Um Mecanismo Para Afinar a Litosfera Continental Em Margens de Pobre Magmatismo
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8/15/2019 Um Mecanismo Para Afinar a Litosfera Continental Em Margens de Pobre Magmatismo
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UM MECANISMO PARA AFINAR A LITOSFERA CONTINENTAL EM MARGENS DE
POBRE MAGMATISMO
Onde placas continentais se separam, o deslizamento ao longo de múltiplas falhas normais
fornecem o espaço requerido para a crosta da terra afinar e subsidir. Após o rifte inicial,
entretanto, o deslocamento em falhas normais observados sobre o fundo oceânico não parece
corresponder com a etensão observada. Aqui mostraremos que o afinamento crustal pode ser
alcançado num ambiente etensional por um sistema con!ugado em falhas c"ncavas do#n#ard
$para baio, descendente% ao inv&s de múltiplas falhas normais. 'osso modelo prediz que estas
falhas c"ncavas acumulam grandes quantidades de etensão e formam uma crosta muito fina
$()*+m% pela eumação do material crustal m&dio e do manto . sta crosta transicional &
limitada por deslocamentos de superf-cies subhorizontais superiores a )** +m com pouca
deformação vis-vel . 'osso modelo de rifte & baseado em eperimentos num&ricos limitados por
observaç/es geológicas e geof-sicas dos Alpes 0eth1s e margens 2b&rias3'e#foundland. Al&m
disso, nós sugerimos que a transição observada a partir da ampla distribuição e etensão
sim&trica para o rifte localizado e assim&trico & diretamente controlado pela eist4ncia de uma
forte crosta inferior graboica. A presença destes grabos da crosta inferior & bem restrita para o
5istema dos Alpes 0eth1s. A dissociação inicial da deformação da crosta superior a partir da
crosta inferior e o manto de deformação pelo enfraquecimento progressivo da crosta
intermedi6ria & um requisito essencial para reproduzir a evolução do rifte observado. 2sto &
alcançado em nossos modelos pela formação de zonas fracas de cisalhamento dúcteis.
Para permitir a inclusã !e !isscia"ã mec#nica !a crsta superir e crsta$mant
in%erir em e&periments num'rics( n)s prpms uma n*a %rmula"ã para a rel+ia
!a crsta ,Fi+- ./- Enfraquecimento associado com acumulação de tensão viscosas foi incluído
em experimentos numéricos anteriores e desempenha um papel importante na dissociação da
crosta superior e a crosta e o manto inferior. Entretanto, estudos nas zonas de cisalhamento de
Pogallo e Lugano!al "rande nos #lpes e em outras zonas de cisalhamento d$ctil %&'(s)
mostram que para rochas polimineralicas, como o granito, a localização ocorre para alta tensão e
*aixa deformação na presença de fluidos e a partir de *aixa deformação para alta deformação
quando a rocha é transformada em um milonito. Prtant( en%ra0ueciment ' !epen!ente !e
am1s tensã e !e%rma"ã e causa uma !iminui"ã lcali2a!a na *iscsi!a!e cm rela"ã
as rc3as a re!r. +s escolhemos para parametrizar o amolecimento d$ctil como se fosse
governada por uma diminuição na viscosidade de plagiocl-sio para reologia de quartzitomolhado %ig. /c). # transição do amolecimento ocorre apenas entre as temperaturas
correspondentes ao aparecimento do quartzo plastico %011 2) para o de plagiocl-sio pl-stico %341
2). A transi"ã crre 0uan! pr!ut !a tensã e%eti*a( ,4 e%% / cm a !e%rma"ã ttal
acumula!a ε te%% ' mair 0ue 5&.67 8 ,0ue ' uma me!i"ã apr&ima!a ! tra1al3
m9nim %eit para !e%rmar sistema/ %ig. /c) com σ eff =√ σ II e εt
eff =√ εt
II
%onde
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σ II e εt II
são as segundas invariantes da tensão e deformação). 5sto foi escolhido para iniciar
uma mudança repentina na viscosidade para a tens6es correspondentes a transi"ã %r:+il$!;ctil
,BDT/ %/117pa para a escolha da reologia inicial) para 38 de deformação %ou seria tensão de
deformação). &eformação acumula na transição fr-gild$ctil onde a crosta superior,
