UMA ANÁLISE DE COMPARAÇÃO ENTRE FLUXO CONTÍNUO E PRODUÇÃO...
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UMA ANÁLISE DE COMPARAÇÃO
ENTRE FLUXO CONTÍNUO E
PRODUÇÃO EM LOTES EM UMA
EMPRESA DE CONFECÇÃO ATRAVÉS
DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL
Fabio Luiz Zortea (IBEMA )
Guilherme Ernani Vieira (UFSC )
Na cadeia de suprimentos têxtil, começa a existir cada vez mais uma
necessidade de redução nos tamanhos dos lotes de compra e de
produção, bem como, nos prazos de entrega. A realização da produção
em lotes unitários de peças, também conheciido como fluxo contínuo, é
uma das estratégias que podem auxiliar indústrias deste setor a
satisfazer tais necessidades sem desviar o foco da redução de estoques
e de outros custos em geral. Esse trabalho fez uma análise de uma
possível aplicação do fluxo contínuo no setor de costura de uma
indústria de confecção no oeste do estado do Paraná. Diversos
experimentos de simulação foram conduzidos e pode-se identificar
novos layouts que melhoram a eficiência deste setor da empresa.
Também se verificou a origem de alguns desperdícios devido ao mau
balanceamento de atividades e desperdícios relacionados às certas
movimentações entre operações sucessivas.
Palavras-chave: Produção Enxuta, Fluxo Contínuo, Simulação,
Indústria Têxtil
XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil
João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.
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1. Introdução
A cadeia têxtil no Brasil é um dos segmentos mais importantes da indústria nacional. Segundo
dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (ABIT), esse ramo industrial
responde sozinho por 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 13,15% dos empregos
gerados na indústria de transformação brasileira, tornando-o o segundo maior empregador do
país. No ano de 2010, o setor de confecção produziu 9,8 bilhões de peças, contribuindo para
que o faturamento de toda cadeia tenha sido de aproximadamente US$ 52 bilhões (ABIT,
2011).
Segundo um estudo prospectivo setorial apresentado pela Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial (ABDI), sobreviverá neste cenário, altamente competitivo, as
empresas que desenvolverem processos mais avançados, flexíveis e eficientes no uso dos
recursos. A estratégia da produção enxuta (lean production) é uma tendência a ser coordenada
pelo varejo para puxar a produção de acordo com as necessidades dos consumidores finais,
tornando a redução dos prazos de entrega e dos lotes mínimos de compra um diferencial
frente a concorrência do produto importado com preços mais baratos (ABDI, 2010).
Uma das ferramentas que auxiliam a produção a agilizar o tempo de entrega e reduzir o
tamanho dos lotes de compra é o fluxo contínuo ou fluxo unitário de peças. Para [Liker e
Meier, 2007], o fluxo contínuo é o estado enxuto ideal, já que produzir uma peça de cada vez
torna mais fácil a visualização das perdas na produção, permitindo a redução do tempo de
produção e do custo do ciclo, proporcionando também a melhora da qualidade.
Sendo assim, propõe-se utilizar nesse estudo o exemplo de uma empresa nacional do setor de
confecções que já utiliza o layout celular na costura, porém, seu processo ainda não é estável.
Busca-se por melhorias de eficiência através do processo de produção de fluxo contínuo em
uma das células de costura da indústria em estudo. Se implementado corretamente, um novo
layout poderá trazer redução de custos via diminuição de desperdícios, melhora da qualidade
e encurtamento de prazos de entrega, mantenha competitiva no mercado interno. As análises
comparativas serão feias com base em experimentos de simulação computacional, entre o
cenário atual (produção em lotes) e cenários de produção contínua (lotes unitários).
Este artigo está organizado da seguinte maneira: a próxima faz uma rápida revisão sobre por
que se trabalhar com lotes unitários. A seção 3 descreve a empresa e o cenário em estudo. A
seção 4 trata do desenvolvimento da pesquisa em sí e os experimentos de simulação
condizidos. A última seção faz um resumo comparativo dos resultados, traz sugestões de
melhorias e salienta algumas considerações finais.
2. Um pouco sobre o fluxo contínuo (lote unitário) de produção
A mente humana intuitivamente gosta da produção por lotes, e isso é fácil de explicar, pois
geralmente, quanto maior o lote menor o custo (Dennis, 2008; Ohno 1997). Além disso, se
você trabalha um longo período fazendo a mesma coisa, sua eficiência será cada vez maior.
