Uma abordagem global, evolutiva e histórica · Doença de Behcet Síndrome de Sjögren Doença de...

1

Leite e derivados

Uma abordagem global, evolutiva e

histórica

3ª Parte

Pedro Carrera Bastos28 de Junho de 2010

2

Alergia alimentar

3

Tipos de Reacções Alimentares

Carvalho G. Alergia Alimentar. Monografia de Fim de Curso de Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional

4

Alergia ao leite bovino

Hipocrates foi o 1º a relatar que leite bovino causava urticária e desconfortos gástricos

Gerrard JW. Cow’s Milk and Breast Milk.

In Brostoff J, Challacombe SJ. Food Allergy and Intolerance 2nd Edition. Saunders, 2002, pgs 435-444

5Alergia ao leite bovino

• Alergia alimentar mediada por IgE mais

frequente em crianças e bebés.

Skripak JM, Matsui EC, Mudd K, Wood RA. The natural history of IgE-mediated cow's milk allergy.

J Allergy Clin Immunol. 2007 Nov;120(5):1172-7.




• Afecta 2 a 3% da população mundial






• Afecta 2 a 3% da população mundial

• Maioria das crianças ultrapassa alergia (IgE)

após os 3 anos de idade



8

Sintomas em crianças

• Eczema

• Vómito

• Cólica

• Diarreia

• Irritabilidade

• Bronquite

• Asma

• Obstipação

• Recusa do

Leite

• Apatia

• Urticária

Gerrard JW. Cow’s Milk and Breast Milk. In Brostoff J, Challacombe SJ. Food Allergy and Intolerance 2nd Edition. Saunders, 2002, pgs 435-444

9

Sintomas em crianças mais velhas e adultos

• Rinite Alérgica

• Bronquite

recorrente

• Asma

• Síndrome do Cólon

Irritável

• Urticária

• Enxaquecas

• Enurese nocturna

• ADHD



Lara-Villoslada F, Olivares M, Xaus J. The balance between caseins and whey proteins in cow's milk determines its allergenicity.

J Dairy Sci. 2005 May;88(5):1654-60.

Diminuindo o Rácio

Caseína/Whey para 40/60

conseguiu-se diminuição

da reactividade em ratos

11

Leite Humano vs Bovino

Proteínas Leite Humano Leite de Vaca

Proteína

Total (g/dl)

0,9 3,4

Caseína (%) 20-28 75-80

PSL (%) 50-60 15-20

Mataix J. Nutrición y Alimentación Humana – Tomo I: Nutrientes y Alimentos. Ergon, 2002.


Proteínas implicadas:

– Beta-lactoglobulina

– Alfa-Caseína s1

Park YW, Haenlein GFW. Handbook of milk of non-bovine mammals. Blackwell Publishing, 2006


Lara-Villoslada F, Olivares M, Xaus J.J Dairy Sci. 2005 May;88(5):1654-60.

Docena GH, Fernandez R, Chirdo FG, Fossati CA.Allergy. 1996 Jun;51(6):412-6.

Sélo I, et al. Clin Exp Allergy. 1999 Aug;29(8):1055-63.

13

Proteínas do Soro

(PSL)

g/Lt de Leite

Bovino

g/Lt de Leite

Humano

β-Lactoglobulina

(A,B,C,D,E,F,G) 3,2 -------

α- Lactalbumina

(A,B,C) 1,2 2,8

Albumina Sérica 0,4 0,6

Immunoglobulinas 0,7 1

Lactoferrina 0,1 0,2


Leite Humano vs Bovino

14


Leite Humano vs Bovino vs Caprino

15

Leite de Cabra

Leite de cabra

tem menos

alergenicidade

(IgE) que leite

bovino


16

Leite de Cabra e de Ovelha

Existe alergia ao leite de

Cabra e de Ovelha sem

manifestação de alergia

ao leite bovino

Tavares B, e tal. Goat's milk allergy. Allergol Immunopathol (Madr). 2007 May-Jun;35(3):113-6.

Ah-Leung S, et al. Allergy to goat and sheep milk without allergy to cow's milk. Allergy. 2006 Nov;61(11):1358-65.

Muñoz Martín T, et al. Selective allergy to sheep's and goat's milk proteins. Allergol Immunopathol (Madr). 2004 Jan-Feb;32(1):39-42.

Orlando JP, Breton-Bouveyron A. [Anaphylactoid reaction to goat's milk]. Allerg Immunol (Paris). 2000 Jun;32(6):231-2.

Umpiérrez A, et al. Allergy to goat and sheep cheese with good tolerance to cow cheese. Clin Exp Allergy. 1999 Aug;29(8):1064-8.

Calvani M Jr, Alessandri C. Anaphylaxis to sheep's milk cheese in a child unaffected by cow's milk protein allergy. Eur J Pediatr. 1998 Jan;157(1):17-9.

17


Leite Humano vs Bovino vs Caprino

18

Amamentação exclusiva por 4 a 6 meses

está associada a < risco de:

– Asma,

– Eczema,

– Rinite alérgica

– Alergias alimentares

– Doenças Auto-Imunes (DT1, Doença

celíaca, AR)

– Síndrome do Cólon Irritável

– Infecções respiratórias e gastrointestinais

Rosetta L, Baldi A.. On the role of breastfeeding in Health Promotion and The prevention of Allergic Diseases.

