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-, i f-l MENOTTI DEL PIOOHIA Uma sociedade, é um organismo. A sábia lei physiologica renova totalmente o ser, rcmoçando-o com a eliminação cyclica e normal dos materiacs seus componentes. Nas sociedades lambem, noliticamente, o malcrial-homem precisa ser renovado. Elle se gasta c atikylosa. Os sociólogos duo nomes complicados a esses phcnonienos sln- delos*. Farelo, o mestre máximo, chama a isso "a circulação das eli- fes". Chegou a vez da nossa ronceira vida politica operar a cir- ralação das elites._ Portugal renovou sua elite e surgiu Salazar. A Itália eliminou -eus órgãos necrosodos c surgiu Mussolini. A Hespanha proclamou sua alforria e surgiu Asana. O Brasil insiste cm ser a rabadilha do universo. Onde está sua mocidade ? Todas as nações agitaram-se, mostraram vitalidade neste grave momento dc renovação radical do mundo. Procuraram, na revela- ,..-,o dos seus gênios surgidos mercê das necessidades, a visão li- berta, não enferrujada por velhos hábitos archaicos, dos espíritos novos ou das idéas audazes. A Inglaterra ousou quebrar sua ri- cida e tradicional politica financeira. Os Estados Unidos, com as medidas exccpciÓnaes conferidas o Roosovelt, feriram seu bravío c quasi bolicmio liberalismo. A Hespanha libertou-se da compres- são clcrical. A Allemanha recorreu a novos homens. Somente o Brasil volta á era paleolytica, vao á caverna, arranca seus mega- lerlos empalhados c arrasta os velhos papões á luz caricata da nnnunciada resurreição nacional ! Onde cslá nossa mocidade? Seremos tão indigentes dc talento e cultura (pie necessitaremos andar sempre de cócoras aos pés dc uns ou dois falsos Ídolos, cuja obra, além dos desastres que con- summarnm, não se sabe qual é e cuja cultura foi pouco além de uma vaga phosphoresccncia rhetorica, sem nenhuma original idade, toda minguada pela subserviência ás idéas dc outros povos ? Que obras realizaram esses "gênios" quo encarnam o espirito dc S. Paulo? Que nomes dc projecção nacional redoiram a famo- sa representação da mais alta mentalidade politica? So os fracas- sos dc hontem são crcdcnciacs dc boje, não lhes falta uma rutila bagagem de catastrophcs para se reconunendarem ao paiz. Que plano persuasivo de salvação publica, pondo verlebras, rlirectrizes a este cháos, gisou o gênio desses soldados desconhe- ridos da sciencia do Estado? Qual diagnostico dos nossos tremen- dos males apresentaram elles? Ir defender a Constituição dc 91, peorando-a com o ultramonlanismo retrogrado é ir, com a com- tiivencia de um eleitorado fanatizado pela grande phrasc "salva- ção cios interesses de S. Paulo", assassinar as ultimas esperanças do nosso pobre povo. Onde está nossa mocidade? Qual 6 sua sensibilidade politica 7 Será que fallimos miseravelmente neste pedaço ubertoso da Ameri- ca? Será que um grande eclipse —- o eclipse da decadência de uma nacionalidade obnubila o céu da nossa pátria? Onde os arremessos viris das rcacções salvadoras, cernindo do organismo doente a velharia hydropica e csrlerosada ? -r* O mal do Brasil é um mal estructural. Somente a confedera- .-ao, garantindo a solida unidade brasileira, pacificará esla tumul- tuaria fermentação de espíritos, que se exacerbará amanhã quando os decrépitos salvadores de S. Paulo demonstraram não ter salvo coisa alguma. No paiz vasto, pobre, escasso de população, a bal- burdia tríplice da politica de tres tentáculos: federal, estadual e municipal, implantará de novo a confusão e a indisciplina, a mi- seria e a turbulência.. Simplificar. Reduzir ao mínimo o organismo do Estado, liar- monizar as tendências de cada grupo social por meio de legisla- ções locaes racionaes e lógicas, eis a unica forma dc estruetura- ção estatista que salvará o Brasil. Confederação. Máximo de autonomia dentro da indissolúvel unidade nacional, eis o prograra- ma, o meu programma. A velharia, porém, tem o gosto das accoro- raodaçòes e carece da energia heróica das renovações. L velharia, é syrobolo do morte...: * Clamo no deserto. começam a cahir no meu bravio amor por S. Paulo as primeiras pedras das lapidações. Salva-me, porém, a coragem civica deste brado. Assuma cada consciência a sua res- ponsabilidade nesle instante. Meu depoimento está dado. Agora, vamos esperar. Propriedade d* "Empr. CORREIO DE B^AULO Ltda.» Dlrecç3o de RAPHAEL DE HOLLANDA Redacçáo e Administração RUA LIBERO BADARÓ', 73 - Sobr Phone! 2-2992 - Caixa postal 2749 São Paulo - Terça-Seira, 35 de Abril de 1933 ANNO 1 - NUM. 268 AUGfflTA SENSIVELMEN TE A EXPORTAÇÃO DO CA FE' COLOMBIANO BIO, 25 (UTB.) - A Produesfio « a exportação do café da Colômbia au- gmentam do modo sensível. Asaim. fi que em 1931, foram exportadas dnquel- le pala como nosso maior concorrente, 3 017 399 suecas elo cafó, de hO Ktlos, o em 1932, a exportação oubltjia.. .... 3.117.000 saccas, ou mais, 100 mu sac cas elo quo no anno anterior Farallelamento com o augroento da exportnçíio cresce a producção. Atrlbuo-so essa prosperidade aos es- forços da Fodcraçüo Nacional de Caie- (cultores. E TRABALHO A U. T. L. J. vae ter um re- tiro para os seus associados O graphico Luiz Del Valle, pre- sidente du U. T. L. J., procedeu. do o lançamento da pedra fundamental Uma falha a corrigir Entre os esportes preferidos pelo grande publico, sempre pro* penso ás emoções violentas, oc- cupa um lugar de marcante des- taque o da "pela", que, a exem- pio do "foot-ball", de ha muito se Lornou querido. Dahi o acerto com que agiram as autoridades permiltindo que se abrissem os frontões, cujas partidas empol- j.am a assistência, proporcionan- do ao povo uma distracção das mais attrahcntes. Vindo ao encon- tro da vonladc popular inclui- rara, entretanto, as autoridades numa falha que eslá merecendo reparos. Rcferimo-nos á. sobre- carga do imposto, que foi eleva- do para 15% sobre cada "poulc" tributo que. torna, pode dizer- se, quasi prohibitivas as apostas. Ao nosso vêr, o esporte da pe- lota é mais um divertimento que ura jogo. Podeprovar-se, arilh- meticamente, que seus amadores não perdem o controlle quando apostam. Ora, assim acontecendo, não são levados aos prejuízos consideráveis. Justo, portanto, se- ria que menor fosse o tributo iiara que possam viver os iron- toes. Isto mesmo, estamos certos, verificarão as autoridades, que reconheceram a utilidade da sua existência, como divertimento pu- WieO. UM DOCUMENTO MELANCHOllCO... Acaba de ser dado á publicidade 6 manifesto do "Clube 3 de Outu- bro" a agremiação revoluciona- ria extremista em cujos quadros permanece, apenas, uma. pequena T.liala.nge, porque a grande maioria tratou cie ligar-se ás organizações partidárias cuja existência todos cor.dernn.wam, na phase lyrica da Revolução. O documento «m apreço timbra pela melancholla. Em cada período abrolha, pode òizer-Ee, o desencanto. Uma parte logo desperta a atten ção dns commentadores: aquclla que trata dos "casos" que tanto í" •anto prejudicaram a Revolução. A safra dos "casos" foi realmen- -9 grande. Tivemos "casinhos", "casos" e "casões".- E o curioso é que a. maior parte delles foi jus- tamente creada pelos outubristas. Questão do memória. Sahida do sr. Aelolpho Bergamlni da inter- ventoria do Districto com a en- trada, para as boas posições da Prefeitura, daquelles que fizeram parte da còmmissão da syncllcan- cias encarregada de .pulverizar o companheiro da véspera. Esse fa- eto gerou lnnumera3 dcsillusões... Depois, o empastelamento do "Dia- rio Carioca". Outubristas, que so pioclamavam amlg03 do prolcta- riado, varejando a bala uma ofíi- cina... E assim por diante, até a sinistra "frente-unica" paulista, cuja primeira reunião foi levada a offeito sob os auspícios de um dos membros graduados do Club. Ora, factos assim, amortecem a chamma do idealismo. Dahi o fracasso do Clube fra- casso quo multo concorreu para o alastramento da onda dc descren- çi á. qual refere-se, tambem, o manifesto. A onda passará, po- rém. A Revolução Brasileira não está, morta. Haja vista ao exem- pio paulista. So de um lado, res- tabelecidos dos sustos e da "treme- deira", tramam os reaccionarios, do outro, novas forças vivificadoraE surgem, visando o futuro e mais do que nunca dispostas a ovltar o desastre que seria a volta ao passa- do, como, por exemplo, o Partido da Lavoura, quo, 6 uma soberba avalanche de renovação. RIO, 22 (Da Succursal, pelo cor- reio) Em Vassouras, o prospero município Fluminense de que é prefeito o sr. Mauricio de Lacerda, acaba de ser assignada a cscrlptu- ra da doação de um ten eno para o futuro retiro que a União dos Tra- balhadores do Livro e do Jornal vae construir, ali, para os seus as- sociados: os jornalistas, revisores o graphicos que constituem o po- deroso syndicato carioca. Após a aselgnatura da escriptura, teve lu- gar a cerimonia do lançamento da pedra fundamental, pelo sr. Luiz Del Valle. Ao terminar a cerimonia, falou em nome da U. dos T. do Livro e do Jornal, o graphico Luiz Do! Valle, seu presidente, agrade- cendo a dádiva do prefeito Maurl- cie de Lacerda, ao mesmo tempo caie. pondo cm relevo a expressão daquelle gesto. Falou, em seguida, o dr. Mauricio de Lacerda, para dizer da sua solidariedade espiri- tual com o proletariado do livro o do jornal. Após essa solennidade tão sim- pies quanto expressiva para quan- tos vivem sob a bandeira rubro- negra da União dos Trabalhadores do Livro o do Jornal, rumaram todos para um rápido passeio pela cidade, visitando ainda o Monu- mento ao Centenário de Vassouras e varias obras da iniciativa munici. pai, destacando-se os prédios que se destinam a escolas publicas e collegios, deixando todos Vassouras penhorados pela gentileza dos re- presentantes da linda cidade, que será a próxima estação do repouso da classe graphico-jornalistica da Capital Federal. íoi translerido para a mesma prisão onde eslá seu compa- nheiro Mac Donald MOSCOU,2r.a"i;B)-Oenge- nheiro inglez Norhton, da Metro- nolitan Vickçrs, condemnado a 3 annos de prisão no recente e sen- sacionnl julgamento, foi hontem transferido para a prisão com- num. de Sokolniki, onde •& se acha o seu compatno a MacDo- nald, condemnado a 2 anos dc prisão. _ Ambos pediram commutaçao ou cancollaraenlo das penas im- nostns, mas é interessante notar oue MácDonald mantenha a con- fissão feita durai.» a sua prisão c mie, embora coinpromellendo-o com seus companheiros, foi o que lhe valeu para a diminuição da pena que lhe coube. füsãFde escolas de guerra sa inglaterra LONDRES, 25 (UTB) -Pensa- se em meios militares na fusão da Escola Militar de Sandhurst, que prepara oüídnès para a in- fantaria e a cavallaria, com a Academia Militar dc Woolwich, especializada na artilharia e en- genharia.J||_ DE YALERA"pROHIBIU Ul "MEETING" BE FUNGCIONA RIOS CIVIS DUBLIN, 25 (UTB) - O sr. De Valera em sua cmalldade de ml- nistro ' das Finanças, prohibiu o "meetlng" em quo a Federação dos Funcclonarlos Civis pretendia protestar contra a reducçao dos vencimentos da clusse. O motivo alk-gado para a proni- bicão foi que os convocadores elo comício convidaram para assisti." o os membros úi, f'De.il Eireann e vários jornalhic&J o que deevir- tuavá- o caracter' .'tio- "mceting . Por outro lado, os membros da Federação negarain-as a realizar o comido a não ser com esse as- pecto de publicidade. .._."- " " - ~~> O PARTIDO DA LAVOURA CONTINUA RECEBENDO NOVAS E VALIOSAS ADHESÕES O D1RECTOR10 DO F. R. P., NO BRAZ, RENUNCIA - CONSTA QUE O PARTIDO LIBERAL PAULISTA NÃO CONCORRERA' AO PLEITO DE MAIO A REPRESEN- TAÇÃO DO FUNCCIONALISMO NA CONSTITUINTE 0 vexame da chapa-uníca O sr. Veiga Miranda é um es- plrito joven, possuidor de uma men- talidade vibraül, sempre aberta aos influxos das mais entusiastas vi- brações cívicas e patrióticas. O sr. Veiga Miranda vem de lançar um importante manifesto politico aos voluntários de Ribeirão Preto, em particular, e aos ex-combatentes paulistas, em geral. Borda, nessa carta-aberta que ó uma profissão de fé, tópicos da mais alta Importância politica, num exame, posto que synthetlco, profundo dos acontecimentos que transformaram a face politlco-so- I ciai da nossa terra. I Dentro os capítulos versados com verdadeiro conhecimento de causa sobresae o que foi exposto sob o titulo "O vexame da chapa-unica". Diz o sr. Veiga Miranda, e com propriedade absoluta, que a cha- pa-unica representa, acima de tudo, uma condição humilhante, vexato- ria., opprlmlndo eleitores na sua liberdade de pensamento o de crença, forçando-os a votar em! candidatos que não corerspondam áa suas preferencias pessoaes. E exemplifica: "Um llvre-pensador terá de votar em cathollcos intole- rantes, um perreplsta ferrenho ver-se-á obrigado a suffragar os seus perseguidores de hontem..." Não foi, em verdade, para isto que se fizeram quatro revoluções. Para se chegar ao ineffavel epilojo de; uma cha,p3,-unica, enjauladora da livre manifestação Individual, não teria valido a pena revirar, co- mo se reviraram, as camadas so- ciaes do paiz e Improficuo teria re- sultado o sacrifício precioso da mo- cidade que deu a vida em holo- causto á. terra extremecida que to- dos chamamos nossa pátria! 0 GENERAL JUSTO PROCURA EMPREGO AOS SEM-TRABALHO BUENOS AIRES, 25 (UTB) - Partiu para Tandil o presidente da Republica, general Justo, que alli vae cuidar do desenvolvlmen- to da industria da extracção de pedras com o fim de dar emprego aos eem-trabalho. NAYEGAP ÃEREA DE LONDRES A SINGAPURA LONDRES, 25 (UTB.) - Inaugura-ga a -1 de iin-io próximo o novo serviço aéreo ontre esta capita! e Singapura, via Amsterdarn, sendo a viagem de ida em S dias c a de volta em 7 dias. OlUiÃMADO FILHO RE CEBEU UM CONyiTE PARA ASSISTIR AO PRIMEIRO CONGRESSO DOS BSTI- YADORES RIO, 25 (UTB) O sr. José Ferreira, presidente da União dos Operários Estivadoren, acompanha- do de outros membros da directo- ria desse syndicato, estev? hontem no Ministério do Trabalho, fazen- do entrega ao gestor dessa pasta, dr. Salgado Filho, de um convite para a solennidade inaugural dos trabalhos do primeiro Congresso Nacional dos Operários Estivado- res do Brasil, ultima o decisiva etapa para a constituição da Fe- deração dos Estivadores do Brasil, pela qual do ha muito vem pu- gnando esta União. O Congresso, que será Inaugura- do no dia l.o de maio, funeciona- no salão nobre da União doa Operários Estivadores a Com a realização das conven- ções de quasi Iodas as correntes partidárias que no nosso listado tomarão parte no próximo pleito eleitoral, a politica paulista, cm- fim, entrou num período de maior calma. A propaganda dos innumcros candidatos concorrentes ás ciei- ções dc 3 de Maio vindouro, a entender que o pleito transcor- rerá sem maiores agitações, tra- zendo um justo descanso ao ciei- torado paulista, que nestes ulti- mos 15 dias se tem eslallado em altender ás determinações dc seus chefes e lideres. NÜVAS V1CT0R1AS DO PARTI- DO DA LAVOURA Das diversas aggremiações po- liticas do listado, a que tem co- lindo iromedialamente, maiores e melhores vantagens, c, sem duvi- da alguma, o Partido da Lavou- ra, recem-organizado victoriosa- mente. Em duas ou Ires nolas por nós registradas, tivemos opportuni- dade de alludir a diversos nomes de grande prestigio eleitoral que, de motu-proprio, se filiaram a esse novo partido. Hoje, atlcndendo a informações fidedignas que nos foram presta- das, podemos tornar publico mais o seguinte facto, oceorrido no Di- reclorio Distiictal do P.R.P. do Braz. Esse directorio, de acordo com os comiuuniçado-, ofíiciaes da se- crelaria do P.R.P., havia sido reorganizado com conhecidos ele- mentos daquelle populoso bairro, que sempre estiveram filiados ao seu quadro eleitoral. Até sabbado, os termos desse coiiimunicado eram lidos como exactos. í\'a tarde desse dia, po- rém, os srs. Laudelino dc Almei- da Diogo e dr. Laudelino Schmidt desmentiram-no formalmente, na sédc do Partido da Lavoura. 0 primeiro desses dois politicos, além dc nos adianlar que acaba- va do se filiar ao P.L., junta- NOS FARÃO 0 GIRO C1CLIS TICO DA FRANÇA ROMA, 25 (UTB) O Conselho da União Velocipediata Italiana, resolveu que os corredores Guerra, Camusso, Dipace e ePsenii, eonsti- tuam a equipe que representará a Itália, no giro cyclistico da Fran- ça., juntamente com outros qua- tro corredores. Nenhum delles poderá figurar no giro da Itália, afim de conser- varem toda a eficiência para a primeira dessas provas. régwí"dÍaviação so bre 0 lago de garda ROMA, 25 (UTB) - O Aero- Clube Italiano homologou o re- corde de velocidade estabelecido ha dias sobre o Lago de Garda, pelo tenente-aviador Agnello, re- corde esse cjue foi de 682,402 ki- lometros por hora, ou sejam: 423,976 milhas. EMBARGOU HOJE COM DES TINO A ESTA CAPITAL 0 SR. DALTRO FILHO KIO, 25 (UTB.) - Embora do par- tida para S. Paulo marcarda para rie- pois de amanha, o general Daltro Fl- lho seguiu para essa capital çm trem especial na madrugada do .íoje. mcnle com o dr. Laudelino Sch- midt, pediu-nos que déssemos pu- blicidadc á seguinte carta que foi enviada á Còmmissão Dircclora do P.R.P., no dia 4 do corrente mez. "Exmos. srs. presidente c raem- bros da Còmmissão Direclora do Partido Republicano Paulista. —- Capital. —¦ Meus respeitosos cum- primentos. O abaixo assignado, tendo em Julho do anno dc líJ.tO, enviado a essa digna còmmissão dircclora, o seu pedido de muni- cia de membro do directorio po- litico do Braz, por divergir da actuação de diversos membros daquelle directorio e, sabendo que o meu nome figura como ain- da fazendo parte do referido di- rectorio, venho pelo presente tor- nar cffcctivo o meu pedido ante rior, visto que, tendo organizado uma Concentração Politica no Braz, com diversos amigos que lealmente me acompanham, não posso, devido ao nosso program- ma.conlinuar a fazer parte do di- rectorio político do Braz. A concentração está constitui- da por 10 membros; a sua direc- ção, auxiliada por uma commis- são de conselheiros aclualmentc com 52 elementos, todos cora prestigio locaes. O nosso eleitorado, da concen- tração, cm numero de 893, con- correrá ás eleições para a consli- tuinlc, ao lado dc São Paulo, nos candidatos cujos predicados me- reçam o nosso apoio. Portanto, o I nosso programma c, sem com- promisso, razão porque, dc óra cm deante, deixo de assignar qualquer pedido que diga respei- lo com o directorio politico do Braz. Reitero a Vs. Excias. os proles- los de minha respeitosa admira- ção e apreço. Cordeaes saúda- ceies. Laudelino de Almeida Diogo". O PARTIDO LIBERAL PAULIS- TA NAO CONCORRERA' AO PRÓXIMO PLEITO ? Uma outra noticia cujos effci- tos por certo diminuirão até cer- to ponto, a intensidade da proxl- ma lista eleitoral, é a seguinte: O Partido Liberal Paulista, cora o apoio dos elementos parlamen- turistas, reunc era suas fileiras um forle contingente de volun- turios, dos quaes o dr. Gilberto Sampaio é ura legitimo lider. Consla que esse partido tomou a resolução dc não pleitear as próximas eleições. Esse facto deixará as demais organizações em uma posição mais commoda. Accrcscentirsc ainda que é pos» sivcl que o P. L. P, lance um succinlo manifesto ao povo, nes- tes 5 dias, explicando a sua atti- lude, em face da confusa hora politica que S. Paulo agora atra* vessa. PLATAFORMA DO DR. MARIO DE SAMPAIO FERRAZ, CAN- ÜIDATO DO FUNCCIONALISMO A' CONSTITUINTE No dia 27 do corrente, ás 20,3ü horas, no Theatro Municipal, o candidato do funecionalismo, dri Mario de Sampaio Ferraz, lera a sua plataforma. Foi feito um convite a todo o funecionalismo estadual, federal e municipal bem como todos os interessados e o publico, em ge» ral. A entrada será franca. Assignaram mais á apresenta* ção do candidato Mario Sampaio Ferraz, os srs. Darcy Bloem da Direcloria Geral da Secretaria da Agricultura, Ângelo Zanini do Instituto Agronômico de Campi* nas, e dr. Antônio Carlos de Sou- za Teixeira, da Directoria de Contabilidade, da Secretaria da Viação. UMA PE1SPECTIYA LUMINOSA RESTABELEC MENTO PADRÃO 010 PARA 0 DOLIAR l PARA A LIBRA WASHINGTON, 25 (UTB) As perspectivas do restabelecimento do padrão ouro para o lollar e para a libra, dentro de um futuro muito próximo, são de molde a attenuar sensivelmente a inquietação, repercutindo fa* voravelmente em todos os meios financeiros e economi- cos do paiz e do exterior., O QUE REPRESENTA, PARA SÃO PAULO E PARA O BRASIL A ESPLENDIDA AKRAN- CADA POLÍTICA DA LAVOURA Vive no espirito publico a optima impressão causada pelo Congresso da Lavoura, realizado, sabbado, no Theatro Municipal. E' que, ao invés de um conclave incòlor, nos moldes das "Convenções" do passado, hoje apenas da pre- ferencia das mentalitlades primarias, carunchosas e reac- cionarias, assistimos a uma reunião cheia dc vida, palpitan- te de entluisiasmo e o que é mais aquecida pelo calor dos debates, todos elles gyrando em torno de idéas e não de indivíduos, porque ás conectividades conscientes é que pertence a hora tumultuosa de renovação que passa. Ao Congresso, que se revestiu de uma empolgante grandiosi- dade, compareceram, vindos de todos os pontos do Estado, os lídimos representantes da Lavoura, os rudes mas autori- zados embaixadores da colmeia maravilhosa, cujo traba.- lho pertinaz engrandeceu São Paulo e o Brasil. Manifestou- se, assim, a vontade firme dos explorados de hontem, ago- ra dispostos a romper, em definitivo, com os exploradores do trabalho honrado, com a camorra da politica profissio- nal, que sempre agiu cumprindo as ordens dos magnatas da usura, que enriquecem e empinain a pança prospera em- quanto o povo aperta cada vez mais o cinto. Durante mui- tos lustros dominaram os proxenetas do trabalho alheio: o banqueirismo, que é um polvo insaciável, e os políticos profissionaes. Dahi o facto de terem sido sempre abando- nados os problemas vitaes. Tratava-se, apenas, e como en- gôdo, quando se annunciavam as crises, dos palliativos nunca das medidas definitivas. Dominavam a de uns e a inépcia de outros. E emquanto isso, iam se creando as situações afflictivas, na maioria favoráveis ao capitalismo ligado aos sapadores da economia nacional... Para os plu- tocratas a Lavoura era, apenas, a mass^amorpha a expio- rar. Para garantir a sua preponderância havia o cabresto eleitoral... Ora, um tal estado de coisas não podia perdu- rar. Veiu, por isso mesmo, a grande hora dos explorados de hontem, que serão, pela força incoercivel dos determinis- mos, os dirigentes de amanhã. A' Lavoura competirá, como de direito, a liderança. Esta a perspectiva que se esboça, muito nitida. Este o grande facto da actualidade brasi- leira. Com a Lavoura liberta e redimida, São Paulo será ainda mais forte e o Brasil ainda mais coheso, queiram ou não queiram os politicos, politicões e politicoides que pnr ahi andam tramando e conspirando contra os sagrados in- teresses nacionaes. VIENNA, 25 (OTB) BRUCK, MXÂN ÇâNTO 9 CADEIRAS CONTRA OS SOC1AES-DEMOCRATAS E

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MENOTTI DEL PIOOHIA

Uma sociedade, é um organismo. A sábia lei physiologicarenova totalmente o ser, rcmoçando-o com a eliminação cyclica enormal dos materiacs seus componentes. Nas sociedades lambem,noliticamente, o malcrial-homem precisa ser renovado. Elle se gastac atikylosa.

Os sociólogos duo nomes complicados a esses phcnonienos sln-delos*. Farelo, o mestre máximo, chama a isso "a circulação das eli-fes". Chegou a vez da nossa ronceira vida politica operar a cir-ralação das elites. _

Portugal renovou sua elite e surgiu Salazar. A Itália eliminou-eus órgãos necrosodos c surgiu Mussolini. A Hespanha proclamousua alforria e surgiu Asana. O Brasil insiste cm ser a rabadilhado universo. Onde está sua mocidade ?

Todas as nações agitaram-se, mostraram vitalidade neste gravemomento dc renovação radical do mundo. Procuraram, na revela-,..-,o dos seus gênios surgidos mercê das necessidades, a visão li-berta, não enferrujada por velhos hábitos archaicos, dos espíritosnovos ou das idéas audazes. A Inglaterra ousou quebrar sua ri-cida e tradicional politica financeira. Os Estados Unidos, com asmedidas exccpciÓnaes conferidas o Roosovelt, feriram seu bravíoc quasi bolicmio liberalismo. A Hespanha libertou-se da compres-são clcrical. A Allemanha recorreu a novos homens. Somente oBrasil volta á era paleolytica, vao á caverna, arranca seus mega-lerlos empalhados c arrasta os velhos papões á luz caricata dannnunciada resurreição nacional !

*£Onde cslá nossa mocidade? Seremos tão indigentes dc talento e

cultura (pie necessitaremos andar sempre de cócoras aos pés dcuns ou dois falsos Ídolos, cuja obra, além dos desastres que con-summarnm, não se sabe qual é e cuja cultura foi pouco além deuma vaga phosphoresccncia rhetorica, sem nenhuma original idade,toda minguada pela subserviência ás idéas dc outros povos ?

Que obras realizaram esses "gênios" quo encarnam o espiritodc S. Paulo? Que nomes dc projecção nacional redoiram a famo-sa representação da mais alta mentalidade politica? So os fracas-sos dc hontem são crcdcnciacs dc boje, não lhes falta uma rutilabagagem de catastrophcs para se reconunendarem ao paiz.

Que plano persuasivo de salvação publica, pondo verlebras,rlirectrizes a este cháos, gisou o gênio desses soldados desconhe-ridos da sciencia do Estado? Qual diagnostico dos nossos tremen-dos males apresentaram elles? Ir defender a Constituição dc 91,peorando-a com o ultramonlanismo retrogrado é ir, com a com-tiivencia de um eleitorado fanatizado pela grande phrasc "salva-

ção cios interesses de S. Paulo", assassinar as ultimas esperançasdo nosso pobre povo.

Onde está nossa mocidade? Qual 6 sua sensibilidade politica 7Será que fallimos miseravelmente neste pedaço ubertoso da Ameri-ca? Será que um grande eclipse —- o eclipse da decadência deuma nacionalidade — obnubila o céu da nossa pátria? Onde osarremessos viris das rcacções salvadoras, cernindo do organismodoente a velharia hydropica e csrlerosada ?

-r*O mal do Brasil é um mal estructural. Somente a confedera-

.-ao, garantindo a solida unidade brasileira, pacificará esla tumul-tuaria fermentação de espíritos, que se exacerbará amanhã quandoos decrépitos salvadores de S. Paulo demonstraram não ter salvocoisa alguma. No paiz vasto, pobre, escasso de população, a bal-burdia tríplice da politica de tres tentáculos: federal, estadual emunicipal, implantará de novo a confusão e a indisciplina, a mi-seria e a turbulência. .

Simplificar. Reduzir ao mínimo o organismo do Estado, liar-monizar as tendências de cada grupo social por meio de legisla-ções locaes racionaes e lógicas, eis a unica forma dc estruetura-ção estatista que salvará o Brasil. Confederação. Máximo deautonomia dentro da indissolúvel unidade nacional, eis o prograra-ma, o meu programma. A velharia, porém, tem o gosto das accoro-raodaçòes e carece da energia heróica das renovações. L velharia,é syrobolo do morte...:

*Clamo no deserto. Já começam a cahir no meu bravio amor

por S. Paulo as primeiras pedras das lapidações. Salva-me, porém,a coragem civica deste brado. Assuma cada consciência a sua res-ponsabilidade nesle instante. Meu depoimento está dado. Agora,vamos esperar.

Propriedade d* "Empr. CORREIO DE B^AULO Ltda.» Dlrecç3o de RAPHAEL DE HOLLANDA

Redacçáo e AdministraçãoRUA LIBERO BADARÓ', 73 - Sobr

Phone! 2-2992 - Caixa postal 2749São Paulo - Terça-Seira, 35 de Abril de 1933 ANNO 1 - NUM. 268

AUGfflTA SENSIVELMENTE A EXPORTAÇÃO DO CA

FE' COLOMBIANOBIO, 25 (UTB.) - A Produesfio « a

exportação do café da Colômbia au-gmentam do modo sensível. Asaim. fique em 1931, foram exportadas dnquel-le pala como nosso maior concorrente,3 017 399 suecas elo cafó, de hO Ktlos, oem 1932, a exportação oubltjia.. ....3.117.000 saccas, ou mais, 100 mu saccas elo quo no anno anterior

Farallelamento com o augroento daexportnçíio cresce a producção.

Atrlbuo-so essa prosperidade aos es-forços da Fodcraçüo Nacional de Caie-(cultores.

E TRABALHOA U. T. L. J. vae ter um re-tiro para os seus associados

O graphico Luiz Del Valle, pre-sidente du U. T. L. J., procedeu.

do o lançamento da pedrafundamental

Uma falha a corrigirEntre os esportes preferidos

pelo grande publico, sempre pro*penso ás emoções violentas, oc-cupa um lugar de marcante des-taque o da "pela", que, a exem-pio do "foot-ball", de ha muito seLornou querido. Dahi o acertocom que agiram as autoridadespermiltindo que se abrissem osfrontões, cujas partidas empol-j.am a assistência, proporcionan-do ao povo uma distracção dasmais attrahcntes. Vindo ao encon-tro da vonladc popular inclui-rara, entretanto, as autoridadesnuma falha que eslá merecendoreparos. Rcferimo-nos á. sobre-carga do imposto, que foi eleva-do para 15% sobre cada "poulc"— tributo que. torna, pode dizer-se, quasi prohibitivas as apostas.

Ao nosso vêr, o esporte da pe-lota é mais um divertimento queura jogo. Podeprovar-se, arilh-meticamente, que seus amadoresnão perdem o controlle quandoapostam. Ora, assim acontecendo,não são levados aos prejuízosconsideráveis. Justo, portanto, se-ria que menor fosse o tributoiiara que possam viver os iron-toes. Isto mesmo, estamos certos,verificarão as autoridades, que járeconheceram a utilidade da suaexistência, como divertimento pu-WieO.

UM DOCUMENTOMELANCHOllCO...

