u Pssfelf cações n 35o. Pagamento aaeantacio i1 e ± .* náo r u a … · 2020. 2. 11. · Para o...

4
ANO xvii D O M IN G O , 15 DE JULHO D 33 1917 iV.° 836 ; £ M A N A R í O REPUBLICANO RADICAL 4ssls?alss$*a Ano. i$; semestre. 35o. Pagamento aaeantacio Para fóra: Ano. 1S20; semestre, Sõo; avuiso. S02. Para o Brazii: Ano. 2S00 (moeaa forte). BKOPRIST A R 10 - DIRE TO R- 1 r u a Jose Augusto Saloio | u n Pssfelf ca ções iru fl i 1 l J 1ilíiydU Ij llí l Jiliiim s Anúncios— i.a publicacáo. S04 a linha, nas seguintes, $02, (Cosasposição e isapressão) Q Anúncios na ±.* pagina, contrato especial. Os autógrafos náo CAiNDiDO DOS REIS— 126, 2. u íj se resutuem auer sejam ou náo pubiicados. r.\. D ABiiraisTEADOR-MAÍlBEL T. PAULADA editor-LUCÍANO FORTUNATOBA COSTA 0 partido Conservador Apregoa a imprensa dc Lisbôa, que o si\. dr. Egas Moniz, de braço dado com o sr. dr. Brito Cam acho, tentam fundar um partido conservador, no qual devem ingressar os indiferentes em politica e até os mais fer- renhos monárquicos. Na hora que nós mais precisam os de avançar, não com preendem os a razão da fundação do novo partido; e sè ele tem apenas por fim cham ar os indiferentes e os monárquicos, não nos parece, que unse outros, ou- çam o apêlo dos dois distintos clinicos, que ás m ás von- tades dos indiferentes, e aos ódios m onárquicos pre- tendem aplicar o choque conservador. E a razão é simples. O s indiferentes não se desa- pegam do seu com odism o, e por coisa algum a eles se preocupam com a politica; os m onárquicos cultivam o «sport» da infâmia, e da calúnia e sendo inexcedivel o seu ódio ao regimen, só ingressariam no partido re- publicano conservador, se eles vissem um furo, para derrubar a Republica. Ninguém tenha dúvida a tal respeito e ninguém ali- m ente ilusões. Se indiferentes e monárquicos tivessem amor, sentim entos e afétos por essa grandiosa coleti- vidade que se cham a Patria, desde ha muito e muito principalmente desde a ofronta alemã que uns e ou- tros; teriam vindo cateborar na obra de engrandeci- mento nacional, em que anda em penhada £f Republi- ca, sem necessidade de um novo partido, que apezar de contar alguns nom es genuinam ente republicanos, viria afinal de contas a ser pelos seus m em bros mais m ohasquico que republicano. D esta afirmativa nin- guém póde duvidar. E dela não duvidam nem o sr, dr. Egas Moniz, nem o sr. dr. Brito Cam acho. A Republica já conta dois partidos consevadores: o evolucionista e o unionista. O primeiro d’estes parti- dos chefiado por essa inconfundível figura de republi- cano, de hom em de bem e de patriota que é o sr. dr. Antonio José d’Almeida, era a melhor das garantias para os espiritos conservadores que sinceramente, honestamente, patrioticamente, quizessem ingressar nos partidos da Republica, M is, nem os indiferentes, nem os m onárquicos estão anim ados de tão bôas intenções e de tão patrió- ticos sentimentos, que os leve a deixar o seu com o- dismo e os seus ódios, im gressando na Republica. Falemos claro: O que se pretende é nem mais, nem m enos do que em bleuf. Emquanto que descaradam ente se pavonei- am rancores, para com o sr. dr. Afonso Costa, ás ocultas germ inam ódios contra o sr. dr. Antonio José dAlm eida. Eles não perdoam a atitude desinteressada e patriótica do ilustre chefe evolucionista. Não vêem a fusão de evolucinistase unionistas; a scisão evolucio- nista redundou n’um a apoteoze ao sr. dr. Antonio Jo- sé d’Almeida, e agora ha quem por vaidade e ambição procure a tangente dc um novo partido conservador, na ilusão de desfazer o partido evolucionista e de ani- quilar o partido democrático. Para êste desideratum servem-se de dois factores importantes; do desconten - tamento do sr. dr. Brito Cam acho, e da taboieta do sr. dr. Egas Moniz. Pouco viverá quem isto não vir. Foi aqui n’estas colunas que em 1913, nós dém os o álérta da traição do sr. Alfredo Pimenta; foi aqui, que êste ano nós prognosticámos a scisão evolucionista ea fundação do bloco, e se fossem os correligionários do sr, dr. Anto- ucacao agricola O mal principal que afé- ta a vida agrícola portu- guêza é, sem dúvida a fal- de, ele com eça sendo aqui o m ais perigoso inim igo dos seus irmãos, o mais de- pravado cidadão, o mais desgraçado de todos os sê- ta de com preensão lógica lres- C om eça por fazer ao que se nota no espirito do I trabalhador da cidade um a cam ponez. jdeslealissima concorrência, Em Portugal, o facto de;alu£ ando se ao patronato se cultivar um cam po, de Por um salari° ridiculo, o semear, de o fazer pro-l torna-se o contínuo adula- duzir, de viver no meio do 'dor ^ aqueles que 0 esplo- silencio das árvores, acor-jram ezerce m il infâmias dando de m anhã m uito c e - contra os seus próprios do para com eçar logo a ia- ! c o m panheiros, e por estes buta, alim entando-se do j e idênticos processos con- que a terra e vivando j segue m uitas vezes elevar- sem preconceitos e sem os; se a um a elevada escala so- m il artifícios de que está im pregnada a vida da ci- dade, é um crime, é um a coisa reles, desprezível, própria de tarados ou de ciai, tornando-se então o m ais perigoso déspota, o mais descarado uzurpa dor!... O que dizem os confirma bem a asserção hom ens insociáveis, um a»deque em Portugal falta coisa, portanto, de que e prudente f u g i r . . . \i êste pensam ento, avolum ando- se no espirito do cam ponez fal-o abandonar o cam po, vender, alugar e até dar as propriedades que pos- suia. .. e partir... partir para a cidade onde tudo lhe parece um paraizo e onde está'convicto haverá dinheiro á disposição, mil gosos e toda esta som a de prazères que fóra não ezistem .. . E o cam ponez, que até então, am anhando a terra, trabalhava para a vida, o cam ponez que até então concorria poderosa- m ente para a harm onia da ezistencia, o cam ponez que até então vivêra ausente da vida crapolosa da cida- fazer aquilo a • que lá fóra cham am a educação agrí- cola. Em Portugal nada eziste n’ess.e sentido-. Abso - lutam ente nada. O nosso cam ponez guia-se ainda pe - los processos, rotineiros de ha longos anos, e é por eles que cultiva as proprie- dades, sem pre avarento sem pre praguejando contra a 1 erra, a maldita que o não enche de bastante ou- ro, de bastante riqueza! Araoí pela terra, paixão pela agricultura, culto pe- la Arvore tudo isso é esm a- gado pela ignorancia do agricultor portuguez. Ha um a dificuldade enorm e em fazer com preender ao nosso hom em do cam po a necessidade de se guiar por nio José dA lm eida, seria aqui que diriam os... o que agora não diz: m os e que ám anhã se dará. • M as, nem todas as verdades se dizem, e todas as vezes que avisám os acontece que os: avisados deixam de nos dar ouvidos, para exclusivam ente darem ouvi- dos àqueles cjue lhes darão ám anhã o beijo de Judas, E nós. vem os já o novo J u d a s . . . Fil-o que se apró- cima, sorridente; estendendo os braços nu m afectuoso am p l e x o . . . Está preparando o golpe e com o a hiena só espera que avietim a esteja desprecavida-para então formar o. salto... E o M estre recebendo o beijo trai- dor ha de in mente anatem atisar todos, quantos, com o nós o avisem da t r a i ç ã o . . . Pois póde. lá ser possivel que o discipuío, mais querido atraiçôe o seu melhor am igo, o seu seu senhor. Aquele^a quem tudo deve? t’ possivel, é. .. O s conjurados estão preparando a scena, e o Mestre ficará apenas com aqueles que ho- nestos e bons já tambem foram atraiçoados. SilenciofVai consum ar-se a traição! Eumco m campos. processos m odernos e de imitar o que a tal respeito fazem os seus colegas de álêm-fronteiras. Tudo lhes m ete modo e não poucas vezes vêem nos nossos conselhos um simples devaneio ou um a fórma de os explorar. D esta e efoutras aberra- ções, só são cu lp ad osos n os- sos governos que, dedican- do o tem po a toda a série de futilidades, têem desvia- do a atenção do m agno problema da agricultura. Sem coisa algum a que o oriente, a não ser o acaso, o cam ponez em Portugal facilmente se aborrece do cam po e dahi o crescim en- to sucessivo da im igração e consequentem ente, a rui- na da nacionalidade. Foi sem pre opinião nos- sa que o trabalho a fazer, um a vez implantada a Re- publica, devia ser apenas êste: educar_ Não o têem querido acre- ditar os n ovosgovernantes. E’ pena. E é pena por- que, não o fazendo, a fon- te principal da nossa rique- za ha de assim morrer es- trangulada na m ã o d o c am - ponez inculto, do cam ponez que não am a a Terra por- que a não estudou, do cam - ponez que, vendo-se sem a protéção do Estado e com a miséria em casa, vae por ahi fóra alugar-se ao ex- trangeiro, n u m rebaixa- m ento que degrada, iludi- do m iseravelm ente por fal- sos contratos e por engaia- dores sem critério! . .. Eis o que pensám os so- bre o assunto. J. FONTANA DA SILVEIRA. - ■« ------ ------------------ A BASTILHA «No tlia 14 de manhã, ergueu se um grito unâ-. nitne etn Paris;.— « V a - mos tomar a Bastilha!»■ —-.AU-ved Harabaud.» «Desde as nove horas da manhã, até ás. d u a s da tarde, nâo &e o u v i u em paris senão ura» palavra* «A’ Bastilhal á I3asti« lha!*—F. Mignet.» «Eram cinco horas a meia. O regulamento & as chaves da Bastilha viam ae. espetados na ponta dasbayonetas. — A * Thiers.o. Da leitura dos trez pre-

Transcript of u Pssfelf cações n 35o. Pagamento aaeantacio i1 e ± .* náo r u a … · 2020. 2. 11. · Para o...

