UNID.4-CAP.2-DESLOCAMENTO DE EQUILIBRIO

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144 unidâdâ a Equúbio qúhico Copítulo 2 Des/ocomenlo de equilíbrio IntÍoduçõo Consideremos um sistemaem equilíbrio, estabelecido comas espécies quimicas À, B e C. A + B-=c No equilíbrio, asvelocidades V! e Vrsão iguais e asconcentrâções dasespécies À, Be C Se,por algum motivo, houver alteração em uma das velocidades, haverá,em cons€- qüência, modificação nasconcentrâções de A, B e C. Essa alteração em uma dasvelocida desprovoca o que chamamos de deslocamento do equilíbrio, que serâ sempreno sentido da Observe: A vel@idade vr diminuiu. A+B A + B+C Entretanto, dev€mos notar que,âpós ceÍtotempo,o sistema voÌtanovamente a uma si- tüaçâo de equilíbrio, ondeas velocidades dasíeações sãonovamente iguais e asconcenüa- ções novamente constantes, porém com vaÌores dilerentes daqueles do equilibrioinicial. Mas, como sepode altetur üma das wlocídadesz Existem três fatoíes pÍincipais que determinam o deslocamento do equilibtio.a tempe- rat ía do sìstema,a pressão exerciclct sobre o sistemae a concentração dosparticipantes do I

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A + B+C A+B Entretanto,dev€mosnotar que,âpósceÍto tempo,o sistemavoÌta novamentea uma si- tüaçâode equilíbrio,ondeas velocidadesdasíeaçõessãonovamenteiguaise as concenüa- çõesnovamenteconstantes,porém com vaÌoresdilerentesdaquelesdo equilibrioinicial. Mas, como sepode altetur üma das wlocídadesz Existemtrês fatoíespÍincipaisque determinamo deslocamentodo equilibtio.a tempe- rat ía do sìstema,a pressão exerciclctsobre o sistemae a concentraçãodosparticipantes do 144

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144 unidâdâ a Equúbio qúhico

Copítulo 2Des/ocomenlo de equilíbrio

IntÍoduçõoConsideremos um sistemaem equilíbrio, estabelecido com as espécies quimicas À, B e C.

A + B-=c

No equilíbrio, as velocidades V! e Vrsão iguais e as concentrâções das espécies À, Be C

Se, por algum motivo, houver alteração em uma das velocidades, haverá, em cons€-qüência, modificação nas concentrâções de A, B e C. Essa alteração em uma das velocidades provoca o que chamamos de deslocamento do equilíbrio, que serâ sempre no sentido da

Observe:

A vel@idade vr diminuiu.

A+B

A + B+C

Entretanto, dev€mos notar que, âpós ceÍto tempo, o sistema voÌta novamente a uma si-tüaçâo de equilíbrio, onde as velocidades das íeações são novamente iguais e as concenüa-ções novamente constantes, porém com vaÌores dilerentes daqueles do equilibrio inicial.

Mas, como se pode altetur üma das wlocídadeszExistem três fatoíes pÍincipais que determinam o deslocamento do equilibtio. a tempe-

rat ía do sìstema, a pressão exerciclct sobre o sistema e a concentração dos participantes do

I

Caplu o 2 Deío.amenro ds equrt'bno

lnÍluêncio do fempetoturo num sistemo em equilibÍioO deslocamento do equilibrio provocado pela variação da tempeÌatura é regido pela [el

Lei de Vanl Hoff

'185

Entãoi

fO aüm€nto da temperarura favorece a Íeação endorérmjca.LA diÍninuição da temperatura favorece a l€ação exorérmica.

Exemplo:

. Esse equiÌibÍio, a uma remperatura rjo C, apresenra os três partjcipantes com determina,das concentrações. Se aumentarmos a tempeÍatura pa.ra iro C, estaremos adicionando calore, com isso, favoreceÍemos a Ìeação 2, que é endotérmica, ou seja, o equiÌíbrio se deslocarapara a e\quercla e, ds\ im. uma cerra parceìa do H)O c ,e decompo,a em H.,s, e Or,- dlè queo. i5rema entÌe novamfnle em equìtrbr io. Se. ao conriâr io. diminuirmo, a , imp.rãru.a pàruI)"C, estârfmos rerirando câlor do sistema e, com isso, favoreceremos a reação l, que éexotérmÌca, ou seja, o equilibrio se deslocará para a dÌrerta e, assim, certa parcela do H,,.,edo O ," se rran.formai á em H. OÉ, are que o 5;nema entre novamente em equit ìbÍ io.