In Bosze Z. Bioactive Components of Milk. Springer, 2008, Pgs 467-483

19

Doenças Auto-Imunes

20

Algumas Doenças auto-imunes

Alopecia Areata Gastrite Auto-Imune

Anemia Aplástica Hepatite Auto-Imune

Anemia Hemolítica auto-imune Lúpus Eritematoso Sistêmico

Artrite Reumatóide Miastenia Gravis

Colite Ulcerosa Neutropenia Auto-Imune

Dermatite Herpetiforme Psoríase

Doença Celíaca Púrpura Trombocitopênica Auto-Imune

Doença de Behcet Síndrome de Sjögren

Doença de Crohn Tiróidite de Hashimoto

Esclerose Múltipla Uveíte

Espondilite Anquilosante Vitiligo

Rose N R, Mackay IR. Prospectus: The Road to Autoimmune Disease.

In Rose N R, Mackay IR. The auto-immune diseases. Academic Press, 2006, pgs xix-xxv

21

21

Possíveis Causas

22

Linfócito T

CD4+

Célula

Dendrítica

Antigénio

Molécula

HLA

Classe II

Antigénio

Receptor

Célula T

Haplotipos HLA

Doença Antigénio

Diabetes Tipo 1 DR4, DR3, DR1

Doença Celíaca DQ2

Artrite Reumatóide DR1 or 3 DR4 variants

Lupus DR3; DR2;DQw1

Síndrome de Sjogren DR3

Esclerose Múltipla Bw2;DRw2

Risco imunogenético

Dalton TA & Bennett JC. Am J of Med. 1992;92:183-88

Fernando MM et al. PLOS Genetics 2008;4:1-9

23

Células Dendríticas apresentam o epítopo aos Linfócitos T CD4+

RESPOSTA:

Imunologia

Activação

do Sist.

Imunitário

Célula T

CD4+

Imatura

Th 1

Produz: IFN-γ

Funções: autoimunidade,

patogénios celulares

Adaptado de Cordain L, 2009

(com permissão)

24


RESPOSTA:

Imunologia

Activação

do Sist.

Imunitário

Célula T

CD4+

Imatura

Th 1

Th 2IL-4

Produz: IFN-γ



Produz IL-4,IL-5, Il-13,IL-25

Funções: parasitas, alergia,

asma


(com permissão)

25


RESPOSTA:

Imunologia

Activação

do Sist.

Imunitário

Célula T

CD4+

Imatura

Th 1

Th 2

Th 9

IL-4

Produz: IFN-γ





asma

Produz: IL-9

Funções: muco, inflamação


(com permissão)

26


RESPOSTA:

Imunologia

Activação

do Sist.

Imunitário

Célula T

CD4+

Imatura

Th 1

Th 2

Th 9

Th 17

IL-4

Produz: IFN-γ





asma

Produz: IL-9


Produz: IL-6,IL-8, IL-17A, IL-17E,

IL-22, IL-26

Funções: autoimunidade, patogénios

extracelulares, inflamação


(com permissão)

27


RESPOSTA:

Imunologia

Tolerância

Célula T

CD4+

Imatura

Th 1

Th 2

Th 9

Th 17

IL-4

Produz: IFN-γ





asma

Produz: IL-9



IL-22, IL-26


extracelulares, inflamaçãoTreg

Produz: TGF-β, IL-10

Funções: Tolerância,

Immunosuppressão

TG

F-β


(com permissão)

28

Na Auto-Imunidade,

Células Dendríticas apresentam o epítopo aos Linfócitos T

CD4+ de uma forma que conduz à IMUNIZAÇÃO e não à

TOLERÂNCIA

Imunologia

Activação

do Sist.

Imunitário

Célula T

CD4+

Imatura

Th 1

Th 2

Th 9

Th 17

IL-4

Produz: IFN-γ





asma

Produz: IL-9



IL-22, IL-26


extracelulares, inflamaçãoTreg

Produz: TGF-β, IL-10

Funções: Tolerância,

Immunosuppressão

TG

F-β


(com permissão)

29

Delgado L. Auto-Imunidade. In Arosa FA, Cardoso EM, Pacheco FC.

Fundamentos de Imunologia. Lidel Edições Técnicas, 2007, pgs 237-48

Risco imunogenético

Baixa taxa de concordância na

incidência de DA entre gémeos

monozigóticos

Linfócito T

CD4+

Célula

Dendrítica

Antigénio

Molécula

HLA

Classe II

Antigénio

Receptor

Célula T

Haplotipos HLA

30

• Metais pesados (em especial mercúrio)

• Solventes orgânicos, pesticidas

• Kidd PM. Altern Med Rev. 2001 Dec;6(6):540-66

• Pittas F, et al. J Neurol. 2009 Apr;256(4):577-85

• Fairweather D, Rose NR. Emerg Infect Dis 2004;10:2005-2011

• Giovannoni G, Ebers G. Curr Opin Neurol. 2007 Jun;20(3):261-8

• Grigoriadis N, Hadjigeorgiou GM. J Autoimmune Dis. 2006 Feb 19;3:1.