Page 1: u Pssfelf cações n 35o. Pagamento aaeantacio i1 e ± .* náo r u a … · 2020. 2. 11. · Para o Brazii: Ano. 2S00 (moeaa forte). BKOPRIST A R10-DIRE TO R-1 r u a Jose Augusto

ANO x v i i D O M I N G O , 1 5 D E J U L H O D 33 1 9 1 7 iV.° 836

; £ M A N A R í O R E P U B L I C A N O R A D I C A L

4 ss ls ? a ls s$ * a A no. i$; semestre. 35o. Pagamento aaeantacioPara fóra: A no . 1S20; semestre, Sõo; avuiso. S02. Para o B razii: A n o . 2S00 (m oeaa forte).

BKOPRIST A R10- DIRE TO R-1 r u a

Jose Augusto Saloio |

un Pssfelf c a ç õ e sirufli 1l J 1 i l í i y d U Ij l l í l J i l i i i m s A n ú n cio s— i . a publicacáo. S04 a linha, nas seguintes, $02,

( C o s a s p o s i ç ã o e i s a p r e s s ã o ) Q A núncios na ± .* pagina, contrato especial. Os autógrafos náoC A iN D iD O D O S R E I S — 126, 2. u í j se resutuem auer sejam ou náo pubiicados.

r . \ . D ABiiraisTEADOR-MAÍlBEL T. PAULADA editor-LUCÍANO FORTUNATOBA COSTA

0 partido ConservadorA p r e g o a a i m p r e n s a d c L i s b ô a , q u e o s i \ . d r . E g a s

M o n i z , d e b r a ç o d a d o c o m o s r . d r . B r i t o C a m a c h o , t e n t a m f u n d a r u m p a r t i d o c o n s e r v a d o r , n o q u a l d e v e m i n g r e s s a r o s i n d i f e r e n t e s e m p o l i t i c a e a t é o s m a i s f e r ­r e n h o s m o n á r q u i c o s .

N a h o r a q u e n ó s m a i s p r e c i s a m o s d e a v a n ç a r , n ã o c o m p r e e n d e m o s a r a z ã o d a f u n d a ç ã o d o n o v o p a r t i d o ; e s è e l e t e m a p e n a s p o r f i m c h a m a r o s i n d i f e r e n t e s e o s m o n á r q u i c o s , n ã o n o s p a r e c e , q u e u n s e o u t r o s , o u ­ç a m o a p ê l o d o s d o i s d i s t i n t o s c l i n i c o s , q u e á s m á s v o n ­t a d e s d o s i n d i f e r e n t e s , e a o s ó d i o s m o n á r q u i c o s p r e ­t e n d e m a p l i c a r o c h o q u e c o n s e r v a d o r .

E a r a z ã o é s i m p l e s . O s i n d i f e r e n t e s n ã o s e d e s a ­p e g a m d o s e u c o m o d i s m o , e p o r c o i s a a l g u m a e l e s s e p r e o c u p a m c o m a p o l i t i c a ; o s m o n á r q u i c o s c u l t i v a m o « s p o r t » d a i n f â m i a , e d a c a l ú n i a e s e n d o i n e x c e d i v e l o s e u ó d i o a o r e g i m e n , s ó i n g r e s s a r i a m n o p a r t i d o r e ­p u b l i c a n o c o n s e r v a d o r , s e e l e s v i s s e m u m f u r o , p a r a d e r r u b a r a R e p u b l i c a .

N i n g u é m t e n h a d ú v i d a a t a l r e s p e i t o e n i n g u é m a l i ­m e n t e i l u s õ e s . S e i n d i f e r e n t e s e m o n á r q u i c o s t i v e s s e m a m o r , s e n t i m e n t o s e a f é t o s p o r e s s a g r a n d i o s a c o l e t i - v i d a d e q u e s e c h a m a P a t r i a , d e s d e h a m u i t o e m u i t o p r i n c i p a l m e n t e d e s d e a o f r o n t a a l e m ã q u e u n s e o u ­t r o s ; t e r i a m v i n d o c a t e b o r a r n a o b r a d e e n g r a n d e c i ­m e n t o n a c i o n a l , e m q u e a n d a e m p e n h a d a £ f R e p u b l i ­c a , s e m n e c e s s i d a d e d e u m n o v o p a r t i d o , q u e a p e z a r d e c o n t a r a l g u n s n o m e s g e n u i n a m e n t e r e p u b l i c a n o s , v i r i a a f i n a l d e c o n t a s a s e r p e l o s s e u s m e m b r o s m a i s m o h a s q u i c o q u e r e p u b l i c a n o . D e s t a a f i r m a t i v a n i n ­g u é m p ó d e d u v i d a r . E d e l a n ã o d u v i d a m n e m o s r , d r . E g a s M o n i z , n e m o s r . d r . B r i t o C a m a c h o .

A R e p u b l i c a j á c o n t a d o i s p a r t i d o s c o n s e v a d o r e s : o e v o l u c i o n i s t a e o u n i o n i s t a . O p r i m e i r o d ’e s t e s p a r t i ­dos c h e f i a d o p o r e s s a i n c o n f u n d í v e l f i g u r a d e r e p u b l i ­c a n o , d e h o m e m d e b e m e d e p a t r i o t a q u e é o s r . d r . A n t o n i o J o s é d ’ A l m e i d a , e r a a m e l h o r d a s g a r a n t i a s p a r a o s e s p i r i t o s c o n s e r v a d o r e s q u e s i n c e r a m e n t e , h o n e s t a m e n t e , p a t r i o t i c a m e n t e , q u i z e s s e m i n g r e s s a r nos p a r t i d o s d a R e p u b l i c a ,

M i s , n e m o s i n d i f e r e n t e s , n e m o s m o n á r q u i c o s e s t ã o a n i m a d o s d e t ã o b ô a s i n t e n ç õ e s e d e t ã o p a t r i ó ­t i c o s s e n t i m e n t o s , q u e o s l e v e a d e i x a r o s e u c o m o ­d i s m o e o s s e u s ó d i o s , i m g r e s s a n d o n a R e p u b l i c a .

Falemos claro:O q u e s e p r e t e n d e é n e m m a i s , n e m m e n o s d o q u e

em bleuf. E m q u a n t o q u e d e s c a r a d a m e n t e s e p a v o n e i ­am r a n c o r e s , p a r a c o m o s r . d r . A f o n s o C o s t a , á s o c u l t a s g e r m i n a m ó d i o s c o n t r a o s r . d r . A n t o n i o J o s é d A l m e i d a . E l e s n ã o p e r d o a m a a t i t u d e d e s i n t e r e s s a d a e p a t r i ó t i c a d o i l u s t r e c h e f e e v o l u c i o n i s t a . N ã o v ê e m a fusão d e e v o l u c i n i s t a s e u n i o n i s t a s ; a scisão e v o l u c i o - n i s t a r e d u n d o u n ’u m a a p o t e o z e a o s r . d r . A n t o n i o J o ­s é d ’ A l m e i d a , e a g o r a h a quem p o r v a i d a d e e a m b i ç ã o p r o c u r e a t a n g e n t e d c u m n o v o p a r t i d o c o n s e r v a d o r , n a i l u s ã o d e d e s f a z e r o p a r t i d o e v o l u c i o n i s t a e d e a n i ­q u i l a r o p a r t i d o d e m o c r á t i c o . P a r a ê s t e d e s i d e r a t u m s e r v e m - s e d e d o i s f a c t o r e s i m p o r t a n t e s ; d o d e s c o n t e n ­t a m e n t o d o s r . d r . B r i t o C a m a c h o , e d a taboieta d o sr. d r . E g a s M o n i z .

Pouco v iv e rá q u e m i s t o n ã o v i r . F o i a q u i n ’e s t a s colunas q u e em 1913 , n ó s d é m o s o á l é r t a d a t r a i ç ã o do sr. Alfredo P i m e n t a ; f o i a q u i , q u e ê s t e a n o n ó s prognos ticám os a s c i s ã o e v o l u c i o n i s t a e a f u n d a ç ã o d o bloco, e s e f o s s e m o s c o r r e l i g i o n á r i o s d o s r , d r . A n t o -

ucacaoagricola

O m a l p r i n c i p a l q u e a f é - t a a v i d a a g r í c o l a p o r t u - g u ê z a é , s e m d ú v i d a a f a l -

d e , e l e c o m e ç a s e n d o a q u i o m a i s p e r i g o s o i n i m i g o d o s s e u s i r m ã o s , o m a i s d e ­p r a v a d o c i d a d ã o , o m a i s d e s g r a ç a d o d e t o d o s o s s ê -

t a d e c o m p r e e n s ã o l ó g i c a l r e s - C o m e ç a p o r f a z e r a o q u e s e n o t a n o e s p i r i t o d o I t r a b a l h a d o r d a c i d a d e u m a c a m p o n e z . j d e s l e a l i s s i m a c o n c o r r ê n c i a ,

