Una Conceito

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Una Conceito Edição 2011

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Showroom PatogêRua Oscar Trompowisk, 558 - Gutierrez

Belo Horizonte - Minas Gerais 9896-7254

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BH Shopping LOJA 010

TEL: 32862385 – www.videbula.com.br

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C o n c e i t oEdição 2011

48Ensaio: O novo luxo

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6 Expediente

7 Carta ao Leitor

8 Agenda: Identidade Mineira

12 Inhotim: Um pedaço do mundo em Minas Gerais

14 Novos Talentos

20 Novos Criadores

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62Um passeiopela cidade das luzes

22 Brechós: Eu uso o que é usado

26 Ensaio: Vista-se e divirta-se!

30 Moda Preview: Minas Trend Preview

38 Especial: 50 anos de Moda

44 Moda e Sustentabilidade

66 Endereços e contatos

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EXPEDIENTEGrupo 1: Editorial Verão 2012

Fran Vieira Marques, Ametista Amaral, Luisa Gobbo, Rafaela Lima, Odara Teixeira, Camila Campos,

Fernanda Abreu, Débora Castro

Grupo 2: 50 Anos de ModaRoseli Siqueira, Débora Lemos, Antonino Cunha, Daniela Maia, Roberta Celestino

Grupo 3: Identidade MineiraNatália Araújo, Raissa Drielle, Tatiane Fernandes, Camila Couto

Grupo 4: Cobertura do Minas Trend PreviewJúnior Pires, Iara Pereira, Camila Tomaz, Emília Dias, Karynne Teixeira, Daniela Westin

Grupo 5: Moda e sustentabilidadeAlice Montijo, Cristiane Azevedo, Isabella Capdeville, Isabela Cortez, Izabela Rabelo, Luana

França,Poliana Gomes, Rafaela Marinho

Grupo 6: Moda e consumo e Editorial MasculinoIsabela Guimarães, Rogério Brum, Dayana Isis, Alaíde Martins, Míriam Cândido, Graziele

Barroso

Grupo 7: Novos TalentosNayara Paula, Larissa Takahashi, Isabele Utsch, Pâmela Costa, Pollyana Brum

Professores do Módulo:Thereza Scofield, Mariana Tavares, Francisco Batista, Renata Canabrava

Professora Orientadora (Editora):Luciana Resende

Diagramação e Programação Visual:Matheus Tymburibá Elian

Coordenador do Curso:Júlio Pessoa

Diretor da Faculdade de Comunicação e ArtesLélio Fabiano

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Carta Ao Leitor Vocês estão recebendo a primeira edição da revista UNA CONCEITO. Uma publicação dos alunos do 3º período do bacharelado de moda do Centro Universi-tário Una.

Pensamos em criar uma revista para o público interessado em moda, co-municação e artes em geral. Nosso objetivo é colocar em prática o aprendizado teórico em produção, styling, design, comunicação, marketing, jornalismo, den-tre outras disciplinas que vem sendo trabalhadas no curso de moda.

Nesta edição trouxemos como pano de fundo o editorial de verão 2012, com o tema Novo Luxo. Além disso, assuntos como sustentabilidade, identidade mi-neira, 50 anos de moda, novos talentos, consumo nos brechós, cobertura do Mi-nas Trend Preview, dentre outros, compõem o cenário do que entendemos como conceitos de moda e seus bastidores.

Esta edição também comemora os 50 anos de Una, uma instituição que res-peita a diversidade e celebra o aprendizado com qualidade.

Esperamos que você curta esta edição e participe das próximas, pois nossa visão é criar uma publicação de moda que seja referência no meio acadêmico bra-sileiro. Para chegar lá, ajornada será longa e árdua, temos certeza, mas, acima de tudo, prazerosa.

Luciana ResendeProfessora Orientadora do Trabalho Interdisciplinar Dirigido III

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identidadeMINEIRA

Por Camila Rogel, Raissa Drielle e Tatiane Azevedo

LITERATURA Design Brasileiro: Quem Fez, Quem Faz

Idealizado pelo designer Hum-berto Eleto e pela professora Giselle Safar (coordenadora do Centro de Extensão da Escola de Design da UEMG), é um relato do design gráfico mineiro. O livro fala sobre os designers mineiros que foram pioneiros e as origens da indústria gráfica mineira. O livro é da Editora Senac Rio, e fala sobre as escolas, nomes e produtos mais importantes do design brasileiro. A obra ordena de A a V os mais importantes nomes do design, dentre eles o mineiro Alberto Santos Dumont, pai da aviação e inventor do relógio de pulso.

MÚSICA Paulinho Pedra Azul

O músico que leva ao mundo o nome de sua cidade, Pedra Azul (MG) no Vale do Jequitinhonha, é um artista mui-to conhecido e conceituado. O que muita gente não sabe é que o cantor é também poeta e escritor. Para enriquecer seu ac-ervo musical, segue a dica de seu último trabalho: o CD “Paulinho Pedra Azul 30 Anos”, recheado com músicas como “Jar-dim da Fantasia” e “Ave Cantadeira”, com participação especial do Padre Fábio de Melo.

Minas sempre foi um bom palco para todos os estilos musicais, desde o Clube da Esquina ao Jota Quest, ou das Cantigas de folia de Reis ao Patu Fu. Em todos os estilos, Minas tem sempre muito a mostrar e a encantar.

Bandas

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A música mineira possui inúmeras raízes que permitem um leque gigantesco de estilos musicais. Dentro deste leque musical tem sempre um destaque que acaba de sair do forno com um cheiro bem mineiro.

Banda Fusile

A banda Fusile representa tem como influencia Os Mutantes, Sepultura e Chico Buarque. É dessa mistura que sai um som alternativo que não deixa nin-guém parado. A banda é formada por Shairon (vocal e guitarra), Sérgio Scliar (baixo), Henrique Staino (sax), Ygor Ra-jão (trompete e programações) e Rafael Cocão (bateria). A banda lançou em ago-sto o The Coconut Revolution, que tam-bém possui uma edição em formato de vinil com o selo da Vinylland. Vale à pena conferir as novidades e o disco da banda no site www.fusile.com.br. Banda Mysteryo

Típica banda mineira que mistura pop e rock dos anos 80. Aborda como forma de expressão em suas canções al-gumas privações, dúvidas e desabafos de

um cenário jovem. Formada há pouco mais de dois anos por Kadjin (vocalista e baixista), Lalau (vocalista e guitarrista), Sleumer (vocalista e violão), Seu Madru-ga (baterista) e Rodrihomer (guitarrista), a banda vem para chamar nossa atenção com suas letras e batidas. A banda esta em pré-produção do seu primeiro CD que deve ser lançado neste final de ano. Para conferir um pou-co mais do trabalho é só acessar www.bandamysteryo.com.br e fazer os down-loads das músicas próprias e covers.

TURISMO EM BH

Belo Horizonte é uma linda cidade, mas até quem mora aqui, às vezes não conhece os pontos mais deslumbrantes da própria cidade como a bela Serra do Curral, o Parque Municipal, a Pampulha, a moderna torre Alta Vila, a Praça Raul Soares, o Palácio das Artes, a Praça do Papa. A igreja de São Francisco de Assis que integra o conjunto Arquitetônico da Pampulha. As Igrejas de Lourdes, da Boa Viagem e São José, o Parque das Mang-abeiras, o Museu de Mineralogia. A Praça da Estação, o Museu de Artes da Pampul-ha, o Jardim Japonês, o Zoológico de Belo Horizonte, o Jardim Botânico e a Praça Sete de Setembro. Bom mineiro não pode deixar de conferir os cartões postais da cidade. Por isso destacamos dois ótimos passeios pela cidade

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Museu Histórico Abílio Barreto

Inaugurado em 1943, a institu-ição reúne e protege os bens culturais e a memória da cidade, possuindo um acervo que guarda as múltiplas lembranças das trajetórias da capital e seus moradores. Lá se encontra o casarão secular, sede da antiga Fazenda do Leitão, con-struída em 1883, e o moderno edifício-sede, inaugurado em dezembro de 1998, primeiro local originalmente concebido e edificado para abrigar um museu na capi-tal, na parte externa, estão os abrigos para o bonde elétrico e a locomotiva a vapor. O museu está situado na Avenida Prudente de Morais 202, Cidade Jardim. Os horários de visitação são terça, sex-ta, sábado e domingo, das 10h às 17h e quarta e quinta-feira, das 10h às 21h. A entrada é gratuita. Mais informações sobre o local, a agenda de exposições e como chegar até lá, você encontra no site www.amigos-domhab.org.br ou pelo telefone (31) 3277.8573.

