Unidades de Conservação do RS

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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO RS GARANTIR A CONSERVAÇÃO E PROTEGER A BIODIVERSIDADE

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A Unidade de Conservação (UC) é uma área de preservação e conservação ambiental, legalmente instituída pelo poder público, nas suas três esferas (municipal, estadual e federal). No RS existem 22 UCs estaduais, que compõem o Sistema Estadual de Unidades de Conservação, coordenado pela Divisão de Unidades de Conservação do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas da Secretaria Estadual do Meio ambiente.

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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

DO RSGARANTIR A

CONSERVAÇÃO E PROTEGER A

BIODIVERSIDADE

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UNIDADES DE CONSERVAÇÃOA Unidade de Conservação (UC) é uma área de preservação e conservação ambiental, legalmente instituída pelo poder público, nas suas três esferas (municipal, estadual e federal).

No RS existem 22 UCs estaduais, que compõem o Sistema Estadual de Unidades de Conservação, coordenado pela Divisão de Unidades de Conservação do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas da Secretaria Estadual do Meio ambiente.

As Unidades de Conservação estaduais estão divididas em dois grupos:

Unidades de Proteção Integral: Áreas de domínio público ou privado que destinam-se a preservação ambiental e admitem apenas o uso indireto dos seus recursos naturais - em atividades como pesquisa científica e turismo ecológico, por exemplo.

Parque Estadual: Preserva ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica e destina-se a pesquisas científicas, atividades de educação ambiental, recreação em contato com a natureza e turismo ecológico.

Reserva Biológica: destina-se à preservação integral da biota e demais atributos naturais, sem interferência humana direta ou modificações ambientais. A visitação pública é proibida e pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela unidade.

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Estação Ecológica: São permitidas alterações dos ecossistemas nos casos de manejo com finalidade de restauração e preservação da biodiversidade, coleta para fins científicos e pesquisas científicas com impacto maior do que a simples observação ou coleta controlada, neste último caso em uma área correspondente a no máximo 3% da área total da unidade e até 1.500 hectares.

Refúgio da Vida Silvestre: objetiva proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora

local e da fauna residente ou migratória. A pesquisa científica depende da autorização prévia do órgão

responsável pela administração da unidade.

Unidades de uso sustentável: Áreas de domínio público ou privado que têm como objetivo básico compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.

Área de Proteção Ambiental (APA): é uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotadas de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. As condições para realização de pesquisa científica e visitação pública nas áreas sobre domínio público serão estabelecidas pelo órgão ambiental responsável por sua gestão.

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PARQUE ESTADUAL DE

ITAPUÃ

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O Parque Estadual de Itapuã destina-se à proteção das belezas e recursos naturais, em especial a flora e a fauna, e à proteção dos sítios de valor histórico e arqueológico existentes na região onde ocorre o encontro das águas do Lago Guaíba e da Laguna dos Patos, num conjunto de ambientes de morros, praias, dunas, lagoas e banhados em plena região metropolitana de Porto Alegre. Dentre as espécies da fauna preservada pelo Parque salienta-se o bugio-ruivo (Aloutatta guariba), ameaçado de extinção, a lontra (Lontra longicaudis), o gato-maracajá (Leopardus wiedii), bem como aves migratórias como o maçarico-acanelado (Tryngites subruficollis) e o suiriri (Tyrannus melancholicus).

Município: Viamão – Região Metropolitana Área: 5.566,50 ha Instrumento de Criação: Decreto nº 22.535/1973 Bioma: Pampa Visitação: quartas a domingos, das 9h às 18h Contato: 51. 3494.8082

Fotos: Isabel Mattos (Calliandra Tweedii)

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PARQUE ESTADUAL DO

TURVO

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Parque Estadual do Turvo

Situado à margem do rio Uruguai, abriga remanescente bem preservados de Floresta Estacional Decidual. O leito rochoso desse rio forma uma cachoeira longitudinal (Salto do Yucumã), com 1.800 m de extensão e até 20 m de altura de grande potencial cênico. O parque busca proteger os processos naturais chaves para a persistência e evolução das comunidades, em especial os processos de sucessão, o regime hídrico do rio Uruguai e dos arroios tributários. É o último refúgio em território gaúcho de espécies como a anta (Tapirus terrestris) e a onça-pintada (Panthera onca). A viabilidade das pequenas populações de onça no parque se mantém apenas em função das ligações com as áreas florestadas da Argentina e com possíveis contatos com as populações mais numerosas da bacia do rio Iguaçu.

