Um Método Proposto para o Ensino de Algoritmos no Contexto da Educação a Distância

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

MESTRADO EM ENSINO DE CIÊNCIAS

Um Método Proposto para o Ensino de Algoritmos no

Contexto da Educação a Distância

ROLFI CINTAS GOMES

Orientador : Prof. Dr. Juliano Schimiguel

Dissertação apresentada ao Mestrado em Ensino de Ciências, da Universidade Cruzeiro do Sul, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Ensino de Ciências

SÃO PAULO

2012

AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL

DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL DA


G617m

Gomes, Rolfi Cintas. Um método proposto para o ensino de algoritmos no contexto da

educação a distância / Rolfi Cintas Gomes. -- São Paulo; SP: [s.n], 2012.

195 p. : il. ; 30 cm. Orientador: Juliano Schimiguel. Dissertação (mestrado) - Programa de Pós-Graduação em

Ensino de Ciências, Universidade Cruzeiro do Sul. 1. Ensino de algoritmos 2. Algoritmos - Educação a distância

3. Tecnologia da informação e comunicação 4. Ambiente virtual de aprendizagem 5. Métodos de ensino. I. Schimiguel, Juliano. II. Universidade Cruzeiro do Sul. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências. III. Título.

CDU: 510.5(07)(043.3)


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

Um Método Proposto para o Ensino de Algoritmos no

Contexto da Educação a Distância

Rolfi Cintas Gomes

Dissertação de mestrado defendida e aprovada

pela Banca Examinadora em 27/01/2012.

BANCA EXAMINADORA :

Prof. Dr. Juliano Schimiguel

Universidade Cruzeiro do Sul

Presidente

Prof. Dr. Carlos Fernando de Araújo Júnior

Universidade Cruzeiro do Sul

Prof. Dr. Marcelo Eloy Fernandes

Universidade Nove de Julho

DEDICATÓRIA

À

DEUS Pai, Filho, Espírito Santo Amigo Fiel e Minha

Família, especialmente aos meus pais, irmãos,

esposa , primos e amigos.

AGRADECIMENTOS

A DEUS, pela misericórdia em nos capacitar para realizar nossos sonhos, e principalmente, pelo seu AMOR benevolente e infinito que nos faz caminhar até ele mesmo às cegas, pelas suas promessas cumpridas e as que se cumprirão, por amor de seu nome.

A minha mãe e meu pai que usados por DEUS de forma única me ensinaram a ver o poder e o efeito da oração e do milagre.

Aos meus pais, pai Cicero e mãe Luzia, sogra Marluz, irmãos, Cicero,Luciane, Cesar, Lidia e Ramom , minha esposa Ana Paula Luz, cunhados, Davi , Kelly, meus sobrinhos, avós, tios, padrinhos, primos, amigos e meus filhos cujos nomes serão Glória, Joshua , Benjamim e os que DEUS nos abençoar, meus pastores líderes, ps. “Kalvé” e psa. Cleide e meus irmãos na fé e a igreja Assembléia de DEUS família de Cristo.

A TI SOLUÇÕES INCORPORATIVAS EM PROCESSAMENTO DE DADOS , outro sonho realizado por DEUS, que através do esforço contínuo do meu Pai Cicero e do meu irmão Cicero, da minha noiva Ana Paula e meu, obtivemos recursos financeiros e tempo para realização deste trabalho.

Ao professor, orientador e companheiro Dr. Juliano Schimiguel, pela orientação, compreensão, auxilio, contribuições e incentivo dispensado desde o início da minha carreira acadêmica na graduação, iniciação científica e na pós-graduação, onde sua forma de orientação e companheirismo faz o aluno ser brilhante sendo autêntico e ser esforçado sendo único.

Ao professor Dr. Jaime A. da Veiga, por ter sido meu primeiro professor na graduação em Ciência da Computação e professor na minha última disciplina deste programa de pós-graduação, onde incentivava, ajudava desde o início da carreira acadêmica, onde seu olhar abrangente avalia os alunos além do currículo, demonstrando ao aluno seu valor.

Aos professores que compuseram a banca deste trabalho, onde suas sugestões pertinentes me elucidaram até para novos horizontes de pesquisas.

Aos colaboradores, colegas, professores, secretaria e coordenação da Universidade Cruzeiro do Sul. Aos técnicos do Campus Virtual da Universidade Cruzeiro do Sul, pela contribuição neste trabalho disponibilizando acesso ao AVA Blackboard ® para as aulas.

Aos meus alunos que me ensinaram e mostraram como ser um professor.

A todos os citados e não citados, pela paciência, pelas orações, pelos conselhos e pela força dispensada, mesmo em tempos em que me falhavam elas.

“Se eu disser que não tenho pecado engano a mim mesmo

e a sua verdade não habita em mim se eu disser que não tenho pecado

faço dele mentiroso e a sua palavra não habita em mim

esta é a mensagem da cruz que dele ouvimos e anunciamos

que Deus é luz e nele não há trevas se andarmos na luz

como ele na luz está temos comunhão com seu corpo

se andarmos na luz como ele na luz está

o teu sangue nos purifica de todo o pecado”.

Heloísa Rosa- Se andarmos na luz Álbum Andando na Luz - 2006

Cantora Gospel brasileira.

GOMES, R. C. Um método proposto para o ensino de algoritmos no contexto da educação a distância. 2012. 195 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências)–Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, 2012.

RESUMO

Segundo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

(INEP), nos cursos de Computação se identifica grande taxa de alunos matriculados

e um número significativo de alunos evadidos, dentre as disciplinas que se insere

nesta área, destacamos a disciplina de algoritmos considerada a base da

Computação, onde as características desta disciplina também contribuem para o

aumento da taxa de evasão. Neste contexto se observa no Ensino a Distância

(EAD), apoiado pelas Novas Tecnologias da Comunicação e Informação (NTIC´s),

uma luz para campos de pesquisas que podem contribuir para melhoria da

qualidade do ensino de algoritmos. O presente trabalho tem como objetivo

desenvolver um método de ensino na modalidade de EAD para a disciplina de

Algoritmos da área de Exatas. Para tanto se buscou na Literatura as principais

idéias e abordagens utilizadas para ensino à distância e trabalhos sobre ensino de

algoritmos, na ótica dos novos paradigmas citados em Minerva (2000). Nas bases

teóricas deste trabalho mostram-se dados da EAD no Brasil oriundas do Censo da

Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). Apresentamos o

desenvolvimento do método e aplicação do mesmo em um curso de curta duração, e

a amostra caracteriza-se por estar distribuídos em diversos estados do Brasil,

totalizando 125 alunos matriculados. A coleta deste trabalho foi através das

atividades propostas ao alunos e relatórios do Ambiente de Aprendizagem (AVA) e

dos meios de interação com os alunos, das formas de coletas tem-se análise de

desempenho dos alunos no método proposto. Tem-se a pesquisa experimental

como metodologia de pesquisa aos fenômenos e observações do ocorrido durante o

curso. Com esta pesquisa, se busca contribuir para a área de Exatas sobre tudo

para a disciplina de algoritmos, e na reflexão das abordagens utilizadas em sala de

aula presencial e especialmente on-line.

Palavras-chave : EAD - Ensino a Distância, Ensino de Algoritmos, Metodologia

GOMES, R. C. A proposed method for teaching algorithms in the context of distance education. 2012. 195 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências)–Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, 2012.

ABSTRACT

In the area of Exact second Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira (INEP), identifies large numbers of students enrolled and a significant

number of school evasion among the disciplines, we highlight the discipline of

algorithms considered the basis of Computation, where the characteristics of this

discipline also contributes to the increased evasion rates. In this context we observe

in Distance Learning (DL), supported by the New Information and Communication

Technologies (NICT's), a light field of research that can contribute to improving the

quality of teaching algorithms. The present dissertation aims to develop a teaching

method in the form of Distance Learning for the discipline of Computing Algorithms

area. To this end we sought in the literature the main ideas and approaches to

Distance Learning and work on learning algorithms, in the view of new models cited

in Minerva (2000). In this theoretical work shows that data from the DL in Brazil

come from the Census of the Associação Brasileira de Educação a Distância

(ABED). A long short courses in the development of the method was applied even in

a short course, and the sample is characterized by being distributed in several states

in Brazil, totaling 125 students enrolled. The collection of this work was through the

activities proposed to students and reports of the Learning Management Systems

(LMS) and means of interaction with students, ways of collecting has been analyzing

student performance on the proposal method. This is experimental research of

methodology observations on the phenomena occurring during the course. It is

hoped this research contribute to the areas of discipline in the Exact and about

algorithms reflection of the approaches used in the classroom both in person and

especially online.

Keywords : DL - Distance Learning, Teaching algorithms, Methodology

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - Cone da experiência de Dale ...................................................... 32

FIGURA 2 - Interações pela EAD .................................................................... 38

FIGURA 3 - Página inicial do Teleduc ............................................................ 40

FIGURA 4 - Página inicial do Moodle ® ......................................................... 41

FIGURA 5 - Tela inicial do OA Inter-S ............................................................ 44

FIGURA 6 - Tela do Scratch ............................................................................ 45

FIGURA 7 - Tela do AMBAP ............................................................................ 45

FIGURA 8 - Tela do Webportugol ................................................................... 46

FIGURA 9 - Tela do programa Alice ® ............................................................ 47

FIGURA 10 - Fluxo de decisão temática deste trabalho ................................. 57

FIGURA 11 - Diagrama dos Itens das Fases do Pré-Curso ............................ 60

FIGURA 12 - Exemplo do Material Didático ..................................................... 72

FIGURA 13 - AVA Blackboard ® tela inicial ..................................................... 78

FIGURA 14 - Meios de Interação com os alunos (1) MSN ®, (2) e-mail e

GTALK ® e (3) Chat do Blackboard ®. ....................................... 85

FIGURA 15 - Distribuição dos Alunos por estado e % ................................... 92

FIGURA 16 - Ficha de Inscrição ...................................................................... 152

FIGURA 17 - Exemplo de e-mail ..................................................................... 153

FIGURA 18 - Exemplo de Aviso para as Aulas. ............................................. 153

FIGURA 19 - Enquete Estilos Cognitivos de Aprendizagem ........................ 156

FIGURA 20 - Enquete Sociocultural página 1 ................................................ 157

FIGURA 21 - Enquete Sociocultural página 2 ................................................ 158

FIGURA 22 - Gabarito da Enquete Sociocultural página 1 ........................... 159



FIGURA 25 - Relação de Saídas de Alunos da turma A e B ......................... 162

FIGURA 26 - Relação de Quantidade de Alunos da turma A e B ................. 162

FIGURA 27 - Plano de Ensino página 1.......................................................... 174

FIGURA 28 - Plano de Ensino página 2.......................................................... 175

FIGURA 29 - Fase Resumo - página 1 a 4 ...................................................... 194

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - Distribuição dos alunos por sexo .............................................. 93

GRÁFICO 2 - Distribuição dos alunos do sexo masculino por faixa

etária ............................................................................................. 93

GRÁFICO 3 - Distribuição das alunas por faixa etária .................................... 94

GRÁFICO 4 - Distribuição dos alunos por Semestre ...................................... 95

GRÁFICO 5 - Distribuição dos alunos por Universidades por Estado e

% de alunos .................................................................................. 96

GRÁFICO 6 - Acessos por dia da semana turma A e B ................................... 97

GRÁFICO 7 - Acessos por Hora do dia turma A .............................................. 98

GRÁFICO 8 - Acessos por Hora do dia turma B .............................................. 98

GRÁFICO 9 - GRÁFICO de acessos por diretório ou aplicativo no AVA

pela turma A ................................................................................. 98

GRÁFICO 10 - GRÁFICO de acessos por diretório ou aplicativo no AVA

pela turma B ................................................................................. 99

GRÁFICO 11 - Dispersão de alunos em geral X Quantidade de Alunos .......... 99

GRÁFICO 12 - Data x entrega de documentos turma A e B ............................ 112

GRÁFICO 13 - Distribuição geral dos alunos por participação no curso. ..... 118

GRÁFICO 14 - Evolução dos alunos da turma A ............................................. 122

GRÁFICO 15 - Evolução dos alunos da turma B ............................................. 122

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - Diferença entre Antigo Paradigma e Novo Paradigma ............. 28

TABELA 2 - Paralelo entre as Funções do Professor Tradicional e do

Tutor .............................................................................................. 29

TABELA 3 - Trabalhos Correlatos ................................................................... 54

TABELA 4 - TABELA das Fases do Método ................................................... 59

TABELA 5 - Quadro Metodológico (Resumido) - Plano de Aula .................. 62

TABELA 6 - Quadro Metodológico - Plano de Aula ....................................... 62

TABELA 7 - Fase 7.2 Atividades do Professor (Resumido) .......................... 65

TABELA 8 - Fase 7.3 Atividades dos Alunos ................................................. 66

TABELA 9 - Atividades do Professor .............................................................. 66

TABELA 10 – Relação dos Novos Paradigmas e MétodoNPE. ........................ 75

TABELA 11 - Realçao das Funções do Professor via EAD e MétodoNPE. .... 76

TABELA 12 - Enquete Inicial Preferências de Aprendizagem 1 a 17(49

alunos responderam). ............................................................... 100

TABELA 13 - Distribuição das Notas dos Alunos na Fase 2 Atividade 3 .... 110

TABELA 14 - Emails recebidos/enviados durante as aulas .......................... 111

TABELA 15 - Total de documentos entregues pelos alunos turma A e B ... 112

TABELA 16 - Fase 7. 6 Prova Final – Notas Turma A e Turma B. ................. 115

TABELA 17 - Fase 7. 7 Trabalho Final ............................................................ 116

TABELA 18 - Média dos Alunos da turma B e A ............................................ 121

TABELA 19 - Fase 7. 8 Recomendações de ajustes ...................................... 123

TABELA 20 - Modelo revisado da TABELA Metodológica – Plano de

Aula, MétodoNPE2 ..................................................................... 125

TABELA 21 - Relação de Concluintes por Matrícula no perído de 2001 à

2009 no Brasil ............................................................................. 151

TABELA 22 - Motivo das Evasões na EAD ..................................................... 151

TABELA 23 - Principais requisitos para um AVA .......................................... 154

TABELA 24 - Relação entre Estilos de Aprendizagem e Fases do

MétodoNPE (Respondido por 49 alunos)................................. 163

TABELA 25 - Enquete SocioCultural questões 1 a 11 ................................... 163

TABELA 26 - Enquete Inicial Sociocultural questões de 11 à 12. ................ 164

TABELA 27 - Enquete Inicial Sociocultural questão 13 ................................ 165

TABELA 28 - Enquete Inicial Sociocultural questões 14 e 15 ...................... 165

TABELA 29 - Fase 7. 1 Enquete Inicial - questões sociocultural Questão

9 ................................................................................................... 166


10 ................................................................................................. 166


11 ................................................................................................. 166


12 ................................................................................................. 166

TABELA 33 - Resposta da questão 1 – O que você espera do curso ? ....... 167

TABELA 34 - Respostas da questão 2 – Qual a justificativa e motivação

de fazer este curso ? ................................................................. 167

TABELA 35 - Respostas da questão 3 – O que é uma disciplina difícil

em sua opinião ? Dê exemplos. Como pode ser

melhorado ? ............................................................................... 168

TABELA 36 - Respostas da questão 4 – O que é uma disciplina fácil em

sua opinião ? Dê exemplos. ...................................................... 168

TABELA 37 - Respostas da questão 5 – Qual a sua opinião sobre os

métodos atuais do professores do ensino SUPERIOR em

EAD. Em sua opinião podem ser melhoradas ? Como ? ....... 169

TABELA 38 - Respostas da questão 6 – Descreva como é sua aula de

lógica de programação e estrutura de linguagem ?6 ............. 169

TABELA 39 - Respostas da questão 7 – Quais são as maiores

dificuldades desta disciplina. ................................................... 170

TABELA 40 - Respostas da questão 8 –Descreva em poucas palavras a

sua experiência profissional ou atividade importante para

você ............................................................................................. 170

TABELA 41 - Repositórios de Objetos de Aprendizagem ............................. 171

TABELA 42-Portal de download dos OAs para Algoritmos ............................... 172

TABELA 43 – TABELA Comparativa de OAs em Algoritmos* ....................... 172

TABELA 44 - Recursos pedagógicos para aulas em EAD ............................ 172

TABELA 45 - Cronograma Das Aulas ............................................................. 175

TABELA 46 - Histórico de Notas dos Alunos da turma B ............................. 186

TABELA 47 - Histórico de Notas dos Alunos da turma A .................................. 186

TABELA 48 - Distribuição de Acessos por quantidade de alunos da

turma A ....................................................................................... 187

TABELA 49 - Distribuição de Acessos por quantidade de alunos da

turma B ....................................................................................... 187

TABELA 50 - Fase 7. 8 Enquete Final - questão 1 ......................................... 189

TABELA 51 - Fase 7. 8 Enquete Final - questão 2 e questão 3 ..................... 189




TABELA 55 - Fase 7. 8 Enquete Final - questão 10 e questão 11 ................. 191

TABELA 56 - Fase 7. 8 Enquete Final - questão 12 ....................................... 191

TABELA 57 - Fase 7. 8 Enquete Final - questão 13 -Aula2 e Aula3 .............. 192

TABELA 58 - Fase 7. 8 Enquete Final - questão 13 -Aula4 e Aula5 .............. 192

TABELA 59 - Fase 7. 8 Enquete Final - questão 13 -Aula6 ........................... 193

TABELA 60 - Distribuição dos Alunos por Cidade e Estado ........................ 195

TABELA 61 - Distribuição dos Alunos por idade ........................................... 195

LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS

. BR Finalização de endereço eletrônico de domínio brasileiro

. COM Identificação de endereço eletrônico de cunho comercial

3D Terceira dimensão

ABED Associação Brasileira de Educação a Distância

AL Alagoas

ALG Algoritmo

AM Ante meridiem-antes 12 : 00

AMBAP Ambiente de Aprendizado de Programação

AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem

BA Bahia

CAP. Capítulo

CONV. Conversão

DOC Microsoft Word ® File (file extension)

EAD Ensino a Distância

FA Frequência Absoluta

FR Frequência Relativa

GO Goiás

GTALK ® GOOGLE Talk ®

HTTP Hypertext Transfer Protocol

IEEE Institute of Electrical and Electonics Engineers

IES Instituto de Ensino Superior

IHMC Institute for Human and Machine Cognition

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

INTR. Introdução

INTRO. Introdução

IT Information Tecnology

LDB Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional.

LMS Learning Management Systems

LTSC Learning Technology Standards Committee

MA Maranhão

MC Ministério da Comunicação

MEC Ministério da Educação

MG Minas Gerais

MIT Instituto de Tecnologia de Massachussets

MS Microsoft

MS Mato Grosso do Sul

MSN ® Microsoft Messenger

NITC´S New information and communications technologies

NTIC´S Novas Tecnologias da Informação e Comunicação

OA Objeto de Aprendizagem

PDF Portable Document Format

PE Pernambuco

PM Post meridiem-após 12 : 00

PR Paraná

RJ Rio de Janeiro

RN Rio Grande do Norte

RS Rio Grande do Sul

SBC Sociedade Brasileira de Computação

SC Santa Catarina

SGA Sistema de Gestão de Aprendizagem

SO Sistema Operacional

SP São Paulo

TI Tecnologia da Informação

TV Televisão

UCLA University of Utah

UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul

WEB Rede Mundial de Computadores

WWW. World Wide Web-Rede Mundial de Computadores

XPS XML Paper Specification

UNESCO United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization

UNICSUL Universidade Cruzeiro do Sul

® Marca Registrada

% Porcentagem

SUMÁRIO

CAPÍTULO I .............................................................................................................. 19

1 INTRODUÇÃO - CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................... 19

1.1 Motivação e Justificativa ......................................................................... 22

1.2 Objetivo ..................................................................................................... 23

1.3 Estrutura da Dissertação ......................................................................... 24

CAPÍTULO II ............................................................................................................. 27

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: NOVOS PARADIGMAS DA

EDUCAÇÃO E ENSINO DE ALGORITMOS .............................................. 27

2.1 Novos Paradigmas da Educação ............................................................ 27

2.2 Ensino de Algoritmos............................................................................... 29

2.2.1 Ensino de Algoritmos por computador e via EAD ................................. 30

2.2.2 Dificuldades do Ensino de Algoritmos ................................................... 31

CAPÍTULO III ............................................................................................................ 35

3 TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: NTIC´S - NOVAS TECNOLOGIAS

DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E EAD - ENSINO A

DISTÂNCIA ................................................................................................ 35

3.1 Tecnologia na Educação .......................................................................... 35

3.2 NTIC´s - Novas Tecnologias da Informação e Comunicação ............... 36

3.3 Modalidades de Ensino. ........................................................................... 36

3.4 AVA - Ambientes Virtuais de Aprendizagem .......................................... 39

3.5 AO - Objetos de Aprendizagem ............................................................... 42

3.5.1 Objetos de Aprendizagem para Ensino de Algoritmos ......................... 43

CAPÍTULO IV ............................................................................................................ 49

4 METODOLOGIA DO MÉTODO PROPOSTO (MÉTODONPE) .................. 49

4.1 Característica desta Pesquisa ................................................................. 49

4.1.1 Coleta de Dados ....................................................................................... 50

4.1.2 Análise dos Dados ................................................................................... 52

4.1.2.1 Ferramentas utilizadas para apuração dos dados ................................ 52

4.1.3 Amostra ou Participantes da Pesquisa .................................................. 53

4.2 Trabalhos Correlatos................................................................................ 53

4.2.1 Experiência docente em EAD na disciplina de Sistemas

Hipermídia e Multimídia. .......................................................................... 54

4.2.2 Proposta de eventos Instrucionais para o ensino de Algoritmos ........ 55

4.3 Como surgiu o tema ................................................................................. 56

4.4 Método Proposto: MétodoNPE. ............................................................... 58

4.5 Pré-curso ................................................................................................... 59

4.6 CURSO ....................................................................................................... 62

4.6.1.1 Fase 7.2 Atividade 2 ................................................................................. 68

4.6.1.2 Fase 7.2 Atividade 3 ................................................................................. 72

4.7 Pós-curso .................................................................................................. 74

4.8 Relação da Fundamentação Teórica com o MétodoNPE ...................... 74

CAPÍTULO VI ............................................................................................................ 77

5 ESTUDO DE CASO: APLICAÇÃO DO MÉTODONPE .............................. 77

5.1 Pré-curso : Fase 1 .................................................................................... 77

5.1.1 Escolha do Objeto de Aprendizagem ..................................................... 77

5.1.2 Escolha do Ambiente Virtual de Aprendizagem .................................... 78

5.1.3 Fase 2 e Fase 3 ......................................................................................... 79

5.1.4 Fase 4 e Fase 5 ......................................................................................... 80

5.1.5 Fase 6 ........................................................................................................ 80

5.2 Curso ......................................................................................................... 81

5.2.1 Fase 7 - Quadro Metodológico – Plano de Aula ..................................... 81

5.2.2 Fase 7. 1 Enquete Inicial .......................................................................... 81

5.2.3 Fase 7. 2 - Atividades do Professor – Atividades 1, 4, 5 e 6 ................. 81

5.2.3.1 Atividade 2 ................................................................................................ 82

5.2.3.2 Atividade 3 ................................................................................................ 83

5.2.3.3 Atividade 7 ................................................................................................ 84

5.2.3.4 Atividade 8 ................................................................................................ 85

5.2.3.5 Atividade 9 ................................................................................................ 85

5.2.3.6 Atividade 10 .............................................................................................. 86

5.2.3.7 Atividade 11 .............................................................................................. 87

5.2.4 Fase 7. 3 Atividades dos alunos ............................................................. 87

5.2.5 Fase 7.4 Resumo ...................................................................................... 87

5.2.6 Fase 7.5 Enquete Final ............................................................................. 88

5.2.7 Fase 7. 6 Prova Final ................................................................................ 88

5.2.8 Fase 7. 7 Trabalho Final ........................................................................... 88

5.2.9 Fase 7. 8 Avaliação do Curso .................................................................. 89

5.3 Pos-curso : Fase 8 .................................................................................... 89

CAPÍTULO VII ........................................................................................................... 91

6 RESULTADOS ........................................................................................... 91

6.1 Fase2 - Perfil dos Alunos ......................................................................... 91

6.2 Resultados e considerações dos Registros do AVA............................. 96

6.3 Fase 7. 1 Enquete Inicial – Preferências ............................................... 100

6.3.1 Considerações da Enquete Inicial - Preferências ................................ 102

6.3.2 Fase 7. 1 Enquete Inicial – Sociocultural .............................................. 103

6.3.2.1 Considerações da Enquete Inicial - Sociocultural ............................... 105

6.3.3 Enquete Inicial - Dissertativas. .............................................................. 106

6.3.4 Considerações da Enquete Inicial - Dissertativa ................................. 106

6.4 Fase 7. 2 - Atividade 3 ............................................................................ 108

6.5 Fase 7. 2 Atividade 7 .............................................................................. 110

6.6 Fase 7. 2 Atividade 10 ............................................................................ 111

6.7 Considerações da Fase 7. 5 Enquete Final .......................................... 113

6.8 Fase 7. 6 Prova Final .............................................................................. 114

6.8.1 Análise quantitativa das notas da Prova Final ..................................... 115

6.9 Fase 7. 7 Trabalho Final ......................................................................... 115

6.9.1 Análise quantitativa das notas do Trabalho Final ............................... 116

6.10 Fase 7. 8 – Avaliação do Curso ............................................................. 117

6.10.1 Distribuição dos alunos por atividades ................................................ 118

6.10.2 Resultado dos alunos que tiveram Participação somente por AVA .. 119

6.10.2.1 Resultado dos alunos que tiveram Participação Ativa. ...................... 120

6.10.3 Considerações finais do Resultados da Fase 7. 8 ............................... 123

CAPÍTULO VIII ........................................................................................................ 127

7 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS ........................................... 127

7.1 Contribuições ......................................................................................... 127

7.2 Conclusão ............................................................................................... 134

7.3 Trabalhos futuros e considerações finais ............................................ 135

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 139

APÊNDICE .............................................................................................................. 151

19

CAPÍTULO I

1 INTRODUÇÃO - CONSIDERAÇÕES INICIAIS

De acordo com Maisonnave (2011) e BRASIL,MEC(2011) nos tempos

remotos do planeta toda informação era repassado, de tribo em tribo, de pai para

filho, de mestre a aprendiz, sinais de fumaça, desenhos em rochas, bandeiras,

sinaleiros, papiros, pergaminho, manuscrito, papel, após a invenção da prensa

móvel por Johannes Gutenberg em meados do ano de 1440, jornais e outros até

chegarem a livros, correspondências, telégrafos, radio, telefone, televisão, internet e

celular e outros dispositivos móveis, Filho (1994):

Cada um dos três séculos passados tem sido dominado por uma única tecnologia. O século XVIII foi à era dos grandes sistemas mecânicos acompanhado da Revolução Industrial. O século XIX foi à era da máquina a vapor. O século XX tem sido denominado como a era da informação. Associado a isto, temos testemunhado vários avanços tecnológicos em diversas áreas. Dentre elas, duas que têm causado significativo impacto sobre o modus vivendi das pessoas neste século são Computação e Telecomunicações. Neste cenário de avanços tecnológicos, deparamo-nos com uma carga de informações cada vez maior. Como podemos tirar proveito dessas tecnologias que colocam a nossa disposição um volume cada vez maior de informações? O ser humano, assim como as máquinas [...] possui limitações [...] Além disso, o tempo disponível que as pessoas possuem é notavelmente cada vez mais escasso. Isto conduz a necessidade de buscar formas mais eficiente de coletar e processar apenas as informações necessárias no nosso cotidiano. É humanamente impossível digerir a imensa quantidade de informações colocadas a disposição das pessoas [...] (Filho, 1994, p. 1).

Silva (1996) citado em Dias (2008) aponta dentro de algumas épocas da

humanidade onde se teve formas de ensinar, perfis de aprendizes, métodos de

aprendizagem, perfis de professores, os resultados esperados pela aprendizagem e

os meios de enviar ou prover a aprendizagem. Dentre as evoluções e métodos de

ensino destacamos o ensino na modalidade e distância, ou Educação a Distância

(EAD) onde Silveira (2002, p. 368) define seu principal critério “professores e alunos

encontram-se separados [...] (ou seja, pela distância física) ou [...] (levando-se em

consideração o tempo).”

20

Não sendo o Ensino a Distância, uma modalidade de ensino nova, de acordo

com BRASIL,MEC (2011) e ARAGÃO (2009) existente desde tempos antigos onde

através de desenhos em pedras para as novas gerações como uma espécie de

“recado”, ou como pergaminhos onde repassavam suas tradições, ensinamentos e

religião, como a parte da Bíblia sobre o Antigo Testamento, por exemplo, escrita há

milênios A. C. (antes de Cristo) e o Novo Testamento 60 anos D. C (depois de

Cristo). Após a invenção de prensa móvel de Gutenberg, a escrita e leitura no

material impresso representava o principal acesso ao conhecimento.

Com a disseminação do material impresso teve-se várias formas de

encaminhar o ensino, principalmente o Ensino a Distância, dentro deste contexto

destacamos as mesmas nas Universidades, para o MEC (Portaria 4059 –

10/12/2004, Artigo um parágrafo 2), autoriza que 20% da carga horária das

disciplinas podem ser cursadas via online, ou seja, cursos híbridos onde se têm 80%

presencial e 20% online.

Após a introdução dos meios de comunicação sobre tudo para o ensino,

destacamos neste trabalho a disciplina de Algoritmos, geralmente inserida nos

cursos de exatas, e obrigatório nos cursos de computação.

A área de Exatas no que tange toda a parte de Computação, durante os

anos se teve grande importância e influência no cenário mundial, na perspectiva

bélica e acadêmica. Hoje em dia visto na era da informação,sua importância se dá

na conectividade do mundo globalizado, a principal função da Computação é o

tratamento, armazenamento,compartilhamento e processamento de dados. Seguido

disto logicamente que surge grande necessidade de profissionais da área da

Computação para a era atual da humanidade, dentro desta necessidade há no Brasil

grande número de matrículas de alunos para estes cursos, de acordo com Nunes

(2009), UNICSUL (2008), BRASIL,MEC (1998).

Na contra mão do número de matrículas encontra-se o fenômeno da evasão,

que atinge o mundo todo. Segundo Denning e McGettrick (2005) nos Estado Unidos

da América, apontam que crescente o número de vagas no mercado de trabalho

para área de TI, porém afirmam que em breve será difícil preencher estas vagas,

pois como afirma Alice ® (2011), com os dados da University of Utah (UCLA) no

21

departamento de Higher Education Research Institute, aponta que a entrada de

calouros no curso de Ciência da Computação diminuiu 60%, entre 2000 e 2004 e

dos estudantes do sexo feminino o interesse em Ciência da Computação diminuiu

80% entre 1998 e 2004.

Não muito diferente dessa situação aqui no Brasil em UNICSUL (2008)

aponta para uma mesma situação, no cenário de 2008 ter-se-ia uma projeção de

296 mil vagas abertas em TI enquanto menos de 50 mil concluíram os cursos da

área de Exatas, Nunes (2009), onde no Apêndice A por ser visto a TABELA de

Matrículas x Concluintes de 2001 a 2009.

Garcia, Correia e Shimabukuro (2008) citando Cabral (2007), mostram

queda na busca pelo curso de Computação e estabilidade na procura por cursos de

Sistemas da Informação no Brasil.

A disciplina de programação é inicial para os alunos de Computação no

Ensino Superior, uma das disciplinas que se tem respaldado no BRASIL,MEC (1998)

a maior carga horária de cursos que envolvam programação como principal

resultado de aprendizagem. Algoritmos é uma disciplina que trabalha noções de

matemática e lógica de programação, onde nos cursos de Computação surge como

disciplina introdutória de programação, também respaldada nas diretrizes do

BRASIL,MEC (1998) em curso da área de exatas como em algumas Engenharias,

Matemática, Física é descartado e apresentado ao aluno a linguagem de

programação propriamente dita na disciplina de programação.

Correia e Domingues (2006) apontam Brown como pioneiro no estudo, de

alunos com problemas de atividades com alto grau de abstração1 na disciplina de

algoritmos, assim como Júnior e Pereira em Garcia,Correia e Shimabukuro (2008)

aponta como tal a principal dificuldade dos alunos, propondo construção de

simuladores motivando diversos pesquisadores basearem suas pesquisas em

simulação.

Barbosa em Correia e Domingues (2006,) identificam que:

1 Para Gonda(2011,slide 12), abstração é o “Processo de identificar certas propriedades ou

características de uma entidade material e usá-las para especificar uma nova entidade que representa uma simplificação da entidade da qual ela foi derivada”.

22

A maneira ‘tradicional’ (aula expositiva e passiva) é responsável em parte pelos problemas de aprendizagem por parte dos alunos. Felder e Silvermann (1988) identificaram problema semelhante no ensino de engenharia, e o atribuíram à discrepância entre o estilo de ensino dos

professores e o estilo de aprendizagem dos alunos. (Barbosa apud

Correia e Domingues, 2006, p. 1-2).

Dentre estes fatos focamos o ensino na modalidade online para o ensino de

Algoritmos para uma população definida no Capítulo 6 deste trabalho, dentro deste

cenário o resultado deste trabalho é a proposta de um método para o ensino de

algoritmos na modalidade online.

1.1 Motivação e Justificativa

Para a área de exatas o ensino de algoritmos é essencial tanto para o

entendimento de outras disciplinas quanto para o exercício da profissão (Gomes e

Schimiguel, 2010). Embora se tenha evasão superior a 70% na área de exatas dos

cursos de Computação, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) em Nunes (2009), tanto pelas

disciplinas que envolvem matemática quanto algoritmos, ensino de algoritmos

considera-se desafiador tanto para o professor quanto para o aluno devido à grande

intimidade que esta disciplina encontra com a matemática (JÚNIOR (2006), Gomes e

Schimiguel (2010), D’Ambrosio (1986), Garcia (2008), Correia e Domingues (2006)),

visto esta problemática em cursos de graduação e ensino técnico da área de exatas

ou que compões esta disciplina na grade curricular, no Capitulo Dois se encontra os

principais detalhes sobre a disciplina de algoritmos dos quais nos valemos para esta

dissertação.

Rosa e Giraffa (2011) destacam que, o uso da modalidade de Educação a

Distância, pode auxiliar em diversas áreas do conhecimento e ampliar as condições

de ensino e aprendizagem. Na modalidade de Educação a Distância, destacamos o

crescimento de alunos da IES (Instituições de Ensino Superior) segundo ABED

(2010):

Todos os níveis educacionais (do básico à pós-graduação): 74,5% dos alunos em instituições privadas [...]760. 599 alunos de graduação à distância em 2008 e 145 instituições de ensino superior (IES). Com base nesse levantamento, o MEC estima um crescimento de 90% a 100% no ano [...] (ABED, 2010, p. 5).

23

Devido aos fatos mencionados nesta seção como, evasão do curso de

Cmputação (Nunes,2009), os diversos cursos incluindo o algoritmo possuem

características que dificulta a aprendizagem do aluno (JÚNIOR (2006), Gomes e

Schimiguel (2010), D’Ambrosio (1986), Garcia (2008), Correia e Domingues (2006)),

afinidade e interesse com a área de exatas deste pesquisador e a necessidade de

pesquisas para o ensino do curso de Computação (Rosa e Giraffa (2011) e ABED

(2010)), buscou-se a aplicação de uma proposta de metodologia de ensino na

modalidade EAD para o ensino de Algoritmos, através de pesquisa experimental, de

acordo com Rampazzo (2002,p.57) “de que modo o fenômeno é produzido”.

1.2 Objetivo

O objetivo geral deste trabalho é propor, desenvolver e aplicar um método

para modalidade de ensino a distância para o curso de algoritmos, denominado

neste trabalho MétodoNPE (Método Baseado nos Novos Paradigmas do Ensino). E

nos objetivos específicos buscamos os seguintes resultados:

a) Propor um metodo para o ensino de algoritmos em cima de práticas comuns

do ensino baseado nos novos paradigmas de ensino via Ambiente Virtual de

Aprendizagem.

b) Referências no uso das ferramentas de interação entre professores e alunos.

c) Apresentar e discutir dados gerados deste trabalho.

Após o desenvolvimento do método se pode esclarecer as seguintes

hipóteses que se levantaram a partir desta aplicação :

1) A utilização do MétodoNPE em um curso livre e gratuito de algoritmos no

último trimestre do ano na modalidade EAD, pode influenciar na evasão dos alunos

?

2) A aplicação do MétodoNPE na modalidade EAD pode propiciar aprendizagem

de alguns alunos no curso de algoritmos?

Para alcançar os objetivos apresentados foram realizadas pesquisas na área

da modalidade EAD encontrado no Capítulo 2 e 3, e através destas pesquisas se

24

elabora a proposta deste trabalho e sua após aplicação desta proposta

apresentamos os resultados e conclusões.

1.3 Estrutura da Dissertação

No primeiro capítulo apresentamos alguns dados iniciais e parâmetros atuais

sobre o Ensino a Distância, da Computação e Algoritmos. Abordando sobre EAD e

algoritmos ao longo do trabalho, no tocante ao método de pesquisa, apresentamos

as características da metodologia experimental, bem com as formas de Coleta de

dados utilizados neste trabalho, a forma de análise, as ferramentas utilizadas e a

referência da amostra desta pesquisa.

No segundo capítulo apresentamos os principais componentes da EAD na

perspectiva dos novos paradigmas de ensino na era da informação, e discorremos

sobre o Ensino de Algoritmos e as características desta disciplina, no qual se insere

este trabalho, também se mostra os principais autores que são utilizados neste

trabalho.

No terceiro capítulo se oborda as Tecnologias na Educação, os principais

conceitos e ferramentas utilizadas neste trabalho, apoiado pelas NTIC´s,

apresentação dos AVAS (Ambientes de Aprendizagem) e aborda-se o uso de

Objetos de Aprendizagem no ensino de algoritmos.

Relativo ao quarto capítulo se demonstra a origem do tema e a proposta de

metodologia para o curso de algoritmos denominado MétodoNPE e seu referencial

teórico.

No quinto capítulo aborda-se a aplicação do MétodoNPE para o curso de

Algoritmos na modalidade a Distância, apresentando seus detalhes de aplicação e

prática.

A cerca do sexto capítulo trata dos resultados oriundos da aplicação

MétodoNPE, consiste em: dados fornecido nas fichas de inscrição, nos relatórios

gerados pelo AVA no final do curso, nos dados de interação com os alunos via

GOOGLE Talk ® e e-mail; relatório sobre o desempenho dos alunos e

considerações dos dados gerais do curso em termos de avaliação do curso.

25

O sétimo capítulo consiste na conclusão da aplicação do MétodoNPE e

verifica-se se os resultados foram obtidos de acordo com os objetivos gerais e

específicos deste trabalho, apresenta proposta de trabalhos futuros e considerações

finais.

