Um Claro Relato Perfeição Cristã - John Wesley

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Um Claro Relato da Perfeição Cristã John We sley Como Acreditou e Ensinou o Reverendo Sr. John Wesley (do ano de !"# ao ano de !!!$ (Não deve ser entendido que os sentimentos do Sr. Wesley, relativo a Perfeição Cristã, estavam, em qualquer medida, mudados depois do ano !!!. Esta área sofreu várias revisões e ar!simos, durante o tempo de vida dele" e, em toda edição suessiva, foi espeifiada a data da mais reente revisão. # $ltima revisão paree ter sido feita, no ano de !!!" e, desde aquele per%odo, esta data foi ontinuada, &eralmente, na pá&ina't%tulo das várias edições do foleto). ***** . + que eu propono, nos pap!is que se se&uem, ! dar um relato laro e distinto, dos passos, pelos quais eu fui levado, durante um urso de muitos anos, a araçar a doutrina da Perfeição Cristã. -sto, eu devo parte s!ria do &/nero umano" esses que dese0am saer toda “a verdade, como ela está em Jesus" . E esses que s1 estão preoupados om questões desse tipo. # esses, eu iria, ruamente, delarar a oisa omo ela !" esforçando'me, durante todo o tempo, para mostrar, de um per%odo a outro, o que eu pensei, e porque eu pensei dessa forma. ". No ano !"#, estando om vinte e tr/s anos de idade, eu me enontrei om o livro do 2ispo 3aylor, “Regra e Exercícios de Viver e Morrer Santo" . 4endo várias partes deste livro, eu fui, sumamente, afetado, por aquela, em partiular, que relaiona a pure5a de intenção. -mediatamente, eu deidi dedi ar toda a mina vida a 6eus, todos os meus  pensamentos, palavras, e ações" estando onvenido, ompletamente, que não avia meio termo7 ou ada parte de mina vida (não al&umas apenas) deveria ser um sarif%io para 6eus, ou seria dediada a mim mesmo" ou se0a, de fato, para o mal.  Pode alguma pessoa séria duvidar disso, ou encontrar meio termo, entre servir a  Deus e servir ao Diabo? %. No ano de !"&, eu me enontrei om o livro de 8empis, “Modelo Cristão” . # nature5 a e a e9tensão da reli& ião interior" a reli&ião do oração, a&ora, aparei a para mim, omo uma lu5 forte, que eu nuna tina sentido anteriormente. Eu vi que dediando toda mina vida a 6eus : supondo que fosse poss%vel fa5er isso, e não ir mais lon&e, não me traria enef%io al&um, a não ser que eu desse meu oração" sim, todo meu oração para ele. Eu vi que 'a simplicidade de intenção e a pureza de aeição' !  uma, destinando'se a tudo o que for falado ou feito" e a outra, destinando'se a todo nosso temperamento, eram realmente 'as asas da alma' , sem as quais, ela nuna asende para o monte de 6eus. '. ;m ano ou dois depois, os livros do Sr. 4a<, “Perfeiç ão Cristã”  , e “Chamado  Srio” , me foram oloados em mão. Esses me onveneram, mais do que nuna, da

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Um Claro Relato da Perfeição CristãJohn Wesley

Como Acreditou e Ensinou o Reverendo Sr. John Wesley(do ano de !"# ao ano de !!!$

(Não deve ser entendido que os sentimentos do Sr. Wesley, relativo a PerfeiçãoCristã, estavam, em qualquer medida, mudados depois do ano !!!. Esta área sofreu váriasrevisões e ar!simos, durante o tempo de vida dele" e, em toda edição suessiva, foiespeifiada a data da mais reente revisão. # $ltima revisão paree ter sido feita, no ano de!!!" e, desde aquele per%odo, esta data foi ontinuada, &eralmente, na pá&ina't%tulo dasvárias edições do foleto).

*****

. + que eu propono, nos pap!is que se se&uem, ! dar um relato laro e distinto,dos passos, pelos quais eu fui levado, durante um urso de muitos anos, a araçar a doutrinada Perfeição Cristã. -sto, eu devo parte s!ria do &/nero umano" esses que dese0am saer toda “a verdade, como ela está em Jesus" . E esses que s1 estão preoupados om questõesdesse tipo. # esses, eu iria, ruamente, delarar a oisa omo ela !" esforçando'me, durantetodo o tempo, para mostrar, de um per%odo a outro, o que eu pensei, e porque eu penseidessa forma.

". No ano !"#, estando om vinte e tr/s anos de idade, eu me enontrei om olivro do 2ispo 3aylor, “Regra e Exercícios de Viver e Morrer Santo" . 4endo várias partesdeste livro, eu fui, sumamente, afetado, por aquela, em partiular, que relaiona a pure5a de

intenção. -mediatamente, eu deidi dediar toda a mina vida a 6eus, todos os meus pensamentos, palavras, e ações" estando onvenido, ompletamente, que não avia meiotermo7 ou ada parte de mina vida (não al&umas apenas) deveria ser um sarif%io para6eus, ou seria dediada a mim mesmo" ou se0a, de fato, para o mal.

 Pode alguma pessoa séria duvidar disso, ou encontrar meio termo, entre servir a Deus e servir ao Diabo?

%. No ano de !"&, eu me enontrei om o livro de 8empis, “Modelo Cristão” . #nature5a e a e9tensão da reli&ião interior" a reli&ião do oração, a&ora, apareia para mim,omo uma lu5 forte, que eu nuna tina sentido anteriormente. Eu vi que dediando toda

mina vida a 6eus : supondo que fosse poss%vel fa5er isso, e não ir mais lon&e, não metraria enef%io al&um, a não ser que eu desse meu oração" sim, todo meu oração para ele.Eu vi que 'a simplicidade de intenção e a pureza de aeição' !   uma, destinando'se a tudoo que for falado ou feito" e a outra, destinando'se a todo nosso temperamento, eramrealmente 'as asas da alma' , sem as quais, ela nuna asende para o monte de 6eus.

'. ;m ano ou dois depois, os livros do Sr. 4a<, “Perfeição Cristã”  , e “Chamado

 Srio” , me foram oloados em mão. Esses me onveneram, mais do que nuna, da

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asoluta impossiilidade de se ser meio cristão" e eu determinei, atrav!s de Sua &raça, (aneessidade asoluta da qual eu estava, profundamente, sensiili5ado a respeito)" de estar todo devotado a 6eus" a dar a Ele toda mina alma, meu orpo, e mina ess/nia.

 Poderá ualuer #omem considerado dizer ue isso está levando o assunto para

muito longe? $u ue alguma coisa menos é devida a %le, ue tem dado a si mesmo por n&s, do ue dar a n&s mesmos, tudo o ue temos, e tudo ue somos?

#. No ano de !", eu omeei, não apenas a ler, mas tam!m a estudar a 2%lia,omo a $nia" o $nio padrão de verdade, e o $nio modelo da reli&ião pura. 6aqui, eu vi,em uma lu5, ada ve5 mais lara, a indispensável neessidade de ter 'a mente, ue está emristo' , e de 'camin#ar, como risto também camin#ou' " tendo, sempre, não apenasal&umas partes, mas toda a mente que estava nele" e aminar omo ele aminou, nãoapenas em muitas, ou, na maioria das irunst=nias, mas em todas as oisas. E essa era alu5, em que eu, naquele momento, por via de re&ra, onsiderei reli&ião, omo um se&uir uniforme de Cristo" uma inteira onformidade, interior e e9terior, para om nosso >estre.

 Nem eu estava om medo de oisa al&uma, do que su0u&ar essa re&ra mina pr1priae9peri/nia" ou a de outro omem" de permitir a mim mesmo, em qualquer uma das $ltimasdesonformidades para om nosso &rande E9emplo.

&. Em o de Janeiro de !%%, eu pre&uei, diante da ;niversidade, na -&re0a de St.>ary, sore “! Circncisão do Coração” , um relato do qual eu dei nessas palavras7

“( auela disposição #abitual da alma, na ual, nos escritos sagrados, édenominado, santidade) e ue, diretamente, implica, estar limpo do pecado * de toda sordidez, do corpo e do esp+rito ) e, por conse-.ncia, estar dotado dauelas virtudes, ueestavam, em risto Jesus) estar, assim, renovado na imagem de nossa mente, como ser 

 pereito, como nosso Pai, nos céus, é pereito/0 

 No mesmo sermão, eu oservei que $ amor é o e1ecutor da lei, a inalidade dosmandamentos. Ele não ! apenas o primeiro e o grande mandamento, mas todos osmandamentos em um. Por mais ue as coisas se2am 2ustas) por mais ue as coisas se2am puras, se #ouver alguma virtude, se #ouver algum louvor , eles são todos comprimidosnessa 3nica palavra, amor . Nisso á perfeição, e &l1ria, e feliidade.

# lei real dos !us e terra ! essa7 '4mes ao 5en#or teu Deus com todo teu coração, ecom toda tua alma, e com toda tua mente, e com todas as tuas orças' . ?ue o em mais perfeito se0a sua finalidade $nia. ;ma oisa vo/ deve dese0ar para seu pr1prio em ''' o

usufruto 6ele, que ! tudo, em tudo. ;ma $nia feliidade deve ser o prop1sito para suaalma7 sempre a união om Ele que a fe5, tendo cordialidade com o Pai, e com o 6il#o,sendo unido ao 5en#or em um s& esp+rito.

;m o0etivo vo/ deve perse&uir, at! o fim dos tempos7 o re&o5i0ar'se om 6eus, notempo, e na eternidade.

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E dese0ar outras oisas, tão lon&e quanto elas se inlinem nessa direção" amar ariatura, omo ondu5 ao Criador. >as, em todos os passos que vo/ der, se0a esse o ponto&lorioso que divisa sua visão. 6ei9e toda afeição, e pensamento e palavra, e ação estaremsuordinados a isso. + que quer que vo/ dese0e ou teme" o que quer que vo/ usque ouevite" o que quer que vo/ pense falar, ou fa5er, se0a om o o0etivo da sua feliidade em

6eus, a feliidade e9lusiva, tanto quanto a fonte da sua e9ist/nia.Eu onluo nessas palavras7 4ui está a somat&ria da lei pereita, a circncisão do

coração0 Dei1e o esp+rito retornar para Deus ue o deu, com toda a série dessas aeiç7es0 * $utros sacri+cios de n&s, ele não uer, mas o sacri+cio vivo do coração, ele temescol#ido0 Dei1e isso ser continuamente oerecido a Deus, através de risto, em c#amas doamor santo0 8ue a nen#uma outra criatura se2a permitido dividir com ele) %le é um Deusciumento0 5eu trono %le não dividirá com outro) %le irá reinar, sem um rival0 8ue nen#ummodelo, ou dese2o se2a admitido lá, mas o ue tem Deus, para seu ob2etivo inal0 %sse é ocamin#o, onde aueles il#os de Deus, uma vez, camin#aram) os uais, sendo mortos,ainda alam para n&s9

  'Dese2em, não viver, mas louvar seu nome) dei1em todos os seus pensamentos, palavras e obras tenderem para a 5ua :l&ria0 Dei1em sua alma ser c#eia com tal amor integral a %le, ue voc. não poderá amar nada, a não ser por amor a %le0 ;en#a uma puraintenção de coração, uma consideração irme para a gl&ria Dele, em todas as suas aç7es'0 Para ue, então) e, não, até ue, então, se2a auela mente em n&s, a ue também era emristo Jesus) uando em todo movimento de nosso coração) em toda palavra de nossal+ngua) em cada trabal#o de nossas mãos, n&s procuremos nada, a não ser, em relação a %le, e em subordinação ao 5eu prazer) uando n&s também, não pensamos, nem alamos,nem agimos, para satisazer a nossa pr&pria vontade, mas a vontade Dele ue nos enviou)uando o ue uer ue comamos ou bebamos, ou o ue uer ue açamos, açamos tudo para a gl&ria de Deus<

Pode ser oservado que esse sermão era omposto do primeiro de todos os meusesritos que foram puliados. Essa era a visão da reli&ião que eu, então tina, no qual,mesmo assim, eu não esitei em denominar )erfeição. Essa ! a visão que eu teno delea&ora, sem adição ou diminuição de qualquer material.

 % o ue #á aui, ue ualuer #omem de discernimento, ue acredita na =+blia, pode ob2etar? $ ue ele pode negar, sem, absolutamente, contradizer a %scritura? $ uerestringir, sem alar da palavra de Deus?

!.  No mesmo sentimento, meu irmão e eu remanesemos (om todos aqueles 0ovens avaleiros, em derrisão, denominados  Metodistas), at! n1s emararmos para a#m!ria, no final do ano de !%#. @oi no ano se&uinte, enquanto eu estava em Savanna,que eu esrevi essas linas que se se&uem7 '%1iste alguma coisa, debai1o do sol, ue seesorce para compartil#ar meu coração contigo? 4#< 4rranuea dali, e reine sozin#o, o5en#or ue o movimenta<'0

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 No omeço do ano de !%*, quando eu estava retornando de lá, o lamor de meuoração era7 '$#< onceda ue nada, na min#a alma, possa #abitar, a não ser o amor puro somente< $#< Possa teu amor possuirme por completo9 min#a alegria, meu tesouro, min#acoroa< >emovas as c#amas estran#as de meu coração) toda min#a ação, palavra e pensamento, se2am amor<'0

 %u nunca ouvi ue ualuer um ob2etasse isso0 %, realmente, alguém pode? ão éessa a linguagem, não apenas de todo crente, mas também de todo auele ue está,verdadeiramente, acordado? @as o ue eu ten#o escrito, para esses dias, ue é tanto mais orte uanto mais claro?

*.  No m/s de #&osto, se&uinte, eu tive uma lon&a onversa om #rvid Aradin, na#lemana. 6epois de ele ter'me dado um relato das suas e9peri/nia, eu le pedi que medesse por esrito, uma definição da B&arantia total da f!B, que ele fe5, nas se&uintes palavras7

“Descanse no sangue de risto) na coniança irme em Deus, e convençase da sua

 generosidade) da suprema tran-ilidade, serenidade e paz na mente, com a libertação detodo dese2o mundano, e a cessação de todos, mesmo dos pecados internos/0

Esse foi o primeiro relato que eu ouvi de um omem vivente, que eu mesmo tinaaprendido dos profetas de 6eus, e orado por ele (om a pequena ompania de meusami&os), e esperado, por diversos anos.

.  Em !%, meu irmão e eu puliamos um volume de “#inos e Poemas

 Sagrados” 0 Em muitos deles, n1s delaramos, fortemente e e9pliitamente, nossossentimentos7

'@uda o lu1o corrente da maré natural) Permita ue nossas aç7es conduzam a ti, seus prop&sitos) 8ue teu amor se2a o guia) ;ua gl&ria, a inalidade) 8ue a ;erra se2a então, uma escala para os céus) 8ue a sabedoria mostre a estrada) 8ue todas as criaturas se2am conduzidas a ;i) % ue tudo o ue provarmos se2a Deus0 ovamente, 5en#or, ortaleceme com a orça de ;eu %sp+rito, desde ue sou c#amado pelo ;eu grande nome9 ;eu amor me socorra em todos os meusdias) e min#a 3nica tarea se2a teu louvor0 ovamente, 4nsioso por ;i, eu uestiono e arue2o)tão orte o divino princ+pio) conduzeme com constrangimento doce, até ue min#a alma sagrada se2a ;ua) imerso, no mar proundo da Divindade) e perdido em ;ua imensidade0 Ama vez mais,  4dão celeste, divina vida, muda min#a natureza em ti) @ove e propaga min#a alma, impulsiona ecompleta o todo'0

Seria fáil itar muitas mais passa&ens para o mesmo efeito. >as esses sãosufiientes, para mostrar, aima de ontradição, quais eram nossos sentimentos.

+. + primeiro arti&o que eu esrevi, e9pressamente, sore esse assunto foi puliado, no final desse ano. Para que nin&u!m fosse preoneituoso, antes de l/'lo, eu deia ele o t%tulo indiferente de “$ Car%ter de m Metodista” . Nele, eu desrevo o cristão)erfeito, oloando na frente7 'ão como se eu 2á tivesse alcançado' . Parte disso eu ane9ei,sem qualquer alteração7

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“Am @etodista é alguém ue ama o 5en#or seu Deus, com todo seu coração, comtoda sua alma, e toda sua mente, e com todas as suas orças0 Deus é a alegria de seucoração, e dese2o de sua alma, ue está continuamente clamando9 8uem mais eu ten#o,nos céus, a não ser a ;i? % não #á ninguém sobre a terra a uem eu dese2e além de ;i<

 @eu Deus e meu tudo< ;u és a orça de meu coração, e a min#a porção para sempre0 %le é,entretanto, eliz em Deus) sim, sempre eliz, como tendo nele um poço de água, brotando para a vida eterna, e transbordando sua alma com paz e alegria0 4mor pereito vivendo,agora, sem medo, ele se regozi2a sempre mais0 5im, sua alegria é completa, e todos os seusossos clamam9 =endito se2a Deus e Pai de nosso 5en#or Jesus risto, uem, de acordocom sua miseric&rdia abundante, tem me recriado, para a esperança viva da #erançaincorrupt+vel e inviolada, reservada para mim nos céus/0

“% ele, ue tem essa esperança tão c#eia da imortalidade em tudo dá graças,como sabendo ue isto Bo ue uer ue se2aC é da vontade de Deus, em risto Jesus,concernente a ele0 Por esta razão, agradavelmente, recebe tudo, Dele, dizendo9 =oa é avontade do 5en#or0 $ ue ele d. ou tire, igualmente, dá graças ao nome do 5en#or0 ;antono bemestar +sico, uanto na dor) na doença ou na sa3de) na vida e na morte, eleagradece, do undo de seu coração, a %le ue ordena isso para o bem) em cu2as mãos eletem coniado, completamente, seu corpo e sua alma, como nas mãos do riador iel0 %le 2ánão se preocupa com nada, como tendo colocado todas suas preocupaç7es ele, ue se preocupa por ele) e em todas as coisas descansa ele, depois azendo seu pedidocon#ecido a %le com ação de graças0

“Porue ele, realmente, ora, sem cessar ) em todos os momentos, a linguagem de seu coração é essa9 Para ti é min#a boca, mesmo, sem a voz) e meu sil.ncio ala para ;i05eu coração erguese para Deus, em todos os momentos, e em todos os lugares0 isso, elenunca é obstru+do, muito menos, interrompido, por ualuer pessoa, ou coisa0 5&, ouacompan#ado) nos momentos de lazer, trabal#o ou conversas, seu coração é sempre com o5en#or0 5e ele se deita, ou se levanta, Deus está em todos seus pensamentos9 %le camin#acom Deus, continuamente) tendo os amorosos ol#os de sua alma i1ados ele, e em todolugar, buscando a %le ue é invis+vel/0

"% amando a Deus, ele ama seu pr&1imo como a si mesmo) ele ama cada #omemcomo sua pr&pria alma0 %le ama seus inimigos, sim, e os inimigos de Deus0 % se isso nãoestá em seu poder azer o bem para aueles ue o odeiam, sim, ele não cessa de orar por eles, embora eles re2eitem seu amor, e ainda, não obstante, completamente, usemno e o persigam/0

BPorque ele é puro de coração. + amor tem purifiado seu oração da inve0a,mal%ia, ira, e todo temperamento desort/s. Ele está limpo de seu or&ulo, o qual apenascometia contenda" mas a&ora tem  colocado entran#as de miseric&rdia, bondade,#umildade de mente, brandura e longanimidade. E, realmente, toda poss%vel rai5 paraontenda, de sua parte, ! ortada fora. Porque nin&u!m pode tirar dele o que ele dese0a,vendo que ele não ama o mundo, nem ualuer uma das coisas do mundo " mas todo seudese2o é para Deus, e na recordação de 5eu nome/0

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“4praz+vel com isso, seu 3nico dese2o é o ob2etivo 3nico de sua vida) isto é, azer,não a sua vontade, mas a vontade Dele ue o enviou0 5ua 3nica intenção, em todos osmomentos, e em todos os lugares, é não agradar a si mesmo, mas a %le, ue ama a suaalma0 %le tem um s& ol#ar) e, porue seu ol#ar é 3nico, todo seu corpo é c#eio de luz0 $todo é luz, como uando a luz bril#ante da vela ilumina a casa0 Deus reina sozin#o) tudo

ue é na alma é santidade para o 5en#or0 ão e1iste um movimento no seu coração, a não ser o de acordo com a 5ua vontade0 ada pensamento ue se ergue aponta para %le, e estáem obedi.ncia Eei de risto</0

“% a árvore é con#ecida por seus rutos0 Porue, como ele ama a Deus, então, ele guarda seus mandamentos) não apenas alguns, ou a maioria deles, mas todos, do menor ao maior0 %le não está contente em manter toda a lei e transgredir, em um ponto, mas tem,em todos os pontos, uma consci.ncia isenta de oender no ue concerne a Deus e ao#omem0 $ ue uer ue Deus ten#a proibido, ele evita) o ue uer ue Deus ten#a prescrito, ele az0 %le anda no camin#o dos mandamentos de Deus, agora %le libertou seucoração0 ( sua gl&ria e alegria) é sua coroa diária de regozi2o azer a vontade de Deus na

terra, como ela é eita nos céus</0“;odos os mandamentos de Deus, ele, concordantemente, mantém, com toda sua

 orça) porue sua obedi.ncia é em proporção ao seu amor) é a onte, de onde ele lui0 %,conse-entemente, amando a Deus, com todo seu coração, ele serve a %le, com todo seuvigor) ele, continuamente, apresenta sua alma e corpo, em um sacri+cio vivo, santo eaceitável a Deus) inteiramente, e sem reserva, devotando a %le tudo o ue tem, tudo o ueé, toda sua gl&ria0 ;odos os talentos ue ele tem, ele emprega, constantemente, de acordocom a vontade de seu @estre) cada poder e aculdade de sua alma, todo o membro de seucorpo/0

“%m conse-.ncia, o ue uer ue ele aça, é tudo para a gl&ria de Deus0 %m todosos seus empreendimentos, de toda a sorte) ele não apenas visa a isso, o ual está subentendido ter um ol#o 3nico, mas também, realmente, alcançálo) seu trabal#o e seurerigério, tanto uanto suas oraç7es, tudo serve grande inalidade0 ;anto ele iue emcasa, ou camin#e pela rua , tanto ele se deite ou se levante, ele está omentando, em tudo oue ele ale ou aça, o 3nico trabal#o de sua vida0 ;anto ele coloue seus adornos, outrabal#e, ou coma, ou beba, ou se distraia, também, do trabal#o debilitante, tudo tende vantagem da gl&ria de Deus, pela paz e boavontade entre os #omens0 5ua regra constanteé9 $ ue uer ue eu aça, em palavra ou ação, aça tudo em nome de osso 5en#or Jesus,agradecendo a Deus) sempre, ao Pai, através dele/0

“em o comportamento do mundo, ainal, impeçao de seguir o decurso da vida,ue está estabelecido diante dele0 %le não poderá, entretanto, deitar tesouros na terra, nãomais do ue ele por ogo em seu peito0 %le não poderá alar mal de seu vizin#o, não maisdo ue ele possa mentir tanto a Deus, uanto ao #omem0 % não poderá proerir uma palavra indelicada a ualuer um) por amor, manterá a boca ec#ada0 %le não poderá alar palavras vãs) nem conversa corrupta saia de sua boca) como tudo isso não é bom para o uso da ediicação, nem adeuado para ministrar graça para os ouvintes0 @as, por mais ue as coisas se2am puras) por mais ue as coisas se2am amáveis) por mais ue as

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coisas se2am , 2ustamente, de boa reputação , ele pensa, ala e age, adornando a doutrina de Deus nosso 5alvador em todas as coisas/0

Essas são as mesmas palavras, onde eu, lar&amente, delarei, pela primeira ve5,meus sentimentos da Perfeição Cristã.

E não ! fáil ver7

$ ?ue ! esse o mesmo ponto o qual eu alme0o, todo o tempo, desde o ano de DF"e mais, determinantemente, desde o ano de DGH, quando eu omeei a ser Bum omem deum s1 livroB, de prefer/nia nenum, omparativamente, a não ser a 2%liaI

E não ! fáil ver7

"$ ?ue essa ! a mesma doutrina, a qual eu aredito e ensino at! esse dia" nãoadiionando um ponto, tanto para a santidade interna omo e9terna, a qual eu teno preservado, á trinta e oito anosI E ! a mesma a qual, pela &raça de 6eus, eu tenoontinuado a ensinar, desde aquele tempo at! a&ora" omo irá apareer para ada pessoaimparial dos e9tratos ane9ados aai9oI

. Eu não sei se al&um esritor fe5 qualquer o0eção ontra esse tratado em nossosdias" e por al&um tempo, eu não enontrei muita oposição, pelo menos, não das pessoass!rias. >as, depois de um tempo, um lamor levantou'se, e, o que me surpreendeu um pouo, ! que foi entre os omens reli&iosos, que afirmaram, não que eu delarei a )erfeiçãode maneira errada, mas que não e1iste pereição na terra" não, e a%ram, veementemente,sore meu irmão e eu, por afirmarmos o ontrário.

 N1s, esassamente, esperávamos um ataque tão áspero deles" espeialmente, porquefomos laros na &stificação Pela ' , e, uidadosamente, desrevemos a salvação total pela mera &raça de 6eus. >as o que mais nos surpreendeu, foi di5er que n1s desonrávamosristo, afirmando que Ele salvou o absoluto, mantendo'o reinando em nossos orações,so5ino, e onquistando todas as oisas para ele mesmo.

". Eu penso que foi no final do ano de !'+, quando eu tive uma onversa om o6r. Aison, então, 2ispo de 4ondres, em Witeall. Ele me per&untou o que eu queriadi5er om (erfeição0 Eu disse a ele, sem qualquer dissimulação ou reserva. ?uando aaeide falar, ele respondeu7

B5r0 FesleG, se isso é o ue voc. uer dizer, publiue isso para o mundo0 5e ninguémentão pode conutar o ue voc. diz, a mentira pode ter permissão livre . Eu disse7 @eu sen#or, eu irei, e de aordo, esrevi e puliquei o sermão sore  Perfeição Cristã) .

 Nele eu me esforço para mostrar ($ Em que sentido os ristãos não são. ("$ Em quesentido eles são perfeitos.

($ ' Em ,ue sentido eles não são-

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Eles não são )erfeitos em conhecimento- Eles não estão livres da i&nor=nia" não,nem do erro. N1s não esperamos que al&um omem se0a mais infal%vel, do que onisiente.

Eles não estão livres das deilidades/ como as fra,ue0as ou a va1are0a de

entendimento2 velocidade irre1ular ou indol3ncia de ima1inação- 3ais, em outro tipo,são impropriedades da lin&ua&em, falta de &raça da pronuniação" para o qual al&u!m poderia aresentar milares de defeitos inomináveis" tanto na onversa quanto noomportamento. Para tais deilidades ' omo essas ' nin&u!m está perfeitamente lierto,at! que seu esp%rito retorne a 6eus" nem podemos esperar, at! então, sermos ompletamentelivres da tentação" porque o servo não está aima de seu mestre. >as nem nesse sentido áqualquer perfeição asoluta na terra. Não e9iste perfeição de &raus, nenuma a qual nãoadmita resimento ont%nuo.

("$ Em ,ue sentido eles são )erfeitos4

+serve, que n1s não estamos a&ora falando de e/s em Cristo, mas de adultosristãos. >as, mesmo os e/s em Cristo estão tão lon&e da perfeição, quanto não estão deometer peado. -sto João afirma e9pressamente" e isto não pode ser refutado pelose9emplos do Kelo 3estamento. E para que, se o mais santo dos aniãos 0udeus, al&umasve5es, ometeram peadoI N1s não podemos inferir disso que todos os ristãos ometem edevem ometer peados, o quanto tempo eles viverem. >as a Esrituras di5em que umomem 0usto pode pear sete ve5es por diaI -sso ela não di5. Lealmente, ela di5 que umomem 0usto pode air sete ve5es. >as isso ! outra oisa" porque, as palavras, por dia, nãoestão no te9to. Em se&undo lu&ar, aqui não ! menionado cair no pecado, afinal. + que !menionado aqui, ! cair em aliç7es temporais.

