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UMA ANÁLISE DO PERFIL, CRESCIMENTO ECONÔMICO E IMPORTÂNCIA DA INDÚSTRIA METAL MECÂNICA CATARINENSE Milene Menezes Rampinelli (UFSC ) [email protected] Igor Nunes Rodrigues (UFSC ) [email protected] Paulo Augusto Cauchick Miguel (UFSC ) [email protected] A diversidade da economia catarinense apresenta polos industriais em diferentes regiões do estado. O setor metal mecânico, em grande parte na região nordeste, compreende um conjunto importante de empresas. Nesse contexto, o objetivo do pressente trabalho é realizar uma análise econômica desse setor com base na economia de Santa Catarina. O trabalho também destaca a origem do setor metal mecânico, sua caracterização, bem como sua representatividade. A fundamentação teórica aborda aspectos tais como o crescimento econômico e a balança comercial, além de um breve histórico do desenvolvimento do setor no estado. Dados secundários foram coletados de diversas fontes institucionais relevantes e analisados com relação ao desempenho em termos de exportações e importações, contribuição para a balança comercial, com o destaque para importância do setor nas exportações e no PIB nacional, que impulsionam o crescimento do estado. Palavras-chaves: economia, Santa Catarina, setor metal mecânico, engenharia de produção XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.

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UMA ANÁLISE DO PERFIL,

CRESCIMENTO ECONÔMICO E

IMPORTÂNCIA DA INDÚSTRIA METAL

MECÂNICA CATARINENSE

Milene Menezes Rampinelli (UFSC )

[email protected]

Igor Nunes Rodrigues (UFSC )

[email protected]

Paulo Augusto Cauchick Miguel (UFSC )

[email protected]

A diversidade da economia catarinense apresenta polos industriais em

diferentes regiões do estado. O setor metal mecânico, em grande parte

na região nordeste, compreende um conjunto importante de empresas.

Nesse contexto, o objetivo do pressente trabalho é realizar uma análise

econômica desse setor com base na economia de Santa Catarina. O

trabalho também destaca a origem do setor metal mecânico, sua

caracterização, bem como sua representatividade. A fundamentação

teórica aborda aspectos tais como o crescimento econômico e a

balança comercial, além de um breve histórico do desenvolvimento do

setor no estado. Dados secundários foram coletados de diversas fontes

institucionais relevantes e analisados com relação ao desempenho em

termos de exportações e importações, contribuição para a balança

comercial, com o destaque para importância do setor nas exportações

e no PIB nacional, que impulsionam o crescimento do estado.

Palavras-chaves: economia, Santa Catarina, setor metal mecânico,

engenharia de produção

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1. Introdução

O estado de Santa Catarina apresentou nos últimos anos um crescimento expressivo, baseado

na integração competitiva de uma economia que se destaca pela diversificação, sustentada

pelo espírito empreendedor, condições sociais e institucionais de alta qualidade e a

valorização do capital humano (SEBRAE, 2010). Os setores mais representativos na

economia podem ser observados de forma concentrada no território catarinense conforme

ilustra a Figura 1.

Figura1: Divisões regionais por setores industriais.

Fonte: http://benitobonfatti.blogspot.com.br/

O setor metal mecânico abriga grandes empresas de destaque nacional e internacional que

impulsionam o crescimento econômico do estado catarinense. De acordo com a FIESC

(2011), no Brasil existem cerca de 78 mil estabelecimentos pertencentes ao complexo metal

mecânico, o que equivale a 25% do total da indústria de transformação nacional. Além disso,

o setor representa um terço do total de segmentos industriais e 35,2% do PIB industrial.

Devido a representatividade desse setor, este trabalho objetiva analisar o setor metal mecânico

Catarinense sob o ponto de vista econômico, a fim de analisar as condições de crescimento e

destacar os pontos de maior importância e contribuição para o estado de Santa Catarina.