27

CAPÍTULO II

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: NOVOS PARADIGMAS DA

EDUCAÇÃO E ENSINO DE ALGORITMOS

Na Fundamentação Teórica deste trabalho, assume-se a postura dos novos

paradigmas do ensino sobre tudo a distância. Na seção 2. 1 abordamos os novos

paradigmas e suas características e discorre-se o novo papel do professor/tutor, na

seção 2. 2 discorremos sobre o ensino de algoritmos tanto presencial quanto na

EAD, as dificuldades encontradas na literatura e as relações que algoritmos

possuem com outras áreas do conhecimento.

2.1 Novos Paradigmas da Educação

Para Kenski (2003, p. 91) a humanidade atualmente está vivendo em um

tempo de “transição social que se reflete em mudanças significativas na forma de

pensar e fazer educação”. Para esta nova realidade os antigos paradigmas de

ensino, não satisfaz a necessidade da atual sociedade, a sociedade da informação,

marcando uma transição dos paradimas antigos para novos paradigmas,

comparados no TABELA 1.

Michael Moore (1996 apud NISKIER, 1999) define Ensino a Distância (EAD)

como:

Educação à distância é aprendizagem planejada que geralmente ocorre num local diferente do ensino e, por causa disso, requer técnicas especiais de comunicação através da eletrônica e outras tecnologias, bem como arranjos essenciais organizacionais e administrativos. (MOORE, 1996 apud NISKIER, 1999, p. 50).

E de acordo com Kenski (2003, p. 92) “A opção e o uso da tecnologia digital,

sobre tudo das redes eletrônicas de comunicação e informação, mudam toda a

dinâmica do processo”. Dentro desta mudança de paradigmas e processo

destacamos algumas contribuições no processo de ensino onde Kenski cita diversos

autores na prática docente, não se fundamentando apenas em uma linha, teórico,

filosofia, pensamento ou estrutura, onde cada um contribui de uma forma ou outra

28

na prática docente simultaneamente. Transformando a educação em um espaço de

mudança permanente com a prática de vários autores em diversas áreas e diversas

práticas Kenski:

Fica mais claro para mim, agora, a influência de alguns autores no processo de construção deste curso [...] Percebo que não é linear nem estruturada esta articulação... Essas idéias formam um mixed, uma mistura que resulta numa prática híbrida, construída no processo e permanentemente atualizada, pelo estudo ou pelo ensino da própria teoria [...] Em síntese, vejo que trazemos para este novo espaço educacional virtual um acervo de construções teóricas que nos define e que conta da nossa trajetória intelectual. Com ele montamos nosso hipertexto teórico, que se altera permanentemente, a partir da consciência da necessidade de nossas interações (com pessoas e novas informações) [...]. (KENSKI, 2003, p. 145-147).

TABELA 1 - Diferença entre Antigo Paradigma e Novo Paradigma

Máximas sobre Antigo Paradigma Máximas sobre Novo Paradigma

Sala de aula Ambiente de aprendizagem

Professor - autoridade Professor - orientador

Centrada no Professor Centrada no Aluno

Aluno - "Uma garrafa a encher" Aluno - "Uma lâmpada a iluminar"

Reativa, passiva Proativa, investigativa

Ênfase no produto Ênfase no processo

Aprendizagem em solidão Aprendizagem em grupo

Memorização Transformação

Fonte: Minerva, 2000 (Adaptado)

Para estes novos desafios tanto no presencial, do paradigma tradicional para

o paradigma emergente ou atual, na EAD o professor assume outros papeis como o

papel de tutor e professor conteudista ou especialista segundo Bentes (2008). Na

TABELA 2 mostra-se a diferença entre o papel do professor na educação presencial

e na Educação a Distância. Niskier (1999, p. 391) citando Maia (1998): “A ligação

aluno-professor ainda é, no imaginário pedagógico, uma dominante, o que torna a

tutoria um ponto-chave em um sistema de ensino à distância”. Niskier (1999, p. 391)

aponta para diversas condições essenciais para definição do perfil ideal do tutor,

onde o mesmo define como:

29

a) Condições intelectuais, onde as condições intelectuais são, domínio da

área, domínio das NTIC´s, capacidade de análise lógica e síntese,

aperfeiçoamento contínuo, conhecimento e identificação com a filosofia de

EAD;

b) Condições humanas, onde essas condições superam a FIGURA do

professor tradicional com abordagem de transmissão do conhecimento,

assume papeis de orientador, mediador, facilitador, possuir habilidades

pedagógicas e capacidade de adaptação, ter iniciativa, dinamismo,

entusiasmo, criatividade, disponibilidade, responsabilidade, lealdade,

liderança entre outras características.

TABELA 2 - Paralelo entre as Funções do Professor Tradicional e do Tutor

EDUCAÇÃO PRESENCIAL EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Conduzida pelo Professor Acompanhada pelo tutor

Predomínio de exposições o tempo inteiro Atendimento ao aluno, em consultas individualizadas ou em grupo, em situações em que o tutor mais ouve do que fala

Processo centrado no professor Processo centrado no aluno

Processo como fonte central de informação Diversificadas fontes de informações (material impresso e ou digitais)

Convivência, em um mesmo ambiente físico, de professores e alunos, o tempo inteiro

Interatividade entre aluno e tutor, sob outras formas, não descartada a ocasião para os “momentos presenciais”

Ritmo de processo ditado pelo professor Ritmo determinado pelo aluno dentro de seus próprios parâmetros

Contato face a face entre professor e aluno Múltiplas formas de contato, incluída a ocasional face a face

Elaboração, controle e correção das avaliações pelo professor

Avaliação de acordo com parâmetros definidos, em comum acordo, pelo tutor e pelo aluno

Atendimento, pelo professor, nos rígidos horários de orientação e sala de aula

Atendimento pelo tutor, com flexíveis horários, lugares distintos e meios diversos

Fonte : SÁ,1998,p. 47 (adaptado)

2.2 Ensino de Algoritmos

O ensino de Algoritmos em muitas universidades ocorre da forma tradicional,

onde os alunos não têm contato com o computador e em muitos casos com

simuladores ou Objetos de Aprendizagem. Na literatura encontram-se várias críticas

ao uso da abordagem tradicional, como a perca do interesse do aluno, na forma

tradicional não possuir suporte para esta disciplina, alunos desnivelados com

relação a conhecimentos matemáticos (Gomes e Schimiguel (2009), Rapkiewic et al

30

(2006), Garcia (2008), Correia e Domingues (2006), Souza (2009) e Niskier (1999)),

onde se destaca a desvantagem desta abordagem com o perfil atual dos alunos

(Pierre Lévy citado em CAVALCANTI e NEPOMUCENO (2008), Moran citado em

Pachane (2008) e Kenski (2003)), contribuindo com a evasão nos cursos de exatas.

Na forma tradicional, se observa em alguns materiais foram elaborados no

modelo do reducionista apregoando critérios do reducionismo2 advindo do ensino

tecnicista. E geralmente a organização se dá na divisão de módulos e submódulos,

onde os conceitos são ampliados ao longo da disciplina, de acordo (Gomes e

Schimiguel (2009), Rapkiewic et al (2006), Garcia (2008), Correia e Domingues

(2006) e Souza (2009).

As principais características da disciplina de algoritmos destacam Medeiros

e Dazzi (2002) é o forte uso da lógica, sendo ela base para discorrer sobre esta

disciplina, onde se valem das palavras de Venancio (1997) apud (op. cit,p.3)

definindo como: “lógica pode ser definida como sendo o estudo das leis do raciocínio

e do modo de aplicá-las corretamente na demonstração da verdade”.

2.2.1 Ensino de Algoritmos por computador e via EAD

Para o ensino de Algoritmos na literatura é comum encontrar algumas

ferramentas desenvolvidas para a melhorar a compreensão da disciplina, essas

ferramentas denominadas Objetos de Aprendizagem. Os OAs, geralmente possuem

as seguintes funcionalidades (a) entrada em pseudocódigo e (b) interpretação e

execução do mesmo, (c) apresentação de teste de mesa e (e) tutorial ou

informações de uso e (d) possuem algum tipo de recurso adicional como

apresentação, jogos ou animação bidimensional e/ou tridimensional. São

apresentadas no Capitulo 3 seção 3.5.1 com maiores detalhes e exemplos de OAs.

No ensino de Algoritmos na modalidade a Distância destacamos Silva

(2000), que através de um Sistema Tutor Baseado em Agentes, nomeado TUTA,

baseia-se no contexto da Arquitetura de uma Classe Virtual Adaptativa (ACVA),

modificando suas estratégias de ensino conforme grupo de alunos, agrupando os

2 o reducionismo ou a prevalência da parte sobre o todo, que determina deformação e estreiteza de

visão acompanhada de manipulação mais ou menos conscientes; Crema (1989,p. 113)

31

mesmos por zonas de comportamento e lhes retornando estratégias didáticas

personalizadas de um Servidor de Objetos Didáticos.

No uso da Avaliação eletrônica na plataforma JAVA ®, no AVA Moodle ®,

para a disciplina de algoritmos, destacamos Moreira e Favero (2008), onde

aplicaram na sua pesquisa um modelo de avaliação que se vale de métricas da

Engenharia de Software e métodos estatísticos, avalia-se o algoritmo desenvolvido

pelos alunos atribuindo a sua nota e comparando-a a uma nota modelo

automaticamente.

2.2.2 Dificuldades do Ensino de Algoritmos

Os pesquisadores abaixo destacam as principais dificuldades do ensino de

algoritmos. Correia e Domingues (2006) indicam na literatura alguns pesquisadores

e suas pesquisas, de vários pesquisadores influentes do ensino como Piaget,

Vygostky e Fisher, referentes à construção e transmissão do conhecimento.

Piaget em Correia e Domingues (2006) explicam que a aprendizagem não

ocorre pela transmissão do conhecimento, mas pela interação do aprendiz com

situações que exijam que o mesmo construa suas próprias explicações:

[...] as operações lógicas só se constituem e adquirem suas estruturas de conjunto em função de um certo exercício, não somente verbal, mas sobretudo e essencialmente relacionado à ação sobre os objetos e à experimentação : uma ação propriamente dita, mas interiorizada e coordenada com outras ações do mesmo tipo segundo estruturas específicas de composição. Por outro lado, essas operações não são absolutamente apanágio do indivíduo isolado e presumem, necessariamente, a colaboração e o intercâmbio entre os indivíduos (PIAGET, 1973, p. 62 apud Correia e Domingues, 2006, p. 3).

Vigostky em Correia e Domingues (op. cit) também apontam a interação

como principal condutor da aprendizagem, onde tanto o aprendiz quanto o

professor/tutor quanto à situação “problema” pode propiciar a construção do

conhecimento.

De acordo com Vigotsky (1996), a aprendizagem ocorre não pela transferência, mas pela construção conjunta através da interação. Para Vigotsky, entre o conhecimento potencial que o sujeito pode vir a alcançar e o conhecimento efetivo existe a “Zona de Desenvolvimento Proximal”, que se realiza pela interação social e pelo diálogo. A Zona de Desenvolvimento Proximal é a área em que a criança não consegue

32

resolver um problema sozinho, mas com a orientação de um adulto ou de outra criança pode ter sucesso. (Correia e Domingues, 2006, p. 2).

Fisher em Correia e Domingues (op. cit) novamente apontam a ineficácia

das aulas tradicionais citando uma maior eficiência nos alunos quando há interação

por vários circuitos neurais multisensórios,como audição, tato e outros:

A pesquisa de Fischer (2004) demonstra que a criança aprende de maneira mais eficiente quando recebe estímulos de diversos circuitos neurais pela audição, olfato, tato, movimento, manipulação, em vez da mera recepção passiva de informação falada. (Correia e Domingues, 2006, p. 3).

A partir dos estímulos de Fischer onde através do Cone de Experiências de

Dale, Pastore (2003) define algumas percepções humanas através do campo

sensorial, como traduzida na FIGURA 1. Para os estímulos apontados por Fischer,

em Araújo e Marquesi (2008), seguem recomendando a Web como espaço para

estas experiências de ensino e aprendizagem multisensórios.

FIGURA 1 - Cone da experiência de Dale Fonte: Araújo e Marquesi, 2008, p. 361

Gomes e Schimiguel (2009) destacam três cenários:

(1) observa a confusão dos alunos em disciplinas de programação e

algoritmos não diferenciando seus conceitos, caindo no conceito errôneo que

programação e algoritmos tratam-se da mesma disciplina, “para muitos programar é

dominar a linguagem de programação e não os conceitos por de trás dela, e não

diferenciam a linguagem de programação de algoritmos”.

33

Também aponta (2) evasão ou pouco aproveitamento do curso na disciplina

de Técnicas de Programação por não possuírem a base de Algoritmos em cursos da

área de exatas como Engenharias, Matemáticas e Licenciaturas.

E a (3) mudança de área dos alunos onde buscam áreas alternativas para

não exercerem atividades que envolvam programação como produto, observando o

conflito curricular com as diretrizes do BRASIL,MEC (1998, p. 5), “um egresso de um

curso de computação raciocina de forma diferente de outros profissionais porque

possuem a habilidade de construir algoritmos como soluções de problemas”.

Garcia (2008) aponta que alunos que se encontram em contato tardio com o

computador e conseqüentemente com ambientes de desenvolvimento, possuem

dificuldades com relação a disciplina de algoritmos.

Na ótica do ensino de algoritmos novamente Correia e Domingues (2006)

apresenta as conclusões de diversos pesquisadores como Wirth, Guimarães,

Barbosa e Felder :

Wirth (1985, p. 7) define programas como a “formulação concreta de algoritmos abstratos baseados em umas representações particulares de dados estruturados”. Algoritmos é representação escrita da resolução de um problema. Estruturas de dados são agregações de variáveis utilizadas para armazenar os dados de um programa. Guimarães e Lages (1985) descrevem algoritmos como uma seqüência de passos lógicos para a solução de um problema. A habilidade de programar depende, portanto da capacidade de idealizar mentalmente uma solução computacional para um problema apresentado, escrever essa solução utilizando uma linguagem formal, e definir estruturas de dados que irão conter as informações processadas. [...] Barbosa (1994) buscou correlacionar à capacidade de raciocínio lógico e abstrato com o desempenho nas disciplinas de cálculo diferencial nos cursos de Engenharia, partindo da hipótese de que os alunos com baixo desempenho nessas disciplinas também apresentariam dificuldades de formulação de raciocínio formal abstrato. Sua pesquisa demonstrou que não existe essa correlação, mas identificou que a maneira “tradicional” (aula expositiva e passiva) é responsável em parte pelos problemas de aprendizagem por parte dos alunos. Felder e Silvermann (1988) identificaram problema semelhante no ensino de engenharia, e o atribuíram à discrepância entre o estilo de ensino dos

professores e o estilo de aprendizagem dos alunos. (Correia e

Domingues,2006,p. 1-2).

35

CAPÍTULO III

3 TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: NTIC´S - NOVAS TECNOLOGIAS

DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E EAD - ENSINO A DISTÂNCIA

Neste terceiro Capítulo como pano de fundo das ferramentas e principais

conceitos utilizadas neste trabalho, detalharemos sobre o Ensino a Distância, onde

se insere o contexto principal deste trabalho e da aplicação do método Proposto. Na

seção 3. 1 abriremos este Capitulo abordando a terminologia da Tecnologia na

Educação, na seção 3. 2 mostramos importância das Novas Tecnologias da

Informação na EAD, na seção 3. 3 diferenciamos as modalidades de ensino, as

formas de interação e dados da ABED com relação a matrículas e evasão, na seção

3. 4 apresentamos o conceito AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem. E por fim na

seção 3. 5 também apresentamos o conceito Objetos de Aprendizagem OA e damos

alguns exemplos para uso em Algoritmos.

3.1 Tecnologia na Educação

Chaves (2003) procura na expressão “Tecnologia na Educação”, uma

posição educacional que não vai de encontro à aplicação de alguma das Teorias de

Aprendizagem, mas sim uma expressão que complementa a aprendizagem com o

uso da tecnologia, ou seja, uma ferramenta que se compreende entre qualquer meio

de transmissão da informação perceptível ao aluno:

Várias expressões são normalmente empregadas para se referir ao uso da tecnologia, no sentido visto, na educação. A expressão mais neutra, “Tecnologia na Educação”, parece preferível, visto que nos permite fazer referência à categoria geral que inclui o uso de toda e qualquer forma de tecnologia relevante à educação (“hard” ou “soft”, incluindo a fala humana, a escrita, a imprensa, currículos e programas, giz e quadro-negro, e, mais recentemente, a fotografia, o cinema, o rádio, a televisão, o vídeo e, naturalmente, computadores e a Internet). Chaves (2003, p. 1)

36

Neste contexto, busca-se neste Capitulo, apresentar as ferramentas

tecnológicas utilizadas neste trabalho, intrinsecamente apresentando e explanando a

modalidade de Ensino a Distância, suas características e propriedades.

3.2 NTIC´s - Novas Tecnologias da Informação e Comunicação

Parafraseando Niskier (1999, p. 13) “o volume de informações e a

hipervelocidade com que são veiculadas, acarreta transformações profundas em

todos os níveis do conhecimento”. A NTIC´s faz parte deste processo no tocante à

veiculação da informação, vem como produto do conhecimento e amplia-se a cada

nova exigência e descoberta, através de equipamentos e recursos jamais vistos.

Barreiras como distância, tempo e idioma foram quebradas colocando as pessoas

em contato com o mundo, antes via correspondência após a invenção da escrita,

depois radiodifusão (telégrafo, radio e televisão) e redes telemáticas (telefonia,

satélites, fibras óticas e cabos) segundo Niskier (1999) e Brasil, MC (2010).

Cada um há seu tempo teve sua importância para a educação,

entretenimento, transmissão de cultura e informação, ao longo do tempo não sendo

substituíveis, mas melhorados com a aparição de outros meios de veicular a

Informação, para cada forma de ensino a distância teve-se sua terminologia

destacando no seu termo suas características como mostrado em Formiga (2008).

3.3 Modalidades de Ensino.

Ensino Presencial é a modalidade de ensino onde o aluno e professor estão

compartilhando o mesmo ambiente. Embora se tenha várias abordagens das

Teorias de Aprendizagem, onde oferecem condições para o professor atual trabalhar

de forma mais efetiva em muitas situações, muitos professores atendem ainda por

insistir na maneira mais tradicional de ensino. Desta maneira tradicional de ensino,

o professor torna-se o centro das informações e as aulas são baseadas na

transmissão de conhecimento e a repetição do mesmo, este método de ensino foi

baseado nas necessidades da época da humanidade na era Iluminista e da

Revolução Industrial do século XVIII (Dias, 2008).

37

Embora se tenha adquiridos novas roupagens e avanço da tecnologia,

Cavallo (2001) em Blikstein e Zuffo (2008) mostra que ainda persiste a pirâmide

professor-centro, aluno-passivo-receptivo e transmissão do conhecimento através da

repetição do mesmo:

Estamos abandonando a abordagem tradicional na educação presencial, mas muitas pessoas fazem isso em educação a distância e dizem ‘oh, veja que grande avanço, nós fizemos isso a distância’. Em outras palavras, estamos usando um mau modelo presencial e aplicando-o a distância. (Cavallo, 2001 apud Blikstein e Zuffo, 2008, p. 56).

Embora tenha várias críticas à educação baseada na transmissão do

conhecimento nessa época da humanidade, muitos professores insistem nesta

modalidade de ensino, onde na literatura tem encontrado diversas críticas e

questões a esta abordagem Kenski (2003), Valente (2008) e Blinkstein e Zuffo

(2008). Muitos autores (Behrens (2008), Rosa e Giraffa (2011), Maia e Garcia

(2000), Niskier (1999), Lévy (1993), Massetto (2008), Kenski (2003), Valente (2008))

abordam a EAD como uma possibilidade de casos de sucesso, em uma ótica dos

novos paradigmas identificados em Minerva (2000).

Nas palavras de Niskier a EAD é a modalidade de ensino onde o aluno e

professores estão distantes fisicamente seja geográfica, ou seja, temporal, segundo

Niskier (1993), para vencer as barreiras da distância via EAD existem várias formas

geralmente (1) aula semipresencial ou híbrida e (2) aula totalmente à distância.

Na aula semipresencial ou híbrida tem-se junção de horas presenciais e

horas não presenciais, podem ser preenchidas com atividades como leitura,

exercícios, assistir um documentário ou algum material do professor fora da sala de

aula, ou avaliações, etc. Para o ensino superior, neste tipo de aula o aluno possui

interação presencial de 80% da carga horária do curso enquanto 20% da carga

horária são via EAD (MEC Portaria 4059 – 10/12/2004, Artigo um parágrafo 2).

Respaldadas pela portaria do MEC onde as Universidades podem valer-se de 20%

das atividades na modalidade on-line, esta prática torna-se crescente nas

instituições.

Na aula totalmente à distância o aluno e o professor não possui interação

presencial, somente via NTIC´s (Novas Tecnologias da Informação e Comunicação).

38

Através da NTIC´s na EAD as interações entre professor e aluno são de forma

síncrona e assíncrona, onde a forma síncrona se caracteriza pelo tempo real e a

forma assíncrona se caracteriza pela dependência de disponibilidade tanto do aluno

quanto do professor para que haja interação. Para tanto estas formas de

comunicação são mediadas por ferramentas como: AVA (ambiente virtual de

aprendizagem), Chat, e-mail, listas de discussões, grupo de debates, mailing,

telefone, videoconferência, comunicadores instantâneos entre outros meios.

Dentro da EAD Mattar em Litto (2008) cita várias formas de interação como

FIGURA 2. Onde a legenda das interações esta como segue: (1) e (2) Aluno(s)

/professor, (3) Aluno/aluno(s), (4) Auto-interação, (5) Aluno/interface, (6)

Aluno/conteúdo, (7) e (9) Conteúdo/Conteúdo, (8) outras Interações, (10)

Professor/professor(s), Professor/conteúdo(s) e Professor/Interface(s). Observa-se

também a Interação vicária é uma interação silenciosa onde o aluno apenas

visualiza os debates, mas não participa ativamente.

FIGURA 2 - Interações pela EAD Fonte: Autor

Em um comparativo com educação presencial e a distância, ABED (2010, p.

247) apresenta que EAD em relação à presencial "produz mais resultados mais

39

rapidamente" nas regiões do país que o ensino presencial, de 11 instituições contra

1 instituição e 2 instituições sem resposta. Também na questão, “a que interfere

menos na produção”, a pesquisa indicou a EAD em 13 instituições favoráveis contra

1 instituição a favor. Porém na questão “a que produz mais resultados”, dentre 14

instituições 8 apontaram que a presencial é favorável contra 1 que considerou a

EAD como favorável.

Na EAD, havíamos apresentado no início deste trabalho o número de alunos

matriculados nas IES de todo o Brasil, chega a mais de 760 mil alunos, porém como

é demonstrado por ABED (2010) estima-se que 140 mil alunos, ou seja, cerca 18,4%

dos evadiram os cursos em 2008 na modalidade EAD, logo se observa que o

fenômeno da evasão atinge não somente a modalidade presencial, mas também a

EAD.

Dentro destes números de evasão a ABED (2010), aponta várias razões

para este fenômeno, observados na TABELA Motivos da evasão na EAD, no

Apêndice A, inclusive para % maior em cursos de curta duração, porém predomina a

falta de tempo com cerca de 63,8% e falta de dinheiro com 33%. Também indicam

que muitos dos alunos evadidos, desistem do curso antes da metade do término, ou

seja, nas primeiras aulas, alegando que não se acostumaram com o método.

3.4 AVA - Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Ambientes Virtuais de Aprendizagem ou Learning Management Systems

(LMS) ou traduzido Sistema de Gestão da Aprendizagem (SGA) conforme

encontrado em Japiassu (2005), nas palavras de Pereira (2007), define como:

Em termos conceituais, os AVAs consistem em mídias que utilizam o ciberespaço para veiculares conteúdos e permitir interação entre os atores do processo educativo [...]. (Japiassu, 2005 apud Pereira, 2007, p. 4),

Em relação a isto Gomes et al (2007) aponta Ava se desenvolvidos

conforme estratégias adequadas podem provar novas realidades de ensino onde

centraliza e prove as interações entre professor e o aluno, através de modelos

síncronos e assíncronos. No modelo síncrono consiste na interação em tempo real,

tendo como exemplo o uso das ferramentas como Chat e videoconferência.No

40

modelo assíncrono, a interação entre os alunos e professores é de tempos em

tempos, através das ferramentas e-mail, lista de discussões e avaliações.

A diferença entre os modelos síncrono e assíncrono são, o primeiro é a

interação em tempo real, e o segundo modelo é a interação em tempos divergentes,

na perspectiva do ensino, o professor enviar ou receber mensagens em horários em

que os alunos não estão online ou vice-versa.

Os Avas auxiliam na elaboração de cursos, disciplinas e mini-cursos

acessíveis através da Internet, auxiliando o professor na manipulação e

gerenciamento e administração de conteúdos e multimídia. Gomes et al. (2007)

mostra vários AVAs, onde expõe alguns ambientes pagos e gratuitos na literatura

chamado de programas abertos, a exemplo dos pagos WebCT, Blackboard ®,

Enturma, Lotus LMS a exemplo dos abertos TelEduc na FIGURA 3 e Moodle ®

mostrado na FIGURA 4. E Gomes et al. (2009) aponta a alguns Avas sem padrões

que ao invés de auxiliar o aluno acabam dificultando o andamento do curso. O

ambiente que foi utilizado neste trabalho foi o Blackboard ® que será abordado suas

principais características no Capitulo 5.

FIGURA 3 - Página inicial do Teleduc Fonte: Teleduc, 2011

41

FIGURA 4 - Página inicial do Moodle ® Fonte: Moodle ®, 2011

Destes AVAs mostrados acima, destacamos para exemplo o Moodle ® ,

visto na FIGURA 4, por ser um SGA, gratuito e utilizado por milhares de pessoas em

todo o mundo, é atualizado desde 1999 pela comunidade global, possuí suporte em

mais de 70 idiomas, também contempla diversos recursos como Fóruns, Gestão de

conteúdos (Recursos), Questionários e pesquisas com diversos formatos, Blogs,

Wikis, Geração e gestão de databases, Sondagens, Chat, Glossários e Peer

assessment de acordo com Moodle ® (2011a), neste portal do distribuidor do

Moodle ® encontra-se a definição deste AVA.

Em Teleduc (2011), mostrado na FIGURA 3, desenvolvido e mantido pela

Universidade de Campinas, o Teleduc é um SGA, de criação de cursos Web, tem

mais de 4 mil instituições cadastradas e tem suporte em 3 idiomas, a sua

metodologia se baseia na formação contextualizada desenvolvida pelos seus

pesquisadores, oferece recursos computacionais para a abordagem pedagógica

baseado em problemas, possui ferramentas interativas como: mural, grupo de

42

discussão, portfólio, diário de bordo, chat, fórum, e-mail, entre outros aplicativos,

gera relatórios de acessos e intermap que é uma ferramenta que apresenta de forma

gráfica a participação dos alunos ou do grupo nos aplicativos de colaboração do

AVA.

Em Gomes et al (2007) recomenda os requisitos (funcionalidade de um

sistema) para um AVA, o que podem contribuir para a aprendizagem, identificado na

no Apêndice D

3.5 AO - Objetos de Aprendizagem

Segundo normativa do Learning Technology Standards Committee (LTSC)

do Institute of Electrical and Electonics Engineers (IEEE), IEEE (2002, p. 5), Objetos

de Aprendizagem (OA) são: “qualquer entidade, digital ou não, que possa ser usada

para aprendizagem, educação ou treinamento.” Esta definição vai de acordo com

Wisley (2001, p. 7): "qualquer recurso digital que pode ser reutilizado para apoiar a

aprendizagem. Esta definição inclui qualquer objeto que possa ser entregue através

da rede”. Exemplos de Objetos de Aprendizagem são textos, sons, imagens, fotos,

simuladores, animações e pequenas aplicações, páginas Web que contenham

recursos de multimídia (Araújo e Marquesi, 2008).

Em Lévy (1993, p. 40) “Quanto mais ativamente uma pessoa participar da

aquisição de um conhecimento, mais ela irá integrar e reter aquilo que aprender”,

sendo assim mostra-se a importância dos Objetos de Aprendizagem para o ensino

em qualquer nível tanto acadêmico como corporativo, pois pela interação expande a

transmissão do conhecimento normalmente utilizado para uma abordagem mais

prática do conteúdo.

Repositórios são portais ou servidores, onde armazenam e disponibilizam os

Objetos de Aprendizagem, indexando os mesmos de acordo com suas

características e aplicação na educação, existem Objetos de Aprendizagem tanto

para nível fundamental quanto para o nível superior e encontra-se também para

nível técnico e treinamentos corporativos, dentre os repositórios destacamos os mais

conhecidos no Apêndice H, na TABELA de Repositórios de Objetos de

Aprendizagem.

43

Para o ensino de algoritmos os OA geralmente são simuladores ou

interpretadores dos pseudocódigos (instruções de programação de forma mais geral

na estrutura do idioma português, geralmente chamado de português estruturado ou

portugol). Alguns incluem testes de mesa (interpretação manual da instrução sem

auxilio do computador), arquivos de ajuda, em alguns simuladores seu resultado se

dá na junção de objetos na tela com fluxogramas, e blocos “lego” (clicar e arrastar)

com o mesmo efeito de pseudocódigos. Em alguns o programa final a ser executado

não é um programa convencional de entrada e saída de dados e um resultado, mas

sim uma apresentação multimídia como animações ou simulações ou jogo.

3.5.1 Objetos de Aprendizagem para Ensino de Algoritmos

Dentre estes Objetos de Aprendizagem, se destaca na literatura o LOGO,

desenvolvido por Seymor Papert no Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT)

na década de 60, é uma linguagem de programação que atua através de comandos

de programação simples e o aluno visualiza a execução das instruções inseridas por

um personagem na tela (uma tartaruga). Através dos anos foram desenvolvidas

muitas atualizações do próprio idealizador e variações deste programa em diversos

idiomas por diversos pesquisadores. A linguagem Logo possui os seguintes

atributos: “exploração de atividades espaciais, fácil terminologia e capacidade de

criar novos termos ou procedimentos”. Porém na linguagem LOGO o foco não era o

ensino de programação como resultado de aprendizagem e sim o de conceitos de

outras áreas do conhecimento, que através da programação fazia-se a simulação do

mesmo, como da geometria por exemplo. Do ponto de vista pedagógico assume o

paradigma Construcionista, ou seja, a aplicação das teorias de Piaget na forma

computacional de acordo com Valente (2008b).

Binder (1999) aborda um software desenvolvido para ser tanto um simulador

de algoritmo quanto um interpretador de erros, através de diversas análises buscam-

se formas de identificar e diagnosticar os erros de determinado algoritmo em sua

semântica, ou seja, na lógica do algoritmo.

Gondim e Ambrósio (2008) em sua pesquisa, o autor desenvolveu um

software que trabalha com os conceitos de tinta digital, os alunos nas aulas iniciais

44

de algoritmos trabalham com fluxogramas no software, o programa converte o

desenho no próprio fluxograma e em Linguagem de programação.

Estudo realizado por [Crews e Ziegler 1998] verificou que estudantes iniciantes em algoritmos cometem menos erros, têm maior confiança e resolvem problemas representados por algoritmos simples e médios mais rapidamente, quando utilizam fluxogramas. Já em [Scanlan 1989] verificou-se que o uso de fluxogramas leva a uma diminuição de erros em algoritmos complexos. (Gondim e Ambrósio, 2008).

Souza (2009) em sua pesquisa o autor demonstra o software Visualg, um

simulador de portugol ou pseudocódigo, onde dá suporte aos principais comandos

das aulas iniciais de algoritmos e mostra em tempo de execução os testes de mesa

do algoritmo.

O software Inter-S GR4 2011, é um software proprietário para

desenvolvimento de algoritmos em português estruturado, mostrado na FIGURA 5.

FIGURA 5 - Tela inicial do OA Inter-S

Fonte: Neomacro (2010)

O software Scratch, segundo Resnick et al (2010) foi desenvolvido pela the

Lifelong Kindergarten Group no the MIT Media Lab, é uma ferramenta de

programação que facilita o desenvolvimento de histórias interativas, animações e

jogos, de acordo com os autores, através do software os alunos treinam conceitos

importantes como matemática e conceitos computacionais, além de treinar a

criatividade, o raciocínio lógico. Sua programação se dá no clicar e arrastar de

objetos na tela que representa no programa um comando algoritmos como mostrado

na FIGURA 6, pode ser visto sua tela de desenvolvimento.

45

FIGURA 6 - Tela do Scratch

Fonte: Scratch, 2010b, FIGURA (Adaptado)

AMBAP – Ambiente de Aprendizado de Programação, mostrado na FIGURA

7, segundo Almeida et al (2002):

AMBAP, concebido e desenvolvido para auxiliar o aluno iniciante no aprendizado de programação. Seu objetivo é oferecer um conjunto de ferramentas computacionais que auxiliam no ensino de programação, numa perspectiva explícita de resolução de problemas, abrangendo desde a fase de compreensão do problema à de sua solução via formulação de um algoritmo. (Almeida et al, 2002).

FIGURA 7 - Tela do AMBAP Fonte: Almeida et al, 2002, p. 5, FIGURA, (Adaptado)

Webportugol – desenvolvido em 2006 como Trabalho de Conclusão do

Curso de aluno Higor Hostins e orientado pelo prof. André Luis Alice ® Raabe, esta

46

ferramenta tem a vantagem de ser executado pelos navegadores de Internet e está

disponível no portal da Universidade do Vale de Itajai, na FIGURA 8 encontra-se a

tela do Webportugol (Raabe, 2007), os autores abordam que:

[...] busca auxiliar na construção da lógica de programação nas disciplinas iniciais de cursos da área de Computação [...] Foi incluído um recurso de verificação dos algoritmos baseado em valores de entrada e saída pré-definidos que possibilitou a identificação da conformidade das soluções desenvolvidas e com isso incentivou os alunos a iniciarem a depuração das suas soluções. (Hostins e Raabe, 2007, p. 99).

FIGURA 8 - Tela do Webportugol Fonte: Hostins e Raabe, 2007, p. 99 (Adaptado)

Alice ® – Disponibilizada pela Carnegie Mellon University HCII, foi elaborada

pela instituição e patrocinada pela iniciativa privada pelas empresas de grande porte

e renome internacional como: Eletronic Arts, Oracle, The National Science

Foundation, The Hearst Foundation, The Heinz Endowments, GOOGLE ®, DARPA,

Dis-ney e Hyperion Books. É um software gratuito de ensino para alunos iniciantes

da área de exatas, aplicado na Carnegie Mellon University, onde afirmam que

tiveram reduções de evasão e reprovação com seu uso. Através de ambiente de

programação 3D, mostrado na FIGURA 9, pode se clicar e arrastar em comandos de

algoritmos representados por objetos da tela que resulta na criação de jogos e

47

animação, fazendo que o aluno tenha experiências com programação e animação,

com os primeiros contatos com a programação são menos frustrantes, segundo

tradução de Alice ® (2011):

FIGURA 9 - Tela do programa Alice ® Fonte: Alice ®, 2011 (Adaptado)

Para os OAs abordados neste trabalho, os links para downloads disponíveis

encontra-se no Anexo, no Apêndice H- Portal de download dos OAs para Algoritmos.

49

CAPÍTULO IV

4 METODOLOGIA DO MÉTODO PROPOSTO (MÉTODONPE)

Neste quarto Capítulo se mostra os detalhes desta pesquisa,a origem do

tema e o método Proposto para o curso de algoritmos denominado MétodoNPE. Na

seção 4. 1 compreende-se pelas características desta pesquisa, forma de coleta de

dados, ferramentas utilizadas para análise de dados, finalizando com as

características da amostra,na seção 4.2 se apresenta os trabalhos correlatos que

foram a base para a proposta deste trabalho, na seção 4. 3 introduzi-se a origem do

tema de pesquisa, na seção 4. 4 apresenta-se o método Proposto deste trabalho e

as divisões compreendidas deste método na seção 4. 5 pré-curso, seção 4. 6 curso,

seção 4. 7 pós-curso e na seção 4.8 se apresenta a relação do MétodoNPE com a

Fundamentação Teórica abordado no Capítulo 2.

4.1 Característica desta Pesquisa

A perspectiva deste trabalho consiste na pesquisa experimental, onde busca

explicar em termos de causa e efeito os fenômenos deste trabalho (desempenho

dos alunos relacionado à Método Proposto) através dos resultados qualitativos e

quantitativos, na medida em que são descritas no trabalho, representa-se os dados

através de GRÁFICOS e TABELAS e considerações dos resultados presentes no

Capitulo 7. Para Rampazzo (2002) a pesquisa experimental caracteriza-se pela

manipulação direta das variáveis envolvidas, no caso deste trabalho a variáveis são

o método Proposto, prática do professor e resultados produzidos:

A pesquisa experimental caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis relacionados com o objeto de estudo. Nesse tipo de pesquisa, a manipulação das variáveis proporciona o estado da relação entre causas e efeitos de um determinado fenômeno. [...] A pesquisa experimental por sua vez, pretende dizer de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido. Para atingir estes resultados o pesquisador fará uso de aparelhos e instrumentos apropriados, capazes de tornar perceptíveis aas relações existentes entre as variáveis envolvidas no objeto de estudo. (Rampazzo, 2002, p. 56-57).

50

4.1.1 Coleta de Dados

Segundo Rea e Parker (2000), as três técnicas para se coletar dados

primários (compreendidos por dados colhidos diretamente da amostra), são

pesquisa de campo, a mediação e observação, onde a compilação e análise dos

dados já coletados nos fornecem outra forma de coleta de dados, os resultados da

pesquisa, compreende-se pela pesquisa secundária.

Em Rea e Parker (2000) segue-se em descrever os três tipos de coletas de

dados para esta pesquisa, sendo as descritivas, comportamentais e preferenciais.

As descritivas são pesquisas descritivas a respeito de dados importantes do

entrevistado, como renda, idade, escolaridade, etnia entre outros, essas

informações capacitam o pesquisador a compreender a população

representada na amostra.

As pesquisas comportamentais são pesquisas interessadas no

comportamento pessoal, padrões de uso de transportes, recreação,

entretenimento e comportamento pessoal.

E as preferenciais, são pesquisas que "busca opiniões e preferências com

relação a questões de relevância social e política. O principal objetivo desse

estudo é realizar o prognóstico orientado para o futuro”.

Para Rampazzo (2002, as pesquisas de opinião podem ser classificadas

como pesquisas comportamentais e descritivas conforme definição de Rea e Parker

(2000), pois as mesmas buscam:

[...] saber atitudes, pontos de vista e preferências que as pessoas têm a respeito de algum assunto, como o objetivo de tomar decisões [...] visam identificar falhas ou erros, descrever procedimentos, descobrir tendências, reconhecer interesse e outros comportamentos. (Rampazzo, 2002, p. 55-56).