Acaba de ser dado á publicidade6 manifesto do "Clube 3 de Outu-bro" — a agremiação revoluciona-ria extremista em cujos quadrospermanece, apenas, uma. pequenaT.liala.nge, porque a grande maioriatratou cie ligar-se ás organizaçõespartidárias cuja existência todoscor.dernn.wam, na phase lyrica daRevolução.

O documento «m apreço timbrapela melancholla.

Em cada período abrolha, podeòizer-Ee, o desencanto.

Uma parte logo desperta a attenção dns commentadores: aqucllaque trata dos "casos" que tanto í"•anto prejudicaram a Revolução.

A safra dos "casos" foi realmen--9 grande. Tivemos "casinhos",

"casos" e "casões".- E o curiosoé que a. maior parte delles foi jus-tamente creada pelos outubristas.Questão do memória. Sahida dosr. Aelolpho Bergamlni da inter-ventoria do Districto com a en-trada, para as boas posições daPrefeitura, daquelles que fizeramparte da còmmissão da syncllcan-cias encarregada de .pulverizar ocompanheiro da véspera. Esse fa-eto gerou lnnumera3 dcsillusões...Depois, o empastelamento do "Dia-rio Carioca". Outubristas, que sopioclamavam amlg03 do prolcta-riado, varejando a bala uma ofíi-cina... E assim por diante, até asinistra "frente-unica" paulista,cuja primeira reunião foi levadaa offeito sob os auspícios de umdos membros graduados do Club.

Ora, factos assim, amortecem achamma do idealismo.

Dahi o fracasso do Clube — fra-casso quo multo concorreu para oalastramento da onda dc descren-çi á. qual refere-se, tambem, omanifesto. A onda passará, po-rém. A Revolução Brasileira nãoestá, morta. Haja vista ao exem-pio paulista. So de um lado, res-tabelecidos dos sustos e da "treme-deira", tramam os reaccionarios, dooutro, novas forças vivificadoraEsurgem, visando o futuro e maisdo que nunca dispostas a ovltar odesastre que seria a volta ao passa-do, como, por exemplo, o Partidoda Lavoura, quo, 6 uma soberbaavalanche de renovação.

RIO, 22 (Da Succursal, pelo cor-reio) — Em Vassouras, o prosperomunicípio Fluminense de que éprefeito o sr. Mauricio de Lacerda,acaba de ser assignada a cscrlptu-ra da doação de um ten eno para ofuturo retiro que a União dos Tra-balhadores do Livro e do Jornalvae construir, ali, para os seus as-sociados: os jornalistas, revisoreso graphicos que constituem o po-deroso syndicato carioca. Após aaselgnatura da escriptura, teve lu-gar a cerimonia do lançamento dapedra fundamental, pelo sr. LuizDel Valle.

Ao terminar a cerimonia, falouem nome da U. dos T. doLivro e do Jornal, o graphico LuizDo! Valle, seu presidente, agrade-cendo a dádiva do prefeito Maurl-cie de Lacerda, ao mesmo tempocaie. pondo cm relevo a expressãodaquelle gesto. Falou, em seguida,o dr. Mauricio de Lacerda, paradizer da sua solidariedade espiri-tual com o proletariado do livro odo jornal.

Após essa solennidade tão sim-pies quanto expressiva para quan-tos vivem sob a bandeira rubro-negra da União dos Trabalhadoresdo Livro o do Jornal, rumaramtodos para um rápido passeio pelacidade, visitando ainda o Monu-mento ao Centenário de Vassourase varias obras da iniciativa munici.pai, destacando-se os prédios quese destinam a escolas publicas ecollegios, deixando todos Vassouraspenhorados pela gentileza dos re-presentantes da linda cidade, queserá a próxima estação do repousoda classe graphico-jornalistica daCapital Federal.

íoi translerido para a mesmaprisão onde eslá seu compa-

nheiro Mac DonaldMOSCOU,2r.a"i;B)-Oenge-

nheiro inglez Norhton, da Metro-nolitan Vickçrs, condemnado a 3annos de prisão no recente e sen-sacionnl julgamento, foi hontemtransferido para a prisão com-num. de Sokolniki, onde •& seacha o seu compatno a MacDo-nald, condemnado a 2 anos dc

prisão. _Ambos já pediram commutaçao

ou cancollaraenlo das penas im-nostns, mas é interessante notaroue MácDonald mantenha a con-fissão feita durai.» a sua prisãoc mie, embora coinpromellendo-ocom seus companheiros, foi o quelhe valeu para a diminuição da

pena que lhe coube.

füsãFde escolas deguerra sa inglaterra

LONDRES, 25 (UTB) -Pensa-se em meios militares na fusãoda Escola Militar de Sandhurst,que prepara oüídnès para a in-fantaria e a cavallaria, com aAcademia Militar dc Woolwich,especializada na artilharia e en-

genharia. J||_

DE YALERA"pROHIBIU Ul"MEETING" BE FUNGCIONA

RIOS CIVISDUBLIN, 25 (UTB) - O sr. De

Valera em sua cmalldade de ml-nistro

' das Finanças, prohibiu o

"meetlng" em quo a Federaçãodos Funcclonarlos Civis pretendiaprotestar contra a reducçao dosvencimentos da clusse.

O motivo alk-gado para a proni-bicão foi que os convocadores elocomício convidaram para assisti."o os membros úi, f'De.il Eireanne vários jornalhic&J o que deevir-tuavá- o caracter' .'tio- "mceting .Por outro lado, os membros daFederação negarain-as a realizaro comido a não ser com esse as-pecto de publicidade.

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O PARTIDO DA LAVOURA CONTINUA RECEBENDO NOVAS EVALIOSAS ADHESÕES — O D1RECTOR10 DO F. R. P., NO BRAZ,RENUNCIA - CONSTA QUE O PARTIDO LIBERAL PAULISTANÃO CONCORRERA' AO PLEITO DE MAIO — A REPRESEN-

TAÇÃO DO FUNCCIONALISMO NA CONSTITUINTE

0 vexame da chapa-unícaO sr. Veiga Miranda é um es-

plrito joven, possuidor de uma men-talidade vibraül, sempre aberta aosinfluxos das mais entusiastas vi-brações cívicas e patrióticas.

O sr. Veiga Miranda vem delançar um importante manifestopolitico aos voluntários de RibeirãoPreto, em particular, e aosex-combatentes paulistas, em geral.

Borda, nessa carta-aberta que óuma profissão de fé, tópicos damais alta Importância politica,num exame, posto que synthetlco,profundo dos acontecimentos quetransformaram a face politlco-so-

I ciai da nossa terra.I Dentro os capítulos versados com

verdadeiro conhecimento de causa

sobresae o que foi exposto sobo titulo "O vexame da chapa-unica".Diz o sr. Veiga Miranda, e compropriedade absoluta, que a cha-pa-unica representa, acima de tudo,uma condição humilhante, vexato-ria., opprlmlndo o« eleitores na sualiberdade de pensamento o decrença, forçando-os a votar em!candidatos que não corerspondamáa suas preferencias pessoaes. Eexemplifica: "Um llvre-pensadorterá de votar em cathollcos intole-rantes, um perreplsta ferrenhover-se-á obrigado a suffragar osseus perseguidores de hontem..."

Não foi, em verdade, para istoque se fizeram quatro revoluções.Para se chegar ao ineffavel epilojode; uma cha,p3,-unica, enjauladorada livre manifestação Individual,não teria valido a pena revirar, co-mo se reviraram, as camadas so-ciaes do paiz e Improficuo teria re-sultado o sacrifício precioso da mo-cidade que deu a vida em holo-causto á. terra extremecida que to-dos chamamos nossa pátria!

0 GENERAL JUSTOPROCURA EMPREGO AOS

SEM-TRABALHOBUENOS AIRES, 25 (UTB) -

Partiu para Tandil o presidenteda Republica, general Justo, quealli vae cuidar do desenvolvlmen-to da industria da extracção depedras com o fim de dar empregoaos eem-trabalho.

NAYEGAP ÃEREA DELONDRES A SINGAPURA

LONDRES, 25 (UTB.) - Inaugura-gaa -1 de iin-io próximo o novo serviçoaéreo ontre esta capita! e Singapura,via Amsterdarn, sendo a viagem deida em S dias c a de volta em 7 dias.

OlUiÃMADO FILHO RECEBEU UM CONyiTE PARA

ASSISTIR AO PRIMEIROCONGRESSO DOS BSTI-

YADORESRIO, 25 (UTB) — O sr. José

Ferreira, presidente da União dosOperários Estivadoren, acompanha-do de outros membros da directo-ria desse syndicato, estev? hontemno Ministério do Trabalho, fazen-do entrega ao gestor dessa pasta,dr. Salgado Filho, de um convitepara a solennidade inaugural dostrabalhos do primeiro CongressoNacional dos Operários Estivado-res do Brasil, ultima o decisivaetapa para a constituição da Fe-deração dos Estivadores do Brasil,pela qual do ha muito vem pu-gnando esta União.

O Congresso, que será Inaugura-do no dia l.o de maio, funeciona-rá no salão nobre da União doaOperários Estivadores a

Com a realização das conven-ções de quasi Iodas as correntespartidárias que no nosso listadotomarão parte no próximo pleitoeleitoral, a politica paulista, cm-fim, entrou num período demaior calma.

A propaganda dos innumcroscandidatos concorrentes ás ciei-ções dc 3 de Maio vindouro, dáa entender que o pleito transcor-rerá sem maiores agitações, tra-zendo um justo descanso ao ciei-torado paulista, que nestes ulti-mos 15 dias se tem eslallado emaltender ás determinações dcseus chefes e lideres.

NÜVAS V1CT0R1AS DO PARTI-DO DA LAVOURA

Das diversas aggremiações po-liticas do listado, a que tem co-lindo iromedialamente, maiores emelhores vantagens, c, sem duvi-da alguma, o Partido da Lavou-ra, recem-organizado victoriosa-mente.

Em duas ou Ires nolas por nósregistradas, tivemos opportuni-dade de alludir a diversos nomesde grande prestigio eleitoral que,de motu-proprio, se filiaram aesse novo partido.

Hoje, atlcndendo a informaçõesfidedignas que nos foram presta-das, podemos tornar publico maiso seguinte facto, oceorrido no Di-reclorio Distiictal do P.R.P. doBraz.

Esse directorio, de acordo comos comiuuniçado-, ofíiciaes da se-crelaria do P.R.P., havia sidoreorganizado com conhecidos ele-mentos daquelle populoso bairro,que sempre estiveram filiados aoseu quadro eleitoral.

Até sabbado, os termos dessecoiiimunicado eram lidos comoexactos. í\'a tarde desse dia, po-rém, os srs. Laudelino dc Almei-da Diogo e dr. Laudelino Schmidtdesmentiram-no formalmente, nasédc do Partido da Lavoura. 0primeiro desses dois politicos,além dc nos adianlar que acaba-va do se filiar ao P.L., junta-

NOS FARÃO 0 GIRO C1CLISTICO DA FRANÇA

ROMA, 25 (UTB) — O Conselhoda União Velocipediata Italiana,resolveu que os corredores Guerra,Camusso, Dipace e ePsenii, eonsti-tuam a equipe que representará aItália, no giro cyclistico da Fran-ça., juntamente com outros qua-tro corredores.

Nenhum delles poderá figurarno giro da Itália, afim de conser-varem toda a eficiência para aprimeira dessas provas.

régwí"dÍaviação sobre 0 lago de gardaROMA, 25 (UTB) - O Aero-

Clube Italiano homologou o re-corde de velocidade estabelecidoha dias sobre o Lago de Garda,pelo tenente-aviador Agnello, re-corde esse cjue foi de 682,402 ki-lometros por hora, ou sejam:423,976 milhas.

EMBARGOU HOJE COM DESTINO A ESTA CAPITAL 0

SR. DALTRO FILHOKIO, 25 (UTB.) - Embora do par-

tida para S. Paulo marcarda para rie-pois de amanha, o general Daltro Fl-lho seguiu para essa capital çm tremespecial na madrugada do .íoje.

mcnle com o dr. Laudelino Sch-midt, pediu-nos que déssemos pu-blicidadc á seguinte carta que foienviada á Còmmissão Dircclorado P.R.P., no dia 4 do correntemez."Exmos. srs. presidente c raem-bros da Còmmissão Direclora doPartido Republicano Paulista. —-Capital. —¦ Meus respeitosos cum-primentos. — O abaixo assignado,tendo em Julho do anno dc líJ.tO,enviado a essa digna còmmissãodircclora, o seu pedido de muni-cia de membro do directorio po-litico do Braz, por divergir daactuação de diversos membrosdaquelle directorio e, sabendoque o meu nome figura como ain-da fazendo parte do referido di-rectorio, venho pelo presente tor-nar cffcctivo o meu pedido anterior, visto que, tendo organizadouma Concentração Politica noBraz, com diversos amigos quelealmente me acompanham, nãoposso, devido ao nosso program-ma.conlinuar a fazer parte do di-rectorio político do Braz.

A concentração está constitui-da por 10 membros; a sua direc-ção, auxiliada por uma commis-são de conselheiros aclualmentccom 52 elementos, todos coraprestigio locaes.

O nosso eleitorado, da concen-tração, cm numero de 893, con-correrá ás eleições para a consli-tuinlc, ao lado dc São Paulo, noscandidatos cujos predicados me-reçam o nosso apoio. Portanto, o

I nosso programma c, sem com-promisso, razão porque, dc óracm deante, deixo de assignarqualquer pedido que diga respei-lo com o directorio politico doBraz.

Reitero a Vs. Excias. os proles-los de minha respeitosa admira-ção e apreço. Cordeaes saúda-ceies. — Laudelino de AlmeidaDiogo".

O PARTIDO LIBERAL PAULIS-TA NAO CONCORRERA' AO

PRÓXIMO PLEITO ?Uma outra noticia cujos effci-

tos por certo diminuirão até cer-to ponto, a intensidade da proxl-ma lista eleitoral, é a seguinte:

O Partido Liberal Paulista, corao apoio dos elementos parlamen-turistas, reunc era suas fileirasum forle contingente de volun-turios, dos quaes o dr. GilbertoSampaio é ura legitimo lider.

Consla que esse partido tomoua resolução dc não pleitear aspróximas eleições.

Esse facto deixará as demaisorganizações em uma posiçãomais commoda.

Accrcscentirsc ainda que é pos»sivcl que o P. L. P, lance umsuccinlo manifesto ao povo, nes-tes 5 dias, explicando a sua atti-lude, em face da confusa horapolitica que S. Paulo agora atra*vessa.PLATAFORMA DO DR. MARIO

DE SAMPAIO FERRAZ, CAN-ÜIDATO DO FUNCCIONALISMO

A' CONSTITUINTENo dia 27 do corrente, ás 20,3ü

horas, no Theatro Municipal, ocandidato do funecionalismo, driMario de Sampaio Ferraz, lera asua plataforma.

Foi feito um convite a todo ofunecionalismo estadual, federale municipal bem como todos osinteressados e o publico, em ge»ral. A entrada será franca.

Assignaram mais á apresenta*ção do candidato Mario SampaioFerraz, os srs. Darcy Bloem daDirecloria Geral da Secretaria daAgricultura, Ângelo Zanini doInstituto Agronômico de Campi*nas, e dr. Antônio Carlos de Sou-za Teixeira, da Directoria deContabilidade, da Secretaria daViação.

UMA PE1SPECTIYALUMINOSA

RESTABELEC MENTO PADRÃO 010PARA 0 DOLIAR l PARA A LIBRAWASHINGTON, 25 (UTB) — As perspectivas do

restabelecimento do padrão ouro para o lollar e para a

libra, dentro de um futuro muito próximo, são de molde

a attenuar sensivelmente a inquietação, repercutindo fa*

voravelmente em todos os meios financeiros e economi-

cos do paiz e do exterior.,

O QUE REPRESENTA, PARA SÃO PAULO EPARA O BRASIL A ESPLENDIDA AKRAN-

CADA POLÍTICA DA LAVOURAVive no espirito publico a optima impressão causada

pelo Congresso da Lavoura, realizado, sabbado, no TheatroMunicipal. E' que, ao invés de um conclave incòlor, nosmoldes das "Convenções" do passado, hoje apenas da pre-ferencia das mentalitlades primarias, carunchosas e reac-cionarias, assistimos a uma reunião cheia dc vida, palpitan-te de entluisiasmo e — o que é mais — aquecida pelo calordos debates, todos elles gyrando em torno de idéas e nãode indivíduos, porque ás conectividades conscientes é quepertence a hora tumultuosa de renovação que passa. AoCongresso, que se revestiu de uma empolgante grandiosi-dade, compareceram, vindos de todos os pontos do Estado,os lídimos representantes da Lavoura, os rudes mas autori-zados embaixadores da colmeia maravilhosa, cujo traba.-lho pertinaz engrandeceu São Paulo e o Brasil. Manifestou-se, assim, a vontade firme dos explorados de hontem, ago-ra dispostos a romper, em definitivo, com os exploradoresdo trabalho honrado, com a camorra da politica profissio-nal, que sempre agiu cumprindo as ordens dos magnatasda usura, que enriquecem e empinain a pança prospera em-quanto o povo aperta cada vez mais o cinto. Durante mui-tos lustros dominaram os proxenetas do trabalho alheio: obanqueirismo, que é um polvo insaciável, e os políticosprofissionaes. Dahi o facto de terem sido sempre abando-nados os problemas vitaes. Tratava-se, apenas, e como en-gôdo, quando se annunciavam as crises, dos palliativos —nunca das medidas definitivas. Dominavam a má fé de unse a inépcia de outros. E emquanto isso, iam se creando assituações afflictivas, na maioria favoráveis ao capitalismoligado aos sapadores da economia nacional... Para os plu-tocratas a Lavoura era, apenas, a mass^amorpha a expio-rar. Para garantir a sua preponderância havia o cabrestoeleitoral... Ora, um tal estado de coisas não podia perdu-rar. Veiu, por isso mesmo, a grande hora dos exploradosde hontem, que serão, pela força incoercivel dos determinis-mos, os dirigentes de amanhã. A' Lavoura competirá, comode direito, a liderança. Esta a perspectiva que se esboça,já muito nitida. Este o grande facto da actualidade brasi-leira. Com a Lavoura liberta e redimida, São Paulo seráainda mais forte e o Brasil ainda mais coheso, queiram ounão queiram os politicos, politicões e politicoides que pnrahi andam tramando e conspirando contra os sagrados in-teresses nacionaes.

VIENNA, 25 (OTB)BRUCK, MXÂNÇâNTO 9 CADEIRAS CONTRA OS SOC1AES-DEMOCRATAS E

Page 2: UMA PE1SPECTIYA LUMINOSA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00268.pdf · tiivencia de um eleitorado fanatizado pela grande phrasc "salva- ... doente a velharia

ccsaaEiiO de s. paulo - Teg$a.£eka, 35-4.1933

.«BSH. min 11—Ui,,,—Hfc— —SBfcfc—am**m^sJÊÊ*stmm^aBO*»*.

Associação de Assistência ásFamílias de Presos e Exilados

CHAPA-UNICAGUARAOY SILVEIRA

Geniaes!Tenham paciência, vocês não

levem a mal, nem â oonta depuxação bajulatoi-ia, o quo JuoaPato, povo pagante, vae externarneate momento solenne, sobre osSenom-erlfos patrícios quo actual-mente nos governam. Jucá nunoatove inclinação p'ra badalo, antespelo contrario, na qualidade demassa popular que 6, foi semprecontra... isto 6, prô-contra, a fa.vor do contra, do nâo pode!

Feito este exordio, bem 6 de sever (estylo quinhentista) que Ju-ca nao bajula, nâo assopra, nãoengrossa, não alisa, nâo puxasacoo, nâo espara o p'trí,nho deninguém, em summa, não batatapete nem "arrasta sandália" aquem quer qitô seja, nem mesmods morenas quo o vulgo chamacrioulas, e o diecionario diz que 6rapadura, café com leite, mulatavcllva cansada de guerra ..

Tudo isto, oh vós que tendes dehumano o gesto c o peito, porquetemos de dizer em publico e raso,que os Kameradas nossos mandan-tes, são integralmente geniaes!

São extraordinários. Qual Tayl.lerand nem Raspntine, Gladstoneou Bisnuirk,, Clemenceau, ou que-jandas! N'um chinello. Ficam to-dos n'um chinello, e em baixo dacama...

Vede oh wcôs, como elles sãoáguias. Intelligentissimos. Honralhes seja feita.

Quando havia por aqui uns boa-tos carregando a atmosphora dobonde electrico, promoveram ocarnaval offlcioso.

O pessoal cahiu na farra e cs-queceu das noticias aterradoras.Depois, o illustre sr. Flores daCunha èe encarregou da parfifttroda amnistia. Todo mundo beocioabriu a bocea mrdlosa da alegria,e do repente, tudo silencio, nin-guem mais falou em tal seme-Diante isso...

Muito bem feito. Geniaes. Ago-ra, por exemplo, annunciou.se aida do sr. general Tasso Fragosopara o Tribunal Militar. E já. ostelcgrammas de hontem dizem quenos decretos assignados 6 remet-tidos á imprensa, nâo appareceu oque nomeava o illustre persona-gem para aquelle cargo.

Boi na linha, por certo, boi «alinha, náo h<i que ver, boi ou Vae-ca, mas seja lá o que for, naUnha...

Bão geniaes.Aliás, essa qualidade "hora li.

gne", "up to date", de despista,mento, só nos houra a nós, raça,privilegiada no talento e na ex-perteza, prova provada de que obrasileiro 6 bão Ha passóca paratecer nas malhas dn intelligenciaos mais bellcs crivoa da despista-dela. Nâo 6 engrossamento. E'uma verdade.

E se Jesus Christo reappareccs.se de novo nestas bandas, seriatambem elegantemente tapeado...

Recarso ao sr. general... MunicipalO illustre o benemérito sr. Theo- | Compcllida, por razões espe-

doro Ramos, uma das nossas , cjlus, ü transferir para l.o aemaiores capacidades no mundo i maio próximo a realização uoarithmetico e figura de excepclo- festival dc sua íniciatiui, a As-nal relevo nas antigas Secretarias sociação do Assistência ás I-ami-do Estado, technicó dos mais emi- lias dos Presos e LxiI-íuos tons-nentes, quando prefeito recente do tituclonalistas consta a. com pra-S. Paulo, demittiu o velho e lion-1 Zer, a persistência da sol dane-rado funecionario sr. Nelson Tei. daclc que vinha encontrando, ac-

Não temos como costume jul-gar a consciência alheia, mesmo

. funocionxoira, do cargo de Director da Re-ceifo Municipal.

Até ahi morreu o Neves e quemmatou o cão foi o Baeta, pela sim-plissima razão de que so sua ex-collencia o sr. Ex-Prefeito lavrouaquelle acto oU aquelle tento, foiporque podia fazel-o, na cúpulacothurnica da sua respeitabilissi-ma autoridade de Ex-Non DucorDuco.

Mas a questão é que agora osr. Nelson Tcteclra recorreu da.quella sentença pnra sua excellen-cia, o cxcéllentissimo senhor gene-ral Waldomiro Lima, o n'uma cx.posição impressionante elaboradapelo brilhante causídico sr. dr.Mucio do Campos Mata, prova co-mo tres e dois sâo cinco, e deforma irretorquivel, quo a demis-são foi iniqua, injusta, illcgal, ar-bitrarla, contra direito expresso,contra leis e contra os própriosfactos, visto como, a Commissãode Syndicnncia, o Conselho Con.sultivo do Estado e a Policia, pro-clamam em voz alta que o sr.Nelson Teixeira foi sempre umfunecionario exemplar, dedicado,competente, e honestíssimo!

Ora, pelo amor de Deus, valha-nos Nossa Senhora Mãe Santissi-ma da. Penha, pois se os proces-sos contra elle movidos procla-mam as suas virtudes e os seusméritos, macacos me lambam sea gente pode capiscar uma de-missão assim tão destampada!

O folheto que lemos em defesae recurso do funecionario demitti-do, está ahi para quem quizer \ler.

São argumentos tão poderosos etão fortes, os do recorrente, queo rigor, nem cabe ao sr. generaldecidir dando-lhes provimento. Sc-ria o caso do próprio sr. dr. Theo-doro Ramos desdecretar o decre-to de demissão, sob o fundamen.to de que houve engano...

Comtudo o illustre sr. generalInterventor a esta hora já leu osubstancioso recurso, todo elle,um massiço de senso jurídico ca-paz de demover até o mnstren-go de latão da estatua de Bllac,ou aquelle Feijó do largo da IA-berdade correndo com um papel-zinho na mão: "Vou alli e já vc.nho"...

Mas o interessante devia ser is-to: o sr. general ler a defesa qualhe foi presente a não escrevercoisa alguma.

Apenas remetter o decreto dodemissão ao seu illustre signata-rio, para passar curcka no ditocujo, considerando como não ten-do havido aquelle mesmissimo de-creto.

Ha coisas cá neste mundo que ómelhor borraf-as ou apagal-as, doque emendal.as em grão de recur.so...

Agüenta, Felippe! L. V.

Fo transferdo para 1.o de, . .. .• íJ,u;„„i r,« Thoc.rr.ri ' Assoalharam por ahi, com i princípios têm sempre u sua gra

maiO O festival RO I neairo | visos tie seriedade, que conlra-1 dação.riar a chapa-unlca é Irnhir cs in

'

teresses de S. Paulo.Esta asserção ..ó pôde ser feli- ] porque Jesus disse que não jul

do i ta por quem ignora o vaior dos gassemos para que não fossemosprincípios c subordina interes- jugados. Todavia "onvrm que seses secundários, por muito res- diga aos que estão escrevendopeltaveis que sejam, a questões constantemente, com oífensa ao :de consciência. brio e ás intenções dos que se

'

O povo culto de S. Paulo sabe batem republicanamente, fiel áperfeitamente que totlcs, os pau- meniuria de seus pais, pelo es-listas, eleitos fora da chapa-uni- tado leigo: ha muita gente deca, estarão intei.-ameite' unidos responsabilidade, dentro dos pro-para defender os interesses de S. prios partidos da chapa-unica,Paulo, com todas as energias, si que assoalham convictamente,porventura pretenderem collocal- quo não foi o interesse de uma

o cm situação diminuída perante bancada unida que determinou aos outros Estados (h Federação. íusão ou contusão do eleito-

Homens que andam de cabeçaerguida, em questões de moralpolitica ou privada, saberão mos-irar que são mais paulistas ebrasileiros do que muitos que nãosouberam dignificar o nome cioEstado quando estava em suas

crescida, já agora, d'.sso espon-taneo e contagioso enthusiasmoque costuma apoderar-se da so-ciedade paulistana, sempre quelho cabe condjuvar os emprehen-dimentos do indolc civica e hu-manitaria.

Como é do domínio publico,n organização do espe-. taculo del.o de maio, no Municipal, estáa cargo dc Procopio Ferreira-Da sua prcoccupaçâo cm concor-rer para o máximo brilho dofestival, 6 penhor a escolha dacomedia "Papá", que deverá serlevada á scena pela pi inteira eúnica vez cm S. Paulo, estandoo seu desempenho confiado aquasi todos os elementos do con-juneto que têm á sua frenteaquelle actor.

Para a confecção do álbum-programma estão concorrendocada vez mais as firmas com-merciacs desta praça, do Rio cde outras localidades.

- >V- -

Cruzada Pró.InfanciaE' no próximo saiilado, dia

29, que se realiza o chá dnnsan-te, no Clube Commui-cial, pro-movido por um grupi» de distin-ctas senhoritas e rapazes, embeneficio da Cruzada Pró-lnfan-cia.

Este festival será em home-nagem á imprensa, poi motivodo Congresso que a mesma vaerealizar nesla capilal.

Já estão sendo expedidos osconvites, os quaes p<» lerão serprocurados ii riu Suntu Magda-lena. 58 ou pelo telephone,7-6159.

codmIjdíioaçío doestado de s. paulo

rado. Dizem que quaesquer quefossem os eleitos desses par-tidos, havia certeza absolutade que elles so uniriam quun-to aos legítimos interesses doEstado, e mais os candidatos

avulsos. Affirmam que a chapamãos fazel-o, c que são culpados única nasceu do receio de que os

O general Waldomlro Castilho deLima, lntorvontor neste listado, Ins-tltulu, pelo decreto n.o 5SS4, de 21 docorrente, o Código de Educação doEstado de S. Paulo.

Dos "considerando" var<oa que an-tecodem o reforldo lecreto se consta,ta a alta finalidade do mesmo, bemcomo a sua opportunldade.

VlBando"adoptar uma legislação com.pleta e orgânica" referonv ao ensinoprê-prlmarlo, primário, profissional,secundário e normal, o ocereto queacabo de ser elaborado e que Ja en-trou em vigor com a sua publicaçãoofficlal, vem sanar uma lacuna nocapitulo importantíssimo di lnstrucçfiopublica de S. Paulo.— Hontem o sr. interventor fedferal

recebeu em audiência eeepclal, nopalácio Campos Elyseos ás 15 horas,os chefes de serviço e as commlssfiosquo elaboraram o Código de Educação.

de todas as lagrimas de sangueque Já temos chorado.

O recuo de milhares (Je homensque antes esperavam u proium-ciamcnlo dos partidos, explica-sepelo sacrifício da neutralidadereligiosa por parte de partidosque estavam obrigados a man-tel-a, porque fazia j.artc inte-grante de seu programa ante-bellum.

Aquelles cuja religião 6 sim-plcsmente o tradic.ion.ilismo dou-rado c infecundo, ou por uma ex-pressão differentc, o indifferen-tismo, religião que permitle todaa sorte cie peccados, desde a men-tira politica e convencional, eesbulho de direito dc, voto até oadultério, o uxoricidi.i, com novocasamento á face da lei o daigreja, não podem comprehendercomo alguém, por simples quês-tão fazendo á consciência dosa chapa-unica.

Todavia, convém lembrar, quea grandeza de uma pátria estália plena liberdade que cila con-cede aos seus filhos; (pie o cn-sino religioso facultativo é amascara que já vimos afiveladaaos- professores que obrigavamos alumnos a freqüentar o ensl-no religioso e perniuiam vaiasprofundamente humilhantes aosalumnos que se retiravam; queessa formula de ensino faculta-tivo, fora do período escolar,ministrado por professores es-tranhos, esconde a iue:,ma burlaque vimos cm S. Pa.l'o quandoos itens do decreto de mu magis-trado foram vergonhosamenteadulterados e, séqunilo affirma-ção de ura prelado, em pastoralpublica, por ordem do mesmo go-verno. , ,

Além de tudo, como \ imos pelopronunciamento io .CongressoDemocrático, c no manifesto deoutros partidos, no | assado, aadopção do ensino religioso noprogramma da Chapa-Única 6 amais dolorosa Imposição que es-tão fazendo á conetaúcia dosmembros dos próprios partidosque lhes foram contrai íos.

partidos, nas urnas livres, sofíressem um verdadeira fracasso,

em face da nova lei e dos can-diclatos avulsos de renome e deintegridade moral, tabendo-aeque a opinião publica eslava di-vidida entre apenas .nus grau-des correntes : a da Federaçãodos Voluntários, os .iiuiores sa-criticados pela política antiga,porque foram pagar com sangueos erros do passado, e a correu-le proletária, que vive e sollre,e que pela primeira vez ia teropportunidacle de se nainieslarlivremente nas urnas.

Custa-nos crer isso, em; ora opassado nos autorize a i.iuild.Luctein, entretanto, combatam no-mes e princípios, mas mio ac-cusem os adversários dc senti"mentos impróprios, porque sáopaulistas que luetani tambem porprincípios mais alevanlados doque a liberdade, porque são osprincípios da libetdaoe do ospi-rito.

(Jua adianta ao corpo ser li-vre si Juz o espirito escravo?

Encontremo-nos nus urnas coma nobruzu dos bandeirunles cujosangue nos corro mis veias, pu-ri ficado de suas falhas e mellio-rado nos princípios e nu bravura,porque já é tempo de darmos aospoVOS cultos o exemplo da nossacultura nos prelios e.eitoracs.

