Ult338 estudos biblicos

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O ser humano é admirável. é Deus incomparável FECHAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pelos Correios. SETEMBRO–OUTUBRO 2012 • ANO XLV Nº 338 PAUL FRESTON O SENTIDO DO CENSO 2010 VALDIR STEUERNAGEL CHORO E GRAÇA EM RUANDA PAUL BENDOR-SAMUEL MISSÃO DE PONTA-CABEÇA DA ORDEM PARA IR AO CONVITE PARA VIR

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Setembro-Outubro, 2012 I ULTIMATO 1

O ser humano é admirável. é Deus incomparável

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S E T E M B R O – O U T U B R O 2 0 1 2 • A N O X LV • N º 3 3 8

PAUL FRESTONO SENTIDO DO CENSO 2010

VALDIR STEUERNAGELCHORO E GRAÇA EM RUANDA

PAUL BENDOR-SAMUELMISSÃO DE PONTA-CABEÇA DA ORDEM PARA IR AO CONVITE PARA VIR

PAUL BENDOR-SAMUELMISSÃO DE PONTA-CABEÇA DA ORDEM PARA IR AO CONVITE PARA VIR

PAUL FRESTONO SENTIDO DO CENSO 2010

Setembro-Outubro, 2012

VALDIR STEUERNAGELCHORO E GRAÇA EM RUANDA

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2 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012

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Setembro-Outubro, 2012 I ULTIMATO 7

s umário

3 AberturA 4 CArtA Ao leitor 6 PAstorAis 8 CArtAs12 FrAses12 Números14 mAis do que NotíCiAs18 NotíCiAs l Lissânder Dias 42 o leitor PerguNtA l Ed René Kivitz44 de hoje em diANte... 45 Novos ACordes l Carlinhos Veiga 46 Altos PAPos l Paula Mazzini Mendes 48 esPeCiAl l Paul Bendor-Samuel60 CAmiNhos dA missão l Luiz Fernando dos Santos64 vAmos ler!

o ser humANo é Admirável. deus é iNComPArável!

CAPA

SEçõES

O caminho do coração34 esCrAvos moderNos Ricardo Barbosa de Sousa

Da linha de frente36 vulNeráveis A durAs PeNAs Bráulia Ribeiro

Casamento e família40 o PlaNo de deus PArA o CAsAl Carlos “Catito” e Dagmar Grzybowski

Meio ambiente e fé cristã 41 soNhos e visões Marina Silva

Missão integral47 A missão do reiNo de deus (PArte 2) René Padilla

Redescobrindo a Palavra de Deus52 Choro e grAçA em ruANdA Valdir Steuernagel

História 54 os Cristãos e A esquerdA Alderi Souza de Matos

Ética 56 o seNtido do CeNso 2010 Paul Freston

Cidade em foco 58 A CidAde de deus, A CidAde dA justiçA Jorge Henrique Barro

Ponto final66 A reCoNCiliAção e o mistério do Perdão triANgular Rubem Amorese

COLUnISTAS

ABREVIAçÕEs:AM – A Mensagem; AS21 – Almeida Século 21; BH – Bíblia Hebraica; BJ – A Bíblia de Jerusalém; BP – A Bíblia do Peregrino; BV – A Bíblia Viva; CNBB – Tradução da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil; CT – Novo Testamento (Comunidade de Taizé); EP – Edição Pastoral; EPC – Edição Pastoral – Catequética; HR – Tradução de Huberto Rohden; KJ – King James (Nova Tradução Atualizada dos Quatro Evangelhos); NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje; TEB – Tradução Ecumênica da Bíblia.

Qualquer conjetura a respeito de Deus deve partir do princípio de que Deus não é uma nebulosa nem uma sombra. Deus é o “Eu sou”, o primeiro e o único, o Eterno, aquele que precede o tempo e o espaço, que não desaparece nem morre. Ele é incomparável por uma simples e clara razão: Deus é o Criador e o ser humano é a criatura. nada mais de complicado precisa ser acrescentado.

Um ponto de encontrowww.ultimAto.Com.br

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82.

D eus é o sujeito dos verbos abrir e fechar, construir e destruir, ajuntar e espalhar, enaltecer e humilhar, aproximar-se e distanciar-se, perdoar e acusar,

salvar e condenar, enxugar e produzir lágrimas, derramar graça e derramar ira, cuidar e abandonar, adoecer e curar, trazer e recolher o fôlego de vida, dar e reter, e muitos outros.

Por ser o doador da vida, o criador do céu e da terra, o Senhor dos senhores, o Rei dos reis, o Deus dos deuses, o Soberano Senhor — Deus faz o que quer, com quem quer, como quer, onde quer e quando quer. Ele é absolutamente livre, absolutamente sábio, absolutamente justo e absolutamente poderoso. Um deus sem essas prerrogativas não seria Deus.