i r , , , ,+ jo, , . ,*r ,o, , , aH = s8 kcal .l l"*ao 1' '"o"'^i '"I reaçao l : endotermtca

Observe o esquema:

auhento dârcmperarorâ

H,," , +rO:,rr- - H,OÌs

eÍado ìnÌcrìedìá;Ìo: deslocancnÌopara ! esqueÌdâ (sÊnìido endoÌémico)

1lH,(g) +

ZOz(e:H,Oe)

equilibrìo linèl (t,o C)

Comparando as concentraçÒes finâÌ eínicjal dos participantes, temos:

lH.l, > IH,l,[o,], > Io,l,lHlol j < lH:ol i

diiljn!ìçào da..r,ef"t""

H:Ld + +O,(4 ----------== H,O,",

eÍãdo ìntemediério: dcsÌocaúentopara a dneía G.nÌidÒ exorôrmico)

equilibrio final (Ì:. C)

Comparando as concentrações final einicial dos participantes, remos:

lH, l , < [H,] ,Io,l, < [o,],lH:ol, > [H,o]t

186 undâde a

Sempre que houver um deslocamento do equiìíbrio, ocorrerá um aumento das conceD-trações dos particjpantes qìÌe se formam no sentido do desÌocamento e umaconseqüente diminuição das concentrações dos oltros participantes,

;t'ar', *-.:' ú..'*#,#Í.to -<le.locanúro pãra de.locamnro prr a

:r , . :u.di t " t ,

a €squêida

A + B -------:-':'C

+ D

@n@n1ràçõ6 coÍcentraçõ6diúiÍnú aumentam

A+B--C+D

oncenbaçõ€s conenlracõesdiÍúru€n

ffi Exercíclos reso/yidosERg) A figura representa as concêntÉçô€s dos palticipantes do equillbío:

C,Ha{er + H, ls) = crH6(oì AH = -32,7 kcal

Completar a figura, a paúir do instantÊA, sâbendo que houve uma dìminuiçãoda tempe

u2tl4rsr + H2íqì

-

u2Fr6br

A dihinuição dâ têmpêrâtura Íavorece a reação exotérmicâ; logo, haverá um deslocâ-mênto do equilíbio pa€ a dirsita. Com isso, Íomâ-se mãis C2H6{or, com um consumo,êvidentemsnt€, de C2H4{q) e H2rs). Portãnto, a concenÍação de crH6{sì aumêntârá e âsconcentrações de CrHaGì e de Hrb)diminuiÉo âté que o equilÍbrìo se rest€beleça a partir

caphuro 2 D$tocâmento dê ôquiríbÌiÕ 187

Éntão, â figura íicâ âssiml

EBlO) Consìdere o equilÍbrio:Pcls is) + PCI3k) + Clr ls)

^H = +39,5kcat/mol

O que ocoÍerá com a concenÍação de PCt5lq)se a temperaturã do sistemã Íoraumontadâ7

Pcl5rs : PCIìsr + Clrrer

O aumento da temperâturs favorece ã rêação endotérmica; lo9o, o equitíbio se destocâpafa a dircita e, com isso. a concenÍação de PCtsrsrdíminui_

Y& Exercícios de oqendizogem Wf,Á23) Dêdo o íúeM en equiìibdo, Ìesponda:

fr ,E' + t

qur = Hrou ÂH = _57,8 k€l

a) Aümentando â lempe8tum, en que senlido sdslocará o equilibÍio? Relacione as concenlra,çõs dos padicipanr€s nos equiÍbrios inicial ennal.

b) DiÌninuindo a tenpemtuÌâ, en que smtido oeqüilibrìo sr deslocaÌá? Relacìone d mnenrâ9õs dos paíicipaiter nos eqìilibrios iiicial efinal.

EA24) Dado o sisleM en equiìibio, Ìtsponda:

coe)+ ;o,o + co,r) auíoa) Aunentddo a leÌnDEârÌrai o qüe ocoÌreÌá mm

a concentagão de CO,{,)?b) Dniruindo a hDpeÌalüã, 0 que ocorcá con

a concentrEão de O:r)?

