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Índice

Páginas 1. - Introdução 3 2. - História 4 3. - Estrutura do Conhecimento do Voleibol 5

3.1. - Fisiologia do Treino e Condição Física 6 3.2. - Cultura desportiva 7 3.3. - Habilidades Motoras 7 3.4. - Conceitos psicossociais 8

4. - Principais regras 9 5. - Simbologia 10 6. - Recursos 11

6.1. - Recursos Humanos 11 6.2. - Recursos Espaciais 11 6.3. - Recursos Temporais 11

7. - Conteúdos 12 8. - Extensão e sequência dos conteúdos 17 9. - Definição de objectivos 22

9.1. - Finalidades 22 9.2. - Objectivos Gerais 22 9.2.1. - Objectivos Gerais Comuns a Todas as Áreas 22 9.2.2. - Objectivos Gerais para o Voleibol 22 9.3. - Objectivo Central 22 9.4. - Objectivos de Pré-requisito 23 9.5. - Objectivos Intermédios 23 9.6. - Objectivos Comportamentais 24

10. - Avaliação 26 10.1. - Avaliação Diagnóstica 26 10.2. - Avaliação Formativa 26 10.3. - Avaliação Sumativa 26 10.3.1. – Avaliação de alunos com atestado médico 28

11. - Estratégias 28 11.1 - Estratégias Gerais 28 11.2 - Estratégias Específicas 29 11.2.1. - Estratégias de Intervenção Pedagógica 29 11.2.1.1. - Organização 29 11.2.1.2. - Clima/Disciplina 31 11.2.1.3. - Gestão 31 11.2.1.4. - Tarefa a realizar pelos alunos que não

realizam a prática

31 11.2.2. - Estilos de ensino 31

12. - Bibliografia 32

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1. Introdução

Na presente Unidade Didáctica, tivemos como principal objectivo, proporcionar aos nosso alunos os principais fundamentos técnicos da modalidade, de forma a que nos anos seguintes possam evoluir para outras áreas de jogo, nomeadamente para uma componente predominantemente táctica.

Para os alunos de 7º Ano, que são provenientes de outra escola, esta será a primeira vez que vão estar em contacto com o Voleibol, desejamos assim, contribuir para que os primeiros ensinamentos sejam uma base para que os alunos possam evoluir. Para os alunos repetentes já tiveram experiência, no entanto vamos tentar melhorar o seu nível técnico na execução dos gestos.

No que refere às turmas de 11º Ano, apresentam um nível técnico relativamente baixo, razão pela qual, propomos como principal objectivo da Unidade Didáctica uma grande exercitação dos conteúdos técnicos, pois pensamos não ser possível nem rentável uma abordagem de aspectos tácticos.

“ Os jogos Desportivos Colectivos devido à riqueza de situações que proporcionam constituem um meio formativo por excelência. Através da sua prática são desenvolvidas capacidades e habilidades motoras, ao mesmo tempo que a necessidade de jogar em equipa fomentam as relações grupais, base da construção do saber estar em sociedade.” (Mesquita, 1992)

As aulas de Voleibol para adolescentes possuem objectivos que vão além do simples exercício de gestos desportivos e/ou movimentos tácticos. Há todo um envolvimento educacional no trato com esta faixa etária, um vínculo entre o estudo e a vida, o fortalecimento da livre iniciativa e da autoconfiança.

O Voleibol, assim como outras actividades ministradas nesta fase será auxiliar na formação bio-psicossocial destes indivíduos. A concretização destes objectivos irá depender do trabalho consciente, organizado e eficiente dos profissionais envolvidos.

A aplicação de métodos de ensino, tais como: descoberta orientada e/ou solução de problemas, irá auxiliar no desenvolvimento de importantes características como sociabilidade, senso comum, autocontrole e semelhantes.

As aulas destinadas à melhoria da saúde devem ser sempre o centro de atenção dos professores. A sua forma mais plena de realização faz-se através da escolha e dosagem adequadas dos exercícios, levando-se em conta o estado de saúde, o desenvolvimento físico, o grau de preparação e as particularidades de idade e sexo dos integrantes.

Além das aulas praticas, é importante que os alunos adquiram conhecimentos teóricos, não apenas sobre os fundamentos e regras do Voleibol, mas também noções de higiene e demais noções que os Professores de Educação Física possam ministrar aos seus alunos, com o objectivo de enriquecimento do processo educacional.

O ensino do Voleibol justifica-se pelos seguintes aspectos: 1º Os seus elementos técnicos e tácticos fazem apelo a aspectos fundamentais da

psicomotricidade, como sejam a coordenação óculo-manual, numa grande independência segmentar, a orientação e estruturação do esquema corporal no seu aspecto especifico da orientação espacial

2º Como jogo desportivo colectivo, por equipas, forma a criança e o jovem dentro da subordinação dos interesses pessoais aos colectivos, desenvolvendo o espirito e a entreajuda reciproca, a iniciativa, a combatividade e os aspectos volitivos e obriga os jovens a analisarem as situações, a compará-las e a retirarem conclusões práticas com a máxima velocidade.

3º A sua prática, coloca em movimento simultaneamente, todos os segmentos corporais, o seu valor educativo é notável, desde a sua acção positiva e multilateral sobre a

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personalidade dos jovens, até à influencia exercida sobre o desenvolvimento das capacidades coordenativas e condicionais.

4º Por via da prática de um desporto colectivo como o Voleibol, os jovens melhoram as suas possibilidades de explorarem o espaço físico que os rodeia, aprendem a se relacionarem uns com os outros e formam a personalidade que os irá caracterizar no futuro.

