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BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIAPROJETO PEDAGGICOInstituto de Cincia e Tecnologia da Unifesp

Reitor: Prof. Dr. Walter Manna Albertoni Diretor Acadmico: Prof. Dr. Armando Zeferino Milioni Coordenador do Curso: Prof. Dr. Eudes Eterno Fileti

Janeiro de 2012

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MEMBROS DA COMISSO DE CURSO

Coordenador de Curso Prof. Dr. Eudes Eterno Fileti Vice-Coordenadora de Curso Prof. Dr. Dayane Batista Tada

Coordenadores de Cursos ps-BCT Prof. Dr. Ktia Cardoso Prof. Dr. Daniela Musa Prof. Dr. Erwin Doescher Prof. Dr. Jaime Shinsuke Ide

Membros docentes Prof. Dr. Mariana Motisuke Prof. Dr. Regina Clia Coelho Prof. Dr. Rodolpho Vilhena de Moraes

Membro Discente Acadmico Gilles Anderson Sousa Augusto

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MEMBROS DA COMISSO DO PROJETO PEDAGGICO

Presidente da Comisso Prof. Dr. Eudes Eterno Fileti Vice-Presidente da Comisso Prof. Dr. Dayane Batista Tada

Membros docentes Prof. Dr. Jaime Shinsuke Ide Prof. Dr. Mariana Motisuke Prof. Dr. Regina Clia Coelho Prof. Dr. Rodolpho Vilhena de Moraes

Pedagogo Wagner Gindro

Membro Discente Acadmico Gilles Anderson Sousa Augusto

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CONTEDO APRESENTAO ....................................................................................................5 DADOS GERAIS DO CURSO .....................................................................................6Nome do curso .............................................................................................................6 Modalidade .................................................................................................................6 Forma de ingresso ........................................................................................................6 Nmero de vagas previstas no ato de criao ................................................................6 Nmero de vagas atual .................................................................................................6 Situao legal do curso .................................................................................................6 Regime do curso...........................................................................................................7 Carga horria total do curso .........................................................................................7 Tempo de integralizao...............................................................................................7 Turno de funcionamento ..............................................................................................7 Organizao do currculo ..............................................................................................7

NECESSIDADES ACADMICO-POLTICO-SOCIAIS DA OFERTA DO CURSO ..................8Histrico da instituio .................................................................................................8 Histrico do Bacharelado em Cincia e Tecnologia ........................................................8 Perfil do curso ..............................................................................................................9 Contextualizao e insero do curso.......................................................................... 10

CONCEPO DO BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA ............................... 11Objetivos do curso ..................................................................................................... 11 Perfil do egresso......................................................................................................... 12 Mobilidade acadmica ............................................................................................... 14 Pressupostos epistemolgicos e tericos .................................................................... 14 Pressupostos didticos e pedaggicos ......................................................................... 15 Pressupostos metodolgicos ...................................................................................... 16 Sistema de avaliao .................................................................................................. 17 Sistema de avaliao do processo de ensino e aprendizagem ....................................... 17 Sistema de avaliao do projeto do curso ...................................................................... 19 Organizao curricular ................................................................................................ 20 Trajetrias acadmicas ............................................................................................... 34 Pressupostos metodolgicos do curso......................................................................... 35 Trabalho de concluso de curso .................................................................................. 36 Atividades complementares acadmico-culturais ........................................................ 36

PLANOS DE ENSINO DAS UNIDADES CURRICULARES ............................................ 37 CORPO SOCIAL .................................................................................................... 37Corpo docente ........................................................................................................... 37 Corpo tcnico administrativo ...................................................................................... 38 Diretoria acadmica ........................................................................................................ 39

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Diretoria administrativa .................................................................................................. 39

INSTALAES FSICAS .......................................................................................... 39Espao fsico............................................................................................................... 40 Equipamentos de informtica ..................................................................................... 42 Biblioteca ................................................................................................................... 43

REFERNCIAS....................................................................................................... 44 ANEXOS .............................................................................................................. 46

APRESENTAO Os avanos alcanados pelos principais setores da sociedade contempornea tem sido totalmente dependentes de inovaes cientficas e tecnolgicas. Os cursos de nvel superior e, em particular, os ligados s engenharias e s cincias exatas, so inegavelmente uma componente chave destas inovaes. A Universidade Federal de So Paulo (Unifesp) est ciente da importncia de se investir na formao de uma nova gerao de profissionais que inclui os engenheiros e bacharis em reas cientficas. nesse cenrio que foi criado seu Instituto de Cincia e Tecnologia (ICT) no Campus So Jos dos Campos (Unifesp/SJC), com o propsito de atuar de maneira diferente das outras instituies de ensino superior da regio, mesmo que em reas semelhantes, ou at eventualmente comuns. E a diferena mais notvel nessa atuao ser norteada pela proposta que se concentra no projeto pedaggico do Bacharelado em Cincia e Tecnologia (BCT) da Unifesp/SJC. A elaborao deste projeto est em harmonia com as novas tendncias mundiais do ensino superior, concebidas sob a conscincia de que a manuteno do status quo na formao de recursos humanos de alto nvel, no suficiente para atender forte

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demanda por mudanas que a sociedade contempornea exige. Alm disso esta atual estrutura no suficiente tambm para responder aos desafios de solucionar importantes problemas relacionados energia, alimentos, meio ambiente, gua, sade e comunicao, que requerem um conhecimento multidisciplinar por parte do profissional.

DADOS GERAIS DO CURSO Nome do curso Bacharelado em Cincia e Tecnologia Modalidade Bacharelado Forma de ingresso Anual Nmero de vagas previstas no ato de criao Total de 150 vagas/ano em perodo integral Nmero de vagas atual Total de 200 vagas/ano: 200 vagas no perodo integral (matutino e vespertino), sendo: 180 vagas em regime universal e 20 vagas em regime de cotas Situao legal do curso Criao: Ata da Reunio do CONSU de 15 de Julho de 2009. Autorizao: Parecer CNE/CES no. 11/2008 de 31/01/2008 e Portaria/MEC no. 355, publicada no D.O.U em 18/03/2008.

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Currculo em vigor: Aps aprovao em reunio do Conselho de Graduao. Regime do curso Semestral Carga horria total do curso 2592 horas Tempo de integralizao Mnimo: 6 semestres Mximo: 9 semestres Turno de funcionamento Matutino e vespertino Aulas de segunda-feira a sexta-feira e aos sbados (manh e/ou tarde) Organizao do currculo O currculo do Bacharelado em Cincia e Tecnologia est organizado da seguinte forma: o Unidades Curriculares Obrigatrias: 1188 horas aula distribudas em 19

disciplinas obrigatrias, sendo 14 delas de 72 horas e 5 de 36 horas o Unidades Curriculares Eletivas: 1296 horas, sendo essa carga dividida

paritariamente entre disciplinas de opo limitada e disciplinas de livre escolha o Atividades Complementares Acadmico-Culturais: 108 horas Total: 2592 horas Estes dados representam um sumrio do que ser apresentado na seo Organizao curricular, na qual sero fornecido maiores detalhes e contextualizao.

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NECESSIDADES ACADMICO-POLTICO-SOCIAIS DA OFERTA DO CURSO Histrico da instituio A Unifesp teve incio em 1933 com a criao da ento Escola Paulista de Medicina. Posteriormente, em 1939, foi criada a Escola Paulista de Enfermagem, sendo ambas inicialmente de natureza privada. Em 1956, a Instituio torna-se pblica e gratuita, transformando-se em um estabelecimento isolado de ensino superior de natureza autrquica, vinculada ao Ministrio de Educao [1]. Em razo da excelncia do ensino superior oferecido pela Instituio e por suas destacadas atividades de pesquisa e extenso, mais trs cursos de graduao voltados para pesquisa e tecnologia na rea da sade foram criados na dcada de 60 (cursos de Cincias Biomdicas, Fonoaudiologia e Tecnologia Oftlmica). Em 1994, diante de sua consolidada posio cientfica, a Instituio adquire novos contornos e transforma-se na Universidade Federal de So Paulo (Unifesp) [1]. Em 2005, diante da escassez de vagas de graduao oferecidas pelo ensino pblico no Pas, a Unifesp aceita engajar-se no programa de expanso das universidades federais ampliando e diversificando os seus cursos de graduao e de psgraduao. A expanso da graduao que se iniciou em 2005, via pacto direto com o Ministrio da Educao (MEC), foi firmada em 2006/2007 viabilizada pelo plano de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais (REUNI) [2], com a abertura de 14 novos cursos em 4 novos Campi. Inicialmente, instalou-se na Baixada Santista o Instituto de Sade e Sociedade, com cursos nas reas da sade e correlatas. Em seguida, houve a criao do Instituto de Cincias Ambientais, Qumicas e Farmacuticas, em Diadema, da Escola de Filosofia, Letras e Cincias Humanas, em Guarulhos e, finalmente, do Instituto de Cincia e Tecnologia, em So Jos dos Campos. Histrico do Bacharelado em Cincia e Tecnologia Desde o ltimo quarto do sculo passado, observou-se uma verdadeira revoluo nos processos de produo e circulao do conhecimento. Ao contrrio de outras pocas, a

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nova ecologia cognitiva digital marcada por uma capacidade sempre crescente de observao, processamento de dados e converso do conhecimento em tecnologias capazes de alterar recorrentemente a viso de mundo predominante em uma mesma gerao [3]. Inspirada na organizao da formao superior proposta por Ansio Teixeira para a concepo da Universidade de Braslia, no incio da dcada de 1960 [4], no Processo de Bolonha [5] e nos colleges estadunidenses; mas incorporando um desenho inovador necessrio para responder s nossas prprias e atuais demandas de formao acadmica, a proposta de implantao dos Bacharelados Interdisciplinares (BI) como o BCT constitui uma proposio alternativa aos modelos de formao das universidades europias do sculo XIX, ainda predominantes no Brasil, apesar de superados em seus contextos de origem. A implantao de cursos bacharelados interdisciplinares possibilita a ampliao das opes de formao no ensino superior brasileiro. Com esse esprito, uma proposta interdisciplinar, na rea de cincia e tecnologia (BCTs), foi iniciada na Universidade Federal do ABC [6], seguida por outras universidades federais, ampliando o escopo da inovao curricular a outras reas do conhecimento. Perfil do curso No Brasil, a expanso e a criao de novas universidades federais trouxeram importante oportunidade de inovao para o ensino superior. Nesse sentido, a Unifesp/SJC atravs do Instituto de Cincia e Tecnologia prope o Bacharelado Interdisciplinar em Cincia e Tecnologia. Trata-se de um curso de graduao plena com durao de trs anos, ao trmino dos quais o aluno diplomado como Bacharel em Cincia e Tecnologia. Por outro lado, a concluso do BCT possibilita tambm o ingresso num ciclo de formao complementar visando de obteno de uma graduao de maior especificidade, com

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durao varivel de estudos de um ou dois anos dependendo do curso ps-BCT escolhido. Ainda em termos acadmicos existe a possibilidade para os concluintes de ingressarem num programa de ps-graduao, que o conduzir a estudos aprofundados sobre um determinado tema de seu interesse. Esta variedade de possibilidades associada estrutura do curso favorece uma formao tcnico-cientfica adequada para os problemas contemporneos alm de permitir ao aluno uma escolha profissional muito melhor embasada do que em um curso convencional. Contextualizao e insero do curso A formao de maior nmero de profissionais e pesquisadores nas reas de engenharia e cincias exatas se relaciona de forma significativa com as necessidades de inovaes cientficas e tecnolgicas da sociedade. As carncias do Brasil nesses aspectos podem ser ilustradas com alguns poucos nmeros bastante eloquentes. De acordo com os dados do Instituto de Estatstica da UNESCO [7], em 2005 apenas 16% dos quase 18 milhes de jovens brasileiros na faixa etria entre 18 e 24 anos estavam matriculados no ensino superior. Nesse mesmo ano, essa proporo era de 58% na Argentina e 46% no Chile, para manter a comparao na Amrica Latina. Buscando o benchmark global, h a Coria do Sul, com 93%. Os nmeros se agravam ainda mais se o foco da anlise for direcionado s Engenharias. Naquele mesmo ano, dos quase 18 milhes de jovens brasileiros na faixa etria supra citada, somente 350 mil, ou menos de 2% do total, cursavam ensino superior em Engenharia. Na Coria do Sul, dos 3,3 milhes de jovens na mesma faixa etria, o nmero de estudantes de engenharia era quase igual a um milho, ou mais de 30% do total. Note que um pas com cerca de 1/5 da populao na faixa etria em estudo tinha cerca do triplo do nmero de estudantes de engenharia. Nesse contexto a proposta do BCT se insere, como uma iniciativa para minimizar essa desproporo. A cidade de So Jos dos Campos, escolhida para sediar o Instituto

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de Cincia e Tecnologia, apresenta uma conhecida escassez histrica de vagas de ensino superior pblico, apesar de sua vocao e talentos naturais nessa rea, decorrentes da presena na cidade de grandes empresas de cunho tecnolgico, como a Embraer e a Petrobrs, e de renomados institutos de pesquisa e ensino, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Instituto Tecnolgico de Aeronutica (ITA). Alm disso, So Jos dos Campos conta com um Parque Tecnolgico que apontado como modelo a ser seguido pelos outros parques semelhantes j implantados ou em implantao no estado de So Paulo e no Brasil, o que justifica ainda mais um curso dessa natureza nessa regio.