>as, em outro lu&ar Salomão di57  'ão e1iste um #omem ue não peue' . Semd$vida, isso era nos dias de Salomão" sim, e de Salomão at! Cristo, não avia, então,omem al&um que não tivesse peado. >as, qualquer que fosse o aso daqueles queestavam deai9o da lei, n1s podemos se&uramente afirmar om João, que, desde que oEvan&elo foi dado, mente, auele ue é nascido de Deus não pecou0  

+s privil!&ios do ristão são, de modo al&um, para serem medidos pelo que o Kelo3estamento relata onernente queles que estão deai9o da isenção 0udaia" vendo que a plenitude do tempo e&ou, o Esp%rito Santo ! a&ora dado" a &rande salvação de 6eus !a&ora tra5ida aos omens pela revelação de Jesus Cristo. + reino dos !us ! a&oraestaeleido na terra, onernente ao que o Esp%rito de 6eus delarou no passado, (tãolon&e está 6avi de ser o modelo ou padrão da Perfeição Cristã)7 (5acarias "-*$ “aueledia, o 5en#or protegerá os #abitantes de Jerusalém) e o mais raco dentre eles, nauelesdias, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o an2o do 5en#or diantedeles/0 

>as os #p1stolos, eles mesmos, ometeram peado" Pedro por dissimular" Paulo por sua afiada ontenda om 2arna!. Supondo'se que eles ometeram, vo/ poderáar&umentar assim7 5e dois dos 4p&stolos, uma vez, pecaram, então todos os outros cristãos,em todos os tempos, podem e devem cometer pecados, enuanto viveremI NãoM 6eus

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 pro%e que falemos assimM Nenuma neessidade de peado foi oloada sore eles" a &raçade 6eus era, ertamente, sufiiente para eles. E ! sufiiente para n1s em nossos dias.

>as 4uas di57 %m muitas coisas n&s oendemos a todos0 Kerdade. >as quais sãoessas pessoas, das quais ele aqui falaI Porque aqueles muitos mestres ou professores, os

quais 6eus não tem enviado" não são os pr1prios #p1stolos, nem qualquer ristão real. ?uea palavra n6s, usada omo fi&ura de lin&ua&em, omum em todos os outros, tanto quantonos esritos inspirados, o #p1stolo não poderia, possivelmente, ter inlu%do a si mesmo, ouqualquer outro rente verdadeiro, omo aparee7

$  No verso nono7 om isso, damos n*s  graças a Deus) e com isso, n*s

amaldiçoamos aos #omens0 Certamente, não, n6s #p1stolosM Não, n6s rentesM

"$  Nas palavras que preedem o te9to7  @eus Hrmãos, não se2am muitos mestres, ou professores,  sabendo ue n*s  devemos receber a condenação maior0 Porue, em muitascoisas, n*s  oendemos todos0 76sM ?uemI Não os #p1stolos, nem os rentes verdadeiros,mas eles que estavam para receber a condenação maior, por ausa das suas muitas ofensas.

%$ NãoM + verso, por si mesmo, prova que n*s oendemos todos, não pode ser falado' tanto de todos os omens ' quanto de todos os ristãos. Porque, nele, imediatamente,se&ue'se a menção de um omem que não oende, omo o n6s/ primeiro menionado, fe5"de quem, ele !, por onse&uinte, delaradamente, distin&uido por ontraste, e pronuniadoum #omem pereito0 

>as João di57 5e n&s dizemos ue não pecamos, n&s iludimos a n&s mesmos) e sen&s dizemos ue n&s não temos pecado, n&s azemos a %le um mentiroso, e 5ua palavranão está em n&s. Eu respondo7

$ + d!imo verso fi9a o sentido do oitavo7 5e n&s dizemos ue n&s não pecamos,no verso anterior, sendo e9pliado por7 se n&s dizemos ue não temos pecado, no verso posterior.

"$ + ponto a ser onsiderado não !, se n1s temos, ou não temos peado antes" e nemesses versos delaram que n1s peamos, ou ometemos peado a&ora.

%$  + nono verso e9plia, tanto o oitavo, quanto o d!imo7  se n&s conessamosnossos pecados, ele é consciencioso e 2usto para perdoarnos nossos pecados, e limparnosde toda ini-idade. Se ele tivesse dito7 %u ten#o antes airmado, o sangue de risto noslimpou de todos os pecados. E nenum omem pode di5er7 %u não preciso disso) eu ten#o

II pecados para serem limpos. 5e n&s dizemos ue n&s não pecamos, ue n&s não temos pecado, n&s iludimos a n&s mesmos, e azemos Deus um mentiroso7 >as,  se n&sconessamos nossos pecados, ele é consciencioso e 2usto , não apenas, para perdoarnosnossos pecados, mas tam!m,  para nos limpar de toda ini-idade, de maneira ue n&s podemos ir e não pecar mais< Por onse&uinte, tanto a doutrina de João, e todo o teor do Novo 3estamento, n1s fi9amos nessa onlusão7

+m cristão tão (erfeito, -anto não comete (ecado.

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Esse é o privilégio glorioso de todo cristão; sim, embora ele seja apenas um bebê

em Cristo. Mas é somente dos cristãos adultos que pode ser afirmado que eles são de tal

forma perfeitos, como, secundariamente, para serem libertos dos pensamentos e

temperamentos maus. E, primeiramente, do mal ou pensamentos pecaminosos. Entretanto,

de onde eles se originam? Fora do coraçã o do homem, se, afinal, derivam-se os pensamentos maus; se, por conseguinte, o coração não for mais mau, então os pensamentos

maus não se derivam fora dele: porque uma boa árvore nã o d á frutos maus.

E omo eles estão livres dos pensamentos peaminosos, então, i&ualmente, estãolivres dos temperamentos. Cada um desses pode di5er om Paulo7 '%u estou cruciicadocom risto) não obstante eu viva) ainda não sou eu, mas risto vive em mim') ' palavrasque, manifestamente desrevem o livramento dos peados internos tanto quanto dose9ternos. -sso ! e9presso ne1ativamente7 %u não vivo, mina nature5a peadora ' o orpodo peado ' ! destru%da" e )ositivamente7 risto vive em mim, e, portanto, tudo isso !santo, e 0usto, e om. Entretanto, amos esses, risto vive em mim, e, %u não vivo,  são

inseparavelmente onetados. Para o que a omunão tem lu5 om a esuridão, ou Cristoom 2elialI

Ele, por onse&uinte, que vive nesses ristãos tem  puriicado o coração deles pela é, de tal maneira, que ada um que tem Cristo, nele a esperança da gl&ria, puriicase damesma orma como ele é puro< Ele ! purifiado do or&ulo" porque Cristo era umilde deoração. Ele ! purifiado da vontade'pr1pria" porque Cristo dese0ou apenas fa5er a vontadede seu Pai7 E ele ! puro da ira, no om'senso da palavra" porque Cristo era manso e gentil0Eu di&o no bomsenso da palavra) porque ele ! irado om o peado, quando ! afli&ido pelo peador. Ele sente o desloamento em toda ofensa ontra 6eus, mas apenas ofereeompai9ão ao ofensor.

#ssim, Jesus salva o seu povo do peados deles" não apenas dos peados e9teriores,mas dos peados de seus orações. Kerdade, di5em al&uns, mas não da morte, não nessemundo0 Não, João di5, esse lugar está nosso amor eito pereito, para ue possamos ter coragem, no dia de nosso 2ulgamento) porue como ele é, assim n&s somos nesse mundo0  +#p1stolo aqui, aima de qualquer ontradição, fala de si mesmo, e outros ristãos viventes,dos quais ele afirma, de modo plano que, não apenas na, ou depois da morte, mas nessemundo, eles são omo o >estre deles.

E9atamente de aordo om isto são suas palavras, no ap%tulo primeiro. 'Deus é luz,e nele não #á escuridão, ainal0 5e n&s camin#amos na luz, como ele está na luz, n&s temos

compan#eirismo, um com o outro, e o sangue de Jesus risto, seu 6il#o, puriicanos detodos os pecados' . E novamente7 '5e n&s conessamos nossos pecados, ele ! fiel e 0usto paranos perdoar de nossos peados, e purifiar'nos de toda iniqidadeB. #&ora, isso ! evidente, o#p1stolo aqui fala de uma liertação for0ada nessas palavras7 porque ele não di5, o san&uede Cristo irá purifiar (na ora da morte, ou no dia do 0ul&amento), mas ele  puriicará, nomomento presente, a n1s ristãos viventes de todo o pecado. E ! i&ualmente evidente que,se qualquer peado permaneer, n1s não seremos limpos de todo o peado. Se al&umainiqidade permaneer na alma, ela não será purifiada de toda iniqidade. Nem permita

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al&u!m di5er que isso se relaiona 0ustifiação apenas, ou purifiação de nossa ulpa do peado7

Primeiro, porque isto, misturando o que o #p1stolo laramente distin&ue, e quemeniona, )rimeiro,  perdoarnos de nossos pecados,  e, então,  puriicarnos de toda

ini-idade. Se1undo, porque isto está afirmando 0ustifiação pelas oras, no sentido maisforte poss%vel" isto está fa5endo tudo interior, tanto quanto tudo e9terior" santidade,neessariamente, anteede a 0ustifiação. Porque se a purifiação, aqui falada, ! nada maisdo que nossa purifiação da ulpa do peado, então, n1s não somos purifiados da ulpa, ouse0a, não 0ustifiados" a não ser, na ondição de aminar na luz, como ele está na luz.Permanee, então, que os ristãos são salvos, nesse mundo, de todo peado, de todainiqidade" que eles são, de tal forma, perfeitos, omo para não ometerem peado, e paraestarem livres de pensamentos e temperamentos peaminosos.

 Não deveria ser, mas um disurso desse tipo, que, diretamente, ontradi&a a opiniãofavorita de muitos, os que foram avaliados por outros, e, possivelmente, avaliados por elesmesmos, al&uns dos melores dos ristãos, (onsiderando que, se essas oisas eram assim,eles não eram ristãos, afinal), daria nenuma ofensa pequena. >uitas respostas ouadvert/nias, entretanto, eram esperadas" mas eu fui, a&radavelmente, desapontado. Eu nãosoue de qualquer um que apareeu" então eu se&ui, quietamente, em meu amino.

%. Não muito tempo depois, na primavera de !', n1s puliamos o se&undovolume dos  #inos. Como a doutrina estava ainda muito mal interpretada, e,onseqentemente, mal representada, eu 0ul&uei neessário e9pliar, ainda um pouo maisem ima do t%tulo" o que foi feito no prefáio, omo se&ue7

OEsse &rande dom de 6eus, a salvação de nossas almas, não ! outro, senão a

ima&em de 6eus re!m estampada em nossos orações. a renovação dos crentes, noesp+rito de suas mentes, depois da semel#ança Dele ue os criou . 6eus a&ora deitou omaado na rai5 da árvore, purifiando seus orações pela f!, e, limpando todos os pensamentos de seus coraç7es pela inspiração do seu %sp+rito 5anto. 3endo essaesperança, de que possam ver 6eus, omo Ele !, eles se  puriicam, ao mesmo tempo emue %le é puro" e  são santos, como %le ue os c#amou é santo) em toda orma de relação. Não que eles 0á tenam onse&uido tudo o que eles devem onse&uir" nem são, so esseaspeto, perfeitos. >as eles diariamente seguem em rente de orça para orça) observando,a&ora, como em um espel#o, a gl&ria do 5en#or, eles mudaram para a mesma imagem, da gl&ria para a gl&ria, pelo %sp+rito do 5en#or8.

OE onde o %sp+rito de Deus está, #á liberdade" tal lierdade da lei do pecado e damorte, omo os filos do mundo não poderão areditar, emora um omem delare isso para eles. + @ilo fe5 livres da &rande rai5 do peado, rueldade, e soera os ue sãoassim nascidos de Deus. Eles sentem que toda a aptidão deles é de Deus" e que ! Eleapenas quem está em todos os seus pensamentos, e os or2a para dese2arem e azerem o ueé do 5eu agrado. Eles sentem que não são eles que alam, mas o Esp%rito do Pai ue alaneles, e o que quer que se0a feito pelas mãos deles, ! o Pai uem está nelas" é %le uem az

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as obras. 6e modo que, 6eus ! para eles todos, em tudo, e eles não são nada, por simesmosO.

Eles são liertos da vontade pr1pria, dese0ando mais nada a não ser a santa e perfeitavontade de 6eus" não dese0os materiais, não al%vio do sofrimento, (isto ! muito forte. Nosso

Senor, ele pr1prio, dese0ou al%vio do sofrimento.  %le pediu por ele, mas om sumissão7 ão como eu dese2o, eu peço, mas como ;u dese2as). Nem vida ou morte, ou qualquer riatura" mas, ontinuamente, lamando, no mais profundo de sua alma7  Pai, ue a tuavontade se2a eita.

Eles são liertos dos pensamentos maus, de maneira que eles não podem entrar neles" não, nem por um momento. #nteriormente, quando eles tinam um pensamento mau,eles se li&avam ao alto e ele desapareia. >as, a&ora, ele não entra, não e9iste lu&ar, paraele, na alma daquele que ! eio de 6eus.

Eles estão livres dos desvios na oração. ?uando quer que eles despe0em seusorações, imediatamente, diante de 6eus, eles não t/m pensamento de qualquer oisa passada, (isto ! em mais forte. Ke0a o sermão ' $s Pensamentos %rrantes), ou do que estáausente, ou do que está por e&ar, a não ser de 6eus somente. Nos tempos passados, elestiveram pensamentos errantes que les foram arremessados, e que ainda desapareeramomo fumaça" mas a&ora aquela fumaça não se er&ue, afinal.

Eles não t/m medo ou d$vida, assim omo seu estado &eral, ou em qualquer ação partiular. (@reqentemente, esse ! o aso" mas apenas por um tempo) # unção do %sp+rito5anto os ensina a toda ora o que eles devem fa5er, o que eles devem di5er" (por um tempo, pode ser assim" mas não sempre), nem, entretanto, eles t/m al&uma ra5ão para disutir onernente a isso. (#l&umas ve5es, eles não preisam" em outras, eles sim).

Eles estão, em um sentido, livres das tentações" porque, emora in$meras tentaçõeseste0am ao seu redor, ainda assim, eles não se preoupam om elas. (#l&umas ve5es, issonão oorre" de outras oorrem, e &ravemente). # todo tempo, suas almas estão equiliradase almas" seus orações estão firmes e im1veis. Sua pa5, fluindo omo um rio"  passandotodo entendimento, e eles regozi2amse, com alegria ine1plicável, e c#eios de gl&ria.Porque eles foram selados pelo %sp+rito para o dia da redenção, sendo testemunas nelesmesmos, que está guardada para eles a coroa da retidão, a ual o 5en#or dará  a eles,nauele dia. (Não a todos que foram salvos do peado" muitos deles não a alançaramainda).

 Não que todos se0am filos do diao, at! que eles se0am assim renovados no amor.Pelo ontrário, quem tiver a onfiança se&ura em 6eus, de que, atrav!s dos m!ritos deCristo, todos seus peados foram perdoados, ele ! um filo de 6eus" e, se ele permanee Nele, omo um erdeiro de todas as promessas. Nem ele deve desperdiçar, prudentemente,sua onfiança, ou ne&ar a f! que ele tem reeido, porque isso ! fraque5a, ou porque issoestá tentado om fo&o, 0á que sua alma está em alição, pelas m3ltiplas tentaç7es.

 Nem nos atrevemos afirmar, omo al&uns t/m feito, que toda essa salvação ! dada,imediatamente. E9iste, realmente, um instant=neo, tanto quanto &radual traalo de 6eus,

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em Suas rianças" e nesse lu&ar, não neessita" n1s saemos, um &rande n$mero detestemunas, que tenam reeido, em um s1 momento, tanto o laro senso do perdão deseus peados, quanto do testemuno permanente do Esp%rito Santo. >as não oneemosuma inst=nia sin&ular, em qualquer lu&ar, do reeimento da pessoa, em um, ou no mesmomomento, da remissão dos peados, da testemuna permanente do Esp%rito, e de um novo, e

limpo oração.Entretanto, omo 6eus pode traalar, n1s não podemos di5er" mas, de uma maneira

&eral, onde ele traala ! assim7 #queles que, uma ve5, onfiaram, em si mesmos, que eleseram retos, e que eram rios e reseram em ens, e não preisavam de mais nada, são, peloEsp%rito Santo de 6eus, apliando Sua Palavra, onvenidos que eles são pores e nus.3odas as oisas, que eles t/m feito, são tra5idas lemrança deles, e e9iidas diante deles,de modo que eles v/em a ira de 6eus dependurando'se sore suas aeças, e sentem quesão mereedores da ondenação do inferno. Nas suas aflições, eles lamam ao Senor, e Elemostra a eles que Ele removeu deles o peado, e are o reino dos !us em seus orações,retidão, e pa5, e ale&ria neles. Saendo que são 0ustifiados, livremente, atrav!s da f! emSeu san&ue, eles t/m pa5 om 6eus através de Jesus risto" eles se regozi2am, naesperança da gl&ria de Deus) e o amor de Deus está espal#ado por todo o coração deles0  

 Nessa pa5, eles permaneem por dias, ou semanas, ou meses" e, omumente, elessupõem que eles não oneem mais a &uerra" at! que al&uns de seus velos inimi&os, ouseus peados familiares, ou os peados que muito failmente os assaltaram, (talve5 ira oudese0o), os assaltem, novamente, e os apunalem dolorido, de maneira que eles podem air.Então, o medo, que eles pensaram não permaneer at! o fim, er&ue'se" e, freqentemente, ad$vida, quer 6eus os tena perdoado, ou quer eles não se iludam, em pensar que seus peados foram perdoados. So essas nuvens, espeialmente, se eles raioinam om odiao, eles murmuram o dia inteiro. >as, raramente, ! muito, at! que seu Senor responde, por sua pr1pria onta, enviando a eles o Esp%rito Santo para onfortá'los, para dar testemuno, ontinuamente, om o esp%rito deles de que eles são filos de 6eus.

Eles são, realmente, mansos, &entis, e eduáveis" at! mesmo omo uma rianina.Eles v/em o fundo de seus orações" (não ! de se surpreender que, durante a e9ist/niadesse livro (ele foi puliado á vinte e quatro anos), qualquer um pudesse suster omaudáia que essa ! uma nova doutrina, e que eu nuna a ensinei antes. Q REssa nota foi, primeiro, puliada, no ano de !&#), o que 6eus, antes, não poderia ter e9posto para eles,a fim de que a alma não pudesse fraassar diante dele, nem o esp%rito que ele fe5.

#&ora eles v/em todas as aominações esondidas lá, a impenetrailidade door&ulo, a vontade pr1pria, e o inferno" ainda levando o testemuno em si mesmos. ;u ésum #erdeiro de Deus, um #erdeiro comum com risto, mesmo no meio dessae1perimentação veemente" que, ontinuamente, alimenta tanto o forte senso que eles, então,t/m da sua inailidade de a0udar a si mesmos, e o dese0o ine9prim%vel que eles sentem,depois de uma renovação total, em sua ima&em, na retidão e verdadeira santidade. Então,6eus ! arinoso do dese0o deles que + temem, e les dá um olo $nio, e um oração puro" Ele os identifia para si mesmos, Sua pr1pria ima&em e endereço" Ele os ria,novamente, em Cristo Jesus" Ele vem at! eles om Seu @ilo e Esp%rito santifiado, e,

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fi9ando seu domi%lio em suas almas, trou9e'les o descanso o ual persiste para as pessoas de Deus.

#qui eu não posso dei9ar de omentar7

($ ' Este ! o mais forte relato que n1s demos sore a Perfeição Cristã" realmente,muito forte, em mais do que uma partiularidade, omo ! oservado nas notas ane9as.

("$ ' ?ue não á nada que n1s tenamos adiantado, al&uma ve5, para o assunto, tantoem verso ou prosa, o qual não ! nem direta, nem indiretamente ontido nesse prefáio. 6emaneira que, se nossa doutrina ! erta ou errada, !, de qualquer modo, o mesmo que n1sensinamos desde o omeço.

' ' Eu preiso dar provas adiionais disso, por m$ltiplas itações do volume. Podeser sufiiente, itar um ino, apenas o $ltimo, nesse volume7

Senhor, eu acredito que o repouso permanece,Para todas as pessoas conhecidas de Ti;O repouso, onde a alegria pura reina,

E Tu és amado sozinho;O repouso, onde todo o nosso desejo de alma,

É fxado nas coisas acima;Onde d!ida, e dor, e medo expiram,

"anidos pelo amor per#eito$%e todo mo!imento mau, li&erto,

'O (ilho, li!res, nos tem #eito)Em todos os poderes do in#erno n*s pisamos, na li&erdade gloriosa$

Sal!os, no caminho da !ida, acima da +orte, terra e in#erno, nos le!antamos;

*s encontramos, quando per#eitos, no amor,osso longo para-so procurado$., que eu agora o repouso conhe/a,

0credite, e ingresse10gora, Sal!ador, agora o poder conceda,

E permita2me cessar do pecado13emo!e essa resist4ncia do meu cora/5o,

Essa descren/a remo!a6Para mim, o repouso da #é conceda,

O dia de descanso de Teu amor$7em, O, meu Sal!ador, entra em minha alma, desce1

5o fques, muito tempo, longe de Tua criatura,

+eu 8riador e meu fm$O 4xtase Tu tens, para mim, preparado,5o demorar9 muito6

7em, minha recompensa maior,Por quem eu primeiro #ui #eito$

7em, Pai, (ilho e Esp-rito Santo, e sela2me Tua moradia1Permita que tudo que eu sou, em Ti seja perdido6

Permita tudo ser perdido em %eus1

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Pode al&uma oisa ser mais lara, do que saer7

$  9 ?ue aqui tam!m está a tão ompleta e elevada salvação, da qual n1s temosfalado sempreI

"$  9 ?ue temos falado que ela ! aeitável pela mera f!, e ostru%da apenas pelainredulidadeI

%$  9 ?ue essa f!, e, onseqentemente, salvação, que ela tra5, ! falada e dada,imediatamenteI

'$ 9 ?ue se supõe que esse imediatamente pode ser a&oraI ?ue n1s não preisamosde um outro momentoI E que esse mesmo a&ora, ! o tempo aeitoI #&ora ! o dia daompleta salvaçãoI E que, por fim, se al&u!m fala de outra forma, ele ! a pessoa que estátra5endo uma nova doutrina entre n1sI

# 9 Por volta de um ano depois, isto !, no ano de !'", n1s puliamos um outrovolume dos #inos. # disputa ' sendo a&ora altura ' n1s falamos, em ima do t%tulo, maislar&amente, do que fi5emos antes. 6e fato, a aund=nia de inos, nesse volume, trata,e9pressamente, desse assunto. E assim, omo o prefáio, que, sendo reve, não seráimpr1prio inseri'lo, por inteiro.

($  9  3alve5, o preoneito &eral ontra a  Perfeição Cristã  possa sur&ir, prinipalmente, do equ%voo sore sua nature5a. N1s, de oa'vontade, permitimos, e,ontinuamente, delaramos, que não á tal perfeição nessa vida, que tanto implique nadispensa das oas oras, e atendimento de todas as ordenanças de 6eus, quanto na

lierdade da i&nor=nia, equ%voo, tentação e milares de enfermidades, neessariamente,onetadas om a arne e o san&ue.

("$ 9 Primeiro. N1s não apenas não permitimos, mas omatemos, ompletamente,que não á perfeição nessa vida, que implique al&uma dispensa de atender todas asordenanças de 6eus, ou de fa5er as oas oras, para todos os omens, enquanto temostempo, e, especialmente, para a moradia da é. N1s areditamos que, não apenas, asrianinas em Cristo, que, reentemente, enontraram redenção em Seu san&ue, mastam!m aqueles que estão  se tornando #omens pereitos,  são, indispensavelmente,ori&ados, tão freqentemente, quanto eles t/m oportunidade, de comer o pão e beber ovin#o, em mem&ria a %le, e de buscar as %scrituras, pelo 0e0um, tanto quanto pela

temperança, e manter e trazer seus corpos, debai1o dessa submissão " e, soretudo, espalar suas almas em oração, tanto, em partiular, quanto na &rande on&re&ação.

(%$  9 Se1undo. N1s areditamos que não e9iste tal perfeição nessa vida, queimplique no inteiro livramento, tanto da i&nor=nia, quanto do equ%voo, nas oisas nãoesseniais para salvação, ou das m$ltiplas tentações, ou das enfermidades numerosas, por meio da qual o orpo orrupt%vel, mais ou menos, omprime a alma. N1s não podemosenontrar qualquer fundamento na Esritura para supor que qualquer ser umano se0a,

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ompletamente, isento tanto das enfermidades do orpo, quanto da i&nor=nia de muitasoisas" ou para ima&inar al&u!m ! inapa5 do equ%voo ou de air nas várias tentações.

('$ 9 >as de quem, então, vo/ fala quando se refere por auele ue é pereitoI N1sestamos falando daquele que tem a mente ue estava em risto, e que, então, camin#ou

como risto também camin#ou" um omem ue tem as mãos limpas e o coração puro, ouque está limpo de todas as su2idades do corpo e do esp+rito " aquele, em quem não #áoportunidade de deslizes, e que, de fato, não comete pecado. Para delarar isso, de modomais partiular7 N1s entendemos por essa e9pressão evan&!lia, um #omem pereito, omosendo auele ue Deus tem preenc#ido com 5ua Palavra iel 7 “De toda a sua sordidez e detodos os seus +dolos, eu limparei voc.9 %u também o salvarei de todas as suas su2eiras/0 N1s ompreendemos, por esse meio, aquele a quem 6eus  santiicou o corpo, alma eesp+rito, completamente, e quem camin#ou na luz, como %le está na luz, em uem nãoe1iste escuridão, ainal) o sangue de Jesus risto, seu 6il#o limpouo de todos os seus pecados.

(#$ 9 Esse omem pode a&ora testifiar para toda umanidade, eu estou cruciicadocom risto9 não obstante, eu viva) ainda assim, não serei eu, mas risto vive em mim . Ele!  santo, como Deus ue o c#amou é santo, tanto no oração, como nauilo ue ala. Eleama o 5en#or seu Deus, com todo seu coração, e o serve, com todas as suas orças. Eleama seus vizin#os" todos os seres umanos, omo ele mesmo" sim, como risto nos amou"aqueles, em espeial, que, maliciosamente, o usaram e o perseguiram, porue eles nãocon#ecem o 6il#o, nem o Pai. 6e fato, sua alma ! repleta de amor, eia om entran#as demiseric&rdia, bondade, brandura, gentileza, e longanimidade. E sua vida está de aordoom isso" eia da obra da é, da paci.ncia da esperança, do trabal#o do amor . E o ueuer ue ele aça, em palavra ou obra, ele az tudo no nome, no amor e no poder de osso5en#or Jesus. Na palavra, ele fa5 a vontade de Deus na ;erra, como é eita nos céus .

(6) -Esse ! para ser o omem perfeito" para ser  santiicado por completo, mesmo, para ter um coração tão lame2ante com o amor de Deus, (para usar as palavras do#reispo ;ser), como, continuamente, oerecendo, ao alto, cada pensamento palavra eobra, como um sacri+cio espiritual, aceitável para Deus, através de risto . Em ada pensamento de nossos orações, em ada palavra de nossas l%n&uas, em ada traalo denossas mãos, para mostrar adiante seu louvor, uem nos c#amou para ora da escuridão, para 5ua luz maravil#osa.

