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ULISSESMensagem, Fernando PessoaNarah Soares, n23 12I1. Poema UlissesO mito o nada que tudo.O mesmo sol que abre os cus um mito brilhante e mudo O corpo morto de Deus,Vivo e desnudo.

Este que aqui aportou,Foi por no ser existindo.Sem existir nos bastou.Por no ter vindo foi vindoE nos criou.

Assim a lenda se escorreA entrar na realidade,E a fecund-la decorre.Em baixo, a vida, metadeDe nada, morre.

2. Estrutura Formal- 3 estrofes de 5 versos (quintilhas);- rima cruzada, com esquema rimtico: ababaO mito o nada que tudo. aO mesmo sol que abre os cus b um mito brilhante e mudo aO corpo morto de Deus, bVivo e desnudo. a- versos 1 a 4 com 7 slabas mtricas (heptasslabos), o verso 5 tem apenas 4 slabas (tetrasslabo)O/ mi/to o/ na/da/ que / tudo.O/ mes/mo/ sol/ que a/bre os/ cus/ um/ mi/to/ bri/lhan/te e/ mu/do O/ cor/po/ mor/to/ de/ Deus/,Vi/vo e/ des/nu/do.

3. Ulisses Mitologia Grega- Filho de Laertes e de Anticleia (reis de tica);- Guerreiro notvel astcia, valentia, dedicao;- Vitria contra os Troianos: Cavalo de Tria- Lenda: Em tempos remotos, nada da cidade de Lisboa existia. Um dia, vindo de longe, Ulisses aportou no local onde hoje se ergue a cidade de Lisboa. Mal colocou os ps em terra, ficou deslumbrado e os seus olhos no se cansavam de admirar as maravilhas de que a natureza se mostrava to magnfica. Reuniu, ento, os seus homens e anunciou Aqui edificarei a cidade mais bela do Universo! Dar-lhe-ei o meu nome...ser Ulisseia, capital do Mundo!.

4. Interpretao do poema1 estrofe: definio de mito

O mito o nada que tudo.O mesmo sol que abre os cus um mito brilhante e mudo O corpo morto de Deus,Vivo e desnudo.

2 estrofe: Ulisses como fundador da cidade de Lisboa

Este que aqui aportou,Foi por no ser existindo.Sem existir nos bastou.Por no ter vindo foi vindoE nos criou.

3 estrofe: relao entre o mito e a realidade

Assim a lenda se escorreA entrar nas realidade,E a fecund-la decorre.Em baixo, a vida, metadeDe nada, morre.

5. Questionrio UlissesAntes de ler:Bl...

Compreender:1. nnn

2.1. mm

2.2. nn2.3. nnn

3. mm

4. Nn

5. nn6. Integrao na MensagemPoema Ulisses

1 parte da Mensagem: Braso

Parte da Mensagem que relata a formao da NAO PORTUGUESA, elogiando os heris que para tal contribuiram.

7. Mitos e herisMensagemOs Lusadas - Heris mticos, fictcios e irreais; - Heris associados a foras divinas e mitolgicas; - Mistrio da nao portuguesa; - Pessoa recorre aos heris, que sem existirem, criaram Portugal.

- Heris carnais e humanos;- Heris recebem a imortalidade divina depois de realizarem atos hericos;- Cames defende a teoria do herosmo: uma teoria baseada no sacrifcio que eleva os homens categoria de deuses.FIM