O socialismo vai pugnar pelosprincípios do Evangelho: A Ce-sar o que c de César e a Deus oque é tle Deus, quanto ao estadoleigo; Um só é o vussu Mestre,o Christo, e todos vós sois ir-mãos, quanto á fraternidadeverdadeira; Aquelle que temduas túnicas dé uma ao que nãopossue alguma, quanto ao reco-nhecimento dos direitos dos ne-cessitados; Amai aos vossos pro-prios inimigos e antai-vos unsaos outros assim como eu vosamei, na luta continua contra asguerras; Si teu Irmão tem ai-Ijuma cousa contra ti vae pro-cural-o c reconcilia-te mm elle Pvem e ufferece a tua offerta, so-bre a arbitragem e.i ie inuivi-duos, sindicatos e pevos; Não

O PARTIDO POS "GAM1SAS-QL1VA"/»OBQUE FOI TRANSFERIDA A PASSEATA DA MILÍCIADESSE PARTIDO — O QUE DISSE O DR. ULYSSES

PARANHOS AO "CORREIO DE S. PAULO""A milícia da Acção Integralis- guindo na sua exposição, expli-

ta Brasileira — disse o dr. Ulys- cou :ses Paranhos quando interrogado I -- "De mim, pessoalmente, di-pela reportagem do "Correio dc rei cjue, tendo uma reputação so-á. Paulo" — é uma associação I ciai e profissional por que zelar,

¦ ¦mim»———————¦—— ¦«—^mm—M«

A bandeira do Aoçâo Integralista Brasileira

cultural que pretende educar aintelligencia e o sentimento dopovo brasileiro, de abordo cümo seu progrumma, ali todos jábastante conhecido".

Tem havido, como se sabe, em

não me iria melter numa grei demashorqueiros, cujo intuito seriaimplantar a intranquillidadc, que-brantar a ordem, conspurcar orespeito c os direitos todos inhe-rentes a uma nação ou um Esta

torno da Acção integralista Bra- do que norteia a sua vida pelasileira um grave mal-entendido Paula da justiça, da ordem o do

que nunca è demais referir para' progresso. Seria isto da minham.,iar.Uucrum,osincomprehen- °« df Parte dc qualquer outrodidòs, impingir á fundação deste -áW^ffi i",'ína,T

e T*,,.,¦-.--\,-, , . i triotica. Obra de derrotista. Con-

pui liüü e, muito especialmente, adc Mia milícia, uni caracter mili-tar que esta ulliiiia absolutameh-lo iiuü tem, á maneira dos cami-sus-prelus italianos ou como astrnpas racistas dos partidários deílitícr, Do fascismo a Acção In-legràlisla apenas assimilou ai-guiis lion tos, por coincidirem coma ideologia própria dò partido¦ , ''camisas oliva".

O tlr. Ulysscs Paranhos, prose-

demnavel com todo o rigor.Nâo nos utilizaremos da violen-

cia para vencer, usaremos do jor-nal, do livro, da tribuna paraconvencer e doutrinar.

Nós nos organizamos sob aforma dcprópria equer que seja. Temos idéas pro-prias. Se nos organizamos comomilícia foi para poder agir comautoridade sobre os nossos jo-

vens companheiros, que já attin-gem a milhares em todo o torri-torio nacional.Sso nossos milícia-nos os estudantes das escolas su-periores, os operários das fabri-cas, os empregados do commer-cio c os homens da lavoura.

Nossas armas sáo os livros eos nossos campos de batalha oscomícios tranquillos e ordeiros.

Soceguem os tímidos; acalmem-se os fogosos.

O nosso lema é "Paz dentro daOrdem",

E' provável que, no Congressodo Partido dos Lavradores como qual está articulado, a nossaAcção integralista faça compa-recci, cm homenagem, uma cente-na de milicianos, numa paradacivica, envergando a sua blusa"verde-clara", symbolo das nos-sas esperanças, e que na sua côrde esmeralda, encarna todo opaulistanismo e todo o naciona-lismo que encheu o coração dcEernão Dias que, na sua agonia,via um lençol côr da nossa fio-

I resta e da nossa musa envolver,' numa benção divina, a nacionali-uüue pungente."

Assim laiiju, amavclmente, odr. UJysses Paranhos ao "Cor-reio dc S. Paulo".

Entretanto, cumpre-nos infor-mar, hoje, os leitores desta tolha,que nâo mais se realizará a an-nunciada marüia dos "curaisas-oliva". Foi a mesma transferida"sine-dic". ü motivo dessa trans-ferencia é justamente a má cora-prehensão ou o sentido falso demilitarismo aggressivo que sequiz emprestar á milícia integra-lista.

Essa milícia, que vinha sendoorganizada pelos srs. dr. UJyssesParanhos, Francisco Perrone eMiguel Rcale, deveria constituira legião civica da Acção integra-lista Brasileira, e ter por únicafinandade a exaltação do senti-mento de brasilidaue, nào podia,como asolutaraente nâo pode darmotivo a essa absurda confusãode òonsideral-a como tropa dcassalto, com finalidades violentase bellicosas.

Saibam todos que o verdadeiro . { , thesouro8 na ltrra ondcchr.st.anismo, desde ,u primeiros JÇ™ ferrugem consomem,séculos, colocou a liberdade dc JobrcS0 dcvcr qUtíSlC(U os capitaservir a Deus como condição h ,e cmpr£gar os scus 1ren.

primaria da existência, c aquci- dimcnlos ^ ^ angmentò dales que estão prompios a mor- . , . , d £ b |hrer pela sua fé e paio seu Deus, ', )0 ,)anu,pilçüo ll0sem armas nas mina tambem , nQS ,-£ ¦

^a vidaestão promptos a soffrer a in- > contortaVCl e n.spiradora,juna de serem .'hania-ios inimi- sobrclu(lo pck) .rviominin dngos dò Estado, sabendo que j H d c(njidadC) da vorda.nao sao, como o próprio Jesus , J

» d{ aos u. UUÜ0 ,

foi chamado inimigo da patna, hom ^incipios que, depoisquando era o seu melhor servi- , m £ de' (;nsino re|igl( Mdor, visando os nteresses espi- mda _..,„, „„„ ^ ,ntunes da alma acima dos in- rccisa'nu0 a ftU,{ta do csladoteresses dos partidos, das seitas l incuti,.os,

'e dos poderosos. Por uma questilo p.)iilica) pa.

Unidos a todos rs ivpresentan- rec.Cm desejosos de conceder aotes de S. Paulo, na defesa dc romanismo a opp.essã.i da ronsseus justos Intercises. poróní se- ciência, sob a mascara de ensinoparados na questão di i princi- facultativo, como si o verdadei-pios, que o foram de nossos pães r0 enristianismo *ttl q mlquer pe-republicanos, mostramos fideli- ri,)(j0 ,|a historia, precisasse dedade a Deus. fideiid-ide á Rcpu- auxi|i0 do Estado para suas vi-blica, amor ao listado- Lutaremos ctorias espirituacs.pela liberdade de ei nsciencia, Saiba nosso povo.

"> om certe-contra a oppressão phantliasiada 2!li que o verdadeiro christianis-de ensino facultativo, i orque sa- m0) ao qual Icsus prometteu au-bemos qu o cm todos os séculos xíií0 e presença até a consuma-os verdadeiros rhrtstàos preie- çã0 dos séculos, erexe e vence,riram, com lagrimas nos olhos, oprimindo e sem oplliriír, perse-abandonar o torrão natal do que ••• •., v Sem perseguir, sem favo-viver sob a oppressão de suas res rj0 Estado e a uíspeito • vconsciências. suas perseguições, desde Jcrusa-

Nâo se diga, porém, que diver- |em c de Roma.gir e combater a chdi a-unica i e as religiões me precisam dodespresar S. Pauio Ua represa- J poder do Estado para conseguir,;" ••"'"—: '¦-•- -•'¦ prestigio estão inteiramente fora

da orbita do christiintsmo, qual

,„i,IJM.———"¦"' --«W«Bi

Dôr dle Caí>eNunca so deve esperar que a dôr de cabeça

tome grandes proporções para, enião. procurar-lhe remédio. Auslm que appareçam aa primai-raB ameaqas. ataque-a, tomando uma dose do"remédio de confiança".

A CAFIASPIRINA é Insubstituível para tal

fim porque, em poucos minutoB. faz passar adôr. e produz uma sensação de bem estar gorai.Por Ber absolutamente inoffenslva pode ser

tomada a qualquer momento.

É tambem de effelto seguro e rápido nasdores de dentes e ouvidos, enxaquecas, nevral-

glas, dares rheumatlcas, lncommodos d»senhoras, etc.

m

Cafio remédio

iasmrinaêER ifiLe confiança

5B5SBSEBBSmSrS9

A. POMPÊO DE CAMARGO- II -

Terra dadivosa é o Bmsil, ma- no pleito eleitoral, afim de com seuter de majestade e de pródigo, poder de Intuição, dc que ha pou-e que tem nos seus climas, frios, I co falei, fazer a felicidade do po-temperados c tropicaes, regaço i vo brasileiro 0 dos que pacífica-carinhoso par;i toda3 as naciona- j mente desceram nas nossos praiaiIidades, no campo, na cidade, á j bordadas de espuma e sempr,; de-beira-mar, no planalto ou nas liciosas.montanhas centraes, onde o euro-peu, o americano do norto, o sy-rio, o japonez podem empregar,com energia, saude e proveito,suas actividodes na industria, naagricultura, no commercio, na pes.ca e nas operações bancarias; ter-ra fecunda como é a nossa, pro-diga c florida, onde reinou um

Seria demais, solicitar de cadamulher energia idêntica á do unuClelia, donzclla romana, que. pa.ra fugir do captiveiro, atravessouo Tybre a. nado e debaixo de set-tas inimigas; idêntica á cie umaDamiana da Cunha, da tribu bra-sileira dos cayapós, que, pelos an-nos de 1830, após feitos heróicos

A milícia tem um caracter ab-solutamcnle civico dc exaltaçãoá pátria brasileira. Sua bandeira

milícia com finalidade, — cujo clichê estampamos neslanno para imitar quem reportagem — é um rectangulo

azul, com uma circumferenciabranca no centro e, dentro dessacircumferencia, um sigitia.cm corpreto.

lia poderíamos 'lucr que aadopção dc um prinupio condemnado regularmente oclos par-tidos é o sacrifício dos princi-pios para garantia de eleição.Nem se diga que o foi para obem material e político do Es-tado, pois para os Homens deh maiúsculo os princípios pairamacima da própria vida Ganharfavores materiaes -loni sacrifíciodos princípios não vale a pena.Os homens de princtpios prefe-ferem a escravidão coru elles áprosperidade material sem elles.

Pela fé — diz S. Paulo, ogrande apóstolo ios gentios —Moisés, sendo já grande recusouser chamado filho da filha dcPraraó, escolehndo antes ser mal-tratado com o povo dc Deus doque, poi- um pouco de tempo,ter o goso do pecado; tendo pormaiores riquezas o vituperio deChristo do que os thesouros deEgyptô.

Para o homem dc p-incipios épreferível a escraylcno com ellesdo que a liberdade <em elles,

A'quelles. pois. que üizènv, sero combate a chapa-uiw.a indignode um paulista pediiii"S que meditem um pouco mais e levem áquestão para o terreno dos prin-

ícipios e comprelienduin que os

quer que seja sua denominação

FIGURINOS PARISIENSE?Os melhores e mais iprealadoa

¦6 «e anoonti-am naAGENCIA SCAFUTO

V BDA 3 OE OEZEMB&0 H-A

jaw.-.^tv^.iv.v.^gr.O 1.0 ViuO 2.0 ObservouO 3.0 ProvouO 4o GostouO 5.0 Divulgou

e todos ficaram de pieno accordo, de que noRESTAURANTfc ITÁLIAá rua Libero Badaró, 59.se come bem, com umserviço esmerado, poipreços módicos.

Imperador magnânimo, não po- de verdadeira mulher apóstolo, adia, a não ser pela imprevldencia | alguns dias depois de um doados homens, gosadores da vida, seus maiores trlumphos, foi, naser infiltrada por essas idéas so-1 Província de Goyaz, saudade naclaes, produetos da grande guer- | véspera da sua agonia; idênticara, todavia, previstas pela Igreja ! á dè uma Joanno. de Gusmão, ir-desde o pontificado de Leão XIII,! mã dç Alexandre e de Bartholo-e as quaes depois de Infiltrar, [ meu de Gusmão; e nem tão poucopassaram a medrar, prosperar, | solicitar de cada brasileiro o lie-impunemente, como nós todos roismo de uma Joanna DArc;aqui presentes podemos mui fácil-! todavia, é preciso, para a dífesabente Constatar. i da própria mulher, n collaboração

Nâo quero sustentar que o Bra- feminina, que fará a grandezasil republicano nâo possuiu o não | do Brasil. E' preciso qu,? a mu-possue estadistas; quero, é frisar | lher, sem distineção dc classe, debem que estes 3empre foram re-1 saude, de intelligencia, de fortu-presentados por um numero dlml- j na, de formosura, de côr, de ida-nuto, e, nessas condições, pouco

' de, de crença, dç raça e de esta-ou nada puderam fazer em defesa do lar, da mulher, dos bonsprincípios e das Instituições poli-tlcas — defesa que, como sempredoutrinei, não deveria, nem de lé-ve, ser um encargo para aquellaque tem o seu fim perfeitamentedeterminado no mundo, ha milnovecentos e trinta e tres annos.

Não quero tambem, em se tra-tando do communismo, que quersupprimir o direito de proprieda-de, sustentar o principio de queella deve ser interpretada exclu-sivamente debaixo do aspecto depropriedade O que é preciso éque se distinta a propriedade, ocom clerezo, do uso da proprie-dade, único meio de se solucionaro, crave problema social

Sendo um facto, que as Idéas; direito de voto, cumpre o teu de-

Frangos assados a WOO g

avançadas quando excessivas, produzem uma volta ao paganismo,sob diversos aspectos, notadamen-to, em relação aos princípios re-Uglosos, base da Familla e do Estado; sendo certo que o homem,medico, engenheiro, operário ouum estudioso em geral, soffromenos que a mulher, que é »maior vlctlma desse captiveiro im-pio, bárbaro, infame,, penoso, tor-nwntoso e prolongado, sem lardeterminado, sem carinho escolhi-do, sem vêr futuro em seus filhoss satlsfacção de amor em suasfilhas, é necessário, e de u'a manelra Imperativa, e contra as dout.rlnas por mim sempre defendidas,quP ella na Impossibilidade deImitar a bmvura impetuosa e aitlva de São Sebastião no commando das forças militares d* Diocleclano e no msrtyrio de eoldndo do Redemptor. mesmo «sslmfaça a sua própria defeso quenem sempre os homens souberam"nzer R' Incontestável ua nrhw¦dtnnenn de rwsn Pátria, o rlovetem que está a mulher brnçPnlm"^n ella cathnllca, prot.«stnnt.ebitdrlhlsta ou rnnhometann. easnda ou solteira oneraria nu nro

I

do, com Idéa firme e orientadapara a resistência, para o heróis,mo e para a victoria, nos Estadosdo Norte, do Sul e do centro, semvacilar e sem consultar irmão,esposo e pae, compareça as urnas,onde Sg vae decidir da sorte daPátria, e do seu Povo.

Isabel! princeza do Brasil, re.gente do Império, redemptorade uma raça, mesmo sabendo queseria o preço da perda de urareal throno! Sirva o teu procederpara mostrar á mulhe- brastlel-ra, do Amazonas ao Rio Gran-de, Pátria que tambem foi tuo. aestrada que leva os povos a re-dempção!

Mulher brasileira! As preces sónão bastam! Tu que adqulnste o

nrlebirla, do sertão ton?lnnuo ou'co, não oode levar até ás pniiasda capital majestosa, de Intervir do Pacifico!

ver em bem escolher quem defen-da Deus, Pátria « Família, sem,comtudo, abandonares tua força cteu característico máximo — ameíguice — que vence o homemforte e Impetuoso, e que te impe-de a execução de actos másculos,como sejam as discussões politt-cas. Deves auxiliar a igreja, cor-rendo, silenciosamente, ao postoeleitoral, porque, mesmo paraaqueles que a consideram umair-8tltulçâo humana, ella nào dei-xa de ser o internacional podersocial e político. Só á Roma etiris-tâ foi dado o poder sublime deacalmar as paixões humanos.

Quando a Pátria brasileira pa*rece convulsioiaaa por Idéasterroristas, qu<- é a prcoccu-ai;ãoúnica do actual sceulo; quando atdéa de Iguuldaiie e de comrnu-nismo infiltra a alma poisar énr<>clso que o cidadão sensato,homem ou m-ilher, aquelle, comoum romano forte e Intrépido e cs-ta, no que sempre Insistirei comouma rosa palHda, mlrnosá, terna epura, defenda com a cédula r-^urnas a Tcrrn de Santa Cruz! aTerra que o bandeirante apesarde seu caracter bellicoso e herói-

Page 3: UMA PE1SPECTIYA LUMINOSA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00268.pdf · tiivencia de um eleitorado fanatizado pela grande phrasc "salva- ... doente a velharia

COf&RElO DE S. PAULO — Terga.Seira, 25-4-1933fgasc::.

notável peça oratóriaOOMO FORAM EXPOSTOS, EM IMPROVISADO DISCURSO, PELO SR. JOÃO BA-

PTISTA PEREIRA, OS ANSEIOS DA LAV OURA E OS VERDADEIROS SENTIMEN-TOS DO POVO DE S. PAULO, EM FACE DO MOMENTO NACIONAL

No lnmimero dos candidatos plrações do que deve ser verdade!-, é que ha de decidir dos doatinoBmmnnlfl ontonrltrlrt r\t\r> TT.afnj-ln *»m i fin PA.tHfl..

Pereiro é um nome feito na 20-na Noroeste, do cuja grandeza(oi um dos pioneiros.

Orador de raça, o ardorosocandidato do Partido da Lavou-ra pronunciou, no Congresso rea-Hzado, sabbado, no Theatro Muni-cipal, um discurso que ropresen-ta sem favor, um luminoso apa-nhado cios anseios da grande col-lectivldade, que, agora, s0 levan-ta, cohesa e forte e disposta a. ti-rar dns suas fileiras 03 seus lidi-mos representantes, negando, as-sim, os políticos passadistas ereacclonarioa que sempre tudo lheneraram.

Damos, a seguir o discurso quedc improviso o sr. Baptlsta Pe-reirn pronunciou apanhndo pelotachygraphia.

A peça oratória, qu« electrizou,como se sabe, o Congresso, me-rece ser lida e, também, medita-tia:

"Lavradores da torra sempreheróica d<> Piratininga! Meus Se-nhores!

O programma do Partido daLavoura é um hymno magníficoque será entoado sob o céu de S.Paulo, para que os homens dagrande classe agrícola elevem,rada vez mais, o nome do nossoEstado, e o façam mais forte emais respeitado t.m todos os pon-tos do paiz.

Vós acompanhastes attentamen-te os artigos çm que esse program-roa se desenvolve, « tivestes op-portunidade dc sentir que a la-voura de S. Paulo, pelos seus li-deres mais representativos, nafutura constituinte, irá defenderos legítimos interesses da nacio-nalidade, porque ninguém mais emelhor do que a lavoura de S.Paulo podo guiar os destinos dopaiz, pois toda a nossa civilização,toda z nossa riqueza e todo o nos-50 esplendor, toda a magnificênciacom que nos temos apresentadoaos olhos do mundo, de onde pro-vem? Tudo isso, senhores, nãoprovem senão da lavoura de ca-fé! (Muito bem).

O programma do Partido temduas partes perfeitamente distin-ctas, que poderão ser submettidasá mais rigorosa critica: a portepolitica c a parte economico-so-ciai.

A parte politica encerra a or-Kf,nÍ7.açâo do Estado jurídico, soba." forma representativa, do pontode. vista democrático. A parteeconomico-social procura fazercom que o Estado não seja exclu-.«ivamente uma força politica, massim uma força social de verda-deira assistência, realizando as as-

^tTdítrâbâlhono Parque da Água Branca

ramente. entendido por Estado, em 1 da Pátriavirtude do.i grandes problemas eco- jg' a classe que tem direito dc

falar mais alto, porque é n quemais concorre para as despesas daNação".

Esta arregimentação do Partidoda Lavoura era uma necessidade.Era indispensável, porque quando

, todas as classes se unem, quandoI se fazem fusões de partidos num

do" partido da Lavoura á Assemwéa constituinte, figura o dr.Tofto Baptista, Pereira, advogado nomicos que affligem toda a h u-nropriotario no município dc manidadeL,iru'. Pelos artigos 11 a 15 do pro-

Fmbora moço, o sr. Baptista gramma, será realizada uma obraperfeita de assistência social e es-sa iniciativa do Partido da Lavou-

INICIARAM-SE HONTEM, NO CAMPO DE MARTE, AS PROVASDA BREVETAGEM DOS NOVOS AVIADORES DA ESCOLA DO

AERO CLUB DE SÂO PAULOConforme foi noticiado, reali-

zaram-sc, liontcm, no Campo deMarte, as primeiras provas do.snovos aviadores da escola do

Hoje, ás 9 horns, no mesmo lo-cal, proseguinclo os exames, serãoexaminados os demais alumnos ....da l.a turma (pie o Aero-Clube de ser Hello

Guedes Muniz, direclor do Aero-Club do Brasil, e os tenentes Ma-miei Pinto do Valle e Ary Pres-

poderemos jamais attingir as nos-

ra só pode merecer os louvores detodos os bons brasileiros.

E nós que vimos nquelle vulto i bíocõ~d7"mVnopolíos pata uma elel-gigante, que foi Ruy Barbosa, cm j - ,Wj,e sfim que se cor,3Ulta a1890, dotar o Brasil com a Consti- laVOUra; quando todas es classestuição que nos serviu de guia, nao prcgam 0 direito de voto, como é

que a lavoura de café de S. Paulohavia de cruzar os braços? (Ap-plausosj.

Não! A lavoura de café de S.Paulo não está com pessoas, mascom os seus ideaes. 1 Muito bem). Alavoura de café, meus senhores, es-tá com o Brasil porque este nãopertence a ninguém, é patrimônioda própria nacionalidade! (Mui-to bem).

Ao sr. general Waldomiro Casti-, lho do Lima, nós devemos umai grande obra de cavalheirismo: foi

I elle quem, em prol da causa queabraçou, estendeu a sua mão a S.Paulo (multo bem); foi elle quemae abalançou a sahir daqui, para Irao Rio de Janeiro dizer que a la-

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Dr. João Bapi','sta Pereira

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LIVROS NOVOS"Admissão ás Escolas Normács''

— Da professora normalistn N.D, Marcondes Veiga, com exerci-cio no Collegio Slafford, neslacapital, recebemos um exemplardc seu livro intitulado: "Admis-

são ás Escolas Normács".Esse livro, que a autora desti-

na aos meninos c meninas que secandidatam a exame dc admissãono.s gymnàsios officiacs c officia-lizados, c nas Escolas Normácsdo Estado, apresenta-sc muitobem illustrado, o (|iic facilita so-bremodo a exactn coiiiprchensãodos jovens estudantes.

A professora Marcondes Veigaenfeirou, em seu livro, dc accor-do com a ultima lei dc ensino,aclualmente era vigor 110 Estadodc S. Paulo, os rudimenlos neces-sarios dc Portuguez, Arithmelicu,Historia do Brasil, eüògraphia,Sciencia, Botânica c Zoologia, nu-ma linguagem assás occcsstvel,

Como prefacio, traz algumaspalavras do conhecido pedagogoMáximo Moura Santos, que sãoum indice seguro do quanto aobra c didactica.

Acro Clube de São Paulo que vãoobter o "brevet" interacional dcaviadores civis.

Foram cinco os alumnos hon-tem Examinados, ou sejam os srs.Mcidcs Doria dc Barros, Amadeu

vou^°pre;í;;::'d;mo;;to^,"ch; Anastácio, AHuvaMo Viljch; Or.

gando a aífirmar que se não a ob-1 Tl.oinc Junqueira Vülela e lolen-

Um dos apparelhos de instrucçâ o aos novos pilotos do Acro Club e dc S. Pauto

sas finalidades dentro somente deprogrammas políticos. Não, senho-res! São bem conhecidas s agita-ções que têm surgido em torno dos ( ,grandes problemas da paz e do tra- ; se brasileiro illustre, quo e

tivesse, não voltaria mais a SãoPaulo (muito bem, muito bem).

Senhores: esse homem não é ab-solutamente um cidadão inimigode S, Paulo, como falsamente apre-goam os reáccloharlos, mas sim uminimigo daquelles que não desejama felicidade deste grande Estado,(Muito bem).

E, como nós, paulistas, nós, des-ta terra generosa, que agazalha to-dos os estrangeiros que aqui apor-tam, como vamos recusar a mão,que noe foi assim extendlda por es-

uma

lino Custodio da Silva.

São Paulo preparou pura esteanuo. Esses alumnos serão os se-nhores; dr. Adhcmar de Barros,Anísio Dias dc Oliveira, dr. Al-berlo Americano, Antônio Egydiode Souza Aranha c José BarrosSilva.

Constituem a commissão exa-minadora os srs. major Antônio

Todos os novos aviadores, quelanlo vêm contribuir para inte-grar a nossa aviação, fizeram suaaprendizagem debaixo da compe-lente orientação dos tenentesaviadores do nosso Exercito: Ca-simíro Montenegro, João de Al-meida, Geraldo Guia de Aquinoc Anísio Botelho.

.;,•._*

OS SYNDIGALISTAS TOMAMATTITUDE

Rcalizar-se-á no dia 1 de maiono Parque da Água Branca,commemoracão ao dia do traba-lho promovida pela (amara doCommercio Importador com acollaboração do DepartamentoEstadual do Trabalho e Jnstitu-lo de Educação- O programmaestá sendo organizado pelossrs. drs. Joaquim Cândido deAzevedo, F. de Azevedo e PedroTheodoro da Cunna, icspectiva-mente secretario geral da Cama-ra tio Commercio Importador,direclor do I. dc Educação e ad-vogado chefe do DepartamentoEstadual do Trabalho. Desse pro-gramma constará, desfile da in-fancia escolar c Jo operariadoinfantil da capilal, COK.S, hymnos1 concertos pelas bandas de musi-ca da capilal c da Força Publica.

O desfile das crianças seráabrilhantado com cânticos, mu-sicas, distices alusivos ao tra-balho, sendo-lhe feita grandedistribuição dc "sandwichs" bon-bons, fornecidos por diversas fir-mas industriaes e cummcrciacsda capital.

Fará uiria conferência aos ope-rarios que lambem tomarão par-le no festival, o sr. dr. PedroTheodoro da Cunha.

A esta festa deverão compare-cer as autoridades otficiaes doEslado, representantes das na-ções estrangeiras, do commercioda industria e da lavoura e dossyndicatos operários.

balho e 'podemos

dizer que é com I das grandes figuras do Exercito |problema da paz que se resolverão | Nacional, - guarda avançada da:

o, grandes destinos da civilização, [Pátria, que constituiu, sempre, um l

e com o problema do trabalho que j motivo de honra para a naciona- |se salvará a humanidade, nos dias lidade? 1calamitosos que a ameçam. E a la-I Senhores lavradores, senhoresvoura de S. Paulo, essa obra gran- 1 membros do Partido da Lavoura: ,d!osa legitimo orgulho da gente .pensae, meditais nes destinos dodê Piratininga, vem com o seu pro- Brasil, pois S. Paulo quer viver I

gramma fazer com que o Brasil na communhão brasileira. O cora-

possa caminhar ao lado dos povos ção do Brasil é S. Paulo. Ao finamais adiantados da terra, realizan- jlízar, eu direito que matar S. Paudo aquelle sonho c aqucllas aspi- ,1o é matar a própria Pátria!"rações que sempre alimentamos | (Multo bem! Muito bem! Pro— do fraternidade, de humanidade longada salva de palmas),e de Justiça.

São Paulo foi sempre a terrabrasileira por excellcncia. S. Pauloque marcou as fronteiras da nacio- |nalidade; S. Paulo que foi grande |

j no Brasil colônia, S. Paulo a quem :o Brasil deve a Independência de1822 (applausos); S. Paulo da re-gencia de Feijó; S. Paulo que em j1870 formou o seu Partido Repu- ,bllcano; S. Paulo na Republica, jcom Prudente, Campos Salles e Ro-drigues Alves, — S. Paulo não po-de separar-se da communhão brasi-leira (applausos prolongados). Nãopode separar-se! Porque o Brasilnão pode viver sem S. Paulo! (Ap-plausos prolongados). E aquellesque estão pensando cm divorciara gento paulista da gente brasi-leira, não estão medindo os interes-ses

' dos quo trabalham, dos que

produzem, dos que querem vivercm paz. (Applausos)."

O Partido da Lavoura, com oseu programma, com a sua idea-lidade, vem aproximar S. Paulode todos os brasileiros (Aplau-sos).

Porque si S. Paulo nao colla-borar na formação do Estodo deamanhã, o Brasil terá multo queperder e S. Paulo sentlr-se-á hu-milhado (Muito bem). Porque S.Paulo ha de ser sempre o Estadolíder da Federação (Applausos).

Meus senhores:Os resentimentos populares po-

dem ser explorados por aquellesque não estão imbuídos dos senti-mentos verdadeiros do amor e dejustiça. E os resentimentos po-pulares, em São Paulo, têm sidoexplorados contra os interesses dcS. Paulo! (Applausos). Como éque vamos permittlr que se faleem nome da felicidade da terrabandeirante, acirrando ódios, le-vondo aos corações o veneno daseparação, imprimindo em todosos espíritos um preconceito terri-vel de afastamento da comrau-nhão brasileira?

Acaso a revolução de hontemfoi para S. Paulo uma humilha-

BIBLIOTHECA DA GUARDACIVIL

Fundou-se, apoiada pelo dr. Pes3oaGuedes, director do Departamento oeTransito e Policiamento do Estado, aBibliotheca cia Guarda Civil.

Essa repartição funecipnará em oe-pendência do quartel desta Corpora-cão, á rua Brigadeiro Tobins, n. 32.

#_;/.UNIÃO DOS ELECTRICIS-

TAS DE SÃO PAULO

Coiunutnica-iios o sr. presiden-le da União dos F.lcctricislas deSão Paulo, que esla sociedadeacaba dc transferir sua secretariapara a rua 11 de Agosio n. '1'1,

l.o andar, onde atlcndcrá, diária-mente, os seus associados e aqucl-les que queiram tratar dc qual-quer assumplo referente ao ra-mo.

JORNAL DE VIDA(DA SUCCURSAL DO "CORREIO DE S. PAULO"

NO RIO, PELO CORREIO)

AGITADARIO, 22. — Na historia da im-

prensa carioca eslá reservado pa-ra "Jornada" um logar dc mar-cante destaque. "Jornada" nasceudo sonho dum grupo dc jovensprofissionaes cariocas, com a fi-nalidade dc bem servir os inle-resses do povo, sem outro objc-divo que não fosse q dc gritarbem alto as reivindicações so-ciacs dessa hora agitada da hu-manidade.

A trajectoria dessa folha na vi-da jornalística do Rio, tem sidoaccidentada. A sua primeira pha-se foi interrompida quando o seusuecesso attingia ao auge: c a se-gúnda é interrompida novamente,causando surpresa ao publico quejá se habituara á leitura do inde-pendente c ardoroso órgão.

Lançada pelo proletariadosyndicalizado a cândida-

tura do dr. FredericoWerneck

O dr. Frederico Worneck, cujonome Ja. figura em duos chapaa— a da pujante aggremiacão par-tidaria que é o Partido Socinlis-ta e a dos Profissionaes Indepen-dentes — acaba de ser proclama-do candidato, lambem, dos syndl-

A CASA CELESTECONVIDA O DISTINCTO PUBLICO DES TA CAPITAL A VISITAR SEU ESTABE-

LECIMENTO, ONDE ENCONTRARA', PELOS MENORES PREÇOS, O MELHOR

E MAIS VARIADO SORTIMÉNTO DE

MANTEIGA SUPER-FINA PAULISTA

Queijos de escolhidos typos

Especialidades em Goiabada, Marmelada, Pece-

gada, laranjatia e Bananada

RÜA SENADOR PAULO EGYDIO, 2 - Esq da Rua José Bonifácio - PHONE 2-6030

0 interesse, aliás natural, dadoá solidariedade de profissão, le-vou um dos redactores da sue-cursai do Rio, a ouvir o actualdirector de "Jornada", o ilesas-sombrado Mario Cordeiro, a pro-posito do fechamento desse jor-nal, que do seguinte modo seexpressou:

— "E' com o máximo prazerque falo ao nobre c valoroso po-vo da paulicéa, esclarecendo asrazões, duvidosas aliás, pelasquaes foi mais uma vez fechadaa "Jornada".