E m P o r t u g a l , o f a c t o d e ; a l u £ a n d o s e a o p a t r o n a t o s e c u l t i v a r u m c a m p o , d e P o r u m s a l a r i ° r i d i c u l o , o s e m e a r , d e o f a z e r p r o - l t o r n a - s e o c o n t í n u o a d u l a - d u z i r , d e v i v e r n o m e i o d o ' d o r ^ a q u e l e s q u e 0 e s p l o - s i l e n c i o d a s á r v o r e s , a c o r - j r a m ’ e z e r c e m i l i n f â m i a s d a n d o d e m a n h ã m u i t o c e - c o n t r a o s s e u s p r ó p r i o s d o p a r a c o m e ç a r l o g o a i a - ! c o m p a n h e i r o s , e p o r e s t e s b u t a , a l i m e n t a n d o - s e d o j e i d ê n t i c o s p r o c e s s o s c o n - q u e a t e r r a d á e v i v a n d o j s e g u e m u i t a s v e z e s e l e v a r - s e m p r e c o n c e i t o s e s e m o s ; s e a u m a e l e v a d a e s c a l a s o -m i l a r t i f í c i o s d e q u e e s t á i m p r e g n a d a a v i d a d a c i ­d a d e , é u m c r i m e , é u m a c o i s a r e l e s , d e s p r e z í v e l , p r ó p r i a d e t a r a d o s o u d e

c i a i , t o r n a n d o - s e e n t ã o o m a i s p e r i g o s o d é s p o t a , o m a i s d e s c a r a d o u z u r p a d o r ! . . . O q u e d i z e m o s c o n f i r m a b e m a a s s e r ç ã o

h o m e n s i n s o c i á v e i s , u m a » d e q u e e m P o r t u g a l f a l t ac o i s a , p o r t a n t o , d e q u e e p r u d e n t e f u g i r . . . \i ê s t e p e n s a m e n t o , a v o l u m a n d o - s e n o e s p i r i t o d o c a m p o n e z f a l - o a b a n d o n a r o c a m p o , v e n d e r , a l u g a r e a t é d a r a s p r o p r i e d a d e s q u e p o s ­s u i a . . . e p a r t i r . . . p a r t i r p a r a a c i d a d e o n d e t u d o l h e p a r e c e u m p a r a i z o e o n d e e s t á ' c o n v i c t o h a v e r á d i n h e i r o á d i s p o s i ç ã o , m i l g o s o s e t o d a e s t a s o m a d e p r a z è r e s q u e l á f ó r a n ã o e z i s t e m . . . E o c a m p o n e z , q u e a t é e n t ã o , a m a n h a n d o a t e r r a , t r a b a l h a v a p a r a a v i d a , o c a m p o n e z q u e a t é e n t ã o c o n c o r r i a p o d e r o s a ­m e n t e p a r a a h a r m o n i a d a e z i s t e n c i a , o c a m p o n e z q u e a t é e n t ã o v i v ê r a a u s e n t e d a v i d a c r a p o l o s a d a c i d a -

f a z e r a q u i l o a • q u e l á f ó r a c h a m a m a educação a g rí­cola. E m P o r t u g a l n a d a e z i s t e n ’e s s . e s e n t i d o - . A b s o ­l u t a m e n t e n a d a . O n o s s o c a m p o n e z g u i a - s e a i n d a p e ­l o s p r o c e s s o s , r o t i n e i r o s d e h a l o n g o s a n o s , e é p o r e l e s q u e c u l t i v a a s p r o p r i e ­d a d e s , s e m p r e a v a r e n t o s e m p r e p r a g u e j a n d o c o n t r a a 1 e r r a , a m a l d i t a q u e o n ã o e n c h e d e b a s t a n t e o u ­r o , d e b a s t a n t e r i q u e z a !

A r a o í p e l a t e r r a , p a i x ã o p e l a a g r i c u l t u r a , c u l t o p e ­l a A r v o r e t u d o i s s o é e s m a ­g a d o p e l a i g n o r a n c i a d o a g r i c u l t o r p o r t u g u e z . H a u m a d i f i c u l d a d e e n o r m e e m f a z e r c o m p r e e n d e r a o n o s s o h o m e m d o c a m p o a n e c e s s i d a d e d e s e g u i a r p o r

n i o J o s é d A l m e i d a , s e r i a a q u i q u e d i r i a m o s . . . o q u e a g o r a n ã o d i z : m o s e q u e á m a n h ã s e d a r á .

• M a s , n e m t o d a s a s v e r d a d e s s e d i z e m , e t o d a s a s v e z e s q u e a v i s á m o s a c o n t e c e q u e o s : a v i s a d o s d e i x a m d e n o s d a r o u v i d o s , p a r a e x c l u s i v a m e n t e d a r e m o u v i ­d o s à q u e l e s c j u e l h e s d a r ã o á m a n h ã o b e i j o d e J u d a s ,

E n ó s . v e m o s j á o n o v o J u d a s . . . F i l - o q u e s e a p r ó - c i m a , s o r r i d e n t e ; e s t e n d e n d o o s b r a ç o s n u m a f e c t u o s o a m p l e x o . . . E s t á p r e p a r a n d o o g o l p e e c o m o a h i e n a s ó e s p e r a q u e a v i e t i m a e s t e j a d e s p r e c a v i d a - p a r a e n t ã o f o r m a r o . s a l t o . . . E o M e s t r e r e c e b e n d o o b e i j o t r a i ­d o r h a d e in mente a n a t e m a t i s a r t o d o s , q u a n t o s , c o m o n ó s o a v i s e m d a t r a i ç ã o . . . P o i s p ó d e . l á s e r p o s s i v e l q u e o d i s c i p u í o , m a i s q u e r i d o a t r a i ç ô e o s e u m e l h o r a m i g o , o s e u s e u s e n h o r . A q u e l e ^ a q u e m t u d o d e v e ?

t ’ p o s s i v e l , é . . . O s c o n j u r a d o s e s t ã o p r e p a r a n d o a s c e n a , e o M e s t r e f i c a r á a p e n a s c o m a q u e l e s q u e h o ­n e s t o s e b o n s já tambem f o r a m a t r a i ç o a d o s .

S i l e n c i o f V a i c o n s u m a r - s e a t r a i ç ã o !E um co m campos.

p r o c e s s o s m o d e r n o s e d e i m i t a r o q u e a t a l r e s p e i t o f a z e m o s s e u s c o l e g a s d e á l ê m - f r o n t e i r a s .

T u d o l h e s m e t e m o d o e n ã o p o u c a s v e z e s v ê e m n o s n o s s o s c o n s e l h o s u m s i m p l e s d e v a n e i o o u u m a f ó r m a d e o s e x p l o r a r .

D e s t a e e f o u t r a s a b e r r a ­ç õ e s , s ó s ã o c u l p a d o s o s n o s ­s o s g o v e r n o s q u e , d e d i c a n ­d o o t e m p o a t o d a a s é r i e d e f u t i l i d a d e s , t ê e m d e s v i a ­d o a a t e n ç ã o d o m a g n o p r o b l e m a d a a g r i c u l t u r a . S e m c o i s a a l g u m a q u e o o r i e n t e , a n ã o s e r o a c a s o , o c a m p o n e z e m P o r t u g a l f a c i l m e n t e s e a b o r r e c e d o c a m p o e d a h i o c r e s c i m e n ­t o s u c e s s i v o d a i m i g r a ç ã o e c o n s e q u e n t e m e n t e , a r u i - n a d a n a c i o n a l i d a d e .

F o i s e m p r e o p i n i ã o n o s ­s a q u e o t r a b a l h o a f a z e r , u m a v e z i m p l a n t a d a a R e ­p u b l i c a , d e v i a s e r a p e n a s ê s t e : e d u c a r _

N ã o o t ê e m q u e r i d o a c r e ­d i t a r o s n o v o s g o v e r n a n t e s .

E ’ p e n a . E é p e n a p o r ­q u e , n ã o o f a z e n d o , a f o n ­t e p r i n c i p a l d a n o s s a r i q u e ­z a h a d e a s s i m m o r r e r e s ­t r a n g u l a d a n a m ã o d o c a m ­p o n e z i n c u l t o , d o c a m p o n e z q u e n ã o a m a a T e r r a p o r ­q u e a n ã o e s t u d o u , d o c a m ­p o n e z q u e , v e n d o - s e s e m a p r o t é ç ã o d o E s t a d o e c o m a m i s é r i a e m c a s a , v a e p o r a h i f ó r a a l u g a r - s e a o e x - t r a n g e i r o , n u m r e b a i x a ­m e n t o q u e d e g r a d a , i l u d i ­d o m i s e r a v e l m e n t e p o r f a l ­s o s c o n t r a t o s e p o r e n g a i a - d o r e s s e m c r i t é r i o ! . . .

E i s o q u e p e n s á m o s s o ­b r e o a s s u n t o .

J . FONTANA DA SILV EIR A .

- ■«------ ------------------

A B A S T I L H A« N o tlia 1 4 d e m a n h ã ,

e r g u e u se u m g r i t o unâ-. nitn e etn P a r i s ; . — « V a ­m o s t o m a r a B a s t i l h a ! »■ —-. A U - v e d H a r a b a u d . »

« D e s d e as n ov e h o ra s d a m a n h ã , a té ás. d u a s d a t a r d e , nâo &e o u v i u e m p a r i s senão u ra » p a l a v r a * « A ’ B a s t i l h a l á I3asti« l h a ! * — F . M i g n e t . »

« E r a m cinco h o r a s a m e i a . O r e g u l a m e n t o & as c h a v e s da B a s t i l h a v i a m ae. espetados n a p o n t a d a s b a y o n e t a s . — A * T h i e r s . o .