[A2l) Dado o sideÕa en equilibÌio, respondâ:N:or + 3HIr, + 2NI{:@ AH = -22kcala) Áurnentando â tmperatura, en que snlido o

eqúübno se dffldará? Qual â ftla9âo dd con-entÌações dos padicipãnt€s nos equilibrios fiuÌ

b) DiÕinuindo a lempeÍatura, en que sentido oequilibíio ie deslo€rá? Qual a ÌcÌaÉo das cor-mtaçoes dos pãÌtiúdtes .os equilitrios final

[422) Dado o i$ma m eqüilibrio, resDotrda:Nro + O,l&) è 2NOkì AH = +20.8 kcalâ) Aünmtando a tenpdatuÌa, en qüe s€ntido re

d$lNad o equilibno? Releione ar concenlra-çoes dos paíicipante! nos ôquilibrios inicial efiDal.

b) Diminujndo a rmDqalün, em que snrido oeqliÍbÌio s. deslocaú? En1Ìe os equilibrios iìnale inicial, qul a Ìeìâçâo das cone Ìaçoes deca-da pânicipmr€?

InÍluênclo d0 pÍossõo num sistemo om oquilibrioO deslocamento de um €quilíbÍio provocado pela vaÍiação da pr€ssâo exercida sobre o

sistema ê Íegido pela lei de Robin.

Lei de Robin

lr N,L!r +i l lH, ,s, = 2iNH,,c)

Evidenlemente, a lei de Robin só ó aplicável aos sistemas em equilíbrio que contenhamparticipânles gasosos, pois são os gâses qu€ apÍesentam acentuada variação de voÌume emfünção da pressão exercida,

Exemplo:

Reação l: contração de volume(4 volumes paÍa 2 voÌumes)

Reâção 2: expansão de voÌume(2 volumes para 4 voÌum€s)

Aumentando a pressão sobre esse sistema, fâvorecemos a reação l, que ocoÍe comcontração de voÌumè, havendo, portânto, um desÌocam€nto para a direita Se, ao contrá-io, diminujmos a pressão, fica favorecida a reação 2, que ocorre com expansão devolume'havendo. então, um detìocamento para a e'querda

ffi I f I I lt | Âumsdod'p,s!'io-dmnueàodov.,uÍìe

[Ë*s.] =-ffi ---H+# 'mnuçã' de'e$à' q aunen'i' d'v'ume

re' Exercícrbs resotuldos WER11l Considere o equìlíbrio:

Pcls{qr + Pcl3ls) + Clrcr ÀH = + 39,5 kcal/mol

O qu€ ocoÍerá com a concenúação de PCl6rs)se aumentâlmos a pressãosobre o Êìstema?

l PCl6{g) + 'l PCl3{sì + l CIr@)\.--v-]

1 volumê 2 volumês

O ãumento da prcssão sobrc o sistemã favorece a reôção que ocore com diminuição devolume; logo, provoca um dêslocamento pâía a esquêÍdê, ou seja, no sentido da folmâ-

ção de PCl5ls). Então, a concentração dê PCl5ro)vai âumentar.

copÍruro 2 - Delocãmenio d€ êNltb'lo 189

ER12) O que ocoÍerá com as concêntÉções dos participantes do equitíbrio âbaixo se diminuh-mos a pressão sobre o sistema?COre) + Hro{or + Corrs) +Hls)

lCOro) + 1H2Oie] + ' lco2lsr + lHr{sr\ ' -v ' - - . - /

2 volumes 2 votumes

Veja que âs reaçóes ocorrcm sem vaÍiaçãd de votume. Logo, a variação da prsssão nãoaltera a condição de equilíbrio, ou seja, não provocã destocam€nto. portânto, as concen-trações dos pârticipantes pelmanecem inatteÉdâs.

EÂ2t Dado o sislem m eqüilibrio, ftspotrdã:2Hr&)+Oro+2H1Oc)

a) AuÍnentddo a pr€ssão lobÌc o si$renâ, em que$nlido $ desloca o equilibrìo?

b) Dininuindo a pEsão lobÍ€ o sisteM, em quesntido se d€sloca o equiìibrio?

f,426) Dado o iiilena m equilibÌio, Esponda:2SOrn + 2SOrc) + Orú)a) AuneÍtãldo a preiião, en que smlido o equiti

brio se desloc{?

ffi Exercíclos de oprendlzogem WWw

InÍluênclo d0 concentÍoçüo num slslemoem equilibrlo

O d€slocamento do equilíbrio provocâdo pela variação da conc€ntrâção de um paÍtici-pante é regido pela /ei dd ação das massas ot leì de Guldbery-Waage.