Os Instrumentos de Coletas de Dados contemplada em todas as Fases e

Atividades descritas neste trabalho foram disponibilizados em arquivo MS WORD ®,

e solicitado que os alunos preencham ou respondam, e enviem para o e-mail do

professor, exceto pelos Relatórios do Ambiente de Aprendizagem e dos históricos do

servidor de e-mail, ambos foram adaptado e mostrado os resultados no Capítulo 7.

51

Para proteção das identidades dos alunos que participaram do estudo de caso,

todos os relatórios, notas, respostas das enquetes e GRÁFICOS, contidos neste

trabalho não apresentam os nomes dos mesmos e nem a ordem de seus logins.

Abaixo se encontra a aplicação dos arquivos e o que os mesmos contêm em termos

de dados e seu tipo de Coleta de Dados:

Arquivo: “Ficha de Inscrição. doc”: caracterizado pelos dados de cadastro

como Nome, Sexo, Idade, Atuação, e-mail, Nível escolar, Instituição,

Semestre, Endereço, Bairro, CEP, Estado, Telefone, CPF e RG, gera nos

resultados dados quantitativos. Na análise dos campos nível escola e

atuação, geraram muitas respostas que não puderam ser analisadas devido à

forma incorreta de preencherem, foi descartado este aspecto. Esta ficha de

inscrição caracteriza-se pela coleta descritiva.

Arquivo: “Enquete Inicial – Metodologia” compreende-se na coleta de

preferências dos alunos sobre práticas conhecidas do ensino, fornecendo

dados quantitativos para análise e comparação com as práticas do método.

Arquivo: “Enquete Inicial – Sociocultural’, define-se pela pesquisa de opinião,

em resultados quantitativos, que é representado pelas coletas

comportamentais e coletas preferenciais, busca saber quais são os principais

comportamentos dos alunos e preferências sobre determinado conceito e

preferências de atividades acadêmicas e profissionais.

Arquivo: ”Enquete Inicial – Gabarito”, resultando em dados quantitativos e

qualitativos, esta enquete se caracteriza pela coleta de preferências e pela

coleta comportamental, onde visa às concepções dos alunos sobre a

disciplina de algoritmos, os níveis em que assumem sobre algumas áreas do

conhecimento, interesses profissionais e percepção sobre EAD.

Arquivo: ”Enquete Final”: Nesta fase estão contidos os dados de

comportamento dos alunos em relação às práticas abordadas em Aula,

gerando dados qualitativos, caracterizada pela coleta comportamental.

Na entrega das atividades dos arquivos: ”Exercício Aulax”, “Trabalho Final”,

“Prova Final”, dos Relatórios do Ambiente Virtual de Aprendizagem e E-mails

52

documentados no servidor de e-mail, gera-se dados quantitativos, onde

através das análises podemos observar dados qualitativos, nesta análise

caracteriza-se pela pesquisa secundária, pois se analisa os dados a partir do

desempenho dos alunos que já foram fornecidos.

As coletadas de dados se deram com alunos de vários estados do Brasil,

descrito no Capitulo 7, a pesquisa foi realizada no Estado de São Paulo, as coletas

dos dados iniciaram-se na data 16/09/2010 até a data 20/12/2010.

4.1.2 Análise dos Dados

Os resultados dos dados obtidos da coleta de dados fornecem-nos os dois

tipos de dados, os qualitativos e quantitativos, onde na pesquisa qualitativa de

acordo com Rampazzo (2002) implica em informações não numéricas, é

considerada como descritiva. E sobre os dados da pesquisa quantitativos,

Rampazzo (2002) segue, informando que são dados exclusivamente numéricos e

estatísticos.

Foram considerados os dados na perspectiva do MétodoNPE e proposta do

Plano de Aula. Dentro desta visão, levaremos em conta os dados com maior grau

de porcentagem, distribuição e evidência, e aplicação da média aritmética simples

advinda das coletas de dados. Para tanto se buscou utilizar de software para

apuração, compilação e análise dos dados, utilizou-se o MS Access ® como tal, na

manipulação de dados, na geração de relatórios e consultas de dados registrados

neste trabalho. Os GRÁFICOS e TABELAS desta pesquisa são apresentados ao

longo do Capitulo 6 nas suas respectivas Fases do Método.

4.1.2.1 Ferramentas utilizadas para apuração dos dados

A quantidade de informações gerados dos dados fornecidos na ficha de

inscrição, na Enquete Inicial, Exercícios Propostos e Enquete Final, não se

permitiram que fosse de forma trivial a apuração e análise dos dados, teve-se que

escolher uma ferramenta para tanto onde pudesse de forma rápida apurar estes

dados com maior confiabilidade.

53

Primeiramente buscou-se utilizar a planilha eletrônica MS Excel ® para

tabulação e apuração dos dados, mas após exaustivas inserções, e limitações nas

consultas, optou-se utilizar para apuração dos dados o MS Access ®3.

Para agilizar o processo de inserção dos dados do formulários das fichas de

inscrições, foi desenvolvido um software em JAVA ® que lê a ficha em MS Word ® e

insere no Banco de Dados MS Access ®. Após esta escolha observou-se grande

agilidade para consultas visto que as inserções no MS Access® foram

automatizadas via software, e não manual aluno por aluno como dantes.

4.1.3 Amostra ou Participantes da Pesquisa

Segundo Rampazzo (2002, p. 73) a “’População’ indica um conjunto de

pessoas, animais e objetos que vão ser estudados; e ‘amostra’ é uma parte

representativa da população.”, seguindo esta linha de racicíonio a nossa amostra

são os alunos que estão apresentados na seção Capitulo 7, onde se apresenta

vários dados relativos a esta amostra.

4.2 Trabalhos Correlatos

Nesta seção, apresenta-se na TABELA 3, os trabalhos correlatos, no qual

este trabalho se baseou utilizando-se de itens destas metodologias, que ao longo da

formalização da proposta neste Capítulo, são apresentada as contribuições

incorporadas, e referida aos pesquisadores entre estes e os demais utilizados ao

longo do trabalho.

No entanto se destaca na seção 4.2.1 a descrição de uma experiência

docente na disciplina de Sistemas Hipermídia e Multimídia do autor, onde através da

mesma se baseou este trabalho, assim como a seção 4.2.2 com as pesquisas de

Gomes e Schimiguel (2009) para área de algoritmos.

3 O Microsoft Acces® é uma ferramenta de Banco de Dados, onde permite criar TABELAS de dados

e manipulá-los ao gerar relatórios e fazer consultas específicas, para tanto foi necessário criar várias TABELAS da dados

54

TABELA 3 - Trabalhos Correlatos Metodologias para Ensino a Distância

Metodologia Autor

“Estar junto” Virtual Valente (2000)

Projeto Virtus Filho, Neves e Pinto (2000)

Projeto Amora. Dutra et al (2008)

Modelo de formação do conhecimento. Souza e Burhanm (2008)

Aprendizagem por Comunidades Virtuais Kenski (2003)

Projeto de Aprendizagem Colaborativa Behrens (2008)

Aplicação de EAD no ensino de Astronomia. Aragão (2009)

Metodologias para Ensino de Algoritmos

Divisão de problema Ynoguti (2005)

Uso do lúdico para ensino de Algoritmos Rapkiewicz et al (2006)

Uso de brinquedos no ensino de Algoritmos Correia e Domingues (2006)

Resolução de Problemas com atividades práticas Garcia, Correia e Shimabukuro (2008)

Proposta de eventos Instrucionais para o ensino de Algoritmos Gomes e Schimiguel (2009)

Fonte: Autor

4.2.1 Experiência docente em EAD na disciplina de Sistemas Hipermídia e

Multimídia.

Ao iniciar o programa de pós-graduação da Universidade Cruzeiro do Sul,

uma das disciplinas é o estágio livre docente. Surgiu o desafio de ser o tutor e

cooperar com o professor executor Dr. Juliano Schimiguel, na disciplina

semipresencial de Sistemas Hipermídia e Multimídia para duas turmas da graduação

de Análise e Desenvolvimento de Sistemas de uma Universidade localizado no

estado de Brasília, a 1006 quilômetros com mais de 12 horas de viagem (GOOGLE

Maps®) do estado de São Paulo.

Inicialmente tivemos uma breve reunião recebendo o plano de aula e os

cronogramas, e a orientação de como deveríamos proceder com o material didático

e identidade visual, logo após uma introdução ao Ava Blackboard ®. Para o sucesso

da disciplina a Universidade de Brasília forneceu as guide lines para o ensino a

distância, obviamente hoje a metodologia está diferente da proposta, pois era uma

época de transição, porém abaixo se descreve as guide lines consideradas deste

trabalho:

1. Seguir padronização com o qual os alunos da Universidade de Brasília já

estavam habituados, símbolos, cores e formatação, seguindo os diretórios

55

Avisos, Informações do curso, Material Didático, Fórum de Discussão, Sala

Virtual e Chat, Avaliações, Ferramentas;

2. O semestre é dividido em três módulos, onde finalizava cada módulo com

uma avaliação presencial e durante as aulas tinham as atividades online, e no

final do semestre era avaliado todo o conteúdo dos módulos;

3. Para cada módulo seguia a guide line:

a. Apresentação em MS Power Point® do Módulo, apresentando o

conteúdo de uma forma mais genérica, guiando os alunos para o

material didático;

b. Uso do Adobe Presenter® para narrar o Power Point® do curso;

c. Material didático dos conteúdos das Aulas para Download em formato

Microsoft Word ® (busca entre a melhor forma de transmitir o

conteúdo, pois os alunos o levam impresso);

d. Link das Atividades Online (por meios de questões de alternativas,

múltipla escolha, complete e ligar os semelhantes);

e. Links para materiais online;

f. Abertura no Fórum sobre o Modulo;

g. Uso da Avaliação Online (por meios de questões de alternativas).

4. Guia do Estudante para o conteúdo do Módulo uma espécie de resumo

direcionado;

5. Treinamento em reuniões mensais com os tutores para troca de experiências

e orientações tanto presencial quanto por email.

4.2.2 Proposta de eventos Instrucionais para o ensino de Algoritmos

Gomes e Schimiguel (2009) propõe uma metodologia para o ensino de

algoritmos, baseado nas pesquisas de Robert M. Gagné. Apresenta como link´s os

assuntos de Algoritmos dentro de mapas conceituais de Novak, de forma hierárquica

56

e com sua frase de ligação, e a partir dos conceitos aplicam-se os 9 eventos de

instrução de Gagné para cada assunto, os eventos instrucionais compreendem-se

por:

3. 1- Ganhar a Atenção - Nesse ponto à informação atual deve ser significativa demonstrando motivações de se aprender tal conceito.

3. 2- Descrever os Objetivos.

3. 3- Estimular a Conexão com o Conhecimento Anterior.

3. 4- Apresentar o Material a ser Aprendido - Apresentação de fontes diversas.

3. 5- Orientar a Aprendizagem - Relação entre prática do conceito no mundo real.

3. 6- Propiciar Desempenho - Exercícios ou a própria pratica do conceito.

3. 7- Dar Feedback - Nessa fase se o aluno errar o professor poderá orientá-lo, discutir o erro ou apenas corrigi-lo.

3. 8- Avaliar - Esta ligada com a fase 3. 7.

3. 9- Aumentar a retenção e facilitar a transferência do conhecimento (entendida como sua aplicação a outras situações que não aquelas vistas no processo de aprendizagem). (Gomes e Schimiguel, 2009, p. 479).

4.3 Como surgiu o tema

A partir da citação de Boff, aponta-se como surgiu o tema, “Todo ponto de

vista é à vista de um ponto. Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um

lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.” Boff (1997, p.

9).

Nas experiências acadêmicas que este professor enquanto aluno do curso

de Exatas tanto no nível técnico quanto na graduação, observou em alguns alunos

diversas dificuldades em lógica de programação, algoritmos e linguagem de

programação, no decorrer do curso, alguns evadiam e outros mudavam de curso ou

focavam com maior empenho disciplinas que não exigiam linguagem de

programação.

No estágio de prática docente descrita no Capítulo 2, esta experiência trouxe

a luz de aplicar esta prática com a disciplina de Algoritmos. Na FIGURA 10, está a

representação gráfica do caminho que foi percorrido para chegar ao tema e as

57

influências que tiveram neste trabalho, através das orientações e assuntos

pertinentes à área.

FIGURA 10 - Fluxo de decisão temática deste trabalho Fonte: Autor

58

4.4 Método Proposto: MétodoNPE.

Segundo Rampazzo (2005, p. 13) método em grego origina de methodos

(methà + odon) que significa "caminho para chegar a um fim”. E metodologia

(methodos + logia) em grego significa o "estudo do método”. Para esta dissertação

busca-se uma proposta de método e o estudo do método, um método originado de

autores destacados no Capítulo 2, e deste método a sua metodologia, ou seja, os

resultados de sua aplicação.

A partir da premissa de que não há apenas uma maneira de ensinar e não

há apenas uma maneira de aprender, inicia-se a busca de um método para o ensino

de Algoritmos, onde se sua base dá nas palavras de Kenski (2003), onde os

paradigmas tradicionais de ensino não suprem a necessidade do ser humano

contemporâneos, que vai de encontro com Behrens (2008)

[...] alicerçar uma prática pedagógica compatível com as mudanças paradigmáticas da ciência, num paradigma emergente, [...] acredita na necessidade de desencadear uma aliança de abordagens pedagógicas, formando uma verdadeira teia [...]. (Behrens, 2008, p. 86).

Em Ausubel, Novak e Hanesian (1980) apud Gomes et al (2010), podemos

também encontrar idéia similar, “uma teoria de aprendizagem válida, mesmo que

não nos indique os caminhos a percorrer de forma tácita, pode nos fornecer pontos

de vista, a partir dos quais se pode lidar com mais eficácia com situações de

aprendizagem-ensino.”

Para Demo (1996) apud Benhrens (2008) a prática docente não pode ser

fechada como uma receita pronta desafiando o docente a utilizar a criatividade e

reflexão sobre sua metodologia de modo que possa ser adaptável de acordo com

Kenski (2003):

Para sermos coerentes com o conceito de competência não cabe jamais produzir receitas prontas. Cada professor precisa saber propor seu modo próprio e criativo de teorizar e praticar a pesquisa, renovando-a constantemente e mantendo-a como fonte principal de sua capacidade inventiva. (Demo, 1996 apud Benhrens, 2000, p. 105).

Sob a luz das idéias de Ausubel, Novak e Hanesian (1980) apud Gomes et

al (2010) e Kenski (2003) e Benhrens (2008) citando Demo (1996), buscou-se no

59

método assumir o posicionamento pedagógico dos novos paradigmas apresentados

no Capitulo 2 nas idéias de Minerva (2000) e Sá (1998).

A partir das contribuições dos autores citados, adotamos algumas práticas e

formamos o Quadro Metodológico, denominado MétodoNPE (Método Proposto), a

proposta deste trabalho é o desenvolvimento de um método para a disciplina de

Algoritmos para um curso de curta duração, formalizando os passos administrativos

e pedagógicos do curso.

O MétodoNPE se compreende nas divisões Pré-Curso, Curso e Pós-

Curso, visto na TABELA 4, são agrupados por um conjunto de Fases, Atividades e

Itens, onde as Fases representam as abordagens práticas a serem utilizadas, as

Atividades são as ações do professor e do aluno e os Itens são as recomendações

e tem como foco, no como realizar, ou seja, os Itens direcionam as Atividades e

Fases.

TABELA 4 - TABELA das Fases do Método

Quadro Metodológico – Administrativa do Curso

Pré-Curso

Fase 1 Criação e planejamento do curso e das ferramentas

Fase 2 Chamada para o curso com anexo 'Ficha de Inscrição. Doc'

Fase 3 Recebimento das 'Fichas de Inscrição. Doc' dos alunos

Fase 4 Criação dos Acessos dos Alunos no AVA

Fase 5 Envio dos Acessos aos Alunos por e-mail

Fase 6 Envio do Plano de Aula para os Alunos e diretrizes de conduta via e-mail

Curso Fase 7 Quadro Metodológico – Plano de Aula

Pós-Curso Fase 8 Entrega das Notas para os Alunos

Fonte: Autor

4.5 Pré-curso

A divisão Pré-Curso se caracteriza pela divisão administrativa que se

encarrega da captação dos alunos, planejamento e criação do curso, acessos ao

ambiente AVA e todos os preparativos para o início do curso, mostrado na FIGURA

11, abaixo se descrevem as Fases, Atividades e Itens que estão contidas no Pré-

Curso.

60

FIGURA 11 - Diagrama dos Itens das Fases do Pré-Curso Fonte: Autor

A Fase 1 - Criação e planejamento do curso e das ferramentas são

descritos o planejamento do curso leva-se em consideração a estrutura básica

apontado em UNICSUL (2008), contendo também as informações do curso (data de

início e data do final), sua ementa, objetivos, estratégia de ensino e bibliografia.

Considerando padrões do item (1) MEC e do item (2) mercado de trabalho e

na (3) literatura para área verificou-se os principais tópicos do curso comparados

aos sumários dos livros da área, ou seja, verifica-se o que é de idêntico e o inseri no

plano de aula, não sendo idêntico verificar. O item (4) necessidade do assunto

abordado, por isso nesta etapa é preciso ter as relações com um profissional da

área do conhecimento e educador para verificar com maior exatidão a relevância

dos tópicos a serem abordados em aula. Verificam-se estes itens na perspectiva de

Delors (1998) apud Behrens (2008) nos quatro pilares da Aprendizagem

Colaborativa, “aprender a fazer, aprender a conhecer, a viver juntos e aprender a

ser”.

61

Na estratégia de ensino leva-se em conta a ferramenta utilizada AVA,

simuladores, Objetos de Aprendizagem, formas de comunicação assíncrona e

síncrona, as formas de ministrar o curso e os dias e horários de tutoria ou monitoria.

Na Fase 2- Chamada para o curso com e Ficha de Inscrição, inicia-se

com a chamada do curso ao público via marketing por: folder, mailing etc. Após a

chamada do curso da-se a ficha de inscrição no formato Microsoft Word ®, como

mostrado no Apêndice B – Ficha de Inscrição, onde podem ser preenchidos através

de um portal eletrônico ou através de um arquivo de texto, estes campos serão

usados para determinar junto à fase 7. 1 Enquete inicial como deve ser elaborado o

material e as formas de ensinar este curso.

Nas Fases 3 Recebimento das 'Fichas de Inscrição. Doc' dos alunos, 4

Criação dos Acessos dos Alunos no AVA, 5 Envio dos Acessos aos Alunos

por e-mail, do pré-curso são dedicados a parte administrativa do curso, onde na

própria definição encontra-se tal como o é e seu procedimento.

Avisos – Mural de Aviso para os alunos;

Informações – Informações sobre o curso e Plano de Aula;

Material Didático – Todo o material didático para download;

Fórum de Discussão – Disponibilizado o fórum por Aula;

Sala Virtual e Chat – Disponibilizado Chat no horário de tutoria;

Avaliações – Onde são inseridas as avaliações on-line, porém para este curso

optou-se por receber via e-mail os exercícios e disponibilizá-los em formato

Microsoft Word ® e

Ferramentas – Compreende-se pelas ferramentas que o próprio ambiente

oferece como agenda, grupo de discussão entre outros.

Porém a Fase 6 Envio do Plano de Aula para os Alunos e diretrizes de

conduta via e-mail, deve-se atentar ao regimento da Instituição, e o tipo de

comportamento que se espera do aluno, ou seja, diretrizes de conduta e regras

62

gerais de comportamento do curso. Exemplo do corpo do email ou guia interno no

Apêndice C – Exemplo de e-mail.

4.6 CURSO

A divisão Curso compreende-se por toda prática docente e mediação

pedagógica, onde trata da avaliação, material didático, do atendimento ao aluno e as

atividades tanto do professor quanto do aluno, caracterizado pela Fase 7, visto na

TABELA resumida abaixo.

TABELA 5 - Quadro Metodológico (Resumido) - Plano de Aula 7 – Quadro Metodológico- Plano de Aula

. 1 Enquete Inicial

. 2 Atividades do Professor

. 3 Atividades dos Alunos

. 4 Resumo

. 5 Enquete Final

. 6 Prova Final

. 7 Trabalho Final

. 8 Avaliação do Curso

Fonte: Autor

A Fase 7 detalha toda abordagem metodológica para ensino e

aprendizagem, deixando as outras Fases com características mais administrativas,

esta Fase se caracteriza pelo ínicio e final das aulas propriamente ditas, sendo

divida Itens, por algumas abordagens práticas de ensino na modalidade EAD, onde

na TABELA abaixo, pode ser visto seu quadro extendido com as referências

utilizadas.

TABELA 6 - Quadro Metodológico - Plano de Aula 7 – Quadro Metodológico- Plano de Aula

7. 1 Enquete Inicial Itens: Estilos de aprendizagem e

Preferências de Aprendizagem;

“a) o homem é um ser histórico-social ou, mais abrangente mente um ser histórico-cultural; o homem é moldado pela cultura que ele próprio cria; b) o indivíduo é determinado nas interações sociais, ou seja, é por meio da relação com o outro e por ela própria que o indivíduo é determinado; é na linguagem e por ela

63

Sociocultural.

própria que o indivíduo é determinado e é determinante de outros indivíduos; c) a atividade mental é exclusivamente humana e é resultante da aprendizagem social, da interiorização da cultura e das relações sociais; d) o desenvolvimento é um longo processo marcado por saltos qualitativos que ocorrem em três momentos: da filogênese (origem da espécie) para a sociogênese (origem da sociedade); da sociogênese para a ontogênese (origem do homem) e da ontogênese para a micro gênese (origem do indivíduo único)” (Vygotsky em Lucci, 2006, p. 5). Nas pesquisa de Gomes et al(2010) e Costa et al(2010) para obter dos alunos se eles "Concordam" ou "Não Concordam", com situações de aprendizagem em sala de aula , se valeram da escala de Likert, uma escala que,"funciona particularmente bem no contexto de uma série de perguntas que procuram obter informações sobre atitudes a respeito de um assunto específico.(REA e PARKER,2000,p.72)". Neste sentido adaptou-se algumas questões para o uso nesta enquete, onde as perguntas podem ser observadas no Apêndice E. Na itenção de obter mais informações relacionadas aos estilos de aprendizagem dos alunos, nos valemos de Kolb (1984) apud Granito (2008) que nos diz que a aprendizagem dos indivíduos não é um padrão geral e sofre influências sociais e pessoais. Neste gancho Felder e Silverman(1996) apud Granito (2008, p. 35), define como “estilo de aprendizagem, o conjunto de preferências na forma de receber e processar informações”, para enquête inicial, se adaptou as idéias de Felder e Silverman em um questionário na escala de Likert, onde pode ser visto no Apêndice E.

7. 2 Atividades do Professor Detalhado na TABELA 7

Seguindo as novas tendências do professor/tutor e os novos paradigmas da sociedade Minerva (2000) e SÁ(1998), onde o docente incorpora uma posição mais ativa e orientadora do processo de aprendizagem, sob as idéias dos autores (Niskier (1999), Bentes (2008), Keski (2003), Moran (2000), Niskier (1999) citando Maia (1998), Maia e Garcia (2000)).

7. 3 Atividades dos Alunos Detalhado na TABELA 8

“[...] o aprendiz é visto como um sujeito que tem um papel ativo em sua aprendizagem. Um sujeito que pensa todo o tempo, que se coloca questões, que estabelece relações. Elabora a informação que o meio lhe oferece — o professor inclusive — para construir

esquemas interpretativos próprios” (BRASIL-MEC,2001,p. 128).

64

7. 4 Resumo Itens: Identificação das idéias

principais;

Mapas conceituais;

“O ‘resumo escolar’ não é senão um ponto final numa longa série de resumos contextualizados, que se torna, porém, pelo fato de levar ao extremo uma das dimensões presentes em toda atividade de resumir, um eixo de ensino/aprendizagem essencial para o trabalho de análise e de interpretação de textos e, portanto, um instrumento interessante de aprendizagem” (SCHNEUWLY e DOLZ,1999,p. 15). “Os Mapas Conceituais foi desenvolvido por Joseph Novak na década de 70, [...], onde consiste nas representações do conhecimento, em formas de diagrama, onde identifica e relaciona os conceitos aplicados através de palavras de ligação”(Gomes e Schimiguel,2007,p. 478).

7. 5 Enquete Final Itens: As práticas pedagógicas

exercidas pelo professor; Os exercícios e formas de ser

avaliado; Também opinam sobre o

currículo e os conteúdos do curso;

E seu desempenho dentro da sua prórpria concepção;

“Em vários estudos, a investigação da satisfação acadêmica surge como um elemento importante na avaliação da eficácia institucional e dos contextos educativos, possibilitando às instituições reestruturarem sua organização para se adaptarem às necessidades dos estudantes. A mensuração da satisfação acadêmica pode auxiliar no processo de planejamento e na melhoria dos programas e serviços para o estudante, aumentando a eficácia do processo educacional (Betz & cols. , 1971; Elliott & Shin, 2002; Knox e cols. , 1992; Low, 2000; Martins, 1998)[...] “(SCHLEICH,POLYDORO e SANTOS,2006,p. 12).

7. 6 Prova Final Itens: Quetões dos conteúdos das

aulas; Questões para notas auxiliar; Avaliação precisa ser igual ao

Objetivo do curso;

Conter o horário de ínicio e término.

“As normas para a produção, controle e avaliação de programas de educação à distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e

integração entre os diferentes sistemas”( BRASIL-MEC,1996,p.26). Tanto a fase 7. 6 e 7. 7 são adotadas pelos autores alguns tratam destas atividades em forma de seminários, apresentação de um produto ou prática social, apresentação de uma página na Internet ou um artigo em revista, de acordo com Behrens (2008), Kenski (2003), Souza e Burhanm (2008). Para os pesquisadores de Algoritmos centram-se mais na programação em alguma linguagem, resolução de problemas, apresentação dos conceitos de algoritmos como resultado da aprendizagem que se dá na prática social.

7. 7 Trabalho Final Itens: Prática e uso do que foi

65

aprendido em uma situação real ;

Inserir objetivos para notas auxilar.

7. 8 Avaliação do Curso Itens: Revisão deste método para

algo mais pontual

Esta fase do MétodoNPE vai de encontro com a prática sugerida por Behrens (2008,p.127) para aprendizagem Colaborativa, “10º - Avaliação coletiva do projeto - Avaliação em grupo de todo o processo”.

Fonte: Autor

A Fase 7 contemplada na TABELA acima , tem ligação com mais duas

TABELAS, onde são TABELAS de atividades, dos principais usuários do

MétodoNPE, o usuário Professor e o usuário Aluno. Para estes dois usuários é

identificado nas TABELAS 7 e 8, as atividades esperadas do Professor explicada

em resumo e das Atividades do Aluno respectivamente.

TABELA 7 - Fase 7.2 Atividades do Professor (Resumido) Atividades do Professor

7. 2.

1 Criar pasta da Aula

2 Disponibilizar conteúdo para leitura em formato PDF

3 Exercícios (Avaliação Diagnóstica e formativa ou somente formativa ou somente enquete ou trabalho) em formato MS Word ®

4 Abertura do Assunto no Fórum do AVA

5 Abertura do Chat Online no horário da Tutoria

6 Avisos do que deve ser feitos postados no AVA e via e-mail

7 Tutoria Online

8 Meta de responder dúvidas via e-mail fora do horário de aula - menos de 10 horas

9 Enviar ou receber (dos alunos) documentos que sanam as dúvidas comuns ou qualquer documento pertinente as Aulas fora do horário de aula

10 Recebimento das Respostas via e-mail

11 Envio da correção dos Exercícios e Trabalhos Fonte: Autor

66

TABELA 8 - Fase 7.3 Atividades dos Alunos Atividades dos Alunos

7. 3.

1 Acessar pasta da Aula atual OU anteriores

2 Ler conteúdo e interagir com o mesmo

3 Fazer o download dos Exercícios e responde-los

4 Possibilidade de interação no Fórum do AVA

5 Possibilidade de Interação no Chat Online do Ava no horário da Tutoria

6 Ler o conteúdo dos Avisos ou ler conteúdo de avisos no próprio e-mail

7 Tirar dúvidas Online (GTALK ® , MSN ® e e-mail) no horário da tutoria

8 Enviar dúvidas via e-mail fora do horário de aula e aguardar resposta

9 Receber ou Enviar documentos que sanam as dúvidas comuns ou qualquer documento pertinente as Aulas fora do horário de aula

10 Envio das Respostas dos Exercícios\Enquete via e-mail ou via AVA

11 Recebimento da correção dos Exercícios e Trabalhos (feedback)

12 Recebimento das Notas Fonte: Autor

A Fase 7.2 contemplada na TABELA 7 Atividades do Professor, mostra de

forma resumida as Atividades que o professor pode exercer no MétodoNPE, mas

para uma melhor compreensão dos detalhes das Atividades do Professor, se mostra

a TABELA 9, onde mostra em detalhes o que pode ser feito efetivamente e sobre

quais teóricos foram aplicado as Atividades do Professor, para as Atividades 2 e 3,

se trata do Material didático e Exercícios que podem ser aplicado aos alunos em um

modelo composto por itens específicos, e a descrição dos mesmos, segue na seção

4.6.1.1 e 4.6.1.2, respectivamente.

TABELA 9 - Atividades do Professor

7.2 Atividades do Professor

Atividade

1 Criar pasta da Aula

2 Disponibilizar conteúdo para leitura em formato PDF, mostrado na seção 4.6.1.1.

3 Exercícios (Avaliação Diagnóstica e formativa ou somente formativa ou somente enquete ou trabalho) em formato MS Word ®, mostrado na seção 4.6.1.2.

4 Abertura do Assunto no Fórum do AVA

Re

ferê

nc

ia “Nestas trocas, os sujeitos confrontam seus pontos de vista com os dos outros

desencadeando o seu pensamento e provocando a reflexão e conflitos sociocognitivos. Estes últimos dizem respeito à percepção do ponto de vista dos outros que sejam contrários ou não ao seu, à capacidade de entendê-los, respeitá-los e fazer relações provocando inicialmente um desequilíbrio essencial para que ocorra uma reestruturação do pensamento. “(Maçada e Tijiboy, 1998 apud Behrens, 2000, p. 122).

5 Abertura do Chat Online no horário da Tutoria

67

Re

ferê

nc

ia

“Bate-papo on-line funciona como uma técnica de brainstorm. É um momento em que todos os participantes estão no ar, ligados e são convidados a expressar suas idéias e associações de forma livre, sem preocupações com a correção dos conceitos emitidos. Essa técnica nos possibilita conhecer as manifestações espontâneas dos participantes sobre determinado assunto ou tema, aquecendo um posterior aprofundamento desse tema; possibilita-nos também preparar uma discussão mais consistente, motivar um grupo para um assunto, incentivar o grupo quando o sentimos apático, criar ambiente de grande liberdade de expressão” (Massetto, 2000, p. 156-157).

6 Avisos do que deve ser feitos postados no AVA e via e-mail

Compreende-se pelos Avisos do que deve ser feito, postados no AVA e via e-mail.

7 Tutoria Online

Re

ferê

nc

ia “É importante sermos professores/educadores que facilite o com

amadurecimento intelectual, emocional e comunicacional que facilite o processo de ensino-aprendizagem. Pessoas abertas, sensíveis, humanas, que valorizem mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a repreensão, o apoio que a crítica, capazes de estabelecer formas democráticas de pesquisa e de comunicação, que desenvolvam formas de comunicação autênticas, abertas, confiantes“(Moran,2000,p. 62).

8 Meta de responder dúvidas via e-mail fora do horário de aula - menos de 10 horas

Re

ferê

nc

ia

“Apoiado por diversos autores :(Filho et al (2000);Dutra et al (2008);Souza e Burhanm (2008);Kenski (2008);Behrens (2008); Rapkiewicz et al (2006); Gomes e Schimiguel (2009)) em Beurlen,Coelho e Kenski (2006). Sabe-se que o feedback imediato é mais produtivo no ajuste da ação e na facilitação do entendimento do aluno, evitando que conceitos seguintes sejam construídos sobre interpretações incorretas. Ambientes à distância podem facilmente gerar feedback imediato”(Beurlen,Coelho e Kenski, 2006,p. 4).

9 Enviar ou receber (dos alunos) documentos que sanam as dúvidas comuns ou qualquer documento pertinente as Aulas fora do horário de aula

Re

ferê

nc

ia

“O professor atua como coordenador, motivador, elo do grupo. Os textos e materiais que parecem mais promissores são salvos, impressos ou enviados por e-maiI para cada aluno. Faz-se uma síntese dos materiais coletados, das idéias percebidas, das questões são levantadas e pede-se que todos leiam esses materiais que parecem mais importantes para a próxima aula, numa leitura mais aprofundada e que sirva como elo com a próxima etapa de uma discussão mais rica, com conhecimento de causa... Assim o papel de aluno não é o de ‘tarefeiro’, o de executar atividades, mas o de co-pesquisador[...]”(Moran,2000,p. 48).

10 Recebimento das Respostas via e-mail

Re

ferê

nc

ia “A disponibilidade do professor para responder os E-mails é fundamental,

pois,se á mensagem do aluno não se seguir imediatamente outra do professor, o processo se interrompe e o aluno sente desmotivado para continuar o diálogo [...]”(Massetto,2000,p. 159).

11 Envio da correção dos Exercícios e Trabalhos

68

Re

ferê

nc

ia “O uso eficiente do feedback permite ao 'curso' estabelecer um diálogo através

do qual o estudante interage com o objeto de aprendizagem. Sem esta interação, a solução torna-se apenas uma lista de informações publicada na rede”(Beurlen, Coelho e Kenski,2006,p. 4).

Fonte: Autor

4.6.1.1 Fase 7.2 Atividade 2

Compreende-se por Disponibilizar conteúdo de leitura em formato PDF. As

informações contidas na WEB não necessáriamente contribue para o aumento da

aprendizagem, Fahy(2004,p.166,adaptado) chama atenção para esta questão, que,

facilitar o acesso à informação, não necessáriamente pode gerar resultados reais de

aprendizagem, seguindo disto se assume no MétodoNPE, que o material possa ser

desenvolvido para turmas específicas agregando conhecimentos que muitos

conteúdos dispersos na Internet não suprem.

A Atividade 2, é uma das atividades que possuí uma enorme importância

para EAD, pois segundo Barrenechea (2001) apud Silva (2003, p. 141), “As ‘aulas’

na EAD estão organizadas dentro de um espaço pedagógico chamado material

didático”. Seguindo esta premissa assume-se que o material didático pode ter vários

fins na mão do aluno, onde o mesmo onde pode imprimir e carregar consigo apenas

ler, ouvir, ou ler e ouvir simultaneamente, interagir caso haja algum link para um

website ou conteúdo, simulador, etc.. Por isso requer uma atenção do professor

mais do que especial para a construção do material didático, pois não trata apenas

do conteúdo, mas também da única interação física que o aluno possa ter com o

curso, considerando aulas totalmente on-line. Dizemos professor e não design

instrucional observado que 63% dos professores/tutores são os conteudistas

segundo ABED (2010).

E ligando as idéias acima com as afirmações de Michael Moore (1996) apud

Niskier (1999, p. 50) onde aponta que a EAD requer “técnicas especiais”, Pereira

(2007) destaca as pesquisas de Fahy (2004), fornecendo um resumo claro e

conciso onde contém orientações para o material didático em EAD:

- utilizar hipertexto; - utilizar texto impresso em forma de apostilas, com recursos gráficos e imagens;

69

- disponibilizar, previamente, um resumo auditivo do material para ajudar na recordação de maneira a conduzir a formação de conceito; - não subestimar o uso de CDs e DVDs por serem tecnologias de mão única, pois esses possibilitam o controle total pelo aprendiz, além de facilitarem o acesso e serem de baixo custo; - fazer uso da voz humana quando possível, pois essa é uma excelente ferramenta pedagógica; - oferecer a opção de áudio junto com material textual a fim de ativar mais de um canal sensorial no processo de aprendizagem, contemplando assim, diferentes perfis de aprendizes; - disponibilizar vídeo-conferência para possibilitar a interação de pessoas e grupos dispersos geograficamente em tempo real; - utilizar simulações e animações de forma a facilitar o ensino de conceitos abstratos e poucos conhecidos, além daqueles que necessitam de muito tempo de ensino, oferecem perigo e são inacessíveis devido aos altos custos e à distância. (Fahy, 2004 apud Pereira, 2007, p. 14).

Escolheu-se o formato PDF (Portable Document Format) devido sua

independência de Sistema Operacional (Exemplo Microsoft Windows ou Linux) e por

grande parte dos computadores utilizarem o programa Adobe Reader®. Desta forma

o aluno poderia visualizar sem que se perca a formatação do conteúdo, sua

desvantagem é na edição do conteúdo, logo o docente precisa utilizar um editor de

texto como Microsoft Word ® e utilizar de algum programa conversor para PDF,

como exemplo o programa Cute PDF.

Seguindo as idéias dos autores Fahy e Barrenechea, elaboramos as

seguintes recomendações para o material didático para o MétodoNPE:

(1) pede-se que o aluno faça o exercício (Avaliação diagnóstica) antes da

leitura do conteúdo, onde pode ser avaliado se houve aprendizado sobre o conceito.

Nas idéias de Morales (2003) a avaliação deve ser tratada como processo no

ensino, neste caso tratou no início do aprendizado e no final do mesmo, que vai de

encontro aos novos paradigmas na TABELA 1 e 2, que visa um processo centrado

no aluno.

(2) apresenta-se o conceito isolado sem explicações e (2. 1) abaixo de forma

clara e sistemática em tópicos e sub-tópicos, de acordo com Frith (1991) apud

Oliveira (2003):

O conteúdo dos cursos deve possibilitar uma divisão em módulos. Cada módulo pode, ou não, ser particionado em submódulos menores. Este formato de divisão em módulos e submódulos são interessantes, visto que uma quantidade menor de informação em cada item tende a melhorar a assimilação do conteúdo por parte dos alunos [...]. (Frith, 1991, apud Oliveira, 2003, p. 32).

70

Ao (2. 2) iniciar um novo tópico retomando o conceito anterior ou (2. 3)

fazendo um resumo do que foi visto segundo Gomes e Schimiguel (2009, p. 479)

nas aplicações dos eventos instrucionais de Gagné compreendidos pelo número "3.

2- Descrever os Objetivos, 3. 3- Estimular a Conexão com o Conhecimento Anterior”.

Seguindo também as idéias de Behrens (2008,p.109) sobre "3º Contextualização e

4º - Aulas teóricas exploratórias”, onde ”O professor precisa argumentar e explorar o

tema como um todo, instigar os alunos a visualizar o todo com suas referidas

partes”. Para Moreira (1999) apud Gomes et al (2010, p. 700), ”nova informação

interage com uma estrutura de conhecimento específica, [...], elementos existentes

na estrutura do indivíduo”.