Então, quanto maior o lote, maior a eficiência. Entretanto, os ganhos de eficiência só se
justificam se vierem embutidos com a redução de custo. Não faz sentido, por exemplo,
aumentar a eficiência para produzir estoque (Ohno, 1997).
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Leva-se a crer então que para ser enxuto basta se produzir uma peça de cada vez? A resposta
não é tão simples. Liker e Meier (2007) consideram esse um estado ideal mas admitem ser
muito difícil atingi-lo plenamente. Isso porque algumas variáveis, como por exemplo, a
quebra de uma máquina, o atraso na chegada do material, entre outras, podem paralisar
completamente a produção. Então nesses casos, é necessário um pouco de estoque no
processo, demonstrando assim que existem limites para implantar o fluxo contínuo em toda a
fábrica. Rother e Harris (2008) citam algumas limitações para a implantação do fluxo
contínuo em toda a produção: ciclos de equipamentos mais rápido que a demanda do cliente
ou mais demorados também, equipamentos que não são confiáveis a ponto de serem
acoplados diretamente a outros processos ou ainda, equipamentos que já foram projetados
para processar em lotes. Ou seja, a produção por lotes adiantados é ainda necessária em
muitos locais da produção.
Mas se não se pode eliminar completamente a produção por lotes, o importante é que a
produção tenda para o fluxo contínuo. Para isso existem outras formas de produzir que
objetivam a redução gradativa do estoque (Figura 1), pois, quanto mais próximo do fluxo
unitário de peças, mais perto do ideal se estará e mais visíveis serão as perdas, tornando
também mais rápidas as prováveis soluções para problemas (LIKER e MEIER, 2007).
Figura 1 – Continnum de Fluxo (Liker e Meier, 2007)
É necessário cautela ao se implantar o fluxo contínuo na produção. No mundo real seu uso
não acontece em todas as etapas da produção. Às vezes, é necessário utilizar em alguma etapa
do processo a produção em lotes e em outra a produção em fluxo contínuo. Shingo (1996) cita
os exemplos da Ford e da Toyota, enquanto a primeira utiliza o fluxo unitário de peças apenas
na linha de montagem, com as peças sendo ainda produzidas em grandes lotes, a segunda,
além da montagem, também produz as peças num fluxo contínuo ou em pequenos lotes.
Esse é o caso da empresa objeto desse estudo. Seu processo de produção está dividido em
Corte, Decoração, Costura, Acabamento/Embalagem. O setor de Corte, Decoração,
Acabamento/Embalagem trabalham com a produção em lotes. Apenas na Costura pretende-se
trabalhar com células, em sistema de fluxo contínuo. Os setores que trabalham por lotes não
farão parte de estudo que ficará restrito ao setor de costura. Não convém expandir essa
estratégia sem antes atingir a estabilidade do processo na atividade de costura.
Outro motivo que delimitará o estudo na costura é que esse setor é o processo puxador da
fábrica, ou seja, é a atividade mais importante do setor de confecção de vestuário e sua
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aplicabilidade pode ser total, pois as células são operadas por pessoas com pequenas
máquinas e até com algumas operações manuais.
3. Descrição da empresa e do cenário em estudo
A indústria de confecção de vestuário é dividida por vários tipos de mercado. Dentre os
principais pode-se citar os de roupa social, profissional, casual e esportiva. Cada mercado se
subdivide ainda por tipo de produto e tecido. As fábricas procuram atuar num determinado
tipo de mercado se especializando em alguma linha de produto que utilizem como base
tecidos de composição e construção semelhantes.
Nesse cenário está inserida a empresa objeto desta análise. Uma indústria de 470 funcionários
que produz peças de vestuário para prática esportiva. Sua produção atende uma linha
diversificada de produtos como Camisetas, Calções, Calças, Blusas e Jaquetas utilizando
como matéria-prima tecidos planos de poliéster; malhas sintéticas de poliéster e poliamida; e
malhas naturais de algodão. Atua exclusivamente no mercado de private label, o que quer
dizer que não possui marca própria e só fabrica sob encomenda. Sua carteira de clientes inclui
as mais conceituadas marcas do mercado nacional e internacional, sendo considerada por elas
um parceiro confiável no quesito qualidade e pontualidade nas entregas.