5º Por fim, o Voleibol, incluído no currículo da disciplina de Educação Física, é um óptimo meio de descontracção do aluno e “trabalhador intelectual”, face à fadiga e ás dificuldades de concentração provocadas pelo decorrer das aulas e do estudo diário.

O Voleibol é também uma modalidade colectiva, mas com determinadas características especiais, o que o torna diferente das restantes e apresenta diversas vantagens no jogo escolar: não há confronto directo com os adversários evitando o jogo violento e desleal; tem um “obstáculo” (rede) de dificulta todas as acções técnicas inerentes à modalidade; não necessita de muito espaço; pode ser jogado quer no exterior, quer no interior; os jogadores passam por todos os lugares e necessita da entreajuda entre os jogadores já que não permite a manutenção da bola num único atleta.

2. História O Voleibol foi criado em 1885, em Massachussets, por William G. Morgan,

responsável pela Educação Física no Colégio de Holioke, no Estado de Massachussets, nos Estados Unidas da América, ao qual se denominou inicialmente por “Mintonette”.

Procurando criar uma nova actividade que fosse suave e motivante, ao contrário do fatigante e competitivo basquetebol, que se pudesse praticar no Inverno e que não colocasse tantos problemas de material e de ocupação como o ténis.

Assim, William Morgan, tentou criar uma actividade de carácter mais recreativo, que se adaptasse aos seus alunos e aos homens de negócios que frequentavam os seus cursos e que simultaneamente exigisse um grande esforço e uma movimentação variada.

Com base no ténis, permaneceu na sua ideia uma rede a dividir o espaço de jogo, ao mesmo tempo que o jogo deveria ser jogado num recinto rectangular, entre duas equipas separadas por uma rede, mantendo uma bola em movimento, até que esta tocasse no solo, ou fosse batida para além dos limites do campo.

O número de jogadores não era limitado só tinha de ser igual para ambas equipas. Para que todos jogadores pudessem servir, já se usava o sistema de rotação.

Era pois, um jogo que poderia ser jogado em recintos cobertos ou ao ar livre, por um qualquer número de jogadores, que não precisavam de material para bater a bola, pois poderiam fazê-lo com as próprias mãos. A dificuldade estava em arranjar uma bola de grandes dimensões e de pouco peso, que se adaptasse ao tipo de jogo que se havia idealizado.

Como a bola de basquetebol era muito pesada, começou por se usar a sua câmara, o que também se tornava demasiado leve, por isso a firma A. G. Spalding & Brothers. conseguiu satisfazer o Prof. Morgan, criando uma bola idêntica à dos tempo actuais.

A primeira demonstração pública deste jogo, foi realizada em 1896 no Colégio de Sprindfield, durante uma conferência de directores de Educação Física do YMCA (Young Man Christian Association). Morgan, apresentou duas equipas formadas por cinco jogadores, num campo de 15,35 m de comprimento, por 7,625 m de largura e com a rede colocada a uma altura de 1,98 m.

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Durante a exibição o Prof. Alfred Halstead sugeriu a mudança de nome para “Volley-ball” que na sua opinião era mais adaptada ao jogo e com a qual Morgan concordou.

Estavam assim lançadas as bases de um jogo que sofrendo variadas e profundas alterações, em breve se iria expandir e popularizar por todo mundo. Entre 1897 e 1900 expandiu-se consideravelmente. Durante 1912 e 1913, as regras foram revistas, tendo-se criado algumas regras básicas que hoje perduram. Durante as duas grandes guerras, os soldados americanos, ao praticarem nas horas vagas essa nova modalidade contribuíram para a divulgação do Voleibol quer na Ásia quer na Europa.

No nosso país, o Voleibol, começou a ser jogado em 1914 durante a 1ª Guerra Mundial, aquando da estadia dos soldados Americanos nos Açores.

Como modalidade Olímpica este jogo apareceu em 1964 nos Jogos Olímpicos de

Tóquio, no Japão. Nos nossos dias, o Voleibol, ultrapassou limites e ocupa espaços abertos, aparecendo,

como alternativa o Voleibol de Praia. Esta nova variante é um fenómeno que se tem vindo a expandir, chegando mesmo a alcançar o estatuto de modalidade Olímpica.

3. Estrutura do Conhecimentos de Voleibol

ESTRUTURA DO CONHECIMENTO DO VOLEIBOL

Fisiologia do treino e condição física

Cultura desportiva

Habilidades motoras

Conceitos psicossociais

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3.1. Fisiologia do Treino e Condição Física

FISIOLOGIA DO TREINO E CONDIÇÃO FÍSICA

Aquecimento Retorno à calma

Condição Física

Activação Geral

Mobilização Articular

Resistência Velocidade Força Flexibilidade Destreza

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3.2. Cultura desportiva

3.3. Habilidades motoras

Cultura Desportiva

História do Jogo Regras Básicas

Material Voleibol

de hoje

HABILIDADES MOTORAS

Técnica Individual Táctica

Deslocamentos Manchete

Passe Remate Serviço Bloco Posição

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3.4. Conceitos psicossociais

CONCEITOS PSICOSOCIAIS

Trabalho de Equipa

HABILIDADES MOTORAS

Táctica

Ofensiva Defensiva

4 - 2

Bola Morta

Cobertura do ataque

Recepção ao serviço

Técnica Individual

5 - 1 2 - 4 2 - 1 - 3

Defesa básica

Cobertura de bloco

Cooperação Iniciativa Autonomia

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4.Principais regras Espaço

Número De Jogadores

O Voleibol tradicional é jogado com duas equipas de seis jogadores de cada lado e do mesmo sexo. Eles podem ser substituídos, mas apenas uma vez em cada set, embora o número total de substituições , por set, seja de seis. O Voleibol pode também ser jogado com equipas (mistas, ou não) de dois, de três ou quatro elementos, quer no interior, quer no exterior (Voleibol de praia).

