Tutorial Datamine 3 - Geologia - Português

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Studio 3 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 Este documento foi concebido pela Datamine como referência para consultas de apoio em processos de aprendizagem e treinamento para operação do software Studio 3. TTR-MUG-ST3-0006 Datamine Latin America - Brasil Rua da Paisagem, 240 sala 421 Vila da Serra, Nova Lima, MG - 34000-000 Tel: +55 31 3264-9377 Fax: +55 31 3264-9377 Sara Porter Studio 3 Deployment Team Tradução e Adaptação Datamine Latin America - Brasil This documentation is confidential and may not be reproduced or shown to third parties without the written permission of Datamine Corporate Limited. © Datamine Corporate Limited 2005

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Studio 3

Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3

Este documento foi concebido pela Datamine como referência para consultas de apoio em

processos de aprendizagem e treinamento para operação do software Studio 3.

TTR-MUG-ST3-0006

Datamine Latin America - Brasil

Rua da Paisagem, 240 sala 421

Vila da Serra, Nova Lima, MG - 34000-000

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Sara Porter

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Datamine Latin America - Brasil

Setting up the oPen 2 Unified Business Layer

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DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 3

ÍNDICE

1 Introdução 1

1.1 Objetivo 1 1.2 Pré-requisitos 1 1.3 Acrônimos e Abreviações 1 1.4 Informações Adicionais 1

2 Datamine Software 3

2.1 Datamine “Solution Footprint ” 3 2.2 Componentes Padrões do Studio 3 4 2.3 Outros Softwares Datamine 4

3 Introdução ao Studio 3 5

3.1 Introdução 5 3.2 Background 6 Exercício 1: Criando um novo Projeto 7 Exercicio 2: Adicionando arquivos ao projeto 10 Exercício 3: Removendo um arquivo de um projeto 12 Exercício 4: Copiando e colando um arquivo no projeto 12 Exercício 5: Deletando um arquivo de um projeto 13 Exercício 6: Salvando um projeto 13 Exercício 7: Fechando e abrindo um Projeto Existente 13

4 A Interface 14

4.1 Background 14 Exercício 1: Acionando a tela de uma janela 17 Exercício 2: Gerenciando as barras de controle 18 Exercício 3: Usando a janela Files 21 Exercício 4: Exibindo e Movendo as Barras de Ferramentas 22 Exercício 5: Customizando uma Barra de Ferramentas 22

5 Importação de Dados 24

5.1 Introdução 24 5.2 Background 24 Exercício 1: Importando Dados em formato texto para arquivo Collars do

Furo 26 Exercício 2: Importando Dados em formato texto para arquivo Assays do

Furo 30 Exercício 3: Importando Dados em formato texto para arquivo Surveys

do Furo 33 Exercício 4: Importando Dados em formato texto para Litologia 36 Exercício 5: Importando Dados de Planilha (Zonas Mineralizadas) 39 Exercício 6: Importando dados CAD 40 Exercício 7: Pré-visualizando e Re-importando o arquivo de contorno 42

6 Furos de Sondagem – Validação & Recomposição 43

6.1 Introdução e objetivo 43 6.2 Background 43 Exercício 1: Criando Furos Estáticos 46 Exercício 2: Carregando Furos Estáticos 50 Exercício 2: Carregando Furos Estáticos 50 Exercício 3: Descarregando Dados na Janela Design 50 Exercício 4: Criando um Arquivo de Furos Estáticos com Erro de

Checagem 51 Exercício 5: Carregando Furos Dinâmicos 53

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7 Furo de Sondagem – Composição 57

7.1 Introdução 57 7.2 Background 57 Exercício 1: Compondo pelo Processo Down Drillholes 59 Exercício 2: Compondo Furos por Bancada 62

8 Visualização de Dados – Janelas de Design & Visualizer 65

8.1 Introdução 65 8.2 Background 65 Exercício 1: Zooming 69 Exercício 2: Mudando o Plano de Vista. 72 Exercício 3: Rotacionando os Dados na Janela Design 75 Exercício 4: Ajustando, Ativando e Desativando os Limites de Clipping 75 Exercício 5: Movendo o Plano de Vista 78 Exercício 6: Ajustando os Eixos de Exageração 80 Exercício 7: Sincronizando as Vistas das Janelas Visualizer e Design. 81

9 Arquivos de Definição de Seção 82

9.1 Introdução 82 Exercício 1: Definindo um Plano de Vista – Vista Plana 83 Exercício 2: Criando um Arquivo de Definição de Seção e Salvando um

Plano de Vista 84 Exercício 3: Definindo e Salvando o Primeiro Plano de Vista de Seção 85 Exercício 4: Salvando e Editando Arquivos de Definição de Seção. 89 Exercício 5: Recuperando Planos de Vistas Salvos 92

10 Ferramentas de String 93

10.1 Introdução 93 10.2 Background 93 Exercício 1: Criando Novas Strings e Editando Pontos 95 Exercício 2: Salvando Strigs em um Arquivo e Apagando Strings 100 Exercício 3: Abrir e Fechar Strings 102 Exercício 4: Desfazer Última Edição e Combinando Strings 103 Exercício 5: Estendendo, Revertendo e Conectando Strings 105 Exercício 6: Clipando Strings e Gerando Outlines 106 Exercício 7: Copiando, Movendo, Expandindo, Rotacionando e

Espelhando Strings 110 Exercício 8: Transladando Strings 112 Exercício 9: Projetando Strings 114 Exercício 10: Extendendo Strings 116 Exercício 11: Condicionando Strings 117 Exercício 12: Cortando (Trimming ) Cruzamentos e Cantos 120 Exercício 13: Suavizando Strings e Reduzindo Pontos da String 123 Exercício 14: Quebrando Strings com Strings 124

11 Formatando e Exibindo Dados 125

11.1 Introdução 125 11.2 Background 125 Exercício 1: Criando uma Legenda de Intervalos de Valores 127 Exercício 2: Criando uma Legenda – Valores Únicos 132 Exercício 3: Formatando Strings – Estilo, Cor e Símbolo 136 Exercício 4: Formatando Furos de Sondagens – Rótulos 139 Exercício 5: Formatando Furos – Cor do Traço 142 Exercício 6: Formatando Furos – Gráfico de Downhole 145

12 Modelando String 151

12.1 Introdução 151 12.2 Background 151

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Exercício 1: Carregar os Furos e as Wireframes 152 Exercício 2: Ajustando o Estilo de Exposição da Wireframe de Falha 153 Exercício 3: Ajustando o Snapping e Selecione as Opções dos Dados 153 Exercício 4: Criando as Strings da Zona Superior para “N-S Secn 5935” 154 Exercício 5: Suavizando as Strings da Zona Superior para “N-S Secn 5935”

159 Exercício 6: Criando e Editando a String da Zona Inferior para “N-S Secn

5935” 161 Exercício 7: Salvando as Strings da Zona de Mineralização 164 Exercício 8: Criando as Strings da Zona de Mineralização para as Seções

Restantes 164 Exercício 9: Criando as Strings da Zona de Mineralização para a

Extremidade Oriental. 165 Exercício 10: Criando as Strings da Zona de Mineralização para a

Extremidade Ocidental. 171

13 Filtrando Dados 178

13.1 Introdução 178 13.2 Background 179 Exercício 1: Filtrando um Objeto Simples na Janela Design 182 Exercício 2: Removendo Filtros 185 Exercício 3: Filtrando Múltiplos Objetos na Janela Design 186 Exercício 4: Filtrando e Salvando como Arquivo 189

14 Atributos 191

14.1 Introdução 191 14.2 Background 191 Exercício 1: Ajustando os Dados de Exposição e dos Parâmetros de Vista

192 Exercício 2: Adicionando o Atributo ZONE nas Strings do Corpo Mineral

193 Exercício 3: Filtrando as Strings da Zona Superior 194 Exercício 4: Ajustando as Strings da Zona Superior para Receber o

Atributo ZONE igual a “1”. 195 Exercício 5: Filtrando e Ajustando o Atributo ZONE para as Strings da Zona

Inferior 196 Exercício 6: Removendo os Filtros. 196 Exercício 7: Salvando e Verificando as Strings Modificadas 197

15 Modelagem de Wireframes - Superfícies 198

15.1 Introdução 198 15.2 Background 199 Exercício 1: Definido a Exposição dos Dados e os Ajustes para a Criação

de DTM 202 Exercício 2: Criando a DTM sem Limites 203 Exercício 3: Criando a DTM com Limites 206 Exercício 4: Salvando a Nova Wireframe 207 Exercício 5: Expondo Fatias da Wireframe 209

16 Modelagem de Wireframe – Volumes Fechados 211

16.1 Introdução 211 16.2 Background 211 Exercício1: Criando um Volume 3D Básico 214 Exercício 2: Linkando um perímetro a uma String Aberta 219 Exercício 3: Criando uma Wireframe com múltiplos Splits 220 Exercício 4: Criando Tag Strings 225 Exercício 5: Criando a Wireframe da Zona Mineralizada Superior usando

as Tag Strings 231 Exercício 6: Criando a Wireframe na Zona Mineralizada Inferior 236

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17 Modelagem de Wireframe – Manipulação 239

17.1 Introdução 239 17.2 Background 239 Exercício 1: Verificando Objetos de Wireframe 243 Exercício 2: Calculando o Volume de uma Wireframe 246

18 Apresentação de Dados – Janela Plots 247

18.1 Introdução 247 18.2 Background 247 Exercício 1: Explorando os Menus para Plots 250 Exercício 2: Criando, Renomeando, Copiando e Deletando Folhas. 253 Exercício 3: Modificando o Tamanho do Papel e Ajustes de Grid 255 Exercício 3: Ajustando a Escala e a Seção de Definição 257 Exercício 4: Modificando os Ajustes para o Formato de Dados 259 Exercício 5: Inserindo Itens de Plotagem 263 Exercício 6: Usando um Arquivo de Definição de Seção para Controle de

Vistas 267

19 Apresentação de Dados – Janela Logs 269

19.1 Introdução 269 19.2 Background 269 Exercício 1: Carregando Furos Dinâmicos 269 Exercício 2: Inserindo uma Nova Folha Log e Ajustando Vistas 273 Exercício 3: Editando a Folha Log 276

20 Introdução em Macros 278

20.1 Introdução 278 20.2 Background 278 Exercício 1: Gravando uma Macro para o Cálculo de Estatística de um

Campo. 282 Exercício 2: Editando e Reproduzindo a Macro 286 Exercício 3: Interação do Usuário com a Macro. 288

21 Modelagem em Blocos 290

21.1 Introdução 290 21.2 Background 290 Exercício 1: Determinando Parâmetros Apropriados ao Protótipo do

Modelo 297 Exercício 2: Definindo o Protótipo – Método 1 (não regravável) 300 Exercício 3: Definindo o Protótipo - Método 2 (adequado para

gravação em Macros e Scripts) 301 Exercício 4: Construindo o Modelo de Minério 302 Exercício 5: Visualizando o Modelo 304 Exercício 6: Criando um Modelo de Estéril 307 Exercício 7: Adicionando Dois Modelos 308 Exercício 8: Otimizando o Modelo 309

22 Estimativa de Teor 311

22.1 Introdução 311 22.2 Background 311 Exercício 1: Gerando uma Elipse de Busca 317 Exercício 2: Estimando o Teor de Ouro Dentro do Modelo 319 Exercício 3: Estimando AU e CU usando Métodos Diferentes 328

23 Cálculo de Massa e Teor 330

23.1 Introdução 330 23.2 Background 330 Exercício 1: Preparação do Modelo 333

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Exercício 2: Avaliando um Modelo dentro de uma String 336 Exercício 3: Avaliando o Modelo usando o TONGRAD 339

Apêndice 1: Estrutura de Arquivos do Datamine 341

Apêndice 2: Nomes de Campos do Studio 343

Apêndice 3: Nomes de Campos Reservados 349

Apêndice 4: Códigos das Cores 350

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Objetivo

Este documento é direcionado aos profissionais e estudantes que recebem o curso

de Treinamento Introdutório em Geologia do Datamine Studio 3. O treinamento tem

por finalidade desenvolver habilidades e capacitar os profissionais no uso das

ferramentas de exploração geológica disponíveis no Studio 3, incluindo importação

de dados, construção e regularização de furos de sondagens, manipulação de

strings, criação de DTM’s e wireframes fechadas, modelagem de blocos, estimativa

de teores e relatórios.

O curso irá demonstrar a facilidade de uso e a flexibilidade do sistema para realizar

as funções geológicas padrões, como o objetivo de enfatizar a prática de

aplicações de técnicas utilizando o Studio 3.

1.2 Pré-requisitos

Não é essencial que o profissional em treinamento possua experiência no software da

Datamine. Entretanto é esperado que o treinando tenha familiaridade com práticas

geológicas básicas e tenha experiência na operação de computadores em ambiente

Windows™.

Há um conjunto de dados específicos que acompanha este curso de treinamento e

todos os exercícios são baseados nesse conjunto de dados. Estes dados deverão ser

carregados para o seu computador antes de iniciar o treinamento.

1.3 Acrônimos e Abreviações

A tabela abaixo mostra os acrônimos e abreviações usadas neste documento.

Abreviações Descrição

DTM Digital Terrain Model

VR Virtual Reality

DSD Data Source Drivers

CAD Computer Aided Drawing

RL Reduced Level

.dm file Datamine format file

1.4 Informações Adicionais

O Studio 3 inclui uma vasta gama de informações online disponíveis no menu Help.

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Demais informações sobre os softwares Datamine e serviços podem ser obtidos pelo

web site www.datamine.co.uk

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2 DATAMINE SOFTWARE

2.1 Datamine “Solution Footprint ”

A principal área de competência da Datamine é o Ciclo de Planejamento Mineral,

na qual tem reconhecida capacitação pelas suas soluções há muitos anos. A

Datamine divide o Ciclo de Planejamento Mineral em seis sub-processos como

mostra a figura do Solution Footprint apresentada na sequência. Cada um desses

sub-processos é um importante e criterioso passo para transformar um recurso

mineral em uma mina, assim como para planejar essa operação, executar e

desenvolver a reconciliação entre planejado-executado.

A Datamine tem feito um planejamento estratégico para prover soluções para cada

um dos sub-processos do Ciclo de Planejamento de Mina com igual capacidade

para clientes em ambientes de Mina a Céu Aberto, Mina Subterrânea e Minerais

Industrias. A Datamine fornece soluções próprias para cada um dos seis sub-

processos do Ciclo de Planejamento de Mina e essas soluções podem ser reunidas

de uma forma integrada ou podem ser usadas individualmente com parte de um

ambiente variado, no qual inclui também outras soluções desenvolvidas pelos

concorrentes ou pelo próprio cliente. A Datamine estabelece ainda a garantia de

que seus softwares são compatíveis com a maioria dos softwares concorrentes, o

que permite fornecer ao cliente uma máxima flexibilidade operacional.

O Studio 3 é parte integrante do Solution Footprint e é considerado um padrão

internacional para interpretação da geologia física e mineralizações. O software

permite que o recurso possa ser analisado, definido, visualizado e quantificado, e

então, usando-se os parâmetros apropriados da avaliação em questão, transformar

o recurso estudado em uma reserva mineral. O Studio 3 inclui ferramentas para para

analisar, visualizar, modelar, rever e manipular todos os tipos de dados geológicos

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para fornecer a melhor interpretação geológica possível do depósito independente

da sua complexidade.

Na sua quarta geração, o Studio 3 tem toda a capacidade tradicional e

funcionalidades dos seus predecessores para aplicações geológicas, em mina a céu

aberto e em mina subterrânea. Mais no Studio 3 há muito mais do que isso. Ele foi

redesenhado para permitir excelente conexão com fontes de dados externos e

outras aplicações de mineração, contendo umconjunto de componentes padrões

que podem ser configurados para produzir uma solução para qualquer atividade

de exploração e mineração.

2.2 Componentes Padrões do Studio 3

Geological Exploration Statistics

Enhanced Geostatistics

Conditional Simulation

Transforming Folded Orebodies

Stereonet Viewer and Analyzer

Wireframe Surface Modeling

Orebody Block (solid) Modeling

Open Pit Mine Design

Underground Mine Design

Underground Blast Ring Design

Mineable Reserves Optimizer

Short Term Mine Planning including Blasthole Layout

2.3 Outros Softwares Datamine

Assim como o Studio 3, há os seguintes outros softwares que integram o Datamine’s

Solution Footprint:

DHLogger

DHLite

Borehole Manager

MineMapper

Downhole Explorer

Sample Station

SSLite

Fusion

MineTrust

Enterprise

Raw Materials Scheduler

Raw Materials Manager

Ring Designer

Ore Controller

Operation Scheduler

NPV Scheduler

Multimine Scheduler

Mining Power Pack

Mine2-4D Open Pit and Underground

In Touch

Production Scheduler

Para mais informações visite o web site www.datamine.co.uk.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 5 5

3 INTRODUÇÃO AO STUDIO 3

3.1 Introdução

O conjunto de dados utilizado como referência neste documentorepresenta um

deposito hidrotermal de Au-Cu superficial conhecido como “Viking Bounty”. A

mineralização consiste em duas dobras moderadas, mas de uma maneira geral o

corpo apresenta zonas de camadas planas as quais são cercadas – ao norte e ao

sul - por falhas sub-verticais. A mineralização ocorreu em uma seqüência de

sedimentos de grãos finos e rochas vulcânicas. A rocha hospedeira é

essencialmente estéril.

Um programa de sondagem foi concebido e executado, tendo sido constituido de

26 furos numa série de seções dispostas segundo a orientação norte-sul. A maioria

dos furos está direcionada para o sul e as seções têm 25 metros de distância uma da

outra começando na 5935m E para 6110m E.

Durante a execução da sondagem cada furo teve a inclinação medida em

diferentes intervalos. Os furos foram analisados quimicamente para ouro e cobre e

litologicamente divididos.

Os arquivos que você irá usar no treinamento estão localizados no diretório

C:\database\DMTutorials\Data\VBOP. Esses arquivos são do tipo texto (.txt), CAD

(.dwg e .dxf), MS Excel (.xls) e arquivos Datamine (.dm).

Este treinamento está projetado em estágios no que tange ao desenvolvimento de

um projeto de mineração, partindo da análise em três dimensões dos furos de

sondagem até os relatórios do modelo de blocos.

Especificamente nos exercícios das páginas seguintes você aprenderá:

Importar Dados

Criar um arquivo de furos de sondagem

Construir strings representando as duas zonas de mineralização

Construir wireframes de surperficies topográficas e da mineralização

Construir um modelo de blocos de minério e de volumes de estéril

Interpolar os teores de ouro e de cobre dentro do modelo

Criar uma serie de plots de seção norte-sul dos furos de sondagem e

dos dados do modelo

Calcular tonelagens e teores para as células do modelo

No ”Getting Started” será passado a você o conceito de arquivo de projeto.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 6 6

3.2 Background

3.2.1 Processando os Dados

Há dois tipos diferentes de comandos usados dentro do Studio 3, que são:

1. Comandos de processos.

Os comandos de processos trabalham com arquivos bináros de formato

Datamine (eles tem uma e extensão .dm). Um batch command usualmente

entrará com um ou mais arquivos, executará alguma manipulação nos

dados (ex: copy, sort, etc), e então criará um ou mais arquivos. Se os dados

não estão no formato Datamine, eles então deverão ser salvos como

arquivos Datamine ou importados por uma outra fonte de dados.

Os comandos de processos trabalham com qualquer arquivo binário

Datamine incluindo arquivos gerais (ex: definições de seção ou dados da

atitude dos furos de sondagem) e dados 3D (ex: pontos, strings, furos de

sondagem, modelos, wirerames).

2. Comandos gráficos.

Para visualizar dados 3D na janela principal eles devem ser carregados dentro da

memória para se tornar um “objeto de dado carregado”. Há dois tipos de

comandos gráficos: aqueles que trabalham com um objeto de dados ou

simplesmente objetos (ex: linkando 2 strings dentro de uma wireframe) e aqueles

que alteram o ambiente dos gráficos (ex: definindo uma vista).

Em resumo, um comando de processo trabalha com arquivos e um comando

gráfico trabalha com objeto de dados, que pode não ser originado por arquivos

Datamine.

3.2.2 Arquivo de Projeto

Quando você inicia o Studio 3 pela primeira vez um arquivo de projeto é criado, no

qual estão todos os parâmetros que definem e controlam o acesso, a aparência, as

vistas e os dados relevantes ao seu projeto. O arquivo é criado no diretório de

projeto - quando se inicia um novo projeto - e tem a extensão .dmproj. O arquivo de

projeto tem a habilidade de linkar uma gama de arquivos de diferentes categorias

(ex: Text, CAD, Banco de Dados, outras aplicações de mineração e exploração).

Este projeto é totalmente compatível com o arquivo do Studio 2

(*.dmd), e com outros arquivos de outros softwares da Datamine. Por

exemplo, arquivos de projeto (ou documentos) criados no Downhole

Explorer, Present, In Touch e Studio 2 podem ser abertos no Studio 3.

Todos eles usam o Microsoft Shared Document Format.

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Exercício 1: Criando um novo Projeto

Neste exercício você criará um novo projeto no Studio 3 chamado “Treinamento” o

qual será usado em todos os exercícios neste curso. O procedimento para a criação

deste novo projeto é o seguinte:

1. Inicie o Studio 3 usando o atalho na sua área de trabalho ou Start | (All)

Programs | Datamine | Studio 3.

2. Crie um novo projeto selecionando a opção Create Project na janela Recent

Projects (superior esquerdo) ou clique no botão New File na barra de

ferramentas ou selecione File | New no menu.

Se a janela Studio Project Wizard (Welcome ...) é aberta, clique no

botão Next. Esta tela de boas vindas não será mais mostrada se ela

for deselecionada quando se cria um novo projeto.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 8 8

3. Na janela Studio Project Wizard (Project Properties), defina os ajustes como

mostrado abaixo.

4. Selecione o botão Project Settings...

5. Na janela Project Settings, no grupo Automatic Project Updates, marque as

opções como mostrado abaixo e entao clique em OK:

6. Clique em Next seguido pelo botão Add File(s)...

7. Vá ao diretório C:\Database\DMTutorials\Data\VBOP\Datamine, selecione

todos os arquivos Datamine e então clique em Open.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 9 9

8. Revise a lista de arquivos adicionados e então clique em Next.

9. Revise o Resumo do Projeto (Project Summary) mostrado na tela e então

clique em Finish.

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Exercicio 2: Adicionando arquivos ao projeto

Neste exercício, você ira usar dois diferentes métodos arquivos de treinamento fora

do formato Datamine para o seu novo projeto. Uma vez que esses arquivos forem

adicionados ao projeto, você estará hábil a listar e abrir todos os arquivos relevantes

ao projeto pela barra de controle Project Files. Observe que esses arquivos fora do

formato Datamine podem ser incorporados ao projeto durante sua criação no passo

8 no exercício acima (“Criando um novo projeto”). O procedimento para adicionar

esses arquivos de formato texto e CAD em um novo projeto é mostrado a seguir:

1. Selecione File | Add to Project | Existing Files.

2. Vá ao diretório C:\Database\DMTutorials\Data\VBOP\Text, na picklist

“Arquivos do Tipo” escolha "All Files (*.*)", selecione todos os arquivos listados

e então clique em Open.

3. Na janela de mensagem, clique no botão OK.

O segundo método para adicionar arquivos de formato não-Datamine para um

projeto é mostrado a seguir:

4. Na barra de controle Project Files, clique no botão Add Existing Files to Project

5. Vá ao diretório C:\Database\DMTutorials\Data\VBOP\CAD, na picklist

“Arquivos do Tipo” escolha "All Files (*.*)", selecione todos os arquivos listados

e então clique em Open.

6. Na janela de mensagem, clique no botão OK.

7. Na barra de controle Project Files, clique no botão Add Existing Files to Project

8. Vá ao diretório C:\Database\DMTutorials\Data\VBOP\ODBC, na picklist

“Arquivos do Tipo” escolha "All Files (*.*)", selecione todos os arquivos listados

e então clique em Open.

9. Clique na aba Project Files e selecione o diretório All Files e veja a lista de

arquivos que foram adicionados ao projeto. Note que os diferentes formatos

de arquivos são listados com diferentes ícones, como mostrado na figura

abaixo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 11 11

Para adicionar os arquivos Datamine existentes ao projeto siga os seguintes passos:

10. Clique em Data | Load | External Datamine File |Wireframes.

11. Na caixa de diálogo Open Source File (Datamine Wireframe Triangles),

navegue até o diretório C:\Database\DMTutorials\Data\VBOP\DMDist,

selecione o arquivo _vb_faulttr.dm e então clique em Open.

12. Na caixa de diálogo Open Source File, selecione o arquivo _vb_faultpt.dm e

então clique em Open.

13. Na caixa de diálogo Datamine Wireframes, no campo Data Fields, marque

todos os campos listados.

14. No campo Coordinate Fields, defina os parâmetros de coordenadas X, Y e Z

como XP, YP e ZP e então clique em OK.

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Exercício 3: Removendo um arquivo de um projeto

1. Na barra de controle Project Files, expanda o diretório All Files.

2. Selecione o segundo arquivo _vb_stopo file na lista. Clique com o botão

direito do mouse e selecione Remove from Project.

3. Selecione Yes, quando perguntado se você deseja remover o arquivo do

projeto.

4. Cheque no diretório All Files para ter certeza de que o arquivo não está mais

na lista.

A opção Remove from file somente remove o arquivo do projeto

não deletando o arquivo

Exercício 4: Copiando e colando um arquivo no projeto

1. Na barra de controle Project Files, expanda o diretório Section Definitions.

2. Selecione _vb_viewdefs e então clque com o botão direito e selecione Copy.

3. Selecione o diretório All Files e então clique com o botão direito e selecione

Paste.

4. Cheque para ter certeza se o diretório Section Definitions ou o diretório All

Files contêm o novo arquivo Copy of _vb_viewdefs.

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Exercício 5: Deletando um arquivo de um projeto

1. Na barra de controle Project Files, expanda o diretório Section Definitions.

2. Selecione o arquivo Copy of _vb_section_definition e então clique com o

botão direito e selecione Delete.

3. Na caixa de diálogo Confirm File Delete, clique Yes.

4. Cheque o diretório All Files ou o diretório Section Definitions para ter certeza

que o arquivo não está mais listado.

Exercício 6: Salvando um projeto

O projeto ativo pode ser salvo a qualquer momento durante a realização dos

exercícios de treinamento. Esse processo armazena numerosos parâmetros do

projeto (dados importados, dados carregados, aparência das janelas, e ajustes das

caixas de diálogo) dentro do arquivo de projeto. É aconselhável uma boa prática

em salvar seu projeto regularmente ou depois de adicionar arquivos ao projeto,

importando ou carregando dados externos. O arquivo de projeto pode ser salvo

seguindo o procedimento:

1. Clique em File | Save ou clique no botão Save, , na barra de

ferramentas Standard.

Exercício 7: Fechando e abrindo um Projeto Existente

Projetos que já foram criados e salvos estão disponíveis para abertura e para serem

trabalhados.

1. Para sair do Studio 3 basta clicar no botão de fechamento no canto

superior direito da janela ou selecionar File | Exit no menu.

2. Para inicializar o Studio 3 basta dar um duplo clique no ícone na área de

trabalho.

3. Abra o projeto Treinamento usando um dos seguintes métodos:

Selecione File | Open, navegue até c:\database\Training, selecione o

arquivo Training.dmproj e clique em Open.

Selecione a opção Open Project na caixa Recent Projects, navegue até

c:\database\Training, selecione o arquivo Training.dmproj e clique em

Open.

Click on the project file Training which should be at the top of the Recent

Projects list.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 14 14

4 A INTERFACE

4.1 Background

O Studio 3 um poderoso conjunto de aplicações e funções, as quais são acessadas

através dos seguintes objetos de interface:

Janelas

As janelas nos dão diferentes vistas de dados carregadados como mostrado abaixo:

Janelas Funções

Design Ambiente de desenho para apresentação e

manipulação de dados

Visualizer Vistas renderizadas em 3D dos dados

VR (Virtual Reality) Vistas em Realidade Virtual ‘imersão’ dos dados

incluindo cobertura de fotos aéreas, simulação,

etc.

Plots Fornece as ferramentas necessárias para criar

impressões de alta qualidade no plano, em

seções e em vistas 3D.

Logs Vistas dos registros dos furos de sondagens.

Tables Visão das tabelas

Reports Visualizacao de relatório os quais incluem resumo

dos furos de sondagens e validações.

Barra de Ferramentas

O Studio 3 permite o acesso a uma grande quantidade de comandos

através de várias barras de ferramentas, com cada uma delas

representando um grupo de comandos de uma dada categoria. Algumas

barras de ferramentas são usadas com mais freqüência do que outras, e

serão referidas durante todo este tutorial. Por exemplo, a barra de

ferramentas abaixo contém botões relevantes ao gerenciamento do projeto

(ex:. open (Abrir), close (fechar), save (salvar) etc).

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 15 15

Barras de controle

Há algumas barras de controle que contêm aplicações para controle. Elas

podem ser flutuantes, estáticas, auto-ocultas ou ocultas. As barras de

controle são:

Barras de controle Aplicações/Funcionalidades

Project Files Browser

(Navegador de

arquivos do projeto)

trabalha em conjunto com a vista

do Project Explorer e permite ao

usuário ver os arquivos contidos

dentro do projeto. Arquivos podem

ser abertos no editor de arquivos e

carregados pelo Project Browser.

Sheets Browser

(Navegador de folhas)

mostra os objetos de plotagem

atualmente carregados.

Loaded Data Browser

(Navegador de dados

carregados)

mostra os dados atualmente

carregados.

Holes Browser

(Navegador de furos)

mostra os furos dinâmicos

atualmente carregados.

Customization Window

(Janela de

customização)

é um tipo de janela como o Internet

Explorer para visualização de scripts

e comandos feitos por encomenda.

Data Properties

(propriedade dos

dados)

mostra as propriedades de itens

selecionados, tal como strings,

pontos e células.

Properties Bar

(Barra de

propriedades)

dá acesso para visualizar as

propriedades do arquivo.

Barra Menu

A barra de menu no Studio 3 é como uma barra padrão Windows.

Barra de Status

A barra de status está situada na parte inferior da janela do Studio 3 e é

usada para as seguintes funções:

o Expõe uma breve informação sobre um específico ícone ou algum

item de um menu.

o Mostra o progresso dos comandos.

o Expõe a posição do mouse no espaço XYZ.

o Mostra se um comando está rodando neste momento.

o Para ver o status de carregamento de arquivos sendo abertos.

o Para ver se as teclas numlock, scroll lock e caps lock estão ativas ou

não.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 16 16

Menu Popup São menus flutuantes disponíveis dentro de cada janela, ativados com o botão direito do mouse.

Muitos desses objetos podem ser customizados de acordo com suas necessidades e

preferências de trabalho. Os exercícios a seguir irão familiarizá-lo com os objetos de

interface frequentemente mais usados, os procedimentos de customização e o uso

de suas características.

4.1.1 Customizando as barras de controle

O Studio 3 possui várias barras de controle as quais fazem uso de uma funcional e

intuitiva ferramenta, chamada Smart Docking, que permite ao usuário customizar

sua interface de acordo com a sua preferência. Barras de controle podem ser

posicionadas em qualquer lugar na janela de aplicação. Elas podem ser agrupadas,

ocultadas de forma definitiva ou ainda podem se auto-ocultar quando não

estiverem sendo usadas.

Smart Docking usa o sistema drag-and-drop (Arraste-e-Largue). Quando uma barra

de controle é selecionada e arrastada para fora de sua posição estática, o botão

Smart Docking aparece.

Selecione para posicionar o painel

no topo da janela ativa.

Selecione para posicionar o painel

no lado direito da janela ativa. Selecione para agrupar com outras

barras de controle e criar uma tab. Selecione para posicionar o painel

no lado esquerdo da janela ativa.

Selecione para posicionar o painel na base da janela ativa

Como a barra de controle é arrastada sobre um dos botões, a posição onde ela

deveria ser largada é realçada. Se nenhum lugar é selecionado a barra de controle

flutuará na tela.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 17 17

Uma vez posicionada de forma estática, o a função de auto ocultação pode ser

selecionada ou não usando os ícones abaixo.

Permanentemente exposto - Pinned in position.

Ocultação e exposição automática.

Exercício 1: Acionando a tela de uma janela

As janelas nos dão diferentes vistas de dados carregadados como mostrado abaixo:

Janelas Funções

Design Ambiente de desenho para apresentação e

manipulação de dados

Visualizer Vistas renderizadas em 3D dos dados

VR (Virtual Reality) Vistas em Realidade Virtual ‘imersão’ dos dados

incluindo cobertura de fotos aéreas, simulação,

etc.

Plots Fornece as ferramentas necessárias para criar

impressões de alta qualidade no plano, em

seções e em vistas 3D.

Logs Vistas dos registros dos furos de sondagens.

Tables Visão das tabelas

Reports Visualizacao de relatório os quais incluem resumo

dos furos de sondagens e validações.

Neste exercício, você irá acionar a tela de uma janela do Project File Explorer , da

janela VR e da janela Logs. Estas janelas, por default, não são mostradas quando o

Studio 3 é inicializado pela primeira vez ou até que a tela desta janela seja

acionada. Siga os seguintes passos para expor essas janelas:

1. Selecione View | Windows | VR.

2. Selecione View | Windows | Logs.

3. Cheque que as janelas VR e Logs estão expostas agora, como é mostrado

abaixo:

4. Mova entre as janelas selecionando a aba colorida no topo de cada janela.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 18 18

Exercício 2: Gerenciando as barras de controle

Há algumas barras de controle que contêm aplicações para controle. Elas

podem ser flutuantes, estáticas, auto-ocultas ou ocultas. As barras de

controle são:

Barras de controle Aplicações/Funcionalidades

Project Files Browser

(Navegador de

arquivos do projeto)

Trabalha em conjunto com a vista

do Project Explorer e permite ao

usuário ver os arquivos contidos

dentro do projeto. Arquivos podem

ser abertos no editor de arquivos e

carregados pelo Project Browser.

Sheets Browser

(Navegador de folhas)

Mostra os objetos de plotagem

atualmente carregados.

Loaded Data Browser

(Navegador de dados

carregados)

Mostra os dados atualmente

carregados.

Holes Browser

(Navegador de furos)

Mostra os furos dinâmicos

atualmente carregados.

Customization Window

(Janela de

customização)

É um tipo de janela como o Internet

Explorer para visualização de scripts

e comandos feitos por encomenda.

Data Properties

(propriedade dos

dados)

Mostra as propriedades de items

selecionados, tal como strings,

pontos e células.

Properties Bar

(Barra de

propriedades)

Acesso para visualizar as

propriedades do arquivo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 19 19

Neste exercicio você aprenderá a controlar a aparência das barras de controles.

1. A barra de controle Project Files é exibida na borda esquerda do Studio 3.

2. Clique no botão Auto Hide, , ao lado do botão Close na barra de

controle Project Files. A barra de controle fica agora oculta com uma aba

rotulada Project Files na borda esquerda do Studio 3.

3. Mova o cursor sobre o botão Project Files e barra de controle se expandirá.

Clique no botão Auto Hide para travar a janela.

4. Para controlar a largura da janela, mova o mouse sobre a borda direita da

barra de controle Project Files e quando o cursor se tornar um icone com

duas setas, clique e segure o botão esquerdo do mouse e arraste a borda.

5. Para selecionar uma barra de controle diferente clique em uma das abas

coloridas na base da janela:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 20 20

6. Experimente as opções de travamento, ocultação e flutuação de barras de

controle usando as opções disponiveis quando voce clica com o botao

direito do mouse no topo da janela:

7. Se você inadivertidamente remover uma das barras de controle, selecione

View | Control Bars | Project Files como mostrado abaixo e selecione uma

das barras de controle.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 21 21

Exercício 3: Usando a janela Files

1. Selecione a barra de controle Project Files e dê um clique com o botão

esquerdo do mouse no nome do projeto no topo da janela.

2. Selecione a janela Files – os diretórios listados na barra de controle Project

Files são exibidos.

3. Dê um duplo clique no diretório Collars na janela Files. Em seguida será

exibido:

4. Para exibir uma informação dos campos de um arquivo, selecione a barra de

controle Project Files, abra o diretório Collars e dê um clique no arquivo

_vb_collars. Na janela Files será exibido o seguinte:

5. Para ver uma lista de arquivos em um diretório particular, selecione o diretório

na barra de controle Project Files.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 22 22

Exercício 4: Exibindo e Movendo as Barras de Ferramentas

1. Selecione a aba da janela Design.

2. Selecione View | Customization | Toolbars | Wireframe Linking para exibir a

seguinte barra de ferramenta.

3. Se a barra de ferramenta está “flutuando” você pode movê-la clicando no

cabeçalho azul, segurar o botão esquerdo do mouse e arrastar a barra pela

tela. Alternativamente, se a barra estiver “travada” use o mouse para clicar

nos três pontos verticais no lado esquerdo da barra de ferramenta (isso

assume que você está usando o MS Office 2003, caso não esteja, você pode

setar isso em Ferramentas | Opções) e segure o botão em seguida

arrastando a barra de ferramenta pela tela.

4. A fim de travar uma barra de ferramenta arraste-a para dentro das áreas ao

redor das bordas do Studio 3.

Exercício 5: Customizando uma Barra de Ferramentas

Neste exercício você irá customizar o formato de uma barra de ferramentas pelo

Visualizer Settings e pelos botões Set Color.

1. Selecione a aba da janela Design.

2. Na barra de ferramentas Format, selecione More Buttons arrow | Add or

Remove Buttons | Customize.

3. Na caixa de diálogo Customize, selecione a aba Commands e então Format

na lista Categories na janela à esquerda.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 23 23

4. Na janela à direita, selecione-arraste-solte o botão Visualizer Settings para a

barra de ferramenta Format.

5. Na janela à direita, selecione-arraste-largue o botão Set Color para a barra

de ferramentas Format.

6. Na caixa de diálogo Customize, clique em Close.

7. A barra de ferramenta deverá agora conter os botões extras como mostrado

na figura abaixo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 24 24

5 IMPORTAÇÃO DE DADOS

5.1 Introdução

Nesta seção você importará arquivos de diferentes formatos. A importação de

arquivos dentro do Studio 3 pode ser feita via Data Source Drivers o qual permite

conectividade entre a gama de produtos Datamine e outros softwares de aplicação

ou pelo uso de processos batch (ou processos de lote).

5.2 Background

5.2.1 Importação de arquivos usando o Data Source Drivers

Quando arquivos são importados usando o Data Source Drivers, o caminho,

mapeamento de campo e outras informações de como o arquivo foi importado, é

guardado no Arquivo de Projeto. Isso permite que o dado importado possa ser re-

importado quando desejado, para dentro da barra de controle Project Files. O

processo de importar um dado gera um novo arquivo de formato Datamine de uma

fonte de dado externa. Este novo arquivo é automaticamente adicionado ao

projeto.

O Data Source Drivers inclui as seguintes categorias de Drivers:

Driver Tipos de Arquivos

CAD *.dwg, *.dgn, *.dxf

Tabelas de dados

Genéricas

Data Provider, Datashed, ODBC (base de dados,

planilhas)

Softwares de

Exploração &

Mineração

Earthworks, GDM, Medsystem, Micromine, Surpac,

Vulcan, Wavefront, Wescom

GIS ESRI

Texto ASCII (vírgula, tab e outros formatos de

delimitação)

Estas categorias de drivers permitem que se importe e exporte os seguintes tipos de

dados:

Tabelas de Dados Gerais

Furos de Sondagem

Pontos

Modelos de Blocos

Strings

Volumes e superfícies de Wireframes

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 25 25

O Arquivo de projeto pode ser ajustado para ser automaticamente

atualizado depois de mudanças terem sido feitas no projeto, ex:

importação de dados. Este ajuste é realizado na caixa de diálogo

Options que pode ser acessada em Tools | Options | Project

|Automatic Updating, marque a opção "Automatically update

project".

Os comandos relativos à importação/exportação de dados são os seguintes:

Comando Descrição

Data | Load |Data Source Driver

Data | Load |Database Importa Century, Acquire or

Earthworks ODBC

Data | Load |Century Database Importa Base de Dados do

Century

Data | Load |Wizard Roda Wizards genéricos

Uma vez que um arquivo de uma outra fonte já foi importado para dentro de um

projeto atual, os seguintes comandos podem recarregar, descarregar, atualizar e

exportar o dado:

Comando Descrição

Data | Reload

Atualiza um objeto selecionado

por uma fonte de dados usando

diferentes opções de importação

Data | Unload Remove um ou mais objetos

selecionados na memória

Data | Refresh

Atualiza um objeto selecionado

por uma fonte de dados

Data | Refresh All

Atualiza um objeto selecionado

por uma fonte de dados

Data | Export Exporta um objeto para um

formato de dados diferente

5.2.2 Importando arquivos usando comandos Batch.

Como uma alternativa à importação de dados via Data Source Drivers, o Studio 3

oferece alguns comandos batch para a importação de dados de formato fixados

ou delimitados por vírgula.

Esses comandos podem ser encontrados no Menu Applications | File Transfer

Processes. Os dois mais comumente usados são:

Import DD e CSV Data (INPFIL): cria um arquivo vazio (Data Definition with no

records) e carrega dados para dentro desse arquivo vazio por um arquivo

texto delimitado por vírgulas.

Import DD e Fixed Format Data (INPFML): Cria um arquivo vazio e carrega

dados para dentro dele por um arquivo texto de formato fixado.