Museu dos Brinquedos O museu fornece educação, cultu-ra e lazer aos seus visitantes objetivando pesquisar, preservar e divulgar os bens culturais da infância, contando a origem, fabricação, material e contexto histórico dos brinquedos.

O museu também possui uma Brin-quedoteca e ensina a fabricar brinque-dos com material de baixo custo e re-ciclado. O Museu está localizado em uma casa do patrimônio histórico na Aveni-da Afonso Pena, 2564, Funcionários. Os horários de visitação são de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, a entrada custa R$ 6,00. Aos sábados e feriados, das 10h às 17h, a entrada custa R$ 8,00. Mais in-formações você encontra no site www.museudosbrinquedos.org.br ou pelo telefone (31) 3261 3992.

CINEMA

O final de umas das sagas mais es-peradas do ano, Amanhecer, foi lançada em novembro no Brasil. Algumas cenas do filme foram gravadas no Bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Imperdível, para o público feminino e romântico.

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Para curtir nas férias...

Hugo Cabret

Gênero:Aventura, Familiar

Data de lançamento: Sexta, 09 dezembro

New Year's Eve

Gênero:Romance, Comédia

Data de lançamento:Sexta, 09 dezembro

Alvin e os Esquilos 3

Gênero:Animação, ComédiaData de lançamento:

Sexta, 16 dezembro

Sherlock Holmes 2

Gênero:Ação, Aventura, Drama

Data de lançamento:Sexta, 16 dezembro

RÉVEILLON NA TERRINHA

O Réveillon de Belo Horizonte será uma grande atração, com festas espalha-das em toda a cidade. Tem para todos os gostos...

Réveillon no Iate Clube

Com atração de Fernando e So-rocaba, o réveillon do Iate Tênis Clube começa às 21h. O local é na Av. Otacílio Negrão de Lima, 1350. Classificação 18 anos. Informações pelo telefone (31) 3490-8400.

Réveillon no Mix Garden

O Réveillon do Mix promete! Com Buffet completo e atrações de Marcelinho de Lima & Camargo, Tôca na Janela, Man-itu, Sunga de Pano e DJs. Classificação 18 anos. Informações pelo site www.mixgar-den.com.br

Réveillon Esplendido Domus XX

As atrações ficam por conta de Rick e Ricardo, Us Cara Samba, Victinho Mag-nólia e DJs. Buffet completo de petiscos e pizzas, além de whisky, champagne, en-ergético, vodka, cerveja, citrus, sucos, re-frigerante e água. Classificação 18 anos. Informações pelo site www.vitrinebh.com ou pelo telefone (31) 3209-0505.

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INHOTIM:

Pedaço do mundo em Minas Gerais

“Indescritível momento de beleza, reflexão. Podia estar em qualquer lugar do mundo e está aqui em Minas Gerais, o Inhotim.” Marília Gabriela, jornalista e apresentadora.

Ele atrai pessoas do mundo in-teiro: curiosos, amantes, impressiona-dos, aguçados, descobridores. Quem entra não sai com a mesma ideia ini-cial. Este é o Instituto de Arte Con-temporânea e Jardim Botânico, o In-hotim. Apresentado pela primeira vez ao público em setembro de 2004, o In-hotim vem recebendo reconhecimento mundial desde 2006. O jornal americano The New York Times fez referências ao Inhotim, em 2009, afirmando que “...poucas in-stituições se dão ao luxo de devotar milhares de acres de jardins e montes e campos a nada além da arte, e instalar a arte ali para sempre”, além de definir o

local como uma nova Maravilha do Mun-do. Situado nos arredores de Bru-madinho, uma cidade a 60 km de Belo Horizonte, o Inhotim foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz, que inicial-mente investia em peças modernas, e, por influência de Tunga, um consagrado artista, decidiu adquirir obras contem-porâneas. A proposta inicial para o visitante do Instituto é que ele se entregue livre-mente, e faça o seu próprio roteiro, pas-seando pelas galerias e interagindo com a natureza nos 100 hectares de jardins, com cinco lagos, e na reserva natural de 300 hectares de mata nativa, além de ca-fés e restaurantes de primeira. O projeto

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dos jardins foi uma parceria entre o pais-agista Pedro Nehring e o renomado Burle Marx. Seu acervo abriga cerca de 500 obras de mais de 100 artistas de âm-bito nacional e internacional. Dentre eles, destacam-se Helio Oiticica, Tunga, Ernesto Neto, Adriana Varejão, Cildo Meireles, Matthew Barney, Yayoi Kusama e Zhang Huan. A entrada para o Inhotim tem o preço de R$20,00, para a visitação ao complexo inteiro, e R$30,00, para embar-car nos carrinhos golfe, que levam a obras mais distantes, como a BeamDropIn-hotim, de Chris Burden.

(Fonte:http://barbara-aia20111.blogspot.com/2011/04/inhotim.html - Foto Panorâmica por Vitor Rocha)

Valmir Leal PhotographyRua Alagoas,1270 sala 602/Savassi/ Belo Horizonte

Tel:31 3261.5760www.valmirleal.com

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Estudante de moda sempre reclama que nunca tem espaço para mostrar seu tra-balho, então, pensando nisso, criou-se uma coluna chamada de Novos Talentos, onde pessoas interessadas em expor seu trabalho estão divulgando o que acreditam ser o seu talento e ainda estão representando os estudantes de moda. Fique ligado! Quem sabe você possa ser um novo talento para a próxima edição.

Novos Talentos

Nome: Patrícia MaraProfissão: Instrutora Formação: Especialista em Arte Con-temporânea e Bacharel em Artes Plásticas pela UEMG. Também foi aluna do curso de Aprendizagem Industrial em Moda no SENAI, Modatec.

Carreira: Instrutora de formação profissional em moda no SENAI Modatec desde setembro de 2010 onde ministra aulas de Ilustração de moda, Desenho técnico do Vestuário, Plane-jamento de Coleção e História da Moda. Em setembro de 2011 foi uma das vencedoras do concurso Minas Lança Novos Criadores como 2° colocada.

Hobby: Fotografia e música.

Objetivos: Aprimorar cada vez mais suas habilidades, de-senvolver outras e continuar com sua produção autoral, com o foco na qualidade do trabalho, seja ela física, visual ou conceitual.

Para lembrar: "Seja marginal, seja herói" -Helio Oiticica

Dicas para os futuros estilistas: Um bom estilista tem que ser curioso e não parar nas perguntas, ele experimenta.

Por Pâmela Costa, Nayara Paula, Larissa Takahashi, Isabelle Utsch e Polyana Brum

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Nome: Rubens Rodrigo Felipe Ávila

Profissão: Design de moda, estilista, professor de desenho e ilustrador Formação: Superior em Moda em andamento na faculdade UNA; Aprendizagem em corte e costura industrial e Aprendizagem em moda pelo SENAI-Modatec

Carreira: Assistente de estilo na Patachou no ano de 2004 á 2005; Vencedor das Olimpía-das do Conhecimento – SENAI MG no ano de 2005; Segundo lugar nas Olimpíadas do Con-hecimento – SENAI MG no ano de 2006; Pro-fessor de desenho de moda e estilo nos cursos do SENAI ano de 2005 á 2010; Estilista na em-presa Victor Dzenk ano de 2010 á 2011; Profes-sor de desenho de moda UNA 2011.

Hobby: Desenhar, ouvir música, ler, musculação e dançar.

Objetivos: Ser um estilista conceitu-ado no mercado e montar minha própria marca. Para lembrar: 90% do sucesso é a in-sistência, não desista! Vá à luta

Dicas para os futuros estilistas: Foco no trabalho e não desista de seus objetivos.

Por Pâmela Costa, Nayara Paula, Larissa Takahashi, Isabelle Utsch e Polyana Brum

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Nome: Iara Mariana Pereira Profissão: Estudante de moda

Formação: Cursando 3º período de Moda na Faculdade UNA; Concluído: Aprendizagem Industrial em Confecção do Vestuário e Aprendizagem Industrial em Confecção e Moda pelo SENAI-MG Modatec

Carreira: Desde nova já trabalhava na confecção de moda feminina da sua mãe auxiliando-a em diversos serviços. Final-ista do concurso Brasil Fashion Designer – Sudeste 2011 e finalista do Projeto Paraty Eco Fashion em 2011. Trabalha com peças por encomenda, masculina, feminina e in-fantil.

