Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

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UNIDADE 4 Orientadora de Estudos Anos 1 e 3 ELAINE REGINA CRUZ ORTEGA

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UNIDADE 4

Orientadora de Estudos – Anos 1 e 3

ELAINE REGINA CRUZ ORTEGA

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UNIDADE 4 – 8º Encontro

Ludicidade da sala de aula

Vamos brincar de reinventar histórias

Page 3: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Leitura Deleite:

“Puculando”

“As melhores piadas para crianças”, de Paulo Tadeu.

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Reflexão inicial...

Quais as brincadeiras preferidas dos alunos

do 1º e do 3º ano?

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Hora de descontrair...

Vamos brincar? Ao triplo!

Triplicar. Quem responder primeiro ganha!

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Ludicidade na

sala de aula

(Ano 01 - Unidade 4 – Página 6)

“Ser cuidado, brincar e aprender: direitos de todas as crianças”

Page 7: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Que palavras lhe vêm à mente

quando ouve falar em jogo ou brincadeira?

Diversão

Alegria

Prazer

Page 8: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

LÚDICO

Renovação e criação do ser humano

Motivação e diversão

Liberdade de expressão

Reelaboração criativa de

sentimentos e conhecimentos

Novas possibilidades de interpretação e

representação do real

Encontro com os pares

Page 9: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

FÍSICOS satisfaz as necessidades de

crescimento, de desenvolvimento de habilidades motoras e de

expressão corporal.

COGNITIVOS contribui para a desinibição,

produzindo excitação intelectual altamente estimulante, desenvolve habilidades

perceptuais, como atenção e memória.

SOCIAIS a criança representa situações que simbolizam uma realidade que ainda não pode alcançar e aprende a interagir com as pessoas, compartilhar, respeitar e a ser respeitada.

DIDÁTICOS promove situações em que as crianças aprendem conceitos,

atitudes e desenvolvem habilidades diversas, integrando aspectos cognitivos, sociais e físicos.

BENEFÍCIOS DO

LÚDICO

Page 10: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

garante a inserção total e sem restrição, a todos os estudantes

sem ou com deficiência na escola. (MANTOAN. 2006)

. Conhecer o aluno impedimentos ligados à deficiência específica.

. Realizar as adaptações necessárias estabelecer percursos e

meios distintos de aprendizagem.

PARADIGMA DA INCLUSÃO

Page 11: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Avaliação permanente e atenção especial às necessidades.

Busca por possibilidades didáticas que ajudem cada criança em seu

percurso de aprendizagem.

Atenção à impedimentos específicos que geram barreiras

comunicacionais, como por exemplo, em casos em que a oralidade é

inexistente ou pouco eficaz.

ATITUDES INCLUSIVAS

Page 12: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Analisar possibilidades de cada estudante e garantir condições de

aprendizagem em que tenham desafios a enfrentar, mas se sintam

seguros, protegidos e respeitados.

Assim, poderemos superar a concepção errônea de que crianças

com deficiência não podem aprender.

ATITUDES INCLUSIVAS

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O professor da sala regular deve pedir ajuda ao professor da sala de

recursos, que já realiza o Atendimento Educacional Especializado.

Pode-se buscar informações no laudo da criança, que foi feito pelo

médico e/ou profissional da área de reabilitação, e manter uma parceria

com profissionais para um melhor desenvolvimento desses alunos.

Com as adaptações necessárias

e o respeito às individualidades das

crianças com deficiência, elas podem

participar das brincadeiras e jogos

propostos para todos.

ATITUDES INCLUSIVAS

Page 14: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

. Atividade: Contação de histórias.

. Exemplos de impedimentos:

- Criança sem oralidade;

- Criança com impedimento motor que dificulte ou não permita

a coordenação e movimento das mãos.

. Adaptações possíveis: - Escrita por meio de um escriba.

- Utilização de tecnologia assistiva,

como nas pranchas de Comunicação

Alternativa e Suplementar (CAS).

- Utilização de um lápis engrossado.

EXEMPLOS DE ADAPTAÇÃO

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Concluindo...

O foco central de um trabalho na perspectiva de currículo inclusivo é que todos têm o direito a

aprender, a brincar e a se divertir.

Page 16: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Vamos brincar de

reinventar histórias

(Ano 03 - Unidade 4 – Página 6)

“A criança que brinca,

aprende?”

Page 17: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Início do

séc. XX

Inovações tecnológicas

e pedagógicas que

objetivaram tornar o

processo pedagógico

mais eficiente e

significativo para o

indivíduo.

John Dewey (1859-1952)

Defendia já em 1920 que...

“O jogo faz o ambiente

natural da criança, ao

passo que as

referências abstratas

e remotas não

correspondem ao

interesse da criança.”

Page 18: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Ao jogarem as crianças se esforçam a acomodar o que é novo às suas estruturas mentais, quando

assimilam novas informações e modos de resolver situações.

