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ANO 2 EDIÇÃO N.º 11 AGOSTO 2018 Empresa Pública de Produção de Electricidade Um ano depois... LAÚCA NORMALIZA FORNECIMENTO DE ELECTRICIDADE INAUGURADO COMPLEXO RESIDENCIAL CONFRATERNIZAÇÃO JUNTA TRABALHADORES DO SECTOR ACORDO COLECTIVO DE TRABALHO NA FORJA Um ano após entrar em funcionamento, o aproveitamento hidroeléctrico de Laúca representa actualmente 40% de toda a produção hídrica do sistema norte. Brevemente a sua produção vai beneficiar outras regiões do país.

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ANO 2 � EDIÇÃO N.º 11 AGOSTO 2018Empresa Pública de Produção de Electricidade

Um ano depois...LAÚCA NORMALIZA FORNECIMENTO DE ELECTRICIDADE

INAUGURADO COMPLEXO RESIDENCIAL

CONFRATERNIZAÇÃO JUNTA TRABALHADORES DO SECTOR

ACORDO COLECTIVO DE TRABALHO NA FORJA

Um ano após entrar em funcionamento, o aproveitamento hidroeléctrico de Laúca representa actualmente 40% de toda a produção hídrica do sistema norte. Brevemente a sua produção vai beneficiar outras regiões do país.

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INFORMATIVOEmpresa Pública de Produção de Electricidade

Empresa Pública de Produção de Electricidade

A entrada em serviço do Aproveita-

mento Hidroeléctrico de Laúca marca o

panorama energético nacional. Haverá

um antes e um depois de Laúca!

O período que antecedeu a entrada

da primeira turbina foi de verdadeiro

sufoco. O défice de geração tinha atin-

gido níveis muito baixos. Hoje, com três

unidades de geração das seis previs-

tas, em serviço, é notória a revolução

que Laúca provocou na estabilização

do sistema eléctrico nacional.

Ao comemorar o seu primeiro aniver-

sário, quero manifestar as minhas feli-

citações a todos que tornaram possível

essa realidade, particularmente, aos

funcionários da PRODEL destacados

neste empreendimento.

Temos consciência que o momento

que a empresa vive não é dos melho-

res, o que poderia se reflectir negativa-

mente no vosso desempenho, todavia,

os responsáveis, quadros e técnicos

têm transformado as dificuldades em

APELO - AH – LAÚCA

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força para garantir o funcionamento

do aproveitamento.

A crise económica tem sido ultrapassa-

da gradualmente, condição necessária

para que possamos augurar melhores

dias. Recordamos que foi devido a crise

que o Estado não recapitalizou as empre-

sas do sector, conforme previa o Progra-

ma de Transformação do Sector Eléctrico

(PTSE), deixando-as numa situação de

absoluta fragilidade de tesouraria.

Mas, como é óbvio, não devemos

esperar apenas pela intervenção do

estado. Devemos sim, fazer a nossa

parte, promovendo a interacção com as

demais empresas da cadeia de valores

visando melhorar os índices de arre-

cadação de receitas. As receitas são o

garante do financiamento das nossas

despesas operacionais, requisito essen-

cial para a sustentabilidade da empresa.

A Administração da PRODEL está for-

temente empenhada na criação das

condições mínimas, visando proporcio-

nar um ambiente de trabalho orienta-

do a propiciar a melhoria da produtivi-

dade, como aconteceu recentemente

com a entrega das residências para

alojamento dos funcionários desta-

cados em Laúca. Pretendemos, breve-

mente, na mesma senda, melhorar as

condições de acomodação de outros

aproveitamentos. Estamos atentos a

todas as variáveis que interferem com

a produtividade e procurar dar-lhes as

soluções adequadas.

Na comemoração do primeiro aniver-

sário, queria partilhar com os colegas

de Laúca, em nome de todos os traba-

lhadores da PRODEL, esse momento

que serve igualmente para reflexão.

Estamos juntos!

