UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua...

26
O MOSAICO DO OCEANO UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA

Transcript of UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua...

Page 1: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

O MOSAICO DO OCEANOUM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA

Page 2: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

Coordenação GeralMarco Lopes

Comissariado Científico e TextosJoão Pedro Bernardes

Design GráficoSandra Louro

Tradução e revisãoLuís Santos | Ruth Gale

Conservação e RestauroEngrácia GuerreiroLuís MansinhoRui André GonçalvesSusana LaneiroMaria José BarradasSusana Paté

ArqueologiaNuno BejaNuno Teixeira

FotografiaRicardo DurãoHélio Ramos

Carpintaria e PinturaDivisão de Projetos, Obras e Equipamentos Municipais

SerralhariaOrlando RosárioVitorino Pinto

Projeto de MobilidadeDivisão de Regeneração Urbana

IluminaçãoUniquelights

ImpressãoPublirádioDelta Cafés

PatrocíniosFundação Millennium BCPConsulado de Angola em FaroTintas ArgaDelta CafésMetalofarenseFi

cha

Técn

ica

EXPOSIÇÃO CATÁLOGO

AgradecimentosTiago FragaFátima DiasCapitania do Porto de FaroUniversidade do AlgarveAndré VieiraManuel Salvador Inácio MilagreJorge GrifoTeófilo DinisLuís AfonsoCarlos AfonsoJuergen AdolffVicente de BritoMarta LuzComendador Rui NabeiroTeresa AnastácioManuel GrouIsidro BrásDidier GrelhaLaurindo Duarte

Coordenação EditorialMarco Lopes

TextosAlexandra GonçalvesJoão Pedro BernardesJosé GameiroMarco Lopes

CatálogoAndreia ArezesCarlos PereiraCatarina ViegasLuís Jorge GonçalvesNoé Conejo DelgadoRui Roberto de Almeida

Design e Coordenação GráficaLCPA

FotografiaMarco Pedro

DesenhoCláudia MatoosNuno TeixeiraRui de Almeida

Arquivo FotográficoMuseu Municipal de FaroCatarina ViegasDireção Regional de Cultura do AlgarveMuseu Nacional de ArqueologiaMuseu de Conimbriga

Impressão e AcabamentosPixartprinting

Capa O Mosaico do Oceano: Um Tesouro Intemporal de Ossónoba

Tiragem 300 exemplares

ISBN: 978-989-99270-6-3

Depósito Legal: 458874/19

Museu Municipal de Faro, 2019

Page 3: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto
Page 4: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

Índi

ceO MOSAICO DO OCEANOUM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA

Page 5: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

07 52

08

74

1062

22

30

42

86

ENTRE MOSAICOS E RUÍNAS

LUCERNAS

O PRIMEIRO TESOURO NACIONAL RECONHECIDO NO ALGARVE

MOSAICO

UM OCEANO SUBMERSO NO CHÃO DE OSSÓNOBADE ACHADO FORTUITO A PEÇA EMBLEMÁTICA DO MUSEU

ÂNFORAS

PLACA COM DECORAÇÃO ESCULTURADA

Rogério Bacalhau

Carlos Pereira

Marco Lopes

João Pedro Bernardes

Luís Jorge Gonçalves

Noé Conejo Delgado

Alexandra Gonçalves e José Gameiro

Catarina Viegas

Rui Roberto de Almeida

Andreia Arezes

OSSÓNOBA, CIDADE MARÍTIMA

BUSTOS/ RETRATOS

MOEDAS

Page 6: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto
Page 7: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

UM

OCE

AN

O S

UBM

ERSO

NO

CH

ÃO

DE

OSS

ÓN

OBA

74

Mos

aico

Catarina ViegasUNIARQ - Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa / Faculdade de Letras de Lisboa.

Page 8: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

MO

SAICO

75

Page 9: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

MO

SAIC

O

76

INTRODUÇÃOENQUADRAMENTO GERAL

O Mosaico do OceanoO significado do pavimento no seu contexto histórico e arqueológico

O mosaico do Oceano que hoje se encon-tra conservado no Museu Municipal de Faro, constitui uma peça excepcional o que justificou a abertura do processo de classificação como de bem interesse nacio-nal (BIN) - Tesouro Nacional, segundo o anúncio 105/2017 de 1 de Junho, publicado no Diário da República, 2.ª Série, n.º 126, de 03 de julho de 2017. A sua classificação surgiu da resolução do Conselho de Ministros, de 3 de maio de 2018. Vários aspectos contribuem para a singu-laridade desta obra. Tendo como base os estudos mais recentes que têm vindo a ser desenvolvidos sobre o tema, vamos procurar nas próximas linhas explicar os principais motivos desta singularidade.Tratando-se da cidade de Faro o mosaico constitui-se verdadeiramente como símbolo da herança da antiga Ossonoba romana. Não é de mais recordar que a cidade de

Faro teve durante a época romana um pa-pel essencial enquanto porto e enquanto plataforma logística no apoio à navegação Atlântica e constituía, sem dúvida, um ponto de paragem obrigatório para as embarcações que cruzavam o estreito de Gibraltar e se dirigiam para o grande porto de Olisipo. Integrada que estava na província da Lusitânia, reconhece-se actualmente que o centro cívico da cidade antiga se deverá ter localizado na área da vila Adentro. Na verdade foi a iden-tificação dos vestígios do podium de um templo no Largo da Sé que desfizeram os equívocos de séculos anteriores acerca da correcta localização da Ossonoba romana, antes colocada nas ruínas de Milreu. Ao núcleo antigo de Ossonoba soprepõe-se o medieval, e moderno até à actualidade. Assim, a sucessiva utilização do mesmo es-paço ao longo de séculos, desde a fundação

Page 10: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

MO

SAICO

77

Figura 1 – Localização do mosaico do Oceano na proposta de reconstituição da Ossonoba romana.A – Área monumental; B – Área residencial / artesa-nal; C – Necrópole Norte; D – Necrópole Ocidental; E – Área Portuária; F – Via para Laccobriga; G – Via para Balsa.

1

do núcleo urbano no séc. IV a.C. até à atual Faro, não permitiu a conservação de vestígios significativos do passado. No entanto, os trabalhos arqueológicos se têm vindo a realizar na cidade (com particular incidência nos anos mais recentes) permitiram identi-ficar o local que corresponderia ao principal cemitério romano (necrópole) que se localizaria numa ampla área que corresponde hoje às imediações do Teatro Lethes. Com as primeiras notícias conhecidas ainda no séc. XIX pela mão de Estácio da Veiga, a necrópole norte da cidade estaria implantada junto a uma das principais vias de saída da cidade, na sua ligação a Balsa (Santos, 1972; Pereira, 2018).

Page 11: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

MO

SAIC

O

78

Não resulta fácil saber como terá evoluído o núcleo urbano, nem é completamente clara qual a funcionalidade das distintas áreas da cidade romana (áreas artesanais, residenciais, etc.). Sabe-se contudo, que na área onde se identificou o mosaico do Oceano foram igualmente reconhecidas outras estruturas e materiais (Fig. 1). O conjunto de dados disponíveis até à data parece apontar para uma área de desenvolvimento da cidade onde as habitações podem ter convivido de perto com unidades artesanais (cetárias). Assim, na rua Afonso Henriques, em traba-lhos realizados no ano de 2004, Maria Maia identificou algumas estruturas, tendo igualmente recolhido fragmentos de mosaico não sendo claro o tipo de utilização que estas áreas tiveram. Posteriormente, em 2005, outra intervenção na rua Serpa Pinto nº 37 – 41 revelou sobretudo materiais arqueológicos do séc. I- II. Mais recentemente, as escavações realizadas na rua Francisco Barreto, sob direcção de Paulo Botelho e Fernando Santos, colo-caram a descoberto uma unidade de produção de preparados piscícolas (cetárias), que terão estado em funcionamento entre o séc. I e o V, além de se terem reconhecido igualmente estru-turas habitacionais.Assim, avolumaram-se nos anos mais recentes, junto ao local onde nos anos 70 do séc. XX se descobriu o mosaico, um conjunto de elementos que reforçam a função artesanal desta área da cidade romana.

