UFO 76 · Porém, somente agora os estudiosos do ... da qual não podemos fugir. E UFO não poderia...

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Contato Imediato 04Esta Edição 04Ufologia Pontocom 05Ponto de Encontro 06Perguntas e Respostas 07Mundo Ufológico 08Busca de Respostas 34Encontros Cósmicos 35

CAPA: Operação Echelon 10Mecanismos de vigilância e espionagemLocalização e funcionamento de bases secretas

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O que fazer para derrubar o sistema

A verdade sobre a morte de Uyrangê Hollanda 18○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Fim dos boatos de assassinato do comandante da Operação Prato

Extraterrestres presentes na cultura da Índia 31○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Vimanas são registrados em inúmeros livros sagrados hindus

UFOs são registrados em Minas Gerais 22○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Grupo de pesquisas lança projeto de documentação ufológica

A milenar presença alienígena na Terra 27○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Rastros da passagem de ETs são abundantes em todo o mundo

Sai Baba alega ter contato com alienígenas 28○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Líder religioso indiano é um enigma para cientistas e ufólogos

Guru indiano é acusado de atos ilícitos 32Seu prestígio foi abalado por inquietantes denúncias de fiéis

Vida marcada por contatos com ETs na selva 21○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Um militar cuja vida foi alterada por seres alienígenas

Janeiro 2001

Revista Brasileira de UfologiaJaneiro 2001 – Número 76 – Ano 17

Olhos sempre atentos observam os ufólogosExplodiu recentemente na Imprensa internacional uma informação que já era de co-nhecimento dos ufólogos há vários anos: a existência de um sistema mundial de espi-onagem de todos os meios de comunicação. Porém, somente agora os estudiosos doFenômeno UFO se deram conta de que tal sistema acompanha suas atividades detida-mente. Esta edição traz extensa e minuciosa matéria a respeito do Sistema Echelon,seus mecanismos, funcionamento e conseqüências na vida de todos nós.

www.ufo.com.br

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4 Janeiro 2001

uando pensamos que o assunto havia caído no descrédito,vemos alguns grupos revivendo idéias a respeito da salva-ção da Humanidade por parte de seres mais evoluídos vin-

dos de outros mundos, alienígenas. Procurando sentido parao termo “resgatar” encontramos literatura que não excede a10 ou 12 anos, mas a idéia de que um ser ou um povo compoderes muito acima dos padrões que conhecemos estariamnos preparando para levar-nos a planos mais evoluídos devida é tão antiga quanto o próprio ser humano.

Como os tempos mudaram, ainda que muita gente mante-nha as mesmas idéias, os ditos “mestres” da Nova Era, tendouma suposta retaguarda chamada de Grande Fraternidade Bran-ca, criaram nos mesmos moldes da antiga e batida salvação oque denominam de resgate. Por sinal, tais mestres se conside-ram representantes da referida fraternidade. Mas, em virtudede que a tecnologia hoje é muito mais sofisticada que antiga-mente, tais salvadores não mais cairão das nuvens como seimaginava no próprio Cristianismo e em muitas outras gran-des religiões. Esses “comandantes siderais”, segundo seus pre-postos na Terra, virão de constelações situadas há milhares deanos-luz daqui e estarão equipados com computadores ultra-modernos, viajando na velocidade do pensamento e com capa-cidade para desmembrar os própri-os corpos em partículas, recompon-do-os onde e quando quiserem.

Entre o antigo conceito religio-so de salvação e a moderna teoriado resgate nada muda. Basta ape-nas que o indivíduo esteja aliado acertos líderes espirituais para queseja um dos “escolhidos” pararealizá-la. Assim, no final dos tem-pos virá do espaço infinito o “se-nhor salvador”, que, descendo en-volto em uma nuvem, julgará pe-cadores e inocentes e resgatará es-

Resgate por seres extraterrestres... Para quê?

Q○

tes últimos para a bem-aventurança. Ou então, surgirá umgrande disco voador que levará os escolhidos para um ve-ículo chamado de nave-mãe, e dali irão para mundos sele-tos. Para as demais pessoas, não escolhidas, restará um mundode desolação e caos, com choro e ranger de dentes, ondeirão amargar uma existência medíocre. Em ambos os casos,seja no modernismo chamado de resgate ou no arcaico cha-mado de salvação, precisamos sempre de alguém superiorpara nos levar desta para uma vida melhor. Nunca supomosque temos condições físicas e mentais para pensar e decidir,e que somente nós somos os responsáveis por qualquer me-lhora ou mudança nos padrões de vida que temos.

Assim, por conta de uma vida melhor após a morte,muitas pessoas deixam de viver plenamente esta vida. Ou-tras tantas chegam até ao suicídio coletivo como forma deapressar o acesso a esse paraíso prometido por alguns líde-res espertos, como no caso da seita Heaven’s Gate, extintana Califórnia em 1997 após extermínio de seus membros.Eles se mataram porque um guru lhes garantiu que um UFOos aguardava na cauda do cometa Hale-Bopp. Quando issonão ocorre de imediato, alguns desiludidos deixam seus bens,pertences e raízes para se locomoverem a sítios e espaços

pré-determinados, onde espe-ram ser resgatados no futuropelos salvadores espaciais.Porque muitas pessoas nãoirão participar dessa benessedivina, os que se intitulam es-colhidos criam um mundo par-ticular egoísta, promovendoseparação e diferenças acen-tuadas. Sintoma precoce daguerra, este é o maior mal re-sultante da crença numa sal-vação ou resgate.

— ARLINDO VICENTINE

A ação dosufólogos está

sendo vigiada emonitorada em

todo o mundo

ão restam mais dúvidas: forças ocultas espreitam a vida de todo mundo, con-trolando nossas comunicações e correspondências eletrônicas. O Echelon é

uma realidade, triste e sombria, da qual não podemos fugir. E UFO não poderiadeixar de abordar a questão, fazendo-o em excelente artigo de um de seus maisilustres consultores, Aldo Novak, editor do Relatório Alfa e recém empossado edi-tor da revista Quark. Novak fez um compilamento notável de tudo o que se sabesobre o Echelon hoje, brindando nossos leitores com informações atuais e minucio-sas. Esta edição, no entanto, sai atrasada por motivos diversos, mas inaugura o Ter-ceiro Milênio com grandes novidades. UFO se aprimora cada vez mais e se abre aum leque de temas que interessam aos mais diversos gostos. A ilustração da capa éuma montagem feita por nossa Editoria de Arte, com imagem real de um UFO sobreo Colorado e uma foto fornecida pelo autor da matéria. Nossa tiragem sofreu novaadequação ao mercado editorial brasileiro e está estabilizada em 35 mil exemplares.

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uels

man“ A atual idéia do resgate

por extraterrestres é tão antigaquanto a teoria da salvação cristã ”

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5Janeiro 2001

A página da UFO naInternet é mantida pela

ma louvável iniciativa agitou as dis-cussões ufológicas na Internet. Vi-

sando uma análise da credibilidade deocorrências mundiais envolvendo o Fe-nômeno UFO, Wallacy Albino, diretorgeral do Grupo de Estudos Ufológicos daBaixada Santista (GEUBS) e membro doConselho Editorial de UFO, realizou umainovadora enquete ufológica. Numa pri-meira fase, foram consultadas 100 pesso-as, não ufólogas, para escolher 10 temasintrigantes daUfologia, inde-pendente de se-rem considera-dos falsos ou re-ais. Os 50 maisvotados foramenviados aosprincipais ufólo-gos do país – 25científicos, 08místicos e 17 ho-lísticos –, paraque os julgas-sem, dando notade 0 a 10 confor-me o grau de autenticidade de cada caso.Esta foi a segunda fase. Dos convidados,três se manifestaram contrários ao deba-te, quatro não mandaram resposta e 43responderam a enquete.

Os fatos considerados verdadeirose acima de qualquer suspeita foram ocaso de maio de 1986, quando o paísfoi invadido por 21 discos voadores,recebendo a maior nota, 9,65. A Ope-

CHAT COM PESQUISADORES

s usuários da Internet já podem tro-car idéias e informações online com

ufólogos e pesquisadores de qualquer par-te do planeta. Esse serviço foi lançado nosite da revista Vigília [www.vigilia.com.br], um dos mais completos portaissobre Ufologia do Brasil. Trata-se do ChatTemático, um debate em tempo real, emque os visitantes interagem em horáriospré-determinados com os convidados,sobre temas específicos da Ufologia. Aestréia do serviço aconteceu no dia 09de novembro e contou com a participa-ção do ufólogo e membro do ConselhoEditorial de UFO Carlos Alberto Ma-chado, um dos maiores pesquisadoresbrasileiros sobre o Chupacabras, ou In-truso Esporádico Agressivo (IEA), ter-mo que ele próprio criou.

Com quase cinco anos de estudose coleta de dados sobre os ataques dacriatura, Machado discutiu duranteuma hora e meia com os participantes– cerca de 100 pessoas – as principaiscaracterísticas do fenômeno e suas re-lações com a Ufologia. A intensa par-ticipação e a dinâmica do debate agra-daram o convidado. “Foi muito grati-ficante, pois também tive uma idéia decomo as pessoas encaram o mistério”,ressaltou Machado. Quem tambémaprovou a idéia foi o internauta DiegoPortella, participante do chat. Ele foi oganhador de um vídeo ufológico sor-teado durante o bate-papo. “Agrade-ço à revista Vigília pelo ótimo debatee por essa iniciativa, que faz muito bemà Ufologia Brasileira. Desde já, aguar-do o próximo chat”.

Os próximos chats estão previstospara: 13 de janeiro, às 20:00 h, com otema Ufologia Holística. Como enca-rar as evidências ufológicas dentro deum contexto holístico. O convidado éEustáquio Patounas, presidente da So-ciedade de Estudos Extraterrestres (SO-CEX). E 10 de fevereiro, às 17:00 h,sobre as supostas quedas de UFOs naTerra. Desta vez o convidado será Thia-go Ticchetti, vice-presidente da Entida-de Brasileira de Estudos Extraterres-tres (EBE-ET). Ambos são membros doConselho Editorial de UFO.

Listas de Discussão Agitam a InternetUma da formas mais eficientes de disseminação de informações na Internet

é através das listas de discussão, que, promovendo uma interação entre todos osparticipantes – ufólogos, ufófilos e curiosos acerca do Fenômeno UFO –, con-tribuem para o intercâmbio de idéias. A pioneira foi a Lista Terráqueos[www.terraqueos.trix.net], administrada por Roberto Herrera Arbo, que iniciousuas atividades em 1996. De lá para cá, inúmeras outras surgiram e algumas sedestacaram, como a UFO Burn [www.ufoburn.com.br], moderada por JosefDavid e Raul Eduardo. Com 163 associados, a lista é hoje uma das mais expres-sivas, e seu site, com documentos, relatos, fotos, e até mesmo um dicionárioufológico, é um dos mais completos. Seus participantes trocam mensagens diá-rias com notícias e comentários acerca dos principais temas ufológicos.

ração Prato, comandada pelo coronelUyrangê Hollanda, teve nota 9,09, e ocaso do vôo 169 da Vasp, que foi acom-panhado por um UFO em 1982, 9,00.Surpreendentemente, verdadeiras péro-las da Ufologia não foram considera-das totalmente confiáveis. É o caso doagricultor Antônio Villas-Boas, que te-ria sido abduzido na década de 50 nointerior de Minas, que recebeu nota7,56. A existência da Área 51 recebeu

nota 7,52, e oCaso Barney eBetty Hill, su-postamente ab-duzidos duran-te um passeiode carro em1961, 7,43. En-tre os de me-nor credibili-dade estão Tri-gueirinho, querecebeu nota1,48, e CarlosPaz Wells, fun-dador do Gru-

po Rama, 1,39. Já Urandir Fernandesde Oliveira, o suposto contatado e pa-ranormal que fundou o Projeto Por-tal, obteve a espantosa cifra de 0,04,sendo considerado uma das maioresfraudes da Ufologia Mundial. Todosafirmam estar em contato com seres in-traterrestres e de universos paralelos,mas não convenceram os entrevistadosconsultados nesta enquete.

UENQUETE AVALIA CREDIBILIDADE DE CASOS E PESSOAS NA UFOLOGIA

O

A Credibilidade de Alguns Casos

Caso Ilha da Trindade 8,43UFO fotografado por Almiro Baraúna

Círculos Ingleses 8,26Fenômeno que atinge plantações aráveis

Mutilações de Animais 7,43Possíveis experiências de extraterrestres

Caso Eduard “Billy” Meier 4,13Suíço que afirma ter contatos com pleiadianos

Entrevista com ET na Área 51 1,87Filmagem de suposto alien cativo nos EUA

Fonte: GEUBS

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6 Janeiro 2001

UFO 75

Gostaria de fazer algumas observaçõesem relação a seção Perguntas e Respostasde UFO 75, na qual Eustáquio Patounasfala sobre Ashtar Sheran. Os ufólogos nãotêm mesmo como crer em uma entidadefísica, por que Ashtar não seria um ser fí-sico, e sim de energia e supostamente da5ª dimensão. Quanto às provas físicas, es-tas ficam difíceis de se oferecer, pois setrata de uma entidade que se manifesta noplano energético ou espiritual. Nesta mes-ma edição de UFO encontrei, na página18, o depoimento de Alfredo de OliveiraMendes. “Suas roupas tinham uma espé-cie de emblema, onde era possível obser-var os desenhos de uma pirâmide e de umaasa”. Ao ler isso, lembrei de uma espé-cie de logotipo canalizado por uma mé-dium, concebido pela entidade Tuela[Abaixo]. Tem o formato de uma letra Acom uma asa, que pode ser facilmente con-

fundido com uma pirâmidee uma asa, impedido a iden-tificação do brasão nos uni-formes dos seres que supos-tamente raptaram Alfredo.

Josef David,[email protected]

Muito interessante a matéria UFOsRondam a Floresta Amazônica. A casuís-tica ufológica da Região Norte de nossopaís é mesmo impressionante. Casos comoo da senhora Luzia Nascimento Moraes,que observou o Chupa-Chupa e um hu-manóide, são encontrados com freqüên-cia naquela região. Eles devem, sem dúvi-da, ser cada vez mais estudados.

Judith Bronze,Poxoréu (MT)

Tudo bem que os UFOs são vistos comfreqüência no Amazonas, mas construir umufoporto em plena selva, como fez o se-nhor Francisco Ritta Bernadino, proprietá-rio do hotel Ariaú Towers, é no mínimoexcentricidade! Se até mesmo em vigíliascuidadosamente preparadas é difícil obser-var naves, o que faz alguém pensar quepousariam numa área determinada por nós?

Pedro Gonzalez,Rio de Janeiro (RJ)

A casuística de Porto Alegre é mesmomuito interessante e diversificada. Até hojenão tinha idéia dos fenômenos que ocorriamna cidade, mas o box UFOs Observados emPorto Alegre, muito bem escrito, divulgoualgumas ocorrências espantosas.

Henrique Pedro Simões,Londrina (PR)

Após a leitura do texto Evidências In-dicam Queda de UFO na Bahia, publica-do na última edição da re-vista, não posso deixar dedar os meus sinceros pa-rabéns aos incansáveisufólogos baianos Alber-to Romero e Emanuel Pa-ranhos. O caso é apenasum exemplo, entre mui-tos, que demonstra o in-feliz empenho de nossasautoridades militares emmanter sigilo sobre algode tamanha importânciaà Humanidade.

Daniel C. Carneiro,[email protected]

Muito oportuna a ma-téria Afinal, Por Que osAlienígenas Não FazemContato? Já era hora deserem discutidos aspectosconcretos da presença deseres extraterrestres emnosso planeta. E mais: oautor do texto, SérgioLuís da Silva, nos trouxeà razão quando afirmouque é impossível saber osmotivos da demora emum contato oficial com esses seres, princi-palmente quando analisamos isso de acor-do com nossa lógica. Ela certamente é in-compreensível para eles.

Bruna Marina Menezes,Presidente Prudente (SP)

A opinião de Maurício Marques, emBusca de Respostas de UFO 75, com otítulo Vamos Abater Discos Voadores,expressa sectarismo e falta de ética. A nãoser que o conceito de ética esteja confinadoapenas ao nosso quintal, o planeta Terra.

Fábio Ferrari,[email protected]

UFO 74

Excelente a entrevista com Reginaldode Athayde em UFO 74, principalmentequando trata das aparições marianas. Já naépoca de Moisés os UFOs se apresentavamguiando o povo judeu pelo deserto, duranteo dia em forma de nuvem e à noite comouma bola de fogo. Concordo com o entre-vistado quando diz que aceita a existência

da Mãe de Jesus e todo seustaff, mas está na hora decombater as asneiras pro-feridas em nome de Deus.Na época de Moisés osseres extraterrestres eramclassificados como anjose deuses. Em textos de di-versas civilizações essesseres também são citados.Na Índia foi encontradoum texto que trata daconstrução de naves espa-ciais e das batalhas trava-das aqui na Terra por cri-aturas do espaço. Nessasescrituras é comum a fra-se “...ele veio do céu numaesfera brilhante”.

Jesiel Santos,[email protected]

Interessantíssima aidéia da criação de umguia para abduzidos. Háalguns anos tive um so-nho intrigante e, desdeentão, venho apresen-tando sintomas incômo-dos. Gostaria de poder

identificá-los e comprovar se fui ou nãovítima de uma abdução.

Delair Osvaldo Silva,Araras (SP)

UFO 73

Muito interessante a matéria MilitaresAproximam-se de Ufólogos e Estudam Par-ceria. Se os militares cooperarem efetiva-mente com os pesquisadores, o FenômenoUFO poderá ser melhor analisado.

Niduval Marcelo Schweter,Santo Antonio do Pinhal (SP)

“ Concordo com o leitorAntonio de Oliveira, emBusca de Respostas deUFO 75, sobre o terceirosegredo de Fátima. Umatentado ao papa, por

mais dramático que seja,não deveria ser guardadotantos anos. A verdade

deve ser muito diferentedo que foi dito ”

LUIZ MERMOZ S. EDER,Três Passos (RS)

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7Janeiro 2001

Assim como todas as edições anteriores,UFO 73 está muito interessante, principal-mente os artigos de Umaia Farid Ismail eSonia Rinaldi. Agora, o Movimento de Re-sistência aos Aliens, que surgiu nos EstadosUnidos, é patético. É uma nova forma deracismo ou paranóia mesmo? Com certeza,darão muitos socos em ponta de faca até per-ceberem a realidade. Mas nós aqui sabemosque lá tudo vira seita e radicalismo, princi-palmente quando a intenção é encobrir a re-alidade que os cientistas e homens de gover-no não conseguem explicar.

Fernando Antonio Lucarts,São Paulo (SP)

UFO 72

A matéria Transcomunicação na Pes-quisa dos Contatos Alienígenas, de Alfon-so Galeano e José Garrido, retrata o quepode ser o primeiro passo para a celebra-ção de uma grande confraternização entrea Ciência e o misticismo. Essa união con-firma a teoria exposta por Pietro Ubaldiem A Grande Síntese, de 1932.

Wilfredo Bauer,Campinápolis (MT)

COMENTÁRIOS

Há algum tempo tenho lido muito so-bre Ufologia e isso me despertou o inte-resse em conversar com pessoas que jápresenciaram fenômenos ufológicos.Acredito realmente na existência de vidafora da Terra. Entretanto, sinto-me frustra-do com a atual situação que se encontra aUfologia, pois até hoje não vi nada con-sistente a respeito do assunto.

Elias Mansur Neto,[email protected]

Nunca prestei muita atenção aos UFOs.Na noite de 02 de agosto do ano passado,entretanto, olhei para o céu e vi algo mui-to estranho. Lembro-me de ter esfregadobem os olhos para ter certeza do que ob-servava: um objeto triangular flutuante. Sealguém tivesse me contado, eu não teriaacreditado... Desde então tenho respeita-do e admirado as pesquisas sérias.

Gustavo Neves da Silva Bach,Pelotas (RS)

POLÊMICAS

Gostaria de relatar minha indignaçãocom programas de tevê que tratam de Ufo-logia. O canal Discovery Channel, porexemplo, apresentou um documentáriosobre UFOs e deu pouquíssima importân-cia ao Brasil, mostrando apenas péssimasgravações de aparições em São Paulo.Nosso país tem um imenso volume deocorrências ufológicas, que poderiam serminuciosamente estudadas e divulgadas.