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2. Fundamentação teórica

Alguns economistas clássicos e Keynesianos discutem a idéia de crescimento econômico a

partir de uma análise na indústria na qual o crescimento econômico é avaliado pela

capacidade de gerar riquezas na forma qualitativa e não apenas quantitativa, como era

defendido por vários autores no século XX (BORTOLUZZI, 2010). Quantitativamente pode-

se avaliar o crescimento econômico através do aumento da capacidade produtiva da economia

pela produção de bens e serviços, indicado pelo índice de crescimento anual do Produto

Nacional Bruto (PNB), Produto Interno Bruto (PIB), pelo crescimento da força de trabalho,

pela receita nacional e pelo grau de aperfeiçoamento tecnológico, uma vez que o crescimento

econômico também está ligado a inovações tecnológicas. O PNB representa a quantidade de

bens e serviços produzidos pelas organizações nacionais de um país num dado período de

tempo, desconsiderando a produção estrangeira efetuada no território brasileiro. O PIB é um

indicador macroeconômico que refere-se à produção efetuada no país, independentemente de

ser realizada por empresas nacionais ou estrangeiras.

Outro indicador relevante é a balança comercial que representa a diferença entre o valor de

exportações e importações de um país considerando o valor conseguido com as vendas

(exportações) menos o valor gasto nas compras (importações) de um país (VAZQUEZ, 1994).

Existem diversos fatores que influenciam essa política de exportação e importação, tais como

as barreiras alfandegárias, impostos sobre produtos importados, protecionismo às empresas

nacionais, cotação das principais moedas mundiais, alta ou baixa no preço do produto em

questão, dentre outros.

2.1. Instabilidade econômica do país

A década de 80 foi considerada por muitos economistas como a “década perdida”. A

instabilidade econômica do país impediu que a economia evoluísse da mesma maneira da

década anterior antes. Com a inflação a níveis altos e vários planos econômicos que não

resolviam a crise financeira, a indústria em geral não teve crescimento expressivo, e

acompanhou a crise nacional, apenas cabendo aos proprietários de fábricas utilizarem

estratégias para não fechar as portas de suas empresas.

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Após um período de intensa crise econômica no país, que atingiu a todo, a implantação do

Plano Real redirecionou a economia, que veio para aumentar o poder de compra do brasileiro

depois de anos de inflações altas. No setor industrial havia ainda uma forte instabilidade

devido ao próprio plano: câmbio valorizado e juros altos. Isso fez com que as importações de

produtos fossem incentivadas e se tornassem muito maiores do que as exportações, em 4 anos

de implantação do plano, as importações aumentaram 143% contra 37% das exportações no

mesmo período; isso desequilibrou a balança comercial e nos anos de 1998 e 1999 o Brasil

teve que pedir auxilio ao FMI a fim alinhar suas dívidas (BORTOLUZZI, 2010).

Com uma dívida externa elevada, foi adotada uma nova política econômica para que

aumentassem as exportações de produtos brasileiros, com a desvalorização do real frente a

outras moedas. A Tabela 1 apresenta a relação câmbio real/dólar do período de 1995 até 2012.

Tabela 1 – Taxas de câmbio anuais praticadas no Brasil.

Fonte: Banco Central

Com a previsão de aquecimento do mercado, investidores passaram a enxergar o Brasil de

outra forma e houve uma reestruturação em todos os setores industriais para vender produtos

a clientes estrangeiros. Há de se notar que o câmbio real/dólar chegou a R$3,07 no ano de

2003, alavancando as exportações industriais. Já com a economia mais estabilizada, o valor

para compra de dólar foi diminuindo. Apesar de hoje estar praticamente na mesma faixa do

ano 2000, incentivando as importações, a economia só continuou a crescer até 2008 quando

uma crise mundial econômica assolou o mundo. No entanto, o Brasil parecia não sentir as

consequências, porém para as empresas exportadoras a crise chegou atrapalhando os planos

de exportação.

Os indicadores econômicos apresentados, bem como o contexto de instabilidade econômica,

notadamente ocorrido mais recentemente em 2008, são importantes para a avaliação dos

setores industriais tão como o metal mecânico, foco do presente estudo, destacado a seguir.

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2.2. O setor metalmecânico

Em meados dos anos 50, impulsionado pelo crescimento da indústria em São Paulo as

autoridades catarinenses viram uma necessidade de incentivar o crescimento de indústrias de

segmentos dinâmicos, tais como a cerâmica e a metal mecânica. Ao contrário dos outros

setores, o setor metal mecânico não surgiu só da iniciativa privada. Segundo Bortoluzzi

(2010), o governo foi o gestor para que isso ocorresse, financiando e investindo em infra-

estrutura, pois sem crédito, energia e transporte de qualidade não pode existir a indústria. Com

esses auxílios pelo governo, as empresas têm contribuído para o desenvolvimento do estado,

aumentando o nível de renda, gerando empregos e divisas internacionais.