• Westall FC. J Clin Microbiol. 2006 Jun;44(6):2099-104.

• Yacyshyn B, et al. Dig Dis Sci. 1996 Dec;41(12):2493-8.

• Holick MF, Chen TC. Am J Clin Nutr. 2008 Apr;87(4):1080S-6S

Factores ambientais suspeitos

31



• Tabaco

• Estrogénios










32



• Tabaco

• Estrogénios

• Infecções e Vacinas










33



• Tabaco

• Estrogénios


• Hiperpermeabilidade intestinal










34



• Tabaco

• Estrogénios



• Menor exposição solar, latitudes afastadas do equador, défice de

Vitamina D• Kidd PM. Altern Med Rev. 2001 Dec;6(6):540-66









35



• Tabaco

• Estrogénios



• Menor exposição solar, latitudes afastadas do equador, défice de Vitamina D

• Factores dietéticos










36

ONDE é que os

Linfócitos T são

activados para atacarem

proteínas não self que

têm homologia estrutural

com a tecidos próprios?


(com permissão)Imunologia

Célula

Dendrítica

Molécula

HLA

Classe II

Antigénio

Receptor

Célula T

37

ONDE é que os Linfócitos T são activados para atacarem proteínas não self que têm homologia estrutural com a tecidos próprios?

A. Boca, Intestino, Nariz

B. Entrada directa na circulação

POR QUEM? Vírus, bactérias e antigénios dietéticos

Linfócitos T

Bacterias

Intestinais



DISBIOSE

38

ONDE é que os Linfócitos T são activados para atacarem proteínas não self que têm homologia estrutural com a tecidos próprios?

A. Boca, Intestino, Nariz

B. Entrada directa na circulação

POR QUEM? Vírus, bactérias e antigénios dietéticos

Linfócitos T

f s w g a e g

f g w g a e l

q r

n m

Mimetismo molecular

Auto-Antigénio

Escherichia coli

Bacterias

Intestinais



DISBIOSE

39

39

LUMEN INTESTINAL

Juntas

Enterocitos

VilliAntigénios

Permeabilidade intestinal

Cordain L. Potential Therapeutic Characteristics of Pre-agricultural Diets in the Prevention and Treatment of Multiple Sclerosis.

Direct MS (Multiple Sclerosis) of Canada Conference. Calgary, Canada, Outubro de 2007

Célula Dendrítica

40

Proteínas do Leite

41

Leite e Esclerose Múltipla

42

42

Lacticínios e EM

Correlação muito forte entre consumo de leite e prevalência de Esclerose Múltipla

• Agranoff BW, Goldberg D . Lancet 1974;2:1061-66

• Butcher PJ. Med Hypotheses. 1986 Feb;19(2):169-78

• Malosse D et al. Neuroepidemiology. 1992;11(4-6):304-12.

• Malosse D, Perron H. Neuroepidemiology. 1993;12(1):15-27

• Lauer K. Neurology. 1997 Aug;49(2 Suppl 2):S55-61.

43

43

Lacticínios e EM

Correlação muito forte entre consumo de leite e prevalência de Esclerose Múltipla

Por exemplo, observou-se forte correlação entre o consumo de leite e a prevalência de EM em 27 países

• Agranoff BW, Goldberg D . Lancet 1974;2:1061-66

• Butcher PJ. Med Hypotheses. 1986 Feb;19(2):169-78

• Malosse D et al. Neuroepidemiology. 1992;11(4-6):304-12.

• Malosse D, Perron H. Neuroepidemiology. 1993;12(1):15-27

• Lauer K. Neurology. 1997 Aug;49(2 Suppl 2):S55-61.

Malosse D et al. Neuroepidemiology. 1992;11(4-6):304-12.

44Mecanismos

• Em ratos Agouti, immunização com butirofilina (BTN) causa EAE 1

• Através de reacção cruzada com o autoantigeno, glicoproteína de oligodendrócito (MOG) 1

1. Stefferl A et al. J Immunol 2000;165:2859-2865

2. Guggenmos J et al. J Immunol 2004;172:661-68

45Mecanismos

• Em ratos Agouti, immunização com butirofilina (BTN) causa EAE 1

• Através de reacção cruzada com o autoantigeno, glicoproteína de oligodendrócito (MOG) 1

• Em pacientes com EM os autoanticorpos contra MOG reagem a vários epítopos da BTN 2

1. Stefferl A et al. J Immunol 2000;165:2859-2865

2. Guggenmos J et al. J Immunol 2004;172:661-68

46

46

Mecanismos

• Winer S et al. J Immunol 2001;166: 4751-56

• Banwell B, et al. Ann Neurol. 2008 Jan;63(1):98-111

O epítopo ASB193 da ASB induziu

Encefalomielite Auto-imune Experimental

em ratos,

47

47

Mecanismos





em ratos,

Homologia estrutural entre ASB193 e

Proteína Básica de Mielina

48

48

Mecanismos





em ratos,

Homologia estrutural entre ASB193 e

Proteína Básica de Mielina

Pacientes com EM têm maior resposta

proliferativa dos linfócitos T à ASB193.