CONCEPO DO BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA Objetivos do curso Com foco numa rea abrangente de conhecimentos, que inclui a matemtica, as cincias naturais e computao, o BCT visa formar profissionais com slidos fundamentos tericos e prticos e com uma viso integrada dessas diferentes reas do saber. Dessa forma o bacharel em Cincia e Tecnologia ter considervel domnio de conhecimentos cientficos e tecnolgicos e uma formao humanstica que possibilitaro o enfrentamento e proposta de solues para os desafios provenientes das rpidas transformaes da sociedade, do mercado de trabalho e das condies de exerccio profissional em diversificadas reas em que poder atuar, em funo da heterogeneidade de sua formao. Poder, ainda, dar continuidade a seus estudos numa especializao em engenharia, em outro bacharelado, licenciatura ou em nvel de ps-graduao.

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Perfil do egresso O egresso do BCT dever estar preparado para os desafios do mercado de trabalho contemporneo lanando mo de habilidades e competncias relacionadas ao conhecimento cientfico e tecnolgico. Devero integrar o perfil do egresso do BCT competncias, habilidades, atitudes e valores gerais, como: o capacidade de identificar e resolver problemas, enfrentar desafios e

responder s novas demandas da sociedade contempornea; o o capacidade de comunicao e argumentao em suas mltiplas formas; capacidade de atuar em reas de fronteira e interfaces de diferentes

disciplinas e campos do saber; o atitude investigativa, de prospeco, de busca e produo do

conhecimento; o o capacidade de trabalho em equipe e em redes; capacidade de reconhecer especificidades regionais ou locais,

contextualizando e relacionando com a situao global; o atitude tica nas esferas profissional, acadmica e nas relaes

interpessoais; o comprometimento com a sustentabilidade nas relaes entre cincia,

tecnologia, economia, sociedade e meio-ambiente; o o o postura flexvel e aberta em relao ao mundo do trabalho; capacidade de tomar decises em cenrios de imprecises e incertezas; sensibilidade s desigualdades sociais e reconhecimento da diversidade

dos saberes e das diferenas tnico-culturais; o capacidade de utilizar novas tecnologias que formam a base das

atividades profissionais;

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o setor.

capacidade de empreendedorismo nos setores pblico, privado e terceiro

Considerando as especificidades do BCT, nas quais o aluno capacitado a abstrair, interpretar, analisar, investigar e criar, por meio da juno de diferentes campos do conhecimento cientfico e tecnolgico, o bacharel em cincia e tecnologia dever: o possuir conhecimento slido e abrangente em cincia e tecnologia, com

domnio das tcnicas bsicas de modo a ajustar-se dinmica do mundo do trabalho; o dominar princpios gerais e fundamentais das Cincias Naturais, estando

familiarizado com suas reas clssicas e modernas; o ser hbil para identificar, formular e resolver problemas na linguagem

matemtica; o o ser capaz de usar tecnologias da informao e da comunicao; descrever e explicar fenmenos naturais, processos e equipamentos

tecnolgicos em termos de conceitos, teorias e princpios fsicos gerais. o conhecer e absorver novas tcnicas, mtodos ou uso de instrumentos,

seja em medies ou em anlise de dados (tericos ou experimentais); o ser capaz de implementar e resolver problemas fsicos, qumicos

matemticos e da engenharia por meio computacional dispondo de noes de linguagem computacional; o buscar, processar e analisar, de forma autnoma, informao procedente

de fontes diversas; o ser capaz de auto-aprendizado e da atualizao contnua e permanente

do conhecimento.

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Mobilidade acadmica A mobilidade acadmica o processo que viabiliza o intercmbio de alunos entre instituies de ensino superior (IES). O discente matriculado em uma IES pode estudar em outra e, aps a concluso dos estudos, a emisso de atestado de comprovante de estudos validado em sua instituio de origem. Este processo visa contribuir com a formao e o aperfeioamento dos quadros docente e discente, com o objetivo de adquirir novas experincias e a interao com outros meios acadmicos. Nesta proposta pedaggica a mobilidade acadmica ser enfaticamente estimulada nos dois sentidos. Ou seja, por um lado alunos da Unifesp podero se dirigir a outra universidade para cursar uma determinada disciplina ou mesmo seguir uma carreira ps-BCT que melhor lhe aprouver; por outro lado a Unifesp poder admitir em seus cursos alunos de universidade conveniadas sem a necessidade de concurso e/ou vestibular, permitindo-lhes uma formao nos moldes propostos neste projeto. Pressupostos epistemolgicos e tericos Um valor fundamental do Bacharelado em Cincia e Tecnologia que durante o curso o aluno responsvel pela escolha de 50% da sua grade curricular. Neste sentido, o que se pretende que o aluno, ao invs de receber passivamente todo o conhecimento, adquira o hbito da busca pelo saber de forma autnoma, com independncia e liberdade de opo. A conquista dessa autonomia na construo do prprio conhecimento algo que, uma vez alcanada, dever permear toda a sua trajetria pessoal e profissional. A capacidade de adquirir conhecimento novo com autonomia a chave das competncias profissionais e pessoais no sculo XXI, j que conhecimentos especficos que um profissional usar num futuro prximo, nem sempre podero ser ensinados hoje, porque muitos deles ainda no foram desenvolvidos. Por isso, os novos

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profissionais precisam ser preparados para o dilogo entre as suas especialidades e com o mundo da pesquisa, nos mais diversos campos, de onde surgem os novos conhecimentos. Assim, outro valor, a ser perseguido no decorrer do curso, e de fundamental importncia para a contemporaneidade, o incentivo ao dilogo entre os saberes (interdisciplinaridade), em contraposio aos saberes compartimentados e estanques, j que, diante da complexidade dos problemas atuais, os saberes isolados mostram-se insuficientes para a busca de solues. Pressupostos didticos e pedaggicos Na perspectiva aqui adotada, tanto o aluno como o professor tm um papel ativo no processo de ensino-aprendizagem. As aes de ensino devem despertar e motivar a participao do aluno, propiciando situaes de aprendizagem mobilizadoras da interao e da produo coletiva do conhecimento, que envolvam a pesquisa, a anlise e a postura crtica na busca de solues. A necessidade de clareza dos objetivos a serem buscados e a discusso sobre a funo cientfica e social do aprendizado destacam a importncia do professor e de seu envolvimento no processo de ensino-aprendizagem. Ressalta-se, ainda, a sua ao na quebra de barreiras entre as diferentes disciplinas, de modo a propiciar a interdisciplinaridade entre elas e possibilitar ao aluno o enfrentamento da realidade, compreendida em toda a sua complexidade. imprescindvel que o professor v alm da aula expositiva, promovendo, por exemplo, atividades intra e extra classe como, por exemplo, visitas orientadas, pesquisas na biblioteca, debates, seminrios, entre outros. Observa-se, porm, que na universidade brasileira interagem diferentes modelos de docncia: o do pesquisador com total dedicao universidade e uma slida formao cientfica; o do professor reprodutor do conhecimento e o do professor que se

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dedica atividade acadmica, mas carece de uma formao consistente para a produo e socializao do conhecimento. A institucionalizao de prticas de formao docente torna-se, ento, fundamental. Tomar a prpria prtica (ao-reflexo-ao) como ponto de partida, valorizando os saberes que os professores j construram, refletir sobre essa prtica, identificando dificuldades na relao ensino-aprendizagem o ponto de partida para implementar mudanas para melhorar o cotidiano de ensinar e aprender. Pressupostos metodolgicos O Relatrio para a UNESCO da Comisso Internacional sobre Educao para o Sculo XXI [8] aponta que, para poder dar resposta ao conjunto de suas misses, a educao deve organizar-se volta de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, sero de algum modo, para cada indivduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto , adquirir os instrumentos da compreenso; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente, aprender a ser, via essencial que integra os trs precedentes. Neste sentido, na concretizao deste projeto devem estar presentes no s as preocupaes com o contedo das disciplinas, com o conhecimento, mas tambm com o saber fazer (habilidades), indissocivel das atitudes profissionais ticas e de cidadania, que fazem parte do perfil do egresso. O aluno incentivado buscar com equilbrio a realizao pessoal, e a atuar na sociedade, colaborando para torn-la mais justa e melhor. Isto implica em adotar nas atividades das aulas, estratgias de trabalhos individuais e de trabalhos em grupo que requeiram a participao ativa do aluno nas

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atividades acadmicas, de modo a envolv-lo na busca, seleo, organizao, produo, apresentao e discusso de resultados. A avaliao da aprendizagem, entendida como processo contnuo de acompanhamento do desempenho do aluno, ocorre em vrios momentos ao longo do curso e de diferentes formas, como atividades individuais, trabalhos em grupo, exerccios, assiduidade, postura profissional tica e cidad. Sua finalidade diagnstica, ou seja, visa subsidiar o professor na identificao das dificuldades dos alunos para que a aprendizagem seja o objetivo principal de todo o processo. Na viso de que aprender construir o prprio conhecimento, a avaliao assume dimenso mais abrangente, que vai alm da sala de aula. Assim, passa a ser um mecanismo de retroalimentao para todos os envolvidos no ensino-aprendizagem: gestores, professores, alunos e servidores tcnicos-administrativos, tendo em vista os aperfeioamentos. Sistema de avaliao Sistema de avaliao do processo de ensino e aprendizagem A avaliao da aprendizagem um processo contnuo de acompanhamento do desempenho dos alunos, feita por meio de procedimentos, instrumentos e critrios adequados aos objetivos, contedos e metodologias referentes a cada atividade curricular. um elemento fundamental de reordenao da prtica pedaggica, pois permite um diagnstico da situao e indica formas de interveno no processo, com vistas aquisio do conhecimento, aprendizagem e reflexo sobre a prpria prtica, tanto para os alunos como para os professores. Compreender a avaliao como diagnstico significa ter o cuidado constante de observar, nas produes e manifestaes dos alunos, os indicadores de sua situao de

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aprendizagem. Na base desta avaliao est o acompanhamento contnuo destes indicadores, sempre tendo em vista o progresso dos alunos e sua aproximao aos alvos pretendidos a partir de sua situao real. A avaliao presente no Bacharelado em Cincia e Tecnologia no pretende simplesmente medir aprendizagem segundo escalas ou valores, mas sim interpretar a caminhada dos alunos com base nos registros e apreciaes sobre seu trabalho. Vale ressaltar a liberdade de cada professor na realizao do processo de avaliao dever ser sempre respeitada. As avaliaes so realizadas em vrios momentos e no se restringem somente a uma avaliao de contedos ao final do processo. H avaliaes em grupo e individuais, trabalhos, listas de exerccios, avaliao da participao, do interesse, da pontualidade, da assiduidade, da postura profissional tica e cidad. O processo de avaliao do ensino-aprendizagem obedece s normas e procedimentos estabelecidos pelo Conselho Universitrio. A aprendizagem do aluno, nas disciplinas regulares constantes no currculo, ser avaliada ao longo do perodo letivo e ser expressa, para fins de registro acadmico, mediante dois requisitos: frequncia e aproveitamento. o Frequncia: A frequncia mnima exigida por disciplina de 75% (setenta

e cinco por cento) das aulas ministradas. O aluno com frequncia inferior a 75% estar automaticamente reprovado na disciplina, independentemente da nota de aproveitamento nela obtida. o Aproveitamento: Alm da frequncia mnima, o aluno dever obter

aprovao por aproveitamento auferido por notas das avaliaes realizadas no decorrer do perodo letivo.