Figura 2 – Mosaico do Oceano com a implantação das áreas escavadas em 1976

2

Page 12: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

MO

SAICO

79

BREVE HISTORIAL DA DESCOBERTA DO MOSAICO

O mosaico do Oceano foi identificado em 1926 no decurso de escavações que decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto de trabalhos arqueológicos que permitiram o seu reconhecimento em toda a extensão conservada e a sua correta preservação. Trabalhos de reno-vação urbana no prédio sito na esquina entre a rua Infante D. Henrique e Ventura Coelho levaram à realização de uma esca-vação de emergência. Assim, foi possível perceber que o pavimento revestia uma sala ampla, mas que não se conservou em toda a sua dimensão (31,96 m2) (Fig. 2). Os trabalhos de arqueologia na área do mosaico e em área adjacente foram realizados pelas conservadoras do Museu Nacional de Arqueologia (MNA), Maria Maia e Maria Luísa Estácio da Veiga. São da autoria de J. M. Bairrão Oleiro, então

Figura 3 – Vistas gerais dos trabalhos arqueológicos que conduziram à descoberta do mosaico do Oceano. Fotografias da autoria de J.M. Bairrão Oleiro. Arquivo Fotográfico do Museu Nacional de Arqueologia (Direção-Geral do Património Cultural)

3

director do MNA e especialista no estudo do mosaico romano, os escassos docu-mentos fotográficos que se conservam no arquivo daquela instituição centenária, realizados na ocasião de uma visita ao local no decurso dos trabalhos arqueoló-gicos (Fig. 3). Quanto a alguns desenhos de plantas e cortes, foram realizados pelo desenhador do Museu, Dario de Sousa, numa das deslocações realizadas ao Algarve. Destes trabalhos arqueológicos não dis-pomos, infelizmente, de relatório final, mas a documentação existente e as infor-mações transmitidas por Adília Alarcão foram fundamentais quando se procurou reconstituir a estratigrafia do local. Inte-ressava-nos saber, especificamente, qual a datação para as cerâmicas associadas às fases de construção do mosaico, e perceber se a cronologia dos materiais ar-queológicos podia ou não apoiar a datação

Page 13: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

MO

SAIC

O

80

Ficha de descrição do mosaico

A descrição que aqui seguimos baseia-se, naturalmente nos dados mais recentes que foram recolhidos no âmbito do estudo realizado para o Corpus dos Mosaicos de Portugal (Lancha e Oliveira, 2013).

Dimensões máximas conservadas: 9,40mX3,40mMateriais: tesselas de calcário, xisto, pedras vulcânicas e de vidro policromo.

DescriçãoO mosaico é composto por um medalhão circular central onde se observa o rosto do deus Oceano sobre fundo branco enquadrado por uma linha de círculos e uma trança. Nos quatro cantos do quadro central observava-se o busto dos quatro ventos (embora só dois se tenham con-servado). O restante mosaico é formado por uma composição geométrica muito rica e diversificada nos motivos que a formam. De destacar ainda que num dos topos do mosaico, no local que corres-ponderia à entrada desta sala, se conservou uma inscrição que indica o nome de quatro indivíduos que terão oferecido o pavimento (Fig. 4).

proposta com base no estudo realizado aos motivos decorativos do mosaico (estudo estilístico).Sendo impossível a preservação no local da sua descoberta, o pavimento foi objetivode levantamento por parte da equipa técnica do Museu Monográfico de Conimbriga, dirigida por Adília Alarcão. Este processo implicou a deslocação do mosaico para as oficinas de Conimbriga, local onde foi objecto de trabalhos de conservação, (ta-refa em que participaram, Carlos Beloto, José Loreto e Miguel Pessoa) (Beloto, 1978; Alarcão et al., 1980). Ainda no local da sua descoberta procedeu-se primeiro a uma limpeza do mosaico, para o libertar de terras e das concreções calcárias que o cobriam. Depois de coberto com uma gaze e tela fixada com uma emulsão vinílica, o mosaico foi cuidadosamente serrado em várias placas. Com a ajuda de lâmicas de ferro foi possível desprendê-lo da sua camada de assentamento formada por argamassa, colocando-se cada placa sobre um estrado de madeira.

Os trabalhos subsequentes não foram realizados imediatamente, como nos conta Marco Lopes, nas páginas deste mesmo catálogo. Demorou o restauro em Conimbriga, à data a única instituição nacional que possuía condições para levar a cabo este tipo de trabalho, como de-morou também o posterior regresso do mosaico à sua origem, a cidade de Faro, o que veio apenas a acontecer na data da reabertura do Museu Municipal, em 1980. As placas do mosaico, que tinham sido assentes num suporte de resina e colocadas sobre uma estrutura rígida, puderam então ser remontadas na sala do Museu Municipal onde hoje se encontra.Mais recentemente, a investigação realizada no âmbito do projecto do Corpus dos Mosaicos do sul de Portugal, permitiu aprofundar o conhecimento sobre as diferentes facetas do mosaico do Oceano, não só nos seus aspectos materiais, contextualização arqueológica e arqui-tectónica, mas também no âmbito do seu significado simbólico e social (Lancha, 2008; Lancha e Oliveira, 2013).

Page 14: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

MO

SAICO

81

Figura 4 Mosaico do Oceano.

4

Page 15: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

MO

SAIC

O

82

Figura 5 Pormenor do medalhão central com o Oceano.Figura 6 Pormenor dos dois ventos, à direita Bóreas e à esquerda Zephyrus.Figura 7 Pormenor da inscrição do mosaico do Oceano.

5

6

7

A análise detalhada da técnica e da estratégia utilizada pela equipa de mosaístas na execução do pavimento permitiu perceber que o mosaico foi cuidado-samente planeado para integrar o compartimento que servia: certamente que as linhas traçadas na argamassa ainda fresca que serviram de base à colocação das tesselas permitiram aos artesãos organizar a distribuição dos motivos e dispor as tesselas de forma regular. O elemento central, quadrado, terá sido certamente o primeiro a ser delineado, formando dois espaços rectangulares onde se colocaram por sua vez os motivos geométricos que integram florões. Fo

togr

afias

de

D. P

avon

e/M

MF

Page 16: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

MO

SAICO

83

A representação do deus Oceano e dos ventosQuando observamos este mosaico, o pri-meira aspecto que nos desperta a atenção é o medalhão central com a representação do deus Oceano. Encontra-se representado a três quartos, salientando-se o seu olhar, pleno de profundidade. A divindade é desenhada com o rosto alongado, dando especial destaque aos olhos, ao nariz e à representação das maçãs do rosto enquadrada pelos cabe-los ondulados e farto bigode (Fig. 5). Na sua descrição deve destacar-se o facto de se encontrar sobre fundo branco, sem qualquer alusão ao fundo marinho, como sucede em outros casos, o que lhe confere um significado cosmológico, como símbolo das águas marinhas e flu-viais (Lancha, 2013). Na sua execução, os mosaístas utilizaram uma gama de tons muito variados para produzir um efeito de volume das diferentes componentes do rosto. Através da meticulosa aplicação de sucessivas fiadas de tesselas de várias cores e de muito reduzida dimensão, o rosto do deus adquire uma expressão única, que ainda hoje cativa quem tem o privilégio de visitar este local. Os jogos de luz e sombra fazem sobressair as maçãs do rosto, o nariz e a testa, sendo igual-mente de destacar, na abundante cabe-leira e barba o cuidado que foi aplicado na sua representação. Aqui destaca-se a paleta de tons de castanho que, nas fiadas de tesselas onduladas do cabelo, parecem pretender contrariar a rigidez do olhar do deus. Com as características tenazes de caranguejo na testa e as antenas de lagosta nos dois lados, atributo desta divindade, a figura encontra-se infeliz-mente danificada no seu limite inferior. (…) “tudo faz pensar no cuidado de um quadro pintado, pelo refinamento dos ca-mafeus coloridos, e uma subtil técnica do mosaísta na hora de dispor as filas de tes-selas segundo a forma do rosto.“ (Lancha, 2008, 82). Todo o pavimento foi realizado recorrendo a tesselas de treze cores dife-rentes de calcário, xisto e rocha vulcânica, reconhecendo-se ainda, quer na figura do deus quer nas dos ventos um conjunto significativo de tesselas em vidro e azul de cinco tonalidades (Oliveira, 2013). Nos dois cantos superiores do quadrado

A inscriçãoJunto ao local que na antiguidade corres-ponderia à entrada para esta sala regista-se ainda uma inscrição de três linhas, inserida numa tabula ansata que se encontrava quase completa: “C· CAL· PVR·NI·VS [...]NV·S · ET · G VI·BI·VS · QVINTI·/LI·A·NVS · ET · L · AT·TI[VS? ...] S · ET · M VER·RIVS CE·MI·NVS · /SOL[VM] TES·SEL·LAS [F · CV·RA·R]VNT · ET · DONA·R[V-N]·T“. Este raro testemunho epigráfico que o mosaico ostenta permite-nos saber que “Gaio Calpúrnio (...) e Gaio Víbio Quintiliano e Lúcio Átio (?) (...) e Marco Vérrio Gémino mandaram executar e ofe-receram o solo e as tesselas” (IRCP 35; Encarnação 2006). A cuidada desmontagem do mosaico, aquando do processo de conservação permitiu observar ainda as linhas vermelhas que serviram de base à colocação das tesselas que formaram as letras desta inscrição (Fig. 7).Assim, ficamos a conhecer o nome dos quatro indivíduos, certamente magis-trados, que custearam o pavimento e possivelmente também a sala em que se encontrava, e que tem vindo a relacionar-se com um edifício público muito provavel-mente uma associação profissional ligada ao comércio marítimo ou à exploração de preparados à base de peixe (Encarnação 1984; Mantas, 1990; Bernardes, 2005). Trata-se de personagens que ostentam uma onomástica latina bem conhecida do sul da Hispânia (Calpurnius, Vibius, Attius e Verrius).A possibilidade de esta sala ter pertencido a um edifício de termas ou banhos não é igualmente de excluir, mas o facto de se avolumarem os vestígios ligados à explo-ração de preparados piscícolas na zona, reforça a possibilidade de corresponder à sede de uma scuola.

central onde se encontra o deus Oceano conservam-se dois ventos, à direita Bóreas e à esquerda Zephyrus (Fig. 6). Estão representados com a cabeça de homens, vistos de perfil. Os modelos destas repre-sentações, tal como sucede com o deus Oceano, podem encontrar-se no Norte de África.