A consolidação do ramo metal mecânico que ocorreu décadas de 60 e 70. Nesse período

ocorreram os maiores investimentos com o projeto nacional de industrialização e da direção

administrativa tomada por empresas de pequeno e médio porte. Nessa época, o setor já estava

concorrendo com o setor têxtil, que havia se expandido rapidamente na região do Vale do

Itajaí. A década de 80 foi marcada pela baixa produtividade devido à crise econômica que se

instalou no país. A partir dos anos 90, o ramo metal mecânico se mostrou cada vez mais

consolidado, verificando-se um expressivo crescimento a partir de 2001, quando foram

criados, de 2001 a 2008, 61.399 empregos (DIEESE, 2009), um aumento de 88,84%, devido à

expansão desse segmento no mercado nacional (BORTOLUZZI, 2010). Segundo o SEBRAE

(2010), algumas empresas de médio e grande porte do ramo metal mecânico já demonstravam

taxas de crescimento mesmo em tempos de crise, mas foi a partir de 2000 que é possível notar

que o setor vinha se expandindo até 2009, em função da recessão afetada pela crise financeira

internacional.

2.2.1. Caracterização industrial do setor

De acordo com Macedo e Campos (2001), um complexo metal mecânico engloba tanto as

empresas que se destinam à produção e às transformações de metais, incluindo as empresas de

bens e serviços intermediários como exemplo: fundições, forjarias, oficinas de corte,

soldagem, etc., quanto os estabelecimentos destinados aos produtos finais tais como: bens de

consumo, equipamentos, maquinaria, veículos e material de transporte. Segundo o SEBRAE

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(2010), o setor considera as atividades econômicas de: metalurgia; fabricação de produtos de

metal, exceto máquinas e equipamentos; fabricação de máquinas e equipamentos; fabricação

de veículos automotores, reboques e carrocerias; e a fabricação de outros equipamentos de

transporte, exceto veículos automotores. A Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)

classifica as atividades nesses subsetores de acordo com a Classificação Nacional de

Atividades Econômicas (CNAE) como sendo:

a) Divisão 24 – Metalurgia;

b) Divisão 25 – Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos;

c) Divisão 28 – Fabricação de máquinas e equipamentos;

d) Divisão 29 – Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias;

e) Divisão 30 – Fabricação de outros veículos de transporte, exceto veículos automotores.

A partir dos indicadores econômicos usados para análise e da caracterização do perfil do setor

analisado, o item a seguir apresenta os métodos de pesquisa adotados no presente trabalho.

3. Métodos adotados

Conforme Andrade (2005), um trabalho de pesquisa compreende um conjunto de

procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objeto encontrar

soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos de pesquisa. Para a

realização do presente trabalho, foi conduzida uma fase exploratória sobre a economia de

Santa Catarina, origem do setor metalmecânico, bem como sua caracterização e

representatividade em Santa Catarina. Um trabalho de caráter exploratório é definida por

Andrade (2005) como um dos primeiro passos, que tem por finalidade proporcionar uma

maior compreensão sobre o tema tratado e facilitar a sua delimitação, constituindo assim uma

fase preliminar ou preparatória.

Para a fundamentação teórica, a bibliografia pertinente foi levantada, visando a compreensão

do tema e desenvolvimento da análise. Segundo Gil (2002), o levantamento bibliográfico é

desenvolvido com base em materiais já elaborados a fim de permitir ao investigador uma

gama de opções maior do que ele poderia pesquisar diretamente.

O desenvolvimento do trabalho caracteriza-se como descritivo, realizado com base na

obtenção de dados secundários relacionados ao setor metal mecânico e economia Catarinense.

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Neste tipo de abordagem, os fatos são registrados, analisados, classificados e interpretados

pelos pesquisadores; quando se tem a finalidade de descrever uma realidade, sem nela

interferir, tem-se então uma pesquisa de natureza descritiva (APPOLINÁRIO, 2006).