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O aluno que obtiver nota final igual ou superior a 7,0 (sete) estar aprovado na disciplina. Para clculo da nota final o professor levar em conta as notas das avaliaes obtidas pelo aluno durante todo o perodo letivo. O aluno que no atingir a nota final 7,0 (sete) ser conduzido a um exame final de avaliao. Neste caso, ser aprovado na respectiva unidade curricular o aluno que obtiver uma mdia final entre a nota do exame final e a nota final igual ou superior a 5,0 (cinco). A nota final de cada aluno ser lanada no dirio de classe e entregue na secretaria acadmica at o trmino do respectivo perodo letivo. Sistema de avaliao do projeto do curso O acompanhamento do projeto pedaggico do curso ser realizado por meio da atuao conjunta de trs esferas: coordenao de curso, comisso de curso e docentes. O papel da coordenao na implementao do projeto pedaggico est voltado para o acompanhamento pedaggico do currculo. A relao interdisciplinar e o desenvolvimento do trabalho conjunto dos docentes s podero ser alcanados se existirem o apoio e o acompanhamento pedaggico da coordenao. Portanto, a coordenao de curso atuar como: o o o o o articuladora e proponente das polticas e prticas pedaggicas; integrante do corpo docente envolvido no curso; divulgadora da importncia de cada contedo no contexto curricular; articuladora da integrao entre o corpo docente e discente; e avaliadora dos resultados das estratgias pedaggicas e orientadora na

proposio de novas estratgias.

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A comisso de curso, alm de ser o rgo de deciso maior na esfera do curso, assumir o papel de articuladora da formao acadmica, auxiliando a coordenao na definio e acompanhamento das atividades complementares do curso. Alm disso, a comisso far o monitoramento, juntamente com a coordenao, do processo de ensino-aprendizagem, com intuito de garantir que a formao prevista no projeto pedaggico ocorra de forma plena, contribuindo para a insero adequada do futuro profissional na sociedade e no mercado de trabalho. A participao dos docentes como agentes de transformao e a integrao destes ao desenvolvimento do currculo, so de crucial importncia para o sucesso das estratgias pedaggicas, garantindo a interdisciplinaridade atravs do dilogo permanente. Os docentes desenvolvero um papel de instigadores do processo de aprendizagem do aluno, contribuindo para o desenvolvimento da conscincia crtica deste, orientando e aprimorando as habilidades que o futuro Bacharel em Cincia e Tecnologia ir adquirir. A qualidade do curso, considerando o que dispe a Lei n 10.861, de 14 de abril de 2004 [9], ser periodicamente monitorada para providncias de aperfeioamento. A aplicao de instrumentos prprios de avaliao, a exemplo da Avaliao das Unidades Curriculares respondida pelos discentes, disponibilizar informaes sobre o desempenho didtico dos professores e sobre a infraestrutura fornecida. Organizao curricular Nesta seo apresentada a matriz curricular do Bacharelado em Cincia e Tecnologia, parte integrante deste projeto pedaggico. Essa matriz foi elaborada a partir de propostas de reformulao do ensino superior como descritas nas sees anteriores.

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Segundo tais propostas, uma das competncias dos egressos do BCT deve ser a atuao em reas de fronteira e interfaces de diferentes disciplinas e campos de saber. Sendo assim, a matriz proposta foi estruturada sob trs eixos do saber relacionados a cincia e tecnologia: Matemtica e Informao, Cincias Naturais e Humanidades:

Eixos do saber Matemtica e Informao Cincias Naturais Humanidades Subtotal cursado

# Horas 540 504 144 1188

% 46 42 12 100

Tabela 1: Eixos do saber e sua respectiva carga horria dentro do ncleo de disciplinas obrigatrias. O eixo Cincias Naturais compreende as reas de Fsica, Qumica e Biologia.

o

Matemtica e Informao Constituem a base terica e computacional

para vrios contedos cientficos e tecnolgicos, dando subsdios para a capacidade de abstrao, modelagem e raciocnio lgico. o Cincias Naturais Constituem os conhecimentos bsicos em Fsica,

Qumica e Biologia, que conduzem a uma ampla formao cientfica. o Humanidades Conhecimentos socioculturais e organizacionais que

propiciam uma viso humanstica das questes sociais e profissionais e uma melhor compreenso do processo cientfico-tecnolgico.

Os dois primeiros eixos so caractersticos da formao cientfica e tecnolgica e o ltimo refere-se formao humanstica indispensvel a qualquer pessoa com formao superior. Estes eixos estruturam a organizao didtica para o desenvolvimento e alcance das habilidades e competncias propostas no perfil profissional do egresso. A promoo da interdisciplinaridade est presente nas unidades curriculares, elaboradas

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de forma a favorecer a interseo entre as reas do conhecimento, seja do ponto de vista cientfico e tecnolgico, seja no ponto de vista puramente lgico ou humanstico. A formao da estrutura disciplinar nos trs anos do curso constituda por disciplinas e atividades que totalizam 2592 horas aula (veja Tabela 2). Esta estrutura compreende um ncleo obrigatrio de disciplinas que devem perfazer o total de 1116 horas aula. Horas 2592 1188 1296 108 % 100 46 50 4

Total Obrigatrias Eletivas Ativ. Compl.

Tabela 2: Carga horria dos trs anos relativos ao Bacharelado em Cincia e Tecnologia.

A Tabela 3, apresenta o ncleo obrigatrio de disciplinas para o BCT e seus respectivos pr-requisitos. Este ncleo de disciplinas destaca-se: o por conferir ao projeto pedaggico do BCT carter multi e interdisciplinar, promovendo uma formao cientfica bsica; o pela reduo da carga de disciplinas obrigatrias em relao s grades convencionais, o que viabiliza uma formao na qual o aluno escolhe grande parte do contedo que integra a sua formao bsica; o pelo forte embasamento tcnico-cientfico: 1044 horas de disciplinas obrigatrias distribudas entre as reas de Matemtica, Fsica, Qumica, Biologia e Computao; o por oferecer unidades curriculares de carter obrigatrio na rea de humanidades, importantes para quaisquer profissionais contemporneos de

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nvel superior. As disciplinas com contedo humanstico totalizam 144 horas no ncleo obrigatrio.rea Matemtica e Informao UC obrigatrias Funes de uma varivel (FUV) Funes de vrias variveis (FVV) Sries e equaes diferenciais ordinrias Introduo geometria analtica e lgebra linear (ALGA) Probabilidade e estatstica Lgica de programao (LP) Algoritmos e estruturas de dados (ED) Modelagem computacional Cincias Naturais (Fsica, Qumica Biologia) Fenmenos mecnicos (FMEC) Fenmenos do contnuo (FCONT) Fenmenos eletromagnticos (ELETRO) Qumica geral terica (QGT) Qumica geral experimental (QGE) Biologia molecular e celular (BIO 1) Bioqumica e fisiologia molecular (BIO 2) Humanidades Bases epistemolgicas da cincia moderna Estrutura e dinmica social Cincia, tecnologia e sociedade Economia, sociedade e meio ambiente Horas 72 72 72 72 72 72 72 36 72 72 72 72 72 72 72 36 36 36 36Pr-Requisitos

No h FUV FUV No h No h No h LP LP No h No h No h No h No h No h BIO 1 No h No h No h No h

Tabela 3: Lista de disciplinas obrigatrias para o BCT separadas por eixos do saber com sua respectiva carga horria e a relao de pr-requisitos.

Os quadros abaixo apresentam o resumo de todas as ementas das unidades curriculares obrigatrias. O detalhamento das ementas obrigatrias dado no Anexo A.Nome do componente curricular: Algoritmos E Estrutura De Dados I Ementa: Desenvolvimento de algoritmos. Tcnicas de programao estruturada. Tipos de dados bsicos e estruturados. Modularidade e abstrao. Listas. Filas. Pilhas. rvores: binrias, de pesquisa, balanceadas. Bibliografia bsica: 1. Tenenbaum, Langsan & Augesteim, Data Structures Using C, Ed. Prentice Hall, 1990. 2. Cormen, Thomas H.; Leiserson, Charles E. ; Rivert, Ronald L.; Stein, Clifford, Algoritmos Teoria e Prtica. Ed. Campus, 2001. 3. Ziviani, N. Projeto de Algoritmos com Implementaes em Pascal e C. Thomson, 2a. Edio,

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2004. 4. Wirth, Niklaus, Algoritmos e Estruturas de Dados. Ed. Prentice Hall Do Brasil, 1986. 5. Szwarcfiter, L; Markenzon, L. , Estruturas de Dados e Seus Algoritmos. J Ed. Ltc, 1994. Bibliografia complementar: 1. Swait Jr, Dan Joffre, Fundamentos Computacionais - Algoritmos e Estruturas de Dados. . Ed. Makron Books, 1991. 2. Pereira, S. L. Estruturas de Dados Fundamentais: Conceitos e Aplicaes. So Paulo, rica, 1996. 3. Loundon, K. Mastering Algorithms with C. OReilly e Associates, Inc. 1999. Nome do componente curricular: Bases Epistemolgicas Da Cincia Moderna Ementa: Noo de conhecimento cientfico e tecnolgico; metodologia, racionalidade e avaliao de teorias; valores e tica na prtica cientfica; unidades epistmicas e formas de pensamento; epistemologia da experimentao, observao e simulao. Bibliografia bsica: 1. Chalmers, Alan F. O Que Cincia Afinal. So Paulo: Brasiliense, 1997. 2. HORKHEIMER, Max. Eclipse da Razo. So Paulo: Centauro Editora, 2007 3. HABERMAS, Jurgen. Tcnica e Cincia como Ideologia. So Paulo: Edies 70-Brasil, 2007. 4. LACEY, Hugh. Valores e Atividade Cientfica. So Paulo: Editora 34, 2008. 5. BACON, Francis. Ensaios de Francis Bacon. Petropolis/RJ: Vozes, 2007. Bibliografia complementar: 1. DESCARTES, R. Discurso do Mtodo. So Paulo: Icone Editora, 2005. 2. Magalhes, Gildo. Introduo Metodologia da Pesquisa. So Paulo, tica, 2005. a 3. Morgenbesser, Sidney (Org.) Filosofia da Cincia. So Paulo, Cultrix, 2 Ed., 1975. Nome do componente curricular: Biologia Molecular E Celular Ementa: Bases qumicas. Clulas procariotas e eucariotas. Funo das protenas de membrana. Mecanismos de transporte atravs da membrana plasmtica. Integrao morfofuncional das organelas e componentes celulares. Diviso celular. Vias de sinalizao. Gentica molecular e tecnologia do DNA recombinante. Bibliografia bsica: 1. Alberts, A.; Bray, D., Johnson, A, Lewis, J., Raff, M., Roberts, K & Walter, P. Fundamentos da Biologia Celular. 1999. Editora Artmed, Porto Alegre. 2. Lodish, H. e cols. Biologia Celular e Molecular. 2005. 5a ed., Ed. Artmed 3. Cooper. A Clula Uma Abordagem Molecular. 2007. 3a ed. Ed. Artmed 4. Lehninger, A. L., Nelson, D. I., Cox, M. M. Princpios de Bioqumica. 2007. 4a ed. Ed. Sarvier 5. Stryer, L., Tymoczko, J. L., Berg, J. M. Bioqumica. 2004. 5a ed., Ed. Guanabara-Koogan Bibliografia complementar: 1. Pelley, J. W. Bioqumica. 2007. 1a ed., Ed. Elsevier 2. Strathern, P. Crick, Watson e o DNA em 90 minutos. 2001. 1a ed. Ed. Jorge Zahar 3. Ross, M. H; Rowrell, L. J. Histologia Texto e Atlas. 1993. 2a ed. Ed. Panamericana Nome do componente curricular: Bioqumica E Fisiologia Molecular Ementa: Processos de regulao moleculares. Vias de sinalizao. Sistema Muscular Esqueltico, Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Autnomo, Clulas sanguneas. Fsica do Sangue. Sistema Cardiovascular. Sistema Respiratrio. Sistema Digestrio. Regulao da Temperatura Corporal.