Municípios: Derrubadas – Região Noroeste Biomas: Mata Atlântica Área: 17.491,40 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 2.312/1947 Visitação: quartas a domingos, das 9h às 17h Contato: 51 3288.8108 e 3288.8109

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PARQUE ESTADUAL DE

ITAPEVA

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Parque Estadual de Itapeva

É uma Unidade de Conservação de Proteção Integral e foi criado com o objetivo de preservar os recursos naturais existentes na Mata Atlântica do Rio Grande do Sul, incluindo a fauna e a flora silvestres promover atividades de pesquisa científica, educação ambiental e turismo ecológico. Abriga ambientes de dunas, vegetação de restinga, campos secos e alagados, banhados e turfeiras e mata paludosa (floresta formada sobre solos bastante úmidos). Encontram-se plantas carnívoras (Drosera sp e Utricularia sp), palmeiras como o butiá (Butiá capitata). Há diversos representantes da fauna de vários ecossistemas: mamíferos roedores como o tuco-tuco (Ctenomys minutus), aves como a coruja-buraqueira (Athene cunicularia) e rendeira (Manacus manacus), répteis como a lagarttixa-das-dunas (Liolaemus occipitalis), invertebrados como a maria-farinha (Ocypode quadrata) e vários anfíbios (sapos, rãs e pererecas), como o sapinho-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus dorsalis), ameaçado de extinção no Brasil.

Municípios: Torres – Litoral Norte Bioma: Mata Atlântica Área: 1.000 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 42.009/2002 Contato: 51.3626.3561

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PARQUE ESTADUAL DO

DELTA DO JACUÍ

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Parque Estadual do Delta do Jacuí

O PE Delta do Jacuí foi criado, através do decreto 24.385/1976. Ele teve sua área ampliada em 1979 pelo decreto 28.161. Seus limites foram, posteriormente, alterados pela Lei 12.371/2005, criando a APA Delta do Jacuí. As ilhas situadas no Delta do rio Jacuí constituem uma área verde próxima a parte mais maciçamente edificada e povoada dav Capital. Essas ilhas contribuem para manter a potabilidade das águas do Guaíba, permitindo, ainda, bons níveis de produtividade do pescado. Permitir a preservação desses ambientes é o principal objetivo de criação da unidade, que mantém áreas preservadas, com uma fauna fortemente associada aos cursos d’água, como garça (Casmerodius albus), biguá (Phalacrocorax olivaceus), tigre-d’água (Trachemys dorbigni), jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris) e lontra (Lontra longicaudis).

Municípios: Porto Alegre, Canoas, Eldorado do Sul, Nova Santa Rita, Triunfo e Charqueadas – Região Metropolitana Biomas: Mata Atlântica Área: 14.242 ha ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 24.385/1976 Contato: 51.3203.1063

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PARQUE ESTADUAL DO

TAINHAS

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Parque Estadual do Tainhas

Foi criado com o objetivo de proteger os campos e as matas com araucária presentes no vale do rio Tainhas, no trecho situado entre os arroios Taperinha e do Junco, abrangendo locais de significativa beleza cênica e potencial turístico (Passo do “S” e Passo da Ilha). Ocorre predomínio de áreas campestres, onde são encontradas espécies como a seriema (Cariama cristata), a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus), o tatu-mulita (Dasypus hybridus), o zorrilho (Conepatus chinga) e o graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus). Entre as espécies da flora ameaçada de extinção registradas no Parque estão o pinheiro-brasileiro (Araucaria angustifolia), o butiá-da-serra (butia eriospatha) e o xaxim (Dicksonia sellowiana). Entre as espécies da fauna, destacam-se o feltro-d’água (Oncosclera jewelli) espécie de esponja de água doce endêmica da região, o veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus), a águia-cinzenta (Harpyaliaetus coronatus) e o leão-baio (Puma concolor).

