UNIP Governança de TI

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Governança de TI

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  • Governana de TI

  • Professor conteudista: Andrey Guedes

  • SumrioGOVERNANA DE TI

    Unidade I1 HISTRICO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO E A SUA RELEVNCIA .......................................2

    1.1 Histrico e evoluo das redes de telecomunicaes e de computadores ......................61.2 As dependncias e TI ........................................................................................................................... 20

    Unidade II2 ESTRATGIA E GOVERNANA EM TI ........................................................................................................ 23

    2.1 Estratgia empresarial ........................................................................................................................ 232.1.1 Conceito de estratgia .......................................................................................................................... 232.1.2 Cadeia de suprimentos na estratgia empresarial .................................................................... 29

    2.2 Governana em TI ................................................................................................................................ 312.3 Gerenciamento do nvel de servios ........................................................................................... 34

    Unidade III3 INFORMATION TECHNOLOGY INFRASTRUCTURE LIBRARY (ITIL) ................................................. 46

    3.1 Macroprocessos do ITIL verso 2 .................................................................................................... 533.2 Macroprocesso, processos e funes do ITIL verso 3 .......................................................... 573.3 Service desk ............................................................................................................................................ 603.4 Gesto de eventos ................................................................................................................................ 623.5 Gesto de incidentes ........................................................................................................................... 623.6 Gerenciamento de problemas ......................................................................................................... 67

    3.6.1 Objetivo da gesto de problemas ..................................................................................................... 693.6.2 Atividades do processo de gerenciamento de problemas ...................................................... 693.6.3 Relao do processo de gerenciamento de problemas com outros processos ............. 72

    3.7 Gesto de congurao ..................................................................................................................... 733.7.1 Conceitos da gesto de congurao ............................................................................................ 743.7.2 Planejamento ........................................................................................................................................... 743.7.3 Itens de congurao .......................................................................................................................... 753.7.4 Cpia de segurana e operao do CMDB ................................................................................... 783.7.5 Proporcionar o servio de gerenciamento de congurao ................................................. 783.7.6 Relao com outros processos .......................................................................................................... 78

    3.8 Gesto de mudanas ........................................................................................................................... 793.8.1 Funcionamento do processo de gerncia de mudanas ....................................................... 793.8.2 Conceitos de gesto de mudanas ............................................................................................... 803.8.3 Comit de mudanas ............................................................................................................................ 823.8.4 Fluxos de mudanas .............................................................................................................................. 83

    3.9 Gesto de liberao (verso) ............................................................................................................ 863.9.1 Denitive Software Library (DLS) ..................................................................................................... 873.9.2 Tipos de liberao ................................................................................................................................... 873.9.3 Benefcios ................................................................................................................................................... 88

  • 3.10 Gesto de nanceira ......................................................................................................................... 883.11 Gesto de capacidade ...................................................................................................................... 89

    3.11.1 Benefcios da gesto de capacidade ............................................................................................. 903.11.2 Atividades da gesto de capacidade ............................................................................................. 903.11.3 Banco de dados de capacidade ....................................................................................................... 90

    3.12 Gesto de continuidade de servios de TI ............................................................................... 913.13 Gesto de disponibilidade .............................................................................................................. 93

    3.13.1 Conceitos de disponibilidade ........................................................................................................... 93

    Unidade IV

    4 ETOM ENHANCED TELECOM OPERATIONS MAP ............................................................................. 954.1 Framework TMN .................................................................................................................................... 954.2 Telecom Operation Map (TOM) ....................................................................................................... 964.3 TOM FAB, QoS e SLA ........................................................................................................................ 974.4 eTOM ........................................................................................................................................................100

    4.4.1 Fullment, Assurance and Billing (FAB) .......................................................................................1004.4.2 Gerenciamento do Relacionamento com Clientes (CRM) ....................................................1024.4.3 Exemplo de funcionamento do FAB .............................................................................................103

    Unidade V

    5 CONTROL OBJECTIVES FOR INFORMATION AND RELATED TECHNOLOGY (COBIT) ..............1075.1 Os quatro domnios do CobiT ........................................................................................................1075.2 Desenvolvimento do CobiT ............................................................................................................. 1105.3 Benefcios do CobiT ............................................................................................................................1115.4 Otimizao de processos ................................................................................................................. 112