Assim, o "Correio dc S. Paulo"\que é o interprete autorizado dogrande povo bandeirante, vem ileencontro a um desejo, a par dagentileza na solidariedade a uracollegu attingido por uma medi-du que foi um attentado absurdocontra um órgão que jamais in-fringiu sequer a censura policial.

Pura melhor esclarecer o caso"Jornada", resumirei, cm rápidasynthesc, a sua historia.

UM JORNAL DESASSOMBRÀDOE SEM CAPITALISTAS

mmmmmwmwmwimÊmmtmmvmmtmm»^ÊmmmmÊmmmÊwmm

IUNIR-SE PARA VENCER

PROFESSORAPiano, francez e italiano, cur-sos preparatórios, offerece-separa leccionar cm collegio depreferencia no interior do Es-tado. Cartas por favor a Pro-fessora, nesla redacção.

ção? Não! S. Paulo appareceudiante do Brasil como um gigan-te de bravura! (Applausos en-thusiasticos). E esse, gigante debravura ha de ser amanha aquel-le que va« resolver os destinos doBrasil, no obra da paz (Applau-sos).

Eu tive oceasião de dizer, em30 de junho de 1931, quando acaravana dos lavradores da No-roeste e Alta Paulista iniciava aobra de arregimentação, o se-guinte:

"Não tenhamos duvidas,porque S. Paulo tem que guiar oBrasil. O Brasil precisa de eco-nomia e S. Paulo é a unlca fon-

[ te de riqueza apreciável do palz(Muito bem). A lavoura caféeira

Os processos políticos que caracteriza-ram o periodo republicano originaram aconfusão dc "Politica" com "politicagem".A constatação desse facto imporia na verifi-cação dc suas conseqüências. E ver-se-á quesão ellas as mais desastrosas para o paiz,porque acarretaram o afastamento das lidespolíticas dos valores reaes da nacionalidade ea conseqüente ascenção de uma mentalidadeinferior que se constituiu em uma casta dcprofissionaes da politicagem que, enfeixandonas mãos o poder, cuidaram dos seus inte-resses particulares, em detrimento do bemgeral.

^Mrüttnrnwwna

1

- Investimentos - Títulos - Administração"CITA" LTDA.

DIRECÇÃO DE PERCY D. LEVY _.__«

S. PAULO - RIO - ?A+NT?K?

2-3679 3-5786 Oent. 3653

Os lavradores, voltados exclusivamentepara o trabalho cyclopico da conquista dosertão bruto e ao cultivo da terra generosa,com os olhos obnublados por aquella con-fusão e por um escrúpulo que os dignifi-ca, concorreram, por omissão, para que inte-resses contrários aos seus, paulatinamente,mas com segurança, armassem o systema quea Revolução dc 30 veiu surprchender noapogéo: uma minoria infinitesimal aufe-rindo proventos fabulosos á custa do sacri-ficio nacional e do depauperamento do paiz.E tão profundas são as raizes desse malque difficilmcnte se poderá applicar a lhe-rapeutica necessária á sua extineção.

Difficil será a cura do organismo nacio-nal. Mas não impossivel. Cabe á lavoura as-sumir o papel de medico, por uma circums-tancia que não deve ser olvidada nem podeser desprezada pelos que, de uma forma oude outra, querem a reconstrucção nacional cpara a sua realização cooperam.

A lavoura é a classe mais molestada,mais sacrificada, pela situação anômala queinfelicita o paiz. O Brasil e a lavoura têmidentidade de interesses porque na prospe-ridade das classes agrárias é que repousa a

economia da nação. Anniquillar a lavoura é

conduzir o paiz á derrocada. Amparar alavoura ó defender a nação. .

E ninguém melhor que os. lavradoressaberá cuidar dos seus interesses, os quaes,— não esqueçamos, — são os do paiz. Masnada poderá fazer, nesse sentido, a lavou-ra sem cooperar no governo. Conservando-se impassível, dc braços cruzados, á mar-gem du Politica, c que as classes produetoraspermittirum se creasse uma situação que urgeseja modificada.

A fundação do Partido da Lavoura, nocmlanto, veiu dotar as classes agrícolas doorgam político que lhes faltava. Cumpreapoial-o, porque o Partido da Lavoura se-rá o coordenador de esforços que, conju-gando a força formidavíl que é a lavoura,hade conduzil-a á almejada vicloria.*

* *Esperemos que não haja dissenções no

seio da classe. Mesmo que a ella não perten-cem vêm com enthusiasmo esse movimentoextraordinário de congregação que se notaem todo o Estado. Reconhecem esses clemen-tos extraímos que ao Partido da Lavoura estareservado o desempenho de importantíssimopapel no destino do paiz Saibam, pois, oslavradores comprehender a necessidade dacobesão em torno do seu orgam político,união essa que lhe outorgará definitivamenteas prerogativas que lhes cabem de direilo.Assim querem todos os bons patriotas queconhecem o maior problema nacional e de-sejam vel-o resolvido. Permitiam, portanto,os lavradores que o eleitorado paulista comelles coopere nesse movimento grandioso.Para tanto c bastante que, mantendo-seunidos, não lancem a confusão entre os

que ànseiam uor ajudal-os,. „.,„,„,Oliveira DUTRA.

Lra uma velha aspiração mi-noa — diz o nosso confrade —organizar um jornal feito exclu-sivamente por profissionaes, quecongregassem todos os esforçoscm beneficio duma causa com-muni, que seria a causa do Bra-sil.

Satisfiz essa aspiração. Comum grupo de collegas brilhantes,tendo a suu direcção Orcstes Bar-bosa c eu, "Jornada" appareceu,sem dependências eapitulisticas,políticas, sectárias ou ligaçõesoutras que a serciasse em suaorientação eminentemente popu-lar. Oo êxito dessa iniciativa fa-Iam us campanhas que vencemos:destacando-se dentre cilas, a daautonomia do Districto Federal,que já agora pode considerar-secomo uma victoria c que, ao tem-po do nosso apparccimcnto janão entrava mais nas cogitaçõesgovernumentacs.

Avivamol-a. Agitamos o anseiomaior do povo carioca; lembra-mos a promessa feita pelo sr. Ge-túlio Vargas, quando era, apenas,candidato á presidência da Re-publica.

Promessa que lhe garantiu es-trondosa victoria eleitoral na ei-dade de S. Sebastião do Rio dcJaneiro...

Dia a dia, "Jornada" marcavapelo destemor de suas campanhasc pela sinceridade de sua orien-tação, novas sympathias nosmeios populares.

A nossa tiragem augm*ntavarapidamente, numa affirmação depopularidade c sympathia.

E' certo que, em contraste coma acceitação publica, os magna-tas moviam contra nós as maissórdidas intrigas, com o fito defazer calar a vóz rebelde que senão submettia a apregoar os seusinfonfessaveis interesses.

Inutilmente esses que se torna-ram nossos adversários pelo fa-cto dc defendermos o povo, pro-curaram intrigar-nos, creando emtorno de "Jornada" as mais esta-pafurdias lendas de um jacobinis-mo que jamais existiu.

Entretanto, nada mais inveridi-co, nada mais absurdo. Jamaishostilizamos em nossas paginas,os elementos estrangeiros quecomnosco collaboram honesta-mente.

Se atacámos, por vezes o sr.Matarazzo, não o fizemos por elleser estrangeiro, e sim, pela razãode ser um cxplendor contumazdos trabalhadores brasileiros edos seus próprios compatriotas.

Se isto é ser jacobino, entãonós o fomos.

Como esse calamitoso Mataraz-zo, tantos outros argentarios na-cionaes c estrangeiros foram ob-jecto de nossa critica implacável.

Dahi movimentarem-se, na som-bra, poderosas forças contra a

Dr. Frederico Werneck, candidatodos syndicallstas

calistas, pela vontado dos segum»tes syndicatos operários reconhe-ciclos ministério do Trabalho oem plena actividade politico-so-ciai:

Sindicato Mctallurgico de SãoPaulo, Syndicato dos Trabalhado-res em Moinhos, e Similares deS. Paulo, Syndicato Têxtil de S.Caetano, União Syndical dos Ce-ramistas de S. Paulo, Syndicatodos Chapellciroa de S. Paulo, Syn-dicato Profissional dos Trabalha-dores em Madeira (Villa de SãoBernardo), Syndicato dos Tecelõeade S. Bernardo, Syndicato Meta!-lurgico de S. Bernardo, Syndicatodos Trabalhadores em Frigorifi-cos do Município de S. Paulo, Syn-dicato do» Tecelões de S. Paulo,Syndicato dos Vidreiros de SãoPaulo.

nossa vida, ou antes, contra aexistência de "Jornada".

Certo dia, quando mais intensoera o labor na redacção, um sim-pies tclcplioncma do chefe dc po-licia, o amável capitão João Al-berto, iminobilizava em nossasmãos a penna intemerata que nãose bumetteu ao jugo prepotentedo.s açambarcadores, nem as con-veniecias dos políticos sem ideas.

Encerrou-se assim, imprevista-mente, absurdamente, a aclivida-de ura jornal, no qual estava cm-pcnbado um grupo de proficio-naes que linha jogado nelle, todosos seus recursos intcllectuacs emateriacs, todas as suas energiase todos, os seus idealismos.

Jornada nunca transgridiua censura, pois não'?

Perfeitamente. Por isso anossa surpreza ante tal ordem le-lephonica... Em vão, tentámosapurar o.s motivos que levaram npolicia a suspender o jornal.

0 responsável pela sua suspen-são fugia de nós como o diabo dacruz... ,

Afinal, ficámas no regimen de"consta", evasivas e boatos.

Só posso adiantar ao collcga,que houve uma força oceulta epoderosa...Mas Jornada sahiu novamen-te...

Sim, sahiu novamente c no-vãmente foi fechada.

. E ainda desta vez tem enredointeressante.

Batalhei uni mez c tanto paraconseguir a sua reabertura que,afinal, se verificou, embora sema collaboração de Orcste Barbosa.

Dei-lhe a mesma orientação.Os problemas de interesses ge-

ral e principalmente os proleta-rios, foram debatidos com o ar-dor dc sempre.

As campanhas succcdiaiu-secom iiíiial desassombro c quasisempre coroadas de pleno sue-CCSS.O. . . ,,

Deixo dc cital-as para nao aloii-

(Conclúe na G.a pagina),

Page 4: UMA PE1SPECTIYA LUMINOSA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00268.pdf · tiivencia de um eleitorado fanatizado pela grande phrasc "salva- ... doente a velharia

CORREIO DE S. PAULO - Terça.Seira, 2S-4-19B4 .

;#"¦BILHETE A MAGDA

iíu não tenho, na fealdade toda *> meu ser, na escuridão ni-

gerrima do meu certíbro, as pretensões .graphologicas dc üalzac...Mas, quando ás minhas mãos chegou a carta que as suas ao

minúsculas escreveram, eu me quedei silencioso e imaginativo, jus-tamente como aquella fagrima celebrina.

E fiquei, eu que sou tão feio e desageitado, a fantasiar quãolinda devera ser minha aWiguinha (amiguinha?.) dentro dos seusdezoito annos e fora dessa cadeia tristíssima e desoladora que sechama desillusão. Photographava-a, assim, meio triste c meio apai-xonade. triste porque nâo a conheço e apaixonado porque amo

justamente o que desconheço, tíotio juvenil e encantadora será essaMagda dc letras grandes e bem talhadas, quando Irene Aloisc, quesobre ser minha gentil collaboradona é uma das minhas melhoresamiguinhas, disse-me, num sorriso qjue eu não descrevo:

Linda! Magda é verdadeiramente linda 1E me passou, então, rapidamente, pelo eupirito, este sonho

infantil: ter, junto á mesa onde trabalho, numa rápida v'sit«> essacreatura que c linda, verdadeiramente linda. — ABEL CASIILHU.

íjjh,AnniversaríosTAZEM ANNOS HOJE:As senhoras — D. Cellni Malta Ja

cohaen, eaposa do sr. JoSo Jaeobsen;d. Zoraide F. Marmo, esposa do sr.João Baptisla Marmo; U. Maria Boa-tos, esposa do sr. Newtr.n Bastos.

Os senhores — Dr. Vtdal Fogaçade Almeida, Ramon Caualho, dr.Guilherme Xuhlmann, .Vberto Cer-qulnho, Benedicto Cappellar.o, dr. Au-reliano Pizzotti. Francisco da CoalaFaria.

As senhorlUs — Josephina, filhado sr. Joaquim do àma.m.1; Alda, íl-lha do sr. Antcro Lanfc; Angelina,filha do ar. Fellipe Rehni, Zilda, filhado ar. Silva Júnior; Nlcea, filha dosr. Arthur Vaz Guimarães.

Os jovens — Laura e Strah, filhasdo sr. Pcrgentino de Oliveira; Clbel-le, filha do sr. Gaspar doa Passos;Geraldo, filho do sr. Arllndo Ribeiro;Mario, filho do sr. Mario Tavares;Roberto, filho do sr. Joie Marchet

NoivadosTêm o seu enlace matrimonial con-

tractado, nesta Capital, a senhoritaLolanda Ferreira Borges, filha do sr.OcTUvaldo Borges, Ja tallwldo, • dasenhora d. Deolinda Farwlra Borges,e o dr. Ariovaldo Plnne.'ro Barbosa,filho do dr. Miguel Archmjo Barbosa

e da senhora d. Maria Christina PI-nhelro Barbosa, esta Jâ finada.

Contractarom casamento, nestacapital, a senhorita Margret Thorda-hl, filha do sr. I Aujust Thordahl. Jâfallecido. e de d. Maren K. Tordaht,e o dr. Januário Malzonl, filho do sr.Numlo Malzonl • d» d. Luiza Mal»zoni.

NascimentosNeide, filha do sr. Cândido Affonaodos Santos e de d. Marls Franca doaSantos,

O casal Elias Assl twe o seu larenriquecido com o robusto menino,qus receberá o nome de Adlb.

Festas e bailesJU_. L0UIS8 ÍUMMOLDB

O segundo vesperal dsnsante quemme. Louise Reynolds, cfferece este

Especi s e DiversoeA encantadora lesta que o DEPARTAMENTO PAULISTA DA "CASA DOS ARTISTAS esta organiza».

âo será levada a effeito no THEATRO SANT'ANNA no dia U de maio. A "patronesse" da admirável noüe deArte será a EXCEL1ENTISSIMA SENHORA OUVIA GVEDES PENTEADO, um dos lídimos ornamentos aa eh.

gante sociedade paulistana, a qual, como sempre, accedeu, mais uma veí, em collocar o prestigio ao seu nom?

e os peregrinos dotes do seu coração a serviço dos artistas de São Paulo*

PARA ACABAR,,,

mtez aoa seua alumnos, íarllla* e convlóVuloa , roallzu-íie no próximo dia 30,áa 18 horas, nos salões do Trlanon 4av. Ifoullata.

OLUBB 0OMMEB0IALQuinta-feira próxima, us salões do

Clube Commerclal .se abrirfio para re-ceber a sociedade paulistana, que nobafte que vai se realizar dodlcado aossrs. sócios e exmas. famílias, offere-cldo como lnomenagean ao TcnnlsClube Paulista.

CBUZAD* ?BO'-2irFANCIANo próximo aabbado a sociedade de

Suo Paulo, aer.-t proporcionado umgrande vesperal dansante quo lhe so-rá offerecldo em benetlclo da Cruza-da Pró-Infancla.

Essa festa, que 6 paltoclnada poruma aommisailo de SéntWM e senho-rltas da nossa melhor SQiifdade, serárealizada áa 20 horas no *alSo "Ramosde Azevedo", do Clube Commerclal,

SPAMEstá marcada para 29 do corrente,

sabbado próximo, a inauguração daE.xposlçíio de Arte Moderna, organlzada pela Spam, e lnstallada no amplorecinto da rua Barão de Itapetlnlnga,16.

Essa mostra de pintura prometealcançar pois a commlsíSo orzaniza-dora tem-se empenhado vivamente «mcollocal-a á altura do desenvolvimentoartístico de S. Paulo.

Na Inauguração haverá ainda umohá-cocktall-dansante, que sem duvida,contribuirá para reunir alli todo oescól da nossa sociedade, proporcio-nando uma magnífica tarde de clegan-ela e refinamento esthetlco.

BAILE 2TO TBIANONJA se aoham cxgotadoa os con-

vltes para o baile que um grupo dorapazes e senhoritas da nossa socleda-de promove para o dia 29 do corren-te, ás 21 horas, nos salfle3 do TrlanonA testa do cxlto da festa, está nagrande procura de convites o na boaacolhida que o commerclo desta praça«stá dando ao pedido da commlisáo,no sentido de conseguir o maior nu-mero dc brindes possível para os sor-tclos.

A Semana MusicalA audição de alumnas da sra. Victoria Serva Pimenta

— E a propósito de audições...Quarta-feira ultimo, dio 19, rea-

lizou-se no Salão dr. Gomes Car-dim uma audição das alumnas dasra. Victoria Serva Pimenta.

A elaboração de programmasde audição è sempre difficil. Sãoabundantes as novidades em mu.sica moderna e talvez fosse bomtrazel-as aos discípulos, pondo-osem contado com a musica doseu tempo. Por outro lado, o re-pertorio tradicional clássico e ro-wianílco serve melhor para a gra.duação dos estudos c presta-semais facilmente para a verifica-ção do progresso do alumno. Nâofalo da parte artística, da musi.calidade deste ou daquelle reper-torlo: ambos transbordam de mu.sica.

Esta ê um elemento permanan-te na suecessão das tendências es-iheticas. Sendo característica com.mum, não pôde, evidentemente,decidir na escolha. E' pois a cara-cteristica diferencial, neste caso oconteúdo didactlco de um reper.torlo que deve determinar a suapredominância em programmas doestudos e audições escolares. Creioque assim pensa também a sra.Victoria Serva Pimenta, dada aelaboração do programma dequarta-feira, no qual, aliás, aolado dos mestres europeus, osnossos compositores foram lem-brados. Não pude ouvi-lo todo, in-felizmente. Mas, apenas pela pri-meira parte, verifiquei, principal»mente, além do adiantamento, odesembaraço, a liberdade de exe.cação em peças difflceis, esta at-titude "â vontade", ao plano, aqual, de resto, deve ser a de to.dos os solistas deante do seu ins-trumento e do seu publico. OuviNenzinha Machado, Eneida Si-mões, Olorinha Ribeiro de AUmeida e Zeila São João.

Esta ultima, sobretudo, desta-cou.se pelo adiantamento revela-do e pelo brilho da execução, naqual se podem ver, ao lado de umporte de pianista, as primeirasmanifestações de uma personuli-dade.

a**As audições da alumnos sâo,

innegavelmente, uteis. Permittemao professor mostrar o seu valorprofissional, trazem o resultadodo sen trabalho perante os fami.lias dos alumnos, permittindo quese informem sobre o progressoque os discípulos estão realizandoe sobre a capacidade do profes-sor; e para os alumnos, futurospianistas, ó o melhor treino dedesembaraço, de contado oom opublico, de domínio da timidez e

da e?nopdo e mesmo um meio doverificação de tendências pes-soaes.

E não se deve desprezar o va.lor de estimulo que têm os ap-plausos recebidos pelos pequenospianistas. E' natural que muitosdelles toquem e queiram tocarbem, apenas para serem festeja-dos. Nâo é difficil ver, num con-certo, o aspirante a pianista exta-siado, nâo anto a arte de quo go-sou, mas ante a ovaçâo de que éobjector o artista que ouviu. Equer tocar bem para ser, por suavéu, o rei de um minuto.

E' um estimulo aproveitável,desde que não se eternize pelavaidade dos paes, que virá crear,alimentando a vaidade dos filho,uma multidão de pequenos enfa-tuados.

Aproveite-se, por freqüentesaudições publicas, o estimulo doapplauso, desde que este leva oaltímno á melhor realização deque é capz. Os elogios paternosdevem ser dirigidos, pouco a pou.co, de preferencia ao que o petizpôde mostrar como artista, inter-pretc ou pianista; assim, sâo in-trodusidas gradativamente noseu espirito, razões artísticas pa.ra querer tocar bem. Uma vezImpregnado dellas, elle procurarátocar bem, nâo como condicçâopara sor applaudido, pois jâ po-dera dispensar esse estimulo, eatro porque deseja exprimir, damaneira a mais perfeita, umaparcella de verdadeira beleza.

Venham os paes auxiliar a nós,professores, ajudando.nos a educarartisticamente seus filhos. Visa-mos um fim mais alto do queformar pianistas: formar esplri-tos equilibrados, integrados na suapersonalidade, tendo na musicaum meio de auto.expressâo: ou-tros tantos meios para viver me-lhor.

CALDEIRA FILHO

"FioccaIa neve fioccane Ia caverna i dite roonelii dor.mon giâvien giu' Ia nevema u cuore a ouore cl si puôscaldar" »??

Com a, denominação de Compa.nhia, Canzone dl Napoli n. 1, apre.sentou-se ao publico do CasinoAntarctica, um conjuneto dldle-ciai napolitano sob a direcção dosconhecidos artistas Vincenzo Caia-fa «j O. Castellano. Nâo compre-hendi por que foi chamada aCompanhia n. 1, assim como aquerer significar que ha outrascom outros números. Parece quea intenção dos senhores Castclla.no e Caiafa dando a numeraçãocitada ao conjuneto foi a de signi.car que a outra, a que elles de.ram, durante multo tempo, osseus prestimos como actores e daqual elles foram, parace, os fun-dadores seja numero 2, tres ououtro numero qualquer. Entretan-to, não pode ser n. 1 uma compa-nhia formada dois e poucos annosdapois do conjuneto de que era"estrella" a senhora Pina Faecio-ne. Além de que deram umaamostra de pobreza nos nomes,quando liavcriam tantos com tau-ta significação quanto o que ellesadoptaram. Que tal. por exem.pio, "Compagnía Canzonl Napo-letane", "Compagnia dialettale dicanzoni", "Companhia Napoletanadi Canzoni", "Compagnia di can-zoni sconeggiate napoletana"? Sãotantos nomes expressivos, que evi-tariam que o publico pudesse sus-peitar de que se quiz fazer umaconfusão de nomes.

»**A Comi/anhia tem tio seu elen-

co altos e baixos: artistas bons,medíocres c maus, A própria re.presentação não foi feita numunico diapasão. Falta de harmo.nia no conjuneto, que possueactrizes interessantes como assenhoras Mafalda Vitelll, /nesConsalvo a Mathilde BonitoÁ estanão estava numa noite feliz, eactores discretos como os senhoresHumberto Aponte, Fiorinl, Caiafao Marangoni.

»?*

A canção enscenada di Oscardl Maio é um tanto fraca. Temum primeiro acto bom os demaisrotativamente fracos. Tem multodo /arca g multo de drama. Nãofaltará quem queira objectar-nosque na Itália esta canção fez tresmezes de representação seguidos.E' bom não esquecer de que naItália a canção teve uma monta-gom deslumbrante c cs duas crian-ças, gue apparccero ero scena, sãoas que cantam, a cançdo sobra aqual Oscar dl Maio enscenou a pe-ça e a representação foi a melhorpossível.

"AVANT SCENE"

COMPANHIA CANZONE DI NAPOLI N." 1"FIOCCA LA NEVE", CANÇÃO ENSCENADA EMQUATRO ACTOS E UM QUADRO, DE OSCAR DlMAIO, SOBRE A CANÇÃO HOMONYMA DE T.NERI E BONAVOLONTA', NO THEATRO CASI-NO ANTARCTICA

tem o mau habito de fazer-se an-nunciar e depois não apparecer noespectaculo. No programma de ruao seu nome já fora substituído pe-lo da senhora ítala Vera, entre-tanto no da porta dava o nomedelia. A senhora Ines Consalvo,tirante çsta falta de comprehcnsãodos seus deveres de actriz, é umafigura tnsiiwanlc, xnlelllgente ouma bella interprete. Sahiu-se ad-jniravclmeníü do seu papel. A se.nhora Castellano. Mas a senhoraCastellano só tem tres vestidos fEm todos os papeis lá vêm osvestidos branco, amarcllo e preto.E a sua caracterização ó semprea mesma: buffa, com um enormetopeto e com a preoecupação dedar tintas ridículas ao seu papel.O actor, que «a canodo faz o ma.rido da senhora "Genoveffa" nãopode ser actor. Deve ser um aSna-dor, porquanto nos dou a impres-sâo de lido entender "nickel" daarte de Moliére, sacudindo os bra-ços como su fossem duas azas. Osenhor Caiitalamcssa fez o papelde Official, que elle não deveriater acceito porque briga com oseu physico. Os melhores do ele-mento masculino foram Humbcr-to Aponte, Fiorinl, Caiafa e Ma.rangoni. O senhor Castellano, umactor discreto, teve a seu cargoa parte cômica, que elle procuroudesempenhar a contento. Os de-mais "senta infâmia o senza lo-de". Como se trata de um conjun-cto de preços baratos, deve serassistido por todos.

JEAN COCQUELIN

"CARNET" ARTÍSTICO

Oduvaldo Vianna

sao' - devem ser ainda mala vlbran-tes, mala ardorosos. B é por Isso queainda hoje, na America, "Terra daPaixão", 6 uma sensação enorme, umfilmei que"bate "rocords". Sua estréa,sé dará no dia l.o de Maio, no ;inoParamount. Promette levar ao gran-de olnepm da av. Rrlgadelro.Luiz; An-tonio Ioda uma legião: Jçrra

d»Palxáo" vem com o prostlgio aos-sas duas mocldades Juntas.

E ao lado de ambos, apparecemMary ABtor e Gene Raymond.

A díecçáo é de Vlctor Fleming.

CLARA BOW EM "SANGUEVERMELHO"

Por seu genlo primitivo, selvagem.Impulsivo, Nasa, a mulher que ClaraB^w compõe taó linda a artlstlcamen-fe no sS regresso á tela, era çogno-minada de dynamlto na sua gen ai in-tcrpretaçâo de "Sangue Vermelho . ofilme que a Fox nol-a devolve maisencantadora, mais artista e sobretudomais mulher!

Conhecida e admirada """> 8°"^nue Já passou como a ílapper , uara Bow tem agora no Beu retornouma opportunidade íellclaalma de ro-velar um desempenho maravilhosa-mente notável.

Clara Bow mesma confessa que ea-te typo d T "melindrosa" Já náo in-UresT mais ao publico. e «egundoaa auas expressões - EBta °'„fde caracterlsação de "Sangue Verme-lho" me ofíerece uma opportunidadede interpretar as emoções genuínasde uma mulher moderna, e me con-vence de poder continuar a minhaSeira* na" tela sem o.temor de re-correr as antigas feições de napper".

E realmente ella tem

Oduvaldo Vianna

Embarcou, hontem, para o Riod« Janeiro, o conhecido escriptortheatral Oduvaldo Vianna, quevae, á capital federal, assistir aosensaios da sua Opereta — KELA-NI — (a dama da lua), com aqual fará a sua estréa, no thca-tro João Caetano, um conjunetomusicado, organizado pelo empre-sario Nicolino Viggiani.

razão, pois

"TERRA DA PAIXÃO"Um grupo do exccllente filme da Metro, "Terra da Paixão" gue vaenos apresentar uma nova Jean Harlow ao lado do grande CharkeGable. "Terra da Paixão" será apresentada na protclmo 2.a-/eira aos

freqüentadores do Paramount

PENSÃO FAMILIARSTA. THEREZINHA

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, Vlaçao Bondes Villa Marlanna e1 Tam-mdaré, á porta.

Os artistas. A senhora MafaldaVitelli, é preciso dizerf foi es-plendida de naturalidade. E', naverdade, uma grande artista, nogênero. A senhora Ines Consal-vi... Mas trabalhou mesmo a se.nhora Ines Consalvo? Esta actriz

CARTAZESMOINHO DO JECA

Para hoje, além do "Medico deHygieno", comedia de gênero 11-vre, haverá um grande acto varia-do em que tomam parte OttiliaA-morim, Maria Isaura, Para-guayta, Goraldina Sampaio, Pilar-cita Reys, Anna Wvanova e ou-trás.

CASINO ANTARCTICA

COMPANHIA CANZONE DINAPOLI N. 1

A Companhia Canzone di Na-poli suspendeu os seus especta-culos afim de ensaiar a cançãoenscenada "Nun é Carmela Mia",que subirá à scena, só na proxl-ma sexta-feira. — Sabbado, oconjuneto dlalectal napolitano da-rá aa primlclas de "Arte e amo-re", em recita, de honra da querl-da "estrella" Mafalda Vitelll.

DEPOIS DE AMANHÃ, FES-TA DE PROCOPIO

Quinta-feira, como tem sido no»tlclado, o querido actor ProcopioFerreira, figura prlmaclal do nos-bo theatro, realizará no TheatroBoa Vista a sua recita artísticacom as únicas representações de"Vendedor de illusões", de Oduval.do Vianna, e "A lllusao de umbeijo", de Joracy Camargo. "Ven-dedor de llluaOes", de OduvaldoVianna, ê comedia que acaba deser representada cem vezes con-secutlvas em Buenos Aires pelaCompanhia Narcizln, com um exi-to multo grrande. Todas as pessoasInteressadas em comparecer aofestival de Procopio devem ir ábilheteria do Theatro Boa Vista,

I onde se encontrara ainda algumasl localidades para quinta-feira.

KEOREIO"A CABANA DO BASTIÃO"O conjuneto de Sebastifio Arru-

da dará, hoje, as prinu-iras de"Cabocla Bonita".

CENTENÁRIO DE BRAHMSRealiza-íio amanhã, no Theatro

Municipal, ás 21 horas, o recitalem commemoracão ao centenáriodo nascimento de Johannes Bra-hms 1833-1933, homenageado pe-Ia colônia allomã, sob o patroci-nlo do cônsul allemâo dr. Her-nann Spetser

O programma, organizado ex-clusivamente com obras de Bra-hms, será executado por AmcliePetersen, Mrs. Dorothg Warren,Mrs. Alice Philips, Edmundo BloisAlexandre Schaífman Walter Bi-ley e Cecília Zwnrg.

Os bilhetes acham-se á vendana Casa Allemã, Casa Mappln eCasa Solx-ro, rua S. Bento © nabilheteria do theatro, no dia doconcerto.

BOAVfsTA

UM CASO DE POLICIAContinua era scena no theatro

Boa Vista a engraçada farsa deEurico Silva "Um caso de Poli-cia", que tem «sgotado lotações.

RECITAL DEDÊCLAMAQÃO

Helena Magalhães CastroA querida "diseuso" Helena de

Magalhães Castro, multo conheci-da nos meios literários e sociaesda nossa cidade, dará, no proxl-mo dia 28, no Theatro Municipal,um recital de declamasao em ho»menagem aos poetas e jornalistasexilados e agradecimento a Por-tugal que fidalgamente acolheuos nossos patrícios.

programma é o seguinte:l.a parte — Poetas Paulistas

— Parábola, Oliveira RibeiroNetto.

— Simplicidade, Martins Fon-tes.

— Amor de Colomblna, Me-nottl dei Plcchia.

— Os colonos, Paulo Setúbal.— Pae João, Cyro Costa.— Matta virgem, Cassiano

Ricardo.2.a parte — Portugal

pequena palestra pelo dr. RonéThlolller.

2 — Canções populares lisboe-tes:

Sto. AntônioSograsDanças de roda Fernanda de

Castro.3.a parte — Guilherme de Almeida

1 — O momento do amor; 2 —Felicidade; 3 — Quando a chuvacessava; 4 — Prelúdios n. 1, 2 e3; 5 —Mormaço; 6 — A rua dasrimas; 7 — Moeda paulista; 8— O passo do soldado.

CELWLOWE

que á p sònalldade da .«otagonisude "Sangue Vermelho" tem em ClaraBow a vlvlcaçâo mais sensacional emahi promISBora de poder-se contarcom mais uma sstrella de rara gran-deSaYfulgor. Como collaboradorestern^ Gllbert Roland, Monroe Oweley,Estelle Taylor e Thelma Todd.