JOSÉ ANTÓNIO NETO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Presidente do Conselho de Adminis-tração, Eng.º José Neto, no âmbito das suas competências, exarou dois des-pachos que o PI transcreve para o co-nhecimento de todos os trabalhadores.

DESPACHO Nº. 058 /GPCA/2018DE 14 DE AGOSTO

No âmbito das competências que me são atribuídas pelo disposto na alínea e) do artigo 10.º do Estatuto Orgânico da Empresa, anexo II ao De-creto Presidencial nº 305/14 de 20 de Novembro.

É o Sr. Amílcar Rogério Gomes Chi-pepe, exonerado do cargo de Chefe de Departamento de Planeamento, Estatística e Programação, da Direcção Regional Centro, para a qual havia sido nomeado por força do Despacho nº 113/GPCA/2015, de 4 de Junho.

DESPACHO Nº. 058 /GPCA/2018DE 14 DE AGOSTO

No âmbito das competências que me são atribuídas pelo disposto na alínea e) do artigo 10.º do Estatuto Orgânico da Empresa, anexo II ao Decreto Presi-dencial nº 305/14 de 20 de Novembro.

É o Sr. Amílcar Rogério Gomes Chi-pepe, nomeado para exercer interina-mente o cargo de Director Regional Centro para as áreas de Turbinas e Mo-tores, afecto à Direcção de Produção Térmica.

DESPACHOS

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ANO 2 � EDIÇÃO N.º 11Empresa Pública de Produção de Electricidade

COMISSÃO PROCURA INFRACTORES

Uma comissão coordenada pelo Director do Gabinete de Segu-rança Empresarial, Rufino Sica-

to e criada ao abrigo do Des-pacho nº 052/GPCA/2018, está a proceder a uma investiga-ção, visando determinar as pessoas envol-vidas no furto de óleo lubrifi-cante, dos ar-

mazéns????__________.A quantidade de óleo furtada ascende a_______litros.Esta informação foi obtida no Ga-

binete de Segurança Empresarial, autora da denúncia, produto que estava destinado a utilização pelas Centrais Térmicas, verificando-se por aqui o prejuízo qua advém desta ac-ção delituosa.A comissão deverá apresentar os re-sultados do inquérito, em relatório conclusivo, no prazo de 15 dias.Rufino Sicato será coadjuvado por Domingos Mitange da Direcção de Produção Hidrica; António Cateco, Di-recção de Compra e Logística; Moisés João, AH Cambambe; e Engrácia Mico-lo, Gabinete de Serviços Jurídicos.

Furto de Lubrificantes

DRH PROMOVE CONCURSOS INTERNO

Para o provimento das vagas de Arquivista, na Direcção de Finan-ças, e para Operadores e Segu-

rança, na central híbrida do Dinge, província de Cabinda, a direcção de

Recursos Humanos está a promover um concurso interno.Aos candidatos são exigidos requisi-tos académicos, profissionais e ou-tras qualidades pessoais. Para a fun-

ção de arquivista, exige-se formação académica entre a 6ª e 12ª classes e qualidades como responsabilidade, assiduidade, capacidade de traba-lhar em equipa e iniciativa própria. O candidato à vaga de Operador deve possuir formação em ________________ e instalações eléctricas, electrome-cânica, electrotécnico, térmica e em centrais híbridas.Já para a actividade de Segurança, a DRH pretende recrutar pessoal com a 9ª classe, no mínimo, e com forma-ção técnica em vigilância e seguran-ça e ambiente no trabalho.Os anúncios da Direcção dos Recur-sos Humanos não faziam qualquer referência ao período de encerra-mento, pelo que, tão logo, recebam um número de candidaturas razoá-veis, o concurso pode ser declarado por terminado.