F,xemplo:

Considere um recipiente fechâdo, a certa temperatura, contendo as espécies Hre), Nz(sre NH3G) em equilíbrio:

Nns)+ 3HzG) = 2NH3c)

b) Dininuindo a pÌesrão, en que s.nlido o equilí-brio se dedocl?

f,Â2? Áunenla-$ a píessâo sobE o sistena h equiübdo:Nra)+ 3Hríd + 2NHrc)O que ocoÍcÌà coo a conceírÌação do NHr(,)?

EÂlE) Dinirüi-F a pEsúo sobE o shlema en lquiliìdo:Hro+cìro = 2HcloO que ocoÍeÍá.om s concenhaçâo d0 Hro?

Se você, ness€ recipiente:. adicionar mais N:c), ocorrerá deslocamento para a dir€ita: sentido qüe tÌansforma o

N2(s) em NHr(s);. adicionaÍ mais H2(s), ocorr€rá deslocamento para a direita: sentido qüe trânsforma o

HzG) em NHr(g);adicionaÌ úais NHr(g), ocorr€rá deslocamento para a esquerda: sentido qüe trânsforma oNHnc) em N2(s) e HrG);retirar uma parte do Nz(e), ocorreÍá deslocamento para a esquerda: sentido em qÌre esseN2(d se foÍma;retirar uma parte do HrGì, ocoÍerá deslocamento para â esqLrerda: sentido em que esseH2(d se forma;Íetirar uma parte do NHr(o, ocorrerá deslocamento para a direita: sentido em que esseNHr(s) se forma.

ffi$à Exercíclos reso/vidosEBl3l Umã substància HA (ácido) apresenta, em solução aquosa, o equillbrio:

HA +H'+ A-

ffi ExeÍcÍcios de oprendizogemf,Â29) Dado o sislena em equiìibliol

H:o+ +o,(,) = Hrolr,delennine en que $ilido o eqüilibrio s dsloca

a) adicionamos Hr({)i

Certamente, a substância básicaconsome íons H'doêquilíbrío. Então, o equilíbrio édes-locado pala â direita.

Borbulhando gás amoníâco {NH3) nessa solução, o q'ie ocorrerá?

O gás amoníaco NH3, poí sêr umã substãncia básicã, rcâge com os íons H' produzindoÍons NHi:

NH3+H+-NHi

Essa reação âcãÍeta, então, a retirâdâ de íons H+ do equilíbdo, provocando urn deslocamento pãra a dìreita. Desse modo, ã coloíãcão vemelhã é acentuada, pois aumenta aconcentÍação dos íons A .

Ên14) No vinagre, ocoÍe o equilíbio:

H3C-COOH + H*+H3C-COO {ácido acél ico)

Oue efeito provocã nesse equilíbdo a âdição de uma substáncia básica?

d) rcli!êrnos una Daíe do Hrb);

4 rctüaÍos uma DâÍe do OridlÍ) retiíaÌnos uÌna Daíe do H:Okì

capÍrulo 2 - D$rocâmento dê âquíÍbio 191

EÀ10) Dado o sislena eÌn eqüiìibrior f, t31) CoÍíderÊ o si$ena en equitibío:2COro + 2COo + Oro, H?lb + Cl!o) + 2HClú)ddernine em qr sotido o eqúilibrio se dêlocâ O que omÍerá com â co0cttrLlaão de HCt.", stquardo: aúcionmos Hzd ao lkrcnâ?a) adicionano( Co)s:b) adicionanos COú);c) ãdicionamos 0!G); tA32) Consider o si$ena em equiübdo:d) retiÌmos ma pane do m?d; Nr@ + 3Hqsì ê 2NH3o)e, mirano{ ma pane do COúi: O que ocoreÌá mm a commmcào do NH ,,.. !r (.Íì rerinmc uDa pane dn Orú. úamn uma parcerâ d. N,&dls" jb|d;i

Observação:Suponha o equiÌíbdo quimìco estabel€cido entre as espécies A, B e C:

' ' ' - . ' ' -A + B +. C

O que ocorÍerá se a esse sistema foÌ adicionado um catâlisador?. Conforme você já sabe, o catalisador âumenla F velocidâde dâ reação FrÌavés ata dimi-

nuicão da €nergia de ativação. Quando temos um equilibrio e a ele é adicionado um catâL-sador, este diminui a energia de ativação e, conseqüentemente, âumenta a velocidâde dascluas reações, conforme mostram os gráficos.

