Uma aventura
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Uma Aventura
na Escola André
Soares
Autoras: Joana Teixeira
Elsa Ribeiro
Leitores: Elsa Ribeiro, Joana Teixeira, Filipa
Martins, Diogo Castro, João Guilherme
Santos, José Paulo Lopes e Alexandra Rego da
Turma 6ªA André Soares 2011/2012
Capitulo I- Serão de Leitura na Biblioteca
Estavam todos muito nervosos, porque era a primeira vez
que apresentavam um espetáculo, aos pais. Teresa não se
conseguiu conter e disse:
-Nem acredito que está quase na hora, tantas semanas para
preparar tanta coisa que agora se resume a três ou quatro peças de
teatro.
-Mas tanto trabalho vai valer a pena, os nossos pais, os nossos
professores e toda a gente vai ficar orgulhosa. - Disse o Pedro.
-Estejam atentos agora, porque a Luísa vai apresentar e nós
entramos a seguir. – Disse o Chico
A Luísa entra no palco e diz:
- Bem-vindos, senhores e senhoras, estamos aqui todos reunidos,
porque a nossa turma tem uma pequena surpresa que anda a preparar
há muito tempo.
Entraram os quatro, mas, quando o Pedro ia começar a
agradecer a presença de todos, ouve-se um estrondo muito grande.
-Puuuuuuuuuuuuuuuum!
Toda a gente ficou em silêncio, ninguém sabia de onde vinha
aquele ruído tão grande. A professora Regina, que era a coordenadora
da biblioteca foi a primeira a quebrar o silêncio:
-Mantenham todos a calma, fiquem nos vossos lugares que eu
vou ver o que se passou.
Mas a Luísa, a Teresa, o Pedro, o João e o Chico foram atrás
dela, aquilo cheirava-lhes a caso, e levaram o Faial e o Caracol (esses
não podiam faltar)!
Capitulo II- O que nos espera?
Atrás deles, foram alguns pais, curiosos. Foram todos em
direção ao campo de jogos, porque o barulho parecia ter vindo de lá.
Durante o caminho, cheirava-lhes a uma coisa que não sabiam
identificar. Cada vez que se aproximavam mais do campo de jogos,
cheirava-lhes ainda mais. Finalmente, quando chegaram lá, viram uma
coisa muito esquisita, toda a gente ficou admirada com o que viu,
nunca ninguém tinha visto um tão moderno, nem tão bonito, nem tão
grande, nem tão…tudo! Um helicóptero...
Devagarinho uma porta começou a abrir-se lentamente e eles
nem queriam acreditar no que viam, umas pessoas fantásticas,
ninguém estava à espera…
-É a Ana Maria Magalhães e a Isabel Alçada! – Gritou o Pedro.
-Sim, somos nós. – Disse Ana Maria Magalhães
-Isto tem alguma coisa a ver consigo, Prof. Regina? – Pergunta a
Teresa.
-Não, eu estou tão admirada quanto vocês. – Disse a Prof.
Regina.
-Mas por que estão aqui? – Pergunta o Chico.
-Nós íamos para Paris dar uma conferência de imprensa
sobre várias escritoras do mundo, mas houve um pequeno
problema com os controles do helicóptero e tivemos que parar
aqui - Explicou Isabel Alçada.
-Mas agora a conferencia é aqui e connosco. -Disse o João.
Toda a gente ficou a rir e a olhar para ele.
Capitulo III- A nossa conferência de Imprensa
Eles nem queriam acreditar que a Ana Maria Magalhães e a
Isabel Alçada estavam na escola. Com o entusiasmo de ter as
melhores escritoras a nível nacional, todos queriam perguntar algo.
Era a confusão total. Ana Maria Magalhães, para acalmar os ânimos
disse:
- Tenham calma! Nós respondemos a tudo.
O primeiro a questionar as autoras foi o Pedro, curioso como
sempre:
- Quando é que começaram as escrever livros em parceria?
- Nós começamos em parceria em 1982 – Respondeu Isabel
Alçada.
Seguidamente falou a Teresa muito interessada como todos os
outros presentes:
-Informei-me e soube que ambas foram professoras. Isso
aconteceu em que altura?
- Bem, isso é engraçado, nós as duas tornamo-nos professoras
no mesmo ano, em 1976. – Disse Ana Maria Magalhães.
Seguidamente falou o Chico:
-Qual foi o primeiro livro que publicou?
-Nós as duas tivemos várias ideias, mas por fim decidimos
escrever o livro”Uma aventura na Cidade”-disse Isabel Alçada.
- E foi aí que começou a grande coleção “Uma Aventura”- disse
Ana Maria Magalhães.
Depois de várias perguntas dos alunos, pais e professores,
ouviu-se outro estrondo…
Capitulo IV- O que se passa agora?
Desta vez, o estrondo não era assim tão grande como o anterior.