49

Leite e Diabetes Tipo 1

50

Epidemiologia

• Vários estudos

epidemiológicos têm

associado o consumo de leite

bovino à Diabetes Tipo 1

1. Skrodeniene E, et al. Medicina (Kaunas). 2008;44(1):56-63

2. Holmberg H, et al. Br J Nutr. 2007 Jan;97(1):111-6

3. Wahlberg J, Vaarala O, Ludvigsson J. Br J Nutr. 2006 Mar;95(3):603-8.

4. Wahlberg J, et al. Pediatr Diabetes. 2005 Dec;6(4):199-205.

5. Collado-Mesa F, et al. Rev Panam Salud Publica. 2004 Jun;15(6):388-94

6. Thorsdottir I, Ramel A. Ann Nutr Metab. 2003;47(6):267-75

7. Kimpimäki T, et al. Diabetologia. 2001 Jan;44(1):63-9.

8. Virtanen SM, et al. Diabetes. 2000 Jun;49(6):912-7.

9. Hyppönen E, et al. Diabetes Care. 1999 Dec;22(12):1961-5

10. Gimeno SG, de Souza JM. Diabetes Care. 1997 Aug;20(8):1256-60.

11. Kostraba JN, et al. Diabetes. 1993 Feb;42(2):288-95.

12. Virtanen SM, et al.Diabetes. 1993 Dec;42(12):1786-90

52

Mecanismos

92% dos pacientes

recentemente

diagnosticados com

DT1 apresentavam

anti-corpos contra a

Beta-Lactoglobulina.

Gahlquist, G et al. An increased level of antibodies to beta-lactoglobulin is a risk determinant for early-onset type 1 (insulin-dependent)

diabetes mellitus independent of islet cell antibodies and early introduction of cow's milk. Diabetologia. 1992 Oct;35(10):980-4

53

Mecanismos

100% dos pacientes

com DT1

apresentavam anti-

corpos contra a

ASB

Karlsson MG, Ludvigsson J. The ABBOS-peptide from bovine serum albumin causes an IFN-gamma and IL-4 mRNA response in

lymphocytes from children with recent onset of type 1 diabetes. Diabetes Res Clin Pract. 2000 Mar;47(3):199-207

54

Beta-caseína A1

Rapazes < 15 anos

McLachlan C. N. S.; Clarke A. J. Heart Disease, Diabetes, Gut Immune Suppression and Epidemiology Studies.

Journal of Nutritional & Environmental Medicine (2002) 12(3), 197–206

Elliott RB et al. Type 1 (insulin-dependent ) diabetes mellitus and cow milk: casein variant consumption . Diabetologia 1999; 42: 292–6.

55

Kaminski S, Cieslinska A, Kostyra E. J Appl Genet. 2007;48(3):189-98.

Composição de AA entre péptidos de

Leite bovino vs Humano

56

Mycobacterium avium subespécie paratuberculosis sobrevive à pasteurização

e foi implicado na DT1

Dow CT. Paratuberculosis and Type I diabetes: is this the trigger? Med Hypotheses. 2006;67(4):782-5

57

Imunização à

insulina bovina

presente no leite

de vaca, em

indivíduos com

os haplotipos

HLA

susceptíveis.

Vaarala, O. et al. Scand J Immunol 1998; 47(2):131-5

Vaarala O et al. Diabetes. 1999 Jul;48(7):1389-94.

Paronen J et al. Diabetes. 2000 Oct;49(10):1657-65.

Mäkelä M et al. J Autoimmun. 2006 Aug;27(1):54-61. Epub 2006 Jun 6.

Vaarala O. Ann N Y Acad Sci. 2006 Oct;1079:350-9. .

Tiittanen M et al. Pediatr Allergy Immunol. 2006 Nov;17(7):538-43. .

58

A resposta dos

anticorpos à

insulina bovina,

poderá ser

aumentada por

enterovírus.

Mäkelä M, et al. J Autoimmun. 2006 Aug;27(1):54-61. Epub 2006 Jun 6.

Vaarala O. Ann N Y Acad Sci. 2006 Oct;1079:350-9

59

Leite e Artrite Reumatóide

60

Lacticínios e AR

AR é induzida em cães,

ratos e coelhos através

da injecção de ASB na

membrana sinovial.

Cordain L, Toohey L, Smith MJ, Hickey MS. Br J Nutr. 2000 Mar;83(3):207-17.

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Search&itool=pubmed_AbstractPlus&term=%22Eerola+E%22%5BAuthor%5D

61

Lacticínios e AR

Em coelhos, a ingestão

de leite induz lesões

articulares.


62

Lacticínios e AR

53 de 93 pacientes com AR apresentavam anticorpos IgG à ASB


http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Search&itool=pubmed_AbstractPlus&term=%22Eerola+E%22%5BAuthor%5D

63

Lacticínios e AR

Mimetismo molecular entre ASB e Colagénio

humano tipo 1.