Para mais informações sobre os comandos batch procure a ajuda online do Studio 3.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 26 26

Exercício 1: Importando Dados em formato texto para arquivo Collars do Furo

Neste exercício, você importará o arquivo Collars do furo de sondagem

_vb_collars_tab.txt (ASCII formato delimitado por espaço) e irá gerar um arquivo

Collars no formato Studio 3, (*.dm), de nome dhcollar.dm. Como parte do processo

de validação do dado, você deverá checar o arquivo importado no Datamine

Table Editor e então carregar esse arquivo para a janela Design. O arquivo Collars

contém os seguintes campos:

Nome do

Campo Descrição

BHID Indentificador do furo

XCOLLAR Coordenada Collar x

YCOLLAR Coordenada Collar y

ZCOLLAR Coordenada Collar z

ENDDEPTH Profundidade do furo (m)

REFSYS Sistema de coordenadas (neste caso um grid local)

REFMETH Método de coordenação (obtido usando métodos

GPS diferenciais)

ENDDATE Data em que a perfuração foi completada (formato

data dd/mm/yy)

1. Rode o comando File | Add to Project | Imported from Data Source.

2. Na caixa de diálogo Data Import, Selecione "Text" no campo “Driver

Category” and "Tables" no campo “Data Type” e clique em OK.

3. Vá ao diretório "C:\Database\DMTutorials\Data\VBOP\Text", selecione o

arquivo _vb_collars.tab.txt e clique no botão Open.

4. Na caixa de diálogo Text Wizard (1 of 3), defina os ajustes (como mostrado

abaixo) e clique em Next.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 27 27

5. Na caixa de diálogo Text Wizard (2 of 3), defina os ajustes (como mostrado

abaixo), veja o dado a ser importado no campo Preview (as colunas

deverão estar separadas por uma linha vertical na janela na parte inferior da

caixa de diálogo) e então clique em Next.

6. Na caixa de diálogo Text Wizard (3 of 3), selecione cada uma das colunas no

campo preview (use a barra de rolagem para visualizar as colunas ocultas à

sua direita), defina os ajustes para o formato de cada coluna (como

mostrado abaixo) e clique no botão Finish.

7.

Text Wizard (3 of 3) dialog Settings

Column Formats

Name Type Numeric Alpha

BHID Attribute

XCOLLAR Attribute

YCOLLAR Attribute

ZCOLLAR Attribute

ENDDEPTH Attribute

REFSYS Attribute

REFMETH Attribute

ENDDATE Attribute

Special Values

Absent Data

Trace Data

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 28 28

7. Na caixa de diálogo Import Files, na aba Files defina o Nome Base do

Arquivo como dhcollar, revise os outros ajustes (como mostrado abaixo) e

então clique em OK.

Import Files Dialog

Files Tab

Base File Name dhcollar

Save File Types

Table File dhcollar

Location C:\database\Training

Import Fields Tab

BHID

XCOLLAR

YCOLLAR

ZCOLLAR

ENDDEPTH

REFSYS

REFMETH

ENDDATE

Datamine COLOR

field leave blank

Use Legends to

resolve Datamine

color values

Rename Fields Tab

use default values

8. Na barra de controle Project Files, cheque para ter certeza que o arquivo

recentemente criado dhcollar está listado no diretório Collars.

Arquivos importados mostrados na barra de controle Project

Files têm uma pequena seta abaixo e à esquerda do ícone da

Datamine.

9. Na janela Files, cheque o arquivo importado para garantir que os campos

Names, Sizes e Types estão corretos, como mostrado na imagem abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 29 29

10. Selecione a aba da Janela Design e na barra de controle Project Files, clique

com o botão direito no arquivo dhcollar no diretório Collars e selecione Load.

11. Os collars do furo de sondagem são mostrados na janela Design como

pontos usando círculos coloridos, como pode ser visto na imagem abaixo:

12. Salve o arquivo de projeto usando File | Save.

13. Uma caixa de diálogo aparecerá mostrando a você os dados que foram

carregados recentemente e pedindo para que você confirme se esse

arquivo deve ser carregado automaticamente quando o projeto for

reiniciado. Clique em OK para continuar.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 30 30

Exercício 2: Importando Dados em formato texto para arquivo Assays do Furo

Neste exercício, você importará o arquivo assays do furo de sondagem

_vb_assays.txt (ASCII formato delimitado por vírgula) e irá gerar um arquivo Collars no

formato Studio 3, (*.dm), de nome dhassay.dm. O arquivo Assays contém os

seguintes campos:

Nome do

Campo Descrição

BHID Identificador do furo

FROM Profundidade na qual o intervalo da amostra

se inicia

TO Profundidade na qual o intervalo da amostra

termina

AU Campo de amostra (ouro g/t)

CU Campo de amostra (cobre %)

DENSITY Densidade da Rocha (t/m3)

1. Rode o comando File | Add to Project | Imported from Data Source.

2. Na caixa de diálogo Data Import, Selecione "Text" no campo “Driver

Category” and "Tables" no campo “Data Type” e clique em OK.

3. Vá ao diretório "C:\Database\DMTutorials\Data\VBOP\Text", selecione o

arquivo _vb_assays.txt e clique no botão Open.

4. In the Text Wizard (1 of 3) dialog, define the settings (as shown below) and

click Next.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 31 31

5. Na caixa de diálogo Text Wizard (2 of 3), defina os ajustes (como mostrado

abaixo), veja o dado a ser importado no campo Preview (as colunas

deverão estar separadas por uma linha vertical na janela na parte inferior da

caixa de diálogo) e então clique em Next.

6. Na caixa de diálogo Text Wizard (3 of 3), selecione cada uma das colunas no

campo preview (use a barra de rolagem para visualizar as colunas ocultas à

sua direita), defina os ajustes para o formato de cada coluna (como

mostrado abaixo). Tenha certeza que as caixinhas Absent Data e Trace Data

radio estejam marcadas e então clique no botão Finish.

7.

Text Wizard (3 of 3) dialog Settings

Column Formats

Name Type Numeric Alpha

BHID Attribute

FROM Attribute

TO Attribute

AU Attribute

CU Attribute

DENSITY Attribute

Special Values

Absent Data

Trace Data

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 32 32

7. Na caixa de diálogo Import Files, na aba Files defina o Nome Base do

Arquivo como dhassays, revise os outros ajustes (como mostrado abaixo) e

então clique em OK.

Import Files Dialog

Files Tab

Base File Name dhassays

Save File Types

Table File dhassays

Location C:\database\Training

Import Fields Tab

BHID

FROM

TO

AU

CU

DENSITY

Datamine COLOR

field leave blank

Use Legends to

resolve Datamine

color values

Rename Fields Tab

use default values

8. Na barra de controle Project Files, cheque para ter certeza que o arquivo

recentemente criado dhassays está listado no diretório Assays.

9. Na janela Files, cheque o arquivo importado para garantir que os campos

Names, Sizes e Types estão corretos, como mostrado na imagem abaixo:

10. Na barra de controle Project Files clique com o botão direito no arquivo

dhassays o qual está listado no diretório Assays. Selecione Open e cheque o

arquivo importado no Datamine Table Editor.

11. Para fechar o Editor de Arquivo selecione File | Exit.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 33 33

Exercício 3: Importando Dados em formato texto para arquivo Surveys do Furo

Neste exercício, você importará o arquivo survey do furo de sondagem

_vb_surveys.txt (ASCII formato delimitado por vírgula) e irá gerar um arquivo Collars

no formato Studio 3, (*.dm), de nome dhsurvey.dm. O arquivo Surveys contém os

seguintes campos:

Nome do

Campo Descrição

BHID Identificador do furo

AT Profundidade na qual a medição do survey foi feita (m),

iniciando na profundidade = 0.

BRG Direção (medida em graus, no sentido horário pelo Norte)

DIP Mergulho (medida em graus com a horizontal; por default

positivo pra baixo, negativo pra cima)

1. Selecione o botão Imported from Data Source, , pela barra de controle

Project Files.

2. Na caixa de diálogo Data Import, Selecione "Text" no campo “Driver

Category” and "Tables" no campo “Data Type” e clique em OK.

3. Vá ao diretório "C:\Database\DMTutorials\Data\VBOP\Text", selecione o

arquivo _vb_surveys.txt e clique no botão Open.

4. Na caixa de diálogo Text Wizard (1 of 3), defina os ajustes (como mostrado

abaixo) e clique em Next.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 34 34

5. Na caixa de diálogo Text Wizard (2 of 3), defina os ajustes (como mostrado

abaixo), veja o dado a ser importado no campo Preview (as colunas

deverão estar separadas por uma linha vertical na janela na parte inferiror da

caixa de diálogo) e então clique em Next.

6. Na caixa de diálogo Text Wizard (3 of 3), selecione cada uma das colunas no

campo preview (use a barra de rolagem para visualizar as colunas ocultas à

sua direita), defina os ajustes para o formato de cada coluna (como

mostrado abaixo) e então clique no botão Finish.

Ajustes da caixa de diálogo Text Wizard (3 of 3)

Column Formats

Name Type Numeric Alpha

BHID Attribute

AT Attribute

BRG Attribute

DIP Attribute

Special Values

Absent Data

Trace Data

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 35 35

7. Na caixa de diálogo Import Files, na aba Files defina o Nome Base do

Arquivo como dhsurvey, revise os outros ajustes (como mostrado abaixo) e

então clique em OK.

Caixa de diálogo Import Files

Aba Files

Base File Name dhsurvey

Save File Types

Table File Dhsurvey

Location C:\database\Training

Aba Import Fields

BHID

AT

BRG

DIP

Datamine COLOR

field leave blank

Use Legends to

resolve Datamine

color values

Aba Rename Fields

Use os valores padrões

8. Na barra de controle Project Files, cheque para ter certeza que o arquivo

recentemente criado dhsurvey está listado no diretório Downhole Surveys.

9. Na janela Files, cheque o arquivo importado para garantir que os campos

Names, Sizes e Types estão corretos, como mostrado na imagem abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 36 36

Exercício 4: Importando Dados em formato texto para Litologia

Neste exercício, você importará o arquivo survey do furo de sondagem

_vb_lithology.txt (ASCII formato delimitado por vírgula) e irá gerar um arquivo Collars

no formato Studio 3, (*.dm), de nome dhlithology.dm. O arquivo Surveys contém os

seguintes campos:

Nome do

campo Descrição

BHID Identificador do furo

FROM Profundidade onde o intervalo de amostra se inicia

TO Profundidade onde o intervalo de amostra termina

LITH Código litológico alfabético (ou pequena descrição)

NLITH Código numérico de litologia

1. Selecione o botão Imported from Data Source, , pela barra de controle

Project Files.

2. Na caixa de diálogo Data Import, Selecione "Text" no campo “Driver

Category” and "Tables" no campo “Data Type” e clique em OK.

3. Vá ao diretório "C:\Database\DMTutorials\Data\VBOP\Text", selecione o

arquivo _vb_lithology.txt e clique no botão Open

4. Na caixa de diálogo Text Wizard (1 of 3), defina os ajustes (como mostrado

abaixo) e clique em Next.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 37 37

5. Na caixa de diálogo Text Wizard (2 of 3), defina os ajustes (como mostrado

abaixo), veja o dado a ser importado no campo Preview (as colunas

deverão estar separadas por uma linha vertical na janela na parte inferiror da

caixa de diálogo) e então clique em Next.

6. Na caixa de diálogo Text Wizard (3 of 3), selecione cada uma das colunas no

campo preview (use a barra de rolagem para visualizar as colunas ocultas à

sua direita), defina os ajustes para o formato de cada coluna (como

mostrado abaixo) e então clique no botão Finish.

Ajustes da caixa de diálogo Text Wizard (3 of 3)

Column Formats

Name Type Numeric Alpha

BHID Attribute

FROM Attribute

TO Attribute

LITH Attribute

NLITH Attribute

Special Values

Absent Data

Trace Data

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 38 38

7. Na caixa de diálogo Import Files, na aba Files defina o Nome Base do

Arquivo como dhlithology, revise os outros ajustes (como mostrado abaixo) e

então clique em OK

Caixa de diálogo Import Files

Aba Files

Base File Name dhlithology

Save File Types

Table File dhlithology

Location C:\database\Training

Aba Import Fields

BHID

FROM

TO

LITH

NLITH

Datamine COLOR

field leave blank

Use Legends to

resolve Datamine

color values

Aba Rename Fields

Use os valores padrões

8. Na barra de controle Project Files, cheque para ter certeza que o arquivo

recentemente criado dhlithology está listado no diretório Assays.

9. Na janela Files, cheque o arquivo importado para garantir que os campos

Names, Sizes e Types estão corretos, como mostrado na imagem abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 39 39

Exercício 5: Importando Dados de Planilha (Zonas Mineralizadas)

Neste exercício, você importará as folhas de zonas mineralizadas dos furos Zones,

pela planilha de dados de furo _vb_drillhole_data.xls (formato Microsoft Excel) e

gerar um arquivo de formato Datamine (*.dm) de nome dhzones.dm. As folhas das

zonas mineralizadas do furo contém os seguintes campos:

Nome do

Campo Descrição

BHID Identificador do furo

FROM Profundidade onde o intervalo de amostra se inicia

TO Profundidade onde o intervalo de amostra termina

ZONE Identificador numérico da zona mineralizada

1. Rode o comando File | Add to Project | Imported from Data Source.

2. Na caixa de diálogo Data Import, selecione "ODBC v2" na janela Driver

Category e "Tables v2" na janela Data Type e clique em OK.

3. Na caixa de diálogo Select Data Source, na aba Machine Data Source,

selecione a fonte de dados "Excel Files" e clique em OK.

4. Na caixa de diálogo Select Workbook, navegue até o diretório

"C:\Database\DMTutorials\Data\VBOP\ODBC", selecioneo Nome da Base

de Dados como _vb_drillhole_data.xls e clique em OK.

5. Na caixa de diálogo Table Selection, selecione a folha Zones$ e clique OK.

6. Na caixa de diáçogo ODBC Table Import, no grupo Data Fields, selecione o

botão All para seleconar todos os campos dos dados, e então clique em OK.

7. Na caixa de diálogo Import Files, na aba Files defina o Nome Base do

Arquivo como dhzones, revise os outros ajustes (como mostrado abaixo) e

então clique em OK.

Caixa de diálogo Import Files dialog

Aba Files

Base File Name dhzones

Save File Types

Table File dhzones

Generate Extended precision files

Location C:\Database\Training

Aba Import Fields

BHID

FROM

TO

ZONE

Datamine COLOR field leave blank

Use Legends to resolve Datamine

color values

Aba Rename Fields

Use os valores padrões

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 40 40

8. Na janela Files, cheque o arquivo importado para garantir que os campos

Names, Sizes e Types estão corretos, como mostrado na imagem abaixo:

9. Salve o projeto usando File | Save.

10. Clique em OK para automaticamente recarregar os dados na janela Design.

Exercício 6: Importando dados CAD

As seções apresentadas a seguir lhe mostrarão o processo para importação de

dados de formato CAD. Os exercícios abaixo fazem uso de uma dado de superfície

topográfica para ilustrar o processo de importação de um arquivo resultante em

formato Datamine (*.dm).

Arquivos de desenho possuem as seguintes características de dados:

Polylines topography contours and a bounding perimeter

Contour interval 10m

Elevation range 60 - 250m

X-coordinate range 5,610 - 6,780m

Y-coordinate range 4,600 - 5,779m

1. Pode o comando File | Add to Project | Imported from Data Source.

2. Na caixa de diálogo Data Import, selecione CAD em Driver Category e

Advanced DXF/DWG em Data Type e clique em OK.

3. Vão ao diretório "C:\Database\DMTutorials\Data\VBOP\CAD", selecione o

arquivo file _vb_stopo.dwg e clique no botão Open.

4. Na caixa de diálogo Read Drawing File, marque a caixa Load All Layers e

então clique em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 41 41

5. Na caixa de diálogo Import Files, na aba Files defina o Nome Base do

Arquivo como stopo e o nome do Arquivo de Strings como stopo e

desmarque as caixas de seleção para Points File e Table File, na aba Import

Fields escolha COLOR na picklist Datamine COLOR field, revise os outros

ajustes (como mostrado abaixo) e clique em OK.

Caixa de diálogo Import Files

Aba Files

Base File Name stopo

Save File Types

Points File

Strings File stopo

Table File

Generate Extended precision

files

Location C:\Database\Studio3

Tutorial\Data\CAD

Aba Import Fields

COLOR

THICKNESS

ANGLE

LAYERS

LTYPE

Datamine COLOR field COLOR

Use Legends to resolve

Datamine color values

Aba Rename Fields

Use os valores padões

6. Na janela Files, cheque o arquivo importado para garantir que os campos

Names, Sizes e Types estão corretos, como mostrado na imagem abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 42 42

Exercício 7: Pré-visualizando e Re-importando o arquivo de contorno

A pré-visulaização de arquivos formato Datamine (somente objetos 3D podem ser

pré-visualizados) permite a você ter uma rápida visualização do arquivo antes de

carregá-lo para dentro da janela Design. Esta opção pode ser usada para ajudá-lo

a encontrar um arquivo desejado em uma lista na barra de controle Project Files.

1. Na barra de controle Project Files, selecione o diretório Strings.

2. No arquivo stopo, clique com o botão direito e selecione Preview para

mostrar os dados de contorno na janela Preview, como mostrado na imagem

abaixo:

3. Rotacione para ter uma vista em 3D usando o botão esquerdo do mouse.

4. Feche a janela quando você terminar de previsualizar o dado de contorno

de topografia.

È possível re-importar um arquivo que foi atualizado com novas informações. Para

esse exercício suponha que o desenho de topografia CAD foi atualizado por novas

medidas topográficas.

5. Na barra de controle Project Files, selecione o diretório Strings.

6. No arquivo stopo, clique com o botão direito e selecione Re-Import (o

arquivo é re-importado usando os parâmetros que estão guardados no

arquivo de projeto).

7. Slave o arquivo de projeto File | Save.

8. Clique em OK para recarregar automaticamente os dados para a janela

Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 43 43

6 FUROS DE SONDAGEM – VALIDAÇÃO &

RECOMPOSIÇÃO

6.1 Introdução e objetivo

Os exercícios abaixo envolvem a criação e o carregamento de arquivos de furos de

sondagem nos quais foram feitos levantamento dos furos. A recomposição de um

furo (Desurveying) é um processo padrão para a geração dos traços de furos de

sondagem em 3D (coordenadas dos intervalos de amostra) pelos dados de collar do

furo, dados survey do furo e das tabelas de amostras do furo. O arquivo de furos

construídos é chamado dholes.

6.2 Background

O Studio reconhece os dois tipos de furos de sondagens, cada um com suas

características:

Furos Estáticos

Gerados pelo Validate and Desurvey process (HOLES3D), ou pelo Composite

Downhole ou Over Bench processes (COMPDH or COMPBE).

Os furos de sondagem são atualizados rodando os processos HOLES3D e/ou

COMPDH.

O relatório de recomposição dos furos é mostrado na caixa Output da barra

de controle Command.

Os segmentos de pontos médios e comprimentos são precisos.

Furos Dinâmicos

São gerados pelo carregamento de tabelas de dados de furos de sondagem

a partir de uma base de dados externa. (ex: Excel).

Os furos são atualizados recarregando o arquivo de projeto ou pela

solicitação de atualização na barra de controle Loaded Data.

O relatório de recomposição é mostrado na barra de controle Desurvey

Report.

Os segmentos de pontos finais são espacialmente precisos.

É sugerido que esses dois tipos de furos sejam usados para os seguintes casos:

Furos Estáticos

Compositação dos furos de sondagem tanto por bancadas como por

recuperação.

Estimação de teor usando alguns dos processos de interpolação (ex.

ESTIMATE ou GRADE).

Modelando string na janela Design usando segmentos de pontos médios do

furo como referência.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 44 44

Visualização nas janelas Design, Visualizer e VR.

Furos Dinâmicos

Visualização avançada e apresentação nas janelas Design, Visualizer e VR

windows.

Geração de registros do furo na janela Logs.

Modelando String na janela Design usando segmentos de postos finais como

referência.

Plotagem pela janela Plots.

Como criar um furo de sondagem estático?

Uma base de dados de uma perfuração é feito por três tipos de arquivos

conhecidos como samples (amostras), collars e surveys. Os principais campos

Datamine para cada tipo de arquivos são listados abaixo:

Sample (Amostra)

Campo Tipo Descrição

BHID Alfanumérico Identificador do furo

FROM Numérico Inicio do intervalo da amostra

TO Numérico Fim do intervalo de amostra

Geology Fields Numérico ou

Alfanumérico Códigos de Geologia

Grade Fields Numérico Valor do teor

Collars

Campo Tipo Descrição

BHID Alfanumérico Identificador do furo

XCOLLAR Numérico Leste

YCOLLAR Numérico Norte

ZCOLLAR Numérico RL

Arquivo Survey

Campo Tipo Descrição

BHID Alfanumérico Identificador do furo

AT Numérico Downhole distance to the survey point.

BRG Numérico Bearing (Direção do mergulho)

DIP Numérico Ângulo de mergulho do Furo

O comprimento do campo BHID, nos 3 arquivos, deve ser o

mesmo. Nestes exercícios os eles stão ajustados para 12

caracteres de comprimento.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 45 45

O arquivo de amostra conterá informações de registros de perfurações junto com

todas as informações químicas. O arquivo collars é usado para gravar as

coordenadas dos furos colhidas pelos topógrafos. Finalmente o arquivo surveys é

usado para guardar qualquer informação do furo relativo ao mergulho e direção do

mergulho. Informações do arquivo surveys são colhidas tipicamente por câmeras

fotográficas e sondas verticais.

O comanda Drillholes | Validate and Desurvey (HOLES3D) é usado para criar

arquivos de furos estáticos. O requerimento mínimo para rodar esse processo é um

arquivo collar e um arquivo de amostra. Se o arquivo surveys não é especificado,

fica assumido que os furos foram perfurados verticalmente. O processo toma os

dados desses arquivos e os recompõe em um outro formato onde cada segmento

da amostra é identificado por sua localização e direção no espaço. O arquivo de

saída contém um conjunto padrão de campos os quais são requeridos para

posteriores processos, por exemplo uma estimação de teor e uma composição.

Similarmente, arquivos de furos recompostos podem ser visualizados nas janelas

Design, Plots, Visualizer e VR.

Opcionalmente, você poderá especificar um arquivo survey quel contém medidas

de amostras para furos especificados. Mais de 2000 medidas podem ser listadas para

cada furo. Porém, se houver mais do que 2000 medidas para cada furo o processo

carregará os primeiros 2000 e irá ignorar o resto com uma mensagem de

advertência. Se houver furos sem dados de survey ou se nenhum arquivo survey é

utilizado o furo fica assumido como sendo um furo vertical. Se você tem furos

inclinados você vai necessitar de um arquivo survey com pelo menos um registro

para cada furo inclinado.

Como um exemplo, um arquivo survey com três furos (DH10, DH11 e DH12)

perfurados na direção norte com uma inclinação de 60º, requer no mínimo um

arquivo de survey com os seguintes registros:

BHID AT BRG DIP

DH10 0.0 0.0 60

DH11 0.0 0.0 60

DH12 0.0 0.0 60

Note que em furos para cima, o valor do mergulho deverá ser

negativo.

Ao usar um arquivo survey, um ponto importante a ser destacado é que para cada

furo com registros o arquivo survey deve ter um registro onde AT=0. Para cada

arquivo survey onde há apenas um registro por furo, o campo AT deve ser zero para

cada furo. Se estes critérios não forem obedecidos, irão ocorrer problemas durante o

processo aparecendo uma mensagem de advertência.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 46 46

Exercício 1: Criando Furos Estáticos

Neste exercício, você usará o comando Drillholes | Validate and Desurvey

(HOLES3D) para recompor os arquivos de dados dos furos que foram importados e

que estão listados abaixo criando assim o arquivo de furos em 3D dholes. O arquivo

de furos de sondagem do Studio 3 contém as seguintes informações::

dhcollar - coordenadas collar, sistema de coordenadas, dados de

coordenação e data de perfuração

dhsurvey - medida da profundidade, dados de direção e mergulho do

furo

dhassay - onde inicia e termina os intervalos de amostras, dados

químicos de Au, Cu e Densidade

dhlith - onde inicia e termina os intervalos de amostras, dados de

litologia

dhzones - onde inicia e termina os intervalos de amostras, dados de

zonas mineralizadas

O procedimento para a composição de furos de sondagem é a seguinte:

1. Se já não estiver selecionada, clique na aba da janela Design.

2. Rode o comando Drillholes | Validate and Desurvey. A seguinte caixa de

diálogo é apresentada:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 47 47

3. Na caixa de diálogo HOLES3D Command, defina os Arquivos, Campos e

ajuste os Parâmetros, como mostrado abaixo, e então clique em OK para

executar o comando.

Caixa de diálogo HOLES3D

Files tab

COLLAR dhcollar

SURVEY dhsurvey

SAMPLE1 dhassays

SAMPLE2 dhlithology

SAMPLE3 dhzones

OUT dholes

Fields tab

BHID BHID

XCOLLAR XCOLLAR

YCOLLAR YCOLLAR

ZCOLLAR ZCOLLAR

FROM FROM

TO TO

AT AT

BRG BRG

DIP DIP

Parameters tab

ENDPOINT 0

Use o botão Browse, , na aba Files para buscar e selecionar os

arquivos de entrada e então digite o nome do arquivo de saída.

Na aba Fields, use as setas de seleção para escolher o nome dos

campos.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 48 48

4. Veja um resumo da recomposição na caixa Output (uma recomposição de

sucesso ocorrerá quando o arquivo de saída conter 1048 registros e todas as

checagens terem sucesso, como mostrado na imagem abaixo).

5. Cheque a barra de controle Project Files para ter certeza que o novo arquivo

dholes está listado no diretório Drillholes, como mostrado na imagem abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 49 49

6. Cheque o novo arquivo na janela Files para ter certeza que os campos

Names, Size e Types estão corretos, como mostrado na figura abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 50 50

Exercício 2: Carregando Furos Estáticos

Neste exercício, você carregará arquivo de furos estáticos dholes para dentro da

janela Design. O procedimento para tal é mostrado a seguir:

1. Selecione a aba da janela Design.

2. No navegador Project Files, no diretório Drillholes, selecione o arquivo dholes

e entãos, clique com o botão esquerdo e segure no arquivo dholes e

arrraste-o para dentro da janela Design.

3. Cheque se este objeto dholes (drillholes) está listado na barra de controle

Loaded Data, como mostrado na figura abaixo:

4. Cheque que esses arquivos estejam carregados nas janelas Design, Plots e VR

selecionando as abas de cada uma das janelas.

5. Selecione a janela Design e enquanto se segura a tecla “<SHIFT>” do teclado

aperte e segure o botão esquerdo do mouse movendo-o. Os furos na tela

irão rotacionar e girar de acordo com o movimento do mouse.

Exercícios à frente que lidam com visualização e exposição de dados na janela

Design serão vistos na próxima seção.

Exercício 3: Descarregando Dados na Janela Design

Neste exercício você descarregará um arquivo de pontos (dhcollar) e o arquivo de

furos (dholes) da janela Design.

1. Na barra de controle Loaded Data selecione Dholes (Drillholes) clique com o

botão direito e selecione Data | Unload.

2. Selecione o botão Yes quando for pedida a confirmação.

3. Repita os passos 1 e 2 para o arquivo dhcollar (points).

4. Selecione o botão Redraw View, , na barra de ferramentas no lado direito

do Studio 3.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 51 51

Exercício 4: Criando um Arquivo de Furos Estáticos com Erro de Checagem

Neste exercício você irá rodar novamente o processo Desurvey and Validate e

checar por erros nos arquivos da base de dados dos furos. O processo tem arquivos

de saídas opcionais, holesmry e errors, os quais são usados para validar os dados dos

arquivos de entrada. O arquivo holesmry sumariza os números de registros em cada

arquivo de entrada para cada furo. O arquivo errors reporta qualquer amostra

sobreposta ou problemas no FROM/TO.

Para checar os erros nos arquivos de entrada pelo processo Desurvey and Validate:

1. Rode o processo HOLES3D usando a barra de controle Command. Isto é feito

digitando HOLES3D na linha de Comando na parte inferior do Studio 3.

Você também pode rodar esse comando selecionando

Drillholes | Validate and Desurvey.

2. Na caixa de diálogo HOLES3D Command, clique no botão Restore no canto

inferior direito da caixa de diálogo. Isso irá restaurar todos os ajustes feitos na

rodagem anterior.

3. Adicione os arquivos de saída holesmry e holerr como mostrado abaixo.

Caixa de Diálogo HOLES3D

Aba Files

COLLAR dhcollar

SURVEY dhsurvey

SAMPLE1 dhlithology

SAMPLE2 dhassay

SAMPLE3 dhzones

OUT dholes

HOLESMRY holesmry

ERRORS holerr

Aba Fields

BHID BHID

XCOLLAR XCOLLAR

YCOLLAR YCOLLAR

ZCOLLAR ZCOLLAR

FROM FROM

TO TO

AT AT

BRG BRG

DIP DIP

Aba Parameters

ENDPOINT 0

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 52 52

4. Será pedida uma confirmação a você se deseja substituir o arquivo dholes

existente. Selecione o botão Yes.

5. Veja o relatório de composição na caixa Command da barra de controle

Command.

6. Esta informação na barra de controle Command indica que há erros com os

arquivos de entrada. Use a listagem de erros no arquivo holerr para checar os

arquivos de entrada e identificar a fonte desses erros.

Para checar o conteúdo de um arquivo, dê um duplo clique no

arquivo na barra de controle Projects File. Isso irá abrir o arquivo

no Datamine Table Editor. Note que esta ação de duplo-clique

na barra de controle Projects File pode ser configurada para abrir

o arquivo em Tools | Options | Project | General.

7. Cheque o arquivo holesmry no Datamine Table Editor.

8. Quais furos não estão criados no arquivo recomposto?

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 53 53

Exercício 5: Carregando Furos Dinâmicos

Neste exercício, você irá carregar as tabelas de dados do furo guardados na

planilha _vb_drillhole_data.xls. Estas tabelas de dados contêm os mesmos dados que

os arquivos importados nos exercícios "Importação de dados em formato texto" e

"Importação de dados em planilhas". Note que os traços do furo são

automaticamente criados quando a última tabela de furo tiver sido carregada.

Pode-se configurar o método de composição (straight line segments ou radius of

curvature) e outros controles de composição indo em File | Settings | Desurvey

Settings.

O procedimento para carregar a tabela de dados dos furos é mostrado a seguir:

1. Selecione a aba da janela Design.

2. Selecione Data | Load | Database.

3. Na caixa de diálogo Data Providers selecione a opção Earthworks ODBC

Data Provider e então clique em OK.

4. Clique na aba Machine Data Source* e selecione a opção Excel Files e

então clique em OK.

5. Vá ao diretório Database\DMTutorials\Data\VBOP\ODBC, e na seção

“Database Name”, selecione _vb_drillhole_data.xls da lista que irá aparecer

no topo da caixa de diálogo e então clique em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 54 54

6. Selecione (marque) as TABELAS Assays, Collars, Lithology, Surveys e Zones

TABLES e então clique em OK.

7. Na caixa de diálogo Select Table Type (... para Assays$ ...), selecione a

opção Assays da lista e então clique em OK.

8. Designe os campos da tabela como mostrado abaixo e clique em OK.

Caixa de diálogo Define Drillhole Data Table

Tabela Assays

Hole Name BHID

Depth From FROM

Depth To TO

Grade 1 AU

Grade 2 CU

Grade 3 - 15 absent

Specific Gravity DENSITY

A designação dos campos da tabela é feita primeiramente

selecionando o nome do campo de sistema na caixa Assigned

Fields à esquerda e então selecionando o nome

correspondente ao campo da tabela na Table's Fields à direita.

Os itens selecionados são destacados em azul.

9. Na caixa de diálogo Select Table Type (... for Collars$ ...), selecione a opção

Collars da lista e então clique em OK.

10. Designe os campos da tabela como mostrado abaixo e clique em OK.

Caixa de diálogo Define Drillhole Data Table

Tabela Collars

Hole Name BHID

Easting XCOLLAR

Northing YCOLLAR

Elevation ZCOLLAR

Length absent

Azimuth absent

Inclination absent

11. Na caixa de diálogo Select Table Type (... for Lithology$ ...), selecione a

opção Lithology da lista e então clique em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 55 55

12. Designe os campos da tabela como mostrado abaixo e clique em OK.

Caixa de diálogo Define Drillhole Data Table

Tabela Lithology

Hole Name BHID

Depth From FROM

Depth To TO

Lithology NLITH

Description LITH

13. Na caixa de diálogo Select Table Type (... for Surveys$ ...), selecione a opção

Surveys da lista e então clique em OK.

14. Designe os campos da tabela como mostrado abaixo e clique em OK.

Caixa de diálogo Define Drillhole Data Table

Tabela Surveys

Hole Name BHID

Depth At AT

Azimuth BRG

Inclination DIP

Tabela Positive Dip

Up

Down

Valores Angulares

Radians

Degrees

15. Na caixa de diálogo Select Table Type (... for Zones$ ...), selecione a opção

Zones da lista e então clique em OK.

16. Designe os campos da tabela como mostrado abaixo e clique em OK.

Caixa de diálogo Define Drillhole Data Table

Tabela Interval Log

Hole Name BHID

Depth From FROM

Depth To TO

Grade 3 ZONE

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 56 56

17. Selecione a aba da janela Design. Mova para um plano de vista

selecionando o comando View | Set Viewplane | By 1 Point. No canto

inferior esquerdo da janela do Studio 3 voce será perguntado em “Define

plane about one point”. Usando o mouse clique no centro da janela Design.

Selecione Plan da lista e clique em OK.

18. Cheque se os traços dos furos foram carregados na janela Design.

19. Salve o arquivo de projeto usando File | Save.

20. Clique em OK para automaticamente recarregar os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 57 57

7 FURO DE SONDAGEM – COMPOSIÇÃO

7.1 Introdução

A regularização é uma técnica de processamento para padronizar o comprimento

ou altura vertical das amostras do furo composicionado. Tipicamente, a

regularização é feita através de um comprimento fixo de intervalo ou através de um

campo “Zone” de regularização. Dois processos podem ser usados para demonstrar

as opções de regularização, chamados:

Drillholes | Drillhole Processes | Composite Down Drillholes (COMPDH)

Drillholes | Drillhole Processes | Composite Over Benches (COMPBE)

Uma gama de parâmetros ajustáveis em ambos os processos permite a geração de

diferentes cenários de saída, como por exemplo a composição em comprimentos

curtos para uma análise estatística e estimação de teor versus composição em

comprimentos simples por intervalo de tipo de rocha (rocktype) para interpretação

ou um propósito de modelagem por string.

7.2 Background

O processo Composite Down Drillholes (Composição Descendente) para furos de

sondagem requer um mínimo de informações de arquivos estáticos de cada furo. O

arquivo de saída terá o mesmo formato do arquivo de entrada.

NÃO use identificadores para os nomes de arquivos de entrada e

saída pois assim você perderá os seus dados originais.

Por default o processo realizará a composição dos comprimentos requeridos usando

as médias ponderadas pelo comprimento. Isto é usando o campo LENGHT no

arquivo recomposto o qual registra a diferença entre os subseqüentes valores entre

Comprimento de composição

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 58 58

FROM e TO. Se você tem um campo DENSITY em seu arquivo recomposto, as

composições serão ponderadas pela densidade.

Este processo também inclui parâmetros opcionais para registrar perdas e

recuperação de furo.

O intervalo de composição requerido, as opções que tratam das amostras faltantes

e o comprimento mínimo de composição são tratados usando-se os seguintes

parâmetros:

INTERVAL

MINGAP

MAXGAP

MINCOMP

Os parâmetros MINGAP, MAXGAP e MINCOMP são opcionais e se não

forem ajsutados pelo usuário serão usados os valores por default.

È recomendado que você ajuste MINGAP=0.001 e MINCOMP=0.

O processo Composite Over Benches (Composição por Bancada) permite a você

compor os dados de um furo de sondagem sobre um banco horizontal. O processo

inclui os mesmos parâmetros que o processo Composite Down Drillholes exceto que

START é trocado por ELEV e o parâmetro MAXCOMP é adicionado. Você deve

configurar o parâmetro ELEV para um banco válido RL e o parâmetro INTERVAL para

a altura do banco.

INTERVALO

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 59 59

Exercício 1: Compondo pelo Processo Down Drillholes

Neste exercício, você usará o processo Composite Down Drillholes (COMPDH) para

compor os furos em comprimentos dentro de um intervalo de um único tipo de

rocha definido pelo campo de código para tipo de rocha (rocktype) - chamado

NLITH (este campo é selecionado como o campo "Zone" de composição) - e pelo

ajuste do parâmetro INTERVAL em 1000 (uma distância maior do que o mais longo

intervalo contínuo de tipo de rocha como a informação na tabela dhlith).

Os procedimentos para a composição são mostrados a seguir:

1. Se ainda não estiver xposta selecione a janela Design. Isso irá apresentar a

barra de menu Drillholes.

2. Rode o comando Drillholes | Drillhole Processes | Composite Down Drillholes

(COMPDH).

3. Na caixa de diálogo COMPDH Command, defina os ajustes para Arquivo,

Campo e Parametros como mostrado na tabela abaixo e então clique em

OK.

Use o botão Browse, , na aba Files navegue e selecione o arquvo

de entrada requerido e então digite o nome do arquivo de saída. Na

aba Fields, use as setas de seleção para selecionar o nome dos

campos requeridos. Na aba Parameters, use as setas de seleção

para selecionar os parâmetros requeridos.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 60 60

Caixa de Diálogo COMPDH

Files tab

IN Dholes

OUT Dholesc

Fields tab

BHID BHID

FROM FROM

TO TO

DENSITY DENSITY

CORELOSS leave blank

COREREC leave blank

ZONE NLITH

Parameters tab

INTERVAL 1000

MINGAP 0.05

MAXGAP 0

MINCOMP 0.001

LOSS 0

START 0

MODE 0

PRINT 0

4. Veja o progresso do comando na janela Command, note que o arquivo de

saída deve conter 129 gravações, como mostrado na figura abaixo:

5. Cheque a barra de controle Project Files para ter certeza que o novo arquivo

dholesc está listado no diretório Drillholes, como mostrado na figura abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 61 61

6. Cheque o arquivo dholesc no Datamine Table Editor. Para cada furo não

deverá haver mais do que uma gravação para cada valor de NLITH.

Os campos definidos pelo usuário ENDDATE, LITH, REFMETH e

REFSYS não estão no novo arquivo – campos alfanuméricos não

são transferidos no processo de composição.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 62 62

Exercício 2: Compondo Furos por Bancada

Pode ser necessário, em alguns casos, realizar a composição de furos de forma que

estejam ajustados com a altura do banco, como para finalidades de controle de

teores em perfuração feitas em open pit. Neste exercício você usará o processo

Composite Over Benches para criar composições baseadas em uma altura de

banco definida pelo usuário, como a seguir:

1. Se não estiver aberta selecione a aba da janela Design. Nela será exibido o

menu Drillholes.

2. Rode o commando usando Drillholes | Drillhole Processes | Composite Over

Benches (COMPBE).

3. Na caixa de diálogo COMPBE, defina os ajustes nas abas File, Field e

Parameter como mostrado na tabela abaixo e então clique em OK.

4.

Caixa de Diálogo COMPBE

Aba Files

IN dholes

OUT dholesb

Aba Fields

BHID BHID

FROM FROM

TO TO

DENSITY DENSITY

CORELOSS

COREREC

ZONE NLITH

Aba Parameters

INTERVAL 1000

MINGAP 0.05

MAXGAP 0

ELEV 100

MINCOMP 0.001

MAXCOMP

LOSS 0

PRINT 0

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 63 63

4. Veja o progresso do comando na barra de controle Command, notando que

no arquivo de saída deve conter 155 gravações como mostrado na figura

abaixo:

5. Para carregar o arquivo de furo, dholesb, dentro da janela Design selecione

o arquivo na barra de controle Project Files e arraste-o para dentro da janela

Design usando o mouse.

6. A fim de ver os furos mais claramente você precisará desligar a tela de Furos

Dinâmicos gerada na seção anterior. Para fazer isto, selecione a aba Sheets

que fica abaixo do ícone da barra de controle Project Files e expanda os

diretórios.

7. Selecione a caixa de seleção à frente do item Holes Overlay e desmarque-a.

8. Clique no botão Redraw, , na barra de ferramentas na borda direita do

Studio 3.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 64 64

9. Mova a vista para o plano Norte-sul (North-South) rodando o comando View

| Set Viewplane | by 1 point.

Você pode também rodar este comando selecionando o botão,

, da barra de ferramenta na borda direita do Studio 3 ou

digitando o comando rápido 1.

10. Clique em qualquer lugar no centro da tela e selecione a opção North-South

na caixa de diálogo Select View Orientation dialog. Clique em OK.

11. Cada furo deve ter somente um intervalo para cada valor de NLITH como

abaixo:

12. Salve o arquivo de projeto usando File | Save.

13. Clique em OK para automaticamente recarregar os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 65 65

8 VISUALIZAÇÃO DE DADOS – JANELAS

DE DESIGN & VISUALIZER

8.1 Introdução

Uma vez que os dados são carregados para dentro do projeto, já estarão disponíveis

para visualização, interpretação, modelagem e plotagem nas janelas (Veja seção

As Interfaces):

Nesta seção se trata das ferramentas disponíveis para gerenciamento das vistas nas

janelas Design e Visualizer, que são as principais janelas usadas para strings,

modelagem de wireframes e interpretação de dados de sondagem. Os exercícios

abaixo mostrarão os procedimentos gerais e as caracterisiticas usadas para visualizar

os dados carregados nos exercícios anteriores.

