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& UFRGS UNIVERSIDADE FEDERAL DOHO GMNDE DOSUL Asociación de Universidades GRUPO MONTEVIDEO h / ASSOCIAÇÃO DE UNIVERSIDADES GRUPO MONTEWDÉU Núcleo Educação para Integração Programa de Políticas Linguísticas ENCONTROINTERNACIONAL DEINVESTIGADOjiESDE'POLÍTICAS LINGUÍSTICAS r' ] H J. t q' Nalú Farenzena (Organizadora) Porto Alegre, 23 a25 de setembro de 2013 /

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&UFRGSUNIVERSIDADE FEDERALDO HO GMNDE DO SUL

Asociación de Universidades

GRUPO MONTEVIDEOh

/

ASSOCIAÇÃO DE UNIVERSIDADES GRUPO MONTEWDÉU

Núcleo Educação para IntegraçãoPrograma de Políticas Linguísticas

ENCONTROINTERNACIONALDEINVESTIGADOjiESDE'POLÍTICAS

LINGUÍSTICASr'

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Nalú Farenzena

(Organizadora)

Porto Alegre, 23 a25 de setembro de 2013

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DADOS iN'rERNAcioNAis DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (cip)+

E56

Encontro Internacional de Investigadores de PolíticasLinguísticas (6. : 2013 nov. 23-25 : Pôrto Alegre.RS) / NalúFarenzena (organizadora) -- Porto Alegre : UFRGS, 2013.

226 P

ISBN: 978-85

Bibliotecária: Ana Gabriela Clipes Ferreira CRB-1 0/1 808

Editoração eletrõnica: Amo Jung

Capa: Kundry Lyra Klippel

Impressão financiada pelo Programa de Fomento à Pesquisa da Propesq/UFRGS

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ENCONTROINTERNACIONAL

DE INVESTIGADORES DE POLÍTICAS LINGUÍSTICAS

VI

Comitê Organizador Internacional

Luas E. Behares (UdelaR, Coordenador do NEPI/AUGM)

Nalú Farenzena (UFRGS, coordenadora do Programa de Pol íticas Educativas do NEPI/AUGMcoordenadora geral do Encontro)

Alejandra Reguera (Representante da UNC .no NEPI/AUGM)

Dons Pares Varias Bolzan (Representante da UFSM no NEPI/AUGM).Mana Cristina Rossi(Representante da UNER no NEPI/ÀUÓM)/

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Comitê Acadêmico Local

Cléo Altenhoffen (Instituto de Letms, UFRGS)

Lodenir Karnopp (Faculdade de Educação, UFRGS)

Mana Aparecida Bergamaschi(Faculdade de Educação, UFRGS)

Mana Goreti Farias Machado (Faculdade de Educação, UFRGS)

Nalú Farenzena (Faculdade de Educação, UFRGS)

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Comissão Científica

Alejandra Reguera (UNC)

Alicia W. de Camilloni (UBA)

Dons Pares Vargas Bolzan (UFSM)

Gerardo Kahan (UNR)

Luis E. Behares (.UdelaR)

Mana Clristina Rossi (UNER)

Mana Waldenez de Oliveira (UFSCar)

Nalú Farenzena (UFRGS)

Nélida Barbach .ijtiNL)

Resina Mana de Souza (Unicamp)/

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Secretaria

Caroline Cristiano Cardoso (Faculdade de Educação, UFRGS)

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AUGM

Associação de Universidades Grupo Montevidéu

Universidades Membros

ARGENTINA

Universidad de Buenos Aires (UBA), tiniversidad Nacional de Córdoba (UNC), Universidad Nacional

de Cuyo (UNCuyo), Universidad Nacional de Entre Rios (UNER), Universidad Nacional del Litoral(UNL), Universidad. Nacional de La Plata(UNLP), Universídad Nacional de Mar del Plata(UNMdP),Universidad Nacional del Nordeste (UNNE), Universidad Nacional de Rosário (UNR), Universidad

Nacional del Sur (UNS), .Universídad Nacional de Tucumán (UNT).

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BOLIVIA

Universidad Mayor de San Andrés.(UMSA), Univçrsidad Mayor, Real y PontiHicia de San Francisco

Xavier de Chuquisaca(UMly"SFXCH).

BRASIL

Universidade Federal de Golas (UFG), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), UniversidadeFederal do Paraná (UFPR), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal

de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal deSanta Mária (UFSM), Universidade EstadualPaulista (UNESP), Universidade Estadual de Campinas

(UNICAMP), Universidade de São Paulo (USP).