Page 17: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

MO

SAIC

O

84

A pintura muralQuando se identificou o mosaico do Oceano foi igualmente possível conservar e consolidar alguns fragmentos do revestimento de estuque das paredes da sala que o mosaico ornava. Estes fragmentos foram remontados no local e correspondem à zona inferior da parede que seria formada por paineis justapostos em tons ocre encarnado e ocre amarelo. Segundo R. Nunes que

Cronologia

A cronologia do pavimento obteve-se através de diversas vias que convergiram para a proposta de uma data centrada entre os finais do séc. II e os inícios do séc. III. Efectivamente, nesta datação integraram-se dados de natureza estilística e arqueológica. Assim, analisaram-se as características dos motivos represen-tados no deus Oceano e nos ventos e compararam-se com os de outras regiões do império, da Hispânia, da Gália, etc. Mas foi sobretudo no Norte de África (Argélia, Tunísia e Líbia) que se encontraram mosaicos com motivos semelhantes aos do pavimento de Faro (Lancha e Oliveira, 2013). Por outro lado, e apesar de não dispormos de relatórios das escavações sabemos que as cerâmicas encontradas nas camadas de preparação do pavimento possuem datações entre o séc. I/II até à segunda metade dessa centúria ou ao séc. III (Viegas 2011, 2013). Este estudo permitiu ainda perceber que antes de o mosaico ter sido construído terá havido neste local outra construção também ela com pavimento em mosaico. Igualmente relevante, os materiais cerâmicos identificados mostram que o edifício terá sido desac-tivado e abandonado nos meados/terceiro quartel do século V.A análise estilística dos motivos florais da composição geométrica veio reforçar esta filiação cultural, mostrando uma clara identi-ficação com motivos utilizados em pavimentos norte–africanos, nomeadamente tunisinos, levando mesmo as especialistas a propor que os florões tenham sido executados por um atelier itinerante africano (Lancha, Oliveira 2013).A imagem do deus Oceano representada em pavimentos musivos foi relativamente frequente nas províncias norte africanas, particularmente na Tunísia, mas igualmente na Argélia ou na Líbia. Esta relação do sul da Lusitânia com as províncias norte africanas encontra-se hoje amplamente comprovada através de inúmeros outros testemunhos, como a presença de cerâmica de mesa importada da Bizacena e da região de Cartago, assim como o abastecimento de produtos alimentares como o azeite e os preparados piscícolas transportados em ânforas (Viegas 2011).

Decoração geométrica

O motivo central do mosaico com o emblema do deus integra-se num “tapete” com uma composição geométrica relativamente com-plexa formada por hexágonos tangentes que determinam quadrados e estrelas de quatro pontas. Inseridos nos hexágonos encontram-se florões cuja composição nunca se repete, numa variação em que a policromia se reduz agora a três tonalidades apenas.

Page 18: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

MO

SAICO

85Notas finais

A imagem do deus Oceano afigura-se como parte de um programa ideológico mais amplo, determinado pelos seus encomendantes. O deus surge-nos nas sua dupla natureza fluvial e marinha, como personificação dos rios e do próprio mar, sendo clara a dimensão mágica que a imagem transporta consigo na profundidade do olhar da divindade e nos detalhes da sua representação. Não é possível traçar nestas linhas o amplo percurso desta representação iconográfica e os diferentes significados que foi assumindo ao longo do tempo, desde as suas origens na longínqua arte helenística, passando pelos modelos itálicos e pela sua distinta recepção / integração / difusão pelas províncias do império romano. Contudo importa referir que o tema foi amplamente utilizado nos mosaicos em contextos privados da Península Itálica do séc. I e II, sobre-tudo em edifícios termais, embora a sua ligação à componente funerária tenha sido igualmente evidenciada, como o demonstram os baixos-relevos de sarcófagos, assumindo aqui o significado do trânsito da alma (Rodríguez Lopez, 2011). O tema foi também amplamente utilizado na Península Ibérica e na Gália, sobretudo em contextos termais, mas o mosaico do Oceano de Faro chega--nos, no entanto, pela via norte africana, tunisina, integrando-se num amplo conjunto de representações patentes em vários sítios. Pensa-se que as equipas itinerantes de artesãos norte africanos poderão ter-se deslocado para realizar estes pavi-mentos em diversos sítios no Sul da Lusitânia. Testemunho único do cosmopolitanismo da civitas ossonobense, a representação do deus Oceano, patrocinada pelas elites muni-cipais, procurava certamente protecção para uma comunidade largamente dependente dos recursos do mar. Este mesmo mar (Mediterrâneo e Atlântico), servia simultaneamente de base a inúmeras actividades de exploração de recursos marinhos (peixe e sal) e constituía a via de circulação de inúmeros produtos provenientes de todo o império que tinham em Ossonoba uma plataforma portuária essencial.São vários os exemplos de pavimentos de mosaico no território algarvio. Os programas decorativos das casas senhoriais ligadas à produção agrícola e/ou à exploração de recursos marinhos mostram que os seus proprietários investiram em estatuária, nos ricos pavimentos de mosaico ou de sectile (placas de már-more) assim como na pintura mural, quando remodelaram as suas casas. Encontramos bons exemplos desta realidade nas villae de Milreu e Cerro da Vila (Vilamoura), ambas dependentes da civitas de Ossonoba. No entanto, a maior parte destes pavimen-tos ostenta motivos geométricos, tendo sido muito raramente também representada a fauna marinha, estando ausente até ao momento a representação humana ou mitológica o que confere ainda maior importância ao mosaico do Oceano, no quadro da região algarvia.

estudou estes fragmentos e os restantes recuperados no decurso das escavações, o aspecto incaracterístico das pinturas não permitiu a apresentação de uma proposta cronológica concreta (Nunes, 2013). A decoração do fundo ostenta o típico marmoreado.

Page 19: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

Refe

rênc

ias

Bibliográfi

cas

Actas das Sessões da Comissão de Arte e Arqueologia, 1954-66, 66-77.

Actas do Município de Faro, 1922-1927, 1923-26, 27-30, 35-36, 1976.

Carrilho, António Jorge (2017), História dos Museus em Portugal durante a 1.ª República, colibri.

Correspondência Expedida, 1926-1927, 1934-1936.

Correspondência geral Recebida, 1919-1927, 1928-1930, 1934-1936.

Correspondência geral recebida e expedida do Museu Municipal, 1966-76, 1977-1982.

O Algarve, 1976, 1980.

O Correio do Sul, 1935, 1976.

Oliveira, Cristina Fernandes de (2010), Mosaicos Romanos de Portugal – O Algarve Oriental, Dissertação de Doutora-mento, Faculdade de Letras Universidade de Coimbra.

Paulo, Dália (2000), A Casa islâmica, Câmara Municipal de Faro.

Paulo, Dália (2006), Museu Municipal de Faro, uma abordagem critica, Museal, 1.

Paulo, Dália (2016), O Museu Municipal de Faro e o antigo convento de nossa senhora da assunção: duas histórias que se cruzam, Anais do Município de Faro, XXXVIII.

Viana, Abel (1949), Restos de Ossonoba no Largo da Sé, em Faro, separata da revista do sindicato nacional dos engenheiros auxiliares, agentes técnicos de engenharia e condutores.

Marco Lopes

UM OCEANO SUBMERSONO CHÃO DE OSSÓNOBA

OSSÓNOBA CIDADE MARÍTIMAJoão Pedro Bernardes

22 . 29

10 . 21

Arruda, A. M. e Sousa, E. (2010), “A gaditanização do Algarve”, Mainaké, XXXII (2), pp. 951-974.

Bernardes, J. P. (2012), “A cidade de Ossónoba e o seu território”, Anais do Município de Faro, XXXVII, pp. 11-26.