8.2 Background

8.2.1 O que é a janela Design?

A janela Design é uma área de trabalho usada para todas as edições de strings

wireframing, e desenho de mina. A janela representa um plano em que a

orientação, as dimensões e a localização podem ser facilmente trocadas para servir

às necessidades atuais. Quando o Studio 3 é iniciado esta janela é ajustada no

plano horizontal (“XY”) centralizado na origem (X, Y, Z = 0,0,0). Por default a cor de

fundo é preta com as marcas nas bordas que representam o grid.

8.2.2 Qual é a relação entre as janelas Visualizer e Design?

O Visualizer é a representação da janela de Design, que utiliza as capacidades do

cartão gráfico para dar uma vista mais realista dos dados. O Visualizer representa o

plano de vista atual na janela Design com uma estrutura (colorida de branco se a

cor de fundo do Visualizer for preta) e que apresenta os eixos X, Y, and Z para

indicar a orientação do grid. Toda vez que a orientação do plano de vista na janela

de Design é trocada, a estrutura na janela Visualizer é ajustada de acordo.

O Visualizer NÃO é uma ferramenta de edição; ele é usado somente para

visualização dos dados.

8.2.3 Que tipos de dados podem ser visualizados nas janelas Visualizer e Design?

Os seguintes tipos de dados são tratados como dados 3D pelo Studio 3 e podem ser

visualizados na janelas Visualizer e Design.

Traços de furos estaticos

Traços de furos dinâmicos

Para trocar a cor de fundo da janela selecione File | Settings |

Design e selecione uma cor na lista.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 66 66

Pontos (pontos de survey, mapeamento e pontos de amostra)

Strings (contornos de topografia, strings geológicas, desenho de mina (pé e crista), medidas de levantamento topografico)

Wireframes (superfície toporgrafica, superfície e volumes geologicos, superfícies da mina, lay-out em subterrâneas)

Modelos de Blocos (modelos geológicos e de mineração)

O que tem de comum nos tipos de dados acima é que eles represetam dados que

podem ser exibidos em um ambiente 3D. Outros tipos de dados - como um registro

geológico - não podem ser carregados na janela Design; eles podem ser

carregados e visualizados na janela Logs.

8.2.4 Como faço para controlar a orientação do plano de vista?

Um plano de vista é definido por um ponto central e parâmetros de orientação. Os

plano de vista podem ser definidos como:

Plano - horizontal

Seção - vertical

Vista 3D - inclinado

Planos de vista podem ser definidos e ajustados usando as funções View | Set

Viewplane:

Comando Comando

Rápido Descrição

View | Set Viewplane |By 1 Point 1 Define uma seção horizontal ou vertical por

um ponto simples.

View | Set Viewplane |By 2 points 2 Define uma seção horizontal ou vertical por

dois pontos.

View | Set Viewplane |By 3 Points 3 Define três pontos que irão formar um

triângulo no novo plano de vista.

View | Set Viewplane |Snap to ... stpl

Seleciona um ponto definido (ex: um ponto

numa string ou num furo) e move o plano de

vista para intersectar esse ponto.

Rotação dinâmica dos dados

Segure a tecla shift do teclado e ajuste a

orientação segurando o botão esquerdo do

mouse enquanto movimenta o mesmo.

View | Set Viewplane |Move mpl Ajuste o plano de vista por uma distância

especifica.

View | Set Viewplane |Move Forward mpf

Move o plano para frente (para dentro da

tela). A distância movida é especificada

pelo último comando Move Plane.

View | Set Viewplane |Move

Backward mpb

Move o plano para trás (para fora da tela).

A distância movida é especificada pelo

último comando Move Plane.

View | Set Viewplane |Previous View pv Vai para a vista anterior

View | Set Viewplane |Pan pan

Move o display em qualquer direção na

tela. Você pode também pode invocar o

camando pelo teclado usando as teclas de

seta.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 67 67

Procure a ajuda online do Studio 3 para mais informações sobre os comandos

avançados de visualização não disponíveis no curso introdutório.

Como controlar o campo de vista?

O grau de visão pode ser controlado no plano de vista como perpendicular ao plano de

vista usando as seguintes funções Zoom (View | Zoom) e Clipping (View | clipping

function).

Comando Comando

rápido Descrição

View | Zoom | Zoom In zx Aumenta o Zoom

View | Zoom | Zoom Out zz Diminui o Zoom

View | Zoom | Zoom All Data

za

Este comando ajusta a vista para que

todos os dados carregados na tela sejam

visualizados. A orientação do plano de

vista não pode ser trocada, entretanto a

posição do plano pode ser ajustada para

que ele passe pelo centro de todos os

dados na tela.

View | Zoom | Zoom Data in Plane

ze

Este comando mostra na tela apenas os

dados que estão dentro do plano de

vista atual. Este comando irá expandir (ou

contrair) os limites do plano de vista atual,

mas não trocará a posição ou a

orientação do plano.

View | Set Clipping limits

scl

Especifica o quanto para frente e para

trás deve ser visualizado a partir do plano

de vista atual. Um clipping secundário

pode ser usado para especificar zonas

de clipping ainda mais longe do plano

de vista atual.

View | Use Clipping Limits uc Liga e desliga o uso de clipping

View | Use Secondary Clipping u2

Usa um clipping sescundario

especificado

View | Set Exaggeration

sex

Ajusta uma extensão onde os dados

podem ser esticados em um ou mais

eixos de direção.

Procure a ajuda online do Studio 3 para mais informações dos comandos de vista

avançado que não estão disponíveis no curso introdutório.

8.2.5 Por que o comando redraw (redesenho) é necessário?

Esta é uma questão muito levantada pelos novos usuário do Studio 3. Muitos

comandos não são atualizados automaticamente na tela após a conclusão do

processo. A razão para isso é que a atualização de dados na janela Design, quando

há muitos dados carregados na memória, pode consumir muito tempo. Portanto o

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 68 68

comando redraw (redesenho) lhe proporciona a escolha do melhor momento para

que os dados na tela sejam atualizados.

Note que muitos comandos, como o Erase String, fazem um desenho parcial na tela.

Isto pode causar uma exposição incompleta na tela em comparação com os dados

guardados na memória. Se você estiver em dúvida sobre a exposição dos dados na

tela, você pode sempre usar o comando Redraw (rd).

Quando o redraw esta em processo você pode interrompê-lo clicando em Cancel.

Isto economiza tempo se você não precisa ver o todo o redesenho antes de

executar outro comando.

8.2.6 Qual é a diferença entre digitizing e snapping?

Clicando com o mouse dentro da janela Design você pode usar os botões esquerdo e

direito. Se você usar o botão esquerdo você estará em digitizing, as coordenadas que

serão lidas ou gravadas serão determinadas inteiramente pela posição do ponteiro do

mouse. Se você usar o botão direito do mouse você esta escolhendo selecionar um

ponto predefinido.

O que acontece quando você clica o botão direito do mouse é determinado pelo

modo Snap. Por default, o modo Snap é ajustado para pontos, mas isso pode ser

trocado para linhas ou localizações definidas de grid. Para ajustar o modo Snap use

o menu Edit | Snapping ou a barra de ferramentas Snapping.

Um resumo das várias opções de snapping são listados abaixo:

Comando Comando

Rápido Descrição

Edit | Snapping | Snap to

Points

stpo Quando o botão direito do mouse é

pressionado a localização do cursor

será ajustada nas coordenadas X, Y e

Z do ponto mais próximo do cursor.

PONTOS POINTS disponíveis para

snapping incluem pontos, strings e

vértices de fatias de wireframes assim

como os pontos finais e centrais de

intervalos de furos.

Edit | Snapping | Snap to

Lines

stl Quando o botão direito do mouse é

pressionado a localização do cursor

é ajustada às coordenadas X, Y e Z

de um ponto da linha mais próxima

do cursor. LINHAS disponíveis para

snapping incluem strings e furos.

Edit | Snapping | Snap to Grid stg Quando o botão direito do mouse é

pressionado a localização do cursor

é ajustada às coordenadas X, Y e Z

da localização de grid mais próxima. Veja Grid Snapping Control.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 69 69

Exercício 1: Zooming

1. Se não estiver selecionada, selecione a aba da janela Design para que seja

exposta a barra de menu Data.

2. Troque o plano de vista selecionando o botão plane by 1 point, , na

barra de ferramentas que se encontra na lateral direita do Studio 3. Clique

em qualquer lugar no meio da tela e selecione a opção Plan e então clique

em OK.

3. Rode d comando Data | Load | Strings (ga) e selecione o arquivo stopo.

4. Desligue a exposição dos Furos Estáticos clicando na caixa ao lado de

dholesb (drillholes) na barra de controle Sheets.

5. Selecione o botão Zoom Extents, , na barra de ferramentas que se

encontra no lado direito do Studio 3.

Você também pode segurar e arrastar o arquivo no navegador Project

Files usando o mouse.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 70 70

6. Para aumentar o zoom selecione o comando View | Zoom | Zoom In (zx) e

usando o mouse clique próximo ao centro da topografia com o botão

esquerdo segurando-o, então arraste o mouse formando um quadrado

como o mostrado abaixo: quando você soltar o mouse a vista será resetada

para a área que você definiu com o quadrado.

7. Resete a vista para que ela seja centralizada nos seus dados usando

View | Zoom | Zoom All Data (za). As coordenadas da posição do mouse

são mostradas na parte inferior da janela Design:

Note que o plano de vista é horizontal, pois quando o mouse é

movido dentro da janela Design os valores de X e Y mudam

enquanto o valor da coordenada Z se mantém fixa.

Este passo demonstra a diferença entre os comandos Zoom All Data (za) e

Zoom Data In Plane (ze). Selecione View | Set Viewplane | Move e digite ‘50’

na caixa de diálogo apresentada e clique em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 71 71

O valor para a posição Z da vista foi agora alterado para 207.37.

Agora selecione View | Zoom | Zoom In (zx) para aumentar o zoom na área

dos dados.

Se você usar View | Zoom | Zoom All Data (za) para diminuir o zoom, então

você retornará para o plano horizontal onde Z=157.37. Entretanto, no intuito

de permanecer no atual plano de vista (207.37) use o comando View | Zoom

| Zoom Data In Plane (ze).

8. O comando Pan (pan) permite a você mover a exposição através da tela

em qualquer direcao. Selecione o comando View | Pan (pan) e usando o

mouse selecione um ponto próximo ao centro da janela Design. Selecione

um segundo ponto a poucos centímetros à direita do ponto original.

Você pode também utilizar as setas do teclado para mover os

dados na janela Design. Neste caso, a distância em que o dado é

movido é fixo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 72 72

Exercício 2: Mudando o Plano de Vista.

1. Ligue a exposição dos Furos Estáticos clicando na caixa ao lado de dholesb

(drillholes) na barra de controle Sheets.

2. Dê um Zoom In, , na área onde ocorrem os furos de sondagens.

3. Rode o comando View | Set View Plane | By 1 Point (1) e snap um ponto

(botão direito do mouse) em um dos furos no centro do depósito. Note que

as instruções para o que você deve fazer como mouse, aparecem na parte

inferior da tela no seu lado esquerdo. Selecione North–South na caixa de

diálogo e então clique em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 73 73

4. Retorne ao plano de vista usando o comando View | Previous View (pv).

5. Use View| Set Viewplane | By 2 Points (2) e selecione 2 pontos em uma das

seções de furos como mostrado abaixo:

X Point 1

X Point 2

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 74 74

6. Selecione a opção Seção vertical na caixa de diálogo e clique em OK.

Também é possível realizar o mesmo procedimento entrando-se diretamente com

valores absolutos das coordenadas.

7. Rode o comando View | Set Viewplane | custom. Entre com os seguintes

valores.

8. Selecione OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 75 75

Exercício 3: Rotacionando os Dados na Janela Design

1. Usando o mouse clique em qualquer lugar na janela Design com o botão

esquerdo. Segure a tecla Shift e mova o mouse para rotacionar os dados.

2. Selecione o botão Previous View, , na barra de ferramentas localizada no

lado direito do Studio 3 para retorna à vista anterior.

Exercício 4: Ajustando, Ativando e Desativando os Limites de Clipping

O comando View | Set Clipping Limits (scl) permite a você ajustar a distância para

qualquer um dos lados do plano de vista. Todos os dados que estão dentro da

região delimitada são mostrados e todos os dados que se encontram fora da área

delimitada são ocultados. Esta é uma ferramenta para a visualização simples ou de

um banco. Quando se roda esse comando uma distância “frontal” (front) e outra

distância de “recuo” (back) são requeridas. A direção “frontal” é definida como a

direção que vai de encontro a você. Já a direção de recuo é definida como a

direção que foge de você.

1. Selecione o comando View | Set Clipping Limits (scl).

2. Desative a opção de clipping infinito e ajuste os limites frontais e de recuo

para 12.5 (o espaço das seções dos furos é de 25 metros).

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 76 76

3. Ative e desative o clipping com o comando View | Use Clipping Limits (uc).

O botão Use Clipping Limits, , pode se encontrado na barra de

ferramentas que se encontra no lado direito do Studio 3.

Este é um exemplo de em comando “toggle”. Um comando toggle é usado

para ligar ou desligar um ajuste de exposição. Neste caso o camando Use

Clipping Limits (uc) permite a você ligar e desligar o clipping sem que você

tenha que resetar as distâncias de clipping.

Tipicamente os camandos de clipping são usados ajustando os limites uma

primeira vez e então desligando e ligando o clipping quando requerido.

Tenha certeza que o clipping esteja ligado e então selecione o botão Update

Visualizer Objects, , na barra de ferramentas visualizer.

Selecione a aba da janela Visualizer e clique com o botão direito do mouse

na janela Visualizer para exibir o menu de contexto.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 77 77

Acione o clipping como mostrado abaixo:

4. Rotacione a vista sobre o ponto central no plano de vista, segurando o

botão esquerdo do mouse e movendo o seu ponteiro em várias direções

dentro da janela Visualizer.

Você pode também utilizar as setas do teclado para mover a imagem

continuamente. Para cancelar a rotação contínua, clique na janela

Visualizer com o botão esquerdo do mouse.

Não deixe a rotação contínua enquanto você realiza um outro

processo, pois isso deixará seu computador lento.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 78 78

Exercício 5: Movendo o Plano de Vista

O comando View | Set Viewplane | Move (mpl) permite a você mover o plano de

vista atual em distância especificada. A distância pode ser positiva ou negativa com

o movimento sendo perpendicular à vista do plano. Um valor positivo moverá o

plano em sua direção. Um uso típico desse comando é passar de uma seção à

outra, ou de um banco a outro. Este comando é usado normalmente em conjunto

com o comando clipping.

1. Para mover o plano a uma posição particular, dê um duplo clique nas

coordenadas na Barra de Status.

2. A caixa de diálogo Mouse Position é exibida:

3. Clique na caixa Locked e digite ‘6035’ na caixa adjacente ao X.

4. Para mover a esta posição, rode o comando View | Set Viewplane | by 1

point (1) ou selecione o botão de comando, , na barra de ferramentas,

clique em qualquer lugar na janela de Design e selecione a opção North-

South na caixa de diálogo.

5. Desmarque a caixa locked, na coordenada X, na caixa de diálogo Mouse

Position. Feche a caixa de diálogo e note que a coordenada X é agora 6035.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 79 79

6. Rode o comando View | Set Viewplane | Move (mpl) e ajuste a distância

para 25 metros (A perfuração foi realizada em um afastamento de 25

metros). Passe por duas ou três seções usando valores positivos e negativos.

Você notará que os valores de coordenadas na Barra de Status, na parte

inferior da janela Design, mudarão de acordo com o avanço que você fizer

no plano de vista.

7. Uma vez que a distância para mover o plano foi ajustada, você pode usar os

comandos View | Set Viewplane | Move Forward (mpf) e View | Set

Viewplane | Move Backward (mpb) para mover o plano por essa distância

ajustada , em sua direção ou se afastando de você.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 80 80

Exercício 6: Ajustando os Eixos de Exageração

O comando View | Set Exaggeration (sex) permite a você re-escalar um ou mais dos

três eixos padrões. Este comando é geralmente usado para aplicar uma

exageração vertical dos dados sendo mais largamente estendido na direção X e Y e

mais estreitamente na direção Z. Depósitos de areias e bauxita são dois exemplos

comuns onde a exageração vertical é rotineiramente aplicada.

1. Troque o plano de vista para a seção 6060mE usando os mesmos passos do

exercício anterior. Rode o comando View | Set Exaggeration (sex) e

experimente aplicando um fator de escala de ‘1’, ‘2’ e ‘3’ no eixo Z. Use a

opção R para voltar ao fator de escala original.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 81 81

Exercício 7: Sincronizando as Vistas das Janelas Visualizer e Design.

Os comandos Format | Visualizer | Reset Visualizer View (vv) e Format | Visualizer |

Read Visualizer View (rvv) permitem a você ajustar a orientação do plano de vista

atual da janela Visualizer ou da janela Design.

A barra de ferramentas Visualizer deve estar exibida na parte superior do Studio 3. Se

não estiver, selecione-a clicando em View | Customization | Toolbars | Visualizer.

1. Selecione a janela Visulalizer e mude o plano de vista rotacionando o dado.

2. Selecione a janela Design e rode o comando Format | Visualizer | Read

Visualizer View (rvv) ou clique no botão de comando na barra

ferramentas. A orientação trocada na janela Visualizer deve agora estar

também trocada na janela Design.

3. Na janela Design use o comando View | Set Viewplane | Custom para

trocar o mergulho e o azimute do plano de vista.

4. Rode o comando Format | Visualizer | Update Visualizer View (vv) ( ).

Novamente os planos de vista nas duas janelas devem estar sincronizados.

A diferença entre os comandos Update Visualizer View (vv) e o Update Visualizer

Objects (uv) é que o primeiro somente reseta a vista enquanto o ultimo reseta a vista

e recarrega todos os dados dentro do Visualizer.

A vantagem do comando Update Visualizer View (vv) é que ele é muito mais rápido

para rodar quando há uma grande quantidade de dados carregados na janela

Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 82 82

9 ARQUIVOS DE DEFINIÇÃO DE SEÇÃO

9.1 Introdução

Os arquivos de definição de seção ou tabelas de definição de vistas são usadas

para guardar múltiplas vistas ou definições de seção para uso nas janelas de Design

e Plots. Cada definição contém parâmetros para as coordenadas centrais dos

planos de vistas, orientação, extensão, clipping e a descrição. A visualização (e mais

tarde interpretação e modelagem) do dado pode ser facilitada por meio das vistas

pré-definidas, salvas em cada arquivo de definição. Estas vistas podem ser salvas e

recuperadas fornecendo uma facilidade de retorno às vistas mais usadas.

Nesta seção você irá gerar nove planos de vistas clipados (1 Plano e 8 Seções) e

salvá-los em um um arquivo chamado ViewDefs por default. É possível trocar o nome

de arquivo default. Essas vistas serão usadas mais tarde nos exercícios de

modelagem. No conjunto de arquivos carregados, os furos de sondagem estão

agrupados em seções Norte-Sul e o mergulho na direção Sul; as superfícies de falha

avançam na direção Leste-Oeste e os contornos definem uma superfície de

topografia mergulhando suavemente para Sudoeste. Esta seção demonstrará como

definir, interativamente, planos e seções de planos de vistas na janela Design usando

as funções Set Viewplane, Zoom e Clipping e salvá-los em um arquivo de definição

de seção (vistas).

O uso de um Arquivo de Definição de Vista é recomendado para vistas

usadas regularmente; the once-off ou vistas gerais de dados é tipicamente

feito usando somente as funções Set Viewplane, Zoom, Pan e Clipping.

Os exercícios dos procedimentos para criação de planos de vistas de Seção Plana e

de Seção Vertical salvando-os como um arquivo, são mostrados a seguir:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 83 83

Exercício 1: Definindo um Plano de Vista – Vista Plana

1. Selecione a janela Design.

2. Desligue o clipping selecionando o toggle botão Use Clipping, , na barra

de ferramentas que se encontra no lado direito do Studio 3. Se o toggle

estiver com a cor laranja significa que a função clipping está ativada.

3. Mova o plano de vista para 195RL usando o comando View | Set Viewplane

| Custom (Este é aproximadamente o ponto central da área definida pela

extensão das strings de contorno). Tenha certeza que você selecionou a

opção Horizontal abaixo da seção Section Orientation.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 84 84

Exercício 2: Criando um Arquivo de Definição de Seção e Salvando um Plano de Vista

1. Selecione View | Save View (svi).

Esta função pode ser rodada também usando o botão Save

View, , na barra de ferramentas View.

2. Na caixa de diálogo Section Definition, cheque os parâmetros, que devem

ser iguais aos valores mostrados na figura abaixo ou na tabela também

abaixo, e então clique em OK.

3. Cheque a barra de controle Loaded Data que agora contém um objeto

ViewDefs, como mostrado na figura abaixo:

O objeto ViewDefs é automaticamente criado quando salva uma

vista pela primeira vez.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 85 85

Exercício 3: Definindo e Salvando o Primeiro Plano de Vista de Seção

A primeira seção que você irá definir é a seção que se encontra mais a Oeste.

Description X

Center

Y

Center

Z

Center Azi. Dip

Horz.

Dim.

Vert.

Dim.

Front

Clip

Back

Clip

N-S SECN 5935 5935 5015 60 90 -90 450 350 12.5 12.5

1. Dê um duplo clique nas coordenadas das Barras de Status para abrir a caixa

de diálogo Mouse Position.

2. Clique na caixa Locked abaixo da coordenada X e entre com o valor 5935.

3. Selecione o botão Plane By 1 Point, , na barra de ferramentas que se

encontra do lado direito do Studio 3. Clique em qualquer lugar no centro da

tela e selecione a opção North_South na caixa de diálgo.

4. Ligue a função clipping selecionando o botão Use Clipping, , (ele deverá

se tornar laranja uma que vez que a função foi ativada).

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 86 86

5. Usando o botão Zoom In, , (ou use o comando rápido zx), defina uma

área de zomm cobrindo a extensão dos furos de sondagem.

6. Selecione View | Save View (svi).

7. Na caixa de diálogo Section Definition, cheque os parâmetros, modifique-os

de acordo com os valores mostrados na imagem abaixo e clique em OK.

Os valores que são apresentados a você nos campos das

coordenadas Y e Z e para as dimensões Vertical e Horizontal,

provavelmente serão diferentes dos valores apresentados acima,

pois os mesmos dependem da área de zoom definida por você.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 87 87

Você pode deixar todos esses valores como estão ou pode alterá-

los para os valores mostrados acima.

8. Desmarque a caixa locked abaixo das coordenadas X na caixa de diálogo

Mouse Position e feche-a.

9. Use o comando Move Plane Backward (mpb), , para mover o plano em -

25m para a próxima seção.

10. Selecione o botão Save View, , na barra de ferramentas que se encontra

do lado direito do Studio 3.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 88 88

11. Na caixa de diálogo Section Definition, cheque os parâmetros, modique-os

de acordo com os valores mostrados na imagem abaixo e clique em OK.

12. Repita todo o procedimento para definir e salvar os planos de vista

apresentados abaixo.

Description X

Center

Y

Center

Z

Center Azi. Dip

Horz.

Dim.

Vert.

Dim.

Front

Clip

Back

Clip

N-S Secn 5985 5985 5015 60 90 -90 450 350 12.5 12.5

N-S Secn 6010 6010 5015 60 90 -90 450 350 12.5 12.5

N-S Secn 6035 6035 5015 60 90 -90 450 350 12.5 12.5

N-S Secn 6060 6060 5015 60 90 -90 450 350 12.5 12.5

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 89 89

Exercício 4: Salvando e Editando Arquivos de Definição de Seção.

1. Selecione o arquivo Viewdefs na barra de controle Loaded Data e clique

com o botão direito do mouse selecionado a opção Data | Save As.

2. Na caixa de dIálogo Save 3D Object, clique no botão Datamine (.dm) file,

como mostrado abaixo:

3. Na caixa de diálogo Save ViewDefs, entre com o nome de arquivo sectn_def

e clique botão Save, como mostrado abaixo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 90 90

4. Cheque a barra de controle Project Files para ver que o arquivo sectn_def foi

adicionado ao diretório Section Definitions, como mostrado abaixo:

Também é possível adicionar gravações em um arquivo de definição de seção,

editando-o no Table Editor.

5. Dê um duplo clique no arquivo sectn_def na barra de controle Project Files

para abrir o arquivo no Datamine Table Editor. O Datamine Table Editor é um

poderosa e intuitiva ferramenta para visualização, criação e edição de

tabelas no Studio 3.

6. Crie 2 gravações adicionais selecionando uma gravação e clicando com o

botão direito do mouse. Então escolhe-se a opção Add | Record.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 91 91

7. Clique na última célula da coluna YCENTRE e selecione Right-Click | Fill |

Down.

8. Clique na última célula da coluna ZCENTRE e digite no telcado <CTRL-D>.

9. Faça o mesmo para os campos SAZI, SDIP, HSIZE, VSIZE, DPLUS, DMINUS e TEXT.

10. Complete oque resta da tabela para que ela fique como a tabela mostrada

abaixo:

11. Para salvar a tabela, selecione File | Save então File | Exit para fechar o

Table Editor.

12. Você precisa agora registrar essas mudanças no loaded data. Para fazer isso

clique com o botão direito no arquivo sectn_def na barra de controle

Loaded Data e selecione Data | Refresh.

13. Salve o arquivo de projeto selecionando File | Save.

14. Clique em OK para que os dados sejam carregados automaticamente na

janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 92 92

Exercício 5: Recuperando Planos de Vistas Salvos

Neste exercício, você irá restaurar a vista da janela Design para a seção 6035mE.

Você fará isso recuperando o plano de vista N-S SECN 6035 (seção de número 6.)

que foi definido e salvo no exercício anterior. Os procedimentos estão listados

abaixo:

1. Selecione a janela Design.

2. Selecione View | Get View (gvi).

3. Na barra de controle Command, digite "6.0" na linha de comando (área

destacada em amarelo), como mostrado abaixo e então a tecla <ENTER>.

4. Na janela Design, cheque a vista para ver se ela é similar à imagem

mostrada abaixo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 93 93

10 FERRAMENTAS DE STRING

10.1 Introdução

Nesta seção apresenta-se o tópico de strings (também referida como linha, poli-linha

nos softwares CAD), as quais fazem parte da maioria das seções subseqüentes em

que se trata de modelagem de dados e interpretação. Os exercício permitirão que

você se familiarize com o processo de criação e edição simples de strings,

demonstrando a maioria das ferramentas para manipulação de strings.

10.2 Background

Independente do fato de você ser um Geólogo, Engenheiro ou Topógrafo o meio

básico para a gravação de uma interpretação de um corpo mineral, o

planejamento de uma mina e o seu desenvolvimento são strings. Strings são usadas

para definir regiões específicas pelas quais são geradas wireframes para calcular

volumes e/ou tonelagens além de teores.

Uma string é constituída por vários pontos em 3D os quais são juntados por uma linha.

Cada string possui um ponto inicial e final – no caso de uma string de ponto simples

esses pontos são os mesmos. Por default o inicio de uma string é denotado por um

símbolo um pouco maior na janela Design. Um arquivo de strings pode sonter uma

única strings como um conjunto de strings.

O Studio 3 usa os seguintes campos quando grava um arquivo com dados de strings.

Nome do

Campo Descrição

PVALUE Identificador para cada string

PTN Algarismo para identificar cada ponto na string. O primeiro ponto

na string recebe PTN=1

XP Coordenada local na direção leste

YP Coordenada local na direção Norte

ZP Coordenada local RL

COLOUR Cor da String

Esses campos são compulsórios para todos os arquivos de strings do Studio 3 e são

usados para gravar os números da string e do ponto, as coordenadas e a

informação de cor para cada string. Todos os campos compulsórios estão na tabela

acima.

Se você carregar um arquivo de string dentro da janela Design e o

arquivo não conter o campo COLOUR, então a string será

apresentada na tela com a cor cinza.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 94 94

Além disso, o Studio 3 irá suportar dois campos adicionais para variar o símbolo dos

pontos e o estilo das linhas.

Campo Descrição Default

SYMBOL Campo numérico com valores entre 201 e 267 201

LSTYLE Campo numérico com valores entre 1001 e 1008 1001

Uma lista com valores válidos para SYMBOL e LSTYLE e com uma descrição para

todos os principais campos de arquivos de strings estão disponíveis no Apêndice 2.

Você pode considerar os campos acima como “Campos Padrões”, pois eles são

reservados para seu uso no Studio 3. Se você criar uma string as janela de Design e

salvá-la em arquivo, este arquivo conterá todos os campos acima.

Além dos campos padrões do Studio 3, poderá ser necessário adicionar um ou mais

campos para salvar mais informações sobre as strings que estão sendo geradas.

Estes campos adicinais permitem a você filtrar suas strings quando necessário. Os

nomes dados a esses campos são escolhidos por você, desde que esses nomes não

entrem em conflito com os nomes dos campos padrões (Veja a seção Atributos para

mais informações).

10.2.1 Qual a diferença entre uma string e um perímetro?

O termo perímetro é usado para descrever strings que estão “fechadas”. Uma string

é considerada fechada quando o seu primeiro e o seu último ponto são os mesmos.

Você verá que os termos “strings fechadas” e “perímetro” se confundem.

10.2.2 Faz alguma diferença criar strings no sentido horário ou anti-horário?

Não, você pode criar strings em qualquer direção.

10.2.3 O campo PVALUE tem algum valor ou algum intervalo reservao para ele?

Não, o único propósito para o campo PVALUE é garantir que cada string possua um

identificador. Os valores, por eles mesmos, não tem nenhuma significância na janela

Design.

10.2.4 Oque determina o início e o fim de uma string?

O ponto inicial de uma string é indicado por um símbolo maior. Por default este

símbolo é um círculo com diâmetro duas vezes maior que os outros pontos da string.

O tamanho pode ser alterado acessando Format | Display | Symbols | Size.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 95 95

Exercício 1: Criando Novas Strings e Editando Pontos

1. Primeiramente você irá limpar a janela Design usando o descarregador de

arquivos. Selecione o comando Data | Unload (ua).

2. Clique no botão Select All e clique em OK.

3. Mova para o plano horizontal usando o camando View | Set Viewplane |

Custom e entre com os valores mostrados abaixo.

4. Selecione Design | New String (ns). Em seguida o painel String Attributes irá

aparecer na parte inferior da janela Design.

As caixas coloridas representam uma paleta com variadas cores numeradas de 1-64. Ela representa a paleta de cor padrão. Cada caixa é numerada com um código numérico, que é usado quando a informação “cor” é gravada em um arquivo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 96 96

5. No lado mais à esquerda do painel String Attributes há 4 opções que são

botões para selecionar qual atributos você deseja modificar.

6. Experimente essas 4 opções clicando em cada um de cada vez. O primeiro

(o mais à esquerda) mostra a palete de cores. O segundo mostra os símbolos

que estão disponíveis para representarem as localizações dos pontos.

O terceiro mostra os estilos de linhas disponíveis.

A quarta opção (AT) permite a você editar o valor de qualquer outro atributo

padrão ou definido pelo usuário. Não haverá nenhum efeito selecionando AT

se nenhum campo adicional de atributo for definido. O tópico sobre o

campo ATTRIBUTE será coberto mais tarde nesse treinamento.

7. Selecione a caixa que mostrará a paleta de cores e escolha uma cor.

Desenhe duas linhas similares às que estão ilustradas abaixo. (Lembre-se de

selecionar New String ou marque uma nova cor na paleta de cores entre

cada nova string). Quando terminar clique no botão Cancel no canto

superior esquerdo da janela Design para sair do modo New String.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 97 97

O comando New String é tido como um comando modal. Isto significa que

o comando permanece ativo até que o botão Cancel seja clicado na

parte superior esquerda da janela Design, quando a tecla <ESC> é

selecionada no teclado ou quando outro comando é acionado. Há

algumas exceções para comandos que não anulam um comando modal,

por exemplo zooming, panning ou movendo um plano de vista.

8. Um novo objeto chamado New Strings foi então criado. Este objeto é

colocado na memória mas não é salvo como um arquivo. Cheque isso na

barra de controle Loaded Data, o qual deve aparecer como a figura seguir:

9. Troque o tamanho dos símbolos mostrados usando o comando Format |

Display. Selecione New Strings no campo Overlay Objects, e clique no aba

Symbols. No campo Size mude o valor para 1mm. Clique em Close para

realizar a mudança.

10. Se você clicar com o botão esquerdo do mouse na janela Design (Sem estar

usando o comando New String), muito próximo à string ela ira torna-se uma

string “selecionada”. Quando uma string é selecinada a sua cor muda para

amarelo. Se você segurar a tecla <CTRL> você poderá

selecionar/deselecionar múltiplas strings com o botão esquerdo do mouse.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 98 98

11. Deselecione qualquer string usando Edit | Select on Click | Deselect All

Strings (das). Alternativamente, clique com o botão direito na janela Design

e selecione Deselect All Strings.

12. O propósito de poder selecionar uma ou mais strings é de ser hábil a uma

edição seletiva dessas strings sem afetar outros dados. Para ilustrar isso, rode

o comando Deselect All Strings (das) e então rode o comando

Design | Move Points (mpo). Você deverá ver o seguinte texto na parte

inferior da janela Design. Tente mover alguns pontos.

13. Clique em Cancel, e então selecione a string a sua direita e rode o comando

Move Points (mpo) uma segunda vez. O texto na parte inferior da tela agora

será. Tente mover alguns pontos.

14. Com somente a string a sua direita selecionada você NÃO é capaz de mover

pontos das outras strings. Clique em Cancel para fechar o comando Move

Points (mpo).

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 99 99

15. O comando Design | Insert Points (ipo) permite a você inserir pontos em uma

string existente usando o mouse para indicar localização do novo ponto.

Como toda ferramenta de edição de string, seus efeitos são limitados às

strings selecionadas se houver alguma. Experimente usar esse comando com

strings selecionadas e com sem selecionar nenhuma string.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 100 100

Exercício 2: Salvando Strigs em um Arquivo e Apagando Strings

1. Para salvar as strings colocadas na memória em um arquivo, abra a barra de

controle Loaded Data, clique com o botão direito no objeto New Strings

selecione Data | Save As.

2. Na caixa de diálogo Save 3D Object clique em Datamine (.dm) file.

3. Na caixa de diálogo Save New Strings digite xxtmp1 em cima de Filename e

clique em Save.

4. Cheque que o arquivo xxtmp1.dm (strings) foi criado na barra de controle

Loaded Data.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 101 101

5. Para apagar as strings salvas na memória selecione Edit | Erase | All Strings

(eal) ou clique com o botão direito na janela Design selecione Erase | All

Strings.

Um método alternativo para apagar dados envolve a seleção das strings.

Depois clica-se em <DELETE> e <ENTER> no teclado.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 102 102

Exercício 3: Abrir e Fechar Strings

1. Crie 4 pontos de strings como mostrado abaixo:

2. Posicione o cursor próximo ao primeiro ponto e clique com o botão direito do

mouse para fechar a string. Quando se usa o botão direito do mouse com o

comando New String ativado força-se um snapping no novo ponto de string

no ponto mais próximo. Clique em Cancel para sair do comando New String.

Uma string pode ser denominada como uma “string fechada” ou um “perímetro”

quando o primeiro e o último ponto da string possuem as mesmas coordenadas

X, Y e Z. Strings abertas podem ser fechadas usando o comando

Design | Open/Close | Close (clo). Este comando pode também ser usado para

fechar uma nova string como um snapping alternativo para o primeiro ponto(isto

é útil se houver um perigo em realizar um snap em um ponto errado). Não há

diferença entre fechar uma string usando o snap ou o comando

Design | Open/Close | Close (clo).

1

2 3

4

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 103 103

Exercício 4: Desfazer Última Edição e Combinando Strings

O comando Edit | Undo String Edit (ule) irá desfazer a última edição realizada na

string. Note que esse comando não trabalhará para todos os comando

particularmente para aqueles que se envolvem na criação e remoção de múltiplas

strings. Comando de edição de string que não podem ser desfeitos com o comando

Undo String Edit (ule) inclui Edit | Erase | All Strings (eal).

O comando Design | String Tools | Combine (com) pode ser usado para criar uma

união entre duas strings superpostas. O comando trabalha exigindo que você

selecione um segmento de cada uma das duas strings que você deseja combinar.

As strings a serem processadas podem ser fechadas ou abertas.

1. Use Edit | Erase | All Strings (eal) para remover todas as strings da memória e

criar duas strings sobrepostas como mostrado abaixo:

Tenha certeza de clicar em Cancel quando você terminar de criar as duas

strings.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 104 104

2. Deselecione todas as strings com o comando Edit | Select | Deselect All

Strings (das) e experimente com Design | String Tools | Combine (com)

selecionando as porções das strings como marcadas no exemplo a seguir

com os números 1 e 2. Use Undo String Edit (ule) para remover as mudanças

feitas sem que você necessite re-criar as strings originais.

3. Se você desejar preservar ambas as strings criadas e a string combinada na

memória você deve acionar o toggle Design | String

Tools | Keep Originals (ko) antes de usar o comando Design | String

Tools | Combine (com).

2 1

1

1

1

2

2

2

X X

X X

X X

X X

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 105 105

Exercício 5: Estendendo, Revertendo e Conectando Strings

O comando Design | String Tools | Extend (ext) permite a você adicionar pontos

adicionais no final da string. Se você deseja adicionar pontos no inicio da string você

necessitará reveter o sentido da string usando o comando Design | String

Tools | Reverse (rev).

A opção Design | String Tools | Connect (conn) permite a você conectar duas

strings coexistentes. O produto é uma string simples. Diferente de estender uma string,

voce pode conectar duas string final com final, inicio com inicio e inicio com final

de dependendo de onde você faz a seleção.

1. Use Edit | Erase | All Strings (eal) para remover todas as strings da memória e

crie duas strings separadas direcionadas no sentido Norte-Sul, ambas em um

posicionamento paralelo. Inicie a construção das strings na parte superior da

janela e termine na parte inferior.

2. Pratique com Design | String Tools | Extend (ext) adicionando 2 ou 3 pontos

no final de cada uma das duas strings criadas.

3. Use a opção Design | String Tools | Connect (conn) para combinar as duas

strings a formarem um ‘U’.

4. Desfaça (ule) e combine novamente agora assumindo a forma de um ‘N’.

Frequentemente é mais fácil extender uma string criando um novo

pedaço de string (ns) a partir da string original e então conectá-las

(conn). Isto evita a necessidade de reverter a string original.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 106 106

Exercício 6: Clipando Strings e Gerando Outlines

Neste exercício você usará as opções Outlines para gerar strings fechadas usando

qualquer string aberta ou strings fechadas para marcar áreas de interesse. A opção

Outlines é usada quando há a necessidade de gerar duas ou mais strings fechadas

idênticas (ex: strings que compartilham segmentos comuns). Exemplos de tais strings

incluem outlines de bancada e strings de contato. Em todos esses casos, as strings

estão sendo usadas para delinear regiões fechadas e não deve haver nenhuma

sobreposição entre as regiões. As marcas de furos de perfuração (e detonação)

desenhadas abaixo são um exemplo simples.

Correto Incorreto

Enquanto as strings de outlines podem ser criadas individualmente (usando snapping

onde for requerido), na prática essa aproximação é lenta e propensa ao erro. É

preferível criar as strings como ilustrado abaixo e então usar a opção Outlines para

gerar as regiões fechadas.

Note que somente uma string (retângulo maior) está atualmente fechada – esta é a

fronteira externa da área de interesse. As strings que definirão as fronteiras internas

foram definidas usando strings abertas.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 107 107

1. Use Edit | Erase | All Strings (eal) para remover todas as strings da memória.

2. Na barra de controle Loaded Data clique no arquivo xxtmp1 selecione right-

click | data | unload para descarregar o arquivo da memória.

3. Crie uma string circular fechada usando o comando Design | Arcs | Circle

by Radius (cir).

4. Será pedido a você para marcar o ponto onde será o centro do circulo (o

pedido irá aparecer na parte inferior esquerda do Studio 3).

5. Entre com o raio de 30 in na caixa de diálogo.

Há também o comando Design | Rectangles para criar

quadrados e retângulos interativemente através de vértices,

centro e lados.

6. Ajuste o modo snap para o grid usando Edit | Snapping | Snap to Grid (stg).

O grid padrão usando esse modo é 10 x 10 x 10 centralizado no 0, 0, 0.

7. Agora crie uma série de strings atravessando a string circular usando o botão

direito do mouse. Você pode usar uma string ou várias strings; o requisito

principal é que os pontos inicial e final das strings estejam do lado de fora do

circulo. A janela de Design deverá parecer como a tela mostrada abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 108 108

8. Na barra de controle Loaded Data clique com o botão direito no item New

Strings. Selecione data | Save as e salve o objeto New strings como um

arquivo chamado xxtmp2.

9. Ajuste o modo de snap para pontos usando Edit | Snapping | Snap mode set

to Points (stpo).

10. Deselecione qualquer string selecionada e rode o comando Design | String

Tools | Clip to Perimeter (ctp).

11. Siga as intruções na parte inferior esquerda da Barra de Status. Quando

perguntado “Select perimeter to control clipping”, snap um ponto da string

em forma de círculo.

12. Quando perguntado “Select a point inside or outside to indicate what to

delete”, selecione um ponto do lado de fora do perímetro.

Todas as strings do perímetro externo serão deletadas e pontos extras adicionais serão criados nas interseções dessas strings com o perímetro.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 109 109

13. Para salvar as strings clipadas no arquivo xxtmp2, selecione o arquivo na

barra de controle loaded data e right-click | data | save. As strings clipadas

serão usadas em um exercício posterior.

