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UNIGUAÇU – UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR VALE DO IGUAÇU
FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU
PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIA
PROF. CLEVERSON BÚSSOLO KLETTENBERG
E
PROF RODOLFO KUSKOSKI
União da Vitória
2017
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SUMÁRIO1. ROBÓTICA E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL...............................................................................6
1.1. Conceitos..................................................................................................................................61.2. Robótica....................................................................................................................................7
1.2.1. Objetivos da robótica........................................................................................................71.2.2. Tipos de robôs...................................................................................................................81.2.3. Classificação dos robôs.....................................................................................................81.2.4. Partes de um robô..............................................................................................................8
1.3. Programação de Robôs.............................................................................................................91.4. Robôs Industriais e não Industriais...........................................................................................91.5. Automação Industrial..............................................................................................................15
1.5.1. Características de robôs industriais.................................................................................151.6. Sensores..................................................................................................................................161.7. Atuadores................................................................................................................................17
2. LEGO MINDSTORMS..................................................................................................................18
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PLANO DE ENSINO 1º SEMESTRE
EMENTA
Conceito de algoritmo, partes do algoritmo, atribuição e operações, entrada e saída,estruturas de condição, estruturas de repetição, vetores, matrizes. Sub-algoritmos:Procedimentos e funções. Estudo sobre erros. Zeros de funções. Métodos numéricos deÁlgebra Linear. Interpolação. Derivação e integração numérica. Aproximação de funções,ajustamento de dados. Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Outras aplicações.
OBJETIVO GERAL
Aprendizagem sobre desenvolvimento e construção de algoritmos, programação de computadorese aplicação de métodos numéricos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conteúdo C.H.
1. INTRODUÇÃO A ROBÓTICA E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Conceitos Robótica Programação de Robôs Automação industrial Sensores e Atuadores
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2. PROGRAMAÇÃO EM BLOCOS COM LEGO MINDSTORMS Conhecendo o EV3 Sensores e Atuares do EV3 Programação em Bloco
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3. LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES Introdução a Lógica de Programação Introduções Iniciais de Programação Estruturas de Controle
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ATIVIDADES DISCENTES
Aulas expositivas e dialogadas, aulas práticas em laboratório, exercícios de fixação, trabalhoprático da disciplina
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Trabalhos somando 3,0 pts e avaliação bimestral somando 7,0 pts
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARENALES, S,. DAREZZO A., Cálculo Numérico Aprendizagem com Apoio de Software,Thomson Learning, 2008. FRANCO, N. B., Cálculo Numérico, 1ª.Ed., Pearson Prentice Hall, 2006. MANZANO, J. A. N. G.; OLIVEIRA, J. F. Algoritmos: lógica para desenvolvimento deprogramação de computadores. 23.ed. SÃO PAULO: Érica, 2010. 320p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Ap. Veneruchi de. Fundamentos daprogramação de computadores. São Paulo, Pretice-Hall, 2002.MANZANO, J. A. N. G.;YAMATUMI, W. Y. Programando em turbo pascal 7.0 & free pascalcompiler. 9.ed. São Paulo, Érica, 2004.MANZANO, J. A. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação. São Paulo, Érica,
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2004.OLIVEIRA, Álvaro Borges de. Introdução à programação algoritmos. Florianópolis: Visual Books, 1999. 163p. ZIVIANI, N. Projeto de Algoritmos: com implementações em Pascal e C. São Paulo, Pioneira,2002.
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PLANO DE ENSINO 2º SEMESTRE
EMENTA
OBJETIVO GERAL
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conteúdo C.H.
1. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO C
2. AUTOMAÇÃO COM ARDUINO UNO
ATIVIDADES DISCENTES
Aulas expositivas e dialogadas, aulas práticas em laboratório, exercícios de fixação, trabalhoprático da disciplina
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Trabalhos somando 3,0 pts e avaliação bimestral somando 7,0 pts
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ROBÓTICA E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
A Robótica vista como ciência, deve ser entendida como uma área do saber humano, onde a
aplicação de conhecimentos agregados é fator determinante para sua existência. Dessa forma,
graças à utilização de práticas e teorias oriundas de outros ramos do saber que, devido ao
avanço tecnológico atual, encontram-se em constantes mutações, reforçam, seu carácter científico
e educacional e, afirmam sua multidisciplinaridade.