(3) recomendável apresentar o conceito na sua origem e a forma como se

variou na história da humanidade até os dias de hoje, de acordo com Delors (1998)

apud Behrens (2008), seguindo este contexto, nesta recomendação busca-se o

“aprender a conhecer”, apresentando o contexto histórico do que ele está

aprendendo, nos valemos das palavras de UBIRATAN D’AMBRÓSIO (1999) apud

Portanova (2005,p.1):

As práticas educativas se fundam na cultura, em estilos de aprendizagem e nas tradições, e a história compreende o registro desses fundamentos. Portanto, é praticamente impossível discutir educação sem recorrer a esses e a interpretações dos mesmos. Isso é igualmente verdade ao se fazer o ensino das várias disciplinas. Em especial da Matemática, cujas raízes se confundem com a história da humanidade. (D’AMBRÓSIO, 1999, p. 97 apud Portanova, 2005, p. 74).

No “aprender a viver juntos”, a descoberta de que todo conceito foi

compartilhado por alguém na humanidade, buscando dar o entendimento ao aluno

de que ele também pode ser um contribuidor para a ciência no tocante ao “aprender

a ser”.

(4) com exemplos em diversos exemplos de aplicação, focada na

demonstração do uso do conceito na aplicação do dia-a-dia seja de um profissional

da área ou não e (4. 1) citando sua multidisciplinaridade. Seguindo a mesma idéia

de Behrens na “fase 9º produção final”, sobre os pilares da Aprendizagem

Colaborativa, nos valemos do pilar “aprender a fazer”, ou seja, tornar o aluno apto a

exercer a prática do que aprendeu, indo de encontro aos Eventos Instrucionais de R.

71

Gagné em Gomes e Schimiguel (2010), no tocante ao passo “3. 5- Orientar a

Aprendizagem - Relação entre prática do conceito no mundo real”.

(5) com opinião pessoal do professor, em Moran (2000) aponta o docente

como um profissional com experiências de vida tanto profissional, pessoal e

acadêmica. Onde em Niskier (1999, p. 391) citando Maia (1998) aponta a forte

ligação pedagógica entre professor-aluno como dominante no ensino. Usando

destas idéias a opinião e as intervenções são tão importantes quanto um bom

conteúdo, pois é este cuidado que fará com que o aluno perceba que este conteúdo

não é apenas um material didático e sim uma “carta” do professor para o aluno,

dessa forma acreditamos que podemos romper as barreiras na EAD no aspecto

afetivo.

(6) Para Fahy apud Pereira (2007), utilizar de recursos multimídia, é uma

prática recomendável para a construção do material didático na EAD, observando

isto, recomendamos alguns recursos pedagógicos encontrado no Apêndice H-

Recursos Pedagógicos para EAD. Recursos estes para uma experiência

multisensório dos alunos como aponta Araújo e Marquesi (2008), seguindo o cone

de experiências de Dale, na FIGURA 1.

(7) No final solicita ao aluno que abra o arquivo exercícios e os responde e

envie o mesmo por e-mail, ou façam via AVA.

(8) No rodapé se matem o contato do professor para eventuais dúvidas.

No FIGURA 14 é apresentado um exemplo de todas as recomendações da

Atividade 2 para o ensino do conceito Inércia para a disciplina de Física.

72

“Bem vindo Caro (a) Aluno (a) a Aula 2, hoje estudaremos o que é inércia, sua fórmula

E finalmente entraremos nas Leis de Newton onde... ”

Estas perguntas ABAIXO vêm antes da Leitura, para diagnosticar seus

Conhecimentos deste assunto mesmo não conhecendo é Recomendável fazê-lo.

Abra o arquivo Exercícios AULA1 e responda as questões 1 e salve o arquivo.

2. 1 Origem da Inércia

(Exemplos de seu uso e prática, sua ligação com outras áreas do conhecimento) (Recursos pedagógicos para aulas em EAD- Apêndice H-Recursos Pedagógicos para EAD) 2.1.1 Inércia em fórmulas

(Exemplos de seu uso e prática, sua ligação com outras áreas do conhecimento) (Recursos pedagógicos para aulas em EAD- Apêndice H-Recursos Pedagógicos para EAD) “... caros alunos até aqui inércia é a propriedade... agora iremos nos aprofundar nas... ”

Qualquer duvida entre em contato no e-mail:

prof@instituicao. com. br - MSN ® / GTALK ® : prof@hotmail. com / prof@gmail. com

FIGURA 12 - Exemplo do Material Didático Fonte: Autor

4.6.1.2 Fase 7.2 Atividade 3

Compreende-se pela elaboração dos Exercícios (Avaliação Diagnóstica e

formativa ou somente formativa ou somente enquete ou trabalho) em formato MS

Word ®.

Como explicado na Atividade 2 no item (1), deste arquivo são feitas

questões iniciais, compreendidas pela Avaliação Diagnóstica, a mesma se

caracteriza pela busca dos conhecimentos anteriores do aluno sobre uma área do

conhecimento, segundo Ballester et al (2003).

Através destas questões o professor poderá saber se houve aprendizado

para determinado conceito, inserindo o no inicio e aplicando Exercícios após a aula,

ou seja, é uma ferramenta para saber onde o aluno está e o quanto ele caminhou,

sendo também tratada como Avaliação Formativa quando aplicado a Atividade 11.

Nesta Atividade, recomendam-se os itens abaixo:

Abra o arquivo Exercícios Aula 1, responda as questões restantes e envie pelo e-mail, contendo no

assunto a disciplina e sua turma.

73

(1) Questionar os conceitos na forma em que são apresentados no

conteúdo, ou seja, em tópicos, valorizando a formação do conceito, significado e

uso.

(2) Através de Objetos de Aprendizagem e simuladores, focarem no treino

da aplicação, na abstração do problema do mundo real para o computacional e

exercício do raciocínio lógico e do próprio algoritmo. Usando técnicas de resolução

de problema, como a divisão de um problema maior em frações menores como

encontrado nos autores Garcia, Correia e Shimabukuro (2008), Ynoguti (2005),

Rapkiewicz et al (2006) e Dutra et al (2008).

(3) Busca não linear pela informação para responder sobre determinado

conceito através de Pesquisas na Internet.

(4) Uso das questões contidas nos livros e materiais didáticos das

referências do Plano de Ensino.

(5) Assim como na Atividade 2 no item (2) e (8), inicia-se o arquivo

apresentado os conceitos abordados nesta aula isolados e finalizando o arquivo no

rodapé mantém-se o contato do professor.

Em Piaget (1973) apud Correia e Domingues (2006) a aprendizagem ocorre

quando o aluno está em situações que o desafiem para que o mesmo possa

construir o conhecimento:

[...] as operações lógicas só se constituem e adquirem suas estruturas de conjunto em função de certo exercício, não somente verbal, mas, sobretudo e essencialmente relacionado à ação sobre os objetos e à experimentação: uma ação propriamente dita, mas interiorizada e coordenada com outras ações do mesmo tipo segundo estruturas específicas de composição. Por outro lado, essas operações não são absolutamente apanágio do indivíduo isolado e presumem, necessariamente, a colaboração e o intercâmbio entre os indivíduos. (Piaget, 1973 apud Correia e Domingues, 2006, p. 3).

No contexto de Demo (1996) apud Behres (2000), define que através do

exercício da escrita o aluno adquire capacidades cognitivas e constrói sua

identidade através de reflexões com o que formula:

É fundamental que os alunos escrevam, redijam, coloquem no papel o que querem dizer e fazer, sobre tudo alcancem a capacidade de formular. Formular, elaborar são termos essenciais da formação do sujeito, porque

74

significam propriamente a competência, à medida que se supera a recepção passiva [...] passando a participar como sujeito capaz de propor e contrapor [...] Aprende a duvidar, a perguntar, a querer saber, sempre mais e melhor [...]. (Demo, 1996 apud Behres, 2000, p. 90).

Algumas questões que gerem pesquisa instigam o aluno a buscar maiores

informações e crie conhecimento sobre determinado assunto através da imersão nos

conteúdos, neste ângulo encontramos a favor vários autores como Valente (2000);

Filho et al (2000); Dutra et al (2008); Kenski (2003); Behrens (2008) e Gomes e

Schimiguel (2010).

Como é solicitado no formato MS Word ® , pode acontecer de alguns alunos

não possuírem o Microsoft Word ® no microcomputador, e usarem algum

concorrente como Open Office da Oracle® por ser gratuito. Para exercícios de que

é apenas cruzar, complete com palavra-chave , múltiplas escolhas e resposta

múltiplas é recomendável o uso do AVA.

4.7 Pós-curso

A divisão do Pós-curso encarrega-se pelas entregas das notas finais dos

alunos, contemplado na fase 8 - Entrega das Notas para os Alunos. O professor

tem várias maneiras de Avaliar o Aluno, tem-se a Avaliação Diagnostica antes das

aulas, tem a Avaliação dos Exercícios Propostos, e feedback ao longo do curso, os

documentos entregues pelos alunos e seu conteúdo, a Prova Final, o Trabalho Final,

os registros do AVA e a freqüência e qualidade da interação via chat , fórum ou e-

mail, fornecendo para o professor múltiplas formas de Avaliar conforma novos

paradigmas da Avaliação na EAD e novos paradigmas do ensino.

4.8 Relação da Fundamentação Teórica com o MétodoNPE

Seguindo as bases teóricas deste trabalho nas visões dos Novos Paragimas

de Minerva (2000) e os Novos papéis do Professor de Sá (1998), apartir desta ótica

se determina nas TABELAS 10 e 11, a relação do método proposto neste trabalho

que se apresenta neste Capítulo.

75

TABELA 10 – Relação dos Novos Paradigmas e MétodoNPE.

ABORDAGEM DO MÉTODO

Máximas sobre Novo Paradigma MétodoNPE

Ambiente de aprendizagem AVA, Ferramentas de Comunicação instantânea, E-mail e OA

Professor - orientador Fase 7.2 Atividades do Professor, através de interação com os alunos.

Centrada no Aluno Fase 7.1 Enquete Inicial, Fase 7.2 Atividades do Professor, Fase 7.3 Atividades dos alunos, Fase 7.5 Enquete Final.

Aluno - "Uma lâmpada a iluminar" Observar resultados dos alunos e evolução de notas e interações com o AVA.

Proativa, investigativa Fase 7.6 Prova Final, Fase 7.7 Trabalho Final, Fase 7.2 Atividade 2 – Material Didático, Fase 7.2 Ativdade 3 – Exercícios.

Ênfase no processo Fase 7.2 Atividade do Professor, Fase 7.3 Atividades dos alunos.

Aprendizagem em grupo Fase 7.2 Atividades do Professor e Fase 7.3 Atividade do aluno

Transformação Observar resultados dos alunos nas Fase 7.7 Trabalho Final, Fase 7.6 Prova Final e Fase 7.3 Atividade 3 – Exercícios e Relatórios do AVA.

Fonte: Minerva, 2000 (Adaptado)

76

TABELA 11 - Realçao das Funções do Professor via EAD e MétodoNPE.

PAPEL DO PROFESSOR

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA MétodoNPE

Acompanhada pelo tutor Fase 7.2 Atividade do Professor

Atendimento ao aluno, em consultas individualizadas ou em grupo, em situações em que o tutor mais ouve do que fala

Fase 7.2 Atividade do Professor

Processo centrado no aluno Fase 7.2 Atividade do Professor

Diversificadas fontes de informações (material impresso e ou digitais)

Fase 7.2 Atividade 2, com uso de Recursos pedagógicos mostrado no Apêndice H-Recursos Pedagógicos para EAD.

Interatividade entre aluno e tutor, sob outras formas, não descartada a ocasião para os “momentos presenciais”

Fase 7.2 Atividades do Professor, porém não se aplica “momentos presenciais”

Ritmo determinado pelo aluno dentro de seus próprios parâmetros

Se aplica no contexto do tempo, porém existe cronograma das aulas.

Múltiplas formas de contato, incluída a ocasional face a face

Fase 7.2 Atividades do Professor, porém não se aplica face a face.

Avaliação de acordo com parâmetros definidos, em comum acordo, pelo tutor e pelo aluno

Não foi acordado porém, nas enquetes não se observou pontos desfavoráveis.

Atendimento pelo tutor, com flexíveis horários, lugares distintos e meios diversos

Fase 7.2 Atividades do Professor

Fonte : Sá,1998, p. 47 (adaptado).

Apartir das TABELAS acima se pode identificar que o MétodoNPE se

compreende nos Novos Paradigmas apontados em Minerva (2000) e nas

abordagens citadas nos novos papéis do professor em Sá (1998).

77

CAPÍTULO VI

5 ESTUDO DE CASO: APLICAÇÃO DO MÉTODONPE

Neste quinto Capítulo detalha-se o estudo de caso no curso de Algoritmos

na modalidade a Distância utilizando o MétodoNPE, apresentando as informações

da aplicação e prática. Na seção 5.1 mostra-se os detalhes da adaptação do

MétodoNPE na divisão pré-curso, na seção 5.2 apontam as particularidades da

aplicação da divisão curso desta proposta e na seção 5.3 é concernente a aplicação

da divisão pós-curso.

5.1 Pré-curso : Fase 1

Na fase 1 - Criação do Conteúdo e Planejamento das Aulas , primeiramente

formou-se o curso livre ALGORITMOS I – Fundamentos de Lógica de Programação,

com o Plano de Aula mostrado no Apêndice I – Plano de Aula e Cronograma,

adaptado de UNICSUL (2008). De acordo com as recomendações da Fase 1 ,

usaram-se os livros dos autores Manzano e Oliveira (2000), Cormem et al (2002),

Carboni (2003).

Nesta fase foram escolhida as ferramentas que seriam utilizadas para as

aulas, onde definiu-se (1) Objeto de Aprendizagem Webportugol e o (2) AVA

BlackBoard ® e as ferrmentas de comunicação instantânea como MSN ® e

GTALK®, ao longo deste Capítulo são explanado os mesmos.

5.1.1 Escolha do Objeto de Aprendizagem

Para as aulas em EAD de algoritmos pesquisamos vários Objetos de

Aprendizagem, como Visualg, Webportugol, AMBAP, Projeto Alice ®, Scratch, Inter-

S e Logo, porém levamos em considerações várias características, a teria que ser

multiplataforma, ser de fácil execução , fácil de utilizar, teria que possuir pelo menos

os comandos básicos de Algoritmos, conteúdo de Ajuda ou Help, não sobrecarregar

78

o computador, que fosse gratuito e que tivesse a função de teste de mesa, uma

função que em tempo de execução mostra os valores das variáveis,entre outras.

De acordo com as características citadas, escolhemos o Webportugol como

AO para esta disciplina , no Apêndice H - TABELA Comparativa de OAs em

Algoritmos, se encontra a TABELA comparativa que utilizamos para a escolha do

OA e para o link dos OAs citados são disponibilizados no Apêndice H - Portal de

download dos OAs para Algoritmos.

5.1.2 Escolha do Ambiente Virtual de Aprendizagem

Ao iniciar o planejamento do curso em EAD, buscou-se junto ao Campus

Virtual da Universidade Cruzeiro do Sul , o espaço virtual para que pudesse ocorrer

o curso, no qual nos disponibilizou login e senha de professor no Ambiente Virtual de

Aprendizagem Blackboard ® , conforme na FIGURA 15.

FIGURA 13 - AVA Blackboard ® tela inicial Fonte: http://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/webapps/login/?action=relogin

79

Segundo os desenvolvedores (Blackboard ®,2002) o Blackboard ® é um

Sistema de Gestão de Aprendizagem (SGA) em inglês Learning Management

Systems (LMS) proprietário, utilizado tanto em ambiente corporativo quanto

acadêmico, com mais 75. 000 usuários e aproximadamente 4. 000 cursos, fundada

em meio acadêmico na Cournell University , onde possui recursos de administração

dos cursos, diversos tipos usuários e permissões de acesso, gerenciamento e

compartilhamento de conteúdo, avaliações on-line, agenda, quadro de avisos, fórum,

Chat, whiteboard , lista de discussão, painel de notas com registro e

acompanhamento pelos estudantes e professores, tarefas atribuídas e colaboração

virtual, criar páginas de grupo, envio de e-mail, entre vários outros recursos.

Aplicando as recomendações de diretórios do MétodoNPE, os diretórios dos

alunos ficaram da forma apresentada na Fase 4 do Cap. 4.

5.1.3 Fase 2 e Fase 3

A fase 2 compreende-se pela Chamada para o curso com anexo 'Ficha de

Inscrição. doc' e Fase 3 Recebimento das 'Fichas de Inscrição. doc' dos alunos.

Depois de elaborado o plano de aula , no dia 16 de setembro de 2010, disparou-se

um mailing para a (Sociedade Brasileira de Computação) SBC, no anexo do e-mail

encontrava-se o formulário para inscrição conforme Apêndice B – Ficha de Inscrição,

e a chamada do curso, onde esta descrito que o curso seria de curta duração, seria

totalmente on-line e seria gratuito.

No dia 20 de setembro encontrava-se mais de 125 fichas inscritas na caixa

de e-mail, onde inicialmente eram esperados no máximo 60 alunos para divisão de

30 por turma, logo se teve que dobrar para 65 o número máximo por turma e

finalizar a inscrição com os 125 alunos, teve-se uma lista de 111 na fila de espera

onde 48 já enviaram a ficha de inscrição e 63 solicitaram o mesmo, no total teve-se

236 alunos dispostos a fazer o curso à distância. Logo ao definir as turmas foi

enviada aos alunos matriculados uma notificação de matrícula e o plano de aula

anexado visto no Apêndice I – Plano de Aula.

80

5.1.4 Fase 4 e Fase 5

Para a fase 4 Criação dos Acessos dos Alunos no AVA e Fase 5 Envio dos

Acessos aos Alunos por e-mail, o Campus Virtual da Universidade Cruzeiro do Sul

disponibilizou o espaço para a aplicação do curso, criando duas turmas ALG I A

(com 60 alunos) e ALG I B (com 65 alunos). Os acessos dos alunos é criado pelo

Campus Virtual mediante ao envio dos dados (a) nome e (b) e-mail dos alunos, após

a criação de logins e senhas são enviado para os mesmos via e-mail, abaixo se

mostra a FIGURA da página inicial da disciplina.

5.1.5 Fase 6

Na fase 6, Envio do Plano de Aula para os Alunos e diretrizes de conduta via

e-mail, se envia aos alunos as informações do curso, foi definido que todos os

sábados durante as aulas, os novos materiais seriam disponibilizados para os

alunos e para suporte dos alunos, durante os sábados o professor tutor estaria

disponível on-line onde a turma ALG I A poderia sanar suas dúvidas em tempo real

das 08h00min ás 12h00min, e ALG I B das 13h00min ás 17h00min.

Buscou-se dividir os horários e turmas para garantir a qualidade do que seria

passado aos alunos e até mesmo por uma limitação física do professor no

atendimento simultâneo, após este horário as dúvidas eram atendidas via e-mail e

raramente via GOOGLE Talk® ou Messenger® quando coincidia a permanência do

professor e aluno on-line. Os meios de comunicação definidos foram o Chat e fóruns

do Blackboard ® , Messenger® e GOOGLE Talk® e e-mail. Sobre condutas buscou-

se no e-mail ter apenas uma regra onde mantivesse o respeito mútuo com

penalidade de exclusão do curso.

Após serem definidos acima datas, horários, meios de comunicação e os dias dos

encontros on-line para atendimento de dúvidas, tiveram-se as aulas deste curso

conforme cronograma no Apêndice I – Cronograma.

81

5.2 Curso

5.2.1 Fase 7 - Quadro Metodológico – Plano de Aula

Esta Fase detalha toda abordagem metodológica para ensino e

aprendizagem, deixando as outras Fases com características mais administrativas

ou burocráticas, esta Fase se caracteriza pelo ínicio e final das aulas propriamente

ditas, sendo divida e subdividida por algumas abordagens práticas de ensino na

modalidade EAD.

Abaixo está descrito os passos e como foram realizados no curso de

Algoritmos, nos passos do MétodoNPE.

5.2.2 Fase 7. 1 Enquete Inicial

Na 1º Aula de acordo com o MétodoNPE e o cronograma do curso,

iniciamos a aula com a enquete. Nesta enquete continham as perguntas para

conhecer quais as preferências de aprendizagem e estilos cognitivos dos alunos,

questões sociocultural e questões dissertativas, mostrada as questões na Apêndice

E.

5.2.3 Fase 7. 2 - Atividades do Professor – Atividades 1, 4, 5 e 6

Em todas as aulas basicamente as todas as atividades são executadas. Da

primeira à décima aula, foram criadas as pastas no ambiente Blackboard ® de

acordo com o MétodoNPE.

As Atividades 1,4,5 e 6, tratando-se de ações no AVA agrupamos abaixo e

as detalhamos:

Na Atividade 1 Criar pasta da Aula , foi realizado no AVA conforme suas

recomendações, onde na Atividade 1 foi criado as pastas das Aulas no diretório

Material Didático.

Atividade 4 Abertura Do Assunto No Fórum Do Ava , compreende-se pela

criação do Fórum que ficava disponível durante todo o tempo de cada aula.

82

Atividade 5 Abertura do Chat Online no horário da Tutoria e Atividade 6

Avisos do que deve ser feito postados no AVA e via e-mail, consiste em

disponibilizar o Chat no horário de tutoria, no caso dos alunos Alg I A era na parte da

manhã e para os alunos Alg I B era na parte da tarde.

Atividade 6 eram colocados os avisos das tarefas do dia onde geralmente

compreendia-se pelo download do conteúdo, sua leitura e responder o questionário ,

tendo qualquer dúvida o aluno entraria em contato ou via e-mail qualquer dia da

semana ou no horário da tutoria.

5.2.3.1 Atividade 2

A Fase 7. 2 Atividade 2 compreende-se por disponibilizar conteúdo para

leitura em formato PDF. Para elaborar o material didático buscamos atingir as 8

recomendações do MétodoNPE, que são: (1) avaliação diagnóstica, (2) conceito

isolado, (2. 1) forma clara e sistemática, (2. 2) iniciar novo tópico com conceito

anterior, (2. 3) resumo do que foi visto (3) origem do conceito, (4) exemplo de

aplicação, (4. 1) multidisciplinaridade, (5) opinião pessoal do professor, (6) uso de

recursos multimídia, (7) exercícios e (8) contato do professor. Conforme dentro do

modelo apresentado na FIGURA 14 e recomendações de recursos multimídia

encontrado h no Apêndice H – Recursos pedagógicos para aulas em EAD.

De acordo com uma breve lida nas enquetes respondidas da Fase 1,

verificou-se que pelos alunos serem de lugares diferentes, visto na FIGURA 17, não

podíamos fazer um material didático com conceitos mais regionais, pois os alunos

estavam bem divididos, embora se tenha identificado uma grande maioria dos

alunos que residiam no estado da Bahia. Algumas características comuns na

maioria eram que estavam estudando área de exatas, muitas estavam nas séries

iniciais, muitos queriam o certificado para complementar as horas exigidas pelas

Universidades, poucos se mostravam em Chat, fóruns entorno de 30 no máximo, em

relação a 125, muitos estavam em épocas de provas e trabalhos considerando o ano

letivo das Universidades nos meses de setembro a dezembro, são as datas mais

atarefadas dos alunos.

83

De acordo com estas características procuramos elaborar um material

didático mais enxuto, porém com a essência do conteúdo, trazendo para o material

didático, fatos que ocorriam no mundo naquele momento (eleições presidenciais,

assuntos do cotidiano daqueles meses como sustentabilidade e qualidade de vida),

tornando o material didático temporal (com data e hora), trazendo exemplos simples

e de fácil entendimento, links de materiais e vídeos da Internet e alguns parênteses

com opiniões pessoais, desta forma acreditamos que transformamos este material

didático em pessoal e único para estes alunos. No Apêndice J, encontra-se o

material didático da Aula 3 aplicado aos alunos.

Optou-se por trabalhar conceitos de Java Script® como prática, de acordo

com as experiências de Garcia, Correia e Shimabukuro (2008) com Linguagem C,

por identificarem que a linguagem de programação agia como agente motivador.

A escolha Java Script® se dá por ser uma linguagem de programação que

pode ser facilmente executado pois necessita de apenas um navegador de Internet

para interpretá-lo, tem uma sintaxe que é semelhante à Linguagem de programação

JAVA ® e por fim pode se usar o Bloco de Notas da Microsoft ou qualquer editor

simples de texto para poder programar.

As ferramentas utilizadas para elaborar o material didático foram : o editor de

texto Microsoft Word 2003 ®, Cute PDF para conversão de arquivos . doc e . pdf,

editores de imagens como Microsoft Paint®, Gimp 2 e Paint. NET, para TABELAS o

Microsoft Excel ® 2003® e para navegar na Internet o navegador GOOGLE

Chrome®, Mozila Firefox® e Microsoft Internet Explorer 8®.

5.2.3.2 Atividade 3

Esta Atividade compreende-se pela elaboração dos Exercícios (Avaliação

Diagnóstica e formativa ou somente formativa ou somente enquete ou trabalho) em

formato MS Word ®. Para a construção dos Exercícios buscou-se atingir as 5

recomendações : (1) questionar os conceitos na medida em que são apresentadas,

(2) uso de Objetos de Aprendizagem para aplicação ou simuladores, (3) questões

que façam o aluno pesquisar para obter a resposta, (4) uso de exercícios dos livros

84

e (5) iniciar no cabeçalho do arquivo apresentar os conceitos abordados na Aula e

finalizar o arquivo com o contato do professor.

Baseamos as questões nas literaturas do Plano de Aula, baseados nos

autores (Manzano e Oliveira (2000), Cormem et al (2002), Carboni (2003) e

UNICSUL (2008)). No Apêndice K, encontra-se os enunciados do Exercício

Proposto da Aula 6 aplicado aos alunos. Em relação aos resultados obtidos das

respostas dos alunos, classificamos como satisfatório pois de acordo com a

Avaliação Diagnóstica observamos melhora da aprendizagem,no Cap. 6 na seção

6.4 pode ser observado as notas dos alunos durante o curso.

5.2.3.3 Atividade 7

Nesta Atividade compreende-se pela Tutoria Online. Todo sábado ficamos

online no GOOGLE ® GTALK ®, Messenger e no Chat do Blackboard ® , visto na

FIGURA 16, das 08h00min ás 12h00min atendia a turma ALG I A e das 13h00min ás

17h00min atendia ALG I B. Verificados que no primeiro dia de aula teve vários

acessos nas 2 turmas onde não podemos dar o devido apoio necessário por ser

muitas pessoas on-line, porém na corrida contra o tempo pode ser atendidos,

observou-se que a mesma conta do Messenger do professor para as duas turmas

era inviável, pois os alunos solicitavam auxilio fora do seus horários. Se verificou que

conforme as datas aproximavam-se de datas de provas finais dos cursos das

Universidades as turmas ficavam dispersas, porém a turma ALG I B, mantinha

alguns alunos mais ativos que a turma ALG I A.

85

. FIGURA 14 - Meios de Interação com os alunos (1) MSN ®, (2) e-mail e

GTALK ® e (3) Chat do Blackboard ®. Fonte: Autor

5.2.3.4 Atividade 8

Esta Atividade é realizada através da Meta de responder dúvidas via e-mail

fora do horário de aula e da tutoria online compreendido na Fase 2 Atividade 7, no

tempo máximo de 10 horas. De modo geral foi bem aceita pelos alunos que

solicitavam auxilio em diversos horários, verificávamos as mensagens normalmente

3 vezes ao dia, na manhã, na tarde e a noite, e respondíamos .Porém a incidência

tanto no fórum quanto no e-mail eram poucas e às vezes nenhuma, muitos

esperavam o dia da tutoria para sanar suas dúvidas, ao contrário do que

acreditávamos, que os alunos utilizariam o fórum do AVA com mais freqüência

porém foi ao contrário.

5.2.3.5 Atividade 9

Esta Atividade compreende-se ao Enviar ou receber (dos alunos)

documentos que sanam as dúvidas comuns ou qualquer documento pertinente as

Aulas fora do horário de aula.

86

(1) Tutorial : para um melhor desempenho do curso foram enviados aos

alunos alguns tutoriais bases como pré-condições para as aulas, embora não façam

parte do currículo acreditamos ser necessário uma pequena base para um melhor

aproveitamento do curso, no caso enviou-se os arquivos o primeiro arquivo ensina

como devem usar o Webportugol e o segundo mostra ao aluno como utilizar o

Blackboard ®.

(2) Documentos pertinentes : no meio do curso alguns materiais

pertinentes a disciplina ou conceitos multidisciplinares que foram abordados em um

nível mais específico desta disciplina é valorizado e enviado em forma de

documento pdf para leitura, foram enviado os arquivos.

O primeiro arquivo apresentava os primeiros conceitos de Java ® Script

onde o aluno poderia fazer um paralelo entre os conceitos de algoritmos e testar via

esta Linguagem de Programação. O segundo arquivo continham conteúdo sobre

Java ® Script e as boas práticas da área ou seja as convenções dos profissionais da

programação. O terceiro arquivo discorria sobre técnicas de leitura, o procedimento

para instalação de um programa que le o arquivo PDF e retorna em voz para o aluno

e orientações de como pesquisar na Internet.

(3) Dúvidas : no surgimento de dúvidas freqüentes via comunicação

assíncrona e síncrona, sanava-se a dúvida a partir do questionamento dos alunos e

no final era capturado esta conversa e enviado a todos os alunos protegendo a

identidade do aluno, apenas envia-se a “conversa”.

5.2.3.6 Atividade 10

Esta Atividade compreende-se pelo Recebimento das Respostas via e-mail,

no recebimento dos exercícios, enquetes, trabalho e prova foram via e-mail, por um

lado dificultando a correção pois eram muitos arquivos, e a escolha de elaborar o

matéria didático por demanda acabou atrapalhando muito este processo no qual

gerou um atraso muito grande na correção dos exercícios, no entanto muitos alunos

não os entregaram nas datas solicitadas dando para os que não concluíram mais

tempo, mas para os que concluíam uma grande expectativa e espera do feedback,

contudo verificamos que mesmo com a demora do feedback para os alunos que

87

responderam, os que não responderam e tiveram tempo para responder, desses

alunos, muitos abandonaram o curso antes da metade, enquanto os que

responderam e tinham uma postura mais ativa no curso permaneceram.

5.2.3.7 Atividade 11

Esta Atividade compreende-se pelo Envio da correção dos Exercícios e

Trabalhos. Os exercícios , enquetes e trabalho final , eram disponibilizados no

subdiretório das Aulas, dentro do diretório Materiais Didáticos, onde em todas as

aulas, seu conteúdo era o material didático da aula, seguido do seu exercício

proposto e às vezes materiais pertinentes. No caso do trabalho final foi

disponibilizado seu enunciado na 8º aula.

A entrega dos exercícios via Microsoft Word ® para o e-mail mostrou-se

ineficaz, para turmas muito grandes como esta com 125 alunos.

5.2.4 Fase 7. 3 Atividades dos alunos

As atividades dos alunos foram mapeadas pois as Atividade do Professor

implica nas Atividade do Aluno, no caso todas foram realizadas como descrito nesta

Fase 7. 3 , as atividades dos alunos estão expostas nas descrições das fases na

Tabela 8.

5.2.5 Fase 7.4 Resumo

No resumo deste trabalho foi elaborado conforme o MétodoNPE no Fase

7.4, onde se resumiu os principais conceitos abordados em aulas, porém

diferentemente do material didático da Atividade 2 do Professor, o apresentamos

de forma geral, listando todos os materiais das aulas na ordem em que foram

disponibilizadas, na nossa intenção não foi apenas fazer um resumo , mas ligar o

resumo com o material para aprofundamento. Através de mapas conceituais

acreditamos ter esclarecido as relações entre os conceitos, e no final

recomendamos as leituras dos arquivos enviados na Atividade 9 item 2. No

Apêndice N, encontra-se o resumo aplicado aos alunos.

88

5.2.6 Fase 7.5 Enquete Final

Na 7º Aula de acordo com o MétodoNPE, aplicamos a Enquete Final. Nesta

enquete contém questões referentes ào método do curso, avaliação do professor e

uma auto-avaliação do aluno, questões sobre o material didático e sobre sua opinião

pessoal em relação aos conteúdos abordados em aula, o arquivo inicia-se (1)

solicitando o nome, turma e código do aluno, juntamente com (2) o que se espera

dos alunos, (3) as questões e o (4) contato do professor,conforme pode ser

observado no Apêndice M.

Este trabalho apresentou que com a estrutura acima, alcançamos dos

alunos meios de como avaliar o curso e de como fazer possíveis ajustes para o

MétodoNPE, pois é questionado desde desempenho pessoal, a desempenho do

professor e percepção dos alunos.

5.2.7 Fase 7. 6 Prova Final

Nesta fase, da Prova Final foi elaborada conforme as recomendações da

Fase 7. 6, onde os alunos tinham campo para preencher com a data de início e

término da prova, preenchendo também os dados pessoais, como nome, turma e

código de aluno, na prova continha todos os conceitos abordados em aula de uma

maneira mais resumida nesta prova, aplicando questões conceituais e práticas e

inserindo também as questões auxiliares, buscou-se avaliar se os objetivos do Plano

de Ensino foram satisfeitos através das notas desta avaliação e desempenho no

AVA através de fóruns, Chat e dúvidas por e-mail. A Prova Final pode ser vista no

Apêndice K.

5.2.8 Fase 7. 7 Trabalho Final

Na fase 7. 7, do trabalho Final buscou-se uma simulação de uma situação

que pode acontecer no mercado de trabalho, uma empresa possuir um programa e

solicitar sua conversão para outra linguagem mantendo as mesmas funcionalidades.

Para tanto dentro desta idéia deu-se um algoritmos para os alunos para que

escolhessem uma linguagem de programação e fizesse a conversão deste Algoritmo

89

, foi dada a opção das Linguagens C, Java ®, Pascal, Java ® Script e PHP. Não foi

exigido um programa em algumas dessas linguagens e sim somente o seu código,

no próprio trabalho recomendou-se que buscassem na Internet e fizessem a

conversão. O enunciado do Trabalho Final pode ser encontrado no Apêndice K.

Neste enunciado acreditamos que podemos treinar os principais conceitos

de Algoritmos, despertar no aluno senso investigação e descoberta, onde o mesmo

buscará na Internet ou em Livros os conceitos que já conhecem e converte-los em

uma linguagem que não conhecem ou não treinamos nas aulas de Algoritmos,

exceto pela Linguagem Java Script que trabalhamos um pouco ao longo do curso,

atrelando estes aspectos a uma situação real do mercado de trabalho.

Para elaboração do mesmo segue-se o mesmo padrão dos exercícios, onde

os alunos entram com os dados pessoais, a resposta e enviam o trabalho por e-mail.

5.2.9 Fase 7. 8 Avaliação do Curso

No final das atividades esta Fase compreende-se pela reflexão dos

resultados como um todo. Desta Fase informamos que os resultados encontra-se no

Cap. 7 Resultados da Fase 7. 2 Atividade 8.

5.3 Pos-curso : Fase 8

As fases do pós-curso é compreendida pela Fase 8,Entrega das Notas para

os Alunos. Após apuração das notas foi enviado aos alunos às notas finais via email

, foi gerado uma planilha eletrônica com todas as notas e respectivos logins, porém

como não aparecem nomes ou endereços de e-mail foi enviado este único arquivo

porém com atenção as identidades dos alunos preservadas.

91

CAPÍTULO VII

6 RESULTADOS

Neste sexto Capítulo apresenta-se a análise das coletas da dados da

amostra advindos do estudo de caso MétodoNPE . Na seção 6. 1 apresentamos as

características da amostra desta pesquisa, seção 6. 2 discuti-se os dados gerados

pelo relatório do AVA escolhido nesta pesquisa, seção 6. 3 concernente a coleta de

dados ‘enquete inicial’ e a análise de dados,seção 6. 4 apresenta as notas dos

exercícios que os alunos responderam durante aplicação do MétodoNPE,seção 6. 5

mostra o número total da interação aluno-professor/tutor via programa de

mensagens instantâneas, seção 6. 6 mostra o número total de recebimento por

email de documentos dos alunos,seção 6. 7 referente à coleta de dados ‘enquete

final’ e análise dos dados,seção 6. 8 referente à coleta de dados ‘prova final’ e

análise dos dados, seção 6. 9 concernente a coleta de dados ‘trabalho final’ e

análise dos dados e finalmente na seção 6. 10 representa a avaliação do curso, no

MétodoNPE, mostrando suas considerações sobre o curso como um todo e os

ajustes sugeridos para este perfil de alunos.

6.1 Fase2 - Perfil dos Alunos

Após a Fase 1 que se compreende pelo Planejamento do Curso, inicia-se a

Fase 2, chamada do curso, onde é enviado fichas de inscrição, como no Apêndice

B, e os alunos preenchem e enviam para a instituição. Para um mapeamento dos

alunos leva-se neste trabalho os seguintes dados da ficha de inscrição : sexo, idade,

cidade , estado, instituição e semestre/ano.

Na FIGURA 17, verifica-se a distribuição dos alunos por estado e identifica a

distribuição dos alunos por estado em porcentagem e a no Apêndice O, a

distribuição dos alunos por cidade e estado. Na FIGURA abaixo se identifica que a

grande maioria dos alunos são da região do nordeste 86 alunos que representam

92

68,8%, 2,4% são da região centro-oeste com 3 alunos, na região sudeste 12% com

15 alunos e 16,8% na região sul do país com 21 alunos.

FIGURA 15 - Distribuição dos Alunos por estado e %

Fonte: Autor

Indica-se nos dados da FIGURA 17, que o estado da Bahia encontra-se a

grande maioria dos estudantes tanto do nordeste quanto do país, cerca de 36%,

seguido por Alagoas 16,8% e Santa Catarina 10,4% e São Paulo 8%, e os estados

com o menor número de alunos são Paraná e Goiás com 0,8% respectivamente.

De acordo com dados obtidos na ficha de Inscrição, mostrado no GRÁFICO

1, obteve-se os dados abaixo. A divisão dos alunos por sexo pode ser visto no

GRÁFICO abaixo, onde 82% dos alunos são do sexo masculino e 18% do sexo

feminino.

93

Distribuição por Sexo

82% 18%

Masculino

Feminino

GRÁFICO 1 - Distribuição dos alunos por sexo

Fonte: Autor Verificando o Apêndice O, pode-se identificar a divisão de alunos por Idade,

organizado por ordem decrescente da quantidade. Observa-se que a maioria

predominante é o sexo masculino com 81,6% representando 102 alunos e 18,4%

que são 23 do sexo feminino. E menores de 18 anos apenas 2 alunos de 17 e uma

aluna de 15.

Identifica-se no GRÁFICO 2, que na primeira faixa de idade de 17 a 19,

estão representados no GRÁFICO com 21%, os alunos da faixa etária predominante

estão compreendidos na faixa de 20 a 29 com 56%, na faixa dos 30 a 40, está

compreendida por 20% e dos acima de 40 estão 3% das alunos , mostrando que

77% das alunos são da faixa abaixo dos 30 anos e 23% dos alunos acima da faixa

dos 30. Mostra-se que a faixa etária dos 30 a 40 e a faixa dos 17 a 19 estão quase

em mesmo número, diferenciando apenas em 1% para a segunda faixa.

