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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
Disciplina: SEMINÁRIOS APLICADOS
ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER VASCULAR: ASPECTOS
IMPORTANTES PARA APLICAÇÃO DA TÉCNICA
Nathália Bragato
Orientadora: Profª. Drª. Naida Cristina Borges
GOIÂNIA
2013
ii
NATHÁLIA BRAGATO
ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER VASCULAR: ASPECTOS
IMPORTANTES PARA APLICAÇÃO DA TÉCNICA
Seminário apresentado junto à disciplina de
Seminários Aplicados do Programa de Pós-
Graduação em Ciência Animal da Escola de
Veterinária e Zootecnia da Universidade
Federal de Goiás.
Nível: Mestrado
Área de Concentração:
Patologia, Clínica e Cirurgia Animal
Linha de Pesquisa:
Alterações clínicas, metabólicas e toxêmicas dos
animais e meios auxiliares de diagnóstico
Orientadora:
Prof ª. Drª. Naida Cristina Borges – EVZ/ UFG
Comitê de Orientação:
Profª. Drª. Maria Clorinda Soares Fioravanti – EVZ/ UFG
Profª. Drª. Liliana Borges de Menezes – IPTSP/ UFG
GOIÂNIA
2013
iii
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 1
2 REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................. 3
2.1 Princípios físicos da ultrassonografia Doppler ........................................... 3
2.1.1 Efeito Doppler ................................................................................................ 4
2.1.2 Processamento do sinal Doppler e exibição .................................................. 7
2.2 Modos de exibição do sinal Doppler ............................................................ 9
2.2.1 Doppler contínuo ........................................................................................... 9
2.2.2 Doppler pulsado ou espectral ...................................................................... 11
2.2.3 Doppler colorido .......................................................................................... 12
2.2.4 Modo Doppler de amplitude ........................................................................ 14
2.3 Técnica de exame Doppler .......................................................................... 16
2.3.1 Preparo do paciente .................................................................................... 16
2.3.2 Exame Doppler vascular ............................................................................. 18
2.3.3 Controles do aparelho para uso do Doppler ................................................ 20
2.4 Artefatos da técnica Doppler ....................................................................... 28
2.5 Interpretação do sinal Doppler .................................................................... 32
2.4.1 Interpretação da imagem com Doppler espectral ........................................ 33
2.4.2 Interpretação da imagem com Doppler colorido .......................................... 43
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 48
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 50
iv
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – Esquema da variação das ondas sonoras transmitidas e
emitidas pelo transdutor em: A – objeto imóvel – reflete a onda com a mesma frequência que foi emitida, B – objeto com movimentação em direção ao transdutor – reflete a onda com frequência maior que a emitida, C – objeto com movimentação em direção contrária ao transdutor – reflete a onda com frequência menor do que a emitida.............................................................................
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FIGURA 2 – Esquema representando o efeito Doppler: alteração da frequência do apito do trem conforme sua aproximação ou afastamento do receptor...............................................
05
FIGURA 3 – Esquema demonstrando o efeito do ângulo de insonação e a curva resultante do espectro Doppler em um vaso, evidenciando a ausência de sinal na posição de perpendicularidade (90º)......................................................
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FIGURA 4 – Doppler contínuo: A – foto do transdutor Doppler de ondas contínuas utilizado para avaliação da artéria poplítea; B – traçado de velocidade do fluxo da artéria poplítea obtido com o Doppler contínuo.......................................................
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FIGURA 5 – Imagem duplex Doppler da veia cava caudal de um cão adulto sem raça definida de porte pequeno, utilizando transdutor linear de frequência de 7,5MHz, evidenciando o volume da amostra (traços horizontais em verde) e o traçado espectral do fluxo sanguíneo em função do tempo....................................................................................
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FIGURA 6 – Imagem Doppler colorido da veia cava caudal e da artéria aorta de uma cadela adulta sem raça definida de porte pequeno, utilizando transdutor linear de frequência de 7,5MHz, evidenciando a identificação do fluxo sanguíneo em tons de vermelho e azul dentro do volume da amostra (quadrado verde), a barra vertical lateral mostra a direção do fluxo com relação ao transdutor......................................
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FIGURA 7 – Imagem do Doppler de potência in vitro do fluxo em um tubo de malha circular evidenciando a ausência de sinal quando é formado um ângulo de insonação de 90º (seta branca) e a redução da intensidade do sinal conforme aumenta a profundidade (seta amarela). A – imagem obtida com alta velocidade de fluxo; B – imagem obtida com baixa velocidade de fluxo evidenciada pelo aumento do ganho sem a produção de artefatos..............................
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FIGURA 8 – Aspecto ultrassonográfico em modo bidimensional dos vasos sanguíneos em uma cadela adulta da raça beagle, utilizando transdutor linear com frequência de 7,5MHz: A – corte longitudinal da veia esplênica evidenciando as paredes paralelas hiperecoicas e conteúdo luminal anecoico; B – Corte transversal da veia esplênica evidenciando seu aspecto circular com parede hiperecoica e conteúdo luminal anecoico..........................
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FIGURA 9 – Imagem ultrassonográfica duplex Doppler da veia cava caudal (VCC) e da artéria aorta de uma cadela adulta sem raça definida de porte pequeno, utilizando transdutor linear de frequência de 7,5MHz, demonstrando o volume da amostra: A – método de insonação uniforme do Doppler espectral, onde o volume da amostra (traços horizontais em verde) seleciona todo o lúmen vascular; B – método de velocidade máxima do Doppler espectral, onde o volume da amostra é posicionado centralmente no lúmen do vaso; C – caixa colorida (quadrado verde) que representa o volume da amostra no Doppler colorido..............................................
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FIGURA 10 – Imagem Doppler colorido do rim esquerdo de uma cadela adulta sem raça definida de pequeno porte, utilizando transdutor linear de frequência de 7,5MHz, demonstrando o artefato do ganho: A – o uso de ganho excessivo promove a formação de pixels extraluminais, que são pontos coloridos na imagem que não correspondem ao fluxo sanguíneo; B – reduzindo-se o ganho os pixels extraluminais desaparecem e fica apenas a imagem colorida que corresponde ao fluxo sanguíneo nos vasos.........................................................
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FIGURA 11 – Traçado espectral da artéria aorta de uma cadela adulta sem raça definida de porte pequeno, com transdutor linear de frequência de 7,5MHz, mostrando os efeitos do posicionamento da linha de base: A – traçado espectral com artefato; B – Traçado espectral corrigido pelo deslocamento da linha de base..........................................
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FIGURA 12 – Imagem ultrassonográfica tríplex Doppler da artéria esplênica de uma cadela adulta sem raça definida de porte médio, utilizando transdutor linear de frequência de 7,5MHz. A – artefato de alargamento espectral devido ao posicionamento do volume da amostra muito próximo a parede do vaso; B – imagem corrigida pelo reposicionamento do volume da amostra no centro do vaso....................................................................................
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vi
FIGURA 13 – Imagem triplex Doppler renal de uma cadela adulta sem raça definida de porte pequeno, utilizando transdutor linear de 7,5MHz. A – fluxo sanguíneo das artérias renais arqueadas com artefato de aliasing no traçado espectral, é possível identificar a ponta do pico do espectro no lado contrário da linha de base; B – imagem corrigida pelo aumento da PRF................................................................
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FIGURA 14 – Imagem Doppler colorido da aorta e da veia cava caudal