Hobby: Comprar tecidos, produzir roupas, assistir filmes e desenhar

Objetivos: Ser uma profissional recon-hecida no mercado

Para lembrar: Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo!

Dicas para os futuros estilistas: Buscar obter conhecimento e experiên-cia através de cursos oferecidos no mer-cado da moda. Agarrar todas as opor-tunidades. Buscar desafios a si próprio, sem medo de errar ou receber respostas negativas. Seja ousado!

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Nome: Flávia Gruppi

Profissão: Empresária e estilista da Miquita á 7 anos, sendo os trabalhos desenvolvidos a coleção própria e a customização de roupas masculinas e femininas casual ou de festa.

Formação: Designer de moda pela UFMG, Moda Marre de Paris e Marketing na UNA.

Carreira: Estágio na Jlopes como estilista de bolsas de couro, Estágio na Graça Ottoni, em-presária e estilista da Miquita.

Hobby: Customizar

Objetivos: Continuar customizando roupas e criando coleções de roupas femininas, com ex-clusividade e personalidade, interpretando a moda para cada cliente da Miquita.

Para lembrar: Escolhi para minha profissão, minha brincadeira preferida. Uma maneira de continuar a vida fazendo o que mais gosto.

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Nome: Cristiana Paula Martins dos Santos

Profissão: Instrutora no Senai Modatec, em BH.

Formação: Trabalho desde os 15 anos, mas só aos 17 tive contato com a área de confecção onde pude trabalhar por pouco tempo. Atualmente faço Design de Moda na UFMG, estou no sexto período. Já iniciei um curso de Publicidade e Propaganda, mas não concluí, pois meu sonho sempre foi moda e por isso tranquei assim que pas-sei no vestibular da UFMG. Trabalho no Se-nai /Modatec desde 2007 onde já fui trainee, monitora e agora sou instrutora dos cursos de aprendizagem e técnico nos quais dou aula das disciplinas de ilustração de moda, desenho técnico, história da moda e plane-jamento de coleção.

Carreira: Sempre amei desenhar e por isso sempre busquei me aperfeiçoar nos desenhos. Fiz o curso de desenho de moda do SESC/MG quando tinha apenas 13 anos, depois disso aos 16 eu fiz outro curso de desenho no SENAC/MG. O último curso que fiz foi no Senai/Modatec, aos 17 anos, depois de um tempo fui convidada pela Jamile que foi minha instrutora do Senai a participar da seleção de alunos para a ol-impíada do conhecimento. Na fase estadual da olimpíada eu fiquei com a primeira colo-cação. Fui para a fase nacional onde fiquei com a 8ª colocação. Gosto de participar de concursos de moda, pois acredito que são fundamentais para qualquer estudante que deseje seguir a carreira de estilista, o último que participei foi o Lycra Future Design-ers, onde fiquei com a terceira colocação no segmento Underwear.

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Hobby: Adoro viajar, ler, ouvir música... Gosto muito de assistir filmes e sair com os amigos.

Objetivos: Gosto muito do meu trabalho e pretendo me desenvolver melhor e ganhar mais experiência enquanto educadora, mas também tenho o grande desejo de ser estilista, quero ter uma marca de moda feminina casual. Também quero conhecer outros países e se possível fazer algum curso no exterior.

Para lembrar: "Apenas o jardim bem cuidado é capaz de atrair borboletas." Gosto desta frase pois, ela mostra que devemos cuidar sempre de nós mesmos, em todos os aspectos, inclusive cuidar da educação, e buscar por um ideal para que o sucesso seja apenas consequência de um trabalho bem feito.

Dicas para os futuros estilistas: Acredito que o primeiro passo pra se ob-ter sucesso em qualquer profissão seja o interesse. Se interessar pela história, por modelagem e costura é básico. Não é preciso ser expert em todos os assuntos, porém é essencial ter uma noção básica de todo o processo produtivo. Acho que a experiência ideal para qualquer futuro estilista é o trabalho em fábrica, é uma grande correria, as vezes o salário não é dos melhores, mas é a melhor escola para um futuro estilista.

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Novos Criadores

Lucy Jardim, ao vir da Bahia para Mi-nas Gerais para assumir o cargo de gerente de marketing no Minas Shopping, trouxe em sua bagagem dois projetos que desejava implantar. Um era trabalhar com a moda mineira, não recebia um grande evento desde o final do BH Fashion e o outro seria uma loja que apoiaria o GAPA – Grupo de Apoio e Prevenção à Aids. Zoka Vassalo, coordenadora dos eventos de moda do Minas Shopping, foi convidada por Lucy Jardim e Roberto Cha-teaubriand, presidente do GAPA, para as-sumir a coordenação do projeto da loja. Es-tilistas como Victor Dzenk, Rodrigo Fraga, Graça Ottoni, Gabriela de Marco (Elvira Matilde) doavam peças de coleções anteri-ores para serem vendidas. Além destes estil-istas, alguns estudantes de moda aparecer-am com criações interessantes na loja para vender consignadamente. A loja, chamada Sempre Viva, funcionou cerca de três anos, até 2002. Em decorrência do projeto bem su-cedido, na época, Lucy Jardim autorizou Zoka a realizar um concurso que recebeu o nome de NOVOS CRIADORES (inspirado no evento Casa de Criadores de São Paulo) para lançar novos talentos de moda de Mi-nas Gerais. O vencedor da sua primeira edição foi Luiz Claudio (Apartamento 03), um dos jovens que forneciam peças autorais para venda na loja Sempre Viva.

“Hoje me orgulho deste evento que está entrando em sua 12ª edição.”- Zoka Vassalo

O evento “Minas Fashion Celebrate”, que aconteceu nos dias 27 e 28 de setembro, no Clube Labareda em Belo Horizonte, reuniu lojistas, jornalistas e profissionais do mundo da moda, além de ser o local escolhido para a final da 11ª edição do concurso “Minas lança novos criadores”.

Projeto Novos Criadores: como tudo começou

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O tema da 11ª edição do concurso NOVOS CRIADORES foi “20 anos de Minas Shopping, 20 anos de Minas Ge-rais”, onde inspirados neste ambiente, os participantes tiveram que criar seis look. Dez finalistas confeccionaram dois looks, sendo um para desfilar e outro para ex-posição. O ganhador desta edição foi Júnio Ramos com o tema TEMPOS DE OURO, inspirada nas páginas cor de creme de um diário escrito por 20 anos, lembranças, planos e imposições feitas pelo tempo. As peças volumosas remetem ao relevo mineiro, e as cores beges e doura-das às riquezas minerais e artísticas do estado. Júnio cursou ilustração de moda no Senac – MG e moda e estilismo no SESC. Dentre suas habilidades estão: ilus-tração, desenvolvimento de coleção, corte e costura, modelagem, bordado, moulage em tecido inteiro e produção de moda.

Júnio Ramos: vencedor da 11ª edição do concurso “NOVOS CRIADORES”

Júnio Ramos, com um dos looks executados

Verso do look vencedorFrente do look vencedor

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As roupas de segunda mão no Brasil ainda são alvos de preconceito. No en-tanto, o consumo nos brechós vem se evidenciando cada vez mais. Os consu-midores desse tipo de mercado inicial-mente buscavam preço, hoje é sinôni-mo de autenticidade e de preocupação com consumo consciente.

Brechó, no Brasil, sempre foi sinônimo de roupa velha e suja, mas este tipo de comércio vem ganhando seu valor. Os proprietários passaram a se organizar melhor e investir em mar-keting e infra-estrutura. Mais agradável e atrativo, por oferecer peças diferentes e exclusivas, comprar vestuário usado tem se tornado uma das ferramentas para escapar da loucura das fast fash-ions, como as grandes lojas de departa-mento que oferecem preços acessíveis.

De início comprar roupa de se-gunda mão era atividade de quem não tinha dinheiro e a única alternativa era recorrer aos brechós, entretanto o ol-har sobre este tipo de consumo vem mudando com o tempo, as pessoas pas-saram a encontrar nestes locais peças valiosas de décadas passadas, chama-das vintage, além de marcas famosas, tanto nacionais quanto internacionais.

euo que é

usousado

Por Alaíde, Dayanna, Graziele, Isabela, Míriam e Rogério

Autenticidade e exclusividade foram os primeiros fatores que levaram as pessoas à abandonarem o preconceito com os brechós. Porem outro conceito vem fazendo a cabeça dos clientes: o con-sumo consciente. Ele gera economia de matéria prima, energia e conseqüente-

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usadomente diminuição dos impactos am-bientais, além da preocupação com a exploração da mão de obra, refém de inúmeras marcas do cenário da moda mundial.