Note que o catalisadoÌ diminui igualmente a energia de ativação das duas reações (dire,Ìa e inv€rsa) do eouilíbÍio.

,,, .Desse modo, concÌuimos que o catalìsador não prol)oca um deslocamento no equ-

192 unldêde 4 Equilrbrio qulmico

liÌjiiiËr Exercíclos de fixoçõo fiiìÌiiÌillliìÌììilliii|jliiiii:ililÌiÏllìiin$:n:Iili:llli;ï:ii:ii!:niiliiÊF4l Em quê sentìdo se deslocârá o equìlíbrìo H,]qì + Cl2igl + 2Hclrqrse você adicionâr âo

sistema ceís quant idade de Clr ,s )

EF5l Dado o equilíb.ior4Hcl l r r + O2ls) + 2Hrolo) + 2clr ls) ÀH = -44 kcal .

determine em quê sentido ele sê deslocará quando:

ã) adicionalmos O2rqì ao sistemaib) ret i Íarmos Cl2G)do sistemaicl aquecermos o srsÌema;d) diminuilmos ã pressão sobre o sisìemâ

EF6) Dado o equìlíbfio:

2Fe,. , - 3HrOs.. fe.O." - 3H,,e. ,determine em que sentido haverá deslocãmento se:

al êdic ionarmos H/ s 3o sisLêma:b) rctnarmos H.O s. do s istemaic) aumentãrmos a prêssão sobÍe o sistema

ÈÈ/, uaoo o equnDno:N2rsr + 3Hr1qr = 2NH3rer aH = -22kcal ,deteÍmine o que ocorrerá com âs concentrações dos participantes quando:

a) aumentármos a temperaturã do srstemaib) aumentarmos a pressão sobre o sistema.

EFa) VeíiÍique se uma variação de pressão sobrê o sistema influencìa iguãlmÊnte ou não os se_guÌntes equilíbrios:

J sìstemãl: H,rsr + l , ror + 2Hl ls)

ì s istemã l l : Hr isr + l ls) = 2Hlr . ì

ÊF9) Dado o eqLrilíbrio:2so21gr + O, iqr + 2SO3rs)

^H í O,

dêtêrmine o quê ocofrcrá com a concentÍação do SO3rsrquãndo:

a) aumentalmos a pressão sobrêo sistemaib) ret i ramos Orlqrdo sistema;c) adic ionarmos SOlsrao sistêma;d) aumentãrmos a tênrperaturã do sistemâ.

EFIOl Temos o seguinte equi l íbr io:

COrs) +Hroer + Cortqr +HrLrrOueremos aumentar a concentração de CO,ls) nesse equilíbrÌo. Para isso ocoíeí, deve

dr aumenra' è pressão sobrê o s isremab) diminuir a pressão sobre o sistemac) adic ionâr Hld ao sistema.

d) ret i rar HrO{srdo sistema.€) adic ionar COrq) ao sistemâ.

EF 1'11 Considere o equi l lbrao:Aro) +2Brs) + AB2rs)Sabemos que, pãra esse equilÍbrio, a constsnte Kevale:KÊ = l t5 ' 1o 3, ã 2oo'c;Kp : 3,O 10 a, a 3OO'C.Agora, responda:a) Em quo sentido o equilíb o se desloca ãumentando a temperaturã?b) O que ocore com a prcssão parciãldo ABlsrãumentando a temperãtura?cì A reação de íorma9ão do AB2rsré exotérmica ou endotémica?

EF12) Temos um sÌstema em que se estabelece o equilÍbriolcoro) + H2Oro) = CO2rq) + H2{sr AH = lokcalOuêremos aumentar a concenÍação de COlsrnesse sastema. O que deiemos fazer conìa tempêrat!rfã?