“Os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para

gastar a energia das crianças, mas meios que enriquecem o

desenvolvimento intelectual.”

Por meio da brincadeira, a criança reproduz o discurso

externo e o internaliza, construindo seu próprio pensamento.

As atividades lúdicas são um bom caminho para que as

crianças, em interação com pares, e utilizando estratégias cognitivas, desenvolvam as funções mentais

superiores associadas ao pensamento e à linguagem.

Jean Piaget (1896-1980)

Lev S. Vygotsky (1896-1934)

Page 19: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

O jogo é a atividade principal da criança, através do qual esta aprende os papéis do adulto e suas relações

com o mundo.

Isso porque ao dominar as regras de um jogo, domina seu

próprio comportamento, aprendendo a controlá-lo e subordiná-lo a um

propósito definido.

Vê nas brincadeiras oportunidades para o desenvolvimento integral das

crianças, contextos em que desenvolvem várias habilidades

fundamentais à pessoa.

Brincando e interagindo com pares, as crianças têm oportunidade de incrementar suas capacidades de

memorização, enumeração, socialização, articulação, entre

outras.

Alexei Leontiev (1903-1979)

Henri Wallon (1879-1962)

Page 20: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

M E T A C O G N I Ç Ã O

Ação LÚDICA

Possibilidade de a criança pensar sobre seu próprio agir e pensar, bem como compreender o

pensamento e a linguagem do outro.

BITTENCOURT e FERREIRA (2002)

Page 21: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Papel da Escola: pensar sobre a importância dos jogos e brincadeiras

para a criança, e sobre como utilizá-los para motivar e facilitar a aprendizagem.

Brincar:

Ferramenta poderosa no processo educativo, pois sempre que brincam, as crianças aprendem.

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Sequência de atividades:

“Vamos brincar de reinventar histórias” Objetivos gerais: -Vivenciar brincadeiras, jogos e canções que envolvam tradições culturais de sua vivência e de outras gerações;

- Reconhecer as brincadeiras antigas como manifestações culturais.

RELATO – Profª Lidiane

Page 23: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Objetivos específicos (diferentes componentes curriculares):

- Compreender a funcionalidade da escrita; - Reconhecer as especificidades de diferentes gêneros textuais, como poema e letra de música; - Ampliar e enriquecer o vocabulário; - Apropriar-se do Sistema de Escrita Alfabética; - Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho e da pintura; - Participar de diversas situações de intercâmbio social; - Refletir sobre unidades de medida de tempo: múltiplos do ano, década, século, milênio e sistema monetário; - Refletir sobre o valor posicional do números; - Resolver situações problemas.

RELATO – Profª Lidiane

Page 24: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Estratégias e Atividades:

1. Audição e interpretação da música “Criança não trabalha” (Arnaldo Antunes e Paulo Tatit, do CD Canções Curiosas, Palavra Cantada).

2. Escrita dos nomes dos brinquedos e brincadeiras que aparecem na música com letras móveis, contando letras e sílabas.

3. Escrita de uma lista com o nome das brincadeiras preferidas da

turma.

RELATO – Profª Lidiane

Page 25: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

4. Brincadeira em grupo com o jogo “Bingo das sílabas iniciais”.

5. Tarefa para casa: entrevistar os pais e avós a respeito de suas brincadeiras e brinquedos preferidos, de que material eram feitos e onde costumavam brincar.

6. Brincadeira livre com brinquedos antigos e novos (cesta).

RELATO – Profª Lidiane

Page 26: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

7. Resgate das entrevistas realizadas, com registros no quadro.

8. Apreciação de imagens de brinquedos antigos e registro, com material ábaco do ano em que foram criados (século, unidade, dezena, centena, milhar; valor posicional).

9. Lojinha de brinquedos. 10. Brincadeira no parque com os brinquedos.

RELATO – Profª Lidiane

Page 27: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

11. Brincadeira de pega-varetas na sala de aula. Regra: cada cor correspondia a uma pontuação diferente, e os alunos teriam que fazer cálculos de adição para saber quem havia sido o vencedor.

12. Leitura do poema “Jogo de bola” de Cecília Meireles e localização da palavra BOLA, registrando-se o número de letras e sílabas e destacando as rimas do poema ).

RELATO – Profª Lidiane

Page 28: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

13. Leitura do poema “Jogo de bola” de Cecília Meireles e realização de atividades relacionadas (localização da palavra BOLA, registrando-se o número de letras e sílabas, destaque das rimas do poema e questões de interpretação de texto).

RELATO – Profª Lidiane

Page 29: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

14. Leitura da obra “Futebol”, de Portinari.

RELATO – Profª Lidiane

Page 30: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

15. Desenho das impressões causadas pela tela (obra de arte)

RELATO – Profª Lidiane

Page 31: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

16. Sessão do filme “Toy story 3” com pipoca e refrigerante.

17. Desenho de um brinquedo que dariam às crianças do futuro, com seu respectivo nome.

RELATO – Profª Lidiane

Page 32: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Concluindo...