A comodidade também se tornou um outro grande fator, com o surgimento dos brechós virtuais, com as mesmas características de uma loja física, mas agora com a facilidade de adquirir um produto autêntico pela internet.

Alexia Honzák, estudante do 4º período de moda do Centro Univer-sitário Una e assídua consumidora de brechós, fala a revista Una Conceito sobre as vantagens deste novo filão da moda.

U.C.: Quais Brechós você freqüenta?Alexia Honzák: Costumo freqüentar alguns mais conhecidos, como o Bril-hantina e gostava muito do Santíssima (que sumiu por um tempo mas está voltando agora), o Ô Brechó, nas Av. Bias Fortes (que também fechou), Am-sterdã, Brechó Outra Vez. Mas, nor-

malmente garimpo coisas em lugares menores, como um brechó que havia no segundo andar do Edifício Maleta, alguns no bairro Santa Tereza, na Rua Padre Eustáquio e no Buritis.

U.C.: Há quanto tempo você consome moda em brechós?A. H.: Há mais de três anos descobri a “magia” que é um brechó. Pois, por in-crível que pareça, eu sempre acho o que eu estou procurando.

U.C.: Em sua opinião como é visto este tipo de consumo no Brasil?A. H.: Muita gente torce a cara pra mim quando eu digo que é de “segunda mão”. Alguns ainda têm esse preconceito por achar que é velho, ou que está “fora de moda”. Algumas pessoas até tê medo de comprar roupa de gente que já mor-reu. Acho que as pessoas ainda têm um preconceito muito grande por brechós, muito por causa dessa ditadura diabóli-ca do consumo exagerado, onde o que vale é o novo, o atual, últimos lança-mentos, etc. Eu não me prendo a essas coisas, vou muito por minha vontade. Sem contar que são peças únicas. Difi-cilmente você encontrará alguém com uma mesma peça que foi comprada em um brechó.

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U.C.: Conhece outras pessoas que tam-bém freqüentam Brechós?A.H.: Vários amigos meus compram em brechós, alguns até por influência minha.

U.C.: Quais os melhores Brechós de BH, e existe algum diferencial neles? A.H.: Eu tenho um favoritíssimo, mas que vou manter em segredo. Sempre que vou lá, encontro o que quero! Mas há outros, como o Brilhantina, onde as peças são bem retrô, selecionadas e separadas por segmentos.

U.C.: Você compra em brechós com que freqüência? A.H.: Ultimamente estou meio ausente das compras, mesmo por causa de tem-po, etc, mas normalmente gosto de dar uma olhadinha semanal no que tem de novo nos brechós de mais fácil acesso.

U.C.: Você garimpa itens também em sites?A.H.: Não gosto de garimpar em sites porque eu não sei como é o produto em si. Gosto de sair nas ruas, andar, desco-brir novos lugares, tocar na roupa, ex-perimentar, passar horas olhando as prateleiras e araras.

U.C.: Quais peças você mais procura nos brechós?A.H.: Nunca saio com uma peça es-pecífica para comprar. Normalmente vou ao brechó vejo o que me agrada mais e, se aquela peça ou acessório não saiu da minha cabeça, aí eu tenho a certeza de que ela precisa fazer parte do meu guarda roupas e acabo voltan-do no outro dia para comprar. É como um ritual sagrado. Mas, ultimamente tenho procurado muito bolsas e anéis.

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U.C.: Qual foi a peça adquirida que você mais gostou?A.H.: Uma camisa de seda com estam-pa de zebras, que foi uma pechincha e uma bolsa da Cacharel que comprei em Buenos Aires.

U.C.: Já vendeu alguma peça para brechós?A.H.: Eu vendia e trocava muitas peças no Ô Brechó. Infelizmente ele fechou, o que é uma pena, pois foi um dos lu-gares em que fiz excelentes trocas.

Alguns brechós de BH:

RetrôOnde: Rua Fernandes Tourinho, 363, Savassi.Informações: (31) 3225-9427.

LispectorOnde: Rua Tomé de Souza, 981, Savassi.Informações: (31) 3261-1703.

BrilhantinaOnde: Rua Tomé de Souza, 821, Savassi.Informações: (31) 3261-5181

SantíssimaOnde: Rua Fernandes Tourinho, 385, Savassi.Informações: (31) 3261-9487

Brechó Outra VezOnde: Av. do Contorno, 5.690, Savassi.Informações:(31) 3324.3383

Mercado das PulgasOnde: Rua Conde de Linhares, 814, Ci-dade Jardim.informações: (31) 3296-3717

Brechós virtuais:

Síndrome de Estocolmo - http://sindro-medeestocolmo.com/brecho_virtual/Arara Reformada - http://ararareforma-da.blogspot.com/Brechó Lavou Tá Novo - http://brechola-voutanovo.blogspot.com/Adoro Brechó - http://www.adorobrecho.com.br/Personal Brechó - http://www.personal-brecho.com/

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1/2/3/4 >>Todas as peças:Iódice por GWP >>fotos: breno farhat

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VISTA-SE E DIVIRTA-SE!No verão Belo Horizontino a moda é refrescar-se de cor

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No verão Belo Horizontino a moda é refrescar-se de cor

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5:>>Camisa azul - ByprideBermuda bege - Bypridecamisa rosa - 2nd FloorBermuda xadrez - Bypride6:>>Camisa verde - ByprideBermuda bege - Bypride7:>>Camisa caveira - ChariBermuda xadrez - Bypride8/9/10:>>Camisa xadrez - 2nd FloorBermuda bege - Bypridetênis azul escuro - ByprideChapéu - Chapéu de PalhaCamisa amarela - 2nd FloorBermuda xadrez - ByprideTênis azul claro - 2nd Floor11:>>Chapéu - Chapéu de PalhaCamisa xadrez - 2nd FloorCamisa estampada - ChariBoina - Chapéu de PalhaCamisa bege - Bypride

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5/6/7/8/9/10>>Fotos:Camila Lacerda

>>Modelos:Guilherme Vidal/ Raone Demicheli

>>Maquiagem:Lívia Baptista

>>Fotografia:Breno Farhat / Camila Lacerda

>>Produção:Alaíde Martins, Dayanna Lima, Graziele Barroso, Isabela Gui-marães, Miriam Cândido e Rogério Brum

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Moda Preview:

Por Júnior Pires, Iara Pereira, Camila Tomaz, Emília, Karyne Teixeira, Daniela Westin.

‘‘ (...) acredito muito no evento, está sendo visivelmente crescente o número de vendas a cada coleção, e isso é muito importante pra gente porque Minas perdeu, há um tempo atrás, o trem da história, e o Minas Trend dá essa visibilidade para a nossa moda, que só o Rio e São Paulo tinham até então .” - Mary Design

Ainda não chegamos ao inverno, mas em BH não se falou em outra coisa graças a 9ª edição do Minas Trend Preview que mostrou o que estará nas ruas no outono/inverno de 2012. O MTP é um evento que antecipa as tendências da próxima estação, proporciona a integração entre profissionais da moda e estimula o crescimento e a organização do setor. A 9ª edição teve como tema “Inspiração” sob a curadoria do estilista

MINASTRENDPREVIEW

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MINASTRENDPREVIEW

Ronaldo Fraga. “Estamos falando em uma vontade de respirar diferente, de con-tar uma velha história de maneira nova”. Objetos inspiradores, momentos inspira-dores...”, diz Ronaldo Fraga. Fazendo alusão ao tema, o MTP apresentou painéis e livros que simulavam uma biblioteca e a riqueza de conhecimento. "Em Minas, moda é mais que roupa, a moda revela sua face mais trans-formadora: cultura, história, dança, literatura, poesia, criatividade, artes plásticas, música, design, tudo em um diálogo com a indústria da moda. Moda é interpre-tação de texto e contexto histórico, social, cultural e econômico." Ronaldo Fraga Entre as novidades destaque para o aumento do número de marcas pre-sentes no evento com objetivo de ampliar a competitividade da cadeia produtiva. O layout do salão de negócios também foi alterado para uma melhor integração entre os expositores. Além disso, foi criada uma nova área destinada exclusivamente para os fornecedores da indústria da moda. A 9ª edição do MTP aconteceu no Expominas em uma área de 27 mil m²,