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Endocrinologia. Processos Fisiopatolgicos. Bibliografia bsica: 1. Lehninger, A. L., Nelson, D. I., Cox, M. M. Princpios de Bioqumica. 2007. 4a ed. Ed. Sarvier 2. 3. 4. Stryer, L., Tymoczko, J. L., Berg, J. M. Bioqumica. 2004. 5a ed., Ed. Guanabara-Koogan Pelley, J. W. Bioqumica. 2007. 1a ed., Ed. Elsevier. Guyton, A C.; Hall, E. J. - Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenas. 6a ed., 1997 - Ed. Guanabara Koogan 5. Berne & Levi - Fisiologia. 6a ed., 1997 - Ed. Elsevier Bibliografia complementar: 1. Douglas, Carlos R -Tratado de Fisiologia Humana Aplicada s Cincias Mdicas. 6a ed., 2006 Ed. Guanabara-Koogan 2. Singi, G. Fisiologia Dinmica. 2a ed., 2008 Ed. Atheneu 3. Bogliolo, L.; Brasileiro Filho, G. Patologia. 7. ed. 2006. Ed. Guanabara Koogan Nome do componente curricular: Cincia, Tecnologia E Sociedade Ementa: Tcnicas e tecnologias como dimenses da humanidade. Cincia, tecnologia e inovao como construo social. Advento do campo da CTS ( Cincia, Tecnologia e Sociedade). Poltica cientfica e tecnolgica. Valores e tica na prtica cientfica. Controvrsias cientficas. Bibliografia bsica: 1. Walter A. Bazzo (ed.), Introduo aos Estudos CTS (Cincia, Tecnologia e Sociedade), Organizao dos Estados Ibero-americanos para a Educao, a Cincia e a Cultura (OEI), 2003. 2. DAGNINO, Renato. Neutralidade da Cincia e Determinismo Tecnolgico - Um Debate sobre a Tecnocincia. Campinas: Editora da Unicamp, 2008. 3. Latour, Bruno. Cincia Em Ao: Como Seguir Cientistas E Engenheiros Mundo Afora. So Paulo: Ed. Unesp, 2001. 4. Bourdieu, Pierre. Os Usos Da Cincia. So Paulo: Ed. Unesp/Inra, 2002. 5. SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente - Perspectivas da Biodiversidade e da Biotecnologia. So Paulo: Global Editora, 2003 Bibliografia complementar: 1. DAGNINO, Renato & HERNAN, Thomas (org). Cincia, Tecnologia e Sociedade - Uma Reflexo Latino-Americana. Editora Cabral, So Paulo, 2003. 2. FIGUEIREDO, VILMA. Produo Social da Tecnologia - Sociologia e Cincia Poltica - Temas Bsicos. So Paulo: EPU, 1989. 3. BOURDIEU, Pierre. Para uma Sociologia da Cincia. So Paulo: Edies 70 - Brasil, 2008. Nome do componente curricular: Economia, Sociedade E Meio Ambiente Ementa: Introduo questo ambiental. Bases da explicao cientfica da questo ambiental na Teoria Econmica. Economia Ambiental. Bases da explicao cientfica da questo ambiental na Teoria Social. A abordagem da Sociedade de Risco. Reflexo sobre temas contemporneos. Bibliografia bsica: 1. Weber, Max. A gnese do capitalismo moderno. So Paulo: tica, 2007 2. MARX, Karl. Formaes Econmicas Pr-Capitalistas. So Paulo: Paz e Terra, 2011. 3. VEIGA, Jos Eli. Economia Socioambiental. So Paulo: SENAC So Paulo, 2010 4. BECK, Ulrich. Sociedade de Risco - Rumo a uma Outra Modernidade. So Paulo: Editora 34,

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2010. 5. SINGER, Paul. Introduo a Economia Solidria. So Paulo: Perseu Abramo, 2002. Bibliografia complementar: 1. BAUMAN, Zygmunt. Vida para Consumo. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. 2. VEIGA, Jos Eli. Sustentabilidade - A legitimao de um novo valor. So Paulo: SENAC So Paulo, 2010. 3. GADOTTI, Moacir. Economia Solidria como Prxis Pedaggica. So Paulo: Instituto Paulo Freire, 2009. Nome do componente curricular: Estrutura E Dinmica Social Ementa: Estrutura social e relaes sociais. Dinmica cultural, diversidade e religio. Estado, democracia e cidadania. Dimenses polticas, culturais e econmicas da sociedade. Desigualdade e realidade social brasileira. Bibliografia bsica: 1. GIDDENS, Antony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. 2. WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. So Paulo: LTC, 1982. 3. MARX, Karl. A Origem do Capital. Centauro, So Paulo, 2008. 4. ZAOUAL, Hassan. Globalizao e Diversidade Cultural. Cortez, 2003 5. IANNI, Otvio. Pensamento Social no Brasil. Bauru/SP:EDUSC, 2004. Bibliografia complementar: 1. DURKHEIM, Emile. Fato Social e Diviso do Trabalho. So Paulo: tica, 2007 2. Andrade, Marina e Presotto, Zlia Maria. Antropologia: Uma Introduo. So Paulo: Atlas, 2001. Oliveira, Maria Coleta (org.) 3. BOURDIEU, Pierre. A Misria do Mundo. Petrpolis/RJ: Vozes, 2003. Nome do componente curricular: Fenmenos Do Contnuo Ementa: Oscilaes e Ondas, Hidrodinmica, Termodinmica. Mecnica Estatstica. Bibliografia bsica: 1. Paul A. Tipler, Fsica para cientistas e engenheiros, vols.1 e 2, 6 ed., Livros Tcnicos e Cientficos Editora. 2. Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Fsica, v.2, Editora Thonsom. 3. Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Fsica, v.2, 8 ed., Livros Tcnicos e Cientficos Editora. 4. Moiss Nussenzweig, Curso de Fsica Bsica: v.2, 4 ed., Editora Edgard Blcher. 5. Dias de Deus, J., et al., Introduo Fsica , 2 Ed., McGraw-Hill, Lisboa, 2000 Bibliografia complementar: 1. Marcelo Alonso e Edward Finn, Fundamental University Physics, v.3, Editora Addison Wesley. 2. Richard Feynman, Lectures on Physics, v.2, Addison Wesley. 3. Indias, M. A. C, Curso de Fsica II, McGraw-Hill, Lisboa, 1994 Nome do componente curricular: Fenmenos Eletromagnticos Ementa: Interao eltrica: Definies bsicas, Lei de Gauss. Interao Magntica: Definies bsicas, Lei de Ampere. Corrente, Equaes de Maxwell, Ondas eletromagntica. Bibliografia bsica: 1. Paul A. Tipler, Fsica para cientistas e engenheiros, v.3, 6 ed., Livros Tcnicos e Cientficos Editora.

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2. 3.

Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Fsica, v.3, Editora Thonsom. Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Fsica, v.3, 8 ed., Livros Tcnicos e Cientficos Editora. 4. Moiss Nussenzweig, Curso de Fsica Bsica: v.3, 4 ed., Editora Edgard Blcher. 5. Alonso, Finn, Fsica Um Curso Universitrio, v.2, Editora Edgard Blcher. Bibliografia complementar: 1. Richard Feynman, Lectures on Physics, v.3, Addison Wesley. 2. E. M. Purcell, Berkeley Physics Course (vol2): Electricity and Magnetism, Mc Graw Hill, 1970. 3. R. M. Eisberg, L. S. Lerner, Fsica - Fundamentos e Aplicaes, vols. 3 e 4 Editora Mc Graw Hill do Brasil Ltda, 1983 Nome do componente curricular: Fenmenos Mecnicos Ementa: Medidas e Unidades, Leis de Movimento, Aplicaes das leis de Newton, Trabalho e energia, Momento, Sistemas de partculas Bibliografia bsica: 1. Paul A. Tipler, Fsica para cientistas e engenheiros, v.1, 6 ed., Livros Tcnicos e Cientficos Editora. 2. David Halliday, Robert Resnick e Jearl Walker, Fundamentos de Fsica, v.1, 8 ed., Livros Tcnicos e Cientficos Editora. 3. Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Fsica, v.1, Editora Thonsom. 4. Moiss Nussenzweig, Curso de Fsica Bsica: v.1, 4 ed., Editora Edgard Blcher. 5. Marcelo Alonso e Edward Finn, Fsica Um Curso Universitrio, v.1, Editora Edgard Blcher. Bibliografia complementar: 1. R. Feynman, Lectures on Physics, v.1, Addison Wesley. 2. C. Kittel, W. D. Knight e M. A. Ruderman, Mecnica, Curso de Fsica de Berkeley vol. 1, Edgard Blucher (1970). 3. M. Fishbane, S. Gasiorowicz e S. T. Thorton, Physics for Scientists and Engineers, 2a ed., Prentice Hall (1996). Nome do componente curricular: Funes De Uma Vriavel Ementa: Funes reais de uma varivel. Limite e continuidade. Derivao. Integrao. Aplicaes. (veja detalhamento abaixo, em Contedo Programtico). Bibliografia bsica: 1. Stewart, J. Clculo. 6 Ed. So Paulo: Cengage Learning, 2009. vol 1. 2. L. Leithold, O Clculo com Geometria Analtica, vol. 1, 3 ed., Editora Harbra, So Paulo. 3. Simmons, G. F. Clculo com Geometria Analtica. 1ed. So Paulo: Makron Books, vol. 1 4. Thomas, G. B. Clculo. 11 ed. So Paulo: Pearson Addison Wesley, 2008. 5. Guidorizzi, H. L. Um Curso de Clculo. 5 Ed. Rio De Janeiro: Livros Tcnicos Cientficos Editora, 2007. V. 1. Bibliografia complementar: 1. Boulos, P. Clculo Diferencial e Integral. So Paulo:Pearson, 1999. vol. 1 2. Flemming, D. M. ; Gonalves, M. B. Clculo A: Funes, Limite, Derivao e Integrao. 6 Ed. So Paulo:Pearson, 2006. 3. Swokowski, E. W. Clculo com Geometria Analtica. 2 ed. So Paulo: Makron, 1994. vol. 1. Nome do componente curricular: Funes De Vrias Variveis