3.1. Tratamento e análise dos dados

Dados secundários foram coletados de diversas fontes, tais como: Federação das Indústrias de

Santa Catarina (FIESC), Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio (MDIC),

Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (SEBRAE), dentre outros. Estes

dados apresentam a realidade do setor estudado e o seu comportamento ao longo dos anos. A

análise foi realizada por meio de análise de conteúdo, com base na literatura de referência.

Esta análise foi realizada conforme a técnica analítico-dedutiva, que se segundo Martins

(1994) refere-se a um conjunto de proposições particulares contidas em verdades universais

partindo da premissa antecedente, uma verdade universal, e chegando ao conseqüente

conhecimento particular.

4. Desenvolvimento da análise e resultados

Comparando os dados de exportações e importações apresentados na Tabela 2, no ano de

2010 a balança comercial brasileira obteve um superávit de US$ 20,3 bilhões, com um

crescimento de 32% nas exportações e cerca de 42% nas importações. Já em Santa Catarina o

incremento nas exportações foi da ordem de 18%, e das importações na ordem de 64%

obtendo um incremento mais substancial ante os 42% de acréscimo das importações

brasileiras, o que não pode ser considerado como positivo.

Tabela 2: Exportações e Importações brasileiras e catarinenses – Jan-Dez/10 e Jan-Dez/09.

Exportações

Jan-Dez 2010 Jan-Dez 2009 Variação %

US$ 1.000 FOB(A) US$ 1.000 FOB(B) (A/B)

Brasil 201.915.285 152.994.743 31.98

Santa Catarina 7.582.027 6.427.661 17.96

Importações

Jan-Dez 2010 Jan-Dez 2009 Variação %

US$ 1.000 FOB(A) US$ 1.000 FOB(B) (A/B)

Brasil 181.648.676 127.722.343 42.22

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Santa Catarina 11.974.291 7.288.151 64.30

Fonte: elaborada pelos autores segundo os dados da FIESC (2011).

Segundo a FIESC (2011), os números mostrados na Tabela 2 colocam Santa Catarina na

décima posição dos maiores estados exportadores no Brasil, com uma participação de 3,76%

nas exportações brasileiras em 2010 e o quinto lugar nas importações do mesmo período com

a participação de 6,59%. Santa Catarina sempre esteve entre os principais estados

participantes da balança comercial brasileira, seja com produtos importados ou exportados,

fato que se deve a sua estrutura interna bastante diversificada (FIESC, 2011). A Tabela 3

apresenta o resultado as balança comercial Catarinense entre os anos de 1998 e 2010.

Tabela 3: Balança comercial (US$ mil) catarinense de 2000 a 2010.

Fonte: elaborada pelos autores segundo os dados do FIESC (2011)

De 1998 a 2005 a balança comercial Catarinense apresentou um crescimento gradativo

influenciado pela desvalorização cambial ocorrida em 1999. De acordo com Herllein Jr. E

Kuhn (2005), o mercado externo desempenha papel relevante na dinâmica de crescimento

estadual, que é explicado pela variação cambial. Períodos de câmbio desvalorizado, como

ocorreu no início da década, favorecem o crescimento da atividade industrial, a

desvalorização cambial, além de impulsionar as exportações contribuiu decisivamente para o

aumento da competitividade das empresas regionais no mercado interno.

No ano de 2009 o estado apresentou o pior saldo da balança comercial desde 1998 e no ano de

2010 apresentou um resultado imensamente inferior. Isso ocorreu devido ao grande volume de

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importações que foram favorecidas novamente com a valorização do real frente ao dólar;

houve um incremento dos 10 produtos mais comprados por Santa Catarina, entre eles:

insumos laminados de ferro e aço (339,4%), policloreto de vinila (235,6%), fios de algodão

(138,4%), polipropileno (111,6%), pneus novos (102,8%) e cátodos de cobre refinado

(106%), segundo o Diário Catarinense (2012).

4.1. Contribuição metal mecânica na balança comercial nos diferentes setores de SC

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (BRASIL, 2011) apresentou

os dados estatísticos da representação das importações e exportações dos quatro principais

setores da economia catarinense entre os anos de 2000 e 2010. A Tabela 4 e Tabela 5

mostram uma oscilação na crescente colaboração metal mecânica, respectivamente, nas

importações e exportações.

Tabela 4: Participação percentual dos quatro principais setores nas importações catarinense.