Perez-Maceda B, Lopez-Bote JP, Langa C, Bernabeu. Clinica Chimica Acta 1981;203:153–165.

64

Lacticínios e AR

Eliminação de lacticínios em pacientes com AR melhora sintomas

Panush RS, Stroud RM, Webster EM. Arthritis and Rheumatism 1986;29:220–226.

Parke AL, Hughes GRV. British Medical Journal 1981;282: 2027–2029.

65

Lacticínios e AR

Reintrodução exacerba os sintomas.

Panush RS, Stroud RM, Webster EM. Arthritis and Rheumatism 1986;29:220–226.

Parke AL, Hughes GRV. British Medical Journal 1981;282: 2027–2029.

66

Leite e Outras doenças auto-

imunes

67

Lacticínios e Doença de Crohn

Medical Hypotheses (2008) 71, 858–861

68

Lacticínios e Doença de Crohn

van den Bogaerde J et al.Aliment Pharmacol Ther. 2001 Oct;15(10):1647-53

Anticorpos de pacientes com Doença de Crohn reagem às proteínas do Leite Bovino.

69

Lacticínios e Doença Celíaca

Resposta inflamatória da mucosa intestinal em 50% dos pacientes com DC , após teste rectal com leite em pó

Kristjansson G, Venge P, Hallgren R. Mucosal reactivity to cow’s milk protein in coeliac disease. Clin Exp Immunol 2007;147:449–55.

70

Lacticínios e Doença Celíaca

Resposta inflamatória da mucosa intestinal em 50% dos pacientes com DC , após teste rectal com leite em pó

Caseína responsável pela reactividade

Kristjansson G, Venge P, Hallgren R. Mucosal reactivity to cow’s milk protein in coeliac disease. Clin Exp Immunol 2007;147:449–55.

71

Lacticínios e Síndrome de Sjögren

Resposta inflamatória da mucosa intestinal em 38% dos pacientes com Síndrome de Sjögren, após teste rectal com leite em pó

72

Lacticínios e Outras DA

73

Lacticínios e Outras DA

74

Mimetismo molecular com Péptidos do Leite

Péptido do leite Antígeno Referencia

BSA

(sequências 141-157)

• Colagénio Humano Tipo I

• Proteína plasmática do

Complemento (C1q)

Pérez-Maceda B, et al.

Clin Chim Acta. 1991 Dec 16;203(2-

3):153-65

β-lactoglobulina Glicodelina Goldfarb MF. J Proteome Res. 2008

May;7(5):2165-7

BSA150 (ABBOS) P69 da célula β Karjalainen J, et al. N Engl J Med.

1992 Jul 30;327(5):302-7

Insulina Bovina Insulina Humana Vaarala O, et al. Diabetes. 1999

Jul;48(7):1389-94.

Péptidos da β-caseína Péptidos da Gliadina Darewicz M, Dziuba J, Minkiewicz P.

Food Sci Tech Int 2007;13:125–33.

75

Exorfinas

76Compostos exógenos com actividade similar

à morfina

Gardner MLG. Exorphins and other biologically active peptides derived from diet.


77

Exorfinas

Inclui péptidos

derivados da

caseína e do glúten

que são agonistas /

antagonistas dos

receptores de

opióides



78

Kaminski S, Cieslinska A, Kostyra E. J Appl Genet. 2007;48(3):189-98.

79

• Hiperpeptiduria na

Esquizofrenia (ES) e

Autismo (AU)



80



Autismo (AU)

• Hipermeabilidade

intestinal na ES e AU



81



Autismo (AU)

• Hipermeabilidade

intestinal na ES e AU



Suspeita de envolvimento das Beta-

casomorfinas e exorfinas derivadas da

gliadina na ES e AU.

82

Leite e Cálcio

83

• Infância: 60%

• Antes da puberdade: 28%

• Puberdade: 34%

• Adolescência y idade adulta: 25 a 30%

• Gravidez: Aumenta

• Envelhecimento: Diminuí 0.21% por ano

• Menopausa: Diminuí 2%

Absorção:


Institute for Functional Medicine. Clinical Nutrition – A functional approach. IFM, 2004

Shils M.E., Shike M., Ross A.C. et al. Modern Nutrition in Health and Disease. Lippincott Williams & Wilkins, US; 10Rev Ed edition, 2005

Stipanuk. MH. Biochemical, Physiological, Molecular aspects of Human Nutrition. Saunders, 2006

84Recomendações de Cálcio

Etapas da vida Dose adequadamg

Limitemg

0-6 meses 210 N.D.

7-12 meses 270 N.D.

1-3 anos 500 2500

4-8 anos 800 2500

9-18 anos 1300 2500

19-50 anos 1000 2500

> 50 anos 1200 2500

Gravidez e Amamentação

Até 18 anos 1300 2500

> 18 anos 1000 2500

National Academy of Sciences. Dietary Reference Intakes: National Academy Press; 1 edition (Dec 2006)

Cordain L. J Am Nutraceut Assoc 2002; 5:15-24.