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240 marcas de moda e acessórios foram distribuídas em 191 estandes, 8.000 compradores com alto potencial de de-cisão compareceram ao evento, 30 mar-cas apresentaram suas propostas para o tema no desfile oficial de abertura, ocor-reram também 21 desfiles individuais e atividades como palestras, debates, lan-çamentos e concurso para novos talen-tos. Nas passarelas, dos destaques foi o estilista Samuel Cirnansck que trouxe para a passarela um ar dos anos 20, com modelagens soltas, fluídas e elementos que marcaram a época como os cha-péus. Trouxe também a moulage e alfaia-taria, além de peças feitas à mão entre rendas e sedas. A cartela de cores pas-seou entre o nude, rosê, caramelo, ver-melho, preto, dourado e azul.Fernando Pires também se destacou nesta edição trazendo para a passarela um inverno com muitas texturas e for-mas. Botas com franjas, canos altíssimos (acima do joelho), diferentes materiais e cores e cristais no salto, sempre meia-pata. Brilhos e amarrações.** www.minastrendpreview.com

Tendências: ABCdário da moda

Animal print: estampa Píton.Brilhos: este inverno estará mais gla-muroso, veremos de brilhos mais discre-tos aos mais extravagantes.Década de 20: modelagens soltas, fluí-das e cinturas deslocadas, sem falar nos chapéus.Franjas: forte tendência em calçados, bolsas, acessórios e vestuários.Midi: saias e vestidos com cumprimento variando entre mini e maxi, mas o midi prevalece.Pied-de-poule: estará em alta, também em versão máxi.Transparência: forte aposta para a tem-porada juntamente com a renda dando um toque sensual e chic ao look.

Vermelho: nuances de vermelho e tons terrosos.Xadrez: sempre uma boa pedida para o inverno.

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Mary Design: sempre presente no MTP, um presente para a moda mineira

UC: Onde fica sua fábrica e como ela fun-ciona?Mary: Fica aqui em BH, é uma fábrica com 60 funcionários, a gente tem um foco muito voltado para o artesanal, que sempre foi o mote da marca e minha pe-culiaridade. Eu sou do Vale do Jequitin-honha que possui um trabalho artesanal maravilhoso. Meu pai era alfaiate e minha mãe costureira. Eu brincava com panos e tecidos.

UC: Como você vê o Minas Trend Pre-view?Mary: Participo desde a primeira edição. Acredito muito no evento, está sendo vi-sivelmente crescente o número de ven-das a cada coleção, e isso é muito im-portante pra gente porque Minas perdeu há um tempo atrás o trem da história, e o Minas Trend dá essa visibilidade para a moda, que só o Rio e São Paulo tinham até então.Nós não possuímos muitas revistas de editorial de moda aqui na cidade, então eventos como esse suprem esta carên-

cia. O principal, além da venda é claro, é a visibilidade que um evento desses gera. Quem faz moda tem que mostrar a cara, tem que ser visível.UC: Como está a nova coleção?Mary: O tema da coleção é Tempos Modernos, que manifesta o apreço ao homem, ao que é feito à mão, ao amor ao suor, que é tudo que eu queria sali-entar. Essa evolução toda da tecnologia da ciência não pode nos deixar esquecer o homem. Então criamos colares utili-zando placas de raios- x, por exemplo, que vem de uma super tecnologia de-senvolvida, mas que depende do homem para operá-la.

UC: Quem integra sua equipe de criação?Mary: Eu atuo na criação juntamente com a Juliana e a Fernanda (ex-aluna do curso de moda da Una), que são duas meninas maravilhosas que trabalham comigo.

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Samuel Cirnansckem depoimento Estou no mercado da moda desde 2000, há quase 12 anos. Ba-sicamentetrabalho com moda festa. Comecei a desfilar na Casa de Criadores, em São Paulo. Saí da casa dos criadores e fui para o projeto Hot Spot, onde fiquei três anos e fiz sete desfiles.

Em 2005 fui para o São Paulo Fashion Week e desde então fui con-solidando minha marca voltada para uma mulher contemporânea, com um poder aquisitivo bem resolvido, uma mulher atual com profissão, com novos pensamentos, uma nova brasileira, com mais atitude que as das décadas passadas.

Para o MTP eu sempre faço uma coleção um pouco mais comer-cial. Para esta coleção, eu pensei em uma mulher mais lânguida e com uma cintura menos marcada, então eu voltei à década de 20. Tem uma pesquisa de guerra, então eu faço style com a guer-ra; a roupa continua a mesma, porém o

style tem um pouco de I Guerra Mundial chegando a Segunda Grande Guerra. É um preview para a próxima coleção do SPFW, no qual abordarei guerra e mutação genética.

É a minha segunda participação no MTP. É bacana eu gosto muito. Eu vejo a moda no Brasil como um todo. Então, assim, a gente poderia se unir e imaginar que MG pode ser a capital do prêt-à-porter do Brasil, SP pode ser a capital da moda, como expoente de idéias, e o RJ a capital do verão. Pen-so que desta forma a gente consegue passar uma moda muito mais resolvida e muito mais concisa, e com poder de briga com o povo lá de fora.

Agora acho que o que falta é uma união nacional entre esses even-tos. Se Minas tem uma mão-de-obra hiper específica, se ela tem pessoas que nasceram fazendo crochê, borda-dos, rendas, costura, se tem um DNA de costura aqui, porque que a gente vai querer fazer moda de ponta? Aqui em BH a gente podia ficar com a mão-de-obra, e no RJ acho que a gente po-dia ficar com a praia. Praia é no Rio, prêt-à-porter é aqui e alta moda é São Paulo.

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Há quanto tempo você atua no mer-cado de moda?Já estou no Mercado há mais de 35 anos!!

GMM

O que foi GMM?O Grupo mineiro existiu pela necessi-dade, o que existia naquela época era confecções de calças, não era um tra-balho assim com design,etç. Não era assim uma cena de moda formada com uma certa estrutura, entende? Não tinha assim criadores, estilistas. E ao mesmo tempo começou a aparecer diferentes trabalhos, tipo, alguém com sapatos, outro com bolsas, eu mesmo com tricô. E as pessoas vinham de fora em busca de produtos mas não tinham informação onde encontrar, então en-tão resolvemos organizar de tal forma que pudéssemos mostrar nosso tra-balho através do GMM.Então nos reunimos e decidimos fazer um lançamento oficial e que as pes-soas pudessem saber o que comprar e onde encontrar né. Conseguimos na época um patrocínio da Imatecidos que já existia naquela época. E então foi cri-ado aí esse caminho pra moda mineira que até então não era explorado.

Como era o mercado na década de 80, 90? (Onde as lojas de departa-mento não atediam tanto públicos B e até mesmo A)Mas naquela época as lojas de de-partamentos não vemdiam produtos diretamente ligados a moda né, tinha roupas mas o acabento e tecidos eram bem inferior, e ao mesmo tempo as pessoas dessas classes não freqüen-tavam essas lojas, na verdade o que era forte nessas lojas eram mais cama,

Renato Loureiroem entrevista

mesa e banho.

O minas trend faz hoje o papel do GMM, ou são eventos distintos?Bom, o grupo mineiro era de inicia-tiva privada primeiramente, e o minas trend só pode acontecer em função desse fluxo gerado pela grupo minei-ro. A moda mineira cresceu depois do Grupo mineiro né, e isso faz com que possamos ter hoje um evento da en-vergadura do Minas trend.

Ainda existem marcas atuando hoje que participaram do GMM?Sim, todos ainda atuam no mercado de moda, alguns com sua própria marca, outros por trás de marcas, ou criando novas marcas.Poderia falar nas mudanças que vc tem acompanhado na cena mineira de moda?

Sobre a sua marca

Hoje você tem o Studio em casa, certo?sim, em casa com minha equipe.

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Você participa ou atua no Minas Trend? Por que?Sim, eu faço uma curadoria pela fiemg, na verdade são varios estilistas que fazem, não sou o único, são estilitas conhecidos no mercado que viajam nas comunidades e cooperativas e oferecem uma espécie de consultoria para que eles de alguma forma possam participar do minas trend.

Você segue calendários?Não tenho lançamentos mais, mas de vez em quando eu faço um desfile.

Pra que tipo de mulher você faz suas roupas?Pra uma mulher elegante, atemporal uma mulher que não compra só por que está na moda, geralmente uma mulher que tem um certo poder aquisi-tivo.