Que é possível integrar a brincadeiras e jogos aos objetivos de ensino e contemplar os diferentes

componentes curriculares.

O que esta sequência de atividades nos mostra?

Page 33: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Direitos de Aprendizagem de Matemática

(Ano 1 – Pag. 26/ Ano 3 – Pág. 32)

Page 34: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Direitos de Aprendizagem de

MATEMÁTICA (Ano 1 – Pag. 26/ Ano 3 – Pág. 32)

Page 35: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Direitos de Aprendizagem de

MATEMÁTICA (Ano 1 – Pag. 26/ Ano 3 – Pág. 32)

Page 36: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Direitos de Aprendizagem de

MATEMÁTICA (Ano 1 – Pag. 26/ Ano 3 – Pág. 32)

Page 37: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Direitos de Aprendizagem de

MATEMÁTICA (Ano 1 – Pag. 26/ Ano 3 – Pág. 32)

Page 38: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

UNIDADE 4 – 9º Encontro

Orientadora de Estudos – Anos 1 e 3

ELAINE REGINA CRUZ ORTEGA

Page 39: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Leitura Deleite:

“Bicho papão da minha imaginação”

“Os bichos que tive”, de Sylvia Orthof, Ed. Salamandra.

Page 40: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Vivência lúdica... YAPO!

Vamos cantar e brincar?

Page 41: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Tabuada do 2 (Nadir Camargo) EU TENHO 1 PATINHO NA LAGOA

EU TENHO 2 PATINHOS NA LAGOA

APRENDENDO A TABUADINHA DO 2

QUERO VER QUANTOS PATINHOS

VEM AQUI NADAR À TOA

2 X 1 SÃO 2 2 X 5 SÃO 10

2 X 2 SÃO 4 2 X 6 SÃO 12

2 X 3 SÃO 6 2 X 7 SÃO 14

2 X 4 SÃO 8 2 X 8 = 16

2 X 9 SÃO 18

2 X 10 SÃO 20

COM SEUS RABINHOS, FAZEM LEQUINHOS

MERGULHAM O BICO E ENCHEM O PAPO DE INSETINHOS

Page 42: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade
Page 43: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Ludicidade na

sala de aula

(Ano 01 - Unidade 4 – Página 14)

“Que brincadeira é essa? E a alfabetização?”

Margareth Brainer

Rosinalda Teles

Telma Ferraz Leal

Tpicia Cassiany Ferro Cavalcanti

Page 44: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

LÚDICO -Do latim LUDUS - Associado à brincadeira, ao jogo, ao divertimento.

Elemento essencial ao desenvolvimento humano.

Page 45: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

“O que caracteriza o

L Ú D I C O

é a experiência de plenitude que ele possibilita a quem o

vivencia em seus atos”.

Luckesi (2000, apud GRILO et al, 2002, p. 2)

Page 46: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Dessa forma, o LÚDICO:

- Não pode estar associado apenas aos jogos e brincadeiras;

- Deve ser associado a algo alegre e agradável que o indivíduo faz de forma livre e espontânea.

Page 47: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Atuação do professor:

- Seleção de propostas de atividades lúdicas;

- Organização dos grupos de crianças;

- Mediação durante o jogo/brincadeira;

- Problematização, provocando tomadas de decisão, expressão de opiniões e defesa de posições;

Page 48: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Para evitar que as respostas sejam dadas só pela criança que domina mais conteúdo.

Critérios para formação de agrupamentos

- Heterogeneidade quanto aos conhecimentos já adquiridos.

Uma criança servirá de mediador entre o sujeito e o

objeto de conhecimento.

- Conhecimentos aproximados em relação a um determinado conteúdo;

Duplas ou grupos.

Page 49: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

A ludicidade e o ensino de Matemática Incluir proposta de jogos e brincadeiras tradicionais, que

favoreçam explorações de natureza numérica, tais como registro e organização em listas , tabelas e posteriormente gráficos.

Page 50: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

A ludicidade e a integração História/Matemática Construção de linhas de tempo com percursos de vida

(idades, brincadeiras, etc) dos pais, avós e dos próprios alunos.

Page 51: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

A ludicidade e a Alfabetização

- Ensinar o SEA, a leitura e a produção de textos, de modo integrada aos demais componentes curriculares.

- Utilizar diferentes estratégias de Leitura:

. Leitura em voz alta pelo professor

. Leitura protocolada

. Leitura compartilhada

- Produção de texto como produto final de um projeto ou sequência didática para ser socializado.

- Utilização de jogos diversificados.