Altura Da Rede

A altura oficial da rede, para os escalões de juniores e de seniores, é de 2.24 m para o sexo feminino e de 2.45 m para o sexo masculino. No entanto para os escalões mais baixos a altura da rede é obviamente mais baixa.

Pontuação

Um jogo de Voleibol é jogado à melhor de cinco sets, isto é, a equipa vencedora é aquela que ganha três sets.

Cada set é ganho quando uma equipa atinge os vinte e cinco pontos, embora a diferença de pontuação tenha que ser igual ou superior a dois. No quinto set ( em caso de 2-2), o jogo acaba aos 15 pontos, sendo o limite máximo de dezassete pontos. Uma equipa ganha ponto sempre que a bola atinja o solo da equipa adversária, essa cometa uma falta ou não envie a bola para o outro campo. No caso de ter sido a equipa contrária a servir, a equipa não só conquista o ponto como também o direito a servir.

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Rotação

Após cada serviço ganho, a equipa em causa executa a rotação na direcção dos ponteiros do relógio, isto é, a rotação é efectuada segundo a seguinte sequência de posições: 1, 6, 5, 4, 3, 2, e o jogador da posição 6 tem que estar atrás do jogador da posição 3 e entre os jogadores das posições 1 e 5; o jogador da posição 5 tem que estar atrás do jogador da posição 4 e à esquerda do jogador da posição 6, e assim sucessivamente.

Número De Toques

A cada equipa só é permitido realizar três toques e a cada jogador não é permitido realizar dois toques consecutivos. Esta regra é alterada quando há uma situação de bloco, isto é, quando um jogador efectua a acção técnica de bloco pode realizar outro toque logo de seguida e consequentemente a equipa nesta situação poderá optar por dar quatro toques.

Se a bola for tocada, por um jogador, em duas partes distintas do seu corpo é falta, excepto, por exemplo, na recepção (em manchete) ao serviço da equipa adversária.

Área Da Linha Dos 3 Metros

Um jogador só pode realizar acções técnicas (remate e bloco) acima do bordo superior da rede se a chamada for realizada à frente da área da linha dos 3 metros e se estiver nas posições 2, 3 ou 4. Caso isto não se verifique o serviço é da equipa adversaria.

Violação da Rede e da Linha Divisória Tocar na rede ou passar com um ou dois pés para além da linha divisória do meio-campo é falta.

5. Simbologia

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6.Recursos

6.1. Recurso Temporais

Para esta Unidade Didáctica temos destinado 12 aulas para o 7º, 8º e 9º anos, enquanto que o 11º irá ter 8 aulas. A duração efectiva de cada aula para o 11º ano é de 45 minutos, tendo em conta 5 minutos, regulamentados pelo Grupo de Educação Física para os alunos tomarem banho e se vestirem.

6.2. Recursos Materiais

- Bancos Suecos - Bolas de Voleibol - Redes de Voleibol

6.3. Recursos Espaciais

Ginásio 2, com dois campos reduzidos ao comprimento e 1 campo com as dimensões oficiais.

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7. Conteúdos Posição base

Componentes críticas : - um pé ligeiramente avançado em relação ao outro e afastados à largura dos ombros; - a planta do pé em contacto com o solo; - membros inferiores ligeiramente flectidos ( C.G. baixo ); - ronco ligeiramente inclinado à frente; - membros superiores à frente; - olhar dirigido para a bola.

Erros mais comuns:

- pés paralelos; - extensão dos membros inferiores; - membros superiores descontraídos.

Deslocamentos

Componentes críticas :

- um pé ligeiramente avançado em relação ao outro e afastados à largura dos ombros; - a planta do pé tem de estar em contacto com o solo(floot); - membros inferiores ligeiramente flectidos ( C.G. baixo ); - tronco ligeiramente inclinado à frente; - membros superiores na posição de manchete; - olhar dirigido para a frente.

Erros mais comuns:

- cruzamento dos apoios; - pés paralelos; - extensão dos membros inferiores; - membros superiores descontraídos

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Passe de frente

Componentes críticas : - um pé ligeiramente avançado em relação ao outro e afastados à largura dos ombros; - flexão/extensão em simultâneo dos membros inferiores e dos membros superiores (mola); - membros superiores em extensão; - mãos em forma de concha (dedos afastados e polegares orientados para o rosto); - a zona de contacto com a bola são os dedos; - o passe é feito acima e à frente da cabeça; - ligeira abdução, no final movimento dos pulsos; - cabeça levantada e olhar dirigido para a frente.

Erros mais comuns:

- pés paralelos - extensão dos membros superiores e inferiores ; - passe realizado a partir do peito; - bola batida com a palma das mãos / ausência de movimento de elevação dos braços; - falta de deslocamento para a bola.

Manchete Componentes críticas :

- um pé ligeiramente avançado em relação ao outro e afastados à largura dos ombros; - flexão dos membros inferiores (C.G. baixo); - ligeira inclinação do tronco à frente; - membros superiores em extensão e com altura inferior à da cintura pélvica; - “mãos dadas” (em supinação), uma por cima da outra; - rotação externa dos membros superiores - a zona de contacto com a bola é a superfície formada pelos dois antebraços, que se encontra entre

os apoios. - cabeça levantada e olhar dirigido para a frente.

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Erros mais comuns: - pés paralelos - membros inferiores em extensão; - batimento ou contacto com a bola efectuado num plano demasiado elevado ou lateral; - membros superiores flectidos; - “mãos dadas” lateralmente; - a zona de contacto com a bola são as mãos; - movimento demasiado amplo e descontrolado dos braços, debaixo para cima; - inclinação do tronco atrás.