"TERRA DA PAIXÃO"

Procure saber quem é JeanHarlow ao lado de Clarke

GableTodo São Paulo conhece Jean

Harlow, por que a viu, em "Mu-

lher dos Cabellos de Fogo" ou em

qualquer outros de seus filmes,mas ainda não conhecem JeanHarlow ao lado de Clarke Gable

que quer dizer muito. Jean aolado de Gable... é uma novaJean.

Mais sensacional, mais expres-siva, mais callda... E é por issoque ha multa e multa gente a es-pera de "Terra da Paixão", pre-testo para vermos Jean — Gableem "idyllíos sensacionaes, nos am-blentes exóticos da Indo-Chlna...A Metro vae estrear "Terra daPaixão" apó3 as exhiblções trium-phaes de "O amor que não mor-reu". "Terra da Paixão" seráexhibida no Cine Paramount nopróximo dia 1 de maio.

#_#

Objectos achados

Acham-se á disposição de seusdonos, na Primeira Delegacia dePolicia, os seguintes objectos:quatro guarda chuvas de senho-ra, uma boina, dois pares de lu-vas de senhora, uma bolsa paracompras, tres bolsas de senhorae uma de criança, urna valisecom uma blusa, dois chapéus desenhora, tres argollas com cha-ves, dois embrulhos tom rou-pas usadas, uam carta-de "chaut-feus" pertencente a SebastiãoMessias, diversos uai/eis perten-centes a Bordcnali c Ruy, umacanela tinteiro, um par dc óculos,tres casacos dc criança, umaescova para dentes, um par dechinellos, um pasta com lan-che.

"Ridendo casstigat mores"Eu fiz o Pilatos, eomo ninguém,

dizia, ha dias, o Chico Sá, tio Ca-rioca. Todos concordadarm quan.do o Sebastião Arruda approxi-mando-se da pia comnumtou coraironia: E eu, lavo aa mios...

*?«

Numa roda se falava dn ida doactor Delorgcs Caminha pariBuenos Aires. Alguém exclamou;"Que o levem "Buenos vlentos",

***Leste a chronica do "Correio

de S. Paulo" sobre os contrare.graa? O Cocquelin disse que o "Oi.

gante" tem bom gosto. Acho quatem razão dissG a Doa D'Alva. Edirigindo-se para a sua collegiElza Gomes, acerescentou: Voo'não está de accordo?

***Como 6 Zapparoli, as coisas na

"Cabana" vão Indo bem?— Nem podia ser diversamen.

te... A "causidica" não appare-ceu por lá...

»**Commentaram que uma artista

do elenco do Recreio "damnou-se"

porque disseram que a Noemlaera muito mais moça do que ella,

—Isso é um absurdo, observouo Benevenuto, pois a Noemia temtantos annos de idade, quanto aoutra tem de theatro.

***O Leopoldo Prata quer ver se

consegue fama como ensaiador,porque, parece, já está conven-cldo que não dá mais nada co.mo actor.

O Danilo de Oliveira, sabendodesse facto, disse: — Eu, ao me.nos, antes de fracassar, dediquei.me'á profissão de "cabaretier"

M*

Acabou-se uma semana, Iniciou-se outra, terminará a temporada ea famosa "bola" daquella actriznão chegou.

Amanhã, tem mais.VENENO

BOA VISTA UtTI MAS HOJE B AMANHA

da engraçadlsslmá comedia ileEURICO SILVA

UM CASO DE POLÍCIAQUINTA-FEIRA, 27 - Festa de

ÚNICAS represcntaçõís fiagrande peça de ODUVALDOVIANNA"VENDEDOR DE ILLUSÕES"A comedia brasileira que. estásendo representada, com gnn-d.a successo, simultaneamentena Argentina, no Chile e naAmerica Central.E o "Lever de rldeau" de Jo-racy Camargo:"A ILLUSAO DE UM BEIJO"

Bilhetes á venda das 10 hora»em dlanta,

mom

o programmavesperaes

dos

para Suspensão ouFALTAosMENSTRUAÇÃO. Des/.Memã,

i' VÍK01 «IS PHÍRMICliS E DíVniV.

O cinema para criança ««otem merecido, como fora dedesejar, a attençâo preciosa dospoderes competentes. Não basta aclassificação de "impróprio ouprohibido para menores" que aCensura colloca em certos e de.terminados filmes, desde que es-tes filmes vão em vespmal aosdomingos, como temos tido ocea-stâo do verificar varias vezes. To.da gente sabe que o unico dl.vertlmento das crianças, nos do.mingos, é o cinema. E' lá que acriança passa tres horas diverti-das, enchendo a sala de exclama-ções barulhentas e applaudlndo osheróes da cinta. Ora, nâo ha nadaque impressione mais o cérebroinfantil do que um filme. Duran-te o exhibiçâo, sahida do cinema,e nos dias seguintes a criançarecorda as' passagens que maislhe impressionaram a rotina. Nes-tas condições, é preciso seleccio-nar os filmes no domingo. Prohl-blr a exhibiçâo dos classificadoscomo impróprios ou prohibidos,afim de que o cinema, que deveser uma escola de educação, nãose transforme nitwia escola de per.versão. Os vesperaes devem serdedicados ás crianças e ás senho,rltas. Os adultos que se divirtamâ noite.

JOHN

"TERRA DA PAIXÃO"Juntos! Clark Gable e Jean Har-

low.Conhecíamos separados um do outro.

Sâo dois temperamentos vibrantes,fortes, cheios de vida, de ardor. Uni-

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ADV©GAB@SPata publicação de editaisno JORNAL DO ESTAÜd £CORREIO DE S. PAULO cha-

mar Emílio Priolli pú®telephone 2-6441

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Lisboa de Ega de Queiroz" dos — dois verdadeiros mlcõe» ellca

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DR. A. JORDÃO — D e n t i s i a(Doutor era Odontologia com dlstincção em uetesa wthese) - Inventor dos "Discos Prophylactlcos Jordão"para massagem nas genglvas. patenteados pelo Gover-no Federal, sob n.o lB.ÜHil e premiados com MEDA-£,HA DE 0T7I.0 - clichê ao lado - no 3.0 CongressoOdontologlco Latino Americano, — Descongeítun3-mento rápido, seguro e sem dôr. — T.atamenio básicoda Pyorrhéa, Genglvltes e Estomatites e de todas asmflammaçôes das genglvas. - PISTTJLAS: cura rafll-cal. Attestados e photograprilae de pessoas curadnt adisposição dos interessados no Consultório. - Executaqualquer trabalho dentário, prothetico e cirúrgicaPBAÇA DO PATBIABOHA, 6 - sobr. - FH. 2-3269

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Iw?

Page 5: UMA PE1SPECTIYA LUMINOSA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00268.pdf · tiivencia de um eleitorado fanatizado pela grande phrasc "salva- ... doente a velharia

CORREIO DE S. PAULO - Terça.Seâra, 2S-4-W3iH-ÍII-Í1I----III-I-- —_i------i---i-«-iii-----i---Mii--iii»-ii-i in----iiM-wi-_-i--«---Mi--->-rr_WT-r^nirMii_rr—r^ —

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CANCHACom enorme massa dc curiosos,

admiradores o amigos do esportebasco inaugurou-se, no ultimo sab-bado, a casa de diversões "Fron-tão Nacional", que se achava íe-chado desde 1930.

Os fioiitões foram sempre umagrande attracção dos paulistas,principalmente pura os que apre-ciam o admirável esporte de RI-caído — consagrado o melhor"craclt" da pelota nos idos tem-pos..

O esporte completo, o jogo dapelota requer um treino prolonga-do, paciente o meticuloso, recla-mando do jogador o golpe de vista,a destreza o a resistência. O gran-de Kuy Barbosa o colloca na planacios esporttes licítos, salutares edignos de serem acoroçoados , poiselle concorro grandemente para amelhoria da raça, escoimado queé dos senões que resaltam om ai-

guns dos demais.Introduzido em São Paulo por

um pugillo de admiradores, bomdepressa, a nossa população a elleíe habituou, menos para tentar asorte na dança do "placard" do quepara gozar o espectaculo lmponen-ta que se desenrolava no interiordas "canchas".

Ainda tomos nos ouvidos aqucllasexclamações do publico ansiado,quo animava os seus ídolos:

Vamos ver, Potonlto!Villabona, Villabona!

E os nomes do Zalacain, Lino,Uruieta, Altamira, Tolosa, e de ou-tros "reis da quadra" eram grita-dos pela assistência deslumbrada,que se acotovellava cm redor da"cancha".

A reabertura do "Frontao Na-cional" foi recebida, pois, com in-calculavel júbilo pela população deSão Paulo.Ella representa a collo-cação de perto de 100 homens quese viram, desdo 1930, ás portas da

penúria, pois athletas havia que socontavam com a sua profissão parapoder viver. Assim, para mais de300 pessoas que dantes luetavamcontra toda sorte de obstáculos, acomeçar pela crise de trabalho, fo-ram das primeiras beneficiadascom a opportuna medida do gover-no. Mais um gesto de diplomaciaintelligente e benéfica que tiveramo general Waldomiro Lima e ochefe de Policia da Capital, dr.Bento Borges.

O repórter 6 curioso como asmulheres. Elle conversou com osr. Dagoberto Guimarães e quizsaber uma porção de coisas a res-peito da vida dos frontócs em Sao

Como a cidaá® m&W os queridos peíoíanos do-¦• -—w

Dagoberto Guimarães fala ao «Correio de S. Pau*0" " ¦**nes

Néco, os veteranos, e suas impressões - U«*a «»_ra

de emoção e "recuerdo"rr-,-._-., _... --¦*-->•¦---»_-_;-n„,«i num ir—-<l

liado ao gentllhomem. Conhece-dor profundo da technica do espor-t6 basco, da gymnastica e dos se-gredos do violento exercicio. Foicampeão paulista da classe ama-

dora, e dos mais applaudidos dacidade. Ninguém, pois, mais indi-

cado para chefiar o excellente gru-po de pelotarlos do "Nacional' .

Mantém uma aula diária de pe-lota no Gymnasio da empreza, com38 alumnos, futuros campeões dacasa.

Na oceasião da reabertura, assis-tida por grande massa popular, foifeita a recepção da imprensa pe-los directores da empreza..

O "Frontão Nacional" tem sidotheatro do sensacionaes pelejas en-tre as aguerridas turmas, nelle serealizando partidas assistidas porverdadeiras multidões. Essas jor-

A PRIMEIRA TURMA NO FRONTÃO

poderiam contar. Procurámos, en-tão, nos approximar de Néco que,com Barnes, fôrma a dupla de ve-teranos do "Nacional".

Néco é tão valoroso quão modes-to. Veiu a sorrir ao nosso encon

NACIONALSão Paulo, os aecidentes fataes so

E Barnes contou ainda quo temesposa e filhos para sustentar. Edo qua viverá so não fôr á custade seu trabalho na "cancha"?

Além disso, os eaeus filhinhos são

brasileiros e não deixa de ser do-loroso ver brasileiros noffrer neces-sidades dentro das fronteiras daterra que o» viu lascer. B Barnes,ao referir-se ao Brasil, commovcu-se profundamente:

— Desde que vim para ei, elegieate terra minha segunda Pátria.Eu mo sinto entranhadamente bra-silelro.

Passámos a assumptos technlcoe.Barnes falou na ceBta curta. Acosta curta reclama multo maioragllidado do artista. Dahl a me-lhorla do jogo, porque o atiradortem de empregar-se com esforçoredobrado.

A respeito da côr do frontão,acha Néco — e dessa opinião étambém Dagoberto Guimarães —que devo elle ser azul, com bolabranca e com a "cancha" redu-zlda.

Falou-se também nas velhas fl-guras do "Nacional' . E recordou-so o nome do fallecido AbelardoZalacain, o "Menino de Ouro" doantigo Frontão Paulista, um gran-da coração e um pelotario do raça,homem de vontade forte a intelli-gencla, a cujo espirito emprehen-dedor se deve a existência do Fron-tão Nacional.

Barnes e Néco iam actuar. Nãohavia mais tempo a, perder. Eafastaram-se lépidos, rumo á "can-cha".

Quando sahiamoa, ouvimos, emmeio ao barulho formidavol, oa no-meu acclamadoa pelo pbulico, co-mo uma jubilosn saudação aoscampeões que resuigiram naarena:

—Ansola! AnsolalAhi, Barnes!Entra, Néco!

-Bertol...

SECÇÃO LIVRE

DECLARAÇÃOMINHA CANDIDATURA" PARA A CONSTITUINTEA escolha do meu nome para a chapa que a Frente Única

Liberal apresentará á Constituinte, foi-me grata por ver que, aque-

le Partido reconheceu em mim méritos que cu me esforçaria porcorresponder. Ao contrario dc alguns candidatos que se acuam

mal entre nós outros socialistas, tenho a declarar que me sinto

bem cm qualquer parte, desde que aí se cultive a verdade e se

batalhe pela perfeita pratica da solidaridade humana. Quero ex-

plicar aos quu ainda não entenderam que o Socialismo esla aci-ma de credos, de politica, dc raças, de interesses individuais —

está nos alcandores tia fraternidade complacente, por forte e ínn-tacavel. O protestante que se retira porque teve medo de se con-taminar não tem confiança cm si e é inimigo do clero como 6das varias outras seitas protestantes, , - ,

Hoje envio á Frente Única Liberal o pedido do exclusão uechapa, do meu nome, pois, pertencendo a uma agremiação ano,lilica — Legião Civica Cinco de Julho, üs companheiros tlelihe-raram a minha abstenção. „„..,«« -«

Entretanto, convicta de que o CLERO E' ü INIMIGO CO-MUM A SER VENCIDO, para bem da Humanidade, com u 1-renteÚnica Lebcral ou sozinha, continuarei, revolucionariamente, anti-clerical. Aos protestantes, ateus, espíritos, espiritualistas, etc,"constitucionalistas" ou não que se lembrarem do meu nome, omeu agradecimento. A' Frente Única Liberal, não so o meu agra-decimento, como lambem a minha colaboração revoliimoiiiiruimcntopraticada contra o clero. - LU1ZA PIÍSSANHA UE CAMARGOBRANCO.

éüTMS NOTICIAS DE ESPOMIS

I fiÃít FEZ 1)1 ileilpDAS

A'TECHN1CAS DE SEUS DISCiFulOS

IMPRENSA DESTA CAPITALHa (lias Kit! Pratt, o conhecido

nieuiiger puulisla, fez unia de-iiKinstração technica du. .„.....-ções dc todos os seus discípulos.á imprensa desta capital. ;

Achavam-se presentes repre- fsenVantes dc diversos jornaes que •se nioslraraiu bastante satisieuus|com as exliibições technicas fei-tas, inclusive a parte theonca.porquanto Kid Pratt ia aos u>-1correndo sobre o poder defensivo '

li oflensivo de muitos golpes denela livre.

A primeira demonstração, lei-lu entre lloberto ühtimann, o.uctador synolibancz, é íe.... o...1, agradou bastante, adiando-seumbus, principalmente o primei-ro, em optunu forma

Um a dia, a lueta livre, aospouco.,, vae ganiiundo íerrenu.pois uo.,:;us luetadores cada vezniiii.s bt- i.e,.,.:ain a este esporte,

y&

treinainli) com afinco e grandeforça de vontade, o que no., i -aa crer que, de facto, para o fu-luro teremos encontros tiesie yc-nero dc lueta, que empolga usnorte-americanos.

Na açudem,a que Kid Prult di-rige, grande nuincro de espurus-tas, não só profissionaes comoamadores, tem se entregado aapurados treinos.

Roberto Hiuiuiann, o loa; ;. ..<-'-Ia syno-libnnez, agora e:;tá maisem forma, iichaiiiu.-o i..a... . ..i-do, deinoiistraiKío ma.s conLcci?mentos da lueta livre, pois teveensejo de applicar golpes vci .a-tieiriiiiieiile adiniraveis Sim seuadversário.

Estjycrain presentes vários jor-niilistas, tendo, depois tias exhirbicões, Kid Pratt pfferecido umaperitivo aos presentes, que cc-correu no meio da maior cunia-rudagem,

E©M1OT0S DO PINGUE-_r&K(L»iüí_-

Camiiçonato de turmas da cidade — Os jogos escaladospai a hoje, nas 2.a, 3.a e categoria estreantes, qqrrespon-

denies á 3.a noitada — 0 King F. C.joga com o Mousseline

A MAGESTOSA FACHADA DO FRONTÃO NAO JNAL

ntre, o mostrava-se satisfeitíssimo*pelo facto de rever a multidão en-thuslasta, e principalmente por en-tra, novamente em actividade. polaé um grande apaixonado da peia.Joga para a empreza desde a fun-dação e tem palavras de amizadesincera para com os directores do"Nacional".

Admira o jogo da pelota desdea infância, achande-o um exercícioexcellente para odesenvolvlmentophysico. E' necessária uma grande m,,_._,,,..,_ .,., .,..,... ...dose de fôlego, de agilidade e m- j iM mclrog _ Produtos nasotdos no

nri--|Ri_vj| nc TH DEC

Projecto de inscripções para a 18,a corrida do JockeyClube, a realizar-se em 30 de aüíit de vjm,

no Hippodromo PaulistanoPrêmio "EleutGiie. frado" - Hoe"-

minatorlo) - 8:000$ e 1:000$ - üist.,

BARNES E NE'CO, DOIS VETERANOS PELOTARIOS

aPulo e particularmente, da vida nadas magníficas serão opportuna-a* uiu c, ^^ HnnrlUne1eia na ra lllhlln n;\Rd0 glorioso "Nacional',

O sr. Dagoberto Guimarães é odirector-technico da sociedade e

tern como auxiliares mais destaca-dos os denodados esportistas srs.Raymundo Nunes e Angel Floren-te. Dagoberto é o "sportman" ai-

mente reeditadas, para júbilo dosamantes da pila. Serão noitadasde intensa omoção e rumorosa"torcida".

#Mas era preciso entrevistar ai

telligencla para se controlar a bolae o esportista que não conseguirreunir estas tres qualidades, já-mais poderá aspirar ao titulo de"crack".

Bames viu-nos e veiu ver queméramos. Não era ninguém. Erao repórter. Não era possível umaesquiva. Prcvocámol-o e a custoelle deu á lingua. A sua impres-são sobre a reabertura?

Apenas que foi feita justiça. Pe-lotados ha que se têm inutilizadodurante o jogo. Aqui mesmo emJJÍIH.T Ultt JIHSwlpw çijMOTiHVH.1 «-» UU10.MI.tJ U JYOwl »--_-••

guns campeões. Algo interessante têm registado no decorrer da luta

ASPECTO NO LOCAL DE VENDAS "POULES"

Estado desde l.o de julho de «SU30 ele Junho de 1031. (Confirmado deinscripções).

Prêmio "Importarão"- 8:000S, 1:6005e 800$ - Dlst,', 1609 metros - l ro-cluntos europeus de 3 annos, importa-dos pelo Jockey Clubo.

Prêmio "Criteriuiri' - 4:Q0Qf e wo$— Dist. 1,609 mea-os - Productos do3 anuos,' nascidos nu Estado, sem f(,ai|de uma vietoria. Pesos: Cavallo, teégua, 64 kilos - Descarga de 5 anosaoa sem vlcto.-ia.

Promio «Hippodromo Paulistano' —4:00$ e 800$ - Dlst.'; 1.650 metros -Prexluctüs (Je 3 annos, nasoldos m "¦tado, sem mais do 2 victpr|aai --Des-carga de 4 ktlos aos com vitoria.

Prêmio "Consome ao — i.WJi o ou,'*-Dlst 1,250 mttros - lJesos espe-rlaes para os seguintes productos denuafquer paiz, sen, vietoria este annoSo HiPiioórumo Paulistano, fesos dannos 54 e 4 e mai§, 5B kilos (2 kilosde vantagem ás éguas) - Descarga de2 kilos aos da 4 e maiB annos perde-dores de 6 ou mais corridas eslí-^O,_ Pinante, Erraute, Troflope, Trovie-ro Tropeiro, xupa, Rowçr, «"'"^gj"-bo Hower, Jaguary, Yacht, Nada Me-nos Xará, Faina, Liberty, Organa, Al-nha Bastillm, Bracatinga, Lasca, ver-laine, Amparo e Nançy.

Prêmio "Experiência" — 3:000$ efinos - Dlsl., 1.450 metros - Pesos es-neclaes para os seguintes productos deSualQuer paiz, sem mais de 2 victor.aâ%So no Hippodromo Paulistano.Pesos: Cavallose éguas - 3 annos 5a_.°i e mais 54 kilos. Sobrecarga de HkUos aos com 2 victonas, e descargade 1 Wlo por grupo de 2 corridas oer-dfdaa este anno, apóa a ultima victo-ri_*i Ampolla, Alegria, Urubá, Eroa,Jaceguay, Ximenes, Meu Bem, D aro,Xaeiuema Jemopotyr, M Abjar JumZum, Favalla, Valparaiso, Yuyo, Bacio-tum, Bibita, Sunriso, Garoto, Delva eHpTe'mio "Extra" - 3:000$ e 600$ -Dlst 1.609 metros - Produotoa deaualquer paiz - "Handlcap" - Tyran-nlco 58 kilos, Karomama 58, Helvetia58 Plcarillo 58, Dorla 56, Damasqul-héa 55 Braz Cubaa 55, Golden 55, Ju-randy

'54, Latlí 54, Umbu' 64, Xlre 63,Sacha 52, Big Born 52, Xalryrem 61Germania 51, Hlemai 50, Corsican 68,Vai Doré 68 e Garibaldl 68.

Prêmio "Excelsior" - 3:000$ e 600$Dist., 1.609 meti-03 - Productos de

eiualeiuer paiz — "Handlcap" — Socle-go 58 kilos, Martini 58, aülaôr 57, An-dea 57 Ratnona 57, Guitarra 67, Bar-raka 67, Saula 57, Vetius 55, Vencedor58, Interdicto 52, Visconde 52, Jóia 62,Xanacy 50, Xeremias -19, ifvon 40 e Xe-rez 48.

Prêmio "Emulação" — 3:500$ e 700$Dlst., 1.650 metros — Productos de

ciua.quei paiz - "Handlcap - Vm-dieta 6b, Zorron 58, Muiatnio 58 ao-lotlan 66, Lilii 5tJ, Capucino i-l. [o una54 Astrcea 53, Ogro 52, Hertz o2 uo-hengrin 6B, aileiieJra 50, Araunu 5U f.iylopla 4lJ- „,, „.Prêmio bornuinasão' - 1:000» oÜ00$ - Dist., 1.8UU metros - iTudu-ctos uo qualquer paiz - ••ilandicap -Hava 58, Whltford õb, Pandor ofa, (.olt56

' Árabe 54 PrcUilecto 68, Malandro

53' Ugolinu 63, Matto üra-iso oi, Cauto6l! jaçaWioa 51 e Valois 48.

Prêmio "Animagão'' - 3;oUO$ e /00i— Dist., 1,609 nieti-õã — lJroduc:t03 es-trangeiros de 3 anuos, seta vicor,', nt.

as insci-epcjões serão recebidas até ás15 horas da hoje.BBONIáO D~ uúSIMÍtíBAO DE COE-RIDAS DO JOU-EIÍ W.UHB B-AIil.ZADA NO DIA J4 DB ABBU. DB 1013

iteaoiuçues iD — tincaininiiar a, directoria para

approvacau do suas dotayões, o proje-0,l,IÍH/,i*i|«w •• — —— •• -

cto de inscripíióes eíaboradü para uscorridas uo próximo domingo, dia 30de|)te'-

Multar em J.OOJ00O o aprendizM Ribeiro, piloto de Vaiparaiso porlnfracçào do art. 125, paragraptio l.odo Código de Corridas.

3) — ai—pender ale o dia i de maioo jockey tialustiano BapusU, piloto deTropeiro, 110 dia 21 deste, por lntracç.ãodo art, 122, para^rapho l.o do Códigode Corridas. , . ' . ,

i) — Chamar a attenejio ao tratadorJosô Martins, para a lacJocijldade daégua Confeasion, na partida.

5) —Suspender por 3 mezes o aprsn-diz Euclydes 8uva, por lníracsão (loart. 121, paragrapho 2.0 do Código deCorridas, pilotando o cavallo tírwCubas 110 dila 23 deste e Xolotlan nodia 21 — e pol lnfracçào do art. 122,montando Saula no dia 21 • BrazCubas o Xolotlan no dia 23.

6) — Chamar & secreta»*!, amanbáas 16 horas, o tratador Aurélio Olmos,para explicação das corridas do cavadobesteiro.

7) — Multar em 100$000 o tratadorAurélio Olraoa, responsável pela éguaXaquoma, por infracejão do art. 21, pa-ragrapho 2.o do Código de Corridas.REUNIÃO DA DJrjBEv-1'OBIA DO JO.OKEV CX.UBJJ BBA-USADA NO DIA

U DB ABBU. DB 183aResoiugões:D — Approvar a dotasao dos pre-

mios constantes do projuolu de inseri-peões elaborado para as corridas dopróximo domingo d'a 30 deste.

2) — Approvar os balancetes dascorridas realizadas em 21 e 23 Co cor-rente.

3) — Autorizar o pagamento dospremioa das corridas realizadas no ella19 deste mez. .

4) — Convdar o proprietário da éguaNada Menos, a comparecer a esta Be-cretarla, finaiilia ás 17 horas.

ü caitiji: "üdlo tjilíO.ai utí tUtUi^si(i.j çiiiadc- oiüanizudo pela Ligapi LiTi *i. .. Pitigue-Pongue, prose-gi.ir.-t íwjc, enni a roa.lzação denidiu onaç, pelaj^a das 2.a 3.a eet:ti-jiit iit" astreanie, oorasrpqnden-I:.- á 3,a noiiiiua

fia ppiptaiva PJ|tggpria não ha jo-got u.-sla RPlte,

Itíí-ti .V Müt.àü-UiaiiTres a spartidas du '.'.a cateBoria.

A malhcr reailaa se na ~-u,: "'•'King i1'. C, entre o ucje locaie'f íi. g, li. i.;ousae,iiie, <» atiuaçàc dos quinteítos ooa cujec aci-rjift, no ií-jiUüu uuciae nao 101 n.aprnu-ipalmente .evunuo-se em cont.,i que enfienui-am adveisar.osJúiti.-,iuit-.;,. U clubt da rua lo deNuVíiiibio, todavia, houve-se me-)nor, 1.01a perdeu por poucos pon-tos frente a uma equipe compostanp cinco dos melhores craques daEjjga dissidente. Nâo é desconheci-do do nosso pub,,co que a turma"B' do Prada, inscripta na 2,a ca-tegona, e a mesma turma do G. D.M Luao-Brasileiio, que brilhou noceitame da l.a categoria da L. P.p P. Por isso não se pode dizerque o King não posue elementospara proporcionar-nos uma pugnacheia de phases eleotrizantes, mor-monte sabendo-se que terá comoadversário uma equipe que, apesard-j ter soffrido duas derrotas con-,secutivas, está apparelhada paraenfrentar qualquer contendor devalor.

Apesar de se tratar de turmasque disputam o certame secunda-rio ambas contam em suas fileirascom raquetistas de alto valor. NoKing, por exemplo, temos Santiago,um veterano que ainda conttnuuano cartaz; Breanza, um campeãoda nova geração, que brilhou noscampeonatos passados; PandolfI.um atacante perigoso, digno de ti-eurar em turma superior. No clu-be da rua da Moóca, salientam-seAntônio de Souza, campeão indivi-dual de 1931; Vicente Partido, cam-

peão de duplas do anno passado u

Salvador Monaerrat, que venceu aolado de Euclydes Lopes o certamedo 1930.

Aa turraaa jogarão asalm forma-das? KING - Pandolfl, Breanza.Santiago. Mario V^enfe Navarroou Eugênio Valente; MOUSSELI-NE - Lombardi. Partido, Eucly-dea, Souza e Monserrat.

A TUKMA "A" DO PAIJESTBAENÍlvENTABA- A TURMA "B"

DO MESMO CLUBEInteresante o prelo dia segunda

categoria que se effectúa na sede

Prada. P01 tanto, ambos dU-pota-ruir. dois jogos, vnnceram um eperderam outro. Quer dizer quecita noite vae sahjr a diíterençaentre as duas turmas secundariaspaiestrinas. Ha eii.i facto que tam-bc-iu influirá multo para que a lu-cta em familia aeja renbidamonlodisputada, A turma "A" é for-mada por elementos da L. P. P,P e a equipe 'B' está compostapoi cinco jogadores de destaque daLiga dissidente. Ora, irso tara com' que haja mais interesse por parta

i do„ dez dlsputantes, assim como dos! associados palestrlnos e partidários

dt. outros cluoes interessados notriumpho desta ou daquella turma,

PRADA X PRADANa sede do G. E. R. Prada,

realiza-se tamDem uma peleja da2.a categoria, que apresenta oamesmos característicos do prelioqutr se effectúa ia sede do invictocampeão ed S. t?aulo. A turma"B" do clubo tocàl, consideradauma das mais seriai candidatas aotitulo de campeão do certame se-cundario. terá come adversaria aturma "A" do nie.-mo clube. Am-bas estão fortemente constituídas,principalmente a "B", que contacom o concurso dos cinco craquesdo G. D. M. Luso-Brasileiro, to-dot> pertencentes á 1-a categoria daA. P. P. P. E-ta turma teveactuação destacada no certame do3dls.Mdentes, tendo nfferet-ido tenazresistência á eqv.lpe dn tricolor,campeão da A. P. P P do correnteanno. Quanto ao quintetto "A" pra-dense, compõem-no cinco raquetis-tas que não ficam r.ada a deveraos ex-defensorea do I.uso, porquan-to são todos novos e actuam combastante enthuslasmo A turma"B" é a ponteira do certame secun-darlo, pois disputou dois jogos a

u ,„, ... venceu-oa ambos. E' a unlca daNo clu-1 2.a categoria que ainda se mantém

invicta. A sua adversaria destanoite perdeu um jogo apenas.

Damos abaixo a escalação dasduas turmas do Prada e do Pales-tra:

PALESTRA (TURMA A) — Ml-ragala, Maglnl, Hourneaux, Soarese um raquetista de S, Caetano;PALESTRA (TURMA B) - Vinte-cinco, Belllzia, Catucci. Affonso eCipolla; PRADA (TURMA A) —Alves, Bifulco, Kullikovsky, Guer-relro e Conelll; PRADA (TURMAB) — Vonturell, Vaccari, MamoneI Caatellani e Mamone II,ESCALAÇÃO GERAL DOS -TO-

GOS MARCADOS PARA HOJEOs jogos escalados para hoje, em

continuação ao campeonato de tur-categoria que »o "'"""» ••"¦ continuaij»u exu ^......l.^^ —do Palestra, entre as turmas "A" 1 mas da cidade, são os seguintes:e "B" do clube local. Ambas são gE'nE DO MOUSSELTNE --

constituídas por raquetistas traque. r.»»„„„r.n

jados. Na noitada inicial do campeonato. a turma "A" foi derrotadapelo Juventus por dois pontos ape-nas. Nessa noitada, a quepe "B"

obteve uma fácil vlctorla sobre oMoussellne. Na segunda noitada,os papeis Inverteram-se, assim éque a turma "A" venceu o Prada

Rua da Moóca. 26f- -- CategoriaEstreantes — Mouseline (turma C)x Palestra (turma Bi; 3,a catego-ria — Moussellne (turma B) xMoussellne (turmn O): 2,a catego-ria — Mouseline x King.

SEDE DA FEDERAÇÃO HES-PANHOIjA — Rua do Oazometro,40 _ Federação (turma A) x Fe-

que a turma 'A" venceu o rra.ua. w - rm^.,^.^ _---- „tM?nrlaJo. dois pontos e a turma "B" ca- deracSo (turma B), da categoria

hiu vencida, frente á equipe "B" do 1 estreantes.