Page 52: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

A ludicidade e a criança com deficiência Estar em alerta quanto aos impedimentos apresentados por cada

criança com deficiência, para fazer as adaptações necessárias.

Page 53: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Concluindo...

Promover situações diversificadas de ensino em que de modo LÚDICO todas as

crianças possam aprender a ler e escrever e ampliar suas referências culturais.

Page 54: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade
Page 55: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Vamos brincar de

reinventar histórias

(Ano 03 - Unidade 4 - Página 16)

“A literatura, o brincar e o aprender a língua e outros

conteúdos curriculares”

Andrea Tereza Brito Ferreira

Ester Calland de Sousa Rosa

Rosinalda Teles

Page 56: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Questões iniciais

É possível aprender os conteúdos de Língua

Portuguesa enquanto se lê um conto ou poesia?

O ensino de Literatura se opõe ao ensino de

História?

Ciências, Matemática e Artes estão presentes no

acervo de livros que compõem a biblioteca da

escola?

Livro de literatura é brinquedo?

Page 57: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Vemos refletir...

Desde a invenção da TIPOGRAFIA, uma das maneiras mais comuns de apropriar-se

de informações é por meio de livros.

Page 58: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Relatos de

escritores

Ler e brincar se confundem em suas memórias de infância.

Revelam o quanto o livro pode ser brinquedo na mão e imaginação de crianças.

Page 59: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Ensino de

Literatura

Tem um caráter integrador:

Permite transitar entre os componentes curriculares e a sensibilidade estética.

TEXTO LITERÁRIO

Para emocionar; Para divertir; Para dar prazer.

É repleta de informações: - sobre o mundo que nos cerca; - sobre as relações humanas.

Page 60: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Proposta

Que a literatura se integre ao ensino dos diferentes

componentes curriculares.

O professor deve aproveitar a riqueza do acervo literário para agregar conhecimentos e novos olhares sobre o que

está sendo estudado.

Page 61: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Privilegiar

Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias a formação de um bom leitor de literatura:

A análise:

do gênero textual;

dos recursos de expressão;

das figuras do autor e do narrador;

a interpretação de analogias

e metáforas;

a identificação de recursos

linguísticos e poéticos.

Page 62: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Programas Do MEC

A presença de acervos na escola não garante que estes sejam plenamente

integrados às práticas cotidianas.

PNBE (Programa Nacional da Biblioteca Escolar) - Foco na Educ. Infantil e séries iniciais do Ens. Fundamental.

PNLD Obras Complementares

- Abordagem de conteúdos relacionados aos componentes

curriculares dos anos iniciais do Ens. Fundamental.

Page 63: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Integração da Matemática nas obras dos acervos complementares do PNLD

Livros nos quais a Matemática serve de base para a

história;

Livros nos quais compreender Matemática é

essencial para se compreender a história;

Livros nos quais a Matemática emerge

naturalmente da história.

Shih e Gioris

(2004)

Page 64: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Integração da Matemática nas obras dos acervos complementares do PNLD 2010

Lima e Teles

(2012)

Intenção: ensinar habilidades de medição, principalmente

na área de retângulos.

Page 65: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Integração da Matemática nas obras dos acervos complementares do PNLD 2010

Lima e Teles

(2012)

Os conhecimentos são

trabalhados, mas eles não

estão explícitos.

Page 66: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Integração da Matemática nas obras dos acervos complementares do PNLD 2010

Consideram uma quarta categoria:

A Matemática extrapola o universo do texto e passa

ao universo da vida do leitor.

Livros instrucionais.

Lima e Teles

(2012)

Page 67: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Integração da Matemática nas obras dos acervos complementares do PNLD 2010

Lima e Teles

(2012)

A matemática sai do

contexto do livro e passa a

integrar-se naturalmente à

vida real.

Page 68: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade
Page 69: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Relações entre os componentes curriculares de Matemática e Língua Portuguesa

Diversos gêneros textuais e campos matemáticos

auxiliando no processo de alfabetização e de

formação do leitor e, ao mesmo tempo,

proporcionando o ensino-aprendizagem de

componentes curriculares.

Lima (2012)

Page 70: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Relações entre os componentes curriculares de Matemática e Língua Portuguesa

Lima (2012)

Page 71: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Relações entre os componentes curriculares de Matemática e Língua Portuguesa

Lima (2012)

Page 72: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade
Page 73: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Os desafios apresentados nesta aula foram tirados do livro...

Page 74: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Concluindo...

É na ação planejada pelo professor que, tanto os livros de literatura, quanto outros livros

disponíveis em sala de aula podem compor um programa curricular que

tem a LUDICIDADE como princípio central.

Page 75: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

UNIDADE 4 – 10º Encontro

Orientadora de Estudos – Anos 1 e 3

ELAINE REGINA CRUZ ORTEGA

Page 76: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Leitura deleite...