Cristiano Moro,[email protected]

Sou assinante de UFO e gostaria demanifestar minha indignação com os arti-gos relacionados à transcomunicação. Qual-quer psicólogo ou parapsicólogo sabe quea transcomunicação é motivo da produçãoda imagem e voz que se apresentam no sub-consciente de quem participa desse proces-so. Se a pessoa mentaliza um ET, ele cer-tamente irá aparecer na tela da tevê, assimcomo se pensar no avô que morreu, elesurgirá. Portanto, não admito que reporta-gens desse tipo sejam colocadas numa re-vista com a qualidade de UFO.

Lucas Gonçalves Grossi,[email protected]

A Ufologia Mística não está mais naantiga berlinda das quimeras de tolos visi-onários, e cada vez mais se une ao cientifi-cismo. Gostaria de levar ao conhecimentode todos que se interessam pelo assuntouma tese bastante curiosa. No livro Via-gem Astral, de João Maia Nunes, é descri-to um relato mediúnico do espírito Lance-lin. Seu mentor, Miramez, fala de uma au-têntica nave, com todas as características deum veículo interplanetário, que era utiliza-da pelos espíritos para viagens em diferen-tes padrões vibratórios, em freqüências des-conhecidas por nós. Isso é muito interes-sante, principalmente quando vinculamosesta informação com a origem que o espiri-tismo ortodoxo dá às raças adâmicas: habi-tantes de outros planetas que vieram à Ter-ra por razões evolutivas. Na literatura espi-ritualista de nosso país podemos encontrarfascinantes pontos de entrelaçamento entrea Ufologia Científica e a Mística.

Marco Aurélio Leite da Silva,[email protected]

Fale com a Revista UFOCaixa Postal 2182, 79008-970 Campo Grande (MS)Fone: (67) 724-6700 – Fax: (67) 724-6707Endereço eletrônico: [email protected] site: www.ufo.com.br

Os alienígenas podem fazerparte de algum projeto dos paí-ses de Primeiro Mundo? Gessia-ne Dias, Salvador (BA).

Esta é mais uma questão a seranalisada. Sabemos que as grandesnações da Terra têm projetos e inte-resses espaciais e não me admirariase estivessem envolvidas em misci-genações com extraterrestres. A lite-ratura ufológica está repleta de de-poimentos de pessoas que estiveramou trabalharam em bases militaresde diversos países, e que lá viramfetos, ETs tipo grays [Cinzas] e discosvoadores. Quanto aos abduzidos, éverdade que despertam o interessedas autoridades e passam a sermonitorados de diversas formas.— EUSTÁQUIO PATOUNAS, consultor

Por que os ETs recolhem ma-terial genético humano? Jona-than Willian Franz, Curitiba (PR).

Existem milhares de perguntaspara as quais a Ufologia não tem res-postas definitivas. Esse material ge-nético pode ser necessário para exa-mes que determinem aos ETs se apessoa abduzida é apta ou não parareceber um implante. Há quem acre-dite que em algum lugar do espaçoestaria sendo criada uma raça huma-na ou híbrida mais evoluída, e caso oPlaneta Terra fosse destruído, ela vol-taria e daria origem a uma novaraça. Outros acreditam que essascoletas de amostras são apenas exa-mes rotineiros, com o objetivo deanalisar de tempos em tempos a pró-pria evolução do ser humano. Massão apenas hipóteses, pois as pes-quisas ainda não conseguiram tercerteza de qual é o objetivo dos ETsem relação aos humanos. Um fato éreal: eles estão aqui e nos fazem decobaias humanas. Espero que tudoisso seja bom para a Humanidade.

— CLAUDEIR COVO, co-editor

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8 Janeiro 2001

NAVE GIGANTE ABDUZ NO CHILE

o último dia 19 de outubro, às 19:00 h,o professor Joan Rojas estava na Esco-

la San Francisco, em Chiu-Chiu, vila ao nor-te do Chile, quando viu uma luz muito bri-lhante no céu. “Ela surgiu na direção nor-deste, dividiu-se em duas e depois foi nadireção sul”, disse. Três horas depois, 35pessoas esperavam para participar de umareunião, e cerca de 12 crianças brincavamno playground, quando ouviram um estra-nho som. De repente, um UFO apareceu.Os alunos Rene Calpa Carranza e WalterAnza Vilca viram a nave, com luzes azuis,vermelhas e amarelas que piscavam. Ou-tras crianças relataram ter sentido um fortecheiro de queimado. Enquanto o objeto so-brevoava o local, um orifício se abriu em

sua parte inferi-or e uma luz fos-ca foi projetadano solo, atingin-do a senhoraFresia Veja e aestudante Va-lentina Rojas,de oito anos.Elas desapare-ceram instanta-neamente.

Segundo amãe da menina,as demais cri-anças presen-ciaram todo oevento. No ins-

tante da abdução, os pais que estavam den-tro da escola ouviram um enorme estron-do, como se fosse um vidro estilhaçando.Todos saíram correndo para o pátio. Nessemomento, o feixe de luz cessou e o UFOpartiu em direção ao cemitério da cidade.Fresia e Valentina, extremamente confu-sas e amedrontadas, foram encontradaspouco tempo depois. Numa entrevista aojornal chileno El Mercurio, Fresia disseque a nave era tão grande quanto um cam-po de futebol e possuía muitas luzes colo-ridas ao redor. No meio dela havia umaporta, por onde saiu a luz que a cegou e aparalisou. “Eu percebi que estava sendosugada por uma porta... Ouvi vozes dis-tantes e fiquei apavorada! Depois disso,não lembro de mais nada”, disse.

UFO ALERTA EXÉRCITO RUSSO

m UFO colocou em alerta as tropasrussas do Daguestão, república que faz

fronteira com a Chechênia. A nave possuíatrês luzes fluorescentes e voava a baixa al-tura, indo para o leste. Outras testemunhasconfirmaram a descrição do objeto, mas atri-buíram sua origem às aeronaves secretas doexército russo ou a uma nova arma dos se-paratistas islâmicos. Cientistas da Academiade Ciências Russa foram cautelosos ao ana-lisar o caso, afirmando que não estavam pre-parados para chegar a qualquer conclusão.As informações militares e o alarde pro-duzido peloobjeto rea-vivaram adesconfian-ça da exis-tência deuma políti-ca de desin-formação. Osmilitares divul-garam que o ob-jeto poderia seralgum aparatoespião da OTAN,interessada nosmovimentosrussos no Cáu-caso e na Zona do Cáspio, repleta de gás epetróleo. Já os líderes muçulmanos do Da-guestão foram mais contundentes. Segun-do eles, o estranho evento não era nada alémdo que um “sinal do céu”, que estaria tra-zendo mensagens do próprio Alá. Um le-gislador espiritual do Daguestão assegurouque a nave seria um anjo celestial...

MUSEU DE UFOS EM MOSCOU

O jornal The Moscou Times dedicouamplo espaço a divulgação do Museu daParapsicologia e Ufologia construído emMoscou. Segundo o artigo, embora os mos-covitas quase não o conheçam, encontrá-loé tão fácil quanto observar discos voadoresno céu russo. No museu é possível obser-var desde fotografias de UFOs até compu-tadores que interagem com a mente huma-na. O local é o único do gênero na Comu-nidade dos Estados Independentes (CEI).

OBJETO CAI NO ESPÍRITO SANTO

o último dia 12 de outubro um objetovoador caiu na Serra de Santa Catari-

na, em Guaçuí (ES). Moradores afirma-ram tê-lo visto emanando uma estranhaluminosidade, como se estivesse em cha-mas, e deixando um longo rastro de fu-maça. Era cilíndrico e cruzou o céu logoapós o estrondo de três explosões. Namesma noite, a Polícia Militar foi acio-nada, fez várias buscas, mas nada encon-trou. O coordenador da operação, capi-tão Willian de Souza Neves, acredita queo objeto seria um meteorito, pois nenhu-ma anormalidade foi constatada. Contu-do, destacou que “se tivessem registradoalgo, provavelmente não falariam”. Ojornal A Gazeta divulgou que a políciateria conseguido chegar ao local exato daqueda, encontrando uma cratera e reco-lhido destroços do objeto para análise.

No início de novembro, uma equipe deastrônomos da Universidade Federal doEspírito Santo e do Instituto AstronômicoGalileu Galilei chegou à cidade na tentati-va de encontrar fragmentos da aeronave,acreditando tratar-se de um meteoro. Segun-do o astrônomo Carlos José Vieira, da Ga-lileu Galilei, o material recolhido não foidestinado a nenhum órgão de pesquisa as-tronômica em particular.“No máximo seráenviado para o Museu Nacional”. Apesardos inúmeros relatos, ainda não se pode afir-mar que o objeto seja realmente um UFO.

O Cindacta, de Brasília,informou não ter registra-do qualquer anormalida-de no Espírito Santo.

Dias depois, a regiãofoi novamente palco deum avistamento ufológi-co. Na madrugada de 30de novembro, por volta

da 01:00 h, o agrônomo e professor da Es-cola Agrotécnica Eugênio de Souza Pai-xão, Rubens Figueira Rossi, observou umaluz brilhante. “Ela estava à cerca de 100m, era muito brilhante, vermelha e qua-drada. Ficava flutuando e não fazia qual-quer barulho”, relatou. Na avaliação deVieira, essas novas luzes não têm qualquerrelação com o primeiro objeto que teriacaído na região e explodido em seguida.Ele acredita tratar-se de um meteorito.

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MORADORES de ChuiChui ainda estãoassustados. O UFOdeixou sinais

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ESTRANHO OBJETO EM CAMPINAS

ma curiosa forma intrigou os moradoresde Campinas no fim do ano passado.

Em 29 de novembro, a luz surgiu por voltadas 21:00 h, emitindo flashes. O motoristade táxi André de Moura percebeu algo di-ferente no céu. “A luz piscava muito e, comoficava imóvel, achei que era um disco voa-dor”. O motorista Walmir Airton Possaritambém diz ter certeza que eram duas lu-zes. “O que atrapalhou a visibilidade foi otempo chuvoso”. Júlio Nakanishi, outra tes-temunha, disse que o objeto era um balão.“Apesar de não ter visto nenhuma estrutu-ra ou tocha, que são comuns no caso dosbalões, ainda acredito que não era nenhumdisco voador”. O frentista Luiz FernandoBucolom também pensa assim.

Além dessas divergências de opinião,ainda há os que acreditam que o fato sejaalgum fenômeno astronômico. Para o ufó-logo do Centro de Estudos e Pesquisas Exo-lógicas (CEPEX) Eduardo Mondini, porexemplo, o que aconteceu foi provocadopor Vênus, apesar de Campinas ser muitopropícia ao aparecimento de discos voado-res. Segundo ele, as características apresen-tadas pelas testemunhas não indicam queseja um UFO. “Este ano, Vênus está muitoluminoso e, por causa disso, recebo muitostelefonemas de pessoas que viram uma luzmuito forte”, disse. Para ser um disco voa-dor, segundo o ufólogo, o objeto tem queapresentar certas características, tais comomovimentos bruscos e coloração forte.

Consultado pela revista Vigília (www.vigilia.com.br), o ufólogo Osvaldo Mondi-ni, irmão de Eduardo, argumentou que ne-nhuma das hipóteses – balão ou fenômenoastronômico – explica a aparição. Da jane-la de seu apartamento, Osvaldo tambémobservou o objeto, por volta das 21:15 h.Segundo ele, também não poderia ser umaestrela, uma vez que o céu estava enco-berto e a luz se movimentava constante-mente. Depois de alguns minutos a luzdesprendeu algo cintilante. “Parecia chu-va de prata”, comparou, lembrando epi-sódios semelhantes registrados na casu-ística ufológica. “Com minha experiên-cia, não foi uma trajetória compatívelcom a de um balão. Um balão, àquelaaltura, dificilmente ficaria parado tantotempo quanto aquilo ficou”, finalizou.

OUUFOS NA REPÚBLICA TCHECA

bjetos triangulares e esferas de luz quedesenvolvem grandes velocidades são

freqüentemente relatados por testemunhasna República Tcheca. No entanto, a maio-ria desses casos é explicável, e somente 10%são considerados UFOs. Essas ocorrênciassão pesquisadas por grupos interessados, taiscomo o Esplendor, cujo diretor, VladimirSiska, destaca que o objetivo principal dainstituição é colocar em evidência os char-latões que se aproveitam da ingenuidade daspessoas, as enganando ou prestando fal-so testemunho so-bre avistamentos.

Infelizmente,os que se dedicama um estudo sériopossuem poucasprovas das ocor-rências ufológi-cas. Contudo, emalguns casos, afreqüência dos fa-tos ufológicos en-volvendo pilotos eautoridades mili-tares pode reverteresse quadro. NaRepública Tcheca, pilotos da Força Aéreaavistam constantemente UFOs. O caso maisconhecido é o do piloto militar que, graçasa uma extraordinária manobra, evitou a co-lisão com um objeto. Em outra ocasião, hácerca de um ano, foi relatado o avistamentode uma nave triangular. No país, estão re-gistrados aproximadamente 13 mil casos deavistamentos de UFOs, mas na maioria de-les faltam informações conclusivas.

SEGREDOS REVELADOS NO CANADÁ

Martin Jasek recebeu pelo correio umintrigante pacote. Nele haviam estranhos do-cumentos secretos, que faziam referência adiscos voadores no Canadá. Segundo Ja-sek, os relatórios provavelmente pertencemaos militares, pois continham uma série desenhas difíceis de serem decifradas. As in-formações contidas nos documentos coin-cidem com os períodos de ondas ufológi-cas no país, o que comprovaria a existênciade alguma ocorrência ufológica.

CASOS CONSTANTES NO MÉXICO

ma onda ufológica que tem se mani-festado no México desde novembro

passado está atingindo proporções incalcu-láveis. Já no dia 04 daquele mês, Omar IchinGómez observou um disco voador logoapós um tremor de terra em Chiapas. Se-gundo ele, o UFO estava a cerca de dois

quilômetrosde altura eapresentavatrês luzes colo-ridas. Quatrodias depois,um UFO esfé-rico foi vistosobre a Cida-de do México.

Salvador Guerrero, queestava fotografando a ci-dade, notou no céu umaesfera flutuante e, logoem seguida, viu cair ca-belos de anjo. Após isso,

o UFO continuou sua trajetória e sumiu.Ainda no mesmo dia, um gigantesco discovoador luminoso foi visto por dezenas depessoas sobrevoando a cidade de Puebla.

Segundo relatos, a nave tinha grandesdimensões e apareceu no céu por volta das21:35 h. Pouco mais tarde, às 22:45 h, Ma-ría del Carmen García e sua família obser-varam as evoluções de um objeto voadornos céus à oeste da Cidade do México. Se-gundo as testemunhas, o UFO emitia umaluz intensa e tinha o formato de uma ferra-dura. Em certo momento, suas cores come-çaram a variar e ele desapareceu subitamen-te. Ainda em novembro, no dia 20, uma frotade UFOs esféricos foi filmada durante o des-file comemorativo da Revolução Mexica-na. Salvador Guerrero e Eduardo Hernán-dez relataram que os UFOs tinham o as-pecto esférico e metálico.

O correspondente de UFO na região,Jaime Maussán, acompanhou outro fatoufológico em dezembro. No dia 1º, um dis-co voador sobrevoou a Cidade do México.Segundo as testemunhas, Juan Flores eEduardo Ortega, ele tinha a cor prata e pis-cava em intervalos constantes. Repentina-mente, o objeto “entrou dentro de si mes-mo”, e se reduziu a um pequeno ponto lu-minoso, desaparecendo no horizonte.

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10 Janeiro 200110 Janeiro 2001

or quase 15 anos ufólogos domundo todo vêm falandosobre a existência de umprojeto altamente secretodestinado à escuta clandes-

tina de ligações telefônicas, chamadoEchelon. Na maioria das vezes o nomedo projeto nem mesmo era citado, maspesquisadores sérios sempre se preo-cuparam com a possibilidade de umsistema de escuta eletrônica controla-do pelo governo dos Estados Unidosestar sendo empregado para controlara atividade dos ufólogos. De acordo comas informações, o Echelon poderia teracesso à quase todos os telefonemas fei-tos no mundo, à maioria das transmis-sões de fax e, mais recentemente, atéaos e-mails de determinadas pessoas.Embora fossem ainda suposições, es-tas informações deixaram alertas inves-tigadores e estudiosos do FenômenoUFO, pois, em muitos casos, as pró-prias agências de inteligência e espio-nagem dos EUA divulgavam dadosequivocados a fim de confundir os in-vestigadores e abalar deliberadamen-te a credibilidade de seu trabalho. Porisso, todo cuidado é pouco.

Com o passar do tempo, novos fa-tos revelaram uma realidade aindamais assustadora do que se poderiasupor. Descobriu-se que, por meio doEchelon, a Agência de Segurança Na-cional [National Security Agency ouNSA] monitoraria constantementetambém todas as transmissões de te-levisão, emissões de rádio, conversas

feitas em walkie-talkies e até mesmoas transmissões dos rádios usados nosberços de crianças, as chamadas ba-bás eletrônicas. Para tanto, a NSAempregaria um sistema chamado Si-nal de Espionagem [Signal Intelligen-ce ou Sigint], em operação nos Esta-dos Unidos há muito tempo, baseadona Rede de Satélites de Decodificaçãode Sinais Eletrônicos. É usando talavançada tecnologia que a Agênciaconsegue ter acesso a transmissões defaxes, telefonemas e à maior parte dasmensagens de e-mail trocadas no pla-neta, exceto as que estiverem protegi-das por chaves criptográficas – siste-mas que embaralham as informaçõesde uma mensagem, que em tese so-

P mente pode ser lida pelo destinatário.Mas, mesmo assim, quando as mensa-gens são captadas e “ouvidas” pelaNSA, nem sempre são decodificadas in-teiramente, pois não há capacidade deprocessamento para se analisar tudo.

É como se uma pessoa estivesse emmeio a uma rua movimentada, ouvin-do buzinas, carros, pássaros, passos,alarmes, rádio, etc, tudo ao mesmotempo. É isso o que a instituição faz.De todos os dados que chegam até ela,apenas trechos específicos são real-mente analisados. Embora vários es-pecialistas em espionagem internacio-nal tenham deixado vazar a informa-ção que tal sistema existisse, durantemuito tempo tudo não passou de boa-tos e mitos da era eletrônica, uma es-pécie de lenda urbana. Poucos levaramem consideração a existência do Eche-lon. Qualquer um que confirmasse aexistência de tal sistema era chamadode lunático, e isso somente começou amudar a partir dos dois últimos anos,quando o Vaticano abriu inquéritoscontra os EUA, em 1999, alegando quesua santidade estaria sendo espionada24 horas por dia pelo Echelon.

ESPIONAGEM — O Vaticano queriasaber o que levaria a NSA a espionaro sumo pontífice da Igreja Católica.Além disso, uma mudança na posiçãodos homens de Ciência também nãotardou a surgir. O diretor da Federa-ção dos Cientistas Americanos, JohnPike, afirmou que devemos nos acos-

Neste artigo exclusivo, ojornalista Aldo Novak,membro do ConselhoEditorial de UFO, faz

surpreendentes revelaçõessobre o mais impressionantemecanismo de espionagem

em funcionamento nomundo, o Echelon. E tambémapresenta uma explicaçãosobre como as agências de

investigação conseguemchegar tão rapidamente a

locais em que tenhaacontecido um contato

ufológico, como no famosoCaso Varginha

DenúnciaDenúncia

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11Janeiro 2001 11Janeiro 2001

Philipe Kling David

Aldo Novak, do Relatório Alfa

Talvez você nunca tenhaescutado sobre o Echelon.

Mas ele certamentetem escutado você!

Talvez você nunca tenhaescutado sobre o Echelon.

Mas ele certamentetem escutado você!

Aldo Novak, do Relatório Alfa

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tumar com o fato de estarmos sendo espio-nados. “O Big Brother já existe. Ele estános ouvindo em qualquer lugar do mundo!”Pike se referia a um programa global demonitoração passiva da Humanidade, quese convencionou chamar de Big Brother,

que estaria 24 horaspor dia, 365 dias doano, observandotudo o que se pas-sa em todos os can-tos da Terra.