$#< 8ue n&s e todo auele ue busca o sen#or Jesus, com sinceridade, possamos,assim, tornarmonos pereitos em um<

Essa ! a doutrina que n1s pre&amos, no in%io, e a qual n1s pre&amos at! o0e. 6eerto, analisando'a, em ada ponto, e a omparando, várias ve5es, om a Palavra de 6eus,de um lado, e a e9peri/nia dos filos de 6eus, por outro, n1s vimos mais al!m, dentro danature5a e propriedades da Perfeição Cristã. >as ainda não á ontrariedade, afinal, entrenossos primeiros e nossos $ltimos sentimentos. Nossa primeira onepção dela era quedeveria aver a mente a ual estava em risto, e camin#ar como %le camin#ou" ter toda amente que estava Nele, e sempre aminar omo ele aminou7 Em outras palavras, ser 

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internamente e e9ternamente devotado a 6eus" todo devotado no oração e na vida. E n1stemos a mesma onepção dela a&ora. Sem qualquer adição ou diminuição.

& 9  +s inos onernentes a esse volume são demasiados numerosos paratransrever. Eu devo apenas itar uma parte de tr/s7

Sal!ador do pecado, eu espero pro!ar6:ue esus é Teu nome curador;

Para perder, quando per#eito no amor,O que quer que eu tenha, ou possa, ou sou;

Eu permane/o na Tua pala!ra fel6<O ser!o de!e ser como seu Senhor=$

3esponde >quela fnalidade graciosa em mim,Pela qual Tua !ida preciosa #oi dada;

3edime2me de toda iniq?idade,3estaura2me, e #az2me apropriado para o céu$

0 menos que Tu purifques minha pr*pria m9cula,

 Teu so#rer e minha #é s5o em !5o$ Tu n5o morreste para que eu pudesse !i!er, n5o mais para eu mesmo, mas

para Ti@Pode o corpo, alma e esp-rito serem dados a Ele, que deu a si mesmo por mim@

7em, ent5o, meu +estre e meu %eus, Toma a aquisi/5o preciosa de Teu sangue$

 Teu pr*prio ser!o comum clama,Por causa de Tua pr*pria !erdade, e por causa de Tua miseric*rdia;

8onsagra em mim Teu glorioso nome;%e mim, para Ti mesmo, esse momento, toma;

E muda e purifca totalmente;Para Ti apenas possa eu !i!er e morrer$

Escolhe do mundo, se agora eu fco,0dornado com a di!ina retid5o;

Se, trazido > terra prometida, eu justamente chamo o Sal!ador meu;O Esp-rito santifcado derrama,

Para saciar minha sede e deixar2me limpo,0gora, Sal!ador, permite que o &anho gracioso$

 %es/a, e torna2me puro do pecado$Purifca2me de toda m9cula pecadora6

+eus -dolos todos sejam jogados de lado6Aimpa2me de todo pensamento mau,

%e toda imund-cie dos interesses pr*prios e orgulho$0 mente odiosa e carnal,

(ora da minha carne, imediatamente, remo!e6%92me um cora/5o terno, resignado,E puro, e desaguando de #é e amor$

Oh1 :ue eu, agora, li&erto do pecado, Tua pala!ra possa, ao extremo pro!ar,

Entrar em Tu descanso prometido;O 8ana5 de Teu amor per#eito1

0gora, permite2me ganhar a per#ei/5o do alto1

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 0gora, permite2me, no nada, cair; Ser menos do que nada em minha !ista,

E sentir que 8risto é tudo em tudo$Senhor, eu acredito, Tua o&ra, na gra/a,É per#eita na alma;

Seu cora/5o é em !er Tua #ace,Seu esp-rito é completo$

%e toda doen/a, pela Tua Pala!ra, %e toda en#ermidade tola,

Sal!ou, e para a sade per#eita restaurou,Para a santidade per#eita6

Ele caminha em li&erdade gloriosa,Para o pecado, inteiramente, morto60 7erdade, o (ilho o tem #eito li!re,

 E ele é li&erto, realmente$0tra!és de sua alma, Tuas gl*rias &rilham,

Sua alma é toda reno!ada,E co&erta na di!ina retid5o,

E !estido e suprido com %eus$Esse é o descanso, a !ida e a paz,

0 qual todas as Tuas pessoas pro!am$0mor é o &Bnus da per#ei/5o, e toda a alma delas é amor$

Oh1 u&iloso som da gra/a e!angélica18risto de!e aparecer, em mim;

Eu, mesmo eu, de!o !er Sua #ace,Eu de!o ser santo aqui1 Ele !isita agora a casa da argila,

Ele sacode sua #utura casa; COh1 Possas Tu, Senhor, nesse dia #eliz, no Teu templo !ir1 7em,

Oh1 +eu Senhor, a ti mesmo re!elar, 8ompletar toda essa lacuna poderosa;

 Tu, somente, podes meu esp-rito preencher67em, Oh1 +eu %eus, meu %eus1Satis#aze meus desejos maiores,

+aiores como o infnito1%9, d92me tudo que minha alma requer,

 Tudo, tudo que est9 em Ti1

! 9  Na se&unda'feira, "# de Junho de !'', nossa Primeira Confer/niaomeçou" seis l!ri&os e todos nossos pre&adores estando presentes. Na manã se&uinte,

n1s onsideramos, franamente, a :outrina da Santificação ou Perfeição. #s questõesonernentes a ela, e a ess/nia das respostas dadas, estão omo se&uem7

$ 9 ; ,ue < ser santificado4 ( ser renovado na imagem de Deus em retidão e santidade verdadeira0

"$ 9 ; ,ue im)lica ser um cristão )erfeito4 4mar a Deus com todo nosso coração, e mente, e alma0 /0et. 1234

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%$ 9 E ela im)lica ,ue todos os )ecados internos são levados emora4 Hndubitavelmente) ou como podemos dizer ue “somos salvos de todas as nossas

ini-idades? /E5e-. 612784  * “Eivrarvosei de todas as vossas imund+cias) arei vir otrigo, e o multiplicarei, e não trarei ome sobre v&s/0

 Nossa Se&unda Confer/nia omeçou em o. de A1osto de !'#. Na manãse&uinte, n1s falamos sore santifiação omo se&ue7

$ 9 =uando a santificação interna começa4 o momento em ue o #omem é 2ustiicado0 B4inda permanece o pecado nele, sim,

a semente de todo o pecado, até ue ele se2a totalmente santiicadoC0 4 partir dessemomento, o crente, gradualmente, morre para o pecado, e cresce na graça0

"$ 9 > ela dada/ comumente/ at< um )ouco antes da morte4 ão, para aueles ue a esperam antes0

%$ 9 ?as n6s )odemos es)erar )ara antes4 Por ue não? Porue, apesar de n&s admitirmos9($  9 8ue a generalidade dos crentes, ue n&s temos con#ecido, até agora, não

estavam, então, santiicados, até perto da morte)("$  9 8ue poucos deles, para os uais Paulo escreveu suas %p+stolas, estavam,

então, até auele momento) nem,(%$ 9 %le mesmo, no momento em ue escreveu suas %p+stolas anteriores) ainda ue,

tudo isso não prove ue n&s não podemos estar, assim, #o2e0

'$ 9 :e ,ue maneira n6s )odemos )re1ar santificação4 Diicilmente ueles ue não estão sendo pressionados adiante9 Lueles ue estão,

 sempre através do camin#o das promessas) sempre pu1ando, em vez de dirigindo0

 Nossa 3ereira Confer/nia omeçou na terça'feira, % de ?aio de !'&. Nela, n1suidadosamente lemos sore as #tas das duas Confer/nias preedentes, para oservar, seal&uma oisa, ontida nela, poderia ser redu5ida ou alterada, para uma onsideração maisamadureida. >as não vimos o aso de alterar em qualquer respeito o que n1s t%namosafirmado anteriormente.

 Nossa ?uarta Confer/nia omeçou na terça'feira, & de Junho de !'!. Comodiversas pessoas presentes não areditavam na 6outrina da Perfeição, n1s onordamos eme9aminá'la desde a fundação. Nessa ordem foi per&untado7

$  9 =uanto < )ermitido )elos nossos irmãos ,ue diferem do di0 res)eito @santificação inteira4

 %les concordam9($ ' 8ue ualuer um deve ser inteiramente santiicado no artigo da morte.("$ ' 8ue, até então, um crente ue, diariamente, cresce em graça, vem mais e mais

 perto da pereição.

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(%$  ' 8ue n&s devemos ser continuamente pressionados nisso, e e1ortar todos osoutros a azerem o mesmo0 

"$ 9 ; ,ue n6s )ermitimos a eles4

 &s concordamos9($  9 8ue muitos daueles ue morreram na é) sim, a grande parte daueles ue

con#ecemos, não eram pereitos no amor, até um pouco antes de suas mortes0("$  9 8ue o termo santiicado é continuamente aplicado por Paulo para todos ue

eram 2ustiicados0(%$ 9 8ue por esse termo apenas, ele, raramente, se, alguma vez, uis dizer, salvo de

todo o pecado0('$  9  8ue, conse-entemente, não é apropriado usar isso, nesse sentido, sem

acrescentar a palavra, totalmente, inteiramente, ou o similar0(#$ 9 8ue os escritores inspirados uase, continuamente, alam de ou para aueles

ue eram 2ustiicados, mas, muito raramente, de ou para aueles ue oram santiicadoscompletamente0 Bisto é, apenas para esses, separados de outros) mas eles alam para eles,con2untamente, com outros, uase, continuamenteC0

(&$  9 8ue, conse-entemente, n&s alamos uase, continuamente, no estado da 2ustiicação) mas, mais, raramente, Bmuito raramente, eu concordo) ainda ue, em algunslugares, muito re-entemente, ortemente, e e1plicitamenteC, pelo menos, de maneiracompleta e e1pl+cita, concernente santiicação inteira0

%$ 9 =ual </ então/ o )onto onde n6s diver1imos4

 ( esse9 Podemos esperar sermos salvos de todo o pecado, antes do artigo damorte?

'$ 9 B al1uma )romessa clara disso nas Escrituras de ,ue :eus nos salvarBde todos os )ecados4

 %1iste0 (Salmos %+-*$ “% %le uem redime a Hsrael de todas as suas ini-idades/0 Hsso é mais largamente e1presso na proecia (E0e,uiel %&-"#/ "$ “  %ntão, aspergirei água pura sobre v&s, e icareis puriicados) de todas as vossas imund+cias e de todos os vossos+dolos vos puriicarei0 Darvosei coração novo e porei dentro de v&s esp+rito novo, tirareide v&s o coração de pedra e vos darei coração de carne0 Porei dentro de v&s o meu %sp+rito e arei ue andeis nos meus estatutos) guardeis os meus 2u+zos, e os observeis0 Mabitareis na terra ue eu dei a vossos pais) v&s sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus0 Eivrarvosei de todas as vossas imund+cias, arei vir o trigo, e o multiplicarei, e não

trarei ome sobre v&s/0

 % para esse o 4p&stolo, plenamente, se reere nesta e1ortação9 (DD Cor. !-$“;endo, pois, & amados, tais promessas, puriiuemonos de toda impureza, tanto da carnecomo do esp+rito, apereiçoando a nossa santidade no temor de Deus/0 Hgualmente clara e e1pressa é esta promessa antiga9 (:eut. %+-&$ “$ 5en#or, teu Deus,circuncidará o teu coração e o coração de tua descend.ncia, para amares o 5en#or, teu Deus, de todo o coração e de toda a tua alma, para ue vivas/0

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#$ 9 ?as al1uma afirmação res)ondvel a isso ocorre no 7ovo Festamento4

$corre, e ela airma de maneira clara, em (D João %-* 4 “4uele ue pratica o pecado procede do diabo, porue o diabo vive pecando desde o princ+pio0 Para isto semaniestou o il#o de Deus9 para destruir as obras do diabo/0

 4s obras do diabo, sem ualuer limitação ou restrição) mas todo pecado é obra dodiabo0 Paralelo a isto é a airmação de Paulo em (Ef<sios #-"#9"! 4 “@aridos, amai vossamul#er, como também risto amou a igre2a e a si mesmo se entregou por ela, para ue a santiicasse, tendoa puriicado por meio da lavagem de água pela palavra, para aapresentar a si mesmo igre2a gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semel#ante, porém santa e sem deeito/0

 % para o mesmo eeito está essa airmação em (Rom. *-%/ '$  “Poruanto o ue ora imposs+vel lei, no ue estava enerma pela carne, isso ez Deus enviando o seu pr&prio 6il#o em semel#ança de carne pecaminosa e, no tocante ao pecado) e, com eeito,condenou Deus, na carne, o pecado, a im de ue o preceito da lei se cumprisse em n&s,ue não andamos segundo a carne, mas segundo o %sp+rito/0

&$ 9 E o 7ovo Festamento )ro)orciona al1um ar1umento al<m/ )ara se es)erarser salvo de todo o )ecado4

5em d3vida< ;anto em suas oraç7es e leis, os uais são euivalentes s airmaç7esmais ortes0

!$ 9 :e ,uais oraçGes voc3 fala4

$raç7es para a santiicação inteira) as uais, não #ouvesse tais coisas, seriameramente escárnio de Deus0 ;ais, em particular, são9

($  9  Eivrenos do mal0 4gora, uando isso é eito, uando somos livres do mal,então, não pode #aver pecado remanescente0

("$ 9 (João !-"+9"%$ “ão rogo somente por estes, mas também por aueles uevieram a crer em mim, por intermédio da ;ua Palavra) a im de ue todos se2am um) ecomo ;u és, em mim) e eu, em ;i) também se2am eles em n&s) para ue o mundo creia ue;u me enviaste0 %u l#es ten#o transmitido a gl&ria ue me tens dado, para ue se2am um,com como n&s o somos) eu neles) tu em mim, a im de ue, apereiçoados na unidade, paraue o mundo con#eça ue ;u me enviaste e os amaste, como também amaste a mim/0

(%$  9 (Ef<sios %-'9$ “Por esta causa, me pon#o de 2oel#os diante do Pai, deuem toma o nome toda am+lia, tanto no céu como sobre a terra, para ue, segundo ariueza da sua gl&ria, vos conceda ue se2ais ortalecidos com poder, mediante o seu %sp+rito no #omem interior) e assim, #abite risto no vosso coração0 Pela é, estando v&sarraigados e alicerçados em amor, a im de poderdes compreender, com todos os santos,ual é a largura, e o comprimento, e a altura e a proundidade, e con#ecer o amor de

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risto, ue e1cede todo o entendimento, para ue se2ais tomados de toda a plenitude de Deus/0

('$ 9 (D Fess. #-"%$ “$ mesmo Deus da paz vos santiiue em tudo) e vosso esp+rito,alma e corpo se2am conservados +ntegros e irrepreens+veis na vinda de nosso 5en#or Jesus

risto/0*$ 9 =ue lei eHiste lB com esse mesmo efeito4

($  9 (?ateus #-'*$  “Portanto, sede v&s pereitos, como pereito é o vosso Paiceleste/0

("$ 9 (?ateus "-%!$ “Porue, pelas tuas palavras, serás 2ustiicado, e pelas tuas palavras, serás condenado/0  @as, se o amor de Deus preenc#er todo o coração, não #averá pecado ali<

$ 9 ?as como a)arece ,ue isto serB feito antes do arti1o da morte4

($ 9 Pela pr&pria natureza da lei, a ual não é dada para o morto, mas para o vivo0 %ntretanto, ;u deves amar a Deus, com todo seu coração, não pode signiicar, ;u açasisso uando tu morreres) mas, enuanto vives<

("$ 9 Dos te1tos e1pressos das %scrituras9

/:ito 72;;9;<4 “Poruanto a graça de Deus se maniestou salvadora a todos os#omens, educandonos para ue, renegadas a impiedade e as pai17es mundanas, vivamos,no presente século, sensata, 2usta e piedosamente, aguardando a bendita esperança, e amaniestação da gl&ria do nosso grande Deus e 5alvador risto Jesus, o ual a si mesmo se deu por n&s, a im de remirnos de toda ini-idade, e puriicar, para si mesmo, um povo

e1clusivamente seu, zeloso de boas obras/0

/=cas ;2189>34 “% nos suscitou plena e poderosa salvação na casa de Davi, seu servo, como prometera, desde a 4ntig-idade, por boca dos seus santos proetas, para voslibertar dos nossos inimigos e das mãos de todos os ue nos odeiam, para usar demiseric&rdia com os nossos pais, e lembrarse da sua santa aliança e do 2uramento ue eza 4brão, o nosso pai, de concedernos ue, livres das mãos de inimigos, o adorássemos sem temor, em santidade e 2ustiça perante ele0 ;odos os nossos dias/0

+$  9 E eHiste al1um eHem)lo nas Escrituras de al1uma )essoa ,ue tenhaalcançado isso4

5im) João, e todos os ue ele mesmo disse em (João '-!$  “isto é em n&sapereiçoado o amor, para ue, no Dia do Ju+zo, manten#amos coniança) pois, segundoele é, também n&s somos nesse mundo/0

$ 9 Ioc3 )ode mostrar em um tal eHem)lo/ a1ora4 ;nde estB ele ,ue < assim)erfeito4

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 Para alguns ue azem essa pergunta, alguém poderia responder, se eu con#ecessealguém aui, eu não diria a voc.) porue voc. não inuire por amor0 Koc. é como Merodes) voc. apenas busca a criança para matála0

 @as, mais diretamente, n&s respondemos9 %1istem muitas raz7es, porue e1istem

 poucos e1emplos incontestáveis, se #ouver algum< 8uais inconveni.ncias isso poderiatrazer para a pr&pria pessoa) colocar uma marca para todos atirarem< % uão in3til seria para os contraditores< Porue eles não ouviram nem @oisés e os Proetas, risto e seus 4p&stolos, nem poderiam ser persuadidos ue alguém se erguesse de entre os mortos<

"$  9 E voc3 acredita ,ue n6s estamos a)tos a ter uma aversão secreta )oral1u<m ,ue di1a ,ue ele foi salvo de todo o )ecado4

 ( muito poss+vel ue sim) e por diversas raz7es) em parte, da preocupação, por causa dos bons de alma ue podem ser eridos, se esses não são o ue proessam) em parte, por uma espécie de ci3me impl+cito por aueles ue alam de realizaç7es mais altas,do ue as nossas pr&prias) e, parcialmente, da nossa natural lentidão, e não prontidão docoração para acreditar nas obras de Deus0

%$ 9 Por ,ue não )odemos continuar na ale1ria da f</ at< ,ue seamos )erfeitosno amor4

 Por ue realmente? Desde ue a alição santa não apague essa alegria) desde, atémesmo, enuanto debai1o da cruz) enuanto n&s compartil#amos, proundamente, do sorimento de risto, n&s podemos nos regozi2ar com uma alegria ine1prim+vel0

6esse resumo, ine&avelmente, aparee, não apenas o que era 0ul&amento meu e demeu irmão, mas o que era o 0ul&amento de todos os pre&adores em one9ão onoso, nosanos de !'' at! !'!. Nem eu me lemro que, em qualquer uma dessas Confer/nias, n1stiv!ssemos tido uma vo5 dissidente" mas qualquer que fosse a d$vida que al&u!m tivesse,quando nos enontrássemos, elas eram todas removidas antes que part%ssemos.

* K  No ano de !', meu irmão imprimiu dois volumes de Linos e PoemasSa1radosM. Como eu não os tina visto, antes de serem puliados, e9istem al&umas oisasneles, as quais eu não aprovo. >as, eu aprovei plenamente o prinipal dos inos em seut%tulo" al&uns versos, do qual, estão ane9os7

7em, Senhor, é mani#esto aqui,

%estr*i todas as o&ras m9s;0pare/a em mim, agora, que estou sem pecado,E preenche2me com alegria eterna6

Exi&e Tua #ace &eat-fca; Tua presen/a é o dia per#eito$7em r9pido para meu resgate,

0pro!eite, para Ti mesmo, esse momento; unta meu esp-rito que !agueia para casa,

E mantém em paz per#eita$

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:ue n5o mais so#ra e peram&ule so&re todos os arredores da terra,Prende o prisioneiro do teu amor, e prende2me em %eus1

Ai&erta Teus prisioneiros,8oncede2nos tua paz;

E nossos pesares e pecados, imediatamente, cessar5o,:ue esse momento seja agora1

Permite nosso pedido, Tu és quem nos redime e con#orta1

Ai&erta2nos desse pecado inato;%eixa o jugo, 0gora, ser que&rado;

(aze2me teu para sempre$8ompanheiro de tua natureza per#eita;

 %eixa2me ser 0gora em ti,Dma no!a criatura sem pecado$

 +uda2me, Senhor, e +uda2me 0gora,Para teu jugo meu esp-rito se cur!a;

8oncede2me encontrar agora a pérola %a mente mansa e quieta$8alma, . calma, meu peito angustiado;

%eixa2me ganhar o segundo descanso6%as minhas o&ras para sempre #az cessar,

Per#eito na santidade$Entra nessa hora aceit9!el,

 Traze teu reino celeste para dentro1Enche2nos com o poder glorioso;

0rrancando a semente do pecado$7em, tu, querido cordeiro, para os pecadores assassinos,

 Traze a inunda/5o limpadora;0plica Teu sangue efcaz, para la!ar #ora toda m9cula$

. deixa isso mergulhar dentro de nossa alma,Pro#undo como o pecado inato6

(aze inteiro cada esp-rito #erido,E limpa todo mor#ético1

Prisioneiros da esperan/a ergam2se,E !ejam seu Senhor aparecer6

7ejam1 as asas do amor ele !oa,E traz reden/5o pr*xima$3eden/5o no seu sangue$Ele o chama para rece&er6

<7em, até mim, . %eus clemente6 0credite=, ele clama, <acredite=$ esus, para ti n*s olhamos, até que sal!os do pecado permane/amos$

3ejeita o jugo tirano inato,E joga #ora suas algemas$

ossa natureza possa n5o mais so&re n*s ter dom-nio6Pela #é, n*s apreendemos o poder,

O qual de!e ser para sempre sal!o$ esus, nossa !ida, em n*s apare/a,:uem diariamente morre tua morte6

3e!ele a ti mesmo o fnalizador;3espira teu esp-rito acelerado1

3e!ele o mistério escondido,

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8oncede o segundo dom;3e!ela teu glorioso si mesmo, em mim,

Em cada cora/5o que espera$ele n*s temos paz;

ele n*s temos poder1Preser!ado pela sua gra/a,

 0tra!és da hora de escurid5o,Em todas nossas tenta/es,

Ele nos mantém, para pro!ar sua sal!a/5o extrema,Seu amor completo$

Pronuncia a pala!ra agrad9!el,E nos declara que somos li!res1

0h, tu tens, Senhor, a &en/5o para mim@0 paz tu tens dado,

Esse momento concede,E a&ra teu para-so,

 . 0mor, em meu cora/5o1

# se&unda edição desses inos foi puliada no ano de !#"" sem qualquer outraalteração, do que al&uns pouos erros prosaios.

Eu teno sido o mais amplo nesses e9ertos, porque, daqui, ela paree, al!m de toda possiilidade de e9eção, que para esse dia, tanto meu irmão e eu mantivemos7

($  ' ?ue a Perfeição Cristã ! o amor a 6eus e ao pr19imo, o qual implialivramento de todo peado.

("$ ' ?ue isso ! reeido, meramente, pela f!.

(%$  ' ?ue ! dado, instantaneamente, num s1 momento.

('$ ' ?ue devemos esperar por isso, não para a morte, mas todo momento" que a&ora! o tempo aeitável" a&ora ! o dia da salvação.

  9 Na Confer/nia de !#, pereendo al&um peri&o de que a diversidade desentimentos pudesse, insensivelmente, ausar rouos entre n1s, n1s onsideramos,novamente, e mais amplamente, essa doutrina" e lo&o depois eu puliquei LPensamentossore Perfeição CristãM, prefaiada om o se&uinte omentário7

“$ tratado seguinte, é, de nen#uma maneira designado a gratiicar a curiosidade

de ualuer #omem0 %le não pretende provar a doutrina livremente, em oposição uelesue a demolem e ridicularizam) não, nem para responder s numerosas ob2eç7es contraela, ue pode ser levantada até mesmo pelo #omem sério0 ;udo o ue eu pretendo aui, é simplesmente declarar uais são meus sentimentos nesse t+tulo) o ue Perfeição Cristã

inclui, de acordo com min#a apreensão, e o ue ela não inclui) e acrescentar algumas poucas observaç7es práticas e direç7es relativas a esse assunto/0

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Como esses pensamentos, a prin%pio, foram oloados 0untos, na forma de per&untas e respostas, eu permiti que eles ontinuassem da mesma maneira. Elas sãoe9atamente as mesmas que eu teno onsiderado por mais de vinte anos.