CHILE

Universidad de Playa Ancha (UPLA), Universidad de Santiago de Child (USACH)

PARAGUÀY

Universidad Nacional de Asunción (UNA), Universidad Nacional del Este (UNE), Universidad Nacionalde ltapúa (UNI).

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URUGUAY

Universidad de la República (UdelaR)

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APRESENTAÇÃO/

O VI Encontro Intemacional de Investigadores de Políticas Linguísticas (VI EllPL),realizado em Porto,Alegre, é organizado pelo Programa de Políticas Linguísticas (PPL)do NúcleoEducação para a Integração (NEPI) da Assoc.iação de Universidades GrupoMontevidéu (AUGM): O evento reúne pesquisadores de temáticas de políticaslinguísticas de universidades membros da AUGM. Dá continuidade ao intercâmbio ci-entífico promovido por encontros similares anteriores, realizados em Curitiba ('1995),Montevidéu (1997), Córdoba (2007), Santa Mana (2009) e Montevidéu (2011).

São objetiVos do VI EllPL:. reunir pesquisadores de 'temáticas de PolíticasLinguísticas fias universidades da AUGM; possibilitar a difusão cometi'üa dos diversosprogramas, prqetos ou linhas de investigação em temáticas de .Políticas Linguísticasimplementados pelos pesquisadores, fomentando o intercâmbio; estabelecer ou consQ-lidãr conexões e vínculos para empreendimentos conjuntos entre pesquisadores e uni-versidades, sobre a base de um.plandametlto.de programa consensuado entre os partici-txntltee ; '

/

Este livro reúne trinta e três trabalhos de. pesquisadores vinculados a grupos ins-critos no Programa de Políticas Linguísticas do.NEPI/AUGM, trabalhos esses que fo-ram selecionados pelas universidades participantes,.de acordo com critério)s e procedi:mentes próprios:, sob supervisão do representante universitário no NEPI/AUGM..}En-contranios textos de .participantes de grupos inscritos nas seguintes universidades daAIUGM: do Uruguai, Universidad de la República; da Argentina, Universidad Nacionalde Córdoba e Universidad Nacional de Rosário; do Brasil, Universidade Federal deSanta .Mana e Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Os trabalhos apresentados abrangem parte dos eixos temáticos .do Programa dePolíticas .Linguísticas.. Os eixos do Programa sãó os seguintes:

a) Aspectos teórjcos~ da ;investigação em Políticas Linguísticas, em relação àinterdiscíplinaridade do campo:é.das tradições teóricas próprias das disciplinasque o compoem.

b) Políticas Linguísticas em ralação às línguas e variedade linguísticas minoritáriase de minorias na região: línguas indígenas, línguas de sinais, .línguas de emigra-ções,variedades vemáculas e variedades regionais.

c) Processos soa(ilinguísticos e político-l inguísticos fronteiriços, de cóntato e con-flito de línguas e dé integração linguística regional.

d) Processos de estandartizáção linguística

e) Legislação e perspectivas supraestatais, nacionais e regionais, em relação a seusantecedentes e seus efeitos na sociedade.

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f) As relações entre o impulso neocolonial, o mercado cultural e as políticaslinguísticas da região.

g) A dimensão ideológica, representacional e discursiva das políticas linguísticas.

h) Direitos linguísticos, prquízos e discriminação.

i) Políticas referentes à linguagem e às línguas. nos âmbitos educativos.

j) Políticas Linguísticas referentes à educação: oferta curricular de línguas, ques-tões de normas linguísticas e registros de ensino, formação docente etc.

k) Educação Bilíngue em situações de bilinguismo societário e em contexto decomunidades culturais mín(iritárias.

1) Políticas linguísticas na educação superior nos países da região.

A publicação dos anais do VI EllPL insere-se no esforço de consolidação doslaços interinstitucionais, levado adiante pelo Núcleo Educação pata a l.ntegração. Emnome dos comitês acadêmicos intemacional e local, agradeço a todos aqueles que cola-boraram com o acon/ecer do evento e desta.publicação.

