Unidade de estudo 1

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21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1 http://www.cnecead.com.br/amon/geraPDFHtml.php?course=113&temid=475&html=true&titulo=true&brlimite=30&qtosbr2=… 1/20 PLANEJAR A VIDA: APRENDER A APRENDER PLANEJAR A VIDA: APRENDER A APRENDER ROTEIRO DE ESTUDOS >> I ROTEIRO DE ESTUDOS Olá, Pessoal! Esta unidade trata sobre a vida. Ato de existir, de estar no mundo com outros, de aprender, entre tantas outras questões que sempre irão nos remeter à nossa existência e portanto à vida e suas possibilidades. Nesse sentido, abrimos a disciplina de planejamento educacional motivados pela percepção de tudo o que nos cerca, considerando com isso que planejar requer tempo, reflexão, problematização, aprendizagem. Vamos então aprender a aprender e nisso olharmos para o mundo. O convite é de que a partir do "aprender a aprender" possamos articular outros movimentos necessários ao planejamento enquanto ato constante e necessário à vida do homem em sociedade. Desejamos a todos bons estudos! Profe. Karin e Tutor Eduardo

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PLANEJAR A VIDA: APRENDER A APRENDER

     

  PLANEJAR A VIDA:

APRENDER A APRENDER

 

     

ROTEIRO DE ESTUDOS >> I

ROTEIRO DE ESTUDOS

 

Olá, Pessoal!

Esta unidade trata sobre a vida. Ato de existir, de estar no mundo com outros, de aprender, entre tantasoutras questões que sempre irão nos remeter à nossa existência e portanto à vida e suas possibilidades.Nesse sentido, abrimos a disciplina de planejamento educacional motivados pela percepção de tudo o quenos cerca, considerando com isso que planejar requer tempo, reflexão, problematização, aprendizagem.Vamos então aprender a aprender e nisso olharmos para o mundo. O convite é de que a partir do"aprender a aprender" possamos articular outros movimentos necessários ao planejamentoenquanto ato constante e necessário à vida do homem em sociedade.

Desejamos a todos bons estudos!Profe. Karin e Tutor Eduardo

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ROTEIRO DE ESTUDOS >> II

Assista ao vídeo: Planejamento Educacional - Unidade 1

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Vídeo 1

ORGANIZANDO O SEU TEMPO...

ORGANIZANDO O SEU TEMPO...

Nesta unidade de estudos você terá uma série de recursos disponíveispara o seu aprendizado. Organize o seu tempo levando em conta todasas possibilidades do nosso material:

Páginas de conteúdo (38 páginas);

Vídeos;

Fórum de discussão da unidade;

Todos esses recursos foram disponibilizados para que você aproveite aomáximo os seus estudos.

Divirta-se!

Figura 1

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DISPARADOR

DISPARADOR

Assista ao vídeo: Vida - Banda Sabor Brasil

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Vídeo 2

O que pode ser mais emocionantedo que a vida?

E o que seria da vida sem ossonhos?

Sem as possibilidades deorganizar e planejar alguns

passos?

APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> I

APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR

Vamos iniciar nossa "conversa" buscando primeiro apurar apercepção de mundo de cada um. Esta disciplina inicia neste sentido.Vamos sair da "sala de aula" e pensar nos processos educativos apartir da lógica da complexidade.

A complexidade integra o homem ao universo e entendeprimeiramente que o homem evolui com o universo.

Estamos conectados a tudo e todos, pois o conhecimento é ao mesmotempo biológico, cerebral, espiritual, lógico, linguístico, cultural,histórico, sendo indissociável da vida humana e das relações sociais(MORIN, 2004). Figura 2

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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> II

Vamos então PENSAR sobre a escola enquantoinstituição responsável pela formação dopensamento sistêmico e orientado à formação doaluno:

a.  De onde vem o conhecimento organizadopela escola?

b.  Por que estamos falando de pensamentosistêmico?

c.  Qual a relação entre conhecimento epensamento?

d.  Quais ações são possíveis na escola para queo ensino resulte em aprendizagem?

e.  Que tipo de ensino oferecemos?f.  Que tipo de aprendizagem desejamos?