Professor

Você tem experiência de professor na área de moda, qual a sua visão do ensino relacionado a um a profis-são tão pratica que é a moda?O que eu ensino é uma matéria mui-to pratica, é uma matéria voltada pra quem quer ser estilista memso. Que vai desdo inicio da criação a te a finali-zação da coleção.

O que poderia dizer para os es-tudantes que estão entrando agora no mercado?

O estilista cria desejos, o grande seg-redo pra vc brilhar em qualquer profis-são é vc gostar do que vc faz, por que quando vc gosta vc se entrega aí fica expontaneo. Voce se alimenta do seu trabalho. Esse é o grande segredo.

Sobre

Qual é o lazer do Renato Loureiro?

Eu sou um cara com olhar muito sofisti-cado e ao mesmo tempo sou um cara muito simples, leio muito, gosto de cin-ema, mas de filmes bons, mas eu ten-ho que entrar na cena, quando o filme não me coloca La dentro eu não gosto dele não. Gosto muito de restaurante e fico muito em casa também.

Se não trabalhasse com moda o que faria Renato?Bom eu trabalho muito, acho que o importante é ter uma causa. Produzir algo, entende.

Poderia citar algum profissional ou marca mineira que você tem como uma boa representação de minas hoje? Fora a sua é claro!Ronaldo Fraga....

O que é elegância para o Renato Loureiro?A elegância são atitudes que vc tem perante a vida, a pessoa elegante tem postura o que ela vestir ela cria um per-sonagem né,elegância é vc respeitar as pessoas. Eu mesmo conhecço gordos elegantes e magros desajeitados,RS..

Um Filme? A Árvore da Vida, Melan-colia.

Um livro? Na Praia.

Uma musica? La barca

Resuma moda em uma frase!Moda é o olhar que alimenta. Quem não enxerga não se alimenta, não cria.

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DÉBORA GONTIJOAv. Miguel Perrela, 987 - Ljs 9 e 10 CasteloBelo Horizonte - MG - CEP: 30000-000

Tel: 31-3471-5883

deboragontijo.amawebs.com

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Por Antonino Cunha, Débora Lemos, Daniela Maria,

Roberta Celestino e Roseli Siqueira.

50anosdemoda

Ciente da importância das academias para o pensar de todo um povo, transformando pessoas e renovando ideias, sempre em sintonia com as mudanças sociais, a revista UNA Con-ceito não poderia deixar de homenagear nossa escola em seu aniversário de 50 anos. Por isso, esta edição leva você para um tour pela moda nestes últimos 50 anos.

Pensamos na moda como um sistema que liga a roupa e o tempo, isto é, o que se veste hoje tem a ver com o contexto político, social e cul-tural; o que se vestia nos anos 60, depois 70, 80 e assim por diante. A cada época, a cada mudança de pensamento, a moda se renova, retratando e simbolizando essas transformações. E todas essas transformações e mudanças podem ser constatadas através da indumentária de cada época, visto que a vestimenta pode ser considerada como linguagem e um mecanismo expressão não ver-bal, carregando seus símbolos, seus significantes e seus significados.

anos 60 Londres tornou-se o centro das atenções, o mundo da moda, um lugar que todos queriam con-hecer. Foi uma década influenciada pelas idéias de liberdade, modifi-cando o comportamento dos jovens, alterando completamente o mundo da moda. A maneira como as pes-

soas se vestiam refletia comporta-mentos. Essa modernidade influenciou não só a moda como o design e as artes.

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A arte pop foi o movimento artístico que causou o maior im-pacto, Andy Warhol, Elvis Presley, Robert Indiana e os Beatles fizeram parte disso. No Brasil, Rita Lee e os irmãos Arnaldo e Sérgio Batista for-maram o grupo Os Mutantes. Foi uma era de liberdade, voz ativa, rebeldias e grandes trans-formações. Surgiu também nessa década a pílula anticoncepcional, conferindo às mulheres liberdade sobre seus corpos. No ensejo, elas também lutaram pela igualdade de direitos e de salários.

anos 70 Com o fim dos Beatles, os anos 70 surgem trazendo o sim do sonho hippie. Dominada pela febre da dis-coteca, a década trouxe uma moda bem inspirada. Até a primeira metade da dé-cada a moda herdada da contra-cultura hippie deu o tom da moda jovem. Eram batas, pantalonas, saias e vestidos com estampas floridas, com influências ciganas, indianas e cabelos compridos. Entre os principais aconteci-mentos, o futebol brasileiro fez ac-ontecer no campo, com Pelé sendo tricampeão do mundo. O cinema trouxe tendências com filmes como “Laranja Mecânica” (1971), “O po-deroso chefão” (1972), “Os embalos de sábado á noite” (1978), “Guerra nas estrelas” (1977) e “Grease-Nos tempos da brilhantina” (1978).Na música, o rock teve destaque. O heavy metal estava com tudo, ban-das como Led Zeppelin, Pink Floyd e Genesis faziam grandes turnês e os Rolling Stones lançaram um de seus melhores álbuns.

No Brasil, Roberto Carlos com suas músicas românticas, torna-se o rei da música popular e a novela “Dancin Days”, de Gilberto Braga, veiculada pela rede Globo em 1978, ajudou a popularizar o vestuário da onda disco. As pistas de dança iluminadas por globos espelhados e luzes coloridas eram completa-das com um visual extravagante e exótico, camisas de cetim e de seda, meia-calças combinando com saias, roupas de poliéster, sapatos com plataformas, sem esquecer o brilho das lantejoulas.

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anos 80

Em 1984 o movimento das Diretas Já reivindicava uma eleição para escolher o presidente do Brasil. Em 1985 Tancredo Neves é, indireta-mente, eleito presidente, mas morre antes de assumir no cargo, deixando José Sarney comemorar o fim da di-tadura.

Na metade da década nascem os punks. A estilista Vivienne West-wood aproveita essa onda para criar roupas de couro, camisetas rasga-das, cintos e pulseiras de tachinhas, cabelos coloridos, valorizando um corpo cheio de piercings. Os anos 70 foram repletos de ícones, estilos e diversidade.

Nos EUA, a eleição de Ronald Reigan, e, no Reino Unido, de Mar-garet Thatcher, marcam o cenário político. O casamento do príncipe de Gales com Lady Diana Spencer foi um acontecimento mundial.

Fernanda Torres, em 1986, foi premiada como melhor atriz no fes-tival de Cannes por “Eu sei que vou te Amar”. As telenovelas brasileiras faziam sucesso e começaram a ser exportadas. Na música internacional, o rock e suas variações eram fortes (heavy metal, rock de garagem), e as bandas e cantores famosos da década eram Iron Maiden, Metallica, Anthrax, Bon Jovi, Duran Duran, Prince, Madon-na, Cyndi Lauper, ACDC, Guns N’ Roses,Scorpions e não esquecendo, o Rei do pop que fez um enorme sucesso em 82, com o álbum Thrill-er, Michael Jackson. (3)

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No Brasil, os anos 80 foram de Ney Matogrosso, Blitz, Paralamas do Sucesso, Titãs, RPM, Barão Vermel-ho, Cazuza, Ira, Leo Jaime, 14 Bis, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Lulu Santos, Marisa Mon-te, dentre muitos outros. Falando em música, esta foi também a déca-da em que surgiu a MTV, a música eletrônica, as primeiras raves. E em 1985 foi lançado o primeiro Rock in Rio. As influências da moda e da atitude nos anos 80 eram o culto ao corpo com a aeróbica praticada por celebridades; os new waves com suas cores; surgimento da sub-cultura, na Inglaterra em 1983, Gótica ou Dark, com roupas pretas e maquiagem nos olhos; e principalmente rocker e punk, jeans surrados, tênis, botas, coletes de tachas, cabelos compri-dos ou moicanos que fazem sucesso até hoje.

anos 90

A década de 90 foi de ques-tionamentos e dúvidas, surgiram grupos com diferentes pensamen-tos, e diferentes formas de luta, com isto vieram as novas tribos urba-nas que influenciaram o mundo da moda. A principal delas foi o grunge, que influenciou o comportamento dos adolescentes com seu estilo de-spojado, calças, bermudões largos e camisa xadrez.

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Neste século de guerras, epi-demias e crises, a consciência am-biental se torna presente. A preo-cupação ecológica ganha forma, exigindo mudanças por parte do governo e dos fabricantes de bens de consumo.

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Na segunda metade da década, a moda passou a buscar referências anteriores, criando releituras que persistem até hoje.