Serviço por cima

Serviço por baixo

Componentes críticas : - acentuada flexão do tronco; - pé contrário à mão livre adiantado; - a bola deve estar colocada no prolongamento do braço livre; - a mão que sustenta a bola situada sensivelmente a nível da cintura; - a mão do batimento é colocada junto à bola, executando posteriormente um movimento para trás

e para cima, de modo a preparar o batimento; - o braço de batimento deve manter –se em extensão durante o movimento de trás para a frente; - a zona de contacto com a bola é a palma da mão ( mão rígida e dedos fechados ); - após o batimento na bola, o peso do corpo deve ser deslocado para o apoio mais adiantado; - Olhar dirigido para a zona alvo.

Erros mais comuns:

- colocação errada dos apoios; - bola colocada num plano demasiado alto ou baixo; - bola colocada demasiado longe do corpo; - bola não colocada no prolongamento do braço de batimento, o que origina um movimento

lateral; - peso do corpo sempre noa apoio de trás.

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Componentes críticas :

- pé contrário à mão livre adiantado; - corpo colocado frontalmente à rede com os apoios colocados em planos diferenciados; - o braço cuja mão sustenta a bola sobe até à altura do rosto para posteriormente lançar a bola ao ar; - o braço de batimento realiza um movimento de frente para trás e para cima de modo a preparar o

batimento ( armar braço ); - após o lançamento da bola ao ar verifica –se o avanço da bacia e o recuo do tronco; - o batimento da bola deve ser efectuado com a mão rígida e dedos bem fechados; - o batimento da bola deve ser efectuado no ponto mais alto com o M.S. em extensão; - após o batimento o peso do corpo passa para o apoio mais adiantado; - olhar dirigido para a zona alvo.

Erros mais comuns:

- corpo não colocado frontalmente à rede; - lançamento da bola demasiado alta e/ ou não realizado num plano vertical; - o movimento do braço de batimento não é realizado de trás para a frente mas sim lateralmente; - mão relaxada; - batimento com o M.S. flectido.

Remate

Componentes críticas (para destros)

- Na chamada, o penúltimo apoio é mais longo do que o último - Após o último apoio o pé esquerdo está ligeiramente avançado em relação ao direito e ambos

estão oblíquos em relação à rede - Flexão / extensão dos M.I. - Hiper-extensão da articulação gleno-umeral ( “puxada” dos MS. Atrás) - Impulsão vertical oblíqua à rede - M. S. esquerdo em extensão, à frente do corpo e ao nível da cabeça, com a palma da mão virada

para baixo - Ligeira rotação do tronco acompanhando o M.S. dominante - M. S. direito em posição de “armação” ( para cima, para a retaguarda, cotovelo alto e flectido e

mão flectida para trás) - o batimento da bola com a mão rígida e dedos unidos é realizado à frente e acima da cabeça no

ponto mais alto - Batimento da bola de baixo para cima ( flexão do pulso no final do movimento e a bola é batida

no seu hemisfério superior), imprimindo uma trajectória descendente. - Olhar sempre dirigido para a bola

Erros mais comuns:

- Inexistência de chamada

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- Batimento no hemisfério inferior da bola - Batimento com o pulso - braço flectido aquando do batimento; - empurrar a bola, em vez de efectuar o batimento; - inclinação do tronco atrás

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8. Extensão e Sequência de Conteúdos

Partindo do programa da disciplina de educação física, diferenciamos a Unidade Didáctica de Voleibol, para o ensino básico e para o 11º ano - ensino secundário, tendo em conta os conhecimentos adquiridos pelos alunos nos anos lectivos anteriores (avaliação diagnostica ).

Na abordagem dos conteúdos iremos ter em conta: Referência histórica - pretende-se dar a conhecer, de uma forma muito resumida, as

origens do Voleibol (documento de apoio aos alunos). Abordagens ás regras - neste ponto pretende-se proporcionar aos alunos o

conhecimento das principais regras da modalidade, permitindo assim que este enquanto praticante e espectador exerça uma atitude crítica e construtiva, coerente com o espirito e a ética desportiva (documento de apoio aos alunos).

Aspectos técnicos - è objectivo elevar o repertório motor dos alunos através da aquisição e compreensão de um conjunto de gestos específicos do Voleibol, tendo em vista a máxima eficiência na prática desportiva (documento de apoio aos alunos).

Aspectos físicos – pretende-se não nos restringir somente aos aspectos referenciados anteriormente, na nossas aulas, mas também melhorar as capacidades físicas do aluno.

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EXTENSÃO E SEQUÊNCIA DOS CONTEÚDOS VOLEIBOL - 7º B

AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4

Posição base I -- E

E E E

E

E E C

C

C R -- E

E E E

Passe de frente A D

I -- E

E E E E E

E

E E A S

R -- E

E E AS

Manchete A D

I -- E

E E E E E E E E A S

R -- E

E E AS

Deslocamentos A D

I -- E

E E E E E E E E A S

R -- E

E E E

Serviço por baixo

A D

I -- E

E E E E E E E A S E E E AS

Serviço por cima

I -- E

E E E E E E E

DO

MÍN

IO P

SIC

O-M

OTO

R

Situação de jogo

formal/reduzido

A D E E E E E E E E E A

S E E E AS

Legenda:

I – Introdução A.D.- Avaliação Diagnóstica E – Exercitação A.S. – Avaliação Sumativa C – Consolidação R – Revisão

AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4

Componentes Críticas

DO

MÍN

IO C

OG

NIT

IVO

Arbitragem Regras

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AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4