Uma das exigências para ter sucesso nesse mercado é a flexibilidade. A produção tem que
estar preparada para responder à demanda de qualquer produto desenvolvido em pedidos de
compra que podem variar de 500 a 10 mil peças. Sendo que a fabricação de alguns modelos
são feitos apenas uma única vez e nunca mais são repetidos. O lead time de entrega
comprometido com o cliente varia de marca para marca. Podendo ser de 45 até 75 dias da
compra da matéria-prima à entrega no depósito do cliente.
No ano de 2003 a direção da empresa tomou conhecimento do sistema de produção Lean
Manufacturing por intermédio de seu principal cliente que já exigia desde então redução de
preço e lead times menores de entrega. Desde então a empresa vem trabalhado com algumas
ferramentas de manufatura enxuta. Uma delas é o layout celular com fluxo contínuo no setor
de costura. Os demais setores da empresa ainda trabalham com lotes de produção como
demonstra abaixo a Figura 2.
Figura 2 – Setores de produção da empresa em estudo
As células de costura são o processo puxador da fábrica. São elas que delimitam a capacidade
de produção. Todos os setores anteriores a elas tem que ter suas capacidades instaladas
preparadas para suprir a damanda da costura. E os setores posteriores também tem que estar
preparados para procesar somente o que elas produzirem.
Há na fábrica 20 células de costura capazes de produzir um modelo diferente em cada grupo
compostos de 6 a 14 operadoras que podem trabalhar com até 3 máquinas diferentes conforme
indica o balanceamento dos tempos das operações do produto em processo. Cada célula tem
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uma pessoa para revisar a qualidade e os retrabalhos retornam para as mesmas operadoras
fazerem os concertos no momento em que são detectados. O layout da célula pode variar de
acordo com o produto do momento.
4. Análise da proposta de trabalho com o fluxo contínuo nas células de costura
Para analisar de forma prática o uso do fluxo contínuo no setor de costura, utilizar-se-á o
exemplo de uma célula da fábrica que produz camisetas de malha sintética 100% poliéster. A
planilha 1 representa a folha do trabalho padronizado do produto com os tempos
cronometrados de cada operação individualmente.
6
371
43
7
1 2 3 4 5 6
1 EMENDAR OMBRO OV4F 0,45 19,35 0,32
2 PREGAR CAVA DA MANGA OV4F 1,00 43,01 0,72
3 LIMPAR ,FECHAR E PREGAR DECOTE OV4F 1,55 66,67 1,11
4 FECHAR MANGA E LATERAL C/ ETIQUETA OV4F 1,50 64,52 1,08
5 PASSAR VIÉS DECOTE GAL 0,25 10,75 0,18
6 PREGAR ETIQ ATACA C/ GABARITO CR 0,42 18,06 0,30
7 PESPONTAR DECOTE FRENTE CR 0,50 21,51 0,36
8 PESPONTAR VIES DECOTE CR 0,95 40,86 0,68
9 FAZER REFORÇO EMBAIXO DO BRAÇO CR 0,35 15,05 0,25
10 FAZER BARRA DA MANGA GALREF 0,80 34,41 0,57
11 FAZER BARRA DA CINTURA GALFEF 0,60 25,81 0,43
Totais 8,37 360,0 6,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
BALANCEAMENTO POR OPERADOR(A) A 100%
MINUTO / HORASeq. Descrição do Trabalho Máquina
Tempo
Costura
Padrão
Tempo
meta/hora
Divisão do
tempo
Referência Cronoanalista Meta / hora
T-shirt XXX XXX Quant. Máquinas Costura
FOLHA DE TRABALHO
PADRONIZADO
Marca Coleção Data Número operadores
XXX XXX XXX Meta / dia
Modelo
Planilha 1 – Folha de trabalho padronizado para uma camiseta
Pelos tempos individuais das operações apurados na cronometragem, a meta de produção
desejada pela empresa fica em torno de 43 peças/hora, com o takt-time de 8,37 minutos. O
cálculo foi feito da seguinte maneira:
peças/hora 43 minutos 8,37
minutos 60 x scostureira 6
Conforme descrito na seções seguintes, novos layouts e outras alterações serão testadas sobre
o atual cenário de produção, buscando-se atingir esta meta teórica.