Distribuição dos alunos dos sexo masculino por faixa etária

21%

56%

20%

3%

17 à 19 anos

20 à 29 anos

30 à 37 anos

42 à 48 anos

GRÁFICO 2 - Distribuição dos alunos do sexo masculino por faixa etária

Fonte: Autor

94

No GRÁFICO 3, se observa que na primeira faixa de idade de 15 a 18, estão

representadas no GRÁFICO com 22%, as alunas da faixa etária predominante estão

compreendidas na faixa de 22 a 29 com 61%, na faixa dos 30 a 40, está

compreendida por 4% e dos acima de 40 estão 9% das alunas , mostrando que 83%

das alunas são da faixa abaixo dos 30 anos.

Distribuição dos alunos dos sexo feminino por faixa etária

22%

61%

4%

9%

4%

15 à 18 anos

22 à 29 anos

33 anos

42 à 45 anos

Não Informado

GRÁFICO 3 - Distribuição das alunas por faixa etária Fonte: Autor

Identifica-se no GRÁFICO 4, que 38% dos alunos estão no segundo

semestre da graduação, e 22% estão no primeiro semestre da graduação, 10%

estão no quarto semestre e o restante dos 25% estão distribuídos nos demais

semestres, mostra-se que 5% entregaram em branco e 1% Não informou o semestre

95

38%

22%

10%6%

6%

5%

4%

3%

3%

1%

1%

1%

2 1 4 3 6 em branco 8 5 7 2 pós 9 N/I

GRÁFICO 4 - Distribuição dos alunos por Semestre Fonte: Autor

Identifica-se, no GRÁFICO 5, que a grande maioria dos alunos, cerca de

59% estão em Universidades públicas, e 5% entregaram em branco esta questão,

4% dos alunos estudam em Escola Estadual e 32% dos alunos, encontram-se em

outras Universidades, onde estão distribuídos por 19% com 1 aluno e 13% com 2

alunos.

Observa-se também que a maioria dos alunos são universitários que

provavelmente tiveram a disciplina de Algoritmos, onde estão em geral nos primeiros

semestres do curso de exatas, estão na sua maior parte localizado na região

nordeste do país, a faixa de idade maior são dos alunos entre 20 e 29 e 82% dos

alunos são do sexo masculino enquanto 18% são do sexo feminino.

96

29,8%16,5%

13,2%

8,3%

8,3% 8,3%

5,0%

4,1%

3,3%

3,3%

público/particular Outras com 1 e 2 alunos público Bahia

público Alagoas particular Santa Catarina

particular Bahia público Rio Grande do Norte

N/I Em branco público Escola Estadual

público São Paulo público Rio Grande do Sul

GRÁFICO 5 - Distribuição dos alunos por Universidades por Estado e % de alunos

Fonte: Autor

Os 125 alunos foram divididos em duas turmas, cujo critério foi à ordem de

chegada, onde as primeiras fichas de inscrições foram separadas para a turma A e

após atingir o limite de 60, os outros 65 alunos foram separados para a turma B.

6.2 Resultados e considerações dos Registros do AVA.

No AVA Blackboard ® , possui várias ferramentas de registros onde o

professor pode acompanhar o desempenho do aluno , individual ou em grupo,

dentre os diversos relatórios que ele possui destacamos:

Acesso/Dia da semana

Acesso por Hora do dia

97

Acesso aos Aplicativos

Desempenho por Aluno

Dias sem Acesso

Ao observar os relatórios pode-se identificar vários informações sobre as

atitudes dos alunos, como:

Nos registro de Acesso/Dia da semana, mostrado no GRÁFICO 6, verifica-se

que os alunos acessa com maior freqüência o AVA domingo e na segunda-

feira, mesmo sendo o dia da monitoria sábado.

GRÁFICO 6 - Acessos por dia da semana turma A e B Fonte: Adaptado dos Registros do Blackboard ®

Nos registros de Acesso por Hora do dia, mostrado no GRÁFICOS 7 e 8,

identifica-se que os alunos da turma A, acessam com maior freqüência nos

horários próximos a monitoria, sendo 8h, tanto antes das 8h, quanto após as

8h, e a na turma B, os alunos também acessam nos horários próximos a

monitoria, e sua distribuição também considerável nos horários 8 e 9.

98

Hora

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Hora

GRÁFICO 7 - Acessos por Hora do dia turma A Fonte: Adaptado dos Registros do Blackboard ®

Hora

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Hora

GRÁFICO 8 - Acessos por Hora do dia turma B Fonte: Adaptado dos Registros do Blackboard ®

Nos registro de Acesso aos Aplicativos, mostrado nos GRÁFICOS 9 e 10, as

duas turma acessam com maior freqüência a Área de Conteúdo, seguida do

fórum e Chat.

GRÁFICO 9 - GRÁFICO de acessos por diretório ou aplicativo no AVA pela turma A

Fonte: Autor

99

GRÁFICO 10 - GRÁFICO de acessos por diretório ou aplicativo

no AVA pela turma B Fonte: Autor

Nos registros dos Desempenho por Aluno, mostrado no Apêndice L, registra o

número máximo de acesso por alunos e por acesso de aplicativos de forma

individual, onde se discute os dados e resultados da Fase 7. 2 Atividade 8.

Um registros mais detalhado do Blackboard ® sobre os alunos, após análise

dos dados do relatório do GRÁFICO 11, que o curso teve bastante alunos

evadidos, onde pela evasão não formal, nomeado por nós como o aluno que

não cancela a matrícula mas permanece com o acesso ao AVA, os dados

mostram que 104 dos alunos são caracterizados pela evasão não formal, 1

aluno cancelou a matrícula no início do curso e no decorrer do curso 20

alunos acessaram continuamente, no Cap.7 na explanação da hipótese 1 é

detalhado os fatores da evasão desta pesquisa.

Dispersão X Qtd de Alunos

0 1

26 31

4756

75

91 94105 105

125 124

99 94

7869

50

34 3120 20

0

20

40

60

80

100

120

140

Inic

io N N L

1º

Au

la

2º

Au

la

3º-

4º

Au

la

5º

Au

la

6º-

7º

Au

la

8º

Au

la

9º-

10

º A

ula

MatriculaCancelado Nunca 71-80 61-70 51-60 41-50 31-40 21-30 11-20 1-10

Dispersão

Qtd Alunos

GRÁFICO 11 - Dispersão de alunos em geral X Quantidade de Alunos Fonte: Autor

100

De acordo com os dados obtidos do AVA mostra-se que o professor tem

uma visão mais ampla do que apenas a entrega das atividades, pois se pode

analisar o desempenho tanto individual quanto do grupo sob várias óticas oriundos

dos dados dos relatórios dos AVAs.

6.3 Fase 7. 1 Enquete Inicial – Preferências

Aplicou-se a Enquete Inicial de acordo com o MétodoNPE Fase 7. 1, nas

questões de Preferências de Aprendizagem , buscamos verificar se os alunos se

adaptariam as práticas pedagógicas do MétodoNPE.

As questões da 1 a 17, mostrado na TABELA 10, são relativos à auto-

percepção, buscou-se identificar o perfil do aluno e forma de aprender quanto as

suas preferência de aprendizagem, verificando se o MétodoNPE, cabe nestas

preferências. As questões Revelando as respostas em Azul com a % maior e em

verde com a segunda % menor, nas alternativas “Concordo” e “Não Concordo”. Em

algumas questões os alunos deixaram em branco, ou assumiram as duas

posições,por falta de atenção, logo estas desconsideramos.

As questões compreende-se pela auto-percepção da própria aprendizagem,

enquadradas nos estilos de aprendizagem de Felder e Silverman (1988) apud DIAS ,

KEMCZINSKI e GASPARIN (2009) e das questões 9 a 17 busca-se as preferências

pessoais nas práticas comuns do ensino.

TABELA 12 - Enquete Inicial Preferências de Aprendizagem 1 a 17(49 alunos responderam).

Questões Fases da

MétodoNPE Concordo

Não Concord

o

Eu aprendo melhor da forma:

1 Visual (imagens, fotografias, slides, leitura e vídeos). Fase 7. 2

Atividade 2 item 6

46 4

2 Verbal (som, música ou conversação). Fase 7. 2

Atividade 2 item 6

42 9

3 Sensitivo (simuladores, experimentação, degustação,escrita etc).

Fase 7. 2 Atividade 2 item 4 e 6

40 9

4 Intuitivo (observar e raciocinar). Não aborda 44 7

101

5 Ativo (autodidata) Não aborda 34 16

6 Reflexivo (questiona os tópicos de aula) Não aborda 37 10

7 Seqüencial (um tópico após o outro). Fase 7. 2

Atividade 2 item 2. 1

43 5

8 Global (contexto geral dos conceitos) Fase 6 e Fase 7. 4 e Fase 7. 2

Atividade 2 30 19

Preferências de Aprendizagem

9 Preferência nos trabalhos Individuais. Não aborda 23 28

10 Preferência nos trabalhos em grupo. Não aborda 31 18

11 Prefiro aulas tradicionais (Lousa, giz e explicação do professor).

Não aborda 20 28

12 Prefiro aulas em campo (museus, teatro, empresas do ramo, workshops etc).

Não aborda 27 21

13 Prefiro aulas práticas (laboratórios). Não aborda 43 6

14 Gosto de aulas com slides e projetores. Fase 7. 2

Atividade 2 item 6

38 9

15 Prefiro aulas exclusivamente online. MétodoNPE 14 35

16 Prefiro aulas semipresenciais (divididas entre online e presencial).

Não aborda 38 12

17 Prefiro atividades online. MétodoNPE 29 21

Fonte: Autor

Nas questões Não aborda, sobre estilos de aprendizagem, o MétodoNPE,

não contempla algumas abordagens e não oferece suporte pois se trata do processo

interno do aluno, nas questões 4,5 e 6:

1. Na questão “4 Intuitivo (observar e raciocinar).”, 44 alunos se

posicionam na alternativa “Concordo” enquanto os que não assumem

esta posição trata-se de 7 alunos.

2. Para a questão “5 Ativo (autodidata)” , 44 alunos assumiram serem

autodidatas enquanto 16 não afirmam ser.

3. Na questão “6 Reflexivo (questiona os tópicos de aula)”, identifica-se

que 37 alunos consideram-se reflexivos enquanto 10 não consideram

neste aspecto.

102

Quanto às preferências das práticas comuns no ensino, mostra-se que a 23

alunos na questão “9 Preferência nos trabalhos Individuais.”, não concordam com

esta prática, enquanto 23 concordam.

Na questão “11 Prefiro aulas tradicionais (Lousa, giz e explicação do

professor).”, buscou-se verificar o que os alunos acham das aulas tradicionais visto

que grande maioria das instituições de ensino ainda aplicam-na e na literatura

encontra-se várias questões e críticas a esta prática, nas respostas identifica-se que

28 alunos não concordam enquanto 20 alunos concordam, pode ser visto que a

principio estão divididos, e se observa que alguns alunos não conhecem outras

práticas de ensino.

Nas questões 12 e 13, mostra-se que os alunos querem experiências de

ensino onde ultrapassa a sala de aula em espaço físico requerendo também a

prática do conceito aprendido,conforme as questões,“12 Prefiro aulas em campo

(museus, teatro, empresas do ramo, workshops etc).”,“13 Prefiro aulas práticas

(laboratórios).”, porém como estamos lidando com a modalidade EAD, e estamos

com alunos de diversos estados e cidades, e o aspecto financeiro nestas duas

questões são barreiras onde não se aplicaria neste trabalho, mas para esta barreira

encontra-se vídeos, simuladores e laboratórios virtuais onde se pode viver estas

experiências não substituindo a neste aspecto pelo presencial mas adequando ao

possibilidade da situação que estamos, no aspecto virtual pode se dizer que

contempla no MétodoNPE.

Observando a questão “16 Prefiro aulas semipresenciais (divididas entre

online e presencial).”, verifica-se 38 alunos concordam com as aulas híbridas e 21

não concordam com esta modalidade de ensino.

6.3.1 Considerações da Enquete Inicial - Preferências

Nos estilos de aprendizagem de Felder e Silverman,as respostas encontra-

se no Apêndice G, os alunos se classificaram entre todos os estilos de

aprendizagem em porcentagens diferentes , mostrando que os alunos não

aprendem apenas de uma forma do estilo, e não são unânimes em nenhum dos

estilos.

103

6.3.2 Fase 7. 1 Enquete Inicial – Sociocultural

Na fase de Enquete Inicial 7. 1 da questões Sociocultural, de acordo com o

MétodoNPE Fase 1, buscamos verificar as particularidades destes alunos (49 alunos

responderam esta enquête),nas respostas se revelam no Apêndice G, as respostas

em Azul como a primeira posição e as respostas verde a 2 posição, estas questões

são em grande maioria de múltiplas escolhas.

Perspectiva profissional e acadêmica : As respostas do Apêndice G, as

questões mostra o aluno em perspectivas profissionais e acadêmicas, dentro destas

perspectivas podemos tirar as seguintes afirmações :

A 40 alunos são oriundos da escola pública;

Utilizam computadores em sua maioria das vezes em casa e na Universidade;

os conhecimentos de computação foram adquiridos através da Internet com

44 e 39 aluno e os locais desta aprendizagem foram , em casa e na

Universidade;

A grande maioria dos alunos apenas estudam;

Já realizaram atividades com o computador em algumas disciplinas em

relação a Objetos de Aprendizagem e ambiente de desenvolvimento de

softwares, com 36 e 29 alunos tiveram somente apresentações em slides

feitas pelo professor;

Estes alunos pretendem dar continuidade nos estudos em cursos de

aperfeiçoamento e strictu senso em empate com 28 enquanto 24 alunos

assumem que farão o lato senso;

Para a áreas dos que trabalham 8 trabalham Na área do terceiro setor, o

setor de serviços enquanto os 8 trabalham em outra área não informado no

questionário;

19 alunos querem trabalhar na área da educação, 17 alunos em outra área ,

31 alunos com Desenvolvimento de Softwares e 26,5% com Pesquisa;

104

9 alunos Almejam o cargo de Micro-empresários enquanto 12 alunos almejam

outros cargos não informado no questionário.

Assuntos de interesse e atividades : de acordo com os resultados

mostrados no Apêndice G, assume questões de qual dos assuntos eles se

interessam entre Muito, Pouco e Não me Interesso.

Identificamos que a maioria dos alunos se interessam pouco ou não se

interessam por política e guerras. No assuntos esporte estão parcialmente dividido

com a maioria assumir Muito interesse. A grande maioria assume o interesse pelos

avanços tecnológicos. Questões sobre sexo e saúde mais da metade assumem

interesse. A maioria que assumem o Pouco Interesse, nos assunto, economia,.

Apenas 16 alunos apontam Muito, nos assuntos problemas com drogas e violência

nas cidades. Se teve 20 Alunos que assume o Muito, na questão cultural de artes,

teatro e cinema.

Mais da metade escolheram Muito interessem nos assuntos, que envolvam

problemas sociais, questões sobre meio ambiente e assuntos referentes à

discriminação de pessoas.

Nas atividades no tempo livre nos finais de semana, a maioria dos alunos

demonstram que na opção Às vezes, tem o hábito de leitura de livros, revistas e

jornais enquanto 20 alunos assumem que freqüentemente tem este hábito, fazem

compras no supermercado, vão ao shopping, vão à igreja ou local religioso, vão a

algum parque ou passeio público, praticam algum esporte, vão ao barzinho ou

encontra com amigos, vão ao cinema ou assistem filmes em casa e assistem TV. E

a maioria Freqüentemente escuta música ou toca algum instrumento musical

enquanto os alunos que assumem que Às vezes estão entre 14 alunos.

Na questão 14 são de respostas de Sim e Não, onde se pergunta com quais

questões os alunos encontram-se mais preocupados, encontra-se no Apêndice G.

1. Apontam que Sim em sua maioria das questões que envolvem o

aspecto financeiro, acadêmico , e com as condições que o país pode

proporcionar ao longo dos anos e atualmente e como essas

condições podem beneficiar-lhes, indica-se estas afirmações nas

105

questões que apontam Sim, como: "Conseguir trabalho /

emprego.”,"Ganhar mais / ter um salário melhor.”,"Fazer um curso

profissionalizante.”,"O seu futuro em geral.”,"O futuro do País.” e

"Estou preocupado (a) com estas questões".

2. Ao apontar Não nas questões : "Casar / constituir família / ter filhos.”,

"Dar a seus filhos uma boa educação.” e "Entrar numa faculdade /

universidade. "pode ser observar que os alunos são em sua maioria

solteiros e já estão em uma Universidade.

3. Na questão 15, questiona-se quantas vezes por semana os alunos

lêem os principais materiais de leitura impressos.

4. Na maioria de 1 vez por semana mostram que lêem,Jornais junto com

20 alunos que assume que "Não leio", enquanto Revistas de

informações em geral e Livros (exceto os escolares) a maioria

assume que le 1 vez por semana.

5. Na maioria que assumem que "Não leio" as Revista de

humor/quadrinhos e 38,8% assumem que lêem 1 vez por semana, e

Revista de divulgação científica onde apenas 19 assumem que lêem

1 vez por semana.

6.3.2.1 Considerações da Enquete Inicial - Sociocultural

Observa-se destas questões que os alunos estão interessados em questões

mais próximas da realidade deles, onde questões sociais há maior interesse do que

pela política no geral, estão interessados na saúde, não aceitam discriminação e

estão interessados em sustentabilidade, avanços tecnológicos e não querem saber

de Guerra e políticas em outros países, estão interessados no seu futuro e futuro do

país e estão preocupados com as questões acadêmicas e profissionais também.

Em especial para cursos de curta duração, onde suas aulas são nos tempos

livres dos alunos, verifica-se que nesta questão os alunos possuem diversas

atividades pessoais, sociais e culturais que confrontam com o tempo e dedicação

106

para cursos de curta duração, diferentemente das atividades acadêmicas que são

em geral no meio da semana.

Através disto indica-se a relação com estas questões na descrição dos

alunos Geração Y (Loiola,2009). Verificando que os alunos assumem estas

características apontadas por Loiola, ou seja no geral estes alunos pelas questões

são da Geração Y e de acordo com as respostas acima se pode identificar as

particularidades destes 125 alunos. Nas palavras de Loiola (2009) Geração Y são

caracterizado em :

Como o mundo relativamente estável, eles cresceram em uma década de valorização intensa da infância, com internet, computador e educação mais sofisticada que as gerações anteriores. Ganharam auto-estemas e não se sujeitam a atividades que não fazem sentido em longo prova. Sabem trabalhar em rede e lidam com autoridades como se eles fosse um colega da turma. (Loiola,2009,p. 1)

6.3.3 Enquete Inicial - Dissertativas.

As questões da Enquete Inicial, na parte Dissertativa, se encontra no

Apêndice G, estas questões representam a percepção dos alunos com relação à

disciplina de algoritmos, ensino em geral e auto-percepção de domínio de área, ou

seja até onde os próprios alunos identificam que conhecem determinado assunto.

6.3.4 Considerações da Enquete Inicial - Dissertativa

A maioria dos alunos assumem as seguintes posições através dos dados

desta enquête (49 alunos responderam esta enquête) :

Disciplina difícil é a disciplina que o desempenho não resulta na

aprendizagem esperada, ou seja disciplinas que exigam muito esforço

relacionados ao estudo do aluno em um período, e mesmo assim persiste as

mesmas dificuldades ou a maioria delas ao término do esforço aol término

deste período.

A justificativa de fazer o curso de curta duração na EAD de algoritmos é o

interesse pela área de exatas e aplicação destes conhecimentos no mercado

de trabalho e na vida acadêmica.

107

Esperam do curso , obter mais conhecimento sobre algoritmos e outras áreas.

Sobre experiências profissionais ou importantes muitos tiveram experiências

somente acadêmicas.

Na disciplina de algoritmos assumem que esta disciplina no geral possui

diversas questões, que vai de encontro ao relatados na literatura , mas em

geral se observa a matemática e o treino do raciocínio lógico e postura do

professor como maiores dificuldades.

Alguns alunos sobre as aulas de algoritmos , apontam como positivo o uso de

tecnologia, como slides e aulas em laboratórios e abordagem mais prática do

curso.

Ao uso da EAD nas disciplinas, verifica-se que existe pouca resistência dos

alunos.

Os alunos definem como disciplina fácil onde haja prazer no processo de

ensino aprendizagem resultado da auto-satisfação em aprender, interesse,

afinidade e relação com conceitos já conhecidos e por último interação com o

professor.

Assumem que possuem dificuldades nas disciplinas que envolvam

Matemática e Raciocínio Lógico, enquanto a minoria afirma possuir

dificuldades em Cálculo, Algoritmos e Programação.

Dos OAs no idioma em inglês não teria proveito por conta dos alunos terem

uma % pequena de conhecimentos de inglês.

Os interesses das áreas do mercado são para áreas de 1º Programação , 2º

Análise de Sistemas ,3º Banco de Dados ,4º Pesquisa e 5º Redes .

Sobre os OAs apontados poucos alunos apontaram conhecer todos eles, os

maiores índices foram para os OAs Visu Alg e Webportugol.

108

Destas posições verifica-se que os alunos são críticos em relação às

questões levantadas, assumem uma postura ativa baseada na Geração

Y,(Loiola,2010) e dos Novos Paradigmas da educação (Minerva,2000), ao passo em

que são avaliados no processo de ensino identifica-se que eles também avaliam o

processo em que participam.

6.4 Fase 7. 2 - Atividade 3

Os Exercícios foram desenvolvidos com dificuldade gradual, partindo de

conceitos iniciais da Computação na aulas iniciais para abordagem prática nas aulas

finais, entrando a cada aula mais a fundo nos conceitos de algoritmos, observando

que as aulas iniciaram de uma maneira mais geral abordando fundamentos da

computação. Apresentamos os exercícios e as respectivas notas dos alunos na

TABELA 11.

A Avaliação Diagnóstica (AD), foi inserida na 5º Aula para identificar até

onde os alunos conhecem dos assuntos abordados em aula, visto que faltava

parâmetros para avaliação dos alunos, onde apenas o acerto ou erro do aluno nos

exercícios não poderão mostrar com efetividade se houve aprendizagem do conceito

ou apenas treino de um conceito que o aluno já conhecia.

As questões que não continham AD antes dos Exercícios, identificamos na

turma A, nos alunos 2º,4º e 5º, um crescimento de aprendizagem com relação à nota

de forma crescente, desconsiderando os conhecimentos anteriores, na turma B não

podemos afirmar que houve notas crescentes desde primeira aula. A maioria dos

alunos não possuem notas crescentes, variando entre notas baixas ou altas ao

longo do curso e das aulas. Na grande maioria dos alunos a TABELA nos mostra

notas altas durante as primeiras aulas que são mais conceituais, e a partir da 4º

AULA, as notas caem e a participação dos alunos também.

Nas questões que tiveram AD, se observa que houve crescimento de

aprendizagem com os alunos 1º,3º,10º e 12º da turma B, pois os alunos que

participaram da AD tiveram notas menores que dos Exercícios Propostos, no caso

da turma A, o 1º,4º,7º e 10º alunos obteve na AD maior do que o Exercício, neste

caso não podemos afirmar que houve crescimento de aprendizagem, mas pode-se

109

levar em conta o fato da AD ser mais teórica e os Exercícios serem mais prático,

logo podemos concluir que os alunos precisam de mais exercícios práticos. Detalhes

das notas finais e intermediárias do processo da aplicação do MétodoNPE encontra-

se na seção 7. 10. 1. 2.

110

TABELA 13 - Distribuição das Notas dos Alunos na Fase 2 Atividade 3 TURMA A TURMA B

Aula 2º 3º 4º 5º 6º Aula 2º 3º 4º 5º 6º

Alunos % % % AD % %

AD % % Alunos % % %

AD % %

AD % %

1º 0% 100% 85% 100% 80% 100% 100% 1º 93% 90% 70% 44% 100% 0% 28%

2º 46% 67% 82% 2º 86% 100% 94% 100% 100% 100% 100%

3º 3º 96% 90% 92% 100% 100% 83% 100%

4º 63% 67% 94% 100% 80% 100% 88% 4º 84% 90% 74%

5º 0% 93% 5º 66%

6º 100% 100% 100% 6º 88% 67%

7º 84% 83% 84% 63% 56% 7º 88% 50%

8º 69% 17% 84% 8º 73% 57%

9º 100% 100% 9º 94% 0% 94% 100% 95%

10º 55% 33% 58% 100% 4% 10º 96% 93% 94% 31% 100% 33% 100%

11º 60% 93% 74% 11º 94% 83%

Exerc

ício

Intr

o. C

om

puta

ção e

Intr

.

Alg

oritm

os.

Tip

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Opera

dore

s e

Com

andos

Estr

utu

ra d

e C

ondiç

ão

Estr

utu

ra d

e R

epetição e

12º 100% 100% 94% 81% 100% 100% 100%

13º 94% 100% 86% 100% 100% 100% 100%

14º 59% 0% 72%

15º 84% 60%

16º 76% 20% 48%

17º 100% 100% 99%

18º 82% 100% 84% 100% 85%

Exerc

ício

Intr

o. C

om

puta

ção e

Intr

.

Alg

oritm

os.

Tip

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Opera

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e

Condiç

ão

Estr

utu

ra d

e R

epetição e

*AD – Avaliação Diagnóstica Fonte: Autor

Através dos Exercícios, se observa também que muitos alunos ao longo do

curso foram deixando de entregar os Exercícios e AD, mas de forma geral podemos

concluir que houve crescimento de aprendizagem de alguns alunos, crescimento de

aprendizagem tímido para alguns alunos e grandes crescimento de aprendizagem

para outros alunos.

6.5 Fase 7. 2 Atividade 7

Na Atividade , Tutoria Online no horário da tutoria, quanto à interação com

os alunos conforme já mencionado no Cap. 5, consideramos os registros do

GOOGLE Talk®, pois através das suas conFIGURAções internar podem ser salvas

111

todas as conversas via chat no servidor do email, embora tenha esta opção no MSN

® devido aos dificuldades encontrados durante o curso, como problemas no

computador, vírus e lentidão, e às vezes usava-se o MSN ® do portal do Hotmail, ou

mudanças de computador, então se optou por descartar os números do Messenger.

6.6 Fase 7. 2 Atividade 10

Para o Recebimento das Respostas via e-mail, usou-se o Gmail, no site

www. gmail. com, como serviço de webmail, para receber as atividades dos alunos e

enviar respostas ou documentos pertinentes aos alunos,logo temos os seguintes

dados gerais na TABELA 12. Os e-mails recebidos foram agrupados por turma na

medida em que entrava na caixa de entrada, dessa forma se pode identificar o total

de mensagens de cada turma.

Identifica-se que nos E-mails da caixa de entrada a turma A tem um total de

43,1% e a turma B com 56,8% de documentos enviados para o professor.O número

exercícios recebidos dos alunos via e-mail, encontra-se na TABELA 13, onde pode

ser observado, as relações entre Aula , data da aula , documento solicitado e o

número de documentos entregues da turma A e B.

Foram corrigidos 147 documentos de atividades, entre Exercícios Propostos,

Avaliações Diagnósticas, Enquete Inicial e Final, Prova e Trabalho, pela TABELA

verifica-se que a turma B, ultrapassou em todos as atividades os números de

documentos entregues, onde o mesmo ficou com 64,7% e a turma A com 35,3%.

TABELA 14 - Emails recebidos/enviados durante as aulas

Emails Recebidos e Enviados

Rece

bid

os

turma A turma B

16/09 a 18/12 Caixa de Entrada 176 237

18/12 em diante Caixa de Entrada 6 3

TOTAL 182 237

Turma A e B

En

via

do

s c/ anexo s/ anexo TOTAL

16/09 a 18/12 Itens Enviados 75 245 320

18/12 em diante Itens Enviados 124 0 124

TOTAL 199 245 444

Fonte: Autor

112

TABELA 15 - Total de documentos entregues pelos alunos turma A e B

Aula Data Documento solicitado Nº de documentos

entregues TOTAL

1º 16/out Enquete Inicial e Introd. Java ® Script. 6 15 21

2º

30/out Exe. 2 - Intro. Computação e Intr. Algoritmos.

Exe. 3 Tipos de Dados

10 17 27

3º 10 17 27

4º 6/nov Exe. 4 Operadores e Comandos 8 13 21

5º 13/nov Exe. 5 Estrutura de Condição e Comandos 3 8 11

6º 20/nov Exe. 6 Estrutura de Repetição e Comandos 3 6 9

7º 27/nov Enquete Final (Resumo das Aulas) 3 6 9

8º Dúvidas 4/dez Dúvidas e Enunciado do Trabalho (Prazo Final para

entrega dos Exes.)

9º PROVA 11/dez Prova Final 4 6 10

10º Trabalho

18/dez Trabalho Final 5 7 12

TOTAL 52 95 147

Fonte: Autor

Na entrega dos documentos através do GRÁFICO 12, mostra com mais

visibilidade a queda na entrega das atividades nas duas turmas.

Na 4º Aula de Operadores e Comandos , indica-se uma ligeira queda até a

6º Aula Estrutura de Repetição onde estabelece o número de atividades entregues e

possui um ligeiro aumento entre a 9º Aula e 10º Aula, após a aplicação da Fase 7. 4

Resumo e entrega das respostas dos exercícios propostos na 7ºAula, e na 8º Aula

para tirar dúvidas dos conteúdos e deixado o enunciado do Trabalho Final.

ENTREGA DE DOCUMENTOS

6

10 10

8

3 3 34

5

15

17 17

13

8

6 6 67

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º PROVA Trabalho

Turma A Turma B

GRÁFICO 12 - Data x entrega de documentos turma A e B Fonte: Autor

Ao observarmos estes números vemos a grande interação gerada entre os

alunos e o professor em relação à entrega das atividades,seguindo também o

113

critério que os exercícios devem ser entregues por e-mail, expomos estes números

como resultado do trabalho do professor para interação com os alunos.

6.7 Considerações da Fase 7. 5 Enquete Final

Na Enquete Final, aplicou-se na 7º aula , antes do Trabalho e Prova, na

mesma aula da Resumo. Onde se obteve os resultados qualitativos das questões

encontradas no Apêndice M tanto o enunciado quanto as respostas dos alunos.

De acordo com as questões da enquete final podemos assumir as seguintes

posições:

Os alunos apontam que o maior interesse no curso é aprendizado e

aperfeiçoamento dos conhecimentos de algoritmos por motivos profissionais e

acadêmicos;

Os alunos assumem que disputam o tempo entre atividades sociais,

atividades acadêmicas, com o curso da Universidade e trabalho;

Aprovaram de forma geral a postura do professor na aplicação das Fases,

tanto no suporte síncrono quanto assíncrono, apontaram que tem maior

preferência no síncrono, neste suporte verificou-se o forte uso do MSN ®;

Na questão de auto-percepção sobre a própria participação dos alunos,

muitos se classificam como boa na medida em que participam do curso e

entrega as atividades;

Nos exercícios os alunos ao longo das aulas, observaram o aumento do nível

de dificuldade dos tópicos abordados com uma exigência gradual nas aulas

do treino do raciocínio lógico. Na questão "qual a maior dificuldade em

resolver os exercícios", os alunos apontam: o treino do raciocínio lógico, a

própria natureza da disciplina, outro aluno aponta a questões com conteúdo

avançado, questões teóricas como fator que dificulta e o fator tempo, porém

não apontam para a dificuldade da matéria;

Para o horário fixo da tutoria, foram unânimes na questão, onde os alunos

apontam de forma favorável para aprendizado;

114

Na aplicação do Resumo, os alunos apontaram como favorável para

educação, e através do mesmo os exercícios e tópicos do material ficaram

mais claros;

Do material disponibilizado apontam que, para a realização dos exercícios

foram o suficiente, porém alguns responderam que após o Resumo sentiram-

se mais confiantes sobre a aprendizagem dos conteúdos. Quase todos os

alunos que responderam opinião que o material está simples para

compreensão de algoritmos,logo vemos que os objetivos de fazer o material

para esta turma foi completada;

Dos Documentos pertinentes entregue, mostra-se que os alunos utilizam os

atributos : relevante, importante, interessante, útil, facilitador e auxilia, nisso

podemos qualificar que os documentos foram vistos de forma positiva, visto

que eles eram complemento para as aulas e procedimentos para um possível

aumento da aprendizagem e orientações de pesquisas na Internet. Para os

documentos que aborda a linguagem Java ® Script e a apresentação e treino

do Webportugol, os alunos de forma geral acharam favoráveis principalmente

os conceitos de Java ® Script que poderão aplicar no mercado vê-se a

abordagem prática na percepção dos alunos como agente motivador.

De acordo com posições assumidas acima em relação à MétodoNPE, teve

aproveitamento em vários momentos até de forma unânime, fornecendo conteúdos

dos quais eles consideram relevantes nos níveis simples e médio, exigindo

aumentando o nível dos exercícios de forma gradual, e através das ferramentas

síncronas e assíncronas o professor interagia o máximo possível com os alunos.

6.8 Fase 7. 6 Prova Final

Observações: Aula 9 - Respondida por 5 alunos (A) e 7 alunos (B). Na Prova Final

teve-se questões de todo o conteúdo conforme a Fase 7. 6 do MétodoNPE , onde

pode ser vista no Apêndice K, trabalhou-se com questões conceituais e práticas em

pseudocódigo não solicitando o uso de Java ® Script ou qualquer outra Linguagem

de Programação.

115

O cálculo desta prova se deu na fórmula de somatória dos pesos descritos

nas e notas intermediárias podem ser vistas no Apêndice L, onde contém as

questões e seus respectivos pesos, considerando também as questões auxiliares

compreendidas na 8A), 8B),8C) ,8D) , 8E) 8F, 8G) e 8H). As notas finais da Prova

podem ser vistas na TABELA 14.

TABELA 16 - Fase 7. 6 Prova Final – Notas Turma A e Turma B.

Turma A Turma B

Aluno INICIO FIM TOTAL Horas Aluno INICIO FIM TOTAL Horas

1º 10 : 00 AM 5 : 30 PM 12,98 7 : 30 1º 00 : 19 02 : 02 12,65 01 : 43

2º 6 : 00 PM 10 : 50 PM 8,09 4 : 50 2º 20 : 30 21 : 12 10,05 00 : 42

3º 5 : 18 PM 9 : 00 PM 12,86 3 : 42 3º 21 : 25 N/I 10,55 N/I

4º 4 : 00 PM 11 : 00 PM 9,71 7 : 00 4º 16 : 15 18 : 05 10,92 01 : 50

5º 11 : 20;12 15,16 : 56 10,56 2 : 34 5º 11 : 22 14 : 04 13,12 02 : 42

6º 09 : 35 10 : 21 10,07 00 : 46

7º 20 : 40 21 : 45 12,73 01 : 05

Fonte: Autor

6.8.1 Análise quantitativa das notas da Prova Final

Na turma A, 5 alunos entregaram, 3 superaram a nota máxima 10, os que

não atingiram a nota máxima compreende-se por 2. Na turma A verifica-se que

utilizaram alguns alunos precisou das questões auxiliares para obter a nota.

No horário, a turma A, teve 3 alunos que fizeram antes de 5 horas, ou seja

menos de 13,1% do tempo estimado que fosse de 38hs, 2 fizeram a prova com mais

de 5 horas.

Na turma B, 7 alunos entregram, os 7 superaram a nota máxima. Observa-

se que na turma B, superaram a nota e conseguiram acertar até nas questões

auxiliares.

No horário a turma B, teve 6 alunos que fizeram antes das 5h e um aluno

Não Informou o seu horário.

6.9 Fase 7. 7 Trabalho Final

Observações : Aula 10 – Elaborado por 4 alunos (A) e 6 alunos (B). No trabalho

considerou-se os seguintes critérios, sintaxe (regra da linguagem de programação,

116

semântica (significado do comando de programação), conversão (se realmente foi

transformado o algoritmo dado em uma das linguagens de programação dada),

execução (se teve sucesso em executar o programa) e erros por linha (os erros de

qualquer um destes itens que o professor tivesse que corrigir para rodar), o

enunciado do Trabalho Final pode ser visto no Apêndice K. Dos trabalhos entregues

teve-se 6 da turma B e 4 da turma A, sendo 10 o total, apontados na TABELA 15.

TABELA 17 - Fase 7. 7 Trabalho Final Turma A

Aluno Linguagem Sintaxe Semântica Conversão Executou Erros p/ L. Notas

1º Pascal 10 10 10 10 -0,7 13,1

2º C 7 10 10 3 -0,4 9,9

3º Pascal 8 10 7 1 -0,12 8,6

4º Java ® 10 10 10 1 -0,6 10,1

Turma B

Aluno Linguagem Sintaxe Semântica Conversão Executou Erros p/ L. Notas

1º Pascal 10 10 10 1 -0,3 10,2

2º Java Script 10 10 10 10 0 13,3

3º Java ® 10 10 10 10 0 13,3

4º C 5 5 5 1 0 5,3

5º Java ® 10 10 8 1 -0,5 9,5

6º Java ® 10 10 10 10 0 13,3

Fonte: Autor O cálculo do trabalho se deu na fórmula : (Sintaxe + Semântica + Conversão

+ (Executou + Erros p/ Linha)) / 3. A constante 3 é usada pois não se exigiu que o

programa devesse executar e nem os erros por linha de execução seriam

contabilizados, porém deu-se um bônus para os que executaram.

6.9.1 Análise quantitativa das notas do Trabalho Final

Na turma A, 4 alunos fizeram o trabalho, 2 dos alunos superaram a nota

máxima 10, dos que não alcançaram a nota máxima encontra-se 2.

Na turma B, 6 alunos fizeram o trabalho, 4 alunos superaram a nota máxima

10, dos que não alcançaram ou superaram a nota máxima 2 alunos.

Acreditamos que com estas notas foram satisfatórias, onde mais da metade

dos alunos que participaram superaram a nota máxima, pois no enunciado foi

escolhido um algoritmo não trivial e eles escolheram as Linguagens em que

deveriam programar, fizeram esta conversão sozinhos e alguns programas rodaram.

117

6.10 Fase 7. 8 – Avaliação do Curso

Os objetivos propostos no Plano de Ensino compreende-se por 3 categorias,

como segue.

(1) Cognitivos: Neste item identifica-se nas atividades internas do aluno em

conhecer e reconhecer.

(2) Habilidades: Através dos exercícios e das atividades internas dos alunos

resultantes em um algoritmo de enunciado definido, ou seja, através dos exercícios

verificar se houve aprendizagem e em que nível o aluno se aprofundou no conceito.

(3) Atitudes: Pelas buscas constantes na Internet e resaltando nos

documentos enviados e nas aulas e exercícios a importância da pesquisa e da

formação continuada.