1.1. Conceitos
Robô: Mecanismo automático, em geral com aspecto semelhante ao de um homem, e que
realiza trabalhos e movimentos humanos. (Dicionário Aurélio)
A palavra Robô é derivada da palavra tcheca robota, que significa trabalhador compulsório,
escravo, servo. Foi usada pela primeira vez pelo escritor tcheco Karel Capek (1890-1938) no conto
R.U.R – Rossum’s Universal Robots, de 1921, para designar dispositivos mecânicos que, tendo
aparência humana, mas sem sentimentos humanos, realizavam tarefas automáticas, repetitivas.
Nesse conto, estes robôs, eventualmente, faziam mais do que isso, destruindo seus criadores. Este
tipo de robô humanoide é muito explorado na ficção científica. Hoje em dia, são as pesquisas
japonesas que buscam desenvolver robôs-andróides, cada vez mais parecidos com os seres
humanos, tanto do ponto de vista estético, quanto do comportamental.
As assim denominadas Três Leis da Robótica são em verdade três princípios idealizados
pelo escritor Isaac Asimov a fim de permitir o controle e limitar os comportamentos dos robôs que
este trazia à existência em seus livros de ficção científica.
As três diretivas que Asimov fez implantarem-se nos "cérebros positrônicos" dos robôs em
seus livros são:
1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano
sofra algum mal.
2ª Lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos exceto nos
casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei.
3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em
conflito com a Primeira ou Segunda Leis.
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Mais tarde Asimov acrescentou a “Lei Zero”, acima de todas as outras: um robô não pode
causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal.
1.2. Robótica
Atualmente, a maioria dos robôs em uso está muito próxima de um dispositivo chamado
“manipulador”, que consiste em um braço mecânico controlado por uma pessoa ou
automaticamente. Aqui, abordaremos os robôs de uso industrial, utilizados na automação de tarefas
comuns ao chão de fábrica, cujo surgimento e utilização se deveu à integração de dispositivos
eletromecânicos de alta precisão com dispositivos eletrônicos de controle altamente miniaturizados.
Talvez, o primeiro robô digno deste nome tenha sido o modelo experimental SHAKEY do
Instituto de Pesquisas de Stanford produzido em 1960. Ele era capaz de empilhar blocos se valendo
de uma câmera que simulava o sentido da visão.
Desde então, o desenvolvimento dos Robôs se deveu, em primeiro lugar, a uma demanda de
diversos setores industriais por dispositivos que permitissem automatizar processos produtivos e,
em segundo lugar, a um desenvolvimento vertiginoso da microeletrônica e da eletromecânica, áreas
cujas tecnologias eram e são necessárias para a criação e produção de Robôs cada vez melhores.
1.2.1. Objetivos da robótica
• Aumento da produtividade através da otimização da velocidade de trabalho do robô e a
consequente redução de tempo na produção;
• Otimização do rendimento de outras máquinas e ferramentas alimentadas ou auxiliadas por
robôs;
• Diminuição dos prazos de entrega de produtos;
• Realização de trabalhos não desejados, tediosos (alimentar máquina-ferramenta) ou
perigosas e hostis (ambientes com temperaturas elevadas e presença de materiais tóxicos,
inflamáveis e radioativos).
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1.2.2. Tipos de robôs
Um Robô Industrial é um dispositivo eletromecânico projetado para realizar diferentes
tarefas, repetidamente, movendo peças, ferramentas e dispositivos especiais entre pontos diversos,
realizando trajetórias de acordo com uma programação prévia, imitando os movimentos de um ser
humano.
Esta definição envolve três tipos de Robôs:
Robô Fixo – Também chamado de Braço Mecânico, é montado sobre uma base a qual lhe
serve de sustentação física e de referência de movimentos. É o tipo mais comum de Robô e o mais
usado em aplicações industriais;
Robô Móvel – Também chamado de Carro ou AGV (Automatically Guided Vehicle =
Veículo Guiado Automaticamente), pois pode se locomover com certa autonomia obedecendo a um
controle.