Bernardes, J. P. (2014), “Ossonoba e o seu território: as transformações de uma cidade portuária do sul da Lusitânia”, in Vaquerizo, D; Garriguet, J. A.; Léon, A. (Eds.) Ciudad y territorio: transformaciones materiales e ideológicas entre época clásica y el Altomedioevo (Monografías de Arqueología Cordobesa, 20), Córdoba, pp. 355-366.

Encarnação, José d’, (1984), Inscrições Romanas do Conventus Pacensis. Subsídios Para o Estudo da Romanização, Coimbra (= IRCP).

Page 20: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

Luís

Jorg

e G

onça

lves

BUST

OS

/ R

ETR

ATO

S

AD

RIA

NO

30 . 34 Alarcão, Adília (1999), “Busto de Adriano”, in Catálogo da Exposição Hispânia. El Legado de Roma, p. 640, n.º 232.

Alarcão, Jorge de (1973-1983), Portugal Romano, p. 209, foto. 33.

Alarcão, Jorge de (1988), Roman Portugal I, p. 122, II. Gazetteer, p.207, n.º 8/304.

Alarcão, Jorge de (1990), “A Construção na Cidade e no Campo no Domínio Romano”, in Joel Serrão e Oliveira Marques (ed.) História de Portugal I. Jorge de Alarcão (ed.) Das Origens à Romanização, p. 486.

Almeida, José António Ferreira de -ed.- (1976/1982). “Tesouros de Portugal”, in Tesouros Artísticos de Portugal, p. 263.

Centeno, Rui (1983), “A Dominação Romana” in Hermano Saraiva (ed.) História de Portugal I, p. 196, foto.

Encarnação, José de (1984), Inscrições Romanas do Conventus Pacensis-Subsídios para o Estudo da Romanização, p. 43.

Evers, Cécile (1994), Les Portraits d’Hadrien. Typologie et ateliers, nº 39, pp. 110-111, fig. 75-77.

Fabião, Carlos (1992), “A Romanização do Actual Território Português” in José Matoso (ed.) História de Portugal I, foto p. 259.

Fabião, Carlos (1999), “O Algarve Romano”, in O Algarve da Antiguidade aos Nossos Dias, p. 48, extra-texto p. 312.

Francisco Lameiras (1999), Faro, a Arte na História da Cidade, p.16.

Fittschen, K. (1984), Eine Büste des Kaisers Hadrian aus Milreu in Portugal. Zum Problem von Bildnisklitterungen”, in Madrider Mitteilungen 25, pp.197-207, figura 53, 54 a-b, 55 a-b, 70 a-b.

Fittschen, K. e Zanker, Paul (1985), Katalog der Römischen Porträts in den Capitolinischen Museen und in den anderen Kommunaleh Sammlungen der Stadt Rom I, n.º 49, nota 8-b, p. 51.

Franco, Mário Lyster e Quaresma, Abílio (1966), “Vestígios da Cultura Romana Encontradas nas Ruínas de Milreu”, in Diário de Noticias de 2-8-1966, p. 4 e p. 7.

Gonçalves, Luís Jorge (2007), Esculturas romanas em Portugal: uma arte no quotidiano, n.º 15.

Gorges, Jean-Gérard (1979), Les Villes Hispano-romaines, p. 480.

Hauschild, Theodor (1972), “Dois Bustos Romanos de Milreu (Estói)”, in Anais do Município de Faro 3, pp. 243-250, fig. 1-6.

Hauschild, Theodor (1997), “Milreu, Estói (Faro) Villa Romana e Santuário”, in Noventa Séculos entre a Serra e o Mar, p. 408.

Idem (2002), “O “Ninfeu” de Milreu”, in Religiões da Lusitânia – LOQUUNTUR SAXA, p. 241.

Lameira, Francisco (1988), “A Escultura Romana no Algarve”, in Anais do Município de Faro XVIII, pp. 33, n.º 4.

León, Pilar (2001), Retratos Romanos de la Bética, p. 306; Theodor Hauschild (2002), Milreu, Ruínas – Roteiros da Arqueologia Portuguesa, p. 46, foto n.º 43;

Etiénne, R.; Mayet, F. (2002), Salaisons et Sauces de Poisson Hispaniques, Paris: Diffusion E. de Boccard.

Fabião, C. (2006), “A exploração de recursos marinhos na Lusitânia romana: balanço dos conhe-cimentos e perspectivas da investigação”, in Historia de la pesca en el ámbito del estrecho. I Conferencia internacional, (Puerto de Santa María Cádiz, Junho de 2004), Cádiz: Junta de Andalucía; Instituto de Investigación y Formación Agraria y Pesquera, pp. 489-529.

História Augusta Vol. I: Vidas de Adriano, Élio, Antonino Pio, Marco Aurélio, Lúcio Vero, Avídio Cássio e Cómodo. Tradução do Latim, introdução, notas e índice de Cláudia A. Teixeira, José Luís Brandão e Nuno S. Rodrigues. Imprensa da Universidade de Coimbra, 3ª edição, 2013.

IRCP = Encarnação, J. d’ (1984) - Inscrições romanas do conventus pacensis: subsídios para o estudo da romanização, 2 vols. Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Lagóstena Barrios, L. (2001), La Producción de Salsas y Conservas de Pescado en Hispania Romana, Barcelona: Universitat de Barcelona.

Lancha, J. (1985), “La mosaique d’Océan découverte à Faro”, Conimbriga 24: 151-175. Coimbra.

Lancha, J.; Oliveira, C. (2013), Corpus dos mosaicos romanos de Portugal / Corpus des mosaïques romaines du Portugal: II, Conventus pacensis: 2, Algarve Este, Faro: Universidade do Algarve.

Mantas, V. (1990), “As cidades marítimas da Lusitânia”, in Les villes de Lusitanie romaine. Hiérarchies et Territoires. Table ronde internationale du Centre Nacional de Recherche Scientifique. (Talence 1988), Paris: CNRS (Coll. Maison des Pays Ibériques; 42), pp. 149-205.

Medeiros, I. (2014-15), “Conservas de peixe na Lusitânia. O quadro produtivo da Boca do Río e das restantes cetariae do Algarve”, Anales de arqueología cordobesa, XXV-XXVI, pp. 113-144.

Montenegro, A. (1995), “Evolution política durante las dinastias Julio-Caludia y Flavia. Emperadores hispanos, Antoninos y Severos”, in José Maria Blásquez et al., Historia de España Antigua, Tomo II – Hispania Romana, Madrid, Catedra, pp. 289-344.

Viegas, C. (2008), “O mosaico do Oceano (Faro) - cerâmicas associadas”, in J. P. Bernardes (ed.), Promontoria Monográfica 10 (Actas do IV Congresso de Arqueologia Peninsular), Faro, pp. 197-214.

Viegas, C. (2011), A ocupação romana do Algarve. Estudo do povoamento e economia do Algarve central e oriental no período romano (Estudos e Memórias, 3), Lisboa.

Page 21: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

Luís Jorge Gonçalves

BUSTO

S / RETR

ATO

S

AG

RIPINA

MIN

OR

35 . 38

Alarcão, Adília (1999), “Busto de Agripina minor”, in Catálogo da Exposição “Hispania . El Legado de Roma, p. 641, n.º 233.

Alarcão, Jorge de (1973-1983), Portugal Romano, p. 211, foto. 41.

Alarcão, Jorge de (1988), Roman Portugal I, p. 122, fig. 84, II. Gazetteer, p.207, n.º 8/304.

Alarcão, Jorge de (1990), “A Construção na Cidade e no Campo no Domínio Romano” in Joel Serrão e Oliveira Marques (ed.) História de Portugal I. Jorge de Alarcão (ed.) Das Origens à Romanização, p. 486.

Almeida, José António Ferreira de - ed.- (1976/1982) “Tesouros de Portugal”, in Tesouros Artísticos de Portugal, p. 263.

Basarrate, Trinidad Nogales (1997), El Retrato Privado en Augusta Emerita, p. 56.

Beaumont, Maria Alice (1991), As 50 Melhores Obras de Arte em Museus Portugueses, pp. 98-100.

Blanco Freijeiro, Antonio (1982), “Arte de la Hispania Romana: Arquitectura, Escultura, Pintura, Mosaicos, Artes Menores”, in Ramón Menéndez Pidal História de España. España Romana II. La Sociedad, El Derecho. La Cultura, p. 660.

Centeno, Rui (1983), “A Dominação Romana”, in Hermano Saraiva (ed.), História de Portugal I, p. 196.

Elias, Margarida (1999). O retrato oficial romano no tempo da dinastia Júlio-Cláudia, pp. 33-36.

Encarnação, José de (1984), Inscrições Romanas do Conventus Pacensis-Subsídios para o Estudo da Romanização, p. 43.

Fittschen, K. (1984), “Eine Büste des Kaisers Hadrian aus Milreu in Portugal. Zum Problem von Bildnisklitterungen”, in Madrider Mitteilungen 25, p. 197, nota 73.