Nem sempre o que Deus faz parece certo, parece justo, parece bom. Porém os cristãos mais próximos dele e mais cheios dele aprendem a respeitá-lo, a não discutir com ele, a não brigar com ele, a não abandoná-lo por causa de suas ações aparentemente estranhas e incompreensíveis. Eles aprendem a dar tempo ao tempo e esperar o desenrolar de tudo. Assim como o leitor de um romance não se assusta com a complicação e confusão do enredo, na certeza de que no final o autor vai deixar tudo esclarecido, os cristãos confessam que não têm sabedoria suficiente para acompanhar Deus, porque ele é muito maior, e confiam nele. Um bom número de cristãos acredita piamente, como Paulo, que “cada detalhe em nossa vida de amor a Deus é transformado em algo muito bom” (Rm 8.23). Não é à toa que o primeiro livro da Bíblia começa com a criação dos céus e da terra (Gn 1.1) e o último termina com a criação do novo céu e nova terra (Ap 21.1).

O Salmo 107 e o capítulo 2 de Lamentações de Jeremias, por exemplo, chamam atenção para esse choque de verbos. No primeiro, Deus liberta o seu povo, tirando-o das mãos de seus inimigos, e faz com que ele volte do exílio para a sua terra; dá água aos que têm sede e coisas boas para comer aos que estão com fome; livra-o de suas muitas aflições, tira-o da escuridão e quebra em pedaços as correntes que o prendiam; derruba portões de

bronze e despedaça barras de ferro; cura-o e salva-o da morte; estando ele em perigo no alto mar, Deus acalma a tempestade e deixa quietas as ondas bravias; e realiza para ele coisas maravilhosas. No entanto, no outro texto, o mesmo Deus trata o mesmo povo de modo muito diferente. Deus joga por terra, humilhados, o reino de Judá e suas autoridades; acaba de vez com o poder de Israel e, quando os inimigos dele se aproximam, ele não o ajuda e ainda se joga contra o povo; aponta as suas flechas contra os judeus e mata as pessoas mais estimadas entre eles; derruba as fortalezas e arrasa os palácios de Jerusalém; abandona o templo e deixa que os inimigos derrubem suas paredes.

No contexto de ambas as passagens (o Salmo 107 e o capítulo 2 de Lamentações de Jeremias) está a explicação para o fenômeno em pauta. O Deus que abençoa e o Deus que retira a sua bênção é o mesmo. Basta recordar a afirmação de Tiago: “[No Pai das luzes] não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17). Para esclarecer e enfatizar mais, vale a pena consultar outras versões. Na Bíblia do Peregrino: Deus “não está sujeito a fases nem períodos obscuros”; na Edição Pastoral Catequética: Em Deus “não há mudança nem mesmo aparência de instabilidade”; na Tradução Ecumênica da Bíblia: Em Deus “não existe nem hesitação nem sombra de dúvida ou movimento”; em A Mensagem: “Em Deus existe plena firmeza, nele não existe instabilidade”; e na Nova Versão Internacional: Deus “não muda como sombras inconstantes”.

Deus está sempre em ação, tanto para descomplicar como para complicar. Precisamos ficar atentos ao amor bondoso e à terrível severidade que coexistem em Deus: misericórdia zero em algumas situações e bondade total em outras (Rm 11.22)!

P AstorA is

Deus está sempre em ação

ESTUDOS BÍBLICOS ULTIMATONEM SEMPRE DEUS FAZ (OU DESFAZ) O QUE QUEREMOSAcesse o estudo bíblico com base neste artigo.>> estudosbiblicos.ultimato.com.br

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42 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012

André, a relação de Jesus com seus discípulos (em hebraico: pl. talmidim, sing. talmid) segue o modelo da tradição judaica. Quando um rabino chamava alguém para segui-lo era como se perguntasse ao discípulo: “Você quer ser igual a mim?”. Todo rabino acreditava que seus discípulos poderiam aprender as coisas que ele sabia, fazer as coisas que ele fazia, viver do jeito que ele vivia. O processo do discipulado implicava a imitação do rabino, mas para isso o discípulo deveria seguir seu mestre bem de perto. Esse era o significado da recomendação do rabino Yose ben Yoezer: “Deixe-se cobrir pela poeira dos pés do seu rabino”.