Recrutamento de pessoal

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Empresa Pública de Produção de Electricidade

Um total de dezoito funcionários de diversas áreas da PRODEL vão beneficiar de formação no domí-

nio da prevenção e protecção contra incêndios, acção promovida pelo Ser-viço de Bombeiros.Com a referida formação, pretende-se sanar algumas carências verificadas no decorrer de uma visita de inspec-

ção realizada, recentemente pelos Serviços de Protecção Civil e Bombeiro à Central Térmica da Camama.Os funcionários selecionadas garan-tem que vão aproveitar da melhor forma o curso, uma vez que as ins-talações das empresas devem estar devidamente protegidas contra in-cêndios.

CRIADA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS

N a sequência do Concurso Público Limitado, para aqui-sição de mobiliário de dois

edifícios, adquiridos pela PRODEL, na Zona Financeira do Patriota, foi criada uma Comissão de Avaliação de propostas de candidatos.O procedimento obedece ao dis-posto na lei 09/16 (dos Contratos Públicos), e tem por objectivo a contratação de serviço de apetre-chamento dos edifícios Tete e Na-cala, conforme alude o despacho

nº 057/GPCA/2018, assim como no-meia Alice Mo-reira, _____, como c o o rd e n a d o ra . Fazem ainda par-te da comissão Julieta Sanches, DGEE, e Edmundo Correia Domin-gos, DP.A aquisição destes edifícios vem dar resposta à necessidade de

melhorar a acomodação dos fun-cionários da Empresa.

Aquisição de Mobiliário

TÉCNICOS RECEBEM FORMAÇÃO ESPECIALIZADAPrevenção contra incêndios

LISTA DOS BENEFICIÁRIOSLuís Veigas e Iracema Dulce To-más (GQSSA); João Caúca, Paulo Candal e Flávio Hélio Veiga de Car-valho (DSG); Adão Mavinga Simão Diogo (GSE - KM 9); Edgar Márcio Castro Paiva (GSE - Quarteis); Eri-valdo Kiesse Miguel Lengue (GSE - Camama); Francisco António (GSE – CT Viana); Garcia João Gas-par (GSE - CFL); Jesus Gaspar Má-quina (GSE - Cassaque); Manuel Guardino S. Bravo (GSE - Cazenga); Nelson Artur Moreira (GSE - Mor-ro Bento); Raimundo Neves (DRN - Morro Bento); Rosário P. Concei-ção (DRN - Morro Bento); Nsuka Nkossy (DRN - Boavista); Cláudio R. da Costa (DTI); e Pedro Menezes Nguia (DRH).

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LAÚCA, O SEU IMPACTO E A PRODUÇÃO HÍDRICA

Concebido ainda no tempo colo-nial, o projecto de edificação do Aproveitamento Hidroeléctrico de

Laúca só saiu do papel em ____ de ____ do ano de ______, altura em que o con-sórcio_______________ deu início as obras de construção.O país atravessava, então, uma crise energética sem precedentes em con-sequência, sobretudo, da pressão de-mográfica e do renascimento, ainda que tímido, de indústrias. Felizmente, com o petróleo em alta, An-gola aproveitou a oportunidade para investir de forma intensiva na ener-

gia de geração hídrica, colocando em marcha um ambicioso plano de cons-trução dos aproveitamentos previstos para implantar no médio Kwanza. A prioridade dos investimentos recaí-ram para a ampliação do AH-Cambam-be, que passou de 280 megawatts para 980, portanto, mais 700 megawa-tts. Depois veio o AH-Laúca, cuja po-tência prevista é de 2070 megawatts (65,5 megawatts serão gerados por uma central ecológica); e o AH-Caculo--Cabaça, 2100 megawatts. Este último empreendimento está ainda em fase embrionária, enquanto Cambam-