Figura 3

Estas perguntas irão orientar nossos estudosnesta unidade. Cada uma delas vai exercitar nossoAPRENDER A APRENDER, levando-se emconta sempre a percepção sobre a vida, sobre tudoe todos que nos cercam. Vamos lá pessoal!

APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> O conhecimento organizado pela escola >> I

O conhecimento organizado pela escola

Vivemos em uma sociedade que hoje vemdesenvolvendo-se em grande velocidade, issofrente as possibilidades de acesso à informaçãopelo uso da internet.

Nesse século XXI, diversas descobertas científicasderam novo sentido à vida humana, sendoexemplo disso reportagens em revistas, jornais etelejornais sobre descobertas científicas que temnas crianças o seu objeto de estudo.

Além disso, novas ideias surgem a todo momento,como podemos ver na reportagem apresentada novídeo ao lado.

Assista ao vídeo: FANTÁSTICO: Novas tecnologias permitemdeixar o futuro mais próximo do presente (03/01/10)

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Vídeo 3

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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> O conhecimento organizado pela escola >> II

Figura 4

Esse foi o meu tema para dissertação de mestrado, na qualtratei sobre a infância na perspectiva dos discursos da ciênciaem matérias da revista Superinteressante.

Os resultados apontados ao final do trabalho mostraram quea infância constitui-se como campo de estudo, mas tambémde intervenção, de uma série de especialistas, principalmentee quase que exclusivamente da área médica e paramédica.

Essa é apenas uma dentre muitas manifestações sobre ovalor do conhecimento, a capacidade produtiva de grandesmultinacionais que detem de uma forma ou outra o capitalintelectual, sobre o valor do capital intelectual, sobre aglobalização e seus efeitos - dentre os quais a desigualdadesocial, os preconceitos raciais, a perda de uma identidadeética e cultural, o desemprego e a pobreza (ALARCÃO, 2001).

APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> O conhecimento organizado pela escola >> III

Neste contexto a escola tem sido historicamente a instituição autorizada a organizar edifundir uma série de conhecimentos selecionados em cada época. Com isso, busca-sesobretudo pelo desenvolvimento das pessoas em sociedade, pelo crescimento econômico epela qualidade de vida.

No entanto, podemos concordar com Bauman (2011) de que existe um alto índice dedesigualdade entre ricos e pobres. E que tal divisão é profunda, dando "fortesdemonstrações de que serão duradouras" (BAUMAN, 2011, p. 108).

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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> O conhecimento organizado pela escola >> IV

 

Este é o cenário no qual a escola está inserida, em uma chamada "crise da educação"que tanto se discute e que parece atualmente ser uma crise diferente das anteriores. Issoconsiderando os desafios de nossos tempos, com uma diversidade de conhecimentos, deformas de acesso a eles e da percepção sobre o que fazer com eles!

 

APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Pensamento Sistêmico >> I

Pensamento Sistêmico

Figura 5

A escola é um lugar e contexto. É também umtempo de, segundo Alarcão (2001), desenvolver aaplicar capacidades tais como: memorização,observação, comparação, associação, raciocínio,expressão, comunicação, entre muitas outras que oser-humano tem e utiliza em seu dia-a-dia.

E sendo assim, ela organiza a vida, espelhandotransformações que a sociedade vive. No entanto, aescola é fortemente marcada pela disciplina doscorpos e dos saberes, o que limita o tipo deconhecimento e a forma de circulação do mesmo.

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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Pensamento Sistêmico >> II

O pensamento sistêmico compreende acomplexidade do universo e a relação entrediversos saberes na constituição do conhecimentoe da relação do conhecimento com os aspectospráticos da vida do ser humano em sociedade.