O Brincador

Álvaro Magalhães

Page 77: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Álvaro

Magalhães

Nasceu em 1951, na cidade do Porto, é um escritor português de livros e contos para crianças. No início da década de 1980, Álvaro começou a publicar poemas. Em 1982, publicou o seu primeiro livro para crianças: Histórias com Muitas Letras. Desde então, construiu uma obra singular e diversificada, que conta atualmente com mais de três dezenas de títulos e integra contos, poemas, narrativas juvenis e textos dramáticos.

Page 78: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Ludicidade na

sala de aula

(Ano 01 - Unidade 4 – Página 22)

“Qualquer maneira de brincar e jogar vale a pena?

O que fazer para ajudar as crianças a aprender?”

Margareth Brainer

Rosinalda Teles

Page 79: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Alves (2003)

“...o processo de ensino-

aprendizagem só se modifica de fato

quando há a compreensão do

conhecimento num processo

dinâmico, vivo.”

JOGOS e BRINCADEIRAS:

- Importantes ferramentas de aprendizagem.

- Promovem a interação.

- São significativos para a criança.

- Promovem o desenvolvimento integral.

- São excelentes oportunidades de mediação entre o

prazer e o conhecimento historicamente constituído.

Page 80: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Mrech (2008)

Permitem criar um entusiasmo sobre o

conteúdo a ser trabalhado.

Atividades Lúdicas

”... Brinquedos, jogos e materiais

pedagógicos não são objetos que

trazem em seu bojo um saber

pronto e acabado. Ao contrário,

eles são objetos que trazem um

saber em potencial.”

Page 81: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Papel do

professor

Planejamento de situações lúdicas e acompanhamento

durante as atividades.

Postura atenta diante das possibilidades e limitações

apresentadas no processo de apropriação de

conhecimento pelas crianças;

Criando oportunidades e metodologias favoráveis;

Dinamizando o grupo pela sua atitude de escuta,

atenção e entusiasmo diante do sucesso da criança;

Encorajando diante da derrota;

Ajuda na construção progressiva da noção de regra.

M E D I A D O R

Page 82: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Concluindo... Três qualidades que não podem faltar num professor que

busca no educando um sujeito ativo, interativo e inventivo, sem esquecer, no entando, se propiciar-lhe liberdade de ação:

ENTREGA DEDICAÇÃO POSITIVIDADE

Page 83: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

A história do grande livro de histórias

Rá-Tim-Bum: Contadores de histórias – por Helen Helene http://www.youtube.com/watch?v=DR1jz1OkSWc

Page 84: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Vamos brincar de

reinventar histórias

(Ano 03 - Unidade 4 – Página 28)

“Atividades lúdicas:

hora de aprender, hora de avaliar?”

Andrea Tereza Brito Ferreira

Ester Calland de Sousa Rosa

Rosinalda Teles

Page 85: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Questões iniciais...

Existe hora mais séria na escola que a da

avaliação?

É possível avaliar as crianças enquanto

brincam?

Page 86: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Leal (2007)

“...meio mais indicado para regular e

adaptar a programação do ensino às

necessidades e dificuldades do aluno.”

Avaliação

Busca considerar os diferentes

percursos no processo de aprendizagem:

-Os conhecimentos que os alunos trazem;

-O que se pretende aprender;

-O que já aprenderam;

-O que ainda precisam aprender.

AVALIAÇÃO FORMATIVA

Page 87: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Diagnóstica Avalia-se em princípio o que

já é capaz de fazer para saber que habilidades os alunos apresentam, ou não, para

poder intervir.

Processual Durante todo o processo

podem haver (re)orientações do ensino para possibilitar

uma aprendizagem mais efetiva.

Descritiva Tem como função descrever

o processo do conhecimento.

Qualitativa Tem como função analisar

o processo com base na qualidade dos avanços

conseguidos.

Funções da Avaliação Formativa Reguladora

Perrenoud (1999)

Page 88: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

O ERRO é visto como

parte do processo de construção de

hipóteses sobre o que os textos

representam e revelam do nível

de conhecimento sobre a escrita em que os

alunos estão, possibilitando ao professor

entender e intervir nas aprendizagens

a serem ainda construídas por meio

de diferentes atividades

que levem aos alunos

a refletirem.

Page 89: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

. Instrumento mais indicado: registro de observações sobre

as diversas realizações dos alunos durante todo o processo.

. Utilização dos registros: para reorganizar e diversificar as

ações da rotina escolar.

AVALIAÇÃO em LÍNGUA PORTUGUESA

Relacionadas à diversas áreas de conhecimento,

podem ser aproveitadas como ponto de partida,

tanto para o ensino, como suporte para avaliação.

Atividades lúdicas

Page 90: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

Que conceitos e habilidades serão trabalhados.

Como será conduzido (individualmente, em duplas,

em pequenos grupos ou com o grupo classe)

Se será realizado com ou sem uso de recursos auxiliares.