D a le i tu ra dos trez pre -

Page 2: u Pssfelf cações n 35o. Pagamento aaeantacio i1 e ± .* náo r u a … · 2020. 2. 11. · Para o Brazii: Ano. 2S00 (moeaa forte). BKOPRIST A R10-DIRE TO R-1 r u a Jose Augusto

2 O DOMI NGOte*aMfcàae«»tMEfcgalMãW8 *a Asa

C e d e n t e s a s s e r t o s , v e r t i d o ? P«r d i a , cu s t a s e sêlos dos au to s d e origina e s f r a n c e z e s , j e - 1 ^ f>m f'o m o e m 60̂ 00 para os q « e i - V : d o s á p e n a i n c o n f l i n d i v e l ' x ? bOS 0 I 0 ^ p a r a 0 a d v o £ acl°

. r , , . . . ! o f i c i o s o ,d o s c i t a d o s h i s t o r i a d o r e s d a g r a n d e Revolução, c o n - c l u e - s e , f o r m a l m e n t e , q u e t o d o o p o v o d e P a r i s , e m p o u c a s h o r a s d ’a q u e ! e d i a

B S a s o í iaN à o c o m o re s p o s ta a q u e m

t e m p o r á b i to d e t u r p a r a v e r d a de dos íac to s e fa ls ia r t u d o que é b o m , util e preciso m a s para

1 4 d o m e z d e j u l h o d e 1 7 8 9 . 1 t o r n a r « a m a r e l a s » as faces dos c o n s e g u i u a p o d e r a r - s e d a : p o l i ti q u e i r o s de pficio qne j u l g a m c é l e b r e f o r t a l e z a p r i s ã o d e j e leva I' - s ': no conce ito do p o v o ha-E s t a d o e p ô r t e r m o pa ra , ^ r o s o s e de dica do s

• . | pelas coisas cio concejho, nos v iSv .m pi e â u m a p o r t a d a t l - ; mos p o r e n t e n d e r m o s que é r â n i c a , i m c o m p a t i v e l c o m j nec essário assim p r o c e d e r , l e m - e s e d e d e ju st iç a , c o m a j h r a r a q u e m nos lê " q u e a eomis- V o z c lara d o d i r e i t o e C O m jsâo e z e c u t i v a da c a m a r a m u n ic i-0 alvor triunfal da liberda- j P*1 P;f “ efra 7 eiad,os > , “ 5?

1 . ; | pa ssa do a q u a n t i a ae 2 0 1 5 1 0 0■_ . . . | réis (v a i e m m o e da a n t i g a para

E d i f i c a ç ã o in i c ia da e m nos c o m p r e e n d e r e m m e l b o r ) de I 3 & 9 e t e r m i n a d a e m 1 3 8 3 u m a d i v i d a de 1 9 0 7 de m o b ília 1 ( v i d e B o u i l l e t , D ic t io n n a i r e > io q n p « » c a m a r a s tra n-

C O F R S S E P E R O L I S

z a t a s f i c a r a m d e v e n d o a u m a ca sa f o r n e c e d o r a .U m versel d H stoire el de

(jEÚgl ãphie), s e r v i r a dui an- j j st0 vaj c o m v i s t a aos basofei- t e SecUÍOS para n.U Upl os ros d e oficio q u e , p a r a consegui a t e n t a d o s e e s m a g a m e n t o s , re m os seus fin s. todos os meios q u e e s t a v a m a pedir o cor - , lícitos. E - a s s i m , o o m actos

„ -1 r . _ , . . ; d ’ esta n a t u r e z a , que to dos ficamr e s p o n d e n t e d e s t o r ç o d a ; ■/ , . .r ” ; s a b e n d o que a atu a l v e ria c a o naoc o n s c i ê n c i a h u m a n a , m u i ­t í s s i m o s u p e r i o r á c o r ô a d e t o d a s a s r e a l e z a s , a o i n t e ­r e s s e d e t o d o s o s d i n a s t a s e á f e b r e a b s o r v e n t e d e t o ­d a s a s i d o l a t r i a s !

T e r á o c o r r i d o a l g u m e x c e s s o e n t ã o ? C o h o n e s t a - o o p r o p r i o e n t u s i a s m a d o m o v i m e n t o d o i m m o r t a l d i a , q u e s e i m p õ e a o g r a t o c u l t o d a s g e r a ç õ e s , c o m o a l u z d o a s t r o v i v i f i c a n t e á s n o s s a s p u p i l a s i m p r e s s i o n á ­v e i s .

FRANCISCO C E NORONHA.

Ê o m e n t í m o s & N o t i c i a s«®sis2áa S *a lr io íiea

E m r e u n i ã o de sêsta feira pas sa da d a J n n t a P a t r i ó t i c a d ’ esta v i i a n a sáia das sessões d a cam a r a m u n i c i p a l , f o r a m t o m a d a s v á ­ria s d e l i b e ra ç õ e s , tais c o m o ; a - p re c ia ç ã o de r e q u e r i m e n t o s , d is ­cussão das i m p o r t a n c i a s a d a r aos r e q u e r e n t e s , dia em, que h ã o de c o m e c a r a v e n c e r , etc. R e s o l v e u - s e : e s p e r a r i n f o r m a ç ã o da a u t o r i ­da de a d m i n i s t r a t i v a e d a j u n t a de f r e g u e z i a s o b re a v e r a c i d a d e dos r e s t a n t e s r e q u e r i m e n t o s ; r e ­g u l a r os su b sid ie s p e la ta b e la do g o v ê r n o j á p u b l i c a d a ; s u b s i d i a r to d o s .os r e q u e r e n t e s até á d a ta a p a r t i r do dia 1 5 de j u n h o últi m o .

— P e l o s r . d r . N a v a r r o de P a i ­v a foi a p r e s e n ta d o á J u n t a q n e o l a v r a d o r j s r . S a n t o s J o r g e , o f e r e ­cera u m c u r r o d e t o u r o s pa ra u m a t o u r a d a n ’ esta v i l a a f a v o r das f a m i l i a s dos so ld a d o s nossos c o n te r r â n e o s qa e e steja m tios cam po s d a b a t a l h a . A e e n t e u se que êsse e s p é tá e u lo se realise no dia

_ 1 9 de a g o s to p r ó c i m o e q u e para isso sê enc eta sse m j á os t r a b a lh o s nec essários p a r a o q ue ficou c o rn e a d a e n t r e os m e m b r o s da J u n t a u m a co m iss ã o c o m p o s t a d o s srs. J o s é M a r i a M e n d e s J u n i o r , A n t o n i o D i j m a s o N u n e s de C a r v a l h o , A n t o u i o J o r g e G o m e s e J o s é A u g u s t o S i m õ e s d a C u n h $ . ^

«gKfgame&íoR e s p o n d e u e m proce ss o e o r r e -

e ion a l -tio d i a 1 2 o lo jis ta d o R o - E a i r i n h o , M i g u e l doe S a n t o s , acti * > k í o de o fe nsas c o rp o ra is e m di-

pretusa n e m n u n c a precisou do d i n h e i r o a lh e io o n d a influencia seja de q u e m f o r p a r a t e r o cré dito q u e f o r pre ciso das fá ­bricas de m o a g e m o u d e quais q ti^ r casas fo rn e c e d o ra s tão h o n ­r a d a e i n te l i g e n t e i e m ç i d o a sua a d m i n i s t r a ç ã o .

C r i m e m o n s t r u o s oO a d m i n i s t r a d o r do eonce lbo

d a M o i t a está p r o c e d e n d o á des­c o b e rta d o s a u t o re s do assassínio de M a n u e l dos S a n t o s N i n a . so ltei­r o , h o m e m de idade j á a d i a n t a d a , q ue a p a r e c e u co m u m a p e d ra a t a ­da ao pe scoço d e n t r o d e u m po ço do- sitio d a G r a ç a , f r e g u e z i a de A l h o s V e d r o s . T e n d o -se Jiro c e d i d o á a u t ó p s i a , v e rifico u-se que o h o m e m h a v i a s i d o de itado ao pôço d e p o is de m o r t o á f a c a ­d a e á p a u l a d a . E s t ã o j á vá rios i n d i v í d u o s pre so s q u e , p a r e c e , se­re m os v e r d a d e i r o s a u t o re s do m o n s t r u o s o c r i m e .

B*or a g r e d ir n m p o lic iaP o r a g r e d i r co m u m a bo fe ta d a

o cabo d a policia c iv il do posto d ’ esta v i l a , foi prêso t e rç a fe ira p a ssa da e e n v i a d o p a r a j u i z o J o s é de O l i v e i r a E i b e i r a d i o , a j u ­d a n t e de f e r r e i r o , ca sa do , de 3 7 a nos de i d a d e , e xp o s t o da M i s e ­r ic ó rd ia de L i s b ô a e residente n 'e s t a v i l a .

I l o s l s o d e bauhaD e r a m e n t r a d a nas cadeias

d ’ esta vila acus ado s de f u r t o de 4 8 a r r o b a s de b a n h a d ’ um a r m a - z >rn p e rte n c e n te ao S r . F r a n c i s c o J u s t i n i a n o M a r q u e s , na T r a v e s s a d o C o n t r a m e s t r e , J o ã o C o r r e i a de C a s t r o o « J o ã o G a l e g o » , sol t e i r o , de 3 6 anos de i d a d e ; A n t o ­nio dos S a n t o s , o « P a l h i n h a s » , t a m b e m so lteiro e de 3 6 anos de i d a d e , e A n t o n i o G o n ç a l v e s T u r - m e n t a , c a s a d o , de 5 0 anos de i d a d e , p r o p r i e t á r i o e n e g o c ia n te , to d o s n a t u r a is e re side n tes n ’ eta v i l a . O s dois p r i m e i r o s , que con t i n u n m pre so s , p r a t i c a v a n o r o u ­b o , e êste ú l t i m o , que se a fi a n ­çou a n t e - o n t e m , e n c a r r e g a v a se d a v e n d a .

£9b% Ê SrS ío C a t n a e S i oS e g u n d a fe ira p a s s a d a , n o S e ­

n a d o , o s r . d r . J o ã o de M e n e z e s f e z a se g u in te p e r g u n t a :

— « Q u a n d 6 p a r t e pa ra F r a n ç a o m a j o r m é d i c o , sr» d r . B r i t o C a ­m a c h o ? »

N a t u r a l m e n t e , pe n s á m o s n ós ,

Corria um sopro ardente. Era fornalha o ar Como o que sae da bôca immensa dos vulcões. la travar batalha o ódw popular Que fôra acumulado em tantas gerações. '

r *Esse nome e^acrado—a torpe realeza—Devia ser riscado emfim de toda a França E os muros da Bastilha—hedionda fortaleza— Repeliam sáinenle os écos da vingança.

N'um impeto febril, em estos de gigante,Qui^ o povo essa mole, impávido, abater E o monstro colossal, de larga fauce hianle,Rolou ali no chão, p ra nunca mais se erguer.

