Transcript of Twitter
Introdução
Twitter (http://twitter.com/) – Ferramenta social on-line que permite que pessoas se comuniquem por meio de troca instantânea de mensagens de até 140 caracteres.
Segundo pesquisa do Ibope/Nielsen (março de
2009), havia cerca de 700 mil usuários com
perfil de grande interesse para empresas que
atuam no mercado de tecnologia..
A maioria dos usuários brasileiros do Twitter
são homens (61%), jovens e adultos, na faixa
de 21 a 30 anos, solteiros, com
predominância nos estados de São Paulo e
Rio de Janeiro, estudantes do ensino superior
ou já graduados na universidade. São
também considerados heavy users de internet
e costumam passar quase 50 horas semanais
conectados.
Conhecem e utilizam as principais
ferramentas 2.0. Cerca de 51% dos
entrevistados afirmaram que nunca
participaram de ações promocionais
no Twitter, porém têm interesse; 33% já
participaram de algum tipo de ação
publicitária na rede.
Cerca de 70% segue, ou já seguiu, perfis de empresas,
eventos ou campanhas publicitárias.
(Pesquisa realizada pela Bullet, agência de marketing
promocional, entre 27 e 29
de abril de 2009, com amostragem de 3.268 usuários brasileiros.)
Pelo jeito não dá mais para desprezar o Twitter como ferramenta de marketing.
Redes de relacionamento podem
ser um simples espaço para se conversar trivialidades, um local
onde um reduzido grupo de pessoas tem acesso – que não gerará resultados efetivos em
eleições – ou ferramentas extraordinárias para o marketing
político.
Mas depois do sucesso da estratégia de campanha de Barack Obama durante as
eleições americanas de 2008, que utilizou redes sociais – Facebook,
MySpace, YouTube, Flickr, AsianAve e Twitter –, políticos de
todo o mundo invadiram a internet.
No Brasil, depois da campanha do
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 2008, a classe
política já considera o Twitter a nova estratégia de marketing para as
eleições de 2010. Até o momento um governador, 13 senadores, 27 deputados federais e quatro
deputados estaduais utilizam o microblog.
A importância da internet no processo
eleitoral foi constatada na campanha do
então candidato a presidente dos Estados
Unidos, Barack Obama, em 2008. O
democrata consolidou a internet como a
peça-chave no sucesso do marketing
político atual. O uso político da rede e das
mídias sociais popularizou o nome de
Obama e serviu de marco para uma nova
era nas campanhas eleitorais.
Desde o anúncio de sua candidatura, o democrata optou por fazer uma campanha sem
investimentos privados, utilizando apenas as arrecadações de seu eleitorado. Em uma atitude inédita, a prioritária forma de divulgação de sua
propaganda foi a rede mundial de computadores. Por meio de vídeos propagados no YouTube, Obama pediu pequenas contribuições que se
multiplicaram e o ajudaram na reta final, inclusive, para ganhar mais espaço de publicidade nas
redes de televisões.
Como catalisadora de sua
campanha, a internet de Obama
teve como foco o público jovem,
ligado na interatividade.
Muitos eleitores participaram de
discussões por meio de redes
sociais. Blogs também ajudaram
na disseminação da “onda
Obama” entre os eleitores
mais novos.
O que a internet fez nos
Estados Unidos, com a
eleição de Barack Obama,
foi facilitar o que já é forte lá:
o associativismo. Americano
se associa para qualquer
coisa.
De acordo com os dados divulgados pelos próprios
organizadores da campanha, mais de US$ 660
milhões foram arrecadados durante a empreitada.
No Brasil, a internet, no entanto, não vai assumir a
importância que teve nos Estados Unidos, mas
certamente algum candidato aqui será eleito sem
sair de casa, fazendo campanha só pela internet.
Um dos atrativos é que essa ferramenta tem baixo
custo e atinge muita gente: controla-se a
comunicação e não se fica na mão de
intermediários.
É um jeito fácil de interagir com os eleitores.
Mas a legislação eleitoral brasileira ainda está
sendo muito conservadora em relação ao uso
da internet.
Quanto mais as pessoas puderem ter acesso à
informação, melhor. Os blogs, por exemplo, são
espaços importantes de comunicação para os
pré-candidatos, as figuras públicas, os
governantes.
O mais antigos tendem a nãuso da internet hoje
é um caminho sem volta. Por outro lado, há um
grupo de políticos mais antigos, com eleitores
não conectados.
Para eles o uso da internet não fará diferença.
De modo geral, esses políticos o aderir ao uso da
internet. Mas os espaços da internet tendem a
ser usados mais intensamente.
É só questão de tempo.