be ficou concluída em Maio de 2017.E Laúca?...Depois de um enorme es-forço, a hidroeléctrica entrou em ope-ração em Agosto do ano transacto, numa altura bastante difícil no que diz respeito à água. Temia-se o pior, uma vez que os anos de 2016 e 2017 foram de pouca precipitação. Mas, a arte e o engenho de todos os envolvidos, fize-ram possível encontrar soluções pon-tuais para os constrangimentos.Em Agosto, entrou em serviço a pri-meira turbina. A segunda foi inserida no sistema, em Novembro de 2017, e em Maio deste ano, entrou a terceira. Contas feitas estão em operação 3 má-quinas com potência nominal de 334 megawatts cada, correspondente a 1002 megawatts.Ainda estão por inserir mais 3 turbi-nas (334) e a central ecológica. Nesta altura, Laúca já é o centro produtor com a maior capacidade de geração. O impacto é por demais evidente, posto que com Laúca “decretou-se” o fim das restrições por insuficiência de produ-ção. E, paralelamente, prescindiu-se do contributo de algumas centrais térmi-cas.Com a conclusão de Laúca e de Cacu-lo-Cabaça podemos augurar uma An-gola autossuficiente no domínio da energia eléctrica.

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LAÚCA VIRA BATERIAS PARA A REGIÃO SULUm ano em cena

P. Um ano após entrada em operação, que balanço pode fazer do funcionamento do aproveitamento?O aproveitamento hidroeléctrico de Laúca comemora o primeiro ano de exploração. Foi a 4 de Agosto de 2017 que entrou em operação o primeiro Grupo Gerador, no caso o Grupo Ge-rador nº01. A potência total instalada será de 2070 MW, sendo 2004 MW na central principal e 65,5 MW na central ecológica. Actualmente, a produção de Laúca representa 40% de toda a produção hídrica do sistema norte. Durante o primeiro ano de explora-ção, com três Grupos Geradores, o AH--Laúca produziu 3.5milhões de MWh, devendo ultrapassar o dobro deste valor quando as outras três unidades entrarem em operação. A previsão é que venha a produzir 8,6 milhões de MWh/ano.

Um ano após entrar em funcionamento, o aproveitamento hidroeléctrico de Laúca representa actualmente 40% de toda a produção hídrica do sistema norte, tendo produzido 3,5 milhões de MWh, com três grupos geradores. A ideia é agora atingir outras regiões do país, como assegurou o director do Aproveitamento, engenheiro Moisés Jaime.

P. Que cuidados são essenciais para a manter a operacionalidade do serviço?Os principais cuidados são o cumpri-mento rigoroso dos planos de ma-nutenção e de operação de acordo às recomendações do fabricante. Por outro lado, procuramos fazer uma boa gestão dos turnos de trabalho, constituindo equipas equilibradas de técnicos, que dão respostas cabais às exigências do empreendimento e, sempre que necessário e oportuno, solicitamos intervenção.P. Qual o contributo do Aproveitamento na solução do déficit da produção?Após a entrada em exploração de Laúca, reduziu-se grandemente as restrições por déficit de produção, garantiu-se maior estabilidade ao sistema, em ge-ral, pois, registou-se 94% de redução de black-outs comparativamente ao que se verificava antes da entrada de Laúca.

P. Como é feito o escoamento da energia aqui gerada?O escoamento da energia é feita através das linhas de transporte Laú-ca-Cambutas e Laúca-Capanda. Bre-vemente, esse processo será igual-mente Laúca-Catete. Convém referir que a energia produzida em Laúca vai chegar um pouco por todo o país. A região centro é já um facto. Está pre-visto para breve atingir, igualmente, a região sul.P. O domínio comercial afigura-se de rele-vância estratégica para a PRODEL. Explique--nos o processo de contagem da energia produzida.O processo de contagem de energia produzida é feita através da média do valor da energia registada no con-tador de facturamento no intervalo de uma hora. Os dados da energia, recolhidos são registados e, mensal-mente, entregues ao operador da RNT, observando-se um procedimento comercial definido. O valor entregue resulta da diferença entre a energia produzida, deduzidas as perdas, e a energia consumida.P. Internamente, como fazem chegar a mensagem aos trabalhadores para a ne-cessidade de imprimir rigor nesta tarefa?Na nossa gestão, temos primado por uma comunicação aberta com encontros programados e, sempre que necessário, fundamentalmente antes das grandes e pequenas para-gens programadas para manutenção preventiva sistemática. Todas as ma-