Se é adequado para a faixa etária dos alunos,

para os conhecimentos já consolidados e para os

conceitos que se deseja desenvolver.

Ao planejar uma aula com JOGOS,

o professor deve ter em mente:

Page 91: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

AVALIAÇÃO em MATEMÁTICA

. Privilegiar: a problematização permanente e sistemática.

Excelentes oportunidades para a exploração

de aspectos importantes da problematização:

• A observação precisa dos dados;

• A identificação das regras;

• A procura de uma estratégia;

• O emprego de analogias, etc.

Jogos

Estas são indicações contidas na “Heurística de Polya” (U4. A3. P.30)

Page 92: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

“Heurística de

Pólya”

Vamos entender melhor...

É um procedimento simplificador, cujo procedimento pode ser:

uma técnica deliberada de resolução de problemas,

uma operação de comportamento automática, intuitiva e inconsciente.

Heurística: método criado com o objetivo de

encontrar soluções a um problema.

A popularização do conceito se deve

ao matemático George Pólya com seu livro "A

arte de resolver problemas".

Estudando muitos testes matemáticos

de sua juventude, quis saber como os

matemáticos chegavam a estas conclusões.

George Pólya (1887-1985)

Matemático Húngaro

Page 93: Unidade 4 - PNAIC - Ludicidade

“Heurística de Pólya”

• Se não puder compreender um

problema, monte um esquema;

• Se não puder encontrar a solução,

tente fazer um mecanismo inverso para

tentar chegar à solução (engenharia

reversa);

• Se o problema for abstrato, tente

propor o mesmo problema num exemplo

concreto;

• Tente abordar primeiro um problema

mais geral.

Quatro exemplos extraídos do

livro ilustram o conceito:

As técnicas

heurísticas não

asseguram as

melhores soluções,

mas somente

soluções válidas,

aproximadas.

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Concluindo...

Acompanhar as crianças em seus momentos lúdicos pode ser uma ótima oportunidade para:

- conhecer o que os alunos já sabem; -como interagem para resolver situações problema;

-que ainda precisam aprender.

Os JOGOS desenvolvem habilidades de natureza física, social e cognitiva.

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ORTO&GRAFIA: Tosse e os sons do X

TV Escola http://www.youtube.com/watch?v=gEyil1UXMy4

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O PINGUIM PETE Adaptação da história de Rachel Katz

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O PINGUIM PETE Adaptação da história de Rachel Katz

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O PINGUIM PETE Adaptação da história de Rachel Katz

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O PINGUIM PETE Adaptação da história de Rachel Katz

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O PINGUIM PETE Adaptação da história de Rachel Katz

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O PINGUIM PETE Adaptação da história de Rachel Katz

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O PINGUIM PETE Adaptação da história de Rachel Katz

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O PINGUIM PETE Adaptação da história de Rachel Katz

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O PINGUIM PETE Adaptação da história de Rachel Katz

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TESTE SEU PODER DE

INCLUSÃO

Maria Teresa Eglér Mantoan In: Humor e alegria na educação, de Valéria Amorim Arantes (org). São Paulo: Summus (2006).

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• Doutora em Psicologia Educacional pela Faculdade de Educação da UNICAMP/SP e professora do Departamento de Metodologia de Ensino dessa universidade, onde coordena o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Reabilitação de Pessoas com Deficiência (Leped) da Faculdade de Educação.

• Sua contribuição é expressiva na área de pesquisa educacional e nas atividades de extensão da UNICAMP, tendo promovido inúmeros cursos de formação continuada para professores das redes públicas de ensino.

» Maria Teresa Egler Mantoan é pedagoga especializada em educação de pessoas com deficiência mental.

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Faça um check up inclusivo. O exame é simples, despretensioso, mas

poderá ser útil, e alertar para o risco que se corre de contaminar outros colegas com o

vírus da exclusão, que parece ser endêmico em nossas escolas.

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Os sintomas que denunciam esse estado doentio de muitos de nós são:

febre e outros distúrbios que denotam um combate a tudo o que é novo e invade a sala de aula e a maneira conservadora de atuar nela;

arrepios ao pensar que é preciso mudar nossas atitudes diante das diferenças;

congestão de práticas especializadas;

dores de cabeça para diversificar o ensino;

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Os sintomas que denunciam esse estado doentio de muitos de nós são:

problemas de coluna ao carregar o peso de mais alunos (e com problemas bem mais graves do que os habituais...);

mal-estar de estômago, ao ouvir o que a inclusão acarreta de novidades na avaliação da aprendizagem;

um cansaço generalizado advindo da participação nos encontros de formação sobre inclusão;

outros sintomas derivados desses todos e que dependem do estado de saúde educacional e do estado do sistema imunológico de cada um, para enfrentar o referido vírus!