Gonçalves, Luís Jorge (2007), Esculturas romanas em Portugal: uma arte no quotidiano, n.º 9.

Gorges, Jean-Gérard (1979), “Les Villes Hispano-romaines, p. 480.

Hauschild, Theodor (1972), “Dois Bustos Romanos de Milreu (Estói)”, in Anais do Municipio de Faro 3, pp. 243-250, fig.7-10.

Hauschild, Theodor (1997), “Milreu, Estói (Faro) Villa Romana e Santuário”, in Noventa Séculos entre a Serra e o Mar, p. 408.

Hauschild, Theodor (2002), Milreu, Ruínas – Roteiros da Arqueologia Portuguesa, p. 45, foto n.º 42.

Hertel, D. (1981) Ein claudisches Frauenporträt in Faro/Portugal”, in Madrider Mitteilungen 22, p. 255, estampas 23-25.

Hertel, Dieter (1984), “Um Retrato Claudiano de mulher em Faro /Portugal”, in Anais do Município de Faro 14, pp.159-172, 6 fig. (tradução do artigo da Madrider Mitteilungen 22 -1981).

Idem (2002), “O “Ninfeu” de Milreu”, in Religiões da Lusitânia – LOQUUNTUR SAXA, p. 241.

Lameira, Francisco (1988), “A Escultura Romana no Algarve”, in Anais do Município de Faro XVIII, pp. 31, n.º 1.

Lameiras, Francisco (1999), Faro, a Arte na História da Cidade, p.16, foto p. 12.

Limão, Filomena (2016), “Rostos da Lusitânia: uma introdução ao retrato escultórico na Antiguidade Clássica e Antiguidade Tardia no actual território português”, in Actas do IV Congresso de História da Arte Portuguesa em Homenagem a José-Augusto França, pp. 402-408.

Maciel, Justino (1995), “A Arte na Época Clássica (séculos II a.C. –II d.C.)”, in Paulo Pereira (ed.) História da Arte Portuguesa I (coordenação Paulo Pereira), pp. 98-99.

Mantas, Vasco Gil (1997), “As Civitas: Esboço da Geografia Política e Económica do Algarve Romano”, in Noventa Séculos entre a Serra e o Mar, p. 296.

Maciel, Justino (1995), “A Arte na Época Clássica (séculos II a.C. –II d.C.)” in Paulo Pereira (ed.)História da Arte Portuguesa I, p. 99.

Mantas, Vasco Gil (1997), “As Civitas: Esboço da Geografia Política e Económica do Algarve Romano”, in Noventa Séculos entre a Serra e o Mar, p. 296.

Miguel Noguera, José (1994), La Escultura Romana de la Província de Albacete (Hispania Citerior--Conventus Carthaginensis), p. 172.

Pinto, Ana Lídia, Meireles; Fernanda e Cambotas, Manuela Cernadas (2001), História da Arte Ocidental e Portugal. Das Origens ao final do século XX, p. 237, n.º 26 A.

Ribeiro, José Cardim (2002), “Busto de Adriano”, in Religiões da Lusitânia – LOQUUNTUR SAXA, n.º 75, p. 411.

Santos, Maria Luísa Estácio da Veiga dos (1972), Arqueologia Romana do Algarve 2, p. 199, fig. 269.

Schattner, Thomas G. (1998), Archäologischer Wegweiser durch Portugal, p.208, n.º 302.

Souza, Vasco de (1986), “Escultura Romana” in J. de Alarcão (ed.) História da Arte em Portugal I, p.138, p.139.

Souza, Vasco de (1990), Corpus Signorum Imperii Romani – Portugal, pp. 43-44 e p. 71, n.º 124.

Trillmich, Walter (1993), Hispania Romana: Denkmäler der Römerzeit, p. 366, n.º 152.

Trimillich, Walter (1974), “Ein Bildnis der Agrippina Minor von Milreu / Portugal”, in Madrider Mitteilungen 15, pp. 184-202.

Wegner, Max e Unger, Reingart (1984), Verzeichnis der Bildnisse von Hadrian und Sabina in Boreas VII, p. 114.

Page 22: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

MO

EDA

S

Arias Ferrer, L., 2012: Hispania en el siglo II d.C.: circulación y perduración de la moneda. Oxford. BAR Int. Ser. 2327.

Callu, J.-P. (1969) : Les politiques monétaires des empereurs romains de 238 à 311. Paris. Ed. Boccard.

RIC I: Sutherland, C. (1984) The Roman Imperial Coinage, I. From 31 BC to AD 69. London. Spink and Son Ltd. (revised edition).

RIC II: Mattingly, H. y Sydenham, E. (1976): The Roman Imperial Coinage. Vespasian to Hadrian. London. Spink and Son Ltd. (revised. Edition)

RIC III: Mattingly, H. y Sydenham, E. (1976): The Roman Imperial Coinage. Antoninus Pius to Commodus. London. Spink and Son Ldt.

RIC IV-II: Mattingly, H.; Sydenham, E. y Sutherland, C.H. V. (1976): The Roman Imperial Coinage, Marcinus to Paupienus. London. Spink and Son Ltd.

RIC IV-III: Mattingly, H.; Sydenham, E., y Sutherland, C. H. V. (1976): The Roman Imperial Coinage, Gordian III – Uranius Antoninus. London. Spink and Son Ltd.

RIC V-I: Webb, P. H. (1976): The Roman Imperial Coinage, Valerian to Florian, London. Spink and Son Ltd.

RIC V-II: Mattingly, H.; Sydenham, E. y Webb, P. (1976): The Roman Imperial Coinage, Probus to Amandus. London. Spink and Son Ltd.

RIC VIII: Kent, Jonh P.C. (1981): The Roman Imperial Coinage: The Family of Constantine I, London, Spink and Son Ltd.

Ripollès, P.P. (2002): “La moneda romana imperial y su circulación en Hispania” AEspA. Nº 185 – 186. Pp. 195 – 214.

Ruivo, J. (2008): Circulação monetária na Lusitânia do século III. Tesis doctoral inédita. Universidade do Porto.

Noé

Con

ejo

Del

gado

42 . 51

Luís

Jorg

e G

onça

lves

BUST

OS

/ R

ETR

ATO

S

RETR

ATO

DE

MU

LHER

39 . 41

Miguel Noguera, José (1994), La Escultura Romana de la Província de Albacete (Hispania Citerior--Conventus Carthaginensis), p. 169, p. 93.

Pinto, Ana Lídia; Meireles, Fernanda e Cambotas, Manuela Cernadas (2001), História da Arte Ocidental e Portugal. Das Origens ao final do século XX, p. 237, n.º 26 C.

Rosa, J. A. Pinheiro e (1969), “O Correio do Sul”, de 19/9/1968, Anais do Município de Faro 1.

Santos, Maria Luísa Estácio da Veiga dos (1972), Arqueologia Romana do Algarve 2, p. 199, fig. 270.

Schattner, Thomas G. (1998), Archäologischer Wegweiser durch Portugal, p. 208, n.º302.

Souza, Vasco de (1986), “Escultura Romana”, in J. Alarcão (ed.) História da Arte em Portugal I, p. 138, fig. p. 139.

Souza, Vasco de (1990), Corpus Signorum Imperii Romani – Portugal, p. 42, n.º 121, p. 71.

Trillmich, Walter (1974), “Ein Bildnis der Agrippina Minor von Milreu / Portugal”, in Madrider Mitteilungen 15, pp. 184, fotos. 35-37.

Alarcão, Jorge de (1988), O Domínio Romano em Portugal, p. 197.

Alarcão, Jorge de (1990), “A Construção na Cidade e no Campo no Domínio Romano”, in Joel Serrão e Oliveira Marques (ed.) História de Portugal I. J. de Alarcão (ed.) Das Origens à Romanização, p. 480.

Gamito, Teresa Júdice (1997), “A Cidade de Ossonobae o seu Território Envolvente” in Noventa Séculos entre a Serra e o Mar, p. 342.

Gonçalves, Luís Jorge (2007). Escultura romana em Portugal: uma arte no quotidiano, n.º 50.

Hertel, Dieter (1984), “Um Retrato Claudiano de mulher em Faro /Portugal”, in Anais do Município de Faro XIV, pp.159-172, 6 fig. (Madrider Mitteilungen 22 (1981), p. 255 ff. Taf. 23-25).

Idem (1988), Roman Portugal I, p. 122.

Lameira, Francisco (1988), “A Escultura Romana no Algarve” in Anais do Município de Faro XVIII, pp. 32, n.º 2.

Pinto, Ana Lídia; Meireles, Fernanda e Cambotas, Manuela Cernadas (2001), História da Arte Ocidental e de Portugal. Das Origens ao final do século XX, p. 238, n.º 27.

Souza, Vasco de (1978), “Uma Cabeça Feminina Romana de Faro”, in Conimbriga 17, p. 151-153, fig 1-4.