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Ementa: Clculo diferencial para funes de vrias variveis: Derivao, Integrao e Campos vetoriais. (veja detalhamento abaixo, em Contedo Programtico). Bibliografia bsica: 1. Stewart, J. Clculo. 6 Ed. So Paulo:Cengage Learning, vol2. 2009. 2. Thomas, G. B. Clculo. 11 Ed. So Paulo: Pearson, 2008. vol. 2. 3. Leithold, L. O Clculo com Geometria Analtica. 3 Ed. So Paulo :Harbra, 1994. vol. 2. 4. Guidorizzi, H. L. Um Curso de Clculo. 5 Ed. Rio De Janeiro: Livros Tcnicos Cientficos Editora, 2007. vols. 2. 5. Guidorizzi, H. L. Um Curso de Clculo. 5 Ed. Rio De Janeiro: Livros Tcnicos Cientficos Editora, 2007. vol. 3. Bibliografia complementar: 1. Boulos, P. ; Abud, Z. I. Clculo Diferencial e Integral. So Paulo :Pearson, 2006. vol. 2 2. Flemming, D. M. ; Gonalves, M. B. Clculo B: Funes de Vrias Variveis, Integrais Mltiplas, Integrais Curvilneas e de Superfcie. 2 Ed. So Paulo, Pearson, 2007 3. Simmons, G. F. Clculo com Geometria Analtica. 1ed. So Paulo:Makron Books, vol. 2. Nome do componente curricular: Introduo Geometria Analtica e lgebra Linear Ementa: Matrizes, Determinantes e Sistemas de Equaes Lineares. Vetores. Operaes com vetores. Produto escalar, produto vetorial, produto misto e suas caractersticas geomtricas. Conceitos de dependncia linear e independncia linear. Bases. Sistemas de coordenadas. Geometria Analtica: equaes de reta e plano, interseces entre planos, retas, retas e planos; distncias, posies relativas entre retas e planos. Introduo s transformaes lineares, autovalores e autovetores. Bibliografia bsica: 1. Camargo, I.; Boulos, P. Geometria Analtica: Um Tratamento Vetorial. So Paulo:Pearson, 2005. 2. Poole, D., lgebra Linear, CENGAGE Learning, 2004. 3. Filho, M. F. A., Geometria Analtica e lgebra Linear, Editora Premius, Fortaleza, 2003. 4. Boldrini, J. L., Et Al., lgebra Linear, Ed. Harbra, 3a. Edio, 1986. Bibliografia complementar: 1. Lima, E., L., Geometria Analtica e lgebra Linear, Coleo Matemtica Universitria, IMPA, 2a. Edio, 2011. 2. Callioli, C. A., Et. Al., lgebra Linear e Aplicaes. 7 Edio; Atual Editora, 2000. 3. Lehmann, C. H. Geometria Analtica. 6 Ed. Rio De Janeiro:Globo, 1987. 4. Hoffman, K. ; Kunze, R. Linear Algebra. 2 Edio; Prentice Hall, 1971

Nome do componente curricular: Lgica De Programao Ementa: Introduo a lgica de programao. Elementos bsicos de algoritmos. Introduo linguagem de programao C - padro ANSI (sintaxe e semntica). Procedimentos e funes. Recursividade. Vetores e Matrizes. Exemplo de algoritmo de ordenao. Busca sequencial e binria em vetores. Alocao dinmica de memria. Aritmtica de ponteiros. Arquivos. Bibliografia bsica: 1. Kerrighan, B.W.; Richtie, D. M., A Linguagem de Programao C, Padro Ansi, Campus, 1990. 2. Deitel, H. M.; Deitel, P.J., Como Programar em C, 2a Ed., Livros Tcnicos e Cientficos, 1999. 3. Farrer, H. et al., Algoritmos Estruturados, 3 Ed., Livros Tcnicos e Cientficos, 1999.

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4. 5.

Mizrahi, V.V., Treinamento em Linguagem C, Makron Books, 1993. Forbellone, A.L.V., Lgica de Programao: Construo de Algoritmos e Estruturas de Dados, Makron, 1999. Bibliografia complementar: 1. Saliba, W.L.C. Tcnicas de Programao, Makron, 1993. 2. Pereira, S. L. Algoritmos e Lgica de Programao em C - Uma Abordagem Didtica, 1 ed., Editora rica, 2010. 3. Manzano, J.A.N.G.; Oliveira, J.F. Estudo dirigido de algoritmos. 13 Ed. So Paulo: rika, 2009. Nome do componente curricular: Modelagem Computacional Ementa: Ementa: Introduo aos sistemas complexos; modelos discretos e contnuos; modelos determinsticos e estocsticos; caos; dinmica espao-temporal; estudo e simulao de alguns sistemas complexos. Bibliografia complementar: 1. Y. Bar-Yam (2003). Dynamics of Complex Systems, Westview Press (disponvel on-line) 2. KERRIGHAN, B.W.; RICHTIE, D. M., A Linguagem de Programao C, padro ANSI, Campus, 1990 3. MIZRAHI, V.V., Treinamento em Linguagem C, Makron Books, 1993 4. Gershenfelder, N. The Nature of Mathematical Modelling, Cambridge University Press, Cambridge, 1999 Bibliografia complementar: 1. Freitas Filho, Paulo Jos. Introduo a modelagem e simulao de sistemas, Ed. VisualBooks, Florianpolis, 2001. 2. Artigos de peridicos selecionados Nome do componente curricular: Probabilidade e Estatstica Ementa: Estatstica Descritiva. Probabilidade: conceito e teoremas fundamentais. Variveis Aleatrias. Distribuies de Probabilidade. Estimao pontual e intervalar. Teste de hipteses. Anlise de varincias. Introduo aos modelos de regresso. Introduo aos modelos de sries temporais. Bibliografia bsica: 1. Devore, Jay L. Probabilidade e Estatstica Para Engenharia e Cincias, Thomson Pioneira, 2006 2. Barbetta, Pedro A. Estatstica aplicada s cincias sociais. Florianpolis: EFSC, 1994 3. Gomes, Frederico P. Curso de estatstica experimental. Piracicaba: Nobel, 1990. 4. Bussab, Wilton; Morettin, Pedro. Estatstica Bsica. Ed. Saraiva, 2010 5. Magalhes, M.N ; Lima, A.C.P. Noes de Probabilidade e Estatstica, EDUSP, 2010. Bibliografia complementar: 1. Ross, Sheldon. Probability models for computer science. Hardcover, 2001. 2. Costa, Srgio Francisco. Introduo ilustrada estatstica. So Paulo: Harbra, 1992. 3. Sidia, M. Callegari-Jacques. Bioestatstica: princpios e aplicaes. Porto Alegre: ArtMed, 2003 Nome do componente curricular: Qumica Geral Experimental Ementa: Noes de segurana. Equipamentos. Tcnicas bsicas. Tratamento de dados. Coleta de dados. Titulao cido-base. Equilbrio qumico. Qumica Qualitativa. Qumica Quantitativa. Fsicoqumica. Qumica orgnica. Qumica dos produtos naturais. Bibliografia bsica: a 1. Silva, R.R., Introduo Qumica Experimental, Makron, 1 ed., 1990. 2. Szpoganicz, B.; Stadler, E.; Debacher; N. A. Experincias de Qumica Geral, Editora da UFSC,

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1997 3. Murov, S. & Stedjee, B., Experiments in basic chemistry, John Wiley & Sons, 7aed, 2009. 4. Szafran, Z.; Pike, R.M., Foster, J.C., Microscale General Chemistry laboratory, IE-Wiley, 2aed., 2002. 5. Thomson, S., Chemtrek: small scale experiments for general chemistry, Prentice Hall, 1aed, 1989. Bibliografia complementar: 1. Beran, J.A., Laboratory Manual for Principles of General Chemistry, IE-Wiley, 8a ed, 2007. 2. Russel, J. B., Qumica Geral, McGraw Hill, 1982. 3. Oliveira, F. P.; Bispo, J. G. Qumica Bsica Experimental. So Paulo, SP, 1998 Nome do componente curricular: Qumica Geral Terica Ementa: Noes preliminares. Estrutura do tomo e periodicidade qumica. Ligaes qumicas. Estudo dos gases. Estequiometria. Solues. Termoqumica. Eletroqumica. Cintica qumica. Equilbrios qumicos. Biomolculas. Bibliografia bsica: 1. P.Atkins & L.Jones, Chemical Principles: The Quest For Insight, 2aed., W.H. Freeman 2002./P.Atkins & L.Jones, Princpios De Qumica: Questionando A Vida Moderna E O MeioAmbiente 2001. 2. Russel,J.B. Qumica Geral 2a Edio. Vol. I E II, Editora Afiliada. 3. J.C. Kotz & P.Treichel Jr., Chemistry & Chemical Reactivity, Saunders College Publishing 4aed 1999. 4. P. M. Junior, Qumica Geral e Reaes Qumicas. vol. 1 e 2, So Paulo: Pioneira Thomson, 2005. 5. T. Brown, H. E. Lemay, E. , B. Busten, Qumica: A cincia central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005. Bibliografia complementar: 1. Atkins, P.W., Paula,J., Fsico-Qumica, Vol.3, 7aed., LTC. 2. Lee, J.D., Concise Inorganic Chemistry, 5aed., Blackwell Science. 3. J. McMurry. Qumica Orgnica. vol. 1 e 2. 6 ed. Cengage Learning, 2005. Nome do componente curricular: Sries E Equaes Diferenciais Ordinrias Ementa: Sequncias e Sries. Sries de Fourier. Equaes Diferencias Ordinrias. Bibliografia bsica: 1. BOYCE, W.E.; DIPRIMA, R.C. Equaes diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 2. LEITHOLD, L. O Clculo com Geometria Analtica. 3ed. So Paulo: Ed Harbra, 1994. v. 2. 3. ZILL, D. G.; CULLEN M. R. Equaes diferenciais. 3ed. So Paulo: Makron, 2001. v. 1. 4. ZILL, D. G.; CULLEN M. R. Equaes diferenciais. 3ed. So Paulo: Makron, 2001. v. 2. 5. FIGUEIREDO, D.G.; NEVES, A.F. Equaes diferenciais aplicadas. 4 ed. Rio de Janeiro: IMPA, 1997. Bibliografia complementar: 1. MATOS, P. M. Sries e Equaes Diferenciais, 1. Ed. So Paulo: Prentice Hall, 2002. 2. SIMMONS, G. F.; KRANTZ, S. G. Equaes Diferenciais: teoria, tcnica e prtica. 1 ed. So Paulo: McGraw-Hill, 2007. 3. ZILL, D. G. Equaes diferenciais com aplicaes em modelagem. 1 ed. So Paulo: Thomson Pioneira, 2003.

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Como apresentado na Tabela 2, mais da metade da carga horria do BCT consiste de disciplinas eletivas. Aqui, entende-se por eletivas todas as disciplinas optativas, escolhidas pelo prprio aluno, que permitiro o aprofundamento em temas tcnicocientficos no abordados na estrutura obrigatria do currculo. Neste sentindo, o curso oferecer a cada semestre um rol de disciplinas eletivas, permitindo ao aluno a adequao de sua formao profissional de acordo com seus interesses e vocao, complementando o carter das disciplinas obrigatrias, que por sua vez visam a formao cientfica bsica. As disciplinas eletivas, que podero ser cursadas em paralelo s obrigatrias (exceto durante o primeiro semestre, quando todas as disciplinas oferecidas sero obrigatrias), so divididas, paritariamente, como disciplinas de opo limitada ou disciplinas de livre escolha. As disciplinas de opo limitada so aquelas que apesar de serem fundamentais para determinada rea do conhecimento cientfico e tecnolgico possuem relevncia menor para outra rea. Este conjunto de disciplinas possui importncia vital para o curso, pois alm de complementar a formao bsica fornecida pelo ncleo obrigatrio traz em si todo apelo tecnolgico do curso com contedos voltados principalmente s tcnicas e mtodos cientficos da cincia contempornea. Adicionalmente, o conjunto de optativas limitadas podem delinear um perfil profissional de acordo com os moldes escolhidos pelo prprio aluno. As disciplinas de livre escolha por sua vez visam fornecer aos alunos a oportunidade adicional de adquirir formao multi e interdisciplinar, transpondo as barreiras dos interesses tcnicos-cientficos inerentes s disciplinas obrigatrias e de opo limitada. As disciplinas de livre escolha podem contemplar contedos que no se encaixam no programa ou no objetivo principal do curso, seja porque so assuntos

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demasiadamente novos ou especficos, seja porque o contedo se afasta do conceito de cincia e tecnologia, podendo ser direcionadas a outras reas da formao humana, como cincias da sade e humanidades. Dessa forma esse conjunto de livre escolha poder aumentar as possibilidades de formao profissional do egresso, de acordo com critrios adotados pelo prprio aluno. O conjunto das disciplinas eletivas no consiste numa lista fechada e definitiva, mas sim numa lista dinmica que pode ser alterada de acordo com a necessidade do curso ou das demandas acadmicas. Naturalmente, um elenco de disciplinas que complete lacunas importantes na formao bsica ou que conduzam a uma trajetria acadmica especfica, sempre devem constar nesse conjunto. Finalmente, cabe salientar que para a integralizao do curso, alm dos grupos de disciplinas descritos acima, os alunos devero realizar tambm 108 horas de atividades complementares tais como regimentadas no Anexo C. Veja tambm a seo Atividades complementares acadmico-culturais. A matriz curricular do curso apresentada na Figura 1 a seguir.