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Para esse breve exame, as regras são:

1. Coloque-se na condição dos professores(as) que

aqui apresentaremos;

2. Escolha a alternativa que você adotaria em cada caso, mas sem pensar muito, respondendo com o que vem mais rápido à cabeça.

3. Descubra e aprenda mais sobre si mesmo(a).

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1. A professora Sueli procura incluir um aluno com deficiência mental em sua turma de 1º ano. Tudo caminha bem em relação à socialização desse educando, mas diante dos demais colegas o atraso intelectual do aluno é bastante significativo. Nesse caso, como você resolveria essa situação?

(A) Encaminharia o aluno para o atendimento educacional especializado oferecido pela escola? (B) Solicitaria a presença de um professor auxiliar ou itinerante para acompanhar o aluno em sala de aula? (C) Esperaria um tempo para verificar se o aluno tem condições de se adaptar ao ritmo da classe ou precisaria de uma escola ou classe especial?

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2. Júlia é uma professora de escola pública que há quatro anos leciona na 3º ano. Há um fato que a preocupa muito atualmente: o que fazer com alguns de seus alunos, que estão cursando pela terceira vez aquela série? Para acabar com suas preocupações, qual seria a melhor opção? (A) Encaminhá-los a uma sala de alunos repetentes, para ser

mais bem atendidos e menos discriminados? (B) Propor à direção da escola que esses alunos sejam distribuídos entre as outras turmas de 3º ano, formada por alunos mais atrasados? (C) Reunir-se com os professores e a diretora da escola e sugerir que esses alunos se transfiram para turmas da mesma faixa etária e até mesmo para as classes de Educação de Jovens e Adultos (EJA), caso algum já esteja fora da idade própria do ensino fundamental?

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3. Cecília é uma adolescente com deficiência mental associada a comprometimentos físicos; ela está frequentando uma turma de 4º ano do ensino fundamental, na qual a maioria dos alunos é bem mais nova do que ela. A professora percebeu que Cecília está desinteressada pela escola e muito apática. Qual a melhor saída, na sua opinião, para resolver esse caso?

(A) Chamar os pais de Cecília e relatar o que está acontecendo, sugerindo-lhes que procurem um psicólogo para resolver o seu problema? (B) Avaliar a proposta de trabalho dessa série, em busca de novas alternativas pedagógicas? (C) Concluir que essa aluna precisa de outra turma, pois a sua condição física e problemas psicológicos prejudicam o andamento escolar dos demais colegas?

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4. Numa 2º ano do ensino fundamental, em que há alunos com deficiência mental e outros com dificuldades de aprendizagem, mas por outros motivos o professor Paulo está ensinando operações aritméticas. Esses alunos não conseguem acompanhar o restante da turma na aprendizagem do conteúdo proposto. O que você faria, se estivesse no lugar do professor Paulo?

(A) Reuniria esse grupo de alunos e lhes proporia as atividades facilitadas do currículo adaptado de matemática? (B) Distribuiria os alunos entre os grupos formados pelos demais colegas e trabalharia com todos, de acordo com suas possibilidade de aprendizagem? (C) Aproveitaria o momento das atividades referentes a esse conteúdo para que esses alunos colocassem em dia outras matérias do currículo, com o apoio de colegas voluntários?

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5. Fábio é um aluno com autismo que frequenta uma turma de 3º ano. É o seu primeiro ano em uma escola comum e ele incomoda seus colegas, perambulando pela sala e interferindo no trabalho dos grupos. Que decisões você tomaria para resolver a situação, caso fosse o(a) professor(a) desse grupo?

(A) Solicitaria à direção da escola que retirasse Fábio da sala, pois o seu comportamento está atrapalhando o desempenho dos demais alunos e o andamento do programa? (B) Marcaria uma reunião com o coordenador da escola e solicitaria uma avaliação e o encaminhamento desse aluno para uma classe ou uma escola especial? (C) Reuniria os alunos e proporia um trabalho conjunto com a turma em que todos se comprometeriam a manter um clima de relacionamento cooperativo de aprendizagem na sala de aula?

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6. Guilherme é uma criança que a escola chama de “hiperativa”. Ele gosta muito de folhear livros de histórias. Ocorre que frequentemente rasga e/ou suja as páginas dos livros, ao manuseá-los sem o devido cuidado. O que você lhe diria, caso fosse seu (sua) professor(a)?

(A) “Hoje você não irá ao recreio, porque rasgou e sujou mais um livro”. (B) “Vou ajudá-lo a consertar o livro, para que você e seus colegas possam ler esta linda história”. (C) “Agora você vai ficar sentado nesta mesinha, pensando no que acabou de fazer”.

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7. Norma é professora de uma 5º ano de ensino fundamental e acabou de receber um aluno cego em sua turma. Ela não o conhece bem, ainda. No recreio, propõe à turma um jogo de queimada. É nesse momento que surge o problema: o que fazer com Paulo, o menino cego? Arrisque uma “solução inclusiva” para este caso.