85 Recomendações de Cálcio no mundo

Regulatory Toxicology and Pharmacology 2004;39:67–80

86 Recomendações de Cálcio no mundo

Regulatory Toxicology and Pharmacology 2004;39:67–80

Paleolítico (África) 995 (2000 Kcal) 2087 (3000 Kcal)

Cordain L. J Am Nutraceut Assoc 2002; 5:15-24.

Eaton SB et al. Am J Clin Nutr 1991;54:281S-7S

Dieta “primitiva moderna”: 691 mg

87Fontes de calcio não lácteas

Alimento Dose Cálcio (mg) Nº de doses necessárias

para = Cálcio absorvido a

partir de 225 ml de leite

Leite 225 ml 300 1

Feijão vermelho ½ chávena 41 9,7

Feijão branco ½ chávena 113 3,9

Couve chinesa * ½ chávena 239 1,3

Brócolo * ½ chávena 35 4,5

Couve Galega * 65 g 47 3,5

Repolho chinês * 55 g 79 2,3

Espinafre ½ chávena 115 16,3

Ruibarbo ½ chávena 174 9,5



88Fontes de calcio não lácteas

Alimento Dose Cálcio (mg) Nº de doses necessárias

para = Cálcio absorvido a

partir de 225 ml de leite

Leite 225 ml 300 1

Feijão vermelho ½ chávena 41 9,7

Feijão branco ½ chávena 113 3,9

Couve chinesa * ½ chávena 239 1,3

Brócolo * ½ chávena 35 4,5

Couve Galega * 65 g 47 3,5

Repolho chinês * 55 g 79 2,3

Espinafre ½ chávena 115 16,3

Ruibarbo ½ chávena 174 9,5



* As Brássicas são uma anomalia entre as plantas, pois não acumulam

oxalatos como mecanismo para detoxificar excesso de cálcio, de modo

a prevenir a morte celular

89

Absorção de Ca a partir da Couve

90

Leite, Cálcio e fracturas

91

Epidemiología

92

• INDIA, JAPÃO, GÂMBIA e PERÚ

– Consumo de cálcio de 300 mg/d

– Baixa Incidência de fracturas

Cálcio e fracturas

Calcium and Milk: Nutrition Source, Harvard School of Public Health

http://www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/calcium.html

Klompmaker TR. Med Hypotheses. 2005;65(3):552-8

http://www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/calcium.html

93

• Risco muito elevado: – Noruega, Islândia, Suécia, Dinamarca, EUA

• Risco elevado:– Taiwan, Alemanha, Suíça, Finlândia, Grécia, Canadá, Holanda,

Hungria, Singapura, Itália, Reino Unido, Kuwait, Australia, Portugal

• Risco Médio:– Hong Kong, França, Japão, Espanha, Argentina, China

• Risco baixo:– Turquia, Coreia, Venezuela, Chile

.

Fracturas da anca no mundo

Kanis, J.A., O. Johnell, C. De Laet, B. et al. J Bone Miner Res 2002;17(7):1237-44.

94Consumo de Leite no Mundo

Controlo

Consumo de leite per capita em diversos países (1961-1997)

c

Ganmaa D, Sato A. Med Hypotheses. 2005;65(6):1028-37

Kanis, J.A., O. Johnell, C. De Laet, B. et al. J Bone Miner Res 2002;17(7):1237-44..

95

Maior incidencia

de fracturas em

países con maior

ingestão de leite

e cálcio

Klompmaker TR. Med Hypotheses. 2005;65(3):552-8

96

Estudios Prospectivos de Longo

Prazo

97

– N = 77.761 Mulheres

– Idade no ínicio: 30-45

– Duração: 12 anos

– Análise da dieta e da incidência de fracturas do rádio e fémur

Nurses Health Study

Feskanich D, Willett W et al. Am J Public Health. 1997 Jun;87(6):992-7.

98





– Conclusões:

• Maior incidência de fracturas no Grupo que ingeriu 2 ou mais copos por dia vs grupo que ingeriu 1 ou menos copos por semana.

Nurses Health Study


99





– Conclusões:

• Maior incidência de fracturas no Grupo que ingeriu 2 ou mais copos por dia vs grupo que ingeriu 1 ou menos copos por semana.

• Maior ingestão de cálcio não estava associado a menor incidência de fracturas do rádio ou fémur

Nurses Health Study


100

– N = 43.063 Homens



– Análise da dieta e da incidência de fracturas do

antebraço e da anca

.

.

Health Professionals Follow-up Study

Owusu W, Willett WC, Feskanich D, et al. J Nutr 1997; 127:1782-7.

101


.

.


102


.

.

Estes resultados não suportam uma relação entre leite

ou cálcio e a incidência de fracturas da anca e do

antebraço neste grupo de homens


103

• N = 77.337 Mulheres Pós-menopausa

• Duração: 18 anos

• Análise da dieta, suplementos e incidência de fracturas da anca

.

.

Estudo Prospectivo 18 anos

Feskanich D, Willett WC, Colditz GA . Am J Clin Nutr. 2003 Feb;77(2):504-11.

104




• Conclusões:

– Mulheres com consumo de vitamina D ≥2500 UI sofreram 37% menos fracturas da anca que M com consumo < 700 UI

.

.