14. Abra o formulário Project Settings via File | Settings ou com um clique no

botão direito do mouse na janela Design selecionando Settings. Lá selecione

Points and Strings no lado esquerdo do formulário. Marque Generate all

possible outlines como mostrado abaixo. Clique em OK e feche o formulário.

15. Selecione o comando Design | Outlines | Generate Outlines (ou). O Sistema

criará todas as possíveis strings fechadas e colocá-las em New Outlines, as

quais aparecerão na barra de controle Loaded Data.

16. Para salvar as novas outlines em um arquivo dê um clique com o botão

direito do mouse no item New Outline na barra de controle loaded data e

selecione Data | Save As. Dê ao arquivo o nome Outlines.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 110 110

Exercício 7: Copiando, Movendo, Expandindo, Rotacionando e Espelhando Strings

Os comandos Copy, Move, Rotate e Mirror somente permitem a você fazer

mudanças dentro do plano de vista atual. Todos esses comandos trabalham

pedindo a você para selecionar um ponto na string que você deseja copiar ou

modificar e então selecionar um segundo ponto para efetuar a mudança. Você

precisará observar as instruções na parte inferior esquerda na Barra de Status para

usar com sucesso esses comandos.

1. Descarregue todos os objetos na janela Design e apague todas as strings.

Crie uma string circular usando o comando Design | Arcs | Circle by Radius.

Experimente os seguintes comandos:

Design | Move String (mo)

Design | Move string | Move String Section (mss)

Design | Copy String (cps)

Design | String Tools | Expand (exp).

2. Apague qualquer string criada usando o comando Erase All Strings (eal). Crie

uma string aberta e deselecione todas as strings.

O comando Design | Rotate String tem 4 opções para rotacionar strings:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 111 111

3. Experimente 3 comandos de rotações.

Note que o comando Design | Rotate String | Rotate To Azimuth (rsa),

primeiramente pergunta sobre um ponto de rotação. Uma vez que um ponto é

selecionado, você será instruído a entrar com o valor New Azimuth. Esse valor

será aplicado ao azimute do segmento seguindo (ex: em direção ao fim da

string) o ponto que foi selecionado.

4. O comando Mirror String desenha uma imagem espelho de uma simples

string existente, refletida em um plano de espelho definido. Usando a string

do exercício anterior, rode o comando Design | Rotate String | Mirror String e

selecione a string (se já não estiver selecionada) e então defina um plano de

espelho com dois cliques do mouse, como a instrução mostrada na Barra de

Status. A string selecionada será então espelhada sobre o plano definido.

O plano de espelho deve ser extendido além dos limites da string que

será espelhada e os atributos da string original NÃO serão aplicados

para a string refletida.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 112 112

Exercício 8: Transladando Strings

O comando Design | Translate String (tra) permite a você fazer uma cópia de uma

string selecionada e aloca a nova string nos termos de um ou mais offsets nas

direções X, Y, e Z. Este comando se diferencia do comando usado no exercício

anterior no fato de que na string recentemente criada NÃO tem que ser alocada no

plano de vista atual.

1. Rode o comando Edit | Erase | All Strings (eal) para deletar todos os dados

na memória e então re-crie uma string fechada de forma circular.

2. Rode o comando Design | Translate String (tra) e quando instruído ajuste o

campo Z Translation Distance para ‘100’ e pressione OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 113 113

3. Na janela Design você irá ver o processo embora não verá nenhuma nova

string criada. Isto acontece porque a nova string é tranladada para 100

metros abaixo da string antiga e, por default, a vista na janela Design é

isométrica. Rode o comando Format | Visualizer | Update Visualizer Objects

(uv) e visualize as duas strings na janela Visualizer. Na janela Visualizer a vista

é em perspectiva.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 114 114

Exercício 9: Projetando Strings

O comando Design | Project | Project String (pro) permite fazer cópias de strings

existentes que são offset de um plano de vista atual. Ele se difere do comando

Translate String (tra) no fato de que o offset é medido perpendicularmente à string

atual em um ângulo dado. Este ângulo de projeção é ajustado usando a opção

Design | Project | Set Projection Angle (fng) o qual é por default tem um valor de 60.

o comando permite a você 4 métodos de projeção que estão listados abaixo:

Método Descrição

Up A distância de projeção é a elevação requerida

acima da string selecionada.

Down A distância de projeção é a elevação requerida

abaixo da string selecionada.

Both As strings podem ser projetadas acima (up) ou

abaixo (down) tal que a distância de projeção é a

elevação requerida.

Relative As strings serão projetadas em uma distância de

projeção específica.

O comando Project String (pro) é muito usado em desenho de Mina a Céu Aberto e

Mina Subterrânea e em um grau menor na Modelagem de Corpo Mineral.

1. Apague qualquer string na janela Design usando o comando Erase All Strings

(eal).

2. Cheque os ângulos de projeção default rodando o comando Design |

Project | Set Projection Angle (fng).

3. Crie uma string fechada de forma circular e rode o comando Design |

Project | Project String (pro). Quando instruído, na barra de controle

Command abaixo na janela Design, ajuste o método de projeção para U e

ajsute o alvo de elevação para 125.

4. No lado esquerdo da Barra de Status, você será perguntado em:

O “high side” é o lado da string selecionada que você deseja projetar.

Responda à pergunta digitando em um ponto do lado externo do perímetro.

Com isso uma nova string projetada será alocada a 125m acima da string

existente, projetada para fora em um ângulo de 60 graus.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 115 115

5. Selecione o botão Zoom Extents na barra de ferramentas do lado direito

do Studio 3.

6. a janela Design deverá ter uma imagem similar a imagem abaixo. Visualize o

resultado na janela Visualizer.

7. Tenha certeza que nenhuma string esteja selecionada, rode o Project String

uma segunda vez agora ajustando o Projection method para R e a Projection

Distance para 25. Quando perguntado, clique no lado de fora da string

interna. Uma nova string será criada.

8. Agora clique na tela apenas do lado de fora da nova string. Então selecione

cancel.

9. Atualize o visualizer, , e veja o resultado.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 116 116

Exercício 10: Extendendo Strings

1. Apague todos os dados de strings na memória e crie duas strings abertas

como a imagem abaixo e deselecione todas as strings.

2. Rode o comando Design | String Tools | Extend to String (ess). Quando for

instruído para Indicate end point TO EXTEND FROM dê um snap em um ponto

na área marcada com o PONTO A, mostrada na imagem acima, e então em

um ponto na segunda string. Este comando extende uma string a partir de

seu ponto final, usando o suporte e o mergulho do segmento final até um

ponto onde ele encontra uma outra string selecionada. Não é necessário

que as strings façam uma interseção nem que elas estejam no mesmo plano.

3. Use o camando rápido ule para desfazer a última edição.

4. Para estender uma string em outra para que a interseção da extensão seja

perpendicular, primeiro acione a opção Edit | Snapping | Snap Mode Set to

Lines (stl).

5. Selecione Edit | Snapping | Snap Perpendicular (stpe)

6. Rode o camando Design | String Tools | Extend (ext).

7. Selecione a string que você deseja estender (a string marcada com um A na

imagem acima).

8. Selecione a string que você deseja estender usando o botão direito do

mouse.

A

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 117 117

Dependendo do ângulo em que você criou as strings pode não ser

possível para o sistema estender as strings em que ela seja

perpendicular à segunda string. Se for o caso uma mensagem

aparecerá no canto inferior esquerdo do Studio 3.

Exercício 11: Condicionando Strings

Os comandos para condicionamento de strings na janela Design estão diponíveis

em Design | Condition. Esses comandos são usados para corrigir e modificar strings

existentes. Exemplos de comandos para correção incluem ferramentas para eliminar

pontos duplicados e corrigir cruzamentos. Os comandos para condicionar strings

estão listados abaixo:

Comando Comando

rápido Descrição

Design | Condition | Condition

String Cond

Reposiciona os pontos ao longo da

string.

Design | Condition | Trim

Crossovers Tcr

Corrige cruzamentos (crossovers) na

string.

Design | Condition | Trim Corners Trc Junta cordões da string (apagando

quaisquer segmentos entre eles).

Design | Condition | Smooth

String Sms Insere ponots adicionais na string.

Design | Condition | Reduce

Points Red

Reduz o número de pontos em uma

string.

Design | Condition | Insert at

Intersection Ii

Insere pontos onde uma string

selecionada cruza com outra string.

1. Apague qualquer string existente na janela Design usando Erase All Strings

(eal) e crie uma string fechada de forma circular similar à mostrada abaixo.

Tenha certeza de incluir forma em zig zag em um segmento da string.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 118 118

2. Selecione a string e e rode o comando Design | Condition | Condition String

(cond). Você será instruído a determinar o mínimo e o máximo para os

comprimentos dos cordões e o ângulo mínimo. As opções para

comprimentos mínimos e máximos dos cordões permitem a você ajustar o

espaço entre pontos ao longo de uma string. Pontos serão inseridos ou

deletados para obedecer a esse ajuste. O ajuste de ângulo mínimo pode ser

usado para deletar cordões de strings adjacentes onde o ângulo entre eles

são menores do que o valor definido. Troque os valores na caixa de diálogo

para os valores mostrados abaixo e pressione OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 119 119

3. Pressione o botão Cancel para fechar o comando.

O segmento de zig zag da string deverá ter sido eliminado.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 120 120

Exercício 12: Cortando (Trimming ) Cruzamentos e Cantos

1. Apague todas as strings na tela usando Erase all Strings (eal) e crie uma string

aberta como a figura mostrada abaixo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 121 121

2. Certifique-se que a string esteja selecionada e rode o comando Design |

Condition | Trim Crossovers (tcr). A parte da string com cruzamentos deverá

ter sido deletada.

3. Agora rode o comando Design | Condition | Trim Corners (trc) e snap nos

dois cordões da string marcadas com “1” e “2” mostrados na imagem acima.

O comando eliminará a porção da string em forma de baía e juntará os dois

cordões.

1

2

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 122 122

Quando você usa Trim Corners, dependendo da projeção dos dois

cordões selecinados, a string resultante poderá não ter o resultado

esperado. Neste caso, considere outros comandos como delete points.

A razão principal para o uso desses comandos é remover as seções das strings as quais irão dificultar a criação de wireframes e/ou as mesmas não são práticas pra os propósitos de mineração.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 123 123

Exercício 13: Suavizando Strings e Reduzindo Pontos da String

1. Feche a string modificada pelo exercício 12 usando o camando Design |

Open/Close | Close (clo). Se você tiver apagado a string do exercício

anterior, então crie uma string fechada.

2. Rode o comando Design | Condition | Smooth String (sms) o qual suavizará a

string inserindo pontos adicionais entre os pares de pontos.

Este é um comando modal e permanece ativo até que você clique

em Cancel ou rode outro comando, do contrário em cada clique

da tecla ENTER você irá inserir pontos adicionais.

3. A redução de pontos em uma string(s) é controlada por Design | Condition

Percentage Reduction (pre). O default para esse comando é [-] ou [absent],

um ajuste que removerá o máximo possível de pontos da sua string sem

destruir a forma da mesma de uma maneira geral. Se isso for resetado para

‘50’ então 50% dos pontos da string selecionada serão removidos quando o

comando Design | Condition | Reduce Points (red) for rodado.

4. Use a string fechada na janela Design para experimentar os comandos de

suavização e redução.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 124 124

Exercício 14: Quebrando Strings com Strings

1. Apague qualquer string usando Erase All Strings (eal) e crie duas strings

abertas como mostrado abaixo:

2. Deselecione todas as strings e rode o comando Design | String Tools | Break

| With String (bks).

3. Quando instruído para Indicate the Control String na Barra de Status seelcione

a string reta. Quando instruído para Indicate String to Break using the First

String selecione a string curvada. A primeira string selecionada cortará a

segunda em todos os pontos de suas interseções.

4. Experimente com outro comando em Design | String Tools | Break.

5. Erase all strings (eal) e descarregue todos os dados antes de prosseguirmos

para outra seção.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 125 125

11 FORMATANDO E EXIBINDO DADOS

11.1 Introdução

Tendo criado alguns arquivos (referidos como dados de objetos), esta seção

trabalha com a apresentação desses objetos através das varias janelas. Dados

carregados podem ser formatados para facilitar ou melhorar o trabalho com os

dados nos processos de interpretação, visualização, modelagem e plotagem. A

típica formatação consiste em mexer nos seguintes conjuntos de formatações:

Cores (Colors)

Estilo dos símbolos (Symbol styles)

Estilo das linhas (Line styles)

Marcações (Labels (annotation))

Atributos (Attributes)

Outros conjuntos de exibição

As seguintes funções de formatação estão disponíveis:

Grid define o X, Y and Z para o espaçamento do grid, o formato

para o estilo das linhas e para as anotações

Filters filtra objetos pelos seus atributos

Legends define legendas para a formatação de tabela de dados e

dados de objetos

Attributes adiciona e edita atributos numéricos e alfanuméricos ao

objeto

Display formata os traços de furos de sondagem, as colunas dos

furos, grids e objetos usando um ajuste de formatos

11.2 Background

Uma legenda é um caminho conveniente para a definição de uma aparência

única predefinida por um valor ou um intervalo de valores. Criando e usando

legendas se faz uma representação dos dados de forma diferenciada e

particularizada para os documentos. O uso sistemático de legendas pode fazer a

interpretação dos dos dados ser muito mais intuitiva.

A função Legends fornece ferramentas para edição de legendas existentes e para

criação de novas legendas. Filtros, intervalos, cores e estilos de exposição podem

todos ser ajustados para facilitar a interpretação e apresentação de furos de

sondagem e outros dados.

A criação e edição de legendas são controladas pela caixa de diálogo Legend

Manager a qual está disponível em Format | Legends.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 126 126

Quatro tipos de legendas estão disponíveis:

Tipos de

Legenda

Descrição

System - são necessárias pelo software para trabalhar propriamente. Elas não

podem ser editadas ou deletadas, mas podem ser copiadas e coladas

em outras categorias de legendas onde essas cópias podem ser

editadas.

- não são salvas com documentos, elas são salvas no diretório de

legendas (em ...Program Files/Common Files/Earthworks/Legends).

- não são expostas por default – Torna-se a exposição disponível pela

caixa de checagem (checkbox) no gerenciador de legendas (Legends

Manager).

User - são legendas usadas com freqüência, as quais são salvas

independentemente de qual documento. Esta categoria está diponivel

para grupos de usuários que usam legendas em comum para uma mais

fácil seleção e consistência de aplicação.

- podem ser editadas e deverão ser salvas como "User.elg" no diretório

"C:\Documents and Settings\<username>\Application

Data\Datamine\Legends".

Nota: Se um documento é enviado para outro usuário, qualquer

legenda de usuário usada por esse documento não estará disponível

para esse novo usuário.

Project - são salvas como parte do projeto. Se um projeto é enviado para outro

usuário, suas legendas de projeto estarão disponíveis para o novo

usuário.

- podem ser editadas facilmente.

Driver - São criadas automaticamente quando dados são importados para o

programa anfitrião usando o Data Source Drivers.

Não disponíveis por default – Se torna disponível pela caixa de

checagem no gerenciador de legendas. Legendas DRIVER são listadas

como legendas PROJECT, mas contém um prefixo identificando a

categoria driver usada para importar dados.

11.2.1 Como são mostrados os diferentes tipos de dados usando-se legendas?

Muitos tipos diferentes de dados alfanuméricos e numéricos podem ser expostos

diferenciadamente usando-se legendas. Um “valor” é um valor numérico específico

no qual uma aparência em particular (cor, estilo de linha, preenchimento, símbolo,

etc.) pode ser associada. Valores são usados com freqüência para aplicar legendas

para dados codificados como tipos de rochas, tipos de estruturas, etc.

Intervalos são definidos por um limite superior e um limite inferior. Uma cor e/ou uma

textura podem ser associadas a valores dentro desse intervalo.

Filtros são usados para manusear situações mais complicadas onde valores simples

ou intervalos não serão trabalhados. Filtros são declarações lógicas que definem as

condições sobre as quais se aplica uma aparência de uma legenda especifica.

Filtros complexos podem ser desenvolvidos para mapear a variação de mais do que

uma variável.

Uma vez definida, uma legenda está disponível para todos os dados relevantes em

todas as janelas. Qualquer mudança feita em uma legenda, as mesmas mudanças

são aplicadas a todos os dados de objetos que utilizam essa legenda modificada.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 127 127

Nos exercícios a seguir você criará e editará novas legendas de usuários e de

projeto, as quais serão usadas também em exercícios porteriores.

Exercício 1: Criando uma Legenda de Intervalos de Valores

Neste exercício você irá criar uma nova legenda representando valores de um furo

de sondagem para ouro.

1. Selecione o botão Format Legends, , ou selecione Format | Legends.

2. Na caixa de diálogo Legends Manager, clique no botão New Legend.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 128 128

3. Selecione a opção "Use Explicit Ranges" e clique em Next.

4. Selecione a opção “User Legends Storage” para guardar a nova legenda na

área de Legenda de Usuários e então clique em Next.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 129 129

5. Defina o nome da legenda como "Au_legend", selecione o tipo de dado

como "Numeric", selecione a opção “Ranges” e então clique em Next.

6. A seguir defina a opção Number of Items como "8", a opção Minimum Value

como "0", a opção Maximum Value como "30" e então clique em Next.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 130 130

7. Defina a distribuição como "Linear", selecione a opção "Equal Population" e

clique em Next.

8. Na Coloring Wizard, selecione a opção de cor "Rainbow blue->red" e então

clique em Preview Legend.

9. Feche a caixa de diálogo Legend preview e clique em Finish na caixa de

diálogo Coloring Wizard.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 131 131

10. Na caixa de diálogo Legends Manager, cheque para ver se a nova legenda

AU_legend está listada no grupo USER LEGENDS, como mostrado abaixo.

11. Selecione um dos itens da legenda no lado esquerdo da caixa de diálogo e

note as mudanças das propriedades no lado direito. Feche a caixa de

diálogo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 132 132

Exercício 2: Criando uma Legenda – Valores Únicos

Neste exercício você irá criar uma nova legenda representando código de zonas.

1. Carregue o arquivo dholes dentro da janela Design selecinando-o do

diretório Drillholes na barra de controle Project Files e arrastando-o para

dentro da janela Design.

2. Abra o gerenciador de legendas selecionando o botão Format Legends,

, ou selecione Format | Legends.

3. Selecione o botão New Legend.

4. Selecione a opção "Use Object Field" e então selecione dholes(drillholes) na

caixa de seleção Object e ZONE na caixa de seleção Field. Clique em Next.

5. Selecione a opção “User Legends Storage” para guardar a nova legenda na

área de Legenda de Usuários e então clique em Next.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 133 133

6. Defina o nome da legenda como "ZONE_Legend", selecione a opção

“Unique Values” e “Convert to filter expressions” e clique em Next.

7. O sistema escaneará automaticamente o arquivo de furos de sondagens e

irá determinar quantos diferentes valores de ZONE ocorrem dentro do

arquivo. Tudo o que você precisa para fazer isso é clicar em Next e então em

Finish.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 134 134

8. Para trocar a cor de ZONE=- clique nesta entrada no Legends Manager para

rever o painel de propriedades da legenda.

9. Clique na marca Fill Color na seção Legend Item Format.

10. Selecione uma cor da caixa de seleção que aparece quando se clica na

seta para baixo.

11. Repita esse passo para ajustar a mesma cor escolhida para a marca Fill Color

em Line Color e então clique em Apply e depois Close.

12. Repita esses passos para criar outra legenda de usuário chamada Lith-

Legend os quais representam os códigos de litologia guardados no campo

NLITH.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 135 135

13. A legenda resultante deverá ser como a mostrada abaixo:

Objetos 3D (pontos, strings, furos de sondagens, wireframes, modelo de blocos)

podem ser formatados nas janelas Design, Visualizer, Plots e VR. As seguintes

propriedades de formatação podem ser definidas:

Style define estilos de exposição para pontos, marcas, linhas,

faces, blocos, setas e furos de sondagens points, labels,

lines, faces, blocks, arrows and drillholes realizando ajustes

nos modos de sombra e desenho.

Color A cor usando uma cor fixa ou uma legenda

Symbols define o estilo e a cor de um símbolo

Labels define as marcas para um objeto 3D usando os atributos

do objeto

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 136 136

Exercício 3: Formatando Strings – Estilo, Cor e Símbolo

Neste exercício você definirá o Estilo, a Cor e o Símbolo para as strings de contorno

de uma topografia na janela Design e aplicará esses ajustes na janela Plots.

As ferramentas e os procedimentos gerais utilizados nesse exercício são

aplicáveis para todos os objetos 3D, tanto na janela de Design quanto na

janela Plots. As abas na caixa de diálogo Format Display podem variar

levemente. EX: Há um contexto sensitivo, dependendo do tipo de objeto

que está sendo formatado.

1. Carregue os seguntes arquivos de string, wireframe e de definição de seção

dentro da janela Design selecionando-os e arrastando-os da barra de

controle Project Files para dentro da janela Design.

a. stopo.dm (arquivo de string)

b. _vb_faulttr.dm (arquivo de triângulo de wireframe)

c. sectn_def.dm (arquivo de definição de seção)

2. Mova para um plano de vista usando o arquivo de definição de seção

criado anteriormente. Clique no botão Get View, , na barra de

ferramentas no lado direito do Studio 3.

3. Digite “1” na linha de comando e tecle <Enter>.

4. Selecione o botão Format Display, , ou Format | Display.

5. Na caixa de diálogo Format Display, selecione o item stopo.dm (strings) de

uma lista na aba Overlays.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 137 137

6. Selecione a aba Style e certifique-se que a opção "Visible" esteja marcada e a

opção "Lines" na seção Display As também esteja marcada, como na imagem

acima.

7. Na aba Color, selecione a opção "Fixed Color" e então selecione a cor "Bright

Green" a partir de uma paleta, como mostrada na imagem abaixo.

8. Na aba Symbols, na seção Symbol, selecione a opção "Fixed" e um "Círculo" a

partir de uma paleta de símbolos.

9. Ainda na aba Symbols tab, na seção Size, selecione a opção "Fixed" e ajuste o

tamanho para "0.5" mm.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 138 138

10. Ainda na aba Symbol, na seção Rotation, selecione a opção "Fixed" e ajuste

o ângulo para "0" graus.

11. Selecione Apply e então Close.

12. Veja os resultados na janela Design.

As strings de contorno deverão estar coloridas em verde brilhante e ter um

pequeno circulo como símbolo representando os pontos das strings. Esses

ajustes no Format Display são apenas aplicados na janela Design neste

estágio e não em outras janelas. Para aplicar esses ajustes em outras janelas

clique na caixa de checagem próxima ao "Apply to all overlays displaying

stopo.dm (strings)".

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 139 139

Nos exercícios a seguir, você trocará o formato das propriedades listadas abaixo dos

furos de sondagens estáticos dholes na janela Design. Neste exercício, a caixa de

diálogo Format Display será acessada via o arquivo de furos estáticos dholes listado

na barra de controle Sheets.

Labels (Hole Identifier) aciona os rótulos de collar, rotaciona os

rótulos perpendicular aos furos

Drillhole Traces color colore os traços usando a legenda

ZONE_legend

Downhole Graphs Coloca os dados do campo AU na direita

Exercício 4: Formatando Furos de Sondagens – Rótulos

1. Selecione a aba da janela Design.

2. Selecione o objeto dholes (drillholes) como mostrado abaixo e dê Right-click

| Format

3. Na caixa de diálogo Format Display, selecione a aba Overlays.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 140 140

4. Selecione dholes (drillholes) e então a aba Drillholes.

5. Clique no botão Format.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 141 141

6. Na aba Labels, marque a opção "Collar" e clique em Configure.

7. Na caixa de diálogo Label, no grupo Rotation, selecione a opção "Angle" e

ajuste o ângulo para "45" graus, no grupo Position, ajuste a opção Parallel

Offset para "-3.5" mm e então selecione OK, como mostrado abaixo:

8. Volte na aba Labels, clique em Font (localizado no pé da aba).

9. Na caixa de diálogo Font, ajuste a opção Size para "8" e então clique em OK.

10. Volte na caixa de diálogo Traces as Holes, clique somente em Apply.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 142 142

Exercício 5: Formatando Furos – Cor do Traço

1. Abra a caixa de diálogo Format Display selecionando dholes (drillholes) na

aba Sheets e então Right-click | Format. Depois selecione a aba Drillholes e

clique em Format.

2. Selecione a aba Color e na seção “On Section”, selecione a opção "Color

using legend".

3. No grupo “Legend” ajuste a opção Column para "dholes (drillholes).ZONE"

usando a lista de seleção.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 143 143

4. No grupo “Legend” ajuste a opção Legend para ZONE_Legend e clique OK.

5. Clique em Apply e então em Close.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 144 144

6. Cheque os seus furos formatados na janela Design e compare-0s com

aqueles mostrados na figura abaixo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 145 145

Exercício 6: Formatando Furos – Gráfico de Downhole

1. Selecione a aba da janela Design.

2. Resgate a vista N-S SECN 5935 usando o botão Get View. Na linha Command

digite "2" e a aperte a tecla <Enter>.

3. Clique com o botão direito em dholes (drillholes) na barra de controle Sheets

e selecione Format.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 146 146

4. Selecione dholes (drillholes), e na aba Drillholes clique no botão Insert.

5. Na caixa de diálogo Select Column, selecione AU a partir de uma lista e

clique em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 147 147

6. Selecione a aba Style Templates e clique e clique na opção de estilo "Filled

Histogram" como mostrada abaixo.

7. Selecione a aba Graph/Color e desmarque a opção "Auto Fit" e então ajuste

a opção de escala para "2".

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 148 148

8. No grupo “Color”, selecione a opção "Color using legend", ajuste a opção

Column para "dholes (drillholes).AU" usando a lista de seleção, e ajuste a

opção Legend para “Au-Legend”, marque a opção "Filled", como mostrado

abaixo:

9. Selecione a aba Position e desmarque a opção "Automatic". No grupo

“Position of trace relative to column 1”, selecione a opção "Left of the column" e ajuste o offset para "1" mm.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 149 149

10. Selecione a aba Width/Margins e ajuste a opção “Width Excluding Margins”

para "10", no grupo “Left Margin”, ajsute a opção “Width” para "1" mm, no

grupo “Right Margin”, ajuste a opção “Width” para "0" mm, clique em Apply

e então em OK, como mostrado abaixo:

11. Volte na caixa de diálogo Format Display; clique em Apply e então em

Close.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 150 150

12. Salve o arquivo de projeto usando File | Save.

13. Clique em OK para o recarregamento automático dos dados na janela

Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 151 151

12 MODELANDO STRING

12.1 Introdução

Nesta seção você colocará em prática algumas ferramentas de strings

mencionadas nas seções anteriores e aprenderá a criar um modelo de string para

um corpo mineral, criando, editando e condicionando as strings na janela Design.

12.2 Background

Essas strings do corpo mineral representarão os limites de uma mineralização Ouro-

Cobre associado com unidades litológicas de siltito e brecha mostradas nos furos,

limitados por falhas de superfície no Norte e no Sul. As strings serão criadas em

seções Norte-Sul, usando os contatos geológicos dos furos como um guia para criar

os perímetros inferiores e superiores das zonas de mineralização. Tag strings serão

também criadas ao longo das bordas do Norte e do Sul das seções.

As strings do corpo mineral criadas nos exercícios abaixo serão usadas como base

ou estrutura para a modelagem da wireframe do corpo mineral nos exercícios mais

à frente.

O que são tag strings?

Tag strings permitem a você um maior controle sobre os procedimentos de linkagem

definindo os pontos a serem linkados usando o comando Link String (ls). As tag strings

são particularmente muito úteis quando se está trabalhando com vários métodos de

linkagem e quando a forma da wireframe a ser criada é muito complexa. Uma tag

string pode conter qualquer número de pontos, entretanto cada ponto deve estar

em um perímetro diferente. Você também pode linkar um simples ponto com vários

outros pontos em um segundo perímetro, como mostrado abaixo:

As tag strings por default são coloridas em vermelho (COLOUR=2). Esta cor pode ser

trocada, se necessário, usando o comando Wireframes | Linking | Set Tag String

Color (taco).

Você deve usar o comando Wireframes | Linking | Create Tag String

para criar tag strings. NÃO USE o comando Design | New String.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 152 152

Os exercícios a seguir, mostrarão a você em como ajustar a janela Design antes de

se criar as strings do corpo mineral. Serão incluídos os seguintes ajustes:

Carregar os Furos Estáticos gerados nos exercícios anteriores.

Carregar as wireframes que representam os planos de falhas ao Norte e ao

Sul do corpo mineral (Estes serão fornecidos como parte do treinamento de

ajuste de dados).

Expor as wireframes de falhas como fatias através do plano atual de vista.

Ajustar as opções de snap.

Exercício 1: Carregar os Furos e as Wireframes

1. Descarregue as strings de topografia clicando com o botão direito no

arquivo stopo.dm(strings na barra de controle Loaded Data e selecionando

Unload.

2. Mova o plano de vista selecionando o botão Get View, , e digitando “1”

na linha de comando “Command”.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 153 153

Exercício 2: Ajustando o Estilo de Exposição da Wireframe de Falha

1. Entre na barra de controle Sheets e selecione o item _vb_faulttr/_vb_faultpt

(wireframe). Clique com o botão direito e selecione Format.

2. na caixa de diálogo Format Display, no grupo Overlay Format, na aba Style,

selecione a opção "Intersection", clique em Apply e então em Close.

Exercício 3: Ajustando o Snapping e Selecione as Opções dos Dados

1. Selecione a aba da janela Design.

2. Se a barra de ferramentas de snapping não estiver ativa selecione View |

Customization | Toolbars | Snapping para ativá-la.

3. Os botões laranja indicam que a opção está ativada. Certifique-se que os

botões Select Point, Select String, Select Drillhole and Select Wireframe Data

estejam ativos.

Você não estará apto a ativar o Snap to Wireframe Triangle por que a

wireframe está exposta como fatia.

Segurando o cursor sobre os ícones da barra de ferramentas uma

dica é mostrada.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 154 154

Exercício 4: Criando as Strings da Zona Superior para “N-S Secn 5935”

Neste exercício, você irá criar as seções de strings do corpo mineral nos planos

verticais, para as zonas mineralizadas superior (cor Verde 5) e inferior (cor Cyan 6).

Cada seção conterá dois perímetros cada um representando um zona mineralizada.

Isto será feito utilizando as oito seções de vistas Norte-Sul criadas nos exercício

Criando e Salvando Planos de Vistas assim como serão adicionadas duas seções,

uma a 25m à Oeste de N-S Secn 5935 outra a 25m à Leste de N-S Secn 6110.

1. Se não estiver selecionada, selecione a aba da janela Design.

2. Recupere a seção N-S Secn 5935 usando View |Get View (gvi).

3. Na barra de controle Command na linha “Command” digite "2" e aperte a

tecla <Enter>.

4. Compare a sua vista inicial com a mostrada abaixo.

5. Acione a barra de ferramentas Point String Editing colocando o cursor em

qualquer lugar na área de barra de ferramentas na parte superior do Studio 3

e dê um clique com o botão direito. Selecione na lista Toolbars | Point String

Editing : Standard.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 155 155

6. Inicie criando a zona mineralizada superior clicando no botão New String,

, ou digite o comando rápido ns.

7. Selecione a cor Verde (5) na paleta de cores da janela Design.

8. Dê um Zoom para dentro da área usando Zoom In (zx), para que a falha

Norte e a parte de baixo do furo de sondagem VB4267 sejam expostas na

vista, como mostrado abaixo.

O comando new-string permanece ativo quando os comandos

zoom e pan são usados.

9. Inicie o topo da zona mineralizada usando o botão esquerdo do mouse (o

snap não é necessário) para criar o ponto 1 na falha Norte (em aproxim. -

19m de elevação – use as coordenadas do cursor mostrada na Barra de

Status como um guia).

10. Use o botão direito (snap) para criar o ponto 2 no topo da zona mineralizada

no furo VB4267.

X 1 X 2

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 156 156

11. Use as teclas Left Arrow (Seta Esquerda) e Down Arrow (seta para baixo) para

mover a vista até o próximo furo e dê um clique com o botão direito (snap)

para criar o ponto 3 no topo da zona mineralizada.

X 2

X 3

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 157 157

12. Use as teclas Left Arrow (Seta Esquerda) e Down Arrow (seta para baixo) para

mover a vista até o próximo furo. Este furo está fora da seção. Isto é indicado

pelo fato de que o furo tem uma aparência tracejada. Não é possível dar um

snap em objetos que estão fora da seção e portanto você necessita dar um

clique com o botão esquerdo para criar o ponto 4 no topo da zona

minieralizada como indicado abaixo.

Use o botão Undo String Edit (ule) para desfazer qualquer

ponto criado incorretamente. Use Move Point (mpo) para

mover os pontos criados usando o botão esquerdo (sem snap)

ou o botão direito (snap) para os lugares dos pontos.

13. Use o botão esquerdo para criar o próximo ponto na superfície da wireframe

de falha. Posicione os pontos em uma elevação que siga o mergulho do

segmento de string anterior.

14. Continue a criar a string no sentido horário, lembrando de usar o botão

direito para dar o snap dos pontos aos furos na seção e usar o botão

esquerdo para criar um ponto em furos fora da seção ou na superfície de

falha.

15. Feche a string dando um snap no primeiro ponto da string.

16. Cheque seu trabalho na janela Visualizer.

17. Pare o processo de criação de strings clicando em Cancel na parte superior

esquerda da janela Design.

X 3

X 4

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 158 158

18. Na janela Design, compare o seu perímetro superior da zona mineralizada

criada com a figura mostrada abaixo.

1 2

3

4

5

6

7

8

9

10

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 159 159

Exercício 5: Suavizando as Strings da Zona Superior para “N-S Secn 5935”

1. Na janela Design selecione a recém criada string usando o mouse.

2. Clique em Design | Condition | Smooth String para suavizar a string como

mostrado abaixo. A ação de suavização adiciona novos pontos entre cada

par de pontos da string.

3. Delete os dois pontos extras, um na parte final norte e outro na parte final sul

da string usando o comando Edit | Erase | Selected Points (dpo), selecione o

ponto no norte usando o botão esquerdo select the point in the North using

Left-click, depois faça o mesmo para o ponto no sul, selecione Redraw (rd) e

então Cancel.

4. Na janela Design, dê um clique com o botão direito e selecione a opção

Deselect All Strings do menu.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 160 160

5. Na janela Design, compare o seu perímetro superior da zona mineralizada

suavizado com a figura mostrada abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 161 161

Exercício 6: Criando e Editando a String da Zona Inferior para “N-S Secn 5935”

1. Inicie a criação da zona mineralizada inferior clicando no botão New String,

, (ns)..

2. Selecione a cor cyan (6) na paleta de cor da janela Design.

3. Inicie criando a string da zona inferior dando snaps (botão direito) nos

contatos abaixo da string da zona superior já criada (veja abaixo).

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 162 162

4. Continue construindo a string no sentido horário, lembrando de usar o botão

direito para dar o snap nos furos da seção e o botão esquerdo para criar um

ponto nos furos fora da seção ou na superfície de falha.

5. Selecione a zona mineralizada já criada e rode o comando Smooth String

selecionando o botão da barra de ferramentas Point Strings Edit.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 163 163

6. Cheque se os pontos das strings da parte de baixo da zona superior e do

topo das zona inferior se coincidem corretamente e se as strings não possuem

cruzamentos. Você precisará apagar alguns pontos (dpo) para conseguir

isso.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 164 164

Exercício 7: Salvando as Strings da Zona de Mineralização

1. Na barra de controle Loaded Data clique com o botão direito na entrada

New Strings e selecione Data | Save As a partir de um menu.

2. Selecione o botão Datamine (.dm) File e entre com o nome do arquivo minst

na caixa de diálogo Save.

3. Selecione o botão Save.

4. Você deverá ter agora entradas para o arquivo minst.dm nas barras de

controle Project Files, Sheets e Loaded Data.

5. Salve o arquivo de projeto usando File | Save.

6. Clique em OK para recarregar automaticamente os dados na janela Design.

Exercício 8: Criando as Strings da Zona de Mineralização para as Seções Restantes

1. Rode o comando View | Set Viewplane | Move (mpl) e mova a seção em

–25m para a próxima seção, 5960.

2. Crie as strings das zonas superior e inferior para as seções restantes usando os

procedimentos listados no exercício anterior.

3. Use as elevações dos pontos das strings localizados nas interseções da falha ,

as quais são adequados para a orientação da string nessas localizações.

4. Lembre-se em salvar seu trabalho clicando com o botão direito do mouse no

arquivo minst na barra de controle Loaded Data e selecionando Data | Save

a partir de um menu.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 165 165

Exercício 9: Criando as Strings da Zona de Mineralização para a Extremidade Oriental.

1. A última seção criada é a N-S Secn 6110. Se a coordenada X mostrada na

Barra de Status não é 6110, então siga os seguintes passos:

Dê um duplo clique nas coordenadas listadas na Barra de Status para

mostrar a caixa de diálogo Mouse Position.

Digite 6110 dentro da caixa para a coordenada X e certifique-se que a

sua caixa de seleção Locked, logo abaixo, esteja marcada.

Rode o comando By 1 point (1), clique em qualquer lugar da janela

Design e selecione a seção N-S.

Desmarque a caixa de seleção Locked na caixa de diálogo Mouse

Position e feche-a.

A coordenada X na Barra de Status deverá aparecer agora como 6110.

2. Selecione as strings da zona superior e inferior nesta seção usando uma

janela de seleção criada pelo mouse.

3. Copie essas strings selecionadas para 25m à Leste clicando no comando

Design | Translate String (tra) e ajustando a distância de translação para a

coordenada X em "25" m e então clicando em OK.

4. Deselecione todas as strings na janela Design usando Right-click | Deselect

All Strings.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 166 166

5. Mova o plano de vista em 25m à Leste clicando no botão Move Plane, .

Na caixa de diálogo Move Plane, ajuste a opção “Distance” para "-25" m e

então clique em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 167 167

6. Selecione a string da zona de mineralização superior usando o mouse e

encurte a extensão Norte dessa zona da string deletando os dois pontos mais

ao Norte como mostrado abaixo. Use o comando Edit | Erase | Selected

Points (dpo). Clique em Cancel na janela Design para parar o comando.

7. Feche a string usando o comando Design | Open\Close | Close (clo).

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 168 168

8. Selecione a string da zona de mineralização superior usando o mouse e

encurte a extensão Sul dessa zona da string deletando os dois pontos mais ao

Sul como mostrado abaixo. Use o comando Edit | Erase | Selected Points

(dpo). Clique em Cancel na janela Design para parar o comando

9. Atualize a tela usando Redraw.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 169 169

10. Selecione a string da zona de mineralização inferior usando o mouse e

encurte a extensão Norte dessa zona da string deletando dois pontos mais ao

Norte usando o botão Delete Selected Points, , como mostrado abaixo.

Selecione Cancel na janela Design para parar com o comando.

11. Feche a string usando o comando Design | Open\Close | Close (clo).

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 170 170

12. Selecione a string da zona de mineralização inferior usando o mouse e

encurte a extensão Sul dessa zona da string deletando dois pontos mais ao

Sul usando o botão Delete Selected Points, , como mostrado abaixo.

Selecione Cancel na janela Design para parar com o comando. Feche a

string (clo).

13. Atualize a tela usando Redraw.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 171 171

Exercício 10: Criando as Strings da Zona de Mineralização para a Extremidade Ocidental.

1. Selecione o botão Get View, .

2. Recupere a seção N-S Secn 5935 na barra de controle Command digitando

na linha Command "2" e clicando na tecla <Enter>.

3. Selecione as strings das zonas inferior e superior usando uma janela de

seleção criada pelo mouse.

4. Copie essas strings selecionadas 25m à Oeste clicando no botão Translate

String, , o qual se encontra na barra de ferramentas Point String Editing.

Ajuste a distância de translação de X para "-25" m e clique em OK.

5. Deselecione todas as strings usando Right-click | Deselect All Strings na

janela Design.

6. Mova o plano de vista em 25m para Oeste clicando no botão Move Plane e

na caixa de diálogo Move Plane ajuste a opção “Distance” para 25" m e

clique em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 172 172

7. Selecione a string da zona de mineralização superior usando o mouse e

encurte a extensão Norte dessa zona da string deletando os dois pontos mais

ao Norte como mostrado abaixo. Use o comando Edit | Erase | Selected

Points (dpo). Clique em Cancel na janela Design para parar o comando.

8. Feche a string usando o comando Design | Open\Close | Close (clo).

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 173 173

9. Selecione a string da zona de mineralização superior usando o mouse e

encurte a extensão Sul dessa zona da string deletando os dois pontos mais ao

Sul como mostrado abaixo. Use o comando Edit | Erase | Selected Points

(dpo). Clique em Cancel na janela Design para parar o comando.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 174 174

10. Selecione a string da zona de mineralização inferior usando o mouse e

encurte a extensão Norte dessa zona da string deletando dois pontos mais ao

Norte usando o botão Delete Selected Points, , como mostrado abaixo.

Selecione Cancel na janela Design para parar com o comando.

11. Feche a string usando o comando Design | Open\Close | Close (clo).

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 175 175

12. Encurte a extensão Sul dessa zona da string deletando dois pontos mais ao

Sul, como mostrado abaixo. Selecione Cancel na janela Design para parar

com o comando.