EF13) Ìemos um sistema2cíoi + 2H+

Boóulhando nesseacentuar? Por quê?

em que se estaberece o equilíbÍio:+ CDOi + H2o

sistema uma corÍente de gás âmonísco(NH3ì, que coloração vai se

Lm ExelcÍc,bs complementores ffiWffiffiffiffi1) iMACK SP) Nãequã(àoàA+bB * l - cC-dD,cpos6t ingnoêquir ib ' ioqúrmico,podomos(onrtuirà

.ons1ánr6 deequir ibr io K i ;1" úf '

d @,eeiroda quat é.o ' rêroáÍnfrã ' que:

a) qua nlo ma ior lor ô valor de |<c, menor será o rendimënro da .eação direta,b) Kè independe dã tomperatura,c' se âs velocidades das Íeaçóesdnëtãe inversalorem iguais,entãolç=0.d) Kc dôpende das mola ridâdes iniciais dos reêgentes,ë) q uanto maior Íor ô vãlor de Kc, maior será a concenÍaçáo dos produtos,

(FEl SP) OsÍ6toresquealteram ôequilíbrio deA,ls)+ Bze) = 2ABte); ^H.

Osáo:aì pressáo e têmperâtuÌa.b, apenas tehporatura.cì prèssão, concentração e temperatura,d) concentração e temperatura.e) Presença de um catalisador

{UniforcËì Con6id€re a reôçáoenÍe nnrogênio ê hid fogênio:

t t ,^,* :u, ,^, - f -

ztr t , , - ,

(vr è vz são asvelocidades dâs reãçõesdi@ta e inversa)

Ouando se estabêle@ o equilibrio químico é possíval aÍirmar que:

2l

a) INrì= IHr l . c) INrì=lNH3l.

194 unidad6 4-Equilibrio químlco

4) (Unicãmp-SP) Naal tââtmosÍeÍáouemlaboÌãtórÌo,sobaaçãoderâdiâçó€seletromagnétìcas(ul t rá-violëtã, ondãs dè rádio, etc), o ozônio é lormado através da Ìeação endorérmica 3O2 = 2O3,

ã) O ãu mento dâ remperátura íavorece ou diÍicuhã 6 Íormação dô ozônio?b) E o âumentodá prêssão?

Justif ique as respostas.

5) (UFOP M G ) Ouá ndo u ma reaçáo quim icâ exotérmica atinsê o èquilÍbrio, são válidas todas as aÍirmãti

a) asvelocidadesda reaçáo nos sentidôs direto e inverso se igualam.b) a energiã dê ativação é ã mesma nôssentidos direloeìnveÍso.c) a reãçãoocorêcom liberãção decalord) ãs concêntrãçõõs de Íêagentese produtos permanecem inaltêrãdãs.è) ã rêãçáô invê6ã é endotérmica.

6l (PUC-MG) Atualmenie,s emissão depoluêntes por a utomóveis eslá sendocontrólãdã dentro dê rísidas normas, Pãrã Ìsso. já esrão sendo colocâdos cãtalisadores èn automóveis nôvos. Essês cátâlisadores aceleram as rôaçõës químìcas quêtransforman os poluentês (CO, NOxìem compostos menosprèjudiciais à sâúdë {CO2, H2O, N2), como, porexemplo, a reação quë ocoí6 com liberação de calor:

2NOzr)+ 4COte) = Nze)+ 4CO2ls)

Arêspãrlo deeçã r€áçáo, Íãlëm seãsseguintes airmaíóes:

l) Um ãumento datemperaturá da mìstura gasosa Íavorece a produção dê gasês prejudiciais à saúde

(Norlg)êcolsr)

l l ) Um aumêntoda pÍessão parcialdo sás dióxido de ni t rogênio nosìstemâÍavorec6 a produçáo dê

sases menos prejudicisis à saúdê (N, e co,).

lll) Um aumëntó dê pressáo totalsobrê o sistema Íavorêc€ a produção dê sâses menos prejudi6ìais àsâúdei\2. CO2).

a) se apenas o item lestivercorèto.b) seapenás o item llestivèr coreto.c) seapenas os itensle llestiverem coÍotos.d) seapenas os itens ll e llr estiverem coÍetos.eì se os ìtens l,lle lllestiverêm coíëtos.

7ì ( | \4ACK SP) Umadasseguiniesmudançasaumentaráaconcêntraçãomolârdosprodutosemqualquerreação química em equilÍbrio:

a) Diminuiçáodâ pressáo, d) Dim inu ição dá temperatura.b) Aumento dâ temperalu ra ìAdiçãodeumcãtãlìsãdolc) AJme.to dã ( oncenlração molãr dos reãgenles.