Ao tratarmos sobre o pensamento sistêmicoestamos considerando que em sua complexidade aescola e outros espaços educativos estejam abertosao diálogo, a descentralização do poder e portanto,no envolvimento de todos no trabalho conjunto.

Isso resulta em um trabalho rico e contextualizadoà uma educação voltada a qualidade de vida eformação de um sujeito proativivo em sociedade.

Assista ao vídeo: Planejamento Educacional - Unidade 1(vídeo 2)

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Vídeo 4

APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Pensamento Sistêmico >> III

 

 

O pensamento sistêmico é por si complexo e dinâmico. Podemos entendê-lo como sendouma lente de um óculos que quando colocado amplia nossa visão de mundo. Permite olharpara longe, olhar sobre diversos ângulos, e também, por que não: de trocarmos as lentes,de partilharmos com outros os nossos óculos com todas as nossas experiências, o queviabiliza que se estabeleça um canal de diálogo entre diferentes formas de pensar,reconhecendo-se assim a complexidade do conhecimento (MARTINAZZO, 2004).

 

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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Conhecimento e Pensamento >> I

Conhecimento e Pensamento

Figura 6

Qual é a relação entre pensamento econhecimento?

A ciência explica! Sim, pode explicar a vontade, e é válido, poisa ciência parece ser o principal parâmetro seguido por todosnós para validar todo e qualquer tipo de conhecimento. É certoque nossos neurôneos fazem diversas conecções e que estáprovado que devemos exercitar a mente assim comoexercitamos o corpo. Se parar: ENFERRUJA!

APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Conhecimento e Pensamento >> II

Assista ao vídeo: Pensamento complexo Edgard M.

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Vídeo 5

Uma abordagem que nos interessa é a da teoriada complexidade, que revela uma maneiradiferenciada de considerar tudo o que se relacionaà vida.

Esta teoria tem sido estudada por diversospesquisadores, mas certamente o nome que maisiremos lembrar e associar à complexidade é o deEdgar Morin.

Considerando esta teoria associada aos processoseducativos busca-se uma nova reconfiguração dossaberes, pois: "o objeto de conhecimentonão pode cair prisioneiro de umadisciplina especializada ou de uma áreaenclausurada do saber, uma vez quetudo é complexo" (MARTINAZZO, 2004, p.21).

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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Conhecimento e Pensamento >> III

O conhecimento é algo sempre em aberto eportanto em construção, não sendo possívelesgotá-lo. O que seria o mesmo que dizer que ohomem não tem mais nada para criar.

E se, o conhecimento não se esgota, assimtambém o pensamento. Este é uma atividade quedo ponto de vista das ciências pode ser explicado apartir dos estudos sobre o cérebro.

Registra-se hoje, por meio de exames sofisticadostudo o que se passa em nosso cérebro, inclusive asáreas que são estimuladas ao tentarmos resolvercertas atividades.

Assista ao vídeo: O Cérebro e a Neurociência

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Vídeo 6

APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Conhecimento e Pensamento >> IV

 

Assim, conhecimento e pensamento estabelecem uma estreita relação a partir de umapropriedade comum aos dois: são inesgotáveis. Outra questão é de que ambos não sãoestáticos, tendo sempre como princípio a atualização, para poder acompanhar a evoluçãodo mundo. Estamos tratando do pensamento complexo e de sua estreita e singular relaçãocom outro conceito a ser explorado: o rizoma.

 

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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Ensino que resulta em aprendizagem >> I

Ensino que resulta em aprendizagem

"Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.Quem ensina ensina alguma coisa a alguém" (FREIRE, 1996, p. 23). Vamosutilizar esta frase de Paulo Freire como um disparador que deve vir provocarem cada um a pensar:

Como o ensino pode resultar em aprendizagem?Quem ensina?Quem aprende?

Paulo Freire é um excelente guia para orientar algumas respostas a estasquestões. Para ele, quanto mais criticidade se exerça na capacidade deaprender, mas se alcança o conhecimento.

O conhecimento é uma descoberta.

