Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

36
Profª Kathleen Souza E-mail – [email protected]

Transcript of Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Page 1: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Profª Kathleen SouzaE-mail – [email protected]

Page 2: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Funções do Sistema urinárioRegulação dos níveis de íons no sangue

Na +, K+, Ca+, Cl-

Regulação do volume e da pressão sanguínea Devolve água ao sangue ou elimina através da urina

Regulação do pH sanguíneo Ácido – removem H+ e conservam HCO3

-

Alcalino – removem HCO3- e conservam H+

Produção de hormônio Eritropoetina – síntese de eritrócito Renina – sistema angiotensinogênio-angiotensina Calcitriol – sintetizado a partir da vit. D – absorção do Ca+

Excreção de resíduo Creatitina, amônia, uréia (aa), ác. úrico (ac. nucleicos), bilirrubina

(hemoglobina), urobilinogênio (cor amarelada)...

Page 3: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf
Page 4: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Sistema urinário anatomia interna - néfron

Page 5: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Corpúsculo renal

Page 6: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Formação da urina

Page 7: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

TFG e pressão glomerular - alteradas por modificações nodiâmetro das arteríolas aferentes e eferentes:Constrição arteríola aferente TFG Potencial de filtração Urina

Constrição arteríola eferente TFG Potencial de filtração Urina

1. Filtração glomerular (FG)

Arteríolas - influenciadas por estímulos nervosos e hormonais vasculares

Page 8: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf
Page 9: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Exame de UrinaExame dos elementos anormais e sedimentos (EAS)

Volume - 1 a 2,0 L/dia.

Maior quantidade de água - 95 a 98%.

pH - média 6,0 – varia de 4,6 a 8,0 de acordo com dietaRica em proteína – aumenta a acidezVegetariana – aumenta a alcalinidade

Cor – amarela ou âmbarUrocromo – decomposição da bileUrobilina – decomposição da hemoglobina

OdorSuavemente aromáticaAmoniacal quando estagnadaAspargos – metilmercaptano (odor característico)Diabéticos – odor de frutas – presença de corpos cetônicos

Page 10: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Exame de UrinaConstituintes anormais da urina

Constituinte anormal Implicações clínicas

AlbuminaAlbuminúria – aumento na permeabilidade das membranas de filtraçãoLesão/ Pressão alta/ Toxinas/ Éter/ Metais pesados

GlicoseGlicosúria – saturação na capacidade de rebsorção nos túbulos renaisDiabetes melito/ Estresse → epinefrina → glicogenólise

EritrócitosHematúria Inflamação aguda/ Tumores/ Trauma/ Doença renal/ Menstrual

Corpos cetônicosCetonúria - degradação excessiva de proteínas para produção de energiaDiabetes melito/ Anorexia/ Inanição/ Pouco carboidrato dieta

UrobilinogênioUrobilinogenúria – decomposição da hemoglobinaAnemia/ hepatite/ obstrução biliar/ icterícia/ cirrose

MicróbiosVariedade: E. coli (bactéria)/ Candida albicans (fungo – vaginite)/ Trichomonas vaginalis (protozoário – vaginite e uretrite nos homens)

Page 11: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Clearence do plasma

Clearence ou depuração do plasmaVolume de sangue que é “limpo” ou depurado de uma substância por

unidade de tempo (ml/min)

Expressa a eficiência dos rins na remoção de substâncias de fluidocorporal

Alta depuração – eliminação eficiente da substância na urina

Baixa depuração – eliminação deficiente

Ex.: Inulina (polissacarídeo) – 100% filtrado, não é reabsorvido nem secretado

Clearence do plasma da inulina = TFG

Sabendo a TFG de uma pessoa é possível determinar como o rim maneja qualquer soluto, medindo a concentração do soluto no plasma e sua taxa de

excreção

Page 12: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf
Page 13: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Testes sanguíneos

Nitrogênio da ureia sanguínea (BUN, blood urea nitrogen)Mede, no sangue, a [nitrogênio] derivado da ureia

Gerado - catabolismo e desaminação dos aminoácidosObstrução do TU ou doença

renal

TFG

[N] sangue

Ingestão de proteínas do paciente

Produção de ureia

Solução

Page 14: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Testes sanguíneos

Creatinina plasmáticaCatabolismo do fosfato de

creatinina do m. esquelético

Filtrada e não reabsorvida

Depuração de 120-140mL/min

Page 15: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Manutenção da homeostase orgânica: Excreção de urina Depuração (limpeza) de detritos Excesso de eletrólitos do plasma

Prejuízo na função renal

Prejuízo na regulação e excreção

Insuficiência renal

Page 16: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Insuficiência renal ou "falência renal" é uma condição clínica, onde os néfrons estão com baixa funcionalidade.