13. Refresh the display using Redraw.

14. Recupere a vista PLAN 195m usando o botão Get View (gvi). Na linha

Command, na barra de controle Command, digite "1" e aperte a tecla

<Enter>.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 176 176

15. Compare as suas strings de seção com as mostradas abaixo:

Nas strings de seção há alguns segmentos de strings que se

encontram dentro do plano da seção enquanto outros se

encontram dentro do plano de recorte da seção (clipping). Isto é o

resultado por se usar o botão direito (com snap) e o esquerdo (sem

snap) na definição dos pontos das strings. Os pontos, em que não

foram usados o snap, devem se encontrar no plano da seção e nos

pontos em que foi usado o botão direito, esses devem se encontrar

nos pontos finais do segmento do furo. As strings de seções não são

coplanares, mais ainda assim elas podem ser usadas para a

modelagem de wireframe.

16. Atualize a janela Visualizer usando o botão direito na janela Design e

selecionando Update Visualizer Objects.

17. Veja as suas strings de seção em várias direções usando a as ferramentas de

rotação, de panning e de zoom.

18. Apague as wireframes de falha e retorne à tela Style to Faces.

19. Salve o arquivo de projeto usando File | Save.

20. Clique em OK para recarregar automaticamente os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 177 177

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 178 178

13 FILTRANDO DADOS

13.1 Introdução

O Studio 3 trabalha com seus dados na forma de objetos. Por exemplo, se conjuntos

múltiplos de strings são carregados dentro da memória eles permanecem como

objetos separados e podem ser formatados, filtrados e selecionados de forma

independente. Legendas separadas podem ser criadas para cada objeto. Assim

como, sendo selecionado de forma independente, os objetos podem ser juntados e

separados por campos de atributos ou usando uma expressão de filtro para

combinar objetos existentes ou criar novos objetos.

O uso de objetos dá um maior poder e uma maior flexibilidade na maneira de expor

e de formatar os dados. Facilita a definição de ajustes e na manipulação desses

dados. No Studio 3 também há o conceito de ”Objetos Atuais” (Current Objects).

Tratam-se dos objetos que estão sendo criados ou trabalhados no momento atual.

Por exemplo, quando estamos linkando strings os triângulos serão adionados ao

objeto atual. O objeto atual pode ser ajustado na barra de controle Loaded Data ou

na barra de ferramentas Current Objects.

O conceito de objeto é independente da maneira pela qual nós mostramos o

objeto. O Studio 3 nos dá múltiplas janelas para que os objetos possam ser

visualizados em diferentes maneiras dependendo da janela. Assim como vemos os

objetos de diferentes maneiras em cada janela, podemos formatá-los

diferentemente em cada uma delas.

Os objetos podem ser filtrados para facilitar ou realçar o trabalho com os dados nos

processos de visualização, interpretação, modelagem e plotagem. A filtragem nos

permite exibir somente os ajustes requeridos aos dados do objeto carregado.

Filtros podem ser ajustados das seguintes maneiras:

No Carregamento ou Descarregamento do objeto

Nas Legendas

Usando o Data Object Manager (Gerenciador de Objeto)

Usando a função Filter All Objects na janela Design

Nas janelas Tables e Reports

Com o comando PICREC

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 179 179

13.2 Background

Todos os métodos descritos fazem do uso de “Expressões de Filtros” para definir o que

se deseja filtrar. Estas expressões podem ser digitadas, usando-se a sintaxe correta,

ou serem construídas usando-se a caixa de diálogo Expression Builder mostrada a

seguir:

Esta interface, Expression Builder, inclui as seguintes funcionalidades:

Funções Descrição

Painel de Expressão

(Expression)

Mostra a expressão de filtro enquanto está

sendo construída.

Botão Check

Expression Validity

Usado para verificar a validade da sua

expressão de filtro criada.

Painel de seleção de

variáveis

Permite a seleção de variáveis (Fields)

presentes no arquivo selecionado.

Grupo de

operadores

(Operators)

Permite a seleção de um operador requerido

através dos conjuntos de operadores de

Comparação e de Lógica, além de

operadores de Expressões.

Botão Wildcard Insere um carácter wildcard na expressão de

filtro.

Botão Regular

Expression

Insere um elemento de sintaxe na expressão

de filtro, ex: +, -, ect.

Grupo de seleção

de dados (Data

Selection)

Permite a seleção de valores para Column

Data or Constant Data para construir uma

expressão de filtro

Botão Column Data Mostra uma lista de valores para a variável

(Field) selecionada no painel Selection.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 180 180

13.2.1 Como filtrar dados e criar um novo arquivo em um processo simples?

O processo PICREC permite selecionar registros de um arquivo, baseado em um

conjunto de expressões definidas pelo usuário. A expressão definida pelo usuário é

aplicada a um arquivo de entrada em um registro por um registro base. O resultado

da aplicação de uma expressão pode ser VERDADEIRO ou FALSO. Se o resultado for

VERDADEIRO, então o registro é copiado para um arquivo de saída, se ele for FALSO,

então o registro é ignorado e pula para o próximo registro no arquivo de entrada.

Uma expressão pode ser uma expressão relacional ou uma expressão de

comparação padrão.

O processo instruí você a fornecer o nome dos aquivos de entrada e de saída e

opcionalmente permite a você selecionar quais campos devem ser copiados para o

arquivo de saída. Uma vez que todos os arquivos, campos e parâmetros tiverem sido

fornecidos, o processo alertará a você para que entre com os seus critérios. O alerta

que você verá na tela é “TEST>“. Quando você terminar de digitar sua expressão,

você deve entrar com a palavra chave “END”. Após isso o PICREC irá iniciar o

processamento do arquivo de entrada.

O processo PICREC usa a mesma sintaxe e tem a mesma funcionalidade de

uma expressão de filtro usada por quaisquer outros métodos.

13.2.2 Como filtrar baseado em dados alfanuméricos?

A filtragem de dados alfanuméricos é baseada em comparação padrão. A sintaxe

de uma expressão de comparação padrão é:

<Nome do campo> MATCHES <padrão>

Deverá haver espaços nas laterais de “COMPARAÇÕES”

Um “padrão” pode consistir em um conjunto de caracteres a serem comparados

como o valor de BHID, ou ele pode ser uma mistura de texto com um ou mais dos

seguintes elementos:

Elemento Significado

? Qualquer carácter simples.

* Um grupo de zero ou mais caracteres.

[...] Qualquer um dos caracteres entre colchetes.

[^...] Qualquer um carácter exceto este.

A expressão a seguir copiará os registros de um arquivo de entrada para um arquivo

de saída onde os 4 primeiros caracteres do campo BHID serão ajustados para

“DH28”.

BHID MATCHES DH28*

Ao testar valores alfanuméricos guiando ou rasteando espaços em branco, você

necessitará incluir o valor com uma citação simples.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 181 181

Duas ou mais expressões podem ser unidas usando os operadores “AND” ou “OR”.

A expressão listada abaixo somente copiaria registros onde o campo BHID contém o

valor “DH2675” e o campo correspondente AU contém um valor igual ou maior

doque 1.

BHID=DH2675 AND AU >= 1

O uso do operador “NOT” inverte o significado da expressão. A expressão a seguir

copia todos os registros de uma arquivo de entrada parqa um arquivo de saída

exceto onde o campo COLOUR tiver o valor igual a 2.

NOT COLOUR = 2

Deverá sempre haver um espaço entre o operador e qualquer campo, padrão ou

valores. Se no exemplo acima fosse digitado sem utilizar os espaços

(NOTCOLOUR=2), o processo apresentaria um erro. Neste caso o comando não

consegue distinguir o nome do campo com o operador.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 182 182

Exercício 1: Filtrando um Objeto Simples na Janela Design

Neste exercício, você usará o Gerenciador de Objetos (Data Object Manager) para

filtrar minst.dm(strings) na janela Design baseado no atributo COLOUR.

1. Selecione a aba da janela Design.

2. Recupere a seção de vista N-S SECN 5935 usando o botão Get View (gvi),

. Na barra de controle Command, na linha Command digite "2” e clique

na tecla <Enter>.

3. Selecione a barra de controle Loaded Data e então clique com o botão

direito em minst.dm (strings). Selecione Data Object Manager através de um

menu.

4. No painel “Loaded Data Objects”, selecione minst.dm (strings). No grupo

“Object Attributes”, no subgrupo “Filter”, clique em Expression Builder.

5. No painel “Variable Selection”, selecione a variável "COLOUR" a partir de

uma lista e clique em Select Variable.

6. No grupo “Operators” clique em [=].

7. No grupo “Data Selection”, clique em Column Data.

8. Se você não pode ver um valor de “5” no painel clique em Page Down,

selecione o valor "5" a partir de uma lista e então clique em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 183 183

9. Verifique se a sua expressão está como a expressão mostrada abaixo:

10. Clique em Check Expression Validity e então clique em OK na caixa de

diálogo de mensagem. A seguinte caixa de diálogo deverá ser apresentada.

11. Volte na caixa de diálogo Expression Builder, clique em OK.

12. Volte na caixa de diálogo Data Object Manager, selecione a aba Data

Object, no grupo Object Attributes, verifique que a opção Filter foi ajustado

para "COLOUR =5".

13. Clique em OK para fechar a caixa de diálogo Data Object Manager.

14. Selecione a aba da janela Design e atualize a vista clicando no botão

Redraw, .

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 184 184

15. Verifique que somente as strings da zona superior (verde) estão exposta na

tela, como a figura abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 185 185

Exercício 2: Removendo Filtros

1. Selecione a barra de controle Loaded Data e clique com o botão direito em

minst.dm(strings) e selecione Data Object Manager.

2. Na caixa de diálogo Data Object Manager, selecione minst.dm(strings).

3. No grupo “Object Attributes”, limpe a caixa na opção Filter.

4. Clique em OK para fechar a caixa de diálogo.

5. Selecione aba da janela Design e atualize a vista clicando no botão Redraw

(rd), .

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 186 186

Exercício 3: Filtrando Múltiplos Objetos na Janela Design

Neste exercício você usará o comando Filter All Objects para filtrar todos os objetos

de strings na janela Design baseado no atributo COLOUR.

1. Carregue as strings de topografia na janela Design clicando no arquivo

stopo.dm no diretório de strings na barra de controle Project Files e arraste-o

para a janela Design.

2. Recupere o plano de vista PLAN 195m usando o botão Get View (gvi), .

Na barra de controle Command na linha Command digite "1" e aperte a

tecla <Enter>.

3. Use o botão Zoom In, , para dar um zoom na área que contém as strings

do corpo mineral, como mostrado abaixo:

4. Selecione Format | Filter All Objects | Strings.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 187 187

5. Na caixa de diálogo Expression Builder, no painel Expression Text, digite na

caixa da opção Expression, "COLOUR = 6", e então clique em OK.

6. Selecione a aba da janela Design e atualize a vista clicando no botão

Redraw, .

7. Verifique que as somente as strings da zona inferior (Cian) estão exposta na

tela.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 188 188

8. Para remover o filtro, selecione Format | Filter All Objects | Erase All Filters.

9. Selecione a aba da janela Design e atualize a vista clicando no botão

Redraw, .

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 189 189

Exercício 4: Filtrando e Salvando como Arquivo

Nos exercícios anteriores os dados dos objetos tem sido filtrados e armazenados na

memória com o propósito de expô-los. Neste exercício você usará o comando

PICREC para ajustar um filtro em um arquivo existente e crair a novo arquivo de

arquivos filtrados.

1. Rode o comando Applications | File Manipulation Processes | Copy with

Filtering (PICREC) com os ajustes mostrados a seguir. As opções de campo e

parâmetros não serão usados. Clique em OK para iniciar o processo.

Caixa de Diálogo PICREC

Aba ARQUIVO

IN dholes

OUT xxtmp1

2. Entre com a seguinte expressão dentro da caixa de diálogo Filter Test e clique

em OK.

3. Na barra de controle Project Files, localize o arquivo xxtmp1 e dê um duplo

clique nele para abrir o arquivo no Datamine Table Editor. Verifique o arquvo

para ter certeza que todos os registros são para o furo VB4266 como

mostrado abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 190 190

4. Rode novamente o comando PICREC. Clique no botão Restore para

recuperar os ajustes anteriores. Clique em OK.

5. Entre com a seguinte expressão dentro da caixa de diálogo Filter Test.

Lembre-se de entrar com a palavra END.

6. Abra esse arquivo no Datamine File Editor e verifique se os registros corretos

foram extraídos.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 191 191

14 ATRIBUTOS

14.1 Introdução

Usualmente é necessário adicionar um ou mais campos para registrar informações

sobre os dados do objeto que vão sendo criados. Esses campos adicionais permitem

a você filtrar seus dados quando for preciso e são também adicionados em

wireframes criadas a partir de objetos de strings. Os nomes dos campos “Definidos

pelo Usuário” ou “Atributos” são escolhidos por você. Apenas não coloque nomes

que podem entrar em conflito com os nomes padrões de campos para o Datamine

Studio 3.

Exemplo típico de campos de atributos usados pelos geólogos é o campo ROCK

que identifica diferentes tipos de rochas. Da mesma maneira, engenheiros

adicionam campos em strings para distinguir diferentes outlines de realçe e de

detonação.

14.2 Background

Atributos definidos pelo usuário podem ser adiconados para dados de objetos

existentes na forma de campos extras (também conhecidos como Columns)

podendo ser dos tipos Numérico ou Alfanumérico. Campos numéricos são usados

para guardar valores numéricos enquanto campos alfanuméricos são tipicamente

usados para guardar caracteres ou dados de texto. Esses atributos podem ser

usados para facilitar o trabalho com objetos nos processo de visualização,

interpretação, modelagem e plotagem.

Os atributos definidos pelo usuário podem ser usados para:

Na formatação e filtragem dos dados de objetos em várias janelas.

Na seleção de objetos 3D na janela Design.

Na seleção de regsitros de Tabelas Datamine que estão sendo usadas

como entrada dentro de Processos Datamine.

Controlando os parâmetros nos Processos Datamine.

Atributos podem ser adicionados em objetos 3D e Tabelas Datamine das seguintes

maneiras:

Objetos 3D Interativamente na janela Design

Tabelas Datamine Usando processos Datamine

Tabelas Datamine Usando o Datamine Table Editor

Tabelas Datamine Usando o Data Object Manager

Os campos de atributos possuem as seguintes características:

O nome do Atributo (Campo/Column) é restrito a 8 caracteres de

comprimento

Os nomes dos campos de atributos não podem usar os nomes restritos

para Nomes de Campo Datamine (ver Apêndice 2)

Os campos de atributos podem ser numéricos ou alfanuméricos.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 192 192

Nos exercícios seguintes, você irá adicionar o atributo numérico ZONE nas strings do

corpo mineral minst que você criou em um exercício anterior. Isto será feito

interativamente na janela Design. A adição e edição de atributos serão auxiliadas

pela filtragem de seus dados de string usando o Data Object Manager. Os exercícios

terão as seguintes tarefas:

Ajuste da exposição dos dados e dos parâmetros de vista

Adição de um novo Atributo Numérico ZONE ao arquivo minst (valor

padrão "-")

Ajuste da do Atributo ZONE para as string da zona superior para "1"

Ajuste da do Atributo ZONE para as string da zona inferior para "2"

Exercício 1: Ajustando os Dados de Exposição e dos Parâmetros de Vista

1. Na janela Design desligue a exposição de todos os dados, exceto do arquvo

minst.dm(strings) na aba Sheets.

2. Se já não estiver no plano de vista atual, recupere o plano de vista PLAN

195m usando o botão Get View (gvi), . Na barra de controle Command

na linha Command digite "1" e aperte a tecla <Enter>.

3. Enquanto segura a tecla <Shift> no teclado, rotacione os dados com o botão

esquerdo do mouse até que as string da zona superior e inferior estejam

claramente expostas, como a figura abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 193 193

Exercício 2: Adicionando o Atributo ZONE nas Strings do Corpo Mineral

1. Selecione a barra de controle Loaded Data e clique com o botão direito em

minst.dm (strings).

2. Selecione o item Add Column a partir de uma lista e digite ZONE no item

Name na caixa de diálogo a seguir:

3. Selecione a barra de controle Loaded Data e então expanda minst.dm

(strings) e verifique se o novo campo ZONE foi adicionado.

4. Salve o arquivo de projeto usando File | Save.

5. Clique em OK para automaticamente recarregar os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 194 194

Exercício 3: Filtrando as Strings da Zona Superior

1. Selecione a barra de controle Loaded Data e então selecione minst.dm

(strings) dando um clique com o botão direito e selecionando Data Object

Manager .

2. No painel “Loaded Data Objects”, selecione minst.dm (strings).

3. No grupo “Object Attributes”, digite na caixa da opção Filter "COLOUR =5".

4. Clique em OK para fechar a caixa de diálogo Data Object Manager.

5. Selecione a aba da janela Design e atualize a vista clicando no botão

Redraw, .

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 195 195

Exercício 4: Ajustando as Strings da Zona Superior para Receber o Atributo ZONE igual a “1”.

1. Rode o comando Design | Edit Attributes | Edit.

2. Na janela Design desenhe uma área de seleção usando o mouse.

3. Entre com “1” para o valor do campo ZONE.

4. Clique em OK para fechar a caixa de diálogo.

5. Deselecione todas as strings da zona superior usando Right-click | Deselect

All Strings.

6. Clique em Redraw .

7. Salve o arquivo de projeto usando File | Save.

8. Clique em OK para automaticamente recarregar os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 196 196

Exercício 5: Filtrando e Ajustando o Atributo ZONE para as Strings da Zona Inferior

1. Filtre as stings para que somente as strings da zona inferior sejam expostas

dando um clique com o botão direito em minst.dm (strings) na barra de

controle Loaded Data e selecionando Data Object Manager.

2. No grupo “Object Attributes”, digite na caixa da opção Filter "COLOUR =6".

3. Clique em OK para fechar a caixa de diálogo Data Object Manager e clique

no botão Redraw, .

4. Rode o comando Design | Edit Attributes | Edit.

5. Na janela Design desenhe uma caixa de seleção ao redor de todas as strings

usando o mouse.

6. Entre com o valor “2” para o campo ZONE.

7. Clique em OK para fechar a caixa de diálogo.

8. Deselecione todas as strigns da zona inferior usando Right-click | Deselect All

Strings.

9. Clique em Redraw, .

10. Salve o arquivo de projeto usando File | Save.

11. Clique em OK para automaticamente recarregar os dados na janela Design.

Exercício 6: Removendo os Filtros.

1. Selecione a barra de controle Loaded Data e selecione minst.dm (strings).

2. Dê um clique com o botão direito em minst.dm (strings) e selecione Data

Object Manager.

3. Selecione minst.dm (strings) e no grupo “Object Attributes”, limpe a caixa

Filter.

4. Clique em OK para fechar a caixa de diálogo Data Object Manager.

5. Selecione a aba a janela Design e atualize a vista clicando no botão Redraw,

.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 197 197

Exercício 7: Salvando e Verificando as Strings Modificadas

1. Selecione a barra de controle Loaded Data e clique com o botão direito em

minst.dm (strings). Selecione Data | Save.

2. Na barra de controle Project Files, expanda o diretório de strings e dê um

duplo clique no arquivo minst.dm.

3. No Datamine Table Editor, verifique se o arquivo Datamine foi atualizado

depois de ser salvo, analisando a coluna ZONE que agora deverá conter os

valores 1 ou 2.

4. Salve o arquivo de projeto usando File | Save.

5. Clique em OK para automaticamente recarregar os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 198 198

15 MODELAGEM DE WIREFRAMES -

SUPERFÍCIES

15.1 Introdução

Neste conjunto de exercícios será apresentado a você os tópicos para a criação de

wireframes. Wireframes (também tratadas como superfícies ou sólidos nos CAD ou

outros softwares de modelagem) são objetos 3D que podem ser gerados por um dos

seguintes métodos:

Digital Terrain Modeling (DTM) usando objetos de strings e/ou pontos em 3D para criar um superfície.

Técnicas de linkagem de strings para criar objetos sólidos.

Manipulação de técnicas de criação de wireframes em objetos de wireframes existentes.

As wireframes são "fechadas", volumes, ou "abertas", surpeficies, e podem ser usadas

para representar uma vasta categoria de objetos geológicos e de mineração, como

por exemplo:

Topografia ou infraestrutura de superfícies.

Mapeamento de campo geológico, ex: Planos de estrutura geológica.

Caracteríticas geológicas interpretadas e modeladas, ex: superfície de

falhas, superfícies de contatos litológicos, volumes de corpo mineral.

Superfícies de planejamento de minas, minas subterrâneas ou a céu aberto desenhadas ou volumes.

Superfícies topografadas de minas a céu aberto ou subterrâneas, superfícies atuais de minas ou volumes.

Nesta seção você aprenderá como usar os comando relativos às DTM’s na janela

Design e contruir uma wireframe para representar a topografia de uma área e

também planos de falhas ao Norte e ao Sul do corpo mineral.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 199 199

15.2 Background

Uma wireframe é uma superfície ou um volume 3D formado pela linkagem de pontos

formando assim triângulos. Esses triângulos são juntados para formar uma superfície

sobre os quais modelos de blocos podem ser construídos e volumes calculados. A

matéria prima para a construção de wireframes são strings ou pontos, estes usados

para definir os triângulos. O exemplo a seguir é uma exibição de um conjunto de

strings e da wireframe gerada a partir da linkagem desse conjunto de strings.

Topography Strings Topography Wireframes

No exemplo acima, os tringulos foram criados onde cada vértice é umponto em

uma string. Também, nenhum triangulo atravessa uma string; cada string age como

uma linha limite. A wireframe forma uma superfície contínua, neste caso com uma

borda aberta que define a fronteira da wireframe de superfície.

15.2.1 O que é uma superfície DTM e quando ela é aplicável?

Uma superfície DTM é um estilo de wireframe de superfície sub-horizontal. Ela pode

ser distinguida de outros estilos de wireframes por que qualquer ponto projetado

verticalmente somente atravesará a superfície uma vez. Os exemplos mais comuns

são:

Superfície de topografia

Características geológicas (superfícies de falhas, litologia ou superfícies de

mineralização)

Desenhos de minas a céu aberto

Medidas topográficas de minas a céu aberto

15.2.2 Eu posso usar o comando Make DTM em strings as quais estão recostadas em

um plano vertical?

Sim você pode, mas você deve desligar o interruptor ‘World coordinates-Off for view

coords’. Este interruptor pode ser encontrado na seção Digital Terrain Modeling do

menu File | Settings.

15.2.3 Como objetos wireframe são salvos em arquivo?

As wireframe podem ser expostas nas janelas Design, Visualizer e VR enquanto

guardadas na memória e quando os dados são gravados, estes são armazenados

em 2 arquivos os quais, tipicamente, tem a terminação, “TR” e “PT”. Exemplos

desses tipos de arquivos serão vistos nesse curso de treinamento, como mintr, minpt e

stopotr, stopopt. Os arquivos terminados em TR são arquivos de triângulos que

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 200 200

guardam os dados de cada triângulo da wireframe e arquivos terminados com PT

guardam os dados de coordenadas de cada triângulo da wireframe. Os campos

padrões guardados em arquivos de triângulos e pontos estão listados no Apêndice

1.

Por default, as wireframes são carregadas ou salvas em uma ação única, isto é, o

Studio 3 não alerta para o arquivo de pontos da wireframe. Uma vez que você entra

com o nome do arquivo de triângulos da wireframe, o mesmo nome é dado ao

arquivo de pontos colocando a terminação PT. Também, automaticamente, o

arquivo de triângulos recebe a terminação TR. Isto significa que quando você

carrega ou salva um arquivo de wireframe, só é instruído a você selecionar o nome

do arquivo de triângulos.

Se você deseja mudar esse ajuste para colocar o nome do arquivo de pontos,

selecione a opção Tools | Options |Project | General e marque a opção Confirm

wireframe point filename in browser.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 201 201

Os comandos para a criação de uma wireframe DTM disponíveis na barra de

ferramentas DTM Creation estão listados abaixo:

Comando Comando

Rápido Description

Create DTM md Faz a superfície DTM da wireframe.

Select Inner Limit sil Seleciona uma ou mais strings

fechadas para formar uma borda

interna, restringindo a criação da

wireframe.

Select Outer Limit sol Seleciona uma string fechada

para formar uma borda externa,

restringindo a criação da

wireframe.

Use Limits for new DTM tli Ativa/Desativa qualquer limite

previamente ajustado.

Remove all DTM Limits dal Remove todos os Limites.

Remove DTM Limit dli Remove um único Limite.

DTM Coordinate

System

tcs Ativa/Desativa as coordenadas

world para ver as coordenadas.

DTM Point Checking tpc Verifica pontos duplicados.

Como adição aos comandos acima, que são usados para criar, desfazer e controlar

os limites de uma wireframe, existem outros 3 que você pode usar para fazer um

ajuste fino nos resultados do comando Make DTM.

Comando Comando

Rápido Descrição

Wireframes | Interactive DTM

Creation | Set Point Tolerance

sto Nenhum triângulo será criado com

lados menores do que o valor

estipulado.

Wireframes | Interactive DTM

Creation | Maximum Separation

mse Nenhum triângulo será criado com

lados maiores do que o valor

estipulado.

Wireframes | Interactive DTM

Creation | New Point Separation

nps Usado para inserir pontos extras ao

longo das strings quando se está

contruindo os triângulos.

Nesta seção você irá usar as funções de Criação Interativa de DTM (Interactive DTM

Creation) na janela Design para criar:

Uma wireframe de topografia usando as strings de contorno de topografia

stopo.dm.

Uma wireframe de dois planos de falhas ao Norte e ao Sul do corpo de

minério usando o arquivo de string _vb_faults.dm.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 202 202

Exercício 1: Definido a Exposição dos Dados e os Ajustes para a Criação de DTM

1. Desative a exposição de todas as strings, furos de sondagens e wireframes

atualmente carregadas na janela Design clicando nas caixas ao lado de

cada item na aba Sheets da barra de controle Project Files.

2. Selecione a barra de controle Project Files e expanda o diretório de Strings.

3. Selecione o arquivo stopo e o arraste para a janela Design.

4. Se ele ainda não estiver exposto, ative a exposição da barra de ferramentas

DTM Creation usando o comando View | Customization | Toolbars | DTM

Creation.

5. Na barra de ferramentas DTM Creationr, desative o botão Use Limits for New

DTM, . O botão irá trocar a cor para azul quando desabilitado.

6. Certifique-se que o botão DTM Coordinate System, , está habilitado.

7. Certifique-se que o botão DTM Point Checking, , está habilitado.

8. Selecione o botão DTM New Point Separation, , na caixa de diálogo

ajuste a distância para "0" e clique em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 203 203

Exercício 2: Criando a DTM sem Limites

1. Rode do comando Wireframes | Interactive DTM Creation | Make DTM (md).

2. Na caixa de diálogo Make DTM, no painel Output, selecione a opção "New

Object" e ajuste o nome para "stopo".

3. No painel Objects, marque o objeto stopo.dm (strings) e clique em OK.

4. Na janela Design selecione a cor Verde (5) na paleta e clique em OK.

5. Verifique a barra de controle Output para certificar que nenhum erro foi

gerado durante a criação da wireframe.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 204 204

6. Na janela Design verifique a wireframe de topografia, como mostrado

abaixo.

7. Na janela Visualizer, verifique que os triângulos representam corretamente a

superfície como definido pelos segmentos diferentes nas strings de contorno.

8. Verifique que a nova wireframe stopo está listada na barra de controle

Loaded data e na barra de controle Sheets na categoria Overlays.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 205 205

9. Na barra de controle Loaded Data, selecione stopo e use Right-click | Data

Object Manager para verificar que a wireframe contém 9996 pontos e bordas

e 3332 faces.

10. Clique em OK ou Cancel para remover o Data Object Manager.

11. Para descarregar a wireframe que você acabou de criar selecione stopo na

barra de controle Loaded Datar, e use Right-click | Data | Unload. Na caixa

de mensagem clique em Yes para redesenhar a tela.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 206 206

Exercício 3: Criando a DTM com Limites

1. Habilite o botão Use Limits for New DTM, .

2. Selecione o botão Remove All DTM Limits, , (para remover qualquer limite

selecionado acidentalmente).

3. Selecione o botão Select Outer Limit, , e então selecione (botão

esquerdo) a string de fronteira externa ao redor das strings de contorno. A cor

da string selecionada deve aparecer como cyan.

4. Selecione o botão Create DTM (md), .

5. Na caixa de diálogo Make DTM, no painel Output, selecione a opção "New

Object" e ajuste o nome para "stopo".

6. No painel “Objects”, marque o objeto stopo.dm (strings) e clique em OK.

7. Na janela Design selecione a cor Verde (5) na paleta e clique em OK.

8. Deselecione todos os limites clicando no botão , na barra de ferramentas

DTM Creation.

9. Atualize a janela visualizer e verifique a wireframe.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 207 207

Exercício 4: Salvando a Nova Wireframe

Neste exercício você salvará a nova wireframe de topografia em um arquivo. O

arquivo de triângulos será chamado de stopotr e a arquivos de pontos stopopt.

1. Selecione a aba da janela Design.

2. Na barra de ferramentas Current Objects, selecione a opção "Wireframes" da

lista de seleção Object Types e então stopo a partir da lista Wireframe

Objects.

3. Clique no botão Save Current Object, , na barra de ferramentas Current

Objects.

4. Na caixa de diálogo Save 3D Object, clique em Datamine (.dm) File.

5. Na caixa de diálogo Save stopo, defina o nome do arquivo como "stopotr" e

então clique no botão Save.

Esta caixa de diálogo alertando para o nome do arquivo de

triângulos da wireframe (use a convenção de nome padrão *tr). O

processo de salvamento irá criar automaticamente o arquivo de

pontos com o nome stopopt. O sufixo tr" será trocado por "pt".

6. Selecione a barra de controle Sheets e verifique que os arquivos

stopotr/stopopt estão listados na categoria Overlays.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 208 208

7. Selecione a barra de controle Project Files e verifique que os novos arquivos

stopopt/stopotr estão criados nos diretórios Wireframe Points e Wireframe

Triangles respectivamente.

8. Selecione a barra de controle Loaded Data e verifique se os arquivos

stopotr/stopopt (wireframe) estão listados.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 209 209

Exercício 5: Expondo Fatias da Wireframe

Neste exercício você irá expor a wireframe como uma fatia com o plano de vista

atual na janela Design.

1. Na barra de controle Sheets desabilite quaisquer Overlays que não

stopotr/stopopt (wireframe).

2. Use o comando Plane by 1 point (1), , para trocar o plano de vista para

Norte-Sul centrada na wireframe.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 210 210

3. Selecione Format | Display e selecione também stopotr/stopopt (wireframe)

no painel Overlay Objects.

4. No painel Overlay Format, na aba Style, experimente diferentes exposições

selecionando as opções Points, Faces e Intersection. Cada vez que você

fizer uma seleção, clique em Apply; as mudanças serão feitas e a caixa de

diálogo permanecerá aberta.

5. Selecione a opção Intersection e clique em Close.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 211 211

16 MODELAGEM DE WIREFRAME –

VOLUMES FECHADOS

16.1 Introdução

Na primeira parte dessa seção você ficará familiarizado com as ferramentas usadas

para criar modelos de wireframes fechadas.

Os exercícios finais desta seção darão, em linhas gerais, os procedimentos para a

criação de wireframe representando o corpo mineral. As strings de mineralização

criadas em exercício anteriores serão usadas juntamente com técnicas de linkagem

de strings para gerar o volume do corpo mineral. Isto será feito usando dois

diferentes métodos (sem e com tag strings). Esta wireframe criada será usada mais

tarde na criação do modelo de blocos e na apresentação dos exercícios.

16.2 Background

As técnicas de linkagem de wireframe podem ser usadas para linkar strngs fechadas

e abertas formando sólidos e superfícies. Tipicamente essas técnicas são usadas

para criar volumes fechados para:

Característica Geológica (litologia ou volumes de mineralização)

Desenho de mina subterrânea

Medidas topográficas de mina subterrânea

Linkagem de strings para construir wireframes envolve a linkagem de pontos em 2 ou

mais stings separadas para formar uma superfície feita de triângulos. Diferente do

comando Create DTM, os métodos usados não requerem que as strings sejam

orientadas em um um plano ou uma vista em particular.

16.2.1 Eu posso escolher a maneira como as strings são linkadas?

Três métodos de linkagem de strings estão disponíveis para o usuário escolher. O

método pode ser trocado a qualquer hora desde que seja possível executar o

método.

Se você achar que um método em particular não está produzindo os

resultados esperados, você pode trocá-los em File | Setting | Wireframing |

Linking Method.

Os comandos de linkagem podem ser usados somente em strings.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 212 212

O nome dos métodos e uma descrição resumida estão listados abaixo:

Comando Comando

Rápido Descrição

Minimum Surface

Area

tma O sistema irá realizar a triangulização fazendo

com que a superfície da wireframe tenha a

menor área possível.

Equi-angular Shape tea O sistema criará triângulos equi-angulares

(ex:equilateral ou triângulo isosceles)

Proportional Length tpr Esta opção criará triângulos tentando manter

a melhor posição proporcional ao longo da

string. A borda de início para triangulização é

determinada pelo usuário por tag strings, ou

se for selecionada pelo sistema será pelos

pares de pontos mais próximos entre as duas

strings. Esta opção funciona melhor quando a

forma das duas strings é similar.

Por default o método de linkagem é o método Equi-angular Shape. As imagens a

seguir mostram um par de strings linkadas por cada um dos métodos acima:

16.2.2 O que são tag strings?

Tag strings permitem a você um maior controle sobre os procedimentos de linkagem

definindo os pontos a serem linkados usando o comando Link String (ls). Quando

usadas em conjunto com os vários métodos de linkagem, elas são particularmente

úteis na criação de wireframes complexas. A tag string pode conter um número

qualquer de pontos; entretando cada ponto da tag string deve estar em um

perímetro diferente. Você também pode linkar um ponto único com um número de

diferentes pontos em um segundo perímetro, como mostrado abaixo:

Equi-angular Shape

Minimum Surface Area

Proportional

Length

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 213 213

Por default as tag strings são coloridas de vermelho (COLOUR=2). Esta cor pode ser

trocada, se necessário, usando-se o comando Wireframes | Linking | Set Tag String

Color (taco).

Você deve usar o comando Wireframes | Linking | Create Tag String para

criar tag strings. NÃO USE o comando Design | New String.

16.2.3 Como eu apago links de uma wireframe?

O ultimo link de wireframe criado pode ser deletado usando o comando Wireframes

| Linking | Undo Last Link (ull). Para selecionar o link que você deseja deletar

selecione a opção Wireframes | Tools | Unlink Wireframe (uw). Comados para

apagar wireframes estão também disponíveis no menu Edit | Erase.

16.2.4 Como eu faço para criar links de wireframe?

A seguir temos as ferramentas para wireframes da janela Design mais comumente

usadas no processo de criação de wireframes fechadas.

Comando Comando

Rápido

Descrição

Wireframes | Linking | Link

Strings

ls Linka 2 strings usando um ponto

selecionado em cada string como

um ponto inicial.

Wireframes | linking | end link eli Cria uma wireframe de superfície

dentro de uma string fechada.

Wireframes | linking | link to

line

ll Cria um link de wireframe entre uma

string fechada e uma linha.

Wireframes | Linking | Link

Quad

- Cria um link de wireframe usando

pontos nos segmentos selecionados

de duas strings. Isso permite construir

um link completo entre strings em

vários estágios.

Wireframes | Linking | Link

Boundary

lbo Linka duas strings respeitando

qualquer ponte ou tag string. Este

comando é designado para que

seja mais fácil linkar múltiplas strings

a uma outra para criar um modelo

de wireframe bifurcado ou partido.

Wireframes | link multiple by

attribute

- Linka múltiplas strings para formar

um sólido baseado em um atributo

numérico o qual determina a ordem

de linkagem.

Wireframes | linking | create

tag string

tsg Cria tags strings específicas para a

criação de wireframes.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 214 214

Exercício1: Criando um Volume 3D Básico

Neste exercício você criará um sólido usando as técnicas de linkagem.

1. Desabilite a exposição da wireframe de topografia criada anteriormente

clicando na caixa ao lado do arquivo stopotr / stopopt na aba Sheets da

barra de controle Project Files.

2. Use o comando View | Set Viewplane | Custom para mover a um plano de

vista horizontal centralizado em 0,0,0.

3. na barra de ferramentas Current Objects selecione Strings na caixa Objects

Type (é a primeira caixa na lado esquerdo da barra de ferramentas) e então

selecione o botão New Object, .

Se você não criar um novo objeto de string, as strings que você está a ponto de

criar serão adicionadas ao arquivo minst, o qual contém as strings

representando a zona mineralizada.

Objects Box

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 215 215

4. Use New String (ns) (ou clique no botão na barra de ferramentas) para

criar uma string circular fechada.

5. Clique na string para selecioná-la e use o comando Design | Translate String

(tra) para projetar cópias da string verticalmente 50, 100, e 150 metros à

frente do plano de vista atual. Deixe as caixas de X e Y como zero e tenha

certeza que os valores na caixa de Z sejam positivos.

6. Segure a tecla <Shift> e use o botão esquerdo do mouse para rotacionar a

vista para ver as strings.

7. Retorne ao plano de vista usando o comando Plane by 1 point (1).

8. Mova o plano de vista para 200m RL usando a opção Lock na caixa de

diálogo Mouse Position (dê um duplo clique nas coordenadas na Barra de

Status) ou use o comando View | Set Viewplane | Custom.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 216 216

9. Use New String (ns) para criar uma string aberta de dois pontos diretamente

acima das quatro strings criadas previamente.

10. Rotacine a vista segurando o botão <SHIFT> e use o botão esquerdo até que

você consiga ver as 5 strings. Rode o comando View | Zoom | Zoom All (za)

para que você consiga distinguir claramente as cinco strings.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 217 217

11. Você agora precisa criar um novo objeto wireframe object, de outra forma, a

wireframe que você está a ponto de criar será adicionada ao arquivo que

contém a wireframe de topografia. Na barra de ferramentas Current Objects

selecione Wireframe a partir de uma lista na caixa Objects (mostrado

abaixo). Então clique no botão New Objects, .

12. Garanta que você pode ver a barra de ferramentas Wireframe Linking (View

| Customization | Toolbars | Wireframe Linking) como mostrado abaixo.

13. Clique no botão End Link, , e selecione a string mais abaixo.

Objects Box

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 218 218

14. Selecione o botão Link Strings, . Uma mensagem aparecerá no canto

inferior esquerdo da Barra de Status pedindo a você para “Indicate the first

string”, selecione um ponto na string fechada mais abaixo. Será perguntado

a você agora para “Indicate next string to link to this string”, selecione um

ponto próximo à string acima da string selecionada antes.

15. Continue dando snap nos pontos nas strings restantes garantindo que que a

linkagem saia da string mais abaixo até a string no topo (incluindo a string de

dois pontos). Pressione Cancel para fechar o comando Link Strings (ls).

Linkando pares de strings mais de uma vez resulta em triangulos

duplicados. Isto causará muitos problemas quando você utilizar a

wireframe para criar o modelo de blocos ou calcular um volume.

16.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 219 219

17. Atualize o Visualizer usando o comando rápido uv para ver os resultados.

Você perceberá que a wireframe forma uma pele ao redor das strings com a

exceção de um “buraco” próximo à string de dois pontos. Esse problema não

é aparente na janela Design. Esta é uma boa razão para sempre verificar a

criação de wireframes no Visualizer.

Exercício 2: Linkando um perímetro a uma String Aberta

A razão para o buraco na wireframe é o comando errado estava sendo usdo para

linkar uma string aberta a strings fechadas. O comando Link Strings (ls) linkará 2

strings abertas ou 2 strings fechadas sendo necessário um comando diferente para

outra situação.

1. Use o botão Undo Last link, , na barra de ferramentas Wireframe Linking

para remover o link da string aberta (assumindo que este foi o último link que

você realizou).

2. Re-linke as duas strings com o botão Link to Line, , na barra de

ferramentas Wireframe Linking.

3. Visualize a wireframe no Visualizer, o buraco não está mais evidente.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 220 220

Exercício 3: Criando uma Wireframe com múltiplos Splits

Neste exercício você criará uma wireframe linkando em partes da string controlada

pelas strings de fronteira.

1. Apague as strings usando o comando Right-Click | Erase | Erase All Strings

(eal).

2. Apague a wireframe usando o comando Right-Click | Erase | Erase All

Wireframes (eaw).

3. Retorne ao plano horizontal centralizado em 0,0,0 usando o comando

Custom Viewplane. Este comando pode ser rodado pelo botão , na barra

de ferramentas que fica na lateral direita do Studio 3.

4. Crie um conjuntos de perímetros os quais são constituídos por um único

perímetro e um plano e outros três perímetros em um plano 50m acima do

priimeiro plano.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 221 221

5. Crie duas string abertas de dois pontos, sendo que os pontos iniciais e finais

devem ser criados com o snap no perímetro maior como ilustrado abaixo.

Pode ser necessário adicionar pontos extras ao redor do perímetro.

6. Rotacione a vista na janela Design para que as strings criadas apareçam

como a figura abaixo:

Esses pontos DEVEM ser colocados

com o SNAP.

Esses pontos DEVEM ser colocados

com o SNAP.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 222 222

7. Selecione o botão Link Boundary, , e quando instruído clique no lado

esquerdo da string base (indicado pela marca A). Depois clique na string

marcada com um B.

8. Rode o comando Link Boundary para criar uma wireframe entre as outras

duas seções..

X

A

B

X

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 223 223

O comando Link Boundary (lbo) assume que você selecionará duas strings

fechadas, umas das quais será atravessada por uma ou mais strings abertas.