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Figura 1: Matriz curricular do BCT. Todas as disciplinas obrigatrias so de 72 horas aula, exceto as marcadas com asterisco que so de 36 horas aula.

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Trajetrias acadmicas A flexibilizao do currculo est posicionada no centro do sistema educativo contemporneo em todos os setores da universidade e da formao. De fato a flexibilidade tem sido considerada um dos pilares da nova didtica para o ensino universitrio [9]. A matriz curricular do BCT tal como proposta apresenta alta flexibilidade, caracterizada pelo seu conjunto de disciplinas eletivas que conduzir a uma diversidade de trajetrias acadmicas. Cada trajetria acadmica se associa a um perfil profissional e pode conduzir a cursos especficos no ps-BCT. A potencialidade de flexibilizao que a matriz proposta apresenta exemplificada no mapa de trajetrias apresentado na Figura 2.

Figura 2: Possvel mapa de trajetrias dentro do BCT. Neste esquema temos as seguintes indicaes: NB ncleo de disciplinas bsicas e obrigatrias, NMC ncleo de disciplinas comuns entre os cursos ps-BCT de

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Cincias da Computao (CC) e Matemtica Computacional (MC), NE ncleo de disciplinas comuns entre os cursos ps-BCT de Engenharia de Materiais (EM) e Engenharia Biomdicas (EB). As caixas indicadas por CC, MC, EM e EB representam o conjunto de disciplinas eletivas fortemente recomendadas para cada trajetria especfica. BCC e BCM so respectivamente os bacharelado em Cincias da Computao e Matemtica Computacionais. Terminalidade se refere simples integralizao do BCT. Os conjuntos de disciplinas, com ementas correspondentes, so apresentados nos Anexos A e B.

Nesse mapa todas as disciplinas relacionadas ao BCT foram divididas em grupos de disciplinas relacionadas (veja Anexos A e B para detalhes sobre o detalhamento de cada grupo e suas respectivas ementas). As possibilidades de acesso direto a cada ps-BCT so apresentadas atravs dos traos conectores. As mudanas na direo do fluxo (como por exemplo de NE para MC so perfeitamente possveis, embora no estejam apresentadas. Nesse caso, naturalmente o aluno arcar com a consequncia do caminho que optou seguir e do desvio que est optando tomar.

Pressupostos metodolgicos do curso O projeto pedaggico permite que a instituio trabalhe os pilares bsicos da educao superior, exercendo a funo articuladora e visando integrar todas as aes de ensino, pesquisa e extenso. Essas aes sero desenvolvidas interdisciplinarmente, envolvendo docentes e discentes em torno de uma prtica pedaggica consistente; possibilitando a explicitao da identidade do curso e da faculdade e permitindo a avaliao contnua que possibilitar a retroalimentao do processo. Aliada ao desenvolvimento de slida base conceitual, a prtica profissional ser exercitada pelo aluno desde o incio do curso. a partir dela que os problemas sero identificados, questionados, teorizados e investigados. A prtica no se reduz a eventos empricos ou ilustraes pontuais. Ela permeia todo o processo de ensino-

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aprendizagem, de modo que haja contato com a realidade e deste contato sejam retirados os elementos que conferiro significado e direo s aprendizagens. As atividades de iniciao cientfica e o desenvolvimento do interesse pela pesquisa perpassam todo o curso, visando atrair alunos que se identifiquem com as reas de pesquisa desenvolvidas pelos professores, bem como para que continuem os estudos na ps-graduao e na pesquisa. A abordagem das variadas disciplinas eletivas, por sua vez, visa atender aos diferentes interesses e perspectivas profissionais dos alunos. Trabalho de concluso de curso O Trabalho de Concluso de Curso no obrigatrio no BCT. Atividades complementares acadmico-culturais As atividades complementares acadmico-culturais consistem no aproveitamento de estudos, adquiridos pelo estudante, em atividades extra-classe, desenvolvidas na Unifesp ou em outra instituio, acordados entre o aluno e a comisso responsvel pelo curso, previamente. As atividades complementares so, portanto, prticas acadmicas obrigatrias para os alunos do BCT. Essas atividades so apresentadas sob mltiplos formatos com o objetivo de ampliar os horizontes do conhecimento bem como de sua prtica para alm da sala de aula. Alm disso visa favorecer o relacionamento entre grupos e a convivncia com as diferenas sociais. Atividades como palestras, congressos, pesquisa, iniciao cientfica, monitoria, estudo de idiomas, visitas tcnicas e cursos de extenso so exemplos de atividades complementares reconhecidas pela comisso de curso do BCT.

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PLANOS DE ENSINO DAS UNIDADES CURRICULARES Os planos de ensino so apresentados nos Anexos A e B no final do texto.

CORPO SOCIAL Corpo docente

DOCENTE lvaro Luiz Fazenda Ana Paula Lemes Antnio Augusto Chaves Arlindo Flvio da Conceio Armando Zeferino Milioni Carlos Marcelo Gurjo de Godoy Cludia Barbosa Ladeira de Campos Daniela Leal Musa Danieli A. P. Reis Dayane Batista Tada Dilermando Nagle Travessa Eduardo Antonelli Eliandra de Sousa Trichs Elizangela Camilo Erwin Doescher Eudes Eterno Fileti Ezequiel Roberto Zorzal Fbio Augusto Menocci Cappabianco Fbio Fagundes Silveira Fernando Henrique Cristovan Flvio Aimbire Soares de Carvalho Francisco Marcelo Monteiro da Rocha Gabriel Haeser Jaime Shinsuke Ide Juliana Garcia Cespedes

REA Computao Aplicada Qumica Computao Aplicada Cincia da Computao Engenharia Industrial Engenharia Eltrica Neurobiologia Cincia da Computao Engenharia e Tecnologia Espaciais Qumica Cincia e Engenharia de Materiais Fsica Engenharia de Materiais Engenharia de Mecanica Computao Aplicada Fsica Engenharia Eltrica Cincia da Computao Engenharia Eletrnica e Computao Qumica Engenharia Biomdica Estatstica Matemtica Aplicada Engenharia Mecatrnica Estatstica e Experimentao Agronmica

INSTITUIO INPE UNICAMP INPE USP ITA UNICAMP UFRJ UFRGS INPE USP UFSCar USP UFSC USP INPE USP UFU UNICAMP ITA UFSCar UNIVAP USP UNICAMP USP USP

ANO 2002 2010 2009 2006 1987 1994 1999 2006 2005 2007 1998 2006 2007 2007 2002 2004 2009 2010 2007 2009 2006 2009 2009 2005 2008

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Katia Regina Cardoso Kelly Cristina Poldi Lilia Muller Guerrine Luciana Ferreira da Silva Luis Augusto Angelotti Meira Luiz Eduardo Galvo Martins Luiz Leduno de Salles Neto Manuel Henrique Lente Marcelo Cristino Gama Marcelo Dias Passos Mrcio Porto Basgalupp Marcos Gonalves Quiles Mari Cristina Vasconcelos Nascimento Mariana Motisuke Martin Rodrigo Alejandro Wurtele Alfonso Otavio Augusto Lazzarini Lemos Regina Clia Coelho Renato Cesar Sato Ricardo Coelho Silva Rodolpho Vilhena de Moraes Silas Luiz de Carvalho Silvio Eduardo Duailibi Tatiana Sousa Cunha Tiago de Oliveira Valerio Rosset

Engenharia de Materiais Cincias da Computao e Matemtica Computacional Engenharia de Materiais Educao Cincia da Computao Engenharia Eltrica Matemtica Aplicada Fsica Matemtica Aplicada Matemtica Cincias da Computao e Matemtica Computacional Cincias da Computao e Matemtica Computacional Cincias da Computao e Matemtica Computacional Engenharia Mecnica Biologia

UFSCar USP UFSCar USP UNICAMP UNICAMP UNICAMP UFSCar UNICAMP USP USP USP USP UNICAMP Max-PlanckInstitut fr Molekulare Physiologie USP USP USP UNICAMP ITA USP Unifesp UNICAMP UNESP

1998 2007 2007 2009 2007 2001 2005 2001 2008 2007 2010 2009 2010 2010 2003

Cincias da Computao e Matemtica Computacional Fsica Computacional Tecnologia Nuclear Engenharia Eltrica Dinmica Orbital Fsica Terica Medicina Fisiologia Engenharia Eltrica

2009 1998 2010 2009 1978 2010 2002 2009 2008 2009 2009

Engenharia Eletrotcnica e de Universidade do Computadores Porto Vincius Veloso de Melo Cincias da Computao e USP Matemtica Computacional Tabela 5: Corpo docente, com rea de atuao, instituio e ano de doutoramento.

Corpo tcnico administrativo Composto por duas diretorias, est assim constitudo:

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Diretoria acadmica Funo Diretor Acadmico Vice-Diretor Acadmico Coordenador de Curso Vice-Coordenador de Curso Secretaria Executiva Pedagogo Assistncia Estudantil Secretaria Acadmica EstagiriosTabela 6: Diretoria acadmica

Docente Prof. Dr. Armando Zeferino Milioni Prof. Dr. Manuel Henrique Lente Prof. Dr. Eudes Eterno Fileti Prof. Dr. Dayane Batista Tada Maria Aparecida da Silva Santos Daniela Rocha Vieira Wagner Gindro Ana Carolina G. S. Santos Moreira Nilce Mara de Ftima Pereira Arajo Wesley Aldo Simes Adriele Aparecida Maciel Silva Leonardo Fernando Bernardes

Diretoria administrativa

Funo Diretora Administrativa Assistente da Diretoria Administrativa Secretria Executiva Diviso de Servios Diviso de Contabilidade e Finanas Diviso de Materiais e Compras Almoxarifado e Patrimnio Compras Estagirios em Administrao

Servidor Tnia Mara Francisco Natlia Rangel de Souza Katiucia Danielle dos Reis Eitler das Graas Alves Pereira Marco Antonio Henrique Kathia Harumi Hasegawa Dbora Nunes Lisboa Simone Raquel Hippler Lucas Guilherme Pinto Godoi Marina de Souza Domingues

Tabela 7: Diretoria administrativa

INSTALAES FSICAS

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A seguir apresentada a infra estrutura fsica do campus para o desenvolvimento do curso. Espao fsico

Quantidade 01 01 08 02 01 02 02 04 12 32 01 01 01

Discriminao Sala de aula Sala de aula Salas de aulas Salas de aulas Laboratrio de Informtica p/ graduao Laboratrios de Informtica p/ graduao Laboratrios de Informtica p/ graduao Salas p/ docentes Salas p/ docentes Salas p/ docentes Secretaria Acadmica Anfiteatro Biblioteca

rea (m2) 128,0 (cada) 60,4 62,4 (cada) 150,9 (cada) 128,0 89,6 (cada) 62,4 (cada) 13,8 (cada) 9,0 (cada) 8,7 (cada) 34,9 150,4 295,3

Tabela 8: Descrio do espao fsico disponvel no prdio novo. Este prdio possui uma rea total 2 2 construda de 3759 m num terreno de 8.600 m .