Para atingir os objetivos propostos, o (1) cognitivos, apresentamos o

Objeto de Aprendizagem Webportugol, como ferramenta para construção de

algoritmos, também propusemos um paralelo, com a Linguagem de programação

Java Script, onde os alunos poderiam aplicar na prática, os conceitos aprendidos

nas aulas, também na Fase 7.1 Enquete Inicial, ao questionarmos sobre alguns

Objetos de Aprendizagem e simuladores de algoritmos, foram dados sua

identificação, para que cada aluno tivesse interesse pudesse pesquisar sobre,

apresentamos através de fatos históricos e práticas de algoritmos com enunciados

da prática do dia-a-dia as ligações de algoritmos para outras áreas do conhecimento

humano.

Nos objetivos compreendidos pela (2) habilidade, apresentamos

recomendações de como pesquisar na Internet, como ter uma leitura mais eficaz

segundo a literatura, como separar o algoritmos das questões matemáticas e como

buscar as dúvidas em fórmulas na Internet, como fazer um algoritmos com

objetividade, clareza e precisão segundo o enunciado, apresentando uma estrutura

de como elaborar os algorimos (através das dúvidas dos alunos).

No objetivo (3) Atitudes, apresentamos a necessidade da pesquisa, onde

principalmente na área de exatas existem constantes mudanças, então como meio

118

de se manter no mercado fatalmente existe a obrigatoriedade da pesquisa e da

atualização permanente.

Dentro do Plano de Aula observamos que os objetivos propostos foram

contemplados nas atividades desenvolvidas pelos alunos.

Na perspectiva do material didático da Fase 7. 2 Atividade 2 de acordo com

o MétodoNPE, buscou-se trabalhar os 3 objetivos do Plano de Aula, dentro do

material, nas interações com os alunos via chat da Fase 7. 2 Atividade 5, e via

documentos pertinentes da Fase 7. 2 Atividade 9 no item (1),(2) e (3). A partir destas

bases destacamos os seguintes resultados abaixo.

6.10.1 Distribuição dos alunos por atividades

Neste curso de curta duração foram matriculados 125 alunos, onde as

turmas foram divididas entre 60 alunos para turma A e 65 alunos para turma B.

23%

49%

27%

1%

Participação Ativa Participação somente por AVA

Nunca acessaram Desistência

GRÁFICO 13 - Distribuição geral dos alunos por participação no curso.

Fonte: Autor

Visto de uma maneira geral na perspectiva de 125 alunos em relação a sua

participação, mostra-se no GRÁFICO 13, que, a maioria dos alunos compreende-se

pelos alunos que participaram somente via AVA com 49% ou 61 alunos, e somente

119

23,2% ou 29 alunos tiveram participação ativa no curso, enquanto 27,2% ou 34

alunos nunca acessaram o AVA e 1% ou 1 aluno que desistiu do curso.

Dos alunos que nunca acessaram (34 alunos) , observa-se o mesmo

comportamento dos alunos encontrados na literatura neste curso, segundo ABED

(2010) a grande maioria dos alunos que desistem, são antes da metade do término

do mesmo,também por ser um curso gratuíto, onde a questão da gratuidade,

encontra-se na literatura, como sendo um dos principais fatores de evasão na

aplicação de um treinamento para um grupo de alunos na modalidade EAD nas

pesquisas de Abbad,Carvalho e Zerbini(2006).

Dos alunos que tiveram participação somente por AVA (61 alunos), os

registros do AVA nos mostra que em alguns deles se teve mais acessos que os

alunos com participação Ativa, mas o que diferenciam estes alunos, é que os Ativos

entregaram ao menos uma atividade enquanto os que foram somente por AVA,

apensas logavam no AVA, faziam o download do material, acessavam os fóruns e

chat, recebiam os avisos mas não entregaram nenhuma atividade.

Da participação dos alunos ativos (29 alunos) mostra-se no trabalho as

notas dos exercícios, da prova e do trabalho e por fim sua média, são os alunos que

entregaram pelo menos uma atividade.

Tanto os alunos ativos e dos alunos que participaram somente por AVA, se

tem uma característica em comum, no decorrer das aulas muitos deles deixaram de

acessar o AVA ou entregar os exercícios, finalizando o último dia de aula com

apenas 20 logins que acessaram o AVA. No Cap. 7 é detalhado a situação da

evasão e suas possíveis causas, que se remete a hipótese 1 deste trabalho,

encontrado no Cap. 1.

6.10.2 Resultado dos alunos que tiveram Participação somente por AVA

Muitos alunos não entregaram os Exercícios, Enquetes, a Prova e Trabalho,

no ensino tradicional ficariam sem nota, porém nesta abordagem pode-se verificar

que eles tiveram tanto ou mais acessos no AVA que os alunos que entregaram as

atividades, visto a quantidade de acessos dos alunos que entregaram as atividades

120

no Apêndice L, onde registra todos os dados de logins, número de acessos nas

ferramentas e diretórios.

Verifica-se que através do AVA , pode obter mais dados relativos aos alunos

para uma avaliação mais abrangente que a própria nota das atividades, podemos

citar como nas TABELAS acima o número de acessos, e número de acesso aos

aplicativos, fóruns e Chats, abrangendo as formas de participação do aluno no

curso.

6.10.2.1 Resultado dos alunos que tiveram Participação Ativa.

Na TABELA 17, encontra-se a média aritmética das turmas A e B, relativo

aos alunos que entregaram as atividades solicitadas ao longo do curso, 11 alunos

são da turma A e 18 alunos são da turma B. A média das turmas ficaram entre 5,8

na turma B e 5,7 na turma A. Na turma A identifica-se que 10 dos alunos estão

acima da média da turma, 5,7 e 19 alunos estão abaixo, por não terem entregues a

Prova Final e o Trabalho Final. Na turma B identifica-se que 11 dos alunos estão

acima da média enquanto 18 encontra-se abaixo da média da turma 5,8, pelo

mesmo motivo da turma A, não terem entregues todos as atividades.

Dos alunos que tiraram as notas máximas ou 100% nas atividades, se

recomenda que seja fornecido materiais que seja desafiadores para o aluno, para o

mesmo continuar motivado no curso, embora não contempla esta característica no

MétodoNPE, pode ser aplicado nas interações entre aluno-professor, este olhar do

mesmo não somenta para motivar o aluno no curso mas para trabalhar em um nível

mais elevado para aluno,

O histórico geral em % das notas e desempenho estão no Apêndice L,

através destas TABELAS pode-se ter uma visão geral da aplicação do MétodoNPE,

em termos de resultados de notas, observando as notas parciais, peso e média final,

no histórico encontra-se dados relevantes como número de acessos aos aplicativos

AVA, e o registro das notas intermediárias descritos nos Resultados das Fase 7. 2 ,

7. 6 e 7. 7, compreendidos pelos Exercícios, Prova Final e Trabalho Final.

121

TABELA 18 - Média dos Alunos da turma B e A TURMA B TURMA A

Peso Peso

1 2,5 4 2,5 1 2,5 4 2,5

Alunos MÉDIA AVA Exe Prova Trab Alunos MÉDIA AVA Exe Prova Trab

13º 12,0 1,0 2,5 5,2 3,3 1º 11,6 1,0 2,2 5,2 3,3

10º 11,9 1,0 2,5 5,1 3,3 4º 10,8 1,0 2,2 5,1 2,5

12º 11,2 1,0 2,5 4,4 3,3 10º 9,4 1,0 1,6 4,2 2,5

2º 9,8 1,0 2,5 5,1 1,3 8º 8,7 1,0 1,7 3,9 2,2

18º 9,7 1,0 2,1 4,0 2,6 3º 5,5 1,0 1,3 3,2

6º 9,2 1,0 1,6 4,2 2,4 7º 3,0 1,0 2,0

1º 7,2 1,0 2,2 4,0 6º 3,0 1,0 2,0

3º 3,4 1,0 2,4 11º 2,8 1,0 1,8

17º 3,0 1,0 2,0 9º 2,8 1,0 1,8

9º 3,0 1,0 2,0 2º 2,7 1,0 1,7

4º 2,9 1,0 1,9 5º 2,5 1,0 1,5

11º 2,7 1,0 1,7 Média Geral 5,7

15º 2,6 1,0 1,6 Quanto ao cálculo da Média se dá na seguinte fórmula : Média = Ava (Qualquer acesso no AVA

equivale a 1) + Exercícios (2,5 * ((Somatória dos 5 Exercícios/10) + 0,5)) + Trabalho Final (0,25

* Nota Trabalho) + Prova (0,4 * Nota Prova).

16º 2,6 1,0 1,6

7º 2,6 1,0 1,6

14º 2,6 1,0 1,6

8º 2,6 1,0 1,6

5º 2,4 1,0 1,4

Média Geral 5,8

Fonte: Autor

Através do GRÁFICO da evolução dos Alunos, no GRÁFICO 14 e

relacionando com a TABELA 16, destacamos os alunos da turma A onde : o 3º aluno

, com média 5,5, entregou os exes e a Prova e o AVA marcou interações, logo se

Indica que teve um acréscimo de aprendizagem pois quase tirou a nota máxima,

enquanto na somatórias dos exercícios teve uma nota abaixo da média. Os alunos

10º e 8 º, tiveram notas razoáveis nos exercícios, e o 10º ultrapassou o peso da

Prova e o 8º quase atingiu a nota máxima, nos trabalhos também se segui da

mesma forma, o 10º atingiu a nota máxima e o 8º quase atingiu a nota máxima.

Quanto às notas mais altas dos aluno 1º e 4º, tiveram notas boas em todo o curso e

no caso do trabalho o 1º ultrapassou a nota máxima enquanto o 4º permaneceu na

nota máxima.

122

0

5

10

15

20

25

1º 4º 10º 8º 3º 7º 6º 11º 9º 2º 5º

AVA Exercícios Prova Final Trabalho Final Média

GRÁFICO 14 - Evolução dos alunos da turma A Fonte: Autor

Para a turma B, indica-se no GRÁFICO da evolução dos Alunos, no

GRÁFICO 15 e relacionando com a TABELA 16, destacamos o aluno 1º que teve

notas que foram crescentes porém não entregou o trabalho, nos exercícios

quase tirou a nota máxima, mas na prova atingiu a nota máxima. O aluno 6º Indica-

se uma crescente nas notas significativa pois ficou com 64% nos exercícios e na

prova ultrapassou a média e no trabalho quase atingiu a nota máxima. O 18º aluno

teve notas crescentes também, onde iniciou quase com a nota máxima nos

exercícios mas no trabalho e na prova atingiu a nota máxima. Quanto aos que

tiraram as notas mais altas, os alunos 13º,10º e 12º Indica-se que eles

ultrapassaram os pesos das notas.

0

5

10

15

20

25

30

13º 10º 12º 2º 18º 6º 1º 3º 17º 9º 4º 11º 15º 16º 7º 14º 8º 5º

AVA Exercícios Prova Final Trabalho Final Média

GRÁFICO 15 - Evolução dos alunos da turma B Fonte: Autor

123

Para os alunos que não atingiram as médias de suas turmas, se observa

que não entregaram todas as atividades mas tiveram contato com o AVA e

entregaram alguns exercícios que foram contabilizados, visto na TABELA 16.

Através das notas dos alunos no Apêndice L, e os GRÁFICOS de evolução

acima podemos identificar que houve aprendizagem de alguns alunos através do

MétodoNPE, nos assuntos abordados no Plano de Aula e Cronograma no Apêndice

I.

6.10.3 Considerações finais do Resultados da Fase 7. 8

Seguindo as recomendações da Fase 7.8, através da aplicação do

MétodoNPE, para o perfil de aluno apontado nos Resultados da Enquete Inicial, se

aponta alguns ajustes vistos na TABELA 17 e 18, visto que o produto desta Fase é

um novo Método ou a mesma.

TABELA 19 - Fase 7. 8 Recomendações de ajustes

Recomendações p/ disciplina de Algoritmos EAD Fases do Método

Apresentar abaixo do Plano de Aula no mesmo arquivo informações sobre o professor/tutor que irá ministrar as aulas.

Fase 1

O número de alunos por curso em EAD seja recomendável que não ultrapasse 20 neste , como recomendações do “estar junto” virtual em Valente (2000), caso seja um professor a realizar todas as atividades da Fase 7, recomenda-se abaixo a inserção de colaboradores onde este número acredita-se poder matricular mais alunos.

Fase 1

Pesquisar se a realização do cursos de curta duração se aproxima das datas finais das instituições que geralmente ocorrem em meados de Outubro, Novembro e Dezembro, para não disputar com as atividades acadêmicas dos alunos, onde os mesmos encontram-se atarefados e acabam evadindo o curso.

Fase 1

Na possibilidade financeira, contratar um monitor para “recepcionar” os alunos de forma que possa ajudar a minimizar o impacto dos alunos na modalidade EAD.

Inserida Fase 7. 4

Na possibilidade financeira, contratar um professor conteudista, pois se verificou que elaborando os arquivos por demanda, consome-se muito tempo, tempo este que poderia ser utilizado para correção dos exercícios recebidos por e-mail.

Inserida Fase 7. 5

Abordar com mais peso os conceitos de Java ® Script em atividades práticas. Fase 1 e Nova Fase 7. 3 At. 2

Ao criar logins e dar acesso aos alunos para que mudem sua senha e insiram apelidos e nomes, pois na medida em que foi gerado como aluno1 e senha aluno1, muitos alunos reclamaram e solicitaram mudanças de senha, acredita-se que este fato no início do curso tenha gerado um descontentamento inicial.

Fase 4

Enxugar as questões das Enquetes para não consumirem muito tempo dos alunos ao preencher e nem do professor para análise dos dados, em Rea e Parker (2000) apontam para questionário longos tendem a provocar menores índices de respostas, como vistos neste trabalho.

Fase 7. 1

124

Na enquete expor os tópicos de aula e verificar onde os alunos já possuem os conhecimentos.

Fase 7. 1

Apresentar aos alunos o método no qual se inserem a partir da Enquete Inicial e mostrar para eles o que se esperam deles em termos de atitude e desempenho.

Fase 7. 1

A questão da linha do tempo do curso, procurar promover uma aprendizagem continua e não finita a datas inicias e finais, isso na prática de instituições precisa ser analisada pois levanta várias questões, mas para cursos de curta duração ou cursos livres , pode-se pensar nessa prática.

Fase 1

Construir ou buscar ferramentas que possam ler o conteúdo desta enquete e gerar os devidos GRÁFICOS caso ainda utilizar o recebimento dos exercícios por e-mail, mas para a enquete também se recomenda o uso dos AVAs, alguns como o Moodle ® por exemplo já possui atualizações que podem ser geradas enquetes e relatórios das enquetes, ou buscar em sites que disponibilizam este serviço.

Fase 7. 1 e Nova Fase 7. 9

Questionar o aluno sobre suas preferências de Avaliação, Exercícios ou Trabalhos.

Fase 7. 1 mas aplica-se na :

Nova Fase 7. 8 Nova Fase 7. 7

Nova Fase 7. 3 At. 3

Visto que matemática é um dos principais problemas que enfrentam os alunos de algoritmos, seria recomendável que no nivelamento possa ser abordados alguns tópicos de matemática ou ao utilizar no algoritmo , mostrar separadamente a fórmula e como ela trata à variável.


Utilizar com menos freqüência a prática de receber exercícios por e-mail via Word ®, utilizar as ferramentas de Avaliação dos AVAs que corrigem automaticamente dando um feedback para questões pontuais, embora as questões que envolvam códigos podem ser recebidos via e-mail ou compartilhada as respostas nos fóruns.

Nova Fase 7. 3 At. 9 -

10, remodelando a Nova Fase 7. 3 At. 3 (antiga Fase

7. 2 at. 3)

Abrir tutoria para todos os alunos a partir dos horários da tarde. Fase 7. 2 At. 5

para Fase 7. 3 At. 5

Alguns alunos de forma pontual disseram buscar formas inovadoras de ensino, como motivação na em EAD, como resposta na Questão 5 da Enquete Gabarito , apontam no geral que para o sucesso da EAD, deve-se considerar os seguintes aspectos : (1) professor com uma postura orientadora e facilitadora do processo de aprendizagem e acessível, (2) materiais didático bem elaborados e inovadores a uso de uma abordagem mais prática das aulas e (3) aspecto interno do aluno compreendidos também pelo seu interesse e motivação.


Uso das redes sociais para também ministrar as aulas. Nova Fase 7. 3 At. Inserido item 12

Utilizar OAs e entrelaçá-los ao conteúdo, principalmente vídeos e animações, o Webportugol mostrou-se suficiente como simulador de algoritmos para os conceitos iniciais, mas é preciso mais OAs para apresentação dos conceitos para auxiliar na compreensão.

Nova Fase 7. 3 Atividade 2 item 6

Estimular os alunos a utilizarem o Fórum, buscando colocar os enunciados dos exercícios no mesmo também.

Nova Fase 7. 3 At. 3 item 4

Registrar em uma planilha eletrônica a interação com os alunos via MSN ® e GTALK ® para verificar nível de interação e desempenho.

Nova Fase 7. 3 At. 7 item 1

Apresentar o documento Recomendações. pdf , juntamente com os tutoriais desenvolvidos para o Objeto de Aprendizagem e o uso do AVA na primeira Aula.

Nova Fase 7. 3 Atividade 9

125

Na primeira Aula , iniciar a aula com a apresentação do Resumo em mapas conceituais para uma visão global dos tópicos abordados , que atualmente foi apresentado somente pelo Plano de Aula, e o uso dos mapas conceituais nos conteúdos e tópicos durante o curso.

Nova Fase 7. 2

Aplicar a Enquete no Final do curso , após a Prova, renovar algumas questões da enquete para questões mais pontuais ao método, questionando sobre cada fase.

Nova Fase 7. 7

Fonte: Autor

Para a nova roupagem destas respostas segue na TABELA 20, o novo

modelo, TABELA Metodológica – Plano de Aulo MétodoNPE2, para a divisão Curso,

quanto às divisões Pré-Curso e Pós-Curso teve-se recomendações de abordagens

mas não de itens.

As Atividades do Professor Conteudista e Monitor, caracteriza-se pelas suas

próprias funções, do monitor auxiliar os alunos no início do curso fazendo com que

os alunos se sintam mais à-vontade segundo Kenski (2003) e o professor

conteudista para elaborar os conteúdos de acordo com o perfil dos alunos e

parâmetros do professor, Bentes (2008).

TABELA 20 - Modelo revisado da TABELA Metodológica – Plano de Aula, MétodoNPE2

TABELA Metodológica - Plano de Aula

7

. 1 Enquete Inicial

. 2 Resumo

. 3 Atividades do Professor

. 4 Atividades do Monitor

. 5 Atividades do Professor Conteudista.

. 6 Atividades dos Alunos

. 7 Trabalho Final

. 8 Prova Final

. 9 Enquete Final

. 10 Avaliação do Curso

Fonte: Autor

Os números resultantes deste trabalho:

1. 10 aulas ao sábados iniciadas dia 16/10 e finalizada dia 10/12,

126

2. 18 conversas registradas pelo GOOGLE ® Talk em 585 linhas do chat, o uso

maior foi do MSN ®,

3. Os materiais e exercícios formam desenvolvidos por demanda totalizando 29

arquivos e 148 páginas,

4. Foram 147 documentos recebido dos alunos durante o curso.

5. Em relação aos alunos são, 125 alunos que se matricularam no curso, 60

alunos na turma A e 65 na turma B, e um aluno cancelou a matrícula

formalmente, quanto à distribuição dos alunos por atividade, 23,2% dos

alunos são classificados com participação ativa, sendo 29 alunos, destes

compreende-se os alunos que entregaram ao menos 1 atividade, dos 62

alunos com participação somente por Ava representam 49,6% e dos alunos

que nunca acessaram 27,2% com 34 alunos, na evasão não formal, onde o

aluno não acessa o AVA e não justifica por nenhum meio de comunicação ao

longo do curso em após uma data ou aula,foram 83% dos alunos

representados por 105 alunos, e 20 alunos representados por 16% com

participação Ativa e 1% cancelou a matrícula.

6. As médias dos alunos da turma B com 5,8 e na turma A com 5,7 , na média

aritmética geral 5,75.

Caso a observação dos resultados seja levado em conta às médias, como

na perspectiva tradicional de ensino, os alunos tiveram uma média aritmética acima

de 5, não foram melhores pois o número de alunos que não entregaram todas as

atividades nas duas turmas foram grande, também caso considerássemos as notas

dos alunos que tiveram participação apenas pelo AVA, com a nota 1, a média

aritmética geral da classe tenderia a descer bruscamente.

Nesta Fase 7.8, acreditamos que os objetivos das aulas foram atingidos

com, de acordo com o Plano de Aula na Fase 1 nos itens 1,2,3 e 4, e as novas

tendências da Avaliação onde os alunos pode ser avaliados a partir da observação

do processo do ensino deste curso, Gipss (1998) apud Otsuka (2002) e Morales

(2003), que nos mostra que a avaliação pode ser um processo contínuo onde

aspectos qualitativos sejam valorizados acima dos aspecto quantitativos.

127

CAPÍTULO VIII

7 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS

Neste sétimo Capítulo se apresenta as, conclusão, sugestões para trabalhos

futuros e considerações finais deste trabalho observando os objetivos específicos e

o objetivo geral apontados no Capitulo 1. Na seção 7. 1 apresentamos as

contribuições concernentes aos objetivos específicos, gerais e as hipóteses

levantadas para este trabalho, mostrando os detalhes das áreas onde buscamos

contribuir com as respectivas informações,na seção 7. 2 destacamos as conclusões

obtidas neste trabalho e na seção 7. 3 finalizamos o trabalho com as considerações

finais e sugestões para trabalhos futuros.

7.1 Contribuições

Este trabalho teve como objetivo geral desenvolver um método, denominado

MétodoNPE, na modalidade de ensino a distância para o ensino de algoritmos e seu

estudo de caso se deu na aplicação deste método como curso de curta duração.

Baseados nas contribuições dos autores Benhrens (2008), Kenski (2003), Gomes e

Schimiguel (2009) , Valente (2000),Filho,Neves e Pinto (2000);Dutra et al (2008),

Souza e Burhanm (2008) Aragão (2009), Ynoguti (2005), Rapkiewicz et al

(2006),Correia e Domingues (2006) e Garcia, Correia e Shimabukuro (2008).

O nosso posicionamento pedagógico se baseia nos Novos Paradigmas do

Ensino abordado em Minerva(2000), Benhrens em Moran(2000), Kenski(2003) e

Moran(2000) apontado as relações dos Novos Paradigmas com o MétodoNPE na

TABELA 10. Dos novos papéis do Professor e prática docente, fomos influenciados

pelas idéias de Niskier (1999), Bentes (2008), Sá (1998), Moran (2000) e Keski

(2003), pode ser observado a relação dos novos papéis com o MétodoNPE na

TABELA 11.

Quanto da Avaliação também norteada pelos Novos Paradigmas e

tendências, utilizamo-nos das idéias de Gipss (1998) apud Otsuka (2002), (Davis,

128

Grosbaum,2002) apud Catani (2009) , Morales (2003) e Massetto (2000) que vão de

encontro às recomendações observado na LDB 9394/96 do BRASIL,MEC

(1996),“[...] avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao

longo do período sobre os de eventuais provas finais”.

Para uma melhor compreensão trazemos a tona os objetivos específicos

almejados neste trabalho e compara-se com os resultados obtidos, seguido abaixo

das hipóteses levantada para esta pesquisa :

a) Propor um metodo para o ensino de algoritmos em cima de práticas

comuns do ensino baseado nos novos paradigmas de ensino via

Ambiente Virtual de Aprendizagem.

O Método Proposto, o MétodoNPE, é composto de atividades pedagógicas

conhecidas tanto na literatura quanto na prática,mostrado no Capítulo 2 sobre as

idéias de Sá (1998) e Minerva (2000), mostrando a relação do MétodoNPE com a

literatura abordada no Capitulo 4 na seção 4.8. Buscou-se esta aplicação de forma

sistemática apontando as abordagens em Fases, Atividades e Itens, mostrando seus

resultados respectivos, para que educadores possam basear-se ou refletir sobre

estas práticas a partir da perspectiva dos novos paradigmas e dos alunos e sobre

estas práticas nas disciplinas de algoritmos ou computação na modalidade online ou

presencial. Quanto ao AVA Blackboard ® podemos identificar que se deu na

aplicação sem muitas barreiras e que mesmo sendo apropriado para aplicação do

MétodoNPE.

Observando alguns ajustes apontados da Fase 7. 2 Atividade 8, o método

Proposto pode ser aplicada a diversas disciplinas, dos ajustes mostrados nas

TABELAS 17 e 18, destacamos os seguintes ajustes :

Questionar o aluno sobre suas preferências de Avaliação,

Exercícios ou Trabalhos;

Visto que matemática é um dos principais problemas que enfrentam

os alunos de algoritmos, seria recomendável que no nivelamento

possa ser abordados alguns tópicos de matemática ou ao utilizar no

129

algoritmo , mostrar separadamente a fórmula e como ela trata à

variável(Pereira,2011) ;

O número de alunos por curso em EAD seja recomendável que não

ultrapasse 20, segundo Valente(2000);

Enxugar as questões das Enquetes para não consumirem muito

tempo dos alunos ao preencher e nem do professor para análise

dos dados. Rea e Parker (2000).

b) Referências no uso das ferramentas de interação entre professores e

alunos.

De acordo com os resultados obtidos na pesquisa, os alunos aprovam que o

professor utilize as ferramentas de interação, como chat, fórum e e-mail, na enquete

se observa que os alunos apoiam também o horário fixo para tutoria, e em relação

as resposta dos E-mails para os alunos busca-se seguir um critério de responder em

menos de 10 horas, onde também nas enquetes mostra-se que os alunos revelam

que as respostas foram rápidas, conforme Moran (2000), Beurlen, Coelho e Kenski

(2006) e Gomes e Schimiguel (2009).

O horário da tutoria no dia de sábado, na parte da manhã pode ter

desmotivado alguns alunos a participarem do curso, onde também a incidência de

alunos on-line era extremamente baixa, enquanto no horário da tutoria on-line a

tarde teve muitas incidências de entrada e maioria dos alunos que participaram

ativamente do curso eram deste horário, uma sugestão para o MétodoNPE , seria o

agrupamento dos alunos pela escolha dos horários de tutoria na hora da matrícula.

c) Apresentar e discutir dados gerados deste trabalho

Nesta trabalho , apresentamos dados relevantes ao longo do trabalho sobre

os cursos de exatas, levantados pelo INEP encontrado em Nunes (2009) e números

da evasão em EAD no Brasil encontrados na Associação Brasileira de Educação a

Distância, ABED (2010), apontamos os resultados obtidos com este grupo de alunos

e as principais considerações dos mesmos advindo das enquetes realizadas e das

Fase, Atividades e Itens aplicados, também mostramos os resultados da Fase 7.8

Avaliação do curso, onde apontamos informações pontuais para aplicação deste

130

método e para a disciplina de algoritmos. Acreditamos com isso satisfazes este

objetivo específico.

Para este trabalho identificamos estas posições abaixo, de acordo com os

resultados observados na prática do MétodoNPE.

Observou-se que a partir da 3º aula , onde o foco foram os principais conceitos

de algoritmos teve-se queda na entrega dos exercícios;

Os alunos avaliam o processo de ensino na mesma forma que são avaliados,

indica-se a posição crítica dos alunos nas questões dissertativas da enquête;

Os alunos querem ser motivados no processo de aprendizagem, porém os

fatores que desmotivam são, as disciplinas que não apresentam para ele

importância em que não haja satisfação em aprender e que seus conhecimentos

iniciais não sejam suficiente para evoluir no processo de ensino, seguindo isso

um fator motivador é o processo de nivelamento dos alunos para os

conhecimentos iniciais da área;

Sobre o uso do MS Word ® para recebimento atividades de aula, mostrou-se

ineficaz para consulta, apuração dos dados e relatórios, sobre tudo nas

enquetes, onde geraram muitos dados, recomenda-se o uso das ferramentas de

Avaliação dos AVAs para as enquetes. Dos dados da ficha de inscrição, seria

ideal manter o formulário hospedado na web também pelos mesmos motivos

citados. Dos exercícios propostos, as correções não conseguiram ser realizadas

em tempo hábil ao longo do curso;

Na concepção dos alunos, disciplina difícil é as disciplinas que envolvam o treino

de raciocínio lógico, conceitos matemáticos e o desempenho e esforço não

resulta em aprendizagem. E disciplina fácil são as disciplinas em que os alunos

tem satisfação em aprender e afinidade com a disciplina em relação a

conhecimentos comuns dos mesmos;

Sobre as maiores dificuldades da disciplina de Algoritmos, apontam como o

treino do raciocínio lógico, o uso de conceitos matemáticos e a postura do

131

professor. Quanto às aulas que já tiveram afirmam de maneira geral

características da abordagem tradicional.

Das distribuições dos alunos, se teve 125 alunos inseridos de diversos estados

do país, 34 alunos que nunca acessaram o AVA, apenas se matricularam mas

não acessaram os conteúdos inseridos, 61 alunos que acessaram o AVA faziam

o download do material e das questões mas não entregaram, 1 aluno que

trancou a matrícula e 29 alunos que participaram do curso, detalhes sobre esta

distribuição pode ser vista na seção 6.10 do Cap. 6.

Após o objetivo geral e objetivos específicos, segue abaixo as hipóteses

levantadas apartir desta pesquisa aplicando o MétodoNPE:

1) A utilização do MétodoNPE em um curso livre e gratuito de

algoritmos no último trimestre do ano na modalidade EAD, pode influenciar na

evasão dos alunos ?

Esta pesquisa se inicia no último trimestre do ano de 2010, na data

16/09/2010 até a data 20/12/2010. O primeiro fator para se entender as evasões

deste trabalho se inicia, com a escolha da disciplina que foi ministrada, que no caso

é de algoritmos, que no curso de exatas é uma das disciplinas com maior carga

horária e para área de Computação tem-se evasão de mais de 80% dos

ingressantes segundo Nunes(2009) e na disciplina de algoritmos em especial, vários

autores apontam que os alunos sentem dificuldades nesta disciplina devido sua

natureza que envolve forte treino de raciocínio lógico e conceitos matemáticos

(Gomes e Schimiguel (2010), D’Ambrosio (1986), Garcia (2008), Correia e

Domingues (2007)).

O segundo fator para ter-se estas evasões neste curso se inicia pela escolha

da modalidade EAD. Na literatura da EAD, segundo ABED (2010) a grande maioria

dos alunos que desistem, são antes da metade do término do curso e destes que

evadem aponta a não adaptação ao modelo EAD, seguido disto a literatura também

aponta “falta de tempo”, sobre qualquer outra razão de todos que evadem segundo

ABED (2010,p.9).

132

De acordo com Abbad,Carvalho e Zerbini(2006) um dos principais fatores

de evasão na aplicação de um treinamento para um grupo de alunos na modalidade

EAD, se mostrou a gratuidade do treinamento como principal fator da evasão nas

suas pesquisas. Na aplicação do MétodoNPE, com a população vista no Cap. 6, se

observa que a evasão de alguns dos alunos vão de encontro a literatura, por ser um

curso gratuíto, alguns dos alunos evadem o curso por, não terem o

compromentimento financeiro ou algum vínculo com o mesmo.

Juntando estes fatores da literatura, incluindo que na Enquete Final e Inicial

como fator, das respostas das Enquetes Inicial e Final, Na Enquête Inicial se teve 49

enquetes respondidas dos 125 alunos e foi aplicado na Aula 1 e na Enquête Final se

teve 9 respostas dos 20 alunos que possuem participação Ativa e foi aplicado na

Aula 7.

Na Enquête Inicial Estilos Cognitivos, nas questões 15, 16 e 17 que trata da

modalidade EAD, os alunos mostram que não são de certa forma unânimes na

modalidade. Na questão "15 Prefiro aulas exclusivamente onlines“, apenas 14

alunos Concordam e 35 alunos Não Concordam, e para a questão "16 Prefiro aulas

semipresenciais (divididas entre online e presencial).”, os 38 alunos Concordam e

Não Concordam com 12 alunos, porém para este curso totalmente a distância não

se aplica a modalidade híbrida, e na questão "17 Prefiro atividades onlines.”, os 29

alunos Concordam e 21 alunos Não Concordam. Observa-se nestas questões uma

tendência de alguns alunos a não permaneceram no curso por a principio não

apontar respostas a favor.

Verifica-se que os alunos em geral na Enquete Inicial Socialcultural na

questão 13, apontam diversas atividades pessoais, sociais e culturais nos finais de

semana que faltamente compromente o tempo e dedicação para cursos livres.

As respostas dos alunos nas questões mencionadas da Enquete Final, na

questão 6, os alunos dizem que geralmente realizam as atividades do curso nos

finais de semana , e na questão 12, questiona-se se os alunos estão em fechamento

do curso, onde respodem de maneira geral que sim e estão intercalando o tempo

com as atividades acadêmicas e com o curso.

133

Neste cenário geral temos vários fatores relacionados que trabalham em

conjunto para contribuir com a evasão dos alunos. Então observa-se que somados

estes fatores temos então um cenário propicio para evasão onde resulta o

GRÁFICO 11 Dispersão X Quantidade de Alunos, de acordo com os registro do

BlackBoard®, e os dados do Apêndice F.

O curso teve grande número de evasão, onde definimos como evasão não

formal, onde o aluno não cancela a matrícula ou fornece algum motivo, e não acessa

o AVA no decorrer do curso após alguma Aula ou dia, de acordo com dados do

próprio AVA, verificamos que 104 alunos dispersos que não acessaram mais o AVA

porém seu número foi crescendo conforme andamento do curso se iniciando com 34

alunos que nunca acessaram e na primeira Aula se inicia a turma com 73 alunos, 1

aluno cancelou a matrícula e ao longo do curso somente 20 alunos acessaram

continuamente segundo os registros do AVA. Porém 29 alunos no qual definimos

como participação Ativa, foram os alunos que acessaram o AVA e entregaram pelo

menos uma atividade, se considera estes 29 alunos, os alunos que concluíram o

curso.

Relacionando os fatores acima e resultados da aplicação do método

proposto, observa-se que a utilização do MétodoNPE em um curso livre e gratuito de

algoritmos no último trimestre do ano na modalidade EAD, pode SIM, influenciar na

evasão dos alunos.

2) A aplicação do MétodoNPE na modalidade EAD pode propiciar

aprendizagem de alguns alunos no curso de algoritmos?

Mesmo na era atual onde os alunos tem em mãos diversas ferramentas de

comunicação e compartilhamento, e a informação está disponível em qualquer

momento através das NTIC´S. Mas no imaginário pedagógico a ligação aluno-

professor, se torna um elo importante (Niskier,1999 parafreando Maia 1998), mesmo

na forma presencial não sendo respeitado este elo, não torna a modalidade

presencial mais eficaz do que a modalidade online, muito pelo contrário, em ambas

as modalidades o que deve ser observado é também a forma que uma ou outra é

conduzida.

134

A experiência que se obteve desta pesquisa, se mostra favorável ao Ensino

a Distância para a disciplina de algoritmos, aplicando as práticas dos Novos

Paradigmas da Educação (Minerva,2000) e novas atitudes dos profissionais que

ministram as aulas baseados no que SÁ (1998) apontados no Cap.2. Através da

seção 6.10.2.1 no Cap. 6, se pode observar as evoluções dos alunos e saltos de

aprendizagem dos mesmos nesta pesquisa, pelas evoluções citadas pode se dizer

que a EAD pode propiciar de aprendizagem na disciplina de algoritmos.

Reconhecemos que este trabalho é limitado em vários sentidos sendo ela,

passível de casos de sucessos e insucessos, pois na EAD, o ensino é o processo, e

o método nada mais é do que a forma de prover o ensino, sendo provedora, pode

ser adaptável e alterável, pois no processo de ensino nos novos paradigmas o

centro é o aluno, Minerva (2000).

7.2 Conclusão

No que foi apresentado ao longo destes Capítulos, observamos uma

transição do ensino tradicional para os novos paradigmas do ensino, de uma

sociedade tecnicista para a sociedade da informação apoiada fortemente pelas

NTIC´s, o mundo pela sua primeira vez ocorre mudanças constantemente por conta

da informação, e dentro destas mudanças ocorre mudanças no perfil do que se

espera como cidadão (Maisonnave (2011) e BRASIL,MEC (2011), Filho (1994) e

Dias (2008), Kenski (2008)).

A EAD nesta era da informação, torna-se presente, constante e de

crescimento exponencial, em todos os termos dos seus componentes, onde através

da literatura tem-se novas formas de avaliar, ensinar ou apresentar o conteúdo,

novos perfis de alunos, professores/tutores e a tecnologia renova-se a cada dia em

termos de velocidade e portabilidade (Formiga (2008), BRASIL-MEC (2011), Michael

Moore (1996) em Niskier (1999),Rasmussen (2011)).

Dentre estas novas tendências, se observa a necessidade de profissionais

que atendam as demandas das áreas de TI das empresas e instituições (Denning e

McGettrick (2005) e UNICSUL (2008)). O número de formandos é concorrente ao

número de evasões nas modalidades presenciais, à distância ou híbridas dos

135

estudantes das áreas de computação,devido a diversos fatores apontados na

literatura como o desnivelamento dos alunos com relação a conhecimentos

matemáticos, dificuldade em abstrair problemas do mundo real para soluções

computacionais, o ensino baseado na transmissão do conhecimento e repetição

(Correia e Domingues(2006), Garcia,Correia e Shimabukuro (2008),Gomes e

Schimiguel(2009)). De acordo com estes fatores observa-se a necessidade de mais

pesquisas e trabalhos relacionados à prática para contrapor o valor das evasões,

pois na atual sociedade da informação pesquisadores apontam uma defasagem

grande entre formandos e vagas em aberto (Cabral (2007) em Garcia,Correia e

Shimabukuro (2008), (Gomes e Schimiguel ,2010). Nunes (2009)). Abrindo portas

para novas pesquisas e tendências, onde a modalidade EAD pode contribuir para a

diminuição das evasões aplicando técnicas inovadoras de ensino na aplicação da

abordagem dos novos paradigmas de ensino (Moran (2000;p. 53), Pierre Lévy citado

em CAVALCANTI e NEPOMUCENO (2008) e Kenski (2003)).

Finalmente a EAD, tem contribuído para atender as demandas profissionais

e acadêmicas, não sendo apenas forma de ensino auxiliar, em muitos casos ,

transforma-se na única forma de ensino disponível. E assim através de novas eras,

novos tempos, novas tendências, identifica-se o caminhar da humanidade para uma

presente sociedade da informação que compartilha de conhecimento,fatos e

conteúdos, vestindo a roupagem do ser humano como cidadão, não de uma

pátria,não de uma ideologia, mas do encontro e desencontro delas, finalmente

contribuindo para a transformação do indivíduo em um cidadão do mundo da era da

sociedade da informação (Jacques Delors (1998) apud Behrens (2008), Kenski

(2003) e Minerva (2000)).

7.3 Trabalhos futuros e considerações finais

Para trabalhos futuros na área de algoritmos, apontamos o MétodoNPE com

os ajustes citados , e através das apurações das enquetes pode-se verificar a

viabilidade de algum item devendo ser adaptável a qualquer perfil de aluno, de

acordo com a sensibilidade do professor e preferências do aluno.