Autonomia

Assiduidade

Perseverança

Pontualidade

Responsabilidade

DO

MÍN

IO S

ÓC

IO-A

FEC

TIVO

Sociabilidade

AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4

Resistência

Velocidade

Força

Flexibilidade

CO

ND

IÇÃ

O F

ÍSIC

A

Destreza

AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4

Diagnóstica

Formativa

AVA

LIA

ÇÂ

O

Sumativa

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EXTENSÃO E SEQUÊNCIA DOS CONTEÚDOS VOLEIBOL - 11º C

CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7

Posição base I -- E

E E E

A S

Passe de frente A D

I -- E

E E E A S E

Manchete A D

I -- E

E E E A S E

Deslocamentos A D

I -- E

E E E A S E

Serviço por baixo

A D

I -- E

E

E

E A S

Serviço por cima

A D

I -- E

E E E A S

Remate

A D

I -- E

E E E A S

DO

MÍN

IO P

SIC

O-M

OTO

R

Situação de jogo formal/reduzido

A D E E E E E A

S

Legenda:

I – Introdução A.D.- Avaliação Diagnóstica E – Exercitação A.S. – Avaliação Sumativa C – Consolidação R – Revisão

CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7

Componentes críticas

Noções de táctica

DO

MÍN

IO C

OG

NIT

IVO

Arbitragem Regras

AULAS DO 1º PERÍODO

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CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7

Autonomia

Assiduidade

Perseverança

Pontualidade

Responsabilidade

DO

MÍN

IO S

ÓC

IO-A

FEC

TIVO

Sociabilidade

CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7

Resistência

Velocidade

Força

Flexibilidade

CO

ND

IÇÃ

O F

ÍSIC

A

Destreza

CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7

Diagnóstica

Formativa

AVA

LIA

ÇÂ

O

Sumativa

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9. Definição de Objectivos 9.1. Finalidades

Melhorar a condição física de modo harmonioso e adequado ao desenvolvimento dos

alunos, numa perspectiva de qualidade de vida, saúde e bem estar; Aquisição por parte dos alunos de hábitos desportivos; Desenvolver no aluno um conjunto de valores relacionados com a ética desportiva, a

iniciativa e responsabilidade pessoal, a cooperação, a solidariedade, a higiene, a segurança pessoal e colectiva; Aquisição por parte dos alunos das matérias relativas às actividades físicas desportivas de

exploração da natureza científica.

9.2. Objectivos Gerais 9.2.1.Objectivos Gerais Comuns a Todas as Áreas

Elevar os níveis funcionais das capacidades condicionais e coordenativas gerais; Adquirir métodos de aplicação para elevar e manter a condição física de uma

forma autónoma; Promover e aprofundar a interacção entre todos os elementos da classe; Adquirir, analisar e aplicar os conhecimentos técnico-tácticos de organização e

participação nas actividades físicas seleccionadas.

9.2.2. Objectivos Gerais para o Voleibol

Cooperar com os companheiros para o alcance do objectivo dos jogos desportivos colectivos, realizando com oportunidade e correcção as acções técnico-tácticas elementares em todas as funções, conforme a oposição em cada face do jogo, aplicando as regras, não só como jogador mas também como árbitro.

9.3 Objectivo Central 7º, 8º e 9º ano: Pretende-se melhorar a inter-relação dos alunos, promovendo assim o seu espírito de grupo, de cooperação de forma que aprendam a correlacionar-se com o propósito de chegarem aos objectivos propostos em grupo.

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11º ano: Pretende-se melhorar a condição física dos alunos, potenciar as suas capacidades físicas, implementando ainda o gosto pela actividade física em horário escolar e extra escola.

9.4. Objectivos Pré-requisito

Domínio Sócio-

-Afectivo

O aluno: • É pontual e assíduo • Participa nas aulas com máximo de empenhamento e boa disposição. • Cumpre as regras de segurança e leis do jogo.

Domínio Cognitivo

O aluno • Conhece o objectivo, regras do jogo e os principais gestos técnicos do

Voleibol Domínio

Psico-Motor

7º ano O aluno: • Realiza o passe de frente, manchete e serviço por baixo em situação de

exercício critério, direccionando correctamente a bola. 11º Ano O aluno • Em situação de jogo 4x4 num campo reduzido (12 x 6 metros), com a rede

aproximadamente a 2,20 metros de altura: - serve por baixo ou por cima - recebe o serviço em manchete direccionando a bola para o passador - aquele que se encontra na posição de passador realiza o segundo

toque. - em situação de ataque, remata ou coloca a bola em local de difícil

recepção - em situação de ataque e defesa adopta a posição base fundamental e

ocupa racionalmente os espaços

9.5. Objectivos Intermédios

Domínio Sócio-

Afectivo

O aluno: • É pontual e assíduo • Participa nas aulas com máximo de empenhamento e boa disposição. • Cumpre as regras de segurança e leis do jogo. • Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, escolhendo

as acções adequadas ao êxito pessoal e do grupo, admitindo as indicações que lhe dirigem, aceitando as opções e falhas dos seus colegas, dando sugestões que favoreçam a melhoria dos seus desempenhos

• Cumpre as informações que são transmitidas pelo professor. Domínio Cognitivo

O aluno • Conhece o objectivo, regras do jogo e os principais gestos técnicos do

Voleibol • Possui referências da génese da modalidade assim como das características do

material; • Explicar as principais componentes críticas dos gestos técnicos transmitidos e

de conseguir analisar a sua performance e a dos seus companheiros;

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Domínio Psico-Motor

7º ano O aluno:

• Realiza o passe de frente, a manchete e o serviço por baixo em situação de exercício critério, de acordo com as componentes criticas dos gestos e direccionando a bola.