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Quantidade 01 01 01 01 02 02 01 01 01 01 01

Discriminao Refeitrio Laboratrios de Informtica p/ ps-graduao Laboratrios de Informtica p/ graduao Laboratrios de fsica/qumica/biologia Laboratrios de fsica/qumica/biologia Laboratrios de fsica/qumica/biologia Enfermaria Depsito de produtos qumicos Secretaria do departamento Secretaria da ps-graduao Administrao

rea (m2) 270,0 46,8 100,0 70,6 46,7 (cada) 54,0 (cada) 20,3 24,0 20,0 17,0 70,0

Tabela 9: Descrio do espao fsico disponvel no prdio antigo. Este prdio possui uma rea total 2 2 construda de 1200 m num terreno de 8.600 m .

Quantidade

Discriminao

rea (m2)

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02 01 01 01

Salas de reunies rea de convivncia interna rea de convivncia externa Copa/toaletes

10,8 (cada) 98,9 63,7 21,8

Tabela 10: Descrio do espao fsico disponvel no centro de convivncia estudantil. Este prdio possui 2 2 uma rea total construda de 206 m num terreno de 8.600 m .

Quantidade 06

Discriminao Laboratrios de pesquisas multiusurio

rea (m2) 30 (cada)

Tabela 11: Descrio do espao fsico disponvel no centro de convivncia estudantil. Este prdio possui 2 2 uma rea total construda de 206 m num terreno de 8.600 m .

Equipamentos de informtica Quantidade 250 Discriminao Computadores para uso didtico* Softwares de licena Plataforma Moodle Recursos para EAD (ensino distncia)

Tabela 12: Descrio dos recursos computacionais disponveis para uso didtico. *Configurao: Monitor LCD de 17 e 19; Processador Intel Core 2 Quad e Processador AMD Phenom II; Memria de 2GB ou 4 GB; HD superior a 160 GB.

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Biblioteca A Biblioteca da Unifesp do campus So Jos dos Campos, tem como objetivo atender toda a comunidade acadmica, bem como a comunidade externa em suas necessidades bibliogrficas e informacionais. Ela oferece suporte ao desenvolvimento dos cursos ministrados, estimulando a pesquisa cientfica e o acesso informao. Dispe de um acervo em contnuo crescimento e atualmente com 1210 ttulos e 6192 exemplares (totais para os cursos de Bacharelado em Cincia da Computao, Matemtica Computacional e Cincia e Tecnologia), 22 postos de estudos individuais, 6 postos de estudos em grupo, 8 postos com computadores para acesso a internet (para pesquisas acadmicas, acesso a base de dados), dois postos com computadores para acesso a base de dados da biblioteca (consulta, renovao e reserva) e mais uma rea de leitura de jornais e revistas.

Funo Bibliotecria BibliotecrioTabela 13: Equipe bibliotecria.

Servidor Edna Lucia Pereira Gustavo Henrique Santos da Cunha

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REFERNCIAS 1. Um histrico completo da Universidade Federal de So Paulo pode ser encontrado no stio (acessado em 31/03/2011): www.unifesp.br/reitoria/75anos/historia/index.htm 2. Informaes detalhadas sobre o programa de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais REUNI, pode ser encontradas no sitio (acessado em 31/03/2011): reuni.mec.gov.br 3. A. J. S. Neto e A. Philippi (editores), Interdisciplinaridade em Cincia, Tecnologia & Inovao, Editora Manole, Rio de Janeiro, 2010. 4. D. Ribeiro, UnB: inveno e descaminho. pag. 170, Rio de Janeiro, Avenir, 1978. 5. A declarao de Bolonha e o processo que ela desencadeou podem ser examinados no stio (acessado em 31/03/2011): www.ond.vlaanderen.be/hogeronderwijs/bologna 6. A proposta interdisciplinar da UFABC e seu projeto pedaggico podem sem examinadas no stio (acessado em 31/03/2011): www.ufabc.edu.br 7. Tais nmeros podem ser extrados do stio (acessado em 31/03/2011): www.uis.unesco.org/ 8. J. Delors (coordenador), Educao. Um tesouro a descobrir. Relatrio para a UNESCO da Comisso Internacional sobre Educao para o Sculo XXI. Porto, Edies, ASA, 1996. Esta lei institui o Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior SINAES e seu texto completo pode ser encontrado no stio (acessado em 31/03/2011):

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portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/leisinaes.pdf 9. B. Collis, New didactics for university instruction: why and how?, Computers & Education 31: 373, 1998.

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ANEXOS

Anexo AUnidades Curriculares Obrigatrias (Ncleo de disciplinas bsicas NB)

Ncleo de disciplinas bsicas e obrigatrias do BCT (NB) dividas por eixos de conhecimentorea Matemtica e Informao UC obrigatrias Funes de uma varivel Funes de vrias variveis Sries e equaes diferenciais Introduo geometria analtica e lgebra linear Lgica de programao Algoritmos e estruturas de dados Lgica digital Cincias Naturais (Fsica, Qumica Biologia) Fenmenos mecnicos Fenmenos do contnuo Fenmenos eletromagnticos Qumica geral terica Qumica geral experimental Biologia celular e molecular Bioqumica e fisiologia molecular Humanidades Bases epistemolgicas da cincia moderna Estrutura e dinmica social Cincia, tecnologia e sociedade Economia, sociedade e meio ambiente Horas 72 72 72 72 72 72 36 72 72 72 72 72 72 72 36 36 36 36Pr-Requisitos

No h FUV FVV No h No h LP Algoritmos No h No h No h No h No h No h Bio. Mol. No h No h No h No h

Lista de disciplinas por ordem alfabtica (ordem em que aparece nesse documento).UC obrigatrias Algoritmos e estrutura de dados Bases epistemolgicas da cincia moderna Biologia molecular e celular Bioqumica e fisiologia molecular Cincia, tecnologia e sociedade Economia, sociedade e meio ambiente Estrutura e dinmica social Fenmenos eletromagnticos Fenmenos mecnicos Fenmenos do contnuo Funes de uma varivel Funes de vrias variveis Introduo geometria analtica e lgebra linear Lgica de programao Modelagem computacional Probabilidade e estatstica Qumica geral terica

Qumica geral e experimental Sries e equaes diferenciais ordinrias

Nome do componente curricular: Algoritmos E Estrutura De Dados I Perodo: 2o semestre Pr-requisitos: Lgica De Programao Carga horria total: 72 hs Carga horria p/ prtica: 8 hs Carga horria p/ teoria: 64 hs

Objetivos gerais: Introduzir e aplicar os conceitos de abstrao de dados, as estruturas de dados clssicas (lista, filas, pilhas, rvores e grafos). Objetivos especficos: Abordar as caractersticas funcionais, formas de

representao e operaes referentes abstrao e estrutura de dados. Ementa: Desenvolvimento de algoritmos. Tcnicas de programao estruturada. Tipos de dados bsicos e estruturados. Modularidade e abstrao. Listas. Filas. Pilhas. rvores: binrias, de pesquisa, balanceadas. Contedo programtico: Tipos abstratos de dados, conceitos, operaes, representaes e

manipulao. Vetores, matrizes, listas, pilhas e filas. Listas ligadas, circulares e duplamente ligadas. Estruturas para representao de rvores. rvores binrias e suas aplicaes. Estruturas de representao de grafos (matriz de adjacncia e de incidncia). Busca em largura e em profundidade em grafos. Estruturas de dados para conjuntos disjuntos (Union/Find).

Metodologia de ensino utilizada: Aulas expositivas, procurando explicar a fundamentao terica do assunto. Prtica de exerccios em sala de aula e em laboratrio aplicando os contedos trabalhados.Desenvolvimento de pesquisas extraclasses sobre os assuntos abordados em aula. Recursos instrucionais necessrios: Sala de aula com projetor multimdia e laboratrio de informtica. Critrios de avaliao: O sistema de avaliao ser definido pelo docente responsvel pela UC no incio das atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedaggico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliaes devero ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperao, como provas substitutivas e/ou aplicao de trabalhos adicionais. A promoo do aluno na UC obedecer aos critrios

estabelecidos pela Pr-Reitoria de Graduao, tal como discutido no projeto pedaggico do curso. Bibliografia bsica: 1. Tenenbaum, Langsan & Augesteim, Data Structures Using C, Ed. Prentice Hall, 1990. 2. Cormen, Thomas H.; Leiserson, Charles E. ; Rivert, Ronald L.; Stein, Clifford, Algoritmos Teoria e Prtica. Ed. Campus, 2001. 3. Ziviani, N. Projeto de Algoritmos com Implementaes em Pascal e C. Thomson, 2a. Edio, 2004. 4. Wirth, Niklaus, Algoritmos e Estruturas de Dados. Ed. Prentice Hall Do Brasil, 1986. 5. Szwarcfiter, L; Markenzon, L. , Estruturas de Dados e Seus Algoritmos. J Ed. Ltc, 1994. Bibliografia complementar:

1. Swait Jr, Dan Joffre, Fundamentos Computacionais - Algoritmos e Estruturas de Dados. . Ed. Makron Books, 1991. 2. Pereira, S. L. Estruturas de Dados Fundamentais: Conceitos e Aplicaes. So Paulo, rica, 1996. 3. Loundon, K. Mastering Algorithms with C. OReilly e Associates, Inc. 1999.

Nome do componente curricular: Bases Epistemolgicas Da Cincia Moderna Perodo: 1o semestre Pr-requisitos: No H Carga horria total: 36 hs Carga horria p/ prtica: 0 hs Carga horria p/ teoria: 36 hs

Objetivos gerais: Fornecer as bases epistemolgicas da Cincia, apontando as implicaes filosficas e controvrsias sobre o mtodo cientfico para o desenvolvimento do conhecimento humano. Objetivos especficos: Compreender os debates sobre as relaes entre conhecimento e cincia. Analisar as relaes entre modernidade e cincia. Compreender as controvrsias, metodologias, a racionalidade e as teorias relacionadas a cincia. Compreender os debates conceituais acerca de cincia, tecnologia e tecnocincia.

Ementa: Noo de conhecimento cientfico e tecnolgico; metodologia, racionalidade e avaliao de teorias; valores e tica na prtica cientfica; unidades epistmicas e formas de pensamento; epistemologia da experimentao, observao e simulao. Contedo programtico: Conhecimento cientfico e tecnolgico: Aspectos metafsicos da cincia; concepo e natureza do conhecimento cientfico; Valores e tica na prtica cientfica, conhecimento cientfico e tecnologia; a

cincia como construo cognitiva e social; noes de verdade e racionalidade como valores epistmicos; noes de neutralidade, imparcialidade,

objetividade; formas de relativismo; formas de existncia da cincia e revolues cientficas; usos sociais do conhecimento.

Metodologia de ensino utilizada: Aulas expositivas;debates, Seminrios. Recursos instrucionais necessrios: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimdia. Critrios de avaliao: O sistema de avaliao ser definido pelo docente responsvel pela UC no incio das atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedaggico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliaes devero ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperao, como provas substitutivas e/ou aplicao de trabalhos adicionais. A promoo do aluno na UC obedecer aos critrios

estabelecidos pela Pr-Reitoria de Graduao, tal como discutido no projeto pedaggico do curso. Bibliografia bsica: 1. Chalmers, Alan F. O Que Cincia Afinal. So Paulo: Brasiliense, 1997. 2. HORKHEIMER, Max. Eclipse da Razo. So Paulo: Centauro Editora, 2007 3. HABERMAS, Jurgen. Tcnica e Cincia como Ideologia. So Paulo: Edies 70Brasil, 2007. 4. LACEY, Hugh. Valores e Atividade Cientfica. So Paulo: Editora 34, 2008. 5. BACON, Francis. Ensaios de Francis Bacon. Petropolis/RJ: Vozes, 2007. Bibliografia complementar: 1. DESCARTES, R. Discurso do Mtodo. So Paulo: Icone Editora, 2005. 2. Magalhes, Gildo. Introduo Metodologia da Pesquisa. So Paulo, tica, 2005.