As enquetes, trabalhos finais e provas finais embora se tenha mostrado

exemplos no trabalho da aplicação e algumas recomendações, é louvável que o

136

professor através do seu know-how, as altere de acordo com a postura e caminho

que for tomar ao aplicar.

Este trabalho tem suas limitações nas visões internas do aluno e do

professor, não contempla estes aspectos nos estilos de aprendizagem de Felder e

Silverman (1988) apud DIAS , KEMCZINSKI e GASPARIN (2009) nos estilos de

aprendizagem Intuitivo, Ativo e Reflexivo.

A questão sobre, formas de motivação também não contemplamos, embora

no material tenha relações com os alunos no tocante à parte prática , a motivação

consideramos nas palavras de Kenski (2003), como um fator interno que pode ser

alterável ao longo do tempo.

Em uma abordagem prática da proposta para o método de Resolução de

Problemas visto em Dutra et al (2008), os alunos apontaram que são a favor desta

abordagem, seria interessante inseri-la nas Fases, ainda na questão prática os

alunos apontam que estão divididos nos trabalhos individuais e práticos.

Uma das limitações da EAD é a prática de aulas em campo de forma

presencial, neste caso pode-se buscar na Internet laboratórios virtuais, museus

virtuais4 como no Seconde Life5 por exemplo, ou vídeos aulas em relação à área do

conhecimento específico, revelando práticas de laboratórios, locais específicos da

área do conhecimento, práticas do dia-a-dia ou uma situação real, etc.

Transformando em aulas “híbridas” onde os alunos representados na amostra desta

pesquisa apontam para maior preferência do que a aulas exclusivamente on-line.

Sobre as interações dos alunos neste trabalho se pode identificar que seria

apropriado deixar os próprios alunos escolherem seus horários de tutoria (neste

trabalho: manhã e tarde), pois identificamos que inserindo os alunos por ordem de

chegada obrigatoriamente impomos os horários que talvez não fosse adequado para

todos, neste mesmo Capítulo na seção 7.1 nos itens (a), (b) e (c) encontra se

maiores detalhes deste trabalho.

4 Museu Virtual de Brasilia - www. museuvirtualbrasilia. org. br e Museu RTP - Radio e Televisão de

Portugalmuseu. rtp. pt/

5 http : //secondlife. com/

137

É importante ressaltar que durante a realização deste trabalho

apresentamos três publicações em anais, congressos e periódicos,onde o 1º

apresenta um método para o ensino de algoritmos e os 2º e 3º são enquetes

publicadas em revistas de alta classificação do MEC no qual nos baseamos para as

atividades deste trabalho, citando-os :

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151

APÊNDICE

Apêndice A – Estatística da Evasão.

TABELA 21 - Relação de Concluintes por Matrícula no perído de 2001 à 2009 no Brasil

Fonte: Nunes,2009,p.53 (Adaptado) Matriculas Concluíntes % % Evadida

2001 117351 10636 9,06% 90,94%

2002 145095 12695 8,75% 91,25%

2003 170529 15318 8,98% 91,02%

2004 185907 21790 11,72% 88,28%

2005 209680 27907 13,31% 86,69%

2006 224607 29850 13,29% 86,71%

2007 254769 32451 12,74% 87,26%

2008 296345 35280 11,91% 88,09%

2009 300743 45319 15,07% 84,93%

TABELA 22 - Motivo das Evasões na EAD Fonte : ABED,2010,p. 259-258 (Adaptado)

Razões apontadas %

Falta de tempo 63,8

Sua situação financeira não lhe permitiu continuar 35,6

Não se dedicou o quanto poderia ou deveria 22,5

Escola não ofereceu os recursos necessários 22,5

Não era bem o curso que queria 20,9

Não se adaptou ao sistema não presencial (EAD) 16,3

Achou que EAD fosse bem mais fácil 12,2

Havia matérias que não compreendia bem 11,6

O material didático não agradou 9,5

Ausência da interação com outros alunos 9,5

Localização da instituição 7,5

Exigência de prova ou de encontros presenciais 5

152

Apêndice B – Ficha de Inscrição

FIGURA 16 - Ficha de Inscrição

153

Apêndice C – Exemplo de e-mail e Aviso das Aulas.

Bom dia Caros(a) Alunos(a) do curso livre de Algebra Linear I, modalidade on-line.

Iniciaremos nossas atividades dia 20/01/2011, estaremos juntos estes 3 meses então aproveitem bastante.

Segue em anexo a ementa do curso que será realizado no link wwww. eadbrmat. com. br/al1.

Manteremos contatos pelos E-mails : prof. rolfi@gmail. com

OBS : A realização do curso se dá no desempenho do aluno através do Blackboard ® e entrega das Atividades.

O forúm é aberto não é autorizada palavras de baixo calão ou qualquer tipo de ofensa, com penalidade de

exclusão do curso. Espera-se dos alunos colaboração e empenho para realização deste curso.

Cordialmente

Prof. Rolfi C. Gomes

FIGURA 17 - Exemplo de e-mail

Prezados alunos(a), hoje na nossa quarta Aula dia 06/11/2011 –

teremos 2 tarefas :

1º fazer o download dos arquivos que estão disponibilizados na pasta Aula 4.

2º Responder os exercícios após a leitura.

Cordialmente.


FIGURA 18 - Exemplo de Aviso para as Aulas.

154

Apêndice D – Principais Requisitos para AVA

TABELA 23 - Principais requisitos para um AVA Fonte : Gomes et al. 2007, p. 543-544 (Adaptado)

Fórum de Discussão: A interação social é indispensável para a concretização de um episódio de ensino. Tal episódio ocorre quando professor e aluno compartilham significados em relação aos materiais educativos do currículo [...] reduzir/expandir tópico/post, aviso de novo tópico/post por e-mail, Visualizar por titulo/autor/data/categoria, permitir anexos (até 2mb), link (Urls), formatação (cores, fontes, tamanhos, símbolos matemáticos, [...]), imagens (jpg, gif, png), formatação para impressão, post anônimo (apenas professor/administradores podem saber), possível associação do tópico à matéria, grupos e indivíduos, ConFIGURAções de permissão de acesso, sistema interno de busca por palavras indevidas ou impróprias.

Compartilhamento de Arquivos: usuários com pastas privadas e públicas, conFIGURAções de acesso a documentos e pastas.

Chat: sala especifica de cada matéria, conversa privada/grupos/geral, armazenar log de conversas.

Sistema de comunicação: e-mail interno, aceitar anexos diversos, lista de contatos, possibilidade de enviar mensagens para e-mail externo, possibilidade de receber mensagens de e-mail externo.

Marcador de Página: inserir anotações diversas em qualquer parte do sistema, visualização de todos os marcadores e localização dos mesmos.

Ajuda/FAQ: esquema de ajuda interna, dicas e descrições sobre as operações do sistema.

Busca: possibilidade de buscar qualquer conteúdo dentro do sistema, filtros de busca, guardar uma pesquisa em uma lista (tipo de favoritos).

Calendário: calendário compartilhado por matéria, alerta de prova/atividade para grupo de alunos de um curso.

Grupo de Trabalho: criação de áreas restritas para grupos de estudo, possibilidade de criar fórum restrito ao grupo de estudo, pasta privada e publica para os grupos de estudo, necessários um moderador (líder) que manipule o ambiente.

Perfil: todo usuário possui um perfil, dados pessoais podendo ter currículo detalhado.

Controle de Acesso: número de acessos, data, hora a uma determinada sessão, gerar estatísticas de acessos, restringir acesso a áreas diversas.

Web Aulas: aulas virtuais com conteúdo síncrono ou assíncrono, gerar materiais off-line, exportado para visualização não dependente de Internet (exportar para um arquivo MS Word ® ou Writs).

Avaliações: atividade com tempo determinado para solucionar, uma alternativa correta, múltiplas escolhas, relacionamento, palavra-chave, mapeamento de imagens, palavras, cruzadas, atividades/avaliações aleatórias, correção automática, mostrar nota ao termino da avaliação.

Boletim: estatísticas de notas do curso/aluno, boletim de notas, gerado automaticamente por meio das avaliações que tenham peso de boletim.

Modelos: personalização de como o objeto se dispõe na tela, alteração de cores e imagens como o símbolo da instituição de ensino que estiver utilizando o sistema, entre outros.

155

Acessibilidade: padrões utilizados pela W3C no desenvolvimento WEB, recursos de acessibilidade.

Idiomas: possibilidade de trocar de idioma e padrões a serem desenvolvidos (português e inglês).

Dicionário de Conteúdo - Glossário: um tipo de Wikipédia interno.

156

Apêndice E – Enquete Inicial aplicado aos alunos.

Questões “Enquete Estilos de Aprendizagem”

FIGURA 19 - Enquete Estilos Cognitivos de Aprendizagem

157

(1) Questões “Enquete Sociocultural”, primeira página.

FIGURA 20 - Enquete Sociocultural página 1

158

(2) Questões “Enquete Sociocultural”, segunda página.

FIGURA 21 - Enquete Sociocultural página 2

159

(3) Formulário de gabarito da Enquete Inicial, primeira página.

FIGURA 22 - Gabarito da Enquete Sociocultural página 1

160

(5) Formulário de gabarito da Enquete Inicial, segunda página e Questões

relacionadas as percepções da disciplina de algoritmos.


161

(6) Formulário de gabarito da Enquete Inicial, terceira página e Questões

relacionadas a auto-percepção das areas de conhecimento.


162

Apêndice F - GRÁFICO de Qtd de Alunos ao longo do curso

Turma A/B

0 0

15

3 3

7

10

6

2

7

00 1

10

2

13

2

9 10

1

4

0

Inicio N N L 1º Aula 2º Aula 3º-4º Aula 5º Aula 6º-7º Aula 8º Aula 9º-10º

Aula

Matricula Cancelado Nunca 71-80 61-70 51-60 41-50 31-40 21-30 11-20 1-10

Saidas T.B Saidas T.A

FIGURA 25 - Relação de Saídas de Alunos da turma A e B

Turma A/B

65 65

50 47 4437

2721 19

12 12

60 59

49 47

34 32

23

13 128 8

Inicio N N L 1º Aula 2º Aula 3º-4º Aula 5º Aula 6º-7º Aula 8º Aula 9º-10º Aula

Matricula Cancelado Nunca 71-80 61-70 51-60 41-50 31-40 21-30 11-20 1-10

Qtd Alunos B Qtd Alunos A

FIGURA 26 - Relação de Quantidade de Alunos da turma A e B

163

Apêndice G - Respostas dos alunos da Enquete Inicial.

TABELA 24 - Relação entre Estilos de Aprendizagem e Fases do MétodoNPE

(Respondido por 49 alunos)

Fonte : DIAS , KEMCZINSKI e GASPARIN,2009. p. 491 (Adaptado)

Questões Enquete Inicial

1 ao 9

Estilo Cognitivo de Aprendizagem

Fase do MétodoNPE

Concordo Não

Concordo

1 Visual (imagens, fotografias, slides, leitura e vídeos ).

Aprendem mais facilmente através de FIGURAS, diagramas, fluxogramas, filmes e demonstrações

Fase 7. 2 Atividade 2 item 6

46 4

2 Verbal (som, música ou conversação).

Compreendem melhor as informações que são transmitidas por meio das palavras


42 9

3

Sensitivo (simuladores, experimenta-ção, degustação,escrita etc ).

Preferem lidar com situações concretas, dados e experimentos


e 6 40 9

4 Intuitivo (obsevar e raciocinar).

"Obtém a informação através de percepção indireta pelo inconsciente". Felder e Silverman apud Senra(2009, p. 20)

Não aborda 44 7

5 Ativo (autodidata)

Aprendem através experimentação ativa, compreendem as informações mais eficientemente discutindo e aplicando os conceitos

Não aborda 34 16

6 Reflexivo (questiona os tópicos de aula)

Precisam de um tempo sozinhos para pensar e refletir sobre as informações obtidas.

Não aborda 37 10

7 Sequencial (um tópico após o outro).

Aprendem melhor quando o conceito é expresso de forma contínua de dificuldade e complexidade.

Fase 7. 2 Atividade 2 item 2.

1 43 5

8 Global (contexto geral dos conceitos)

São multidisciplinares, aprendem em grandes saltos, lidando de forma aleatória com os conteúdos.

Fase 6 e Fase 7. 4 e Fase 7. 2 Atvidade 2

30 19

TABELA 25 - Enquete SocioCultural questões 1 a 11

Questão Alternativa Alternativa

1 Onde você concluiu o último ano do ensino médio ? (B) Escola

pública. (A) Escola particular.

2 Você utiliza computadores? (pode-se assinalar mais de uma alternativa)

(B) Em casa (A) Na

Universidade

3

Os conhecimentos de computação que você possui foram adquiridos através de que tipo de veículo de informação : (pode-se assinalar mais de uma alternativa)

(E) Internet (A) Livros

164

4 Os conhecimentos de computação que você possui foram adquiridos em quais locais : (pode-se assinalar mais de uma alternativa)

(A) Em casa (C) Na

Universidade

5 Qual cargo você exerce atualmente? (assinale uma alternativa)

(F) Não exerce cargo apenas

estuda. (B) Efetivo CLT.

6

Você assistiu alguma apresentação ou utilizou algum programa de computador (simulador, ambiente de desenvolvimento de softwares) a respeito das disciplinas do seu curso (pode-se assinalar mais de uma alternativa) ?

(B) Sim, já realizei atividades com o

computador a respeito de alguma(s)

disciplina(s).

(A) Sim, somente

apresentações (slides) feitas pelo professor

7 Você pretende continuar os estudos? (pode-se assinalar mais de uma alternativa)

(E) Cursos de aperfeiçoamento

em alguma tecnologia. (C) Pós graduação (Mestrado ou stricto senso).

(B) Pós graduação

(Especialização ou lato senso)

8 Em que área você trabalha atualmente? (F) Apenas

estudo.

(D) No comércio,

banco, transporte, ou

outros serviços similares. (G)

Em outra.

9 Em que área você deseja trabalha após formado (fora da área de formação)? Fonte : Q. S. Encceja 20.

(F) Na área da educação.

(G) Em outra.

10 Em que área você deseja trabalha após formado (dentro da rea de formação)?

(B) Desenvolvimento

de softwares e etc.

(C) Pesquisa

11 Qual cargo você deseja após formado ? (assinale uma alternativa)

(G) Outra. (D) Micro-empresário.

TABELA 26 - Enquete Inicial Sociocultural questões de 11 à 12.

Questão 1º posição 2 posição

12

Até quanto você se interessa pelos assuntos abaixo? (Marque uma

resposta para cada item). Fonte : Q. S. Encceja 2007

12. 1 Questões políticas da sua cidade. (a) Muito (b) Pouco

12. 2 Política nacional. (b) Pouco (a) Muito

12. 3 Política dos outros países. (b) Pouco (c ) Não me

interesso

12. 4 Guerras. (b) Pouco (c ) Não me

interesso

12. 5 Esportes. (a) Muito (b) Pouco

12. 6 Artes, teatro, cinema. (b) Pouco (a) Muito

12. 7 Avanços tecnológicos. (a) Muito (b) Pouco

12. 8 Questões sobre sexo e saúde. (a) Muito (b) Pouco

12. 9 O problema das drogas. (b) Pouco (a) Muito

12. 10 A violência nas cidades. (b) Pouco (a) Muito

12. 11 Problemas sociais, como a fome, a falta de moradia, desemprego, etc.

(a) Muito (b) Pouco

12. 12 Questões de economia (inflação, taxas de juros, etc. ).

(b) Pouco (a) Muito

12. 13 Questões sobre o meio ambiente (poluição, desmatamento, etc).

(a) Muito (b) Pouco

165

12. 14 Racismo e discriminação / desrespeito às pessoas de outra raça, sexo ou religião.

(a) Muito (b) Pouco

TABELA 27 - Enquete Inicial Sociocultural questão 13


13

Das atividades abaixo, o que você faz no seu tempo livre, depois da escola, do trabalho ou nos finais de semana? Fonte : Q. S. Encceja 2007.

13. 1 Faço compras em supermercado. (b) Ás vezes

(a) Frequentement

e. (c ) Nunca

13. 2 Leio livros / revistas / jornais. (b) Ás vezes (a)

Frequentemente

13. 3 Escuto música ou toco um instrumento musical. (a)

Frequentemente (b) Às vezes

13. 4 Vou ao shopping. (b) Ás vezes (c ) Nunca

13. 5 Vou à igreja / templo / outro local religioso. (b) Ás vezes (c ) Nunca

13. 6 Vou a algum parque ou passeio público. (b) Ás vezes (c ) Nunca

13. 7 Pratico algum esporte. (b) Ás vezes (a)

Frequentemente

13. 8 Vou ao barzinho / encontro os amigos. (b) Ás vezes (c ) Nunca

13. 9 Vou ao cinema ou assisto filmes em casa. (b) Ás vezes (a)

Frequentemente

13. 10 Assisto TV. (b) Ás vezes (a)

Frequentemente

TABELA 28 - Enquete Inicial Sociocultural questões 14 e 15


14

14. Leia a lista abaixo e assinale as questões com as quais você está mais preocupado(a) no momento. (Marque uma resposta para cada item)

Fonte : Q. S. Encceja 2007.

14. 1 Conseguir trabalho / emprego. (a) Sim (b) Não

14. 2 Ganhar mais / ter um salário melhor. (a) Sim (b) Não

14. 3 Fazer um curso profissionalizante. (a) Sim (b) Não

14. 4 Entrar numa faculdade / universidade. (b) Não (a) Sim

14. 5 Casar / constituir família / ter filhos. (b) Não (a) Sim

14. 6 Dar a seus filhos uma boa educação. (b) Não (a) Sim

14. 7 O seu futuro em geral. (a) Sim (b) Não

14. 8 O futuro do País. (a) Sim (b) Não

14. 9 Estou preocupado(a) com estas questões. (a) Sim (b) Não

15 15. Dos itens abaixo, quantos você lê por semana? (Marque uma resposta em

cada item). Fonte : Q. S. Encceja 2007.

15. 1 Jornais. (a) 01 vez p/

semana (e) Não leio

15. 2 Revistas de informação geral. (a) 01 vez p/


15. 3 Revista de humor/quadrinhos. (e) Não leio (a) 01 vez p/

semana

166

15. 4 Revista de divulgação científica. (e) Não leio (a) 01 vez p/

semana

15. 5 Livros (exceto os escolares). (a) 01 vez p/


TABELA 29 - Fase 7. 1 Enquete Inicial - questões sociocultural Questão 9

9 - CONHECIMENTOS GERAIS

Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo Avançado

Matemática 3 15 10 0 13 3

Cálculo 2 11 6 3 16 6

Raciocino Lógico 3 19 5 1 11 3

Algoritmo 3 9 5 2 15 6

Programação 2 12 4 3 15 7


10 – IDIOMA : INGLÊS

Leitura Escrita Conversação

Nenhum 3 2 3

Básico 1 2 1

Intermediário 8 5 2

Avançado 0 0 0

Fluente 4 7 17



12 - SIMULADORES DE ALGORITMOS

Objetos de Aprendizagem

Não conheço Já ouvi falar

Já usei na Universidade

Usei em outro local Conheço

LOGO 45 8 0 0 4

Inter-S 47 6 0 0 2

Scratch 49 2 0 0 0

Alice ® 43 7 0 0 6

AMBAP 43 9 0 0 6

Web Portugol 28 19 3 3 21

Visu Alg 21 16 9 7 28

Outro,Qual ?________

11 - Áreas De Interesse

Nenhum Pouco Bastante Muito

Análise de Sistemas 2 11 17 16

Programação 0 7 16 24

Banco de Dados 2 14 14 17

Redes / Manutenção 3 19 11 14

Ensino / Pesquisa 0 14 12 15

Outra área 18,4 9

167

Por dedução fizemos a coluna “Conhecem”, pois na TABELA a questão é “Não conheço”, então o

aluno não assumindo que “Não Conheço”, logo ele “Conhece”.

Respostas das Questões Dissertativas

TABELA 33 - Resposta da questão 1 – O que você espera do curso ?

Espero poder participar do que for proposto no decorrer do curso e espero entender uns 90 % de tudo que estudarei já que eu tenho uma noção de Algoritmos, pois curso essa disciplina na faculdade.

Espero aprender muito e superar minhas expectativas tanto na disciplina quando na minha aprendizagem.

Que proporcione adquirir mais conhecimentos na área de algoritmos de forma menos cansativa do que alguns cursos presenciais

Espero que o curso possa suprir minhas dificuldades na construção e aprendizado de algoritmos

Espero desenvolver ainda mais minha lógica de programação.

Desenvolver o raciocínio lógico e ampliar meu conhecimento em Algoritmos.

Aumentar o meu raciocínio , para ajudar nas matérias de programação do curso de graduação que estou fazendo.

Curso Ciências da Computação na unisul a exatamente 7anos. Alguns semestres fiz poucas matérias, algumas matérias repeti de ano e algoritmos e programação em Java ® são as matérias em que tenho mais dificuldade de intender e aprender. Meu curso tem 4 matéri

Espero acrecentar conhecimentos melhorarando minha percepção no mundo do lógica

Que me enriqueça e me desafie a descobrir coisas novas.

Informações a respeitos de algoritmo e lógica de programação. Satisfação e motivação ao aprendizado, principalmente, por ser virtual

De modo geral espero aumentar meu conhecimento e facilidade de elaborar e solucionar problemas através do algoritmos.

Aprimorar conhecimentos na disciplina, troca de conhecimentos com o pessoal,agregar valores e fazer contatos

Aprender técnicas de resolução de problemas

Espero ter contato com a disciplina e aprofundar meus conhecimentos, bem como analisar a forma e metodologia de ensino, fazendo uma comparação com a postura tradicional.

Aprender mais sobre os algoritmos e consequentemente melhorar e aplicar os conhecimentos adquiridos

TABELA 34 - Respostas da questão 2 – Qual a justificativa e motivação de

fazer este curso ?

Bom a justificativa é que ele pertence à área que eu estudo, Motivação : Quero aprender mais, adquirir experiência

Estou fazendo este curso como se fosse um reforço para mim pois comecei a pouco tempo um curso técnico em informática e estou sentindo muita dificuldade na matéria e minha motivação é tentar superar essa dificuldade que tenho em lógica de programação.

Conhecer a modalidade de Educação a Distância e melhorar meus conhecimentos na área de programação.

Estou fazendo o curso por incentivo do meu professor, pois por não possuir tempo abil, estou tendo dificuldades na construção de algoritmos

Estou tendo algumas dificuldades para lembrar as lógicas algoritmicas, quando preciso desenvolver um programa.

168

Meu curso é Ciência da computação e eu vou usar praticamente o curso inteiro o conhecimento adquirido neste curso.

Aprender algoritmos para chegar com uma base quando for estudá-lo na minha universidade. Isso porque há indícios dessa matéria ser um pouco complicada.

Creio que os fins justificam o meio, e meu objetivo maior de fazer este curso realmente é tentar aprender algoritmos para que possa futuramente me formar e exercer uma profissão dentro da minha área. A motivação maior é o desafio de aprender este assunto

TABELA 35 - Respostas da questão 3 – O que é uma disciplina difícil em

sua opinião ? Dê exemplos. Como pode ser melhorado ?

Cálculo : exemplo de como pode ser melhorado : professores com uma capacitação de alto nível e uma boa interação do mesmo para com o aluno.

Pra mim matérias que se envolvem cálculo eu acho difícil,matemática,física,química,etc. Creio que quando as matérias são explicadas de forma bem detalhada se torna mais fácil de se compreender.

Uma disciplina com muitos termos não comuns ao alunos e uma disciplina transmitida sem haver uma breve explicação de conteúdos anteriores necessários a sua compreensão. Pode ser melhorada com uma retomada a conteúdos necessários à sua compreensão

É uma disciplina complicada e complexa, onde os assuntos não são entendidos com clareza

Uma disciplina difícil é aquela que não compreendo o conteúdo explicado pelo professor e não tenho oportunidade de sanar as dúvidas. Alguns professores têm por costume julgar o grau de compreensão dos alunos, levando em consideração o conhecimento de aluno

É aquela que você estuda, estuda e mesmo assim não entende.

É uma matéria que a pessoa não consegue entender, isso por ter dificuldades com aquele determinado assunto, ou até por exigir um pouco de raciocínio da pessoa, não necessitando apenas estudar para entender, mas também a pessoa tem que ter um raciocínio

Concordo que existem disciplinas dificies, prova disso é a própria disciplina de algoritmos, porém, vejo que o aprendizado não necessita só de dedicação e vontade do aluno aprender. Acho que a qualidade do professor em ministrar tal assunto também é fundamental

Disciplina difícil são aquelas que trabalham apenas com textos, eu particularmente adoro lógica e nesse caso sou um apaixonado por a area de exatas.

É aquela em que o aprendizado está condicionado a uma grande necessidade de disponibilidade de tempo de leituro e estudo. Pode ser melhorado utilizando recursos e exemplos práticos que possibilitem ao estudante maior facilidade nos estudos.

TABELA 36 - Respostas da questão 4 – O que é uma disciplina fácil em sua

opinião ? Dê exemplos.

Lógica aplicada à Computação : Exemplos : é só pegar o jeito da lógica em si.

Toda matéria que é bem explicada levando em conta as dificuldades dos alunos se torna fácil.

Uma disciplina em que os conteúdos tenham uma ligação com conteúdos já estudados pelos alunos. Uma disciplina em que os alunos estejam motivados a buscar novos conhecimentos.

É uma disciplina que se aprende sem custo, ou seja, facilmente.

Uma disciplina fácil é aquela que o professor tem certa habilidade em expor o conteúdo e se dispõe a sanar as dúvidas dos alunos através de exercícios e depois suas respectivas correções explicativas.

Fácil é aquela que vc não precisa de dedicar muito e mesmo assim tira nota boa, no meu caso agora Engenharia de Software por exemplo.

É uma matéria que não exige tanto raciocínio, apenas esforço para fixar o assunto.

169

Uma disciplina fácil eu penso que é aquela em que conseguimos nos identificar logo que começamos a estuda-la, onde já temos um conhecimento ou que ao menos conseguimos intender o que esta sendo passado e que consigamos resolver as questões de aprendizado.

Acho que não existem disciplinas fáceis ou difíceis, o que existe são pessoas que tem mais afinidade com determinadas disciplinas. E gostando se tornam fáceis e não gostando se tornam difíceis.

É aquela em que você sente prazer em estudar e em sentar em frente ao computador ou um livro e ler e praticar sobre os assuntos dado. Além disso, o professor não precisa dá as respostas de “mão beijada” ao aluno, pelo contrário, este luta para dar seu melhor

Quando estamos com desejo de obter aquela informação e termos a vontade de nos dedicar tudo se torna fácil. Então, termos gosto por algo já é um inicio de não nos preocuparmos com as dificuldes.

TABELA 37 - Respostas da questão 5 – Qual a sua opinião sobre os métodos

atuais do professores do ensino SUPERIOR em EAD. Em sua

opinião podem ser melhoradas ? Como ?

Os professores dependendo de cada um impõem um método razoável o aluno é que deve ter um interesse maior.

É o primeiro curso que faço a distância mas vejo que o suporte é bom, sim acho que poderia ser melhorado pois tudo se pode melhorar. Poderia ser gravada aulas em vídeo com um formato baixo e que os alunos pudessem fazer o download e depois tiravam as dúvi

Como existe uma transformação na extensão em que a prática e o estudo da educação a distância estão se tornados aceitos nos contextos acadêmicos, os métodos dos professores estão num processo de desenvolvimento, esses métodos podem ser melhorados.

Acho este tipo de ensino muito interessante e vantajoso, pois transmite maior comodidade, sendo que este ensino pode sim ser melhorado aplicando tecnologias mais praticas e inovadoras

As EADs possuem bom material didático e ótima disponibilidade de acesso ao professor.

Não tenho conhecimento dos métodos utilizados hoje pelos professores em EAD, é a primeira vez que faço um Curso a Distância.

Por nunca ter participado de EAD, eu não posso falar muito, por isso não posso dizer se pode ou não melhorar.

Eu tive algumas experiências no meu curso superior com EAD, e em todas elas eu me senti super a vontade de perguntar o que eu não sabia, de ter facilidade para resolver as atividades propostas e capacidade de realizar ótimas provas presenciais.

Podem ser melhoradas e muito. Acho q essa vai ser a forma de ensino que vai prevalecer futuramente mas tem que se melhorar muito pois hoje em dia vejo um aluno que estudo numa universidade “fisica”, melhor preparado que uma a distancia

TABELA 38 - Respostas da questão 6 – Descreva como é sua aula de lógica

de programação e estrutura de linguagem ?6

A aula é bem centrada em introdução com tópicos que serão explicados posteriormente, exemplos para fixação e depois como em quase todas as disciplinas um bom exercício para melhor compreensão.

Minhas aulas no momento infelizmente não estão sendo muito proveitosas pela maioria dos alunos devido ao método de ensino do professor ele nos dá poucos exemplos e não explica a lógica bem detalhada.

Explicação do conteúdo, exercícios e avaliações.

É muitíssimo Excel ®ente, onde o professor utiliza de slides com tópicos para transmitir os conteúdos de forma pratica e não ambígua

A Aula é totalmente prática, em laboratório, e eu acho que a professora atropela muito o conteúdo, pouco exercício resolvido em sala, fica complicado.

Nunca estudei essa matéria.

170

Meu curso possui 4 matérias de programação e mais uma que seria estrutura de dados. As duas primeiras matérias são algoritmo I e II na qual já passei, onde em algoritmos I tivemos uma abordagem inicial sobre lógica de programção e conceitos básicos

O professor apresenta os slides e cabe ao aluno, em casa, estudar e se aprofundar mais no tema.

TABELA 39 - Respostas da questão 7 – Quais são as maiores dificuldades

desta disciplina.

Para mim nenhuma isso depende da disposição e do interesse do aluno.

Minha maior dificuldade são os problemas que envolvem a matemática pois tem assuntos que tenho muita dificuldade devido a não ter uma boa base de estudos.

Adaptação a modalidade de Educação a Distância por ser novo para mim.

A construção da descrição narrativa, fluxogramas e pseudo-codigo.

A cobrança do professor em certos assuntos, onde a alta gama de teoria é dada e a prática é exigida ao extremo, sendo que o professor não programa junto com os alunos, não mostra o porquê de certos exercícios, só passa trabalhos.

No meu caso, o raciocínio lógico para resolver os problemas propostos.

Nunca estudei essa matéria

Creio que minha maior dificuldade é em desenvolver a lógica. Eu tenho os conhecimentos básicos, mas podes me passar o problema mais simples que tenha que fazer um loop, um for/else, while que eu já não consigo visualizar na minha cabeça o problema em questão

Gosto muito da area de exatas, amo logica e estudando regurlamente não sinto dificuldades

Raciocínio lógico.

No momento não sei.

No inicio foi a adequação a linguagem.

Interpretação das questões dadas pelo professor

TABELA 40 - Respostas da questão 8 –Descreva em poucas palavras a sua

experiência profissional ou atividade importante para você

Minha experiência Consiste em uma base considerável em C entendo uma boa parte de Algoritmo gosto de pesquisar assuntos superiores sendo que relacionados à programação!

Trabalhei 3 anos com informática no exército na área de manutenção,redes,reciclagem de cartuchos de impressora e introdução a linux. Mais isso de forma básica pois existia um servidor civil que exclusivamente fazia a manutenção dos micros e eu auxiliava

Atualmente apenas estudo.

Não possuo experiência profissional voltada para a área de computação, porém aprecio muitíssimo este meio, achando-o de grande importância para o crescimento tecnológico e cultural.

Trabalho com informática a bastante tempo, fiz um curso de Montagem e Manutenção que foi muito bom pra mim, e como gosto bastante dessa área, resolvi fazer a Faculdade para me aperfeiçoar e assim trabalhar futuramente no que eu realmente gosto.

171

Apêndice H – Objetos de Aprendizagem

TABELA 41 - Repositórios de Objetos de Aprendizagem Nome Endereço eletrônico

CESTA - Coletânea de Entidades de Suporte ao uso de Tecnologia na Aprendizagem

http : //www. cinted. ufrgs. br/CESTA/

Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

http : //www. lume. ufrgs. br

Portal do Professor http : //portaldoprofessor. mec. gov. br/index. html

Laboratório Didático Virtual http : //www. labvirt. fe. usp. br/

Objetos Educacionais para Engenharia de Estruturas (OE3 E-TOOLS)

http : //www. cesec. ufpr. br/etools/oe3/

TV ESCOLA - repositório de vídeos educacionais do MEC http : //portalmec. gov. br/tvescola

NEEDS- digital library for Engineering Education http : //www. needs. org/needs/

The Math Forum - Internet Mathematics Library http : //math. forum. org/library

ILumina - Education Resources for Science & Mathematics http : //www. ilumina-dlib. org/

Health education assets library Heal national digital library http : //www. healcentral. org/index. jsp

EduTube - Plataforma de busca de vídeos educacionais http : //edutube. org/pt-br/

Youtube categoria Educação com vídeos educaionais http : //youtube. com/edu

Government of Alberta-Repositório Canadense http : //www. learnalberta. ca/Main. aspx

COMMONS Open Educational Resources http : //www. oercommons. org/

Slideshare - portal de compartilhamento de vídeos e documentos http : //www. slideshare. net

Merlot - Multimedia Educational Repository for Learning and On-line Teaching

http : //www. merlot. org/merlot/index. htm

Rived - Red Internacional Virtual de Educación http : //rived. mec. gov. br/site_objeto_lis. php

Banco Internacional de AO http : //objetoseducacionais2. mec. gov. br/

Domínio Público http : //www. dominiopublico. gov. br/

172

TABELA 42 - Portal de download dos OAs para Algoritmos

O. A. Disponivel

Visualg http : //www. apoioinformatica. inf. br/download. htm

Webportugol http : //www. univali. br/Webportugol

AMBAP http : //www. ufal. br/tci/ambap

Alice ® http : //www. Alice ®. org/.

Scratch http : //scratch. mit. edu/about

Inter-S http : //www. neomacro. com. br/pt/inter-s-download. html

LOGO http : //www. papert. org/

TABELA 43 – TABELA Comparativa de OAs em Algoritmos*

Visualg Webportugol AMBAP Projeto Alice Scratch Inter-S LOGO

Pseudcódigo ou Portugol

X X X X X

Ambiente 3D X NV

Animação lúdica

X X X

Executa na Web

X

Instalado no Computador

X X X X X X

Free X X X X X X

Clicar e Arrastar

X X

Nacional X X X X Existe

Multiplataforma X X NV NV

Fácil Execução X X X NV NV X X

Facil de Utilizar X X X NV NV X X

Possui Comandos

Básicos X X X NV NV X X

Help X X X X X X X

Leve X X X X X

Teste de Mesa X X NV NV NV NV NV

*Os espaços em branco demonstra que não contempla a característica, a letra ‘x’ representa que

contempla e as letras ‘NV’ representa que não foi verificado.

TABELA 44 - Recursos pedagógicos para aulas em EAD

RECURSOS REFERÊNCIA

Animações e vídeos

A força da linguagem audiovisual está fato de ela conseguir dizer muito mais do que captamos, de ela chegar simultaneamente por muitos mais caminhos do que conscientemente percebemos e de encontrar dentro de nós uma repercussão em imagens básicas, centrais, simbólicas, […], com as quais nos identificamos ou que relacionam conosco de alguma forma. Moran (2000,p. 34);

173

Simuladores

Aprendemos melhor quando vivenciamos, experimentamos, sentimos... Aprendemos mais quando estabelecemos ponte entre a reflexão e a ação, entre a experiência e a conceituação, entre teoria e prática; quando ambas se alimentam mutuamente. Moran (2000, p. 23)

O. A. “Quanto mais ativamente uma pessoa participar da aquisição de um conhecimento, mais ela irá integrar e reter aquilo que aprender” Lévy (1993, p. 40)

Uso do hipertexto e hipermídia

O grande diferencial da Internet num futuro próximo estará no uso intensivo do hipertexto e hipermídia. O hipertexto introduziu uma nova linguagem na educação. O texto é linear, isto é, construído, organizado, 'tecido' a partir de uma seqüência de 'linhas' que permitem 'saída' ou 'links', elos de ligação com outros textos, imagens e sons, etc. A internet é essencialmente uma aplicação desta linguagem do hipertexto e principalmente do uso de diversas mídias (hipermídia). Com essa nova linguagem podemos navegar pelo assunto tratado, nos detendo no que mais nos interessa, aprofundando o que mais nos convém. Gadotti (1999, p. 6) apud Behrens (2008, p. 116)

Uso da WEB

A informatização na Web está organizada num conjunto de nós e 'links’... O educador pode também fazer links sobre a matéria para páginas relacionados com o assunto, para que os alunos possam ter uma visão mais realista da matéria. Gadotti (1999, p. 254) apud Behrens (2000, p. 116).

Recomendações de Livros

Não podemos nos contentar com a construção de uma sociedade.. . Fazendo apenas o uso automático de tantas máquinas colocadas a serviço do homem. Elas precisam ensejar também a aventura do raciocínio, da reflexão, da crítica, sem o que estaremos condenados a sair de um analfabetismo para outro, este muito mais grava, porque eletrônico. É exatamente nesse campo que procuramos defender a perenidade do livro, no seu formato convencional, pois nada nos parece poderá substituí-lo como instrumento de cultura. Niskier (1999, p. 371)

174

Apêndice I – Plano de Aula e Cronograma

FIGURA 27 - Plano de Ensino página 1

Fonte : UNICSUL(2008,p. 22 (Adaptado)

175

FIGURA 28 - Plano de Ensino página 2

Fonte : UNICSUL(2008,p. 22 (Adaptado)

TABELA 45 - Cronograma Das Aulas

Aula Data Descrição

1º 16/out Enquete Inicial

1 Apresentação do Plano de Ensino

1. 1 Introd. Java ® Script

1. 2 Tutorial do Webportugol - http : //members. fortunecity. com/cmaar/Webportugol. html

2º 23/out Leitura do Texto

1 Visão Geral de Algoritmos

1. 2. 3 Pseudo-código

1. 3 Estrutura lógica de um algoritmo

1. 3. 1 Estrutura de um algoritmo

1. 3. 1. 1 Passos p/ a construção de um Algoritmo

1. 4. 6 Comando : LEIA e ESCREVA

Resposta da Introd. Java ® Script

3º 30/out Exercícios 2 - Intro. Computação e Intr. Algoritmos. Exe. 3 Tipos de Dados

1. 4. 1 Tipos de Dados Primitivos

1. 4. 2 Constantes

1. 4. 3 Variáveis

1. 4. 4 Declarações de Variáveis

4º 6/nov Exercícios 4 Operadores e Comandos

1. 4. 5 Operadores Aritméticos

1. 4. 7. 1 Operadores Relacionais

1. 4. 7 Operadores Lógicos

1. 4. 7. 2 Operadores Condicional ( OU , E , NÃO )

5º 13/nov Exercícios 5 Estrutura de Condição e Comandos

1. 4. 8 Estrutura de Condição Simples , Composto e Encadeado

1. 4. 9 Estrutura Selecione

6º 20/nov Exercício 6 Estrutura de Repetição e Comandos

1. 4. 10 Estrutura de Repetição (PARA , ENQUANTO-REPITA , REPITA-ENQUANTO)

176

7º 27/nov Enquete Final

Resumo das Aulas

Entrega da Correção dos Exercícios

8º Dúvidas 4/dez Dúvidas ( Prazo Final para entrega dos Exercícios )

Enunciado do Trabalho

9º PROVA 11/dez Avaliação Final

1. 5 Avaliação Final

Pegar os Reltórios do BlackBorad

10º Trabalho 18/dez Receber Trabalho

177

Apêndice J – Fase 7.2 Atividade 2

Conteúdo do documento (word) Material didático : Aula 3

Bem vindos Ilmos. Alunos (a) a Aula 3, hoje estudaremos um dos conceitos

mais importantes de Processamento de Dados, a forma com o qual podemos

armazenar os dados na memória em tempo de execução geralmente chamados de

variáveis ou constantes.