A própria Fede-ração explica que oEchelon consisteem uma rede globalde computadoresque busca, em mi-lhões de mensagensinterceptadas a todoinstante, palavras-chave que signifi-quem situações derisco ou de interes-se para o governodos Estados Unidos.Estas palavras sãomuitas [Veja box],e quando emitidasem conversaçõestelefônicas, trans-missões radiofôni-cas, e-mails e fa-xes, acionam umsistema específicode análise.

Toda palavra é verificada, nas freqüên-cias e canais selecionados, por glossáriosdesenvolvidos exclusivamente para o Eche-lon – os processadores de rede. Assim, senuma determinada conversa telefônica aexpressão “terrorismo” for enunciada numcontexto em que também esteja presente apalavra “Clinton”, por exemplo, o sistemaEchelon ativaria os processadores. Se atéentão esta inocente conversa estava apenassendo monitorada, a partir da pronúnciadaquelas palavras ela passou a ser gravadaou ainda simultaneamente analisada, emdiversos níveis. Um complexo de compu-tadores faria infinitas combinações matemá-ticas e vocabulares para se descobrir se aspessoas envolvidas na hipotética conversapoderiam ser terroristas com algum planopara executar o presidente Clinton. E assimcomo “terrorismo”, as palavras “UFO”, “ex-traterrestres” e “contato imediato” tambémativam o sistema, já que o Fenômeno UFOé de interesse da segurança nacional dosEUA. Os processadores de rede conectamtodos os sistemas do Echelon e permitemque cada terminal funcione como um setorde distribuição de dados.

SEGURANÇA NACIONAL — Exemplos cla-ros de como o Echelon monitora e interfe-re nas questões de segurança nacional, nãosomente dos Estados Unidos, mas tambémde seus aliados, podem ser encontrados emvárias situações. Uma delas envolveu a trá-gica morte da princesa Diana. Em setem-bro passado, o empresário Mohamed Al

Fayed entrou com processo contra aAgência Central de Inteligência (CIA), aNSA, o Departamento de Defesa e o Mi-nistério da Justiça norte-americanos, afir-mando que seu filho Dodi Al Fayed eDiana estavam sendo espionados por es-ses órgãos quando morreram no aparenteacidente de carro ocorrido em 31 de agos-to de 1997. Al Fayed tomou essa atitudeporque, em 28 de agosto de 1998, RichardTomlinson, um ex-agente do Serviço Se-creto Britânico (MI6), informou que Hen-ri Paul, o motorista que morreu no aci-dente, estava na folha de pagamento doMI6 há pelo menos três anos.

Além disso, afirmou que o acidente foimuito semelhante a um plano desenvolvi-do para matar o presidente iugoslavo Slo-bodan Milosevic, em Genebra, idealizadopelo MI6 em conjunto com a NSA e a CIA,usando o Sigint e o Echelon. Al Fayed, emsua busca por explicações para a morte dofilho, inicialmente confiou nas informa-ções prestadas pela CIA, mas depois dedescobrir que os norte-americanos estavamomitindo dados sobre o acidente, mudoude posição. Passou então a suspeitar queDodi e Lady Di teriam sido mortos com acolaboração das agências de inteligência,e por isso pediu a abertura de um inquéri-to nos Estados Unidos. Seu objetivo erater acesso a informações do governo, mas,no dia 13 de outubro, uma corte de Wa-shington negou o processo contra os cen-tros de inteligência envolvidos, alegandonão ter jurisdição sobre o caso.

A PRINCESA DIANAe Milosevic foramalvos do Echelon

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Localização das bases estratégicas que coPINE GAP, NO NORTE DA AUSTRÁLIA, à esquer-da, é considerada uma das mais impor-tantes bases do Echelon. Interceptacomunicações de todos os tipos origi-nadas na Ásia, Pacífico Sul e Oceania.Abaixo, uma instalação do governo bri-tânico em Cheltenham que capta liga-ções telefônicas feitas na Europa

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No Brasil, tivemos ocor-rências ufológicas que evi-denciaram a onipresença dosórgãos norte-americanos deespionagem. Em janeiro de1996, por exemplo, a cida-de mineira de Varginha foi“invadida” por especialistasestrangeiros vindos, segun-do algumas fontes, dos Es-tados Unidos. Foram atraí-dos à cidade em virtude dasinformações de que umUFO teria se acidentado edois de seus tripulantes resgatados. O quemais impressionou foi a rapidez com quechegaram ao local, pois o Caso Varginhaestava apenas em seu início, e ainda não erade conhecimento público, passando a serquando a Imprensa nacional noticiou o in-cidente. Como poderiam tais estrangeirossaber do caso? Segundo fomos informados,o Sigint e o Echelon monitoravam e aindamonitoram os movimentos militares brasi-leiros em tempo integral, catalogando tudoaquilo que seja detectado na atmosfera, in-cluindo os veículos aéreos não identifica-dos captados pelo país – UFOs.

O interesse pelo Brasil, inclusive, temconstantemente se intensificado. Há algunsanos, por exemplo, o governo brasileiro de-cidiu empenhar-se totalmente em construiruma rede de controle eletrônico em toda aAmazônia. Para sua construção, que custa-ria bilhões de dólares, duas empresas esta-vam concorrendo em licitação: a francesa

Thomsom CSF e a norte-americana Ray-theon. Foi então que o governo dos EUAdescobriu e vazou – pretensamente de for-ma acidental – a informação de que a Thom-som estava subornando pessoas expressivasda equipe de seleção, provando isso com gra-vações telefônicas entre essas pessoas e aempresa francesa. O próprio Departamentode Comércio dos Estados Unidos pressionouo governo brasileiro e apresentou as grava-ções. Com base nelas, obtidas por meio doEchelon, a Thomsom foi desclassificada e aRaytheon ganhou a licitação para a execu-ção do Sistema de Vigilância da Amazônia(Sivam). Como? Os telefones de todas aspessoas envolvidas estavam grampeados.

Curiosamente, a Ray-theon é uma das empresasmais importantes para a ope-ração das bases de captaçãode sinais e rastreamento... dopróprio Echelon! Todas asbases da NSA são mantidaspor ela. Em outras palavras,ter o Projeto Sivam sendo

construído pela Ray-theon, é como se ogoverno brasileirocontratasse o lobopara tomar conta dasovelhas. É importan-te lembrarmos aindaque o Sivam é com-posto de vários sub-sistemas restritos,que estão sendo ins-

talados pela Raytheon, aos quais os técni-cos brasileiros não têm acesso. Nada impe-de que a NSA, portanto, esteja colocandoatravés do Echelon os transmissores de da-dos diretamente em nossas próprias estaçõesde captação, em Território brasileiro.

E tudo indica que esteja efetivamentefazendo isso ou produzindo sistemas deenvio de dados para os processadores derede do sistema Echelon. Desse modo, tudoo que nós, brasileiros, descobrirmos naAmazônia será também de conhecimentoda Agência Nacional de Segurança dosEUA, a temida NSA. Estes são casos co-nhecidos, mas há vários outros menos fa-mosos. Um deles envolve o espião aposen-

NAS BASES DO ECHELON há poderosas an-tenas, como a que está ao lado, prote-gidas por esferas de material que am-plifica seu poder. Acima, algumasantenas de Menwith Hill, Inglaterra

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mpõem o sistema de espionagem Echelon

BAD AIBLING, NA ALEMANHA, acima, tinha afunção de espionar os países da extintaCortina de Ferro durante a Guerra Fria,sendo depois transformada numa dasbases de apoio do Echelon. Ao lado, Men-with Hill, em Harrowgate, Inglaterra, écom certeza a instalação norte-ameri-cana mais secreta fora dos EUA

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tado e vice-diretorda NSA no Canadá,Mike Frost, queconfessou que o bra-ço da entidade na-quele país – o Cen-tro de Segurança dasComunicações doCanadá (CSE) – in-vestigou ilegalmen-te as comunicaçõesde dois secretáriosde Margareth Tha-tcher e o telefonecelular da esposa doprimeiro ministrocanadense, PierreTrudeau, por requi-sição direta da pró-pria ex-primeira mi-nistra da Inglaterra.Tudo foi feito sem qualquer necessidade dese instalar aparelhos especiais, já que as es-cutas foram implementadas utilizando-se ossistemas em uso nas dependências ocupa-das por aquelas autoridades [Há informa-ções de que o Echelon possa captar con-versas em salas onde o telefone esteja atémesmo no gancho].

BIG BROTHER — Além disso, existe asuspeita de que a NSA tenha tirado ilegal-mente milhões de dólares da conta bancá-ria na Suíça de Vincent W. Foster, conse-lheiro especial da Casa Branca, ao desco-brir que o dinheiro que ele recebia vinha dogoverno de Israel. Em outras palavras, aodecidir, sem prévio julgamento, que Fosterera um espião a serviço dos israelenses, aAgência de Segurança Nacional teria deci-dido por conta própria utilizar seu sistemade controle sobre as operações bancáriaspara retirar todo o dinheiro de sua conta,antes mesmo que a CIA o prendesse porespionagem. Logo após ter sido informadosobre o acontecido, por Hillary Clinton, oconselheiro foi encontrado morto, em umsuposto suicídio. Como se vê nesses pou-cos exemplos, a vida de autoridades e dig-natários está sendo vigiada constantemen-te. Mas não só destes, como de muita gentesimples que habita este planeta.

Se alguém tem a ilusão de que isso sejamentira, e que um sistema como o Echelonsó seja possível no futuro, pode esquecer!Ele já chegou e o programa global Big Bro-ther veio com ele. Vamos dar aqui umexemplo prático de como funcionam estesaparatos de vigilância. Este artigo foi escri-to em São Paulo e enviado, via e-mail, paraa Redação da Revista UFO em CampoGrande, Mato Grosso do Sul. Este autor oescreveu em um computador pessoal, aces-sou a Internet e, usando uma senha com-pletamente aleatória, despachou a mensa-

gem com texto sim-plesmente clicandono botão enviar. Oartigo, então, foi en-viado recebido emmenos de dois se-gundos no escritórioda revista.

Mas, sem a mi-nha autorização,quando cliquei nobotão enviar, umacópia foi feita e se-guiu um percursodiferente. Ela foipara um dos três sa-télites controladospela NSA, produzi-dos pela empresaTRW com codino-me Orion/Vortex.

Localizado em uma órbita de 35.600 kmde altura, um deles recebeu minha men-sagem e passou a analisá-la. A NSA temcondições para isso. Além desses, operaoutros dois satélites construídos pela Bo-eing, com codinome Trumpet, que orbi-tam entre 200 e 35.000 km, respectiva-mente. A Agência também possui sete es-tações de monitoramento ilegal de escu-ta, espalhadas pelo mundo.

Possivelmente a cópia não autorizadadeste artigo foi transferida para as localida-des de Sugar Grove, nos Estados Unidos,ou para Leitrim, no Canadá, onde estão asduas estações que controlam as informaçõesque partem do Brasil. O satélite que rece-beu este artigo enviou o texto para um com-putador que imediatamente “leu” seu con-teúdo, antes que qual-quer pessoa na RevistaUFO sequer tivesse tem-po de ler o cabeçalho.Em seguida, o mesmocomputador o enviou aum sistema de traduçãoe detecção de palavras-chave, um módulo deglossário do próprioEchelon. Ele certamenteencontrou neste textouma série de palavras quefizeram com que o artigopassasse por milhares deníveis de análise.

Depois de poucosminutos o computadordetectou que este artigofala exatamente da NSA,assim, dado ao grau deimportância do tema,passou da fase automá-tica para a fase manualde análise. Neste mo-mento, um operador hu-

mano recebeu e leu tudo o que escrevi, pro-vavelmente em uma instalação localizadaem Fort George Meade, em Maryland, tam-bém nos Estados Unidos. Mas o texto pôdeser lido ainda pela base do Echelon na In-glaterra, localizada em Menwith Hill, ou naAlemanha, Canadá, Austrália, Japão. Tan-to faz! Tudo pertence ao Echelon e está sobcontrole direto da NSA. Por isso, não fazdiferença de onde o artigo foi lido, pois adestinação dos resultados de sua análise foia mesma: altos escalões do militarismo tec-nológico norte-americano. Em todos os ca-sos, esse artigo foi grampeado e lido, emprincípio por uma máquina. Mas dependen-do das palavras que ela tenha encontrado, otexto poderá ter sido transferido para umterminal e analisado por um operador.

Não apenas o citado e-mail, enviado paraa Revista UFO com este artigo, mas todos ose-mails enviados por mim e por você, leitor!E ainda, todos os telefonemas e faxes, inclu-indo aqueles originados em grandes corpo-rações mundiais, delegacias de polícia, se-des de máfias internacionais, escritórios degoverno, quartéis militares, centros de diver-são, etc. Todos são objeto de escrutínio ile-gal por parte do Echelon. Para se ter idéiado poder de alcance do sistema, todos osprojetos enviados para o Instituto Nacionalde Propriedade Industrial (INPI), os siste-mas do Veículo Lançador de Satélites (VLS)do Brasil e até mesmo as ligações do presi-dente Fernando Henrique Cardoso estãogrampeados. E não é só isso: a NSA estárecebendo também todos os indicadoreseconômicos do Brasil e de todos os outrospaíses, antes que os governantes locais nemsequer tenham lido o jornal da manhã.

UFOS TÊM SIDO constantemente avis-tados nos centros de grandes cida-des. Acima, foto de um objeto voadorem Los Angeles, em 1989

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15Janeiro 2001

Mas se você, leitor, acha que acabou poraqui, saiba que nossas ligações telefônicastambém são monitoradas. Isso inclui a tota-lidade das comunicações com o uso de te-lefonia celular e mais de 90% das ligaçõeslocais e estaduais. Já as ligações inter-nacionais estão 100% grampeadas. Nãoimporta se você é rei, rainha, presidente ouestudante universitário: tudo o que diz usan-do um dos meios de comunicação acima éescutado pelos sistemas do Echelon. Poresse motivo é tão fácil manter os ufólogossob vigilância. E exatamente por isso, to-dos os pesquisadores devem ter muito cui-dado em suas investigações e comunica-ções. Aqueles que sobressaem acima damédia, que usam muito a Imprensa paradivulgar seus trabalhos ou a Internet parasuas pesquisas, que têm atividade notóriaem suas localidades, são alvos prioritáriose constantes do Echelon.

Em artigo publicado pela revista Busi-ness Week, e republicado no Brasil pelo jor-nal Gazeta Mercantil, fica evidente o poderdo Echelon. Quem conhece essas empresasjornalísticas sabe que não tratam de ficçãocientífica e não costumam publicar informa-ções duvidosas. Na verdade, são até muitoconservadoras. A Gazeta, por exemplo, pu-blicou em sua edição do dia 04 de junho de1999 que o Echelon estaria grampeando astelecomunicações do planeta. “Telefonemas,faxes, telex, e-mails, transmissões de rádioe microondas, nada escapa às antenas ecomputadores da Agência de Segurançados Estados Unidos (NSA)”, divulgou o jor-nal, esclarecendo ainda que o sistema, admi-nistrado pela NSA, o Echelon é “avô” detodas as operações de espionagem que

existem. “Líderes políticos e empresariaisestão despertando para o alarmante poten-cial desse sistema confidencial. Numa com-binação de satélites de espionagem e sensí-veis estações de escuta, ele intercepta qua-se todas as comunicações eletrônicas quecruzam uma fronteira nacional, além detodos os sinais de rádio”.

INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS — O jor-nal esclarece detalhadamente como fun-ciona o sistema, que garante ter alcance pla-netário. “O Echelon também escuta a mai-oria das telecomunicações de longa distân-cia dos países, até chamadas locais de te-lefones celulares”, finalizou. Com isso,observamos que não é a ética que controlaas ações da NSA, mas simplesmente a con-veniência, conforme assegura o almirantereformado Bobby Ray Inman. Ele já che-

fiou a Agência e recentemente afirmou quea CIA propôs, certa vez, o compartilhamen-to com a NSA das informações confidenci-ais sobre empresas e seus negócios. Segun-do o plano, a CIA forneceria por exemplo,documentos da Empresa Brasileira de Ae-ronáutica (Embraer) para a Boeing em tro-ca das gravações que a NSA fizesse dasconversas telefônicas entre os executivos daEmbraer. Mas Inman garantiu não ter con-cordado com a estratégia.

Disse ainda que sua posição venceuporque o status multinacional das empre-sas tornaria difícil escolher os beneficiáriosdas informações a serem obtidas. O quemais chama a atenção, nesse caso, é que sefosse mais fácil escolher quem se benefici-aria das informações, não haveria proble-ma? Quando um repórter da Business Weekestava preparando uma matéria sobre o as-

superjatos? Foram empresas contratadaspelo governo, a mando do governo. Equem chegou à Lua e desenvolveu os maisavançados submarinos? Idem. Em outraspalavras, tudo o que é de mais caro e so-fisticado é construído sob controle gover-namental, o que desmonta o argumentodo oficial da NSA. Por que com o Eche-lon seria diferente? Ainda assim, apesardesse acobertamento de informações,fica evidente não somente a existênciado sistema como sua constante opera-ção, monitorando autoridades, empre-sários e até mesmo estudantes.

EXCLUSIVIDADE — Outros dados so-bre o projeto podem ser encontrados nosboletins do Relatório Alfa, que divulgoucom exclusividade os mecanismos defuncionamento do Echelon no Brasil.Com aproximadamente oito mil assinan-tes em 32 países, o relatório trata de in-formações diversas sobre conspiraçõesgovernamentais, segredos ufológicos,ficção científica, etc. Os interessados po-dem visitar o site www.relatorioalfa.com.br e se cadastrar para receber sema-nalmente informações sobre esses e ou-tros assuntos, inteiramente grátis. Paraquem não tem acesso à Internet, existeuma versão menor do Relatório Alfa,transmitida por telefone. Basta ligar para(11) 3794-9999 e ouvir gratuitamenteas mensagens. Aldo Novak, autor damatéria e principal responsável pela di-vulgação das atividades do Echelon nopaís, é o editor do Relatório.

m agosto de 2000 um graduadooficial do Departamento de Defe-sa dos Estados Unidos divulgou a

posição oficial do governo norte-ame-ricano quanto ao Echelon, tentando de-sacreditar as informações que haviamvazado até então. Segundo ele, que pe-diu para não ser identificado, o sistemaé produto da imaginação popular e umaespécie de mitologia jornalística. “Gos-taria de ter um sistema como esse, quefosse tão bom assim”, afirmou. Confor-

me disse, é impossívelque haja um aparato ca-paz de interceptar todasas comunicações eletrô-nicas do mundo, filtran-do o que interessa e sele-cionando o que seja im-portante. “Leiam as bes-teiras que estão escreven-do por aí e imaginemquanto poder de proces-samento seria necessáriopara monitorar as comu-nicações do mundo e onúmero de funcionáriosgovernamentais para fil-trar as informações”.

O graduado funcioná-rio ainda completou ironi-camente: “Nós somos ogoverno. Desde quando ogoverno é mais avançadodo que o setor privado?”.Ora, quem construiu a pri-meira bomba atômica e os

Governo nega existência do EchelonEquipe UFO

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sunto, a NSA recusou-se a falar com ele, masreiterou que não com-partilha interceptaçõescom empresas. Embo-ra a área de informa-ções econômicas tenhasido sempre uma prio-ridade do Echelon, In-man diz que os princi-pais alvos são questõescomerciais justas. Maso que são “questõescomerciais justas”para os militares e bu-rocratas norte-ameri-canos que controlam osistema? Quem decide– e como – o que é ounão justo?

Como é possívelobservar, o problemaé grave e tem influên-cia direta na vida detodos nós, hoje e nofuturo. Mas o piorainda está por vir. Asinformações divulga-das na Business Weeke na Gazeta Mercan-til são apenas a pontado iceberg de umarede de corrupção en-volvendo membrosda elite governamen-tal dos EUA – uma espécie de sindicatoque aproveita as informações econômi-cas privilegiadas para vencer concorrên-cias internacionais e recuperar parte doinvestimento nas campanhas políticasnorte-americanas.