- Outra vez? Será outro helicóptero, outra escritora, ou desta vez
seria um escritor?
As perguntas eram cada vez mais. Toda a gente estava em
pânico e foi aí que o João gritou:
- Tenham calma! Nós vamos ver o que é.
Quando ele dizia “nós”, referia-se ao Pedro, ao Chico, à Teresa
e à Luísa. Dividiram-se por vários caminhos, para ser mais rápido. O
João, a Teresa e o Chico foram por um lado, a Luísa e o Pedro foram
por outro, mas ambos os grupos foram ter ao campo de Jogo, o
barulho parecia ter vindo de lá. Mas não era.
- Tanta correria para nada! – Exclamou a Teresa.
- É melhor desistirmos, aqui não se passa nada e, para além
disso, já está a começar a anoitecer. – Disse João.
- Eu acho que é melhor analisarmos melhor este local, afinal o
barulho não foi assim tão pequeno para desistirmos. – Disse o Chico
-Eu cá concordo com o João, acho que é melhor irmos embora –
Disse a Teresa.
- Espera aí… - disse Luísa.
Capitulo V- O que a Luísa descobriu?
-O que foi? – Questionou o Pedro.
- Eu ouvi algo. Não andem, falem ou tussam. Eu vou ver o que
é. Chico, podes vir comigo?
- Claro que sim! Gosto sempre de uma boa aventura! Mas temos
que ter muito cuidado com o barulho, senão, seja lá o que for que está
ali, ainda se assusta e vai-se embora.
Andaram sorrateiramente. Eles estavam no campo de futebol e,
um pouco ao lado, eram os balneários. Atrás destes, havia um portão.
Quando chegaram lá, repararam que o portão estava aberto e que tinha
sido forçado.
- Oh não! Temos que ir imediatamente para a biblioteca, avisar
para terem cuidado e para se irem embora. O estrondo que nós
ouvimos era a porta a ser arrombada. – Disse Luísa.
- É melhor irmos avisar os outros! – Exclamou o Chico.
Mas quando foram para o campo, novamente, eles já não
estavam lá!
- Socorro! Socorro! – Ouviam-se umas vozes.
-Tenham calma, nós vamos tirar-vos daí. – Disse o Chico
- São eles! – Gritou a Luísa.
O barulho vinha do balneário nº 2, o dos rapazes.
- Provavelmente o Sr. Mário esqueceu-se de guardar as chaves e
elas ficaram na porta. – Disse, com certeza, o Chico.
O Sr. Mário era o homem que tratava de supervisionar os
balneários dos rapazes e guardar as chaves, no final do dia. A Dona
Céu tratava dos balneários das raparigas.
- Foi o homem ou mulher que entrou e fez isto! – Disse a Luísa.
Foram à biblioteca ver se os seus familiares estavam em perigo
e…
Capitulo VI- Nada que os 5 não resolvam!
…estavam lá uns homens de capuzes pretos, roupa preta e mascaras
pretas. E o pior de tudo é que eles estavam armados. Um dos
assaltantes disse:
- Todos deitados no chão!
Enquanto este apontava a arma, os outros tiravam os
computadores e outros iam à reprografia, ao bar e à papelaria, tirar o
dinheiro, arrombando as portas.
Era uma confusão autêntica! Uns choravam, outros rezavam,
mas um deles escondia… Escondia um telemóvel! Esse tal era, nada
mais, nada menos, o pai do Pedro!
O Chico virou-se para ele e cochichou:
- Mande uma mensagem a alguém para chamar a polícia. Você
não pode fazer a chamada porque faz muito barulho. E assim ele fez.
Os cães tinham ficado o tempo todo, na biblioteca. Mas
começaram a aperceber-se do que se passava e ladravam o mais alto
que podiam. Foi aí que Faial mordeu a assaltante que tinha a arma na
mão e ela caiu ao chão. Finalmente a polícia chegou! Prenderam os
assaltantes, fizeram-nos entregar as chaves e tudo o que tinham
roubado.
- Muito obrigado, senhor. – Disse o polícia ao pai do Pedro –
estes assaltantes já eram procurados há muito tempo.
Os três que estavam no balneário saíram e abraçaram-se em
grupo.
- Ainda bem que vocês estão bem! – Disse a Luísa, abraçando-
se à Teresa.
Capitulo VII- Finalmente a salvo!
- Está toda a gente bem? – Perguntou a professora Regina –
Querem fazer o serão de leitura ou querem ir descansar para casa?
- Podíamos continuar! – Sugeriu a Teresa.
Depois de várias apresentações e um lanche, toda a gente se
despediu.
- É verdade, quando era a conferência de imprensa na França?
- Era amanhã. Mas como é óbvio, vamos de avião. – Disse
Isabel Alçada.
-Que aventura! - Diz João
-Muita ação, mas já acabou e eu estou muito cansado - Disse o
Chico.
Fim!!!