11º Ano O aluno: • Em situação de jogo 4x4 num campo reduzido (12 x 6 metros), com a rede

aproximadamente a 2,20 metros de altura: - serve por baixo ou por cima, colocando a bola numa zona de difícil

recepção; - recebe o serviço em manchete, amortecendo a bola e enviando-a (por

alto) ao companheiro em situação de passador - na defesa (próximo da zona da queda da bola), avisa os companheiros

e posiciona-se para, de acordo com a trajectória da bola, executar um passe ou manchete, dando continuidade às acções da sua equipa;

9.6. Objectivos Comportamentais

Domínio Sócio-

-Afectivo

O aluno: • Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, escolhendo

as acções adequadas ao êxito pessoal e do grupo, admitindo as indicações que lhe dirigem, aceitando as opções e falhas dos seus colegas, dando sugestões que favoreçam a melhoria dos seus desempenhos.

• Respeito pelos companheiros, quer sejam os da sua equipa, quer sejam os seus adversários;

• Cumpre as informações que são transmitidas pelo professor. • É pontual e assíduo e participa nas aulas com máximo de empenhamento e

boa disposição. • Aceita as decisões da arbitragem. • Cumpre as regras de segurança e leis do jogo.

Domínio Cognitivo

O aluno • Conhece o objectivo do jogo, a função e o modo de execução das principais

acções técnico – tácticas e as regras: 1) 2 toques; 2) transporte; 3) Violações da rede e linha divisória; 4) formas jogar a bola; 5) número de toques consecutivos por equipa; 6) bola fora; 7) faltas no serviço; 8) rotação ao serviço; 9) sistema de pontuação, adequando a sua acção a esse conhecimento;

• Possui referências da génese da modalidade assim como das características do material;

• Explicar as principais componentes críticas dos gestos técnicos transmitidos e de conseguir analisar a sua performance e a dos seus companheiros;

• Quando questionado sobre os conteúdos da matéria leccionados responde correctamente;

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Domínio Psico-Motor

7º ano O aluno: Em situação de jogo 4x4, num campo reduzido (4,5 x 9 metros), com a rede aproximadamente a 2 metros de altura:

- serve por baixo, colocando a bola no campo adversário; - recebe o serviço em manchete posicionando-se correcta e

oportunamente para direccionar a bola para cima e para a frente por forma a dar continuidade às acções da sua equipa;

- na sequência da recepção do serviço, posiciona-se correctamente e oportunamente para passar a bola a um companheiro em condições de este dar continuidade às acções ofensivas, ou receber/enviar a bola em passe colocado para o campo contrário;

- ao passe (segundo toque) de um companheiro, posiciona-se para finalizar o ataque, executando com oportunidade e correcção um passe colocado.

- na defesa, se é o jogador mais próximo da zona da queda da bola posiciona-se para, de acordo com a trajectória, executar um passe alto ou manchete, favorecendo a continuidade das acções da sua equipa.

• Em situação de exercício critério a uma distância de 4,5 a 9 metros da rede (2,10/15 metros de altura), no campo de voleibol, serve por baixo, colocando a bola no meio campo oposto.

• Executa adequada e correctamente em jogo e em exercícios critério, as

técnicas de passe alto de frente, manchete e serviço por baixo. 11º Ano O aluno • Em situação de jogo 4x4 num campo reduzido (12 x 6 metros), com a rede

aproximadamente a 2,20 metros de altura: - serve por baixo ou por cima, colocando a bola numa zona de difícil

recepção; - recebe o serviço em manchete, amortecendo a bola e enviando-a (por

alto) ao companheiro em situação de passador, de modo a que este possa escolher e realizar o passe ou o remate, de acordo com o posicionamento da outra equipa;

- na situação de passador, posiciona-se correcta e oportunamente para passar a bola a um companheiro de modo a facilitar-lhe a finalização ou finalizar com um passe ou remate, se tem condições vantajosas (surpresa ou desequilíbrio da outra equipa);

- quando a bola lhe é dirigida em condições favoráveis à finalização (ou que a exijam), remata ou passa colocado, para o espaço vazio, de acordo com o posicionamento da outra equipa e a trajectória da bola.

- na defesa (próximo da zona da queda da bola), avisa os companheiros e posiciona-se para, de acordo com a trajectória da bola, executar um passe ou manchete, dando continuidade às acções da sua equipa;

- Em situação de exercícios critério executa correcta e oportunamente as técnicas de serviço por baixo e por cima, passe alto, manchete, deslocamentos e posição base.

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10.Avaliação

10.1. Avaliação Diagnostica A avaliação diagnóstica feita no início de uma Unidade Didáctica, é um ponto de

referência para detectar as causas subjacentes de eventuais dificuldades de aprendizagem e situa os alunos ao nível do programa da matéria. Este tipo de avaliação é de extrema importância, na medida em que ela é o principal elo de ligação para a etapa do planeamento.

A avaliação neste âmbito será centrada no domínio psicomotor, procurando retirar o maior número de informações sobre o aluno e a turma, através da realização de jogo formal 4x4, para o 11º ano. Enquanto no Ensino Básico se observa a execução dos gestos técnicos em situação analítica. De acordo com os objectivos de pré-requisito, definidos anteriormente.

10.2. Avaliação Formativa A avaliação formativa faz parte integrante do processo ensino- aprendizagem, sendo

assim utilizada durante todo o processo. Tem como finalidade dar feedback´s ao professor e ao aluno relativamente à evolução deste e das suas dificuldades, detectar os problemas de ensino aprendizagem, assim como localizar erros de modo a permitir a utilização de outros processos de ensino.

Este tipo de avaliação permite –nos avaliar qualitativamente os alunos de uma forma sistemática e contínua.

