Um Mundo Grisalho Repensando nosso trabalho. 1 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL.
Transcript of Um Mundo Grisalho Repensando nosso trabalho. 1 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL.
Um Mundo Grisalho
Repensando nosso trabalho
11ENVELHECIMENTO
POPULACIONAL
20
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25
1990 1995 2000 2004 2005 2006
24,2
21,9
21,1 21,0 20,9
20,6
Ta
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de
mil
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Taxa de natalidade no Brasil
Fonte: IBGE - 2003
Taxa de fecundidade no Brasil
2
3
4
5
6
1960 1990 1995 2005 2006
5,8
2,82,5
2,3 2,3
Fil
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Fonte: IBGE - 2003
Crescimento do número de idosos - Brasil
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0
5
10
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35
40
45
1950 1980 2000 2010 2030 2050
1,6(3%)
5,7(4,2%)
8,84(5,2%)
17,1(6,3%)
36,7(11,9%)
42,2(17,3%)
Fonte: IBGE - 2003
Expectativa de vida ao nascer - Brasil
66
67
68
69
70
71
72
1990 1995 2000 2004 2005 2006
66,5
68,5
70,4
71,071,3
71,6
Ex
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ida
Fonte: IBGE - 2003
Hoje o relógio biológico atinge 90 – 95 anosNas próximas décadas atingirá 120 – 130 anos
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
22CONSEQUÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO
As 3 fases da Vida
IMATURIDADE
MATURIDADE
DESMATURIDADE
Desmaturidade
Na desmaturidade desaprendemos o que aprendemos na imaturidade.
Andar Comer Falar Lembrar Independência Agilidade
Conseqüências do Envelhecimento
Biológico
Mobilidade
Memória
Vitalidade
Emocional
Solidão
Isolamento social
Perdas afetivas
Social
Capacidade financeira
Manter-se atualizado
com as mudanças
Afastamento familiar
Cuidados com a saúde do idoso
O idoso consome mais serviços de saúde
Internações hospitalares mais freqüentes
Maior tempo de permanência hospitalar
Exames periódicos
Cuidados com a saúde do idoso As doenças são mais crônicas e múltiplas
Perduram por vários anos
Exigem acompanhantes constantes
Cuidado permanente
Medicação contínua
Proporção de pessoas que declaram ter alguma doençacrônica, por faixa etária – Brasil
0
10
20
30
40
50
60
70
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90
0 a 4 anos 5 a 13anos
14 a 19anos
20 a 39anos
40 a 49anos
50 a 64anos
65 anosou mais
• 30 % da população reportou ser portador de pelo menos uma doença crônica.
• 19% informou ter três o mais doenças.
Patologias de maior Prevalência:
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
HipertensãoArterial
Sistêmica
DoençasCardíacas
DiabetesMellitus
AVC Úlcera deDecúbito
DPOC IRC Hepatopatia
Conseqüências:
Crescimento das despesas com tratamentos e hospitais.
Necessidade da implantação de novos modelos de gestão
Novos modelos de prestação de serviços e cuidados
Principal obstáculo
Escassez de recursos para a demanda crescente
Tema hoje da OMS e do Mundo
Questões hoje no mundo
Como manter a independência e a vida ativa com o envelhecimento?
Como fazer prevenção e promoção da saúde para o idoso?
Como melhorar a qualidade de vida com o envelhecimento?
E o que estamos fazendo ?
E o que podemos fazer ?
Carências
Falta de instancia intermediárias: Centros e Hospitais-dia Centros de convivência Residenciais Centros médicos geriátricos multidisciplinares Cuidadores Atendimento domiciliar Centros de reabilitação geriátrica Médicos e profissionais especializados em idosos
Estatuto do Idoso
“Art. 2° - O idoso goza de todos os direitos inerentes
à pessoa humana, sem prejuízo da proteção
integral de que trata esta lei, assegurando-se-lhe,
por lei ou por outros meios, todas as oportunidades
e facilidades, para preservação de sua saúde física
e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual,
espiritual e social, em condições de liberdade e
dignidade”
Fim da primeira parte
Um novo de desafio
Uma nova oportunidade de trabalho
Novo trabalho com uma nova equipe e com um preparo especial. Conceito multidisciplinar. Trabalhar não só o idoso, mas o cuidador e a
família. Médico é importante mas faz parte da equipe. Lidar com a morte Lidar com as deficiências e carências.
Um trabalho especial requer uma equipe especial
A vida e a Morte
O que ainda resta fazer quando não há mais nada a fazer.
A Morte
Tornou-se:
Solitária, Mecânica, Impessoal, Mecanizada,Industrializada, Desumanizada.
O QUE PODEMOS FAZER PARA MUDAR
As igrejas tem sido a única a acompanhar a morte os ritos e funerais.
O Confidente Caráter ético Não dá conselhos Não usa expressões humilhantes Evita ser “amigo” “confessor” “familiar” Evita incutir conformismo Evita atitudes apressadas e inseguras Esclarece problemática Bio-Psico-Social Não menospreza qualquer queixa
O Confidente continuação
Tem Disponibilidade e Solidariedade
Frases do confidente: Sei que não é fácil suportar o sofrimento. Admiro sua coragem. Conte comigo, vamos ultrapassar esta fase.
Não tem vergonha de chorar
Na fase Terminal
Deixar viver até morrer. Dar qualidade de vida. Morrer em paz, conforto, dignidade. Quando se perde a esperança de curar se mantém
a de tratar, aliviar e cuidar. Não se diz mentira. Não dizer o que não perguntou. Responde com firmeza Dar sempre o direito de conhecer seu estado
Longevidade é
(RE) Aprendizagem
Reaprender
Noção do corpo Autonomia Nutrição Relações afetivas Atitudes positivas Preparar-se para as mudanças Vitalidade espiritual
Ética
Princípios que norteiam o novo trabalho
ÉTICA
Cada pessoa tem 1 nome e sobrenome Confidencialidade Respeito a Intimidade A pessoa dar consentimento Respeito a privacidade Profissionais formados e preparados
ÉTICA II
Todos acham que os idosos são incapazes de tomar decisão.
Todos querem decidir por ele. Família/Médicos
Quem decide quando ele não pode decidir IDENTIDADE SEM IDADE
ÉTICA Corporativa
ProcessosAssistenciais
Espaços Adequados, seguros
e controladosOrganização e sua cultura
As Pessoas
Não vamos ficar só no coitadinho
FRAGILIDADES Patologias
Perdas
Carência
Dificuldades
Fatores de risco
FORÇAS Capacidade
Valores
Crenças
Interesses
Capacidade Social
DePlano de Cuidados
ParaPlano de Vida
Fim do discurso
Início do trabalho