4.1 Simulação do estado atual
A planilha 2 representa a folha de trabalho padronizado com o balanceamento do tempo
utilizado de cada operador.
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6
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43
7
1 2 3 4 5 6
1 EMENDAR OMBRO OV4F 0,45 19,35 0,32 19,4
2 PREGAR CAVA DA MANGA OV4F 1,00 43,01 0,72 43,0
3 LIMPAR ,FECHAR E PREGAR DECOTE OV4F 1,55 66,67 1,11 66,7
4 FECHAR MANGA E LATERAL C/ ETIQUETA OV4F 1,50 64,52 1,08 64,5
5 PASSAR VIÉS DECOTE GAL 0,25 10,75 0,18 10,8
6 PREGAR ETIQ ATACA C/ GABARITO CR 0,42 18,06 0,30 18,1
7 PESPONTAR DECOTE FRENTE CR 0,50 21,51 0,36 21,5
8 PESPONTAR VIES DECOTE CR 0,95 40,86 0,68 40,9
9 FAZER REFORÇO EMBAIXO DO BRAÇO CR 0,35 15,05 0,25 15,1
10 FAZER BARRA DA MANGA GALREF 0,80 34,41 0,57 34,4
11 FAZER BARRA DA CINTURA GALFEF 0,60 25,81 0,43 25,8
Totais 8,37 360,0 6,0 62,4 66,7 64,5 50,3 55,9 60,2
Referência
XXX
Coleção Data
XXX
Cronoanalista
MáquinaDivisão do
tempo
BALANCEAMENTO POR OPERADOR(A) A 100%
MINUTO / HORA
XXX XXX
Modelo
Seq. Descrição do Trabalho
Meta / hora
T-shirt Quant. Máquinas Costura
FOLHA DE TRABALHO
PADRONIZADO
Marca
Tempo
Costura
Padrão
Tempo
meta/hora
Número operadores
XXX Meta / dia
Planilha 2 – Balanceamento dos operadores do estado atual
De acordo com a divisão dos tempos é montado o layout da célula. A figura 3 demonstra
como é o atual layout na fabricação da camiseta. São utilizados 6 costureiras e 7 máquinas de
costura. Na saída do grupo há uma pessoa conferindo a qualidade. Sendo que o retrabalho é
devolvido para a costureira que originou o defeito para que ela providencie o concerto. As
peças com defeito que não dão possibilidade de concerto são descartadas como peça de 2ª
qualidade.
Conferência
1a. e 2a. o
p.
4a. op.
8a e 9a. o
p.6a
. e 7a. op
.
3a. o
p.
10a
. e 1
1a. o
p.
5a. o
p.
Entrada do serviço
Bancada de movimentação
de materia l
Cost.01 Cost.03
Cost.04
Cost.05
Cost.06Cost.02
Cada defeito retorna paraa máquina
que lhe deu origem
Figura 3 – Layout celular do estado atual
De posse dessas informações, utilizo-se o software de simulação Arena para se modelar a
produção desta célula e verificar se a meta estabelecida pode ser atingida (modelo
representado na Figura 4). Nessa primeira análise não serão considerados algumas anomalias
que podem interromper o fluxo da produção. Assim, o retrabalho dessa simulação será zero e
não consideraremos problemas como quebra de máquinas. Outro fator que também prejudica
o fluxo da célula é a diferença de ritmo entre as operadoras. O setor de costura da confecção é
intensiva em mão de obra e sujeito, e muito, a oscilação de ritmo proveniente do trabalho dos
seres humanos. Então o tempo das operações não poderá ser constante e sim com uma
variação uniforme. Na entrada do processo foram colocadas 43 peças, que é a meta horária. A
simulação foi replicada 45 vezes no tempo de 60 minutos. O que equivaleria a produção de
uma semana de um turno.
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7
Entrada OP Sequencia 1 e 2 Sequencia 3 Sequencia 47
Sequencia 5_6 eSequencia 8 e 9
11Sequencia 10 e
True
Fa ls e
Resultado conferenciaqualidadepecas 1a
Quantidade
pecas concertoQuantidade
qualidadeSaida pecas 1a
0 0 0 0 0 0 0
0
0
0
Figura 4 – Sequência lógica da simulação do estado atual
O resultado da simulação apontou uma produção mínima de 37 e máxima de 38 peças/hora,
6,3 peças por costureira, 5,4 peças por máquina e eficiência de 88,4%.