O ponto final das strings abertas DEVERÃO ser criados utilizando o snap ao

redor do perímetro. Estas strings abertas são tratadas como strings de fronteira

pelo comando Link Boundary (lbo).

Se você tentar linkar as strings com o comando Link String (ls), as strings de

fronteira serão ignoradas.

Para fechar uma ou mais das regiões definidas pelo perímetro e as strings de

fronteira, você precisa usar o botão End Link Boundary (elb). Este comando

assume que você selecionou um perímetro atravessado por uma ou mais

strings de fronteira, diferente do comando Wireframes | Linking | End Link

(eli) que ignora as strings de fronteira.

9. Apague o link central usando Erase Wireframe Link (uw), , e selecione o

centro do link.

10. Use o botão End Link Boundary, , para remover a seção no centro entre

as duas strings de fronteira.

Certifique-se que você deu um snap no perímetro entre as duas strings de

fronteira, NÃO dê um snap na própria string de fronteira. Veja no Visualizer.

A vista na janela Design seve ser similar à figura abaixo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 224 224

Os exercícios seguintes guiarão você através das funções de linkagem na janela

Design para uma wireframe do corpo mineral. Você terá as seguintes tarefas nesses

exercícios:

Criação de Tag Strings.

Definição de filtros para a exposição de strings.

Criação de uma wireframe da zona mineralizada superior usando Tag Strings.

Criação de uma wireframe da zona mineralizada inferior usando técnicas de

linkagem automática.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 225 225

Exercício 4: Criando Tag Strings

Neste exercício, você criará Tag Strings que irão linkar as seções das regiões Sul e

Norte das zonas mineralizadas superior e inferior. Elas serão criadas do Oeste para o

Leste e serão coloridas de vermelho. Haverá 6 strings separadas para cada borda

de topo e de pé, 3 para o Norte e 3 para o Sul.

Tag Strings são tipos especiais de strings que permitem um maior controle

na linkagem de wireframes. Elas serão usadas nos exercícios de

modelagem de wireframes à frente.

1. Apague as strings e as wireframes criadas no exercício anterior

descarregando as mesmas da janela Design. Rode o comando Data |

Unload e selecioneos itens New Strings e New Wireframe antes de selecionar

o botão OK.

2. Ative a vizualização das strings da zona mineralizada selecionando a caixa

ao lado do arquivo minst (strings) na aba Sheets da barra de controle Project

Files.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 226 226

3. Clique no botão Get View, . Entre com “1” na linha da barra de

Comando e retorne ao plano de vista das strings.

4. Use o botão Zoom all Data, , para centralizar os dados. Rotacione a vista

usando a tecla <Shift> para obter uma vista similar à vista obtida abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 227 227

5. Na janela Design dê um zoom usando o botão Zoom In (zx), para que a

borda Sul das seções 5910E, 5935E, 5960E and 5985E fiquem visíveis, como

mostrado abaixo.

6. Rode o comando Wireframes | Linking | Create Tag String (tgs) e usando o

botão direito (snap), crie a tag string para o topo da zona mineralizada

superior (verde), iniciando no Oeste, movendo em direção ao Leste, dando

um snap nos pontos das strings das seções.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 228 228

7. Clique em Cancel na janela Design para parar a criação e então clique em

Redraw (rd), para atualizar a tela.

Lembre-se que você pode dar um zoom ou um pan durante o processo.

8. Atualize a janela Visualizer usando Right-click | Update Visualizer Objects na

janela Design.

9. Na janela Visualizer, verifique sua tag string em várias direções usando as

ferramentas de rotação, pan e de zoom.

10. Na janela Design, se requerido, seecione a tag string e mova qualquer ponto

perdido para a sua correta posição usando o comando Move Points (mpo).

Clique em Cancel para parar a edição.

11. Para salvar o arquivo dê um clique com o botão direito no item minst.dm

(strings) na barra de controle Loaded Data e selecione Data | Save.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 229 229

12. Agora use o comando create tag string (tgs) para criar a tag string no

contato entre as duas zonas.

13. Repita o processo para a base da zona mineralizada inferior. Isto resultará em

três conjuntos de tag strings ao longo da borda Sul da zona mineralizada.

14. Crie outros 3 conjuntos de tag strings usando os mesmos passos ao longo da

borda Norte da zona mineralizada.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 230 230

15. Salve o arquivo de projeto usando File | Save.

16. Clique em OK para recarregar os dados automaticamente na janela Design.

Lembre-se de salvar suas strings em intervalos regulares usando o botão

direito em minst(strings) na barra de controle Loaded Data e

selecionando Data | Save.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 231 231

Exercício 5: Criando a Wireframe da Zona Mineralizada Superior usando as Tag Strings

1. Na janela Design, localize a barra de ferramentas Current Objects. Selecione

a opção “Wireframe” de lista Object Types.

2. Clique no botão Create Object, . Um novo objeto, New Wireframe,

deverá aparecer na lista Wireframe Objects na barra de ferramentas Current

Objects.

3. Verifique que o objeto New Wireframe foi adicionado na janela Design, na

lista Overlays e na barra de controle Loaded Data.

4. Na barra de ferramentas Wireframe Linking, acione o botão Use Tags (ele se

tornará laranja quando acionado).

5. Use um filtro global para expor somente as tag strings (cor de código 2 -

Vermelho) e as strings da zona mineralizada superior (cor de código 5 -

Verde) usando Format | Filter All Objects | Strings e os parâmetros mostrados

na caixa de diálogo abaixo.

6. Clique no botão Save Expression antes de clicar em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 232 232

7. Redesenhe a tela usando o comando rápido rd ou clicando no botão .

8. Selecione o botão End Link, , e feche o final do volume do corpo de

minério selecionando as strings das seções mais a Oeste e mais a Leste.

Clique em Cancel na janela Design para completar o processo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 233 233

9. Atualize a janela Visualizer e cheque se as wireframes foram criadas na duas

seções finais.

10. Retorne a janela Design, selecione o botão Link Strings, , e inicializando

nas strings da seção mais a Oeste selecione cada uma das 10 strings de

seção em torno. Clique em Cancel para parar a função de linkagem.

Observe as mensagens na Barra de Status durante o procedimento

de linkagem.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 234 234

11. Na janela Design verifique se a sua wireframe para a zona mineralizada

superior está como a figura abaixo:

12. Na janela Visualizer verifique que os triângulos da wireframe estão

representando corretamente o volume que contém as wireframes de

superfície em cada final e entre cada seção de string. Não deve haver

espaços ou furos na wreframe.

13. Salve a wireframe selecionando o botão Save Object, , na barra de

ferramentas Current Objects.

14. Selecione o botão Datamine (.dm) file na caixa de diálogo e entre com o

nome do arquivo mintr antes de clicar no botão Save.

Você poderia clicar também no item New Wireframe na barra de

controle Loaded Data e selecionar Data | Save as.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 235 235

15. Salve o arquivo de projeto usando File | Save.

16. Clique em OK para recarregar automaticamente os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 236 236

Exercício 6: Criando a Wireframe na Zona Mineralizada Inferior

1. Use Format | Filter All Objects | Strings (fs) epor somente as tag strings (cor de

código 2 - Vermelho) e as strings da zona mineralizada (cor de código 6 -

Cian) com o seguinte filtro:

2. Redesenhe a tela, .

Atualmente, a wireframe recentemente criada da zona mineralizada superior

está tampando a vista das strings da zona mineralizada inferior dificultando a

criação da wireframe da zona inferior. Portanto um filtro necessita ser criado para

esconder a wireframe da zona superior.

3. Rode o comando Format | Filter All Objects | Wireframe Triangles (fwt) e

entre com a seguinte expressão de filtro:

4. Certifique-se que mintr/minpt está selecionado como o objeto de wireframe

atual na barra de ferramentas Current Objects.

Se você não fizer isso a wireframe fará parte de um outro arquivo

de wireframes que você tenha carregado.

5. Selecione o botão End Link, , e feche do volume dos corpos de minério

selecionando a string de seção mais a Oeste e a string de seção mais a

Leste. Clique em Cancel na janela Design para completar o processo.

6. Selecione o botão Link Strings, , e iniciando na string de seção mais a

Oeste selecione cada uma das 10 strings de seção em torno. Clique em

Cancel para parar a função de linkagem.

7. Salve a wireframe clicando no botão Save Object, , na barra de

ferramentas Current Objects.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 237 237

8. Remova os filtros para as strings e as wireframes rodando o comando Format

| Filter All Objects | Erase All Filters.

9. Redraw (rd) a tela e verifique a wireframe na janela Visualizer selecionando o

botão Update Visualizer, .

10. Salve o arquivo de projeto usando File | Save.

11. Clique em OK para recarregar automaticamente os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 238 238

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 239 239

17 MODELAGEM DE WIREFRAME –

MANIPULAÇÃO

17.1 Introdução

Nesta seção será apresentado a você varias técnicas para a manipulação e edição

de wireframes. Será apresentado tembém o processo de verificação, o qual será

usado para verificar a superfície de topografia criada por você anteriormente e o

objeto de wireframe do corpo mineral, stopotr/stopopt (wireframe) e mintr/minpt

(wireframe) respectivamente.

17.2 Background

17.2.1 Quando eu devo usar a manipulação de wireframe?

Técnicas de manipulação de wireframe são usadas tipicamente para gerar novos:

Objetos de wireframe a partir da interação de dois objetos de wireframes

carregados; ex: criar uma nova combinação ou sub-conjunto de interação

de superfícies.

Objetos de wireframe ou de string a partir da interação de um objeto de

wireframe e algum(s) plano(s) definido(s); ex: criar wireframes de fatias ou

strings.

Essas técnicas de manipulação são agrupadas de acordo com as seguintes

categorias:

Boolean Operations Essas incluem a geração de novas wireframes a partir

da união, interseção ou diferença entre duas ou mais

wireframes. Elas também incluem a geração de strings

de interseção entre duas ou mais wireframes.

Plane Operations Esses incluem a partição de uma wireframe em um

plano particular. Ela também inclui a projeção de DTMs

em um plano definido.

Other Commands Verifica, otimiza e calcula volumes das wireframes.

As técnicas de manipulação de wireframes requer que as mesmas

estejam carregadas para que possam ser selecionadas para o processo.

17.2.2 Como eu seleciono wireframes para manipulação e edição?

A chave para ter sucesso em usar os comandos de manipulação e edição é

entender inteiramente as opções de seleção da wireframe ou uma porção da

mesma que se deseja processar. No menu File | Settings | Wireframing há cinco

métodos de seleção de wireframes, como mostra a tabela a seguir. Cada uma

dessas opções são definidas usando-se caixas de escolha. A escolha do método de

seleção determinará todos os comandos baseados na janela Design usados para

verificar e avaliar os dados da wireframe.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 240 240

Método de

Seleção

Descrição

By Object Controla a seleção dos dados das wireframes pelos nomes dos

objetos. Isto causará a seleção de wireframes pela informação dos

nomes dos arquivos de triângulos e pontos.

By Group Controla a seleção dos dados das wireframes por um grupo de

wireframes escolhido. Seleciona os dados da wireframe

combinando o grupo de wireframe de um triângulo selecionado

com o cursor.

By Surface Controla a seleção de wireframe pela escolha de uma superfície

de wireframe. Seleciona a wireframe combinando o grupo de

wireframe e o número de superfícies de um triângulo selecionado

com o cursor.

By Attribute Controla a seleção de wireframes através de atributos definidos

pelo usuário. Seleciona a wireframe pelo atributo definido peo

usuário com o triângulo selecionado com o cursor. O grupo de

wireframes e o número de superfícies são ignorados na entrada e

novos grupos de wireframes e de números de superfície são

gerados na saída.

Custom Controla a seleção de wireframes por filtros definidos pelo usuário.

Seleciona a wireframe por filtros de arquivos de pontos e de

triângulos definidos pelo usuário. Os campos disponíveis no arquivo

de pontos são GROUP, PID, XP, YP and ZP. Os campos disponíveis

no arquivo de triângulos são GROUP, SURFACE, LINK, TRE1ADJ,

TRE2ADJ, TCOLOUR, COLOUR, NORMAL-X, NORMAL-Y, NORMAL-Z e

qualquer outro atributo definido pelo usuário. O grupo de

wireframes e o número de superfícies são ignorados na entrada e

novos grupos de wireframes e de números de superfície são

gerados na saída.

Campos de atributos identificando wireframes separadas como Rock ou Zone são

componentes chaves em arquivos wireframe. Eles permitem que wireframes

individuais sejam indentificadas na janela Design e também são passadas para

dentro do modelo de células, quando usados para construir modelo de blocos.

Todos os campos de atributos são guardados dentro do arquivo de triângulos.

Além de campos de atributos definidos pelo usuário há outros 4 campos de atributos

padrões do Datamine adicionados a todos os arquvos de triângulos. Esses campos

estão descritos abaixo:

GROUP Diferencia cada wireframe criada em um arquivo ou um conjunto

de wireframes dentro desse arquivo.

SURFACE Uma wireframe com um único valor em GROUP pode consistir em

uma ou mais superfícies individuais identificadas usando o campo

de atributo SURFACE.

LINK Cada wireframe consiste de um ou mais links sendo para cada link

um único número. Este campo somente é usado para

processamento interno.

COLOUR Este campo é para receber os números de 1 a 64 e é usado para

gravar o valor da cor de cada triângulo. Estes números e cores

combinam com aqueles expostos quando se usa os comandos

Make DTM (md) ou New String (ns).

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 241 241

O próprio Datamine Studio controla os valores designados aos campos GROUP,

SURFACE, e LINK. Se você quiser designar valores específicos para atributos da sua

wireframe, então você deve criar atributos definidos pelo usuário com esse

propósito.

Não conte com os valores de GROUP, SURFACE e LINK para identificar

subconjuntos de wireframe. Use cores diferentes ou ao menos um outro

campo de atributos.

A classificação de wireframes usando os campos GROUP e SURFACE provem um

significado no qual wireframes podem ser identificadas para operações de

combinação e verificação de wireframes, que serão vistas mais tarde. Eles também

dão um grande controle quando se apaga wireframes. Você pode apagar

wireframes por GROUP, SURFACE ou LINK e triângulos individuais.

17.2.3 Porque eu preciso verificar minhas wireframes?

O comando Wireframes | Verify (wvf) pode ser usado para desempenhar um

número de checagens para validacao, que podem ser:

Identificação de descontinuidades (buracos ou bifurcações) dentro da

superfície de wireframe.

Identificação de linhas de interseções depois que wireframes tenham sido

unidas.

Identificação de interseções próprias ou de cruzamentos na superfície.

Checagem de pontos duplicados

Re-designação de valores para GROUP e SURFACE.

As ações do comando VERIFY são controlados por um número de opções de

escolha que são ajustados quando o comando é rodado.

Você sempre deve rodar o comando VERIFY antes de realizar qualquer

união ou separação de wireframes ou algum cálculo de volumes..

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 242 242

As checagens executadas pelo comando Verify estão listados abaixo:

Checagem Descrição

Store surface

number

Identifica superfícies separadas baseada

na conectividade de face, designa um

index separado para cada superfície e

então guarda esse index em um campo

especificado.

Check for open

edges

Procura por bordas as quais não estao

divididas entre 2 faces. Onde encontrado,

um novo objeto é criado contendo strings

feitas pelas bordas abertas.

Check for shared

edges

Verifica por bordas divididas por mais que 2

faces. Se for encontrado um novo objeto é

criado contendo strings feitas pelas bordas

divididas.

Check for crossovers Checa por faces que se interceptam, mas

não são vizinhos. Onde encontrados, um

novo objeto é criado contendo strings feitas

das bordas formadas pela interseção.

Remove duplicate

vertices

Remove múltiplos casos de vértices, os

quais ocorrem na mesma localização e se

combinam dentro de uma única

referência.

Remove duplicate

faces

Remove múltiplos casos de faces as quais

dividem o memso vértice de coordenadas.

Remove empty

faces

Remove qualquer face que tenha área de

superfície zero.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 243 243

Exercício 1: Verificando Objetos de Wireframe

Neste exercício, você verificará a superfície de topografia e o objeto de wireframe

do corpo mineral já criados, stopotr/stopopt (wireframe) e mintr/minpt (wireframe)

respectivamente.

1. Acione a exposição da wireframe de topografia e a wireframe da zona

mineralizada.

2. Clique no botão Get View, , e entre com “1” na linha Command da barra

de controle Command para retornar ao plano de vista.

3. Selecione Wireframes | Verify.

4. Na caixa de diálogo Verify Wireframe, no grupo Name, selecione o objeto

stopotr/stopopt (wireframe).

5. Marque e selecione as opções como mostrado na caixa de diálogo abaixo e

clique em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 244 244

6. Um outro método que você pode usar para verificar uma wireframe é

selecionar a barra de controle Loaded Data.

7. Clique com o botão direito em mintr/minpt (wireframe) e selecione Verify.

8. Na caixa de diálogo Verify Wireframe, marque e selecione as opções como

mostrada na caiza de diálogo abaixo:

9. Duas novas entradas foram adicionadas na barra de controle Sheets .

As bordas divididas mostradas na resumo do resultado,

representam as bordas entre as zonas mineralizadas superior e

inferior. As interseções indicam que duas faces de wireframes se

interceptam.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 245 245

Essas overlays (e objetos associados) são gerados quando Bordas Divididas e

Cruzamentos/Interseções são detectados durante a verificação de

wireframes. Esses objetos podem ser usados para indicar áreas no objeto de

string fonte que necessitam ser editadas.

10. Desabilite a exposição de stopotr/stopopt (wireframe) e mintr/minpt

(wireframe) e clique em Redraw (rd).

11. Verifique se seu objeto de strings de Bordas Divididas (Cyan) e

Cruzamentos/Interseções são como o mostrado abaixo:

As Bordas Divididas ao redor do lado externo da fronteira indicam a interseção das

wireframes das zonas de mineralização inferior e superior – isto é correto. As Bordas

Divididas no lado interno da fronteira indicam possíveis “gaps” (espaços) entre as

wireframes das zonas de mineralização inferior e superior – isto não é ideal e a seção

de strings deve ser editada para corrigir esses gaps. Neste caso, este é o resultado

de pequenos gaps entre as strings das zonas de mineralização inferior e superior na

seção 6.

Os cruzamentos/Interseções indicam uma sobreposição entre as wireframes das

zonas de mineralização superior e inferior – isto não é ideal e deve ser corrigido antes

de usar essas wireframes para calcular o volume e construir o modelo de blocos.

Neste exemplo, esses “erros” podem ser ignorados, pois farão pouca diferença nos

exercícios posteriores.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 246 246

Exercício 2: Calculando o Volume de uma Wireframe

Neste exercício, você irá calcular o volume de um corpo mineral.

1. Desative a exposição de todos os objetos, exceto pela wireframe do corpo

mineral.

2. Selecione a aba da janela Design.

3. Na barra de controle Loaded Data clique com o botão direito em mintr/minpt

(wireframe) e selecione Calculate Volume.

4. Na caixa de diálogo Calculate Volume, defina as ajustes como mostrado

abaixo e clique em OK.

A opção Verify não é selecionada como este objeto wireframe foi verificado

no exercício anterior.

Volumes também podem ser calculados para superfícies de wireframes

(DTMs) usando essa técnica.

Volumes para wireframes fechadas e abertas também podem ser

calculados usando Wireframes | Wireframing Processes | Calculate

Wireframe Volume (TRIVOL)

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 247 247

18 APRESENTAÇÃO DE DADOS – JANELA

PLOTS

18.1 Introdução

Uma vez que os dados tenham sido carregados dentro do projeto, eles estarão

disponíveis para visualização e plotagem na janela Plots. A janela Plots permite a

você criar qualquer vista ou seção de orientação e enviar essas vistas/seções para o

plotter/impressora usando os drivers de impressoras do Windows.

18.2 Background

Quatro diferentes vistas são automaticamente criadas na janela Plots. Elas incluem:

Plano de Vista

Vista de seção Norte-Sul (incluindo um plano janela)

Seção Oeste-Leste

Vista 3D

Cada vista pode ser editada selecionando a aba relevante à requerida ao longo da

parte de baixo da janela Plots. Vistas adicionais podem ser criadas e editadas.

Algumas das características disponíveis na janela Plots são:

Interação gráfica entre os dados dos furos na seção e na vista 3D.

Todas as vistas são dinamicamente linkadas para que amostras

selecionadas em qualquer uma das vistas sejam selecionadas em

todas as vistas linkadas.

Marca os traços dos furos e os valores dos dados de amostras no

plano, na seção ou em qualquer vista 3D desejada. Uma família

completa de seções podem ser definidas a partir de uma seção

única usando uma caixa de diálogo única.

Visualização da mesma seção em múltiplas vistas controladas por

uma seção mestre.

Inserção de itens de plotagem como caixas de textos, grides de

coordenadas, barras de escala e blocos de títulos, os quais se ajustam

automaticamente às suas mudanças de posição, orientação e

escala da folha de plotagem.

Insere perfis de parâmetros que dinamicamente re-interceptam os

modelos de superfície quando a seção e rotacionada ou

reposicionada.

Seleciona diferentes tamanhos de papel, orientações, margens e

escalas para cada vista.

Use o modo Page Layout para expor a edição interativa de bordas

das páginas, margem das folhas, estrutura de plotagem, grids de

coordenadas, itens de plotagem e perfis de parâmetros.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 248 248

A barra de controle Sheets pode ser usada para visualizar ou modificar as folhas da

janela Plots e as propriedades da folha. A imagem abaixo mostra as folhas padrões

da janela Plots que são geradas automaticamente para os dados de treinamento.

A imagem acima mostra duas folhas de seção, a seção 6012.50 E e a seção

5025.00 N. Suas seções podem ser nomeadas diferentemente se você tiver

carregado os dados em um ordem diferente. Esta nomeação automática

depende da ordem em que os objetos de dados 3D são carregados na

janela Plots.

Clicando com botão direito em uma folha será mostrado a você um menu sensitivo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 249 249

Selecionando 3D Properties ou Wizard, um menu é fornecido onde se pode modificar

ajustes relevantes.

Cada Folha Plot pode ser expandida para mostrar os itens expostos na folha.

Clicando com o botão direito nos itens Projection e Overlays, também será

apresentado menus sensitivos.

Um único objeto de dados pode ser adicionado em uma folha várias vezes

como Overlays separadas, cada qual com seus próprios parâmetros de

exposição e de formatação.

Esses itens podem ser inseridos, deletados ou modificados usando a barra de Menu,

a barra de ferramentas ou com o botão direito os menus sensitivos.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 250 250

Exercício 1: Explorando os Menus para Plots

Neste exercício, você visualizará os vários menus sensitivos disponíveis para ajustar os

parâmetros relacionados às folhas de Plot. Você verá os menus sensitivos para a

barra de controle Sheets e itens da janela Plots.

1. Selecione a janela Plots e clique na aba Plan.

2. Selecione a barra de controle Sheets.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 251 251

3. Na árvore “Plots”, expanda o item ”Plan” clicando em todos os símbolos "+",

como mostrado na imagem abaixo:

4. Selecione o item de plotagem North Arrow e note que a North Arrow é

demarcada com uma linha tracejada na janela Plots window, na folha Plan.

5. Selecione o item Plan Projection, note que botões adicionais da barra de

ferramenta estão ativos e que o item Plan Projection é demarcado com uma

borda tracejada na janela Plots, na folha Plan.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 252 252

6. Clique na aba marcada 3D.

7. Na barra de controle Sheets, expanda o item 3D abaixo do item Plots.

8. Desative a exposição de todos os itens, exceto para as stringsn de topografia,

os furos e as wireframes de falha. Também ative a exposição de Section Line.

9. Save the project file using File | Save.

10. Clique em OK para recarregar os dados automaticamente na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 253 253

Exercício 2: Criando, Renomeando, Copiando e Deletando Folhas.

Neste exercício você irá:

Definir uma nova Folha 3D.

Renomear a nova Folha de 3D para 3D-Above.

Copiar esta Folha.

Deletar a cópia.

1. Selecione Insert | Sheet | Plot | Custom

2. Selecionar a opção "Projection Wizard" e então clique em OK.

3. Uma nova folha de plotagem chamada 3D foi criada expondo todos os

dados carregados.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 254 254

4. Clique com o botão direito na aba 3D recentemente inserida e selecione

Rename....

5. Na caixa de diálogo Rename Sheet, renomeie a folha para "3D-Above" e

então clique em OK.

6. Para copiar a folha, rode o comando Edit | Copy Sheet. Uma folha chamada

Copy of 3d-Above é criada.

7. Para deletar essa folha , clique com o botão direito em Copy of 3d-Above e

selecione Delete.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 255 255

Exercício 3: Modificando o Tamanho do Papel e Ajustes de Grid

1. Selecione a folha 6012.50 E na janela Plots.

2. Selecione File | Page Setup e troque o ajuste do tamanho do papel para A1.

3. Pressione OK para continuar e responda Yes quando perguntado sobre re-

escalar todos os itens de plotagem.

4. Clique com o botão direito na janela Plot e selecione Format Display.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 256 256

5. Selecione a aba Grid e altere os itens Decimal Points e Text como a seguir.

6. Clique no botão Change, o qual está localizado na parte inferior da caixa de

diálogo, no grupo “Font”.

7. Troque o valor de “Size” para 16. Clique em OK para fechar a caixa de

diálogo e então em Close para fechar a caixa de diálogo Format Display.

8. Clique no botão Zoom Área, , que está localizado ao longo do topo do

Studio 3 e desenhe uma caixa ao redor de uma seção que mostre o grid.

9. Clique no botão Zoom Fit, , e retorne para a vista inicial.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 257 257

Exercício 3: Ajustando a Escala e a Seção de Definição

1. Troque a escala para 1:1000 usando uma lista de seleção na barra de

ferramenta View. Certifique-se que você está mudando a escala na barra de

ferramentas View e não na barra de ferramenta Zoom.

2. Pressione o símbolo de cadeado próximo ao menu de escala para fixar a

escala em 1:1000 para todas as folhas de seções Norte-Sul.

3. Na barra de controle Sheets, selecione e expanda a árvore para Section

6012.50 E. Certifique-se que os seguintes dados estão expostos.

Suas seções podem ter nomes diferentes se você tiver carregado os dados

em uma ordem diferente, já que a nomeação automática das folhas

depende da ordem em que os objetos de dados 3D são carregados na

janela Plots.

4. Na barra de controle Sheets clique em North South Projection Section

6012.50E e rode Section | Orientation | Custom.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 258 258

5. Na caixa de diálogo View Settings altere os valores para o grupo Mid-Point

como mostrado abaixo e clique em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 259 259

Exercício 4: Modificando os Ajustes para o Formato de Dados

1. Para exibir a wireframe como uma fatia interceptando o plano de vista,

clique no botão Format Display, , e selecione a wireframe de topografia

(stopotr/stopopt (wireframe)). Clique na opção Intersection.

2. Repita esse passo para a wireframe de falha (_vb_faulttr/_vb_faultpt).

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 260 260

3. Para anotar os furos de sondagens selecione o arquivo de furos (dholes) e

clique no botão Insert sobre a aba Drillholes.

4. Clique em NLITH a partir de uma lista de atributos disponíveis.

5. Selecione a opção “Bars” a partir de uma lista de Estilo de Templates.

6. Clique na aba Width/Margins e entre com valor de 2 para a largura da

coluna.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 261 261

7. Clique na aba Border/Color e ajuste as opções de preenchimento de

legendas como mostrado abaixo.

8. Clique em OK e então em Close e compare sua seção com a imagem

mostrada abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 262 262

9. Clique em qualquer dentro da folha plot e use os botões Next, , ou

Previous, , os quais estão localizados na barra de ferramenta ao longo da

parte inferior do Studio 3 para passar através das diferentes seções paralelas.

10. À medida que você atravessa cada seção, note que o nome da seção

deverá mudar na aba Sheet e também nos itens Sheet e Projection listados

na barra de controle Sheets.

11. Experiemente com os comandos zooming e panning, os quias estão

disponíveis no menu View ou nas barras de ferramentas Zoom e Pan View:

12. Salve o projeto clicando no botão Save, .

13. Clique em OK para recarregar os dados automaticamente na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 263 263

Exercício 5: Inserindo Itens de Plotagem

1. Selecione Insert | Plot Item | Title Box.

2. Na caixa de diálogo Title Box clique na aba Frame Properties e ajuste

“Height” para 100 e “Width” para 145.

3. Clique no botão Font e troque os ajustes dos campos “Min Size” e “Max Size”

de acordo com a imagem abaixo:

4. Clique em OK e selecione a aba Contents que permitirá a você adicionar e

remover células e ajustar o conteúdo das células.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 264 264

5. Ajuste os campos “Row” e “Cell” para 1 e clique no botão Insert próximo ao

campo “Cell”.

6. Selecione a opção Clip Art e quando perguntados selecione

c:\Database\DMTutorials\Data\VBOP\pics\minelogo.bmp.

7. Pressione OK quando perguntado a ajustar as propriedades de Clip Art. Se

você clicar na aba Frame Properties você verá um preview da mudança.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 265 265

8. Clique na aba Contents e certifique-se que os valores de “Row” e “Cell”

estejam ajustados para 1.

9. Pressione o botão Contents… e selecione Static da lista Category. Entre com

“Viking Bounty Drill Section” na caixa Value, comomostrado abaixo.

10. Pressione OK para remover a caixa de diálogo.

11. Por default a Caixa de Título fica localizada no canto superior esquerdo da

folha. Para movê-lo, selecione a caixa clicando na mesma e mova a caixa

quando um ponteiro de 4 setas aparecer. Mova a caixa segurando o botão

esquerdo do mouse e arrastando ao local desejado.

A Caixa de Título deverá ser similar à caixa mostrada abaixo.

Viking Bounty Drill Section

Viking Bounty Drill Section

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 266 266

12. Clique fora da caixa de título com o mouse para ter certeza que ela não

esteja selecionada. Rode Insert | Plot Item | Legend Box e selecione Lith-

Legend a partir de uma lista de seleção.

13. Selecione o botão Font e ajuste o tamanho da fonte nos campos Minimum e

Maximum para 10 e 16, respectivamente, e então clique em OK.

14. Ajuste o tamanho e a posição da Legend Box.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 267 267

Exercício 6: Usando um Arquivo de Definição de Seção para Controle de Vistas

Neste exercício você modificará o arquivo de definição de seção e usá-lo para

controlar as seções expostas na folha Norte-Sul.

1. Na barra de controle Project Files abra o arquivo sectn_def no Datamine

Table Editor dando um duplo clique no arquivo.

2. Delete o primeiro registro, o qual representa um plano de vista, selecionando

o registro e então clicando com o botão direito e selecionando Delete

Record 1. 8 registros devem ser deixados no arquivo.

3. Use file | Save As para salvar o arquivo. Dê ao arquivo o nome vdefs.dm

4. Feche o Datamine Table Editor

5. Clique com o botão direito em sectn-def na barra de controle Loaded Data e

selecione Unload.

6. Selecione a janela Plots e selecione a aba Section 6100.00 E (ou similar – ela

deve ser a segunda aba a partir da esquerda).

7. Selecione Section | Use Table e quando a seguinte caixa de diálogo for

exposta clique em “Yes”:

8. Na caixa de diálogo Data Import, selecione “Datamine” e clique em OK.

9. Selecione c:\database\training\vdefs.dm.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 268 268

10. Selecione OK para remover as caixas de diálogos.

11. Agora use os botões Next e Previous na barra de ferramentas Section para

mover a vista da seção baseado nos valores no arquivo de definição de

seção.

A vantagem de usar um arquivo de definição de seção para rolar através

das seções é que estas podem ser definidas por seções específicas contendo

furos de sondagem, como é neste caso. Sem um arquivo de definição, a

rolagem permitiria a você expor seções nos limites de todos os objetos de

dados.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 269 269

19 APRESENTAÇÃO DE DADOS – JANELA

LOGS

19.1 Introdução

Uma folha Log padrão de furos é criada na janela Logs quando as tabelas de dados

de furos são carregadas para criar furos de sondagem dinâmicos. As folhas Log

podem ser modificadas independentemente do conteúdo dos dados e da

formatação.

19.2 Background

A folha Log padrão criada inclui as informações de cabeçalho e rodapé, além de

colunas escaladas representando dados nas tabelas de furos. Campos podem ser

duplicados, expostos como textos e gráficos, e campos de mais de uma tabela

fonte podem ser visualizadas na mesma vista Log, incluindo campos compositados e

de sistema.

Muitas opções de formatação estão disponíveis para a troca de layout e conteúdo

do cabeçalho da folha Log, das colunas e do rodapé. A impressão da folha Log

pode ser realçada pela adição de itens inteligentes de plotagem que ajustará

automaticamente mudanças relevantes ao projeto. Esses itens de plotagem

disponíveis incluem caixas de textos, caixas de legendas, tabelas e imagens de clip

art.

A maioria das opções de setup disponíveis para plotagem, incluindo tamanho e

orientação da folha, margens da impressora e escala de plotagem, estão

disponíveis também nas logs.

Exercício 1: Carregando Furos Dinâmicos

1. Selecione a aba da janela Design.

2. Selecione Data | Load | Database.

3. Na caixa de diálogo Data Providers selecione a opção Earthworks ODBC

Data Provider e então clique em OK.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 270 270

4. Na caixa de diálogo Select Data Source, na aba Machine Data Source*,

selecione a opção Excel Files a partir de uma lista abaixo de Data Source

Name e então clique em OK.

5. Na caixa de diálogo Select Workbook,no painel Directories, navegue até o

diretório C:\Database\DMTutorials\Data\VBOP\ODBC. No painel Database

Name, selecione o arquivo de planilha _vb_drillhole_data.xls de uma lista

para que o nome apareça na caixa de diálogo no topo e clique em OK.

6. Na caixa de diálogo Data Source - Select Tables, selecione (Marque) tabelas

Assays, Collars, Lithology, Surveys e Zones e clique em OK.

7. Na caixa de diálogo Select Table Type (... para Assays$ ...), selecione a

opção Assays a partir de uma lista e clique em OK.

8. Na caixa de diálogo Define Drillhole Data Table, no grupo Field Assignments,

atribua os campos da tabela como mostrado abaixo e então clique em OK.

Caixa de diálogo Drillhole Data Table

Tabela Assays

Hole Name BHID

Depth From FROM

Depth To TO

Grade 1 AU

Grade 2 CU

Grade 3 - 15 absent

Specific Gravity DENSITY

A atribuição de campos da tabela é feita primeiramente

selecionando o nome do campo de sistema no painel Assigned

Fields no lado esquerdo e então selecionando o nome do

campo da tabela correspondente no painel Table’s Fields no

lado direito. Os itens selecionados são marcados com a cor azul.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 271 271

9. Na caixa de diálogo Select Table Type (... for Collars$ ...), selecione a opção

Collars a partir de uma lista e clique em OK.

10. Na caixa de diálogo Define Drillhole Data Table, atribua os campos da tabela

como mostrado abaixo e então clique em OK.

Caixa de diálogo Define Drillhole Data Table

Tabela Collars

Hole Name BHID

Easting XCOLLAR

Northing YCOLLAR

Elevation ZCOLLAR

Length absent

Azimuth absent

Inclination absent

11. Na caixa de diálogo Select Table Type (... for Lithology$ ...), selecione a

opção Lithology a partir de uma lista e clique em OK.

12. Na caixa de diálogo Define Drillhole Data Table, atribua os campos da tabela

como mostrado abaixo e clique em OK.

Caixa de diálogo Define Drillhole Data Table

Tabela Lithology

Hole Name BHID

Depth From FROM

Depth To TO

Lithology NLITH

Description LITH

13. In the Select Table Type (... for Surveys$ ...) dialog, select the Surveys option

from the list and click OK.

14. In the Define Drillhole Data Table dialog, assign the Table fields as shown in

the table below and click OK.

Caixa de diálogo Define Drillhole Data Table

Tabela Surveys

Hole Name BHID

Depth At AT

Azimuth BRG

Inclination DIP

Positive Dip values

Up

Down

Angular Values

Radians

Degrees

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 272 272

15. Na caixa de diálogo Select Table Type (... for Zones$ ...), selecione a opção

Interval Log a partir de uma lista e clique em OK.

16. Na caixa de diálogo Define Drillhole Data Table, marque "Show all field

assignments box", atribua os campos da tabela como mostrado na tabela

abaixo e clique em OK.

Caixa de diálogo Define Drillhole Data Table

Tabela Interval Log

Hole Name BHID

Depth From FROM

Depth To TO

Grade 3 ZONE

17. Selecione a aba da janela Design. Mova para o plano de vista selecionando

o comando View | Set Viewplane | By 1 Point. Na parte inferior esquerda do

Studio 3 você será perguntado para “Define plane about one point”. Usando

o mouse clique no centro da janela Design. Selecione Plan e clique em OK.

18. Salve o projeto clicando no botão Save, .

19. Clique em OK para automaticamente recarregar os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 273 273

Exercício 2: Inserindo uma Nova Folha Log e Ajustando Vistas

Neste exercício você irá inserir uma nova folha Log, modificar os parâmetro de Zoom

e Escala e então ajustar a folha Log para expor somente a porção mineralizada do

furo.

1. Selecione a janela Logs. Automaticamente será gerada a folha marcada

como VB2675.

2. Insira uma nova folha Log usando Insert | Sheet | Log.

3. Cheque a janela Logs para ver que uma nova folha Log foi criada para

VB2675 – deverá haver duas abas para VB2675, como mostrado abaixo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 274 274

4. Habilite a exposição da barra de ferramentas selecionando View |

Customization | Toolbars | Log. Você pode também clicar na região de

barra de ferramentas e selecione Toolbars | Log.

5. Clique em qualquer lugar dentro da folha Log para ativar a barra de

ferramenta Log e use os botões Previous Hole, , e Next Hole, , para ver

diferentes furos.

6. Selecione (botão esquerdo) dentro da área de cabeçalho do Hole Log

Frame (a moldura agora deverá estar com as bordas tracejadas).

7. Clique com o botão direito na área de cabeçalho e selecione a opção Plot

Item Properties a partir de um menu.

8. Na caixa de diálogo Log View Properties, selecione a aba Hole.

9. No grupo Extents, selecione a opção "Automatic".

10. No grupo Scale, selecione a opção "Custom", ajuste a escala “1:” para "2000"

e selecione a opção "Locked".

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 275 275

11. No grupo Initial Extents When Hole Changes, selecione a opção "Same as

previous hole".

12. Clique em Apply e então em OK.

13. Use as ferramentas de zomm na barra de ferramentas Zoom para ver a folha

Log em mais detalhes.

14. Retorne à exposição do log do furo VB2675 clicando no botão Log View

Properties, , na barra de ferramentas Log e selecionando a aba Holes.

15. Selecione VB2675 de uma lista de seleção na seção Current Holes.

16. Clique em OK para fechar a caixa de diálogo.

Zoom

In Zoom

Out

Fit

Window

Zoom

Window

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 276 276

Exercício 3: Editando a Folha Log

1. Clique no botão direito na área da folha Log e selecione a opção Plot Item

Properties a partir de um menu.

2. Selecione a aba Columns. Esta aba permite a você inserir, deletar e editar os

dados expostos na folha Log.

3. Selecione o item NLITH a partir da lista “Columns in View” e então clique na

aba Border/Color.

4. Marque a opção “Fill” e selecionando a opção “Color Using Legend” escolha

“NLITH” para o campo Column e “Lith-Legend” para o campo Legend.

5. Selecione a aba Column Titles e clique no botão Format sobre Column

Names Row.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 277 277

6. Selecione a opção “Middle” no painel Vertical.

7. Repita esse passo para o Table Names Row.

8. Clique em Apply e então em OK para fechar a caixa de diálogo.

9. Salve o projeto clicando no botão Save, .

10. Clique em OK para automaticamente recarregar os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 278 278

20 INTRODUÇÃO EM MACROS

20.1 Introdução

Nesta seção você aprenderá algumas ferramentas fundamentais usadas para a

linguagem macro. Uma macro possibilita a você gravar uma seqüência de

processos em uma forma que pode ser guardado e rodado mais tarde e é uma

ferramenta de essencial importância paraa maioria dos softwares de mineração. Ela

permite a você automatizar as tarefas repetitivas além de criar um caminho para

auditorias em tarefas que requerem uma documentação como uma estimativa de

recurso.

Os exercícios envolvem cálculos estatísticos nos teores do campo AU e para os

valores do campo NLITH e a gravação dos passos requeridos em uma macro.

20.2 Background

No Studio 3 há dois conjuntos de ferramentas disponíveis para gravação e

reprodução de comandos que são descritos brevemente abaixo:

A linguagem Macro não pode ser usada para gravar comandos usados na

janela Design.

Este tópico cobrirá apenas uma introdução à linguagem Macro.

Uma macro é um arquivo texto que é usado para rodar uma série de processos

usando os arquivos, campos e parâmetros definidos. Esta facilidade permite a você

ajustar um conjunto de processos e então rodá-los como desejado sem ter que

rodar os processos manualmente. A macro pode ser criada dentro do Studio 3, e

com mais experiência, pode também ser criado com um editor de texto como o

Notepad ®.

Os seguintes processos disponíveis em Tools | Macro são usados para gravar, parar e

reproduzir macros:

Ferramentas de

Automação

Descrição

Linguagem Macro Este conjunto de ferramentas permite a

você gravar e então rodar seqüências de

processos.

Linguagem Script Esta linguagem permite a você usar

ferramentas de Website em JavaScript e

HTML para automatizar e construir menus

para conduzir o Studio 3. Diferente da

linguagem anterior a linguagem script

não fica restrita aos comandos do Studio

3.