Felizmente, jornalistas internacionaistêm destacado os perigos do abuso – oumau uso – do Echelon. Mas, como qual-quer instrumento tecnológico, ele está su-

jeito aos ex-cessos políti-cos, e já hou-ve alguns. Du-rante o man-dato do presi-dente RonaldReagan, porexemplo, oEchelon inter-ceptou telefo-nemas com-prometedoresde MichaelVarnes, entãodeputado de-mocrata, paraautoridades daNicarágua. Astranscrições

dessas conversas va-zaram para a Impren-sa, o que resultou emdanos irreparáveis àsua carreira política.Imagine o que aconteceria se os telefone-mas dos políticos brasileiros também fos-sem de conhecimento público... Contudo,em muitos casos, o tiro também pode sairpela culatra. Por duas vezes, espiões cana-denses que colaboraram com a NSA utili-zaram o Echelon para colher informaçõessobre acordos pendentes de fornecimentode cereais entre os Estados Unidos e aChina. Posteriormente, ludibriaram seusparceiros em negócios com preços meno-res para o Canadá.

EUROPEUS FURIOSOS — Em 1998 o sis-tema de espionagem da NSA foi exposto elevado ao conhecimento da opinião públi-ca por um estudo preparado para o Parla-mento Europeu pela Omega Foundation,empresa britânica de pesquisa de merca-do. Os europeus ficaram furiosos com aconstatação de que até mesmo na Europatodas as comunicações por e-mail, telefo-ne e fax eram rotineiramente intercepta-das pela Agência. “Ao contrário de mui-tos dos sistemas de espionagem eletrôni-

ca desenvolvidos du-rante a Guerra Fria,o Echelon tem alvosprioritariamente nãomilitares: governos,organizações e em-presas de pratica-mente todos os paí-ses”, notou o relató-rio. De fato, a maiorbase da NSA para es-pionagem eletrônicaestá em Menwith Hill,próximo a Yorkshire,na Inglaterra. Ela éoperada em conjuntocom o Quartel Gene-ral de ComunicaçõesGovernamentais Bri-tânico (GCHQ), o re-presentante local daNSA naquele país.

Em outras pala-vras, os ingleses tam-bém são espionadosdentro de sua própriacasa pelos norte-ame-ricanos. Ao redor daestranha instalação hápelo menos 25 estru-turas semelhantes agigantescas bolas de

futebol, cada qual ocultando uma antenahigh tech sintonizada para interceptar umalvo específico de telecomunicação. O edi-tor de UFO A. J. Gevaerd e o editor da revis-ta inglesa UFO Magazine, Graham Bird-sall, estiveram próximo a um dos portõesde acesso a estação de Menwith Hill, em1997. Pararam o veículo na rodovia quepassa ao longo da extensão oeste da base,e em questão de minutos duas viaturas mi-litares os interpelaram para que revelas-sem o que pretendiam ali. A Gevaerd ossoldados pediram que entregasse a câme-ra fotográfica que portava, o que só nãofez por alegar ser um turista brasileiro co-nhecendo a região... E ambos estavam dolado de fora da base! Da mesma forma,líderes da Europa continental se alvoro-çaram quando diversos artigos de jornaispublicados no continente sugeriram queo Echelon poderia estar espionando in-formações secretas de suas empresas efornecendo-as aos competidores da Ingla-terra. Isso foi rapidamente abafado, pos-sivelmente com a troca de favores.

Embora a explicação oficial da NSApara o uso de seu “grampo” mundial sejaa proteção dos Estados Unidos contra oterrorismo e o tráfico de drogas, a verda-de é que basta um pequeno ajuste no sis-tema de filtro para que o uso seja bem di-ferente e atenda a interesses obscuros. Nocaso do tráfico de drogas, por exemplo, a

Estrutura e distribuição dos organismos derastreamento mundial de informações

Especialistas em tecnologia devigilância por satélite, aliados aestudiosos dos mecanismos doEchelon, determinaram esteorganograma, que mostracomo funciona o sistema

ANTENAS poderosasestão apontadas para

alvos estratégicosem todo o mundo

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sistema, porque aquele governo proíbeisso. Para assinar o HushMail basta aces-sar o site www.hushmail.com. Atualmen-te, as informações estão em inglês e fran-cês, mas a tradução para outros idiomasjá está sendo preparada, inclusive para oportuguês. Entretanto, apesar de sua efi-ciência, o HushMail tem alguns proble-mas que impossibilitam sua populari-zação. Primeiramente, ele é lento, por-que o sistema de segurança torna a co-nexão mais vagarosa. E não pode serutilizado para qualquer mensagem, ex-ceto se o usuário emprega uma cone-xão de Internet de banda larga. Por fim,os destinatários das mensagens tambémdevem usar os mesmos programas emeios de conexão.

Ainda assim, vale a pena. Os ufólo-gos, por exemplo, quando trocam mensa-gens sigilosas, deveriam sempre utilizaralguma forma de proteção como essa.Além do HushMail, um outro modo decombater o Echelon é saturar o sistema

com informações. Algu-mas pessoas na Internetestão enviando e-mailsque, ao final, tem exata-mente as palavras-chaverastreadas pelo sistemaem inglês. Se todas aspessoas que enviam e-mails no mundo utilizas-sem isso, certamente oscomputadores da NSAentrariam em colapso.Uma lista completa daspalavras rastreadas peloEchelon pode ser encon-trada no site do Relató-rio Alfa [www. relatorio-alfa.com.br/echelon-keywords]. Abaixo es-tão algumas delas.

uitas pessoas se perguntam o queé possível ser feito contra o Eche-lon. Na verdade, o sistema não

passa de um gigantesco processador dedados e, como tal, pode se enganar ouser enganado. Para se defender dele, omelhor a fazer é enviar criptografadas to-das as mensagens por e-mail que sejamconfidenciais. Você pode fazer isso degraça, utilizando o sistema moderno e in-decifrável pela Agência de SegurançaNacional (NSA), dos Estados Unidos. Epode fazer isso de qualquer lugar em queesteja: basta usar um serviço de e-mailespecial, chamado HushMail. Atravésdele ninguém consegue ler o que é escri-to, pois o sistema tem completa seguran-ça. Para quem é técnico, a empresa deixao código fonte aberto, de forma que es-pecialistas do mundo todo já verificaramcomo ele funciona e o aprovaram.

A empresa não está nos Estados Uni-dos nem tem qualquer técnico norte-ame-ricano envolvido no desenvolvimento do

Mecanismos para derrubar o EchelonAldo Novak, do Relatório Alfa

M

prática já provou que o uso do Echelonnão se dá exatamente como alega a NSA.E assim também em outros campos. Se oglossário de fato incluir em seu sistema,por exemplo, a palavra “UFO”, como jádescrevemos, a Agência pode rapidamen-te esquadrinhar qualquer eventual discovoador que seja detectado por sistemasmilitares de proteção mundial e, assim,saber imediatamente onde tenha se dadoou venha se dar um suposto contato. Issoexplicaria a rapidez insana com que cer-tos movimentos norte-americanos acon-tecem quando surgem UFOs.

CORRIDA ARMAMENTISTA — Além disso,os EUA estão há duas décadas tentandobloquear o programa espacial brasileiro,impedindo-o de prosperar. Este autor en-trevistou dezenas de engenheiros e espe-cialistas do Centro Técnico Aeroespacial(CTA) e do Instituto Nacional de Pesqui-sas Espaciais (INPE), em São José dosCampos (SP), e todos disseram a mesmacoisa: os Estados Unidos tentam evitar queo Brasil e a Argentina venham, no futuro,entrar em uma corrida armamentista e usarseus foguetes como lançadores de artefa-tos atômicos. Exagero? Ora, o que impe-diria a NSA de usar os equipamentos doEchelon para grampear osfuncionários do INPE 24 ho-ras por dia, tendo acesso àstransmissões de desenhos,pesquisas, faxes com comen-tários técnicos, chaves, se-nhas e tudo mais? Nada! Essaé uma hipótese legítima.

E o que impediria a NSAde passar para as empresasnorte-americanas ou cana-denses de telefonia um rela-tório com todas as informa-ções vindas nos faxes, tele-fonemas e e-mails das em-presas de telefonia de outrospaíses, que concorreram nosleilões de privatização doSistema Telebrás? Igual-mente nada! Desse modo,permitiriam que uma empre-sa amiga tivesse acesso a informaçõesque nem mesmo o governo brasileiro ti-nha. Por essas e outras, caro leitor, todocuidado é pouco quando estamos nos co-municando por qualquer um dos meioseletrônicos já citados. Certamente oEchelon estará ouvindo você!

ALDO NOVAK é jornalista, editor do RelatórioAlfa [www.relatorioalfa.com.br] e consultor deUFO. Seu endereço é: Caixa Postal 371, Ma-cedo, 07190-970 Guarulhos (SP). E-mail:[email protected]

explosivosarmasassassinatoconspiraçãodetonadorespólvoraemboscadarefénsmuniçãonitratomercúriopresidentenitrocelulose

minasgranadasfoguetesfusívelmecanismomorteirospropulsoresdispositivoincendiáriosegurançainteligênciaagênciasinfiltração

evasãodescobertamissãocomunicaçõesarmaduracronômetrosdispositivossilenciadoresmetralhadorasbalas de teflonnapalmstingersbalística

especialisolamentoterrorismoinformaçãoconexõeshackerscriptografiaespionagemexércitocasa brancaencobertonuclearfoguetes

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m 1977 aconteceu uma das mai-ores ondas ufológicas já registra-das em nosso país. Os fenôme-nos parecem ter começado aindano primeiro semestre daquele

ano, no Estado do Maranhão, mas foi apartir do segundo que a atividade ufológi-ca se intensificou, principalmente nos mu-nicípios de Pinheiro, São Bento, São Vi-cente de Ferrer e Bequimão, situados naBaixada Maranhense. Os contatos queocorriam nestes lugares eram surpreenden-tes e revelavam um aspecto assustador doFenômeno UFO. Os objetos voadores avis-tados muitas vezes emitiam estranhos rai-os luminosos que, segundo a crença popu-lar, tinham capacidade de extrair sanguedas pessoas que atingiam. A grande maio-ria das vítimas da “luz vampira” ou do

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A verdade sobre a mortedo coronel Uyrangê Hollanda

Marco A. Petit, co-editor

Pondo fim aos rumores inverídicos de que o comandanteda Operação Prato foi assassinado por falar demais

RevelaçãoRevelação

“aparelho”, como eram denominados pelapopulação, sentia uma sensação de calorintenso e fraqueza, que levavam estas pes-soas quase sempre ao desfalecimento.

Com o passar das semanas, o Chupa-Chupa, como também passou a ser conhe-cido o fenômeno, chegou ao Estado doPará com uma intensidade ainda maior,levando as populações das áreas atingidasa uma reação de perplexidade e desespe-ro. A situação ficou tão explosiva que oprefeito do município de Vigia enviou umofício ao I Comando Aéreo Regional (CO-MAR) pedindo providências. Diante des-ta situação, o brigadeiro Protázio Lopes deOliveira, comandante da instituição, criouum projeto confidencial para investigar osfenômenos, que mais tarde receberia onome de Operação Prato.

Poucas semanas após o início do pro-jeto, o então capitão Uyrangê B. S. N. deHollanda Lima retornava a Belém, depoisde um período em Brasília (DF), e coman-daria o projeto até seu término. Se no iní-cio das investigações os oficiais da ForçaAérea Brasileira (FAB) eram ainda céti-cos em relação aos fenômenos, com opassar das semanas as coisas foram semodificando. Hollanda e seus comanda-dos acabaram por ficar frente a frente comnaves e sondas extraterrestres, o que foidocumentado através de mais de 500 fo-tos e várias filmagens. Em alguns dessescontatos as naves chegaram a menos de100 m de distância dos militares.

No início de agosto de 1997, este autore o editor de UFO, A. J. Gevaerd, estive-ram com o coronel Hollanda em sua resi-

UYRANGÊ HOLLANDA, um dosmaiores contribuintes parao progresso da UfologiaBrasileira

“ Os UFOs existem, as forças armadasinvestigam suas manobras e escondem

o fato da população ”Ar

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dência, na cidade de Cabo Frio, no litoraldo Rio de Janeiro. Depois de 20 anos desilêncio, Hollanda nos prestou um depoi-mento impressionante sobre suas experi-ências, e de sua equipe, com os discos vo-adores. Apesar do programa Fantástico eda revista Manchete terem divulgado oassunto poucos dias antes – através de in-terferência do próprio Gevaerd, que colo-cou Hollanda em contato com os jornalis-tas Luiz Petry e Bia Cardoso, respectiva-mente da Rede Globo e da Manchete –,foi indiscutivelmente através das páginasde UFO e do vídeo Operação Prato queos interessados em Ufologia passaram aconhecer detalhada e profundamente todaa história do envolvimento dos militaresda FAB com UFOs na Amazônia.

Esta revista publicou, em suas edições54 e 55, de outubro e novembro de 1997,extensa entrevista com Hollanda, queposteriormente viria a ser traduzida paravários idiomas. Nela, o ex-militar faz re-velações que mudariam por completo aforma como se encara a Ufologia no Bra-sil. Pouco antes, no dia 07 de setembro,este autor promoveu a única conferênciapública proferida pelo coronel, duranteum dos eventos da série UFO Rio, reali-zado pela Associação Fluminense de Es-tudos Ufológicos (AFEU). Durante duashoras, os participantes do evento pude-ram ouvir diretamente do próprio coman-dante da Operação Prato um relato im-pressionante, que seria repetido no I Fó-rum Mundial de Ufologia, em Brasília, emdezembro daquele ano.

AFIRMAÇÕES ABSURDAS — Entretan-to, infelizmente, menos de um mês de-pois de sua palestra no Rio, Hollandaestava morto. Nem sequer chegou a verimpressa sua entrevista em UFO, inicia-da em sua edição 54, que circulou a par-tir de 16 de outubro daquele ano. Fui aprimeira pessoa na área ufológica a to-mar conhecimento do falecimento do co-ronel, além de ter sido o único que pro-curou saber o que realmente havia acon-tecido. Hollanda faleceu de maneira trá-gica, tendo se suicidado em 02 de outu-bro. Isso, evidentemente, suscitou ime-diatos rumores e teorias dentro da Co-munidade Ufológica Brasileira, acercadas razões que o levaram a tão desespe-rado ato. Alguns dias após seu falecimen-to, observei com tristeza pesquisadoresfazerem as mais absurdas afirmações emrelação ao assunto.

Em linhas gerais, estes irresponsáveisdiziam claramente, ou davam a entender,que Hollanda havia se suicidado por terdivulgado a verdade sobre a OperaçãoPrato. Como se tal ato tivesse violado asegurança nacional e motivado obscuros

serviços de informações a encomenda-rem a morte do ex-militar, disfarçando-a como se fosse um suicídio. A verdade,no entanto, é outra. Desde agosto de1997, este autor vinha mantendo conta-tos cada vez mais freqüentes com o Hol-landa. Ao mesmo tempo em que cresciaminha admiração por sua pessoa, fui per-cebendo que o coronel, ao contrário doque havia tentado transparecer inicial-mente, em nosso encontro inicial, esta-va longe de ter uma vida tranqüila. Hol-landa estava vivendo, na verdade, umdrama pessoal que se tornava progressi-vamente muito perigoso para ele.

O comandante da Operação Prato sofriahá vários anos de um processo depressivo,que já o havia leva-do antes a uma ten-tativa de suicídio –na época em quemorava no Rio deJaneiro. Por tudoisso, quando ligueipara ele para mar-car um novo en-contro, no início deoutubro daqueleano, e soube poruma vizinha que ti-nha se suicidado,apesar do choqueinicial da notícia,não fiquei surpreso.Hollanda vivia en-tre duas realidadesdistintas. Haviasido protagonistade experiênciasimpressionantescom o FenômenoUFO, que fizeramdele uma pessoamuito especial,mas, ao mesmotempo, vinha con-vivendo com pro-blemas familiaresque em nada con-tribuíam para umestado de equilí-brio emocional.

Apesar disso,fui com o jornalis-ta Luis Petry para aregião dos Lagos,no norte do Rio deJaneiro, a fim deapurar de forma de-finitiva, e em deta-lhes, o que real-mente havia ocor-rido. Estivemospessoalmente comos policiais milita-

res que constataram o óbito, ao serem cha-mados pelas filhas de Hollanda. Estive-mos na delegacia policial de São Pedroda Aldeia, onde o caso foi registrado, noInstituto Médico Legal (IML) da cidadede Araruama, para onde havia sido leva-do seu corpo, e no condomínio para ondesua família havia se mudado poucos diasantes da tragédia.

Tudo aconteceu inesperadamente. Nanoite de 02 de outubro, Hollanda entrouem sua casa no Condomínio Dom Vital I,em Iguaba Grande, e subiu para seu quar-to, que ficava no segundo andar, deixan-do suas filhas no andar inferior. Comohouve um silêncio prolongado, sua filhaDaniela subiu para ver o que estava acon-

tecendo. Ela en-controu seu pai jámorto, enforcadocom o cinto deseu roupão de ba-nho. Imagino co-mo deve ter sidodifícil para esta fi-lha ver seu pai na-quele estado. Emnossa pesquisa,conseguimos apu-rar, inclusive, osmotivos que o le-varam a perder ocontrole e partirpara o ato extremodo suicídio, quenão vamos divul-gar aqui em res-peito a alguns deseus familiares.

No entanto, lo-go após a notíciada morte de Hol-landa se espalhar,recebemos algunstelefonemas de ufólogos que queriamsaber a verdade.Evidentemente,não estava dispos-to a fazer afirma-ções definitivasantes de averi-guarmos todas in-formações. Tal-vez por isso, al-guns chegaramaté mesmo a insi-nuar que eu esta-ria acobertandoalguma coisa, oque nunca foi ver-dade, pois nãoomiti informa-ções sobre o sui-cídio, exceto os

NAVES REGISTRADAS pela Operação Pra-to. Acima, disco visto sobre o Rio Amazo-nas, em setembro de 1977. No meio, UFOcom ETs em Santo Antonio do Tauá (PA),em outubro de 1977. Embaixo, nave so-bre Santo Antonio do Umbituba (PA)

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Este vídeo apresenta o último ederradeiro depoimento do coronelUyrangê Hollanda, gravado pelopesquisador Marco Antonio Petitpoucas semanas antes de suamorte. Na fita, além de descre-ver a pesquisa secreta que co-mandou, Hollanda revela detalhesde contatos mantido por ele comextraterrestres no Estado do Pará,logo após o fim da Operação Pra-

to. Além disso, são mostrados implantes de pequenosobjetos no corpo do coronel, que teriam sido introduzi-dos nesses contatos. Trata-se, indiscutivelmente, demais um documentário histórico da Ufologia Brasileira.Peça ainda hoje o vídeo, ao preço unitário de R$29,00 (com envio postal incluído).

Desejo receber o vídeo documentário Operação Prato – No-vas Revelações, pelo qual envio um cheque anexo ou valepostal de R$ 29,00, nominal a Marco Antonio Petit de Castro,para o endereço: Caixa Postal 89130, 27655-970 Conservató-ria (RJ). Fone: (24) 438-1501.

Nome: ________________________________________________________Endereço: _____________________________________________________Bairro: ___________________________ Fone: ______________________CEP: _________ Cidade: ______________________ Estado: ________

Cupom para Pedidos

Novas revelações sobre a Operação PratoNovas revelações sobre a Operação Prato

supostos motivos deHollanda. Ainda assim,fantasias em relação asua morte continuam aser divulgadas até hoje,em prejuízo da Ufolo-gia, justamente quandovários militares já saí-ram do anonimato e pas-saram a colaborar comos pesquisadores civis,revelando informaçõese documentos.

No ano passado, du-rante um evento ufológi-co realizado no Museude Arte Moderna, emSão Paulo, chegou a haver um debate so-bre o assunto, quando o ufólogo CarlosMachado fez comentários sobre as “cir-cunstâncias misteriosas” que envolvem amorte do comandante da Operação Pra-to. Questionado sobre em que estava sebaseando para fazer aquelas afirmações,Machado fez referência ao livro Verda-des que Incomodam [Biblioteca UFO],do ufólogo baiano Alberto Romero, quedivulga essas idéias. O debate somentechegou ao fim quando Rafael Cury, pre-sidente da Associação Nacional dos Ufó-logos do Brasil (ANUB), revelou a ver-dade, ressaltando que o autor do livro nãohavia feito qualquer investigação sobreo assunto e, portanto, suas colocações naobra não eram precisas.