A concretização prática deste tipo de avaliação assenta na observação da execução das tarefas propostas, confrontando o aluno com o seu desempenho e os objectivos previamente traçados, procurando assim ajustar a estratégia à necessidade, contemplando o questionamento, como mais um meio de recolha de informação, avaliando os domínios psicomotor, cognitivo e sócio-afectivo, dando ainda especial incidência à recolha de indicadores de caracter disciplinar e relacional.

A avaliação formativa ocorreu informalmente em todas as aulas, e o seu resultado foi expresso, sempre que necessário, no relatório de análise de cada aula.

10.3. Avaliação Sumativa

Este tipo de avaliação tem como principal objectivo o balanço final da Unidade Didáctica. É após a realização desta avaliação que o professor analisa se os objectivos inicialmente propostos foram, ou não, cumpridos. É também um ponto de partida para a aquisição de um maior desempenho do professor, na medida em que se este fizer uma reflexão crítica, poderá ver o que de melhor ou pior se verificou no processo ensino- aprendizagem.

A avaliação sumativa corresponde à fase de balanço das aquisições da actividade, ou seja, tem como finalidade classificar os alunos no final de um período relativamente longo, neste caso da unidade didáctica.

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É realizada nas últimas aulas da Unidade Didáctica, sendo constituída por exercícios idênticos aos realizados nas aulas, permitindo observar os comportamentos dos alunos nos conteúdos abordados, de forma a aferir a sua progressão na aprendizagem e a consolidação dos conhecimentos.

7º, 8º e 9º ano Domínio Psicomotor: - Ao domínio Psicomotor é atribuído na classificação do aluno

o peso três (3). Os valores são encontrados a partir do registo das fichas da avaliação, nas quais se observa as componentes críticas fundamentais para a execução do gesto e a execução do gesto na sua globalidade. Após essa análise é atribuído um valor de 1 a 3 correspondendo a não realiza, realiza e realiza bem, respectivamente.

A média dos valores atribuídos vai determinar a nota para este domínio de 1 a 5. Domínio Sócio-Afectivo: - Ao domínio Sócio-Afectivo é atribuído na classificação do

aluno o peso de um (1). Os valores são encontrados a partir das fichas de registo do domínio em causa (ver Anexos), a cada um dos objectivos a observar é atribuído um valor de 0 a 1, comportamento negativo e positivo respectivamente, para no final se realizar o somatório que irá atribuir a nota para este domínio.

Domínio Cognitivo: - Ao domínio Cognitivo é atribuído na classificação do aluno o

peso de um (1). Os valores são encontrados a partir da média da nota do Teste de avaliação e da nota que o professor atribui ao aluno pela sua participação na aula e pela resposta às perguntas do Professor.

A classificação final é obtida pela seguinte formula:

(Domínio cognitivo x 1) + (Domínio psicomotor x 3) + (Domínio Sócio-Afectivo x1) 5 Os alunos no Final de cada duas Unidades Didácticas, no domínio cognitivo,

realizarão um teste de avaliação escrito. Nota: Em cada domínio o professor pode alterar as notas obtidas desde que justifique a

correcção. 11º ano Domínio Psicomotor: - Ao domínio Psicomotor é atribuído na classificação do aluno

o peso três (3). Os valores são encontrados a partir do registo das fichas da avaliação, nas quais se observa as componentes críticas fundamentais para a execução do gesto e a execução do gesto na sua globalidade. Após essa análise é atribuído um valor de 1 a 3 correspondendo a não realiza, realiza e realiza bem, respectivamente.

A média dos valores atribuídos vai determinar a nota para este domínio de 0 20. Domínio Sócio-Afectivo: - Ao domínio Sócio-Afectivo é atribuído na classificação do

aluno o peso de um (1). Os valores são encontrados a partir das fichas de registo do domínio em causa (ver Anexos), a cada um dos objectivos a observar é atribuído um valor de 0 a 1, comportamento negativo e positivo respectivamente, para no final se realizar o somatório que irá atribuir a nota para este domínio.

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Domínio Cognitivo: - Ao domínio Cognitivo é atribuído na classificação do aluno o

peso de um (1). O valores são encontrados a partir da nota que o professor atribui ao aluno pela sua participação na aula e pela resposta às perguntas do Professor.

A classificação final é obtida pela seguinte formula:

(Domínio cognitivo x 1) + (Domínio psicomotor x 3) + (Domínio Sócio-Afectivo x1) 5 Nota: Em cada domínio o professor pode alterar as notas obtidas desde que justifique a

correcção. 10.3.1. Avaliação dos alunos com atestado médico

Estes alunos não são avaliados no domínio psicomotor, pelo que a fórmula da

classificação final é a seguinte:

(Domínio cognitivo x 3) + (Domínio Sócio-Afectivo x2)

5

A avaliação do domínio cognitivo, envolve relatórios das aulas, trabalhos escritos e testes escritos no caso dos alunos do 3º Ciclo.

11. Estratégias de Abordagem da Unidade Didáctica

11.1. Estratégias Gerais Nesta Unidade Didáctica manter-se -á a mesma forma de abordagem das matérias, do

simples para o complexo, contudo, os conteúdos técnicos serão abordados segundo duas etapas: • 1ª etapa: constituída por exercícios critério, onde se pretende ensinar as principais

componentes críticas dos vários gestos técnicos a ministrar; • 2ª etapa: constituída por situações simplificadas de jogo, onde os alunos tentam resolver

as situações de jogo através dos gestos técnicos aprendidos.

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11.2. Estratégias Específicas

11.2.1. Estratégias de Intervenção Pedagógica

11.2.1.1. Organização Parte Inicial

Organização: • Colocação dos alunos sentados à frente do professor.