Nalú Fareruena

Organizadora

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SUMÁRIO

REPRESENTACIONES LINGtHSTICAS E IDENTIDÀD EN ROCHAPablo Àlbertoni 13

RUMOS E PERSPECTIXWS DAS POLÍTICAS LINGUÍSTICAS PARA LÍNGUASMINORITÁRIAS NO BRASIL: ENTRE A PERDA E O INVENTÁRIO DE.LÍNG.UASCléo V. Attenhofen, Rosângela Morello 19

ACERCA DEL PORTUGUÉS BRASILE&O Y LA FORMACIÓNDOCENTEENPORTUGUESENARGENTINA

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Luas Atejandro Baltesteros . 27

HABLÀNTES Y .COMUNIDADES:. CRITICA DE LA NOCIÓNESTÀNDAR DE DERECHOS LiNCÍHSTicosLuas E.. Debates

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EL TEXTO ACADÉMICO COMO OB.FETO DE ENSENANZA EN EL ÁREASOCIAL Y HUMANÍSTICA DE LA UDELAR. UNA INDAGAClóN DOCUMENTALCecilia Blezio Ducret 41

CULTURA ESCIRITA E FORMAÇÃO DOCENTE: SABERESE FAZERES NAS PRATICAS DE ALFABETIZAÇÃO

Dons Pirex Vergas Bolzan, Gio'panaFracari Hautrive, Adriana Ctaudia Mastins Fighera. 49

ALFABETIZACIÓN SEMIÓTICA EN LAS FRONTERAS'Ana Cambtonv

\

\ EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA PARA AS ESCOLAS DE FRONTEIRA:DESAFIOS E POSSÍVEIS GANHOS À LUZ DE REPRESENTAÇÕES

Greici Le;nir Reginatto Catiete .;l. .. .. 61

PLE CON FINES ESPECÍFICOS: LECTO-COMPRENSION, UNA EXPERIENCIASusan'a Marca del Carmen Caribauuc'.... )/

69

ENTRE LA'NORMATIVA Y LA PRACTICA: LA.PERSPECTIVA PLURILINGUEE INTERCUITURAL EN LA ESCUELA SECUNDARIA ARGENTINA

Ana Marca Carullo, Silvana Marchiaro 73

PROXIMIDAD DISCURSIVA SO.BRE LA DESIGUALDAD DE GÉNEROEN LA SOCIEDAD ARGENTINA Y BjiASILENA DE COMIENZOS DELSIGLOXXHASTALAACTUALIDAD ..Í ,. l

Mana Morcela Echenique\

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APRENDER A ENSINAR EM UM INSTITUTO CULTURAL BjiASILEIRONO EXTERIOR: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Everton Varias da Costa, Margarete Schlatter . 89

VARIACIÓN SINTÁCTICA DE LA LENGUA DE SERÁS URUGUAVA YSU VINCULAClóN CON LOS PROCESOS DE ESTANDARIZACION

Atejandro Fojo 93

ARGUMENTACIONES EN TORNO A LA SUPRESION DE LA ENSENANZADEL ITALIANO EN LA EDUCAClóN SECUNDARIA SUPERIOR URUGUAYA(2006-200D. UN PRIMER RELEVAMiENTO Y ANÀLISIS DE LAS REACCIONESPUBLICADASENPRENSAJuan M.anui! Fustes 99

O CEPI COMO AÇÃO DE POLÍTICA LINGUÍSTICA PARA OINTERCÂMBIO ACADÉMICO

Hebe Gargiuto, Gabriela da Sirva Bulia, Margarete Schlatter . 107

SOBRE O PROJETO "EDUCAÇÃO CONTINUADA DA CULTURAVESTFALIANA PARA PROFESSOjiES DO MUNICÍPIO DE WESTFALIA"Atino Horst. 113

PRODUÇÕES CULTURAIS EM COMUNIDADES SURDAS

Lodenir Becker,Karnopp 123

LA PLANIFICACIÓN LiNCÜÍgTico-cnAmAXICAL EN EL PRIMER CICLODE LA ENSENANZA SECUNDARIA EN LA PROVÍNCIA DE CORDOBA

Mártir Tapia Kwiecien 127

PROCESSOS DE REGISTRO E POLÍTICAS DE PATRIMONIALIZAÇÃODELINGUADESINAIS \ '

latiana Bolivar Lebede8, Fabiano Souto Rosa . 133

A EI.ABORAÇÃO DE UM MANUAL COMO SUBSÍDIO PARAA FORMAÇÃODO PROFESSOR DE LÍNGUAS ADICIONAIS A DISTANCIA

Fernandd Cardoso de Lemos, Margarete Schlatter/

139

ORGANIZAÇÕES DE FALA-EM-INTERAÇÃO SOCIAL ESCOLARE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Morcela de Freiras Ribeiro Lopes 147

A CONSTITUIÇÃO DE IJMA AÇÃO DE POLÍTICA LINGUÍSTICAPARA UNIVERSITÁRIOS INDÍGENAS DA UFRGS

Bruma HIDreto. Camisa Dilui 153

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PERSPECTIXXS ACERCA DE LA ENSENANZA DE LA LENGUA EXTRANJERAEN EL NÍVEL SECUNDÁRIO DE LA PROVÍNCIA DE CÓRDOBA

Fabrizio Mártir Oddo,. Giuliano Nicolás Scocozza, Edita Capolina Vegct

REFLEXÕES SOBRE POLÍTICAS DE (NÃO) VALORIZAÇÃO E(NAO) PROMOÇÃO DA LÍNGUA ITALIANA DOS IMIGRANTESJuciane Ferigolo Parcjanello . :.. . - ,l. . .. 1. i. l:. . =...

