UC7-DR1-01

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Unidade de Competência 7

PROPOSTA DE ACTIVIDADE - 1

Área de Competência: Sociedade, Tecnologia e Ciência (STC)Núcleo Gerador: Saberes Fundamentais (SF)

Domínio de Referência: Contexto privado (DR1)Tema: O Elemento (E)

Critérios de Evidência: SociedadeTipo I – Identificar a diversidade de características individuais dos elementos que compõem uma sociedade, a partir de variáveis como o sexo, a idade, a etnia ou a escolaridade.Tipo II – Aplicar a contextos de diversidade sociocultural (por exemplo, constituídos por pessoas de diferentes etnias) princípios de igualdade e tolerância entre os indivíduos com diferentes características sociais, compreendendo o conceito de acção social.Tipo III – Explorar modos de integração no colectivo de indivíduos em situações de exclusão social ou alvo de discriminação por serem portadores de características específicas (ex: idosos, indivíduos portadores de deficiência, ex-reclusos, toxicodependentes, etc.).

Nome: Turma: Data: / /

Sociedade

'D.A.R. à Costa' tem ajudado à integração16 | 04 | 2009 A Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Cultural afirmou que o projecto D.A.R. (Desenvolvimento, Aprendizagem, Reconhecimento) à Costa, que há dois anos trabalha em prol da inclusão social, tem ajudado a melhorar a vida destas comunidades.“É um projecto inspirador. É muito reconfortante chegar ao terreno e ter a prova de que é possível formar pessoas equilibradas, mesmo em ambientes socio-económicos complexos”, afirmou à Lusa Rosário Farmhouse, Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural A responsável falava durante o primeiro dia da iniciativa “Encurtar as distâncias para conhecer e responder melhor”, com os interlocutores do acolhimento e integração dos imigrantes em Almada e no Seixal.O projecto D.A.R. à Costa (Desenvolvimento, Aprendizagem, Reconhecimento) - Tr@nsFormArte, na Costa de Caparica, tem dois anos, recebe diariamente 120 pessoas, em 18 actividades diferentes.“É um gosto muito grande poder colaborar para que estas pessoas façam a diferença na vida de outras. Dá-nos força para voltarmos ao trabalho diário no gabinete”, concluiu.Mónica Mesquita, coordenadora do projecto desde Janeiro, concorda com o balanço positivo, mas prefere sublinhar os desafios: “Temos ainda alguma resistência por parte da comunidade de pescadores. Não deixam os filhos participarem nas actividades, acham que isto é coisa para imigrantes e negros pobres”, afirma.“Fazemos das tripas coração, mas é difícil. Trabalho com apenas quatro educadores e conto com a preciosa ajuda dos voluntários. Mas os fundos são poucos: há uma semana que o que temos para dar de beber às crianças ao lanche é água da torneira, por exemplo”.O D.A.R. à Costa trabalha, todos os dias das 14h às 20h, - na Colectividade do Grupo de Amigos da Costa - com pessoas dos seis aos 24 anos e com as suas famílias, para promover o seu desenvolvimento pessoal e a sua inclusão social.Embora não tenha sido criado especificamente para dar apoio a imigrantes, mais de metade das crianças e jovens que o frequentam não são descendentes de portugueses, 40 por cento são brasileiros.