Page 6: UMA PE1SPECTIYA LUMINOSA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00268.pdf · tiivencia de um eleitorado fanatizado pela grande phrasc "salva- ... doente a velharia

CORÜEIO DE S. PAULO - Terga.Seíra, -SS-4-1933

C O r r e i o ~ p o r í i vChegou hontem a esta capital, a delegação do Hindu Clube de Buenos

Chegaram hontem a esta capital pro-venlcntcs tio Rio tie Janeiro os espor-listas argentinos que fazem parte dadelegação do Hindu' Clube, de Bue-nos Aires, que, a convite da A. A. SSoFaulo vae competir varias vezes comos nossos campeões, A rapaziada mos-tra-se bem disposta e jovial, manlfcs-lando uma grande confiança nos re-sultados do suas appnrlçõci Irenteaos paulistas.

JA hoje sc terá a primenra demon-atração dos nossos dlstlnetos hospe-des, que vim de uma nacio onde oesporte é cuidado com particular ca-rinho. A turma de bola ao cesto doaristocrático clube portenho mediráforcas com o quinteto da A. A. .SiloPaulo, hoje, em sua estría que pro-niettc constituir uma nota de grandentlrncção. Os cestobolistas argentinossfto exímios na pratica «leste útil es-porte, melitnm nas fileiras argentinashomens com authenticos predicadosdeste impolgante esporte. Dentre cllesdestaca-se Nicolini, um dos melhoresguardas que Argentina possue. Bastuacerescentar que í elle um dos rnaisvalorosos integrantes do sclcccioii.uloiMienayrcnse, O.s outros elementoscomo Nelra, Guttierrez, Laya e Orsl,sío verdadeiros azes do cestohol. Nosencontros que tiveram no Rio de Ja-neiro demonstraram até onde vae asua habilidade, Intelligencia c expe-riencia. nesta modalidade esportiva. Ehoje certamente saberão brindar oenorme publico que vae comparecer aoGymnaslo da Athletlca com um jogoonde ha de imperar a tactica apuradao um superior estylo. Principalmentelendo pela fronte a categorisada equi-pn athletlcana. O valor dos "alvi-nc-

gros" fi sobejamente conhecido. Jogamadmir.ivelmcnte bem. com o cérebro erom o coração, pela predilecção ac-centltada que t&m pelas cores branco-prestas. Desfartc a sensação não seafastará fios formosos lances da gran-do pelejo, entre dois Inconfundível ti-t.-iiis, sendo tambem esta noitada deapresentação do Hindu', um integralmotivo a mais para solidificarmos anossa amizade esportiva e admiraçãoadensada pelas cousas da adeantadanação vizinha, a grande Argentina.

Antônio Paolillo, que dirigirá estesensoçlonal encontro (-. firme garantiapara o completo êxito desta noitada.PBOGEJUttMA OEBAIi DA TEMPO-KADA INTEENACIONAL DO KIN.DU' CLUBE, DE BUENOS AIBES,PB0MOVIDA PELA A. A. S. PAULO

Direcção — presidente de honra, dr.Renato Pacheco; presidente da C. B.D.; direcção geral, Adulei nlo T. San-los, presidente da A. A. São Paulo;Auxlliares, Álvaro Cunha Reis e Jo-sé Vicenini, lhesoureiro e secretarioda Athletlca, direcção social, CésarAlberto, vice-presidente da Athletlca,dr. Luiz Sucupira, José Esposlto, Ame-rico B. de Moraes, dr. Declo Ferronle Paulo Carvalho; direcção de e?por-les, I.aert Marroni, director geral deesportes da Athletlca; auxlliares, bo-Ia ao cesto, Carlos Lenk, director deMa ao cesto da Athletlca; supplente,Maurício Slmíes; Natação e polo aqua-tico. Humberto Alberti, director geralde natação e polo aquático da Athleti-ca e supplente. Luiz Nunes Lima; di-rector technico, Carlos de Campos So-bri nho, gerente technico da Athletlca;auxiliar, Benedicto Pereira, teohmcoda Athletlca; fiscalização geral; bi-lheteria. Luiz A. Vieira, 2.0 thesou-relro da Athlctica; Estevam Strattao Arthur Fernandes; portões, Salva-dor Costa, Adolpho Machovec, João A.Castro, Oscar Mandasi e Antônio Sa-leslanl; juizes, Bola ao Cesto, Hlmlu'e Athlctica, Antônio Paolillo; Hindu'f. Seleccionado da F. P. B. C, He-lio Bianchini; annotadorcs para todosos jogos, Álvaro Dias de Carvalho, Mturio Cimini e Alflo Lazzari; chronome-Iristas para todos os jogos, AttilioGonçalves, Joaquim Xavier Faria eFlavlo Beretta; juizes de natação, ar-bitro, José Esposito; sahida, CarlosJuetz; chronometrlsta, José Gozo,Luiz Margarido, Fablo Fonseca, Es-tevam Mathe e Kurt Kuntz; rala Wll-liam von Kutzlcben, Antônio Marga-rido e ítalo Riccl; chegada, Waltcsrvon Kutzlebcn, dr. João di Loren-zo, dr. Max de Barros Erhart; anno-tador, Hediar França; annunciador,João Monegalla Júnior; juizes de sal-tos, arbitro, José Pironnet; jul., Car-

O PROGRAMMA ORGANIZADO PELAASSOCIAÇÃO ATHLETICA S. PAULO,PARA OS JOGOS INTERNACIONAESlos Jue.tz, Fábio Fonseca Walier vonKutzlcben e dr. Max de BarrosErhart; juizes de polo aquático juve-nll Esperia e Juvenil Athletlca, LuizMargarido; S. Paulo V. C. x A. Al-lema do Esportes, Marino Tolcnti.io;Hindu' c Seleccionado paulisla, An-tonio Margarido.

21 horas — Juvenil Esperia i Ju-venil Atlilctica.

21,-15 lioras — Demonstração de sal-tos dc li metros, pela turma de -ial-tadores do Hindu' que apresentarátambem um saltador humorístico

22 horas — Jogo Internacional —Hindu' e A. A. São Paulo.

ros quadros — São Paulo F. CAllemã de Esportes.

21,15 horas — Saltos — Provas In-terniicloiial de saltos de trampolimentro Hindu' x Athletlca e clubesfederados.

22 horas — Natação nu piscina riaAtlilctica,

Dia 2!) — Bola ao cesto — Quadrado São Paulo Boxing Clube, rua Au-rora.

21 horas — Preliminar — prltifllraturma Extra Athlctica x Advemnoa designar.

22 hs. — Jogo Internacional honra—- Hindu' x Seleccionado da F. P.B. C.

UM ASPECTO DA CHEGADA D O HINDU' CLUBE DE BUENO S AYRKS

Dia 25 — Bola ao Cesto — Gymn.i-slo da Athletlca.

21 horas — Preliminar — primeirasturmas, Corinthians Paulista x A.A. Light and Power.

22 horas — Principal — Jogo in-ternacinal — Hindu' x Athletlca.

Dia 26 — Polo aquático e saltos —Piscina da Athlctica.

Dia 27 — Bola ao Cesto — Gymna-slo da Atholtica.

21 horas — Preliminar — primeirosquadros do Esperia e Paulistano.

22 horas — Jogo Internacional —Hindu' e um quadro a ser designado,

Dia 2S — Natação — Polo aquáticoe saltos — Piscina da Athletlca.

21 horas — Polo aquático — primei-

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DEESPORTES ATHLETICOS

Cotntnunicado oSSicialAssembléa geral e-traonllrutrlaNos termos da circular enviada

aos interessados, está convocada

para sabbado, ás 20,30 horas, emprimeira convocação, na sede da jAPEA, á rua do Carmo n. 43 —

2.o andar — uma assembléa geralextraordinária da mesma Associa-ção, com a seguinte ordem do dia:

a) — Leitura da acta da reuniãoanterior;

b) — Reforma dos Estatutos so-ciaes;

c) — Assumptos de interessesgeraes.

Na forma dos estatutos em vi-

gor, no caso de não comparecernumero legal para funecionar emprimeira convocação, a assembléafunecionará em segunda convoca-ção, meia hora depois ccHi qual-quer numero.

Conselho Fiscal — Reune-se ho-

je, ás 20,30 horas, o Conselho Fis-cal da APEA.

Pedidos de Inscrlpção —- Deramentrada hontem, na Thcsoutaria daAPEA, os pedidos de inscripçãodos jogadores Luiz Miguel e Ma-nuel da Costa, para a A. A. Or-dem e Progresso.

INDICADOR PIÜF1SSIONALDRS. BE0HARA 0HEDID MALÜF

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Dia 30 — Provas dc lalt-.is — Na-tação e polo aquático — Piscina daAthletlca.

Polo aquático — Hindu' c Combl-nado de clubes fodoradOS, O quadropaulista deverá apresentar-se com aseguinte organização: Rlcci; Lauro oSchall, Paciência; Mario, Paulo eJoão.

PROGRAM-IA DE NATAÇÃO

Internacional x Intor clubes — í.oometros — nado livre; 200 metros —nado de peito; -100 metros — Nado li-vre; 20(1 metros — nado de costau;1.500 metros — nado livre; 100 meiros— nado de costas. Kevcsamento -1 x 2(10metros entre o Hindu' e a turma querepresentou São Paulo no CampeonatoBrasileiro de natação.

Roglonac. — Revesamento 3 x 50metros — mixto — Infantil e depuhJuvenil.

Revesamento — 3 x 100 metroa --mixto — Novíssimos e depois >iovo3.

Para ostroantes — 100 metros —nado livre — 100 metros — nado depeito; 100 metros — nado de cosla3o revesamento 3 x 100 — mixto.

As entradas estão A venda na Cna-pelaria Lacrtc, rua 15 de Novembro,ao lado da Casa Mlchcl c na sedo tiaAthletlca.

Preços — Cadeiras numeradas, 5SO0O;geraes (homens, senhoras o menores),3$00ü. Para senhoras (somente das ft..milias de sócios), 2S0O0; cadeiras nu-moradas para (i competições, 22WC0;geraes, Idem. Idem, 14J000.

Os sócios da Atheliíca deverão apr".sentar carteiras c recibos n. 4 afimde ter Ingresso livre, porém lndivi-flua!, nas competições realizadas nasédc social.

A OLYMPIADA INFANTIL DESTE ANND"QUAL 0 MENINO QUE NÃO SONHA EM TORNAR-

SE 0LYMPIC0, AINDA QUE EM MINIATURA?"Muito sc tem falado e escripto sobre a olympiada infantil;

entretanto, bem poucos sabem que o sr. Wàltcr Kustlebun loi([iicm a idealizou, quem a fez realizar pela primeira vez o annopassado. Esse esforçado director do Iisportc Clube Germania, cainda quem este anno está tratando da olympiada infantil, desdea regulamentação até os mínimos detalhes. Será elle ainda o arbi-tro geral do magnífico torneio.

Querendo conhecer a sua impressão sobre o que vae ser aolympiada cm miniatura do dia „ü do corrente c l.o de maio vin-douro, um dos nossos companheiros dc trabalho procurou honlemo sr. SValter, nos escriptorios da Light.

Sua s., apezar dc atarcfadissiino na occasião, arranjou algunsminutos para attender ao chronislR.

— Quem deveria faltar sobre as vantagens da olympiada infan-til, disse o sr. Waller, seriam esses pães que, ue ti.u i...>..u.>.->para outro, viram seus filhos abandonarem as salas dc projec-ções dos nossos cinemas, mal ventiladas e trocarem as aventurasdc Tom Mix pela vida ao ar livre, e a pratica do esporte. Qualo menino que não sonha em tornar-se olympiço, ainda que cmminiatura? E paru vencer é preciso Ireinar, ler metliodo. E loipensando cm tudo isso que meu clube instituiu a olympiada infantil.

Antes de idealisarinos esse notável certamen, no qual já estãoinscriplos perto dc duas mil crianças, a criançada praticava oesporte, mas não linha estimulo, não competia, e de que serve auma pessoa preparar seu physico sc não tem pelo menos umaoccasião tlc demonstrai' a .sua capacidade. Todos temos um pou-quinho dc vaidade. Sttpponhamos que um garoto consiga urremes-sar o dardo a uniu distancia regular. E que talvez mais tarde,possa tornar-se um "az" do atliletismo. Sc esse feilo ficar ignora-tio ou apenas no circulo das suas relações, elle amanhã, por faltade quem o incite a continuar nos seus arremessos desistirá. AOlympiada Infantil nada mais é que uma opportunidade que oGermania dá ás crianças paulistas dc mostrarem ao publico o re-sultado que já conseguiram pela observância racional da culturaphysica.

Dentro dc mais alguns annos rara será a criança paulistaque nâo tenha participado de uma olympiada. E quem lucrarácom isso? A raça c as gerações que se estão formando.

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DRA. VIRMA ORSIPresidente da "Cruzada Odontologlcade S. Paulo"

EXTBACÇ-ES DIFPICEIBCLINICA EM GEBAL

RUA BELLA CINTRA, 93RUA FRANCISCA MIQUELINA. 20

VIAS URINARIASDR. CLETO MARTUSCELLIUom longa pratica nos nospltaes deNápoles e Harlt - Viaf urinaria* eiyphilis. Cons: nua formos»; 18 -Uai 14 as 17 noras ricrvii,,-: nciclurnoDns 19 Ss ii nora.* - |'pl 1-1955. -les.: Rua Juuaiflo, 104 ¦ lei. 7-3941.

BRANDÃO E MENDES!Duas figuras mereceram a nos-sa audição, por occasião do cn-conlro realizado no campo do

parque S. Jorge entre paulistasc cariocas, foram: Brandão eMendes.Dois elementos sobre quem pe-savam grandes incertezas, rjuaiitoa actuaçâo que poderiam descri-volver no grande embate.Brandão leve incontestavelmen-

te uma acção que merece elo-gios, pois foi um grande comba-tivo, desde o começo até o fimda partida. Jogou com muita ai-ma. Corria incessantemente deum lado para outro por todo ocampo, ajudando em todo o lu-gar. O centro medio do scleccio-nado paulista está em condiçõesde se tornar ainda um grandejogador para o futuro. Falta-lheainda a cqllocação impeccavel dosgrandes médios, que além de se-rem poupados na energia gasla,sc conduzem com notável perfei-Çao quer no ataque como nn dc-fesa.

Brandão tem ainda falhas. De-ve cuidar nos seus treinos, paraganhar mais controle sobre a bo-ia, o que lhe iria por certo fa-cintar muito mais a distribuição.A collocoção e a distribuição sãoas pnncipaes condições para sePoder taxar um centro médiode completo.Brandão no jogo de ante honlemchegou mesmo a pôr em praticaos belfords", cousa bastante im-Própria para um centro médio.As rebatidas não proporcionampasses calculados para os jogado-res da linha.Que Brandão não se descuidedos seus treinos que, corrigindoestas suas imperfeições, poderáse tornar um grande centro mé-d|o. Que tenha o bravo Brandãodiante de si o exemplo de Amil-car, o grande mestre, que tinha

todas as qualidades necessáriasdc um grande enque.

Apreciamos, ante honlem o ex-ma do alvi-celeste, Mendes, queapesar de ter estreado pela primei-ra vez no seleccionado, demons-trou possuir qualidades dc umverdadeiro craque.

Mendes tem na sua ala, a actua-

No campo do Sâo Paulo Rail-Way Alhletico Clube na AvenidaÁgua Branca, reaiizou-se domin-go o magnífico festival que o sr.A. M. Wellington ofívreceu aosfunceionarios da Inglt/a e ra rc-tribuição as homenagens que lheforam prestadas petos seus su-bailemos, a 20 dc novembro doanno passado.

Estiveram presentes a essasfestas além do cunvil cie S. Ãi.Brilanniça, representantes dasaltas autoridades do K.ládo; e doMunicípio.

Essa festa não teve um exi toapenas, esportivo, como a prin-cipio poderia parecer- Ella foipor assim dizer um elo que rc-uniu na Avenida Agi.a Urancatoda a grande família ferrovia-ria da Ingleza.

Socialmente falando, o sr. Wcl-lington, não poderia ter sido maisfeliz, pois compareceram a re-união ([tie elle id.alisou o que SãoPaulo,SantoseJiiniiahy possuemdc aristocrático c rcp.iscntativo.

A parle technica lambem este-ve a altura da social. Basta di-zer que as partidas de futebol,foram todas cilas renhidas e pre-nhes de lances magnilicos.

A segunda parte du program-ma esportivo denomiiibdo pro-vás diversas, arrancou da assis-tencia calculada para mais dc 1.mil pessoas fartas gngalhadas.Esta de parabéns a Commissãoorganizadora do festival enca-bcçada pelo sr. Nicolau Alayon.

Finalisandò diremos que todosaquelies que hontem, tiveram aaventura de comparecer, a fes-ta do S. P. R. guardarão delia amelhor das recordações-

FUTEBOLOs diversos preüos tutebolisti-

cos disputados no festival doS. P. R. tiveram us seguintes re-sultados:

l.o) jogo — Contadoria vs.Almoxarifado — Venceu o 2,opor 1 a 0.

2.o) jogo — Pary vs. Pary Ex-portaçâo — Venceu o 2.o por1 a 0.

3o) jogo — Serrano vs. Jun-diahy — Venceu o Serrano por3 a 0.

4.o) jogo — Juvcntus vs. SãoPaulo — Venceu o l.o por 1 a 0.

5.o) jogo — Mcchanica vs- San-

ção parecida cora De Maria. Cor-re com muita firmeza. Tem umcentro calculado a meia altura,que colloca sempre a defeza ad-versaria em apuros.

Mendes, no emtanto, precisasempre sc collocar na linha deavantes, acompanhando o jogodesenhado, para no caso de umadistribuição rápida para a suaala, não prejudicar o avanço.

Muinto logo, Mendes será umjogador completo, pois não lhefaltam qualidades para isso.

Foi uma decisão muito acerta-da, a substituição de Luizinhopor este elemento.

Precisamos arranjar um com-panheiro para entender-se comMendes. Armandinho. nos pareceque com muito treino, poderá sereffectivadò na meia direita.

Amanhã, dissertararemos sobreoutros jogadores do nosso selec-cionado.

tos — Venceu o Mcchanica porl escanteio.

6.o) jogo Almoxarifado vs.Pary Exportação — Venceu oMcchanica por 1 a I).

7.o) jogo — Serrano vs. Ju-ventus —- Venceu o Serrano por4 a ü.

8.o) jogo — Mcchanica vs.Exportação — Venceu o Mecha-nica por 1 a D-

!).o) jogo — Mcchanica sr. Ser-rario — este prelio loi o maisrenhido do torneio. Apóz duasprõrogàções não sc tendo verifi-cado vencedor, c na impossibili-dade dc proseguir a contenda,por ter escurecido, o embate foisuspenso- c transferido para dataque será designada opportuna-mente.

Os quadros finalista.» estavamassim constituídos:

Serrano: — José, Rraaldi e Ra-pliael; Américo, Carlos e Pedro;João Antônio, Bandano. Albertoc Salatclla.

Mechanica: — Piva, Mario ePaulo; Giiio, Mello e Manuel; Ni-colo, ínocencio, Ângelo, Antônioc Marino-

CORRIDAS100 metros rasos — Homens —

l.o lugar Manuel Poates Júnior;2.o Accacio Avcrna Valente.

50 metros — Meninos — l.oRubens Martins; 2.o Mario Silva.

50 metros — Meninas CyniraBittencourth, 2.o Lydia Urcgo-rio.

75 metros — Senhoritas — l.oCarmen üallet; 2.o Aracy Bit-tencourth.

Corrida da agulha — Mixtas —l-o Esmeralda Alcmida e PedroRongatti.

Corrida de Batata ¦— Scnhori-tas — l.o Carmen Gaüet, 2.o Cia-ra dos Santos.

Corridas de batata - Meninos— l.o Arnaldo Nogueira; 2.0Luiz Ambra.

800 metros — Horac-ns — Ma-nuel Pontes, 2.os Gaivasio Gomes.

Corrida Mixta de re\ezamcnto—- l.o Carmen Gallet e Francis-co Viggiani.

0 ESPERIA MANTÉM OSSEUS DEFENSORES EM

CONSTANTE FORMAO Clube Esperia, no Intuito ds

manter o.s seus militantes em foi-ma, Idealizou dois partidos: bran-co e azul.

.Remadores, cestobolistas, nada-dores, tennistas athletas e esgri-mistas, competem entre si soma-nalmente e no fim do anno se osazues conseguiram mais tentewdo que os alvos recebem medalhas,diplomas e tropheus.

Intelligentes foram os mentorescaportistaa, creando çssas competi-ções permanentes, eil.s o.i..;,,..ncx, sócios a ensaiarem com assi-duidade, mantendo assim o souphysico em optimas condições. Oestimulo, para oe treinos, residena victoria annual de um dos par-tidos.

Como se vc, o Esperia está sem-pre apto a participar em qualquertorneio official ou inter-clubci,com bastante probabilidades deêxito.

Outros grêmios menos avisados.vivem ás tontas, com os calenda-rios e muitas vezes, começam apreparar as suas turmas nas vespe-ias do certame. Resultado: os trei-nos serão feitos apressadamente,reflectindo esse preparo desorde-nado em fracassos muitas vezesinexplicáveis.

Quem se prepara paulatinamon-te, esta ao abrigo dessas surpresasdesagradáveis. A natureza não an-da aos saltos.

Muitos clubes, Imitando o Espe-ria haveriam de colher resultadoacapazes de engasgar muito techni-co de fancaria.

De vagar se vae ao longe.

SEMÍlWlUTvenceu a 4.a Travessia da

Penha a Nado, no tempode 49' 26"

Realizou-se hontem conforme estavaannunciado, a 4.a tra.vei.la da Penhaa nado, competição «ssa niganlzada opatrocinada pelo C. B. da Penha.

Opercurso da prova aabrange umadistancia de 5 mil metrus, dando-sea sahida na Ponte Grande, rie Guam-lhos, e a chegada cm irente á sedado clube promotor, na ?enha.

O resultado geral ate o itl.o collo-cado foi o seguinte:

l.o logar — Severlno U.-^gorut — AA. Sâo Paulo - Tempo, 4!)' -6"; '4.0logar — Ivo Pistolatto — C. JE. daPenha. — Tempo, 50'10"; ..o logar —Antônio Uandio — B. C. da Penha —Tempo, 50'26"; 4.o logar — WaldemarBarbosa — A. A. dão Paulo. — Tem-po, 51'62"; S.o logar — Durval AMedeiros — _,. K. «'orça Publica —Tempo: 52'_3"; 6.0 logar — KmllioBaldassl — G. A. iraçi.-ian; 7.0 lo-gar — Jayme D. Vieira — C. ti. d»Ponha; 8.0 logar — Roriovalho Perei-ra — C. B da Perdia; H.o logar —Eduardo dos Santos — d orça Publi-ca; 10.o logar — Antônio B. Filho— Força Publica.

Venceram conectlvamemc:l.o — Taça "Jardim Concórdia" —

Empataram a Liga de ásportes an,força Publica e o Clube tisportivo díPenha com maior numero dc nadado-

l.'o — Taça "Clube -tos 200" —Vencida pela Li. E. fVrça Publica,com 49 pontos;

2. o— Taça Lyrlcos — Vencida pe-Ia A, A. São Paulo .:om 46 pontos;3.0 — Taça Lydla - vencida poloC. E. da Penha, com d!) lontos.

OS CAMPEÕES MUMAES DOS PESOS

Damos abaixo o peso e a altura dos pugilistas que fo-ram campeões mundiaes da categoria dos pesos máximos:

John L. Sullivan lm.78, 8Ü ks.James J. Corbertt lm.84, 85 ks.Robert L. Fitzsimmons . ... lm.81, 73 ks.James J. Jeffries lm.85, 99 ks.Tommy Burns lm.69, 81 ks.Jack Johnson lm.83, 99 ks.Jess Willard ira.97; nu ks.Jack Dempsey lm.85, 88 ks.Gene lunney lui.80 80 ks.Jack Sharkey lm.8:., 88 ks.Max Schmeling lm.85, 85 ks.Jack Johnson tem .r)f) annos de idade.

Primo Carnera mede 2 metros c (i centímetros de ai-¦ ,nerwpesa U0 kllos> Nasccu cru Vencza e'« SM de outubrode 190o.

Depois de sua peleja com Harry Greb, o peso médiopnenomeno, Gene lunney teve que permanecei- sele diasfeS; r1 5 iU'T!' ,|UC l'eccbeu< ,isse encontro foidisputado no dia -1 dc julho dc 1922.Kid Francis c napoli lano.Toni Canzonieri, considerado o melhor boxeador domundo na acluahdadc, nâo 6 italiano, como fnullos .. ",:

«TC, 7c S 0,',Ca,1S' N°rtC *™é »° (IÍi" « * «O.

Page 7: UMA PE1SPECTIYA LUMINOSA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00268.pdf · tiivencia de um eleitorado fanatizado pela grande phrasc "salva- ... doente a velharia

COBREM* DE S. PAULO - Terça-Eeira, _55-4._.93__>tBfls_S83aefflHsa»»6mm_^^

FQRINSliS •______ Lm Y< _

JL-v Jl_# í T A E ^ek

, „„ nulntal noço, tanquo de lavar eCivol — 10.» Offioio , hypotliecario quo lhe move o dr. Cons- no qu'"£ ',cJ..rt:nu medo 20 mts. de_EIBA PBAÇA tantino Gonçalves Fraga c suamu- pomw, w .Jouquinu Ramalho¦ o Piza, lhor, a saber: dois prédios situados^ ^l^ (100) mts, de fundo, ató A

Cível e rua da Assombléa ,j»b na. 2 nu. Jfc P« ggtf Sllvfc antiga Morro Alto,

5.» VaraPBIMEIBA

O doutor Theodomlro do ToledJuiz do Direito da 6.» Vara

fronte parapor cem (

Còmmercial desta comarca e capital 20 e 28. no districto da liberdade, | rua. Oscardo Eatado dc São Paulo, etc,

, . „' I !_;,..ruitnndo do um laclo com o exei desta comarca da Capital, sondo quo a OOnlromanocue „„ _,ro ^ ^.^ .UUVUUU_ __..i_ _,__•_< ftitl.n u.l,, „,__«Faço saber a todoa quantos o pre-' do n. 22 tem uma porta e duas Ja-: OUtod° Il0|„ p0r outro laclo com

inte odltal o 1.» praça virem ou dole nollas o entrada ao lado por um por-i "|™u ' utado e Curmcn Roai ou sue-

inheclmento tiverem o Interessar pos- tão, o os do ns. 24, 2« e 28, quo ci. ou«\ <-. fundos com a rua Oa-no dia 19 de Maio do 1933, assobradada, tem na parto térrea duaii. cessores, ji-jiu

Fallencias e concordatasGeorge luturadiaii o Ola. — l^o-

ram, l)ur sentença do m. juiz dedireito da 2.a Vara Civel, julgadosr(.habilitadoa os fallldos üeorge

Muradlan e Cia. — (2,a Vara —

l0 Officio).Volsanl o Gonçalves — Foi, por conhecimento

narto do Manoel Martins Jumor, »-. quo no u.» ,. , ---. ,-,.¦-, , , .,v ,., „„ m 1ui7 dn „lr.ltn<__ fts 14 e ti2 horas, á porta principal do portas o uma Janella, tendo tres ja»requeridaao m. juiz de üire to da palac|o i,.

JUJ3.1(ja*4 r^a* 0n'z0 d0 nell_s na parte assobradada, com duaso_ Vara Civel, a decretação da íal- Agosto n. 43, nesta capital, o porteiro entradas, o mais um terreno annexoiimcia do Valsahl e Gonçalves. — dos auditórios Octavio Passos ou quem1 ao predio do n. 28, terreno quo, con-_...,_ — 3o Offioio) sua8 veies fizer, trará a publico pre-» junetomente com o oecupado pelas ca-(_.a avra o.o v_.ih.io. gão de venda e arrematação, em pri- sas e com o que serve de quintal, me-

IrnutOS Kullnettl o Ul». — Foi meira praça a quem mais dor o maior cio no seu todo 29 metros mala ou«inferido polo ni. juiz do direito da I lance oferecer acima de sua respectiva menos, do frento por 35 metros, mala»_¦¦¦_ Cível r, nedido de concor- avaliação, de Rs. 70:0005000, os bons ou menos, da frento aos fundos, todo7.a Vaiauvei opeaiao ae concor-1 pen,loraUos a0 Coronel ^e/fino Cer- fechado a muro de tijolos, confron-data, feito por Irmãos Reflnottl « queira, na execução de sentença quo tando de um lado e pelos fundo» comi-m consistente no pacamonto in- l»o movo a Empreza Industrial do Pe- terrenos da Companhia Telephonica o

____ « o praso de 12 mezes. Foi' dregulhos o Areia Ltda.. na manuten- pelojado esquerdo com, propriedadetegi"" o v tio do posso quo o mesmo Coronelnomeado commisaario a Ua. Fu- bolfino Cerqucira moveu á Empreza

Industrial do 1.dregulhos o AreiaLtda, a saber: Uma casa do dois pa-vlmcntos, no alinhamento da alamedaRibeiro da Silva sob n. 2, no distri

7_m_mmim_mmmmmm_m_m_mm»^

0 CO RR E10 V A R Z E A1.0 f MíDMâL0 Vasco da Gama venceu a

A. A. Bom Pastor

¦Uso. — I7.a Vara — 14,o Officio).

Praças e leilões para hoje* 11 hm ia — 1 » urura — K»e. cto do Sa"ta Ephlgenla. desta capital,A 14 noiM l.a praça - __xe- com au„ janelloa o uma porta do

cutlvo hypothccurlo — -iconoml- frente, no andar térreo e duas juncl-«adora lJaulista Caixa Ins. de Pon-. Ias também na frento no andar supo-

- , uifolldlna rnntrn Antônio Al. rlor> contendo no andar térreo dois.,,,...1.1.. contra Antônio Al- comodo3 e um corrcdor |ntnrnUi ror.rados o assoalhados, tendo na sala deJantnr uma escada quo dá accesso nopavimento superior onde tem dois dor-

, , , , , mltorios forrados o nssonlliados, ba-10 metros Ia frente aos fundos.. nhelro ladrllhado e forrado, o no fun

tavarlsta o sua mulher e outros. 1casa á rua Rodolpho Miranda, 56.medindo o terreno 7,00 de frentepo/Avaliação 25:000?. I do da área, tanquo e privada, medindo

- A. 14 horas - l.a praça • ftroc8a3a 8 respectivo terreno oito mo-

leiiáo — Summaria — WaldemarIzidoro contra Bento de Almeida.— Diversos moveis.

A's 11 1|4 — 3.a praça e lei-lão — HypothecarIo — Anna Ca-novas contra Vlctorino Ribeiro doCastro — 1 sobrado á rua JoaqulnaRamalho, 6-Z, medindo o terreno20 do frente por 100 metro, dafrento aos fundos. Avaliação ....20:000$.

A'a 14,30 — l.a praça — Hypo-thecario — Luclo de Queiroz Mo-raes contra espolio de Daniel Men-des do Oliveira — 1 terreno _ ruaLivramento, medindo 130 metrosdc frente por 50 metrOB da frenteaos fundos. Avaliação 104:000..

A's 15 horas — 3.a praça eleilão — Hy. othecarlo — Francls-co Felegatti contra Ernesto Fren-tin e sua mulher — 1 terreno com1.200 m, q, tondo 1 armazém e ai-guns quartos, situado na rua JoãoRudge, 1. Avaliação 38:400$.

A's 15 horas — 1-a praça e lei-lio — Cambial - Dr. Carlos Fer-reira Pcnna contra Elyde EdwardSchaw — 1 anel de ouro e platinacom um brilhante. Avaliação ......1:000$.