105




• Conclusões:

– Mulheres com consumo de vitamina D ≥2500 UI sofreram 37% menos fracturas da anca que M com consumo < 700 UI

– Maior ingestão de cálcio e de leite não estava associado a menor incidência de fracturas da anca

.

.



106

Não mostram beneficios da ingestão de leite e de suplementos de Ca na prevenção de fracturas

.

Estudos Prospectivos de longo prazo

Owusu W, Willett WC, et al. J Nutr 1997; 127:1782-7.


Feskanich D, Willett WC, Colditz GA. Am J Clin Nutr. 2003 Feb;77(2):504-11.

107Harvard School of Public Health, 2005

http://www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/what-should-you-eat/pyramid/








108

Meta-análise / Revisões baseadas

na evidência

109

.

.

Bischoff-Ferrari HA, Dawson-Hughes B, Baron JA, et al. Am J Clin Nutr. 2007 Dec;86(6):1780-90

109

• 7 estudos prospectivos, 170 991 mulheres, 2954 fracturas da anca.

• 5 estudos prospectivos, 68 606 Homens, 214 fracturas da anca.

• 5 intervenções (5666 Mulheres + 1074 Homens), 814 fracturas não-vertebrais.

• 4 intervenções c/ resultados separados para fracturas da anca (6504 pessoas, 139 fracturas da anca).

110

Conclusões:

• Estudos prospectivos não mostram associação

significativa entre fracturas da anca (em homens e

mulheres) e ingestão de cálcio

.

.

11

0Total n: 252.841


111

Conclusões:




• Ensaios clínicos revelam um efeito neutro no risco de

fracturas não vertebrais com suplementação com cálcio

.

11

1Total n: 252.841


112

Conclusões:




• Ensaios clínicos revelam um efeito neutro no risco de

fracturas não vertebrais com suplementação com cálcio

• Ensaios clínicos mostram um ligeiro aumento do

risco de fractura da anca com suplementação com cálcio

.11

2Total n: 252.841


113

Reid IR, Bolland MJ, Grey A. Osteoporos Int. 2008 Aug;19(8):1119-23.

114

Leite e DAC

115

Epidemiologia

116

Pacientes com

úlcera péptica

eram tratados

(anos 50) com

dieta rica em leite e

tinham um > risco

de Enfarte do

Miocárdio

Briggs RD, et al. Circulation 1960;21:538–42

117Estudos desfavoráveis

1. Artaud-Wild, S.M., Connor, S. L., Sexton, G. and Connor, W.E. (1993). Differences in coronary mortality

can be explained by differences in cholesterol and saturated fat intakes in 40 countries but not in France

and Finland. Circulation, 88: 2771-79.

2. Briggs, R.D., Rubenberg, M.L., O'Neal, R.M., Thomas, W.A. and Hartroft, W.S. (1960). Myocardial

infarction in patients treated with sippy and other high milk diets. Circulation, 21: 538-42.

3. Denke, M.A. and Grundy, S.M. (1991). Effects of fats high in stearic acid on lipid and lipoprotein

concentrations in men. American Journal of Clinical Nutrition, 54: 1036-40.

4. Hartroft, W. S. (1964). The incidence of coronary artery disease in patients treated with the sippy diet.

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5. Kesteloot, H., Lesaffre, E., and Joossens, J. (1991). Dairy fat, saturated animal fat and cancer risk.

Preventive Medicine, 20: 226-36.

6. Kramholler, B., M. Pischetsrieder and Severin, T. (1993). Maillard reactions of lactose and maltose.

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7. Kimura N. Changing patterns of coronary heart disease, stroke, and nutrient intake in Japan. Prev Med

1983; 12: 222–7.

8. Mann JI, Appleby PN, Key TJ, Thorogood M. Dietary determinant s of ischaemic heart disease in health

conscious individuals . Heart 1997; 78: 450–5.

9. Moss M, Freed DLJ. Survival trends, coronary event rates, and the MONICA project. Lancet 1999;354:

862.

10. Pearce, R.J. (1984). Correlation of coronary heart disease with milk consumption: is protein or some

other factor involved? Medical Hypotheses, 14: 259-60.

11. Renaud, S. and DeLorgeril, M. (1989). Dietary lipids and their relation to ischemic heart disease: from

epidemiology to prevention. Journal of Internal Medicine, 225 (Supp 1): 39-46.

12. Renaud, S. and DeLorgeril, M. (1992). Wine, alcohol, platelets and the French paradox for coronary

heart disease. Lancet,339: 1523-26.

13. Segall, J.L. (1977). Is milk a coronary health hazard. British Journal of Preventive and Social Medicine,

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14. Seeley S. (1981). Diet and coronary disease: a survey of mortality rates and food consumption statistics

of 24 countries. Medical Hypotheses, 7: 907-18

118 Sem associação

1. Snowdon DA. Animal product consumption and mortality because of all causes

combined, coronary heart disease, stroke, diabetes , and cancer in Seventh-day

Adventists. Am J Clin Nutr 1988; 48:739–48.

2. Shaper AG, Wannamethee G, Walker M. Milk, butter and heart disease. Br Med J

1991; 302: 785–6.