4.2 Simulação do estado futuro
Analisando a simulação do estado atual observou-se que o resultado abaixo da meta é fruto de
um erro de balanceamento que sobrecarregou as costureiras 1, 2 e 3 e sub-utilizou o tempo
das costureiras 4 e 5 conforme demonstrado no gráfico 1 abaixo. Nesse caso o ponto de
equilibrio é 60 minutos.
Gráfico 1 – Distribuição do tempo entre os operadores do estado atual
Para simular melhorias para um estado futuro da célula de costura volta-se à análise da folha
de trabalho padronizado e à distribuição dos tempos por costureira no balanceamento. Usando
o conceito de [Rother e Harris 2008] que o correto é maximizar o uso das pessoas e não das
máquinas, decidiu-se adicionar mais duas máquinas a célula para distribuir melhor o tempo
ocioso das costureiras 4 e 5. Com esse novo balanceamento, há uma melhor distribuição do
tempo das operadoras. A planilha 3 demonstra que as costureiras 1, 2 e 3 não estão mais
sobrecarregados, pois a costureira 4 ajudará com seu tempo disponível na operação 2 e 3. E a
costureira 5 ajudará na operação 4.
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8
6
371
43
9
1 2 3 4 5 6
1 EMENDAR OMBRO OV4F 0,45 19,4 0,32 19,4
2 PREGAR CAVA DA MANGA OV4F 1,00 43,0 0,72 40,0 3,0
3 LIMPAR ,FECHAR E PREGAR DECOTE OV4F 1,55 66,7 1,11 60,0 6,7
4 FECHAR MANGA E LATERAL C/ ETIQUETA OV4F 1,50 64,5 1,08 60,0 4,5
5 PASSAR VIÉS DECOTE GAL 0,25 10,8 0,18 10,8
6 PREGAR ETIQ ATACA C/ GABARITO CR 0,42 18,1 0,30 18,1
7 PESPONTAR DECOTE FRENTE CR 0,50 21,5 0,36 21,5
8 PESPONTAR VIES DECOTE CR 0,95 40,9 0,68 40,9
9 FAZER REFORÇO EMBAIXO DO BRAÇO CR 0,35 15,1 0,25 15,1
10 FAZER BARRA DA MANGA GALREF 0,80 34,4 0,57 34,4
11 FAZER BARRA DA CINTURA GALFEF 0,60 25,8 0,43 25,8
Totais 8,37 360,0 6,0 59,4 60,0 60,0 60,0 60,4 60,2
T-shirt XXX XXX
XXX Meta / dia
Modelo Referência Cronoanalista Meta / hora
Quant. Máquinas Costura
BALANCEAMENTO POR OPERADOR(A) A 100%
MINUTO / HORASeq. Descrição do Trabalho Máquina
Tempo
Costura
Padrão
Tempo
meta/hora
Divisão do
tempo
FOLHA DE TRABALHO
PADRONIZADO
Marca Coleção Data Número operadores
XXX XXX
Planilha 3 – Balanceamento dos operadores do estado futuro
O novo layout do estado futuro exige o uso de 9 máquinas para as 6 costureiras, ficando
conforme segue na Figura 5.
Conferência
1a. e 2
a. op.
4a. op
.
Auxilio
4a op.
8a e 9a. op.
6a. e 7a. o
p.
3a. o
p.
Auxilio2a e 3a op.
10a.
e 1
1a.
op.
5a. o
p.
Entrada do serviço
Bancada de movimentação
de materia l
Cost.01 Cost.03
Cost.04
Cost.05
Cost.06Cost.02
Cada defeito retorna paraa máquina
que lhe deu origem
Figura 5 – Novo layout da célula para o estado futuro
Simulou-se então a produção com as mudanças sugeridas para o estado futuro, conforme
sequência lógica demonstrada pela figura 6.
Entrada OP Sequencia 1 e 2 Sequencia 3 Sequencia 45_6_7_2 e 3Sequencia
4Sequencia 8_9 e
11Sequencia 10 e
Tru e
Fa ls e
Resultado conferenciaqualidadepecas 1a
Quantidade
pecas concertoQuantidade
qualidadeSaida pecas 1a
0 0 0 0 0 0 0
0
0
0
Figura 6 – Sequência lógica da simulação do estado futuro
Replicando as simulação 45 vezes de 60 minutos, chegou-se a uma produção mínima de 40
peças e uma máxima de 41 peças/hora, 6,8 peças por costureira, 4,6 peças por máquina, agora
com eficiência em 95,3% da meta pretendida.