PESSOAS MISTERIOSAS — Embora mui-ta gente pense que sim, Hollanda não so-freu qualquer forma de pressão ou mes-mo censura, por parte da FAB, ao ter re-velado a verdade sobre a operação quecomandou. Muito menos recebeu a visitade “pessoas misteriosas” interessadas no

DOCUMENTOS que com-provam o suicídio deHollanda. O depoimen-to de sua filha Danielae o boletim de ocorrên-cia policial com o regis-tro do trágico fato. Ain-da assim, permanecemos boatos infundados

acobertamento, poucos dias antes de suamorte, como Romero declara em sua obra.Nela, o autor baiano alega estar se base-ando em informações passadas a ele peloufólogo norte-americano Cope Shellhorn.É curioso que um pesquisador estrangei-ro, há milhares de quilômetros de distân-cia de Cabo Frio, onde faleceu Hollanda,tenha feito esta inusitada descoberta. É cu-rioso também que os defensores das tais“circunstâncias misteriosas” não tenham di-vulgado o fato, por exemplo, na primeiratentativa de suicídio de Hollanda. Será queeles não sabiam? Seus misteriosos infor-mantes parecem não ser tão bons assim...

Como se vê, teorias conspiracionistasrondam a Ufologia. A morte de UyrangêB. S. N. de Hollanda Lima, que tamanhacontribuição prestou ao esclarecimento dopapel que militares desenvolvem na pes-quisa ufológica, é um exemplo disso. Seusuicídio, gerado por fatores exclusiva-mente pessoais, serviu para alimentar agestação de teorias fantasiosas e infunda-das, que não têm qualquer ligação com arealidade. Mas elas, quando divulgadas,

com o tempo, passama ser tidas como ver-dadeiras, impedindoque nós, estudiosos doFenômeno UFO, seja-mos levados a sério.Para finalizar esta

narrativa e tentar por um ponto final nosrumores que rondam esse episódio daUfologia Brasileira, resta apenas regis-trar aqui a impressão que tem até hoje oeditor Gevaerd, de que, se Hollandativesse lido sua entrevista publicada narevista, talvez não tivesse chegado aoextremo de tirar sua própria vida.

“Ao atrasarmos o lançamento de UFO54, por problemas técnicos de produçãoda revista, talvez tenhamos perdido achance de transformar o coronel em umapessoa realizada e satisfeita com a mis-são cumprida”, declarou o editor de UFO.Hollanda, quando nos procurou para fazerseu relato, deixou claro que vivia angustia-do por estar mantendo exclusivamente parasi informações que deveriam ser de conhe-cimento de todos.

MARCO ANTONIO PETIT é presidente da Asso-ciação Fluminense de Estudos Ufológicos(AFEU) e co-editor de UFO. Seu endereço é:Condomínio Morada da Ponte 79, Conserva-tória, 27655-000 Rio de Janeiro (RJ).

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Fabiana Silvestre, da Equipe UFO

Um militar cuja vida foi marcada por constantescontatos com UFOs na Floresta Amazônica

omem obje-tivo, culto ecom inúme-ras experi-

ências ufológicasem sua carreira,Uyrangê Hollandaé um dos nomes demaior destaque naUfologia Brasileira.A ele está intima-mente relacionadotudo o que se refe-re à atividade ufo-lógica na Amazô-nia. Ainda capitão,Hollanda foi umdos primeiros ofici-ais de nossas forçasarmadas a se envol-ver oficialmente em pesquisas ufoló-gicas desenvolvidas secretamente noBrasil. Foi ele quem estruturou, orga-nizou e comandou a Operação Prato,conduzida pela Força Aérea Brasileira(FAB) entre setembro e dezembro de1977, na região de Belém (PA) e nodelta do Rio Amazonas. Já transferidopara a reserva como coronel, em 1997Hollanda revelou os fatos vivenciados,quando avistou UFOs e contatou seresextraterrestres. O militar obteve espan-tosas informações sobre a atividade desondas alienígenas na floresta, e as des-creveu em seus relatórios da OperaçãoPrato, único projeto do gênero de quese tem notícia no país.

Coincidentemente, Hollanda já ti-nha interesse pela Ufologia e desdecedo acreditava em extraterrestres. Acerteza quanto à existência desses se-res se confirmou em 1952, quando ti-nha 12 anos e avistou em sua casa, emBelém, estranhos objetos, que imedia-tamente chamaram sua atenção. No diaseguinte, foi noticiado no jornal da ci-dade que o fenômeno havia sido ob-servado por muitas pessoas, que esta-vam assistindo a um campeonato denatação. “Sempre acreditei na vida emoutros planetas e na possibilidade deque seres extraterrestres tivessem a cu-riosidade de nos visitar”, relatou Hol-landa à Revista UFO.

Foi por sua afinidade com o assunto, queera do conhecimento de seus superiores, queHollanda foi designado para comandar aoperação, que tinha por base o I ComandoAéreo Regional (COMAR), em Belém. Masele jamais imaginou o que estaria por vi-venciar na selva. Hollanda afirma, ainda,ter tomado conhecimento de várias ocor-rências ufológicas surpreendentes envol-vendo militares. Em uma delas, por exem-plo, o coronel Valério estava sobrevoandoa mata quando avistou uma estranha for-mação piramidal coberta pela vegetação,que pensou inicialmente tratar-se do núcleode alguma civilização antiga.

INTENSA LUMINOSIDADE — Entretanto, anitidez da estranha figura formada na sel-va, com ângulos perfeitos, fez com que setornasse evidente para ele sua origem ex-traterrestre. Em outras ocasiões, já durantea Operação Prato, o próprio Hollanda avis-tou naves. “Em uma noite, algo inesperadoaconteceu. Apareceu no céu um estranhoobjeto voador com uma intensa luminosi-dade semelhante à solda de metal, que seaproximava rapidamente. Pouco tempodepois, fez um círculo em torno do local em

H que estava com mi-nha equipe e foi em-bora. Foi impressi-onante!”, declarou.

No entanto, umdos fatos que maischamou a atençãodo coronel aconte-ceu em um fim-de-semana, na Baía doSol, próximo a Be-lém, onde haviacerca 100 mil pes-soas. Segundo Hol-landa, uma sonda seaproximou de suaequipe e ficou pai-rando por poucotempo, desapare-cendo logo em se-

guida. O mais impressionante é que, diasdepois, todas as testemunhas tiveramsintomas idênticos. Seus olhos enfraque-ceram rapidamente e foi preciso usaremóculos. Para o coronel, no entanto, talproblema físico não foi causado somentepelo ocorrido na Baía do Sol. “Acredi-to que sofremos conseqüências de ou-tros contatos que tivemos”, analisa.

Em um outro momento, ele e suaequipe avistaram um disco voador pre-to. “Estava parado exatamente acimade nós, à aproximadamente 150 m dealtura, e emitia uma luz amarelada. Sen-timos muito medo e nem sequer conse-guimos fotografar a nave”, recorda. Poressas e inúmeras outras experiênciasufológicas, principalmente durante aOperação Prato, Hollanda é merecida-mente reconhecido como figura marcan-te na Ufologia. Seu relato na RevistaUFO, quase 20 após os acontecimen-tos, veio comprovar a autenticidade dasnumerosas ocorrências ufológicas exis-tentes na região norte do Brasil, e emparticular da Amazônia, vistas até en-tão como lendas folclóricas ou fenôme-nos religiosos. Seu testemunho tambémcomprovou o que os ufólogos sempresuspeitavam: a presença de ETs em nos-so país sempre despertou o interesse denossos militares, que não medem esfor-ços para investigá-los – embora nuncaadmitam isso à Nação.

UYRANGÊ HOLLANDA com o co-editor deUFO, Marco A. Petit, no primeiro encon-tro de ambos em Cabo Frio (RJ). Na oca-sião, o coronel fez inéditas e surpreen-dentes declarações a esta revista

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22 Janeiro 200122 Janeiro 2001

CasuísticaCasuística

Márcio Teixeira, da Equipe GrumpuMárcio Teixeira, da Equipe Grumpu

Estado de Minas Gerais des-taca-se por seus expressivosepisódios de manifestaçãoufológica. Contudo, muitosdos casos lá registrados não

são devidamente apurados, tornando-seapenas contos e lendas entre os morado-res. Isso ocorre, principalmente, porquea maioria dos grupos ufológicos e pes-quisadores mineiros não estabelece umametodologia específica, aplicada à inves-tigação de tais casos. Se não fosse assim,haveria um registro padronizado de to-das as ocorrências existentes, sejam desimples avistamentos ou complexos ca-sos de abdução e implantes. Por isso, pro-pondo um intercâmbio de informaçõesentre os pesquisadores, o Grupo Minei-ro de Pesquisas Ufológicas (Grumpu)idealizou a Operação Minas, um minu-cioso relatório que reúne dados e rela-tos encontrados na significativa casuís-tica ufológica do Estado.

Com uma análise profunda dos maisdiversos tipos de ocorrências, a Opera-ção Minas não se limitará a mera coletade informações, mas empreenderá umtrabalho detalhado – o que certamentevalorizará as pesquisas e os resultadosobtidos. As conseqüências deste projetopoderão ser avaliadas por ufólogos e pelaComunidade Ufológica Brasileira em ge-

ral, que buscam conhecer e entender adiversificada casuística ufológica minei-ra. É possível encontrarmos na região,além de casos de avistamentos de discosvoadores, inúmeros relatos sobre apari-ções de seres alienígenas. O Grumpu, noentanto, optou por não estudar estas úl-timas, pois não se julga preparado parao tipo de análise requerida nessas situa-ções. Ao contrário, se aterá apenas aoscasos de objetos e sondas. O método quese resolveu adotar contribui para que orelatório não fique extenso demais. Ire-mos registrar apenas os casos de avista-mentos de naves.

Embora adote toda uma metodolo-gia de pesquisa, a Operação Minas nãoé um modelo definitivo de procedimen-to ufológico. O Grumpu almeja que sejaum ponto de partida, e sua equipe se-gue, para isso, alguns critérios já esta-belecidos, além de orientações de outrosufólogos e colaboradores. Com isso, serápossível desenvolver uma espécie de ro-teiro de pesquisa que poderá futura-mente auxiliar o trabalho de estudiososbrasileiros e até mesmo de outras regi-ões do mundo. Com a operação, serámais fácil relacionar ocorrências ufo-lógicas, aparentemente isoladas, ocor-ridas nos mais diferentes lugares. A do-cumentação que se fará dos fatos cer-

tamente contribuirá para disseminarainda mais a Ufologia e conferir credi-bilidade ao Fenômeno UFO.

Até o fechamento desta edição, em de-zembro de 2000, o projeto contava com283 casos de avistamentos de UFOs jácatalogados. Para melhor conduzir a pes-quisa dessas ocorrências, e até mesmodescobrir outras, o Grumpu está reali-zando um levantamento de todos os re-gistros ufológicos em Minas Gerais, combase em publicações especializadas, li-vros, jornais e artigos sobre o assunto.Além disso, também será incorporada aorelatório a colaboração de outros gru-pos ufológicos, que têm desenvolvido im-portantes pesquisas no Estado.

Embora não seja única no gênero, aOperação Minas se mostra uma iniciati-va necessária ao progresso da Ufologia,principalmente porque o volume de in-formações ufológicas em todo o mundoé bastante disperso. Ao organizá-las, pelomenos em termos estaduais, teremos umvasto e riquíssimo banco de dados, noqual poderão sempre ser pesquisadas einseridas informações. O trabalho que oGrumpu pretende realizar, em termosmetodológicos, assemelha-se ao empre-endido na Operação Prato, comandadapelo ex-coronel da Força Aérea Brasilei-ra (FAB), Uyrangê Hollanda.

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Montagem feita pela Editoria de Arte, sobre foto de Márcio Teixeira

MONTAGEM FOTOGRÁFICA usando-seuma imagem de UFO obtida em

Denver, Colorado, em 1991, e umafotografia fornecida pelo autor, de

uma região de grande incidênciaufológica em Minas Gerais

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Em quase todos os municípios de MinasGerais existem registros ufológicos dos maisvariados tipos, numa casuística extremamen-te rica, diversificada e surpreendente. É visan-do documentar tais fatos que o Grupo Minei-ro de Pesquisas Ufológicas (Grumpu) desen-volveu a Operação Minas. Um dos casos querecebeu atenção imediata ocorreu em 27 dejunho de 1986, com o caminhoneiro LuizGonzaga Medeiros, que transportava umacarga de arroz. Eram aproximadamente22:00 h quando Medeiros parou em um pos-to de gasolina em Bocaiúva. Seu trabalho eradescarregar a mercadoria em uma rede desupermercados de Montes Claros, no nortede Minas. Muito cansado, Medeiros decidiupassar a noite no local e prosseguir a viagemsomente no dia seguinte. Mas, no momentoem que se preparava para dormir em seuveículo, ouviu um barulho muito alto, pro-vocado por uma buzina de caminhão.

CORRE-CORRE — Outro caminhoneiroapontava para uma enorme luz, que atraves-sava rapidamente o céu, enquanto puxava acorrente da buzina. “Foi um corre-corre. Osdois frentistas e até o pessoal da lanchonetedo posto viram o objeto. Saí correndo e tam-bém pude ver que era meio amarelado ebranco ao mesmo tempo. Além disso, tinhamais ou menos o tamanho de um Mercedi-nho 608”, conta Medeiros, confirmando ain-da que o objeto não fazia barulho. “Tevegente que ficou com medo daquilo cair eexplodir o posto, mas o objeto somente pas-sou por lá, não parecia representar perigopara ninguém”. Infelizmente, os relatos dasoutras testemunhas não puderam ser colhi-dos, pois a administração do posto e a equi-pe que nele trabalhava mudou.

Para o Grumpu, em meio ao desenvolvi-mento da Operação Minas, este caso temgrande significado dado ao número de teste-munhas e a proximidade do objeto. Outraintrigante ocorrência mineira deu-se no dia10 de junho de 1993, em Santos Dumont,com o senhor Geraldo Ribeiro e sua família.Eram 21:30 h quando seguiam de carro opercurso entre Santos Dumont e a localida-de de Oliveira Fortes. Percebendo algumasluzes vermelhas mais à frente na estrada, Flá-vio, filho de Ribeiro, o alertou que havia algode estranho... Passados alguns instantes, ogaroto perguntou onde estavam os carros quetinha visto à frente. E obteve uma respostaainda mais desatenta do pai. “Devem ter en-trado em algum sítio; deixa de ser cisma-do!” Mas Flávio continuou insistindo e pe-diu para que o pai parasse o veículo e verifi-casse se não tinha ocorrido algum problema.Ribeiro mais uma vez acalmou o filho, pen-sando que poderia estar impressionado comum acidente que haviam presenciado no iní-cio da viagem. Quando sua esposa, Maria daConceição, comentou também ter visto as

luzes vermelhas naquele trecho, ele aindatentou explicar a situação. Ribeiro disse queo carro à frente poderia estar em alta veloci-dade e ter se distanciado muito rápido deles.

Mesmo assim, diante da inquietação desua esposa e filho, o motorista decidiu re-tornar àquele percurso para se certificar deque realmente nada de anormal havia acon-tecido. Ao seguirem pelo caminho de vol-ta, quase no mesmo local do avistamento,viram novamente as luzes vermelhas para-das na estrada. Estacionaram o carro à cer-ca de 150 m daquilo e puderam notar que láhavia uma formação de cinco luzes, com bri-lho não muito intenso, semelhante à lanter-na traseira dos automóveis. Ribeiro estavaimpressionado, pois era impossível a exis-tência de carros naquele local de difícil aces-so. De repente, duas das luzes se desprende-ram do solo e realizaram um incrível vôo emdireção ao veículo, onde a senhora MariaConceição havia ficado aguardando. Empânico, Flávio gritou para que sua mãe saís-se do carro, temendo que as luzes pudessematingi-la. Então, a mulher foi de encontro aomarido e filho, e os três se esconderam namata para observar o fenômeno.

Uma das luzes ficou pairando muito pró-xima ao carro, a três metros de altura, en-quanto a outra fazia movimentos estonte-antes em ziguezague. “Só vendo para ex-plicar...”, afirmou Ribeiro. Naquele mo-mento, sentiram-se tomados por medo eadmiração. Flávio atirou uma pedra em di-reção às luzes, para afastá-las do carro. Jásua mãe imaginou que estava diante de al-guma manifestação divina. Em seguida, osobjetos luminosos que estavam próximosdo veículo foram de encontro aos outros edesapareceram. Todo o avistamento duroucerca de cinco minutos. Após tamanho sus-to, as testemunhas retornaram à estrada deacesso a Oliveira Fortes. Quando passa-ram pela localidade de Ponte de Cimentotentaram comunicar à Polícia Militar deSantos Dumont o avistamento. Um polici-al lhes garantiu que enviaria uma viaturaaté o local, que não ficava muito distante.No outro dia, em Santos Dumont, Ribeirocomunicou nova-mente o fato à polí-cia, que lhe respon-deu que o caso haviasido solucionado.“Trata-se de umamunição especial do4° Esquadrão de Ca-valaria Mecanizadado Exército de San-tos Dumont. Chama-se Ponto CinqüentaTraçante e é muitoutilizada em treina-mento na região deOliveira Fortes”.

A rica casuísticaOS SOLDADOS que observaram o estranho ob-jeto voador não identificado na região dacidade de Santos Dumont (acima). Abaixo, oGráfico A demonstra a distribuição de ca-sos mineiros na última década. Como se vê,

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Na época, Ribeiro afirmou que as luzesavistadas por ele e sua família naquela noitenão se tratavam de munições de guerra, nemtampouco de manifestações religiosas. “Eramcom certeza aparelhos ufológicos”, garante.Atualmente, ele evita comentar o assunto, poisfoi muito ridicularizado por alguns amigos quesouberam da história. Já sua esposa acreditaque o fato tenha alguma relação com even-tos religiosos, como um aviso divino, poisna época tinha uma doença da qual foi inex-plicavelmente curada após o ocorrido. O quemais impressiona nesse caso, no entanto, éo desleixo com que a po-lícia tratou o assunto.

Não foi a primeiravez que um relato de avis-tamento de estranhas lu-zes foi desprezado pelo 4ºEsquadrão de CavalariaMecanizada de SantosDumont. Um ano antes,em maio de 1992, algunsmilitares viram objetosluminosos sobrevoando aBR-040, quando iam paraEwbank da Câmara. Jáestava quase anoitecendoquando dois deles, que seencontravam na cabineda viatura, observaramuma estranha luz verme-lha sobre um morro. En-tretanto, continuaram aviagem sem dar muita atenção ao fato, pen-sando que a luminosidade fosse provenientede alguma torre, antena ou sinalizador. Che-gando ao município de Santos Dumont, dis-tante aproximadamente 10 km de onde tive-ram o primeiro avistamento, observaram no-vamente a mesma luz. Desta vez, estava aolado do motorista, como se os estivesse se-guindo. Curiosos, os oficiais que dirigiam aviatura chamaram os soldados e o cabo queestavam na carroceria lonada, para que tam-bém observassem aquele fenômeno.

Enquanto olhavam, a luz reduziu seutamanho, moveu-se para a direita, atraves-sando a rodovia, e ficou estática novamen-

te, aumentando seuvolume e desapare-cendo após cerca detrês minutos. “Pa-recia que ia explo-dir. Tinha a cor deum Ponto Cinqüen-ta Traçante e nãofazia nenhum baru-lho”, disse um dossoldados. Chegandoao 4º Esquadrão deCavalaria Mecani-zada, os militaresrelataram o caso aosargento da guarda,

mas ele ironizou. “Doido aqui já tem de-mais...” Este tipo de avistamento é típicoda região e é um dos mais importante quecompõem a Operação Minas. Além dele,há muitos casos de luzes observadas nasestradas. A viatura em questão não trans-portava nada de especial, simplesmente su-primentos de rotina e os militares, que por-tavam armamento individual. Nada que jus-tificasse a aproximação de um UFO.

Ocorrências como essa reafirmam a in-tensa casuística ufológica existente na região.Mas os casos naquela área não pararam por

aí. Em 1996, por exemplo,tivemos uma onda deavistamentos na UfologiaMineira. Pouco antes dosurpreendente Caso Var-ginha, ocorrido em 20 dejaneiro de 1996, com re-percussão mundial, tive-mos dois avistamentos deUFOs registrados em 13de janeiro. Eram 16:30 hquando um estranho ob-jeto voador foi visto porRogério Pereira e seus fa-miliares sobrevoando abaixa altitude, aproxima-damente 600 m do solo, oBairro Santana, na cidadede Varginha. Segundodescrições das testemu-nhas, a sonda realizou

suas acrobacias aéreas sem emitir qualquer ru-ído. Cerca de uma hora depois, em Santos Du-mont, acredita-se que o mesmo aparelho te-nha sido visto pelo borracheiro Jurandyr eoutras pessoas que estavam no local. Com aanálise dessas duas ocorrências é possívelobservarmos uma relação direta com o casode Varginha, que aconteceu uma semanadepois num terreno baldio daquela cidade.