UNA POLITICA LINGUÍSTICA PARA LA ESCRITURAACADEMICA EN LA UNIVERSIDAD

Lituana 1. Pérez, Patriciü G Rogieri\. .!:....:-..........-.....l..........:;.....:....'' ',:...::...t...\......; ::.. ''..:.. 113

ZQUÉ PIENSAN SOBRE LO QUE ESCRIBEN ESTUDIANtES HISPANOHABLANTESDEPORTUGtJESENLAUNC?Atejandra Reguera, Susana Pmto, Andrea Gambini..;::. '......;..:.........-;..........:l:.. :................ ..=....; Vil

YO ESCRIBO. POLITICAS Y PRACTICAS DE ESCRITURA EN LA UNIVERSIDAD

AtqandraReguera . ..

LÍNGUA(S), ESPAÇO(S) NA ESCOLA E PLURILINGUISMO:UM DESAFIO PARA ESTE MILENIO

Hug(iJesüs Correa Retomar

O FUNCIONAMENTO POLITICO DAS LÍNGUAS:O PORTUGUÊS E O ALEMÃO SOB DIFERENTES OLHARES

Luciana Vergas Ronsani, Eliana Rosa Sturza' }T'..

O MBYA COMO PRINCÍPIO: O QUE É POSSÍVEL QUANDO SE DESCONIIECE?

Hviane Sf/ve/ra, Jerónfmo Hera 7 zpã Franco.....;:\...;. -......\l.....:.:..;.; ..:........--'-:,.:.......''':-..-...:...:. 199

AS POLITICAS LINGUÍSTICAS. E A LÍNGUA PORTUGUESA:UM ])ANORAMA DA COLONIZAÇÃO AO CELPE-BRASDaiana Marquês Sobrosa, Eliana Rosa Sturza ;.:.:.....t:

FORMAÇÃO DOCENTE: ARTICULAÇÃO DOS CONHECIMENTOSDA ÁREA ESPECÍFICA E CONHECIMENTO PEDAGÓGICO

Luana Rosatie Stahl, Dons Pirex Varias.Botzan, Silvia Mana de Aguçar lsaia ..:-..- : ": ".-«..... 2\3

HISTÓRIAS PARA POVOAR AS MATAS: OS MBYA-GUARANI ENTRE VOZ E LETRA

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REPRESENTACIONES LINGUÍSTICAS E IDENTIDAD EN ROCA:IA

Pablo Albertoni'Universidad de ta República

INTRODUCCION Las ideologias linguísticas vinculan a las len-.guas cón temas de identidad grupal o individual,moralidad o estética (Woolard y SchieRelin 1994).Esto ocurre porque .el lenguaje es uno de losmarcadores de identidad más visibles para. losgrupos (Bardos.2008a), a la vez que puede serempleado como objeto de. manipulación simbó-lica (Bourdieu 1985).

EI purismo língüístico es una ideologia queproporciona,,"estrategias de ajuste"(Jernudd1 989: .3) para evitar que en una língua se incorpo-ren elementoslde otra leügua, además de procu-rar el mantenimiento de normas que puedan perci-birse como amenazadas.- EI trasfondo ideológicodel purismo puedê. ser de naturaliza económica,po.lítica o cultural (Neustupny 1989), por lo quepuede funcionar como un critério de identidadgrupal y ser objeto de representaciones mentalesobjetables en forma de cosas o actos (Bourdieu1985).

En el caso del departamento de Rocha (ubícado

en el extremo sureste de Uruguay), su emplaza-m lento geográfico y sus características sociohistó-ricas lo convierten en un lugar de interés paraestudiar cuestiones de purismo idiomático.

Rocha posei un tramo de ftontera seca conBrasil, interrumpido por la Laguna Merín, mien-tras que al sur tiêne una extensa faia oceânicaque lo hace una importante atracción turística du-rante los meses de verano. Por su ubicación den-

tro del território uniguayo, se lo designa tradici-onalmente como el lugar "donde naco el sol de lapátria", frase que ãdemás está presente en êl es-cudo departamental.