Comando Descrição

MACST Inicia a gravação de uma macro

MACEND Pára a gravação de uma macro

XRUN Reproduz uma macro

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 279 279

O gravador de macros é iniciado com o processo MACST e, como qualquer outro

processo, pode ser digitado na linha Command na barra de controle Command ou

selecionado em um menu de seleção (Tools | Macro | Start Recording).

Quando você rodar o processo MACST será pedido a você duas entradas:

MACRO NAME >

File name:

O nome digitado no alerta MACRO NAME é escrito para a primeira linha do arquivo

texto de uma declaração !START. Cada macro que você for criar iniciará com a

declaração !START “Macro Name”. Um título comum é BEGIN; ex: !START BEGIN

O nome do arquivo especificado na alerta ‘File name:’ é usado para nomear o

arquivo texto, o qual será usado para guardar a macro. A convenção é que todo

nome de arquivo de macro sejam escritos em letras minúsculas e tenham uma

extensão .mac; ex: test.mac. No seu computador este é o nome do arquivo que

você veria se você listasse o conteúdo da sua lista usando o Windows Explorer®.

Para parar o gravador de macro você precisará usar o processo MACEND em (Tools

| Macro | Stop Recording). Este processo adiciona o comando !END para encerrar o

arquivo texto e salvá-lo com o nome definido pelo usuário.

Como o Studio 3 distingue o nome do processo entre vários ajustes para campos de

arquivos e parâmetros?

No arquivo texto de uma macro o Studio 3 usa 4 símbolos chaves para identificar os

valores para cada comando.

Símbolo Descrição

!

Processo Batch do Studio 3. Todos os processos Batch do

Studio 3 se iniciam com um ponto de exclamação e têm

até 6 caracteres, terminando com um espaço.

&

Todos os nomes de arquivos são distinguidos usando esse

símbolo. Note que há sempre um espaço entre o nome do

processo e o primeiro nome do arquivo.

* Todos os campos são distinguidos usando o símbolo de

asterisco.

@ Todos os parâmetros são distinguidos usando o símbolo

“arroba”.

Para qualquer processo, todos os ajustes de arquivos, campos e parametros são

separados por vírgula. O nome do processo e o primeiro ajuste de arquivo são

separados por um ou mais espaços.

Editando Macros

É possível editar e modificar sua macro em editores de textos como o Notepad®.

Fazendo isso há 4 pontos principais a serem observados:

Mantenha linhas individuais da macro com menos do que 80 colunas de

largura.

Quando adicionando arquivos extras, campos e/ou valores de parâmetros,

certifique se o uso de vírgulas está consistente. Cada novo valor para um

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 280 280

processo específico é separado por uma vírgula, sem nenhuma vírgula no

final do último valor.

Ex: !MGSORT &IN(HOLES),&OUT(XXTMP1),*KEY1(LODEID)

Evite o uso de <TAB> na sua macro.

Assegure-se que todos os nomes de campos estejam em LETRAS

MAIÚSCULAS.

Cada macro que você for analisar sempre irá iniciar com uma declaração

“!START ....” e terminará com uma declaração “!END“.

As imagens seguntes ilustram o uso dos processos MACST e MACEND e como as

respostas de vários alertas são usados para nomear a macro e o arquivo texto.

Para rodar/reproduzir uma macro você usa o processo XRUN em (Tools | Macro |

Run Macro). Os alertas para XRUN são os mesmos do processo MACST, exceto que o

nome do arquivo de sistema é alertado primeiro. Se houver apenas uma declaração

!START no arquivo texto, então o Studio 3 rodará a macro automaticamente sem

alertar a você no nome da macro.

20.2.1 Como eu faço para calcular estatística de valores em um arquivo?

O processo STATS, como o próprio nome sugere, permite a você calcular a

estatística para campos numéricos. Ele está disponível em Applications | Statistical

Processes | Compute Statistics. Este processo inclui um número de opções tal como

escrever os resultados em um arquivo e o cálculo estatístico de um subconjuntos de

dados baseados em campos chave. Os seguintes cálculos estatístico são feitos para

cada conjunto/subconjunto de dados:

Número total de registros

Número total de amostras (excluindo dados ausentes)

O mínimo, o máximo e intervalo de valores

!START begin

!END

Arquivo Texto chamado “test.mac”

Barra de controle Command

MACRO NAME > begin

File name: test.mac

MACEND

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 281 281

A soma e o valor médio

Variância, desvio padrão e erro padrão

Grau de Simetria (Skewness) e Grau de Achatamento da Curva Normal (Kurtosis)

Média geométrica e o registro estimado da média

A soma e a média de registros naturais.

20.2.2 Como eu transformo a saída de um arquivo Datamine em um arquivo de

texto?

O processo OUTPUT em (Applications | File Transfer Processes | Output File as

Datamine Text ), permite a você transformar a saída de um arquivo binário do Studio

3 em um arquivo de texto. Se você ajustar o parâmetro CSV no valor padrão de ‘0’,

então os campos especificados serão escritos como dados delimitados por colunas.

Agora, se você ajustar o parâmetro CSV em ‘1’, então os dados serão escritos como

um arquivo texto delimitado por vírgulas. Esta facilidade pode ser muito útil para a

exportação de arquivos, pois eles podem ser lidos por outros pacotes de mineração

ou carregados dentro de planilhas como do Excel®.

ECHO

O processo ECHO permite a você imprimir mensagens (texto) para a janela

Command.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 282 282

Exercício 1: Gravando uma Macro para o Cálculo de Estatística de um Campo.

Neste exercício você gravará uma macro para capturar os passos requeridos para

calcular os teores de AU para cada valor de NLITH.

1. Rode Tools | Macros | Start Recording (ou digite MACST na linha Command)

e responda à primeira instrução com:

2. Dê à macro um nome de arquivo, test1, como a seguir:

3. Rode Applications | File manipulation Processes | Sort (ou digite MGSORT na

linha Command) com os seguintes ajustes de arquivo e campo:

Caixa de Diálogo MGSORT

Aba Files

IN dholes

OUT xxtmp1

Aba Field

Key1 NLITH

4. Cheque se o arquivo está corretamente ordenado abrindo o mesmo no

Datamine Table Editor.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 283 283

5. Agora rode Applications | Statistical Processes | Compute Statistics (ou digite

STATS dentro da linha Command) com os seguintes ajustes:

Caixa de diálogo STATS

Aba Files

IN xxtmp1

OUT xxtmp2

Aba Field

F1 AU

KEY1 NLITH

6. Clique em OK para rodar os processos. Você vai precisar clicar em return 4

vezes já que o processo STATS apresntará uma sumário das estatísticas para

cada rock zone na barra de controle Command.

7. Examine o arquivo XXTMP2 no File Editor; ele deverá conter 4 registros para

cada um dos quatro valores NLITH (1, 2, 3 e 4). Para rodar o processo STATS

com um campo chave é requerido que o arquivo de entrada seja ordenado

pelo campo chave.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 284 284

8. Rode Applications | File Transfer processes | Output File as Datamine Text (ou

digite OUTPUT na linha de comando) para transformar o arquivo de saída

XXTMP2 em um arquivo texto. Use os seguintes ajustes:

Caixa de diálogo OUTPUT

Aba Files

IN XXTMP2

Aba Fields

F1 NLITH

F2 FIELD

F3 MEAN

F4 MINIMUM

F5 MAXIMUM

Aba Parameters

CSV 1

9. Na caixa de diálogo Select File entre com o nome do arquivo results.txt:

10. Para terminar a gravação da macro rode Tools | Macro | Stop Recording (ou

digite MACEND na linha de comando).

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 285 285

11. Veja o arquivo results.txt em um editor de texto como o Notepad®.

Note que e informação de cabeçalho foi também incluída no arquivo texto.

Feche o arquivo texto results.txt text antes de ir para o próximo exercício.

Para adicionar uma aplicação, a qual pode ser aberta pelo Studio 3,

selecione Tools | Customize | Tools e adicione a aplicação ao Menu Contents

e insira o nome do executável na caixa Command.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 286 286

Exercício 2: Editando e Reproduzindo a Macro

Neste exercício você editará a macro criada no exercício anterior para relatar os

valores de VARIÂNCIA (VARIANCE) para cada código do campo NLITH, usando um

um editor de texto, e reproduzir a macro no Studio 3.

1. Selecione a barra de controle Project Files, abra o diretório Macros e d^um

duplo clique no arquivo test1.mac.

Há 4 linhas em branco entre o comando !STATS e o comando !OUTPUT.

Essas linhas em branco são importantes pois elas representam o número de

vezes que você clicou <ENTER> para expor as estatísticas para cada valor

de código em NLITH durante o processo STATS.

Não remova essas linhas brancas.

2. Agora edite o texto test1.mac e adicione o texto marcado em negrito

abaixo. Você deve ser sempre muito cuidadoso ao editar macros, a fim de

evitar erros de sintaxe que causarão a parada da macro com uma

mensagem de erro. Em particular, repare que cada declaração de arquivo,

campo e parâmetro é separada por uma vírgula e que não há nenhuma

vírgula depois do último parâmetro. (ou campo no caso de STATS).

!START aucalc

# Calculate statistics on the AU field and write the

# results to a file.

!MGSORT &IN(dholes),&OUT(xxtmp1),*KEY1(NLITH),@ORDER=1.0

!STATS &IN(xxtmp1),&OUT(xxtmp2),*F1(AU),*KEY1(NLITH)

!OUTPUT &IN(xxtmp2),*F1(NLITH),*F2(FIELD),*F3(MEAN),*F4(MINIMUM),

*F5(MAXIMUM),*F6(VARIANCE),@CSV=1.0,@NODD=0.0

results.txt

# Delete the temporary files

!DELETE &IN(XXTMP1)

!DELETE &IN(XXTMP2)

!ECHO The mean and variance of the AU field has

!ECHO been written to the results.txt file.

!END

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 287 287

Vírgulas dispersas é o tipo de erro mais comum na edição de macros.

Além disso, para adicionar os processos DELETE e ECHO, você deve também

acrescentar alguns comentários. Esses comentários são sempre precedidos

do símbolo “sustenido” e um espaço. Isto garante que o comentário será

ignorado pelo Studio 3. Ao invés da declaração do símbolo “#“, você pode

também usar !REM para preceder o comentário. É bastante recomendado a

você inserir comentários na sua macro descrevendo oque a macro realiza e

documentando qualquer mudança subseqüente.

3. Salve a macro, test1.mac, e feche o arquivo texto.

4. Rode Tools | Macros | Run Macro (ou digite XRUN na linha Command) e

selecione test1.mac. Observe que o campo VARIANCE foi criado e que

arquivos temporários foram deletados.

Como eu adiciono o desvio padrão ao arquivo results.txt file?

Você precisará listar o HELP do processo STATS e determine o nome do

campo que o processo STATS utiliza para o desvio padrão.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 288 288

Exercício 3: Interação do Usuário com a Macro.

Nos exercícios anteriores, você aprendeu como gravar e reproduzir uma macro. No

exemplo utilizado todos os arquivos, campos e parâmetros (e os critérios de restrição)

eram fixos.

Este exercício trata do uso de variáveis de substituição, as quais permitem alocar um

valor para uma variável dentro da macro. Variáveis de substituição são usadas em

macros ao invés de valores fixos onde pode ser necessário trocar os ajustes para um

particular arquivo, campo ou parâmetro. Como um exemplo, você pode querer

calcular a média e a variância de campos de atributos em vários arquivos de base

de dados. Os arquivos de base de dados e os campos de atributos terão nomes

diferentes e portanto será necessário trocar os ajustes.

PROMPT

O processo PROMPT permite a você expor textos na tela e alertar sobre entradas

para o usuário. Valores digitados dentro do processo PROMPT são atribuídos a

variáveis de substituição. Este processo permite que telas de menu sejam construídas

e que variáveis de substituição sejam definidas ou redefinidas quando necessário.

Cada linha após o processo PROMPT inicia com 0 ou 1. O texto que se segue com

um “0”, simplesmente é impresso na janela Command, enquanto as linhas iniciados

com “1” são usadas fica definido uma declaração de alerta que requer uma

entrada do usuário. Um nome de variável é identificada iniciando cada nome com

o símbolo de um cifrão, ($), e terminando com o símbolo de um sustenido , (#). O

comprimento da variável, incluindo os símbolos $ e #, é de 16 caracteres.

No exemplo abaixo, a macro solicita o nome do arquivo e então usa o processo

COPY para copiar um arquivo específico em um novo arquivo.

!start begin

!PROMPT

0

0 Enter a filename

0

1 Filename > ‘$file#’,a,8

!COPY &in($file#),&out(xxtmp1)

!END

Todas as linhas de alerta (linhas que se iniciam com 1) e com o nome de uma

varíavel devem ter as letras “a” ou “n” definir se as variáveis são numéricas ou

alfanuméricas. Há também entradas opcionais para definir quais respostas são

válidas ou inválidas. No exemplo acima, a parte A,8 indica que a variável é

alfanumérica e pode ter no máximo 8 caracteres. Valores padrões podem ser

especificados entre colchetes.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 289 289

A macro do exemplo a seguir usa o processo PROMPT para entrar um valor numérico

simples e alocar o valor para $num#, o padrão é “1”.

!START begin

!PROMPT

0

1 Enter a number [1] > ‘$num#’,n

!ECHO $num#

!END

1. Abra a macro test1.mac no editor e faça as seguintes mudanças, marcadas

no texto em negrito:

!START aucalc

# Calculate statistics on the AU field and write the

# results to a file.

!PROMPT

0

0 Enter the name of the file for processing

0

1 FILENAME [dholes] > '$FILEN#',a,8

!MGSORT &IN($FILEN#),&OUT(xxtmp1),*KEY1(NLITH),@ORDER=1.0

!STATS &IN(xxtmp1),&OUT(xxtmp2),*F1(AU),*KEY1(NLITH)

!OUTPUT &IN(xxtmp2),*F1(NLITH),*F2(FIELD),*F3(MEAN),*F4(MINIMUM),

*F5(MAXIMUM),*F6(VARIANCE),@CSV=1.0,@NODD=0.0

results1.txt

# Delete the temporary files

!DELETE &IN(XXTMP1)

!DELETE &IN(XXTMP2)

!ECHO The mean and variance of the AU field in the $FILEN# file has

!ECHO been written to the results.txt file.

!END

2. Teste as mudanças na macro rodando Tools | Macros | Run Macro (ou digite

XRUN na linha Command) e selecione test1.mac. Entre com o nome do

arquivo, dholesc, quando instruído na janela Command (este arquivo foi

criado mais cedo pelo processo COMPDH)

Se o nome do arquivo que você informar não existir no diretório de projeto, a

macro será abortada.

3. Compare os dois arquivos de resultados, results.txt e results1.txt, no seu editor

de texto.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 290 290

21 MODELAGEM EM BLOCOS

21.1 Introdução

Nesta seção você irá construir um modelo de blocos baseado nas wireframes e

arquivos de furos criados nos exercícios anteriores e ver o modelo resultante nas

janelas Design e Visualizer. O modelo terá um limite superior definido pela topografia

e usará a wireframe do volume do corpo mineral para controlar os limites internos

entre minério e estéril. O modelo resultante será usado nas seções seguintes, as quais

tratam de estimação de teores dentro das células do modelo.

21.2 Background

Todos modelos de blocos são criados e processados utilizando processos Batch. As

janelas Design, Plots e Visualizer podem ser usadas para visualizar e avaliar o modelo

de blocos, mas somente um limitado número de funções de edição está disponível a

partir da janela Design. Esta seção trata dos conceitos de modelo de blocos no

Studio 3 e dos processos Batch mais comuns usados para criar o modelo:

PROTOM – Define uma matriz 3D na qual os blocos serão criados.

TRIFIL – Preenche as wireframes com células.

ADDMOD – Adiciona dois modelos em um.

Os processos Batch presentes são:

SLIMOD – Reseta uma modelo protótipo, recalcula o campo IJK e fatia as

células de acordo.

PROMOD – Otimiza o uso de subcélulas em um modelo

REGMOD – Produz um modelo de células regular

Para mais informações consulte o Guia de Usuário em Modelagem Geológica.

21.2.1 Como o tamanho das células é controlado?

Um modelo de blocos e composto de blocos ou células retangulares, cada qual

com seus atributos para teor, tipo de rochas, grau de oxidação, etc. uma célula

“pai” é a maior célula permitida em um modelo. O tamanho dessas células é

definido pelo usuário e deverá ser baseado em vários fatores como os afastamentos

entre os furos, o método de lavra e as estruturas geológicas ao redor do corpo

mineral. O conceito de “célula pai” é em grande parte um termo descritivo. O único produto

visível, baseado nas dimensões da célula pai, é a restrição ao tamanho máximo das

células e o fato de que as células nunca devem ultrapassar as fronteiras da célula

pai.

21.2.2 O que é subcélula e por que elas são necessárias?

Modelagem de blocos é, sobretudo, uma aproximação dos volumes abaixo de uma

topografia ou regiões especificadas dentro de um corpo 3D com as zonas

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 291 291

mineralizadas. Em ambos os casos, as superfícies e os volumes 3D são usualmente

definidos usando wireframes. Células são usadas pelo fato de que elas podem

fornecer atributos a zonas específicas dentro da zona mineralizada. Como exemplo

pode ser dado o teor de ouro orientado por um veio de quartzo que pode variar

com a localização.

As subcélulas permitem a você subdividir as “células pai” em células menores para

melhor se enquadrar à forma das wireframes. Quanto mais se permite partir as

células, melhor é o ajuste. O truque é ajustar o nível de divisão das células para ter

um ajuste razoável sem exceder o que é prático. Lembre-se que as fronteiras

geológicas são as melhores aproximações.

Cada celula no modelo é um registro no arquivo. O uso excessivo de

subcélulas atrapalhará o resultado final.

21.2.3 Como eu inicio a criação de um modelo?

A criação de um modelo de blocos no Studio 3 sempre se inicia com o uso do

comando PROTOM (Models | Create Model | Define Prototype) para definir o

protótipo do modelo. Este processo cria um arquivo vazio com o nome dos campos

padrões de um modelo (ver Apêndice 2). Incluídos nesses campos padrões estão 6

campos implícitos (campos cujos valores são constantes) os quais são usados para

guardar a origem do modelo e o número de celulas nas 3 direções ortogonais.

Efetivamente o PROTOM define uma área tridimensional usando seu grid local no

qual o seu modelo de blocos será construído.

A origem do modelo pega os valores das coordenadas do canto inferior

esquerdo de cada célula na beirada sudoeste do modelo e NÃO é um

centróide.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 292 292

Os campos padrões em um modelo de blocos do Studio 3 estao listados a seguir:

Nome do

Campo

Explícito ou

Implícito Descrição

XMORIG Implícito Coordenada Leste do modelo de origem

YMORIG Implícito Coordenada Norte do modelo de origem

ZMORIG Implícito Coordenada RL do modelo de origem

NX Implícito Número de células Pai na direção X

NY Implícito Número de células Pai na direção Y

NZ Implícito Número de células Pai na direção Z

XINC Explícito or

Implícito Dimensão da célula no eixo X

YINC Explicito or

Implícito Dimensão da célula no eixo Y

ZINC Explícito or

Implícito Dimensão da célula no eixo Z

XC Explícito Coordenada X do centro da célula

YC Explícito Coordenada Y do centro da célula

ZC Explícito Coordenada Z do centro da célula

IJK Explícito

Número inteiro que é único para cada

célula Pai e usado como um index para as

subcélulas

Esses campos estão representados graficamente abaixo:

Se você definir um modelo de blocos rotacionado então haverá mais 9 campos

implícitos adicionados ao modelo para definir os dois grides e os fatores de rotação.

Se você deseja usar modelo de blocos rotacionados, então você deverá ler o “Guia

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 293 293

de Usuário para Modelo de Blocos Rotacionados” que está disponível no site

www.datamine.co.uk.

Não é necessário que cada localização de Célula Pai na região 3D definida

pelo PROTOM contenha células. Como exemplo, o modelo de blocos final

não terá células acima da superfície topográfica atual.

21.2.4 Eu tenho wireframes que definem minhas zonas de minério. Como eu faço

para preencher essas wireframes com células?

O comando TRIFIL (Models | Create Model | Fill Wireframe with Cells) cria um

modelo de blocos a partir de uma DTM ou de um sólido de wireframe. O processo

trabalha formando uma matriz de possíveis localizações dos centróides das células,

ao redor dos quais células são criadas dentro/fora/acima/abaixo da wireframe.

O processo requer no mínimo um arquivo de protótipo e um conjunto de arquivos de

wireframes.

Os tipos de arquivos de wireframes que estão sendo usada é definido pelo

parâmetro MODLTYPE:

Valor do MODLTYPE Opção

MODLTYPE=1 O interior de um sólido para ser preenchido

com células.

MODLTYPE=2 O exterior de um sólido para ser

preenchido com células.

MODLTYPE=3 Preencher com células abaixo de uma

DTM.

MODLTYPE=4 Preencher com células acima de uma

DTM.

MODLTYPE=5 Preencher com células o espaço entre

duas DTM’s

MODLTYPE=6

Duas superfícies. Preencher com células

acima da superfície superior e abaixo da

superfície inferior.

Outros ajustes de parâmetros significantes no TRIFIL são os seguintes:

Parâmetros Descrição Valores

SPLITS Controla a partição de células e usa

os parâmetros X/Y/ZSUBCELL. 0, 1, 2, 3

PLANE

Ajusta o plano perpendicular ao

plano de preenchimento da

camada.

‘XY’, ‘XZ’, ‘YZ’

XSUBCELLL Ajusta o quanto de sub-blocagm na

direção X. 1-100

YSUBCELL Ajusta o quanto de sub-blocagm na

direção Y 1-100

ZSUBCELL Ajusta o quanto de sub-blocagm na

direção Z 1-100

RESOL

Ajusta o quanto da sub-blocagem

na direção de preenchimento da

camada.

0-100

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 294 294

A imagem abaixo mostra o mesmo corpo mineral corpo mineral preenchido com

vários graus de sub-blocagem. Neste caso os 3 modelos tem os parâmetros

XSUBCELL e YSUBCELL ajustado para 1, 2, e 3 respectivamente. Note como o ajuste

total é melhorado à medida que se aumenta a partição das células. Note também

como o número de células usadas aumenta rapidamente quando se aumenta o

grau de sub-blocagem, ele passa de 2 no primeiro modelo para 16 no segundo.

XSUBCELL=1

YSUBCELL=1

XSUBCELL=2

YSUBCELL=2

XSUBCELL=3

YSUBCELL=3

21.2.5 O que é uma Seam Filling?

Seam Filling é um tipo especial de sub-célula que só pode ser aplicada em UMA

DIREÇÃO. Na direção da Seam Filling a dimensão da célula é ajustada

automaticamente para caber dentro das fronteiras da wireframe. A escolha da

direção da Seam Filling é determinada pelo ajuste dos parâmetros 'XY', 'XZ' ou 'YZ' do

PLANO. Os parâmetros do PLANO definem um plano perpendicular à direção da

Seam Filling.

Como exemplo, se o parâmetro do PLANO foi ajustado para ‘XY’, o Seam Filling será

aplicado na direção Z. Nas direções X e Y sub-células normais serão aplicadas. No

exemplo abaixo o mesmo veio foi modelado 3 vezes usando-se os ajustes de PLANO

disponíveis. Sub-células divididas nas duas direções restantes foram ajustadas para 3.

PLANE='YZ'

YSUBCELL=3

ZSUBCELL=3

RESOL=3

PLANE='XZ'

XSUBCELL=3

ZSUBCELL=3

RESOL=3

PLANE='XY'

XSUBCELL=3

YSUBCELL=3

RESOL=3

Escolha a direção do Seam Filling para a orientação na qual você tem o

melhor a ajuste.

X

Y

X

Y

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 295 295

21.2.6 O que o parâmetro RESOL faz?

O parâmetro RESOL é usado para controlar o comprimento de células usando o

Seam Filling. Quando aplicado, arredonda o tamanho da célula a uma fração da

célula pai na direção do Seam Filling. Na imagem acima o parâmetro RESOL foi

ajustado para 3. Isto signifca que as células na direção da Seam Filling serão

arredondados com o comprimento da célula pai mais próxima naquela direção. Por

default, o parâmetro RESOL é ajustado para 0, o que significa que nenhum

arredondamento é aplicado e dessa maneira os comprimentos das células na

direção da Seam Filling serão de acordo com o melhor ajuste à geometria da

wireframe. A imagem abaixo mostras os mesmos modelos do exemplo anterior com

o parâmetro RESOL ajustado para “0”.

Note que você tem um melhor ajuste com as células tendo comprimentos variados

na direção da Seam Filling.

Ajustar o RESOL a um valor reduz a quantidade de células criadas quando

você adiciona modelos usando o ADDMOD. Isto porque o processo força o

tamanho das células a ser um dos vários comprimentos fixados.

21.2.7 Como eu faço para combinar modelos?

O comando ADDMOD (Models | Manipulate Model | Add Two Models Together )

permite a você combinar dois modelos realizando uma superposição entre eles. O

modelo de saída contém todos os campos de ambos os modelos.

O ADDMOD requer que ambos os modelos tenham o mesmo protótipo. Se esse não

for o caso, então você necessitará resetar o seu protótipo de um dos modelos com o

comando SLIMOD (Models | Manipulation Processes | Put Model onto New

Prototype).

Um típico uso para o comando ADDMOD é adicionar um modelo de teor dentro de

um modelo de estéril. O segredo ao usar o comando ADDMOD é a ordem no qual os

modelos de entrada são especificados. Se ambos os modelos contém um ou mais

campos de atributos idênticos com diferentes valores, então o segundo modelo

(IN2) irá sobrescrever os seus valores de atributos aos valores do primeiro modelo

onde as células se sobrepõem ou coicidem.

O ADDMOD requer que ambos os modelos sejam sorteados no campo IJK.

X

Y

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 296 296

A imagem abaixo mostra 2 células-pai de dois modelos separados e o modelo

resultante quando usado o ADDMOD para juntar os dois modelos. O centro das duas

céulas-pai estão localizados no mesmo ponto geográfico. Neste caso os modelo 2

foi adicionado dentro do modelo 1.

Nos exercícios a seguir você irá construir dois modelos de blocos, um dentro da

wireframe de minério e outro abaixo da wireframe de topografia e depois adicioná-

los para formar um modelo único, o qual será usado para a estimação de teor nas

seções seguintes. Os passos serão gravados em um Macro, portanto se qualquer erro

for feito, a Macro poderá ser editada e reproduzida. Você também aprenderá

como expor o modelo nas janelas Design e Visualizer.

Célula Pai (Modelo 1)

Modelo Combinado (4

células)

Célula Pai (Modelo 2)

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 297 297

Exercício 1: Determinando Parâmetros Apropriados ao Protótipo do Modelo

1. Selecione a barra de controle Sheets e habilite os seguites objetos:

_vb_faulttr/_vb_faultpt (wireframes)

stopotr/stopopt (wireframe)

mintr/minpt (wireframe)

2. Selecione a aba da janela Design.

3. Mova para o plano de vista usando o comando Plane by 1 point, . Clique

em um ponto no centro da janela Design e selecione a opção Plan da caixa de diálogo.

4. Selecione o botão Use Clipping para desabilitar a função clipping, , (o

botão de clipping se torna laranja quando o função está ativada). Use o

comando Zoom All Data, , para visualizar todos os dados.

5. Selecione Design | Query | Points.

6. Na janela Design, selecione (botão esquerdo) um ponto à Oeste dos limites

da wireframe do corpo mineral (este ponto dá uma indicação da coordenadas mínimas X e Y do modelo).

7. Na janela Design, selecione (botão esquerdo) um ponto à Leste dos limites

da wireframe do corpo mineral (este ponto dá uma indicação da

coordenadas máximas X e Y do modelo). Então clique no botão Cancel,

.

8. Recupere a vista N-S SECN 5935 usando o botão Get View, , na barra de controle Command, na linha Command digite '1' e pressione <Enter>.

9. Selecione o botão Use Clipping para desabilitar o clipping.

10. Selecione o botão Zoom Extents, , para visualizar as wireframes do corpo mineral e de topografia.

11. Selecione Design | Query | Points.

12. Na janela Design, selecione (botão esquerdo) um ponto mais abaixo dos

limites da wireframe do corpo mineral (este ponto dá uma indicação da coordenada Z mínima do modelo).

13. Na janela Design, selecione (botão esquerdo) um ponto mais acima dos

limites da wireframe de topografia (este ponto dá uma indicação da coordenada Z máxima do modelo). Então clique em Cancel.

14. Selecione o botão Previous View, , para retornar ao plano de vista na

janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 298 298

15. Selecione a barra de controle Output, tabele e cheque os valores desses

pontos e compare com os valores sumarizados na tabela abaixo.

Coordenada X Y Z

Máximo 6167.64 5245.07 214.50

Mínimo 5881.68 4786.45 -77.50

A seleção da posição desses pontos dependerá em qual modelo de

blocos ele será usado. Por exemplo, se o modelo a ser usado como

entrada dentro de um exercício de Otimização de Mina a Céu Aberto,

deverá ser selecionado para que um material suficiente de “estéril”

esteja ao redor do corpo mineral para acomodar os ângulos de talude

da mina.

16. Usando um bloco pai (célula-pai) com um tamanho de 10m, arredonde para

baixo os valores mínimos de X, Y e Z sendo os mesmos múltiplos de 10 e

arredonde para cima os valores máximos de X, Y e Z também fazendo-os múltiplos de 10.

Coordenada X Y Z

Máximo 6170 5250 220

Mínimo 5880 4780 -80

17. Calcule a distância para X, Y e Z subtraindo o valor mínimo do máximo.

Coordenada X Y Z

Máximo 6170 5250 220

Mínimo 5880 4780 -80

Distância 290 470 300

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 299 299

18. Usando um bloco pai de tamanho de 10m, calcule o número de células

requerida para cobrir a distância calculada, dividindo a distância pelo tamanho da célula.

Coordenada X Y Z

Máximo 6170 5250 220

Mínimo 5880 4780 -80

Distância 290 470 300

Tamanho da

célula 10 10 10

Números de

celulas 29 47 30

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 300 300

Exercício 2: Definindo o Protótipo – Método 1 (não regravável)

1. Selecione Tools | Datamine Products | Table Editor.

2. No Table Editor, selecione File | New Table | Block Model.

3. Na caixa de diálogo Block Model Parameters, defina os parâmetros como

mostrado abaixo e clique em OK.

4. No Table Editor, clique em Save, .

5. Na caixa de diálogo Save As, defina o nome do arquivo como modprot e

clique em Save.

6. Se alertado, clique em Yes para substituir o arquivo existente.

7. No Table Editor, selecione File | Exit.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 301 301

Exercício 3: Definindo o Protótipo - Método 2 (adequado para gravação em Macros e Scripts)

1. Inicie o comando Batch para gravação de macro ( comando MACST)

selecionando Tools | Macro | Start Recording. Quando alertado use os

seguintes nomes para a macro e para o arquivo texto:

MACRO NAME > lodemod

File Name > lode.mac

2. Uma vez que o gravador de macro foi iniciado, rode Models | Create Model

| Define Prototype (ou digite PROTOM na linha Command) e entre com os

seguintes valores:

Caixa de diálogo PROTOM

Aba Files

OUT mprotype

Aba Parameters

ROTMOD 0

Ajustes a serem informados

depois de clicado em GO

Is a mined out field required? n

Are subcells to be used? y

Please supply Coordinates of the Model Origin

X > 5800

Y > 4600

Z > -200

Please Supply the Cell Dimensions

X > 10

Y > 10

Z > 5

Number of Cells in Each Direction

X > 40

Y > 80

Z > 100

3. Quando o PROTOM estiver completo, abra o arquivo mprotype no Datamine

Table Editor e veja os campos. Note que não há registros no arquivo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 302 302

Exercício 4: Construindo o Modelo de Minério

Neste exercício você irá construir um modelo de minério dentro da wireframe de

minério, mintr/pt. Será usado o processo TRIFIL para preencher a wireframe com

células. Neste caso, o arquivo mintr contém 2 wireframes separadas, cada uma

delas identificadas pelo campo ZONE. Este campo é guardado no arquivo de

triângulo e ajustado em 1 (para zona mineralizada superior) e 2 (para zona

mineralizada inferior).

1. Rode Models | Create Model | Fill Wireframe with Cells (ou digite TRIFIL na

linha Command) com as seguintes respostas.

2. O modelo deverá ser classificado antes que possa ser carregado na janela

Design. Rode Applications | File manipulation Processes | Sort (ou digite

MGSORT na linha Command) e grave os resultados em um arquivo chamado

oremod.

Caixa de diálogo MGSORT

Aba Files

IN xxoremod

OUT oremod

Aba Field

Key1 IJK

Caixa de diálogo TRIFIL

Aba Files

PROTO mprotype

WIRETR mintr

WIREPT minpt

MODEL xxoremod

Aba Fields

ZONE ZONE

Aba Parameters

MODLTYPE 1

SPLITS 0

PLANE ’XZ’

XSUBCELL 5

YSUBCELL 5

RESOL 4

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 303 303

3. Pare o comando Batch para gravação de macro com o comando MACEND

(Tools | Macro | Stop Recording). Se você acredita ter ocorrido um erro, abra

a macro em um editor de texto confira a sintaxe. Faça qualquer mudança

necessária e reproduza a macro.

4. Cheque se o arquivo oremod está listado na barra de controle Project Files

no diretório Block Models.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 304 304

Exercício 5: Visualizando o Modelo

1. Desabilite a exposição de todos os dados atualemente carregados usando a

barra de controle Sheets.

2. Carregue o modelo de blocos, oremod.

3. Rode Get View, , e entre com “1”para visualizar a seção N-S section at

5935mN. A janela Design não expõe o modelo de blocos inteiro. Ao invés

disso, é mostrado as outlines das células que atravessam o plano de vista

atual. A janela Visualizer por default, expõe a mesma vista, mas há opções

para expor o modelo de blocos como retângulos renderizados e como

pontos coloridos.

4. Habilite a exposição da wireframe mintr/pt e ajuste a exposição para

intersection (use Format Display ) para que você possa ver a relação

entre as fronteiras da wireframe e as subcélulas do modelo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 305 305

5. Selecione a opção Format | Visualizer | Visualizer Settings. Habilite a opção

Model point cloud (tvupc) e pressione o botão Update Visualizer.

6. Feche a caixa de diálogo Project Settings e visualize o resultado na janela

Visualizer. Cada célula do modelo que não atravessa o plano de vista atual

é mostrado como um ponto colorido. O ponto é colorido de acordo com a

legenda atual na janela Design e é posicionado usando as coordenadas do

centro de cada célula.

7. Selecione a opção Format | Visualizer | Visualizer Settings uma segunda

vez. Habilite a opção Model cells (tvumc) e pressione o botão Update

Visualizer. Feche a caixa de diálogo Project Settings e se você ver o resultado

na janela Visualizer, você verá que cada célula do modelo será exposta

como um retângulo renderizado.

8. Você irá notar que é mais fácil rotacionar a janela Visualizer usando a

opção Model point cloud (tvupc) em relação à opção Model cells (tvumc).

Isso acontece porque os retângulos renderizados necessitam de mais

memória gráfica do que a opção com pontos no centróide de cada célula.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 306 306

9. Uma vez que o Modelo de Célula (Model Cell)e a Nuvem de Pontos (Point

Cloud) foi carregada na janela Visualizer, a exposição da nuvem de pontos

e do modelo de célula pode ser desabilitado dentro da própria janela

Visualizer. Se você clicar com o botão direito com o cursor na janela

Visualizer, opções de um menu adicional permitirá a você controlar a

exposição dos dados do modelo.

10. Salve o projeto clicando no botão Save, .

11. Clique em OK para recarregar automaticamente os dados na janela Design.

Se um arquivo de modelo é carregado na memória na janela Design, então

o arquivo não pode ser escrito usando processos Batch. O arquivo deverá ser

descarregado da janela Design antes do processamento.

12. Descarregue o arquivo de modelo da janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 307 307

Exercício 6: Criando um Modelo de Estéril

1. Reinicie a macro gravada usando Tools | Macro | Start Recording e entre

com os dados quando você for alertado:

MACRO NAME > wastemod

File Name > lode.mac

Como o mesmo nome de arquivo está sendo usado no Exercício 3, a nova

macro será adicionada abaixo da macro gravada anteriormente.

2. Rode Models | Create Model | Fill Wireframe with Cells (ou digite TRIFIL na

linha de Command) para criar um modelo de estéril abaixo da wireframe de

topografia, usando o arquivo, stopotr/pt, com os seguintes ajustes:

Criando um modelo sem a existência do campo ZONE no arquivo de

triângulo e no plano ‘XY’ resulta no modelo de saída classificado em IJK. O

valor padrão @PLANE usado pelo TRIFIL, quando não definido pelo usuário, é

‘XY’.

Caixa de diálogo TRIFIL

Aba Files

PROTO mprotype

WIRETR stopotr

WIREPT stopopt

MODL topomod

Aba Fields

ZONE ZONE

Aba Parameters

MODLTYPE 3

SPLITS 0

ZONE 0

PLANE ’XY’

XSUBCELL 4

YSUBCELL 4

RESOL 5

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 308 308

Exercício 7: Adicionando Dois Modelos

1. Rode Models | Manipulation Processes | Add Two block Models (ou digite

ADDMOD na linha Command) para criar o modelo final pela adição do

modelo de minério (oremod) dentro do modelo de topografia (topomod) e

colocando o resultado em um arquivo chamado lmodel.

ADDMOD Dialog

Files Tab

IN1 topomod

IN2 oremod

OUT lmodel

Parameters Tab

Accept the default

values.

2. Pare a gravação da macro usando o comando Tools | Macro | Stop

Recording e carregue a macro lode.mac dentro de um editor de texto.

Quando você para e reiniciar o gravador de macro usando o mesmo nome

de arquivo, os novos comandos serão adicionados abaixo da macro

existente.

3. Feche o editor de texto e carregue o arquivo lmodel dentro da janela Design.

Revise a extensão do modelo e dê um zoom para checar as subcélulas

abaixo da topografia e as bordas da wireframe de minério.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 309 309

Exercício 8: Otimizando o Modelo

O processo PROMOD "otimiza" um modelo de blocos para que um número mínimo

de subcélulas seja usado sem perder a precisão. Neste exercício você usará o

PROMOD para:

Procurar por células sobrepostas e solucionar caso o problema exista.

Combinar subcélulas para criar um número mínimo de subcélulas para cada célula pai.

1. Rode Models | Manipulate Models | Optimize Model, ou entre com PROMOD

na linha Command.

2. Entre com os seguintes arquivos, campos e parâmetros na caixa de diálogo

PROMOD.

Caixa de diálogo PROMOD

Aba Files

IN lmodel

OUT opmodel

REMENANTS

Aba Fields

KEY1 ZONE

Aba Parameters

Overlap 2

Optimize 2

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 310 310

3. Carregue o arquivo opmodel dentro da janela Design e dê Zoom In ,

para observar o modelo de células. Note que há menos subcélulas agora.

4. Salve o projeto clicando no botão Save, .

5. Clique em OK para recarregar automaticamente os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 311 311

22 ESTIMATIVA DE TEOR

22.1 Introdução

Tendo criado o modelo de blocos para representar os volumes de minério e estéril,

você pode agora colocar a estimativa de teor dentro do modelo. Nos exercícios

seguintes você criará um novo modelo e irá estimar os teores de AU e CU usando os

métodos de interpolação Vizinho Mais Próximo (Nearest Neighbor) e o Inverso da

Distância (Inverse Distance).

Neste treinamento não estão previstos exercícios com os métodos de Krigagem..

Esses métodos são apresentados com mais detalhes no Guia de Usuário para

Estimativa de Teor (Grade Estimation User Guide), disponível em www.datamine.co.uk

e em outros cursos oferecidos pela Datamine .

22.2 Background

O comando Model | Interpolate Grade | Interpolate Grades into Model (or ESTIMA)

permite estimar valores usando um ou mais dos seguntes métodos de estimativa,

como:

Nearest Neighbor (Vizinho Próximo)

Inverse Distance (Inverso da Distância)

Ordinary Kriging (Krigagem Ordinária)

Simple Kriging (Krigagem Simples)

Sichels T Estimator

ESTIMA é um comando muito abrangente o que requer uma grande quantidade de

entradas e pode ser um pouco assustador para um novo usuário. Por essa razão um

menu amigável é fornecido ao usuário e é rodado selecionando Model | Interpolate

Grade | Interpolate Grades from Menu (ou ESTIMATE).

ESTIMATE

O menu ESTIMATE cria todos os arquivos de referência necessários e fornece uma

série de caixas de diálogos que permitem a você entrar com todos os critérios

necessários. As caixas de diálogos também fornecem as opções adicionais para que

uma provisão de Indicador de Krigagem, quel não está disponível a partir do

comando ESTIMA. O menu pode ser rodado selecionando-o a partir de um menu de

seleção ou digitando ESTIMATE na linha de Command.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 312 312

Os arquivos padrões necessários para rodar o processo estão listados abaixo:

Arquivo de Volume de Busca

A caixa de diálogo ESTIMATE requer que você defina uma busca tridimensional

usando 3 eixos ortogonais. Esta busca é definida pelo ajuste dos comprimentos dos

três eixos X, Y, e Z juntamente com a forma do volume de busca (cubóide ou

elipsóide). Os três eixos podem ser rotacionados para se ajustar à geologia local e às

estatísticas dos dados das amostras. O arquivo de volume de busca inclui todos

esses valores junto com outros ajustes os quais serão usados para controlar a seleção

das amostras usados para calcular os teores ponderados.

Um ou mais volumes de busca são definidos usando o arquivo de volume de busca.