Trillmich, Walter (1988), “Abhängigkeit und Entfernung des Hispanischen Privatporträts vom Vorbild Roms” in Quadereni de la Ricerea Scientifica 116, Atti della II Conferenza Internacionale sul Ritratto Romano: Ritratto Ufficiale e Ritratto Privado, p. 526.

Trinidad Nogales Basarrate (1997), El Retrato Privado en Augusta Emerita, p. 52, p. 55 e p. 143;

Page 23: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

LUCER

NA

NFO

RA

SC

arlos PereiraR

ui Roberto de A

lmeida

52 . 61

62 . 73

AA.VV. (2008): Carta Arqueológica do Concelho de Faro. Faro, Câmara Municipal de Faro.

Aguilera Martín, A. (2004): “El contenido de las Haltern 70 según los Tituli Picti”, in Culip VIII i les àmfores Haltern 70, pp. 119-120. Monografies del Casc 5. Girona, Museu d’Arqueologiade Catalunya / Centre d’Arqueologia Subaquàtica de Catalunya.

Alfareros y Producciones Cerámicas en la Bética Romana (ss. II a.C. - II d.C.), pp. 379-410. B.A.R. International Series 1266. Oxford.

Almeida, R. R. (2008): Las Ánforas del Gualdalquivir en Scallabis (Santarém, Portugal). Aportación al Conocimiento de Los Tipos Minoritarios, Col.Leció Instrumenta 8, Barcelona, Publications de la Universitat de Barcelona.

Almeida, R. R. de e Raposo, J. M. C. (2016): “Keay 16 (Lusitania Occidental)”, Amphorae ex Hispania. Paisajes de producción y de consumo (http://amphorae.icac.cat/amphora/keay-16-western-lusitania), 20 julio, 2016. (Consulta 02-03-2019).

Arruda, A. M.; Frade, I. e Travassos, J. (1987): “Duas ânforas romanas de Cacela (Vila Real de Santo António)”, Conimbriga 26, pp. 125-131.

Arruda, A. M. e Almeida, R. R. de (1999): “As Importações de Vinho Itálico Para o Território Português. Contextos, Cronologias e Significado”. III Table Ronde Sur la Lusitanie Romaine, Collection de la Casa de Velázquez 65. Madrid, Casa de Velázquez, pp. 307-337.

Arruda, A. M. e Sousa, E. (2013): “Ânfora republicanas de Monte Molião (Lagos, Algarve, Portugal)”, SPAL 22, pp. 101-141.

Arruda, A. M. e Viegas, C. (2016): “As ânforas alto-imperiais de Monte Molião”, in (R. Járrega Domínguez e P. Berni Millet (Eds.), Amphorae ex Hispania: paisajes de producción y consumo (Tarra-gona, 2014), Monografías Ex Officina Hispana 3, pp. 446- 463. Tarragona, ICAC.

Bargagliotti, S. (2001): “Il relitto dell’Ardenza (Livorno): un carico di anfore betiche naufragato intorno alla metà del I sec. d.C.”, Congreso Internacional Ex Baetica Amphorae. Conservas, Aceite y Vino de la Bética en el Império Romano (Écija-Sevilla 1998), Vol. III, pp. 1111-1119. Écija, Editorial Gráficas Sol.

Bargão, P. (2006): As importações anfóricas durante a época romana republicana na Alcáçova de Santarém. Tese de Mestrado em Pré-história e Arqueologia, Lisboa, Universidade de Lisboa. http://repositorio.ul.pt/handle/10451/447.

Beltrán Lloris, M. (1970): Las Ânforas Romanas en España. Zaragoza, Fundación Fernando El Católico.

Bernal Casasola, D. (1998): “La producción anfórica en la bahía de Algeciras en época romana”. In D. Bernal Casasola (Dir.), Excavaciones Arqueológicas en el Alfar Romano de la Venta del Carmen, Los Bárrios (Cádiz). Una Aproximación a la Producción de Ánforas en la Bahía de Algeciras en Época Altoimperial. Madrid, Universidad Autónoma de Madrid, pp. 19-42.

Amaré Tafalla, María (1987) - lucernas romanas: generalidades e bibliografia. Zaragoza.

Amaré Tafalla, María (1989-90) - Lucernas romanas en Hispania. Las lucernas romanas de cerámica en la Península Ibérica hasta el siglo IV: introducción y elementos de trabajo. Anas. Mérida. 2-3, pp. 135-172.

Bailey, Donald (1988) - A Catalogue of the Lamps in the British Museum, III. Roman Provincial Lamps. London: British Museum.

Deneauve, Jean (1969) - Lampes de Carthage. VII. Paris: Éditions du Centre national de la Recherche scieniifique.

Dressel, Henrich (1899) - Lucernae formae, C.l.L. XV, vol. lI: 1, Lamina 3.

Fitch, Cleo & Goldman, Norma (1994) - Cosa: The Lamps. Memoirs of the American Academy. University of Michigan Press.

Franco, Gonçalo (1959) - Lucernas romanas. Alguns elementos para o estudo de um importante achado. Actas e Memórias do I Congresso Nacional de Arqueologia. Lisboa. II, pp. 162-195.

Loeschcke, Siegfried (1919) - Lampen aus Vindonissa. Zurich: Ein Beitrag zur Geschichte von Vindonissa und des Antiken Beleuchtungwesens.

Luzon Nógue, José (1967) - Lucemas Mineiras de Rio Tinto. Archivo Espanol de Arqueología. Madrid. 40, p. 138-150.

Monografias Emeritenses, 7. Mérida: Museo Nacional de Arte Romano.

Monographies Instrumentum 8/2. Montagnae: Éditions monique mergoil.

Morillo Cerdán, Ángel & Rodríguez Martín, Francisco (2009) - Lucernas hispanor-romanas. Ln Bernal Casasola, Darío e Ribera I La Comba, Albert (eds.) - Cerámicas hispanorromanas. Un estado de la cuestión. XXVI Congreso Internacional de la Asociación Rei Cretariae Romanae Fautores. Cádiz, pp. 291-312.

Morillo Cerdán, Ángel (1999) - Lucernas romanas en la región septentrional de la península ibérica.

Nunes, João; Fabião, Carlos & Guerra, Amílcar (1990) - As lucernas do acampamento militar romano da Lomba do Canho (Arganil). Conimbriga. Coimbra. XXIX, pp. 69-90.

Pereira, Carlos (2012) - As Lucernas romanas de Ossonoba (Faro, Portugal). Um contexto ambíguo. Habis. Sevilha. 43, pp. 119-147.

Ricci, Marina (1973) - Per una cronologia delle lucerne tardo-republicane. Rivista di Studi liguri. Bordighera. XXXIX, 2-4, pp. 168-233.

Rodríguez Martín, Francisco (2002) – Lucernas romanas dei museo nacional de arte romano (Mérida).

Page 24: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

Bernal Casasola, D. (1998a): Los Matagallares (Salobreña, Granada). Un centro romano de producción alfarera en el s. III d.C. Granada, Ayuntamiento de Salobreña.

Bernal Casasola, D. (2001): “La producción de ánforas en la Bética en el siglo III y durante el Bajo Imperio Romano”, Actas del Congreso Internacional Ex Baetica Amphorae. Conservas, Aceite y Vino de la Bética en el Império Romano (Écija-Sevilla 1998), Vol. III, pp. 239-372. Écija, Editorial Sol.

Bernal Casasola, D.; Arévalo González, A.; Lorenzo Martínez, L. e Cánovas, A. (2007): “Abandonos en algunas insulae del barrio industrial a finales del s. II d.C.”, in A. Arévalo González e D. Bernal Casasola (eds.). Las cetariae de Baelo Claudia. Avance de las investigaciones arqueológicas en el barrio meridional (2000-2004). Sevilla, Junta de Andalucia.

Bernal Casasola, D.; García Vargas, E. e Gener Basallote, J. M. (2014): “Un nuevo sello sobre ánfora salazonera (Keay XVI) en la Gades severiana”. Boletín de la SECAH 5. pp. 31-34.

Bernal Casasola, D. e Navas Rodríguez, J. (1998): “La producción alfarera en la costa granadina en época romana”. In D. Bernal Casasola (Dir.) Los Matagallares (Salobreña, Granada). Un Centro Romano de Producción Alfarera en el Siglo III d.C., pp. 65-100. Granada, Ayuntamiento de Salobreña.

Bernal Casasola, D. et alii (2004): “Villa Victoria y el barrio alfarero de Carteia en el s. I d.C. Avance de la excavación del año 2003”. Congreso Internacional FIGLINAE BAETICAE. Talleres alfareros y pro-ducciones cerámicas en la Bética romana (ss. II a.C. – VII d.C.). B.A.R. Int. Ser. 1266, pp. 457-472. Oxford.