La zona sureste del Uruguay file durante laépoca colonial la "vaquería del mar", una regióncasa despoblada poro donde abundaba ol ganado

cimarrón. Los pri.meros asentamientos corrésponldieron a construcciones fortificadas (Fuerte SanMiguel 1737 y Fortaleza Santa Teresa 1762)erigidas por portugueses para marcar presenciaén la zona ante Espafía. La ciudad de Rocha.füe

Las .representaçiones socíales designan unaforma de pensamiento social práctico orientadoa la comunícación, comprensió.n y domínio delentomo social, material e ideal (Jodelet 1993).Toda representación implica una evaluación, estaes, un contenido normativo qtle la orienta haviala Valoración o estigmatización de un individuoo un grupo.(Boyer2003).

Bourdiêu (1 985) sostiene que dado el carácterperformativo de la representación se debe incluiren lo real la representación de lo real:

"Captar a la vez/o qzie es/á Ini/f/z/Ido sinolvidar que se trata solamente de la resul-tante, en un momento dado del tiempo, de la

lucha por hacér existir o <dneiistin> lo queexiste y las represenracfones, enunciadosperformativos que pretenden el acaecimiento

de lo quotenuncian." (p-92)

Las representaciones linguísticas son un tipode representación social específica, cuyo objetoson lenguas, dialectos o acentos, y son comparti-das por los miembros de una comunidad lingüís-ticnl Las representaciones linguísticas son así unafiiente importante para analizar las ideologias pre-

sentes en determinada comunídad (Boyer 2003);Del Valle (2007) define las ideologias lingüís-

ticas como:

\

/

sistemas de ideas que articulan nociones

del lenguaje, las lenguas, el habla y/o lacomunicación con formaciones culturales,políticas y/o sociales específicas. Aunquepertenecen al ambito de las ideal y se pueden

conceber como marcos cognitivos que ligancoherentemente el lengude con un orden

extralingüístido, naturalizándolo y normali-zándolo, también hay que seíialar que seproducen y reproducen en el ambito materi-al .Jle las prácticas linguísticas y metalín-güísticai, de entre las cuales presentan paranósotros interés especial las que exhiben un

alto grado de institucionalización." (p. 20)

* Departamento de Psico-y Socio Lingiiística, Instituto de Lingüística, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación

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fiihdada por espaãoles luego de un proceso deplanificación que transcurrió desde los primerosinformes de 1791 que recomendaban construiruna población entre la Fortaleza de Santa Teresa(entonces en posesión de espaíioles) y Maldona-do, hasta la fínalización de las primeras casas yllegada de los colonos en 1801 (Fajardo Terán1 955, Reyes Abadia y Vázquez Romero 1 980).

La zona de Rocha file escasamente poblada aambos lados de la frontera a la vez que süfrió unimportante aíslamiento. De acuerdo a Varese(200 1), las rutas de acceso(tanto desde Santa Vi-toria do Palmar havia Chui como desde Rochahavia Chuy) fiieron construidas ya entrado el sigloXX. Por su aislamiento y condición de zona pe-riférica dentro del Uruguay, Rocha posee algunascaracterísticas conservadoras en.el habla. Un'templo en este sentido es el uso del tuteo verbaly pronominal con el que se vinculan una serie derepresentaciones puristas que analizaré a continu-acion.

de lo que denomina '.'dejectos" en el uso del espafíol en âmbitos donde isto no debería ocurrir.

Sobre el final de la primera interv.ención Kor-zeniak sostiene:

'En definitiva, la idea de haver esta qujjo-tesca defensa del idioma espaõol dentro.delas modalidades rioplatenses -- y en nuestrocaso, rochensé se debe a que intento en-tender que es deseable llevarla adelante.Cuando dão, ekistía disposición, por partede las maestras de la escuela primaria, a evi-tar que se penetrara el idioma espaãol por elportugués en esa zona fronteriza y surgiera,como una sínteses armónica, el "portuãol"Se habrá notado que la gente de Rochaincluso los que viven en el Chuy del ladouruguayo --, no habla 'jportuíiol"-Creo quees la única zona ftonterika donde ello no exis-

te. Síento que podría retomarse ese camino.:(8/11/2006)

Korzeniak éonstruye la identidad linguísticade Rocha en oposieión al portugués en general("evitar que se penetrara el idioma espafíol por elportugués") y a la variedad dé frontera ên parti-cular("la gente de Rocha[. :.] no habla 'portuõol'"). EI legislador atribuye a Rocha (especialmen-te a la ciudad fronteriza de Chuy) una situaciónsociolingüística particular al resto de la frontera,en el sentido de que los rochenses lograron "evi-tar" el contacto entre línguas gradas a la interven-ción del sistema educativo.

