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UFAL/CTEC/ENG.AMBIENTAL/ENG.CIVIL/PPGRHS

Planejamento dos sistemas de drenagem urbana: redes de drenagem (tradicional)

Prof. Vladimir CaramoriProf. Vladimir CaramoriCentro de Tecnologia - Universidade Federal de AlagoasCentro de Tecnologia - Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

Maceió, 2012

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Conceito tradicional: sistema de drenagem urbana é “Conjunto de elementos destinados a

recolher as águas pluviais precipitadas sobre uma determinada região e que escorrem sobre sua superfície, conduzindo-as a um destino final”

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A melhor drenagem...

“a melhor drenagem é aquela que escoa a água da chuva o mais rápido possível para jusante”;

“uma boa solução para integração urbana é através de avenidas de fundo de vale, associadas à canalização dos corpos d’água”;

“o fechamento do canal permite ganhar espaço sobre o rio, esconde a poluição e promove a melhoria urbana local, a partir de obras de urbanização dos corpos d’água”

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Objetivos de um programa de drenagem redução da exposição da população e das

propriedades ao risco de inundações; conservação dos logradouros; preservação do tráfego (veículo e pedestres); controle da erosão em áreas urbanas e suburbanas; proteção das várzeas não urbanizadas e sua

utilização para atividades de lazer; assegurar que as medidas corretivas sejam

compatíveis com as metas e objetivos globais da região;

proteção da qualidade ambiental e do bem estar social.

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Definição clássica: estrutura do sistema de drenagem Microdrenagem: composta pelos pavimentos das ruas,

sarjetas, bocas de lobo, galerias de águas pluviais e canais de pequenas dimensões. Geralmente se utiliza Tr entre 2 e 10 anos. Quando bem projetado, e com manutenção adequada, elimina praticamente as inundações na área urbana, evitando as interferências entre as enxurradas e o tráfego de pedestres e veículos e danos às propriedades.

Macrodrenagem: é constituído por canais de maiores dimensões, que recebem as contribuições do sistema de microdrenagem e as lançam no corpo receptor. Do seu funcionamento adequado depende a prevenção ou minimização dos danos às propriedades, à saúde e as perdas de vida das populações atingidas, seja em consequência direta das águas, seja por doenças de veiculação hídrica.

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Definição clássica: estrutura do sistema de drenagem Na prática, não é muito nítido o limite entre

os dois sistemas, havendo aqueles que consideram como de macrodrenagem os canais que transportam vazões iguais ou superiores a 6.0 m3/s.

Como a macrodrenagem atende a um contingente populacional maior, utilizam-se parâmetros que conduzam a uma segurança maior (Tr superiores a superiores a 20 anos)

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Elementos para projeto de rede

Plantas topográficas Características da urbanização Cadastro de redes Hidrografia local: características físicas,

hidrológicas e hidráulicas

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Elementos para o projeto de sistemas de drenagem Descrição da concepção do sistema: tradicional (????) Delimitação das bacias e sub-bacias Traçado do sistema de drenagem

Trechos existentes Trechos propostos Escoamento superficial ou em galeria Interligação do sistema existente

Determinação de vazões afluentes: método racional Verificação da capacidade da rede a ser aproveitada e condições de

funcionamento Definição dos parâmetros de cálculo e dimensionamento Cálculo e verificação das seções, declividades, degraus e outros

elementos de projeto Projeto executivo dos componentes do sistema Especificações e quantitativos de materiais e serviços Orçamento

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Documentos de projeto (mínimo)

Para análise do projeto: Planta de situação da área Planta da bacia drenada Planta de situação da rede Greides e perfis

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ESQUEMA GERAL DE PROJETO

Traçado da rede pluvial: lançada em planta baixa, seguindo características da hidrografia local. assinalar nas plantas os divisores de bacias e

as áreas contribuintes a cada trecho; identificar, por meio de setas, os trechos em

que o escoamento se dê pelas sarjetas.

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Dispositivos de drenagem

Sarjeta Bocas de lobo Poços de visita Galerias e canais:

Circulares e retangulares Artificiais, naturais

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Exemplo

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Exercício:

Fazer a concepção da rede de galerias pluviais para a área esquematizada, determinando: áreas de contribuição, localização dos poços de visitas e bocas de lobo; traçado da rede, vazão em cada trecho da rede.

Dados:

• área de cada quadra: 1 ha (desprezar a área das ruas)

• capacidade de escoamento das ruas: 100 l/s

• coeficiente de escoamento superficial: C = 0,364 log t + 0,15

• equação da chuva

8,0

2000

ti

utosemt

haslemi

min

../

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• capacidade de cada boca de lobo: 30 l/s

• tempo de escoamento superficial: 5 min/quadra

• tempo de escoamento dentro da galeria: 3 min/ trecho

• considerar somente as contribuições da área arruada

• sentido de caimento das ruas, o indicado por flechas

Q = c. i. A

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6

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Ponto Área Contribuinte (ha)tc

min

Ì l/s.ha

CQ l/s

Galeria

1 0,25 5 552 0,40 55 -

2 0,00 - - - - -

3 0,50 5 552 0,40 110 1

4 0,25 5 552 0,40 55 -

5 1,00 10 317 0,51 162 2

6 0,75 5 552 0,40 166 3

7 1,00 10 317 0,51 162 4

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PV-1 PV-2 PV-3PV-4

PV-5PV-5.1PV-6

PV-7

PV-8

PV-9

PV-9.1 PV-9.2

PV-10PV-10.1

PV-10.2

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TrechoÁrea Contribuinte

tc i C QLocal Qa EscoarSimples Acumulada

PV-1 - PV-2 0,500 0,500 5 552 0,40 110 110

PV-2 - PV-3 1,250 1,750 8 379 0,48 227 337

PV-3 - PV-4 0,500 2,250 11 294 0,53 78 415

PV-4 - PV-5 0,740 2,990 14 242 0,57 102 517

PV-5.1 - PV-5 1,000 1,000 10/14 317/242 0,51/0,57 162/138 162/138

PV-5 - PV-6 0,750 4,740 17 207 0,60 93 748

PV-6 - PV-7 0,250 4,990 20 182 0,62 28 776

PV-7 - PV-8 0,250 5,240 23 163 0,65 26 802

PV-8 - PV-9 0,600 5,840 26 148 0,67 59 861

PV-9.1 - PV-9.2 0,750 0,750 5/23 552/163 0,40/0,65 166/79 166/79

PV-9.2 - PV-9 1,130 1,880 8/26 379/148 0,48/0,67 206/112 372/191

PV-9 - PV-10 0,850 8,570 29 135 0,68 93 1145

PV-10.1 - PV-10.2 1,000 1,000 10/26 317/148 0,51/0,67 162/99 162/99

PV-10.2 - PV-10 0,375 1,375 13/29 257/135 0,56/0,68 54/34 216/133

PV-10 - Rio A 0,625 10,570 32 125 0,70 55 1333