A era contemporânea da moda bra-sileira explode. Em 1993 é criado o conceito Phytoervas Fashion que lançou novos estilistas. E em 1996, o Morumbi Fashion torna-se a versão inicial do São Paulo Fashion Week.

O Brasil passa a contar com um calendário de moda.

O estilista Lino Villaventura desta-cou-se como o mais brasileiro dos criadores. Assim como Walter Rodri-gues em 1995.

anos 2000

Foram anos com acontecimen-tos que iriam rever todos os concei-tos do mundo, a começar pelo atenta-do terrorista ao World Trade Center em Nova York em 11 de setembro de 2001. Os países da União européia passam, em sua maioria , a adotar o Euro como moeda comum. A década marca também o fim do pontifício João Paulo II, o terceiro mais longo da história, com sua morte em de abril de 2005.

A internet se consolida como veículo de comunicação de massa, a globalização da informação atinge um nível sem precedentes históri-cos. No final da década, o mundo se depara com a 1° pandemia do ter-ceiro milênio, a tão temida “gripe suína”, além de outras doenças.

No Brasil tivemos o primeiro brasilei-ro operário a alcançar a presidência , Luiz Inácio Lula da Silva, com duplo mandato, e, logo depois, a primeira presidente. Dilma Rousseff. E na moda, o anos 2000 pro-tagonizam a era da globalização, aderindo aos tecidos de alta perfor-mance, que absorvem suor, mantém temperaturas, mudam de cor e as refletem. As possibilidades da moda tornam-se infinitas. O jovem consol-ida-se como o grande formador de novos conceitos de moda e a todo momento passa a buscar novidades. O The New York Times publica que 2000 foi o ano da moda brasileira.

Mas fica uma pergunta, já que criamos em nossas mentes uma ima-gem para cada década, qual será a imagem da década de 2000? Espera-mos que seja uma era marcada pela aceitação mútua, pelo respeito às di-versidades.

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em todos Beleza - Alessandra Couto e Francys VieiraModelo , 60,70,80,90 Francys Vieira2000 Daniela Maia

(1) anos 60vestido e faixa - Acervo Francys Vieiraluva,cinto,sapato - Estudio Dellas

(2) anos 70 calça,blusa - Acervo Daniela Westinpulseras ,oculos , sapato , faixa - Estudio DellasAneis - Acervo Alzira Vasconcelos

(3) (4) anos 80jaqueta - Fleche D´ORtenis,polaina, - Acervo Daniela Maiabrina, colar, pulsera, cinto, camisa - Estudio Dellasmeia calça - Acervo Francys

(5) (6) anos 90 vestido - Atelier Branchéesandalia - Acervo Francys Vieira acessórios - Estudio Dellas

(7) (8) anos 2000 blusa, colete, short, sapato, anel - Acervo Daniela Maiacolar - Acervo Auzira Vasconcelos

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Os sistemas de moda cada vez mais estruturados procuram referenciais que possibilitem uma inovação no trato de suas peças. Alguns estilistas já introduziram em seus trabalhos o tema da sustentabilidade, como forma de aplicação desta nova visão que vem se firmando no cotidi-ano social contemporâneo. Marketing ou não, esse compor-tamento que a sociedade cada vez mais busca na moda, vem sendo objeto de estudos por parte de grandes empresas do setor têxtil, de formadores de opinião, de estudantes e cria-dores pela necessidade de se conciliar consumo e sustenta-bilidade dentro do processo criativo. Mas como pensar sustentabilidade na moda se tais conceitos divergem tanto? A sustentabilidade é fundamentada na reutilização e, ou maior duração das peças, entretanto a moda, se cara-cterisa pelo descarte crescente e pela temporalidade das coleções que se alimenta de um consumismo inconseqüente, deixando entrever uma incompatibilidade a ser vencida. Traçamos um perfil das novas técnicas voltadas para humanização e sustentabilidade na moda, especialmente no contexto da área têxtil. Um ciclo fashion, onde etapas se encadeiam para alcançar de forma inovadora o descarte, reaproveitando, criando quer seja na aplicação de matérias têxteis de produção inicial, recicladas ou havidas de sobras das confecções.

Ciclo

FashionA Sustentabilidade e a Moda como você nunca viu!Por Alice Montijo, Cristiane Azevedo, Isabela Cortez, Isabella Capdeville, Izabela Rabelo, Luana França, Poliana Gomes e Rafela Marinho.

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O processo de produção do tecido: As empresas têxteis seguem uma rigorosa política ambiental em seu processo de fabricação inicial de tecidos a partir de fibras nat-urais ou sintéticas. Empresas como a Cedro Têxtil, através de suas uni-dades industriais instaladas em Minas Gerais, realizam a reciclagem de todo o resíduo de algodão e mantêm estações de tratamento de água através da instalação de filtros, reutilizando 80% da água envolvida na fabricação e tingimento dos tecidos , retornando os restantes 20% em forma de água tratada ao esgoto sanitário .

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O processo de criação de moda: No processo de criação de moda o estilista tem participação fun-damental na divulgação e disseminação da sustentabilidade através da escolha de matérias e processos envolvidos em suas criações. O estilista mineiro Ronaldo Fraga, pensando na valorização da mão-de-obra de obra local, requisito inserido no conceito de moda sustentável, utilizou em suas criações rendas feitas de algodão orgânico e confeccionadas por artesãs paraibanas, bordadas por cooperativas de Minas Gerais e Pernambuco. Ainda inserida neste contexto, empresas como a Reserva Natura, fundada em 1992, surgiu da idealização de produzir moda a partir de fibras e matérias-primas 100% naturais. Hoje, quando os olhos estão voltados para a moda sustentável, a marca se encontra firme em seu posicionamento e filosofia, demonstrando que a moda sustentável é também lucrativa.

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Moda Sustentável O modelo da moda sustentável ocorre em cinco etapas cíclicas, e elas são:

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O consumidor de moda: O conceito de sustentabilidade está ligado ao consumidor de moda através de suas escolhas responsáveis que não negligenciem a humanização de seus usos e costumes. Esse comportamento social adequado é indispensável para a sustentabilidade que se pretende, considerando que em um mercado agressivo e inovador, o poder de compra e lucratividade das empresas encontra-se nas mãos de seus consumidores.

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O descarte consciente dos produtos: O descarte consciente de produtos têxteis se inicia no comporta-mento de valorização de peças de roupas renováveis, possíveis de reutili-zação, como as confeccionadas a partir de fibras naturais. Seja por meio de brechós, bazares, customização ou reciclagem por meio de empresas especializadas, o destinação final dos produtos torna-se de responsa-bilidade do consumidor, uma vez que o dano ao meio ambiente que se insere é ocasionado através de sua atitude de consumo.

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O processo de reciclagem de tecidos: Realizada a partir da técnica upcycling (reciclagem de ma-teriais de forma a transformá-los em um novo produto) empresas como a DENOVO, ligada a criadores e marcas de expressiva atuação no mercado de moda, utiliza retalhos de tecido de algodão descarta-dos no processo de corte pelas facções e garrafas PET para a produção de novos produtos, resultando um novo tecido 100% reciclado. Nesta mesma linha de trabalho, empresas como a Minas Fabril desenvolve fiação e tecelagem de malharia a partir da reciclagem de tecidos de uso comum, como roupas e uniformes profissionais, retornando a fibra ao seu estado original e transformando em estopas e toalhas industriais . Utilizando tecnologia e inovação, a empresa reaproveita cerca de 95% da água utilizada no processo de lavagem dos tecidos. Segundo Jorge Lopes da Silva, diretor geral da empresa, para viabi-lizar a reciclagem de têxteis, aliando qualidade com preservação am-biental, devemos valorizar o uso de tecidos de fibras naturais.

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Bom para

todos... Os recursos naturais do planeta estão sendo utilizados acima de sua capacidade de re-posição, assim, pensar em moda sustentável é ga-rantir os recursos naturais necessários para as ger-ações futuras. Técnicas de reciclagem de tecidos direcionam a visão do mercado de moda para uma nova perspectiva, levando o consumidor a pensar no descarte de tecidos de igual forma aos demais materiais como papel, vidro ou plástico, popular-mente inserido neste conceito. Ainda, segundo Jorge Lopes da Silva, devi-do à crise econômica mundial ocorrida no no final do ano passado, a indústria têxtil passa por um período de fragilidade. Entre os principais fatores que propiciaram esta situação financeira no setor,

estão a alta carga tributária e trabalhista exercidas no Brasil, índice especulativo de capital estrangeiro vinculado às empresas e a compra pela China de algumas das principais produtoras de algodão em âmbito mundial, elevando o valor deste commodity. Neste contexto, o trabalho dos criadores de moda como formadores de opinião se tornam fundamentais no estabelecimento de um consumo sustentável que drible todos estes desafios. Estas atitudes remetem a reciclagem de têxteis como uma alternativa à escassez de recursos futuros. A valorização dos produtos orgânicos é parte fun-damental na concretização destas ações , possibilitando ao universo fashion a inserção do mercado de moda como verdadeiramente sustentável!