Fonte: elaborada segundo os dados do MDIC (BRASIL, 2011)

Tabela 5: Participação percentual dos quatro principais setores nas exportações catarinense.

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Fonte: elaborada pelos autores segundo os dados do MDIC (BRASIL, 2011)

4.2. Destinos das exportações e origem das importações

O relatório anual do SEBRAE (2010) apresenta os principais países de destinos da

exportações e origem das importações. Os países com representatividade acima de 1% são

mostrados na Tabela 6 (exportações) e Tabela 7 (importações).

Tabela 6 - Destino das exportações do setor metal mecânico catarinense - 2005-2009.

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Fonte: elaborado pelos autores segundo dados do SEBRAE (2010).

Tabela 7: Origem das importações catarinenses de produtos metal mecânicos - 2005-2009

Fonte: elaborado pelos autores segundo dados do SEBRAE, (2010).

4.3. A taxa de sobrevivência das empresas

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A taxa de sobrevivência das empresas do setor metal mecânico pode ser observada pela

consulta no relatório anual do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 2009) que

apresenta o número de empresas do setor, ao longo dos anos de 2000 a 2008, distribuído pelo

tamanho das empresas. O critério para a classificação do tamanho das empresas se refere ao

número de funcionários que a mesma possui. A Tabela 8 apresenta os dados das empresas

entre 2000 e 2008.

Tabela 8: Tamanho das empresas (por número de funcionários) em SC - período 2000-2008.

Fonte: Elaborada segundo os dados obtidos do RAIS/MTE (BRASIL, 2009).

4.3. Evolução dos postos de trabalho

Por meio da Tabela 8 também é possível verificar a quantidade dos postos de trabalho do

setor ao longo dos anos. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 2008), em

relação ao setor de alimentos, têxtil e cerâmico, os dados mostram que nenhum destes

segmentos apresentou comportamento decrescente e o setor metalmecânico se manteve, desde

o ano 2000 o segundo maior empregador. A Tabela 9 apresenta o tamanho das empresas por

setor industrial a partir do número de funcionários, mostrando que o metal mecânico fica

abaixo apenas do setor têxtil.

Tabela 9: Número de funcionários por setor em SC - período 2000-2008.

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Fonte: elaborada pelos autores segundo os dados obtidos do RAIS/tem (BRASIL, 2009).

A Tabela 10, elaborada a partir de dados do SEBRAE (2010), apresenta o saldo de admissões

e desligamentos do setor metalmecânico entre os anos de 2007 e 2009. O setor metalmecânico

indicado na tabela compreende: metalurgia e a fabricação de produtos de metal, fabricação de

máquinas e equipamentos, fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias e

fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores excluindo o

subsetor de fabricação de máquinas, equipamentos e materiais elétricos.

Tabela 10: Saldo de admissões e desligamentos do setor metal mecânico catarinense.

Fonte: Elaborado a partir de dados do SEBRAE (2010)

4.4. Remuneração setorial

A Tabela 11 apresenta a remuneração média e a comparação entre os anos de 2010 e 2011.

Segundo o recorte setorial, verifica-se que, dentre os oito setores de atividade econômica,

todos registraram aumentos reais nas remunerações médias em 2011.

Tabela 11: Remunerações (em reais) médias por setor e subsetor.

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Fonte: elaborada pelos autores segundo dados de Bortoluzzi (2010).

4.5. Capacitação visando o impulsionamento tecnológico

No ano de 2010, o SEBRAE de Santa Catarina realizou o levantamento da oferta de cursos de

formação de mão de obra sinérgicos ao setor avaliou a disponibilidade de cursos presenciais

de graduação e técnicos profissionalizantes. Segundo dados do Ministério da Educação

(BRASIL, 2010), Santa Catarina conta com 84 cursos presenciais de graduação e 75 cursos

técnicos sinérgicos ao metal mecânico.

4.6. Participação no PIB

Segundo a FIESC (2011), o Brasil tem aproximadamente 5.600 cidades e as 100 maiores são

responsáveis por cerca de 55% do PIB nacional. No que diz respeito ao PIB industrial per

capita, Santa Catarina apresenta um valor ligeiramente superior a grandes estados brasileiros

como São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro, isso será mostrado no Figura 1 para o ano de

2008.

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Figura 1: Estados com maiores PIB industriais per capita (2008).

Fonte: FIESC (2011).