Municípios: Jaquirana, São Francisco de Paula e Cambará do Sul – Regiões Serra e Campos de Cima da Serra Biomas: Mata Atlântica Área: 6.654,70 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 23.798/1975 Contato: 54.3244.1710

Fotos: Daniel Slomp

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PARQUE ESTADUAL DO

ESPINILHO

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O Parque Estadual do Espinilho foi criado em 1975 juntamente com outras sete áreas de conservação para o Estado do Rio Grande do Sul. O objetivo deste ato foi o de proteger ecossistemas significativos da paisagem rio-grandense, sendo ampliado em 2002, englobando áreas importantes para a conservação, incluindo parte do curso do arroio Quaraí-chico, até a sua foz com o rio Uruguai. É importante para a conservação de uma formação vegetal que só ocorre na região (savana estepe e savana parque), possui espécies características, como o espinilho (Vachellia caven), o algarrobo (Prosopis nigra) e o inhanduvai (Prosopis affinis). Além da formação vegetal única, várias espécies da fauna estão associadas a esse tipo de formação, e dependem do Parque para a manutenção de suas populações.

Municípios: Barra do Quaraí – Região Fronteira Oeste Biomas: Pampa Área: 1.617,14 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 23.798/1975 Contato: 55.3419.1015

Fotos: Tatiane Uchôa / Rodrigo Damiani / Registro aéreo do Parque Estadual do Espinilho

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PARQUE ESTADUAL DE

ESPIGÃO ALTO

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Parque Estadual de Espigão Alto

Com mais de 60 anos de existência, pertence à região hidrográfica do rio Uruguai, localizando-se bem próximo ao limite com Santa Catarina. Preserva os ambientes típicos da floresta com araucária, muitas com centenas de anos. Possui exemplares de grande porte como o cedro (Cedrela fissilis), o louro (Cordia trichotoma), o angico (Parapitptadenia rigida) e várias espécies de canela. Na fauna destacam-se aves como o papagaio-charão (Amazonia pretrei), ave em perigo de extinção, o macuco (Tinamus solitaris), o uru (Odontophorus capueira); e mamíferos como a paca (Agouti paca), o tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) e a jaguatirica (Leopardus pardalis).

Municípios: Barracão – Região Norte Biomas: Mata Atlântica Área: 1.331,9 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 658/1949 Contato: 54.3504.8307

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PARQUE ESTADUAL

QUARTA COLÔNIA

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Parque Estadual Quarta Colônia

A criação do Parque Estadual da Quarta Colônia é resultante de compensação ambiental proveniente da Usina Hidrelétrica de Dona Francisca, situada no rio Jacuí. O Parque está localizado na margem esquerda do reservatório dessa usina, abrigando remanescentes de Floresta Estacional Decidual. Os principais objetivos da unidade são a proteção desses remanescentes e de espécies constantes na Lista Brasileira de Espécies Ameaçadas de Extinção, como papagaio-charão (Amazona pretrei), paca (Agouti paca), veados (Mazama sp), gatos do mato (Oncifelis geoffroyi e Leopardus tigrinus).