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O NOVOluxo

Como podemos definir o que é Luxo? Segundo o filosofo francês Gilles Lipovestsky, o luxo surgiu com a cri-ação do Estado e a divisão social com base na valorização monetária, há aproximadamente 4000 anos a.C. O luxo de-marca a separação entre ricos e pobres, através da forma de se vestir, alimentar, viver e até morrer. Quanto mais coisas belas e raras se obtinham, mais nobres se tornariam as pes-soas. Com o passar do tempo a ideia de luxo não se distan-ciou de que é raro e inatingível.

No entanto, este mesmo autor nos fala de um novo conceito de luxo, mais presente na contemporaneidade. Em entrevista a um jornalista cujo nome é desconhecido, um bem sucedido e atarefado empresário napolitano, Achille Lauro, foi indagado ao completar 90 anos: “O que o senhor daria para ter novamente 20 anos?” A resposta foi imediata: “Eu daria tudo o que possuo só para voltar aos 89.” O milionário pos-suía tudo menos tempo. *

Assim a resposta à indagação sobre o conceito de luxo varia de acordo com a concepção, a necessidade, o ponto de vista e os valores de cada indivíduo.

Ter água em quantidade e qualidade, ar puro, gozar do descanso em um lugar distante do frenesi das cidades, ver o pôr do sol, se banhar em uma cachoeira, têm sido el-ementos cada vez mais desejados e difíceis de conseguir. Por isso, a busca pela qualidade de vida, o contato com a natureza, a paz de espírito e o amor foram o pano de fundo para o editorial desta primeira edição de Una Conceito. Produzido na Serra do Cipó, paraíso bucólico que fica há 50 km de Belo Horizonte, este editorial busca mostrar em ima-gens nosso conceito de luxo.

*Revista Época Digital

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>>Ela: Colar: Madame Bijoux Blusa: Shoulder Short: Pash por hi-lo Ele: Blusa e bermuda: Vide Bula

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>> Ela: Vestido: Geração Bella Anel: Madame Bijoux Ele: Blusa: Vide Bula

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>> Ele: Blusa: Patogê Short: Vide Bula Chapeu: Chapéu de Palha Sandália: Acervo Pessoal

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>> Ela: Vestido: Alessa por hi-lo Colar: Madame Bijoux

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>> Ela: Blusas: Shoulder Saia: Alessa

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>> Ele: Camisa e calça: Patogê Cinto: Débora Gontijo

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>> Ela: Vestido: Fleche D'or

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>> Ele: Camisa e calça: Patogê Cinto: Débora Gontijo Ela: Short: Civil Blusa Blue Banana Cinto: Débora Gontijo

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>> Ela: Vestido: Acervo Pessoal colar: Madame Bijoux

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Um passeio pela Cidade das Luzes, explorando e descobrindo seu estilo de vida atual que vai muito além do antigo conceito de luxo.

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Um passeio pela Cidade das Luzes, explorando e descobrindo seu estilo de vida atual que vai muito além do antigo conceito de luxo.

UMPASSEIOPOR PARIS

Por Fran Vieira

Pode-se dizer que a definição de luxo depende muito de quem é perguntado. O “velho

luxo” está ligado à sociedade de con-sumo, prestígio, status social, produ-tos caros (perfumes, carros, roupas, etc.) Em um cenário contemporâneo surge o conceito de “Novo luxo”. O luxo material perde espaço para a busca pelo ser. Conquistas, evolução pessoal, qualidade de vida, sensibili-dade: estas são algumas palavras que explicam o conceito de novo luxo.

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“A palavra luxo ganha novo sentido e apresenta características renovadas”

Indo além da busca pelo “ter”, o novo luxo atualmente atrai um grupo de pessoas vitoriosas por

suas conquistas pessoais, pelo “ser”. Dessa forma, a palavra luxo ganha novo sentido e apresenta caracterís-ticas renovadas como: utilização de tempo escasso, tranquilidade, con-forto, praticidade, segurança, res-peito à diversidade cultural, com-promisso social, valorização de uma consciência e atitude ecológica.

Na atualidade essas caracterís-ticas são consideradas raras, porém estão sendo mais valorizadas que as aparências e o acúmulo de riquez-as. Podemos dizer que neste novo cenário, o luxo tende a se afastar cada

vez mais do excesso desmedido para dar lugar ao indispensável à essência da vida.

Na Paris do século XVII era preciso estar de acordo com os pa-drões da realeza para se tornar dig-no de participar da vida na corte, os bailes exclusivos em seus palá-cios colossais eram esperados, a produção era impecável de acordo com o gosto da nobreza. Mais tarde se tornou constante entre a burgue-sia a exibição de seu vestuário, teci-dos, jóias, móveis, adornos. Hoje o que se nota nas ruas de Paris é a con-servação da elegância, mas com uma preocupação maior com a qualidade de vida.

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Nesta edição a revista Una Conceito passeou pelas ruas de Paris e pode consta-

tar nas ruas esta busca por um novo estilo de vida. Parar para apreciar as belezas da cidade, pescar, casar de dia, encontrar com os amigos para um café depois do trabalho...

As Vélib (bicicletas de aluguel) es-tão por toda parte, o transporte público e muito utilizado auxilia-ndo na redução de carros nas ruas, com isso diminuindo a emissão de gases nocivos, sacolas plásticas rara-mente são utilizadas no comércio e reuniões com a família e amigos nos fim de semanas são bem vindas.

Em um passeio ao longo do Senna podem ser vistos casais en-amorados, pais aproveitando o tempo com os filhos e piqueniques entre amigos. Em um dos lugares mais elegantes do mundo, onde os bens de consumo são alvo da co-biça mundial, flagramos atitudes e momentos que mostram que o es-tilo de vida do parisiense está cada vez mais ligado ao conceito de novo luxo.

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Endereços e contatos

Matheus Tymburibá Designer Grá[email protected]:(31)8344-4329

2nd FloorEndereço: Av do Contorno, 6061 - Savassi - Shopping Pátio SavassiTelefone: (31)3288-3903Site: http://www.2ndfloor.com.br/E-mail: [email protected]

ChariEndereço: Rua Fernandes Tourinho, 363 - loja 08 - SavassiTelefone: (31)3223-1506Site: www.chari.com.brEmail: [email protected]

By PrideEndereço: Rua Fernandes Tourinho, 470 – sala 303 - SavassiTelefone: (31)3223-7376Site: http://www.bypride.com.br/E-mail: [email protected]

GWP RepresentaçõesEndereço: Rua Fernandes Tourinho, 457- SavassiTelefone: (31)3245-1470Site: http://www.gwp.com.br/

Chapéu de PalhaEndereço: Av Assis Chateaubriand, 321 - FlorestaTelefone: (31)3222-5098

Bar e sinuca Social ClubeEndereço: Av. Afonso Pena, 3375 – SerraTelefone: (31)3281-8648

Woll AgencyEndereço: Rua Fernandes Tourinho, 470 – SavassiTelefone: (31)3275-1040E-mail: [email protected]: www.wollagency.com.br/

Camila Lacerda Fotografiacamilalacerda.carbonmade.com/www.flickr.com/camilalacerdaE-mail: [email protected]

Breno Fahrat [email protected]

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Sabrina ZicaRua Rio de Janeiro, 2318-A, LourdesCEP:30160-012 . Belo Horizonte . MG31 2515-5391 . lojahilo.com.br

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Uma grande instituição de ensino sabe que tradição e inovação andam lado a lado. É por isso que a Una comemora 50 anos de excelência acadêmica e altíssimo nível de inclusão mercadológica. Hoje, mais do que nunca, estamos renovando e reinventando caminhos. Porque é assim que uma grande instituição de ensino forma grandes profissionais e parcerias. E foi assim que essa mesma instituição se consagrou como o centro universitário com o maior crescimento em Minas Gerais.

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