Page 17: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Insuficiência renal aguda (IRA)Redução aguda da função renal em horas ou diasDiminuição no ritmo de filtração glomerularDisfunções no controle do equilíbrio hidro-eletrolítico e ácido-básico

Insuficiência renal crônica (IRC)Total perda da capacidade excretoraSe instala gradativamenteNão reversível

Page 18: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Insuficiência renal aguda (IRA)Pré-renalRenalPós-renal

Insuficiência renal

Page 19: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

IRA Pré-renalMais comum – 40% a 60%

Não há defeito estrutural nos rins

Ausência de perfusão sanguíneaadequada no capilar renal

Diminuição no suprimento de sangue -Hipotensão

Insuficiência renal

Page 20: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

IRA Pós-renalMenos frequente – 2% a 4%Obstrução dos órgãos excretoresImportância do diagnóstico para a reversibilidade da

insuficiência renal

Page 21: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

IRA - RenalTodas as formas de lesões recentes ao parênquima renalMais frequente - 70% dos casosProblemas no próprio rimInfecçãoToxinas ou medicamentosRabdomiolise (rompimento do tecido muscular) - a liberação resultante

de mioglobina no sangue afeta os rinsHemólise (rompimentos de hemácia)Hiperparatiroidismo primário

Page 22: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

IRA - RenalObstrução na saída da urinaSonda vesical mal posicionadaCálculo renal obstruindo o ureterLigadura cirúrgica do ureter

Page 23: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Insuficiência renal crônica (IRC)Ausência de urina - acúmulo de resíduosRecorre a hemodiálise, diálise peritoneal ou transplanteCausas:Doença de Berger ou nefropatia por IgANefrite mensagial proliferativaGlomerulonefrite crônicaHematúria (sangue na urina)

GlomerulonefriteDestruição dos glomérulos renais

HipertensãoDiabetes mellitoAusência de insulina – glicose na circulação sanguínea

Page 24: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Insuficiência renal crônica (IRC)CausasAmiloidoseDeposito de pedaços de proteínas ao redor dos vasos sanguíneosLúpus eritematoso sistêmico (LES)Doença auto-imune do tecido conjuntivoSistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo resultando em

inflamação e dano tecidualDoença dos rins policísticosPresença de vários cistos em ambos os rinsInsuficiência cardíaca crônica

Page 25: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Consequências

O suprimento insuficiente de sangue renal pode levar àaterosclerose que estreita e endurece as artérias renais Dificultando ou parando o fluxo renal

Ausência de eritropoietina - não consegue estimular aprodução de eritrócitos - pode levar a uma intensa anemia noorganismo. Pacientes portadores de insuficiência renal crônica, na maioria das

vezes apresentam anemia;

Page 26: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Consequências

Retenção de produtos residuais - causa intensa toxidade nosistema digestivo: náusea, vômito, diarreia e úlceras

Ação tóxica dos metabólitos acumulados sobre o sistemanervoso central Podem levar a alterações mentais - insônia, diminuição da atenção,

chegando a convulsões e coma

Page 27: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

TratamentoHemodiálise – filtração do sangue fora do

organismo por um dialisador

Membrana semiporosa de celofane quepermite o fluxo sanguíneo por uma dasfaces e uma solução dialisadora pela outraface

Page 28: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Tratamento para insuficiência renalDiálise peritoneal – uma solução de diálise (solutos urêmicos e potássio)

é introduzida na cavidade abdominal através de um cateter, ondepermanece por um determinado tempo para que ocorram as trocas entrea solução e o sangue.