La contundencia inicial del discurso puristadel legislador (su "quijotesca defensa del idiomaespafiol") coexiste con cierta inseguridad a la horade ündamentar los motivos de su exposición ("in-tento entender que es deseable llevarla adelante").EI discurso purista de Korzeniak contrario a laexistencia de portufíol convive con un discursomás contemporâneo sobre la diVersidad (elportufíol como "sínteses armónica" en lugar de"mezcla"; habla "entreverada" o "atravesada",Barr'ios 2009a).

Las palabras del legislador muestran ciertatensíón entre un discurso purista de corte más tra-dicional y otro más actual (Barl"ios 2008b) queincorpora el tópico de lo pólíticamente correcto.

La importância del sistema educativo en laconservación de ciertos rasgos de la variedadrochense que sefiald Korzeniak en la cita anteri-or, es reHorzada en la segunda intervención dellegislador, cinco meses despl4és:

REPRESENTACIONESSOBREELHABLADEROCHA

En este trabdo propongo analizar las represen-taciones sobre el hãbla de rocha en cinco docu-mentos, três de ellos corresponden a intervencio-nes de legisladores durante la hora previa al ini-cio de las sesiones del parlamento, un espacio quepermite reâerirse a algún tema que no se encuentreen el orden del día. De éstos, dos pertenecen alex senador José Korzehiak (novíembre de 2006y mayo de 2007) y el tercero a la ex deputada porRocha Mary Pacheco (julgo de 2007), ambosnacidos en Rocha.

Los otros dos documentos son publicacionesdel diário EI Este, editado en Rocha: uno es unarticulo periodístico de abril de 201 1 (ÉI/ C/zuy-

Chui: una .»ontera sin portunol) y e\ oiro unacarta de un leitor de setiembre de 2009 (Comen-/ando zzn comem/arfa) que hace referencia un ar-ticulo publicado en el periódico cora anterioridad.

Las intervencidnes de Korzeniak plantean unareflexión sobre el uso del espaõol en los mediosde comunicación, en estudiantes, pro6esionalesuniversitários y en los propios políticos. EI legis-lador llama la atención sobre la generalízación

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"Seãor Presidente, voy a insistir en un tema

probablemente porque tango yn recuerdocasa obsesivo de la manera como, en Prima-

ria, las maestras que tuvçjen la escuela delBardo Lavallda en el departamento de Ro-çha se esforzaban--- y crio que así ocurríaen todo el departamento --- por defender eluso del idioma espaãol de la mdor manera

posible. Inclusive, ponían penitências a quiéncedia a algunas tentaciones, como las deacentuar palabras y devir "sabés" en lugar.de "sabes" o "vos" en lugar de "tú"lRecuerdo todas mis maestras, desde MarcaCaballero en primor aão, Sara Orrego entorcer alto, Herminia Pereira en cuarto aão,Lata Croce después, Leda de Castro y À4aríalsabel Teibo. Todas ellas tenían un especial

cuidado, al punto tal que creol que habríaalguna recomendación de lo que entonces erael Ente Autónomo Consejo Nacional deEnseííanza Primaria."(2/5/2007)

Montevideo por motivos de estudio, esta-bleció un escenario h todas lumes distinto,

poníendo a prueba el lenguaje cultivado des-de el sigla XIX hasta nuestros dias. En losúltimos afíos se agrega un nuevo elemento:la irrupción de los canales de televisión ar-gentina a.través del cable y su porteííismo.La porteãería, en donde se aprecia una espé-cie de deliberada agresívidad, una expresiónproca2, una forma de boca subia gratuita. Estainfluencia día a día çn los hogares no resultafácil de contrarrestar, incluso como una

dificultad superior al portuãol, producto delchoque de los idiomas espaõol y portuguésen la frontera con Brasil." (EI Este, 12/4/2011)

En este fragmento se presenta con claridad lapropiedad de arraigo de la língua estándat,l(Gallardo 1978), en la que se Incorpora ladimensión histórica donde afincar la variedad

rochense ("un lenguajb cultivado desde el siglaXIX") por oposición a las variedades. de lapoblación flotante durante los meses de verano yen 'especial poi la influencia de los médios decomunicación. Este último aspecto, 41 difundirseen el ambito privado de los hogares aparece comouna "dificultad superior al portuãQl"

Resulta paradój ica la presentacíón del espaõolbonaerense como.."una espécie de deliberadaagresividad" a la vez que se emplean términosdecididamente agresivos y despectivos para conella: "la portefíería", "una ÊorÍna de boca subiagratuita"

Finalmente interesa sefíalar la mención a los

jóvenes rochenses (çn particular los que estudianen Montevideo) como uno.,de los 'grupos que"pone a prueba" la variedad róchense. Los dis-cursos puristas que tienen como objeto de críticael habla de losjóvenes han sido tratados en otfosestudios y suelen no estar amparados en'la "tute-la dé la diversidad" que se aplica a atrás varieda-des (Barvios 2009b).

