Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

23
Unificação Italiana e Alemã – G6 – 2m4 Seminário de História Rafael Vasco, Helena Bulhões, Stella Rodrigues, Karol Lempê, Jéssica Soares, Grasielli Ribeiro, Mariana Merlo

description

Slide para seminário de História - 2M4 - G6: Unificação Alemã e Italiana.

Transcript of Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Page 1: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Unificação Italiana e Alemã – G6 – 2m4

Seminário de História

Rafael Vasco, Helena Bulhões, Stella Rodrigues, Karol Lempê, Jéssica Soares, Grasielli Ribeiro, Mariana Merlo

Page 2: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

As unificações italiana e alemã alteraram profundamente o quadro político da Europa no século XIX, rearticulando um equilíbrio de forças que resultaria na 1ª Guerra Mundial (1914 1918). Na base desses processos estavam os movimentos liberais, acentuadamente nacionalistas nestes países.

Introdução

Page 3: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Parte 1

UNIFICAÇÃO ITALIANA

Page 4: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Com as transformações econômicas e sociais que atingiram a Europa no século XIX, o norte da Península Itálica se desenvolveu. A industrialização impulsionou o comércio e as cidades explodiram..

A alta burguesia queria a unificação, que garantiria o progresso e lhe daria possibilidades de concorrer no mercado externo. Para ela, a unificação tinha significado apenas liberal; o nacionalismo não passou de instrumento. Seus objetivos se resumiam no movimento chamado Risorgimento.

Entenda os motivos

Page 5: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

A média burguesia, aliada ao proletariado urbano, desejava um Estado que adotasse medi das econômicas e sociais de tendência democrática. Preferia uma unificação em termos republica nos, enquanto a alta burguesia queria unificar o mais fácil e rápido possível, em torno do reino mais forte da Itália: Piemonte-Sardenha.

Entenda os motivos

Page 6: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Após o Congresso de Viena, a Itália ficou sob tutela do Império Austríaco, dividida em sete Estados: ao norte, Reino do Piemonte-Sardenha; Parma; Módena e Toscana; Reino Lombardo-Veneziano; ao centro, o Estado Pontifício, sob domínio do papa; e ao sul, Reino das Duas Sicílias.

Situação após o Congresso de Viena

Page 7: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

O que foi o Congresso de Viena?

O Congresso de Viena

foi uma conferência

entre embaixadores das

grandes potências

européias que

aconteceu na capital

austríaca, entre 2 de

maio de 1814 e 9 de

Junho de 1815, cuja

intenção era a de

redesenhar o mapa

político do continente

europeu após a derrota

da França napoleônica

na primavera anterior,,

restaurar os respectivos

tronos às famílias reais

derrotadas pelas tropas

de Napoleão Bonaparte

e firmar uma aliança

entre os burgueses.

Page 8: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

O Risorgimento é o movimento que buscou entre 1815 e 1870 unificar o país, que era uma coleção de pequenos Estados submetidos a potências estrangeiras.

Na luta sobre a futura estrutura da Itália, a monarquia, na pessoa do rei do Piemonte-Sardenha, Vítor Emanuel II, da Casa de Saboia, apoiado pelos conservadores liberais, teve sucesso quando em 1859-1861 se formou a Nação-Estado, sobrepondo-se aos partidários de esquerda, republicanos e democráticos, que militavam sob Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi.

Risorgimento

Page 9: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

A desejada unificação da Itália se deu assim sob a Casa de Saboia, com a anexação ao Reino de Sardenha, da Lombardia, do Vêneto, do Reino das Duas Sicílias, do Ducado de Módena e Reggio, do Grão-ducado da Toscana, do Ducado de Parma e dos Estados Pontifícios.

Na primeira fase do Risorgimento (1848-1849), desenvolveram-se vários movimentos revolucionários e uma guerra contra o Império Austríaco, mas concluiu-se sem modificação do statu quo.

A segunda fase, em 1859-1860, prosseguiu no processo de unificação e concluiu com a declaração da existência de um Reino de Itália. Completou-se com a anexação de Roma, antes a capital dos Estados Pontifícios, em 20 de setembro de 1870.

Risorgimento

Page 10: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Em 1848, o rei Carlos Alberto do Piemonte Sardenha tentou a unificação e declarou guerra à Áustria. O movimento Jovem Itália estimulava o nacionalismo, completado pelo Risorgimento; a finalidade era reviver o espírito da Renascença e do Império Romano. Vencido, o rei deixou o trono para seu filho Vítor Emanuel II. Outras rebeliões foram sufocadas, mas o ideal de unificação continuou mais forte que nunca.

Guerra contra a Áustria

Page 11: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Giuseppe Garibaldi

Giuseppe Garibaldi

foi um general,

guerrilheiro e patriota

italiano, chamado de

"herói de dois mundos"

devido a sua

participação em

conflitos na Europa e

na América do Sul.

Uma das mais notáveis

figuras da unificação

italiana, ao lado de

Giuseppe Mazzini e do

Conde de Cavour,

Garibaldi dedicou sua

vida à luta contra a

tirania. Nasceu em

Nizza, então ocupada

pelo Primeiro Império

Francês. Retornaria ao

reino de Sardenha-

Piemonte, com a queda

de Napoleão Bonaparte.

Page 12: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Conde Cavour

Camilo Benso, conde

de Cavour, nasce em

Turim, filho de um

marquês piemontês.

Aos 10 anos, entra

para a academia

militar de sua cidade.

Em 1831 é expulso do

Exército por suas

idéias liberais. Funda,

em 1847, o jornal Il

Risorgimento (O

Ressurgimento), em

que defende a tese de

uma Itália unificada

sob uma monarquia

constitucional de

tendência liberal.