$ 9 ; ,ue < Perfeição Cristã4

 4mar a Deus, com todo nosso coração, mente, alma e orças0 Hsto implica uenen#um temperamento errado, nem amor contrário permanecem na alma) e ue todos os pensamentos, palavras e aç7es são governados pelo amor puro0

"$  9 Ioc3 afirma ,ue essa )erfeição eHclui todas as enfermidades/ i1norNncia eerros4

 %u continuamente airmo muito ao contrário, e sempre ten#o eito assim0

%$ 9 ?as como )ode cada )ensamento/ )alavra e ora serem 1overnados )eloamor )uro/ e o homem estar sueito/ ao mesmo tem)o/ @ i1norNncia e erro4

 %u não ve2o contradição aui9 Am #omem pode ser preenc#ido com o amor puro, eainda estar su2eito ao erro0 >ealmente, eu não espero ser livre de erros atuais, até ue essemortal se2a colocado na eternidade0 %u acredito ue isto se2a a conse-.ncia natural damorada da alma na carne e sangue0 Porue n&s não podemos agora pensar, ainal, a não ser pela mediação desses &rgãos corporais, os uais t.m sorido igualmente com o resto denosso corpo0 %, da+, n&s não podemos evitar, algumas vezes, de pensar errado, até ue essecorpo corrupt+vel possa ser colocado na incorrupção0 @as n&s podemos, contudo, levar isso ainda mais longe0

Am erro de 2ulgamento pode possivelmente ocasionar um erro na prática0 Por e1emplo9 $ erro do 5r0 >entG tocando a natureza da mortiicação, surgindo do preconceitoda educação, ocasionou este erro prático, ele usar um cinto de erro0 % mil dessas taisinstNncias pode #aver, mesmo naueles ue estão no estado da mais alta graça0 4inda,onde cada palavra e ação levantamse do amor, tal erro não é propriamente um pecado0 %ntretanto, ele não pode suportar o rigor da 2ustiça de Deus, mas precisa do sanguereconciliador0

'$  9 =ual foi o ul1amento de todos nossos Drmãos ,ue se encontraram emOristol em A1osto de !#*/ sore esse assunto4

 %le oi e1presso nessas palavras9($ 9 ;odos podem cometer erros enuanto viverem0("$ 9 Am erro de opinião pode ocasionar um erro na prática0(%$ 9 ;odo tal erro é uma transgressão da lei pereita0('$ 9  %ntretanto, todo tal erro, osse ele não por causa do sangue da reconciliação,

e1poria condenação eterna0(#$ 9 5eguese ue os mais pereitos t.m necessidade cont+nua dos méritos de risto,

mesmo por causa das transgress7es atuais deles, tanto uanto de seus Hrmãos, Perdoarnosnossas altas0

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 Hsto, acilmente, presta contas do ue poderia, por outro lado parecer totalmenteine1plicável) isto é, ue aueles ue não icam oendidos, uando eu alo do mais alto graude amor, ainda assim não irão ouvir de vida sem pecado0 4 razão é ue eles sabem uetodo #omem está su2eito ao erro, e na prática, tanto uanto no 2ulgamento0 @as eles não

 sabem, ou não observam ue isso não é pecado, se o amor é o 3nico princ+pio da ação0#$ 9 ?as ainda/ se eles vivem sem )ecado/ isso não eHclui a necessidade de um

?ediador4 Pelo menos/ não estB claro ,ue eles continuam/ não muito tem)o/)recisando de Cristo no serviço sacerdotal dele4

 @uito longe disso0 inguém sente a necessidade de risto como esses) ninguém tãointeiramente depende dele0 Porue risto não deu vida para a alma em separado, mas eme com %le mesmo0 onse-entemente as palavras dele são igualmente verdade para todosos #omens, em ual estado de graça eles este2am9 omo o gal#o não pode suportar os rutos, sozin#o, e1ceto, se se sustentar na videira) não mais pode voc., e1ceto se voc. se sustentar em mim9 5em Bou separado deC mim voc. pode azer nada<

 %m todo estado precisamos de risto, no ue diz respeito9

($ 9 8ualuer ue se2a a graça ue n&s recebemos, é um dom gratuito Dele0

("$ 9  &s a recebemos como sua auisição, meramente, em consideração ao preçoue %le pagou0

(%$ 9 &s temos essa graça, não apenas de risto, mas ele0 Porue nossa pereiçãonão é como auela da árvore, ue loresce por causa da seiva derivada de sua pr&priaraiz, mas, como eu disse, anteriormente, como auele gal#o ue, unido videira, suporta o

 ruto) mas ue, cortado dela, é seco e murc#o0

('$  9 ;odas nossas b.nçãos, temporal, espiritual e eterna dependem da 5uaintercessão por n&s, ue é um gal#o de seu serviço sacerdotal, de uem, conse-entemente,n&s, igualmente, sempre precisaremos0

(#$ 9 $s mel#ores dos #omens ainda precisam de risto, em seu serviço sacerdotal, para e1piar pelas omiss7es deles, suas neglig.ncias Bnão como alguns alamoensivamenteC, seus erros em 2ulgamento e prática, e seus deeitos de todas as espécies0 Para esses são todos os desvios da lei pereita, e, em conse-.ncia, precisam dereparação0 4inda ue eles não se2am, propriamente, pecados, eles temem possa aparecer 

das palavras de Paulo em (Rom. %-+$ “$ amor não pratica o mal contra o pr&1imo, de sorte ue o cumprimento da lei é o amor/0 4gora, erros e ualuer ue se2am asenermidades, necessariamente, luem do estado corrupt+vel do corpo, e são, de maneiraalguma, contrário ao amor) nem, portanto, no entendimento das %scrituras, pecado0  

 Para me e1plicar um pouco mais sobre esse assunto9

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($  9   ão apenas o pecado, indevidamente, assim c#amado, Bue é umatransgressão involuntária da lei divina, con#ecida ou descon#ecidaC precisa da reparaçãodo sangue0

("$ 9 %u acredito ue não #á tal pereição nessa vida ue e1clua essas transgress7esinvoluntárias, as uais eu compreendo como sendo, naturalmente, conse-.ncia daignorNncia e enganos inseparáveis da mortalidade0

(%$ 9 %ntretanto, a pereição, sem pecado, é uma rase ue eu nunca uso, para uenão pareça contradit&rio comigo mesmo0

('$  9  %u creio, ue uma pessoa c#eia com o amor de Deus é ainda su2eita a essastransgress7es involuntárias)

(#$ 9 ;ais transgress7es voc. pode c#amar de pecado, se l#e agradar9 eu, não, pelasraz7es acima mencionadas0

&$  9 =ue conselho voc3 daria @,ueles ,ue chamam essas trans1ressGes de)ecados/ e os ,ue não as chamam assim4

 Dei1ar aueles, ue não as c#amam pecados, nunca pensarem ue eles mesmos, ouuaisuer outras pessoas estão, em tal estado, ue os permita estar, diante da 2ustiçaininita, sem um @ediador0 Hsso deve concordar tanto com a ignorNncia prounda, uandocom a mais alta arrogNncia e presunção0

 Dei1ar aueles, ue as c#amam assim, tomarem cuidado 2á ue eles conundemesses deeitos com pecados, propriamente, assim c#amados0

 @as como eles poderão evitar isso? omo estas serão distinguidas daueles, seeles são todos, promiscuamente, c#amados pecados?%u estou muito temeroso, se n&s pudermos tolerar uaisuer pecados serem compat+veis com pereição, alguns poderiamrestringir a idéia para esses deeitos, concernentes ao ual, apenas a airmativa pode ser verdadeira0

!$  9 ?as como al1u<m )ode estar sueito ao erro no ,ue consiste ao amor)erfeito4 7ão estB a )essoa ,ue < )erfeita no amor/ em todos os momentos/ deaiHo desua influ3ncia4 E como )ode ,ual,uer erro fluir do amor )uro4

 %u respondo9

($ 9 @uitos erros podem consistir com amor puro)

("$ 9 4lguns podem, acidentalmente, luir dele9 eu uero dizer, o amor somente podenos inclinar ao erro0 $ amor puro ao nosso pr&1imo, brotando do amor de Deus, não pensa no mal, acredita e espera todas as coisas0 4gora, esse mesmo temperamento, semmal+cia, pronto a acreditar, e a esperar, de todos os #omens, o mel#or, pode ocasionar den&s pensarmos ue alguns #omens são mel#ores do ue eles realmente são0 4ui, então,está um erro maniesto, acidentalmente luindo do amor puro0

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*$ 9 Como n6s )odemos evitar fiHar )erfeição tão elevada ou tão aiHa4

 @antendo de acordo com a =+blia, e i1andoa tão elevada como as %scrituras azem0 ão e1iste nada mais alto e nada mais bai1o do ue isso ! o puro amor de Deus e

#omem) o amar a Deus com todo nosso coração e alma, e ao nosso pr&1imo como a n&smesmos0 ( o amor governando o coração e a vida, percorrendo todo nosso temperamento, palavras e aç7es0

$ 9 Su)ondo9se ,ue al1u<m tenha conse1uido isso/ voc3 o aconselharia a falardisso4

 %m princ+pio, talvez, ele osse pouco capaz de se conter, uma vez ue o ogo poderia ser muito uente dentro dele) e seu dese2o seria declarar a bondade do 5en#or, olevando como um temporal0 @as, mais tarde, ele poderia) e, então, seria aconsel#ável não alar disso para os ue não con#ecem a Deus) Bé mais provável ue isso pudesse apenas provocálos a contradizer e blasemarC) nem para os outros, sem alguma razão particular, sem algum bem vista0 %, então, ele poderia ter um cuidado especial em evitar todo oaparecimento de ostentação) e alar com a mais prounda #umildade e rever.ncia, dandotoda a gl&ria a Deus0

+$  9 ?as não seria melhor ficar com)letamente calado/ não falar sore ela/afinal4

 Pelo sil.ncio, ele poderia evitar muitas cruzes, as uais, naturalmente enecessariamente, resultariam, se ele simplesmente declarasse, mesmo entre os ue cr.em,ue Deus tem or2ado em sua alma0 5e, entretanto, tal pessoa osse conerir com carne e sangue, ele poderia icar inteiramente em sil.ncio0 @as isso não poderia ser eito com umaconsci.ncia clara) porue, indubitavelmente, ele deveria alar0 $s #omens não devemesconder seus talentos) uanto menos, toda a sabedoria de Deus0 %le não erguerá tal monumento de seu poder e amor, escondendo isso de toda #umanidade0 ( mel#or, ele pretender isso como uma benção geral ueles ue são simples de coração0

 %le pretende, por meio disso, não somente a elicidade dessa pessoa,individualmente, mas animar e encora2ar outros a buscar a mesma benção0 5ua vontade é,ue muitos possam v.la, e regozi2arse) e colocar sua coniança no 5en#or0 ão e1istenada debai1o dos céus ue mais viviiue o dese2o daueles ue estão 2ustiicados, do ueconversar com aueles ue acreditam ue eles e1perimentaram uma salvação ainda tãoelevada0 Hsso coloca auela salvação, em c#eio na visão deles, e aumenta a ome e sededeles de a buscarem) uma vantagem, a ual seria inteiramente perdida, se essa pessoa,assim salva, se enterrasse em sil.ncio0

$  9 ?as não eHiste al1um modo )ara )revenir essas cru0es ,ue usualmentecaem sore a,ueles ,ue falam de estarem assim salvos4

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 Parece ue elas não podem ser prevenidas 2untas, enuanto muito da natureza permanece, mesmo no ue cr.em0 @as alguma coisa pode ser eita, se o pregador, em cadalugar puder9

($ 9  6alar livremente com todos ue alam assim)

("$ 9  % trabal#ar para prevenir o tratamento in2usto e descort.s daueles, em avor dos ue e1istem provas razoáveis0

"$ 9 =ual < a )rova ra0oBvel4 Como n6s )odemos saer se al1u<m estB salvo detodos os )ecados4

 &s não podemos inalivelmente con#ecer alguém ue se2a assim salvo Bnão) nemmesmo um ue se2a 2ustiçadoC, a menos ue isso agrade a Deus nos dotar com tal discernimento miraculoso de esp+ritos0 @as n&s entendemos ue aueles seriam provas suicientes para ualuer #omem razoável, e, como tal, eles dei1ariam pouco espaço paraduvidar tanto da verdade uanto da proundidade da obra9

5e n&s temos uma evid.ncia clara de seu comportamento e1emplar, por algumtempo, antes dessa mudança suposta0 Hsso nos daria motivo para acreditar ue ele nãoestaria mentindo para Deus , mas alando, nem mais nem menos, do ue ele sente)

5e ele desse um relato distinto do tempo e da maneira, no ual essa mudança oi or2ada, com um discurso coniável, o ual não poderia ser reprovado)

 % se isso tornasse aparente ue todas as suas palavras e aç7es subse-entes oram santas e irrepreens+veis0

$ resumo do assunto é esse9

($ 9 Eu teno muita ra5ão para areditar que essa pessoa não irá mentir"

("$  9 ?ue ela testifia perante 6eus7 Eu não teno peado, mas sou todo amor" euoro, re&o5i0o, e a&radeço, sem parar" e eu teno tanto um testemuno interior laro de queeu sou totalmente renovado, quanto de que eu sou 0ustifiado. #&ora, se eu teno nada paraopor'me a esse testemuno frano, eu devo, por isso, areditar nele.

 4proveitase nada ob2etar9 @as eu sei diversas coisas, nas uais ele écompletamente euivocado0 Porue tem sido permitido ue todos os ue estão no corpo

 se2am su2eitos ao erro) e ue um erro em 2ulgamento pode, algumas vezes, ocasionar umerro na prática) embora muito cuidado deva ser tomado ue nen#um mau uso se2a eitonessa concessão0 Por e1emplo9 @esmo alguém ue é pereito no amor pode euivocarsecom respeito a outra pessoa, e pode pensar ue ela se2a, em um caso particular, mais oumenos impereita do ue ela realmente é0 % da+ ele pode alar para ela com mais ou menos severidade do ue a verdade reuer0 %, nesse sentido Bembora não se2a o signiicado principal de ;iagoC, em muitas coisas n&s oendemos todos0 Hsso, entretanto, não é prova,ainal, ue a pessoa ue ala não se2a pereita0

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%$ 9 ?as não < uma )rova/ se ele fica sur)reso ou a1itado )or um arulho/ uma,ueda/ ou al1um )eri1o re)entino4

 ão é) porue alguém pode sobressaltarse, tremer, mudar de cor, ou icar, por 

outro lado, desordenado no corpo, enuanto sua alma está calmamente em Deus, e permanece em pereita paz0 ão) a mente, por si mesma, pode estar proundamente alita, pode estar e1cessivamente pesarosa, por estar perple1a e deprimida pelo peso e ang3stia,mesmo em agonia, enuanto seu coração é iel a Deus, pelo amor pereito, e a vontadeestá completamente resignada a %le0 ão é assim, mesmo com o pr&prio 6il#o de Deus? 4lguma criança do #omem suportaria a alição, a ang3stia e aonia, a ual ele suportou? % ainda assim, ele não con#eceu o pecado<

'$  9 ?as )ode ,ual,uer um ,ue tenha o coração )uro )referir alimentoa1radBvel ao desa1radBvel2 ou usar ,ual,uer )ra0er do sentido ,ue não seaestritamente necessBrio4

 4 dierença entre esses e os outros, em terem alimento ue l#es d. prazer é9

($ 9 %les não precisam de nen#uma dessas coisas para os azer elizes) porue elest.m uma onte de elicidade dentro deles0 %les v.em e amam a Deus0 Dali eles se regozi2ammais e mais, e, em tudo dão graças0

("$ 9 %les podem se utilizar deles, mas não os buscam0

(%$ 9  %les os usam, rugalmente, e não porue os buscam, por causa deles mesmos05endo previsto, n&s respondemos diretamente ! ;al pessoa pode usar alimento prazeroso, sem o perigo, o ual atende aueles ue não estão salvos do pecado0 %les podem preerilo

aos desagradáveis, embora, alimento, igualmente, salutar, também signiiue aumentar emagradecimento, com o ol#ar 3nico a Deus, ue deu a n&s todas as coisas ricamente paranos alegrar0 o mesmo princ+pio, ele pode sentir o c#eiro de uma lor, ou comer um cac#ode uvas, ou ter ualuer outro prazer, ue não az diminuir, mas aumentar seu prazer em Deus0 %ntretanto, nem n&s podemos dizer ue alguém pereito no amor se2a incapaz de secasar, e de e1ercer trabal#o mundano9 se ele osse c#amado para isso, ele poderia ser maiscapaz do ue nunca) como sendo capaz para todas as coisas, sem inuietação ou esmeros, sem ualuer distração do esp+rito0

#$  9 ?as se dois cristãos )erfeitos t3m filhos2 como eles )odem nascer no)ecado/ uma ve0 ,ue não eHiste )ecado em seus )ais4

 %ssa é um caso poss+vel, mas não provável) eu duvido, se alguma vez oi assim, oualguma vez será0 @as, acenando para isso, eu respondo ue o pecado está imposto a mim,não por uma geração imediata, mas pelo meu primeiro pai0 %m 4dão todos morremos) pela desobedi.ncia de uma pessoa, todos os #omens oram eitos pecadores) todos os#omens, sem e1ceção, ue estavam em sua orça geratriz, uando ele comeu do ruto proibido0 &s temos uma ilustração notável disso na 2ardinagem9 uma planta en1ertada,em “crabstocO/ Bplanta ue produz ol#os para en1ertoC, ela produz e1celentes rutos) mas

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espal#e a semente dessa ruta, e ual será o evento? %les produzem os meros rutos ue sempre oram comidos0

&$ 9 ; ,ue al1u<m )erfeito fa0 mais ,ue os outros4 ?ais do ,ue os crentescomuns4

;alvez, nada) de modo ue a provid.ncia de Deus possa t.lo resguardado, por causa das circunstNncias e1ternas0

;alvez, não muito) embora ele dese2e e espere usar e ser usado por Deus0

 Pelo menos, não e1ternamente9 %le nem ala muitas palavras, nem az muitasobras0 omo também nem o pr&prio nosso 5en#or ala muitas palavras, ou az muitascoisas) não, nem tão grandes obras, como alguns dos ap&stolos0 (João '-"$  “%mverdade, em verdade vos digo ue auele ue cr. em mim ará também as obras ue eu aço e outras maiores, ele ará, porue eu vou para 2unto do Pai/0 @as, e o ue, então? %ssa não é prova de ue não tem mais graça) e por isto Deus mede as obras e1teriores0$uça o ue %le ala9 Kerdadeiramente, eu digo a voc., essa pobre vi3va tem participadomais do ue eles todos0 Kerdadeiramente, esse pobre #omem com suas poucas eimpereitas palavras tem alado mais do ue eles todos0 Kerdadeiramente, essa pobremul#er, ue tem dado um copo de água ria, tem eito mais do ue eles todos0 pare de 2ulgar de acordo com a apar.ncia , e aprenda a azer 2ulgamento reto<

!$ 9 ?as essa não < uma )rova contra ele 9 o fato de eu não sentir )oder/ tantonas suas )alavras/ ,uanto nas suas oraçGes4

 ão é< Porue, talvez, se2a nossa pr&pria alta0 Koc. não vai sentir, igualmente,ualuer poder dentro, se alguns desses estorvadores mentirem no camin#o9

($  9 5eu pr&prio entorpecimento da alma0 $s ariseus entorpecidos não sentiram poder, mesmo nas palavras Dauele ue alou como nunca um #omem alou0

("$ 9 4 culpa de alguns pecadores não arrependidos mentindo para a consci.ncia0

(%$ ' Preconceito através dele, de alguma orma0

('$ 9 Koc. descrer do estado a ser ating+vel dentro do ue ele proessa ser0

(#$ 9 @á vontade para pensar ou recon#ecer ue ele alcançou isso0

(&$ 9 5upervalorizar ou idolatrálo0

(!$ 9 5upervalorizar a si mesmo, e seu pr&prio 2ulgamento0 5e ualuer um desses éo caso, ue surpresa será ue voc. não sinta poder em nada do ue ele ale?

 @as os outros sentem isso? 5e sentem, seu argumento cai por terra0 % se não sentem, alguns desses estorvadores não estão mentindo em seus camin#os também? Koc.deve se certiicar disso, antes de construir ualuer argumento depois disso) e mesmo

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então, seu argumento irá provar não mais do ue auela graça e dons nem sempre v.m 2untos0

 @as ele não corresponde min#a idéia de cristão pereito0 %, talvez, ninguémten#a eito, alguma vez, ou irá azer0 Porue a sua idéia pode ir além, ou, pelo menos,

 perto do relato evangélico0 %la pode incluir mais do ue a =+blia inclui, ou, uem sabe,alguma coisa ue ela não inclua0 Pereição b+blica é amor puro enc#endo o coração e governando todas as palavras e aç7es0 5e a sua idéia inclui alguma coisa mais ouualuer outra coisa, não é b+blica) e, então, não surpreende ue a pereição cristã b+blicanão corresponda a ela0

 %u temo muitos tropeços nesses obstáculos0 %les incluem tantos ingredientesuantos l#es agradam, não de acordo com as %scrituras, mas com a pr&pria imaginaçãodeles, na concepção deles do ue se2a pereito) e, então, prontamente, negam uem uer ue não possa responder uela idéia imaginária0

$ maior cuidado n&s devemos tomar para manter o relato b+blico simples,continuamente, em nossos ol#os0 4mor puro, reinando sozin#o em nosso coração e vida, ! isso é a total pereição b+blica0

*$ 9 =uando uma )essoa )ode ul1ar ,ue ela mesma alcançou isso4

8uando, depois de ter sido, completamente, convencido do pecado inato, por umaconvicção muito prounda e clara de ue ele e1perimentou antes 2ustiicação) e, depois, deter e1perimentado mortiicação gradual dele, e e1perimentar a morte total do pecado, euma renovação inteira no amor e imagem de Deus) então, regozi2arse sempre mais, orar, sem cessar, e em tudo dar graças0 ão ue sentir amor total e nen#um pecado é prova suiciente0 @uitos t.m e1perimentado, isso por um tempo, antes de suas almas estaremcompletamente renovadas0 inguém, entretanto, deve acreditar ue a obra é eita, até ue se2a acrescido do testemun#o do %sp+rito 5anto, presenciando sua santiicação inteira,tanto uanto, claramente, sua 2ustiicação0

$ 9 ?as não serB )or esse motivo ,ue al1uns ima1inam ,ue eles são assimsantificados/ ,uando/ na realidade/ eles não estão4

 ( por essa razão) eles não 2ulgam por todas as marcas precedentes, mas, tanto por  parte delas, como por outras ue são amb+guas0 @as eu não con#eço alguma instNncia deuma pessoa atendendo a todas elas, e ue continue ainda iludido nesse assunto0 %uacredito ue não possa #aver alguma no mundo0 5e um #omem está proundamente ecompletamente convencido, depois da 2ustiicação, do pecado inato) se ele, então,e1perimenta a mortiicação gradual do pecado, e, depois disso, uma renovação inteira naimagem de Deus) se para essa mudança, imensamente maior do ue auela or2adauando ele oi 2ustiicado, or acrescentado um claro e direto testemun#o de suarenovação) eu 2ulgo tão imposs+vel ue esse #omem possa ser enganado nesse lugar,uanto ue Deus possa mentir0 %, se alguém ue eu con#eço or um #omem de testiicar averacidade dessas coisas para mim, eu não devo, sem alguma razão suiciente, re2eitar seutestemun#o0

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"+$ 9 > essa morte )ara o )ecado/ e renovação no amor/ 1radual ou instantNnea4

 Pudesse um #omem morrer, por algum tempo) ainda assim, ele não morreria, propriamente alando, até o instante em ue sua alma se separasse do corpo) e, nauele

instante, ele vivesse a vida da eternidade0 De igual maneira, ele pode estar morrendo parao pecado, por algum tempo) ainda ue ele não este2a morto para o pecado, até ue o pecado se2a separado de sua alma) e, nauele momento, ele viva a vida c#eia do amor0 % como a mudança, a ue se submete, uando o corpo morre, é de um tipo dierente, eininitamente maior do ue alguma ue n&s ten#amos con#ecido antes, sim, como tal, atéentão, imposs+vel de conceber) então a mudança or2ada, uando a alma morre para o pecado, é de uma orma dierente, e ininitamente maior do ue ualuer outra anterior, edo ue alguma ue possamos conceber, até ue ele a e1perimente0 4inda ue ele cresça na graça, no con#ecimento de risto, no amor e imagem de Deus) e se2a assim, não apenasaté a morte, mas para toda a eternidade0

"$ 9 Como devemos es)erar )or essa mudança4

 ão, na indierença descuidada, ou inércia indolente) mas na obedi.ncia vigorosa,universal, na observNncia zelosa de todos os mandamentos, na vigilNncia e alição,negando a n&s mesmos, e tomando nossa cruz diariamente) tanto uanto na oração sincerae 2e2um, e no atendimento restrito a todas as ordenanças de Deus0 % se ualuer #omem son#a em atender algum outro camin#o Bsim) e se mant.lo, uando está atendendo,uando ele o tem recebido mesmo numa medida largaC, ele ilude sua pr&pria alma0 ( verdade, n&s recebemos isso pela é simples9 mas Deus não ará, não dará essa é, a menosue n&s a busuemos, com dilig.ncia, no camin#o o ual ele tem ordenado0 %ssa consideração pode satisazer esses ue indagam, por ue tão poucos t.m recebido abenção0 Hndagam, uantos estão buscando por ela, desse modo) e voc. tem resposta suiciente0

$ração é, especialmente, esperada0 8uem continua sem demora nisso? 8uem lutacom Deus por causa dessas mesmas coisas? %ntão, voc. não tem, porue voc. não pede)ou porue voc. pede de maneira errada, ou se2a, ue voc. pode ser renovado antes demorrer0 4ntes de morrer< Hsto irá contentar voc.? ão< @as peça isto e poderá ser eitoagora0 Mo2e, enuanto é c#amado #o2e0 ão clame por isso colocando um tempo a Deus0ertamente, #o2e é o tempo dele, tanto uanto aman#ã0 4pressate, #omem< 4pressate< Dei1a a alma romperse em dese2o orte) $ .1tase pereito provar) ;eu coração ardenteestar todo no ogo) Para ser dissolvido no amor<

""$ 9 ?as não )odemos continuar em )a0 e ale1ria at< ,ue esteamos )erfeitosno amor4

ertamente ue podemos, porue o reino de Deus não é dividido contra si mesmo)entretanto, não dei1e os ue cr.em serem desencora2ados de regozi2aremse sempre com o5en#or0 % ainda ue possamos ser sensivelmente aligidos pela natureza pecadora ueainda permanece em n&s) é dese2ável, para n&s, ue ten#amos um penetrante senso disso,e dese2o veemente de ser liberto dela0 @as isso deve apenas incitarnos a mais zelosamente

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voar cada momento para nosso 5ocorro orte, a mais intensamente pressionar adiante, para o sinal, o pr.mio pelo nosso grande c#amado em risto Jesus0 %, uando o senso denossos pecados mais abundarem, o senso de 5eu amor deverá abundar muito mais0

"%$ 9 Como devemos tratar a,ueles ,ue )ensam ,ue eles alcançaram4

 %1amineos, imparcialmente, e os e1orte a orar ervorosamente, ue Deus mostre aeles tudo o ue #á em seus coraç7es0 4s mais sinceras e1ortaç7es, para abundar em toda graça, e a precaução mais orte, para evitar todo o mal, são dados através do ovo;estamento, para aueles ue estão no estado mais alto da graça0 @as isso deve ser eitocom a ternura mais e1trema) e sem ualuer crueldade, severidade ou acidez0 &sdevemos cuidadosamente evitar o aparecimento da raiva, indelicadeza, ou desdém0 Dei1eisso para o diabo assim provocar, e para suas crianças clamarem, dei1enos e1aminálo,com mal+cia e tortura, ue n&s podemos saber suas rauezas e provar sua paci.ncia0 5eeles são iéis graça dada, eles não estarão em perigo de perecer por meio disso) não,não, se eles permanecem nauele erro até ue o esp+rito deles este2a retornando para Deus0

"'$ 9 ?as ,ue ferimento )ode causar com)ortar9se as)eramente com eles4

$u eles estão enganados, ou não estão0 5e eles estiverem, isso pode destruir a almadeles0 Hsso não é nada imposs+vel) nem improvável0 Hsso pode enurec.los e desencora2alos, de tal maneira, ue eles podem aundar, e não se levantar mais0

 5e eles não estiverem, isso pode molestar aueles a uem Deus não tem molestado,e causar muita dor em nossas pr&prias almas0 Porue, indubitavelmente, ele ue tocouneles, tocou, como se ossem a +ris dos ol#os de Deus0

 5e eles estiverem, realmente, c#eios de 5eu %sp+rito, comportarse indelicadamenteou desden#osamente para com eles é azer não menos ao %sp+rito da graça0 Desse modo,igualmente, n&s alimentamos e aumentamos, em n&s mesmos, a suposição maldosa, emuitos temperamentos errQneos0

 Para dar um e1emplo apenas9 8ue presunção é essa arvorarmonos inuisidores gerais) para 2u+zes inais, nessas coisas proundas de Deus< &s estamos ualiicados parao serviço? &s podemos nos pronunciar, em todos os casos, o alcance da enermidade? $ue pode e o ue não pode ser resolvido nisso? $ ue pode, em todas as circunstNncias, eo ue não pode condizer com o amor pereito? &s podemos determinar, precisamente,como isso irá inluenciar o ol#ar, o gesto, o tom da voz? 5e n&s podemos, sem d3vida, n&s somos os #omens, e sabedoria morrerá conosco0

"#$ 9 ?as se eles estão insatisfeitos )elo fato de n6s não acreditarmos neles/ essanão < uma )rova cheia contra eles4

 De acordo com o desprazer, é0 5e eles estão com raiva, é uma prova contra eles) seeles estão angustiados, não é0 %les devem estar angustiados, se n&s desacreditamos dotrabal#o real de Deus, e, por esse meio, privamos a n&s mesmos da vantagem ue poder+amos ter recebido disso0 % n&s podemos conundir, acilmente, essa ang3stia comraiva, 2á ue as e1press7es e1teriores de ambas são muito parecidas0

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"&$ 9 ?as não < melhor desmascarar a,ueles ,ue fantasiam B ter alcançado/,uando eles não atin1iram4

 ( mel#or azer isso com moderação e um e1ame carin#oso) e não triunar, mesmo sobre eles0 ( e1tremamente errado, se n&s nos certiicarmos de tal instNncia, e nos

regozi2armos, como se tivéssemos ac#ado uma grande presa de guerra0 ão é mel#or, aoinvés de nos sentirmos molestados, icarmos proundamente preocupados, a ponto dec#orarmos com isso? 4ui está um ue pareceu ser uma prova viva do poder de Deus para salvar ao e1tremo) mas, ai de mim, não oi como n&s esperamos< %le mal pesou na balançae oi insuiciente< % por ue o motivo de alegria? &s não dev+amos nos regozi2ar, mil vezes mais, se n&s encontrássemos nada mais do ue o amor puro?