A Bastilha cahiu; depois, nesse lusarQue encheu ae assombro e horror as páginas aa historiaO povo entusiasta, em dancas, a cantar,Celebrava o triunfo enorme aa victona.

Grande pai% a França! Aquele povo estoico Levou a todo o mundo o sol da Liberdade;Erguendo as mãos ao cêo, num belo gesto heroicoy As algemas quebrou á triste humanidade,

Ainda ôje combate o mais horrendo crime,Vertendo a jorros mil a sangue seu fecundo,D'ah ê que sae sempre a lu\ que nos çedime.Bemdita seja a França—o cérebro, do mundo!

JOAQUIM DOS A N JO S.

CasíigaaeiBJ-se os ladrões © orgão... evolucionistara aD e u a a l m a a o C r i a d o r o ó r ­

g ã o » . . e v o lu c i o n i s ta d ’ esta v i l a .

O nosso pre sa d o colega de A v e i r o « O D e m o c r a t a » insere no seu n ú m e r o de 6 de j u l h o c o r ­r e n t e , u m a g r a v u r a , a que c h a ­m a d o c u m e n t o e x p r e s s i v o , te n d o n 'u t a « á v o n t a d e » , e n t re 1 3 p a ­d r e s , o in flue n te d e m o c r á t i c o de E s g u e i r a , sr . M a r i a n o L u d g e r o M a r i a da S i l v a , pôsto a q u e , se­g u n d o o i l u s t r a d o c o l e g a , ascen­deu n âo o b s t a n t e t e r sido u m fe rv o r o s o a uliço das in stitu içõ es mon s r q u i e a s .

« S e as coisas n?o m n d s p e m , c o m e n t a « Q D e m o c r a t a » , d e v e

v e r s o s i n ,d iv id o s d ’ s q n e le l u g a r , q u a n d o os « b o c h e s » v i r é m p e r d i - estear a esta h o r a n . ° 1 para mis e a d » o o n d t n a d o e m 1 4 m e z e s de 1 do s os e fe ilys dos g a z e s a s f i x i a m j n i s t r o . »

F a l a - s e d a d e s c o b e r t a de m i ­nas d e c a r v ã o n o nosso p a i z q u a si to dos os d i a s , n oticia s b e m a- rv im a do ra s, s e m d ú v i d a , q u e os j o r n a i s n o s d ã o p a r a o m o m e n t o qne a t r a v e s s á m o s . N o e m t a n t o os n e g o c ia n te s d ’ este a r t i g o e ntei* d e r a m v e n d e l - o pelo pre ço do pào e não h a q u e m lhes p o n h a um fr e i o . A i n d a esta s e m a n a o b ­s e r v á m o s u m d ’ estes aconscien ciosos» n e g o c ia n te s e n t r a r n a v i ­la a v e n d e r u m a s s a q u i n h a s qne nâo i r i a m m u i t o á lê m de a r r ô b a a o i te n t a c e n ta v o s ca da e á m e ­d ida q ue a q u e le c o m b u s t i v e i ía se n d o p r o c u r a d o lhe ia a u m e n ­t a n d o , d e f r e g u e z pa ra f r e g u e z , a q u a n t i a de cinco c e n ta v o s c h e ­g a n d o os ú l t i m o s a p a g a l -o a1 0 1 5 . /

E s t a v i l a te m u m a cadeia e, e stam o s c e r t o s , p a r a a pu nição de la d rõ e s foi o p r i n c i p a l m o t i v o da sua c o n s t r u ç ã o .

P o i s c a s t i g u e m se os ladrõ es.

S n tc r e ssa iB te ...P e n d e n t e s de v o ta ç ã o das C a

m a r a s estão do is p ro jé to s de lei: o da p ro h ib iç â o d o córte das oli v e i ra s e o da restrição do pla ntio da v i n h a . O p r i m e i r o a in d a nâo foi v o t a d o e o se g u n d o n e m se q u e r d i s c u t i d o . Q u a n d o a m b o s fo r e m v o t a d o s , e sia m o s a v ê r , os o livais - estarão t r a n s fo r m a d o s em v i n h e d o s .

I n t e r e s s a n t e . . . t u d o isto!

E ’ m a is u m i n i m i g o q u e b a q u e ia v e r g o n h o s a m e n t e aos nossos o- Ihos. N o e m t a n t o , o u t r o d a m e s ­m a m a ss a está j á n o v o l u m o s o v e n t r e de D . I n t r i g a p a r a v ê r a l u z . I r m ã o l e g it i m o d ’ aquele', ele a p a r e c e r á m e n o s r e s o l u to e c o b e r ­to co m a capa. de- a in - d e p e n d e n ­t e » , d e i x a n d o assim v ê r a que v e m e o q ue p r e t e n d e .

Q u e nasçáT e m b o a h o r a e se crie em b e rç o d ’ o u r o , é o nosso a g o u r o .

O pape! d e im p r e s s ã oD e t o d a a p a r t e c o r r e m quei

x u m e s ao m in isté rio, d o . ' . » t r a , b a l h o m o t i v a d o s p e i a fa lta e c a ­re stia do pa pe l de im p r e s s ã o .

V e r d a d e i r a l o u c u r a ! A i m p r e n sa, a g r a n d e b i s b i l h o te i r a que tu do c o n t a , t u d o v ê e n a d a enco bre n u n c a fo i, nâo é , nern será em t e m p o a l g u m b e m v i s t a p o r h o m e n s de g o v ê r n o »

C o s íí© a rea ç ã o csp eew laH a d i a s , e m E v o r a ^ s e g u n d o

d e s c r iç ã o fe ita p o r j o r n a i s d a ­quela cida de até os de safe tos ao r e g i m e n r e p u b l i c a n o , re a lis ou se u m a festa na S é , s o b a pre s id e n

D o c is m e a lo

cia do a r c e b i s p o , a p e d i r proté çâo e s p iritu a l p a r a os nossos sol dado s a t u a lm e n t e nos c a m p o s de b a t a l h a , p ro t é ç ã o q u e os h a de

j s á l v a r de s a r a m p o — de pois de expressivo j m o r t o s , está c la ro . P o is a essa

jptís So , 6 0 aias de m u l t a a $ 2 0 tes. 4 4 ®?r® c o l e g i , a d m i r e se.

fe sta , s e g u n d o o « N o t i c i a s d e ­v o r a » , a s s is tira m d a ca pela m ó r os sr s . g e n e r a l c o m a n d a n t e da div isã o c o m o seu a j u d a n t e sr. ca pitã o M a r i a R a m o s , m a j o r V i r i a t o , c o m e n d a d o r A n t o n i o C o e lho V i l a s B o a s . N o c r u z e i r o da i g re ja a ssistira m ao acto a lg u n s oficiais de c a v a l a r i a 5 , c h e fe do estado m a i o r , te n e n te M ó s e a , c o m a n d a n t e do b a t a l h ã o d e in fa n taria 1 1 , c a p i t ã o K a m o 3 da S i l v a q u e se a p r e s e n t o » o s t e n t a n d o ao peito to das as su as c o n d e c o r a ções i n o ju s iv é o co la r da T o r r e E s p a d a ; te u e q te c o ro n el P . a n d a r ra íÍ3 S e i x a s , c a pitã o D a n i e l R o (Jrigu e s, t e n e c i e jjoaé J ô q o n y i c o

A m a r a l , ca pitS o -c a p e lã o S i m S e s , e m u ito s o u t r o s .

N o final da fe sta o s r . a rc e b is ­po deu b e i j a -m â o a g r a n d e n ú ­m e r o de so ld a d o s, a ssim c o m o a m u itas d a m a s e c a v a l h e i r o s , sendo d is t rib u íd o s pelos s o l d a d o s , r o z a - rios e im a g e n s de d i v e rs o s saa- tos.

O / q u e d irá a isto o s r . N o r ­ton de M a t t o s ?

«O P o t o *V a e r e a p a r e c e r « O P o r o » , j o r ­

nal r e p u b l ic a n o de L i s b ô a , sob a d iré çâ o do s r . R i c a r d o C u v õ e s e c o m co la b o r a ç ã o de v e l h o s e de­dicados re p u b l ic a n o s . « O P o v o » s a h i r á aos d o m i n g o s e n ã o fa r á politica p a r t i d a r i a , s u j e i t a n d o os h o m e n s do g o v ê r n o a u m a c r í t i ­ca se re n a e i m p a r c i a l .

£ o a s o r c i oT e v e o n t e m l u g a r em L i s b ô a

o re g is to civil do co n so rcio d o nosso a m i g o L u c i a n o F o r t u n a t o . d a C o s t a , d ig n o a m a n u e n s e d a C a m a r a m u n ic ip a l d ’ este co n c e ­l h o e e d i t o r d ’ « G D o m i n g o » , c o m a e x . mi s r .*1 D . A m é l i a da C o n ­ceição M o r e i r a , sim patvea filh a d o sr . M * n u e l A n t o n i o M o r e i r a . T e s ­t e m u n h a r a m o acto os srs. V i c t o r C a r a t à o e A n t o n i o M o r a i s d a C o s ­ia J á c o m e .

A o s n o iv o s a p e te c e m o s to daa as v e n t u r a s e p r o s p e i i d a d e s do que são d ig n o s .S u b s i s t e n c i a s

A o s e sfo rç os do ilu s tr e p r e s U d e n te d a co missão e z e c u t i v a d ’ es» te c o n c e lh o , nos so q u e r id o a m i ­go J o a q u i m M a r i a G r e g o r i o , se d e v e ôje t e rm o s pã o r e l a t i v a m e n ­te b a r a t o e de q u a l i d a d e m u i t o r a s o a v e l . F o i in d o a L i s b ô a na s e g u n d a f e i r a p a s s a d a e te ndo u m a l a r g a co n fe re n c ia e q m o sr. m in is t ro do t r a b a J h o , de pois da t e r e stad o içom a co m issão de a - b a s t e c im e n t o s , que ele c o n s e g u i a qne êste poVo t e n h a a g o r a p ã o * e e m a b u n d a n c i a , a de ze sseis c e n ­t a v o s o q u i l o g r a m a . N à o é esta a p r i m e i r a v e z q ue aquele m e m ­b ro d a pre sta n te co missão de s u b ­sistencias se t e m sa lie n tad o nos- seus t r a b a l h o s ; m u i t a s tem, s i d o j á q u e a sua m o d é s t i a o o s t u m a e n c o b r i r . F a l á m o s assim p o r t a m ­bém t e rm o s fe it o p a r t e d ’ es$a co­missão e não d e z e j a r m o s h o n r a s que nos nào p e r t e n c e m . A C e s a r o q u e é de C e s a r .