3. Morgenbesser, Sidney (Org.) Filosofia da Cincia. So Paulo, Cultrix, 2 a Ed., 1975.

Nome do componente curricular: Biologia Molecular E Celular Perodo: 1o semestre Pr-requisitos: No h Carga horria total: 72 hs Carga horria p/ prtica: 7 hs Carga horria p/ teoria: 65 hs

Objetivos gerais: Bases qumicas. Bioqumica geral. Energtica celular. Metabolismo celular. Estrutura das clulas procariotas e eucariotas. Estrutura e funo das protenas, carboidratos e lipdeos. Mecanismos moleculares fundamentais da clula. Integrao morfofuncional das organelas e componentes celulares. Diviso celular. Gentica molecular e tecnologia do DNA recombinante. Objetivos especficos: O aluno ser capaz de: Compreender a estrutura da membrana plasmtica e seus receptores Compreender os mecanismos de transporte Compreender as vias de sinalizao Compreender as bases da Gentica molecular

Ementa: Bases qumicas. Clulas procariotas e eucariotas. Funo das protenas de membrana. Mecanismos de transporte atravs da membrana plasmtica. Integrao morfofuncional das organelas e componentes celulares. Diviso celular. Vias de sinalizao. Gentica molecular e tecnologia do DNA recombinante. Contedo programtico: 1) Introduo Biologia. 2) Bases qumicas. 3) Introduo bioqumica.

4) Estrutura e funo das protenas, cidos nuclicos, lipdeos e carboidratos. 5) Bases termodinmicas da energtica celular. 6) Gliclise. 7) Ciclo de Krebs e Cadeia respiratria . 8) Estrutura da clula procariota e eucariota. 9) Diviso celular. 10) Introduo gentica molecular. 11) Genomas. 12) Processo de replicao do DNA. 13) Processo de transcrio do RNA. 14) Processo de traduo de protenas. 15) Tecnologia do DNA Recombinante.

Metodologia de ensino utilizada: Aulas expositivas; Aulas prticas; Seminrios. Recursos instrucionais necessrios: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimdia. Critrios de avaliao: O sistema de avaliao ser definido pelo docente responsvel pela UC no incio das atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedaggico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliaes devero ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperao, como provas substitutivas e/ou aplicao de trabalhos adicionais. A promoo do aluno na UC obedecer aos critrios

estabelecidos pela Pr-Reitoria de Graduao, tal como discutido no projeto pedaggico do curso. Bibliografia bsica: 1. Alberts, A.; Bray, D., Johnson, A, Lewis, J., Raff, M., Roberts, K & Walter, P. Fundamentos da Biologia Celular. 1999. Editora Artmed, Porto Alegre. 2. Lodish, H. e cols. Biologia Celular e Molecular. 2005. 5a ed., Ed. Artmed 3. Cooper. A Clula Uma Abordagem Molecular. 2007. 3a ed. Ed. Artmed

4. Lehninger, A. L., Nelson, D. I., Cox, M. M. Princpios de Bioqumica. 2007. 4a ed. Ed. Sarvier 5. Stryer, L., Tymoczko, J. L., Berg, J. M. Bioqumica. 2004. 5a ed., Ed. GuanabaraKoogan Bibliografia complementar: 1. Pelley, J. W. Bioqumica. 2007. 1a ed., Ed. Elsevier 2. Strathern, P. Crick, Watson e o DNA em 90 minutos. 2001. 1a ed. Ed. Jorge Zahar 3. Ross, M. H; Panamericana Rowrell, L. J. Histologia Texto e Atlas. 1993. 2a ed. Ed.

Nome do componente curricular: Bioqumica E Fisiologia Molecular Perodo: 2o semestre Pr-requisitos: No H Carga horria total: 72 hs Carga horria p/ prtica: 7 hs Carga horria p/ teoria: 65 hs

Objetivos gerais: O aluno dever adquirir conhecimentos necessrios para entender o funcionamento fisiolgico dos sistemas que compem o corpo humano. Objetivos especficos: Correlacionar a funo fisiolgica dos sistemas que compem o corpo humano. Ementa: Processos de regulao moleculares. Vias de sinalizao. Sistema Muscular Esqueltico, Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Autnomo, Clulas sanguneas. Fsica do Sangue. Sistema Cardiovascular. Sistema Respiratrio. Sistema Digestrio. Regulao da Temperatura Corporal. Endocrinologia. Processos

Fisiopatolgicos. Contedo programtico: 1) Regulao de processos celulares.

2) Regulao da expresso gnica. 3) Vias de sinalizao celular. 4) Ao hormonal. 5) Fisiologia de Membranas e transporte. 6) Introduo Fisiologia. 7) Msculo Esqueltico: base molecular da contrao muscular e Fadiga muscular. 8) Sistema Nervoso Central. 9) Sistema Nervoso Autnomo. 10) Clulas sanguneas: hemceas, leuccitos e resistncia do corpo infeco. 11) Imunidade e alergia. 12) Sistema Cardiovascular: eletrocardiograma, controle da presso arterial. 13) Sistema Respiratrio: ventilao e circulao pulmonar, controle da respirao. 14) Sistema Gastrintestinal: controle da funo gastrintestinal. 15) Regulao da Temperatura Corporal: controle hipotalmico da

temperatura, influncia do sistema nervoso autnomo. 16) Endocrinologia: eixo hipotalmico-hipofisrio, hormnios da tireide. 17) Processos fisiopatolgicos.

Metodologia de ensino utilizada: Aulas expositivas; Aulas prticas; Seminrios Recursos instrucionais necessrios: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimdia. Critrios de avaliao: O sistema de avaliao ser definido pelo docente responsvel pela UC no incio das atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto

Pedaggico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliaes devero ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperao, como provas substitutivas e/ou aplicao de trabalhos adicionais. A promoo do aluno na UC obedecer aos critrios

estabelecidos pela Pr-Reitoria de Graduao, tal como discutido no projeto pedaggico do curso. Bibliografia bsica: 1. Lehninger, A. L., Nelson, D. I., Cox, M. M. Princpios de Bioqumica. 2007. 4a ed. Ed. Sarvier 2. Stryer, L., Tymoczko, J. L., Berg, J. M. Bioqumica. 2004. 5a ed., Ed. GuanabaraKoogan 3. Pelley, J. W. Bioqumica. 2007. 1a ed., Ed. Elsevier. 4. Guyton, A C.; Hall, E. J. - Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenas. 6a ed., 1997 - Ed. Guanabara Koogan 5. Berne & Levi - Fisiologia. 6a ed., 1997 - Ed. Elsevier Bibliografia complementar: 1. Douglas, Carlos R -Tratado de Fisiologia Humana Aplicada s Cincias Mdicas. 6a ed., 2006 Ed. Guanabara-Koogan 2. Singi, G. Fisiologia Dinmica. 2a ed., 2008 Ed. Atheneu 3. Bogliolo, L.; Brasileiro Filho, G. Patologia. 7. ed. 2006. Ed. Guanabara Koogan

Nome do componente curricular: Cincia, Tecnologia E Sociedade Perodo: 3o semestre Pr-requisitos: No H Carga horria total: 36 hs Carga horria p/ prtica: 0 hs Carga horria p/ teoria: 36 hs

Objetivos gerais: Analisar crtica e interdisciplinarmente a Cincia e a Tecnologia

entendendo-a como construo social. Compreender e analisar os principais debates do campo da Cincia, Tecnologia e Sociedade (CTS), especialmente na Amrica Latina. Objetivos especficos: Compreender e analisar o advento do campo de CTS ( Cincia, Tecnologia e Sociedade); Compreender e analisar os desdobramentos dos debates acerca da neutralidade, determinismo e no-neutralidade da Cincia e Tecnologia. Compreender e analisar impactos sociais e processos decisrios em Poltica Cientfica e Tecnolgica. Ementa: Tcnicas e tecnologias como dimenses da humanidade. Cincia, tecnologia e inovao como construo social. Advento do campo da CTS ( Cincia, Tecnologia e Sociedade). Poltica cientfica e tecnolgica. Valores e tica na prtica cientfica. Controvrsias cientficas. Contedo programtico: Cincia e Culturas Advento da Cincia Moderna Cincia e Tecnologia como construo social Neutralidade, Determinismo Tecnolgico e No-Neutralidade Cincia, Tecnologia e Gnero Cincia, Tecnologia e Ambiente Inovao Social e Tecnologias Sociais

Metodologia de ensino utilizada: Aulas expositivas; apresentao e discusso de situaes-problema, listas de exerccios e seminrios. Recursos instrucionais necessrios: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimdia. Critrios de avaliao: O sistema de avaliao ser definido pelo docente responsvel pela UC no incio das atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedaggico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliaes devero ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperao, como provas substitutivas e/ou aplicao de

trabalhos adicionais. A promoo do aluno na UC

obedecer aos critrios

estabelecidos pela Pr-Reitoria de Graduao, tal como discutido no projeto pedaggico do curso. Bibliografia bsica: 1. Walter A. Bazzo (ed.), Introduo aos Estudos CTS (Cincia, Tecnologia e Sociedade), Organizao dos Estados Ibero-americanos para a Educao, a Cincia e a Cultura (OEI), 2003. 2. DAGNINO, Renato. Neutralidade da Cincia e Determinismo Tecnolgico - Um Debate sobre a Tecnocincia. Campinas: Editora da Unicamp, 2008. 3. Latour, Bruno. Cincia Em Ao: Como Seguir Cientistas E Engenheiros Mundo Afora. So Paulo: Ed. Unesp, 2001. 4. Bourdieu, Pierre. Os Usos Da Cincia. So Paulo: Ed. Unesp/Inra, 2002. 5. SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente - Perspectivas da Biodiversidade e da Biotecnologia. So Paulo: Global Editora, 2003 Bibliografia complementar: 1. DAGNINO, Renato & HERNAN, Thomas (org). Cincia, Tecnologia e Sociedade Uma Reflexo Latino-Americana. Editora Cabral, So Paulo, 2003. 2. FIGUEIREDO, VILMA. Produo Social da Tecnologia - Sociologia e Cincia Poltica - Temas Bsicos. So Paulo: EPU, 1989. 3. BOURDIEU, Pierre. Para uma Sociologia da Cincia. So Paulo: Edies 70 Brasil, 2008.

Nome do componente curricular: Economia, Sociedade E Meio Ambiente Perodo: 4o semestre Pr-requisitos: No H Carga horria total: 36 hs Carga horria p/ prtica: 0 hs Carga horria p/ teoria: 36 hs

Objetivos gerais: Apresentar aspectos da teoria econmica em suas relaes com as problemticas ambientais da atualidade. A disciplina visa proporcionar reflexes sobre as correlaes entre aspectos econmicos, sociais e questes ambientais. Pretende analisar as implicaes tericas e prticas das problemticas ambientais atuais para a economia e sociedade. Objetivos especficos: O educando ser capaz de compreender e refletir sobre as dimenses da problemtica ambiental, as diferentes abordagens tericas e as formas de enfrentamento das consequentes questes pela Economia.

Ementa: Introduo questo ambiental. Bases da explicao cientfica da questo ambiental na Teoria Econmica. Economia Ambiental. Bases da explicao cientfica da questo ambiental na Teoria Social. A abordagem da Sociedade de Risco. Reflexo sobre temas conte