VIAGEM A MARTE — Nesse mesmo ano, ain-da ocorreram vários outros casos envolvendoalienígenas, e até mesmo a suposta abduçãode Plínio Bragato, em 09 de dezembro, na ci-dade de Governador Valadares. Segundo seutestemunho, ele teria sido levado por extrater-restres acinzentados para o planeta Marte.Embora possamos encontrar diversos casosde abduções, os mais freqüentes ainda são osde avistamento de UFOs, e é neles que nosconcentraremos para conduzir a OperaçãoMinas. Ainda no ano de 1996, na cidade deCarmo do Rio Claro, três rapazes protagoni-zaram um estranho episódio. Willian Gomesde Oliveira, Bruno Gomes de Oliveira e Mi-guel Freitas avistaram, na noite de 06 de agos-to, estranhas luzes no céu. Willian dormia comalguns amigos em sua residência, próximo aum trailer de lanches, quando acordou comos gritos de Miguel. O rapaz estava muito as-sustado com a intensidade de uma estranha

A ESTRADA que leva ao localonde o Grupo Mineiro de Pes-quisas Ufológicas (Grumpu) re-aliza sua vigílias ufológicas

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de Minas Geraisnos anos de 1990 e 1996 houve um acúmu-lo de ocorrências ufológicas. No Gráfico Bobserva-se que a predominância dos casosse dá na zona rural, com 32% da incidência,seguido pelas rodovias, com 23%

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luz que se aproximava rapidamente de ondeestavam. “O foco da luz era tão intenso queparecia atravessar a lataria do trailer”, disseWillian. O rapaz conta ainda que naquelemomento sentiu uma agradável sensação deleveza em seu corpo e, curiosamente, todostiveram muito sono no dia seguinte. “A luzfazia um movimento em ziguezague e ilumi-nava tudo, o rio, a copa das árvores... faziamuito barulho”, lembra. Até mesmo um veí-culo que estava próximo ao local foi danifica-do – a bateria descarregou totalmente e algu-mas peças queimaram. Além disso, a luz, ca-racterizada por Willian como semelhante a deum farol de milha, mudou inesperadamenteda cor verde para a vermelhae em seguida desapareceu.

Também em Carmo doRio Claro, as irmãs Marly eNilma Moraes avistaram umestranho aparelho cruzar oscéus da cidade na madrugadade 02 de dezembro de 1996.Elas aguardavam o forneci-mento de senhas para o aten-dimento em um posto de saúde quando nota-ram a presença de um objeto sobrevoando olocal, à 100 m, que, segundo informaram,mantinha trajetória fixa e velocidade constante.O avistamento durou apenas cinco minutos,mas foi suficiente para que as testemunhas no-tassem o formato discóide do objeto. Ele tam-bém possuía duas esferas luminosas em suasextremidades, uma verde e a outra vermelha,o que intrigou Marly e Nilma.

OBJETO LUMINOSO — No mesmo dia, cer-ca de duas horas mais tarde, outro caso de avis-tamento foi registrado no município. O guar-da noturno da rodoviária de Carmo do RioClaro, Olímpio da Silva, estava trabalhandoquando percebeu uma nave incomum sobre-voando a cidade. Segundo ele, o objeto eragrande, bastante luminoso e possuía em suaslaterais duas espécies de bolas,nas cores azul e vermelha. Osdois casos de 02 de dezembroforam investigados por MauroSilva Luz, Dilton Mendonça ePaulo Henrique B. Werner,membros do Centro de Inves-tigação e Pesquisa de Fenôme-nos Aéreos Não Identificados(Cipfani). Os pesquisadoresacreditam que este último casoesteja diretamente relacionadoao relato do avistamento das ir-mãs Marly e Nilma Moraes.

Ainda no conturbado anode 1996 ocorreu um intrigantecaso de avistamento na Fazen-da Samambaia, próxima a lo-calidade de Ressaca. Já há al-guns anos os trabalhadores ru-rais da região afirmam obser-

varem freqüentemente estranhos objetos aé-reos não identificados. Uma das testemunhasfoi o agricultor Francisco Evangelista da Sil-va. Segundo ele, as aparições eram verifica-das sempre por volta das 21:00 h e em pontosisolados da fazenda. Pensando se tratar ape-nas de uma simples “bola de fogo”, Silvaverificou com o tempo que o aparelho tinhagrande poder de locomoção. “Ele ilumina-va muito e depois de um certo tempo emitiaum estranho e intenso foco de luz”, disse. Aúltima vez que avistou o objeto foi no finalde 1996. Na ocasião, o UFO estava mais pró-ximo, cerca de 200 m, o que possibilitou umamelhor observação de seu formato e deta-

lhes em sua estrutura.Morando há quase cinco

anos na Fazenda Samambaia,Vera Lúcia Ribeiro, esposa doadministrador, relatou quecerta vez observou, juntamen-te com sua filha Natália e omotorista Luiz Roberto daSilva, uma grande luminosi-dade movendo-se de um lado

para o outro. “O objeto estava próximo à mata.Quando corri para chamar meu marido eleinexplicavelmente desapareceu”. Natália, aochegar no colégio, no dia seguinte, contou oepisódio à professora Elisa Alves Silva, queconfirmou a existência da tal bola de fogo nalocalidade. Segundo ela, nas comunidades deChácara e do Jacú, as crianças e moradorestambém falam constantemente desse objeto.O trabalhador rural Paulo Ventura, que jámorou na Fazenda Samambaia, também afir-ma ter visto a luz algumas vezes “Era comouma grande estrela brilhante. Eu a avistavano terreiro da fazenda, sempre em direçãocontrária à Lua”. Ventura ainda recorda queo fenômeno ocorria entre 21:00 h e 22:00 h.

Meses depois, em abril de 1997, a Fazen-da Samambaia foi novamente palco de novasaparições. Aírton Mangualdi, morador da fa-

zenda, caminhava com familiares pela pro-priedade quando observou um estranho obje-to parado no ar. As pessoas ficaram obser-vando a nave por quase 30 minutos, quandoentão ela começou a se locomover, descendoe sumindo em meio à mata, sem ponto fixode parada e de suas aparições. Embora a fre-qüência dessas ocorrências seja realmente alar-mante, é preciso muita cautela na análise decada caso, pois em muitos deles os fenôme-nos têm explicações nada ufológicas. Umexemplo disso aconteceu em outra ocasiãocom Mangualdi. Ele relatou que, em certanoite, avistou a queda de um objeto voadornão identificado próximo à fazenda. No en-tanto, verificou-se mais tarde que a supostanave não passava de um simples balão mete-reológico. Apesar deste ser um caso isolado,comprova que alguns avistamentos não cons-tituem fenômenos ufológicos, tratando-se ape-nas de lamentáveis erros de interpretação.

QUATRO SONDAS — Mesmo assim, é im-possível negar a incrível casuística ufológi-ca mineira, que há tempos desafia ufólogose céticos. O mais impressionante é que oscasos ocorrem em todo o Estado, alternandoperíodos de constantes avistamentos em umaou outra região. No ano de 1997, mais preci-samente em novembro, outra ocorrência dig-na de nota se deu em Santos Dumont, fican-do conhecida como o Caso Quatro Sondas.Eram por volta das 22:00 h quando o casalMarlene Romano e Jurandyr V. Teixeira ob-servaram quatro aparelhos luminosos no céu.Eles estavam em frente a sua residência, pró-xima ao trevo de São Sebastião da Barra,quando avistaram estranhos objetos. Segun-do relataram, eles eram muito pequenos, comaproximadamente 60 cm de diâmetro, tinhamcoloração vermelha e formato esférico. Vo-avam a grande velocidade e a baixa altitude,cerca de 250 m de onde as pessoas se encon-travam. “Parecia que aquilo tinha saído do

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do aparelho. Segundo suas descrições, elefazia movimentos extremamente rápidos,subindo e descendo. A cada ação brus-ca, reduzia seu brilho e tamanho. O UFOpermaneceu no ar por cerca de quatro mi-nutos, até que se tornou invisível aosolhos das testemunhas. Mais recente-mente, no dia 13 de março de 1998, omotorista de ônibus Mauro Batista con-

duzia o veículocom 30 passagei-ros pela BR-262,fazendo o percur-so Uberaba –Belo Horizonte(MG), quando, derepente, surgiu umestranho objeto lu-minoso na estrada.Ele era oval, in-candescente esua coloração va-riava do brancoao amarelo. Se-gundo Mauro, oônibus foi seguidopor aquilo duran-te quase duas ho-ras. “Tinha umaluz muito forte emsua base e se pa-

recia com um disco voador. Aquilo apa-receu uns 15 km depois de Araxá e nosacompanhou durante uma hora e quaren-ta e cinco minutos, ininterruptamente”.

Todos os passageiros testemunharamo UFO e ficaram maravilhados com suasevoluções, mas no momento ninguém ti-nha uma máquina fotográfica para docu-mentar o fenômeno. O motorista aindaafirmou ter sinalizado com os faróis doveículo várias vezes, na expectativa deobter alguma resposta. Mas nada aconte-ceu. Casos como esse, em que naves e son-das extraterrestres aparecem e desapare-cem nos céus, são cada vez mais freqüen-tes em Minas Gerais. Muitas pessoas jádescrevem os discos voadores seme-lhantes aos aviões caça da Força AéreaBrasileira (FAB), satélites ou os relaci-onam diretamente com extraterrestres.Contudo, alguns desses eventos ufoló-gicos ainda são confundidos com fan-tasmas e aparições de entidades folcló-ricas. Analisando as diversas designa-ções atribuídas aos UFOs, verifica-seque desde os primórdios elas variavamde acordo com a cultura dos povos.

emos um fato preciso: um homem,saindo do solo, percorreu mais de100 m em uma engenhoca voa-

dora”, escreveu o capitão Ferdinand Fer-ber na revista Aérophile, em 1906. Eleestava encantado com a visão do brasilei-ro Alberto Santos Dumont sobrevoando,em seu 14-Bis os campos de Bagatelle,em Paris. No dia 23 de outubro do mes-mo ano, o 14-Bislevantou vôo dian-te de uma comis-são do Aeroclubeda França, fazendocom que todos fi-cassem admiradoscom a engenhocade pano, bambu ealumínio, capaz deimitar o vôo dospássaros. Mas seeste fato causoucontrovérsias en-tre os homens hámenos de um sé-culo, imagine qualseria a reação dospovos primitivosao constataremestranhos objetosvoando nos céus?

Desde a invenção de Dumont, as pes-soas do mundo todo começaram a sequestionar sobre a existência de estranhosobjetos sobrevoando campos e cidades,embora já existissem os balões dirigíveis.No Brasil não foi diferente e, 60 anos de-pois, em Santos Dumont (MG), cidadecujo nome foi dado em homenagem aopai da aviação, surgiu um dos primeiroscasos de avistamentos ufológicos da re-gião. Muitos dos moradores, inclusive,chegaram a acreditar que as luzes ob-servadas seriam o espírito do falecidoherói nacional, que estaria visitando olocal batizado com seu nome. Desdeentão, já foram registradas inúmerasocorrências ufológicas, mais de 30 so-mente na última década.

Um exemplo disso foi o ocorrido nodia 13 de janeiro de 1996, quando o bor-racheiro Jurandyr avistou um estranhoobjeto voador à cerca de 700 m do localem que trabalhava. “Eu não conseguiaacompanhar, aquilo parecia desgover-nado”, contou. Outras pessoas que esta-vam no local também ficaram amedron-tadas com as incríveis acrobacias aéreas

A presença alienígena na Terra é milenarEquipe Grumpu

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O 14-BIS DE SANTOS DUMONT estimulouo surgimento de debates acerca daexistência de vida extraterrestre

chão. Os objetos realizavam movimentosiguais aos de um foguete. Momentos depoiseles sumiram atrás do morro”, relatou umadas testemunhas ao Grupo Mineiro de Pes-quisas Ufológicas (Grumpu). Ela relatou ain-da que, em dado momento, as luzes se des-prenderam do solo, sendo possível ouvir al-guns ruídos baixos, possivelmente proveni-entes dos objetos. Eles permaneceram no céupor pouco tempo, percorrendo uma longadistância até sumirem atrás de um morro,numa estrada de terra que dá acesso ao Hor-to Florestal, onde há uma confluência [Lu-gar onde se encontram dois rios]. Isolado, olugar possui apenas um casebre onde moraum trabalhador rural.

Como se pode constatar, o Estado de Mi-nas Gerais é riquíssimo em fatos ufológi-cos que, analisados em conjunto, constitu-em rico e valioso material de análises e pes-quisas aos estudiosos do Fenômeno UFO.A casuística ufológica local, além de inten-sa, é freqüente, o que garante ocorrênciascada vez mais reveladoras. Prova disso sãoos recentes casos, em abril e julho deste ano,ocorridos na região da Zona da Mata e ci-dades próximas, catalogados pelo Grumpu.Eles representam novas evidências da pre-sença alienígena no estado. Foram palco deobservações as cidades de Barbacena, San-tos Dumont, São João Del Rey e outras pró-ximas a Serra do Cipó. Em futuras ediçõesde UFO estaremos apresentando novos re-sultados da Operação Minas e descreven-do os casos mais significativos que foremencontrados e analisados no Estado.

MÁRCIO TEIXEIRA trabalha com comunicaçãovisual, é presidente do Grupo Mineiro de Pes-quisas Ufológicas (Grumpu) e membro do Con-selho Editorial de UFO. O endereço do grupo é:Rua Zurick 63/802, 30480-520 Belo Horizonte(MG). E-mail: [email protected]

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CIDADES MINEIRAS que sãofocos de casos ufológicos:Santos Dumont e, à esquerda,Passa Tempo

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ma das pessoas mais intrigantesda Humanidade atualmente nas-ceu no sul da Índia, na aldeia dePuttaparthi, em 23 de novembrode 1926. Seus pais Pedda e

Easwaramma Raju lhe deram o nome Sathya-narayana Raju. Sathya significa verdade e Na-rayana quer dizer “Deus residindo em nos-sos corações”. Com três anos, seu avô Kon-dammana Raju já o chamava de pequenomestre. Aos cinco foi apelidado Brahmajna-ni, ou “aquele que adquiriu a sabedoria querevela a realidade interior”. Aos seis anoscomeçava a realizar pequenos milagres, ma-terializando alimentos em uma ces-ta vazia para os colegas de escola,e com cerca de 10 anos já estavaensinando aos eruditos da Índia so-bre os vedas [Escrituras sagradaspara os hindus], embora nunca ti-vesse lido nada a respeito.

Aos doze anos, Raju se graduouno Curso Secundário em Uravakon-da, onde seu irmão mais velho eraprofessor de télego, um dialeto daregião Puttaparthi. Lá, ganhou famacomo excelente escritor, bom músi-co, gênio na dança, um estudantemais sábio do que qualquer mestree uma pessoa capaz de ver o passa-do e o futuro. Os professores dispu-tavam uns com os outros paraensiná-lo. Logo Raju se tornou o lí-der do grupo de orações, a vida ealma das escolas de teatro, escreven-do e atuando em diversas peças.Como se não bastasse, era o princi-pal membro dos times de atletismolocais, pois corria rapidamente.

Aos 14 anos, o jovem indianodeixou seus livros escolares e anun-ciou que sua missão na Terra tinha começa-do. Fez um pronunciamento na plataforma deorações de sua escola durante a sessão de re-zas da manhã e falou que não podia mais fin-

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Indiano adorado por milhõesalega ter contato com ETs

Luiz Eduardo de Castro

O líder religioso Sai Baba, com mais de 50 milhões de fiéis em todoo mundo, garante curar enfermos e estar conectado com o Cosmos

MisticismoMisticismo

gir ser um estudante normal ou até mesmoum membro de sua família. Sentou-se em umapedra e falou sobre sua missão como um ava-tar [Enviado de Deus]. Identificou-se entãocomo Sai Baba, reencarnação de Sai Baba deShirdi, homem considerado santo por reali-zar milagres e defender o respeito mútuo en-tre hinduístas e mulçumanos, falecido em1918 na cidade de Shirdi.

Sai Baba disse, então, que sua missão erasalvar a Humanidade através do amor. E em1947, quando começou a viajar pela Índia,operando milagres e pregando a paz, ficoubastante conhecido pelos povos locais como

o “Deus-homem nascido em Puttaparthi”.Seus três principais ensinamentos são a uni-versalidade de todas as religiões, a centelhadivina residindo em todos os humanos (o queconstitui a base da fraternidade do homem eda paternidade de Deus) e o fato de que Deusé amor e o caminho mais rápido e direto atéEle é através do serviço desinteressado.

PROPAGAÇÃO DE CRENÇAS — Sai Babacostuma dizer aos homens: “Deixem as dife-rentes fés existirem, deixem-nas prosperareme deixem que a glória de Deus seja cantadaem todos os idiomas e em uma variedade de

tons. Respeitem as diferenças entreas fés e reconheçam-nas como váli-das, na medida em que elas não apa-guem a chama da unidade”. Segun-do ele, o motivo por trás da forma-ção e da propagação de todas a cren-ças teria sido o mesmo. Seus funda-dores seriam pessoas cheias de amore sabedoria. Portanto, o objetivo eraum só. “Nenhum deles tinha o pla-no de dividir, perturbar ou destruir.Eles procuravam instruir as paixõese as emoções, educar os impulsos edirecionar a faculdade da razãopara caminhos benéficos ao indiví-duo e à sociedade”, afirma Sai Baba,que parece ter conhecimento ilimi-tado e poderes que transcendem ode um simples paranormal.

Alegam os que o seguem que co-nhece a vida de cada um que chegaaté ele, sabendo de seus problemasmais íntimos, suas dúvidas, angústi-as, sonhos e planos. Isso é compro-vado diariamente por milhares depessoas que já chegaram até ele des-de que começou sua missão, há 50

anos. Sai Baba chega a ser reverenciado comoum ser onipresente, pois em vários casos jáajudou simultaneamente pessoas que estavamem lugares diferentes. Além de seu corpo fí-

SATHYA SAI BABA, proclamado por seusinúmeros seguidores um enviado divi-no, teria poderes sobre-humanos econtato com entidades alienígenas

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sico ter a capacidade dese apresentar em locaisdistintos, também semanifesta através desonhos, como se fossealguma influência ener-gética manipulando si-tuações de importânciavital para a pessoa emquestão. Em alguns ca-sos, utiliza em suas obrasmilagrosas o vibhuti ouos ligams, que ele pró-prio produz. O vibhuti éum líquido doce e pega-joso, considerado porseus devotos como umnéctar da imortalidade.Já os ligams são cristaisde quartzo, ouro ou prata, com cerca de quatrocentímetros de comprimento, que se formamdentro de seu estômago.

Com um histórico tão notável, desde hámuito tempo o avatar atrai a atenção de religi-osos, cientistas e autoridades de todo o mun-do. Mas seus poderes dividem aqueles que oprocuram ou buscam conhecer mais a seu res-peito. Hoje, significativa parcela dos dignatá-rios de diversos governos e forças militares,além de homens de Ciência e autoridades deinúmeras religiões têm em Sai Baba um sercom capacidades legítimas de avatar. Isso,evidentemente, remete a outra indagação, masafeta aos ufólogos e estudiosos do relaciona-mento futuro que seres humanos farão um diacom as civilizações que nos visitam nos cha-mados discos voadores. Pressupõe os estudi-osos de Ufologia que um homem com tama-nha capacidade e autor de feitos como os quelhe são atribuídos tem, necessariamente, quepossuir elevado avanço espiritual e, assim sen-do, pode deter significativo conhecimento oumesmo contato com extraterrestres.