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4.3 Simulação para melhorias do estado futuro
Mesmo com um bom balanceamento do estado futuro, como demonstra o gráfico 2, a
produção simulada não atingiu 100% a meta pré-estabelecida pelos tempos cronometrados.
Isso acontece porque o tempo de movimentação entre as operações, mesmo que mínimo, é um
despedícios considerável. O tempo de pegar a peça na mão e descartar toma preciosos
segundos que somados prejudicam o desempenho final da célula. Considerando esse fato,
surge a possibilidade de divisão da equipe de 6 costureiras em 2 mini-células de 3 costureiras
cada uma. Obviamente que a meta de cada mini-célula irá cair pela metade seguindo o
seguinte cálculo:
peças/hora 22 minutos 37,8
minutos 60 x scostureira 3
59,4 60,0 60,0 60,0 60,4 60,2
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
1 2 3 4 5 6
Gráfico 2 – Distribuição do tempo entre os operadores do estado futuro
Porém o número de operadores considerando as 2 mini-células não aumenta. Dessa forma o
balanceamento da folha de trabalho padronizado fica conforme a planilha 4 que segue.
3
186
22
6
1 2 3
1 EMENDAR OMBRO OV4F 0,45 9,7 0,16 6,2 3,5
2 PREGAR CAVA DA MANGA OV4F 1,00 21,5 0,36 21,5
3 LIMPAR ,FECHAR E PREGAR DECOTE OV4F 1,55 33,3 0,56 33,3
4 FECHAR MANGA E LATERAL C/ ETIQUETA OV4F 1,50 32,3 0,54 32,3
5 PASSAR VIÉS DECOTE GAL 0,25 5,4 0,09 5,4
6 PREGAR ETIQ ATACA C/ GABARITO CR 0,42 9,0 0,15 9,0
7 PESPONTAR DECOTE FRENTE CR 0,50 10,8 0,18 8,8 2,0
8 PESPONTAR VIES DECOTE CR 0,95 20,4 0,34 20,4
9 FAZER REFORÇO EMBAIXO DO BRAÇO CR 0,35 7,5 0,13 7,5
10 FAZER BARRA DA MANGA GALREF 0,80 17,2 0,29 17,2
11 FAZER BARRA DA CINTURA GALFEF 0,60 12,9 0,22 12,9
Totais 8,37 180,0 3,0 60,0 60,0 60,0 0,0 0,0 0,0
BALANCEAMENTO POR OPERADOR(A) A 100%
MINUTO / HORASeq. Descrição do Trabalho Máquina
Tempo
Costura
Padrão
Tempo
meta/hora
Divisão do
tempo
Referência Cronoanalista Meta / hora
T-shirt XXX XXX Quant. Máquinas Costura
FOLHA DE TRABALHO
PADRONIZADO
Marca Coleção Data Número operadores
XXX XXX XXX Meta / dia
Modelo
Planilha 4 – Balanceamento dos operadores para melhorias no estado futuro
Um dos problemas iniciais verificados em se trabalhar em mini-células é o número maior de
máquinas que nos outros modelos. Porém o resultado final do novo modelo de simulação
deverá apontar a viabilidade de se trabalhar dessa maneira. Assim, para a etapa seguinte,
redesenha-se o layout da célula para se trabalhar apenas com 3 costureiras. A figura 7
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demonstra o layout ideal para esse número de costureiras.
Conferência
Cada defeito retorna paraa máquina
que lhe deu origem
1a. 2a.
e 3a. op.
7a. 8a.
e 9a. o
p.
10a. e 11.a op.
6a. e 7a. o
p.
5a. op
1a. e
3a
. op
.
Entrada do serviço
Bancada de movimentação
de materia l
Cost.01
Equipe A
Cost.02
Cost.03
1a. 2a.
e 3a. op.
7a. 8a.
e 9a. o
p.
10a. e 11.a op.
6a. e 7a. o
p.
5a. op
1a. e
3a
. op
.