Jurisprudência CivelQuem de má fé constróe casaem terreno alheio, não tem

direito á indemnização(Sentença proferida pelo dr. Theo-

dmlro do Toledo Piza, Juiz dodireito da 6-* vai» cível)

Vistos e examinados estes au-toa dc acção ordinária do indem-nlzação, entre partes Maria Aia,as_l_tlda por seu marido, autora, eAmalia Frederlccl, rc: allegada aautora, no llbello de fls. 23, cm re-eumo, quo fez construir um pre-dio i rua Manuel Dutra, 38, hojerua Recife, 00, na Penha, em ter-xeno de adquirira de Naglb Saddt;que, em acções de reintegração de

posse, intentada por AmaUa Fre-dcrlccl, e de relnvindlcação propôs-ta por ella, o poder judiciário de-cldlu ser o terreno citado de pro-priedade da ora ré; que entratan-to. aa decisões a respeito lhe re-salvaram o direito de demandarIndemni-zaçã. do valor do predio,constrtuldo em bôa fé por ella noterreno da ré; que a ré deve sercondemnada a pagar-lhe o Justovalor das bemfeltoria., conformeavaliação a ser feita. Proposta aacção, a ré velu com a contestaçãode fls. 28, em que allega, em sum-ma, não ter a autora direito a ln-riemnlzação, por ter agido de mé. é, pois sabia que o terreno não

pertencia ao seu cunhado NaglsBaddl, quando este lh'o tranímlt-tlu. Em reconvenção, a íls. 30, aré pede a condemnaçáo da autoraa resarglrJhe os prejuízos oriundosda oecupação do seu terreno por.eto annos e das despezas judlciaesc cxtra-Judlciaes feitas com as ac-ções. em que lltlgou com a auto-ra, obtendo ganho de causa; queavalia em 20:000$000 esses prejul-_os o despezas, sujeitando-se, toda-via, ao que fôr arbitrado, A autorareplicou a fls. 33, contestando areconvenção a fls. 34. Durante adilação probatória, _b partes lnqul.riram testemunhas, e depuzerampessoalmente (fls. 60 « 61). Foramapresentadas as allegações flnaesdo fls. 64 e 72. O que tudo exami-nado com a devida pondêrào: —

a causa correu acm eiva de mil-lidades. Julgo improcedentes a ac-çã0 e a reconençào, pelos seguin-tes fundamentos: — a autora e oseu cunhado Naglb Saddl agiramd. má fé, pois sabiam, ao tempoda construcção da casa, que o ter»reno era da ré Clibello, item II.O,fl». 24).

Essa má fé resalta dos depolmen-toe das testemunhas da ré. Emfoco do disposto no artigo 547 doCódigo Civil, a autora perdeu, emproveito da ré, propretarla do ter-reno, (cujo domínio o poder ju-diclarlo reconheceu ser desta) a ca.st alli construída. Alia*. <- autorat m acção contra o seu cunhadoNagib Saddl, de quem adquiriu aca.ia e terrono em letiglo, confor-

e noventa o cinco centímetros dofrente, por dezoito metros, da frentoao fundo.dlvlcllndo dum laclo com a ca-sa n. 4 do executado, do outro comum terreno do propriedade do mesmo,o pelo fundo com a Estrada do Ferro.Sorocabana. Esta casa vcrlflca-sc quofoi construída apôs a penhora, subBti-tulndo a antiga casa n. 2, existentonos fundos do mesmo terreno, quovista e examinada; avaliam casa o ter-reno pela quantia do 28:000.000. Umacasa térrea, sob numero 4, no alinha-mento da Alameda Ribeiro da Silva,no districto de Santa EphlRcnln, des-ta capital, com porta o janella na fren-te, tendo cinco cômodos, forrados oassoalhados, uma passagem ondo tomuma pequena escada quo desce parao quintal, privada o tanque no fundodo mesmo, banheiro o cosinha ladrl—lhadoB o forrados, medindo casa c ter-reno respectivo seis metros do frentopor dezoito metros e quarenta conti-motros da frente aos fundos, dlvidln-do de um Indo com João Fernandes,do outro com a cosa n. 2, acima des-cripta e avaliada, do executado, c po-Io fundo com a parede do um barra-çáo, também do executado, quo vistae examinada, avaliam casa c terreno,pela quantia de 1S:000$000. Um bar-racâo no fundo da casa acima des-cripta n. 4, construída do tijolos, odalil por dlanto do madeira c cobertode tellias, tendo 3 portas do madeira,cuja entrada é pela alameda Clevc-land, por um grande portão do madel-ra quo dá ingresso n um terreno per-tencento ao executado, tendo esto bnr-ractlo o piso cimentado cm parte, ooutra parto assoalhado, que visto oexaminado, avaliam pela quantia do6:OOO$000. Um terreno, onde está cons-truldo o barracão acima descrlpto comfrento para a Alameda Ribeiro da Sil-va. medindo 0 metros do frente, porvinte e nove metros dn frente ao íun-do. dividindo do um laclo com a casan. 2, acima mencionada, do outro coma Aíameda Cleveland, onde faz esqui-na, e pelo fundo com a Estrada cioForro Sorocabana, que visto e avaliampela quantia de 18:0005000. Resumo dasavallaçíes: Casa n. 2, avaliada por28:000$000; casa n. 4, avaliada por18:000$000; um barracão avaliado por6:000$000; um terreno avaliado por18:OO0$000; total tios avaliações 70:000$000| Da certidão fornecida pelooficial do ReglBtro de Imóveis da Se-gunda Clrcumscrlpção desta Capital,Junto aos autos, consta alem do ônusa que se refero o presento edital, umahypotheca a favor do Banco do Esta-do, sob n. 2.082, no valor do 415:000000.E para quo chegue ao conhecimentodo todoB í expedido o presento edital,que será afixado no lugar do costume,e publicado pela Imprensa, na formada lei, Dado c passado nesta cidadode Sáo Paulo, aos 22 dias do mez doAbril do 1933. Eu, Luiz Tolosa de 011-veira e Costa, escrivão o subscrevi,(a) Thoodomiro dc Toledo Piza.

25-3-10

cair" _llva.' Mais um terreno annexomedindo 10 mts. do frento para a ruaToaoulna Ramalho por 60 mts. dafrento aos fundos, confrontando doum lado com o terrono acima dos-cripto, por outro lado com proprle-dado do Antônio Manoel Salgado, Car-mon Roal o herdeiros do Marques dctal e nos fundos oom Carmen Roalou'succcssores; tendo a casa bemfel-torlas o os 2.600 metros quadradosquo compõem a Área, avaliada pelaouantia do rs. 2&:iXXJ»u_U; bons essesavaliado.», pela quantia do rs. _6:OUO.l_0o quo com o abatimento legal rofe-rido vão a esta 3." Praça pela quan-tia de rs. 20:0005000. So ainda destavez não houver licitanto quo cubra oproejo por quanto vão oa bens a esta3 • praça, serão os mMraoB, em segui-d'a á praça e decorrido o prazo legalde 112 hora, submettidoa a franco lei-

Registro do immoveis da i. c.rcuma- "|o.^Is^toTmalíítnee^Vroícripção desta Capital e sobro elles não

JM»geados ¦TaHa._o a"eS.pesa qualquer outro ônus, a não ser » «l>ge ditos bens, a não sora hypotheca exequenda, como ae vo- r* "»l"'¦ .. ,

rlflca das certidões dos offlclacs dosRegistros do Immovols da primeira oquarta clrcumscrlpção desta Capital. Epara quo cheguo no conhecimento dotodos, mandou expedir o presente ccll-tal, quo será affixado o publicado naforma da lei. Dado e passado nestacidade de São Pnulo, aos 20 do Abrildo 1033. Eu, Raul do Almeida Prado,escrivão, o subscrevi, (a) Mario Gui-marães. 25-3-18

do Condo Amadeu Barbollní, tendonos fundos, mais ou monos, a mesmalargura da fronte. As casas descrlptastom, actualmontc, os ns. do placas 18-fronte, 18-fundos, 20-frente, 20-altos e20-fundos. Avaliados do acordo como artigo 818 do Código Cível, cm ....lOOíOOÔJOOO. Esses Immoveis foram ad-qulrldos pela transcrlpção n. 23.413 doRegistro do Immoveis da 1." clrcums

5.» VABA CIVEL — 10.» OF. ICIOl.a PRAÇA

O dr. Theodomlro do Toledo Piza,Juiz do Direito da S.a Vara Civol eCòmmercial desta comarca e Capitaldo Estado de São Paulo, etc.FAÇO SABER, a todos quan/tos o

presento edital de l.a Praça vlrean oudello conhecimento tiverem o Intcrcs-sar possa, quo no dia 10 do Maio pro-ximo futuro As 15 horas no local docostume do Palácio da Justiça destaCapital, A rua Onze de Agosto n. 43,o porteiro dos auditórios Octavio Pas-sos, ou quem as suas vozes fizer tra-rA a publico pregão do venda e nrre-matação a quem mais â/-.r e maior lan-ço òfferecer acima da respectiva ava-Ilação e a requerimento do ManoelCaotano Garcia, os direitos eredlta-rios penhorados, por Paschoal Plcci-rlllo a Octavio Bicudo, casado com do-na Carollna S. Bicudo, havidos por lie-rança no Inventario dc dona CarollnaEnglor Bicudo que se processa polocartório de 2.o officio do Orfans econsiste no seguinte: uma parte novalor de 2:904$333 da casa da alamedaBarão de Piracicaba n. 33-A, uma par-te, no valor do 2:004$333 na casa daalameda Barão de Piracicaba n. 30-B;o uma parte na casa da rua Helvetlan. 16 no valor do 2:004$334 dlroltOB es»

o hypotheca exequenda, não pesamquaesquer outnus, conformo fazem cer-to as certidões fornecidas pelos Otfl-claes do Registro Geral da 2.» e 3.'ClroumícrlpQflos Hypothecarias destaCapital, Juntas aos respectivos autos.E para que chegue ao conhecimentoda todos o ninguém possa allegar lg-norancla, mandei expedir o presenteedital quo serA affixado c publicado,na forma da lei, S. Paulo, 31 do Mar-ço do 1033. Eu. Oswaldo M. Ccaar,escrevente Juramentado, o dactylogra-phel. Eu, Aureliano da Silva Arruda,escrivão, o subscrevi, (a) Aloidei doAlmolda Forrarl. 6-11-25

B_, VABA CIVEL - lO.o OFFICIOl.a 1'RAÇA

O dr. Thoodomiro do Toledo Piza,Juiz de Direito da 5,a vara civel dca.ia capital do Estado de São Paulo,etc,FAZ SABER, búS qua o presonto

edital virem ou dele conhecimento ti-verem quo aos dias 8 de maio próximo,Aa 14 lioroa e meia, tio logur do C03-turno, A porta principal do edifício doPalácio da Justiça, A rua Onze deAgosto n.o 43, o porteiro dos audlto-rios Otávio Passos, ou quem aa suasvezes fizer, trará a publico prígão devenda o arremalação em primeira Pra-ça entregando-os a quem mais der emaior lance òfferecer uclmu da jva-Ilação os bens penhorados aos meno-res Eugênio s Irene Parada no exo-cutlvo Hipotecário quo lhes movo Be-nlto Albar, a saber: uma casa c res-pecuvo terreno construída cm 1927,situada A rua Villcla n. 8, travessa daavenida Celso Garcia, districto doBelcnzlnho, nesta capital, tendo nafrento entrada ao lado e duas jano-

Conformo foi noticiado, realizou-hj domingo ultimo no campo doE, C. Vasco da Gama, o encontro"rovancho" ontre os campeões dogrêmio local e os respectivos daA. A. Bom Pastor.

Esse encontro, que era anslo-samento esperado, foi dluputadisal-mo, pois os componentes de ambosos clubes so empenharam em lu-cta ardorosa para a conquista davietoria que, afinal, sorriu ao Vas-co da Gama, pela contagemdo 2 a 0.

No primeiro tempo não se re-gistou tonto algum, decorrendo apartida bastanto equilibrada parana phase final, o Vasco da Gamadesenvolver melhor actuaçãò e lo-grar 2 pontos por lntermcdlo deVarico.

A turma vencedora apresentou-se assim formada:

Ângelo; Fellsberto e Alfredo;Duilio, Baldl e Vicente; Lorena,MartlnB, Varico, Alflo e Sebastião.

A lueta entre os segundos qua-dros finalizou sem abertura de con-tagem.

0 anniversario do Itamara-ty E. Clube

A esforçada directoria do Ita-maraty E. C, offereceu aos seusassociados o exmas. familius con-vldadas, um pomposo baile, pelomotivo do anniversario do clube.

O festival, quo se realçou na

0 festival da A. A. Lightand Power

A A. A. Light and Power reu-nlu hontem em sua aprazível sedeao Saccomann uma seiecta e nu-merosa assistência, para apresen-tar um magnífico festival poly-es-portivo, no qual tomaram purto asturmas do tennls, bola ao cesto ofutebol do grêmio do dr. lienatoMontoiro, aa do Clube Indiano oBrooltlim Paulista. Todos oa jo-gos decorreram animucli.íiiniuM,aempro no meio da maior cordlali-dade.

TENN1SAs tres partidas do tcnnis foram

disputadas por duplas formadas

por optimos elementos, da Light odo Indiano, e tivera mo seguinteresultado:

l.a partida — Light: dr. Hcnri-

que Andrade o Andréa Stack. va.indiano,, Jorge Campos e JoãoLanssclt. Venceu a Light por6x2, 0x4.

2,a partida -Llght, U. Martinae Mi J. Bachcr - Indiano, J .Pe-üron o Eduardo Salen. Venceu oIndiano por 6x3, 6x1.

3.a partida - Light, C. Biamnde Benato Monteiro — Indiuno, Ja.tyr Gonçalves e Fernando B.Aguiar. Venceu o Indiano por 7x5,2x0, 6x3.

FUTEBOLTerminadas as partidas de ten-

nis, entraram para o gramado dofutebol aa turmas do extra Lighte o l.o quadro do Indiano que obe-declam d seguinte organização:

Llght — Jullo, Botassin e Buh»sedo social, á rua Pimenta Bueno, j

6 pcurln_0, Collaço e Acerbl;

23, prolongou-se ató altas horas damadrugada e decorreu num am-blento de grando cnthuslasmo eanimação.

Foi servido aos presentes, doces,licores, balas, eto.

Ao clube de André, os nossos vo-tos de vida longa.

n. io no va.or u0 <-_.,,.», _.___« ~~-, 'as, tendo oa seus seguintes como-ses que foram penhorados, por suai dos: sala de visitas sala de jantar,vez ao referido Poschoal Plcclrlllo no um dormitório, cozinha, privada oexecutivo cambial que por este Juízo > tanque: o terreno tem mais ou me-e cartório do lO.o officio cível lhe! nos 125 m. q. ~>. medindo 6 ms. 10move Manoel Caetano Garcia, e quo! do frento por .4 ms. 40 du fronte aosforam vistos e avaliados pelos porl-1 lundos, sendo que a sua forma o Ir-tos cm Rs. 8:7131000 por quanto vão! regular, afunilada de modos que nosa esta l.a Praça. E para que cheguo I fundos mede 2ms. A> do largura, .on-ao conhecimento de todos os interes-: fina de um lado (direito) com a casasados mandei expedir o presonte edl- n.o 10, também puuhorada aos meno-tal quo serA affixado e publicado na res do outro laclo com Cândido Au-forma da lei Dado e passado nesta gusto, e nos fundos com quem de dl-cidado de São Paulo, ao 17 dc Abril reito, isto é com terreno quo perton-de 1933. Eu, Luís Tolosa de Oliveira •"¦''- o Costa escrivão o subscrevi - O Juizde Direito (a) Theodomiio de ToledoPlM- 18-25-10

EDITAI. DE FBtMXIBA PBAÇACartório do Segundo Officio Cível

O Dr, Mario Guimarães, Juiz de Di-reito da primeira vara civcl o com-morclal, desta comarca da Capitaldo Estado de tíão Paulo, etc.Faz saber aos quo o presento edital

virem ou dele conhecimento tiveremque no dia 16 do Maio próximo, ás14 e 1|2 horas, na porta do Palácio daJustiça, A rua Onze de Agosto, destacapital o porteiro dos auditórios, Oc-tavio Passos, ou quem suas vezes fi-_er, trará a publico pregão de vendae arrematação, em primeira praça, osbens penhorados a Luiz do Queiroz íiCia, Ltda., na execução do sentençaque Ihe3 move Josó Avelino, a saber:um terreno situado na Vila GalvSo,districto de Cuarulhos, nesta Capital,modlndo dito terreno 94 metros dofrento para a rua ou Avenida dos Co.queiros, pelo lado esquerdo com a rua ouestrada São Daniel onde medo 42 me-tros; lado direito mede 38 metros otendo nos fundos o comprimento de78 motros, dividindo este laclo e fun-dos, com terrenos do executado Luizde Queiroz & Cia. Ltda., existindo nos-se terreno 2 prcdlos regularmente con-servados construídos de tijolos e co-bertos de telhas tipo nacional. Umcom 6 cômodos o salão para bar, to-dos forrados, sendo 4 assoalhados eos restantes ladrilhados; existindotambem uma pequena cobertura quosorvo para privada o banheiro; o outroconsistindo em um grande salão parafestas, todo ladrllhado o forrado. To-tal das avaliações: réis 22:000$OOO. So-bre dito imóvel não pesa nenhum ônusou hypothecas a não ser a penhoraoxequonda conforme certidão fornecidapelo offlcial do Registro de Imnio-vcls da 3.* Clrcumscrlpção desta capl-tal. B para que chegue ao conheci-mento de todos mandou afixar e pu-blicar o presonte edital na forma dalei. São Paulo, 20 de Abril de 1933.Eu, Raul de Almeida Prado, escrivão,o subscrevi. Mario Guimarães.

25-2-16

1.» Var* — a.» OfficioPBIMEIBA PBAÇA

O Doutor Mario Guimarães, Juiz deDireito da Primeira Vara Cível oCòmmercial, desta comarca da Ca-

pitai do Estado de São Paulo, etc.Faa saber aos que o presente edl-

tal virem ou dcllo conhecimento tive-rom que, no dia 18 do Maio próximofuturo, áa 141|2 horas, na porta doPalácio da Justiça, á rua 11 de Agos-to, dosta Capital, o porteiro dos audl-torios Octavio Passos, ou quem suaaveies fizer, trará a publico pregão devenda e arrematação, em primeira pra»ça os bens penhorados ao espolio doSaturnino de Almeida, no executivo

rit___rRA PBAÇADoutor Mario Guimarães, Juiz de

Direito da Primeira Vara Cível eCòmmercial desta Comarca da Ca-pitai de São Paulo.Faz saber aos que o presento edl-

tal virem ou delle conhecimento ti-verem, que no dia 25 de Abril docorrente anno, ás 14 horas, á portado Palácio da Justiça, 'o porteiro dosauditórios trará a publico pregão devenda o arrematação, em primeirapraça, os bons penhorados a Anto-nio Altavista e sua mulher D. Car-mella Iaponte e Attlllo Altavista osua mulher D. Philomena Lotito, noexecutivo hypothccario quo contraos mesmos movo a EconomlzadoraPaulista, Caixa Internacional de Pen-soes Vitalícias, a saber: Uma casasituada no districto de Santa Ephl-genla, á rua Rodolpho Miranda n.66, antigo 62, construcção de tljo-los, com os BCguintes commodos: Sala,dois dormitórios, sala de jantar, ba-nhelro, cosinha e um pequeno quarto,

medindo a mesma 4 metros e 39 cts.cie frente por 23 metros e 10 cts, dafrente aos fundos, avaliada em 19:000$000, sendo que a casa deacrlptaacha-se construída em um terreno quemedo 7.50 cts. de fronte por 40 me*tros de fundo, confrontando de umlado com o n. 54. antigo (10, PaschoalBuono, de outro lado, casa n. 58 antl-go 64, Pedro Pires, e noa fundos compropriedade da autora, terreno esseavaliado em 6:00ü$000, perfazendo ototal das avaliações em 25:000$000, porquanto vão nesta primeira praça. So-bro o lmmovel descrlpto não pesa ou-tro ônus a não ser o proveniente dapresente execução. B, para que che-gue ao conhecimento de todos, mandouexpedir o presente que será publica-do o affixado na forma da lei. Dadoe passado nesta cidade do São Paulo,em l.o de Abril de 1933. Eu, MoacyrSalles Ávila, escrivão, subscrevi (a.)Mario Qalmar&es,

4-12-25

co ao predio n. 10 avaliada por13:0O0JO00. Uma casa o seu respectivoterreno construcção de 1927 situadaá rua Villcla n. 10, travessa da Av.Celso Garcia disincto do Belemzlnhonesta capital, tendo na frente duasentradas uma particular para a casade moradia outra com porta de ferroondulada para um salão de negocio.Esta casa compõe-se de salão de no-gocio, aladrilhodo, sala de Jantar, umdormitório, banheiro e cosinha. O ter-reno e Irregular; tom mais mais oumenos 205 m. q. 58 e mede 4 ms. 80do fronte por 40 ms. 35 do frente aosfundos, sendo que aos 34 ms. 40 dcfundo, o terreno so alarga para o la-do esquerdo de mais _ ms, 20. Confi-na de um lado com a casa n.8, tambem penhorada, do oulro ladocom propriedade de Antônio Homaul t»pelos fundos com quem de direilo.Avaliada por 20:000$000. Total da ava-Ilação; 33:0005000. Das certidões doregistro de immovols da 3.a circuma-cnpçtlo desta capital . Registro deimmoveis da 7.a clrcumscrlpção tam-bom dosta capital, Juntu aos autos nãocoiiBta qualquer outra hypotheca auão sor a outra exequenda. E paraque chegue ao conhecimento de todoae ninguém alegue Ignorância mandouexpedir o presento edital que será af-fixado no local do costumo e publica-do pela imprensa na forma da .oi.Sáo Paulo, 17 de abril de 1933. Eu,Luiz Tolosa do Oliveira e Costa, es-crivão o subscrevi, (a) .heodomiro deíoicüo riia.

18-25-8

Convite aos associados doFrente Negrino F. C.

Por intermédio desta folha Bãoconvidados todos oa sócios doFrento Negrino a compareceremcm sua sede social, durante a se-mana corrente, das 20 ás 22 horas,afim de ser tratado assumpto re-latlvo à organização de um festi-vai.

Jogos realizadosC. A. lSxcelslor 0 x Fabrica Ele-

ctro 0.Juvenil Anhanguera 3 x Juvenil

Universal 0.C. A. Mikado 2 x A

Helena 1.Infantil Arouche 1

União Progresso 1.

União Universal 2 x Natal F.

Clube 1. _ _ (Extra A. A. Santos 2 x Extra

União ltapicuru'6, 2,Juvenil Gessy 1 x Juvenil Flor

Paulista 0.E. C. XX de Setembro 1 x Ho-

norlo Maia 1.E. C. Pinheiro 0 x A. A. Con-

solação 2.juvenil Brasil 2 x Extra C. R.

A. I. B. 0.

A. Santa

Juvenil

crNelson, Oswaldo, Snell, Pastoro oAssumpção.

Indiuno — Oscar Mario e Lima;Carlito, Odayr e Lara; Castro, Mil-ton, João, Salgado e Botelho.

Dirigiu a partida o sr. AntônioMartelleti.

A prova foi das mais renhidas,findando com a vietoria do índia-no por 3 a 2.

BOLA AO CESTOEsta parte do programmà foi a

mala intereaaante, merecendo oamaiores applaiisos da grande assis-tencia, poia aa turmas de ceatobolda Llght e do Indiano jogaramuma partida magnífica, findandocom a vietoria doa locaes por 18 a5 pontos.

ja turmas disputantes eram aaaeyuintes:

Llght — Zó Maria (2-2-2-2-); Al-fiedo (2); Bammata (2-2-2-2); Gou-veia, Tonni, Doce e Pinto.

Indiano — Campos (Dl Felicio,Moreira (2); Bernal; Souza (2) eCastro.

Finalizando a optima festa reali-zou-se um magnífico baile.

J_itrc os aflclonudos brltannlcoído futebol existem alguns tiuo uãotambem afiolonados... d<> whisky.Um delle. Wardj um guarda valado Port Guujgow Alhlitlc, tinha oseu viillitisiu.ino polo rubro licor,chegando ao ponto de que lotliisu.. oCcaslõe.M, quando recebia dl-nhelro do clube, o seu ordenado,entregava-so a grandes llbu_3esque influíam seriamente om tiimscondições para jogar futebol aosMtbimdos (ruv Inglaterra os jogosrealizam-se nos sabbados),

JE' subido que os dirigente, dosclubes Inglezes suo bastante exigen-tes, quanto ú, norma do conduetados seus jogadores. Ai)esiir de niloquererem perder o concurso doWard, nilo ostavani dispostos aaturar quo o mesmo compa recessono jogo completamente desorienta-do pelo álcool.

Para salvar o Inconveniente, ás(Us-feiras, ao sahir do clube, Wardora esperado por uni policial con-truetado pelo Glnsgow Alhlctlc,que o perseguia por toda a parteaté o meio-dia do sabbado, nao odeixando bebor, Cns<» o famoso ar-quolro persistisse _i_ experimentaro sabor do uma dose de whisky,era Incontinenti levado no xadrez,ondo o iam buscar os dirigentesdo seu clube, momentos untes doInciar o jogo.

E assim, dessa forma original, fl-cava contente principalmente o Jo-gador om questão, que desforrava ojejum forçado, embriagando -so salnbado & noite, voltando á realidadesomente na segundn-felni.

A. A.~Perdizes (5) x Cera-mica Paulista (3)

No jogo realizado domingo ultl-mo, no campo da A. A. Perdizes,os locaes enfrentaram os quadrosdo eCramica Paulista F. C, con-seguindo duas brilhantes victorlas.

Na preliminar, os locaes vence-ram por 3 a 1. No embato prin-clpal o Perdizes dominou fácil-mente o seu anlagonlsta, trlum-phando pela contagem de 5 a 3.

O quadro vencedor estava assimconstituído:

Marlno; Pereira e Baucr; Guar-nieri, Victorlno e Fernando; Va-randa, Inglcz Gachido, Natalino

o Bruno.Os pontos foram marcados por

Varanda, 2, Gachido 2 e Buaer.

Os Solteiros venceram osCasados, da Agencia

SoaveDespertou grande cnthuslasmo o

Interessante prelio travado domin»

0 Guanabara vence a A. A.Palmeiras pela contagem

de 5 a 1Kealizou-se no ultimo domingo»

o annunciado jogo de futebol entreos conjunetos acima, o qual foipresenciado por grande e comporta-da aasistoncla.

Desde o inicio do embato os gua-nabarinos impuzeram-se com o seujogo veloz e envolvente, tanto quevazaram por 5 vezes o arco guarda-do por Fiorda, emquanto que Vi-con apenas "enguliu" unia bola.

O quadro guanabarino estava as-sim constituído: Vicente; Antoiiioe Sylvio; Titi, Prestes e Bugattl;

go ultimo no campo do Minaa Ge- Lambadinha, Lambada, Azzl, Car»rues, entre os quadros Solteiros e (\\t0 e VirgílioCasados, da Agencia Soave

6.x Vara — 12,o Officio_Ett__:__A PBAÇA E LEILÃO

O doutor Adriano do Oliveira, Juiz deDireito da sexta Vara Civcl e Com-merclal de3ta comarca da Capital deSao Paulo, na forma da lei, etc.FAZ SABER, aos què o presente

edital virem, ou leile conhecimento ti-verem, quo o porteiro dos auditórios,Octovlo Passos, ou quem suas vezesfizer, pord em publico pregão de pra-ça e arrematação, a quem mais dére maior lanço òfferecer, no dia 2 domaio p. futuro, ás quatorze horas, A por-ta lateral do Palácio da Justiça, á

rtn « arrematação, a quem mais dér e

^'ín^oIfUr de.pre__dj^a«.llnoão e seus rebates, i>, Par& quoKe ao conhecimento de todoa, man-rtm. exnedlr o presente edital que serAí5.,i"«o Pela imprensa e .1jfl«to no

usar do costume. Dado e PM!atl°S Capital de S&o Paulo aos vinte

Hm dias dome. de mim «• «J»f-

(a) Aflrlano de Oliveira, _.__._

me costa da cecrlptura de fls. 8, ..:das certidões de fls. 13 e 17 • do ;Item l.o do llbello de fls. 23. Que- demandar Jndemnizaçao pea.casarem nostrulr a casa em terreno da que construiu, depois restltuir .

ré, foi Naglb e nâo a autora, Na. autora o preço da c°mPra\

glb Saddl o sua mldher venderam Improcede tambem a recoaven

a c. sa e terreno á autora, obrl- ção, porque, em regra, cada pai te

respon. paga os honorários de seu advoga-

l.a Vara — S.o Offioio Civol_ ALLENCIA DA FABRICA NACIO-

NAL DB ABTEFACTOS DEBOBRACHA

O Escrivão do 2.o Officio Cível avisaaos credores e aos demais Interessadosna fallancla da Fabrica Nacional deArtefactos de Borracha, que se achaem cartório, acompanhada de documen-tos, a reclamação relvlndlcatorla daS. A. "Boyes" referente a diversasmercadorias vendidas & falllda, confor-me documentos Juntos ao3 autos; po-d endo os interessados, dentro do prazod» cinco dias, a contar da primeirapublicação deste, contefltal-a, ou allega-rem o que entenderem a bem de seuadireitos. S. Paulo, 18 de abril de 1033.O Escrivão do 2.o Officio Cível, Bauldo Almeida Prado.

19-20-25

EDITAL DB TEBOBIBA .RAÇA SLEILÃO

(4.° Offioio)Eu, o doutor Alcides do Almeida

Ferrari, Juiz de Direito da Segun-da Vara Cível e Còmmercial destaComarca da Capital do Estado deSilo Paulo, etc.Faço saber a todos quantos o pre-

sente edital virem ou delle conhe-cimento tiverem o Interessar possa,que o porteiro dos auditório. Octa-vlo Passos, ou quem legalmente suasvezes fizer, trarA a publico pregílodo vonda e arrematação a quem maisder e maior lance òfferecer acimada respectiva avallaçAo, em terceirapraça, com o abatimento legal de20%, no dia 25 de Abril p.f,, As

Cartório do Sétimo OHlolowtittai. DE SBCHTWDA PBAÇA

O Dr AÍoido Pereira da Silva Bar-

Lfe^^o^entleaita.

A a nubllco pregAo de venda e ar-•a — «» •»¦¦¦"- — - bm^ftV~ãric^\Trll~twlrua Oaze de Agosto quarenta e tres, os lance ofíerecer- *c,m*

hora__r por__.. __.___.__. .« r,_ t__f.. ti. avaliação oi M gwnpn ^

m_t*o hypolhecario que move contracuuvu i . _ _„„_<. o a sua mu-

A lueta foi rennida e os solteiros,desenvolvendo melhor actuaçãò,lograram mostrar aos casados comquantos paus se faz uma canoae venceram por 2 a 1.

Os quudioa estavam assim orga-mzados:..Solteiros — Chiqulto; Charles eManuel; Duchlo. Allemão o Jor-nalolro; Mendes; Felippe, MartlnezAlberto e Arnaldo.

Canados — Ricardo; Viccnto ePedro; Henrique, Saverlo e Para-nhos; Joané, Sebastião, Luiz, De

0 Frente Negrino levou devencida o Vae-Vae

Foi e^te Jogo dlsputadleslmo, ter-minando com a vietoria do FrenteNegrino por 2 a 0, tendo conquls-tado os pontos para o vencedor,Camargo e Mingú.

No jogo secundário, tambem foivencedor o Frente Negrino, pelacontagem de 2 a 1.

Era a seguinte a orginazação doquadro vencedor:

Elpidio; Daclo e Waldomiro;Athleta, Salgado e Anthenor; Gra-Vito c Borboleta.

Actuou a contento o veterano din, Camargo, Anlngu', Godoy ejuiz Jorge Corblsler. Orlando.