 @as ele está iludido< % agora? ( um engano inoensivo, enuanto ele sente nada, anão ser amor em seu coração0 ( um eu+voco ue, geralmente, maniesta grande graça) o grau alto de santidade e elicidade0 Hsso deve ser um motivo de alegria real para todos osue t.m coração simples) não o erro, em si, mas a emin.ncia da graça ue, por um tempo,ocasiona isso0 %u me regozi2o ue essa alma este2a sempre alegre em risto) sempre c#eiade oração e aç7es de graça0 %u me regozi2o ue ele não ten#a um temperamento maldoso,mas o amor puro de Deus, continuamente0 % eu irei regozi2arme, se o pecado or suspensoaté ue se2a totalmente destru+do0

"!$ 9 7ão eHiste )eri1o/ então/ em um homem sendo assim en1anado4

 ão, no momento em ue ele não sente pecado0 ão e1istia pecado antes, e nãoe1istirá, novamente, uando tiver novas e1peri.ncias0 @as 2á ue ele sente nada mais doue amor animando todos seus pensamentos, palavras, e aç7es, ele não está no perigo) elenão está apenas eliz, mas salvo, debai1o da sombra do $nipotente) e, por amor a Deus,dei1eo continuar, nesse amor, tanto uanto ele puder0 %nuanto isso, voc. pode azer obem o avisando do perigo ue será, se esse amor crescer rio, e o pecado reviver) mesmo o perigo de atirar ora a esperança, e supondo ue, porue ele não a alcançou ainda, então,ele nunca alcançará0

"*$ 9 ?as o ,ue fa0er/ se nin1u<m a alcançou ainda4 ; ,ue fa0er/ se todos ,ue)ensam ,ue sim estão en1anados4

onvençame disso, e eu não irei mais pregar< @as entendame bem9 eu nãoconstru+ ualuer doutrina sobre essa ou auela pessoa0 %sse ou ualuer outro #omem pode estar iludido, e eu não me movo0 @as, se não #á alguém ue se2a pereito ainda, Deus não teria me enviado para pregar (erfeição<

oloue um caso paralelo9 Por muitos anos eu ten#o pregado0 %1iste a paz de Deus, a ual ultrapassa todo entendimento? onvençame de ue essa palavra tem ca+doao c#ão) ue em todos esses anos, ninguém tem alcançado essa paz) ue não e1istetestemun#a viva disso, até esse dia) e eu não irei mais pregar0

$#< @as diversas pessoas t.m morrido nessa paz< ;alvez, sim) mas eu uerotestemun#a viva0 % não uero, realmente, estar, inalivelmente certo de ue essa ou auela

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 pessoa se2a uma testemun#a) mas se eu estivesse, certamente #averia nada tal, ue eudevesse ter eito com essa doutrina)

Koc. me entendeu mal, eu acredito ue alguns, ue morreram nesse amor,aproveitaramno antes de sua morte0 @as eu não estou certo de ue seus testemun#os

anteriores eram verdadeiros, até poucas #oras antes de morrer<Koc. não teria uma certeza inal+vel, então0 % uma certeza razoável voc. deveria ter 

tido antes) tal certeza poderia ter estimulado e conortado sua pr&pria alma, e respondidotodos os outros prop&sitos cristãos0 ;al certeza como essa ualuer pessoa sincera podeter supondose ue e1ista alguma testemun#a viva , alando uma #ora com essa pessoa,no amor e no temor de Deus0

"$  9 ?as o ,ue isso si1nifica/ se al1u<m a oteve ou não/ vendo tantostestemunhos licos )or causa dela4

5e eu estivesse convencido de ue ninguém na Hnglaterra a obteve, o ue tem sidotão claramente e ortemente pregado, por um tal n3mero de pregadores, em tantos lugares,e por tanto tempo, eu poderia ser claramente persuadido de ue n&s todos t+n#amos nosenganado uanto ao signiicado dauelas %scrituras) e, portanto, no uturo, eu deveriaensinar ue o pecado permanece até a morte0

"+ '  No ano de !&", avia um &rande resimento do traalo de 6eus em4ondres. >uitos que não tiveram, at! aqui, se preoupado om al&umas dessas oisas,foram, profundamente, onvenidos da suas ondições de perda" muitos enontraramredenção no san&ue de Cristo" não pouos ap1statas foram urados" e um n$meroonsiderável de pessoas areditou que 6eus as salvou de todos os peados. @ailmente,

 previsto que o diao se esforçaria para semear pra&a entre o tri&o, eu tomei muitos uidados para notifiá'los do peri&o, partiularmente, om respeito ao or&ulo e ao entusiasmo. E,enquanto eu permanei na idade, eu tive ra5ão para esperar que eles ontinuassemumildes e sensatos. >as, assim que eu fui emora, o entusiasmo e9travasou. 6ois ou tr/sonfundiram as pr1prias ima&inações deles om as impressões de 6eus, e, por esta ra5ão,supuseram que eles nuna fossem morrer" e traalaram para tra5er outros para a mesmaopinião, oasionando muito arulo e onfusão. 4o&o depois, as mesmas pessoas, omal&uns outros pouos, aflu%ram para outras e9trava&=nias" 0ul&ando que eles não pudessemser tentados" que eles não sentiriam mais dores" e que eles teriam o dom da profeia, e odisernimento espiritual.

#t! meu retorno para 4ondres, no outono, muitos deles permaneeram reprovados"mas outros alançaram instrução. Nesse meio tempo, uma inundação de reprovação aiusore mim, de quase todos os antos" deles mesmos, porque eu os estava oiindo, emtodas as oasiões" e de outros, porque eles disseram que eu não os repreendi. Entretanto, amão do Senor não tardou, e mais e mais peadores foram onvenidos" enquanto al&unsforam quase diariamente onvertidos para 6eus, e outros apaitados para amá'lo om todoseus orações.

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" 9 Por volta desse tempo, um ami&o, a al&uma dist=nia de 4ondres, esreveuomo se&ue7

“ão iue alarmado ue 5atã semeie praga entre os trigos de risto0 5empre oi assim,especialmente, em alguma eusão notável do %sp+rito) e sempre será, até ue ele se2a acorrentado

 por mil anos0 4té lá, ele irá sempre macauear, e esorçarse para contraporse ao trabal#o do %sp+rito de risto0 Am eeito melanc&lico disso tem sido, ue o mundo, ue está sempre dormindonos braços do mal, tem ridicularizado todo trabal#o do %sp+rito 5anto0 @as o ue podem oscristãos reais azer? Por ue, se eles agissem de maneira merit&ria, eles poderiam/9

 O() ' +rarem para que toda a alma iludida possa ser liertaO.

" ("$ %sorçaremse para recuperálos, no esp+rito de mansidão) e, por 3ltimo, tomar a precaução mais e1tremada, tanto pela oração uanto pela vigilNncia, ue a desilusão de outros não possa diminuir o zelo deles em buscarem por auela santidade universal de alma, corpo e esp+rito, sem o ue, nen#um #omem verá ao 5en#or"0

"De ato, essa completa nova criatura é uma mera insana para um mundo insano0 @as,não obstante, essa é a vontade e a sabedoria de Deus0 Possamos todos n&s buscar por isso< Porém,alguns ue mant.m esta doutrina, em sua e1tensão completa, são, muito re-entemente, culpadosde limitar o ;odopoderoso0 %les dispensam seus dons como l#es agrada) entretanto, não é nem sábio, nem modesto airmar ue uma pessoa deva ser um crente, por ualuer e1tensão de tempo,antes ue ele se2a capaz de receber um grau alto do %sp+rito de santidade"0

"$s métodos usuais de Deus são uma coisa, mas seu soberano prazer é outro0 %le tem sábias raz7es para tanto apressar, como retardar seu trabal#o0 4lgumas vezes, ele vem, de repente,e inesperadamente) algumas vezes, não, até ue ten#amos buscado por ele, durante longo tempo0 >ealmente, tem sido min#a opinião, por muitos anos, a grande causa dos #omens azerem tão pouco progresso na vida divina deles devese sua pr&pria rieza, neglig.ncia e descrença0 %,aui, eu ainda estou alando de crentes< Possa o %sp+rito de risto darnos um 2ulgamento reto, emtodas as coisas, e preenc#ernos com toda a abundNncia de Deus) de modo ue possamos ser  pereitos e inteiros, não altando nada"0

"" 9 Por volta do mesmo tempo, ino ou seis entusiastas onestos profeti5aramque o mundo iria aaar em T de @evereiro. Eu, imediatamente, opus'me a eles, por todosos meios poss%veis, tanto em p$lio omo privado. Eu pre&uei, e9pressamente, sore oassunto, na West Street e na Spitalfields. Eu alertei a soiedade, várias ve5es, e falei,severamente, para tantos quantos eu pude" e eu vi o fruto do meu traalo. Eles fi5erame9eder pouos onvertidos7 eu aredito, esassamente, trinta, em toda a nossa soiedade.6e qualquer forma, eles fi5eram aund=nia de arulo, trou9eram muitas oportunidadesde ofensa queles que tiveram o uidado de aumentar ao e9tremo todas as oasiões ontramim, e &randemente aumentaram o n$mero e a ora&em daqueles que se opuseram Perfeição Cristã.

"% 9 #l&umas questões, a&ora puliadas por um desses, indu5em um omemsinero a esrever o se&uinte7 -N?;-S-6+LES, umildemente, propuseram queles quene&am a perfeição a ser otida nessa vida.

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($ Não ouve uma medida maior do Esp%rito Santo dado, so o Evan&elo, do queso a dispensação 0udaiaI Se não, em que sentido o Esp%rito Santo não foi dado, antes queCristo estivesse &lorifiadoI

(João !-%$ “Hsto ele disse com respeito ao %sp+rito ue #aviam de receber os ue

nele cressem) pois o %sp+rito até auele momento não ora dado, porue Jesus não #avia sido ainda gloriicado/0

("$ # &l1ria a qual se&uiu os sofrimentos de Cristo era e9terna ou interna, isto !, a&l1ria da santidadeI

(D Pedro -$ “Hnvestigando, atentamente, ual a ocasião ou uais ascircunstNncias oportunas indicadas pelo %sp+rito de risto, ue neles estava, ao dar deantemão testemun#o sobre os sorimentos reerentes a risto e sobre as gl&rias ue os seguiram/0

(%$ 3eve 6eus, em qualquer lu&ar das Esrituras, ordenado'nos mais do que ele

 prometeu a n1sI

('$ #s promessas de 6eus om respeito santidade serão preenidas nessa vida, ouapenas na pr19imaI

(#$ Está o ristão deai9o de qualquer outra lei, do que aquelas as quais 6eus prometeu esrever em nossos oraçõesI

(Jer. %-%9%%$ “%is a+ v.m dias, diz o 5en#or, em ue irmarei nova aliança com acasa de Hsrael e com a casa de Judá0 ão conorme a aliança ue iz com seus pais, no diaem ue os tomei pela mão, para os tirar da terra do %gito) poruanto eles anularam a

min#a aliança, não obstante eu os #aver desposado, diz o 5en#or0 Porue esta é a aliançaue irmarei com a casa de Hsrael, depois daueles diz, diz o 5en#or9 a mente, l#esimprimirei as min#as leis, também no coração l#es inscreverei) eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo/0 

(ereus *-+ 4 “Porue esta é a aliança ue irmarei com a casa de Hsrael, depoisdaueles dias, diz o 5en#or, na sua mente imprimirei as min#as leis, também sobre o seucoração as inscreverei) e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo/0 

(&$ Em qual sentido ! a retidão da lei desempenada, naqueles que aminam, nãose&undo a arne, mas se&undo o Esp%ritoI

(Rom. *-'$ “4 im de ue o preceito da lei se cumprisse em n&s, ue não andamos segundo a carne, mas segundo o %sp+rito/0

(!$  imposs%vel para qualquer um, nessa vida, amar a 6eus om todo seu oração, emente, alma e forçasI E está o ristão deai9o de al&uma lei que não ! umprida nesseamorI

(*$ # sa%da da alma do orpo produ5 a sua purifiação do peado inatoI

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($ Se for assim, não ! al&uma oisa a mais, e não o san&ue de Cristo que limpa aalma de todo o peadoI

(+$ Se esse san&ue nos limpa de todos os peados, enquanto a alma e o orpo estão

unidos, isso não ! nessa vidaI($ Se, quando essa união essa, não será na se&undaI E não será muito tardeI

("$ Se, no que di5 respeito morte" qual a situação da alma, quando não está nemno orpo e nem fora deleI

(%$ 3em Cristo, em qualquer lu&ar, nos ensinado a orar por aquilo que ele nunadesi&nou nos darI

('$ Ele não tem nos ensinado a orar, OSe0a feita a tua vontade na terra, omo ela !feita no !uIO E isso não ! feito, perfeitamente, nos !usI

(#$ Se assim" ele não tem nos ensinado a orar pela perfeição na terraI Ele, então,não tem desi&nado dar issoI

(&$ Paulo não orou, de aordo om a vontade de 6eus, quando ele orou que os3essalonienses pudessem ser Oompletamente santos, e preservadosO (nesse mundo, nãono pr19imo" a menos que ele estivesse orando pela morte) Oirrepreens%vel no orpo, alma eesp%rito, at! a vinda de Jesus CristoIO.

(!$ Ko/, sineramente, dese0a ser livre do peado interior, nessa vidaI

(*$ Se dese0a, 6eus 0á não deu a vo/ esse dese0oI

($ Se assim, ele não deu a vo/, para rinar onsi&o, desde que ! imposs%vel que possa, al&uma ve5, ser umpridoI

("+$ Se vo/ não tem sineridade sufiiente, nem sequer para dese0ar isso, vo/ nãoestá disputando sore assuntos muito altos para vo/I

("$ Ko/ tem orado sempre a 6eus para Olimpar os pensamentos de seu oração, para queO vo/ Opossa, perfeitamente, amá'4oIO

(""$ Se vo/ nuna dese0ou o que vo/ pede, nem aredita possu%'lo, vo/ não oraomo um orador toloI

O6eus te a0ude a onsiderar essas questões, almamente e imparialmenteMO.

"' 9  No final desse ano, 6eus amou, para si mesmo, esta lu5 ardente e rilante,Jane Cooper. Como ela foi uma testemuna da Perfeição Cristã, vivendo e morrendo, nãoserá estrano, afinal, para o assunto, aresentar um pequeno relato de sua morte" om uma

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de suas pr1prias artas, ontendo uma simples e sinera relação da maneira, na quala&radou a 6eus traalar essa &rande mudança em sua alma7

R de @aio de ISTI

"%u acredito, enuanto a mem&ria permanecer em mim, gratidão irá continuar0 Desde uando voc. pregou /?al.3234 'Porue n&s, pelo %sp+rito, aguardamos a esperançada 2ustiça ue provém da é', eu vi, claramente, o estado verdadeiro de min#a alma0 $ sermão descreveu meu coração, e o ue ele ueria ser) isto é, verdadeiramente, eliz< Koc.leu a carta do 5r0 @0, e ela descreveu a religião a ual eu dese2ava0 Dauele momento emdiante, o galardão surgiu min#a vista) e eu estava capacitada a seguir, duramente, em sua busca0 %u persisti, estando atenta s oraç7es) algumas vezes, em muita alição) emoutras, na e1pectativa paciente da benção0 4lguns dias antes de voc. dei1ar Eondres,min#a alma continuava, na promessa ue eu tin#a aplicado para mim, na oração"0

"'$ 5en#or, a uem voc. busca, de repente, virá para o templo Dele'0 %u acrediteiue ele iria, e ue se sentaria lá, como um ogo reinador0 a uintaeira, depois ue voc. oi, eu pensei ue eu não poderia dormir, a menos ue %le cumprisse sua palavra nauelanoite0 %u nunca con#eci, como eu tin#a, então, a orça dessas palavras9 '6iue tran-ilo, e saiba ue eu sou Deus'0 %u me tornei nada diante Dele, e regozi2eime da pereita calmariaem min#a alma0 %u não sabia, se ele tin#a destru+do meus pecados) mas eu dese2ei saber, para ue eu pudesse louvar a %le0 ontudo, eu logo encontrei o retorno da incredulidade, e gemido, sendo carregados"0

"a uartaeira, eu ui para Eondres, e busuei pelo 5en#or, sem cessar0 %u prometi, ue se ele me salvasse do pecado, eu iria louvar a %le0 %u poderia desistir detodas as coisas) e, então, eu gan#aria risto0 @as eu me certiiuei ue todos esses apelosnão valeriam a pena) e ue, se %le me salvasse, deveria ser, livremente, por causa de seu pr&prio nome0 a uintaeira, eu ui tão tentada, ue eu pensei em destruir a mim mesma,ou nunca mais conversar com alguma pessoa de Deus9 % ainda assim, eu não tive d3vidasde seu amor clemente) mas * oi pior do ue a morte meu Deus amar) e não meu Deusapenas0 a se1taeira, min#a alição estava aproundada"0

"%u me esorcei para orar, e não consegui0 %u ui até a casa da 5ra0 D0, ue orou por mim, e me disse ue era morte do '#omem natural'0 %u abri a =+blia em9 '$amedrontado e o descrente terão sua parte no lago ue ueima com ogo e en1ore'0 %unão pude suportar isso0 %u abri novamente em /Marcos ;121, >4 'ão vos atemorizeis)buscai a Jesus, o azareno, ue oi cruciicado) ele ressuscitou) não está mais aui) vede olugar onde o tin#am posto0 @as ide, dizei a seus disc+pulos e a Pedro ue ele vai adiantede v&s para a :aliléia, lá o vereis, como ele vos disse'0 %u ui encora2ada e capaz de orar,acreditando ue eu poderia ver Jesus em casa"0

"%u retornei auela noite, e encontrei a 5ra0 :0 %la orou por mim) e a Predestinação não teve 2ustiicativa, mas '5en#or, tu não azes acepção de pessoas'0 %le provou ue não azia, abençoandome0 %u estava, de repente, capacitada para seguir em Jesus risto, e encontrei salvação pela é simples0 %le me assegurou, o 5en#or, o >ei,estava entre mim, e ue eu não mais viria o mal0 %u agora dei graças a %le ue tin#a me

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visitado e me redimido, e tin#a se tornado min#a 'sabedoria, retidão, santiicação eredenção'0 %u vi Jesus, completamente, amável) e soube ue %le era meu, em todos os seus serviços0 %, gl&ria se2a dada a %le, ue agora reina em meu coração, sem um rival0 %uencontro nen#uma vontade, a não ser a sua0 %u não sinto orgul#o) nem aeição alguma, anão ser a ue é colocada ele"0

"%u sei ue é pela é ue eu permaneço) e ue orar deve ser a deesa da é0 %uestou eliz em Deus, nesse momento, e eu acredito ue para o momento seguinte0 %u ten#o, re-entemente, lido o cap+tulo ue voc. mencionou9 /@ Cor. ;64 '$ amor é o dom supremo< 4gora, pois, permanecem a é, a esperança e o amor, estes tr.s) porém o maior destes9 é oamor', e comparei meu coração e min#a vida com ele0 %, em assim azendo, eu sintomin#as debilidades, e a necessidade ue eu ten#o do sangue reparador0 5im, eu não ousodizer ue eu não sinto uma medida do amor ue lá está descrito, embora eu não se2a tudoo ue eu deveria ser0 %u dese2o me perder nesse 'amor ue passa con#ecimento'0 %u ve2oue 'o 2usto viverá pela é') e até a mim, ue sou menos do ue o 3ltimo de todos os santos,esta graça é dada0 5e eu osse um arcan2o, eu poderia encobrir meu rosto diante Dele, edei1ar o sil.ncio alar seu louvor"0

"#. + ano se&uinte, o n$mero daqueles que areditaram que eles foram salvos do peado ainda reseu. Eu 0ul&uei que neessário puliar, prinipalmente, para o uso deles8Pensamentos Adicionais sore Perfeição Cristã8-

. Como < em (Rom. +-'$ 8Por,ue o fim da lei < Cristo/ )ara a ustiça de todoa,uele ,ue cr348-

OCom o prop1sito de entender isso, vo/ deve entender que lei ! aqui falada" e, isso,eu apreendo, se0aO7

($ 4 lei @osaica) toda a lei de >evelação de @oisés) a ual Paulo continuamente ala a respeito como sendo uma, embora contendo tr.s partes, a pol+tica, a moral, e acerimonial0

("$  4 lei de 4dão, ue oi dada para 4dão, na inoc.ncia, propriamente, c#amada 'alei das obras'0 %ssa é, em ess.ncia, a mesma com a lei angélica, sendo comum aos an2os eaos #omens0 %la reuereu ue o #omem poderia usar, para a gl&ria de Deus, todos os poderes com os uais ele oi criado0 4gora, ele ora criado livre de ualuer impereição,tanto no seu entendimento, uanto em suas aeiç7es0 5eu corpo era, então, obstáculoalgum para a mente) ele não obstruiu sua compreensão de todas as coisas, claramente,

 2ulgando, verdadeiramente, com respeito a elas, e inerindo legitimamente, se ele ineria,ainal0

OEu di&o, se ele inferiu" porque, possivelmente, ele não o fe5. 3alve5, ele não tivesseneessidade de inferir, at! que seu orpo orrupt%vel pressionou sua mente, e enfraqueeusuas fauldades nativas. 3alve5, at!, então, a mente viu toda a verdade que era ofereida,tão diretamente quanto o olo que a&ora v/ a lu5O.

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OConseqentemente, essa lei, proporionada a seus poderes ori&inais, requereu queele sempre pensasse, sempre falasse, e sempre a&isse, preisamente erto, em todos os pontos, quaisquer que fossem. Ele estava apaitado para assim proeder7 E 6eus não poderia dei9ar de requerer o serviço que ele era apa5 de reali5arO.

O>as #dão aiu" e seu orpo inorrupt%vel tornou'se orrupt%vel" e, desde então, ele! um ostáulo para a alma, e impede suas operações. Por isso, no momento, nenum filodo omem pode, todo o tempo, ompreender, laramente, ou 0ul&ar, verdadeiramente. Eonde o 0ul&amento e disernimento estão errados, ! imposs%vel raioinar, perfeitamente.Por onse&uinte, ! natural para um omem ometer equ%voos, tanto quanto respirar" e elenão pode mais viver, sem tanto um quanto o outro7 Conseqentemente, nenum omem !apa5 de e9eutar o serviço que a lei de #dão requerO.

OE nenum omem ! ori&ado a e9eutar isso" 6eus não requer isso de omemal&um7 Porque Cristo ! o fim da lei de #dão, assim omo da lei de >ois!s. Pela sua morte,ele tem oloado um fim em amas" ele tem aolido tanto uma omo a outra, no que di5respeito ao omem" e a ori&ação de oservar tanto uma quanto a outra desapareeu. Nem !al&um omem vivente onstran&ido a oservar a lei de #dão mais do que a 4ei de >ois!s.(eu quero di5er, isso não ! uma ondição para a presente ou futura salvação)O.

". 76s estamos/ então/ mortos )ara a lei4

ON1s estamos 'mortos para a lei, pelo corpo de risto' , dado por n1s" para a lei de#dão, assim omo a 4ei de >ois!s. N1s estamos, inteiramente livres, pela sua morte" e quea lei e9pirou om ele7 (Rom. !-'$  '4ssim, meus irmãos, também v&s morrestes,relativamente, lei, por meio do corpo de risto, para pertencerdes a outro, a saber,auele ue ressuscitou dentre os mortos, a im de ue rutiiuemos para Deus'" .

%. Como/ então/ n6s não estamos deaiHo da lei de :eus/ mas estamos deaiHoda lei de Cristo4 (Cor. -"$ "4os sem lei, como se eu mesmo o osse, não estando sem lei para com Deus, mas debai1o da lei de risto, para gan#ar os ue vivem ora do regime dalei"0

ON1s estamos, sem essa lei" mas isso não si&nifia que n1s não estamos sem leial&uma7 Porque 6eus tem estaeleido outra lei, no lu&ar dela, mesmo a lei da f!7 e n1sestamos todos deai9o da lei de 6eus e de Cristo" amos, o Criador e o Ledentor requeremque oservemos issoO.

'. > o amor o eHecutor dessa lei4

O-nduitavelmente, ele !. + todo da lei, a qual n1s estamos, a&ora, ! umprido peloamor. @! $til ou vitali5ada pelo amor ! tudo o que 6eus a&ora requer do omem. Ele temsustitu%do (não sineridade, mas) amor, no ense0o da perfeição an&!liaO.

#. Como o amor < a finalidade do mandamento4 (D Fim. -#$ "$ra, o intuito da presente admoestação visa ao amor ue procede de coração puro, e de consci.ncia boa, ede é, sem #ipocrisia"0

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OEle ! a finalidade de todo mandamento de 6eus. Ele ! o ponto alme0ado, pelo todoe ada parte, da instituição do Cristianismo. + fundamento ! a f!, purifiando o oração" afinalidade ! o amor, preservando a oa onsi/niaO.

&. =ue amor < esse4

O+ amar ao Senor nosso 6eus om todo nosso oração, mente e alma e forças" e oamor ao nosso pr19imo, ada omem, omo a n1s mesmos, omo nossas pr1prias almasO.

!. =uais são os frutos e as ,ualidades inerentes a esse amor4

OPaulo nos informou, lar&amente, que o amor ! lon&=nime. Ele suporta todas asfraque5as dos filos de 6eus, todas as fraque5as dos filos do mundo" e não, por um pouotempo apenas, mas tanto quanto a&rada a 6eus. Em tudo, ele v/ a mão de 6eus, e de oa'vontade se sumete a isso. Nesse meio tempo, ele ! omplaente. Em tudo, e depois detudo, que ele suporta, ele ! amável, ponderado, terno, eni&noO.

OB+ amor não sente inve0aB" isso e9lui todo tipo e &rau de inve0a fora do oraçãoO.OB+ amor não a&e impulsivamenteB, de uma maneira violenta e ostinada" nem passa

qualquer 0ul&amento preipitado ou severoO.OBEle não se omporta indeentementeB" não ! rude, não a&e de maneira inadequadaO.OBNão usa seu pr1prioB em'estar f%sio, pra5er, onra ou proveitoO.OBNão se ofendeB" e9pulsa toda raiva do oraçãoO.OBNão pensa malB" 0o&a fora todo i$me, suspeita e prontidão para areditar no malO. OBNão se re&o5i0a em inquirirB" sim, lamenta o peado, ou a louura de seus inimi&os

mais amar&osO.  OB>as re&o5i0a'se na verdadeB, fala a santidade e feliidade de todo filo do

omemO. OB+ amor ore todas as oisasB, não fala mal de omem al&um" Baredita que todas

as oisasB que tendem vanta&em do aráter de outroO. OBEle soorre todas as oisasB , o que quer que possa enfraqueer as faltas as quais

não podem ser ne&adas" Bele suporta todas as oisasB as quais 6eus pode permitir, puniçãode omens ou demUnios. Essa ! a Blei de Cristo, a lei perfeita, a lei da lierdadeBO.

 OE essa distinção entre a Blei da f!B (ou amor) e a Blei das orasB, não ! nem a sutil,

nem a desneessária distinção. Ela ! lara, fáil e inteli&%vel a qualquer entendimentoomum. E ! asolutamente neessária para prevenir milares de d$vidas e medos, mesmonaqueles que Baminam no amorBO.