$o «Fava-riea»

P e l a g u a r d a r e p u b l i c a n a d ’ esta c o n c e lh o f o i prê so q u i n t a fe ira p a ssa d a , p r ó c i m o á f r e g u e z i a de C a n h a , o cé lebre g a t u n o J u l i o dos S a n t o s o « F a v a r i c a » , q u » ha po uc o se e v a d i r a d a s ca d e ia s d ’ esta v i l a c o m o u t r o s g a tu n o s seus c o m p a n h e i r o s .

C om issão de « n k l s í c a -c-iasV a i s e r co m p o s t a - d e sete m e m -

h r o s , tan tas são as a g re m ia ç õ e s a r e p r e s e n t a r , a co m issão de s u b ­sistencias d ’ esta v i l a . E ist^ p o r q u e , c o m o ela e s t a v a , p o u c a s v e z e s r e u n i a p o r q u e os « p a p a ­g a io s » d o « C l u b d a s L a t a 9 » q.uast n u n c a a p a r e c ia m n as r e u n i ô í s .

C osservação das planta»A s flo re s, d e po is d e c o r t a d a s ,

e m m u r c h e c e m r a p i d a m e n t e , oo- m o é s a b i d o . C o n s e g u e se po­r é m , q n e se c o n s e r v e m fres cas p o r mais t e m p o , c o m to do o seu viço e b e l e z a , m e r g u l h a n d o aa hastes e m a g u a , n a q u a l se t e ­n h a d e i t a d o u m a peqsiena porçS o de so d a , D u r a r o assina alguns, d i ­as m a i s .

A ’ ! c r á a , j s o i s ?O s a co n t e c im e n to s de q u i n t a

feira pa ssa d a , em L i s H ô a , roais u m a v e z vê ern c o n f i r m a r q ue «Selem entos reaciunanoa e germ í»

Page 3: u Pssfelf cações n 35o. Pagamento aaeantacio i1 e ± .* náo r u a … · 2020. 2. 11. · Para o Brazii: Ano. 2S00 (moeaa forte). BKOPRIST A R10-DIRE TO R-1 r u a Jose Augusto

O DOMINGO 3

EÓfilos não d o r m e m e a n t e s , es­pr e itara todos os m o v i m e n t o s dos operários qne c e r t a m e n t e eles i n ­cit a m a p e r t u r b a ç õ e s de o r d e m p ú ­blica pa ra f a z e r e m o seu « j ô g o » U â o se c o m p r e e n d e q u e pa ra p e ­d ir a u m e n t o de salario os o p e ra r ios se a r m e m de pisto la s e e x ­plosivos e se s i r v a m d ’ estas ar- nias á p r i m e i r a v o z s o b re o p o ­v o seu i r m ã o q u e d e s c u i d a d a mente passa na r u a . S a b e m m u i to bem os o p e rá rio s i n te l i g e n t e s , que os ba e m to das as classes, que n a d a se p o d e rá c o n s e g u ir po r m eio d a v io lê n c ia . Q u e não é m a t a n d o c ria n ças e m u l h e r e s que q u a l q u e r q uestã o se torna sim pática . E êste s, e s ta m o s c o n ­vencidos, n ão a ce it a rã o n u n o a tais processos de r e c l a m a r m e l h o r i a de situação, s a l v o se a a m b iç ã o os le v a a p r a t i c a r tão g r a n d e traiç ão. M a i s u m a v e z se v i u o resultado. N a s ass ociações, de classe p r i n c i p a l m e n t e , h a i n d i ­víduos que a v a i d a d e p e r d e . E ’ preciso q ue todos e s t e ja m á lé rta e se não d e i x e m l e v a r p o r ele­mentos e x t r a u h o s .

A ’ lé r t s , p o is .

"cÕ R R E S P Q N DENCTa S

c S h ã 7 ^ 8 - 9 - 1 8 0 3 f .R e a l i z o u se no pa ssado d o m i n

go a eleição da m e z a a d m i n i s t r a ­tiva pa ra o a tu a l a no e c o n ó m ic o . F o r a m eleitos: p r o v e d o r , J o s é C o r r e i a L o u r o ; t e z o u r e i r o , A n t o ­nio F r a n c i s c o de A l m e i d a ; eseri v â o , A n t o n i o da C o s ta C o e l h o ; m e z a r i o s : L o u r e n ç o E l i z i a r i o da F o u s e c a , M a n u e l D i a s , M a n u e l B a t i s t a E r r a e J o a q u i m M a r i a S a l t ã o .

— F a l e c e u o nosso p re s a d o a- ruigo M a n u e l da F l o r e n c i a , fe ito r agricola da casa O l i v e i r a S o a re s e a ntigo assinante d ’ este j o r n a l . E r a m u i t o e s tim a d o e d o t a d o de se ntim entos d e m u i t a ̂ abnegação e a lt r u í s m o .

A ’ fa m ilia e n l u t a d a os nossos sentidos p ê z a m e s . — C .--------------------- ------------------------------------C O M I S S Ã O E Z E C U T I V A

S e s s ã o d e q u a r t a f e i r a :R equerim ento de Luiz Jo ­

sé da C os ta , com o e n c a r r e ­gado de C . G . C resw ell pedindo au to risação para transform ar a f ron ta r ia da fábrica^

Oficio da Caixa G e ra l de Depositos env iando junto um docum en to com o qual a C am ara receb erá d o C o ­fre C en tra l da Caixa, a im ­portancia de í q o $ o o nom i­nais, r ep re sen tad a po r um titulo com o n.° 8.2o5q a- verbado á C a m a r a por desam ortisação de bens.

R e l a ç õ e s d e f a l t a s e n o ­t a s d e a p r o v e i t a m e n t o d a s e s c o l a s d o c o n c e l h o .

P a r t i c i p a ç ã o d e t r a n s ­g r e s s ã o d e p o s t u r a s c o n t r a F r a n c i s c o d o N a s c i m e n t o G o m e s ,

R e q u i s i ç õ e s d o C o m a n ­d a n t e d o P o s t o d a G u a r d a N a c i o n a l R e p u b l i c a n a e d o p r o f e s s o r V i c t o r F e r n a n d e s G u e r r a ,

Relatorio da Sociedade de Em igração p a ra S. T o m é e Principe o ferecido pela m esm a a esta C a m a ra .

( O f i c i o d a E m p r e z a d e E- l é t r i c i J a d e d e s t a 5 v i l a c o » n r u o i c a n d o q u e d e u a s p r o ­videncias p e d i d a s p o r e s t a

ASSOCIAÇÃO DE C. MARITIMA

Cabeia dos fretes do Caís para bordo ou para terraM e i a c a i x a d e b a t a t a . . . . .................................. .......D i t a g r a n d e de b a t a t a ....................................................................D i t a » c e b ô l . a .........................................................................D i t a p e q u e n a » ......................................................................C a i x o t e de ca rn e p * o B r a z i l s e g u n d o o t a m a n h oD i t o p a ra a A f r i c a .....................................................................

1 5 k i l o s ......................................................3 0 k i l o s .....................................................4 õ k i l o s .....................................................6 0 a 1 0 0 k i l o s ..................................

p a ra X a b r e g a s , A l c a n t a -

03

B a r r i s de carne de D i t o s »D i t o s »D i t o s >V i n h o , cadà pipa C a s c o s de v inh o

ra e J a r d i m . . . . . . .D i t o s p a ra P a ç o d ’ A r c o s . . . . . . .D i t o s do P o r t o B r a n d ã o p a ra A l c a n t a r a . .C as cos v a z i o s ........................... ......C a i x a s de alhos ............................................................P a c o t e s de m a d e i r a , p e q u e n o s ...........................D i t o s s g r a n d e s ...........................C a r r o ç a d a s de m a d e i r a n ã o t r a b a l h a n d o

t r i p u l a n t e s ...................................................................M o l h o s de aroos de m a d e i r a p a r a b a t a t a . .S a c a s de b a ta ta f r a n c e z a , de b o r d o . . .S a c a s de b a t a t a d o E n t r e p o s t o . . . . .S ac as de ba tata de A l d e g a l e g a p a r a L i s b ô a .S ac as de b a t a t a p a r a P a ç o d ’ A r c o s . . .S a c o s de sal de 5 0 k i l o s ..............................................S o oo s de sal de 1 0 0 k ilo s ........................... ...... .B a r r i c a s de s u lfa to ........................................S a c a s de e n x o f r e , p e q u e n a s . . . . . . .D i t a s » g r a n d n s .................................................. ......S a c a s de cereais de 7 5 k ilo s . . . . . . .S a c a s » 1 0 0 k ilo s ...........................C a i x a s v a z i a s p a ra b a t a t a s , ca da ce n to . . P o r c o s v i y o s p a r a X a b r e g a s . . . . . .