Poderiamos dizer que é como abrir uma janela e perceber o que ainda nãohavia sido percebido: uma cor, um cheiro, um movimento. Conhecimento édescoberta! Figura 7

APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Ensino que resulta em aprendizagem >> II

Figura 8

Ensinar e Aprender fazem parte da históriada humanidade. O ser humano evoluiu a partirdesses dois movimentos.

E nesse sentido, questionar como o ensino poderesultar em boas aprendizagens significa verificarse o que se ensina tem sentido na vida daquele queaprende.

A meta é de que os aspectos da aprendizagem naarticulação do ensino/aprendizagem provoquenaqueles que aprendem uma nova estrutura deaplicação da realidade.

Quando mais contextualizado o ensino, maiora possibilidade de que ele resulte em umaaprendizagem significativa.

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QUE TIPO DE ENSINO OFERECEMOS >> I

QUE TIPO DE ENSINO OFERECEMOS

Assista ao vídeo: Pink Floyd Another Brick In The Wall HD

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Vídeo 7

Ao som do Pink Floyd, na música Another brick inthe wall, a escola inglesa é mostrada como umamáquina que transforma toda a individualidade dascrianças em estudantes sem rosto que sãoencaminhados por uma esteira a um moedor decarne. Cada um dos estudantes nada mais é do queum tijolo no muro, uma engrenagem da máquina.

O ensino que oferecemos deve ser percebido erefletido a partir das ações macro queparametrizam todo o processo educativo em nossopaís, em um grande mapa de projetos visionáriosque pretendem "salvar a educação"?

QUE TIPO DE ENSINO OFERECEMOS >> II

Por educação macro podemos compreender toda equalquer ação que envolva políticas públicas queorganizam o sistema de ensino.

Como exemplo podemos citar:

A legislação (LDB 9394/96, o Plano Nacionalde Educação - PNE).As avaliações que medem o desempenho dosestudantes da educação básica (Prova Brasil eo Sistema Nacional de Avaliação da EducaçãoBásica - Saeb).Os Referenciais Curriculares Nacionais paraEducação Infantil e os ParâmetrosCurrículares Nacionais.Outros dispositivos utilizados pela federação,estados e municípios para organizar o ensinopúblico e privado.

 

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 LDB

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Prova Brasil

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Referênciais CurricularesNacionais para a Educação

Infantil

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Plano Nacional de Educação

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QUE TIPO DE ENSINO OFERECEMOS >> III

Figura 9

Nesse ponto, vamos buscar por Paulo Freire, quenos diz que a educação é um ato político. E nisso,significar os movimentos de ruptura, detransgressão em favorecimento a uma educaçãoem que "ensinar" não seja sinonimo de"transferir conhecimento", mas de criarpossibilidades para sua produção.

Além disso, o tipo de ensino que oferecemos sefaz em outro tecido que não o Macro com seusdispositivos mais universais. Falaremos assim daeducação menor, que é território habitado poralunos e professores (entre outros sujeitos): é o"chão de fábrica" - a escola e suas salas deaula, o dia-a-dia na prática.

QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS >> I

QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS

Figura 10

Leis são formuladas no intuito de seremcumpridas. E sobre estas leis novas leis eregulamentos... e tudo nos leva crer que seráperfeito. Mas o ato de aprender é dinâmico eplural.

Nem todos aprendem no mesmo tempo, a partirdos mesmos recursos, das mesmas metodologias.Nem todos aprendem na série ou ano adequadoaos anos de vida.

Embora a legislação e todos os outros dispositivosprocurem atender a essa pluralidade, ainda assim,para aprender é preciso transgredir.

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QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS >> II

 

"Trata-se de opor resistência, trata-se de produzir diferenças. Desterritorializar.Sempre" (GALLO, 2008, p. 67).