*. ?as n6s 8não ofendemos a todos/ em muitas coisas8/ sim/ o melhor de n6s/at< mesmo contra essa lei4

OEm um sentindo não, enquanto nossos temperamentos, pensamentos, palavras, eações são a fonte do amor. >as, em outro, sim, e devemos fa5er isso, mais ou menos,ontanto que permaneçamos no orpo. Porque nem o amor, nem a Bunção do Esp%rito VnioB podem nos fa5er infal%veis7 Por onse&uinte, atrav!s da inevitável imperfeição do

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entendimento, n1s não podemos dei9ar de ometer en&anos em muitas oisas. E esses errosoasionarão, freqentemente, al&uma oisa errada, em nosso temperamento, palavras eações. Confundindo seu aráter, n1s podemos amar uma pessoa, menos do que elarealmente meree. E pelo mesmo en&ano, n1s, inevitavelmente, somos persuadidos a falar,ou a&ir, om respeito quela pessoa, de tal maneira ontrária a essa lei, em um ou outro dos

e9emplos preedentesO.. 76s não )recisamos de Cristo/ mesmo nesse relato4

O>esmo os mais santos dos omens ainda preisam de Cristo, omo o Profeta deles,omo Ba lu5 do mundoB. Porque ele não les dá lu5, a não ser, de momento para momento7 No momento em que ele se retrai, tudo ! esuridão. Eles ainda preisam de Cristo omo oLei deles" porque 6eus não dá a eles um estoque de santidade. >as, a menos que elesreeam um suprimento, a todo o momento, nada, a não ser a profanidade poderia permaneer. Eles ainda preisam de Cristo omo o saerdote deles, para ompensá'los pelasoisas santas deles. >esmo a santidade perfeita ! aeitável para 6eus, apenas atrav!s deJesus CristoO.

+. ; melhor/ dentre os homens/ não )ode/ então/ adotar a confissão do ?Brtir-8Eu sou/ em mim mesmo/ nada/ a não ser )ecado/ escuridão/ inferno2 mas tu <s minhalu0/ minha santidade e meu c<u48.

ONão e9atamente. >as o melor dos omens pode di5er7 B3u !s mina lu5, minasantidade, meu !u. #trav!s de mina união onti&o, eu estou eio de lu5, de santidade, efeliidade. >as, se eu aandonasse a mim mesmo, eu seria nada a não ser peado,esuridão e infernoBO.

O>as para prosse&uir7 +s melores dos omens preisam de Cristo omo osaerdote deles, seu reparador, seu advo&ado 0unto ao Pai" não apenas omo a ontinuaçãode suas enções depende de sua morte e interessão, mas no interesse de sua urta vinda lei do amor. Porque todo omem vivente assim o fa5. Ko/s que sentem todo amor omparem vo/s mesmos om a desrição preedente. Pesem vo/s mesmos nessa alança,e ve0a se vo/s não estão areendo em muitos detalesO.

. ?as/ se tudo isso < consistente com a Perfeição Cristã/ ,ue )erfeição nãoestB lierta de todo o )ecado2 vendo ,ue o )ecado < a trans1ressão da lei- E atrans1ressão )erfeita da mesma lei/ eles estão sumetidos. Al<m do ,ue/ eles )recisamda re)aração de Cristo/ e ele < a re)aração de nada/ a não ser do )ecado. >/ então/ otermo (erfeição sem (ecado a)ro)riado4

ONão vale a pena disputar a respeito. >as oserve em que sentido as pessoas, naquestão, preisam da reparação de Cristo. Eles não preisam dele para reoniliá'los om6eus, mais uma ve5" porque eles 0á estão reoniliados. Eles não preisam dele pararestaurar o favor de 6eus, mas para ontinuar om ele. Eles não prouram perdão para eles,de novo, mas vivem sempre para intereder por eles" e Bporque, om uma $nia ofertaaperfeiçoou, para sempre, quantos estão sendo santifiadosB. (e.+-'$8.

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OPor neessidade de onsiderarem isto apropriadamente, al&uns ne&am que preisem da e9piação de Cristo. 6e fato, om e9eção de pouos" eu não me lemro de ter enontrado ino deles na -n&laterra. 6e dois, eu desistiria o quanto antes da perfeição7 masn1s não preisamos desistir tanto de um quanto do outro. # perfeição que eu araço, B#mor re&o5i0ando'se, sempre mais" orando, sem parar" e em todas as oisas dando &raçasB, ! em

onsistente om a e9piação7 se al&u!m araça uma perfeição que não se0a, eles devem olar  para elaO.

". A Perfeição Cristã im)lica al1uma coisa mais do ,ue sinceridade4

ONão, se vo/ quer di5er por esta palavra o amor preenendo o oração"e9pulsando o or&ulo, a ira, o dese0o, a vontade pr1pria" re&o5i0ando'se, sempre mais,orando, sem essar, e a tudo dando &raças. >as, eu duvido, al&uns pouos usam desineridade nesse sentido. Por onse&uinte, eu penso que a palavra anti&a ! melor. ;ma pessoa pode ser sinera tendo todo seus temperamentos naturais7 or&ulo, raiva, lu9$ria,ostinação. >as ela não será perfeita, at! que seu oração se0a limpo dela, e de todas assuas outras orrupçõesO.

OPara eslareer um pouo mais esta questão, eu oneço muitos que amam a 6eusom todo seu oração. Ele ! o $nio dese0o deles" o $nio deleite" e estão ontinuamentefeli5es nele. Eles amam seu pr19imo omo a si mesmos. Eles sentem o dese0o sinero,ardoroso, e onstante pela feliidade de todo omem, om ou mau" ami&o ou inimi&o,omo para suas pr1prias almas. Eles se re&o5i0am, sempre mais, orando sem essar, e a tudodando &raças. Suas almas estão ontinuamente, em direção a 6eus, na ale&ria santa, oraçãoe louvor. Este ! o erne da questão" e esta ! a e9peri/nia %lia lara, e profundaO.

O>as at! mesmo essas almas aitam em um orpo orrupt%vel, e são pressionadas para ai9o, por ausa disto" de maneira que elas não podem sempre se manifestar, omo&ostariam ' pensando, falando e a&indo preisamente erto. Por neessitarem de 1r&ãosorp1reos melores, eles são forçados, al&umas ve5es, a pensar, falar e a&ir de maneiraerrada" não de fato, atrav!s de um amor imperfeito, mas atrav!s de um oneimentoimperfeito. E enquanto este for o aso, não ostante esta imperfeição, e suas onseq/nias,eles umprem a lei do amor. #inda assim, mesmo nesse aso, não e9iste a ompletaonformidade para a lei perfeita" assim sendo, os mais perfeitos, por esse mesmo relato,neessitam do san&ue reparador, e podem propriamente por eles mesmos, tanto quanto por seus irmãos, di5erem7 BPerdoe nossas trans&ressõesBO.

%. ?as/ se Cristo colocou um fim na lei/ )or,ue da necessidade de al1umare)aração )ara suas trans1ressGes4

O+serve em que sentido ele oloou um fim nela" e a difiuldade desaparee. Nãofoi para a perman/nia do m!rito de sua morte, e sua ont%nua interessão por n1s, que a leiiria ainda nos ondenar. Essas, entretanto, n1s ainda preisamos para ada trans&ressãodelaO.

'. ?as )ode al1u<m ,ue tenha sido salvo do )ecado ser tentado4

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OSim" 0á que Cristo foi tentadoO.

#. Entretanto/ o ,ue voc3 chama tentação/ eu chamo de corru)ção do meucoração. E como voc3 irB distin1uir um do outro4

  OEm al&uns asos, ! imposs%vel distin&uir, sem o testemuno direto do Esp%rito.>as, em &eral al&u!m pode distin&uir assim7 'O.

"4lguém me aprova"9 #qui está uma tentação para o or&ulo, >as, imediatamentemina alma se umila diante de 6eus. E eu não sinto or&ulo" do qual eu estou tão se&uro,tanto quanto de que o or&ulo não ! umildade.

"4lguém me golpeia"9 #qui á uma tentação para a ira. >as meu oraçãotransorda de amor. E eu não sinto raiva, afinal" do que estou tão erto, quanto de que amor e ira não são o mesmo.

"Ama mul#er me solicita"9 #qui e9iste uma tentação para a lu9$ria. >as, no mesmomomento, eu me retraio. E eu não sinto dese0o ou lu9$ria afinal" do que eu posso estar tãoerto, quanto eu estou de que mina mão está fria ou quente.

O#ssim ! que, se eu sou tentado por um o0eto presente" e isto ! e9atamente omesmo, se" quando está ausente, o diao relemra um elo&io, uma in0$ria, ou uma muler, mina mente. No mesmo momento, a alma repele a tentação e lemra'se de preener om amor puro. E a diferença ! ainda mais lara, quando eu omparo meu estado presenteom meu passado, onde eu sentia tentação e orrupção tam!mO.

&. ?as como voc3 sae ,ue voc3 estB santificado/ salvo da corru)ção inata4

OEu posso saer isto, de nenuma outra forma, do que eu sei que eu estou 0ustifiado. BPor meio do qual n1s saemos que somos de 6eusB, em qualquer sentido, BpeloEsp%rito que foi dado a n1s por eleB. N1s saemos isto, pelo testemuno e pelos frutos doEsp%rito. Pelo testemuno, quando n1s somos 0ustifiados, o Esp%rito Santo testemuna omnosso esp%rito que nossos peados foram perdoados" assim, quando n1s fomos santifiados,ele testemuna que eles foram lançados fora. Lealmente, o testemuno da santifiação não! sempre laro, a prin%pio" (assim omo aquele da 0ustifiação)" nem ele ! depois disso,sempre o mesmo, mas, omo aquele da 0ustifiação, al&umas ve5es, mais forte, e al&umasve5es, mais frao. Sim, e, al&umas ve5es, ! e9tremamente t%mido ou quieto. Sim. Em &eral,o $ltimo testemuno do Esp%rito ! tão laro e tão firme quanto o primeiroO.

!. ?as ,ue necessidade dela < esta/ vendo ,ue a santificação < uma mudançareal/ e não uma mudança relativa a)enas/ como a ustificação4

O>as o novo nasimento ! uma mudança relativa apenasI Não ! esta uma mudançarealI Conseqentemente, se n1s não preisamos do testemuno de nossa santifiação,

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 porque ela ! uma mudança real, pela mesma ra5ão, n1s não devemos neessitar de al&uma, 0á que n1s somos nasidos de 6eus ou somos filos de 6eusO.

*. ?as a santificação não rilha/ atrav<s de sua lu0 )r6)ria4

OE o novo nasimento não fa5 o mesmoI #l&umas ve5es, sim" tanto quanto asantifiação" em outras, isto não oorre. Na ora da tentação, o diao osuree o traalode 6eus, e in0eta muitas d$vidas e raio%nios, espeialmente, naqueles que t/m tanto muitafraque5a, quanto um entendimento forte. Em tais oasiões, e9iste a neessidade asolutadaquele testemuno" sem o que, o traalo da santifiação, não apenas não poderia ser disernido, mas não poderia susistir. Não fosse por isto, a alma não poderia aitar, então,no amor de 6eus" muito menos, poderia re&o5i0ar'se, sempre mais, e em todas as oisas dar &raças. Nessas irunst=nias, portanto, um testemuno direto de que n1s estamossantifiados, ! neessário no mais alto &rauO.

OB>as eu não teno o testemuno de que estou salvo do peado. E, ainda assim, eunão duvido dissoB. >uito em7 tanto quanto vo/ não tena d$vida, 0á ! sufiiente" quandovo/ tiver, vo/ irá neessitar daquele testemunoO.

. ?as ,ue Escrituras fa0 menção a al1uma coisa como esta/ ou dB al1umara0ão )ara es)erar )or isto4

O#quela Esritura7 (D Cor. "-"$ B>as n1s não reeemos o esp%rito do mundo" maso Esp%rito que prov!m de 6eus" para que pud!ssemos oneer o que nos e dado livremente por 6eusBO.

O#ssim sendo, a santifiação ! ertamente uma das Boisas dadas a n1s, livremente por 6eusB. E nenuma ra5ão poss%vel pode ser afirmada, de omo isto poderia ser esperado,quando o #p1stolo di5, BN1s reeemos o Esp%ritoB, para essa mesma finalidade, Bpara que possamos oneer as oisas que foramB, assim, Blivremente dadas a n1sBO.

O# mesma oisa não está impl%ita naquela em oneida esritura, (Romanos*-&$ B+ mesmo Esp%rito testifia om nosso esp%rito de que somos filos de 6eusBI Ele s1testemuna isto, apenas para aqueles que são filos de 6eus, no sentido mais vul&arI Não.>as para aqueles que são tais, no sentido mais alto. E ele não testemuna, que eles são tais,no sentido mais elevadoI ?ue ra5ão n1s temos para duvidar dissoIO.

O>as, e se um omem afirma (omo realmente muitos o fa5em) que essetestemuno pertene apenas lasse mais elevada de ristãos, vo/ não iria responder, B+#p1stolo não fa5 restrição" onseqentemente, sem d$vida isto pertene a todos os filos de6eusIB. % a mesma resposta não airmaria, se alguma airmar, ue ela pertence apenas classe mais bai1a?"0

OConsidere i&ualmente, em (D João #-$  BE saemos que somos filos de 6eusB.ComoI BPelo Esp%rito que ele tem dado a n1sB. >ais ainda, Bpor meio disto, n1s saemos queEle aita em n1sB. E que &arantia temos, tanto das Esrituras, quanto da ra5ão, para e9luir o testemuno do Esp%rito, de estar aqui pretendido, mais do que o frutoI #trav!s disso,

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tam!m, Bn1s saemos que somos de 6eusB, e, em qual sentido somos assim" se n1s somos e/s" 0ovens ou adultos, n1s saemos da mesma maneiraO.

ONão que eu afirme que todo 0ovem, ou mesmo adulto tem esse testemuno a todo omomento. 6evem e9istir intermissões do testemuno direto de que eles são, assim,

nasidos de 6eus" mas essas intermissões são pouas e menores, quando eles resem emCristo" e al&uns t/m o testemuno da 0ustifiação, assim omo da santifiação, semqualquer intermissão, afinal" no que eu presumo que muitos deveriam ter, se aminassemumildemente e intimamente om 6eusO.

"+. Al1uns deles )odem não ter um testemunho do Es)rito de ,ue eles nãodevem ter finalmente cado de :eus4

OEles podem. E essa persuasão de que nem vida, nem morte podem separá'los 6ele,lon&e de ser danosa, pode, em al&umas irunst=nias, ser e9tremamente $til. Esses, noentanto, n1s não devemos, de modo al&um, afli&ir, mas onestamente enora0ar para queBmantenam'se onfiantes e firmes, do prin%pio at! o fimBO.

". ?as al1um deles tem um testemunho do Es)rito de ,ue eles nunca)ecarão4

ON1s não saemos o que 6eus onede, ainda mais, para al&umas pessoas, em partiular" mas n1s não enontramos al&um estado &eral, desrito nas Esrituras, de que umomem não pode retroeder no peado. Se ouve al&uma ondição, em que isto foiimposs%vel, seria aquela desses que são santifiados" que são Bsaerdotes em Cristo, que sere&o5i0am sempre mais, oram sem essar, e em todas as oisas dão &raçasB, mas não !imposs%vel para aqueles que reuam. Eles que foram santifiados podem air e pereerO7

8(ereus +-"$ B6e quanto maior asti&o será 0ul&ado mereedor aquele que pisar o @ilo de 6eus, e tiver por profano o san&ue do testamento" om que foi santifiado"e fi5er a&ravo ao Esp%rito da &raçaIB. >esmo os saerdotes em Cristo preisam deste aviso7BNão ame o mundoMBO.

8(D João "-#$ BNão ameis o mundo, nem o que no mundo á. Se al&u!m ama omundo, o amor do Pai não está neleB. Eles que Bre&o5i0am'se e oramB, e Bdão &raças, semessarB, podem, não ostante, Be9tin&ais o Esp%ritoBO.

8(D Fes. #-&9"$ BLe&o5i0ai'vos, sempre. +rai, sem essar. Em tudo da% &raças, porque esta ! a vontade do 6eus em risto Jesus para onvoso. Não e9tin&ais o Esp%rito. Não despre5eis as profeias. E9aminai tudo. Letende o emB. #l!m do que, mesmos elesque foram Bselados para o dia da redençãoB, podem ainda Bafli&ir o Esp%rito Santo de 6eusBO.

8(Ef<sios '-%+$ BE não entristeçais o Esp%rito Santo de 6eus" no qual estais selados para o dia da redençãoBO.

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"#pesar de que 6eus pode dar tal testemuno para al&umas pessoas, em partiular,ainda assim, isto não deve ser esperado pelos ristãos em &eral" não e9istindo Esrituraonde fundamentar tal e9petativaO.

"". Por ,ual fruto do Es)rito/ n6s )odemos saer ,ue somos filhos de :eus/

mesmo no sentido mais elevado4O#trav!s do amor, ale&ria, pa5, sempre aitando" atrav!s da lon&animidade

invariável, pai/nia, resi&nação" atrav!s da &entile5a, triunfando sore toda provoação"atrav!s da ondade, randura, deliade5a, ternura de esp%rito" atrav!s da fidelidade,simpliidade, sineridade santa" atrav!s da mansidão, alma, uniformidade de esp%rito"atrav!s da temperança, não apenas na alimentação e sono, mas em todas as oisas naturais eespirituaisO.

"%. ?as ,ue 1rande coisa eHiste nisso4 76s B não temos tudo isto/ ,uandosomos ustificados4

OKo/ quer di5er a resi&nação total vontade de 6eus, sem qualquer mistura devontade pr1priaI Aentile5a, sem qualquer toque de ira" mesmo no momento em que somos provoadosI #mor a 6eus, sem o menor amor para om a riatura, mas em 6eus, e por 6eus, e9luindo todo or&uloI #mor ao omem, e9luindo todo i$me, toda inve0a e 0ul&amento apressadoI >ansidão, mantendo toda a alma inviolavelmente alma7 Eequil%rio em todas as oisasI Ne&ue que al&u!m, al&uma ve5, tena e&ado nisso, se vo/ puder" mas não di&a que todos que estão 0ustifiados e&amO.

"'. ?as al1uns ,ue foram recentemente ustificados che1aram. ; ,ue então/voc3 di0 )ara esses4

OSe eles realmente e&aram, eu direi que eles foram santifiados" salvos do peado,naquele momento" e que eles nuna deverão perder o que 6eus tem dado, ou sentir peado,nuna mais. >as, ertamente, esses são e9eção. #ontee o ontrário om a &eneralidadedaqueles que foram 0ustifiados7 Eles sentem em si, mais ou menos, or&ulo, ira,ostinação, um oração tendendo apostasia. E at! que eles tenam &radualmentemortifiado essas oisas, eles não estão ompletamente renovados no amorO.

"#. ?as não < este o caso de todos a,ueles ,ue estão ustificados4 Eles nãomorrem 1radualmente )ara o )ecado/ e crescem na 1raça/ at< ,ue na hora da morte/ou talve0/ um )ouco antes/ :eus os a)erfeiçoe no amor4

OEu aredito que este se0a o aso da maioria, mas não de todos. 6eus usualmenteonede um tempo onsiderável para os omens reeerem a lu5" reserem na &raça" parafa5er a Sua vontade e sofrer por ela, antes que eles se0am, tanto 0ustifiados, quantosantifiados" mas ele não se prende invariavelmente a isto" al&umas ve5es, ele Barevia seutraaloB7 ele fa5 o traalo de muitos anos, em pouas semanas" talve5 em uma semana,um dia, uma ora. Ele 0ustiça e santifia amos aqueles que t/m feito, ou sofrido nada, equem não tem tido tempo para um resimento &radual na lu5 ou &raça. E Bele não podefa5er o que ele quiser, por si mesmoI +s teus olos são maus, porque ele ! omIBO.

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ONão ! neessário, portanto, ser afirmado, sempre e sempre, e provado por quarentate9tos das Esrituras, que a maior parte dos omens ! perfeita no amor, por fim" assimomo, de que e9iste um traalo &radual de 6eus na alma, ou que, &eralmente falando, !um lon&o deurso de tempo, ou mesmo muitos anos antes que o peado se0a destru%do.

3udo isto n1s saemos7 mas n1s saemos i&ualmente, que 6eus pode, om a oa permissãodo omem Bareviar seu traaloB, em qualquer &rau que a&rade a Ele, e fa5er o traalousual de muitos anos, em um instante. Ele assim o fa5, em muitos e9emplos" emora a0aum traalo &radual, tanto antes, quanto depois daquele momento7 de modo que al&u!m pode afirmar que o traalo ! &radual" um outro, que ele ! instant=neo, sem qualquer maneira de ontradiçãoO.

"&. Paulo ,uer di0er al1uma coisa a mais )or ser selado )elo Es)rito/ do ,ueser renovado no amor4.

O3alve5, em um lu&ar, (" Cor. -""$ B+ qual tam!m nos selou e deu o penor doEsp%rito em nossos oraçõesB, ele não queira di5er tanto" mas, em outro, (Ef<sios -%$ BEmquem tam!m v1s estais, depois que ouvistes a palavra da verdade" o evan&elo da vossasalvação" e, tendo nele tam!m rido, v1s fostes selados, om o Esp%rito Santo da promessaB, ele paree inluir tanto o fruto quanto o testemuno" e em um &rau mais alto doque n1s e9perimentamos, mesmo quando fomos, primeiro, Brenovados no amorB" 6eus Bnosselou om o Esp%rito da promessaB, dando a n1s Ba se&urança ompleta da esperançaB" talse&urança de reeer todas as promessas de 6eus, omo que e9luindo a possiilidade ded$vida" om aquele Esp%rito Santo, atrav!s da santidade universal, estampando toda aima&em de 6eus, em nossos oraçõesO.

"!. ?as como )ode a,ueles ,ue estão assim selados afli1irem o Es)rito Santode :eus4.

OPaulo di5 a vo/ muito partiularmente7 ($ #trav!s de tais onversas que não são proveitosas" que não são para o uso da edifiação" que não estão aptas para ministrar a&raça para os ouvintes" ("$ Pela reinid/nia na amar&ura, ou falta de deliade5a" (%$ #trav!sda ira" despra5er duradouro" ou falta de ondade" ('$ #trav!s da raiva, por mais reve queela se0a" falta de prontamente perdoar um ao outro" (#$ Pelo lamor ou &ritaria" falando alto,áspero e duramente"  (&$  @alando maldosamente" murmurando" fa5endo fofoas"desneessariamente menionando a falta de uma pessoa ausente, mesmo que de umamaneira deliadaO.

"*. ; ,ue voc3 )ensa desses em Qondres/ ,ue )arecem ter sido recentementerenovados no amor4.

OE9iste al&uma oisa muito peuliar na e9peri/nia da maior parte deles. #l&u!m poderia esperar que um rente pudesse, primeiro, ser preenido om amor, e, por meiodisto, esva5iado do peado" ao passo que esses foram, primeiro, esva5iados do peado, e,então, preenidos om amor. 3alve5, a&rade a 6eus traalar dessa maneira" fa5er seutraalo mais laro, e inontestável" e distin&u%'lo mais laramente daquele amor transordante, que ! sentido freqentemente, em um estado 0ustifiadoO.

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OParee i&ualmente mais de aordo om a &rande promessa, (E0e,uiel %&-"#9"&$'%ntão, espal#arei água pura sobre v&s, e icareis puriicados de todas as vossasimund+cias e de todos os vossos +dolos vos puriicarei0 % vos darei um coração novo e poreidentro de v&s um esp+rito novo) e tirarei o coração de pedra de vossa carne e vos darei um

coração de carne' O.OEu não penso que eles se0am todos pareidos7 E9iste uma lar&a diferença entre

al&uns deles e outros. Eu aredito que a maioria deles, om quem eu teno falado, temmuita f!, amor, ale&ria e pa5. #l&uns desses, eu aredito, estão renovados no amor, e tem otestemuno direto dele" e eles manifestam o fruto aima desrito, em todas as suas palavrase ações. #&ora, que ada omem possa amar isto do que quiser" eu amo isto de perfeiçãoO.

O#l&uns que t/m muito amor, pa5 e ale&ria, ainda assim, não t/m o testemunodireto do Esp%rito" e outros, que pensam que eles t/m, estão, não ostante, manifestamente,defiientes no fruto. ?uantos eu não sei" talve5, um em de5" talve5 mais, ou menos. >asal&uns estão ine&avelmente defiientes em lon&animidade, e resi&nação ristã. Eles nãov/em a mão de 6eus, no que quer que oorra, e ale&remente se&uem'na. Eles não dão&raças, em todas as oisas, e não se re&o5i0am mais. Eles não são feli5es" pelo menos, nãofeli5es, sempre" 0á que, al&umas ve5es, eles se quei9am. Eles di5em, Bisto ou aquilo !dif%ilMBO.

O#l&uns estão em falta quanto &entile5a. Eles pa&am o mal om o mal, em ve5 devirarem a outra fae. Eles não reeem uma reprovação om &entile5a" não, nem mesmor%tia. >ais ainda, eles não são apa5es de suportar ontradição, sem a apar/nia de, nom%nimo, ressentimento. Se eles são reprovados ou ontrariados, mesmo quemoderadamente, eles não levam isso para o em" omportam'se om mais dist=nia oureserva do que fa5iam antes. Se eles são reprovados ou ontraditos asperamente, elesrespondem om aspere5a" om vo5 alta" ou em um tom raivoso" ou mesmo de maneiraafiada e mal umorada. Eles falam a&udamente ou duramente, quando eles reprovamoutros" e omportam'se rudemente om seus suordinadosO.

O#l&uns areem de serem ondosos. Eles não são &entis, moderados, does,amáveis, deliados e amorosos todo o tempo. Em seus temperamentos, em suas palavras,em seu olar e semlante, em todo o teor de seu omportamento" e assim om todos, alto e ai9o" rio e pore, sem respeito s pessoas" partiularmente, queles que estão fora doamino" aos opositores, e para aqueles de sua pr1pria fam%lia. Eles, não por muito tempo,visam ou se esforçam, por todos os meios, para fa5er a todos volta deles, feli5es. Eles podem ver que estão preoupados, mas não se afli&em" talve5, eles os tornem assim" eentão, eles limpam suas oas e di5em, '( porue eles merecem isto) é por culpa deles<'"0

O#l&uns estão em falta quanto fidelidade" um uidado preiso da verdade,simpliidade, e sineridade santa. + amor deles ! rude" sem dissimulação" al&uma oisaomo lo&ro ! enontrado em suas oas. Para evitarem a severidade, eles se ap1iam nooutro e9tremo. Eles são lison0eiros ao e9esso, difiilmente evitando um &rau de adulação,ou mesmo de pareer que pensam o que eles, na verdade, não estão pensandoO.

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O#l&uns areem de serem mansos" da quietude de esp%rito, ompostura,uniformidade de temperamento. Eles osilam para ima e para ai9o" al&umas ve5es, para em alto" al&umas ve5es, para em ai9o" suas mentes não estão em equiliradas. Suasafeições não estão na devida proporção" eles amam demasiado al&u!m, e pouqu%ssimo a

outrem" ou esses sentimentos não estão devidamente misturados e equilirados, de modo aompensar um ao outro. Por isso, eles freqentemente são motivos de ontenda. Suas almasestão fora do tom, e não podem riar armoniaO.

O#l&uns neessitam de temperança. Eles não usam firmemente de moderação no seualimento" o que eles saem, ou deveriam saer, pode ondu5i'los a uma força saudável, evi&or do orpo. +u não são equilirados quanto s suas oras de sono" eles não aderemri&orosamente ao que ! melor para o orpo e mente" aso ontrário, eles se deitariam, e selevantariam edo, em uma ora fi9ada. +u eles 0antam tarde, o que nem ! om para oorpo, nem para a alma. +u não t/m o áito de 0e0uar e aster'se. +u preferem (aquilo que! e9emplo de intemperança) aquela pre&ação, leitura e onversa, que dá a eles uma ale&riae onforto transit1rios em ve5 daquilo que tra5 triste5a santa, ou instrução na retidão. 3alale&ria não ! santifiada" não pretende ruifiação do oração, nem ondu5 a isto. 3al f!não está entrada em 6eus, mas, preferivelmente, em si mesmoO.

O#t! aqui, está tudo laro. Eu aredito que vo/ tena f!, amor, ale&ria e pa5. #indaassim, vo/ está partiularmente preoupado em saer por vo/ mesmo, se vo/ está emfalta, om respeito ao que foi aima menionado. Se vo/ aree de lon&animidade,&entile5a, ondade" tanto quanto, fidelidade, mansidão e temperança. ?ue n1s, então, por outro lado, não lutemos om as palavras. Naquilo que eles si&nifiam n1s onordamoslaramenteO.