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nhãs, com duração até 20 minutos, as equipas de trabalho, tanto as de manutenção como as de operação, antes de entrarem em acção, realizam o chamado Diálogo Diário de Trabalho, onde, para além de questões ligadas à intervenção, cria-se motivação e transmitem-se informações pertinen-tes sobre segurança e a responsabili-dade que pesa a cada um de nós. P. Quais as principais dificuldades com que se deparam diariamente, no domínio dos recursos humanos e materiais?Como sabe, “o armazém é o espelho da manutenção”. Para um Aproveita-mento há necessidade de matérias consumíveis, peças de reserva, ferra-mentas, meios de transporte, equipa-mentos de içamento, etc. e recursos humanos suficientes e disponíveis, que são a condição-chave para a ex-ploração da central com segurança e confiabilidade. Porém, nem sempre temos esses recursos em números ideais.P. O futuro reserva grandes desafios, com a conclusão do AH – Laúca, o que implicará um esforço maior. A direcção está prepa-rada para manter a operacionalidade do aproveitamento, quando entrar em serviço as seis máquinas?A Direcção do Aproveitamento de Laúca, apesar das dificuldades de

natureza financeira que a empresa atravessa, trabalha para que o “core business” seja satisfeito com confia-bilidade. Os procedimentos de O&M (operação e manutenção) realizados agora com três grupos em explora-ção serão mantidos até que os seis grupos e a central ecológica estejam concluídos. A responsabilidade será a mesma. É verdade que o planeamen-to e a intervenção serão maiores, mas possuímos uma equipa com sentido de missão e muita experiência técni-ca. Consideramos que estamos pre-parados para o desafio, mas é neces-sário ter em atenção que as áreas de apoio de toda empresa devem fazer a sua parte.P. Em que áreas será necessário reforçar a capacidade?No essencial, devemos apostar na for-mação contínua do pessoal, propor-cionando condições para que possam assumir na plenitude o asseguramen-to da operação e o funcionamento do empreendimento. Simultaneamente, devemos centrar a nossa atenção no reforço da capacidade de gestão do ci-clo de vida dos equipamentos, o que implica garantir os sobressalentes atempadamente. P, A gestão da água será sempre um gran-de desafio?Sem dúvida. Sem este fluído acumu-lado na albufeira, nos níveis corres-pondentes para satisfazer a queda e proporcionalmente a potência, não teríamos disponibilidade no-minal dos grupos geradores. Daí a razão da importância da gestão da água nas duas albufeiras, isto é, a de Capanda, localizada a montante, e a nossa de Laúca. Gostaria de re-ferir que, com o enchimento da al-bufeira de Laúca a energia potencial acumulada passou de 1,7 milhões de MWh para 7,8 milhões de MWh, au-mento que nos permite fazer uma melhor gestão da água.

Admitido aos 12 de Janeiro de 2007 nos quadros do sector eléc-trico, o engenheiro Moisés Jaime, é natural de Mussende, provín-cia do Cuamza Sul, terra que o viu nascer aos 16 de Janeiro de 1966. Filho de Jaime Kapenda e de Helena Nambundo, o enge-nheiro mecânico, licenciado des-de 2005, é director do AH Laúca há quatro meses. Antes da nova função, que ocupa desde 25 de Maio deste ano, Moisés Jaime ocupou o cargo de responsável de manutenção, entre os anos 2010 e Maio de 2018. A partir des-ta última data, aumentou a sua responsabilidade de contribuir para a melhoria da performance da PRODEL, através do cumpri-mento das orientações e objecti-vos definidos pela administração, aplicar as estratégias da direcção da empresa e pautar por uma auto exigência do papel de cada elemento da sua equipa, assim como mede e avalia regularmen-te os resultados da aplicação da estratégia, focado no lema: “O fu-turo não é um local para onde se caminha, mas sim um local que se constrói. Os caminhos não se encontram fazem-se!”