Municípios: Agudo e Ibarama – Região Central Biomas: Mata Atlântica Área: 1.847,90 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 44.186/2005 Contato: 55.3225.3131

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PARQUE ESTADUAL DO

PAPAGAIO-CHARÃO

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Parque Estadual do Papagaio-charão

Protege um significativo fragmento do ecossistema de contato entre o campo (savanas) e a floresta com araucária. Pesquisar o comportamento deste tipo de contato é um dos principais objetivos para a preservação do Parque. Uma das mais importantes ocorrências, dentre a vegetação típica deste ambiente, é a presença do Butia paraguayensis, uma espécie de butiá desconhecido em outras regiões do Estado. Dentre a fauna significativa destaca-se o anfíbio Proceratophrys brauni, a cobra-coral (Micrurus altirostris), aves como o papagaio-do-peito-roxo (Amazona vinacea), e mamíferos como o rato-de-espinho (Clyomys latticeps).

Municípios: Sarandi – Planalto Médio Biomas: Mata Atlântica Área: 1.000 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 30.645/1982 Contato: 51 3288.8108 e 3288.8109

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PARQUE ESTADUAL DO

CAMAQUÃ

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Parque Estadual do Camaquã

Está situado em área limítrofe entre os Biomas Pampa e Mata Atlântica, sendo que a maior parte de sua área está inserida no segundo bioma. Essa Unidade de Conservação foi criada com o objetivo de proteger as áreas úmidas do delta lagunar do rio Camaquã, incluindo o Banhado do Caipira, o Rincão do Escuro e inúmeras ilhas. O parque está localizado às margens da Laguna dos Patos desde o Banhado do Caipira até o pontal, abrangendo áreas desde o Vale do Rio Camaquã até Pacheca. Encontram-se muitos exemplares de espécies vegetais imunes ao corte, tal como figueira e corticeiras.

Municípios: Camaquã e São Lourenço do Sul – Região Sul Biomas: Pampa e Mata Atlântica Área : 7.992,50 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 23.798/1975 Contato: 51.3671.1597

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PARQUE ESTADUAL DO

PODOCARPUS

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Parque Estadual do Podocarpus

O PE do Podocarpus foi criado com o objetivo de proteger áreas de mata onde está presente o pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii), na região da Serra do Sudeste. Esta Unidade de Conservação é constituída por duas poligonais (Passo da Olaria e Tabuleiro), os quais estão distanciados entre si cerca de 18 km.

Municípios: Encruzilhada do Sul – Região Sudeste Biomas: Pampa Área: 3.645 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 23.798/1975 Contato: 51.3288.8108

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PARQUE ESTADUAL DO

IBITIRIÁ

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Parque Estadual do Ibitiriá

O Parque Estadual do Ibitiriá abrange campos e matas com araucária, ecossistemas característicos da região dos Campos de Cima da Serra. O Parque foi criado com o objetivo de proteger esses ecossistemas, incluindo parte da mata ciliar do rio Ibitiriá, destacando-se como uma área de ocorrência da palmeira Trithrinax brasiliensis (buriti) nessa região.

Municípios: Vacaria e Bom Jesus - Região Serra Biomas: Mata Atlântica Área: 415 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 23.798/1975 Contato: 51.3288.8108

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RESERVA BIOLÓGICA DA

SERRA GERAL

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Reserva Biológica da Serra Geral

Criada para proteger as nascentes dos arroios Carvão, Forqueta, Três Pinheiros, Sanga Funda, Solidão, Encantado e Ligeiro. Abrange topos de morros, vales e encostas em áreas muito bem preservadas, tendo como objetivo a preservação da Mata Atlântica (Floresta de encosta e Mata com Araucária), bem como da fauna associada a estes ambientes, em especial, as espécies ameaçadas de extinção. Além disso, a Reserva Biológica da Serra Geral tem fundamental importância na manutenção da qualidade do manancial hídrico da região.