OKo/ não tem o que eu amo de perfeição" se outros irão amar disto, eles queamam. Entretanto, apresse'se em manter o que vo/ tem, e ore sineramente por aquiloque vo/ não temO.

". Podem a,ueles ,ue são )erfeitos crescerem na 1raça4

OSem d$vida que pode" e isto não apenas enquanto eles estão no orpo, mas paratoda a eternidadeO.

%+. E eles )odem cair da 1raça4 

OEu estou em se&uro de que podem" a verdade dos fatos oloa isto al!m dedisussão. Primeiramente, n1s pensávamos que al&u!m, que foi salvo do peado, não poderia air" a&ora n1s saemos o ontrário. N1s estamos irundados om e9emplosdaqueles que ultimamente e9perimentaram tudo o que eu quis di5er por perfeição. Elestinam, tanto os frutos do Esp%rito, quanto o testemuno" mas a&ora perderam a amos. Nem al&um deles permanee pela virtude de al&uma oisa que está impl%ita na nature5a doestado. Não e9iste tal plenitude, ou força de santidade, do qual ! imposs%vel air. Se e9isteal&u!m que não possa air, isto depende totalmente da promessa de 6eusO.

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OPor onse&uinte, não di&am a al&u!m que possam aonselar ou reprovar vo/s,'Koc. é cego) voc. não pode me ensinar'0 Não di&am, '%sta é a sua sabedoria, a sua razãocarnal') mas almamente pesem as oisas diante de 6eusO.

O4emrem'se sempre7 muita &raça não implia muito oneimento. Esses nem

sempre aminam 0untos. Já que pode aver muito oneimento, onde e9iste pouo amor"ou aver muito amor, onde e9iste pouo oneimento. + oração tem mais alor do que osolos" ainda assim, ele não pode ver. E 6eus tem saiamente equilirado os memros doorpo, de modo que nenum deles pode di5er, '%u não ten#o necessidade de voc."0 

O-ma&inar que nin&u!m pode ensinar vo/s, a não ser aqueles que foram salvos do peado, ! um erro muito &rande e peri&oso. Não d/em lu&ar a isso, no momento" ele iriaondu5ir vo/s a mil outros en&anos, e isto, irreuperavelmente. Não" o poder de dom%nionão está fundamentado na &raça, omo os louos da era passada falavam. +edeçam erespeitem 'aueles ue estão acima de voc.s no 5en#or', e não pensem que vo/s sãomelores do que eles. Saiam, vo/s, qual ! o lu&ar deles, e o de si pr1prios" semprelemrando que muito amor não implia muito oneimentoO.

OPor não oservarem isto, al&uns t/m sido ondu5idos a muitos erros, e naapar/nia, pelo menos, de or&ulo. +M Preavenam'se da apar/nia, e da oisa em siM6ei9em que e9ista em vo/s 'auela mente #umilde ue estava em Jesus risto'0 E 'se2amigualmente revestido de #umildade'0 ?ue ela não apenas ena, mas ura vo/s todos.6ei9em que a mod!stia e a moderação apareçam em todas as suas palavras e ações. 6ei9emque tudo aquilo que vo/s falem e façam mostrem que vo/s são pequenos e vis aos seus pr1prios olosO.

OComo e9emplo disso, este0am sempre prontos para admitirem quaisquer faltas queometam. Se em qualquer tempo, vo/s pensaram, falaram ou a&iram de maneira errada,não se0am otusos em reoneer isto. Nuna ima&inem que isto irá ausar dano ausa de6eus" não, isto irá tra5er proveito a ela. Se0am, por onse&uinte, aertos e franos, quandovo/s forem responsaili5ados por al&uma oisa" não usquem evadir'se ou dissimular isto"mas dei9em que apareça omo !, e vo/s irão, por meio disto, não impedirem, masadornarem o Evan&eloO.

%%. =ual < o Se1undo conselho ,ue voc3 )oderia dar a eles4

8Preavenam'se do filo do or&ulo, o entusiasmo. +M >antenam a maise9trema dist=nia deleM Não d/em lu&ar a uma ima&inação e9altada. Não se apressem ematriuir essas oisas a 6eus. Não suponam failmente que sonos, vo5es, impressões,visões ou revelações se0am de 6eus. 3udo isto pode vir 6ele. Pode vir da nature5a. Pode vir do diao. Por onse&uinte, 'não acreditam em todos os esp+ritos, mas procurem saber setudo isto vem de Deus'0 Comparem om a Palavra esrita, e permitam que tudo este0asu0eito a ela. Ko/s orrem o riso de entusiasmarem'se a ada ora, se vo/s diver&irem,mesmo que pouo, das Esrituras" sim, ou do si&nifiado laro e literal de al&um te9to,ompreendido em one9ão om o onte9to. E assim !, se vo/s desdenam ou estimamli&eiramente a ra5ão, oneimento ou aprendi5ado umano" ada um desses ! um dome9elente de 6eus, e podem servir para prop1sitos noresO.

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OEu aonselo vo/s a usarem as palavras, saedoria, ra5ão ou oneimento,atrav!s do amino da repreensão. 6o ontrário, orem que vo/s mesmos possam aundar nela mais e mais. Se vo/s querem di5er saedoria mundana, oneimento in$til,ompreensão falsa, e assim por diante" atirem fora o 0oio, mas não o tri&oO.

O;ma porta de entrada omum para o entusiasmo ! esperar pelo resultado, sem osmeios" esperar o oneimento, por e9emplo, sem usar as Esrituras, e sem onsultar osfilos de 6eus" esperar a força espiritual, sem oração onstante, e vi&il=nia firme" esperar qualquer enção, sem ouvir a Palavra de 6eus em toda oportunidadeO.

O#l&uns t/m sido i&norantes desse onselo do diao. Eles t/m dei9ado de usar asEsrituras. Eles di5em, 'Deus escreve todas as %scrituras em meu coração0 Por conseguinte, eu não necessito l.las'0 +utros pensam que eles não preisam ouvir, e falamem atender as pre&ações matinais. +M 3omem uidado, vo/s que fa5em parte desseonte9toM Ko/s t/m ouvido a vo5 de um estrano. Koltem para Cristo, e mantenam'se no om e velo amino que, um dia, 'oi entregue aos santos' " o amino, em que at! mesmoum pa&ão testemuna 'ue os cristãos se levantam cedo, para cantarem #inos para risto,assim como a Deus'"0

O+ mesmo dese0o de 'crescerem na graça' pode, al&umas ve5es, ser uma rea parao entusiasmo. Como ele ontinuamente nos ondu5 a usar uma nova &raça, ele podeondu5ir'nos, sem querer, a usar al&uma oisa tam!m nova, al!m dos novos &raus deamor a 6eus e ao omem. #ssim, ele tem ondu5ido al&uns a usar e a fantasiar quetinam reeido os dons de uma nova esp!ie, depois de um novo oração, omo7 ($ +amar a 6eus de toda nossa mente" ("$ Com toda nossa alma" (%$ Com todas as nossas forças"('$ ;no om 6eus" (#$ ;no om Cristo" (&$ 3endo nossa vida oulta om Cristo em 6eus" (!$Estando mortos om Cristo" (*$  4evantando'nos om ele" ($  sentando'nos om ele noslu&ares elestiais" (+$ Sendo levados at! seu trono" ($ Estando na Nova Jerusal!m" ("$Kendo que o taernáulo de 6eus vem entre os omens" (%$ Estando mortos para todas asoras" ('$ Não estando su0eitos morte, dor, aflição, ou tentaçãoO.

O;m dos fundamentos de muitos desses equ%voos ! apliar fortemente al&umasdessas esrituras no oração, omo sendo um dom de al&um tipo novo" não saendo quediversas dessas esrituras não foram umpridas ainda" que a maioria das outras seráumprida, quando formos 0ustifiados, o restante, no momento em que formos santifiados.Permanee apenas a e9peri/nia deles em n%veis mais altos. -sto ! tudo que devemosesperarO.

O+utro fundamento destes e que ausa milares de outros equ%voos ! nãoonsiderar profundamente que o amor ! o mais alto dom de 6eus" amor umilde, &entil e paiente" que todas as visões, revelações, manifestações, quaisquer que se0am, são oisas pequenas, se omparadas a ele" e que todos os dons, aima menionados, são tanto omesmo, ou infinitamente inferior a eleO.

OKo/s devem estar totalmente sens%veis a isto, 'ue o céu dos céus é o amor'0  Nãoe9iste nada mais alto na reli&ião" em efeito, não e9iste oisa al&uma mais" se vo/s usam

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 por al&uma oisa, a não ser o amor, vo/s estão usando, e9traviados da mara" vo/sestão saindo fora do amino real. E, quando vo/s estão per&untando para outros, 'Koc.st.m recebido esta ou auela benção?', se vo/s querem di5er al&uma oisa, a não ser oamor, vo/s estão totalmente errados" vo/s estão ondu5indo outros para fora do amino,e os oloando em uma pista falsa. Estaeleçam, então, em seus orações que, a partir do

momento em que 6eus salvou vo/s de todos os peados, vo/s não devem pretender oisaa mais, a não ser esse amor desrito no Go. Cap%tulo de (D Cor. %$. Ko/s não poderão ir mais al!m disto, at! que vo/s se0am arre&ados para o seio de #raãoO.

OEu di&o novamente7 preavenam'se do entusiasmo. 6aquele que os fa5em rer que vo/s t/m o dom de profeti5ar, ou do disernimento dos esp%ritos, o que eu aredito quevo/s não tenam" não, nem nuna tiveram. Preavenam'se de 0ul&ar as pessoas deestarem ertas ou erradas, atrav!s de seus pr1prios sentimentos. Esta não ! a maneira2%lia de 0ul&ar. +M >antenam'se perto da 'lei e do testemun#o<'"0

%'. E ,ual < o Ferceiro conselho4

OPrevinam'se do #ntinomianismo R6outrina de que, pela f! e a &raça de 6eus anuniadas noEvan&elo, os ristãos são liertados não s1 da lei de >ois!s, mas de todo o le&alismo e padrões morais dequalquer ultura" 'tornando a lei sem eeito', ou al&uma parte dela, 'através da é'0 Entusiasmonaturalmente ondu5 a isto. Lealmente, eles difiilmente estão separados. -sto pode ser umrouo em vo/s, de diversas formas, de modo que vo/s devem tam!m vi&iar ontra eleO.

O6/em atenção a tudo, se em prin%pio, ou prátia, que tena uma inlinação a isto.>esmo aquela &rande verdade, a de que 'risto colocou um im na lei', pode nos sedu5ir aele, se n1s não onsiderarmos que ele adotou todo ponto da lei moral, e a en9ertou na lei doamorO.

OPreavenam'se de pensar7 'Porue eu estou preenc#ido com amor, eu não precisoter mais santidade0 Porue eu oro sempre, eu não preciso estabelecer um tempo paramin#as oraç7es pessoais0 Porue eu vigio sempre, eu não preciso, por conseguinte, deautoe1ame'0 Kamos 'magniicar a lei', toda palavra esrita, 'e tornála #onrada'0 6ei9emosque esta se0a nossa vo57 '%u estimo teus mandamentos, acima do ouro, e pedras preciosas0$# ue amor eu ten#o, 2unto tua lei< Durante o dia todo, eu a estudo nele'"0

OPreavenam'se dos livros sore #ntinomianismo" partiularmente das palavras do6r. Crisp e Sr. Saltmars. Eles ont/m muitas oisas e9elentes" e isto os tornam ainda mais peri&osos. Cuidem'se, enquanto ! tempoM Não rinquem om fo&o. Não oloquem suasmãos na toa de uma asilisa Rserpente faulosa, a que se atriu%a matar om a vista ou

 afo. Eu suplio a vo/s, fiquem lon&e do fanatismo. Não permitam que seu amor, e enefi/nia se0am limitados apenas aos >etodistas" muito menos quela parte muito pequena deles que paree ter sido renovada no amor. +M Não façam disto sua palavra de passeM Preavenam'se da quietude" essando, de uma maneira errada, suas pr1prias oras.Para menionar um s1 e9emplo, entre muitos7 'Koc.s receberam', di5 al&u!m, 'uma grandebenção0 @as voc.s começaram a alar sobre isto) e a azerem isto e auilo) de maneira uevoc.s a perderam0 Koc.s deveriam ter icado uietos<'0

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OPreavenam'se da autolem/nia" sim, fa5endo disso uma virtude" rindo'se daane&ação, e tomando sua ru5 diária, nos 0e0uns ou astin/nia. Preavenam'se da maniade ensurar" pensando ou amando de e&os, mortos, arruinados, ou 'inimigos da obra',aqueles que, de al&uma forma, se opõem a vo/s, se em 0ul&amento ou prátiaO.

O;ma ve5 mais, preavenam'se do ?uietismo RSistema m%stio de al&uns te1lo&os,ondenado pela -&re0a Cat1lia, que defende a inutilidade do esforço umano para a salvação e para asantifiação" se&undo essa doutrina, a pessoa deve onservar'se em estado de asoluta passividadeontemplativa, indiferente a tudo" não lamando, a não ser7 '4creditem, 4creditem<, eondenando os que falam de uma maneira mais 2%liaO.

OEm ertas oasiões, de fato, ! orreto não disutir oisa al&uma, a não ser oarrependimento, ou meramente a f!, ou 0unto om a santidade" mas, em &eral, nossoamado ! para delarar todo o 'consel#o de Deus' , e profeti5ar de aordo om a analo&iada f!. #s palavras esritas tratam do todo, em ada ramifiação partiular de retidão,desendo ao seu menor ramo" para que se0a raional, ort/s, dili&ente, paiente, para onrar todos os omens. #ssim, i&ualmente, o Esp%rito Santo opera o mesmo em nossos orações,

não meramente riando dese0os, depois da santidade em &eral, mas fortemente nosinlinando a ada &raça em partiular, ondu5indo'nos para ada parte individual 'do ueuer ue se2a amável'0 E isto, om a maior propriedade7 0á que assim omo 'pelas obras a é é tornada pereita' " assim sendo, depende &randemente de ada ação sin&ular deoedi/nia ou desoedi/nia Q ompletando, ou destruindo a ora da f! ' o desfrutar dofavor, ou sofrer o desontentamento de 6eusO.

%#. =ual < o =uarto4

Preavenam'se do peado da omissão" não peram uma oportunidade de fa5erem o em de al&uma esp!ie. Se0am 5elosos de todas as oas oras" não este0am dispostos a

omitir traalo al&um" tanto de devoção, quanto de miseri1rdia. @açam todo o em que puderem aos orpos e almas dos omens. Partiularmente, 'de modo algum reprovem seu pr&1imo, e não permitam pecado sobre ele'0 Este0am atentos. Não d/em lu&ar indol/niaou pre&uiça" não d/em oportunidade para di5erem7 'Koc.s são in3teis<'0 >uitos irão di5er isto ainda" mas dei9em que todo o esp%rito e omportamento de vo/s refutem o difamador.Este0am sempre empre&ados em al&uma oisa" não peram fra&mento al&um de tempo" 0untem todos eles, de modo que nada se pera. E o que quer que suas mãos enontrem o quefa5er, que elas façam om toda disposição e força. Se0am 'vagarosos para alar', euidadosos, falando. 'uando são muitas as palavras, não #á alta de pecado'0  Por isso, nãofalem muito" nem, por muito tempo0 Pouos podem onversar proveitosamente aima deuma ora. >antenam a mais e9trema dist=nia dos ate'papos e fofoas, reli&iosos.

%&. =ual o =uinto conselho4

ONão dese0em oisa al&uma a não ser 6eus, 0á que todos os outros dese0os foramdiri&idos para fora. Ke0am que nenum deles volte novamente. '@anten#amse puros' "dei9em que seus 'ol#os'  permaneçam 'um s&, e todos os seus corpos este2am c#eio de luz'0 Não admitam o dese0o da &ula, ou qualquer outro pra5er do sentido" não dese0em a&radar osolos ou a ima&inação, atrav!s de al&uma oisa &rande, nova ou onita" não amiionem

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dineiro, e9altação, ou estima" ou a feliidade de riatura al&uma. Ko/s poderiam tra5er esses dese0os de volta" mas vo/s não preisam fa5er mais isto" vo/s não preisam senti'los mais. #pressem'se, para permaneerem assim, onde Cristo os tem feito livresO.

OSe0am modelos para tudo" ne&ando a si mesmos, e tomando suas ru5es

diariamente. 6ei9em que ve0am que vo/s não fa5em onta de pra5er al&um, que não ostra&am para mais perto de 6eus" que vo/s não se preoupam om dor al&uma" que vo/ssimplesmente alme0am a&radar a 6eus, quer reali5ando, quer suportando" que a lin&ua&emonstante de seus orações, om respeito ao pra5er e dor, onra ou desonra" rique5a ou pore5a, se0a '8ue tudo se2a semel#ante a mim, de maneira ue eu, em meu 5en#or, possaviver e morrer<'"0

%!. =ual < o SeHto4

OPreavenam'se da dissid/nia reli&iosa" de provoar uma raadura na -&re0a deCristo. Esta desunião interna, em que os memros essam de ter amor re%proo 'uns aosoutros' , ! a mesma rai5 de toda ontenda, e de toda separação e9terior. (D Cor. "-"#$ 'Paraue não #a2a divisão no corpo, mas, antes, ue os membros ten#am igual cuidado uns dosoutros'0 Preavenam'se de uma divisão de esp%rito" evitem o que quer que tena o menor aspeto dessa nature5a. Por onse&uinte, não di&am7 '%u sou de Paulo, ou eu sou de 4polo'  * a mesma oisa que oasionou um isma em Corinto. Não di&am7 '%ste é o meu pregador0$ mel#or pregador na Hnglaterra0 D.emme a ele, e levem o restante'0  3udo isto tende aalimentar ou fomentar divisão, e desunir aqueles a quem 6eus tem 0untado. Nãomenospre5em, ou umilem pre&ador al&um" não e9altem um deles, aima dos demais, para que vo/s não firam tanto a ele, quanto a ausa de 6eus. Pelo ontrário, não oprimamal&u!m pela ra5ão de al&umas inoer/nias ou e9pressões impreisas" não, nem por al&unsequ%voos, elas seriam realmente taisO.

O-&ualmente, se vo/s puderem evitar o isma, oservem toda a re&ra da Soiedade,e dos &rupos, por uma questão de onsi/nia. Nuna se omitam de enontrar sua lasse ou&rupo" nuna se ausentem dos enontros p$lios. Esses são os mesmos tendões de nossaSoiedade" e o que quer que enfraqueça, ou tenda a enfraqueer nosso uidado por esses, ounossa e9atidão em atender a eles, atin&e a mesma rai5 de nossa omunidade. Como al&u!mmesmo di57 '%sta parte de nossa organização) os encontros semanais privados paraoração, e1ame e e1ortação particular, t.m sido o maior meio de aproundar e conirmar todas as b.nçãos ue oram recebidas pela palavra pregada, e de diundila a outros uenão podem atender ministração p3blica) visto ue, sem essa cone1ão e intercursoreligioso, a maioria das tentativas ervorosas, através da mera pregação, tem provado não ser de uso duradouro'"0

ONão permitam pensamento al&um de separação entre seus irmãos" quer as opiniõesdeles onordem om as suas ou não. Não se iludam que al&um omem pea, por nãoareditar em vo/s" por não aeitar sua palavra" ou que esta ou aquela opinião ! essenial para a ora, e que amos devem permaneer ou sair 0untos. @iquem lon&e da impai/niada ontradição. Não ondenem, nem pensem duramente daqueles que não podem ver, domesmo modo que vo/s" ou daqueles que 0ul&am ser ori&ação deles ontradi5erem vo/s"quer numa &rande oisa ou em uma pequena. Eu temo que al&uns de n1s pensamos

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duramente de outros, meramente porque eles ontradi5em o que n1s afirmamos. 3udo istotende divisão" e, atrav!s de oisas desse tipo, n1s estamos ensinando a eles a dia1lialição de fiarem uns ontra n1s mesmosO.

OPreavenam'se da irritailidade" da petul=nia" não suportando que se fale arespeito" omeçando, om a menor palavra, e deorrendo daqueles que não impliitamentereeeram as minas, ou as palavras de outremMO.

OEsperem ontradição e oposição, 0untas, om as ru5es de vários tipos. Consideremas palavras de Paulo em (). -"$ 'Porue a v&s vos oi concedido, em relação a risto'  Q  por ausa dele, omo fruto de sua morte e interessão por vo/s Q 'não somente crer nele,mas também padecer por ele'0 @oi dadoM 6eus dá a vo/s essa oposição ou reprovação" isto! uma prova renovada de seu amor. Por aaso, vo/s se reusarão a reoneer o doador" ere0eitarão seu presente, levando isto, em onta de um infort$nioI Não será prefer%veldi5erem, 'Pai, a #ora é vinda, em ue tu deves ser gloriicado9 4gora tu deste teu il#o para suportar ualuer coisa por ti9 6aça comigo de acordo com a sua vontade'0  Saendoque essas oisas, lon&e de serem empeilos para a ora de 6eus, ou para suas pr1priasalmas, a menos que por ulpa asoluta de vo/s mesmos, não apenas são inevitáveis, nodeurso da Provid/nia, mas $teis" sim, neessárias a vo/sIO.

OPor onse&uinte, reeam'nas de 6eus (não de um aaso) : om oa vontade,om a&radeimento. Leeam'nas dos omens : om umildade, randura, aquies/nia,&entile5a, deliade5a. Por que a apar/nia e9terior e maneira de ser de vo/s não deveriamser at! mesmo amáveisI 4emrem'se, vo/s, do aráter de 4ady Cutts7 6i5iam do-mperador romano, 3itus7 'unca alguém saiu descontente da presença dele'0 >as poderiaser dito dela7 'unca alguém oi descontente, até a presença dela'9 3ão se&uro era todo otipo de reepção favorável, que eles poderiam enontrar 0unto a elaO.

O3omem uidado, para não persuadirem outros a se separarem de vo/s. Nãoausem ofensa quilo que possivelmente possa ser evitado" ve0am que em todas as oisas, a prátia de vo/s este0a de aordo om o que professam" adornando a doutrina de 6eus,nosso Salvador. Se0am partiularmente autelosos ao falarem de si mesmos7 Ko/s nãodevem, de fato, ne&ar a ora de 6eus" mas falarem dela, quando são amados para isto, damaneira mais inofensiva poss%vel. Evitem todas as palavras &randiosas e pomposas"realmente, vo/s não preisam dar a elas um nome &eral" nem perfeição, santifiação, ase&unda enção" nem a de terem alançadoO.

O prefer%vel falarem daquilo que espeifiamente 6eus tem for0ado em vo/s.Ko/s podem di5er7 '%m um determinado momento, eu senti uma mudança, ue eu não soucapaz de e1pressar) e, desde então, eu não ten#o sentido orgul#o, vontade pr&pria, raiva,descrença) nem coisa alguma, a não ser o amor pleno a Deus e a toda #umanidade'0  Erespondam a qualquer outra questão simples, om mod!stia e simpliidadeO.

OE, se al&um de vo/s vier, a qualquer tempo, air de onde está a&ora" se voltar a sentir or&ulo e desrença, ou al&um temperamento do qual avia se livrado" não ne&ue, nãoimpeça, não dissimule" ou orre o riso de perder a sua alma. Em todos os eventos, vá at!al&u!m em quem onfia, e fale e9atamente omo se sente. 6eus irá apaitar o outro a falar 

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a palavra orreta, e que será saudável para sua alma. E, ertamente, Ele irá er&uer novamente a sua aeça, e fa5er om que os ossos que tinam sido querados, sere&o5i0emO.

%*. =ual o ltimo conselho ,ue voc3 daria a eles4

OSe0am e9emplares em todas as oisas" partiularmente nas oisas e9teriores (omono se vestirem)" nas pequenas oisas" na maneira omo dispõem o dineiro (evitando todo&asto desneessário)" na seriedade profunda e firme" e na solide5 e utilidade de todas assuas onversas. #ssim, se0am 'a luz ue bril#a em um lugar escuro'0 6essa maneira, irão,diariamente, 'crescer na graça' , at! 'ue se2am arrebatados ao reino eterno de nosso5en#or Jesus risto'"0

O# maioria dos onselos preedentes está fortemente reforçada nas se&uintesrefle9ões" para as quais eu reomendo a mais profunda e freqente onsideração de vo/s, 0unto s Esrituras Sa&radasO.

O($ + mar ! uma fi&ura e9elente, para e9pliar a plenitude de 6eus, e do Esp%ritoaençoado. #ssim omo todos os rios retornam para o mar" seus orpos, almas, e as oasoras de retidão retornam para 6eus, para viverem em seu repouso eternoO.

OEmora todas as &raças de 6eus dependam da mera &enerosidade dele, aindaassim, Ele se a&rada &eralmente de vinulá'las s orações, ao eslareimento, e santidadedaqueles om quem onvivemos. #trav!s das fortes, ainda que invis%veis, atrações, Ele atraial&umas almas, atrav!s de seus interursos om outrasO.

O#s afinidades formadas, atrav!s da &raça, em muito ultrapassam aquelas formadas pela nature5a umanaO.

O+s verdadeiros devotos mostram que estes sentimentos naturalmente fluem doamor verdadeiro, tanto quanto do falso" tão profundamente sens%veis são eles das ondadese maldades daqueles, aos quais eles amam por amor a 6eus. >as isto pode apenas ser ompreendido por aqueles que entenderam a lin&ua&em do amorO.

O+ mais %ntimo da alma pode estar em repouso, mesmo enquanto n1s estamos emmeio s preoupações e9teriores" assim omo o fundo do mar está almo, enquanto asuperf%ie ! fortemente a&itadaO.

O#s melores a0udas para reser na &raça são os maus tratos, as afrontas, e as perdas que aonteem onoso. N1s devemos ree/'los om toda &ratidão, preferivelmente a todos os outros, tendo apenas em onta que nossa vontade não tem parteal&uma nissoO.

O# maneira mais preisa de se esapar de todos os nossos sofrimentos ! aeitar de oa vontade que eles irão durar, enquanto for da vontade de 6eusO.

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OSe n1s suportarmos a perse&uição e aflição, de maneira orreta, n1s deteremos umamedida maior da onord=nia de Cristo, atrav!s de um devido aperfeiçoamento de umadessas oasiões, do que poder%amos ter, meramente por imitar sua miseri1rdia, naaund=nia das oas orasO.

O;ma das maiores evid/nias do amor de 6eus queles que o amam ! enviar a elesaflições, om a &raça de suportá'lasO.

O>esmo nas maiores aflições, n1s devemos testifiar a 6eus que, em ree/'las desuas mãos, n1s sentimos pra5er em meio s dores, por estarmos sendo afli&idos por Ele quenos ama, e a quem n1s amamosO.

O+ amino mais preiso, do qual 6eus se utili5a para levar o omem a si mesmo, !afli&i'lo, naquilo que ele mais ama, e om om motivo" 0á que, ausando essa aflição, fa5sur&irem al&umas oas ações feitas om o olo $nio" porque nada pode ser maislaramente mostrado do que a nulidade daquilo que ! mais amado e dese0ado no mundoO.

O("$ # verdadeira resi&nação onsiste em uma ompleta onformidade para omtoda a vontade de 6eus" que quer, e fa5 tudo que vem a se passar no mundo, (e9eto pear).Por isso, n1s devemos apenas aeitar todos os eventos, ons ou maus, omo sendo de SuavontadeO.

O6iante das maiores aflições que podem oorrer aos 0ustos, tanto dos !us, quantoda terra, eles devem permaneer inalteravelmente em pa5, e perfeitamente sumissos a6eus, atrav!s de um respeito interior e amoroso a Ele, unindo todos os poderes de suasalmas em um s1O.