Entrada do serviço
Bancada de movimentação
de materia l
Cost.01
Equipe B
Cost.02
Cost.03
Figura 7 – Layout para uso de 2 mini células
Retornando novamente ao uso da simulação computacional, conforme figura 8, foram
colocadas 22 peças na entrada de serviço, distribuindo a operação para 3 costureiras,
replicando 45 vezes de 60 minutos cada.
Entrada OP Sequenc ia 1_2 e 41_3_5_6 e 7Sequenc ia
7_8_9_10_11Sequenc ia
True
Fa ls e
Resultado conferencia1a qua lidade
Quantidade pec asc onc er to
Quantidade pec asqua lidade
Saida pec as 1a
0 0 0 0
0
0
0
Figura 8 – Sequência lógica da simulação da minicélula de costura
O resultado dessa nova simulação registrou a produção de no mínimo 21 peças e no máximo
22 peças/hora (44 se considerar a outra mini célula), 7,3 peças por costureira, 3,7 peças por
máquina. O índice da eficiência agora é de 100%.
5. Anomalias do fluxo contínuo
Até o momento, as simulações apresentadas não consideraram as perdas decorrentes da
produção que prejudicam e muito o uso do fluxo contínuo na produção. Dentre as perdas mais
conhecidas pode-se citar o índice de retrabalho e também o número de paradas devido a
quebra ou falha das máquinas. Esses dois fatores são as perdas principais que ocorrem na
empresa objeto do estudo.
Como a teoria sobre o assunto ensina, o uso do fluxo contínuo tem o poder de deixar essas
perdas expostas exigindo assim dos gestores do processo uma rápida intervenção. Usando o
mesmo modelo de simulação da melhoria do estado futuro, porém considerando o índice de
retrabalho de 8% registrado na célula, a produção na simulação no Arena caiu para a média de
19 peças/hora. Ou seja, 86,3% da meta desejada.
Fazendo então outra simulação, agora considerando o tempo de parada da produção para
concerto de uma máquina, temos a máquina da última operação como sendo a que tem o
maior índice de chamadas para concerto. O tempo médio de concerto da máquina desde o
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momento que é feita a chamada é de 15 minutos. Considerando esse tempo adicional, e
mantendo todos os demais parâmetros das simulações anteriores, mantendo o indice de
retrabalho em zero, a produção apontada na simulação foi de 17 peças/hora. O equivalente a
77,3% da meta. Porém esse raciocínio corresponderia a uma quebra de máquina a cada 60
minutos. Mas pelo relatório de controle de falha e quebra dessa máquina na empresa o índice
de chamada equivale a 2,8% do tempo disponível trabalhado. Simulando esses dados no
Arena temos uma produção de 21 peças/hora ou 95,4% da meta.
6. Comparações e sugestões de melhorias
Através das várias simulações realizadas é possível confrontar os resultados e definir quais
cenários trarão as maiores melhorias ao estado atual da célula de costura em estudo. A tabela
1 resume o desempenho das três primeiras simulações em que foram consideradas um sistema
de produção perfeito sem nenhuma anomalia, como retrabalho ou quebra de máquina.
TABELA 01 – Comparativo dos resultados quantitativos das simulações
Simulação Meta Prod.
Min.
Prod.
Máx.
Efic. Quant.
Cost.
Prod.
Peças/Cost.
Quant. Máq. Prod.
Peças/Maq.
Estado atual 43 37 38 88,4% 6 6,3 7 5,4
Estado futuro 43 40 41 95,3% 6 6,8 9 4,6
Melhorias no
estado futuro 22 21 22 100,0% 3 7,3 6 3,7
Comparando as três simulações observa que da maneira que se está trabalhando na célula há
operadores com tempo ocioso e outros sobrecarregados. O objetivo da simulação do estado
futuro foi balancear esses tempos de modo que acrescentando duas máquinas na célula as
costureiras com tempo ocioso possam ajudar na produção daquelas que tem o tempo
sobrecarregado. Houve uma melhora no estado futuro em relação ao estado atual de 8% no
número de peças. Porém nota-se que ainda não foi possível atingir a meta pré-estabelecida.