EI siguiente documento que presente es unaexposiciÓn escrita de la deputada por Rocha MaryPachecó, en la sesión de la Câmara de Represen-

tantes el 1 1 dejulio de 2007. La exposición,.quetrata."sobre la defensa de la identidad lingüísti-ca" del departamento de Rocha, incorpora másclaramente que las palavras de Korzeniak algunas

\

En este fmgmento se observa el lugar protagó-nico que le reconoce Korzeniak al sistema educa-tivo en los usos lingüísticos. EI legislador intensi-fica los acontecimientos que resefía: "insiste" en

el tema, su recuerdo es-"casa obsesiVo", las máes-tras (además de nombrarlas una por una) "sees6orzaban" j' "defendían" el idioma "dela mdormanera posible't y cón "especial cuidado". EIemplqo del vosso signinicaba una suerte de faltamoral ("ceder a una tentación") que merecia una"penitencia". En'.el discurso del IFgjslador, laidentidad lingüística rochense no solo se defineen oposición al portugués, como vimos antes, sinotambién en oposición a las variedades voéeantesde esliaãol; cuyo yso podría acarrear una sanciónsocial.: Korzeniak se ubica así desde un :marco

ideológico dé la autenticid4d,: en el. sentido deWoolard (2007), que reivindica el valor de lavariedad rochense como expresión del espíritu de

la comunidad y en tanto vinculada a un territórioconcreto.

La distancia que se marca entre el espafíolrochense y. otras variedades rioplatenses se men-

ciç)na en un articulo publicado en el d iario EI Esteen abril del 201 1 '-bajo el título E/ C/zuy-C/zui.-una .fi'ontera sin portutiol:

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aLa corriente de visitantes durante el verano

e incluso el trasiego dejóvenes rochenses a

l Buena parte de 'este.articulo aparece textualmente en una nota publicada en el mesmo diário en setiembre de 2009

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características de los discursos sobre el patrimo-nio local en oposición a los procesos de globaliza-'cióó. .Luego de referirse a la ensefíanza de portu-gués e inglés en elsistema educativo, mencionael "hablar de Rocha" como:

producto natural de esas tierras, omitiendo la posi-

bilidad de que sea el resultado de una planifica-ción específica y priorizándolo frente a~ otrasposibles características de los rochenses como suamabilidad o solidaridad.

Los documentos analizados hasta ahoraincluyen cierta alarma frente a la pérdida de susrasgos característicos. ,Sus enunciadorés actúancomo "guardianes del lenguaje" que sustentan la"tradición de queda" en la que se asume la existên-cia de formas correctas e incorrectas en ellenguaje y la necesidad de promover las primerasy reprimir las segundas (Milroy y Milróy 1985).

Sin embargo, los discursos puristas puedengenerar reacciones por parte de otros usuarios dela lengua. Un templo es la carta de un leitorpublicada en el diário EI Este que hace referencia

al articulo publicado el 9 de setiembre de 2009que reproduce tex.tualmente una parte del artícu-\o EI Chuy-Chui: aria .Ponteia sin portutiOI co-mentado más arriba:

:Ese rico patrimonio intangible, propio dela 'república' de Rocha ligue existieodo aún,aunque es cada vez más difícil mantener unaidentidad pura ante los embates de la globali=zación. [. , .] Sin desmedro del domínio flui-do de nuestra lengua, preservando los majo-res valores y la esencia de su pureza =--: so-bre todo en los departamentos ftonterizosde los embates de los vecinos con modis-

mos propios de su cultura. En el caso del de-partamento de Rocha, existe un valor agre-gado,=-- el bien hablar -, que debiera ser in-corporado a todos los atractivos que tiene esaberra: sol, playa, sierraÉ, humedalés, palmarabutiá, reservas ecológicas, y demás. Aunquelos visitantes, no vendrán solamente pornuestro bien hablar, posiblemente sea unpaus', un sello de identidad solariega. Deahí que para Rocha, la preservación del idi-oma en tanto patrimonio intangible-- sig'

nifica, sin dudas, aãadir valor a.lapreserVación de otros recursos." ( 1 1 /7/2007)

'Sin animo de polemizar, sino simplementeemitir tetra opinión, la nota del miércoles 9pasado, en este diário, gira una vez más acer-ca del famoso lenguaje oral de los habitan-tesde esta ciudad.