Page 29: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Situação problema 1.3

Marcos deu entrada no pronto-socorro, relatando querecentemente extraiu cálculos renais que haviam causadointensa inflamação nos rins. Após esta cirurgia esse pacientevolta, e agora com intenso mal-estar, sem conseguir sealimentar, com aumento de pressão arterial, pede novoatendimento.Novos exames são solicitados, agora exames de funcionalidade

renal e medição da taxa de filtração glomerular dos néfrons.Dependendo dos resultados das taxas de filtração glomerular, opaciente pode até chegar a ter insuficiência renal.

Page 30: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Situação problema 1.3

Caso isso esteja mesmo acontecendo, o que pode ser feitoneste caso? Aguardam-se os resultados de taxa de filtração glomerular onde será

medida a funcionalidade renal e a necessidade ou não da realização dehemodiálise neste paciente.

No início deste contato, o paciente relata intenso malestar,vômito, alteração de pressão arterial, tonturas.Qual explicação que se dá para estes sintomas? Talvez os rins tenham entrado em falência

No caso deste paciente, o ritmo de atividade de filtração eexcreção desses órgãos estão muito abaixo dos valores limites,de acordo com os exames clínicos.

Page 31: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Situação problema 1.3

A Insuficiência Renal é normalmente diagnosticada através detestes de creatinina sanguíneo, que aparece elevado e com adiminuição da excreção de urina.. Porque?

Qual a necessidade, em um primeiro momento da realização desessões de hemodiálise? Para que o paciente não acumule resíduos e se intoxique, ou para que não

tenha algum distúrbio cardiovascular, ou até mesmo a morte

Caso esse tratamento não resolva o problema, qual seria aoutra estratégia utilizada? Faz-se um acompanhamento deste tratamento, que, se não resolver,

levará o mesmo a realizar um transplante renal

Page 32: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Maria está apresentando intenso mal-estar, náusea, dores decabeça e na nuca, com os valores de pressão arterial muitoaltos, e busca atendimento em uma unidade de atendimento.

Ela deverá realizar diferentes exames de ordem renal ecardiovascular para saber a respeito das bruscas alteraçõesdos valores de sua pressão arterial. Vale lembrar que ela jápassou por sessões de hemodiálise devido à baixa taxa defiltração glomerular em seus exames e agora, mesmotomando os medicamentos receitados pelo seu cardiologista,a sua pressão arterial ainda continua alta.

Situação problema 1.4

Page 33: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Ao atendê-la e verificar sua pressão arterial, vê-se que ela seencontra muito nervosa. Após receber a medicação anti-hipertensiva endovenosa, o profissional, com a finalidade deacalmá-la, encoraja a mesma a conversar sobre o ocorrido, jáque o sistema nervoso também eleva a pressão arterial.

Se você receitar um medicamento diurético para um pacientecom hipertensão arterial nesta situação clínica, qual será aação desse medicamento? Aumentar o volume e o fluxo de urina produzida Ajudar a eliminar minerais eletrólitos como o cloro e o sódio

Situação problema 1.4

Page 34: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

A hipertensão arterial é uma doença crônica, onde a pressãosanguínea nas artérias é alta, fazendo com que o coraçãoexerça um esforço maior do que o normal para que o sanguecircule através dos vasos sanguíneos.Quais os cuidados que se deve tomar com Maria? Rápida redução da pressão arterial, a fim de se evitar a lesão em

órgãos-alvo

Quais complicações este quadro pode causar? Lesão vascular aguda ou lesões do órgão-alvo Acidente vascular cerebral/ Aneurisma arterial/ Infarto agudo do

miocárdio/ Insuficiência renal crônica

Situação problema 1.4

Page 35: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Entre os fármacos mais comuns utilizados no tratamento dahipertensão arterial: Inibidores adrenérgicos. Por que? Receptores adrenérgicos – adrenalina – vasoconstrictor generalizado

Bloqueadores dos receptores de angiotensina II. Por que? Vasoconstricção Estimula Aldosterona – reabsorção de Na+ - reabsorção de água

Situação problema 1.4

Page 36: Unidade 1-seção 4 morfo 3.pdf

Quais os cuidados que se deve tomar com Maria? Rápida redução da pressão arterial, a fim de se evitar a lesão em

órgãos-alvo

Quais complicações este quadro pode causar? Lesão vascular aguda ou lesões do órgão-alvo Acidente vascular cerebral/ Aneurisma arterial/ Infarto agudo do

miocárdio/ Insuficiência renal crônica

Situação problema 1.4