» » » » p a r a a trip u la çã oB o i ......................................... ......V a c a . . . ...................................................................C a b e ç a de g a d o c a v a l a r ou m u a r . . . .B e z e r r o s ...................................................................V i té T o s ......................................... ...... .......................................C a r v ã o , cada to n e lad a . . . . . . . *,C a r n e i r o s p a ra X a b r e g a s . . . . . . . .B o r r e g o s » » . . . . . . . .C a r n e i r o s p a ra S a c a v e m ou C r u z Q u e b r a d a . B o r r e g o s » » »

1 T e l h a de M a r c e l h a ou tijo lo f u r a d o ^ . . T i j o l o b u r r o , /T e l h a ou tijo lo A l h a n d r a A d u e l a s , ca da u m a S a c a s d e f a r i n h a , cada S a c a s de s ê m e a , »S a o a s v a z i a s ou q u a l q u e r v o l u m

n h a d in h e iro S a c a s de p u r g u e i r a C e s to s v a z i o s C e s to s co m u v a p a r a v i n h o p a ra o T e r r e i r o do

e que conte -

2 5 P a ç o e P ô ç o do B i s p o 1 0 0

5 0 D i t o s p a r a a C r u z Q u e b r a d a 1 4 05 0 D i t o s p a ra S a c a v e m < » 1 » 4- 1 2 0

2 5 C e s t o s v a z i o s de q u a l q u e r p ô r t o 2 0

1 0 0 C a i x a c o m u v a s ou tom ate s 4 06 0 C a i x a 6 m a çã s ou la ra n ja s 5 03 0 T o u c i n h o , ca da lo m b o 3 06 0 P a l h a , ca da f a r d a 3 07 0 C o r t i ç a » » 7 0

1 0 0 B a n h a , c a d a pote 2 0 0

4 8 0 > ' » panela 5 0L a t a s pe q u e n a s de b a n h a A. «. a. • * 5 0

8 0 0 L a t a s g ra n d e s » a. n, o. *. *. 1 0 0

1*5200 S a c a s c o m e rv ilh a s ou f a v a s 1 0 0

1 0 0 0 0 G u a n o s , ca da t o n e la d a 4 8 02 0 0 G o l p e l h a s co m to ucin h o 1 6 0

8 0 S a c o s » s 1 0 0

8 0 S a c o s » p r e z u n to a 4 • * o. a. 1 2 0

6 0 S a c a de S e r r a d u r a o. a. •. * o. 5 0S a c a s de f e i j ã o , g rã o on c a s ta n h a 4 • 0. y l O f t

6 0 0 C a i x o t e s g r a n d e s co m to ucin h o p a r a o C . d e f e r r a S O O4 0 í pe q u e n o s » » • » 2 0 07 0 » g ra n d e s o o m c a rn e » S 1 3 0 06 0 » p e q u e n o s » » » x> 2 0 0

1 0 0 B a r r i c a s g r a n d e s co m ca rn e » D » 3 2 01 5 0 » p e q u e n a s » » 1 t 2 0 0

4 0 » g ra n d e s c o m b a n h a » » » 8 0 08 0 » p e q u e n a s . -sr- * I 4 0 0

3 0 0 S a l , o ada moio pa ra te rra 2 0 03 0 F r e i ® d » lo uça p a ra o B a r r e i r o * * • • • 3 0 6 0 060 F r e t e * s S e i x a l 4 0 0 0 05 0 F r e t e » a V i l a F r a n c a b o t e de 2

80 h o m e n s * « * • » 6 0 0 0 08 0 0 A r c o s d e f e r r o , ca da f e i x e 4 02 0 0 L e n h a , ca da t o n e la d a 6 0 0

4 0 S a l , c a d a m o io p a r a a P ó v o a 4 0 01 0 0 0 0 » * ». t V i l a F r a n c a 5 0 0

8 0 0 b » > » C . de fe rr o C a c i l h a s . 4 0 08 0 0 J a z i g o , (*, O. 9 <* • * 80000

3 0 0fíOO

F R E T E S M Í N I M O S D A S E M B A R C A Ç Õ E S

6 0 A t é 1 5 to neladas «L -* * * 3 0 6 0 05 0 D e 1 5 até 25 toneladas • • • • 4 3 8 0 08 0 D e 2 5 até 3 0 » O. • ♦ « 5 0 0 0 07 0 D e 3 0 até 7 0 » • • • • 6 0 0 0 0

1 0 2 0 0 P a r a S a c a v e m . b o t e d e 2 h o m e n s 5 0 0 0 0 , de 3 6 0 0 0 0m o o P a r a a P ó v o a a 2 s 6 0 9 0 0 , de 3 7 0 0 0 01 ^ 2 0 0 P a r a A l h a n d r a » 2 » 7 0 0 0 0 , de 3 8 0 0 0 0

1 0 P a r a V i l a F r a n c a » 2 » 8 0 0 0 0 , de 3 9 0 0 0 06 0 P s r a o C a r r e g a d a . . . . • • • • a • • 1 0 0 0 0 05 0 P . * P a ç o d ’ A r c o s o 2 » 8 0 0 0 0 , de 3 1 0 0 0 0 0

P . aP o r t o B r a n d ã o > 2 » 7 0 0 0 0 , de 3 8 0 0 0 03 0 6 0 0 1 0 0 0 0 0

6 0 D e m ó r a s até 1 5 toneladas 3 0 6 0 02 0 i de 1 5 a 3 0 » 4 0 2 0 0 .

i de 3 0 a 7 0 » 5 0 0 0 0 r

T o d a s as m e r c a d o r i a s que não se ja m r e t ira d a s no prazo de 24 h o r a s , e stEo sujeitas a demoras, pagando t.% dois os dia s que a e m b a r c a ç ã o esteja o c u p a d a .

O pessoal de b o r d o só e x e c u t a r á o s e rv iç o r e s p e i t a a t e á Sua pro4ítSjÍ&A l d e g a l e g a , 1 5 de J u l h o de 1 9 1 7 .

Q P f c s l d « a á e ,

t̂ eãô jtSamhelas gf.uniõts

C a m a ra no seu oficio últ i­mo.

idem da C a m a ra Munici­pal do Concelho, de A lem ­q u e r com unicando que vae r e p re se n ta r ao g o v êrn o p a ­ra que seja decre tado que os reinc identes e em espe­cial os vadios que con tem mais de t re z prisões sejam utilisados nos serviços do C o rp o Expedicionário P o r­tu g u ez e pedindo a esta C a ­m a ra se digne aco m p an h a- la n*este pedido, rep resen ­ta n d o n e s se sentido.

P r o p o s t a a p r e s e n t a d a p o r A n t o n i o M a r i a F e r r e i r a p a r a a c a i a ç ã o d o i n t e r i o r

d o e d i f i c i o d a c a d e i a s e n d o d e 35. $ n o p o r d u a s d e m ã o s e 4 5 $ o o p o r t r e z .

T o m a r a n v s e a s s e g u i n t e s d e l i b e r a ç õ e s ;

D - j f e r i r o r e q u e r i m e n t o d e L u i z J o s é d a C o s t a .

E n v i a r p a r a j u i z o a p a r í i - c i p a ç ã o d e t r a n s g r e s s ã o d e p o s t u r a s .

S a t i s f a z e r a s r e q u i s i ç õ e s a p r e s e n t a d a s .

A g r a d e c e r á S o c i e d a d e d e E m i g r a ç ã o p a r a S , T o ­m é e P r i n c i p e a o f e r t a d o r e l a t o r i o .

N ã o f a z e r , a r e p r e s e n t a ­ç ã o p e d i d a p e l a C a m a r a M u n i c i p a l d e A l e m q u e r p o t

d i s c o r d a r e m a b s o l u t o e a n t e s c o n c o r d a q u e d e v i a m s e r u t i f í s a d o s d e n t r o d o p a ­í s s o b v i g i l â n c i a d o E s t a d o .

N ã o t o m a r c o n h e c i m e n t o d a p r o p o s t a s o b r e a c a v a ­ç ã o d a p a r t e i n t e r i o r p o r r e c o n h e c e r a n e c e s s i d a d e d a c a i a ç ã o d a p a r t e e x t e ­r i o r p u b l i c a n d o - s e e d i t a i s p a r a a a d j u d i c a ç ã o d a c a i a ­ç ã o d e t o d o o e d i f i c i o .

ANÚNCIOS

MARINHASV ende-se o fòro de trez

m arinhas p e r tencen tes aoconcelho de Alcochete, no sitio da Conceição dos Ma­tos. Rendem i 3o $ o a p o rano..

T ra ta - s e co m M anuel Joaquim S am paio «Q Mi- ra-ôiho», A ldegalega ,

COMPRA T U MMóveis antigos e , m o d e r ­

nos, loiças, cristais, colchas*, fogões, cau te las de p eqho^ res, etc., etç.

Dirigir a, JAN U ARIÚ j C O RTAD O R em

A L D E G A L E G A *81

Page 4: u Pssfelf cações n 35o. Pagamento aaeantacio i1 e ± .* náo r u a … · 2020. 2. 11. · Para o Brazii: Ano. 2S00 (moeaa forte). BKOPRIST A R10-DIRE TO R-1 r u a Jose Augusto

O D O M I N G O

0 1M E D IC IN A F A M IL IA R

COORDENAÇÃO D E

tf ©5© da S o le d a d e M ora is

Um volum e com perto de 3oo páginas

S© c e n ta v o s

L i v r o de g r a n d e u ti l i d a d e caseira

S U M A R IO : L ic o r depurativo ou pu rg ante, clistéres e seu préstim o- vo m itó no e seu em prego, c h á se co- sim entos, e lix ir estomacal e sèu em­p reg o , leite e lam bedores peitoraes, ó leos e caldos, dieta rasoavel, imagi nação curativa, bsnho de fogo sudo­rífico , banhos frígidos, lavagens, fr i­cções e com pressas estimulantes-, sí- napism o e outros tópicos distrativos. refle xõ e s ácêrca dos verm es e cura das sezões, rem edio para os olhos, o u vid o s, fauces e dentes, contra a epilepsia, dôres de cabeça, icterícia, d iarréia, astma, saluços, incóm odos na bexiga, gangrena, envenenam ento, frieiras, sarna, escaldaduras, foga-

fens, unheiro, panarício, antraz, fe­re interm itente; febre rem itente,

outras febres, febre amarela, cólera- m orbus e tifo consequente, febre lenta da - tisica, m oléstias na cabeça, nos o.Ihos, nos ouvidos, tossás nasaes, b ô ca , dentes, moléstias no pescoço internas e externas, angina, esqui nencia, escrófulas, intum escência das p arótid as, moléstias no peito, cora­ção, pulm ão, figado, estômago. Ven­tre . rem edio contra a solitária, cóli­ca, iópico de ação d iurética, moles tias nas vias superiores e suas depen­d as, via posterior, via anterior, mtu m escencia testicular, hérnia, moles tias venéreas, gon orréia, blenorréia blen prragia, cubóes, moléstias nas extrem idades das pernas e»braços frátú ras, torceduras, reumatismo, go­ta. ciática, varizes, calos, pés sujos cravos, m orfeia, bexigas, tinha, e ri­sipela, feridas, tum ores, úlceras, fe­rid a s recentes, feridas estacionarias cancros, aneurism a, tétano, kisto cachexia e rachitis, nevralgias, insó n ia, sonolência, loucura e delírio apo plexia, hidrofobía e biofobía.