O TORNEIO INICIO DA LIGAALLEMÃ DE HAND-BâlX

Brilhante vietoria do Deutscher £. Clube

t/amln-co nnlo ooorlnHirn •> refiDOn. Daga OB nuuoi.nv. _^ o^u _._.«__ Vo nyjjuuicuuuo _uo mu uiuve uonuganuo-se pela escriptura a reff" *"16 nreiuizos que teve ! Anna Canovaa. a saber: "Uma casa

der peia evlcção. Assim, a autora do e prqeu Ofl P«jw*m, ^"b "T1

| «sobradada o seu respectivo terreno,tem contra os vendedores o direito, a ré, estão surficientemente com , sltuad0 á rua joaqulna Ramalho n. 62,n,,= i_„ nD«„„,,^«w, An nrtleos nensados pelo alor da casa, .uo antiga rua Braz Arruda, na Villa Leo-que lhe aseeguram os artigos V£™™™ V y' . (definitium ' nor, bairro da Villa Guilherme, dis-1.107 e 1.109 do Código Civcl (Cio- adquiriu por oceessao aennmgm ,

freguezia de SanfAnna, co-vis vol 4 artigo 1.107, Câmara solo cedit). (Código Civil, art. o30,

eX_J, Tutoria Pratica das Aac- _. - V.). Custas em proporção pe-

SOES, vol. 2, paragrapho 113). Na- Ias partee. P. ei.glb, .so tivesse agido de bôa fé, São Paulo, 22 d abril de 1933.

bens penhorados ao DR. JOSÉ' TI-PALDI, nos autos do executivo cam-blal que o DOUTOR JOSÉ' ÁLVARODE ALVARES OTERO lhe está moven-do, constantes dos seguintes bens: —"Uma mobília de Rala do visitas, com-posta do seis peças, que aao: um sofá,duas poltronas, com puffe o meslnhade centro, sendo que as mesmas typo"Baroneza". mobília esta avaliada cmRs. O00$000: uma mobília de sala dejantar composta de: um buffet. come.ipelho e pedra mármore, do madeira(carvalho): um ctager com pedra mar-moro, pedra e espelho oval, sendo demadeira "carvalho": uma mesa elásticaamericana de madeira "carvalho": dozecadeiras com assento estofado e en-costo de madeira "carvalho"; mobíliaesta avaliada em 2:0005000; uma moblllndo vlme para hall composta de um sofá,duas poltronas, um porta chapéo comespelho e uma meslnha de centro, ava-liada em 200$000; uma mobília de dor-mltorlo, composta de um guarda-ca-saca de tres corpos, com tres espelhos,um guarda-vestldo com espelho ovalde madeira Jacaranda; uma cama paracasal madeira Jacaranda; um tollletcom pedra mármore preta e espelhooval: dois creados-mudos, com pedramármore preta e espelhos ovaes, mo-bllla esta avaliada em Re. 1:40O$000;um plano "Blutner" de cor marron,cordas cruzadas, avaliado em _:000$000:um porta hlbotot 1e centro, de madel-ra Jacaranda, avaliado em 1W$000: umaestante para livros, de madeira Jaca-

„. ,- ,,„ .,,,, , , ... rnr.dá. avaliada em 100.000: duas obrasii in w« ?*„_•_>. ™L£_. IS dè arte. em bronze avaliadas em Rs.P_la.íoXM_u.t>_raâ rtíí. d. ™«™'- cinco quadros de aquare,la,deAgosto n, 43. nesta Capital, os bensabaixo descriptos, penhorados a Vi-ctorino Ribeiro de Castro, no cxccutl-vo hypothecarlo que lho move dona

Sào Paulo esportivo conta hoje comum novo esporte que por certo vlrâgranjear um nume.j considerável doapreciadores. Trata-se do "liand-bail".Esporte emocionante, tem do futebol

,.„„,„ „.,,-,... , „,,, .quasi todas as modalidades, jogandoBcrnardino Lopes Fonseca e sua mu •

com 0 meamo numero de elementos,lher. a saber: Um terreno sito a rua ^ em camp0 de tamanho igual, e comda Cachoeira, distrito do Beletnílnho d(J durnçao quasl ,gual a0 d0aesta capital. conte„do^asmn0ea.i8

^ ^ ^ ^ ^ ^ ^porte com uma Liga Jà organizada oInstallada para superlntendel-o. lteall-zou-se hontem o torneio Inicio dessenovo esporte, que conta com o con-curso de 6 clubes, todo3 elles da colo-nla allema, mas alguns dos quaes In-

Sento dessa ri e sob os números______ 18 e 133 antigos números 63. 56 e maie onze cômodos nos fun-Sof medindo tudo 10 metros de (ren-

. nc_ 112"metros do fundos, conti-nanSo de um lado com Mlchcll Fermo3. outro lado com Pletro Bueno e nosfundOB com quem do direito, os pre -

dos tan)bem por rapazes brasldlos em questão eatâo em ruma, ne ^^cessltando ató para se conterem vigas ^ dQ Germanla fo) 0 localde ferro unindo os dois Prêdlon, senãoaue uma se acha tombada de um a-do os cômodos existentes pouco va-lem nor serem multo pequeno» e em__?_

"estado de conservação Examina-don mlnuc osamente os doía premoa oseu respectivo terreno e levando emconta a depreciação em virtuae aomau estado em que se enoon ram, fo-mm avaliados: terreno em .O.-Uwuw.íaSas^em 30:000$000, perfazendo numtotal das duas casas e terrenç em, ....60:000$000. que Irão aJtta _«¦ praç»

vt«amB duas hypotheca;, sendoque a Primeira 6 a favor do «equen.te Amato José Antônio Pacifico, porescriptura de 3 de Novembro

"M teria acção contra a re para Theodomlro de Toledo Piza.

marca da Capital—uma porta, uma ja»uclla e um pequeno terraço, tendo nopavimento superior 4 commodos for-rados, sendo 2 assoalhados e 2 atijo-lados e cosinha cimentada. No pavl

Cabrest. rie diversos tamanhos, avaliad03 em BO0S00O. perfazendo o total cinnav.iHnçSc. de Rs. R:.»ino$000, Os benunclma descriptos IriSo nesta segundapraça ro, dltfo. nesla terceira praça como abatimento le .ai de vinte por centosebre o total das tvaltacBêí ou sc.innela quantia de Rs. 6:_00$000 (seiscontos o oltocentos mil reis). Os bons»acima descriptos acham-se fi dispo»!-cio de todos os Interessados. A rua Dn-mlnptos dft Moraes. 149, nesta CapitalCnso nfio haja Ilcltante nara esta ter-rolm praça ,apfis decorrida a hora rc-wilnmontnr. os mov-nlo aclmn .cpTlotos

mento Inferior 2 commodos habitavels, s(!1.0 postos em publico lellüo de ven

de nota do" segundo tabellfio destaCapita! Inscrlpta eob numero 18.8o .d_Pprinclpal dé" 80:000*000. •J segun-da a favor do Arthur Leopoldo do.Sil-va, por escriptura de 30 d«-Abril de1930 de notas do segundo tabelião ln-erlno «esta capital, Inscrlpta.sob nu-

mero 1483, do principal de 6:WM0O0,conforme certidão fornecida pelei of fi-ciai do Registro Geral o de HypOttW-_ da 3.a clrcumscrlpção. e certldfto

Mgatlva. fornecida pelo offlcial do Re-élstro Geral e dè Hypothecas da 2.aclrcumscrlpção desta capital.

E paraquo chegue ao conhecimento de todose ninguém possa alegar 'gnpranclamandou expedir o presonte edital queserA publicado pela imprensa «afixa-do na forma da lei. Sao Paulo, aosdezenove dias do mez de abril de milnovecentos e trinta o trea, Eu, Esta-nlslau Borges, escrivão, subscrevi, (a)Antônio Pereira da Silva Barro».

_-_Q»

escolhido para esse torneio, b uma numerosa assistência lá so dirigiu, man-tendo-se torcedoramente, dando assimum aspecto interessante e animadoaos Jogos.

O resultado geral foi o seguinte:l.o Jogo — Douschor E. Clube vs,

Doutscher Turnvereln.Jogo bastanto animado e com cer-

ta superlorldado do Turvereln que noentanto foi superado por um tentoe dois escanteios contra um tento eum escanteio.

2,o Jogo - E. C. Germanla vs.Turncrsohaff 1890.

Mais homogcnlo e preparado quo oseu adverasrlo o Germanla conseguiuem pouco tempo dois tentos quo lhoderam a vietoria. Refeito dessa des-vantagem o Turnescbaft se postou nadefesa resistindo brilhantemente aoslocaes e atacando ás vcze3 com ai-_um perigo.

3.0 jogo — B. C. Elnickcit vs.Oosterrelchlscher Vereln Donau.

Jogo bastante equilibrado e multo

entliusmsta, o resultado foi tambemapertado, pois venceu o Donau porum a zero,

4,o jogo — E, C. Germanla (ven-cedor do 2.0 jogo) vs. Donau (ven-cedor do 3.o Jogo).

Como nas partidas anteriores, o Jo-go foi bastante equilibrado, pois am-bos os contendores se apresentaramcom optima disposição. Não houvoabertura de contagem, cabendo a vlc-toria ao Donau por dois escanteiosa um.

5.0 Jogo — Final.Deuts.iher E. Clube (vencedor

do 4,o Jogo) vs. Donau.Já por ser o ultimo encontro, do

ondo sahiria o vencedor do torneio,Já pelo valor dos contendores, a luetatornou-se Interessante desde os seusprimeiros instantes, despertando nagrande assistência grande cntliuslas-mo e vibração.

O Deutscher poz em pratica um Jo-go apreciável do passes e escaladas,conseguindo com isso vazar a metado Halmos logo no Inicio dc. Jogo.Os do Donau esfor_aram-se para con-seguir resultado pratico, mas encon-traram em Perth, um guardião segu-ro e attonto que lhes inutilizava to-dos os esforços. Houve em algunsmomentos uma leve superioridade doDeutscher cujos avantes, Iam pararás portas da mota guarneclcla porHalmos, que foi incansável em seuposto, O jogo velu a findar com essoresultado de um a zero.

O quadro vencedor do torneio Iniciofoi premiado com 11 medalhas dc pra-ta gentil offerta do sr. Carlos Stramdo E. C. Gcrmanla. A sua constitui-ção era a seguinte: Pcrtli, Caprano,Spiegler, P. Regei, Vilhena. E. To-nlnl, Mlcheer, Mutts, C. Tonlnl, B.Albano, Hess.

_ffi___u_M.ii.»f .:,«__-..-¦.¦,_-¦ _ -.»;-! .»t..:__:..._- «__¦'.". V __________£.

1 BREVEMENTEI A EPOPÊA DO VALOR E DO IDEALISMO |1 DOS VOLUNTÁRIOS DE SAO PAULO F

\ COLINA ROlfl GOIS"Por Herbert V. Levy f

Page 8: UMA PE1SPECTIYA LUMINOSA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00268.pdf · tiivencia de um eleitorado fanatizado pela grande phrasc "salva- ... doente a velharia

ASSOCIAÇÃO PAULISTADE MEDICINA

Realiza-se hoje, em sua sede,.« 20,30 hora», a reunião mensalda Secção de Urologia, com a se-guinte ordem do dia:

1) — Dr. Eduardo Vasconcel-los — Crlptorchldla pelo processode Franz-Torcelk.

2) — Dr. Athaydo Pereira: —Sobre 2 casos de "Ureterocelo ve-sicalls".

3) — Dr. J. Martins Costa: —Plélographia como meio de dia-gnostico de câncer do rhim.

4.o) — Dr. Jarbas Barbosa deBarros: — Sobre um caso doureterocelo vcsical por calculo —Llto-yrotoromla transeroveslcal..

*_#

NOVA ESTAÇÃO TRANS-MISSORA DETELEPHONIA

SEM FÍO

_*££'&

UM JORNAL DE YIDÂAGITADA

;(Conclusão da 3.a pag\)gar a nossa palestra, por issoque, lacs campanhas estão bemvivas na memória dc todos.

Risse você, que Jornada foifechada dc novo: .natüralmeule,dessa vez, apresentaram-lhes osmotivos...

Ainda desta vez. não me 6possivel positivar os faotos.

Estou vivendo no mesmo labo-rintho dc conjecturas.

De positivo, nada sei.Falam-se vagamente numa car-

ta dc Alniachio Diniz, diriga anbravo interventor da Bahia, capi-tão Juracy Magalhães, publicada

| dar credito a esse boato.j em nossas columnas.

Ora, positivamente, não possoComo poderia responder a ch-

recção dc Jornada pólos conceitosdc um artigo assignado?

Possivelmente ha equivoco nos-

trezentos contos r i

S-Paulo^VsSbW mr _¦ ^»wmw ^rw mw ^mrPropriedade da "Empr. CORREIO DE S. PAULO Ltda."

SUCCURSAESNo RIO DB JANEIRO: - Av. RioBranco, 91 - 7.0, sala 11 - Tel. 3-4800Direetor: Jos« Lopes o VolgaEm SANTOS: — Rua Joüo Ressoa, 27Direetor: Ramlro Calholros

São Paulo - Terça-feira, as de Abril de 1933Tn?'_._7,9Si?nS? _,^?Í.5EÍ2 DE S' PAULO" NAO SE RESPONSABILIZA PELOS CONCEITOS EMITTIDOS PELOS COLLABORADORES, QUE TÊM AMPLA LIBERDADE EM SEUS• ARTIGOS ASSIGNADOS

er. =

AvpntiiriK íip "íí_iikSpr" pjHiuillillciuuu ycHiyoiüio c

ASSlüNATURASAnno .. 4UÍUÜÜ - Semestre .. zejijooAGENTES BM TODO O ESTADOEndereço telegraptuco: CURSRAtJLo

Caixa postal,Telephone 2-

27..!9_2

m pleno coração de S.A estação transmissora dc on-

daa curtas Philips "PHOHI", Indi- ,.,,„,,.,,....cativo de chamada PHI cm Ein-j scs* auc'iulâ"âin dessa maneiro dos-dhoven, Hollanda, acaba de ser re- ¦ • ' * ,

JmpbllutO domodelada do maneira quo actual- .CR' ,„:„„,' lnr Hn torra dcmente está em condições de trans- joven interventor da terra dcmittir com ondas de 16,88 mtes. Huv Barbosa...ou 25 57 mtes., de accordo com De mim, confesso, que naoae estações do anno. I acredito, absolutamente, que essa

As transmissões começaram no j medida que nos privou da circula-dia. 27 de março deste anno c!om \ .,.-U)i j}Vesse partido de uma figu-a onde do 16,88 mts., sendo inicia- j rn

' sc projoefou nas paginas

da. àx 1 3horas o terminando ás! ' Renublicã como um in-1 Staoras ,tempo f!""""»l""h; "¦' l,ov'1 '(GMT).

Dramático episódio em que se pratica a extorsão de cheques no valor de 300 contos de réisConhecido banqueiro desta praça envolvido no caso como victima — A delegacia de Roubos

trabalha activasnente para esclarecer o rocambolesco acontecimento

Grcenwlnch i

A Philips pode a todos os ama-dores noticias sobre aa transmis-sões dn. sua estação da Holanda.

¥_*

ASSOCIAÇÃO DOS BANCA-RIOS DESÃO PAULO

Está marcada para hoje, ás 20e meia horas», na sédc social, maisuma. reunião da directoria destosyndicato, constando da ordem dodia, além do expediente, diversosassumpto-.

—*-#

CÂMARA DO COMMERCIOIMPORTADOR

íransigente dc.en.ssor das Jiberda-des de pensamento c dc acção...

Dc qualquer modo, porenvain-da não ensarilhei as armas. Espe-ro, muito cm breve, prpscguircom a mesma energia, com o mes-mo destemor e tenacidade, uiiicosméritos, talvez, que caraclcrisama minha netuação jornalística.

—#—*

CENTRO DO MAGISTÉRIOLIVRE DO ESTADO DE

SÃ0_PÁULOn Realizar-se-á domingo prnxi-mo, ás 9 c meia da manhã, ainauguração da sede definitivado Centro tio Majistcrio Livre doEstado dc São Paulo, no palacc-te Santa Helena.

Para a reunião inagural dasnovas instalações, são convidadostodos os srs. associados.

_#_#."ODIADOCONTABIUSTA'

T. Thata o Co., firma manufa-ctureira e exportadora, communl-cou-se com a Câmara do Commer-do Importador, manifestando em-penho em eiítroltar as relaçõescommerciaes, por intermédio des-ta praça., com os nossoa mercados , „... , ,.consumido,-,., de phosphoros, Iam- Com.nemornido o Di« rio C0hpadas elétricas, lãs, algodão, te- tabilista", instituído ha ]á vanosciclos, cera, porcelanas, pérolas, ar- j annos, o Instituto Paulista dcliíicca etc.. I Contabilidade realizará, om sua

— Por intermédio da Câmara do j secje social, boje, ás 21 horas,Commercio Importador, também j l|n1(l sessãn solonno, devendointeressa-se a firma Max Muller, . . j f# ]ioraci0 Bcrlinckde Nuremberg, em introduzir nos, , „'f y - _, A(.tiv0 dos-._...-.. --..,.,..,,,._ „_ ...nino rio «11(1 , SWIJl O , - v ..iioyuw •«ossos mercados, os tapetes de suaproducção, tidos como dos maisaperfeiçoados productos daquellenoutro industrial,:

Balanços". Finalizando, será ser-vido um lanche aos srs. sócios econvidados.

Um caso sensacional vem agorafazer vibrar intensamente os nor-vos da cidade: 6 o facto que íolhontem noticiado, com precipitçao,pelos jornaes da noite. Dizemosisto porquo, na delegacia de Rou-boa, quando foram eífectuados aoprimeiras diligencias, a primeiracoisa (jtic so procurou foi evilarquo sc fizesso alarde, para que asinvestigações não fossem prejudi-cadas. A' imprensa foi feito umpedido para que nada fosse noticia-do, em vista do qu epodería se darum insuecesso no correr dos traba-ihos pollciac... O "Correio do SãoPaulo" cumpriu com o combinado,nada noticiando e não contribuiu-do, portanto, para que o trabalhoda delegacia de Roubos, intelligen-temente dirigido pelo dr. GustavoCordeiro Galvão, soffro.se os im-pecilhos que soffreu, durante anoite, no desenrolar das importam-tes diligencias.

COMO SE DE UO FACTO

Estáo envolvidas no caso sensa-cional verificado domingo pelamanhã, nesta capital, quatro pos-soas como aceusados o uma comovlctlma. Esta c o conhecido ban-queiro em São Paulo, dr. Decio dcPaula Machado, residente no Riod. Janeiro e cx-director do BancoNoroeste. A,, quatro primeirassão Antônio Borges Carneiro, "dr."João Pereira da Silva c AlfredoPaganuccl, faltando ainda cffe-ctuar-se a prisão do quarto impll-cado.

Na noite dc hontem, compareciana delegacia do Roubos, á presençado dr. Gustavo Cordeiro Galvão, odr. Decio de Paula Machado, que,apresentando uma queixa a essedepartamento policial, revelava um

do. mais importante casos policlaesoccorrldos nestes últimos tempos.AS DECLARAÇÕES DO DR. DE-

CIO DE IAULA MACHADOForam imntedtatamente tomadas

a. providencias para o caso, Osub-chefe Capua foi incumbido de,com auxilio do seus lnspectoros,effcctuar a prisão dos aceusados.Estes foram detidos hontem mes-mo, no Rcstaurant Carlino, á av.São João. Nessa diligencia, pren-deu-se Antônio Borges Caldeira eJoão Pereira da Silva.

Na delegacia dc Roubos come-çam os trabalhos do interrogatório.

A csas altura, então, o dr, Deciode Paula Machado inicia as suasdeclarações, expondo o que lhe oc-correra.

Ha sete annos, mais ou menos,quando era direetor do Banco No-roeste, o sr. Antônio Borges Cal-delra, naquellà época homem demuitas posse., fez uma transacçãocom o Banco de quo era direetoro declarante, vendendo-lhe o prédioda rua 10 de Novembro, local emque ató hoje o Noroeste tem assuas installaçó-S. O negocio ficoufechado por dois mil e poucos con-to., de reis, Foi a ultima transa-cçâo que teve o dr. Decio dc Pau-Ia Machado com Antônio Borgesde Caldeira.

NO RIO DE JANEIRO...O dr. Decio de Paula Machado,

já ha muito tempo afastado doBanco Noroeste, Se encontravaultimamente no Rio do Janeiro.

Tinha desejos de vender umasua fazenda d<> cultura dc bona-nas ou então effcctuar uma tro-ca por prédios ou terreno...

Ha cerca de quinze dias, um tal

do sr. Joaquim Pederneiras* lhetclephonava insistentemente, pe-dindo que viesse a esta capital,afim de ficar fechado um nego-cio vantajoso. O sr. Antônio Bor-ge.i Caldeira tomaria parte nessatransacção.

O dr, Decio de Paula Machadoattendendo ao pedido, veiu paraSão Paulo. Na manhã de hontem,encontrou-se com os que deseja-vam fazer a permuta, um dosquaes, o sr. Borges Coldeira, erao seu conhecido de ha sete annos.

TUDO PREMEDITADO 1Embarcando no automóvel . .

1-G3Ü0, que é um Fordinho fecha-do, o dr. Decio, juntamente comas pessoas com quem Ia effe-otuar a transacção, rumou paraa estrada de Guarulhos. Ia namaior da boa-fé.

A. uma certa altura, vendo queo automóvel enveredava para es-tradas tortuosas e longínquas,disse, com a melhor das inten-ções:

Francamente, terrenos a es-ta distancia não me interessam.

A resposta foi esta:Mas como já estamos por

aqui, vamos chegar...O dr. Decio não se oppoz. Tudo ia

normalmente. O que poderia acon-tecer? Chegando a uma chaca-ru, no centro da qual havia umacasa, ficou um pouco preoecupa-do. Notou, então, que o trinco daporta do automóvel, por onde ei-Io poderia descer, caso quizesse fu-gir, sc encontrava desmantelado.

Teve que sahir pela outra por-ta, porque os seus companheirosde viagem o convidavam a descer,para doscançar um pouquinho...

Não teve duvidas em attender,

PRE10DE200$ÜUEO"CO Rs-ifi nr o nfiíisB w> ftnxBiEWii nfic* orne i rinF.fi.nrc*

LlU Ul ò* iHULU Ul íLfiiLyüJ HU0 úüiú LLI I UliUr

cI&BE AO SR. LUIZ ANNUNZIATA RECEBER A "PELLEGA" DO CONCURSO INSTITUÍDO POR ESTA FOLHA

rrrrc^ar^aacsii^^ "• • • • —¦ ttt;?"«_üs_5núncio esle que occupaya o ulti-mo lugar da ultima pagina danossa edição de honlem.

— A's 14 horas o sr. Luiz An-nnnzlata apresentou-se na Droga-ria Amaranle, scndo-lho entãopago o prêmio dc 200$Q00, insli-

tuido pelo "Correio de S. Paulo"ao vencedor do concurso.

Attestando o recebimento dessaquantia, o sr. Luiz Annunziatafirmou o recibo abaixo, que re.produzimos em clichê e concebi-do nos seguintes termos:

«mm.

Dois aspectos da Dro garia Amarantes nn. oceasião cm que se realizava o oon.curso do "Correio dc S. Paulo"

Causou a mais intesa curiosi-dade o concurso instituído pelo"Correio de S. Paulo" sobre o re-«ultado finai do importante jogofutebolístico entre os quadros ca-rioca e paulista. Como foi publi-nado, a originalidade do concur-«o desta folha estava em que oTesultado do jogo seria publica-do num dos annuncios da nossaedição de hontem, bastando aos

te, depois de haver preenchidoo respectivo coupon. Foi o quefizeram mais de 700 leitores do"Correio de S. Paulo".

Das 11,30 ás 11,45 encheu-se aDrogaria Almirante de uma enor-me assistência, curiosa para pre-senciar o original concurso quepela primeira vez se realiza nestacapital.

Depois de collocados cm umaurna todos os "coupons" recebi-

SETECENTÒS, uma gentil senjio-rita, presente ao acto, prompti-ficou-se amavelmente a retirarcom suas próprias mãos o "cou-pon" do vencedor. Feilo isto, ve-rificou-sc que o referido "cou-

pon" pertencia ao sr. Luiz An-nunziata, que, desta forma, setornou o vencedor do concurso.

Como os leitores verificaram,o resultado do jogo paulista con-

&

, _áí_Í.ir_ SEt__K_3Í.

yí.?_

O RECIBO FIRMADO PELO SR. LUIZ ANNUNCIATO

leitores tão somente encontral-o I dos dentro do prazo estipulado, i tra cariocas, estava incluído noe remettel.o á Drogaria Amaran-1 e que ultrapassaram o numero do [ annuncio da Casa Koaraos, an- no "Correio de S. Paulo",r

Ks. 200 000.Recebi dos srs. Amaranle c

Companhia a quantia acima dcDuzentos mil réis que me coubena apuração dos votos sobre ojogo realizado no dia 23 entrepaulistas e cariocas, annunciado

Tara clareza firmo o presenterecibo sobre um sello federal de600 réis e um de Ed. e Saúde de200 réis.

LUIZ ANNUNZIATA.S. Paulo, 24 de abril de 1933.

mas, quando Ia entrando na ca-sa, notou que esta não tinha mo.vel nenhum. Teve a percepção doque lhe ia acontecer, mesmo por-que, no momento, surgia do In-terior da residência, um homemarmado de revolver, ameaçador.

O sr. entre...Mas para que ?Lá dentro é qu. verá. Entre

ou entio morre — era o que di-1ziam.

Mas o que querem de mim?— Querem dinheiro? Querem meroubar?

Não. Temos qa_ resolver umnegocio...

Mas resolva-se cate negocioaqui fora.

Então, surgiu a anedocta:—O sr. sabe como morrem oa

cachorros...Não!

A gente dã uma pancada nacabeça, com um cacete, depoisamarra-Se uma pedra ao corpo.E atira-se ao rio. E o rio estámuito perto...

Essas palavras desciam umassobre as outras, emquanto o dr.Decio fazk todos os esforços pa-ra sc sabir da terrível enrosca.da. Procurava qualquer expedien-to Maü não o encontrava. Ou poroutra, encontrou-o:

Attendeu cm tudo os assaltan-te, como o faria qualquer pessoa,em circunstancias taes.

Olhando para o interior do ,pre-dio, o dr. Decio notou que ali exis-tmm cordas, uma toalha, tudo pre-parado ,com certeza, para seramordaçado, caso quizesse reagir.

O que aconteceu, então? De re-volveres em punho, os assaltantesobrigaram o dr. Decio a assignarcheques no valo- de trezentos jon-tos de reis. A essa altura o ban-queiro seqüestrado arriscou dizerque, não adiantaria nada o chequeporque elle não possuía fundos nobanco. E, também, era falta dehabilidade dos extorsores fazer oque fizeram, porque banco ne-nhum faria o pagamento de che-quês de tão elevada importância,sem consultar primeiro o deposi-tan te.

O cheque era assignado, então.Depois disso, o dr. Decio foi

trazido para a capital. Em che-gando aqui, logo que ee desvenci-lhou dos chantagistas, correu ádelegacia de Roubos, ainda sob aimpressão terrível do que lheacontecera. Considerava-se umredivivo,A PRISÃO DO TERCEIRO

PLIOADOEs_c Joaquim Pederneiras, a

que nos referimos acima, não eranada mais nada menos do que oIndivíduo Alfredo Paganuccl.Foi preso na manha de hontem,

ás 9 hor___, pelos inspectores Ma-gno e Oswaldo de Albuquerque,na rua Conselheiro Nebias, 39, napensão em que residia. Tentoufugir. Mas os Inspectores, que eáestavam fazendo uma longa "cam-pana", perceberam e foram bus-cal-o escondido debaixo do porão.Chegado este indivíduo á poli-cia, iniciam-se as acareações, de-pois de procurados 03 competemtes promptuarios.

Alfredo Paganuccl é um typo..em compostura. Atrevido. Es-.ourado. No seu promptuario haum periodo em que elle appare-ce como Incendiado.

Antônio Borges Caldeira é bemapessoado. Muito dlstlncto mes-mo. Conversa correctamente.Atraz disso, porém, so encontraum acervo de coisas; casamentocom mulher rica, filha de conhe-cido capitalista desta capital, do-no de uma fabrica de chocolate,fallencia, desquite com a mulher,altas traru-acções, queda. Dc-pois... companheiro de uma do-na de "cabaret"..,

João Pereira da. Silva pareceser do nacionalidade portugueza.Não tem má catadura. Resigna-se. O titulo de doutor, que usanao o torna, com direitos porquenao c formado.AS DECLARAÇÕES DA CHA-

CAREIRA..Entra em scena, então, a zela-dora da chácara em que se deu orocambolesco episódio. Chama-se Isabel Rinelli. Mulher idosaEntrequecida pelo trabalho. En-contrava-se um tanto confusa di-ante do que oceorrera quasi sobos seus olhos.Diz ella quo ha cerca de quinzedias, dois cavalheiros, que reco-nhecia, então, como sendo Alfre-

do Paganuccl e Antônio BorgesCaldeira, procuraram a ohacara,que e de propriedade do sr. Fran-cisco Perpetuo, e a'.ugaram-na emnome da Homero Gomes, que seficou sabendo ser um chacareiro|

Na tarde de sabbado, Paganuc-cl esteve na chácara e, approxl-niando-se da pobre mulher intl-

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mou-a a que se mudasse rialli den»tro de vinte e quatro horas.

Na manhã de domingo, 0 ir.Paganuccl voltava á chácara, emcompanhia de quatro outra» pss-soas, que ella reconhecia, entãona policia, serem o dr. Decio, osr. Borges Caldeira., dr. Silva .outro, cujo nome não sabe, . nSose encontrava presente.

Diz ella que, logo que essas pe_-soas chegavam, recebeu um avisopara que se retirasse, vendo, entãoque Paganuccl apontava um revol!ver contra o dr. Decio.

E' o qua viu a chacarelra, aliáaacompanhada, nessas declaraçõespelo seu filho, que também assistiuã scena.

Diz Isabel Rinaldi que, depoisdisso se retirava, vendo que tam-bem, dois dos que chegavam coato dr. Decio voltavam no automóvelrumo á estrada de Guarulhos, ,m-quanto que os outros dois reall-za.ram aa scenus que descreveu,

O automóvel foi até a estrada 9meia hora depois voltav acom umsó passageiro. Verifica-se, disso,que um dos homens foi posto n;iestrada para qualquer emergen-cia,

OS PROTESTOS DOS ACCUSADOS

A efsa altura, se encontravamna sala, para Interrogatórios, napresença do dr. Gustavo CordeiroGalvão, os tres implicados, a cha-careira e seu filho e o proprietárioda Chácara que tem o nome doChácara Raphael, sr. FranciscoPerpetuo. Encontrava.-se alli tam-bem, numa acareação, o dr. cD-cio.

Este então aponta os que procu-raram ser violentos para com clhe mostra o sr. Paganu.ci, Conlraos s''s. Borges Caldeira e dr. Silvanada tinha a dizer quanto a amea-ças. Entretanto, elles também to-mavam parte no caso de extorsão,duranto o qual o sr. Borges Cai-delra se fazia passar por victima.

A' hora em que o dr. Docio mreferia ao sr. Joaquim Pedornel-ras, qu© não é outro senão o sr.Paganuccl, este protestou, dizendoque, para todos oa effeitos, semprefora Alfredo Paganucci.

O escrivão Laureano dc Medei-ros lança mão d© um "truc", eu-tão:

— Eu tenho todas as certidõesd© seus telephonemas para o Rio,como sendo Joaquim Pederneiras...

Alfredo Paganucci nada pôderesponder. Era um estratagemaque produzira optimo resultado.

Surge então entre os persona-gens do episódio uma discussão*O dr. Decio é aceusado. Retrucaserenamente. O sr. Borges allegaque, na cláusula do contracto quaasslgnou, ha cerca de sete anno:',effectuando a venda do prédio aoBanco Noroeste, ficava o dr. Do-cio com responsabilidade pessoalnuma Importância, de juros ou coi-sa parecida.,. Uma futilidade quask. destruiu logo.

TRUC DE NEGOCIONegaceavam sempre os indigi-

tados. Entretanto, a uma certa oc-casião, o dr. Cordeiro Galvão in-terrogava porque ha.viam çihf. lan»çado mão de tal processo para re-ceber uma quantia que, se lh.3fosse devida somente a justiça po-dia providenciar?

Responderam então, pela boceado cúmplice Borges Caldeira, omse tratava do um simples "-truc"de negocio, com o qual procura-vam convencer o dr. Decio a at-tendel-os!

Houve uma risada, entre ns prfi"sentes. De facto, um bello estra-tagema!

Tudo continuava obscuro, entre-tanto.

O que houve, é que, do facU>, umhomem foi ameaçado de morte.num lugar ermo. Foi obrigado aassignar documentos que estapendo objecto de estudo da policiatechnica. Aconteceu essa coisatnédlta na chronica da cidade: csassaltos, as extorsões praticadaspelos "gang-ters" de Chicago, tive-'ram imitadores em São Paulo.

Já estava tardando...