Municípios: Maquiné, Terra de Areia e Itati – Região Litoral Norte Biomas: Mata Atlântica Área: 4.845,76 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 30.788/1982 Contato: 51.3628.0111

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RESERVA BIOLÓGICA ESTADUAL

MATA PALUDOSA

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Reserva Biológica Estadual Mata Paludosa

É a única Unidade de Conservação do Estado que protege áreas de transição entre os ambientes de encosta e baixada, abrigando remanescentes de mata paludosa (floresta formada sobre solos bastante úmidos, entremeada à vegetação de banhados). Nessa formação, há uma grande quantidade de epífitas, principalmente bromélias e orquídeas, bem como expressivas populações de palmeiras, destacando-se o palmito-juçara (Euterpe edulis), a gamiova (Genoma gamiova) e a guaricana (Genoma Schottiana), todas ameaçadas de extinção. Exerce papel fundamental na conservação de espécies da fauna, principalmente anfíbios e aves, que só existem nesse tipo de ambiente.

Município: Itati Bioma: Mata Atlântica Área: 113 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 38.972/1998 Contato: 51.3666.6091

Fotos: Rômulo Valim / Clara Liberato

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RESERVA BIOLÓGICA DO

SÃO DONATO

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Reserva Biológica do São Donato

A Reserva Biológica do São Donato tem como objetivo de criação a proteção de áreas úmidas presentes na região oeste do Rio Grande do Sul, abrangendo a área conhecida como Banhado São Donato. Abrange, além dos banhados, porções menos extensas de ambientes florestais e campestres.

Dentre a flora, são encontradas grápias (Apuleia leiocarpa), açucaras (Gleditsia amorphoides), figueiras (gênero Fícus) e jerivás (Syagrus romanzoffiana). Destacam-se as aves pato-de-crista (Sarkidiornis melanotos), o joão-grande (Ciconia maguari), o gavião-caramujeiro (Rostrhamus sociabilis), a marreca piadeira (Dendrocygna viduata).

Dentre os mamíferos, a lontra (Lontra longicaudis), o bugio-preto (Alouatta caraya), os graxains-do-mato e do campo (Cerdocyon thous e Pseudalopex gymnocercus) e o mão-pelada (Procyon cancrivorus).

Municípios: Itaqui e Maçambará - Região Oeste Bioma: Pampa Área: 4.392 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 23.798/1975 Contato: 55.3433.6783

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RESERVA BIOLÓGICA DE

IBIRAPUITÃ

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Reserva Biológica de Ibirapuitã

Situa-se junto ao rio que lhe empresta o nome. Além das áreas de campo propriamente ditas, são encontrados locais em que o afloramento das rochas do Escudo Sul-rio-grandense originam habitats peculiares, em que podem ser encontradas espécies vegetais de distribuição restrita na unidade, com ênfase para as cactáceas que ocorrem principalmente nas porções mais planas ao norte da reserva. Esses afloramentos rochosos permitem a ocorrência da lagartixa-das-pedras (Homonota uruguayensis), que é restrita a esse tipo de ambiente e à região da Campanha. Ainda com relação à fauna parece ocorrer uma nova espécie de tuco-tuco (Ctenomys sp. n), até então desconhecida e cuja distribuição parece estar restrita ao entorno da unidade.

Município: Alegrete – Região Sudoeste Bioma: Pampa Área: 351,42 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 24.622/1976 Contato: 55 3422.6028

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RESERVA BIOLÓGICA DO

MATO GRANDE

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Reserva Biológica do Mato Grande

Foi criada com o objetivo de proteger áreas úmidas presentes na região denominada Banhado do Mato Grande, abrigando banhados, campos arenosos e matas de restinga. Dentre a flora encontrada, destacam-se Dyckia jonesiana (gravatá), Ephedra tweediana (efedra), Jodina rhombifolia (cancorosa-de-três-pontas), Sideroxylon obtusifolium (coronilha-da-praia), Thalia geniculata, todas ameaçadas de extinção no estado. É de extrema importância para a conservação da avifauna associada aos ambientes alagados, sendo local de espécies endêmicas do bioma Pampa, espécies ameaçadas de extinção e aves migratórias do Hemisfério Norte e Hemisfério Sul. Abriga espécies de mamíferos presentes no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção do Rio Grande do Sul, como Oncifelis geoffroyi (gato-do-mato-grande) e Lontra longicaudis (lontra). Encontram-se também registros de povos pré-coloniais, destacando sítios arqueológicos, denominados Cerritos onde podem ser encontradas cerâmica Guarani e Vieira e material lítico.