Berni Millet, P. (2011): “Tipología de la Haltern 70 bética”, in Ánforas romanas de Lugo, Traballos de Arqueoloxía 3, pp. 80-107. Lugo.

Bertrand, E. (1992): “Les amphores d’un vide sanitaire du 1er siècle à Lyon (Saint-Just)”. SFECAG. Actes du Congrès de Tournai (1992), Marseille, pp. 265-277.

Bost, J.P.; Campo, M.; Colls, D.; Guerrero, V. e Mayet, F. (1992): L’épave Cabrera III (Majorque). Paris, Diffusion E. de Boccard.

Bustamante Alvárez, M. e Heras Mora, F. J. (2016): “Haltern 70 (Lusitania Oriental)”, Amphorae ex Hispania. Paisajes de producción y de consumo (http://amphorae.icac.cat/amphora/haltern--70-eastern-lusitania), (Consulta 15-2-2019).

Campos Carrasco, J. M.; Pérez Macías, J. A. e Vidal Teruel, N. (2004): “Alfares y producciones cerámicas en la provincia de Huelva. Balance y perspectivas”. Congreso Internacional FIGLINAE BAETICAE. Talleres alfareros y producciones cerámicas en la Bética romana (ss. II a.C. – VII d.C.), B.A.R. Int. Ser. 1266, pp. 125-160. Oxford.

Carreras Monfort, C. (2000): Economía de La Britannia Romana: La Importación de Alimentos, Col.lecció Instrumenta 8. Barcelona, Publicacions Universitat de Barcelona.

Carreras Monfort, C. (2001): “Producción de Haltern 70 y Dressel 7-11 en las inmediaciones del lacus Ligustinus (Las Marismas, Bajo Guadalquivir)”, Actas del Congreso Internacional Ex Baetica Amphorae. Conservas, Aceite y Vino de la Bética en el Império Romano (Écija-Sevilla 1998). Écija, Editorial Sol, pp. 419-426.

Carreras Monfort, C. (2003): “Haltern 70: a review”, Amphorae in Britain and in the Western Empire (London, 1994), Journal of Roman Pottery Studies 10, pp. 85-91. London.

Carreras Monfort, C. e Berni Millet, P. (2016): “Haltern 70 (Valle del Guadalquivir)”, Amphorae ex Hispania. Paisajes de producción y de consumo (http://amphorae.icac.cat/amphora/haltern--70-guadalquivir-valley), 08 julio, 2016 (Consulta 15-2-2019).

Colls, D., Étienne, R., Lequément, R., Liou, B. e Mayet, F. (1977) : “L’Épave de Port-Vendres II et le Commerce de la Bétique à L’Époque de Claude”, Archaeonautica 1. Paris, Editions du CNRS.

Dangreaux, B. e Desbat, A. (1988): “Les amphores du depotoir flavien du Bas-de-Loyasse à Lyon”, Gallia 45, pp. l15-153.

Diogo, A. M. D. (1999): “Ânforas provenientes de achados na costa marítima portuguesa”. Revista Portuguesa de Arqueologia Vol. 2, nº 1, pp. 235-248.

Diogo, A. M. D.; Paixão, A. C. (2001): “Ânforas de escavações no povoado industrial romano de Tróia, Setúbal”, Revista Portuguesa de Arqueologia vol. 4, nº1, pp. 117-140.

Díaz Rodríguez, J. J. (2011): “Los centros productores cerámicos en las dos orillas del Círculo del Estrecho en la Antigüedad. Análisis comparativo de sus trayectorias alfareras”, in Arqueología y Turismo en el Círculo del Estrecho. Estrategias para la Puesta en Valor de los recursos patrimoniales del Norte de Marruecos. Actas del III Seminario Hispano-Marroquí (Algeciras, abril de 2011), pp. 245-285. Cadiz, Universidad de Cádiz / Diputación de Cádiz.

Étienne, R. e Mayet, F. (2002): Salaisons et sauces de poisson hispaniques. Paris, E. de Boccard.

Fabião, C. (1989): Sobre as ânforas do acampamento romano da Lomba do Canho (Arganil), Cadernos da UNIARQ 1. Lisboa, Instituto Nacional de Investigação Científica.

Fabião, C. (1997): “Exploração dos recursos marinos”. In A. Alarcão (ed.), Portugal Romano – A exploração dos recursos naturais [Catálogo da exposição], pp. 35-58. Lisboa, Instituto Português de Museus / Museu Nacional de Arqueologia.

Fabião, C. (1997a): “Duas notas sobre ânforas lusitanas”. Al-Madan Série 2, nº 6, pp. 59-67.

Fabião, C. (1998): “O vinho na Lusitânia: reflexões em torno de um problema arqueológico”, Revista Portuguesa de Arqueologia 1.1, pp. 169-198.

Fabião, C. (2001): “O Sul da Lusitânia (Algarve Português) e a Bética: concorrência ou comple-mentaridade?”, Congreso Internacional Ex Baetica Amphorae, Conservas, aceite y vino de la bética en el Imperio romano, (Écija e Sevilha, Dezembro de 1998), Vol. I, pp. 717-730. Écija, Editorial Sol.

Fabião, C. (2004): “Centros oleiros da Lusitânia. Balanço dos conhecimentos e perspectivas de investigação”, in Bernal Casasola, D. e Lagóstena Barrios, L. (Eds.) FIGLINAE BAETICAE. Talleres.

Page 25: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

Fabião, C. (2008): “Las ánforas de Lusitania”, in D. Bernal Casasola e A. Ribera i Lacomba (Eds.), Cerámicas hispanorromanas: un estado de la cuestión, pp. 725-745. Cádiz, Universidad de Cádiz.

Fabião, C.; Guerra, A.; Almeida, J.; Almeida, R. R. de; Pimenta, J. e Filipe, V. (2016): Marcas de ânforas romanas na Lusitânia (do Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa ao Museo Nacional de Arte Romano de Mérida), Corpus Internationale des Timbres Amphoriques Fascicule 19), Lisboa, Union Académique Internationale / Academia das Ciências de Lisboa / Uniarq.

Fernández Cacho, S. (1995): “Las industrias derivadas de la pesca en la provincia romana de la Bética: la alfarería de El Rinconcillo (Algeciras, Cádiz)”, Spal 4, pp. 173-214.

Filipe, V. (2016): “Haltern 70 (Lusitania Occidental)”, Amphorae ex Hispania. Paisajes de producción y de consumo (http://amphorae.icac.cat/amphora/haltern-70-western-lusitania), 21 julio, 2016. (Consulta 15-2-2019).

García Vargas, E. (1998): La producción de ánforas en la bahía de Cádiz en época romana: (siglos II a.C - IV d.C). Écija, Editorial Gráficas Sol.

García Vargas, E. (2001): “La producción de ánforas “romanas” en el sur de Hispania. República y Alto Império”, Actas del Congreso Internacional Ex Baetica Amphorae. Conservas, Aceite y Vino de la Bética en el Império Romano (Écija-Sevilla 1998), Vol. I. Écija, Editorial Sol, pp. 57-174.

García Vargas, E. (2004): “Las ánforas del vino bético altoimperial: formas, contenidos y alfares a la luz de algunas novedades arqueológicas”, Actas del Congreso Internacional FIGLINAE BAETICAE. Talleres Alfareros y Producciones Cerámicas en la Bética Romana (ss. II a. C. – VII d.C.), pp. 507-514. B.A.R., International Series. Oxford.

García Vargas, E. (2004a): “El vino de la Bética altoimperial y las ánforas. A propósito de algunas novedades epigráficas”, Gallaecia 23, pp. 117-134.

García Vargas, E.; Almeida, R. R. de e González Cesteros, H. (2011): “Los tipos anfóricos del Guadalquivir en el marco de los envases hispanos del siglo I a. C. Un universo heterogéneo entre la imitación y la estandarización”, Spal 20, pp. 185-283.

García Vargas, E.; Bernal Casasola, D. e Díaz Rodríguez, J. J. (2016): “Beltrán IIB (Costa Bética)”, Amphorae ex Hispania. Paisajes de producción y de consumo (http://amphorae.icac.cat/amphora/bel-tran-iib-baetica-coast), 08 julio, 2016. (Consulta 21-2-2019).

Lagóstena Barrios, L. (1996): Alfarería romana en la Bahía de Cádiz. Cádiz.

Lagóstena Barrios, L. (2001): La producción de salsas y conservas de pescado en la Hispania romana (II a. C.-VI d. C.). Co.lecció Instrumenta, 11. Barcelona, Publicacions de la Universitat de Barcelona.

Liou, B. e Gassend, J.-M. (1990): “L’épave Saint-Gervais 3 à Fos-sur-Mer (milieu du II siècle ap. J.C.). Inscriptions peintes sur amphores de Bétique”. Archaeonautica 11, pp. 153-257.