3. Bostick RM, Kushi LH, Wu Y, Meyer KA, Sellers TA, Folsom AR. Relation of calcium,

vitamin D, and dairy food intake to ischemic heart disease mortality among

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4. Ness AR, Davey Smith G, Hart C. Milk, coronary heart disease and mortality. J

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5. Lehtimäki T, Hutri-Kähönen N, Kähönen M, Hemminki J, Mikkilä V, Laaksonen M,

Räsänen L, Mononen N, Juonala M, Marniemi J, Viikari J, Raitakari O. Adult-type

hypolactasia is not a predisposing factor for early functional and structural changes of

atherosclerosis: the cardiovascular risk in young Finns study. Clin Sci (Lond). 2008

Jan 14. [Epub ahead of print]

119

1. Kontogianni MD, Panagiotakos DB, Chrysohoou C, Pitsavos C, Stefanadis C.

Modelling dairy intake on the development of acute coronary syndromes: the

CARDIO2000 study. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2006 Oct;13(5):791-7.

2. Elwood PC, Strain JJ, Robson PJ, Fehily AM, Hughes J, Pickering J, Ness A. Milk

consumption, stroke, and heart attack risk: evidence from the Caerphilly cohort of

older men. J Epidemiol Community Health. 2005 Jun;59(6):502-5.

3. Elwood PC, Pickering JE, Fehily AM, Hughes J, Ness AR. Milk drinking, ischaemic

heart disease and ischaemic stroke I. Evidence from the Caerphilly cohort. Eur J Clin

Nutr. 2004 May;58(5):711-7.

4. Elwood PC, Pickering JE, Hughes J, Fehily AM, Ness AR. Milk drinking, ischaemic

heart disease and ischaemic stroke II. Evidence from cohort studies. Eur J Clin Nutr.

2004 May;58(5):718-24. Review.

5. Stahelin HB, Eichholzer M, Gey KF. Nutritional factors correlating with cardiovascular

disease: results of the Basel study. Bibl Nutr Dieta 1992; 49: 24–35.

Estudos favoráveis

120

Mecanismos

121

Cálcio

122

Cálcio e DCV

> ingestão de Cálcio e > níveis

plasmáticos de Ca estão associados a

calcificação vascular em pacientes com

insuficiência renal, incluindo aqueles que

não requerem diálise

Reid IR, Bolland MJ. Calcium supplementation and vascular disease. Climacteric. 2008 Aug;11(4):280-6.

Nunes JP. The case for dietary calcium restriction in patients with atherosclerosis. Med Hypotheses. 2005;65(3):521-4.

123

Bolland MJ, et al. BMJ. 2008 Feb 2;336(7638):262-6

124 Vitamina K1 y Osteocalcina

Binkley NC. A high phylloquinone intake is required to achieve maximal osteocalcin gamma-carboxylation. Am J Clin Nutr. 2002 Nov;76(5):1055-60.

125Calcio/Magnesio y ECV

Seelig M, Rosanoff A. The Magnesium Factor. Avery, NYC, 2003. Pp 129-30

126

Bussière FI, et al. Protective effect of calcium deficiency on the inflammatory response in magnesium-deficient rats.

Eur J Nutr. 2002 Oct;41(5):197-202.

Em ratos, uma dieta deficitária em Ca

oferece protecção contra o efeito pró-

inflamatório do défice de Mg

Rácio Cálcio/Magnésio

127Rácio Cálcio/Magnésio

Alimento Cálcio (mg) Magnésio (mg) Rácio Ca/Mg

Leite bovino 113 10 11,3

Leite bovino magro 125 11 11,4

Iogurte magro 199 19 10,5

Queijo Camembert 388 20 19,4

Queijo Mozzarella 731 26 28,1

Queijo Parmesão 1184 44 26,9

Queijo Fresco 58 5 11,6

Queijo Riccotta 240 13 18,5

Leite de Búfala 183 18 10,2

Leite de Camelo 129 12,1 10,6

Leite de Cabra 134 14 9,6

Leite de Ovelha 193 18 10,7

Couve 47 15 3,1

Brócolo 47 21 2,2

http://www.usda.gov/wps/portal/!ut/p/_s.7_0_A/7_0_1OB?navtype=SU&navid=FOOD_NUTRITION

http://www.usda.gov/wps/portal/!ut/p/_s.7_0_A/7_0_1OB?navtype=SU&navid=FOOD_NUTRITION

128

Hipertensão

129

Saito T. Antihypertensive Peptides derived from Bovine Casein and Whey Proteins.

In Bosze Z. Biocative Components of Milk, Springer, 2008, Pgs 295-317

130

Estudos de Longo prazo não mostram

associação

Frutas e vegetais responsáveis por menor PA

Steffen LM, et al. Am J Clin Nutr. 2005 Dec;82(6):1169-77; quiz 1363-4.

Dauchet L, et al. Am J Clin Nutr. 2007 Jun;85(6):1650-6

Ard JD, Coffman CJ, Lin PH, Svetkey LP. Am J Hypertens. 2004 Dec;17(12 Pt 1):1156-62

131

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