Município: Arroio Grande – Região Sul Bioma: Mata Atlântica Área: 5.161 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 23.798/1975 Contato: 53. 3222. 9172

Fotos: Luciano R. Soares / Paulo R. Post

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ESTAÇÃO ECOLÓGICA ESTADUAL

ARATINGA

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Estação Ecológica Estadual Aratinga

Ocupa porções do Planalto e da encosta da formação Serra Geral, abrangendo o vale do arroio Carvalho, importante tributário do rio Três Forquilhas, incluindo suas nascentes. As altitudes variam de 160 a 950 metros, abrangendo assim ecossistemas variados da mata atlântica e da encosta, com a transição para a mata de araucária nas altitudes superiores e se estendendo por áreas de campos de cima da serra. Dentre os objetivos da ESEC Aratinga estão a proteção das belezas e recursos naturais, em especial a flora e a fauna, a realização de pesquisas básicas e aplicadas em ecologia e a educação ambiental.

Municípios: São Francisco de Paula e Itati - Regiões Serra e Litoral Norte Biomas: Mata Atlântica Área: 5.882 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 37.345/1997 Contato: 54.3244-1710

Fotos: Ketulyn Füster Marques

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REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE

BANHADO DOS PACHECOS

Page 42: Unidades de Conservação do RS

Refúgio de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos

A área é constituída por um mosaico de formações vegetais, onde se concentram matas de restinga, matas paludosas, vegetação campestre, entre outras fitofisionomias. No entanto, esta Unidade de Conservação é conhecida principalmente por sua grande área de banhado, com importantes nascentes do rio Gravataí e onde se refugia uma representativa diversidade de espécies da fauna e flora nativa, características de áreas úmidas. Ocorrem diversas aves de interesse especial para conservação, entre as quais o curiango-do-banhado (Eleothreptus anomalus), a noivinha-de-rabo-preto (Xolmis dominicanus), o macuquinho-da-várzea (Scytalopus iraiensis) e o veste-amarela (Xanthopsar flavus). Além disso, no RVSBP ainda permanecem os últimos indivíduos de cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), sobreviventes em todo o Estado do Rio Grande do Sul.

Município: Viamão – Região Metropolitana Biomas: Pampa Área: 2.543,46 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 41.559/2002 Contato: 51.3288.8110

Fotos: André Osorio Rosa

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ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ESTADUAL

DELTA DO JACUÍ

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Área de Proteção Ambiental Estadual Delta do Jacuí compartilha, aproximadamente, 62% de seu território com o Parque Estadual Delta do Jacuí. Ela apresenta áreas de influência fluvial, ecossistemas de banhados, restingas e floresta estacional decidual. Esses ambientes permitem a ocorrência de uma rica fauna e flora fortemente associadas aos ecossistemas aquáticos. Inserida na região metropolitana de Porto Alegre, essa unidade busca atingir seu objetivos de conservação compatibilizando as atividades humanas as suas características ambientais, garantindo a conservação do conjunto paisagístico e da cultura regional.

Municípios: Porto Alegre, Canoas, Eldorado do Sul, Nova Santa Rita, Triunfo e Charqueadas – Região Metropolitana Biomas: Pampa e Mata Atlântica Área: 22.826,39 ha Instrumento de Criação: Lei Estadual n° 12.371/2005 Contato: 51.3302.1062

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ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ESTADUAL