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INAUGURADO COMPLEXO RESIDENCIAL DE LAÚCA

Os trabalhadores da PRODEL destacados no Aproveita-mento Hidroeléctrico de Laú-

ca, viram as suas condições de habitabilidade melhoradas, com a inauguração, dia 24 de Agosto, do complexo residencial, inserido no pacote de construção daquele em-preendimento.São no total 25 residências, da tipolo-

gia T3, em alvenaria, que vão acolher os funcionários colocados em Laúca, entre responsáveis, engenheiros e técnicos.Presidiu o acto formal de entrega, o Administrador Pedro Afonso, em re-presentação do PCA, Eng.º José Neto, que cancelou a sua deslocação a Laúca, devido a um inesperado com-promisso de Estado.

Na ocasião, o Eng.º Pedro Afonso, Ad-ministrador para a Produção Hídrica, ressaltou a qualidade da obra e o benefício inerente a criação de con-dições para que aquele centro elec-troprodutor possa elevar os índices de produtividade. Noutra perspec-tiva, alertou para a necessidade de preservação das habitações. Aliás, recordou que existe um manual com regras de utilização e respectivas penalidades, em caso de violação, a que os moradores estão obrigados a assinar.A cerimônia de entrega de casas en-quadra-se no Programa de Comemo-rações do 1º aniversário da entrada em funcionamento da hidroeléctrica, que aconteceu a 04 de Agosto de 2017.A margem do acto de entrega, a dele-gação efectuou uma visita às princi-pais instalações do aproveitamento. A visita guiada passou pela central eléctrica e por suas dependências, pela área social e na de lazer.

Melhoradas condições de habitabilidade

DELEGAÇÃOAdministradores Pedro Afonso (pelouro da produção hídrica) e Mário Mendonça (pelouro comercial e assuntos regula-tórios); Directores Daniel Ca-tumbela (produção Hídrica), Josefina Sangumba (serviços gerais), Gerson Moreira (ener-gia renováveis), Rosa Miguel (direcção de excelência), Rufino Sicato (segurança empresarial); e os Técnicos Wilson dos San-tos (secretariado executivo); e por técnicos afectos ao (GCMRI), ___________________.

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ENCONTRO JUNTA TRABALHADORES DO SECTOR

“Unidos para sempre” é o lema de um encontro de confraternização que pre-tende juntar funcionários do sector energético, sobretudo, da área empre-sarial (PRODEL, RNT e ENDE). O referido encontro vai ser realizado no dia 27 de outubro do ano em curso, em local a indicar pela comissão, que é coordenada por Augusta Furtado Se-gunda, funcionária da ENDE.Segundo a organização, está subja-

cente ao encontro a manutenção dos laços forjados antes da implementa-ção do Programa de Transformação do Sector Eléctrico (PTSE), que ditou a ex-tinção da ENE-EP e da EDEL-EP, dando lu-gar ao surgimento das três empresas da cadeia de valores atrás referidas.A participação é de carácter voluntá-rio, obrigando-se aos interessados o pagamento de uma quantia simbó-lica de seis mil Kwanzas (homens) e

cinco mil (as senhoras). As contribui-ções devem, entretanto, ser entre-gues até ao dia 10 de outubro.A comissão organizadora disponibili-za o email [email protected], para contactos, além de vários núme-ros de telefone dos seus membros, Augusta Furtado Segunda (ENDE); Vâ-nia Tavares, Cândida Capumba, Luzia Vieira e Lucinda Segunda (RNT); e Ana Maria Félix (PRODEL).

