Um Novo Olhar
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Um Novo OlharSaúde de Adolescentes em medidas
socioeducativas de internação e internação provisória
Fevereiro/2012
• São 271 unidades de internação e internação provisória;
• 14.400 mil adolescentes privados de liberdade;
• 95% são adolescentes do sexo masculino;
• A maior concentração está na faixa etária de 15 a 18 anos
• 172 municípios nos 26 Estados e DF possuem unidades de internação e internação provisória
• São Paulo concentra 42% do total de adolescentes internados
• 85% dos adolescentes que entram nas instituições já tiveram algum contato com drogas;
Fonte: IPEA/2002
A realidadeA realidade
LEI Nº 12.594, DE 18 DE JANEIRO DE 2012Seção I
CAPÍTULO V
DA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DE ADOLESCENTE EM CUMPRIMENTO DE
MEDIDA SOCIOEDUCATIVA
Elaboração de um conjunto de Elaboração de um conjunto de diretrizesdiretrizes
Portaria Interministerial MS/SEDH/SPM nº 1.426/2004
Portaria da Secretaria de Atenção à Saúde nº
340/2004, atual 647/2008, que estabelece as Normas
de operacionalização
• 94% das unidades utilizam serviço de saúde pública local, 60% têm profissionais pagos com recursos próprios;
• Tímida atuação das SES/SMS no aporte às necessidades de atendimento e manutenção dos serviços existentes;
• Fragilidade do sistema de referência e contra referência;
• Encaminhamentos para o SUS com dificuldade de agendamento;
• Ausência de assistência aos dependentes químicos e de ações de saúde mental na maioria das unidades;
• 22% realizam distribuição de preservativo e 57% encaminham para exame de HIV
Fonte: IPEA/2002
A saúde nas instituiçõesA saúde nas instituições
Objetivos da portariaObjetivos da portaria• Garantir e promover a atenção integral à saúde de
adolescentes privados de liberdade, respeitando suas necessidades sociais e singularidades;
• Cumprir a Constituição Federal, a Lei Orgânica da Saúde e o ECA;
• Cumprir o princípio da Incompletude Institucional;
• Organizar os serviços de saúde dentro dos princípios do SUS e do SINASE;
Principais aspectos da PortariaPrincipais aspectos da Portaria
Atenção á Saúde: desenvolvimento de ações e serviços de atenção básica, com garantia de acesso dos adolescentes à assistência básica, de média e alta complexidade, (Pacto pela Vida, Pacto de Gestão e as redes
de atenção à saúde)Atendimento: o atendimento será realizado pela rede de
saúde local ou por equipe de saúde na unidade de internação, cadastrada no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES e composta por um médico, enfermeiro, psicólogo, dentista, assistente social
Ações de atenção à saúdeAções de atenção à saúde • Ações de promoção de saúde;
• Ações e práticas educativas; e
• Ações de assistência à saúde: a) Acompanhamento do desenvolvimento físico e psicossocial; b) Saúde sexual e saúde reprodutiva; c) Imunização; d) Saúde bucal; e) Saúde mental; f) Controle de agravos; e g) Assistência à vítima de violência.
Incentivo para as ações em saúdeIncentivo para as ações em saúde
Nº de adolescentes por unidade
Valor ano(R$)
Até 40 21.300,00
41 – 100 51.120,00
101- 180 85.200,00
Acima de 180 85.200,00
Este incentivo está contemplado no Bloco de Financiamento da Este incentivo está contemplado no Bloco de Financiamento da Atenção Básica- PAB Variável – Atenção à Saúde de Atenção Básica- PAB Variável – Atenção à Saúde de Adolescentes em conflito com a lei – Portaria GM 204 – Adolescentes em conflito com a lei – Portaria GM 204 – 29/01/200729/01/2007
Mudança no modelo de atenção à saúde que.....Mudança no modelo de atenção à saúde que.....• Não vise apenas ao atendimento médico e tratamento de doenças;
• Adote uma perspectiva do indivíduo como um todo, promovendo o envolvimento do adolescente, sua família, comunidade de origem e da unidade de internação;
• Garanta a implementação de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde;
• Favoreça a atuação interdisciplinar;
• Tenha como foco e prioridade as necessidade e demandas de saúde dos adolescentes;
• Leve em conta a promoção de uma ambiência saudável e de mudanças positivas no cotidiano dos adolescentes privados de liberdade;
• Promova o fortalecimento redes sociais de apoio aos internos e seus familiares.
Gestor da Saúde
Diagnóstico de saúde
Definir modelo de assistência
Definir referência e contra referência
Unidadesocioeducativa
adolescente
Definir modelo de assistência
Plano de ação conjunto saúde e socioeducativo
DDireito à saúdeireito à saúde
LEI Nº 12.594, DE 18 DE JANEIRO DE 2012
Seção II Do Atendimento a Adolescente com Transtorno Mental e com Dependência de Álcool e de Substância Psicoativas
Um novo paradigma de atenção à saúdeUm novo paradigma de atenção à saúde
• A atenção integral à saúde torna-se parte fundamental das medidas socioeducativas e complementa o sistema de garantia de direitos e de proteção por meio de ações de promoção à saúde, prevenção de agravos e assistência;
• prática multidisciplinar capaz de responder a um conjunto de necessidades de ações e serviços que os adolescentes apresentam;
• Integração com o PIA - Plano de Atendimento Individual
• A capacitação permanente das equipes para uma abordagem pedagógica integrada transdisciplinar e de práticas e saberes comprometidos com a inclusão social dos adolescentes em conflito com a lei.
Como construir um Plano Operativo Como construir um Plano Operativo Municipal/POM?Municipal/POM?
• Plano de ação físico e financeiro local elaborado em conjunto com a Direção da Unidade Sócioeducativa e a SMS;
• Deve conter as principais ações e atividades de atenção à saúde integral dos adolescentes privados de liberdade •Deve contemplar as ações de promoção, prevenção e recuperação dos adolescentes;
•Deve conter ações que envolvam a unidade como um todo e não apenas aos adolescentes
• A cada ano, o plano deve conter as metas que se deseja alcançar para melhorar a atenção integral dos adolescentes
•Deve ser avaliado permanentemente e ser alterado se necessário
Como estamos em 2012?Como estamos em 2012?
Estados qualificados
AC, PI, DF,PE,
GO,SP,MG
Municípios 27
ObrigadaObrigada!!
Coordenação de Saúde de Adolescentea e Jovens Thereza de Lamare
Contatos [email protected] (61) 3315-3745 / 3315-2375