No entendimento de que na salas de aula e outros espaços educativos é que se desdobram as diretrizespolíticas, são os atos cotidianos que podem vir providenciar o tipo de aprendizagem que desejamos.Notem bem - "podem vir", uma ação nunca definida como certa, pois a aprendizagem é uma via demão dupla em que alunos e professores, entre outros personagens fazem trocas, debatem, pesquisam eassim produzem conhecimento.

 

QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS >> III

Desta forma "não há possibilidade de atos solitários, isolados; toda ação implicarámuitos indivíduos. Toda singularização será, ao mesmo tempo, singularizaçãocoletiva" (GALLO, 2008, p. 68). Isso porque o conhecimento é particular, cada um, embora conhecedorde um determinado assunto, aprendiz que frequenta o mesmo espaço educativo - irá subjetivamenteproduzir conhecimento a partir de suas experiências, de seu entendimento, de seu modo de ver.

Assim, a aprendizagem que desejamos deve ser múltipla: rizomática.

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QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS >> IV

Fazer rizomas...

Isso pode parecer estranho, a palavra em si não écomum em nosso dia-a-dia. Mas os rizomas estãopor aí... espalhados pela natureza em formasdiversas:

O emaranhado de raízes de grama.As raízes de orquídea.Um ninho de vespas.Uma raíz de gengibre.

E o que todos estes elementos naturais têm emcomum?

Assista ao vídeo: Planejamento Educacional - Unidade 1(vídeo 3)

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Vídeo 7

QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS >> V

Em um rizoma não existem direções, rotas,classificações, graus de importância, início, fim. É um conjunto de infinitas possibilidades! Umasérie de conexões que se "esparramam" emsentidos e profundidades que não podemosantecipar.

Veja as raízes das orquídeas por exemplo! Nuncavamos encontrar uma exatamente igual, nemantecipar com certeza para que lado ou em quelugar ela irá se estender.

Na educação pensada assim, vamos fazer rizomascom nossos alunos: e novamente perguntamos..que tipo de aprendizagem queremos? E que tipode ensino oferecemos?

Figura 11

Não é possível antecipar para qualdireção e em que lugar a raíz irá

expandir-se. Assim são os rizomas!

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QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS >> VI

 

Pensar em uma educação rizomática e colocá-la em prática requer planejamento. Romper a barreira dashierarquizações em que determinados conhecimentos parecem ser mais importantes e necessários do queoutros. Um rizoma é transversal e múltiplo em seus sentidos, assume por um "aparente caos" que oconhecimento não pode ser considerado a partir de disciplinas (que o aprisionam). E nesse entendimentoé que a disciplina de planejamento educacional vai prosseguir. Em um estudo sobre a aplicação doconceito de rizoma na organização do currículo escolar, considerando que o currículo é um espaço e lugarintegrado por conhecimentos diversos, por pessoas e espaços físicos (dentro e fora da escola).

 

VAMOS NOS LANÇAR PARA A VIDA... UM CONVITE

VAMOS NOS LANÇAR PARA A VIDA... UM CONVITE

Nas próxima unidades iremos aprofundar asquestões relacionadas ao rizoma e educação.

Vamos na próxima unidade falar sobre a educaçãoe e controle, convidando Michel Foucault paraexplicar os paralelos que existem entre a educaçãoe alguns movimentos de controle orientados pelasociedade e adotados pela escola a partir daeducação organizada de forma macro, por leis eoutros dispositivos de controle.

Por aqui encerramos esta primeira unidade, quenos dá a dimensão maior do ato de planejar: AVIDA!

Assista ao vídeo: Planejamento Educacional - Unidade 1(vídeo 4)

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Vídeo 8

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FÓRUM DA UNIDADE 1

FÓRUM DA UNIDADE 1

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PRAZO: 02/03/2014

REVISANDO...

REVISANDO...

Parabéns, você chegou até o final da unidade de estudos. Antes deseguir para a próxima unidade, é interessante revisar se você aproveitoutodos os recursos disponíveis que tivemos:

Você acessou as páginas de conteúdo? (38 páginas)

Assistiu aos Vídeos?

Debateu com os colegas no fórum de discussão da unidade?