Confraternização

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ADMINISTRAÇÃO E SINDICATO EM SINTONIA

Em reunião que decorreu na sede da PRODEL, no dia 22 de Agosto último, a Administração, liderada

pelo PCA, Eng.º José Neto, e uma dele-gação do Comité Sindical, encabeça-da pelo seu coordenador Fernando Romão, decidiram assinar um Acordo Colectivo de Trabalho, com base nos elementos constantes de uma lista de reivindicações apresentada pelo Sindicato, que vem merecendo ava-liação conjunta.Para o efeito, o PCA Eng.º José Neto, através do Despacho Nº 060/

GPCA/2018, exarado no dia 22 de Agos-to, criou uma Comissão de Trabalho, para elaborar uma proposta do Acor-do Colectivo de Trabalho, que deve ser presente ao Conselho de Administra-ção, num prazo de 15 dias.A referida comissão é coordenada pela Administradora Judite Rosas e integra o Director de Finanças, Benício Macha-do; a Directora de Recursos Humanos, Teresa Correia; e a Directora de Serviços Jurídicos, Georgina Sebastião Ribeiro. Entretanto, a comissão vai articular com um grupo do Comité Sindical,

constituído pelo seu Secretário Exe-cutivo, Fernando Romão e José Cata, Secretário Executivo Adjunto, além de Antonina Armando, representan-te sindical na Huila; Bento Zau, de Cabinda e Zaire; Francisco Adriano, da Região Centro; e Jesus Coluna, de Ma-lange e Uíge.De salientar que a reunião contou com a participação do IRSEA, na pes-soa do seu PCA Eng.º Luís Mourão e representantes do Sindicato Nacio-nal da Indústria de Bebidas e Simi-lares e do seu comité provincial do Cuanza Norte, que passarão a consti-tuir-se como elementos facilitadores.

Acordo colectivo de trabalho

REIVINDICAÇÕES SINDICAISAs reivindicações sindicais que servirão de base a elaboração do Acordo Colectivo de Trabalho são os que abaixo se descre-vem:

1. Equidade salarial;2. Melhoria das condições de

trabalho; 3. Assistência médica e medica-

mentosa aos trabalhadores e dependentes.

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Caracterizando de forma síntese as garantias que os Planos de Pensões oferecem, podemos

dizer que, no Plano de Pensões de Benefício Defino (BD), os benefícios são previamente definidos e as con-tribuições são calculadas regular-mente de modos a assegurar o mon-tante de capital necessário para que esse benefício possa ser pago no valor e datas estabelecidas. Assim e, como consequências, o custo anual desses benefícios vai ser variável, uma vez que depende de uma série de factores, tais como o rendimen-to real, taxa de crescimento salarial, taxa de mortalidade, etc.A fórmula para a determinação do montante das Pensões a pagar em cada um dos benefícios pode tomar diversas formas, designadamente ser um montante fixo final e ser uma percentagem fixa do salário. O Plano de Pensões dos Trabalha-dores da ENE-EP está desenhado na modalidade de Benefício Definido

(BD) e, na sua essência, apresenta as características acima descritas.A par disso, é importante frisar que o Plano é contributivo nas percenta-gens do salário pensionável do Par-ticipante, sendo, 3% do participante e 9% a parte que cabe a Associado Fundadora (RNT-E.P) e, actualmente, por Adesão ao Convénio, extensivo às Patrocinadoras (PRODEL-E.P e EN-DE-E.P).O benefício prometido está expres-so na fórmula do Plano de Pensões, que é de 90% do salário pensional, entendido como o salário base do Participante à data da passagem a reforma.As responsabilidades a financiar pelo Plano de Pensões dos traba-lhadores da ENE-EP são calculadas, no essencial, com base no princípio do Método Actuarial, para assegurar que o montante do Fundo seja ade-quado a todo o momento aos com-promissos assumidos no Plano de Pensões e as contribuições previs-

tas; os Pressupostos Técnicos Actua-riais de Avaliação, referente as taxas de rendimento do Fundo, tabelas de mortalidade, turnover, diferença de idade do cônjuge, crescimento salarial, crescimento das pensões, rendimento que serve de base ao cálculo do valor das pensões de re-forma, dentre outros; e finalmente, o Método e Pressupostos de Cál-culo, consistentes entre exercícios financeiros.É importante realçar que o método que se aplica na avaliação atuarial das responsabilidades, por serviços passadosi e futuros do Fundo de Pensões dos Trabalhadores da ENE--EP, é o Método Unitário Projectado, e o Regime de Financiamento, é o de capitalização. “O seu Futuro Começa Aqui”Voltaremos ao assunto em próxi-mas edições.Secretariado Técnico do Órgão de Administração do Fundo de Pensões dos Trabalhadores da ENE-E.P