Em função desse questionamento, de unsanos para cá Sai Baba passou também a serobjeto de dedicação de ufólogos de váriospaíses, principalmente ingleses, que tentamdescobrir o que o avatar sabe sobre a presen-ça de seres alienígenas em nosso meio, comoe por que se aproximam da Terra, o que bus-cam aqui e o que os atrai na espécie humana.“Quaisquer que sejam seus conhecimentosa respeito, seus feitos noutras áreas já ga-rantem que os mesmos devam ser levadosem consideração e empregados pela Ufolo-gia como novas e importantes peças desteincrível quebra-cabeças”, declarou um im-portante ufólogo britânico.

O ponto-alto de suas atividades são ascuras mediúnicas ou espirituais que realiza. Euma das provas de seu poder de cura foi ocaso do doutor James Chander, um cirurgiãodentista que sofria de cálculos na vesícula e serecuperou após ingerir diariamente o vibhuti,aconselhado por Sai Baba. Outra situação se-

melhante ocorreu com asobrinha do doutor V.Bannerjee, um professorde Química no InstitutoIndiano de Ciência deBagalore. Ela tinha umcâncer virulento e foi cu-rada usando unicamenteo vibhuti, que também é utilizado como anes-tésico em alguns casos. O filho do marajá deVenkatagiri, por exemplo, foi operado de apen-dicite, não sentiu dor alguma e o ferimento fe-chou imediatamente, deixando somente umacicatriz muito pequena. No entanto, uma dascuras mais extraordinárias atribuídas a Sai Baba,com o uso do vibhuti, foi a de um homem de36 anos, que teve poliomielite aos 12 e sofreude paralisia durante 24 anos. Sua mãe o levoua um ritual de bênção com a presença do ava-tar, chamado de darshan, em Dharmakshetra,próximo a Bombaim.

CURAS IMEDIATAS — A senhora carregou-o em seus braços e o deixou aos cuidados deum senhor sul-africano chamado S. A. Pather,de Durban. É costume que homens e mulhe-res fiquem em seções diferentes no darshan.Sai Baba, ao perceber a presença do aleijado,materializou o vibhuti e o esfregou na mãodireita do homem. Depois pegou a mão es-querda e esfregou-a na direita e continuouandando. Quase que imediatamente o homemvoltou a sentir seus membros superiores e in-feriores. Então, com muita apreensão, levan-tou-se e moveu uma perna de cada vez. Logo

estava realmente dan-çando de alegria, comlágrimas escorrendoem seu rosto. O mila-gre foi testemunhadopor centenas de pesso-as naquele ritual.

Mas nem sempreSai Baba utiliza o vi-bhuti para curar e, mui-tas vezes, como faz nohospital de Puttaparthi,materializa pílulas, re-médios em pó, ingüen-tos, xaropes, óleos efrutas. Freqüentemen-te, também opera pes-soas materializandoqualquer instrumentonecessário. Os arqui-vos de hospitais locaisestão repletos de regis-tros de curas inexplicá-veis para a Ciência,como os casos de cân-cer e artrite reumática.

Sobre seus mila-gres, o doutor J. Bha-gavantham, que já foiconsultor científico doMinistério da Defesaindiano e presidentedo Instituto de CiênciaAll India, disse: “Ne-nhum homem mila-groso vivo tem o tes-temunho e a confir-mação de um exérci-

to tão grande de profissionais como o SaiBaba”. Há uma infinidade de episódios in-críveis sobre os feitos de Sai Baba, como porexemplo um dia em que discursava em umareunião em Trichynopoly e apontou na pla-téia para um homem surdo e mudo. Sai Babao curou e depois o fez falar ao microfone. Namesma ocasião, uma senhora norte-ameri-cana, que há anos estava aleijada devido auma artrite, chegou ao ashran de Sai Baba[Local de práticas espirituais] em uma ca-deira de rodas e disse: “Eu não creio emvocê, não acredito que possa me curar”.Ele respondeu: “Não importa se você acre-dita ou não em mim, levante-se e ande”.Havia uma tal autoridade em sua voz que afez tentar. Ela se levantou, e andou.

Estava completamente curada após anosde imobilidade. Além desses, há casos tam-bém em que Sai Baba impediu verdadeirascatástrofes. Mas apenas em raras ocasiões in-terviu nas leis da natureza, pois, segundo afir-ma, as calamidades naturais, como terremo-tos e inundações, acontecem devido à desu-manidade crescente entre os homens. Houveuma vez em que o Rio Chitravati estava su-bindo tanto que a aldeia ficou em perigo. Sai

A RELIGIOSIDADE doshindus, responsávelpela construção debelos templos, é cam-po propício para asatividade de Sai Baba.O avatar é considera-do pelas próprias au-toridades de seu paíscomo líder espiritual

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Baba simplesmente ordenou que a inundaçãodiminuísse e, apesar das chuvas continuarem,o nível da água começou a retroceder.

Outro episódio interessante ocorreu porvolta de 1950, quando seu principal ashran, oPurnachandra Auditorium, em Puttaparthi,estava sendo ampliado. O local tem aproxi-madamente 43 m de largura e nenhuma colu-na central. O telhado é sustentado por vigasmestras gigantescas, impossíveis de seremtransportadas naquela época, pois a últimaparte da estrada para Puttaparthi era poucomais do que uma trilha de carros de boi, comáreas pantanosas de areia. Os caminhões aca-bavam com os eixos afundados e eram impe-didos de prosseguir. O engenheiro chefe daobra do templo ouvira falar de um guindastemóvel no local de construção de uma represana vizinhança, que tinha sido posto de ladoporque necessitava de conserto.

Ao consultar Sai Baba, ele lhe deu diver-sos pacotes de vibhuti e o instruiu a borrifá-losobre a máquina. Assim que o engenheiro jo-gou o pó, a máquina estalou e começou a fun-cionar. Nesse momento, o próprio Sai Babaassumiu o volante e descarregou as pesadaspeças de aço no ponto exato onde deveriamficar. Entretanto, faltava ainda erguê-las paraa posição final. Sai Baba, então, instruiu oengenheiro para armar um arranjo primitivode cordas e roldanas, que parecia totalmenteinadequado. Enquanto isso, reuniu cerca de500 devotos e os treinou para gritarem as pa-lavras “jai sai ram”, de uma maneira bas-tante peculiar. Quando começaram os gri-tos, para assombro de todos, as vigas mes-tras também se elevaram e foram arrastadasfacilmente. Segundo Sai Baba, na época deKrishna [Mensageiro de Deus que viveu naÍndia antiga há cerca de cinco mil anos],existiam pequenas máquinas voadoras cujocombustível era o som de mantras.

RESSUSCITANDO MORTOS — Outro espan-toso caso denotando as capacidades sobre-hu-manas de Sai Baba, inclusive documentado,ocorreu em 1953 com o senhor V. Radhakrish-na, 67 anos, residente em Kupam, no estadode Andhra Pradesh. Ele estava seriamente en-fermo e com úlceras gástricas afetadas porcomplicações e, como era devoto do avatar,foi ao seu ashran em Puttaparthi na esperançade que pudesse ser curado. Ao chegar ao lo-cal, com sua esposa e filha, Sai Baba foi visitá-lo, mas não fez nenhuma tentativa de curá-lo.Apenas sorriu e não prometeu nada. Algunsdias depois, Radhakrishna entrou em coma eSai Baba apenas o examinou. Uma hora de-pois a respiração do homem cessou e ele fi-cou frio e rijo. Sai Baba o examinou nova-mente e apenas falou: “Não se preocupem!Tudo terminará bem!” No dia seguinte, a es-posa e a filha já estavam desesperadas, poisnão havia nenhum sinal de recuperação. Namanhã do terceiro dia, o corpo do velho já

estava escuro e cheirava mal, mas sua espo-sa se recusou a retirá-lo do local sem a auto-rização de Sai Baba. Elas foram vê-lo e lhesuplicaram, mas ele apenas falou: “Não sepreocupem, eu estou aqui”. E prometeu exa-minar o corpo mais tarde.

Várias horas se passaram e os familiaresjá haviam perdido as esperanças, quando SaiBaba entrou sem ser esperado, calmo e sorri-dente. Ele lhes pediu que saíssem do quarto e,alguns minutos mais tarde, abriu a porta e ace-nou para que entrassem. O senhor Radhakrish-na estava sentado na cama sorrindo. “Por quevocês estão preocupadas? Eu me sinto bem”,disse. A rigidez da morte havia desaparecidoe sua cor estava voltando ao normal. Sai Babaabençoou a família e saiu. O homem não so-mente foi despertado da morte como suas úl-ceras gástricas e as complicações foram com-pletamente curadas. Esse caso, como outrosapresentados, é apenas uma brevíssima amos-tra dos inúmeros fenômenos que Sai Baba pro-duziu durante sua vida.

É de se esperar, portanto, que alguém comtamanho e tão extraordinário dom seja tam-bém dotado de faculdades espirituais que opossibilitem ter contatos com seres de esferasmais sutis de existência – como são descritospor testemunhas e contatados alguns dos alie-nígenas que nos visitam e buscam contatoconosco. De fato, inúmeras pessoas já teste-munharam em ashrans de Sai Baba por toda aÍndia a presença de seres não terrestres e nãohumanos, invisíveis à maioria de seus segui-dores, mas observados por alguns, por razõesainda desconhecidas. Vários são os relatos depessoas que, apenas curiosas ou mesmo céti-cas com relação aos poderes do avatar, tive-ram a surpresa de observar em templos de me-ditação e rituais, criaturas que se assemelhamcom os ETs descritos nos contatos imediatosinvestigados pela Ufologia.

As curas são características especiais deSai Baba, mas não a essência de seu traba-lho. São, ele reconhece, apenas um subsí-dio para chamar atenção para sua verdadei-ra missão, que é muito mais profunda. Eletem dito em suas mensagens que não querser lembrado por seus milagres, mas simpor suas obras sociais e educacionais, queabrangem toda a Índia. Grande parte delasé realizada pela organização Seva Dal, fun-dada por ele e que conta hoje com mais de20 mil membros. Nos locais onde está eri-gida, voluntários são treinados para traba-lhar na organização de hospitais, de cam-pos para doação de sangue, de instalaçõespara tratamento dentário e oftálmico, etc.Há também uma variedade de profissõesque são ensinadas pela Seva Dal, tais comomecânica, carpintaria, serviços na constru-ção civil, na agroindústria, etc. Para as mu-lheres é ensinado tricô, fabricação de sabãoem pó, corte e costura, bordado, culinária emuitos outros ofícios.

presença dos discos voadores naTerra pode ser constatada desdenossa Antigüidade, através de po-

emas e textos épicos deixados por civili-zações que, acredita-se, viveram há mi-lhares de anos no planeta. Na literaturavédica indiana, por exemplo, há váriasdescrições de máquinas voadoras queeram chamadas de vimanas por aquelespovos. De acordo com antigos textos hin-dus, traduzidos do sânscrito, os vimanasseriam aeronaves circulares contendo por-tas, janelas e até cúpulas, muito semelhan-tes ao que hoje associamos aos UFOs.Essas máquinas foram descritas como ten-do as mais diferentes tecnologias e finali-dades. No texto Yantras, cujo subtítulo éInovações Mecânicas na Antiga Índia, deJ. Raghavan, é citado que os vimanas “...ti-nham poder de produzir uma tempestadepara desmoralizar as fileiras inimigas”.

Uma arma com tal capacidade tam-bém é mencionada no século III, pelo es-critor romano Flavius Philostratus, que es-creveu que os sábios da Índia “...não lu-tam com os invasores, mas os repelem comartilharia celestial de relâmpago e trovão,porque são homens santos e sagrados”.Philostratus disse ainda que uma arma defogo ou de vento teria sido usada para re-pelir uma invasão na Índia pelo egípcioHércules, e existiria uma carta apócrifa naqual Alexandre O Grande contaria a seututor, Aristóteles, que ele também haviaencontrado estas armas. Nesses dois tex-tos percebe-se que os vimanas tinham finsbélicos para aquela civilização.

Existem várias escrituras concebidasna Índia antiga que, traduzidas em diver-sos países ao longo dos anos, geraram in-trigantes histórias sobre a presença de se-res extraterrestres em nosso planeta. Con-tudo, os épicos Ramayana e Mahabarataficaram consagrados na literatura dos ve-das por conter extensas e interessantesnarrativas sobre os vimanas. De acordocom eles, um vimana seria basicamenteuma esfera capaz de gerar um vento mui-to poderoso e veloz. “Ela mover-se-ia emtodos os sentidos, subindo e descendo,indo para frente e para trás, conformecomandos definidos”. Nas duas obras ain-da é possível encontrarmos relatos de guer-ras horríveis, ocorridas na Índia há apro-ximadamente 12 mil anos, em que foramutilizadas armas de tecnologia inimaginá-vel pelo homem até antes da segundametade de nosso século.

O Mahabarata, que em sânscrito querdizer “grande história da Humanidade”,retrata a essência cultural da Índia. Trata-se de um relato da disputa dinástica entre

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dois grupos de primos, que culmina numaapocalíptica batalha envolvendo fantásticasmáquinas voadoras. Em um de seus trechosnota-se que as civilizações passadas estavamsempre em guerra, o que lhes trouxe conse-qüências desastrosas. “A arma era um únicoprojétil carregado com toda energia do Uni-verso. Uma coluna incandescente de fumaçae chama, tão brilhante como uma rosa de milsóis em todo seu esplendor... Um raio férreo,mensageiro gigantesco da morte, que redu-ziu a cinzas a raça inteira do Vrishnis e osAndhakas...”

CORPOS IRRECONHECÍVEIS — O horror detal combate pode ainda ser medido pela for-ma como os escribas hindus descreveram oestado das vítimas: “Os corpos dos exércitosestavam tão queimados que eram irreconhe-cíveis. Os cabelos e unhas caíram, a cerâmi-ca quebrou sem causa aparente e os pássa-ros se tornaram brancos... Depois de algu-mas horas, todos os comestíveis estavam con-taminados. Para escapar deste fogo, os sol-dados se lançaram em fluxos de água paralavar-se e a seus equipamentos...” Referênci-as como esta não são isoladas, pois em váriasoutras batalhas descritas noslivros épicos é comum a cita-ção de fantásticas armas e ve-ículos. É narrado, inclusive,um insólito combate na Lua.

Essas constantes lutas pelaposse de reinos podem ter sidoa grande causa da extinçãodaqueles povos. Arqueólogosdo século passado encontra-ram em Mohenjodaro fósseisde diversas civilizações queapresentavam radioatividade,assim como os esqueletos en-contrados em Hiroshima eNagasaki após a queda dasbombas atômicas em 1945.Cidades antigas, cujas mura-das e paredes de pedra tinhamsido literalmente vitrificadas,com seres fundidos juntamen-te, também podem ser acha-das na Índia, Irlanda, Escócia, França, Tur-quia e outros lugares. Entretanto, não há ne-nhuma explicação lógica para a vitrificaçãode pedras e cidades, excluída a de uma explo-

são atômica. Mohenjodaro, por exemplo, erauma cidade bem planejada que possuía umsistema de encanamento superior aos usadosno Paquistão e na Índia, na época. Contudo,as ruas também estavam cobertas de caroçosde vidro pretos. Posteriormente, ficou consta-tado que aquelas partículas de vidro eram pa-nelas de barro que tinham derretido após se-rem submetidas a intenso calor.

Apesar de todas essas comprovações so-bre a existência dos vimanas, há quem acre-dite que a literatura védica não passe de umconjunto de contos mitológicos. Mas se a ana-lisarmos atentamente, encontraremos inúme-ras semelhanças entre as máquinas voadorasrelatadas na Índia antiga e os UFOs atuais.Como por exemplo a idéia de que o atrito daenergia elétrica com o vento resultaria na lu-minosidade dos vimanas. Os discos voadoresda atualidade são bem conhecidos por brilha-rem no escuro, e isto pode ser resultado deum efeito elétrico que ionize o ar ao redordeles. Também no épico hindu Saarpa Ga-mana, em que são descritos os movimentosrealizados pelos vimanas, há uma estreita re-lação com os relatos de avistamentos ufológi-cos: “Ao atrair a Dandavaktra e outras sete

UFOs presentes na cultura da ÍndiaHá milênios objetos voadores não identificados têm sidoregistrados nas tradições hindus, denominados de ‘vimanas’

Janaína Mansilha, da Equipe UFO

forças do ar para se unir com raios sola-res, passando pelo centro do vimana, esteteria um movimento em ziguezague, comoo de uma serpente”. A habilidade dos dis-cos voadores em voar em ziguezague ébastante conhecida nos dias de hoje,como se pode constatar em diversos de-poimentos de testemunhas.

No texto igualmente sagrado Roopa-akarshana, há uma interessante descriçãosobre como “...usar o Yantra no vimanapara obter uma visão televisiva das coi-sas dentro do plano inimigo”. Yantra, emsânscrito, quer dizer máquina. Já no textoKriyaagrahanai encontramos o parágra-fo: “Ao girar a chave no fundo do vima-na, faz-se aparecer um tecido branco. Aoeletrificar os três ácidos na parte nordes-te do vimana, e submetê-los aos sete tiposde raios solares, passando-se a energiaresultante dentro do tubo do espelho Thri-sheersha, todas as atividades acontecen-do sobre o solo serão projetadas numatela”. O que os autores destes textos que-riam dizer com isso? As palavras “televi-siva” e “tela”, nesses dois épicos, foramempregadas na tradução dos textos do hin-du para o inglês, em 1973, por já existi-rem na tradução anterior, do sânscrito parao hindu. Essa, curiosamente, foi feita em1923, antes do advento da televisão...

É importante, aqui, observar o fato deque atualmente há muitas referências atelas ou televisores nas descrições do in-terior de UFOs visitados por abduzidos.A exemplo disso temos os casos de abdu-

ção de Filiberto Cardenas,William Herrmann, BettyAndreasson, Travis Wal-ton, Jocelino de Matos emuitos outros. No relatode Herrmann, por exem-plo, foi mostrado à teste-munha uma tela a bordoda nave em que se encon-trava, que permitiria verde perto objetos situadosa longas distâncias. Nocaso de Matos, este obser-vou em seis telas de tevêacoplados à parede ima-gens tipicamente terres-tres. Sendo assim, os tri-pulantes destes vimanasmodernos tinham uma vi-são ampliada das paisa-gens por onde passavame de quem os observava

no solo. Da mesma forma, há ainda mui-tos paralelos entre as descrições encon-tradas nos textos antigos e as surpreen-dentes narrativas ufológicas atuais.

OS FANTÁSTICOS VIMANAS são descritos emépicos hindus de 4 e 5 mil anos de ida-de. Eram veículos aéreos não terres-tres, capazes de incríveis manobras

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Além disso, osvoluntários reco-lhem livros didáticosdanificados e os ar-rumam, para quepossam ser utiliza-dos por crianças quenão têm condiçõesde comprá-los. Nainstituição também éensinada a lingua-gem braile aos alu-nos cegos. Porém, aparte principal daobra de Sai Baba é re-alizada em uma em-presa privada e temo apoio do governoindiano, que se dizagradecido e entusi-asmado em ajudar aobra do avatar. Emáreas onde existemgrandes grupos devoluntários da SevaDal, aldeias inteirassão adotadas e suasnecessidades soci-ais mais urgentessão atendidas.

Na área educaci-onal, Sai Baba tam-bém fundou milharesde escolas por toda aÍndia, chamadas deBal Vikas. Elas têmênfase na construçãodo caráter e na espi-ritualidade universal.O avatar fundou ain-da algumas universi-dades em Puttaparthi,Brindavam, Jaipur,Anantapur e Jamna-gar. Há cerca de milestudantes em cadauma e existe um pla-nejamento para construir duas universidadesem cada estado da nação. Seus ensinamentosjá se espalharam por diversos países do mun-do e atingiram, inclusive, o Brasil. Aqui há oInstituto de Educação Sathya Sai, que temcomo objetivo disseminar os ideais de SaiBaba em escolas, faculdades e universidades.De fato, o indiano desafia qualquer lógica quese faça a seu respeito, pois demonstra quali-dades ao mesmo tempo humanas e divinas,chegando a lembrar até mesmo seres da en-vergadura de Jesus, Buda e Krishna.