De acordo com a FIESC (2011), o que alavancou o PIB de 2008 foram as cidades que se

encontram na região na região nordeste além da capital, o que pode ser demonstrado pelos

dados apresentados na Tabela 12 no qual indica o município de Joinville com o maior PIB do

estado, ou seja, é a que mais produz bens e serviços através das grandes empresas industriais

que estão instaladas na cidade.

Tabela 12: Municípios catarinenses com maiores valores de PIB total em 2007 e 2008.

Fonte: FIESC (2011).

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O principal indicador de que o setor metal mecânico é relevante para a economia do estado é

o de análise da balança comercial. A Figura 2 confronta o número de importações e

exportações.

Figura 2 – Comportamento das importações e exportações catarinenses nos anos 2000 a 2010.

Fonte: elaborado pelos autores segundo dados do FIESC (2010).

O volume de importações vem ultrapassando o de exportações desde o ano de 2009,

Mantendo-se as políticas cambiais e políticas externas, sua tendência é de aumentar, a não ser

que o país consiga produzir seus próprios insumos para a produção em futuro distante. No

momento, o setor ainda apresenta-se dependente dos países mais industrializados.

Pode-se comparar o gráfico 2 da Figura 2 com o valores apresentados na Figura 3 sobre o

setor metal mecânico nos períodos de 2005 a 2009.

Figura 3 – Comportamento das exportações e importações do setor metal mecânico.

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Fonte: elaborado pelos autores segundo dados do SEBRAE (2010).

Mesmo considerando que os gráficos das Figuras 2 e 3 estejam com escalas temporais, é

possível constatar que o setor é de fato relevante para a balança comercial do estado, tomando

como exemplo o ano de 2008. O nível de exportações daquele ano foi pouco mais de US$ 8

milhões. Para o mesmo ano, o setor metalmecânico exportou quase US$ 2 milhões, o que

representa 22,5%, dadas as variadas vertentes econômicas que Santa Catarina possui. Outros

fatores que beneficiaram as importações principalmente depois de 2007, foram as taxas de

juros elevadas, que tinham como objetivo o controle da inflação, e, a entrada de capital

externo através de IED (Investimento Estrangeiro Direto), isso determinou a valorização do

real perante o dólar, fazendo com que as importações fossem maiores que as exportações.

Observando o comportamento das exportações dos últimos anos, antes da crise de 2008, pode-

se afirmar que a tendência das exportações é crescente a medida que a economia internacional

se recupera, dados os investimentos que empresas de grande porte estão aplicando para

aumento da capacidade produtiva.

Segundo o SEBRAE (2010), em 2009, os Estados Unidos, a Argentina e o México foram os

principais países de destino das exportações dos produtos metais mecânicos de Santa

Catarina. Juntos, estes países representaram 39,4% do volume das exportações do setor. No

mesmo ano, a China com 43,2% foi o principal país de origem das importações do setor,

seguido pelos Estados Unidos 8,8% e pela Alemanha com 8,6%.

5. Conclusões

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Ao longo do período analisado o segmento apresentou comportamento decrescente apenas no

período de recessão causado pela crise financeira de 2008, o que é um fator positivo, pois o

crescimento da economia é de suma importância para a sociedade, com a distribuição de

renda acompanhando o crescimento da economia a qualidade de vida das pessoas tende a

aumentar. O desafio é dar suporte para que a economia cresça a longo prazo, que consiste em

investir em infra-estrutura, facilitar as regras do ambiente de negócios e distribuir renda. A

engenharia de produção exerce um papel importante nesse contexto.

Com relação aos efeitos da valorização do real nas exportações, as empresas relatam que a

valorização ocorrida em 2010 repercutiu em suas exportações. Para muitas dessas empresas, a

consequência mais grave com a desvalorização do dólar foi a redução da competitividade em

mercados externos assim como a obrigação de aumentar o preço das exportações e repassar os

custos da situação cambial desfavorável para seus clientes. Este fato repercutiu no setor

industrial estudado.

Quanto a participação no PIB, os números mostram que o setor vem tendo uma participação

importante e tem contribuído mesmo em tempos de crise. Cabe ressaltar que outros setores da

economia catarinense têm apresentado crescimento como, por exemplo, o setor moveleiro.

Como trabalho futuro uma análise desse setor será realizada.

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