O apóstolo Paulo diria, portanto, que ser um discípulo de Jesus significava seguir a Jesus com a intenção de se tornar semelhante a ele. O propósito eterno de Deus é ter muitos filhos à imagem de seu Filho Unigênito, de modo que Jesus seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8.28-30). Essa é a razão por que Deus concedeu os dons espirituais e as pessoas-dons: “Para que todos cheguemos à maturidade,

Considerando que toda autoridade é designada por Deus, deve ser respeitada e a ela deve-se submissão, posso participar de greve?— Elton, 28 anos

Elton, creio que sua questão pode ser esclarecida com três argumentos: o princípio estabelecido por Jesus quando disse que devemos dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, os dois critérios de submissão às autoridades defendidos pelos apóstolos e o conceito de Estado de Direito.

Jesus usou a tradição rabínica que ensinava que, assim como os imperadores estampavam sua imagem nas moedas, Deus colocou sua imagem no ser humano. Os seres humanos pertencem a Deus e devem ser cuidados como tal. Todo poder totalitário que exige sacrifício de vidas humanas deve ser desrespeitado. Paulo, apóstolo, disse que as autoridades civis são ministros de Deus para coibir o mal e promover o bem. Todo governante que usa sua espada em conivência com o mal e contra seus cidadãos está desrespeitando o fato de que sua autoridade é delegada por Deus para fazer a vontade de Deus e, portanto, deve ser desrespeitado. Além disso, os apóstolos ensinaram que “mais importa obedecer a Deus do que aos homens”. Quando a submissão aos homens implica pactuar com a injustiça, importa obedecer a Deus.

Finalmente, devemos lembrar que vivemos em um Estado de Direito, em regime democrático, no qual a autoridade não está nas mãos dos governantes, mas da lei maior que rege a nação, no caso brasileiro, a Constituição da República Federativa do Brasil.

O lEiTOR pERguNTA

ed rené Kivitz

Ed René Kivitz é pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo. É mestre em ciências da religião e autor de, entre outros, O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia www.edrenekivitz.com

[email protected] sua pergunta para:

todos cheguemos à maturidade, Federativa do Brasil.

Ed René Kivitz é pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo. É mestre em ciências da religião e autor de, entre outros, O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia www.edrenekivitz.comO Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia www.edrenekivitz.comO Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia

ESTUDOS BÍBLICOS ULTIMATOO QUE SIGNIFICA SER DISCÍPULO?Acesse o estudo bíblico com base neste artigo.>> estudosbiblicos.ultimato.com.br

O que significa ser um discípulo de Jesus?— André, 23 anos

atingindo a medida da plenitude de Cristo” (Ef 4.13).

Fazer discípulos exige que os mestres sejam modelos que reflitam o Cristo para os seus seguidores: “Sejam meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1Co 11.1); “Tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim, ponham-no em prática” (Fp 4.9). Pois a finalidade do discipulado é a transformação do discípulo à semelhança de Cristo: “Meus filhos, novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa, até que Cristo seja formado em vocês” (Gl 4.19); “A fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Cl 1.28).

Em síntese, podemos lembrar as palavras de Santo Agostinho: “Quid est enim sequi nisi imitari?” (O que é seguir, senão imitar?). O discípulo de Jesus é um aprendiz completamente submisso, que imita seu mestre, acreditando que um dia será igual a ele.

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66 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 201266 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012

A reconciliação e o mistério do perdão triangular

O apóstolo Paulo nos informa que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo e que nos deu o ministério da reconciliação, fazendo-nos

seus auxiliares nessa missão gigantesca (2Co 5.18-20).Em que consiste essa comissão? Como cumpri-la, se

nem sequer compreendemos seus mecanismos?Pensei em puxar o fio da meada investigando o

mistério da graça de Deus, mas achei a tarefa difícil demais. Optei, então, por partir das nossas próprias experiências, com o auxílio da Palavra.

Eis uma lição prática, de Jesus: “Deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” (Mt 5.24).

Sempre reverente diante do mistério, gostaria de extrair três lições dos dois textos bíblicos mencionados. E depois refletir sobre elas.

A primeira lição é que Deus se envolve com as brigas de seus filhos. A tal ponto que toda ira, separação ou ruptura assumem uma dimensão triangular: eu, meu irmão (ou inimigo) e Deus. “Quer me agradar? Então vá e se acerte com seu irmão; então volte e me ofereça esse gesto. E isso me será agradável”.

A segunda é que tanto o “devedor” quanto o “credor” estão envolvidos nesse triângulo, sem que o comportamento de um seja condição para o do outro. A um Deus diz: “Deixa no altar a tua oferta e vai procurar teu irmão”; a outro diz: “Se teu irmão te procurar, arrependido... perdoa”. Mais ainda: “Se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer... abençoa”.