Caso você já tenha acompanhado os materiais disponibilizados, agoravocê só precisa esperar até o início da próxima unidade para continuarseus estudos.

Bom trabalho!

Figura 12

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Figura 1 Check. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=396> . Acesso em: Jan. de2014.

Figura 2 Conhecimento humano. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=398> .Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 3 Perguntas. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=399> . Acesso em:Jan. de 2014.

Figura 4 Dissertação de mestrado da professora Karin Koenig. Disponível em:<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=401> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 5 Além das fronteiras do pensamento. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=402> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 6 Ferrugem. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=405> . Acesso em: Jan.de 2014.

Figura 7 Gato. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=410> . Acesso em: Jan. de2014.

Figura 8 Fazendo biscoito. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=411> . Acessoem: Jan. de 2014.

Figura 9 Paulo Freire. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=412> . Acesso em:Jan. de 2014.

Figura 10 Paulo Freire. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=413> . Acesso em:Jan. de 2014.

Figura 11 Raízes de orquídea. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=415> . Acessoem: Jan. de 2014.

LISTA DE REFERÊNCIAS ­ FIGURAS >> I

LISTA DE REFERÊNCIAS - FIGURAS

LISTA DE REFERÊNCIAS ­ FIGURAS >> II

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Vídeo 1 Planejamento Educacional - Unidade 1. Disponível em:<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=395> . Acesso em: Jan. de 2014.

Vídeo 2 Vida - Banda Sabor Brasil. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=397> .Acesso em: Jan. de 2014.

Vídeo 3 FANTÁSTICO: Novas tecnologias permitem deixar o futuro mais próximo do presente (03/01/10) .Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=400> . Acesso em: Jan. de 2014.

Vídeo 4 Planejamento Educacional - Unidade 1 (vídeo 2). Disponível em:<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=404> . Acesso em: Jan. de 2014.

Vídeo 5 Pensamento complexo Edgard M. . Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=406> . Acesso em: Jan. de 2014.

Vídeo 6 O Cérebro e a Neurociência. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=408>. Acesso em: Jan. de 2014.

Vídeo 7 Planejamento Educacional - Unidade 1 (vídeo 3). Disponível em:<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=414> . Acesso em: Jan. de 2014.

Vídeo 8 Vídeo: Planejamento Educacional - Unidade 1 (vídeo 4). Disponível em:<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=416> . Acesso em: Jan. de 2014.

LISTA DE REFERÊNCIAS ­ VÍDEOS >> I

LISTA DE REFERÊNCIAS - VÍDEOS

LISTA DE REFERÊNCIAS ­ VÍDEOS >> II

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REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS

ALARCÃO, Isabel. A escola reflexiva. In: ALARCÃO, Isabel. Escola reflexiva e nova racionalidade.Porto Alegre: Artmed, 2001.

BAUMAN, Zygmunt. 44 cartas do mundo líquido moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários á prática educativa. São Paulo: Paz eTerra, 1996.

GALLO, Sílvio. Deleuze & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

MARTINAZZO, Celso josé. A utopia de Edgar Morin: da complexidade à concidadania planetária.Ijuí:Ed. Unijuí, 2004.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF:UNESCO, 2004.

CRÉDITOS

CRÉDITOS

Professora: Ms. Karin Koenig

Tutor: Esp. Eduardo Rangel Ingrassia

Coordenadora do Curso:

Ms. Mara Lúcia Salazar Machado

Coordenadora CNEC EAD:

Dra. Joyce M. Pernigotti

Designer Instrucional: Deividi Schumacher Velho

Audiovisual: Vinicius Edson Rosa

Coord. Materiais: Esp. Paula Fogaça Marques

Revisão Linguística: Dra. Cristina Maria de Oliveira

Analista de Sistemas: Augusto Weiand

Para referenciar este material utilize:

KOENIG, Karin. Planejamento Educacional [Recurso Eletrônico]. Osório: CNEC EAD, 2014.

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