(A) Oferecer-lhe outra atividade, enquanto os demais jogam queimada, fazendo-o entender o risco a que esta atividade o expõe e a responsabilidade da professora pela segurança e integridade de todos os seus alunos. (B) Perguntar ao Paulo de quais jogos e esportes ele tem participado e se ele conhece as regras da queimada. (C) Reunir a turma para resolver a situação, ainda que na escola não exista uma bola de meia com guizos.

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8. Maria José é professora de escola pública e está às voltas com um aluno de uma turma de 5º ano. Ele tem 12 anos, é muito agressivo e mal educado, desbocado e desobediente e não se submete à autoridade dos professores nem à das demais pessoas da escola; sempre arruma uma briga com os colegas, dentro da sala de aula, ameaçando-os com um estilete. O que você faria no lugar dessa professora aterrorizada?

(A) Estabeleceria novas regras de convivência entre todos e, em seguida, analisaria com a turma os motivos que pode nos levar a agir com violência? (B) Enfrentaria as brigas, retirando o aluno da sala de aula e entregando-o à direção da escola? (C) Tentaria controlar essas situações, exigindo que o menino entregasse o estilete, para que os demais alunos se acalmassem?

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9. Sérgio é um aluno surdo. Ele tem 13 anos de idade e frequentou, até o momento, uma escola de surdos. Esse aluno está no seu primeiro dia de aula em uma escola comum. A professora, percebendo que Sérgio não fazia leitura labial, procurou a diretora da escola para questionar a admissão desse aluno em sua turma, uma vez que ele não sabe se comunicar em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Se você fosse a professora de Sergio, antes de tomar essa atitude:

(A) Chamaria os pais desse aluno e os convenceria de que a escola de surdos era mais apropriada para as necessidades dele? (B) Procuraria saber quais as obrigações e direitos desse aluno e buscaria o recurso adequado à continuidade de seus estudos na escola comum? (C) Providenciaria a presença de um intérprete de Libras, solicitando um convênio com uma entidade local especializada em pessoas com surdez?

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Conte os pontos e confira o seu poder de inclusão, ou melhor, a sua imunidade ao vírus da exclusão:

7 - a) 1 b) 2 c) 3 2 - a) 1 b) 2 c) 3

1 - a) 3 b) 2 c) 1

3 - a) 2 b) 3 c) 1

4 - a) 1 b) 3 c) 2

5 - a) 1 b) 2 c) 3

6 - a) 1 b) 3 c) 2

8 - a) 3 b) 1 c) 2

9 - a) 1 b) 3 c) 2

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Resultado De 27 a 23 pontos Imune à exclusão! Você está apto a enfrentar e vencer o vírus da exclusão, pois já entendeu o que significa uma escola que acolhe as diferenças, sem discriminações de qualquer tipo. Compreendeu também que a inclusão exige que os professores atualizem suas práticas pedagógicas para que possam oferecer um ensino de melhor qualidade para todos os alunos. Parabéns! Não se esqueça, porém, de que o atendimento educacional especializado deve ser assegurado a todos os alunos com deficiência, como uma garantia da inclusão.

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Resultado De 22 pontos a 16 pontos No limite. Você precisa se cuidar! Atenção, pois você está vivendo uma situação de fragilidade em sua saúde educacional. Cuidado! É preciso que você tome uma decisão e invista na sua capacidade de se defender do vírus da exclusão. Quem fica indeciso entre enfrentar o novo, no caso, a inclusão de todas as crianças nas escolas comuns, ou incluir apenas alguns, ou seja, os alunos que conseguem acompanhar a maioria, está vivendo um momento difícil e perigoso. Você está comprometendo a sua capacidade de ensinar e a possibilidade dos alunos de aprender com alegria!

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Resultado De 15 a 9 pontos Altamente contaminado. Tome todas as providências para se curar dos males que o vírus da exclusão lhe causou. Há muitas maneiras de se cuidar, mas a que recomendamos é um tratamento de choque, porque o estrago é grande! Você precisa, urgentemente, se tratar, mudando de ares educacionais, tomando de injeções de ânimo para adotar novas maneiras de atuar como professor (a). Outra medicação recomendada é uma alimentação sadia, muito estudo, troca de ideias, experimentações, ousadia para mudar o seu cardápio pedagógico. Tente colocar em prática o que tem dado certo com outros que se livraram desse vírus tão voraz e readquira o seu poder de profissional competente. Boa recuperação!

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“Ninguém é igual a ninguém”

Composição de Milton Karam http://www.youtube.com/watch?v=XrVjqhSh8jM

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Para refletir...

“O menino cadeirantinho”

Jornal Folha de São Paulo – Edição de 24 de novembro de 2012.

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Mensagem final...