E a terceira lição é: quando Jesus me diz para deixar no altar minha oferta e procurar meu irmão, não esclarece se vou na condição de “devedor” ou de “credor”. Se eu me lembrar que ofendi meu irmão, devo procurá-lo para pedir-lhe perdão; mas o que faço se me considero “credor”? Devo procurá-lo, mesmo assim? Nesse momento, me vem à mente nosso exemplo maior. Não foi isso que Deus, em Cristo, fez? (Fl 2.7). Na encarnação,

o ofendido nasceu, como criança, entre seus ofensores. E seu ministério entre nós envolveu o bater às portas...

Porém — dirá você —, e se aquele a quem ofendi nem me receber? Ou se meu ofensor me disser que nada me deve? E se eu achar que não devo nada ao irmão que me procura dizendo que o ofendi?

Sugiro que, neste momento, alcemos voo da fria mecânica do perdão para a dimensão da graça e do poder de Deus. Aqui, a triangulação se torna essencial. E a resposta que encontro a essas perguntas é uma só: oração. Passo a orar pelo irmão a quem ofendi, ou pelo irmão

que me ofendeu, ou mesmo pelo irmão que diz que eu o ofendi. Oro para abençoar. Passo a orar insistentemente, inclusive por mim mesmo, pedindo que Deus me dê condições de prosseguir.

Primeiro, peço o bem; em seguida, desejo o bem; e, finalmente, disponho-me a ser agente ou canal desse bem. Eis uma progressão emocional misteriosa. A princípio, cheia de impossibilidades.

Contudo, prossigo em obediente oração. Se meu irmão não me perdoa, vou a Deus e oro por ele; se meu inimigo não me recebe, diante de Deus lhe ofereço “perdão liminar” (perdão a quem não o pediu). O resultado de tudo isso é o triângulo funcionando; e o ministério da reconciliação em curso.

“Mas nada mudou! Eu orei tanto...” — alguém poderia dizer.

Nada mesmo? Observe melhor seu coração. E veja o que Deus já fez.

Rubem Amorese é presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília, e foi professor na Faculdade Teológica Batista de Brasília por vinte anos. Antes de se aposentar, foi consultor legislativo no Senado Federal e diretor de informática no Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal. É autor de, entre outros, Louvor, Adoração e Liturgia e Fábrica de Missionários — nem leigos, nem santos. [email protected]

P oNto F iNAl rubem Amorese

apóstolo Paulo nos informa que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo e que nos

Eis uma lição prática, de Jesus: “Deixa perante o altar

o ofendido nasceu, como criança, entre seus ofensores. E seu ministério entre nós envolveu o bater às portas...

me receber? Ou se meu ofensor me disser que nada me deve? E se eu achar que não devo nada ao irmão que me procura dizendo que o ofendi?

mecânica do perdão para a dimensão da graça e do poder de Deus. Aqui, a triangulação se torna essencial. E a resposta que encontro a essas perguntas é uma só: oração. Passo a orar pelo irmão a quem ofendi, ou pelo irmão

e Deus. “Quer me agradar? Então vá e se acerte com seu irmão; então volte e me ofereça esse gesto. E isso me será

comportamento de um seja condição para o do outro. A um Deus diz: “Deixa no altar a tua oferta e vai procurar

arrependido... perdoa”. Mais ainda: “Se teu inimigo tiver

E a terceira lição é: quando Jesus me diz para deixar no

foi isso que Deus, em Cristo, fez? (Fl 2.7). Na encarnação,

Contudo, prossigo em obediente oração. Se meu irmão não me perdoa, vou a Deus e oro por ele; se meu inimigo não me recebe, diante de Deus lhe ofereço “perdão liminar” (perdão a quem não o pediu). O resultado de tudo isso é o triângulo funcionando; e o ministério da reconciliação em curso.

poderia dizer.

que Deus já fez.

Rubem Amorese é presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília, e foi professor na Faculdade Teológica Batista de Brasília por vinte anos. Antes de se aposentar, foi consultor legislativo no Senado Federal e diretor de informática no Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal. É autor de, entre outros, foi consultor legislativo no Senado Federal e diretor de informática no Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal. É autor de, entre outros, foi consultor legislativo no Senado Federal e diretor de informática no Centro de Informática

Liturgia

ESTUDOS BÍBLICOS ULTIMATORECONCILIAÇÃO: QUEM DEVE TOMAR A INCIATIVA?Acesse o estudo bíblico com base neste artigo.>> estudosbiblicos.ultimato.com.br

ESTUDOS BÍBLICOS ULTIMATO

Alcemos voo da fria mecânica do

perdão para a dimensão da graça e do poder de Deus

66 ULTIMATO I Setembro-Outubro, 2012