FUNDO DE PENSÕES DOS TRABALHADORES DA ENE-E.PConheça-o por dentro III

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Empresa Pública de Produção de ElectricidadeReflectindo - Por Cândido Paiva

IMAGEM DE MARCA LAZER

Desde os primórdios a marca é usada para dar a conhecer as pessoas, em geral, a nossa ori-

gem, cultura, hábitos e costumes, as-sim como produtos ou serviços. Com a evolução e o passar dos tempos, as marcas deixaram de ser uma simples gravação em objectos, como utilizavam os pedreiros e artesãos para que as pessoas conhecessem o seu trabalho. A imagem de marca é a percepção en-tre a imagem que é projectada pela marca em si e percebida pelo consu-midor/público-alvo, ou seja, há uma ligação entre a imagem e a marca, que é feita por elementos tangíveis (palpável, que se pode tocar) e in-tangíveis (intátil, indestrutível) que a empresa atribui à sua marca, criando a identidade da marca, seja uma pes-soa, seja uma organização. Desta forma os consumidores/públi-co-alvo podem identificá-la através de nome, símbolo, logomarca, produto e serviço. A conexão é feita através de publicidade (branding), marketing, estilo de vida (life style), daí a impor-tância de quem gere um negócio (produto ou serviço) ter bem conso-

lidado o conceito de identidade para criação de valor intrínseco à marca e esta ser bem passada para o público interno como externo. Uma vez bem definidos estes elementos é possível determinar a essência da identidade da marca, no que tem a ver com o seu posicionamento, e com a sua perso-nalidade. Para consolidar e criar uma marca forte é necessário definir bem a es-tratégia e um grande investimento a longo prazo. Temos no Mundo vários exemplos de grandes marcas que lideram o mercado em que estão in-seridos por décadas como exemplo a Google, BMW, Starbucks, Mercedes, Apple, Nike, Rolex, CR7, Nespresso, etc. São marcas que têm o seu target (pú-blico-alvo) bem definido e identificado.Segundo Kotler, escritor _________na sua obra________o conhecimento da marca consiste em todos os pensa-mentos, sensações, imagens, expe-riências, crenças etc. ligados à marca e estas devem criar associações for-tes, favoráveis e exclusivas com os clientes, garantindo que os consumi-dores tenham uma experiência única com o produto ou serviço, alcançan-do, assim, o conhecimento desejado da Marca.“As batalhas são ganhas pela organi-zação ou pela pessoa que, primeiro, adopte a melhor estratégia competi-tiva e, segundo, cometa menos erros”.Sun Tzu (400-320 A.C.)Qual é a tua marca?

ANEDOTASDieta saudávelUm rato da cidade diz para um rato do campo:

– Conheço um rato muito gordo que quer emagrecer!

– Ah, sim? – responde o rato do cam-po. – E o que está ele a fazer para emagrecer?

– Olha, agora só come os buracos do queijo!

Excesso de velocidadeDepois de mandar parar uma condu-tora, o polícia de trânsito diz-lhe:

– Minha senhora, vou multá-la. Vi-nha a 200 quilómetros à hora!

– O quê??? – grita ela. – Mas isso não é possível. Eu só comecei a andar há 10 minutos!

SentimentosDois amigos encontram-se na rua e um deles pergunta ao outro:

– Sabes porque é que os pássaros estão sempre tristes?

– Não!– Porque estão cheios de pena!

Estudo do MeioNuma aula de Estudo do Meio, a pro-fessora pergunta a um aluno:

– Tu pertences ao reino animal, ve-getal ou mineral?

E o aluno responde:– Pertenço ao reino vegetal. Chamo-me

João Horta!