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As áreas de trabalho são muito diversas: vão do apoio escolar à pintura, passando pela fotografia, dança, teatro, trabalhos manuais até à informática e Internet.“O diálogo intercultural não é conversa, é acção!”, afirma Maria Adelaide Silva, ‘mãe’ do D.A.R à Costa, sublinhando que “é disso que se trata aqui”. “Este projecto é a prova viva de que todos podem aprender, desde que sejam motivados”, acrescenta, salientando que “o D.A.R. à Costa conseguiu alcançar uma dimensão de família, que se vê nas relações de trabalho e entre os educadores e as crianças”.Ana Correia, psicóloga, colabora no projecto desde o seu início, em Janeiro de 2007: é mediadora de actividades e gere os conflitos entre as crianças.“Percebe-se nos olhos delas que as coisas mudaram. Quando aqui chegámos era muito visível a falta de estrutura das famílias de onde elas vinham. Agora estão mais calmas e mais fortes”, afirma.“Viemos também suprir-lhes necessidades biológicas. O lanche que lhes damos todos os dias é muito importante para elas”, conclui. “Não quero só ensiná-los a pintar; quero ensiná-los a serem pessoas melhores”, afirma João Moreira, pintor e educador responsável pelas actividades de pintura. O projecto D.A.R. à Costa - Tr@nsFormArte é promovido pela Junta de Freguesia da Costa da Caparica e integra-se no Programa Escolhas - que tem 120 projectos em 70 concelhos e agrega 780 instituições - do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural.A Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural participa hoje no segundo dia da iniciativa “Encurtar as distâncias para conhecer e responder melhor”.

O Elemento

Experimente seguir atentamente as notícias de um telejornal ou detenha-se algum tempo a observar os frequentadores da esplanada à beira mar onde está a tomar um refresco numa tarde de Verão.Vai concluir facilmente que as personagens que povoam as notícias do mundo são muito diferentes nas suas características físicas, não só no aspecto, como na própria voz, na forma como gesticulam ou de como enfrentam as câmaras.Estes são exemplos muito simples que demonstram que a nossa origem de vida, hoje tão bem caracterizada pelo estudo do ADN, é absolutamente individual. A evidência científica disto mesmo irá ser abordada nas próximas actividades.Mas falta abordar outra característica do ser: a forma como a vida de cada um de nós se vai preparando para nos distinguir no comportamento, na atitude perante os outros e dentro da sociedade onde vive, mas que não depende de forma alguma do código genético que lhe foi atribuído ao nascer. Poderíamos dizer que o ser é individualizado pelos genes e individualiza-se por si ao longo da vida.Por exemplo, pode ser-se codificado com uma determinada cor de pele ou de olhos, masculino ou feminino, mas qualquer que seja o conjunto dessas características, dependendo da sociedade onde se desenvolve e da sua vontade, poderá ser músico ou cozinheiro ou um malfeitor.Essas sociedades são quase sempre condicionadas pelas suas leis, muitas vezes por religiões e por padrões morais e educacionais que influem fortemente no nosso percurso de vida, ao ponto de rejeitarem alguns dos seus constituintes por algumas malformações (essas de ordem genética) ou por serem portadores de características específicas como a velhice, a toxicodependência ou a indigência (os sem abrigo), criando grupos de exclusão social, que nada têm a ver com o código genético.

Recorrendo à pesquisa e à sua própria experiência pessoal, desenvolva um PowerPoint, do modo que achar mais conveniente, relativo ao tema “O Elemento”, no qual poderá abordar os seguintes pontos:- identifique e demonstre a diversidade que existe entre os elementos que constituem uma sociedade moderna;- identifique situações que constituem exemplos de tolerância, igualdade e interacção entre diversas culturas;

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- indique soluções para aumentar a inclusão, diminuindo a exclusão e descriminação social.

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Unidade de Competência 7

Área de Competência: Sociedade, Tecnologia e Ciência (STC)Núcleo Gerador: Saberes Fundamentais (SF)

Domínio de Referência: Contexto privado (DR1)Tema: O Elemento (E)

Nome: Turma: Data: / /

Avaliação da Proposta de Actividade N.º 1

Formando I S B MB Formador I S B MBRelevância da informação fornecida para a análise do tema

Compreensão do texto e conceitos fundamentais

Adequação dos exemplos apresentados Interesse e participação do formando

Organização da informação Estrutura das sínteses e conclusões

Valor da actividade para a aprendizagem pretendida Nível de expressão da competência-chave

I-insuficiente S-suficiente B-Bom MB- Muito Bom

A minha reflexão Observação crítica

Formador: ___________________________________

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