ON1s devemos suportar quietamente o que quer que nos oorra" suportar asimperfeições dos outros e as nossas" onfessarmo'las a 6eus, em orações seretas, ou ommurm$rios que não podem ser artiulados" mas nuna devemos falar uma palavra rusa ouimpaiente, nem resmun&armos ou nos quei9armos" mas estarmos ompletamente deaordo que 6eus possa tratar'nos da maneira omo a&rada a Ele. N1s somos seus ordeiros,e, por onse&uinte, devemos estar prontos a suportar, mesmo a morte, sem noslamentarmosO.

O6evemos suportar aqueles que não podem se orri&ir, e estarmos feli5es emofere/'los a 6eus. Essa ! a verdadeira resi&nação. E, desde que ele suportou todas asnossas enfermidades, n1s podemos suportar muito em uns aos outros, por amor a EleO.

OPara aandonarmos tudo, despo0ando'nos dos interesses pr1prios, om o o0etivode usarmos e se&uirmos a Jesus Cristo" desnudos a 2el!m, onde ele naseu" desnudos, aoorredor onde ele foi açoitado" e desnudos ao Calvário, onde ele morreu na ru5, ! tão&rande miseri1rdia, que nem a oisa em si, nem o entendimento dela são dados a qualquer um, mas atrav!s da f! no @ilo de 6eusO.

O(%$  Não e9iste o amor de 6eus, sem pai/nia, e não e9iste pai/nia, semumildade e deliade5a de esp%ritoO.

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OYumildade e pai/nia são provas verdadeiras do resimento do amorO.

OYumildade so5ina une pai/nia om amor" sem os quais ! imposs%vel alançar  proveito do sofrimento" ou, realmente, evitar quei9as" espeialmente, quando n1s pensamos

que não temos dado al&um motivo, para que os omens nos façam sofrerO.OYumildade verdadeira ! uma forma de autoaniquilação" e este ! o entro de todas

as virtudesO.

O# alma que retorna a 6eus deve estar atenta a todas as oisas que são faladas a ele,om o o0etivo da salvação, para que tena proveito nissoO.

O6os peados que 6eus nos tem perdoado, não devemos permitir que al&um permaneça, a não ser a mais profunda umildade de oração, e um ontrole mais ri&orosoem nossas palavras, e em nossos sofrimentosO.

O('$ Suportar os omens e sofrer todas as a&ruras, om randura e sil/nio, ! a somada vida ristãO.

O6eus ! o primeiro o0eto de nosso amor7 a outra tarefa ! suportar todas asimperfeições dos outros. E n1s devemos omeçar a pratiar isto, em nosso pr1prio meiofamiliarO.

ON1s devemos prinipalmente e9eritar nosso amor, em direção queles que maisataam nosso modo de pensar, ou nosso temperamento, ou nosso oneimento, ou odese0o que temos de que os outros possam ser tão virtuosos, assim omo n1s mesmosdese0amos serO.

O(#$  6eus difiilmente dá seu Esp%rito, mesmo para aqueles a quem ele temestaeleido na &raça, se eles não oram por isto, em todas as oasiões, não apenas uma ve5,mas diversas ve5esO.

O6eus não dá oisa al&uma, a não ser em resposta oração, e mesmo esses que t/msido onvertidos a 6eus, sem orarem por si mesmos (o que ! e9essivamente raro), não oforam sem as orações de outros. 3oda nova vit1ria que a alma &ana ! o efeito de uma novaoraçãoO.

OEm todas as oasiões de inquietação, n1s devemos nos retirar para orar, para que possamos dar lu&ar &raça e lu5 de 6eus, e então, formar nossas resoluções, semestarmos preoupados a respeito do suesso que possamos terO.

ONas maiores tentações, um simples olar para Cristo, e o pronuniar aertamenteseu nome, ! sufiiente para vener o mal" se feito om onfiança e alma de esp%ritoO.

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O# ordem de 6eus de 'orar sem cessar'   está fundamentada na neessidade quetemos de sua &raça para preservar a vida de 6eus na alma, a qual não poderá soreviver ums1 momento sem ela, tanto quanto o orpo não poderá soreviver sem o arO.

O?uer pensemos ou falemos a 6eus" quer a0amos ou soframos por ele, tudo será

uma forma de oração, quando não tivermos outro o0etivo que seu amor, e o dese0o dea&radá'loO. 

O3udo que um ristão fa5, mesmo omendo ou dormindo, ! oração, quando ! feitona simpliidade, de aordo om a ordem de 6eus, sem tanto aresentar, quanto diminuir dela, por nossa pr1pria esolaO.

O+rar ontinua no dese0o do oração, emora o entendimento se0a empre&ado emoutras oisas e9terioresO.

ONas almas eias de amor, o dese0o de a&radar a 6eus ! uma oração ont%nuaO.

OComo o 1dio furioso om que o diao nos suporta ! denominado de o rosnar deum leão, assim, nosso veemente amor pode ser denominado o clamor em busca de Deus"0

O6eus apenas requer de seus filos adultos que seus orações este0amverdadeiramente purifiados, e que eles ofereçam a ele ontinuamente os dese0os elouvores, que fluem naturalmente do amor perfeito. Já que esses dese0os, sendo os frutos&enu%nos do amor, si&nifiam as orações mais perfeitas que podem fluir deleO.

O(&$ 6ifiilmente ! oneido quão direto ! o amino, no qual 6eus os ondu5 parase&ui'lo" e quão dependente dele n1s devemos ser, a menos que n1s este0amos em faltaquanto nossa fidelidade a eleO.

O difiilmente r%vel que oisas menores tenam tão &rande onseq/nia diante e6eus" e que, al&umas ve5es, &randes inonveni/nias se&uem aqueles que pareem ter faltas levesO.

O#ssim omo uma pequena poeira ausa desordem em um rel1&io" e a menor areiairá osureer nossa vista, assim o menor &rão de peado, que este0a sore o oração iráimpedir o movimento orreto em direção a 6eusO.

ON1s devemos ser para ele na i&re0a omo os santos são nos !us, e em nossas asasomo os mais santos são na i&re0a" fa5endo nosso traalo em asa, assim omo oramos nai&re0a" adorando a 6eus do fundo do oraçãoO.

O6evemos estar ontinuamente traalando para ortar fora todas as oisas in$teisque nos irundam" 6eus usualmente redu5 as oisas sup!rfluas de nossas almas, na mesma proporção que n1s fa5emos a essas de nossos orposO.

O+ melor meio de resistir ao diao ! destruir o que quer que permaneça do mundoem n1s, om o o0etivo de onstruirmos para 6eus, sore essas ru%nas, todo um edif%io de

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amor. E devemos omeçar a amar a 6eus, nessa vida passa&eira, omo deveremos amá'lona eternidadeO.

O dif%il oneermos quão fáil ! rouar de 6eus o que le ! devido, em nossaami5ade om as mais virtuosas pessoas, at! que elas se0am arranadas de n1s pela morte.

>as se esta perda produ5 triste5a eterna, esta ! uma prova lara de que n1s t%namos antesdois tesouros, entre os quais dividimos nosso oraçãoO.

O(!$ Se, depois de n1s termos renuniado a tudo, não vi&iarmos inessantemente, eimplorarmos a 6eus, para aompanar nossa vi&il=nia om ele, n1s seremos novamenteenvolvidos e dominadosO.

OComo os ventos mais peri&osos entram atrav!s de pequenas aerturas, assim odiao nuna entra mais peri&osamente do que atrav!s de pequenos inidentesdespereidos, os quais pareem não ser nada, ainda que insensivelmente aram o oração para as &randes tentaçõesO.

O om nos renovarmos, de tempos em tempos, atrav!s de um e9ame minuioso doestado de nossas almas, omo se n1s não tiv!ssemos feito isto antes" porque nada tendemais ompleta se&urança da f!, do que nos mantermos atrav!s dos meios da umildade, eo e9er%io de todas as oas orasO.

OZ oração e vi&il=nia ont%nua, n1s devemos aresentar o traalo ont%nuo. Jáque a &raça fo&e do 1io, tanto quanto da nature5a" e o diao preene o que quer que 6eusdei9e de preenerO.

ONão e9iste fidelidade omo aquela que deve e9istir entre o ondutor das almas e a pessoa diri&ida por ele. Eles devem ontinuamente respeitar um ao outro em 6eus, eminuiosamente e9aminarem a si mesmos, se todos os seus pensamentos são puros, e todasas suas palavras diri&idas om disrição ristã. +utros assuntos são apenas oisas deomens" mas estes são peuliarmente as oisas de 6eusO.

O(*$ #s palavras de Paulo, 'en#um #omem c#ama a Jesus 5en#or, a não ser através do %sp+rito 5anto' , nos mostra a neessidade de ver 6eus em nossas oras, emesmo em nossos menores pensamentos" saendo que nin&u!m o estará a&radando, a nãoser aqueles que ele formou em n1s e onoso. 6isto n1s aprendemos que n1s não servimosa ele, a menos que ele use nossa l%n&ua, nossas mãos e oração, a fa5er, atrav!s dele e seuEsp%rito , o que quer que ele queira que façamosO.

OSe n1s não fUssemos inteiramente impotentes, nossas oas oras poderiam ser nossa propriedade" todavia a&ora elas pertenem totalmente a 6eus, porque proedem delee de sua &raça7 Enquanto er&uendo nossas oras, e as tornando todas divinas, ele onra a simesmo, em n1s, atrav!s delasO.

O;ma das prinipais re&ras da reli&ião ! não perder oasião al&uma de servir a6eus. E, 0á que ele ! invis%vel aos nossos olos, devemos servi'lo em nosso semelante" o

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que ele irá reeer, omo se fosse feito a si mesmo, em pessoa, tornando'se vis%vel diantede n1sO.

O6eus não ama os omens que são inonstantes, nem as oas oras que sãointermitentes. Nada ! a&radável a ele, a não ser o que tem a semelança de sua pr1pria

imutailidadeO.O;ma atenção onstante para om a ora que 6eus nos onfia ! uma mara da

miseri1rdia s1lidaO.

OJe0uar quando for poss%vel, e tanto quanto for poss%vel. -sto nos ondu5 a todas asordenanças de 6eus, e empre&a a si mesmo em todas as oras e9teriores onde se0a apa5.Ele voa, assim omo Elias, sore a plan%ie, para enontrar 6eus sore sua montanasa&radaO.

O6eus ! tão &rande, que ele se omunia &randemente om a menor oisa que ! feita para seu serviçoO.

O@eli5es são aqueles que estão doentes" sim, ou perderam suas vidas, por terem feitouma oa oraO.

O6eus freqentemente oulta a parte que seus filos t/m na onversão de outrasalmas. #inda assim, al&u!m poderá ora0osamente di5er que aquela pessoa que se afli&e,tanto tempo, diante de 6eus, pela onversão do outro, em qualquer tempo que essa almase0a onvertida para ele, esta terá sido uma das prinipais ausas delaO.

O# miseri1rdia não poderá ser pratiada de maneira orreta, a menos que,Primeiro, n1s a e9eritemos, no momento em que 6eus nos dá a oportunidade" e,Se1undo, nos retirando, um instante depois, para ofere/'la a 6eus, atrav!s da ação de&raças umildeO.

OE isto, por tr/s ra5ões7 Primeiro, para retriuir a ele pelo que reeemos dele.Se1undo, para impedir a tentação peri&osa que flui da mesma e9el/nia dessas oras. E,Ferceiro, para nos unirmos a 6eus, em quem a alma se e9pande em oração, om todas as&raças que temos reeido, e as oas oras que temos feito, para usar dele novas forçasontra os maus efeitos que essas mesmas oras podem produ5ir em n1s, se n1s nãofi5ermos uso dos ant%dotos que 6eus nos tem ordenado ontra esses venenos. # maneiraorreta de estarmos eios novamente das rique5as da &raça !, assim, nos despirmos dessesvenenos" porque, sem isto, ! e9tremamente dif%il não resermos fraos na prátia das oas orasO.

O#s oas oras não serão ompletamente perfeitas, at! que elas se peram, em 6eus.-sto ! uma forma de morte para elas, semelante quela de nossos orpos, que não irãoalançar suas vidas mais altas, sua imortalidade, at! que se peram na &l1ria de nossasalmas, ou preferivelmente, de 6eus, por meio da qual, elas deverão ser ompletas. Somenteo que elas tinam de mundano e mortal, ! o que as oas oras perderão atrav!s dessa morteespiritualO.

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O+ fo&o ! o s%molo do amor" e o amor de 6eus ! o prin%pio e a finalidade de toda oa ora. >as a verdade soressai'se fi&ura" e o fo&o do amor divino tem essa vanta&emsore o fo&o material, a de que ele pode reaender'se de sua ori&em, e er&uer'se at! lá, omtodas as oas oras que ele produ5. E, por esses meios, ele previne sua e9ist/nia de ser 

orrompida pelo or&ulo, vaidade, ou qualquer mistura dia1lia. >as isto não pode ser feito, de outra forma, do que atrav!s dessas oas oras, na forma da morte espiritual em6eus, atrav!s de uma profunda &ratidão, que imer&e a alma nele, omo em um preip%io,om tudo que ela !, e toda a &raça e oras, que le são devidas" a &ratidão, por meio da quala alma paree esva5iar'se de si mesmas, para que ela possa retornar sua ori&em, omo umrio paree, de oa vontade, esva5iar'se de si mesmos, quando eles se despe0am om todasas suas á&ua, dentro do marO.

O?uando reeemos al&um favor de 6eus, n1s devemos nos retirar" se não, paranossos aposentos, para dentro de nossos orações, e di5er7 '%u vim, 5en#or, para restituir a;i, o ue tu me tens dado) e eu livremente renuncio a tudo, para entrar novamente emmin#a pr&pria insigniicNncia0 Porue, o ue é a mais pereita criatura nos céus ou terra,diante da ;ua presença, a não ser um vazio capaz de ser preenc#ido contigo e através de;i) assim como o ar, vazio e escuro, é capaz de ser preenc#ido com a luz do sol, ue serecol#e todos os dias, para restaurarse no dia seguinte) não #avendo no ar coisa algumaue tanto se apodere dessa luz ou resista a ela? $#< D.me da mesma acilidade dereceber e retribuir tua graça e as boas obras< %u digo *  tas , porue eu recon#eço ue araiz da ual elas brotam é em ;i, e não em mim<'"0

("&$ No ano de DX[, revisando todo o assunto, eu esrevi um resumo do que euteno oservado, nas proposições reves que se se&uem7

O($ E9iste tal oisa omo a )erfeição, 0á que ela ! menionada várias ve5es nasEsriturasO.

O("$ Não vem antes da 0ustifiação, porque as pessoas 0ustifiadas deverão se&uir  para a )erfeição. (ereus &-$ 'Pelo ue, dei1ando os rudimentos da doutrina de risto, prossigam até a  (erfeição , não lançando de novo o undamento do arrependimento deobras mortas e de é em Deus'"0

O(%$ Não ! para depois da morte" 0á que Paulo fala de omens viventes que foram perfeitos. (ili)enses %-#$ 'Porue todos uanto 2á somos pereitos, sintamos isto mesmo)e se sentis alguma coisa doutra maneira) também Deus volo revelará'"0

O('$ Não ! asoluta. # )erfeição asoluta não pertene ao omem, nem aos an0os,mas a 6eus somenteO.

O(#$ Ela não torna o omem infal%vel7 Nin&u!m ! infal%vel, enquanto permaneer noorpoO.

O(&$ Ela ! sem peadoI Não vale a pena disutir o tema. Ela ! 'salvação do pecado'"0

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O(!$ Ela ! 'o amor pereito'0 (D João '-*$ 'o amor, não #á temor) antes o amor  pereito lança ora o temor)porue o temos tem consigo a pena, e o ue teme não é pereitono amor'0 Esta ! a ess/nia dele" suas propriedades, ou frutos inseparáveis são7 re&o5i0ar'sesempre mais, orando sem essar e em tudo dando &raças. (Fessalonicenses #-&$"0

O(*$ Ela ! pro&ressiva. #quele que ! perfeito no amor pode reser na &raça maisdepressa do que ele fi5era antesO.

O($ Ela ! apa5 de ser perdida. # respeito disto n1s temos e9emplos numerosos.>as não estávamos totalmente onvenidos disto, at! ino ou seis anos atrásO.

O(+$ Ela ! onstantemente preedida e se&uida pelo traalo &radualO

O($ >as ela ! em si mesma, instant=nea, ou nãoI #o e9aminarmos isto, vamosse&uir passo a passo7O

O;ma mudança instant=nea tem sido for0ada em al&uns rentes7 Nin&u!m podene&ar isto. 6epois dessa mudança, eles desfrutaram do amor perfeito" eles sentiram isto, etão somente isto" eles se 'regozi2aram cada vez mais, e louvam sem cessar, e em todas ascoisas dando graças'0 -sto ! tudo o que eu quero di5er por perfeição" por onse&uinte, essessão testemunas da perfeição que eu pre&oO.

O'@as, em alguns, essa mudança não oi instantNnea' . Eles não pereeram oinstante em que ela foi for0ada. freqentemente dif%il pereer o instante em que oomem morre" emora a0a um momento em que a vida esse. E se o peado essa, deveter e9istido um $ltimo momento de sua e9ist/nia, e um primeiro momento de nossolivramento deleO.

O'@as se eles t.m esse amor agora, eles irão perd.lo'0 Eles podem" mas eles não preisam. ?uer possam perd/'lo ou não, eles o t/m a&ora" eles a&ora e9perimentam o queeu ensino. Eles a&ora são todo amor" eles a&ora se re&o5i0am, oram, e louvam sem essarO.

O'o entanto, o pecado está apenas suspenso neles0 %le não está destru+do'0  Cameisto do que vo/ quiser. Eles são todo amor o0e" e eles não t/m o pensamento no amanãO.

O'@as essa doutrina tem sido bastante insultada'0 #ssim omo a da 2ustiicação pela é0 >as não ! ra5ão para desistir dela, ou qualquer outra doutrina %lia. '8uando voc.lava seu il#o', omo se di5, '2ogue a água ora, mas não a criança'"0

O'@as estes ue pensam ue oram salvos do pecado podem dizer ue eles não precisam dos méritos de risto'0 Eles di5em 0ustamente o ontrário. # lin&ua&em deles !7';odo o momento, 5en#or, eu uero o mérito de ;ua morte<'0  Eles nuna antes tiveram tão profunda e ine9prim%vel onvição da neessidade de Cristo, em todas as suas atriuições,omo eles t/m a&ora. Por onse&uinte, todos os nossos pre&adores deveriam pre&ar a perfeição aos que r/em, onstante, forte e e9pliitamente" e todos os que r/em deveriamdediar'se, e ontinuamente afli&irem'se por elaO.

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("!$  Eu fi5 o que me propus. Eu dei um laro e simples relato, da maneira omo eu primeiro reei a  Doutrina da Pereição, na ompreensão em que reei, reeo e ensinoat! esse dia. Eu teno reafirmado o todo e ada parte do que eu quero di5er, atrav!s dee9pressões %lias. Eu teno esoçado um quadro dela em toda sua e9tensão, sem tanto

masarar, quanto enori'la. E eu &ostaria de per&untar a qualquer pessoa imparial7

  + que e9iste de tão terr%vel nissoI

  6e onde vem todo esse lamor que, durante esses vinte e tantos anos, tem sidofeito, atrav!s de todo o reino" omo se todo o Cristianismo tivesse sido destru%doe todas as reli&iões, arranadas pela rai5I

  Por qual motivo o nome de pereição tem sido lançado fora da oa dos ristãos"sim, destru%do e desdenado, omo se ele ontivesse a mais perniiosa eresiaI

  Por que os pre&adores dela t/m sido o0etos de vaias, omo ães raivosos, at!mesmo por omens que temem a 6eus" mais ainda, por al&uns de seus pr1priosfilos, al&uns a quem eles, pela vontade de 6eus, t/m onse&uido, atrav!s doEvan&eloI

?ue ra5ão e9iste para isto, ou o que se pretende alançarI La5ão para isto" ra5ãosã, e9iste nenuma. imposs%vel que e9ista. >as suponamos que e9istam, eaundantemente. 6e fato, á motivo para se temer, que al&uns que nos tratamassim, o fa5em por mero prete9to" que isto não se0a mais do que uma 1pia desuas faes, do omeço ao fim. + que eles querem e usam, ! uma oportunidadede se voltarem ontra mim" e aqui eles enontraram o que eles usavam. '%ssa é

a doutrina de FesleG< %le prega pereição<'0 

Eu respondo que ele o fa5" ainda que essa não se0a sua doutrina, mais do que se0aa de vo/s, ou de qualquer outro, que se0a um >inistro de Cristo. Já que ela ! adoutrina 6ele, peuliarmente, e enfatiamente 6ele" ela ! a doutrina de JesusCristo. Estas são suas palavras e não as minas7 'Koc.s devem ser pereitos,como seu Pai ue está nos céus é pereito'0   Ele di5 que não devemos ser  perfeitos" ou, pelo menos, não at! que nossas almas este0am separadas do orpoIEsta ! a doutrina de Paulo" de 3ia&o, de Pedro, de João, e não, por outro lado,mais do Sr. Wesley, do que a doutrina de todo aquele que pre&a o puro e totalEvan&elo. Eu di&o a vo/, tão laro, quanto eu possa e9pliar, onde e quando eu

enontrei isto. Eu enontrei nos profetas de 6eus, no Kelo e no Novo3estamento, quando eu os li, om nenuma outra visão ou dese0o, do que salvar amina pr1pria alma.

>as, a quem quer que ela pertença, eu imploro a vo/, que dano e9iste na Doutrina da PereiçãoI +le para ela novamente" inspeione'a por todos oslados, e om a mais minuiosa atenção. Num primeiro relane, sua pure5a deintenção ! dediar toda a vida a 6eus. dar a Ele todo nosso oração" esse ! o

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$nio dese0o e o0etivo, determinando todos os nossos temperamentos"devotando, não apenas uma parte, mas toda a nossa alma, orpo e sust=nia a6eus.

 Num se&undo relane, ! ter toda a mente que estava em Cristo nos apaitando a

aminar omo Cristo aminou. Esta ! a irunisão do oração, de toda a suasu0idade, todas as suas imund%ias interiores e e9teriores. renovar o oração, naima&em total de 6eus, na semelança total daquele que o riou.

 Num outro relane, ! amar a 6eus om todo o nosso oração e ao nosso pr19imoomo a n1s mesmos. Esola qualquer um desses pontos de vista que le a&radar (0á que não e9iste diferença material al&uma), e isto ! tudo o que a  pereiçãosi&nifia" omo uma s!rie de esritos prova, omo demonstração, do que euteno areditado e ensinado nesses quarenta anos, desde DF at! DXF.

"*. #&ora, permita que essa perfeição apareça em sua forma nativa, e quem pode

falar palavra ontra elaI

#l&u!m se atreverá a falar ontra amar ao Senor nosso 6eus om todo nossooração e ao pr19imo omo a n1s mesmosI Contra a renovação do oração, nãoapenas em parte, mas em toda a ima&em de 6eusI

  ?ue ! ele que arirá a sua oa ontra ser limpo de toda a su0eira tanto da arnequanto do esp%rito" ou ontra ter a mente que estava em Cristo, e aminar emtodas as oisas, omo Cristo aminouI

  ?ue omem, que ama a si mesmo de ristão, insistirá em ontestar a devoção,

não de uma parte, mas de toda nossa alma, orpo e sust=nia a 6eusI

  ?ue omem s!rio irá se opor a dar a 6eus todo seu oração, e ter um $niodese0o omandando todo seus temperamentosI Eu di&o novamente, dei9e queessa perfeição apareça em sua pr1pria forma, e quem irá lutar ontra elaI Eladeverá estar masarada, antes que possa ser o0etada. Ele deverá estar enoerta,om pele de urso primeiro, ou mesmo de al&uma dessas estas selva&ens que irãodifiilmente ser indu5idos a se preoupar om ela. >as o que quer que essesfaçam, não permitam que os filos de 6eus lutem mais ontra a ima&em de 6eus. Não dei9em que os memros de Cristo di&am al&uma oisa ontra ter a mentetotal que estava Nele. ?ue esses que estão vivos para 6eus, se oponam em

dediar todas as suas vidas a Ele.

  Por que vo/ que tem seu amor, espalando'se por todo seu oração, deveriaopor'se a dar a ele todo seu oraçãoI ?ue tudo que e9iste dentro de vo/ possalamar alto7 '8uem ue ame, poderá amar o suiciente? 8ue pena ue esses uedese2am e ob2etivam agradálo devam ter ualuer outro dese2o em mente< @uitomais, ue eles possam temer, como uma ilusão atal) sim, ter aversão, como uma

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abominação a Deus, ter esse 3nico dese2o e ob2etivo comandando todo seutemperamento<' 

  Por que omens devotos deveriam estar temerosos de dediarem suas almas,orpo e sust=nia a 6eusI

Por que esses que amam a Cristo deveriam onsiderar um erro, pensar que possamos ter toda a mente que estava neleI N1s permitimos, n1s afirmamos quen1s somos 0ustifiados livremente, atrav!s da retidão e do san&ue de Cristo. E por que vo/s estão tão revoltados ontra n1s, s1 porque n1s esperamos i&ualmentesermos santifiados totalmente atrav!s do Esp%rito SantoI N1s não usamosfavor al&um, tanto dos servos do peado, quanto daqueles que t/m apenas aforma da reli&ião. >as quanto tempo vo/ que adora 6eus em esp%rito, que está'circuncidado com a circuncisão uer não é eita pelas mãos do #omem', irá seoloar em posição de atala, ontra aqueles que usam a inteira irunisãodo oração" aqueles que estão sedentos de serem limpos 'de toda a su2idade da

carne e do esp+rito', e da 'santidade pereita no temor de Deus?'0   N1s somos seus inimi&os, apenas porque usamos pelo total livramento daquela

'mente carnal ue é inimiga contra Deus?'0 Não. N1s somos seus irmãos" seusolaoradores, no vinedo de nosso Senor" seus ompaneiros no reino perseverança de Jesus. #pesar disso, n1s onfessamos (se somos tolos nisso, 0áque os tolos nos testemunem), que esperamos amar a 6eus om todo nossooração, e nosso pr19imo omo a n1s mesmos. Sim, n1s areditamos que ele irálimpar nossos pensamentos e orações, de tal maneira, pela inspiração de seuEsp%rito Santo, que n1s poderemos perfeitamente amá'4o, e mereidamentee9altarmos seu santo nome.

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Oreves Pensamentos sore Perfeição Cristã.

#l&uns pensamentos me oorreram essa manã, onernente Perfeição Cristã, e amaneira e o momento de ree/'la, o que eu aredito podem ser $teis. 

. Por perfeição eu quero di5er o amor umilde, &entil e paiente de 6eus, e nosso pr19imo, predominando sore nossos temperamentos, palavras e ações. Eu não inluo umaimpossiilidade de air dela, se em parte ou no todo. Entretanto, eu retraio diversase9pressões de nossos Yinos, os quais parialmente e9pressam" parialmente impliam emtal impossiilidade. E eu não disuto a respeito do termo  sem pecado, emora eu não oo0ete.

". =uanto @ maneira- Eu aredito que esta perfeição ! sempre for0ada na alma,atrav!s de um ato simples de f!" onseqentemente, no mesmo instante. >as eu areditonuma ora &radual" tanto preedendo, omo dando ontinuidade quele momento.

%. =uanto ao tem)o- Eu aredito que ele pode ser de5, vinte ou quarenta anosantes. Eu aredito que ele ! usualmente muitos anos depois da 0ustifiação" mas que pode

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ser entre ino anos, ou ino meses depois dela. Eu não oneço qualquer ar&umento aoontrário. Se ela deve ser muitos anos depois da 0ustifiação, eu fiaria feli5 em saer quantos.

#final, quantos dias ou meses, ou mesmo anos, pode al&u!m se permitir estar entre

a perfeição e a morteI ?uão lon&e da 0ustifiação deve estar" e quão perto da morteI4ondres, D de Janeiro de .DXD \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ 

REditado por Aeor&e 4yons ' Wesley Center for #pplied 3eolo&y at Nort<est Na5areneColle&e (Nampa, -6).