A) {Unitâu SP) Dadâ a reação X, + 3Y, = 2XY3, veÌiÍicou-s€ no equilíbrio, a 1000oC, que âs concen'

trâçÕes em molíl't.o são IX2ì = 0,20, IYrl = 0,20, IXY3ì = 0,60.

O valof da constantede equiÌíbrio da reação quím cã è dë:

al 2,5. b) 25. c) 175. dl 225, e) 325.

9Ì {FEl sP) Num recipiente de 2,0 L, á 600 K, o carbonãÌo de cãlc io se decompõe segundo € equaçãoCaCO3{s) = CaOís) + CO2{e| No equiÌíbrio, enconlrãm-sê 5,0 mols de CO,. Os valores de (c e |(p, nessã

temperaturã, são, respectivâmente:

a) 5,0 mol/Leo,o5atm d) 2,5mol/Le70,00 atmb) 2,5 mol/Le 123,00âtm e) 5,0mole6'1.00

lDado R = o.oe2::l- |

ì

capíÌulo2 peslocâmêôÌodeequiÍbÌiô 195

10) {FEl-SP)A produção industriâldoácido sulÍúrico (HrSOr) ocoíe segundo as etapas:l) ouêimâ doenxoÍre: Sls)+Or{s)= sor{rì

Í) síntese do so3: 2so2(q) + ozql = 2so3lq)

lll) Síntese do H2SOa:SO3ls)+ H2O1!l = H2SOa1!)

a) o aumento da prèssãoíãvorece aformação deSO2 na eÌápa Lb) avar iaçãôde pressáo não in l lu inas etapas le l l .c) a platinâ (Pt)ëvita explosão na etapa ll.d) a platinã (P0 caÌãlisã a reação dâ etapa ll,e) â diminuiçãoda pressão Íavorece á Íormação dëSO3 nã ãÌapa ll.

(Foc-sP) o equilibrio N2{e) + 3H,(e) = 2NH3{q) é deslocado para os produtos @m o aumenro dã pÉ$ãoecôm ã diminuiçáo da temperatura. Pode secônclunque ã reação deÍormação do sás amoniáco é: '

a) êxolérmica e ocore com conseNâção devólume.b) exolérmica e ocorecom aumenlÒdevolumëc) êxoiérmica e ocorecom dimin uiçáo dê volumô.d) endotérm ica e ocoÍe com ãum€nto de volume.e) endotérm icâ e ocôre com diminuiçáo de volume.

121 iUrOP MGì Conside'F ã 'êacoo DCl1s, C'2,s - PCl, ,e. ^H

22lcdl . em eqüi l ,b ' io.

â) O ãu m6nlo de temperatu ra ÍávoÍeôe â Íormação dos reagentes,b) ALmenlando aconcentÍâção de PCl51eì, o equilíbrio desloca-se para a esquerda.cì A p 'esençã docãrã| |sâdo. não ahera oequ ho io.d) Aumênrandoapressão,formam semaisreagentes.eì DimnurdoovolLme.torma semàisp ôdurL.

131 (FCC) Considere aseguinte reâçãodeequilíbrio:

o,ls)+ HrO = o2{.q) + 0,3kôâl

O exame dêste6quilíbrio permite pfeverque:l) um aumentó dã prêssão dê oxigénÌo sobre a áqua provocâ mâiordissolução de O, em á9!a.ll) uma elevação dêtemperaturã provoca maiordissoluçáo de O, em ásuã.

llJ) os Íâtofes pressão de oxisênio êtempêratur6 sgem em sentidos opostos, quãndo âmbos aumên-tam ou dimÌnuem.

Bespónda segundo o códigofornêcidô:â) Somentê I é cô Íeta.b) Somente ll é coÍeta.c) Somente lllé cotreia,d) l , l lê i l lsãocorretes.e) Duassãocotreias.

14) (Unicãmp-SPì Nundeterminadoâmbienteencontrava-seumÍrascofechadocÕntendoosgasesNO,(castanho)e NrO!(incólor), quê apresentam o equilÍbrio âssim equaciônãdo:

2NO2{sr= N2O.1qt ^H<0(H = entalpiã e

^H < 0 siSniÍica Ìeação exotérmicá)

Esse frâsco, a sequir, íoi colocado num segundo ãmbiênrê, observãndo se uma diminuição dacolôrâçãócãstanha.

a) Escrevâ ã expr6ssão dô constanle de equilíbrio em tunção das pressóes parciãìs dos gasês

1Í)

t

I

b) O que se podê alirmôrcom relaçãoJusrifiquô a sua âfirmâção,

àstempêrâruíãs dos dois ambiéntesêh que esteve o frascô?

|ié.