Como mérito fundamental se le asigna lapureza e incontaminación con que se hamantenido en el decurso del tiempo ajeno anuevos modismos y palabras. Pera Zes esterealmente algo deseable? ZNo será un aspec-to más del hermetismo de esta .sociedad

monolítica de puertas cerradas que Vive(avive?) encadenada al pasada? Una socie-dad que se opine a todo aquillo que salgade su conservadorismo feroz escudándose en

la remanida expresión "eso no es pam Rocha'[...] No tengamos miedo de lo nuevo, çele-brémoslo, no nos asustemoi de losextranjerismos, ni de las malas palabras yaque todo el lengu4evale porque lo enriquece.[...]ITampoco nos asustemos del hablar delos adolescentes, porque es un habla de ellos

que les da.ideàtidad y los contiene." (DiárioEI Este, 22/9/2009)

Pacheco incorpora la cuestión de la globaliza-

ci6n y plantea la preocüpación por la pérdida dela identidad língüística rochense. Lo global seinterpreta como amenaza a la identidad local, ala vez que se representa al habla rochense comopatrimónio intangible, como un "paus" para atmervisitantes. En este caso los visitantes no se ven

como "amenaza", a excepción de los "vecinos conmodismos propios de su cultura", en referencia alos brasileílos ("sobre todo en los departamentosftonterizos").

La serie de atractivos turísticos locales quemenciona la deputada ("sol, playa, sierras,humedales, palmara butiá, reservas ecológicas")a la que habría que agregar el "bien hablar", nosolo ubica al habla junto a los paisajes quedescribe, sino que incorpora la variedad rochensecomo una cualidad de los hablantes que los iden-tifica con una conducta social admimble(el "bienhablai''), vinculada a cuestiones mordes ("pre-servando los mdores valores") y a un imagináriode nobleza ("sello de identidad solariega"). EI"bien hablar" rochense es presentado como un

Quien escriba esta cartas muestra un punto devista radicalmente opuesto p los discursos anal iza-dos hasta ahora. EI purismo linguístico es questio-nado duramente y presentado aqui como "herme-tismo" de una sociedad "monolítica" y "de puertascerradas", que se encuentra "anelada en el pasa-

2 La carta está firmada con la sigla V.B.S. y si bien no se puede deduzir si es rochense, sí queda claro que vive én Rocha

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do" por su "conservadorismo feroz". Esta idea esFeforzada pór la invitación a "no tenor miedo delo nuevo" y a "no asustarse" por las consecuenciasdel contacto. EI vínculo que el autor de .la cartaestablece entre la identidad linguística. y el com-portamiento de la comunidad frente a los câmbiosevidencia la importância que la lengua tiene enla deHinición de la identidad local y muestra has-

' ta qué punto. los discursos sobre las línguas refienrenal contexto social en el que están inmersos.

En estecaso; la identidad lingüística local se

construyeen oposiéión al resto de las variedadeshabladas en la región: el espaóol voseante, elportugués en general y los dialectos portuguesespresentes a lo largo de la frontera uruguayoTbrasilefía en particular.

Las representaciones cumplen así el Hin socialpráctíco de resistir el contacto con el portugués,c.on los argentinos y con los uruguayos de oirosdepartamentos a los que están expuestos los ha-blahtes rochenses; también plantean un llamadode atención ante el avance de la globalización que

propicia estos contactos.Los discursos de mantenimíento de la variedad

local incorporan el tópico contempóráneo de la.patrimonialización de lo local a la vez que mantie-nen el corte purista de lós discursos tradicionalesen tomo al espafiol rochense. Considerar al habla

de Rocha como:patrimonio muestra unaadaptación al contexto . histórico para mâhtcnerlas características diÊerenciadoras de su habla.

CONSIDEliACIONESFINALES

Las representaciones IÍngüísticas sobre el es-paílol rochense se vínculan con un discurso q.uepresente a esta Variedad como "pum", asociada adualidades mordes y cierto carácter de nobleza.EI sistema educativo aparece Como un inerte pro-motor de este tipo de representaciones, al menosen el pasado, de acuerdo con las'mani6estacionesde Korzeniak.

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