Cada registro no arquivo define um volume de busca separado e cada volume de

busca tem um único Número de Refêrencia de Volume de Busca (campo SREFNUM).

Isto significa que um volume de busca pode ser único para um teor individual ou

pode ser dividido entre dois ou mais teores.

O método de volume de busca é um retângulo tridimensional ou um elipsóide. A

única diferença entre um e outro é que o método retangular selecionará amostras

nos “cantos”do volume de busca. O valor padrão para SMETHOD é 2 (elipsóide).

Uma, duas ou três rotações podem então serem definidas. Para cada rotação

énecessário definir o ângulo de rotação e o eixo sobre o qual a rotação será

aplicada. Para esse propósito, o eixo-X será definido como 1, o eixo-Y como 2 e o

eixo-Z como 3.

Tipo de Arquivo Compulsório Descrição

Sample File Sim Este é usualmente um arquivo de furos no qual

está incluído um ou mais campos de teores.

Como alternativa esse arquivo pode conter além

dos campos de teores mais três campos

contendo as coordenadas do centro de cada

amostra no seu grid.

Model Prototype Sim Arquivo de modelo de blocos. Este arquivo

usualmente irá conter células além de um ou

mais campos ZONE.

Search Volume File Sim Arquivo de parâmetros de busca padrões do

ESTIMA. Deve haver, no mínimo, uma elipse de

busca definida (1 registro).

Estimation Parameter File Sim Arquivo de parâmetros de busca padrões do

ESTIMA . Deve haver, no mínimo, um conjunto

de ajustes de estimação (1 Registro).

Variogram File Não Usado para guardar um modelo de variograma.

O arquivo de parâmetros do variograma é

somente compulsório se você planeja usar

qualquer um dos métodos de krigagem.

Sample Output File Não Dá a saída das localizações X, Y e Z de cada

amostra usada para interpolar o teor de cada

célula. Pode ser um arquivo muito grande.

Output Model File Sim Nome ser dado ao modelo de sáida.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 313 313

O ângulo de rotação é medido no sentido horário quando quando visto ao longo

de um eixo positivo em direção à origem. Uma rotação negativa significa uma

rotação no sentido anti-horário.

Por exemplo, se a rotação é feita em torno do eixo 3 (Z) e com um ângulo A, então

a elipse de busca é orientada como na imagem abaixo:

Se a elipsóide de busca é então rotacionada em B graus em torno do novo eixo XI , o

resultado é:

Este exemplo ilustra uma rotação convencional de azimute e mergulho. Entretanto,

qualquer método de rotação pode ser usada pela definição do ângulo e do eixo de

rotação.

Pode ser eventualmente útil usar os seus dedos da mão esquerda para simular as

rotações. Aponte o seu dedo indicador para uma direção em frente a você, agora

aponte o seu polegar para cima e o seu dedo médio para a sua direita. Escreva o

número 1 no seu dedo médio, 2 no seu dedo indicador e 3 no seu polegar. O seu

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 314 314

dedo médio é o eixo X apontando para o Leste, o seu dedo indicador é o eixo Y

apontado para o Norte e o seu polegar é o eixo Z apontando para cima.

Para simular as rotações dos exemplos anteriores segure o seu polegar esquerdo

com a sua mão direita e rotacione os outros dois dedos no sentido horário. Então

segure o seu dedo médio e rotacione o seu dedo indicador e o polegar no sentido

horário em um plano vertical. Seus dedos estão agora apontando ao longo do eixos

da sua elipsóide rotacionada.

Estimation Parameter File

É possível selecionar diferentes teores para estimar, usando diferentes métodos e

diferentes parâmetros, todos em uma única execução. As diferentes combinações

de teores/métodos/parâmetros etc, são definidos em um registro no Arquivo de

Parâmetros de Estimação (Estimation Parameter file).

Os seguintes métodos de estimativa podem ser aplicados:

Nearest Neighbor (NN)

Inverse Power of Distance (IPD)

Ordinary Kriging (OK)

Simple Kriging (SK)

Sichel's T Estimator (ST)

É possível estimar um mesmo teor por diferentes métodos ou por um mesmo método

porém usando-se parâmetros diferentes um uma única execução.

Isto é possível por que é permitido a você especificar o nome do campo de saída

para o teor. Por exemplo, se você quiser estimar AU pelo Inverso da Potência da

Distância (Inverse Power Distance) e por Krigagem Ordinária (Ordinary Kriging) então

o nome dos campos de saída podem ser AU-IPD e AU-OK. Em ambos os casos, o

nome do campo de entrada deverá ser AU.

Como o processo de estimação roda com a elipse de busca relevante?

Os arquivos de Busca e de Parâmetros de Estimação contém um campo chamado

SREFNUM. Este campo é ajustado a um ou mais valores que podem ser combinados

em ambos os arquivos. Por exemplo as instruções a seguir para Arquivos de

Estimação e de Parâmetros de Busca indicam que 2 execuções do método de

estimação Inverso da Potência de Distância para os campos CU e AU. Cada

execução apresenta um conjunto diferente de ajuste para o Volume de Busca.

Busca Parâmetro Arquivo

Record SREFNUM SDIST1 SDIST2 SDIST3

1 1 65 65 70

2 2 100 50 20

Estimação Parâmetro Arquivo

Record SREFNUM VALUE_IN IMETHOD POWER

1 1 AU 2 2

2 2 CU 2 2

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 315 315

Os campos SDIST registram o comprimento da elipse de busca nas direções X, Y, e Z.

O campo VALUE_IN registra o campo a ser estimado enquanto o campo IMETHOD

lista o método de estimação a ser usado. IMETHOD=2 indica que o método do

Inverso da Potência da Distância dever ser usado para a estimação e o campo

POWER indica qual o valor da Potência. Se outro método de estimação está sendo

usado, como Vizinho Mais Próximo, (IMETHOD=1), então o campo Power será

ignorado.

Como a estimativa de teor é feita?

Cada célula é selecionada por vez no modelo de entrada e as amostras dentro do

Volume de Busca são identificadas. Cada campo de teor, especificado no Arquivo

de Estimativa de Parâmetro, é estimado usando as amostras selecionadas e

gravando essa estimativa no modelo de saída.

Como eu garanto que as amostras corretas estão sendo usadas para estimar os

teores na célula?

Geralmente você precisa controlar quais as amostras serão usadas para estimar as

células do modelo em termos do tipo de rocha, domínio mineralizado ou estado de

oxidação. Isto é referido como Zona de Controle.

Como um exemplo, a imagem abaixo mostra uma seção vertical que atravessa um

depósito de sulfeto de prata/chumbo. A mineralização é limitada por uma zona

supergênica onde ocorreu o enriquecimento da prata. A zona supergênica é

marcada usando linhas horizontais e a zona de sulfeto é marcada usando linhas

diagonais. Os valores anotados no furo representam o teor de prata expresso em

gramas por tonelada.

A outline elipsoidal representa a outline da elipse de busca centrada em uma célula

do modelo marcada com a letra A. Se o teor da célula A foi estimado usando todas

as amostras encontradas dentro da elipse de busca, não somente a estimativa

incluiria as amostras de estéril como também incluiria as amostras preliminares de

sulfeto. Claramente um teor calculado usando todas as amostras encontradas

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 316 316

dentro da elipse de busca estarão incorretas e não serão representativas. Uma

estimativa da célula A, deverá pegar somente amostras dentro da zona

supergênica e que também se encontrem dentro da elipse de busca.

Estimando teores usando um ou mais campos para distinguir diferentes tipos de

rocha e de minério é chamado de Zone Control (Zona de Controle). Neste caso um

campochamado ROCK é construído dentro do modelo e é atribuído a ele os valores

0, 1, e 2 para distinguir células de estéril, supergênicas e de sulfeto. No arquivo de

furo deve haver um campo chamado ROCK, o qual foi preenchido com os valores 0,

1 ou 2 para distinguir os mesmos três tipos de rochas. Quando os teores são

estimados este campo é usado para combinar o código de rochas das células do

modelo com as informações na arquivo de furo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 317 317

Exercício 1: Gerando uma Elipse de Busca

Neste exercício você usará o comando ELLIPSE para criar uma wireframe da elipse

de busca. Este comando, o ELLIPSE, permite a você criar a elipse de busca, antes de

você usá-la na estimativa de teor, para que você possa vizualizá-la nas janelas

Design e Visualizer e garantir que ela represente exatamente a busca que você

deseja.

Imagine que você esteja trabalhando com um corpo mineral com um azimute de 50

graus e um mergulho para Sudeste de 70 graus. Antes da rotação, a fim de gerar a

elipse na orientação correta, os comprimentos dos eixos são X=25, Y=100 e Z=50.

1. Rode o comando Models | Interpolation Processes | Create Wireframe Ellipse

(ou digite ELLIPSE dentro da linha Command) com os seguintes ajustes:

2. Quando o processo estiver completo, carregue a wireframe dentro da janela

Design e rotacione a mesma.

A wireframe consiste de 3 componentes os quais são identificados no arquivo

de triângulos, eltr pelo campo ZONE. Este campo tem os seguintes valores:

1 – a superfície da elipsóide

2 – os três planos ortogonais dos eixos da elipsóide

3 – um conjunto de eixos da wireframe para o sistema de

coordenada world

Cada octante da elipsóide é exposto em uma cor diferente (1 a 8) e os eixos

são COLOUR=13.

3. Experimente com uma expressão de filtragem (Format | Filter All Objects |

Wireframe Triangles) mostrar/esconder a exposição de cada valor do campo

ZONE.

Caixa de diálogo Ellipse

Aba Files

WIRETR eltr

WIREPT elpt

Aba Parameters

SANGLE1 0

SANGLE2 20

SANGLE3 0

SAXIS1 3

SAXIS2 1

SAXIS3 3

SDIST1 75

SDIST1 100

SDIST1 50

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 318 318

4. Atualize a janela Visualizer. A wireframe da elipse deverá se parecer com a

figura abaixo:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 319 319

Exercício 2: Estimando o Teor de Ouro Dentro do Modelo

Neste exercício você usará o comando ESTIMATE para estimar o teor de ouro usando

o método de estimativa Inverso da Potência da Distância e aplicando a zona de

controle.

1. Descarregue o arquivo opmodel a partir da janela Design.

2. Rode o comando Models | Interpolation Processes | Interpolate Grades from

Menu (ou digite ESTIMATE dentro da linha Command). A seguinte caixa de

diálogo será apresentada:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 320 320

3. Entre com os seguintes dados na aba Input dentro de Files:

4. Clique na aba Output e entre com o nome do modelo de teor “Grade

Model”.

5. Desmarque a opção Use Defaults e delete o nome de arquivo padrão que

aparece ao lado de Variogram Model File.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 321 321

6. Clique no botão Next para mover para Search Volumes. Clique no botão

Add no painel “Index” para adicionar um registro ao arquivo de Volume de

Busca.

7. Na aba Shape, garanta que a opção Ellipsoidal esteja ativa e os

comprimentos dos eixos sejam como os mostrados abaixo.

8. Desmarque a caixa de seleção Use Axis Defaults e ajuste o ângulo e o eixo

de rotação como mostrado abaixo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 322 322

9. Para trocar o número de amostras usadas para interpolar teores dentro das

células, selecione a aba Category. Deixe com o valores mostrados abaixo.

10. Clique na aba Summary para realizar os seguintes ajustes:

Fields Value

SREFNUM 1

SMETHOD 2

SDIST1 75

SDIST2 100

SDIST3 10

11. Clique no botão Next para mover ao painel Variogram Models. Como não

estamos utilizando o método de Krigagem clique no botão Next de novo

para irmos ao painel Estimation Types.

12. Clique no botão Add para adicionar um registro no Arquivo de Parâmetros

de Estimação.

13. Na aba Attributes selecione o botão Inverse Power of Distance.

14. Use a seta para selecionar o campo AU da seção Data Fields. Garanta que a

caixa Same as Sample esteja marcada – o campo de saída no arquivo de

modelo também será AU.

15. Na seção Search and Variogram Definition, garanta que “1:Search Volume 1”

esteja selecionado.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 323 323

16. Na seçao Zone Field Values selecione ‘1’ usando uma lista de seleção. Isto

garantirá que os teores sejam calculados usando a elipse de busca 1 dentro

da zona mineralizada superior (marcada como 1).

17. Clique no botão Add na seção “Index” para adicionar um segundo registro

para o Arquivo de Parâmetro de Estimação.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 324 324

18. Selecione o método Inverse Power of Distance na seção Method. Defina AU

como Sample Grade. Use Search Volume “1” e selecione ‘2’ na caixa ZONE

na seçao Zone Field Value. Isto garantirá que o teor será calculado dentro da

zona de mineralização inferior (marcada como 2).

19. Clique no botão Next para mover à aba Controls e informe “2” como o

número de pontos de discretização para cada célula em todas as direçõe.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 325 325

20. Clique no botão Next para ir a aba Preview e verifique se todos os ajustes

estão como os mostrado abaixo:

21. Rode a estimativa clicando no botão Run.

22. Quando o processo se completar, carregue o modelo na janela Design.

23. Na barra de controle Sheets habilite a exposição da wireframe

representando as zonas mineralizadas (mintr/minpt) e a exposição do arquivo

de furos dholes. Certifique-se que a wireframe esteja exposta como uma

interseção (usando Format | Display)

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 326 326

24. Na barra de controle Sheets clique com o botão direito no arquivo model e

selecione Format.

25. Selecione a aba Color e escolha AU a partir do menu “Column”. Uma

mensagem perguntando se você deseja gerar uma legenda padrão

aparecerá. Clique em Yes nesse alerta.

26. Selecione a opção Color Using Legend selecione AU-Legend a partir do

menu de seleção Legend.

27. Selecione a aba Labels e então clique no botão Reset.

28. Selecione AU a partir de uma lista e clique em OK.

29. Clique na aba Style e então no botão AU.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 327 327

30. No painel “Number Format” escolha a opção Decimal Places e ajuste o valor

para “2” e marque como cor para a legenda a opção AU-Legend.

31. Clique em OK e então em Close para fechar a caixa de diálogo. Uma vista

em detalhe do modelo na seção 6085m E é mostrado abaixo:

32. Salve o projeto clicando no botão .

33. Clique em OK para recarregar automaticamente os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 328 328

Exercício 3: Estimando AU e CU usando Métodos Diferentes

Neste exercício você usará o prcesso ESTIMATE para estimar o teor de Ouro usando o

método de estimativa Inverso da Potência da Distância e o teor de Cobre usando o

método do Vizinho Mais Próximo. Um controle zonal também será aplicado.

1. Descarregue o arquivo model da janela Design.

2. Rode o comando Models | Interpolation Processes | Interpolate Grades from

Menu (ou digite ESTIMATE dentro da linha Command).

3. Clique no botão Restore no pé da caixa de diálogo para restaurar feitos na

execução anterior.

4. Clique no botão Next até chegar ao painel Estimation Types.

5. Clique em “Estima Param 1” e desmarque a caixa “Same as Sample” na

seção Data Fields. Troque a opção “Model Grade” de AU para AU-ID. Repita

esse processo para “Estima Param 2”.

6. Clique no botão Add para adicionar um terceiro parâmetro de estimação.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 329 329

7. Defina os ajustes apropriados o teor de Cobre dentro da Zona 1 usando

Vizinho Mais Próximo como mostrado abaixo.

8. Adicione outro parâmetro de estimativa para estimar o teor de Cobre dentro

da Zona 2 usando Vizinho Mais Próximo.

9. Mova até o painel Preview e clique em Run.

10. Carregue o modelo quando criado dentro de janela Design e ajuste a

exposição de legenda para AU-ID.

11. Clique dentro de uma das células do modelo e a informação da célula será

listada na barra de controle Data Properties no lado esquerdo do Studio 3.

12. Salve o projeto clicando no botão Save, .

13. Clique em OK para recarregar automaticamente os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 330 330

23 CÁLCULO DE MASSA E TEOR

23.1 Introdução

Nesta seção você calculará a massa e teor do modelo criado no exercício anterior.

O Studio 3 permite a você avaliar modelos ou furos interativamente pela seleção de

strings ou wireframes no janela Design. Alternativamente, você pode avaliar um

modelo usado processos Batch, que podem ser chamados a partir de uma macro.

Ambas opções serão vistas nesta seção.

23.2 Background

Avaliação na Janela Design

Os comandos para avaliação de modelo de blocos ou furos na janela Design estão

disponíveis a partir do menu Models:

A caixa de diálogo Evaluation Settings permite a você selecionar as seguintes

opções:

Drive linking – esse ajuste se relaciona com avaliação de mina subterrânea e

não será vista nessa seção.

Avaliação de Modelo ou Furos de Sondagens.

Fast evaluation – a wireframe não é verificada antes da avaliação.

Full cell evaluation – a avaliação padrão é Partial Cell. Isto significa que

quaisquer porções da célula pai ou da subcélula que estão dentro do

volume sendo avaliadas, serão reportadas. Se a avaliação Full Cell for

aplicada, então somente as células que apresentarem uma porção maior do

que 50% de seu volume dentro do volume que está sendo avaliado serão

reportadas.

Use Display Legend – Por default, as avaliações reportarão cada categoria

na legenda que está atualmente exposta na janela Design. Se você quiser

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 331 331

uma legenda diferente selecione-a na lista de seleção disponível na caixa de

diálogo.

23.2.1 Como é possível avaliar um modelo/furo em uma string?

Não faz sentido avaliar uma string planar pois a mesma é tratada como uma área e

não como um volume. A massa só pode ser calculada usando um objeto

tridimensional (volume). Quando você usar o comando Models | Evaluate | Inside

String (ev1) você será alertado a selecionar uma string fechada e especificar uma

distância NEAR e FAR. As distâncias são expressadas em metros e são

perpendiculares ao plano de vista atual. A direção NEAR é para fora da tela (em

direção a você). A direção FAR é na direção oposta, para dentro da tela

(afastando de você).

Quando os resultados são calculados usando esse comando, a string selecionada é

projetada nas distâncias passadas e o sólido é construído. Este sólido é usado para

calcular os resultados.

Um uso típico do comando Models | Evaluate | Inside String (ev1) é num ambiente

de Mina a Céu Aberto. As strings são criadas na crista dos bancos/bancos

agrupados e então avaliadas. Neste caso a distância NEAR é ajustada a zero e a

distância FAR para a altura do bancos/bancos agrupados (assumindo que você

esteja em um plano de vista).

O comando Models | Evaluate | All Strings (eva) permite a você processar uma série

de strings usando as mesmas distâncias NEAR e FAR. Isto pode ser usado como uma

alternativa para Models | Evaluate | Inside String (ev1).

23.2.2 Como os comandos de avalição tratam os valores ausentes nas campos de

atributos?

No fim da avaliação, uma caixa de diálogo é exposta perguntando se você aceita

os resultados. Se você responder ‘Yes’, os resultados serão salvos em uma tabela

gravada na memória. Nesta tabela um campo adicional de massa é calculado

para cada campo de atributo. Isto é feito por causa da possibilidade de haver

multíplos campos de teores e alguns resultados que incluam dados ausentes. Esses

campos de massa adicionais são chamados TONNESA, TONNESB, TONNESC, etc.

Campos desnecessários serão excuídos quando você carrega pela primeira vez os

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 332 332

dados na janela Design, significando que esses dados não serão reportados e

informações desnecessárias não serão gravadas no arquivo de resultado.

Avaliação por processos Batch

Como uma alternativa à avalição interativa na janela Design, os comandos estão

disponíveis para aplicações em modelos usando processos batch:

Comando Descrição

TONGRAD Calcula o volume, a massa e o teor para até

10 campos de teores especificados.

MODRES Avalia um corpo mineral através de um ou

mais ajustes de perímetros e saídas de volume,

massa e teor.

TABRES Produz uma tabulação de reservas a partir de

um arquivo de resultado produzido pr outros

processos como MODRES.

TRIVAL Avalia um modelo de blocos com uma

wireframe.

DTMMOD Atualiza um modelo de blocos baseado em

uma DTM e avalia volumes de corte e aterro.

DTMCUT Avalia volumes de corte e aterro baseado em

um DTM original ou atualizada.

Nesta seção você irá rodar um exemplo de TONGRAD (Models | Reserves |

Calculate Model Tonnes and Grade) para gerar massas e teores de um banco RL.

Este processo calcula a massa e o teor para até 10 campos de teores especificados

e os resultados podem ser classificados em até 3 níveis de campos chave. Por

exemplo, se você tem um modelo que tenha um atributo para um código de rocha

e outro atributo para intemperismo, você poderia usar os dois campos como

campos chave e separar os registros de saída para cada valor dentro dos campos

selecianados.

TONGRAD também permite a você reportar por COLUNA (X), LINHA (Y) ou BANCO

(Z). Esses parâmetros relacionam-se ao incremento das células pai no modelo em

cada uma das direções ortogonais. Em uma situação de Mina a Céu Aberto, se

você quiser reportar massa e teores por RL, ajuste BENCH=1.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 333 333

Exercício 1: Preparação do Modelo

Neste exercício você usará o processo EXTRA para resetar qualquer valor ausente no

campo AU e adiciona o campo DENSITY, cujo os valores serão dependentes dos

valores do campo ZONE. Você então irá carregar o novo modelo e ajustar uma

orientação da vista para avaliação.

Seja muito cuidadoso ao trocar dados de teores vazios para zero. Em alguns

casos isto pode ser inapropriado e causar uma análise errônea do recurso.

1. Descarregue o arquivo model a partir da janela Design.

2. Rode o comando Edit | Transform | General (ou digite EXTRA na linha

Command) e use os seguintes arquivos:

Caixa de diálogo EXTRA

Aba Files

IN model

OUT resmodel

3. Na caixa de diálogo Expression translator, digite e informe os seguintes

dados:

4. Clique no botão Test para checar se a sintaxe é correta – um ‘OK’ deverá

aparecer no painel Statusl. Se houver um erro, conserte-o, e pressione o

botão Execute para rodar o comando.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 334 334

5. Na barra de controle Project Files, verifique se o arquivo, resmodel, foi criado.

6. Abra o arquivo no Datamine Table Editor e verifique se o novo campo

DENSITY foi criado e se os valores dele foram designado corretamente.

7. Carregue o novo arquivo de modelo, resmodel e certifique-se que a

wireframe de minério, mintr/pt está exposta.

8. Use a legenda, AU-Legend, criada anteriormente para colorir o modelo para

os teores de Ouro.

9. Use Get View, , e entre com ‘5’ para expor um plano de vista Norte-Sul em

6035mE.

10. Ajuste um filtro (Format | Filter All Objects | Block Model) para somente

mostrar as células dos modelo que se encontrem dentro da wireframe de

minério.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 335 335

11. A vista deverá ser comoesta:

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 336 336

Exercício 2: Avaliando um Modelo dentro de uma String

Neste exercício você avaliará o modelo de blocos dentro de uma string em 6035m E.

1. Em File | Settings | Mine Design certifique-se que no painel Evaluation Control

a opção “Evaluate Block Model” e “Use Display Legend” estejam ativados.

2. Desabilite a exposição da wireframe do corpo mineral e ative a exposição

das strings do corpo mineral (minst).

3. Selecione ambas as strings (representando as zonas mineralzadas superior e

inferior) e rode o comando Models | Evaluate | Inside string (ev1).

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 337 337

4. Você será alertado a entrar com o “Mining Block Identifier” (Identificador de

bloco de mineração) com um valor padrão de 1.01. O identificador do Bloco

de Mineração é um código numérico que é transferido à string selecionada e

também aparecerá no arquivo de resultados no campo BLOCKID. Aceite o

valor padrão clicando em OK.

5. Na caixa de diálogo Evaluation Settings, entre com ‘5’ para as distâncias de

projecão NEAR e FAR. A avaliação do volume será definida projetando a

string usando as distâncias NEAR e FAR ao lado da string. O valor para

Densidade Padrão é o valor médio do campo DENSITY no arquivo de

modelo.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 338 338

O Studio 3 irá expor um relatório de avaliação. O relatório consiste de um

conjunto de resultados de massas para cada categoria definida junto com

os teores ponderados para cada atributo numéricoZ (campo) dentro do

modelo. Os valores médios de DENSITY serão calculados usando um volume

ponderado pela média.

6. Selecione o botão Yes para aceitar os resultados e então clique em Cancel

para cancelar o comando de avaliação.

7. Na barra de controle Loaded Data você criou um novo objeto, chamada

results, o qual contém os resultados do processo de avaliação.

8. Na barra de controle Loaded Data clique com o botão direito no arquivo de

resultados e selecione Data | Save As. Clique no botão Datamine .dm file e

entre com o nome do arquivo xxres1 e clique em Save.

9. Abra o arquivo xxres1 no Datamine Table Editor. O arquivo contém campos

para DENSITY, VOLUME, TONNES e AU para cada categoria (campo

CATEGORY) na legenda usada para expor o modelo. Você também

encontrará dois campos adicionais TONNESA e TONNESB. Um campo de

massa é gerado para cada campo numérico para esclarecer onde há

células do modelo com valores de teores ausentes. O fato de que vários

campos TONNES apresenta campos numéricos combinando, indica que não

há valores ausentes nos campos de atributos numéricos no arquivo resmodel.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 339 339

Exercício 3: Avaliando o Modelo usando o TONGRAD

Neste exercício, você irá avaliar o volume, a massa e a média dos teores contidos

dentro do modelo de blocos resmodel, usando o processo TONGRAD. Este processo

será feito por zona (ex: Campo-Chave ZONE) o qual irá gerar um resumo da

avaliação do modelo de blocos inteiro para cada uma das três zonas (ZONE = 0

estéril, ZONE = 1 zona mineralizada superior, ZONE = 2 zona mineralizada inferior). Os

resultados serão salvos para a tabela de resultados res1.

1. Rode Applications | Reserves Processes | Calculate Tonnes and Grade, ou

digite TONGRAD na linha Command.

2. Na caixa de diálogo TONGRAD, defina os Arquivos, Campos e Parâmetros,

como mostrado na tabela abaixo, e clique em OK.

Caixa de Diálogo TONGRAD

Aba Files

Input Files

IN resmodel

Output Files

OUT res1

CSVOUT

Aba Fields

F1 AU

F2 CU

F3 - F10

KEY1 ZONE

KEY2 - KEY5

OREFRAC

DENSITY DENSITY

Aba Parameters

FACTOR 1

DENSITY 1

COLUMN 0

ROW 0

BENCH 0

COGSTEP 0

3. Na barra de controle Command, veja a mensagem no painel Output para

checar o status do processo TONGRAD.

4. Uma vez que o processo esteja completado clique na dobra All Tables na

barra de controle Project Files, e dê um duplo clique na tabela res1.dm.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 340 340

5. Na caixa de diálogo Table Editor, compare seus resultados com os que estão

mostrados abaixo e então feche a caixa de diálogo.

O modelo foi avaliado por ZONE, isto é indicado por três registros para cada uma

dos três campos ZONE:

Estéril = 0

Zona Mineralizada Superior = 1

Zona Mineralizada Inferior = 2

Esta tabela contém os campos padrões do Arquivo de Resultados, ex: VOLUME,

TONNES, DENSITY e os campos de teores (neste caso CU e AU).

6. Salve o projeto clicando no botão Save, .

7. Clique em OK para automaticamente recarregar os dados na janela Design.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 341 341

APÊNDICE 1: ESTRUTURA DE ARQUIVOS DO

DATAMINE

Todos os arquivos usados pelo Datamine são binários e têm o mesmo formato. Se o

arquivo armazena dados de pontos, dados de furos, modelos de blocos ou qualquer

outra coisa, a mesma estrutura é usada. Cada arquivo pode ser considerado como

um tabela composta de duas porções como ilustrada abaixo:

Cabeçalho (Definição dos Dados)

Registros

O cabeçalho é usado para guardar detalhes do número de registro no arquivo junto

com detalhes em cada um dos campos usados. A seção Cabeçalho é seguida

pelos dados atuais.

O arquivo não contém qualquer descrição específica do propósito para o qual ele

foi criado. Em outras palavras, não há nenhum parâmetro "tipo de arquivo" que diz

"este arquivo é um arquivo de furo". Ao invés disso, cada tipo de arquivo usa um

conjunto de nomes de campos, os quais permitem ao Datamine identificar arquivos

de strings, arquivos de furos, arquivos de pontos, etc, simplesmente pela análise do

cabeçalho. Como arquivo, cada arquivo de string contém os campos PVALUE, PTN,

XP, YP, ZP, e COLOUR.

Além disso, aos campos padrões Datamine serão adicionados os campos de

“Atributos”. Campo de Atributos são usados para guardar informações importantes

do arquivo como código de rochas, valores de densidade, campos de teores outros

mais.

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O cabeçalho é usado para guardar essas quatro informações para cada campo.

Parâmetro do Campo Descrição

NAME Cada campo é nomeado usando no máximo 8

caracteres. Nomes de campos estão em uma caixa

sensitiva e para evitar confusão é sugerido a você

manter todos os nomes nas caixas superiores.

TYPE O Datamine suporta campos numéricos e

alfanuméricos. Campos numéricos (ex: TONNES) são

usados para guardar números enquanto campos

alfanuméricos (ex: BHID) podem guardar letras com

números.

Campos alfanuméricos tem um componente de

comprimento, o qual é um conjunto multíplo de 4. Em

outras palavras, campos numéricos podem ser de 4 ou

8 ou 12 ou 16 caracteres. Este parâmetro de largura é

ajustado para acomodar o máximo de valores a

serem gravados no campo.

EXPLICIT/IMPLICIT

(STORED/NOT

STORED)

Campos Explícitos são também conhecidos como

campos “Stored” e referem-se a campos com uma

referência no Cabeçalho e uma coluna de valores na

seção Registros. Campos Implícitos são listados

somente no cabeçalho e são usados para guardar

campos com valores fixos (constantes).

DEFAULT VALUE Cada campos deve ter um valor padrão. Para campo

implícito o valor padrão é o atual valor do campo. No

caso de campos explícitos (stored), o valor padrão é

usado quando novos regsitros são adicionados ao

arquivo.

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APÊNDICE 2: NOMES DE CAMPOS DO

STUDIO

23.2.3 ARQUIVOS DE FUROS

Um arquivo de furos estáticos tem cada amostra do furo identificada por sua

localização e direção no espaço. Cada arquivo de furos contém onze campos

compulsórios, independentemente se ele é uma amostra “crua” ou compositada.

Os campos padrões são:

CAMPO TIPO STORED COMENTÁRIO

BHID A/N Y

O número do furo ou o indentificador do furo. O

campo BHID é usualmente um campo ALFA, mas

pode ser numérico.

FROM N Y A profundidade de início da amostra.

TO N Y A profundidade final da amostra.

LENGTH N Y O comprimento da amostra.

X N Y A coordenada X no centro da amostra.

Y N Y A coordenada Y no centro da amostra.

Z N Y A coordenada Z no centro da amostra.

A0 N Y/N

A orientação ou a direção da amostra, The

bearing or direction of the sample, ou seja é o

azimute medido a partir da boca do furo. É

expressado em graus e pode ser de 0 a 360. A0 é

normalmente um campo “stored” (explicíto), mas

se todos os furos no arquivo tiverem a mesma

orientação, ele pode ser implícito. Isso pode

ocorrer, por exemplo, onde todos os furos são

verticais e tem o azimute igual a zero.

B0 N Y/N

O mergulho da amostra, medido a partir da boca

do furo, podendo ser de –90 a 90 graus, sendo

que mergulhos positivos indicam o sentido para

baixo e negativo para cima. Como o campo A0,

B0 é normalmente um campo explícito, mas pode

ser implícito.

C0 N Y/N Não usado

RADIUS N N Não Usado.

Além desses campos, arquivos de furos podem ter campos adicionais os quais

podem conter dados das amostras, como os valores de assays (química) e de

lithology (litologia). Esses campos adicioanais podem ser numéricos ou

alfanuméricos. Alguns exemplos típicos são:

CAMPO TIPO STORED COMENTÁRIO

AU N Y Valores de química para Ouro.

ROCK A Y Códigos de Litologia.

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23.2.4 ARQUIVO DE STRING

Arquivos de string contém um mínimo de cinco campos os quais descrevem o ponto

na string e a string ao qual ele pertence. Um perímetro é simplesmente uma string

fechada; ex: o primeiro e o último ponto da string são os mesmos, formando um

área fechada.

Os campos padrões são:

CAMPO TIPO STORED COMENTÁRIO

PVALUE

N Y

É o número da string no campo. Este é

simplesmente um identificador numérico e tem um

valor constante para cada string. O campo

PVALUE não tem que ser sequencial de uma string

para a próxima. Em geral, PVALUE é de nenhum

interesse do usuário, o próprio software selecionará

e usará um valor apropriado.

PTN

N Y

É o número do ponto em cada string. Este número

é sequencial de ponto a ponto e deve se iniciar

com 1. O ponto inicial da string é PTN=1, o próximo

ponto será PTN=2 e assim por diante.

XP N Y A coordenada X do ponto.

YP N Y A coordenada Y do ponto.

ZP N Y A coordenada Z do ponto.

COLOUR N Y É o código da cor a ser usado quando a string é

exposta ou impressa.

Além desses campos, os arquivos de strings podem ter campos de atributos

adicioanais, os quais descrevem algumas propriedades associadas à string, como o

tipo de rocha ou o código de destino do material. Campos de atributos podem ser

numéricos ou alfanuméricos e são tipicamente constantes para cada string. Alguns

exemplos típicos de campos de atributos são:

CAMPO TIPO STORED COMENTÁRIO

ROCK N Y Código numérico para tipo de rocha.

DEST A Y

Código de destino para o material cercado pela

string. Valores típicos podem ser WASTE, S/PILE ou

CRUSHER.

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23.2.5 ARQUIVO DE PONTOS

Um arquivo de pontos pode conter no mínimo 5 campos os quais definem as

coordenadas X, Y e Z de cada ponto, a forma do símbolo e cor do símbolo.

Os arquivos padrões são:

CAMPO TIPO STORED COMENTÁRIO

XPT N Y A coordenada X do ponto.

YPT N Y A coordenada Y do ponto.

ZPT N Y A coordenada Z do ponto.

COLOUR N Y É o código da cor a ser usado quando o ponto é

exposto ou impresso.

SYMBOL N Y O tipo de símbolo a ser usado quando o ponto é

exposto ou impresso.

Os arquivos de pontos podem, opcionalmente, conter os seguintes campos

adicionais:

CAMPO TIPO STORED COMENTÁRIO

SDIP N Y Mergulho

DIPDIRN N Y A direção do mergulho

SYMSIZE N Y O tamanho do símbolo em milímetros

Além desse campos, um arquivo de pontos podem ter campos de atributos

adicionais. Os quais descrevem algumas propriedades associadas com o ponto,

como o número da indentificação de uma amostra ou o código de área do projeto.

Alguns exmplos de campos de atributos são:

CAMPO TIPO STORED COMENTÁRIO

SAMPID N Y Número de indentificação da amostra para um

solo ou para a amostra de um riacho.

AREA A Y O nome da área do projeto a partir do qual a

amostra foi retirada.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 346 346

23.2.6 ARQUIVO DE WIREFRAME

Dois arquivos são necessários para definir uma wireframe, um arquivo de triângulo e

um arquivo de ponto. O arquivo de triângulo define cada triângulo pelo seus

vértices, enquanto que o arquivo de pontos contém as coodenadas de cada

ponto. Dois arquivos são usados principalmente para reduzir o espaço requerido de

gravação.

O arquivo de triângulos da wireframe apresenta como padrão os seguintes campos:

CAMPO TIPO STORED COMENTÁRIO

TRIANGLE N Y Um número para o triângulo, usado como um

identificador.

PID1 N Y

Número de identificação para o primeiro ponto

do triângulo. Este é referenciado para o arquivo

de pontos.

PID2 N Y Número de identificação para o segundo ponto

do triângulo.

PID3 N Y Número de identificação para o terceiro ponto

do triângulo

COLOUR N Y É o código da cor a ser usado quando a

wireframe é exposta ou impressa.

Além desses campos, qualquer campo de atributo definido pelo usuário associado

com os dados da wireframe são guardados neste arquivo. Alguns exemplos típicos

estão descritos a seguir:

CAMPO TIPO STORED COMENTÁRIO

ROCK N Y Código numérico para o tipo de rocha.

PIT A Y

Código para identificar wireframes de de minas

diferentes. Valores típicos podem ser EAST ou

MAIN.

O arquivo de pontos da wireframe possui os seguintes campos padrões:

CAMPO TIPO STORED COMENTÁRIO

PID N Y

Um identificador numérico para o ponto. Ele

corresponde ao aos campos PID1, PID2 e PID3

doarquivo de triângulos.

XP N Y A coordenada X do ponto.

YP N Y A coordenada Y do ponto.

ZP N Y A coordenada Z do ponto.

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 347 347

23.2.7 ARQUIVOS DE MODELO

Cada registro em um arquivo de modelo define o tamanho e a localização de um

bloco retangular ou célula. Há 13 campos padrões.

Os campos padrões são:

CAMPO TIPO STORED COMENTÁRIO

XC N Y A coordenada X no centro da célula.

YC N Y A coordenada Y no centro da célula.

ZC N Y A coordenada Z no centro da célula.

XINC N Y/N

A dimensão X da célula. Se o modelo contém

subcélulas, então XINC é salvo como explícito, já

que as dimensões podem variar de bloco a

bloco. Se não houver subcélulas então cada

bloco é do mesmo tamanho e o campo XINC

será implícito.

YINC N Y/N A dimensão Y da célula.

ZINC N Y/N A dimensão Z da célula.

XMORIG N N A coordenada X mínima do modelo.

YMORIG N N A coordenada Y mínima do modelo.

ZMORIG N N A coordenada Z mínima do modelo.

NX

N N

É o número de células pai na direção X. Com o

valor do campo XINC determina a coordenada

máxima X do modelo. Ex: XMORIG +(XINC * NX)

NY N N É o número de células pai na direção X.

NZ N N É o número de células pai na direção X.

IJK

N Y

É um código o qual é gerado e usado pelo Studio

3 para identificar cada célula pai no modelo.

Subcélulas tem o mesmo valor de IJK do que sua

célula pai. O campo IJK é calculado como um

função de posição da célula no modelo e tem

um valor mínimo de zero. Em geral o valor de IJK

não é de importância para o usuário, exceto em

arquivos de modelo que são sorteados pelo

campo IJK.

Além desses arquivos, arquivos de modelo podem apresentar arquivos adicionais

como o valor de teores e códigos de litologia. Esses campos adicionais podem ser

numéricos ou alfanuméricos. Alguns exemplos típicos são:

CAMPO TIPO STORED COMENTÁRIO

AU N Y Valores de química para o Ouro.

ROCK N Y Códigos de estratigrafia.

DENSITY N Y Valor de densidade.

Na prática os campos XINC, YINC, e ZINC são ajustados como campos explícitos

(stored). Isto é necessário se o modelo for mudado mais tarde usando o processo

SLIMOD.

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23.2.8 CÓDIGO DOS ESTILOS DE LINHA

23.2.9 CÓDIGO DOS SÍMBOLOS

1001

1004

1005

1006

1007

1002

1003

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APÊNDICE 3: NOMES DE CAMPOS

RESERVADOS

Os seguintes campos são reservados para o uso do Studio 3. Na criação de novos

campos atente para que não seja um desse campos descritos abaixo:

A-E

A0 PTN YMAX

AT RDFLAG YMIN

B0 S1 ZCENTRE

BHID PVALUE ZCOLLAR

BLOCKID RADIUS YMORIG

BRG S2 YP

C0 SAZI YPT

CHARSIZE SDIP YRT

CODE SURFACE YSCALE

COLOUR SYMBOL Z

DENSITY SYMSIZE ZC

DIP TAG ZINC

DIPDIRN TO ZMORIG

F-J TONNES ZP

FACE TONNESA ZPT

FILLODE TONNESB ZCENTRE

FILENAM TONNESC to

TONNESZ

FROM TRIANGLE

GROUP U-Z

HSIZE VSIZE

IJK X

K-O XC

LAYER XCENTRE

LENGTH XCOLLAR

LINK XINC

LSTYLE XMAX

NORMAL-X XMIN

NORMAL-Y XMORIG

NORMAL-Z XP

NX XPT

NY XRT

NZ XSCALE

P-T Y

PID YC

PID1 YCENTRE

PID2 YCOLLAR

PID3 YINC

DMDSL-TMP-0001-1.00 Manual de Treinamento em Geologia do Studio 3 350 350

APÊNDICE 4: CÓDIGOS DAS CORES

Valor Cor Valor Cor

1 default 33 Yellow 5

2 red 34 Yellow 6

3 orange 35 Green 1

4 yellow 36 Green 2

5 green 37 Green 3

6 cyan 38 Green 4

7 blue 39 Green 5

8 magenta 40 Green 6

9 Bright red 41 Cyan 1

10 Bright green 42 Cyan 2

11 Bright Blue 43 Cyan 3

12 white 44 Cyan 4

13 Light grey 45 Cyan 5

14 Dark Grey 46 Cyan 6

15 black 47 Blue 1

16 Dull Green 48 Blue 2

17 Red 1 49 Blue 3

18 Red 2 50 Blue 4

19 Red 3 51 Blue 5

20 Red 4 52 Blue 6

21 Red 5 53 Magenta 1

22 Red 6 54 Magenta 2

23 Orange 1 55 Magenta 3

24 Orange 2 56 Magenta 4

25 Orange 3 57 Magenta 5

26 Orange 4 58 Magenta 6

27 Orange 5 59 Custom 1

28 Orange 6 60 Custom 2

29 Yellow 1 61 Custom 3

30 Yellow 2 62 Custom 4

31 Yellow 3 63 Custom 5

32 Yellow 4

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