198 unidâdêa-E;ui I r oqurmko

15ì {PUC'SP) Berthol lot ,enquãntosèÍviâàexpedìçãodeNôpoleãoaÕEqito,observouquenasmafgensdos lasos salsados hãviã,como Íes! l tado da evaporaçãoda ágLa dã solução sal ina, a pÍesença dvcarbonato dê sódio no sedimento. Efâ perleÌtamenteconhecido ô Íâtô de que em laboratório ocoüiâ oprocësso êspóntâneo Na2CO3 + CaCl, ---> CaCO3 + 2NãCl, q uê têndia a se completar devido à preciprtaQãodêCãCO3. Aexpl icação quesuger iu para ã ocoÍênciâ do pfocesso inverso Íoiadequêã inveF

a) pela presença decatalisadores nãoconhecidos no lôgo.bì porvè' âçóes.d pressáo bcromél'icd nessê região.c) pêlã pãqLenã sô ubi l idâde do CaC2em águôd) pelográndeexcessode NaClno laso sãlsado.e) pelêsdiminuieõêsdrásticasdâtêmperalura durantess noitos.

'l6) (Unica m p s Pì A reação de tra nslormação do dióxido de câ rbono em monóxidó dë cã rbono, represêntada pela equaçãoa sequir, ó muiro importántepara a gunsprocessos metalúrgicos. lCk)+CO2{sr= 2colrr ;

^H = 174 kJ/moldecárbono

 constânre de ôquilíbrio destâ Íêação pode ser expressa, êm têrmos de pressóes parciais, como:. p'(co)"

= oicoJOetermine o eteiro sotre ose eouihb'iô ouândo:a) adiciona se carbono sólido;b) aumenta se atèmDeÍáÌúrâlc) inÍoduz se um catãlisâdorJustiÍique suãs.êsDostâs.

17) {Unicamp sP) A constante de eq! ilíbrio (K), â loooc, para o sistema qasoso represenÌãdo ã sêsun, émenoroue um iK < 1).

2Hl1s) = H, ls)+ l , ls)

a) E$eva a expEssão da constante de equilíbrio emÍunçãodas p@ssó6 parciáisdossas6 envolvidos-b) Em um recioiênte oreviamente evâcuado, a 100'C, são misturâdos 1,0 moldècada um dostrês

qasesânter iores. Após arqum tempô, ô s istêma ât inge o equi l ibr io. Como seahèrou (áumêntôu,diminuiu ou permãnêceu constante) a concentração de cãda úm dos très gases em rel.ção aconcentração inicial?

ra) (Unicâmp-sP) ococl ,éúmsaldecorezulquesehidrãtaÍâôi lmenre,passandoaCOCI,2H,O,decorrôsâ. EnÍeitescomo -satinhos", "salinhos'e Õutros bibelôs são recobertoscom esse sã e mudamde cor em funÇáo dá umidade do ar

a) Escrevaa equaçãoquimica que representa o equi l íbr io entreo salanidÍo èo hidrãÌãdo.b) Indique quá I â cor dos bibêlôs em iunção do tem po úmido ou secô. JustiÍique.

191 (EEP-SP) Considere-soaíiqura abaìxo, constituída porum pistáo móvelprovido de umatorneirâ, em1êmperatura constante:

No inierior do cilindro estabeleceu-se o oqLilíbrio:

N,O! ld = 2NO,{er

Fazendo-se as sêguintês modiÍicãçóês:l) introduz-sèmaÌs NO2{o)pelatorneira, o pistão pèrma necendo Íixo

ll) reduz se ovol!me pordeslocamento dopistãolll) introduz se um sásinerte pelatorneira,o pislão pe rmãnecendo ÍixolV) intÍoduz sè mâis N2Oa pela lorneira, o pìstáo permânc.êndônxô

Oualou quãis dãs âheÍnátivas provocaráou provocarão um deslocamenrô do êquilibrio parã a esqLeÉdaque levaráou levarãoà produçãode mâis N2oa{er dênrro do cilind.o?

aì apenas L c) ãpenas lè l l . e) todâs.b) ãpênas l l . dì apènâs l , l le l l l

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