    Unidade VI

    6 CAPABILITY MATURITY MODEL INTEGRATION (CMMI) .................................................................. 1136.1 Nveis de maturidade ........................................................................................................................ 1146.2 Nvel 1 de maturidade inicial .................................................................................................... 1156.3 Nvel 2 de maturidade gerenciado .......................................................................................... 1156.4 Nvel 3 de maturidade denido ................................................................................................ 1166.5 Nvel 4 de maturidade gerenciado quantitativamente .................................................. 1176.6 Nvel 5 de maturidade gerenciado quantitativamente .................................................. 117

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    Esta apostila tem por objetivo descrever os mtodos de governana em TI, que atualmente so voltados para a gesto de tecnologia da informao e so amplamente discutidos no mbito acadmico e empresarial. O atual uso de tecnologia, assim como a dependncia destinada para o funcionamento das corporaes, indica que os controles de recursos tecnolgicos tornam-se fundamentais para a manuteno e melhoria do uso destes recursos.

    Os desenvolvimentos de novas tecnologias computacionais

    e o emprego destes recursos nos sistemas de comunicaes criaram uma nova viso sobre produtos e processos nas indstrias. A convergncia de redes altera as demandas na contrao de servios e equipamentos tecnolgicos. Estas modificaes causam variaes organizacionais, e sua origem passa pelo desenvolvimento de tecnologias nos sistemas de informaes (Wind; Main, 1998). As operadoras de telecomunicaes se transformam em provedores de servios de aplicativos (Figueiredo; Bremer; Maldonado, 2003), Internet, telefonia e dados, visando atender as necessidades de seus clientes.

    Dentro deste contexto, temos empresas que utilizam os sistemas para reduo de custos e aprimoramento de produo, e outras que procuram criar diferenciais de processos e em seus negcios. Para isso, as melhoras prticas de gesto de tecnologia da informao so relacionadas nesta apostila, que se prope a descrever o atual cenrio com uma viso histrica; alm disso, sero relacionado os modelos de prestaes de servios em Tecnologia da Informao

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    ITIL (Information Technology Infrastructure Library), ser demonstrado o CobiT (Control Objectives for Information and related Technology), que descreve as melhores prticas para Governana em TI e, por fim, apresentar-se- o modelo de mapeamento de processos para Telecomunicaes, eTOM (enhanced Telecom Operations Map).

    1 HISTRICO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO E A SUA RELEVNCIA

    Neste captulo, estudaremos um pouco da histria dos sistemas de comunicao e de informao, possibilitando uma reviso das dependncias e da ascenso destas tecnologias, indicando a relevncia desta indstria para a compreenso da importncia da razo do uso de mtodos de governana em Tecnologias da Informao (TI). Sero descritos os contextos mercadolgicos, o histrico e a evoluo das redes de telecomunicaes e de computadores e, por m, as dependncias do mercado.

    No contexto mercadolgico, os mtodos que propiciam

    automao de processos produtivos sempre foram levados em considerao como um atributo fundamental nas corporaes. Segundo Mauro Caon e Henrique Luiz Correa (2008), as empresas procuram melhorias constantes como diferencial de seus servios ou produtos no mercado.

    Os usos de recursos computacionais desenvolveram os

    processos em diversos aspectos e criaram novas situaes que outrora no eram evidenciadas nas empresas, tais como a velocidade no armazenamento e envio de informaes. No quadro 1, so destacados alguns exemplos sobre as atividades afetadas pelas ferramentas de tecnologia da informao, relacionando as tarefas, as melhorias proporcionadas por TI e as suas ferramentas tecnolgicas.

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    Quadro 1: Atividades melhoradas pelas ferramentas de tecnologia da informao

    Tarefas Melhorias Ferramentas

    Fabricao de produtos

    Controle da produo e automao das aes (manuais ou automatizadas)

    ERP1

    Prestaes de servios Disponibilidade de informaes CRM2

    Comunicao entre reas e com os fornecedores

    Entrega e recebimento de mensagens eletrnicas ou delegao de atividades

    Correio eletrnico (e-mail).

    Consulta a informaes

    Disponibilidade a dados histricos da empresas e s suas atividades

    Banco de dados

    Canal de comunicao externo e interno

    Disponibilidade de informaes internas e externas via ferramentas de Internet

    Website e Intranet

    Funes administrativas

    Entrega e automatizao das atividades administrativas da empresa

    ERP

    LogsticaDados sobre entrega e acompanhamento da logstica da empresa

    Sistemas de rastreamento e acompanhamento dos produtos

    Aps a vericao do uso prtico e atual de algumas ferramentas, demonstra-se que o desenvolvimento da indstria da tecnologia da informao se tornou primordial para o avano da produo das empresas, podendo-se tecer que o atual estgio do capitalismo corroborou o uso destas ferramentas signicativamente com o atual modelo de competitividade (Porter, 2004).