Maia, M. (1979): “As ânforas de S. Bartolomeu de Castro Marim”. Clio 1, pp. 141-144.

Martin-Kilcher, S. (1994): Die römischen Amphoren aus Augst und Kaiseraugst 2: Die Amphoren für Wein, Fischsauce, Südfrüchte (Gruppen 2-24) und Gesamtauswertung, Bern.

Morais, R. e Carreras Monfort, C. (2004): “Geografia del Consum de les Haltern 70, Zona Atlàntica”, in Culip VIII i les àmfores Haltern 70, Monografies del Casc 5, pp. 93-111. Girona, Museu d’Arqueologia de Catalunya / Centre d’Arqueologia Subaquàtica de Catalunya.

Panella, C. (1973): “Apunti su un grupo di anfore della prima, media e tarda età imperiale”. Ostia III, Studi Miscellanei 21, pp. 460-633. Roma.

Pereira, C. (2018): As necrópoles romanas do Algarve. Acerca dos espaços da morte no sul da Lusitânia, Sup. 9, O Arqueólogo Português. Lisboa, Museu Nacional de Arqueologia / Imprensa Nacional.

Pimenta, J. (2005): As ânforas Romanas do Castelo de São Jorge (Lisboa), Trabalhos de Arqueologia 41. Lisboa, Instituto Português de Arqueologia.

Rambla Torralvo, J. A. e Mayorga Mayorga, J. (1997): “Hornos de época imperial en la calle Carretería, Málaga”. Figlinae Malacitanae. La Producción de Cerámica Romana en los Territorios Malacitanos, pp. 61-78. Málaga, Universidad de Málaga, Publicaciones del Área de Arqueología.

Silva, C. T. da; Coelho-Soares, A. e Soares, J. (1987): “Nota sobre o material anfórico da foz do Arade (Portimão)”, Setúbal Arqueológica 8, pp. 203-220.

Tchernia, A. (1986) : Le Vin de l’Italie Romaine. Essai d’Histoire Economique d’Aprés les Amphores. Paris, École Française de Rome.

Tchernia, A. (1990): “Contre les épaves”, in Duval, A., Morel, J.-P. e Roman, Y. (Eds.) Gaule Interne et Gaule Méditerranéenne aux IIe et Ier Siècles avant J.-C. Confrontations et Chronologies, Revue Archéologique Narbonnaise Sup 21, pp. 291-301.

Vasconcelos, J. L. de (1898): Olaria luso-romana em S. Bartolomeu de Castro Marim. O Arqueólogo Português. Série 1 vol. 4, pp. 329-336.

Viana, A. (1950): “Notas históricas, arqueológicas e etnográficas do Baixo Alentejo”. Arquivo de Beja 7 (1-2). pp. 3-40.

Viegas, C. (2006): “O Forno romano da Manta Rota (Algarve). Simpósio Internacional Produção e co-mércio de Preparados Piscícolas durante a Proto-História e a Época Romana no Ocidente da Península Ibérica (Homenagem a Françoise Mayet, Setúbal, Maio 2004), p. 177-196 [Setúbal Arqueológica 13]. Setúbal.

Viegas, C. (2011): A ocupacão romana do Algarve. Estudo do povoamento e economia do Algarve central e oriental no período romano, Estudos & Memórias 3. Lisboa, Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa / FCT.

Viegas, C. (2016): “Dressel 14 (Lusitania Meridional)”, Amphorae ex Hispania. Paisajes de producción y de consumo (http://amphorae.icac.cat/amphora/dressel-14-meridional-lusitania), 20 julio, 2016. (Consulta 23-2-2019).

Page 26: UM TESOURO INTEMPORAL DE OSSÓNOBA · XIX pela mão de Estácio da Veiga, a ... decorreram na rua Infante D. Henrique, mas foi apenas mais tarde, já em 1976 que veio a ser objecto

PLA

CA C

OM

DEC

ORA

ÇÃO

ES

CULT

URA

DA

And

reia

Are

zes

Almeida, D. Fernando de (1962), “Arte Visigótica em Portugal”. O Archeólogo Português. Nova Série, vol. 4. Lisboa: Museu Etnográfico.

Fernandes, Lídia; Fernandes, Paulo Almeida (2014), “Entre a Antiguidade Tardia e a Época Visigótica: novos dados sobre a decoração arquitectónica na cidade de Lisboa. Revista Portuguesa de Arqueologia, vol. 17, 225-243.

Wolfram, Mélanie (2011), “Uma síntese sobre a Cristianização do mundo rural no sul da Lusitania: arqueologia, arquitectura, epigrafia”. Dissertação de Doutoramento em História, na especialidade de Arqueologia. Lisboa: Departamento de História - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Wrench, Licínia Nunes Correia (2008), “Decoração arquitectónica na Antiguidade Tardia. Con-tributo para um corpus dos elementos arquitectónicos e de mobiliário litúrgico provenientes de território português”. Dissertação de Doutoramento em História da Arte da Antiguidade. Lisboa: FCSH - Universidade Nova de Lisboa.

86 . 88

MO

SAIC

OC

atar

ina

Vie

gas

74 . 85 Alarcão, A.; Beloto c.; Encarnação, J. d’; Almeida, M. M. (1980) - O mosaico do Oceano de Faro. In Anais do Município de Faro. Faro. 10, p. 219-232.

Beloto, C. (1978) - Relatório dos trabalhos executados em Faro pelo pessoal do Museu Monográfico de Conimbriga de 3 a 14 de Maio de 1976. In Anais do Município de Faro, 8. Faro, p. 125-139.

Bernardes, J. P. (2005b) – As necrópoles de Ossonoba. Morrer em Faro há 2000 anos. In Caminhos do Algarve Romano, Catálogo da Exposição, Faro: Câmara Municipal, p. 26 – 34.

Encarnação, J. d’ (1984) - Inscrições romanas do Conventus Pacensis: subsídios para o estudo da romanização, 2 vols. Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. =IRCP (IRCP 35)

Encarnação, José d’ (2006) - O mar na epigrafia da Lusitânia romana. In Oliveira, F. de; Thiercy, P.; Vilaça, R. (coord.) - Mar Greco-Latino. Coimbra, p. 271-289.

Fabião, C. (2006) - Herança romana em Portugal. Lisboa: CTT.

Lancha, J. (1985) - La mosaique d’Océan découverte à Faro. Conimbriga, 24. Coimbra. p. 151-175.

Lancha, J. (2008) - O mosaico do Oceano. O único mosaico figurativo de Ossonoba/Faro, In Campos Carrasco, J. M. ; , Fernández Ugalde, A. ; García Dils, S. ; Gómez Rodríguez, Á.; Lancha, J. ; Oliveira, C. ; Rueda Roigé, J. F. ; De la O Vidal Teruel, N. – A rota do mosaico romano. O sul da Hispânia (Andaluzia e Algarve). Cidades e villae notáveis da Bética e Lusitânia romana. Faro: Universidade do Algarve.

Lancha, J.; Oliveira, C. (2013) – Corpus dos mosaicos romanos de Portugal = Corpus des mosaïques romaines du Portugal: II, Conventus Pacensis: 2, Algarve Este. Faro: Universidade do Algarve.

Nunes, R. (2013) – As pinturas murais. In Lancha, J.; Oliveira, C., (eds.) – Corpus dos mosaicos ro-manos de Portugal, II, Conventus Pacencis, 2, Algarve este. Faro: Universidade do Algarve. p. 165-167.

Oliveira, C. (2013) - La palette des mosaïstes de l’Algarve est, In Lancha, J.; Oliveira, C., Corpus dos mosaicos romanos de Portugal II, Conventus pacensis: 2, Algarve Este. Faro: Universidade do Algarve. p. 525-533

Pereira, C. (2018) - Necrópoles Romanas do Algarve. Acerca dos Espaços da Morte no Extremo Sul da Lusitânia”, Suplemento de O Arqueólogo Português 9. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

Rodríguez López, M. I. (2011) – Iconografia de Oceano en el Império romano: el modelo metro-politano y sus interpretaciones provinciales. In Nogales, T.; Rodá, I. (eds) Roma y las provincias : modelo y difusión, vol I, p. 541-549.

Santos, M. L. E. da V. A. dos (1972) – Arqueologia Romana do Algarve. Associação dos Arqueólogos Portugueses, 2. Lisboa.

Viegas, C. (2011) - A ocupação romana do Algarve. Estudo do povoamento e economia do Algarve central e oriental no período romano. Estudos & Memórias 3. Lisboa: UNIARQ. http://hdl.handle.net/10451/9775.

Viegas, C. (2013) – Étude de la céramique recuellie lors de la fouille. In Lancha, J. ; Oliveira, C. (eds) – Corpus dos mosaicos romanos de Portugal, II Conventus Pacencis, 2, Algarve este, Faro: Universidade do Algarve, p. 117-119.