L IS B O A

Henrique Bregante TorresEDITOR

R . de S . B e n t o , 2 7 9

A ’ venda em casa do sr. JO ÃO

M A -R TIN S

A L D E G A L E G A

Q U E R E IS S E R

G U A R D A LIVRO S?C o m p rae o m elhor método para

o aprender

ín iia bo praticante tú scn íorioPOR

JOAQUIM JOSÉ DE SEQUEIRA

Acaba de sahir o 2. M IL H E IR O l vo l. b r., $5õ ( 5oo)

E n c .. $70 (700 A ’ venda nas livrarias e no editor

L IV R A R IA V E N T U R A A B R A N T E S

80, Rua do A le crim , 32

S , f l S I B O A

8 M f f í E E £ f f S A M E N T Q

U Í E TJULGAR DEUS

íi rabáího be aíía íranscenòencia íilosòíica

A v e r d a d e , a r a z ã o e a c i ê n c i a e s m a g a n d o o s p r e ­c o n c e i t o s b í b l i c o s e o s d o g m a s a b s u r d o s

d a s r e l i g i õ e s qne t e e m d o m i n a d o o E8s*tntío e e n t r a v a d o o p r o g r e s s o

O S L IV R O S D O P O V O

I V o ç õ e s d e e s t u d o

Publicação m uito util a to d o s e ao alcance de to ­d a s as bolsas.

A ’ venda na

l a v r a r á Profissional 3LáTgo òo fionòc Barão, m

= LISBOA =

A lu\ iluminando uma era nova, libertando 0 espírito da mulher e da criança da tutela nefasta dos jesuí­tas e das congregações religiosas.

TITOLOS DOS CAPÍTULOSD iv a g a n d o = O n d e principia e o n d e acaba D e u s = A p reo cu p a ção da h u m a n id a d e = A Biblia, a Historia da F ilo so f ia = A te r ra seg u n d o os s a b i o s = O s crim es e 0 D eus Biblico— O diluvio dos h e b r e u s = A Biblia é 0 livro mais im m oral que ha4 = Ju lg am cn to do Deus da G u e r r a — Eurech!-Jeríchó= 0 eg íto h is to rico a té ao exodo do povo de Moysés==Filosofando== Filosofando e co n t in u a n d o — D euzes e r e l ig iõ e s = A u to s de fé, to r ­m entos, m ortic ín ios e assassinos em n o m e de D eus

c r is tão — A s e p a raçã o da ig re ja do E stado

O livro é dedicado ao eminente homem d’Estado o ilustre cidadão D R. A FO N SO C O S T A , e é uma homenagem ao grande propagandista re­publicano D R. MA G A L H A E S L lM A ,íG rã o -M estre da Maçonaria Portugue- zí>, á Maçonaria m undial e aos li\ífes pensadorgs.

^--------- - 2 0 CENT. =—(por ser o re s to da edição) um vo lum e em 8.°, b ro c h a ­do e com os r e t ra to s dos p e rso n a g e n s a q u e m é ded i­cado!!

E N C A D E R N A D O , 3 0 0 R E I S ! !

4 ’ v e n d a e s t i i o d a s a s L i v r a r i a s

P ed idos de ass ina tura , revenda , ou g r a n d e s enco­m en d as a Luiz P e re ira — Jo g o da B o la— O B ID O S .

UMA C A M A N H A DE A C A O N A C I O N A LO L E V A N T A M E N T O N A C IO N A L

I V

A D E G R A D A Ç Ã O DO PO D E R R E A L

U m a cruel ilusão. O rei red u z id o a simples p re ­g o e iro público e a m áqu ina d as s in a r . A falsa nobreza do rei constitucional. A irresponsabilidade real origem de d eg ra d a ç ã o . Os fam osos á rg u s da «m onarqu ia no ­va». A «m onarqu ia nova», m enos m oná rqu ica do que a m o n a rq u ia velha. A m onarqu ia constitucional não é preferível ao reg im en republicano. O a rg u m e n to do figurino inglez. P o d e r abso lu to e p o d e r a rb itrá r io . O falso equilíbrio social re su ltan te do casam en to do po ­d e r real com o po d er do povo. O p o d e r real, inde­pen d en te dos súbditos, não conduz ao despotismo. «Reis, g o v e rn a e ousadam en te» . O ezem plo q u e nos vem ’de França.

A v e n d a - n a rua Poiaes de S. B en to , i 33 e 135 —- Lisbôa- P reço , 5 centavos

ULTIMAS PUBL1CACÕES:

- C A D AA ss in a tu ra p e rm a n e n te

A VITIMA DE Uivl FRADE ro m a n c e h is to rico — A SANTA IN Q U IS IÇ Ã O e m o c io n an te ro m a n c e — O A M O R D O S A D O R E S novéla de cos tum e — OS S E G R E D O S DA H Ò N R A rom an ce de g ra n d e sensa* ção —• O LIV RO DA MULHER a rev ista m ais util ás

donas de casa, 20 cen tavos cada tom o .

EM PREPARACAO:

B l C I O f f l l O I MEDICINA YEfiETALA m edicina vegetal, sera' a p rim itiva, mas é a mais natural, a mais prom

pta, a mais barata e a menos peiigosa. C o m ’vána-s no m enuaturas. fórmulas Caprichosas, ró tulo s bonitos e reclam es extravagantes, os.m édicos receitam e as pharm açias vendem sem pre «por alto preço», extractos dozeadós ide plantas tão vulgares, que em qualqner quintal se encontram sem custo h uma industria legal, scientifica. n-cessaria, mas que só póde 'e x istirjje la ex­ploração dos enferm os, nem sempre nebs! O D lC C lO N A K lO D E .YthDJCl- N.A V E G E 1 'A L , ,ao,alcance de todos, p o r Çarlo s M arques, é poftanto, utii em todas as casas.— 0 i.« volum e, de 176 paginas, indica «os signaes que caracterisam as principaes enferm idades e a sua cura pela therapeutica ve getal», raizes, folhas, flores e fruetos, etc.-—0 2.'-’ vol. tambem de 176 pag. trata da «descripção b o tan xa e em prego m edicinal» das"pnncipaes planta? portuguezas e brazileiras.

Cada voium e custa apenas 200 rs. .pelo correio 220 rs., e encontram se já á venda nas principais livrarias do reino, ilhas. Africa e Brazil, O s pedidos devem ser dirigido s ao editor, F R A N C IS C O S IL V A — L iv ra ria do Povo, R. da S. Bem o, 2i<5-B =l.isbôa.

A IN Q U IS IÇ Ã O EM P O R T U G A L g ran d e rom ance historico, 10 cen tav o s cada to m o — A m ulher em sua casa, O M A N U A L DA C O S 1NHE1RA, 20 centavos

cada tom o

A’ vendâ na- Biblioteca do Povo , H enrique B reg an te T o r re s , Rua de S. B en to , 279

L ISB O A

LA CONQUISTA DEL OROpor EL M A R Q U E S D E TUDESCO

Obra premiada com 2:5o o F R A N C O

Esta notabilissim a ob ra , contiene el p roced im en to científico de o b te n e r facilmente recursos, form a rap ida­m en te un capital y consegu ir b uenas ren tas. Es util é indispensable al p o b re y al rico.

P a ra el pob re , p o rque sin esfuerzo y facilmente puede constitu ir un capital; para el rico, po rque le en- se7!a y p ro p o rc io n a m edios de a u m e n ta r el suyo.

C o n esta in té resan tis im a obra , consegu ire is vivir bien, sin inqu ie tudes , una vida tranquáia y civilizaJa.

P R E C IO 5 PESETAS EJEMPLAR C ua lqu ie ra d u d a de in terp re tac ión será resuelta porlos Herédep. del Marques de Tudesco C h a le t Bela V ista— Lisbôa Dáfundo.

Los ped idos al ed ito r V en tu ra A b ra n te s— Livraria, 80, Rua do A lerr im , 82 — Lisbôa.

0 F R A N C E Z PU P A I A I O D O SNovissimo gu ia de conversação franceza

•— * c o m - * —

a p r o n s m e i a f i g u r a d a e m s o n s d a f i o g n a

p o r í e s g s i c z a

P O R

i . Gonçalves PereiraVocabular ios,

Cartas comerciaes e de amisade Diálogos e frades úteis

1 vo lum e c a r to n a d o e franco de p o r t e . . . . $ 3oBrazil e mais paizes e s t r a n g e i ro s .................. $ 4 0A ’ C o b r a n ç a ............... ............................................. $40

T o d o s os pe d id o s a c o m p a n h a d o s da r e s p é t i v a i m p o r t a n c i a . em va le do c o r r e i o , o rd e n s po sta es ou sêlos de j$>0 2 , 5 d e v e m ser diri­gidos a

ç M. S Q N g & m S P E B . E IR A p

IUM DA 1311 A. — fi.° ( A o s P à f t í í i s t a s )

LISBOAÈnr A ld eg a leg a póde este novissimo guia de conversa- ) ção franceça se r en co n tra d o no e s tab e lec im en to do

sr. João Silvestre Martins, rua A lm iran te C â n d i d o d os Reis, 143. ' .