elastoplastica cisalha acima da crosta viscoel-stica, e resulta na formação de su*horizontalzonas de cisalhamento d$ctil %ig. /d, e). +o exemplo mostrado na ig. /d, a 2na !e
cisal3ament !;ctil ,DS
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partir dos #lpes, informaç6es de pressãotemperaturatempo da seção crustal inferior 5vrea
podem estar relacionadas com atividade de falha ao longo de uma grande 2na !e cisal3ament
!;ctil ,DS
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deformação fraca no manto superior conduzem para a formação de uma zona de rifte fina
de*aixo o *loco pendurado Q %J na ig. ;*). alhas normais fr-geis no manto e na crosta
superior são desacopladas, e formam um sistema de rolling hinge faults em am*os os lados do
*loco Q %J na figura ;*). H- crosta superior, falhas normais acomodam largos deslocamentos
%large offsets) %:01 Bm), e estas afinam a crosta pela exumação da crosta transicional e cisalham
am*os os lados do *loco Q %J na fig. ;*). < mesmo movimento é acomodado no manto,
resultando na exumação e ustaposição dos níveis mais profundos do manto contra as rochas do
manto intermedi-rio. 5sso tam*ém conduz para a omissão da forte crosta inferior e manto
superior na superfície. +esse modo de FafinamentoG, a crosta pode ser afinada par amenos de
/1Bm de profundidade so*re dist9ncias acima de /11 Bm em am*os os lados do *loco Q %2 na
ig, ;*). < acoplamento da crosta superior e manto ocorre quando a camada de *aixa
viscosidade de*aixo do *loco Q é afinado para menos que 3Bm. +este ponto, uma frente
'EOPE+=5+5=E forma em temperaturas menores que M112 %lado direito do *loco Q. 2 na fig.
;*) e em profundidades menores que /1Bm. #s falhas no manto fraco e crosta no lado direito do
*loco Q fundem para formar uma falha cKncava do@@ard que exuma o manto serpentinado nasuperfície %2 na ig. ;*). Este sistema configura a estrutura da transição continente oceano %2 na
ig. ;a).
# desco*erta de trs fases consecutivas da extensão continental que super exp6e uma a
outra implica que, em um sistema de propagação de rifte, estas fases devem estar atuando
prximas uma a outra %ig. ;c). Então, ns devemos ver falhamento lístrico distri*uído ao longo
de riftes de propagação %alongamento da fase #). Este falhamento lístrico distri*uído é então
super exposto tardiamente pelo falhamento de distanciamento localizado que primeiro exuma
níveis medianos crustais %afinamento da fase J). # que*ra final então propaga através da
sequncia do rifte e separa as margens, levando para o espalhamento do fundo oce9nico. Esta
progressão é o*servada em *acias com forma em !, como as *acias RooBlarB, por exemplo.
+osso modelo destaca um novo mecanismo para afinamento litosférico que pode
reproduzir maiores o*servaç6es feitas nas margens da 5*eria?ne@foundland e #lpes =eth>, e
envolve de uma fase de esticamento distri*uído e desacoplado para uma fase de exumação. +os
encontramos dois processos que são provavelmente para enfraquecer a litosfera e talvez explicar
a evolução do rifteamentoA %/) atenuação da crosta intermedi-ria no est-gio inicial de
rifteamento, e, %;) serpentinização da litosfera durante a $ltima fase de exumação.
'erpentinização é um mecanismo critico para o esta*elecimento de uma falha cKncava
do@n@ard, pois isso permite que o enfraquecimento da litosfera na medida que ela do*ra up@ard
dentro da rolling hinge. 5sso tam*ém su*stitui a formação de zonas de cisalhamento su*
horizontal d$cteis como os mecanismos que enfraquecem a litosfera durante a exumação.
Enfraquecimento da crosta transicional e serpentinização permitem afinamento e exumação de
um manto originalmente forte. # presença de uma herdada crosta inferior gra*oica inicialmente
conduz para um afinamento distri*uído na presença de uma crosta intermedi-ria enfraquecida.
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