ROTA DO SOL

Page 46: Unidades de Conservação do RS

Área de Proteção Ambiental Estadual Rota do Sol

Está inserida na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e apresenta 71% de sua área preservada. Uma das suas principais funções é servir de zona de amortecimento para a Estação Ecológica Estadual Aratinga e de corredor ecológico entre o Parque Nacional da Serra Geral e a Reserva Biológica da Serra Geral. Os objetivos da APA Rota do Sol são a proteção dos recursos hídricos, principalmente as nascentes dos rios Tainhas e Três Forquilhas; a recuperação das florestas e a conservação das áreas de campos, da fauna silvestre, do conjunto paisagístico e da cultura regional. Dentre as espécies da flora encontram-se exemplares de palmiteiro (Euterpe edulis), xaxim (Dicksonia sellowiana) e pinheiro-brasileiro (Araucaria angustifolia). Na fauna, são encontradas o bugio-ruivo (Allouata guariba), o veado-mateiro (Mazama amerciana), o papagaio-de-peito-roxo (amazona vinacea) e o papagaio-charão (amazona petrei).

Municípios: Cambará do Sul, Itati, Três Forquilhas e São Francisco de Paula – Regiões Campos de Cima da Serra, Litoral Norte Biomas: Mata Atlântica Área: 54.670 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n ° 37.346/1997 Contato: 54.3244.1710

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ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ESTADUAL DO

BANHADO GRANDE

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Área de Proteção Ambiental Estadual do Banhado Grande

Abrange parte dos Biomas Pampa e Mata Atlântica e ocupa 2/3 da bacia hidrográfica do rio Gravataí. A vegetação original é predominantemente de banhados e matas de restinga, sobre o solo arenoso da Coxilha das Lombas, que é uma região de paleodunas remanescente das transgressões e regressões marinhas. Hoje possui áreas urbanas e de culturas agropecuárias, predominando o cultivo de arroz. Sua criação objetiva proteger os banhados formadores do rio Gravataí (Banhado Grande, Banhado do Chico Lomã e Banhado dos Pachecos), compatibilizando o desenvolvimento sócio-econômico com a proteção dos ecossistemas naturais preservados e recuperando as áreas degradadas.

Municípios: Glorinha, Gravataí, Viamão e Santo Antônio da Patrulha – Região Metropolitana e Litoral Norte Biomas: Pampa e Mata Atlântica Área: 136.935 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 38.971/1998 Contato: 51.3288.8101

Fotos: André Osorio Rosa / Luisa Lokschin

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HORTO FLORESTAL DO

LITORAL NORTE

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Horto Florestal do Litoral Norte

Localizado na regional do litoral médio gaúcho, o Horto Florestal do Litoral Norte, criado no ano de 1993, foi anteriormente considerado como uma UC. Após mudanças na legislação das UCs, não se enquadra mais nessa categoria, mas permanece sob administração da Divisão de Unidades de Conservação da Secretaria Estadual do Meio Ambientes, exercendo a função de espaço para educação ambiental.

Destacam-se na educação ambiental, as atividades desenvolvidas em trilha interpretativa com 1.100 metros de extensão, onde podem ser observados os ambientes de banhado e mata abrigando diversas espécies da fauna e flora.

Municípios: Tramandaí – Litoral Norte Biomas: Mata Atlântica Área: 45,87 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 34.712/1993 Contato: 51.3684.3154

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Unidades de Conservação Estaduais01. PE Itapuã

02. PE Turvo

03. PE Itapeva

04. PE Delta

05. PE Tainhas

06. PE Espinilho

07. PE Espigão Alto

08. PE Quarta Colônia

09. PE Papagaio-charão

10. PE Camaquã

11. PE Podocarpus

12. PE Ibitiriá

13. RB Serra Geral

14. RB Mata Paludosa

15. RB São Donato

16. RB Ibirapuitã

17. RB Mato Grande

18. EE Aratinga

19. RVS Banhado dos Pachecos

20. APA Delta do Jacuí

21. APA Rota do Sol

22. APA Banhado Grande

23. HF Litoral Norte

Page 52: Unidades de Conservação do RS

Governo do Estado do Rio Grande do Sul Secretaria do Meio Ambiente

Departamento de Florestas e Áreas Protegidas Divisão de Unidades de Conservação

51 3288.8108 / 3288.8109

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www.sema.rs.gov.br