Embora o tempo das operações cronometradas estejam corretos e o a distribuição de tempo
das costureiras esteja equilibrada uma meta de 43 peças por hora indica que cada operadora
terá que “pegar” e “descartar” 43 vezes durante 60 minutos. Essa movimentação, segundo a
manufatura enxuta, é um desperdício que precisa ser minimizado. Diante desse cenário, surge
a alternativa de dividir a célula em duas. O número de costureira será divido por dois, com
duas mini-celulas trabalhando independentemente. A meta passou a ser 22 peças hora. O que
quer dizer que cada costureira irá “pegar” e “descartar” 22 vezes em 60 minutos. Diminuindo
assim o tempo da movimentação entre as operações, além da fadiga das operadoras.
Das três simulações feitas, a melhoria do estado futuro foi a que apresentou o melhor
resultado em termos de eficiência e produção por costureira. Apenas o indice de produção por
máquina apresenta um resultado pior, porque a medida que se tenta aproveitar melhor o tempo
das operadoras mais máquinas são necessárias. Porém convem ressaltar que máquinas de
costura são equipamentos de custo relativamente baixo em relação ao custo mensal de uma
costureira. Na empresa objeto de estudo uma costureira custa por mês entre salários e
encargos trabalhistas uma média de R$ 1.230,00. Ao passo que uma máquina depreciada em
24 meses custa aproximadamente R$ 146,00 mensais. Por isso faz todo sentido a opção de
maximizar o uso do tempo das pessoas e não das máquinas.
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Após essa análise foram inseridas nas simulações algums perdas que acontecem na produção
para verificar qual o impacto delas no resultado final do trabalho. Na empresa estudada foram
elencadas as duas que tem um indice de repetição mais alto. O retrabalho ocasionado pela má
qualidade e também as paradas das células para concerto de máquinas. A tabela 2 demonstra
os resultado simulados.
TABELA 02 – Comparativo dos resultados das simulações com a inserção de anomalias na produção.
Problema Meta Índice de
ocorrência
Produção Eficiência
Retrabalho 22 8,0 % 19 86,3 %
Quebra/Falha de
equip. 22 2,8 % 21 95,4 %
De acordo com o resultado apurado nas simulações observa-se que o que mais prejudica a
performance da produção é o retrabalho, depois a quebra e falha do equipamento. Para
melhorar esses indices sugere-se implantar algumas ferramentas Lean e aperfeiçoar algumas
já existentes na célula, para que essas percas não continuem a prejudicar a produção.
Para melhorar o índice de retrabalho, sugere-se o uso de duas ferramentas: O trabalho
padronizado e o jidoka. O trabalho padronizado já é utilizado na empresa porém ele pode ser
aperfeiçoado com um detalhamento maior sobre a forma de fazer as operações, com desenhos
técnicos acessíveis à equipe de produção. O conceito do Jidoka ainda não é utilizado, de
forma que deve-se preparar o trabalho para que os defeitos sejam detectáveis pela própria
equipe de produção. Usando ferramentas Poka Yoke deve-se fixar gabaritos e guias nas
máquinas para ajudar o próprio operador definir se o que ele está produzindo é de 1ª ou 2ª
qualidade. Se ele tiver esse conceito em mente a produção com qualidade tende a melhorar.
Quanto ao índice de paradas por falha ou quebra de máquina a opção que se põe é a
implantação da Manutenção Produtiva Total, também conhecida como TPM. Em que se faz
necessário aperfeiçoar a ferramenta de 5S, já utilizada na empresa, e principalmente a
ferramenta da manutenção autonoma. Também para algumas máquinas, em que o índice de
quebra e falha é muito alta, sugere-se preparar máquinas reservas para reposição. Isso quando
houver máquinas reservas disponíveis.
Um dos desperdícios encontrado na empresa através do uso da simulação computacional, foi
o desperdício de tempo das costureiras devido a má distribuição dos tempos no
balanceamento. Verificou-se também que o tempo de movimentação entre as operações é um
desperdício importante e que precisa ser bem analisado quando se pretende trabalhar com
produção peça a peça. Outros dois desperdícios encontrados foram o retrabalho e as paradas
para concerto de máquinas.
Por fim, sugere-se implantar os resultados esperados propostos pela simulação de maneira
prática e também a busca por outros desperdícios que não puderam ser mensurados durante a
esse estudo. Ficou claro também os benefícios do uso da simulação computacional como
ferramenta de auxilio no planejamento da produção, determinação de melhores layouts, fluxo
e balanceamento das operações.
Referências
ADAIR C. B.; MURRAY B. A. Revolução total dos processos: Estratégia para maximizar o valor do cliente.
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