Robô humanóide - Também chamado de androide por seu aspecto humano: anda sobre duas
pernas (o que permite subir e descer escadas), possui dois braços (o que permite manipular objetos
da mesma maneira que o ser humano) e tem dois sistemas de captação de imagem na parte frontal
da cabeça (o que lhe dá visão estéreo e o mesmo ponto de vista de um ser humano). Por estas
características pode substituir um ser humano sem necessidade de adaptação do ambiente.
1.2.3. Classificação dos robôs
• Robô de 1a geração: robô que não se comunica com outros robôs;
• Robô de 2a geração: robô que se comunica com outros robôs;
• Robô de 3a geração: utiliza inteligência artificial, software que permite a tomada de
decisão (sistema especialista / lógica fuzzy).
1.2.4. Partes de um robô
Idealizar e construir um robô envolve profissionais de diferentes áreas, pois o robô está
dividido nas seguintes partes:
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Parte mecânica: peças hidráulicas, esteiras, rolamentos, motores etc
Parte elétrica: circuitos elétricos, sensores, microcontroladores, etc.
Parte lógica: programação, inteligência artificial.
1.3. Programação de Robôs
Criar inteligência em um robô é o grande desafio atualmente. Equipar máquinas com
atuadores ou mesmo mecanismos que simulem os movimentos humanos é relativamente simples,
no entanto, dotar um robô ou mesmo um computador com graus de inteligência e aprendizagem é
um desafio extremamente complexo.
Programação por demonstração: consiste em ensinar o robô a realizar operações
(movimentos) simples e repetitivas, comuns na indústria, sem alto grau de inteligência. Essa foi a
primeira forma de passar instruções a um robô.
Programação por linguagens: Semelhante a linguagem de programação para
computadores, onde os movimentos são determinados via códigos com a possibilidade de simular
múltiplas inteligências.
1.4. Robôs Industriais e não Industriais
São diversos os exemplos de indústrias que utilizam robôs em suas linhas de produção.
Como exemplo é possível citar as de automóveis, de componentes elétricos, eletrodomésticos,
gêneros alimentícios entre outras.
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Robô manipulador industrial
Robô móvel LGV – Laser Guided Vehicle
Robô móvel AGV – Auto Guided Vehicle
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Como já por dedução descoberto, as indústrias, dos mais diversos gêneros, são as maiores
consumidoras de equipamentos automatizados ou robôs, sejam eles manipuladores ou móveis,
sejam eles simplesmente máquinas de cálculos e controle. No entanto, na história da robótica atual,
um novo cenário emerge, ou seja, a presença de robôs não industriais começa a ganhar enorme
difusão e espaço no mercado mundial. Esses robôs são classificados como robôs de serviços.
Robô aspirador de pó - Roomba
Robôs cortadores de grama
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Esteiras e irrigação
Qrio e o cão Aibo
Asimo da Honda
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Cypher (drones atuais)
Robô utilizado no desarmamento de minas terrestres
GuardRobo da Alsok
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Robô Sojourner – Primeiro enviado a Marte
Robô cirurgião daVinci – Hospital Sírio Libanês São Paulo
VIPeR – robô israelense, do tamanho de uma TV, capaz de invadir e atacar território inimigo
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1.5. Automação Industrial
A automação e a robótica são duas tecnologias intimamente relacionadas. Pode-se definir a
automação como uma tecnologia que utiliza sistemas mecânicos, elétricos e computacionais na
operação e no controle da produção.
Um sistema de automação pode ter robôs trabalhando sozinhos ou junto a seres humanos,
como também pode ser um processo automático, em que não existem robôs.
Por exemplo:
1.5.1. Características de robôs industriais
Velocidade de movimento: Depende muito da estrutura mecânica do robô, de seu sistema de
acionamento e sistema de controle e da carga controlada.
Capacidade de carga ou “Payload”: É o peso máximo que um robô consegue manipular
mantendo as suas especificações.