Page 13: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Em 18 de fevereiro de 1861, Vítor Emanuel II reuniu em Turim os deputados de todos os Estados que reconheciam sua autoridade e assumiu, em 17 de março, o título de Rei da Itália "por graça de Deus e vontade da nação", mantendo porém o número que lhe cabia como soberano do Reino da Sardenha. O Reino da Itália foi governado com base na constituição liberal adotada no Reino da Sardenha em 1848 (Estatuto Albertino).

A proclamação do Reino de Itália

Page 14: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Parte 2

UNIFICAÇÃO ALEMÃ

Page 15: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

O principal fator da unificação alemã foi o desenvolvimento econômico e social dos Estados germânicos, especialmente da Prússia. A Áustria, que havia impedido a unificação tentada pela Prússia em 1850, não conseguiu impedir o progresso de seus Estados, alcançado graças ao Zollverein, a liga aduaneira adotada em 1834.

De 1860 a 1870, distritos industriais e centros urbanos surgiram em várias regiões; as estradas de ferro passaram de 2 000 para 11000 quilômetros; as minas de carvão e ferro permitiram o cresci mento das indústrias siderúrgicas, metalúrgicas e mecânicas.

Formava-se o complexo industrial alemão. Percebendo a ameaça a seu poder, a Áustria tentou em vão fazer parte do Zollverein.

Entenda os motivos

Page 16: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Em 1864 a Prússia juntou-se à Áustria em uma guerra contra a Dinamarca pelo domínio dos ducados de Schleswig e Holstein. O confronto ficou conhecido como Guerra dos Ducados, e ao seu final, Prússia e Áustria, vitoriosas, dividiram a administração dos ducados através da Convenção de Gastein, em 1865.

A Áustria, porém, tentou implantar uma política única ao condado de Holstein, privando assim a Prússia de direitos assegurados em outros acordos. Restou a Bismarck entrar em guerra contra a Áustria em 1866.

A guerra contra a Dinamarca

Page 17: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Em 1866, a Prússia, com o auxilio da Itália, também sob processo de unificação nacional, entrou em Guerra contra a Áustria. A vitória prussiana veio após a Batalha de Königgrätz, em Sadowa (3 de Julho de 1866). No dia 23 de Agosto de 1866, foi firmado o acordo de paz em Praga. Com a vitória a Prússia expulsou a Áustria da Alemanha.

No ano seguinte, Bismarck dividiu a Confederação em dois grupos de Estados; a Confederação do Norte e a do Sul, tendo como limite o rio Main. A Confederação da Alemanha do Norte, logicamente, ficou sob seu controle, com os países (principados e cidades livres), luteranos, que a apoiaram na Guerra Austro-Prussiana. Os quatro Estados que formavam a Confederação do Sul, majoritariamente católicos, não conseguiram se consolidar em uma unidade.

A Guerra Austro-Prussiana

Page 18: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Estes Estados viriam a negociar um pacto com a Confederação da Alemanha do Norte, segundo o qual, em caso de guerra com a França, o rei da Prússia tornar-se-ia general dos exércitos germânicos. A Confederação do Norte é a antecessora do Império Alemão, que precisava de muito pouco para se concretizar: a guerra contra a França.

A Guerra Austro-Prussiana

Page 19: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Apesar de a Áustria ter sido derrotada pela Prússia, o sul da Alemanha era constituído por democratas e aspiravam a uma Alemanha liberal, se opondo à união com a Prússia de Bismarck, que era um Estado militarista. Visando eliminar este entrave à unificação do norte com o sul, Bismarck necessitava de um inimigo comum que uniria, e possibilitaria a futura unificação; e este inimigo mais adiante seria a França de Napoleão III.

Desde os tempos das guerras napoleônicas (de Napoleão I, derrotado em 18 de junho de 1815), os prussianos não simpatizavam com a França, e os professores prussianos repassavam este sentimento aos seus alunos em relação à nação francesa. Daí, Bismarck afirmar que foi o mestre-escola quem ganhou a guerra franco-prussiana, logo após a derrota da França na guerra contra a Prússia.

A Guerra Franco-Prussiana

Page 20: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Otto von Bismarck

Otto Leopold Edvard

von Bismarck-

Schönhausen foi um

nobre, diplomata e

político prussiano e

uma personalidade

internacional de

destaque do século XIX.

Bismarck ficou

conhecido como o

Chanceler de Ferro.

Quando primeiro-

ministro do reino da

Prússia (1862-1890),

unificou a Alemanha,

depois de uma série de

guerras, tornando-se o

primeiro chanceler

(1871 - 1890) do

Império Alemão.

Page 21: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

A unificação dos Estados da Germânia foi um evento que gerou inúmeras consequências, imediatas ou posteriores, em toda a Europa e que foram responsáveis pela instabilidade no território europeu até a metade do século XX.

É possível dizer que a unificação alemã foi um dos principais motivos para o estouro da Primeira Guerra Mundial. A unificação da região de Alsácia-Lorena ao Segundo Reich Alemão gerou o revanchismo francês. Os franceses inconformados com a situação e com a humilhação provocada pelos alemães (como na coroação de Guilherme I no próprio Palácio de Versalhes, em território francês) mantiveram um sentimento de revanche que foi decisivo na política de alianças dos países europeus até quando eclodiu o conflito em 1914.

Consequências da Unificação Alemã

Page 22: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

Outro fator de influência para o surgimento do conflito foi a batalha dos países europeus por territórios na África e Ásia, no período conhecido como neocolonialismo. Os alemães, recém unificados, exigiam uma redivisão colonial nos continentes, o que aumentou a tensão entre as potências.

Consequências da Unificação Alemã

Page 23: Unificação Alemã e Italiana - G6 - 2M4

FIM