UMA HISTÓRIA QUE GIRA EM TORNO DE UMA ALGA - ufmg.br · 31 | 3586 2511 Projeto realizado com o...

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31 | 3586 2511 www.teiadetextos.com.br www.ufmg.br/ciencianoar [email protected] Projeto realizado com o apoio do PROEXT 2010 - MEC/SESu. teia de textos Aqui você vai encontrar importantes informações do curioso mundo da Ciência. Contamos com sua ajuda para conservar este texto, que também está disponível em nosso site. 35 UMA HISTÓRIA QUE GIRA EM TORNO DE UMA ALGA Spirogyra é Spirogyra É Spirogyra É um bichinho bonito, verdinho, que dá na água. Jorge Ben Jor Os versos acima vêm da canção Spirogyra story, que é uma prova de que qualquer coisa pode virar música, até mesmo uma alga! Para compor essa canção, Jorge Ben Jor se inspirou em conversas com um integrante da equipe de apoio de uma de suas turnês, que nas horas vagas gostava de estudar ciências naturais. O que chamou a atenção de Jorge Ben Jor foi a sonoridade do nome, que, em inglês, se pronuncia “ispairodjaira”. Isso bastou para que ele criasse a letra que parece uma aula de biologia. Se ouvir a música, saberá que, em matéria de sonoridade e ritmo, Spirogyra story é nota dez. Já em relação ao conteúdo, é outra história... Primeiro, ele chama a alga de bichinho e fio vegetal e, na verdade, não é uma coisa nem outra. Essas algas fazem parte do Reino Prosta, ou seja, do grupo dos protozoários, pequenos seres microscópicos que não são plantas nem animais. Depois vem o assunto “plâncton”. Esse é o nome dado para o conjunto de minúsculos organismos animais e vegetais que vivem em suspensão no meio aquáco. “Um plâncton é uma alga”, diz a letra. Mas nem todo plâncton é alga, assim como nem toda alga é plâncton. Por fim, a respeito da reprodução, Jorge fala que o zigoto masculino se encontra com o gameta feminino, formando novas células. Não existe um zigoto masculino, mas sim um gameta masculino, que, junto com o feminino, formam uma nova célula, essa sim chamada de zigoto. É... Como professor de biologia, Jorge Ben Jor se saiu um ómo músico! Texto originalmente escrito por Brunah Schall para o programa Ritmos da Ciência, da Rádio UFMG Educava 104,5 FM, e adaptado por Michelle de Melo.

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31 | 3586 2511www.teiadetextos.com.brwww.ufmg.br/[email protected] realizado com o apoio do PROEXT 2010 - MEC/SESu.

teia de textos

Aqui você vai encontrar importantes informações do curioso mundo da Ciência. Contamos com sua ajuda para conservar este texto, que também está disponível em nosso site.

35

UMA HISTÓRIA QUE GIRA EM TORNO DE UMA ALGA

Spirogyra é SpirogyraÉ Spirogyra

É um bichinho bonito, verdinho, que dá na água.

Jorge Ben Jor

Os versos acima vêm da canção Spirogyra story, que é uma prova de que qualquer coisa pode virar música, até mesmo uma alga!

Para compor essa canção, Jorge Ben Jor se inspirou em conversas com um integrante da equipe de apoio de uma de suas turnês, que nas horas vagas gostava de estudar ciências naturais. O que chamou a atenção de Jorge Ben Jor foi a sonoridade do nome, que, em inglês, se pronuncia “ispairodjaira”. Isso bastou para que ele criasse a letra que parece uma aula de biologia.

Se ouvir a música, saberá que, em matéria de sonoridade e ritmo, Spirogyra story é nota dez. Já em relação ao conteúdo, é outra história... Primeiro, ele chama a alga de bichinho e fio vegetal e, na verdade, não é uma coisa nem outra. Essas algas fazem parte do Reino Protista, ou seja, do grupo dos protozoários, pequenos seres microscópicos que não são plantas nem animais.

Depois vem o assunto “plâncton”. Esse é o nome dado para o conjunto de minúsculos organismos animais e vegetais que vivem em suspensão no meio aquático. “Um plâncton é uma alga”, diz a letra. Mas nem todo plâncton é alga, assim como nem toda alga é plâncton.

Por fim, a respeito da reprodução, Jorge fala que o zigoto masculino se encontra com o gameta feminino, formando novas células. Não existe um zigoto masculino, mas sim um gameta masculino, que, junto com o feminino, formam uma nova célula, essa sim chamada de zigoto.

É... Como professor de biologia, Jorge Ben Jor se saiu um ótimo músico!

Texto originalmente escrito por Brunah Schall para o programa Ritmos da Ciência, da Rádio UFMG Educativa 104,5 FM, e adaptado por Michelle de Melo.