Chamada:

• A fim de potencializar o tempo de aula, a verificação das faltas será feita ou junto do

delegado de turma, por um aluno que não realize a aula ou pelo próprio professor.

Apresentação dos conteúdos:

• Período da aula em que se revela aos alunos, os conteúdos a tratar na aula e se realiza uma revisão das matérias já abordadas;

• Apresentação dos conteúdos em função dos níveis de conhecimento, compreensão e de capacidade motora dos alunos;

• A informação transmitida é simples e directa; • Recorrer a demonstrações eficazes sempre que necessário; • Utilização do questionamento como método prioritário; • Utilizar os alunos como agentes de ensino (demonstração, organização, explicação dos

conteúdos e exercícios, controlo activo da prática dos colegas); • Apresentação das tarefas através de meios visuais;

Organização:

• Terá lugar, neste período a formação de grupos e a colocação dos alunos em prática. • Estabelecimento de regras – como são regras específicas de cada aula, serão

apresentadas no plano de aula.

Aquecimento:

• Mobilização dos principais grupos musculares, que estarão envolvidos nas tarefas da aula.

• Estimulação das capacidades físicas especificas programas para cada modalidade.

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Parte Principal Apresentação das tarefas:

• Recorrer a gráficos ou esquemas; • Recorrer a demonstrações eficazes; • Informações simples e directas.

Controlo activo da prática:

• Posicionamento do professor de maneira a ter o máximo de alunos no seu campo

visual; • Circulação pelo espaço de aula de forma imprevisível para os alunos; • Informar os alunos sobre a qualidade da sua prestação e encorajá-los para a prática; • Dinamização das relações de inter-ajuda; • Responsabilizar o aluno pelo controlo do seu grupo.

Instrução:

• Minimizar o tempo passado em explicações, dando prioridade ao tempo que os alunos passam na actividade motora;

• Utilizar o feedback prescritivo, auditivo-visual, quinestésico e positivo, como forma de apoiar/controlar activamente a prática do aluno;

• Individualizar sempre que possível o feedback pedagógico; • Evitar linguagem estereotipada; • Utilizar o questionamento como método prioritário; • Utilizar os alunos como agentes de ensino;

- O número de exercícios apresentados por aula pode variar entre dois e quatro

exercícios, em virtude do reduzido tempo útil de aula ( 45 min), e da necessidade dos alunos passarem o tempo suficiente na tarefa, permitindo desta forma a consolidação dos conteúdos.

- Para rentabilizar mais as aulas de voleibol, poderá ser utilizado o sistema de organização por estações. O número de exercícios utilizados para formar o circuito não passará de quatro, no intuito de salvaguardar o que foi referido no ponto anterior.

Parte Final A parte final das aulas será reservado para exercícios de alongamentos como forma de

relaxamento muscular e retorno à calma. Será também aproveitado para reflectir sobre os conteúdos abordados durante a aula com os alunos:

• Posicionamento do professor de maneira a ter o máximo de alunos no seu campo

visual. • Circulação pelo espaço de aula de forma imprevisível para os alunos. • Informar os alunos sobre a qualidade de prestação e encorajamento. • Dinamização de relações de inter-ajuda.

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- Revisão de conteúdos:

• Recorrer a demonstrações eficazes sempre que necessário. • Utilização do questionamento como método prioritário. • Utilizar os alunos como agentes de ensino.

- Motivar os alunos para a próxima aula:

• Relacionar os conteúdos da sessão com os das sessões anteriores e posteriores.

11.2.1.2. Clima/Disciplina

• Tornar claro um conjunto de regras, não só as que são específicas de cada aula, como também as que vem referenciadas no ponto 11.2.1.3.; • Ser pessoal no relacionamento com os alunos; • Envolver os alunos no processo ensino - aprendizagem; • Descrever e prescrever, mais do que julgar; • Evitar o feedback negativo; • Motivar o comportamento apropriado com interacções positivas; • Ignorar o comportamento inapropriado sempre que possível; • Usar estratégias de castigo específicas e eficazes (colocar os alunos no meio do campo

a observarem os colegas a fazer prática, colocar o aluno a arrumar o material no final da aula; • Utilizar o contacto visual, a postura, a imagem e expressões faciais, para apelar,

receber e provocar atenção. 11.2.1.3. Gestão

• Começar a aula à hora pré - determinada; • Apresentação simples, clara e rápida da tarefa; • Redução dos tempos de espera na tarefa, na transição e na organização; • Combinar sinais; • Estabelecimento de rotinas; • Recurso a elevados índices de feedback e intervenções positivas.

11.2.1.4. Tarefa a realizar pelos alunos que não realizam a prática

A estratégia utilizada para estes alunos se integrarem na aula, foi discutida pelo Grupo

de Educação Física de Escola Secundária de Anadia, tendo sido decidido que estes realizariam um relatório da aula, ou um trabalho a apresentar em cada final da Unidade Didáctica.

11.2.2.Estilos de ensino

Os estilos de ensino preferencialmente utilizados são: comando, tarefa e recíproco.

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12. Bibliografia

• Dossier do núcleo de estágio de E.F. da Escola Secundária de Anadia do ano 1999/2000

• Dossier do núcleo de estágio de E.F. da Escola Secundária Marquesa Alorna do ano

1997/1998

• Lucas, J.(1993).Pass, set, crush – Volleyball Illustrated, third edition, Wenatchee

Washington: Euclid North West Publications

• Costa, J.(1997).Educação e desporto escolar – 7º ano do ensino básico, Porto editora

• Romão, P. e Pais, S.(1999) Educação física - 7/8/9º anos de escolaridade, Porto editora