1.4.1 Tipos de Dados Primitivos Para entendermos os dados abstratos e posteriormente os primitivos, vamos partir do seguinte conceito 1º o que é dados, 2º o que é informação, 3º o que é conhecimento, 4º o que é competência e 5º o que é sabedoria. Exemplo abaixo: 1º Dado (A) – Álcool. (B)- X (C) - Organismo 2º Informação – O álcool causa males à saúde. 3º Conhecimento – Cervejas e Wikies contêm álcool, logo causam mal a saúde. 4º Competência - Todas as bebidas que contém álcool causam mal a saúde LOGO não irei causar-me mal. 5º Sabedoria – Verificarei se a ingestão deste alimento e a prática desta atitude são saudáveis ou não.

1º Dado : É um conjunto de letras, números ou uma validação de verdadeiro ou falso SEM SIGNIFICADO. Ex. 1, Verdade, Manga, Ronaldo, Outubro, Chinforimpola, Álcool, 45,13... 2º Informação : É o SENTIDO do dado ou o que dá SIGNIFICADO ao dado. Ex. 1 é um número primo; É verdade que as eleições neste domingo marcarão uma nova era no país; A manga precisa ser lavada antes de ser consumida; Ronaldo joga muito; Chinforimpola é a palavra de Roberto Gómez Bolamos mais conhecido como Chaves; Álcool causa males a saúde;45 é o Candidato Serra;13 é a Candidata Dilma. 3º Conhecimento – É uma informação vivida ou não, geralmente representa domínio de um determinado assunto ou informação, considerado fator interno, não facilmente mensurável. 4º Competência – É o conhecimento que gera uma ação ou respalda de uma não ação, geralmente mensurada pela atitude. 5º Sabedoria – Forma de generalizar, ir do especifico ao abrangente, forma mais profunda do conhecimento. Partindo que o dado basicamente não representa uma informação, quem transforma o dado em informação/conhecimento é o ser humano, a tarefa do computador é apenas processar este dado da melhor maneira possível. Uma das formas de organizar este dado é primeiro qualificá-lo, armazená-lo e processá-lo. O computador basicamente organiza os dados como se fosse um “gaveteiro”, onde temos, o tamanho físico da gaveta (ex. 50x60 cm), local (3º gaveta de baixo para cima), tipo da gaveta (se guarda meias, blusas etc...) e se está preenchida ou não. No computador o tamanho físico da gaveta é espaço em memória, local é o endereço em Hexadecimal ex. FF00AB16, tipo da gaveta ex. (Número,Caractere,Booleano...) e se está preenchida ou não.

178

Fonte da Imagem: http://marceneiro.forumsland.com/marceneiro-about1861.html&highlight=

No site http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab99/alcool/alcoolorganismo.htm tem-se um artigo sobre os malefícios do Álcool X Organismo.

Em pseudocódigo quando tratamos de dados, tratamos com a definição do “tipo de gaveta” que são os tipos de dados abstratos, não considerando seu tamanho físico na memória em relação a bits e nem a sua localização. Embora sobre estes duas características algumas linguagens trabalhem de formas individuais como C, C++, Ábaco... Tipos de dados Abstratos

TIPO Descrição Exemplo

Inteiro: Números Inteiros positivo e negativo -30; 0 ; 150; 150000

Real: Números Racionais positivo ou negativo ( números quebrados).

-3,55 ; 2,00 ; 0,001

Booleano: Valores lógicos verdadeiro (1 ou true) ou falso (0 ou false)

1;0; True;False

Caractere : Único caractere do alfabeto, letra maiúsculas ou minúscula, sinais de pontuação, símbolo.

‘A’,’a’,’B’,’c’,’-‘,’+’

Cadeia: Cadeia de caracteres, alfabeto, letras maiúsculas e minúsculas, sinais de pontuação, símbolos.

A; Professor; Luis-Pedro; gaveta; São Sebastião

Entre em veja os tipos de dados da Linguagem de programação Java ® : http://www.dm.ufscar.br/~waldeck/curso/Java ®/part22.html

1.4.2 Variáveis No uso do espaço em memória que é recurso do computador, através dos tipos de dados abstratos temos condições de usá-los em nosso algoritmo. Reserva-se um espaço e colocamos o valor que precisarmos, como os valores desse espaço de memória variam de acordo com o nosso uso é denominadas conceitualmente variáveis. Quando definimos em um programa : Média <- Nota1 + Nota2 + Nota3 + Nota4

As variáveis ou valores que variam são Média , Nota1 á Nota4 pois podem assumir os valores que quisermos.

1.4.3 Constantes Se variável é o um espaço na memória que o seu valor pode variar, as constantes ao contrário são espaços na memória onde os valores são fixos desde o inicio do algoritmo até o fim. Quando definimos em um programa: Média <- ( Nota1 + Nota2 + Nota3 + Nota4 ) / 4

As variáveis ou valores que variam são Média, Nota1 á Nota4, pois podem assumir os valores que quisermos. PORÉM o valor 4 não será mudado, o valor 4 é a constante.

http://marceneiro.forumsland.com/marceneiro-about1861.html&highlight

http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab99/alcool/alcoolorganismo.htm

http://www.dm.ufscar.br/~waldeck/curso/java/part22.html

179

1.4.4 Declarações de Variáveis Ao reservarmos um espaço na memória e definimos o seu tipo abstrato (Inteiro, Real, Booleano e Caracter) este permanece neste mesmo tipo até o final de execução.

Para declaramos uma variável usa-se o termo IDENTIFICADOR ou seja o NOME da variável, no caso acima o nome da variável ou o que identifica o mesmo é Media e Nome.

Real Media<-0

Cadeia Nome<-“Allan”

Até o final do programa Media será do tipo real e a variável nome será do tipo cadeia. Segue abaixo umas regras:

O identificador inicia-se com uma letra;

Sempre coloque o nome dela de acordo com o que ela é no processamento de dados, no caso do Nome , ele guarda o nome do aluno, a Media , irá processar a média do aluno, evite usar apenas uma letra como identificador de uma variável que guarda valores do usuário ex. A, I, X, Z, Y.

Caso o nome da variável ou identificador segue muito grande use o “_”.ex. nome_do_pai ; nome_da_mae ; endereco_de_entrega ; endereco_residencial ;

Não use acentos, símbolos e letras especiais como ç, á ; como identificador embora a maioria dos programas não aceita no teste de mesa ( fizeram o ex. da Aula 2 no inicio deste documento ? ) , que geralmente é feito à mão , você acidentalmente pode escrever endereco_residencial como endereço residencial , o primeiro erro é o ç e o segundo é o espaço, então sempre se certifique de usar _ para identificadores grandes.

Nomes da identificadores NÃO devem ser os mesmos das palavras reservadas as linguagens ou até mesmo ao pseudocódigo, Ex. Inteiro se<-0 (Nunca vai funcionar).

Quando tratamos de identificadores ou nomes de variáveis, tratamos também de sua ATRIBUIÇÃO, que compreende A FORMA que a variável recebe o valor, cada linguagem tem sua forma de atribuir seu valor, como no pascal que usa := , no Java ® Script = ; e em pseudocódigo <-.

Ex. Real Media<-0

Cadeia Nome<-“Allan”

Abra o arquivo Exercícios Aula 3 e responda e enviar pelo e-mail , contendo no assunto

a sua turma Qualquer dúvida meu contato:


E-mail: [email protected]

MSN ®: [email protected]

mailto:[email protected]


180

Apêndice K – Fase 7.2 Atividade 3, Atividade 6 e Atividade 7.

Conteúdo do documento (word) Exercício : Aula 6

Nome :

Turma : Código Aluno :

Caros(a) alunos, segue abaixo as questões da Aula6, que vão desde

Conceitos introdutórios das Estruturas de Repetição até sua aplicação no Web

Portugol. Para as respostas destas questões vocês salvarão neste arquivo e enviarão

para o meu e-mail, no assunto coloquem a sua turma.

Exercícios : Aula 6

Exercício 1 (Conhecimentos Prévios) - Caros alunos aqui o importante é CASO não saibam escrevam que não conhece ou apenas o que sabe de cada conceito abaixo , NÃO é para

procurar na Internet(Por enquanto) ou no Material por isso estas perguntas vem

antes da Leitura, para saber seus conhecimentos prévios deste assunto.

1. Você conhece as estruturas de repetição (Sim ou Não)? 2. Você sabe para que serve os comandos PARA, ENQUANTO e REPITA ? Explique?

3. De um exemplo de um loop acumulativo. 4. De um exemplo de um loop infinito. 5. De um exemplo de um loop progressivo de 0 á 100. 6. De um exemplo de um loop encadeado.

Exercício 2 - ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO.

Defina :

1. O que são laços condicionais? Dê 1 exemplo. 2. O que são laços contados ? Dê 1 exemplo. 3. O que é o conceito contador no laço de repetição ? 4. O que é o conceito acumulador no laço de repetição ? 5. O que é loop infinito ?

Exercício 3 - Comando de Repetição ENQUANTO.

Cole aqui os comandos do WEB PORTUGOL, use apenas o ENQUANTO.

1. Faça um algoritmo que de o resultado da soma de 1 à 50 2. Faça um algoritmo que de o resultado da soma de 1 à um nº digitado pelo Usuário 3. Verifique se o nº digitado pelo usuário é primo ou não ( busque na Internet definição/exemplo de nºs

primos)

4. Faça um algoritmo que calcule o número fatorial, veja definição no link : http : //www. infoescola. com/matematica/fatorial/

5. Faça um programa de cadastro de usuários, solicitando : Nome, Endereço,Sexo,Idade E se o usuário deseja encerrar o programa digitar 0 ou cadastrar um novo usuário, caso digitando 1, solicitar novamente os dados.

Exercício 4 - Comando de Repetição REPITA.

http://www.infoescola.com/matematica/fatorial/


181

Cole aqui os comandos do WEB PORTUGOL, use apenas o REPITA.


primos) 4. Faça um algoritmo que calcule o número fatorial, veja definição no link : http : //www. infoescola.

com/matematica/fatorial/

5. Faça um programa de cadastro de usuários, solicitando : Nome, Endereço,Sexo,Idade E se o usuário deseja encerrar o programa digitar 0 ou cadastrar um novo usuário, caso digitando 1, solicitar novamente os dados.

Exercício 5 - Comando de Repetição PARA. Cole aqui os comandos do WEB PORTUGOL, use apenas o PARA.


primos)

4. Faça um algoritmo que calcule o número fatorial, veja definição no link : http : //www. infoescola. com/matematica/fatorial/

5. JUSTIFIQUE o porquê deste enunciado [Faça um programa de cadastro de usuários, solicitando :

Nome, Endereço,Sexo,Idade. E se o usuário deseja encerrar o programa digitar 0 ou cadastrar um novo usuário, caso digitando 1, solicitar novamente os dados. ] o comando PARA em Web Portugol NÃO pode ser aplicado.

Exercício 6 - Estrutura de Repetição Encadeada.

Cole aqui os comandos do WEB PORTUGOL.

1. Imprima na tela a tabuada de soma do 1 á 10, 3 vezes.

Qualquer dúvida meu contato :


E-mail : prof. rolfi@gmail. com

MSN ® : prof. rolfi@hotmail. com

Conteúdo do documento (word) Trabalho Final : Aula 8

Nome :


Caros(a) alunos, segue abaixo o enunciado do trabalho para ser entregue até o dia

18/12/2010 IMPRETERIVELMENTE, este trabalho busca reforçar os conceitos aprendidos

ao longo deste curso de Fundamentos de Algoritmos I. Colem abaixo o código do WEB

PORTUGOL enviem para o meu e-mail, no assunto coloquem a sua turma e código do

aluno.

Trabalho : Aula 8 Exercício 1 – Reescreva o algoritmo abaixo em APENAS UMA dessas linguagens de programação (C, JAVA ®, PASCAL, JAVA ® SCRIPT ou PHP – para saber quais são os códigos busque na internet por minicursos da linguagem escolhida), NÃO É O PROGRAMA, é apenas a sintaxe (alfabeto ou linguagem pura ou código-fonte).







182

//Algoritmo Adaptado do link :

// http : //visualgmaster. livreforum. com/algoritmos-resolvidos-f19/algoritmo-tempo-t81. htm

programa idade_em_dias

declarações

inteiro d

inteiro m

inteiro a

inteiro i

cadeia t

inicio

escreva ("Quantos dias? ")

leia (d)

se( d mod 2 = 0 ) entao

escreva("\nPar")

senao

escreva("\nImpar")

fimse

t<-"Primo"

para i<-2 ate (d-1) passo 1

se( d mod i = 0 )entao

t<-"Não Primo"

i<-d+1

fimse

fimpara

escreva("\nNumero ",t,"\n")

a <- d div 365

m <- (a * 12)

d <- (a mod 365)

escreva("Você tem ",a," anos de idade. \n")

escreva(m," meses\n")

escreva(d," dias")

fim

OBS : Este Algoritmo funciona da seguinte forma, solicita ao usuário um número de dias, para a entrada de 21900 logo após retorna no Web portugol :

Quantos dias? 21900 Par Numero Não Primo Você tem 60 anos de idade. 720 meses 60 dias

R :





Conteúdo do documento (word) Prova Final : Aula 8

Nome :




183

Horário de Inicio : Horário de Término :

Ilmo. (a) aluno, segue abaixo a nossa prova dos principais conceitos estudados ao

longo destas aulas, será aceito este documento até o dia 12/12/2010 até 23h00min

(onze horas), Ótima prova e boa sorte.

Para as respostas desta prova vocês salvarão neste arquivo e enviarão para o meu e-

mail, no assunto coloquem a sua turma.

ALGORITMOS I - Fundamentos de Lógica de Programação

PROVA

Para as questões de programação – cole o código do WEB PORTUGOL. No campo do formulário acima preencha o horário inicial da prova e ao finalizar preencha o horário de término

desta avaliação. 1)Identifique as formas de representação dos Algoritmos abaixo. (Peso 1)

a) Cálculo da média de um aluno :

Obter as notas das provas Calcular a média aritmética entre todas Se a média for maior ou igual a 7, o aluno foi aprovado, se a média estiver entre 3 até menor que 7, o aluno fica de recuperação, senão ele foi reprovado

b) programa fahrenheit_celsius declaracoes real fahrenheit real celsius inicio leia(fahrenheit) celsius<- (5 / 9) * (fahrenheit - 32) escreva( celsius ) fim

c)

d) <script> alert(“WELCOME”); document. writeln(“HELLO WORLD”); </script>

a)

b)

c)

d)

2) Construa algoritmos para os problemas abaixo, utilizando a estrutura do exemplo da página 13 da Aula 2. (Peso 0,5)

a) que verifique 3 números lidos e apresente o MAIOR na tela. 3) Responda para cada TIPO ABSTRATO abaixo uma de suas utilizações. (Peso 0,5) :

Real Media dos alunos.

Cadeia

184

Inteiro

Real

Caracter

Lógico

4) Identifique os conceitos e a ordem da instrução abaixo. (Peso 0,5)

Cadeia nome_cliente <-“Pedro Teruel”

a. ( ) atribuição , identificador , tipo abstrato,constante e delimitador b. ( ) atribuição , tipo abstrato, identificador, constante e delimitador c. ( ) atribuição , identificador , tipo abstrato e constante d. ( ) atribuição , tipo abstrato, identificador e constante. e. ( ) Nda.

5) Verifique se existe erro na atribuição e preencha o resultado da expressão CONFORME SUAS PRIORIDADES e de seu tipo de variável. (Peso 0,5)

REGRA : Uma variável Inteiro não recebe variável Cadeia e nem variável Real e assim segue para todos os

tipos. Considere inteiro x<-4 ; real y<-10. 0 ; cadeia z<-"Teste” e caracter w<-‘T’

Expressão Resultado Tipo da Variável

a) (x+1) + (x+2) / (y-2) + (x+1) 10,875 Real

b) SQR((y-1)/ POT((x-1),(y/5))) + (y MOD 3)

c) Z+ “d” + “e” + “Caracter”

6) Responda o retorno da expressão em termos de VERDADEIRO ou FALSO. (Peso 0,5)

OBS : Considere x<-7 e y<-2.

Expressão Retorno

a) x=7 e x> (y+1) VERDADEIRO

b) x=(y*6+1) ou x>(y*5)

c) x=y ou y=10 e x=-7

d) x>y e y=2

Se Procurar ter Sabedoria

E Agir com

inteligência então Encontrarei a Felicidade

VERDADEIRO VERDADEIRO VERDADEIRO

VERDADEIRO FALSO

FALSO VERDADEIRO

FALSO FALSO

e) Estruturas de Decisão. (Peso 3)

a. O que é comando condicional Simples? Explique e de exemplo. b. De um exemplo de um comando condicional simples.

c. O que é comando condicional Composto? Explique e de exemplo.

d. De um exemplo de um comando condicional composto.

e. O que é comando condicional Encadeado? Explique e de exemplo.

f. De um exemplo de um comando condicional encadeado.

g. O que é comando condicional Escolha ou Selecione ou Caso? Explique e de exemplo.

185

8) Com a suas palavras defina. (Peso 3 – Auxiliar, anula-se 3 pontos das questões erradas e considera esta SE possuir maior pontuação)

a) Programação b) Raciocínio lógico. c) Defina os principais critérios do computador. d) Lógica de programação. e) Defina os passos para construção de Algoritmos. f) Lógica. g) O que é a técnica teste de mesa.

h) Algoritmos.

9) ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO. (Peso 4)

a. O que são laços condicionais? Dê 1 exemplo. b. O que são laços contados ? Dê 1 exemplo. c. O que é o conceito contador no laço de repetição ? d. O que é o conceito acumulador no laço de repetição ? e. O que é loop infinito ? f. Comando de Repetição PARA. Faça um algoritmo que de o resultado da multiplicação dos números

impares 1 à 50 g. Comando de Repetição REPITA. Faça um algoritmo que de o resultado da somatória acumuladora de

1 ao número que o usuário digitar. h. Comando de Repetição ENQUANTO. Faça um algoritmo que sempre imprima o valor do contador até o

usuário digitar 0.

No campo do formulário do inicio da Avaliação, preencha o horário de término desta avaliação.







186

Apêndice L- Notas e Histórico de Médias.

(1) Alunos com participação Ativa.

TABELA 46 - Histórico de Notas dos Alunos da turma B TURMA B

AVA EI 2 3 4 5 6 EF Prova TRABALHO

Alunos Total % % % AD % % AD % % Horas TOTAL Notas

1º 98 1 93% 90% 70% 44% 100% 0% 28% 0 : 42 10,05

2º 23 1 86% 100% 94% 100% 100% 100% 100% 1 1 : 43 12,65 5,33

3º’ 26 1 96% 90% 92% 100% 100% 83% 100% 1

4º 38 1 84% 90% 74%

5º 23 66%

6º 44 1 88% 67% N/I 10,55 9,50

7º 114 1 88% 50%

8º 60 73% 57%

9º 140 1 94% 0% 94% 100% 95%

10º 110 1 96% 93% 94% 31% 100% 33% 100% 1 1 : 05 12,73 13,33

11º 16 1 94% 83%

12º 135 1 100% 100% 94% 81% 100% 100% 100% 1 1 : 50 10,92 13,33

13º 44 1 94% 100% 86% 100% 100% 100% 100% 1 2 : 42 13,12 13,33

14º 38 1 59% 0% 72%

15º 94 1 84% 60%

16º 38 76% 20% 48%

17º 124 1 100% 100% 99%

18º 178 1 82% 100% 84% 100% 85% 1 0 : 46 10,07 10,23

*AD – Avaliação Diagnóstica , EI – Enquete Inicial, EF – Enquete Final

TABELA 47 - Histórico de Notas dos Alunos da turma A TURMA A

AVA EI 2 3 4 5 6 EF Prova TRABALHO

Alunos Total % % % AD % % AD % % Horas TOTAL Notas

1º 152 1 0% 100% 85% 100% 80% 100% 100% 1 7 : 30 12,98 13,10

2º 94 1 46% 67% 82%

3º 44 4 : 50 8,09

4º 75 1 63% 67% 94% 100% 80% 100% 88% 1 3 : 42 12,86 9,87

5º 47 0% 93%

6º 56 1 100% 100% 100%

7º 70 1 84% 83% 84% 63% 56%

8º 133 69% 17% 84% 7 : 00 9,71 8,63

9º 33 100% 100%

10º 58 55% 33% 58% 100% 4% 1 2 : 34 10,56 10,13

11º 83 60% 93% 74%

*AD – Avaliação Diagnóstica , EI – Enquete Inicial, EF – Enquete Final

187

(2) Alunos que participaram somente por AVA

TABELA 48 - Distribuição de Acessos por quantidade de alunos da turma A

TURMA A

Distribuição da faixa de Acessos

Média aritmética de

acessos

Somatória da Quantidade de

Acessos Quantidade de

Alunos

de 60 a 70 (vezes) 76 76 1

de 50 a 60 (vezes) 52 52 1

de 40 a 50 (vezes) 44 88 2

de 30 a 40 (vezes) 33,4 167 5

de 20 a 30 (vezes) 23,4 234 10

de 10 a 20 (vezes) 14,3 115 8

de 1 a 10 (vezes) 4,8 29 6

Nunca acessaram 0 0 16

TOTAL 777 49

TABELA 49 - Distribuição de Acessos por quantidade de alunos da turma B

TURMA B

Distribuição da faixa de Acessos

Média aritmética de

acessos

Somatória da Quantidade de

Acessos Quantidade de

Alunos

acima de 100 (vezes) 129 258 2

de 80 a 90 (vezes) 81 81 1

de 60 a 70 (vezes) 63,5 127 2

de 50 a 60 (vezes) 58 58 1

de 40 a 50 (vezes) 44 220 5

de 30 a 40 (vezes) 37 74 2

de 20 a 30 (vezes) 24,6 148 6

de 10 a 20 (vezes) 15,5 31 2

de 1 a 10 (vezes) 4,8 39 8

Nunca acessaram 0 0 18

TOTAL 1054 47

188

Apêndice M - Fase 7. 5 Enquete Final e Resultados Parciais

Nome :


Caros(a) alunos, segue abaixo a enquête da Aula7. Para as respostas destas questões vocês salvarão neste

arquivo e enviarão para o meu e-mail, no assunto coloquem a sua turma.

Enquête : Aula 7

1. Você acha importante ter resumo nas aulas ? Explique.

2. Caso você não tenha entregado os exercícios, o material lido está simples de entender a matéria?

3. Você considera o material didático proposto suficiente para responder o exercício ou você está mais

confiante em respondê-lo com a resumo?

4. Qual a maior dificuldade em responder os exercícios?

5. O fato do professor está em horário fixo aos sábados ( de manha ou a tarde) atrapalha ou ajuda o aluno

? O professor é acessível?

6. Quanto tempo você disponibiliza para estudar este curso?

7. Qual seu maior interesse no curso ( aprender sobre, certificação de horas ou outros , especifique) ?

8. Como você classificaria sua participação neste curso?

9. Como você classificaria a participação do Professor neste curso?

10. Ao término da leitura do resumo, responda, se agora você consegue responder os exercícios ou ficaram

mais claros os exercícios propostos?

11. Qual o meio em que você se comunica com o Professor (MSN ®, E-mail ou Chat) e com qual

freqüência?

12. Você está em época de fechamento de cursos fora este? Caso esteja, responda : o seu tempo

disponível para este curso é facilmente intercalado entre outras atividades ?

13. Quanto aos exercícios, você os considera de nível (simples, médio,difícil), justifique.

Aula2 : ( ) simples ( ) médio ( ) difícil. Justificativa :











189

Resposta das questões da Enquete Final

TABELA 50 - Fase 7. 8 Enquete Final - questão 1

Acho importante para ajudar a fixa melhor as explicações e tirar eventuais dúvidas. Só achava interessante que se não houvesse a correção de todos os exercícios dos alunos, mas que pelo menos sofre enviado um gabarito de forma meio genérica para os alunos

Sim, Pois trata-se de um Jeito de revisar o conteúdo aprendido.

Sim, é sempre bom assuntos passados serem revisados para uma melhor fixação dos conteúdos, visto que os conteúdos posteriores desse Curso dependem dos anteriores

Sim, para consolidar o conhecimento.

Revisões são importantes para assimilar o conhecimento, acho importante ter.

Sim. Porque assim podemos melhorar nosso desempenho no curso e principalmente no aprendizado.

Sempre é bom ter resumo dos conteúdos, entretanto, o material explica muito bem. Por isso, não acho tão importante termos esse resumo.

Sim, pois permite uma maior fixação do conteúdo apresentado, alem de tirar possíveis duvidas.

Sim. Pois, assim nos deixa mais atualizados do que já foi visto.

TABELA 51 - Fase 7. 8 Enquete Final - questão 2 e questão 3

Questão 2 Questão 3

Tem uma questão que vou deixar para a resumo ou o mais breve possível.

Acho que para quase todos é o necessário, somente nas duas últimas atividades, fiquei com um pouco de dificuldade por causa de pouco material em uma ou duas questões em cada uma atividade das citadas.

A Matéria está em um material muito simples e explicativo.

Estou mais confiante em respondê-lo com a resumo.

Eu entreguei os exercícios! O material está de bom tamanho, bem simples de se entender bastante prático.

o material é suficiente, mas o conhecimento que eu já tenho sobre esse assunto influencia muito nas minhas resoluções.

Concerteza! Muito bom o material fácil de entender quando eu estudei este assunto pela primeira vez na faculdade os materiais e metodologias de ensino eram demasiadamente “enrolativos”.

É suficiente.

Sim. O material é suficiente, mas também a resumo me deixou mais confiante.

Não O material é suficiente.

Quando fiz os exercícios o material foi suficiente.

Tanto faz. Mas, as vezes uma revisada é bom para nos lembrarmos de alguns conceitos



Apenas na minha lógica. Ajuda e muito, mas depende de cada um, de sua dificuldade e de seu desempenho. O professor é acessível sim, sempre que eu preciso ele me auxilia.

190

Por enquanto nenhuma. Só no início porque eu nunca tinha ouvido falar do Webportugol, mas já sei lhe dar com ele, é muito bom e prático de se usar.

Sim, na maioria dos casos acho que suficiente, acho que nas maiorias das dúvidas ou todas podem se tiradas assim.

Nas questões que você precisa de algum conteúdo mais avançado para responder.

Ajuda com certeza. E sim o Professor é muito acessível , me auxiliou até em um parte que não havia com a matéria. Ótimo Professor.

Teoria. Sim.

Não tenho Ajuda e muito os alunos

Acredito que seja o próprio assunto em si, pois deve se ter conhecimentos de lógica, linguagem de programação e matemática.

Ter um horário fixo ajuda e o professor também está acessível pelo e-mail em outros dias horários.

Tempo pra ler o material Não atrapalha, pelo contrario, auxilia e muito nas duvidas. Sempre acessível.

Responder questões teóricas Ajuda muito, pra mim ainda da tempo de conversar quando chego do trabalho à tarde , em falar que as duvidas são tiradas via e-mail e o retorno é menos que um dia.

Ajuda, o professor é acessível.



Pra ser sincero mais ou menos 70% do meu tempo é dedicado a ele, porque alem dessa disciplina do curso eu pago mais duas referente a esses conteúdos são elas : Algoritmo e estrutura de dados 1 e Laboratório de programação 1 .

Meu interesse é aprender mais do que eu sei, porque tudo vem de uma boa base, seu você entender 90% pelo menos dos conceitos básicos de programação, quando você partir para um nível mais avançado como : Java ® , OpenGL, C++ e etc.

Este é um Grande problema a minha função de tempo, pois trabalho durante o dia e estudo a noite havendo apenas os finais de semana para estudar para a faculdade e disponibilizar-se para este curso.

Primeiramente aprender o máximo possível sobre algoritmos e estruturas de dados, já que vou precisar bastante durante os meus estudos. O certificado ajuda bastante, já que posso usar como complementar aos meus estudos.

Os sábados completos e os domingos e sempre que tinha um horário livre durante a semana.

Aprender e me aperfeiçoar nesta matéria que já me foi passada.

Os meus sábados à tarde. E as minhas madrugadas de quinta e sexta feira

Conhecimento, para ser um bom profissional, uma vez que, algoritmo e lógica é essencial para outras disciplinas de programação

4 a 5 horas por semana. Rever a matéria, e possuir um material para futura consulta.

Não sei exatamente o tempo, mas à noite quando não tenho trabalhos da faculdade eu me disponibilizo para estudar e resolver exercícios deste curso

Um dos principais motivos é aprender novos formas de resolver algoritmos sem falar nas novas ferramentas aprendidas e na resumo que estou fazendo do 1° período da faculdade, além do mais acredito que as horas deste curso diminui um pouco a carga horária

Geralmente sábado à tarde Aprender o máximo que puder sobre algoritmo.

Não tenho muito tempo pois trabalho e estudo, mas da pra tirar uma 2 horas no sábado e umas 3 horas no domingo.

Melhorar meus conhecimentos em algoritmos e adquirir horas para as atividades complementares do meu curso universitário.

3hrs / semana Aprender mais sobre programação como um todo.



Pouco ativo. Classificaria como ótima cumpre perfeitamente seu papel de professor, auxiliando da melhor forma possível o aluno.

Minha participação eu classifico como boa : porque entrego todos os exercícios tenho em mente a responsabilidade que é de está nesse curso, como os professores disponibilizam parte de seu tempo pra ensinar custa nada agente ter o devido interesse no mesmo.

Muito Ativo.

Muito boa, foi uma ótima experiência e fonte de Muito boa, sempre que perguntava ele, tirava minhas eventuais

191

conhecimentos dúvidas e ainda acrescentava algum conhecimento a mais para evitar futuras dúvidas.

Média. O professor nos deu toda a bagagem e base para solucionarmos e aprendermos os problemas. 99% é apenas de transpiração do aluno e 1% é do professor (risos)

Tento dar o melhor de mim para aprender o máximo que puder.

Ele está sempre presente, auxiliando e tirando as duvidas todos os sábados que presenciei ele estava nos Chats para comunicação(MSN ®, GTALK ® e Chat do Blackboard ®) e todas as vezes que enviei uma duvida via gmail durante a semana a resposta era rápida.

Fiz poucas participações no curso por causa de atividades como trabalho, faculdade e outros projetos relacionados à universidade.

Muito boa

Devido a motivos de trabalho durante o sábado participo do MSN ® apenas, mas pouco tempo, mas os exercícios sempre procurei entregar o mais rápido possível, e as duvidas não espero para o sábado sempre tiro elas via gmail durante a semana.

boa

boa Ótima.

Acho que minha participação foi ótima e produtiva. Totalmente participativo, além de compartilhar as dúvidas mais relevantes dos colegas para que todos pudessem também tirar as suas dúvidas



Sim, alguns ficaram bens mais simples até mesmo por que já tinha o conhecimento para respondê-los.

MSN ® a freqüência é pouca depende das minhas dúvidas. Se outro aluno do curso não tirar uma determinada dúvida que eu tiver sobre determinado assunto eu recorro a ele.

Apresentaram-se mais claros. Chat do Gmail. Algumas vezes.

Ficaram mais claros

O MSN ®, pois achei que a assistência em tempo real é importante em certos em que a dúvida tem que se explicada e esclarecida com clareza. Assim, todas as possíveis variáveis do problema são esclarecidas.

esta pergunta eu descarto pois já havia respondido os exercícios.

MSN ® raramente aos sábados

Antes já estavam, mas ajudou a esclarecer uma ou outra dúvida.

Não me comunico muito com o professor. E-mail.

Já eram claros, agora ficaram mais ainda E-mail. 1 vez por semana.

Os exercícios ficaram mais claros. MSN ® nos sábados

Sim. Me comunico nos sábados via MSN ® por 1 hora ou mais e nas semanas via gmail às vezes.

E-mail.

TABELA 56 - Fase 7. 8 Enquete Final - questão 12

De certo modo sim, apesar de por ser final de período onde estudo, sentir sim dificuldades para conciliar os dois, principalmente nesses últimos sábados.

Sim, reservo um tempo para cada coisa que eu faço é sempre bom manter organização, sempre tem um tempo reservado para a resolução dos exercícios desse curso.

Estou em fechamento de outro curso sim. Não é muito intercalado.

Já finalizei as cadeiras do meu curso nesse semestre e, agora posso me dedicar mais a este.

Sim. Porque sei dividir o meu tempo de forma que cubra todas as atividades.

192

Sim, estou no fim do 4º período do curso de B. Sistemas de Informação pela ____ e tenho que estudar para as provas e entregar alguns projetos, somente estou conseguindo intercalar este curso pelo simples fato de ter feito os exercícios anteriormente

Final do ano é complicado, porém é fácil intercalar, pois as atividades não ocupam muito tempo.

Sim. É bem intercalado, já que disponibilizo um tempo só para esse curso

Não

TABELA 57 - Fase 7. 8 Enquete Final - questão 13 -Aula2 e Aula3

Aula2 Aula3

Nível Justificativa Nível Justificativa

Simples Médio

Simples Pois trata-se dos fundamentos dos algoritmos surgimento etc.

Simples Pois trata-se como são tratados os dados de seus tipos inteiros,real etc.

Simples Porque é uma parte que apenas introduz o que realmente é a construção de algoritmos.

Simples Eu já tinha conhecimento de todos esses tipos de dados.

Médio Médio A parte de definições de conceitos é um pouco complexa. Já a parte de tipos de dados é bem simples

Simples Com uma lida rápida no material, o aluno conseguia responder aos exercícios.

Médio O aluno precisava procurar outras fontes e se empenhar um pouco mais nesse do que nos exercícios da aula 2.

Simples Médio

Simples Simples Apenas deve se ter conhecimento sobre tipos de dados e algoritmo.

Simples O conteúdo dos exercícios tinha sido abordado no material. Quem leu o material com atenção responderia qualquer exercício.

Simples

Simples Mais conceitos Simples

TABELA 58 - Fase 7. 8 Enquete Final - questão 13 -Aula4 e Aula5

Aula4 Aula5

Nível Justificativa Nível Justificativa

Médio Difícil

Médio Operadores Lógicos é uma matéria um pouco mais complicada porem intendivel.

Simples Simples pois são os laços e condições de repetição como fazer as estruturas de para faça contagem etc.

Simples São operadores já conhecidos inicialmente. Médio Porque parte para a parte lógica que envolve raciocínios precisos.

Médio Porque bastava ter empenho do aluno para compreender e fazer as questões.


Médio

Atenção deve ser redobrada para não se confundir com os operadores lógicos e também começamos a utilizar o Webportugol por mais

vezes.

Médio

Médio Médio Trabalhar com portugol e usar a lógica e a matemática fielmente para resolve-los.

Simples Simples

Simples Operadores lógicos é algo básico em Algoritmos 1.

Simples Embora exija um pouco mais de raciocínio para desenvolvimento do algoritmo, estruturas de decisão é algo fácil

Simples Simples

193

TABELA 59 - Fase 7. 8 Enquete Final - questão 13 -Aula6

Aula6

Nível Justificativa

Dificil

Médio Estruturas de acumulação e para faça as condições torna-se um pouco mais complicadas.

Médio

Porque já se inicia a parte mais complexa que é os comandos de repetição e pelo que tudo indica posteriormente vetores e matrizes assunto um pouco complexo, mas não difícil.

Difícil

Médio Este recebe a justificativa do anterior porém é um pouco mais demasiado em relação ao tamanho dos pseudocódigos

Médio

Estruturas de repetição foi o assunto mais difícil abordado no curso até agora. Exige um nível de raciocínio considerável para resolução de alguns problemas, como calculo do fatorial e dos primos por exemplo


Simples

Simples

194

Apêndice N – Fase 7. 4 Resumo parte do material.

FIGURA 29 - Fase Resumo - página 1 a 4

195

Apêndice O – Distribuição dos alunos por Cidade, Estado e Idade.

TABELA 60 - Distribuição dos Alunos por Cidade e Estado

MA Alunos AL Alunos BA Alunos

Balsas 2 Campo Alegre 1 Amargosa 1

Junqueiro 1 Cabaceiras do Paraguaçu 1

RN Alunos Lagoa da Canoa 1 Cachoeira 1

Jucurutu 1 Olho d Agua das Flores 2 Candeias 1

Mossoro 3 Maceio 3 Coracao de Maria 1

Caico 6 Palmeira dos Indios 3 Lauro de Freitas 1

Arapiraca 5 PAULO AFONSO 1

PE Alunos Teotonio Vilela 5 SANTO ANT DE JESUS 1

IGUARACI 1 São Félix 1

Juliaca 1 VALENCA 1

Piedade 1 Alagoinhas 2

Recife 1 Cruz das Almas 3

Triunfo 1 FEIRA DE SANTANA 6

Serra Talhada 3 Salvador 24

GO Alunos SP Alunos PR Aluno

Goiania 1 Sao Jose dos Campos 1 Curitiba 1

São Paulo 3

MS Alunos Araraquara 6

Ponta Pora 2

SC Alunos RS Alunos

MG Alunos Camboriu 1 Guaiba 1

Ilicinea 1 Imarui 1 Manoel Viana 1

Juiz de Fora 2 IMBITUBA 1 Pelotas 1

Treze de Maio 1 Alegrete 4

RJ Alunos Capivari de Baixo 2

Rio das Ostras 1 Tubarao 7

São Pedro da Aldeia 1

TABELA 61 - Distribuição dos Alunos por idade

Masculino Idade 21 19 24 18 20 28 22 32 25 31 23 27 30 33 26 35 37 29 48 36 42 45

Quantidade 17 11 10 8 6 5 5 5 5 4 3 3 3 3 2 2 2 2 1 1 1 1

Feminino Idade 22 18 29 26 NI 45 42 33 28 25

Quantidade 8 4 2 2 1 1 1 1 1 1

*Maiores de 18 122 * Menor de 18 3

100 M 2 DE 17 M

22 F 1 DE 15 F

TOTAL ALUNOS 122 + 3 = 125

Um Método Proposto para o Ensino de Algoritmos no Contexto da Educação a Distância

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