Uma Viagem Ao Outro Lado

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  • 7/31/2019 Uma Viagem Ao Outro Lado

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    Uma viagem ao outro lado

    Alexandra sentia-se cansada. Durante o dia tinha pensado nas experinciasestranhas que lhe tinham acontecido nos ltimos tempos, nos sonhospremonitrios, na sensao de uma presena perto dela. Mas a lida diriadesviou-lhe a ateno e quando caiu na cama ensonada no sabia a viagemque lhe esperava.

    Alexandra dormiu profundamente. No dia seguinte, j desperta de um sonobem longo comeou a se recordar do que tinha sonhado. O relato que se seguerespeita as descries espontneas feitas pela prpria.

    No incio do sonho Alexandra viu pessoas acabadas de morrer. Havia algum,que no um anjo, mas um ser luminoso a orientar os mortos no sentido

    ascendente, percebendo-se que estes seres (os falecidos) estavam leves.Curiosa pelo momento da morte, foram-lhe apresentadas as imagens dessemomento, como uma espcie de prova.

    Depois sentiu-se como morta. Ouvia tudo, deitada numa cama. Percebia a luz.Tentava com grande esforo abrir os olhos, mas nunca conseguia. Lutou, mascansou-se e a certa altura pensou que no valia a pena. Deixou-se ficarpercebendo que com os olhos fechados conseguia ver, embora ciente de queestava noutra dimenso. Ali h uma sensao de estranheza. At as cores sodiferentes e as formas so distintas tambm. Mas isso difcil de pr empalavras.

    A certa altura explicado como funciona o contacto atravs de uma mdium.H uma presso para abrir os olhos e como se o morto passasse a vernovamente como quando estava vivo (via as cores e as formas tal comoquando estava viva). Ouvia o que a medium dizia, mas com uma sensao dedessintonizao ou de comunicao com falhas.

    Houve outra viso do que parece ser a fronteira de um subplano inferior do

    plano astral, percebido como uma densa barreira de nevoeiro. Um nevoeiroque no h neste mundo, que no permitia a passagem, como se repelissemagneticamente. H a percepo que do outro lado estaria algo muitonegativo.

    Durante todo o percurso havia algum a orientar, uma figura masculinaaparentemente. Alexandra era levada de um lado para outro conforme acuriosidade.

    A tal figura transmitiu a ideia de que sabia quem ia morrer a seguir e dispunha

    de uma espcie de diagrama ou rvore com isso. O exemplo dado foi a famliade Alexandra, mas apenas como exemplo, sublinhe-se isso, pois ele tinha

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    E aqui termina o relato da Alexandra. Para quem conhece alguma da literaturasobre o post-mortem, o relato no ser surpreendente. No entanto, por oconsiderar rico, especialmente do ponto de vista psicolgico, decidi coloc-lono Lua em Escorpio. Acrescente-se que Alexandra no tem por hbito aleitura de livros sobre este tema, o que reduz as hipteses de tudo ser umproduto da mente.

    Este post pois baseado numa experincia pessoal verdica. Se foi criao ouno da mente durante o sono, cabe ao leitor julgar.

    publicado emhttp://lua-em-escorpiao.blogspot.pta 12 de Maio de 2012

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