Precisão de movimento: A precisão de movimento é definida em função de três
características:
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a. Resolução espacial: É o menor incremento de movimento em que o robô pode dividir seu
volume de trabalho. É normalmente dependente da capacidade de carga do robô, e varia desde
alguns milímetros até alguns centésimos de milímetro nos mais precisos.
b. Precisão: Refere-se à capacidade de um robô de posicionar a extremidade de seu punho
em um ponto meta desejado dentro de seu volume de trabalho.
Repetibilidade: É a capacidade do robô de posicionar seu punho ou órgão terminal ligado ao
seu punho num ponto meta no espaço previamente indicado.
1.6. Sensores
Sensores são transdutores, ou seja, conversores de grandezas físicas em sinais elétricos
correspondentes. Um robô é equipado com sensores para monitorar a velocidade com que se move,
a posição em que se encontra, a localização de uma peça a ser manipulada, as dimensões da peça, a
aproximação de um ser humano, e o impacto com um obstáculo (MORAES, 2003)
Os sensores podem ser classificados como:
Sensores externos que lidam a observação de aspectos do mundo exterior ao robô.
Exemplos: sensores de contato, de proximidade, de força, de distância, de laser, de ultra-som, de
infravermelho e químicos.
Sensores internos que fornecem informação sobre os parâmetros do próprio robô.
Exemplos: sensores de velocidade ou sentido de rotação, sensor de ângulo de uma junta.
Potenciômetros, codificadores e os sensores inerciais (acelerômetros, giroscópios, inclinômetros e
bússolas).
Também podem ser classificados de acordo com o modo como gerem a energia envolvida no
processo de sensoriamento:
Sensores ativos medem através da emissão de energia para o ambiente ou por modificarem
o ambiente, como por exemplo sensores laser, sensores de ultra-som e os sensores de contato.
Sensores passivos não emitem energia, mas pelo contrario, recebem energia do ambiente.
Um exemplo de sensor passivo são os sensores ópticos que recebem do ambiente a luminosidade
necessária para o acionamento dos mesmos.
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1.7. Atuadores
Atuadores são componentes que realizam a conversão de energia elétrica, hidráulica,
pneumática em energia mecânica. A potência mecânica gerada pelos atuadores é enviada aos elos
através dos sistemas de transmissão para que os mesmos se movimentem.
É possível classificar os atuadores de acordo com o tipo de energia que utiliza. A escolha do
tipo de atuador mais indicado está relacionada com a esta classificação.
Atuadores Hidráulicos: utilizam um fluido à pressão para movimentar o braço. São
utilizados em robô que operam grandes cargas, onde é necessária grande potência e velocidade, mas
oferecem baixa precisão.
Atuadores Pneumáticos: utilizam um gás à pressão para movimentar o braço. São mais
baratos que os hidráulicos, sendo usados em robôs de pequeno porte. Oferecem baixa precisão,
ficando limitados a operações do tipo pega-e-coloca (do inglês, pick and place).
Atuadores Eletromagnéticos: são motores elétricos (de passo, servos, Corrente Continua
ou Corrente Alternada) ou músculos artificiais, usados em robôs de pequeno e médio porte.
Os motores de corrente contínua (CC) são compactos e geralmente o valor de torque
mantém-se numa faixa constante para grandes variações de velocidade, porém necessitam de
sensores de posição angular (encoder) ou de velocidade (tacômetro) para controle de posição ou
velocidade em malha fechada (servocontrole).
Uma alternativa mais simples consiste em usar motores de passo. Os mesmo podem
funcionar em controle de malha aberta (posição e velocidade), e são facilmente interligados a
unidades de comando de baixo custo, porém a curva de torque decresce com o aumento da
velocidade e, em baixas velocidades, podem gerar vibrações mecânicas. São mais empregados na
movimentação de garras (FELIZARDO; BRACARENSE, 2005).
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2. LEGO MINDSTORMS
Veja na pasta outras apostilas/EV3 Guia do Usuário.pdf
Links
https://education.lego.com/en-us/support/mindstorms-ev3
http://ev3lessons.com/