UNIVERSO NA PALMA DA MÃO — Quandoé interpelado sobre sua possível ligação como Cosmos, costuma dizer: “O Universo estáseguro em minha mão. Em um instante, eupoderia fazer todo ele desaparecer”. Pode pa-

airam algumas nuvens escuras so-bre a ensolarada vida do avatar Sa-thya Sai Baba. No último dia 28 de

outubro, o Eletronic Telegraph publicouum artigo bombástico sobre o possível en-volvimento do pacificador indiano comcorrupção, charlatanismo e pedofilia. Anotícia abalou os cerca de 50 milhões defiéis cativos no mundo todo. Tudo come-çou quando o ex-devoto de Sai Baba,David Bailey, afirmou na matéria que játeve mais de 100 encontros íntimos como guru. Desde1994, quando seaproximou deSai Baba acredi-tando em seuspoderes divinos,tornou-se umafigura bastantepopular entre osdemais devotos.

Bailey via-jou o mundotodo pregandoas palavras doavatar e editouuma revista so-bre seus ensi-namentos, jun-tamente de suaesposa, também seguidora. No decor-rer desses quatro anos de dedicação,Bailey foi descobrindo que a cura dedoenças associadas a Sai Baba nãopassava de um mito criado pelo povoao seu redor. “Os milagres que ope-rava eram truques de mágica, inclu-indo os casos de leitura da mente quefazia por intermédio de informante”,revelou Bailey.

Apesar disso, o ex-devoto somente to-mou uma atitude contra o avatar quandoalunos das escolas fundadas por Sai Babao procuraram em busca de ajuda, alegan-do que tinham sido abusados sexualmen-te. Bailey decidiu então desmascarar o“enviado de Deus” , como se intitula, es-crevendo um documento chamado TheFindings [A Descoberta], no qual cons-tam depoimentos de vários garotos queforam molestados por Sai Baba. Esse dos-siê está disponível através do site

www.bridgeof-l o v e . c o m /bookstore/icke/magazine/vol12/a r t i c l e s / f i n -dings1.html, paraque pessoas nomundo todo pos-sam ter acessoaos depoimentose se encorajem adenunciar outrosatos praticadospelo avatar.

Mas não foisomente Baileyquem denunciouSai Baba. GlenMeloy, consultor

de gerenciamento aposentado e ex-devo-to, divulgou na Internet o caso de um ga-roto de 15 anos. De acordo com o relatode quatro páginas, o rapaz sofria abusossexuais múltiplos por parte do avatar sem-pre que era chamado para uma entrevistaparticular. “Esses encontros ocorrem ha-bitualmente após o darsham, a cerimôniade benção, com o escolhido por Sai Babaem meio à multidão”, disse Meloy.

Sai Baba é acusado de pedofilia

recer pretensioso, mas é uma expressão res-peitada por muita gente. Quando alguém lhepergunta se é Deus, Sai Baba responde da se-guinte forma: “Vamos dizer apenas que eu sejao interruptor”. Sobre quando mostrará sua ver-dadeira forma física, garante que, “se o fizes-se, rapidamente todos desejariam que eu vol-tasse a ser como sou!” Ele também afirma ter,ao mesmo tempo, uma consciência tanto divi-na quanto humana: “O Senhor veio na formahumana para se movimentar entre os homens,para que fosse possível ouvi-lo, amá-lo erespeitá-lo. Ele precisou falar a língua do ho-mem e se comportar como os seres humanos”.Diz não ser limitado pela lei de causa e efeito eafirma não ser homem nem mulher, velho oujovem. “Sou tudo isso... O tempo todo, em to-dos os lugares. Não preciso ir ou vir. Posso

mover-me para trásou para frente notempo e saber tudo oque quiser”.

Sai Baba diz ain-da que o tempo e oespaço não impõema ele qualquer limi-tação. “As leis dosfísicos não permitemque algo seja criadodo nada, mas esta leinão se aplica amim”. Essas impres-sionantes palavras,ainda que polêmicas,fazem com que aspessoas queiram sa-ber mais sobre esseser humano tão enig-mático. Mas quantomais buscamos averdade sobre ele,mais impressionadosficamos. As implica-ções de suas palavraspara a Humanidadeatual são grandes,uma vez que ele pro-mete um tipo de sal-vação que, até então,somente Jesus haviatentado. Sai Babaafirma que, emborasua missão ainda es-teja no início, ela serácumprida sem receiode falhas. Ele é con-siderado um PurnaBrahman, ou o ava-tar dos avatares, umser que, quando en-carnado, representaque sua missão jápode ser consideradarealizada. Segundoele, sua estada entre

nós ainda terá mais uma etapa. Em sua pró-xima encarnação se chamará Prema SaiBaba, sendo que a expressão prema signifi-ca amor. Diz que nascerá no estado indianode Karnataka, assim que o atual Sai Babafalecer, aos 96 anos de idade. E trará a men-sagem de que Deus não está dentro de cadaum, mas todos nós somos Deus.

Dentro da pesquisa ufológica, estamosacostumados a estar sempre alertas para to-dos os tipos de fenômenos, desde os mais in-críveis e bizarros, como materializações denaves, contatos telepáticos, transmutações deobjetos, alterações de campos magnéticos, queinfluenciam no funcionamento dos aparelhos,marcas no solo, queimaduras, etc. Mas a bus-ca de entendimento do Fenômeno UFO seencontra obrigatoriamente com questões mais

AS ACUSAÇÕES de pedofilia que caíramsobre Sai Baba assustaram muitos deseus seguidores em todo o mundo

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universais, pois estamos constantemente in-teressados em saber da existência de vidas emoutros planetas. Temos grande curiosidade emdescobrir como são as diferentes civilizaçõesextraterrestres, como vivem e o que pensamde nós. Mas uma pergunta permanece: estarí-amos preparados para um contato definitivocom esses povos ou sua influência tecnológi-ca para solucionarmos o drama que vive a Hu-manidade atualmente? Nosso planeta sofrecom guerras, doenças e a crescente violência,como nunca se viu em todos os tempos. Issonos faz instintivamente olhar para os céusem busca de algo que possa nos ajudar, prin-cipalmente diante dos numerosos e fantásti-cos fenômenos que podemos constatar a pre-sença de ETs em nosso meio.

TRANSFORMAÇÃO INDIVIDUAL — A Terraparece realmente necessitar de uma forçacomo a que Sai Baba representa, se verdadei-ramente legítima, para nos indicar a luz nofim do túnel. Muitos acham que a terceiraguerra mundial realmente virá e outras catás-trofes, como terremotos, inundações e vulcões,se encarregarão de acabar com o que sobrardo mundo. Mas Sai Baba afirma que essa tra-gédia não irá acontecer. “Através da trans-formação interna de cada um esses cataclis-mos serão evitados ou minimizados”, garan-te. Muitos contatos com extraterrestres pelomundo afora nos trazem mensagens assusta-doras, mas na verdade representam muito maisum alerta do que uma afirmação categórica

sobre esses eventos. Uma grande legião deufólogos acredita que a presença quase querotineira de discos voadores, sondas e naves-mãe nos céus do nosso planeta indicam, já hámuitas décadas (ou séculos), um trabalho in-tenso que já está sendo feito por várias civili-zações extraterrestres. Sendo assim, algumatransformação está por vir, e parece que nãoirá demorar a acontecer.

Alguns estudiosos advogam a tese de queos ETs hostis à nossa Humanidade estão lu-tando contra os que nos defendem pelo domí-nio do planeta. Os primeiros, inclusive, esta-riam roubando nosso código genético paraalguma inusitada manobra cósmica. Sai Baba,quando perguntado sobre isso, apenas confir-ma laconicamente que eles estão tendo muitotrabalho em conseguir seu intento. Por outrolado, deve-se levar em conta que as mensa-gens recebidas por inúmeras pessoas na Terra– provenientes, segundo estas, de seres maisevoluídos – têm um contexto notadamenteespiritual. Nelas, os autores não terrestres detais missivas chamam nossa atenção para osaspectos cósmicos de nossa existência e paraa divindade inerente em todos os seres do Uni-verso. Muitas vezes é dito que, para chegar-mos até onde eles chegaram, em termos derelações sociais e tecnológicas, as civilizaçõesprecisam passar por um processo semelhanteao que nós estamos passando agora.

É uma evolução planetária, mas princi-palmente individual. Parece, então, que SaiBaba pode ter algumas pistas para encontrar-

mos respostas a esta questão crucial. Podería-mos perguntar por que Sai Baba não acabacom a fome, as doenças e a violência no pla-neta, já que tem todo esse poder de materiali-zar coisas e curar pessoas, sem limite de tem-po e espaço. O avatar costuma responder aisso dizendo que, se tornasse a Terra um para-íso com apenas um gesto, em menos de umséculo tudo voltaria ao estado atual.

Por isso, o trabalho interno de cada serhumano é imprescindível para auxiliar esseprocesso, do qual também fazem parte os se-res de outros planetas. Talvez até as abdu-ções mais traumáticas façam parte desse jogoque ainda não entendemos, mas que de al-guma maneira é importante, provavelmenterelacionado com alguma mudança pela quala Humanidade deverá passar. Se Sai Baba érealmente quem diz ser, com certeza estáconsciente de todo esse processo, incluindoas atividades de seres extraterrestres em nossoplaneta. A Ufologia, como instrumento decompreensão de nosso papel nesse contex-to, deve continuar sua busca por respostas,procurando uma abertura de consciência cadavez maior, o que permitirá aos homens o en-tendimento das mensagens cósmicas.

LUIZ EDUARDO DE CASTRO é analista e progra-mador de sistemas. Seu endereço é: RuaCesário Alvim 55/104, Bloco B, Humaitá,22261-030 Rio de Janeiro (RJ). E-mail:[email protected]

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34 Janeiro 2001

TECNOLOGIA DO ETS

enho acompanhado com bastanteatenção os artigos publicados em

UFO 72, 73 e 74 sobre a tecnologia dosextraterrestres, pois acredito que conhe-cendo o nível tecnológico de nossosvisitantes espaciais estaremos próximosda compreensão e aceitação dos mes-mos. Sabemos que o Universo é domi-nado pelas leis da Física. Contudo, nós,humanos, ainda não temos o conheci-mento total dessas leis. Através da Físi-ca Quântica e a compreensão do Uni-verso quântico poderemos chegar ao do-mínio tecnológico do mundo.

O grande físico Albert Einstein es-boçou, há décadas, o início desse novoconceito com a TeoriaGeral da Relatividade,a Teoria Especial daRelatividade e a Teo-ria do Campo Unifica-do, que trata do eletro-magnetismo. Elas, ali-adas à descobertaquântica ou “Princípioda Incerteza”, pelo fí-sico Niels Bohr, se tor-naram a base de todoo conhecimento tecno-lógico de que hoje dis-pomos. Uma civiliza-ção que esteja num es-tágio tecnológico maisavançado que o huma-no certamente dominaria conceitos dehiperespaço, viagens no tempo, tele-transporte, biogenética e exploraçãointerplanetárias.

Creio que nós e nossos vizinhoscósmicos, os alienígenas, vivemosnum Universo sujeito às mesmas leisfísicas e, portanto, passíveis do mes-mo entendimento. Resta-nos, então,compreender e dominar estas leis,como os ETs já fizeram. Sugiro a to-dos os interessados no FenômenoUFO que leiam o livro Uma BreveHistória no Tempo, do físico StephenW. Hawking, que mostra o atual está-gio da Cosmologia e as perspectivasda Física Quântica.

Wilson Roberto de A. Monteiro,[email protected]

UM PASSO RUMO À EVOLUÇÃO

osso planeta está atravessando um pe-ríodo da maior importância rumo à

“evolução”. É necessário rever concei-tos e abandonar dogmas. Também é es-sencial uma mudança de comportamen-to, para que possamos entender nossoverdadeiro papel de ser cósmico. O ho-mem, ainda apegado ao materialismo,busca uma comprovação física da exis-tência alienígena, mas os extraterrestressempre estiveram presentes, atuando emnosso ambiente. Aqueles que já aceita-ram a realidade alienígena deram um im-portante passo rumo à evolução, poishoje buscam contatos com entidades cós-micas no anseio de aprender mais.

A Terra está doente!Os seres dimensionaisprocuram auxiliar na de-puração, limpando nos-so lixo, principalmente oenergético, provenientede diversos experimen-tos científicos. Mas, opior deles é o lixo men-tal que a Humanidade,ainda retrógrada, exalana atmosfera. É impres-cindível, então, que cui-demos de nossa morada.Mas, infelizmente, essedespertar não será pos-sível para todos, pois oser humano adquiriu

muitos vícios, durante suas múltiplas vi-das, e a preguiça mental impede a mu-dança de postura nessa atual existência.

Existem várias raças alienígenas quebuscam nos auxiliar rumo à evolução,atendendo a um programa pré-estabele-cido de ajuda ao planeta. Contudo, encon-tram grandes dificuldades em atingir seuspropósitos, pois sua interferência tem li-mites. Ela não deve violar as leis univer-sais e o livre arbítrio, pois, se assim nãofor, o humano jamais atingirá o progres-so que necessita. O homem é senhor ab-soluto de seu destino, mas ainda não per-cebeu que as mudanças em seu planetaestão ocorrendo em ritmo acelerado e tal-vez não haja tempo de reagir.

Esdras Martins,[email protected]

TBOICOTE À MÍDIA

s ufólogos devem boicotar todos osveículos que tentam ou já tentaram

denegrir o Fenômeno UFO. Imaginemcomo se sentiriam os produtores da po-derosa Rede Globo ou da revista Veja,por exemplo, se os ufólogos e estudio-sos se recusassem a participar ou cola-borar com suas matérias, alegando queseus veículos de comunicação não sãosérios o suficiente. Certamente, iriamficar bastante frustrados e, quem sabe,poderiam até começar a ver o tema deoutra forma. Enquanto os ufólogos secomportarem como “mulheres de ma-landro”, sempre disponíveis, a mídiacontinuará a desrespeitar a eles e àUfologia, pois tem convicção de que,sempre que precisar, os pesquisado-res lhe atenderão de imediato, pormais que já tenham sido ridiculariza-dos anteriormente.

Se pensarmos bem, chegaremos àconclusão de que a Ufologia não pre-cisa desse tipo de divulgação, quemais confunde do que esclarece. Atéhoje, ela caminhou muito bem sem oapoio da grande mídia e assim podecontinuar fazendo. Para divulgar o tra-balho sério dos ufólogos já existematualmente outros meios, como revis-tas especializadas e sites na Internet.Há, inclusive, veículos alternativos,como canais de tevê e jornais de me-nor porte, que são isentos em suasmatérias e permitem a divulgação cor-reta e séria do fenômeno.

Apesar de atingir uma quantidademenor de pessoas, a informação é100% aproveitada, já que não existemanipulação, desinformação e chaco-ta. Ao passo que na grande mídia ocor-re exatamente o contrário. Apesar dopúblico atingido ser muito superior, aqualidade da informação é péssima e,quase sempre, ao invés de ajudar, de-nigrem ainda mais a já desgastada ima-gem e credibilidade dos ufólogos. Sen-do assim, abaixo à Rede Globo, Re-cord, SBT, revista Veja e demais veí-culos tendenciosos da mídia brasilei-ra. Chega de prostituir a Ufologia.

Rodrigo Branco,Santos (SP)

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Envie sua opinião para UFOCaixa Postal 2182, 79008-970 Campo Grande (MS)Fone: (67) 724-6700 – Fax: (67) 724-6707Endereço eletrônico: [email protected]

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AVISTAMENTOS EM SÃO PAULO

ste fato ocorreu comigo e dois ami-gos em novembro de 1999, na cidade

de São José dos Campos, interior de SãoPaulo. Eram cerca de 19:30 h e estáva-mos conversando em frente a minha resi-dência, quando um estranho objeto voa-dor passou rasgando o céu, à cerca de novemetros de nós. Era muito luminoso e ti-nha o tamanho de uma bola de futebol. Omais impressionante foi que, mesmo emalta velocidade, ele ainda conseguiu des-viar com precisão dos fios da rede elétri-ca e das árvores que estavam em seu ca-minho. Após isso, seguiu uma trajetóriaretilínea em direção ao Instituto Nacionalde Pesquisas Espaciais (INPE), que fica à300 m de onde moro, e desapareceu.

Dias depois, comentando o assuntocom outras pessoas, descobri que há al-gum tempo, quase no mesmo local, vári-os moradores avistaram duas estranhasluzes vibrantes no céu. Elas eram verme-lhas e ficaram por um bom tempo imó-veis, como se estivessem pregadas entreas nuvens. Não creio que estas e as luzessejam obra de algum cientista, pois sãototalmente diferentes de tudo que já vi atéhoje. Mas, desde aquele dia, tenho mui-tos pesadelos com seres alienígenas.

Paulo César,São José dos Campos (SP)

ESTRANHO IMPLANTE

pós assistir a uma entrevista de Rafa-el Cury no programa do Jô Soares,

em agosto último, minha esposa come-çou a desconfiar que poderia ter sido víti-ma de uma abdução. Há cerca de 10 anospresenciamos um fenômeno muito estra-nho em nosso quarto, quando nos prepa-rávamos para dormir. Uma luz vinda de-baixo de nossa cama começou a flutuar.Minha esposa, por dispor de certa mediu-nidade, julgou que fosse alguma manifes-tação espiritual, e nem sequer acordou-me para ver a tal luz. Somente deitou-se edormiu. Após esse dia, seu ouvido co-meçou a produzir uma estranha e duracera, o que fez com que fosse preciso irao médico periodicamente para retirar oexcesso, que dificultava sua audição.

E

35Janeiro 2001

Em setembro de 1998 começou a sen-tir fortes zumbidos no ouvido esquerdo.A médica, que lhe atendia desde o iníciodos sintomas notou a presença de um dre-no dentro do canal auricular, que não po-deria estar lá sem que minha esposa ti-vesse sido submetida a uma cirurgia. Diasdepois os zumbidos se intensificaram,ocasionando dor insuportável e até mes-mo vômitos constantes. Ao saber do caso,outro médico quis examiná-la para con-firmar a existência do implante. Ele nosdisse que o tal dreno era de um modelo ecor muito diferentes dos habituais. Eraamarronzado, quando deveria ser preto.Na época, um dos médicos lhe receitouum medicamento que fez com que os in-cômodos sintomas cessassem. Atualmen-te, minha esposa não pensa mais em reti-rar o dreno, quer apenas compartilhar suaexperiência com outras pessoas que pos-sam ter casos semelhantes.

Sebastião B. de Albuquerque,Florianópolis (SC)

SONHOS ENIGMÁTICOS

á alguns meses tive duas estranhasexperiências durante a noite. Na pri-

meira, enquanto dormia, senti como seestivesse levitando. Lentamente meucorpo foi subindo, até que, em certomomento, encostei a mão no teto paranão bater o rosto. Alguns dias depois,acordei durante a madrugada sem con-seguir me mover. Fiquei desesperado,tentei levantar da cama e não pude.Concentrei minhas forças em um dosbraços e, quando finalmente conseguimovimentá-lo, fui atingido por algomuito forte, como um tapa. Ao olharpara o lado, avistei um estranho ser,muito pequeno, cerca de 1,10 m de al-tura – embora não possa assegurar queestava de pé, pois não consegui movermeu pescoço para vê-lo melhor. Lendoa matéria Seqüestros por Aliens são In-vestigados em Israel, UFO 72, e emUFO 71 a seção Encontros Cósmicos,percebi que fenômenos semelhantes aosque ocorreram comigo e com outraspessoas tinham relação direta com ca-sos de abdução e visitas extraterrestres.

Antônio C. Oliveira,Bauru (SP)

A

H

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1º CONGRESSOINTERNACIONAL

DE UFOLOGIA

Dias 09, 10 e 11 de março.Hotel Solar das Andorinhas.

Campinas – São Paulo

CONFERENCISTASCONVIDADOS

NACIONAISAldo Novak

Carlos Alberto MachadoClaudeir Covo

Alberto RomeroErnesto Bono

Eustáquio PatounasMarco Antônio Petit

Mário RangelRafael Cury

Ricardo VarelaRoberto BeckWallacy Albino

INTERNACIONAISJames Courant (USA)

Fernando Salazar (México)Rodrigo Fuenzalida (Chile)

TEMASUfologia nos Estados Unidos.

Verdades sobre Roswell.Pesquisa de ETs no Chile.

Experiências de contatos físicoscom seres extraterrestres.Queda de UFO na Bahia.

Verdades sobre o Chupacabras.Abduções e hipnose na

pesquisa ufológica mundial.Implantes extraterrestres.

Sondas alienígenas.Círculos ingleses.

Embustes na Ufologia.Casuística na região de

Campinas.

Reservas limitadasTelefone: (21) 3876-1166

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