    1 ERP (Enterprise Resource Planning) ou Sistema de Gesto Empresarial: conjunto de softwares que integram os modelos empresariais no ponto de vista, sistmicos e de sistemas da informao (Padoveze, 2004).

    2 CRM (Customer Relationship Management) ou Gesto de Relacionamento com o Cliente um sistema de gerncia de informaes sobre dados dos clientes, para manuteno do relacionamento com os clientes e a viso estratgica para novos produtos ou servios.

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    No entanto, com o amadurecimento dos processos e o crescimento da competitividade, compreende-se que o atual contexto tecnolgico criou uma espcie de comoditizao3 de TI, segundo Carr (2003), no qual indicado que os sistemas se formaram como elementos sem importncia nos conceitos de vantagens competitivas ou atributos de relevncia corporativa, sendo assim muito parecidos com os sistemas eltricos.

    Ou seja, os elementos de informao, tais como hardwares e softwares sero apoio e devero funcionar como a energia, tendo o liga e o desliga para usufruto das corporaes. No entanto, esta comparao, apesar de simples, dirigida sem levar em conta a complexidade e as tendncias de TI na cadeia produtiva.

    A gura 1 ilustra tal situao indicando que todos os elementos da cadeia produtiva so identicados como dependentes e muito mais complexos do que se imagina, com as vises tticas, sistmicas com infraestrutura, sistemas voltados aos negcios e s aplicaes pontuais como servios e relacionados ao mercado.

    Aplicaes e negcios

    ERP, CRM, RH, BI etc.

    Sistemas corporativos e bancos de dados

    Sistemas infraestrutural

    Ae

    s tt

    icas

    Figura 1: Sistemas e aes tticas empresarial

    3 Comoditizao a transformao de bens e servios com pouco valor agregado, tais como produtos primrios; por exemplo, arroz, carne, minrios etc. A palavra deriva da expresso inglesa commodity.

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    Para melhor compreenso destas dependncias, so destacados os atuais segmentos, resumidos e propostos, de tecnologia da informao:

    hardware para plataforma alta e baixa,4

    rede de computadores;

    banco de dados;

    Enterprise Resorce Planning (ERP);

    desenvolvimento de softwares;

    telecomunicaes;

    automao de processos;

    Internet e seus aplicativos;

    armazenamento de dados;

    sistemas operacionais, entre outros;

    as geraes de computadores.

    As tecnologias citadas se relacionam com suas aplicaes nas empresas, estas utilizadas direta (softwares correlacionados com os processos de negcios) ou indiretamente (ferramentas de apoio e suporte) no negcio. Este desenvolvimento tecnolgico se destacou pelas diversas geraes computacionais, segundo Straubhaar e Larose,1997:

    primeira gerao (1937 a 1953): vlvulas a vcuo;

    segunda gerao (1954 a 1962): transistores e diodos semicondutores;

    terceira gerao (1963 a 1972): circuitos integrados em pequena escala;

    quarta gerao (1972 a 1984): circuitos integrados;

    quinta gerao (1984 a 1990): processamento paralelo e redes;

    sexta gerao (1990 atualidade): evoluo das redes e da Internet.

    4 Expresso utilizada para denominar o ambiente cliente-servidor de PC (Personal Computers e servidores) como baixa plataforma; j os mainframes so destacados como alta plataforma.

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    Todo o movimento tecnolgico se deu por meio das geraes supracitadas e com a revoluo das comunicaes a partir das telecomunicaes, e hoje com a integrao entre as redes computacionais.

    1.1 Histrico e evoluo das redes de telecomunicaes e de computadores

    A comunicao a ao consciente para transmisso de informaes entre dois indivduos. Esta ao, desde os primrdios da humanidade, procura estabelecer elos entre diferentes distncias e suas aplicaes so diversas, tais como formas de comrcio, informaes sobre guerras, relacionamentos pessoais etc. A compreenso da comunicao realizada pelos quatro conceitos bsicos:

    a. protocolo: estrutura lgica que possibilita a compreenso dos dados, transformando-os em informao;

    b. sinalizao: meio no qual a informao ou o dado transmitida/o;

    c. emissor: elemento que transmite a informao;

    d. receptor: elemento que recebe e compreende a informao.

    Observao: ambos os elementos devem conhecer o protocolo de comunicao para transformar o dado inicial advindo do emissor em informao no receptor, de acordo com a gura 2.

    Emissor Meio Receptor

    Protocolo

    Figura 2: Esquema de comunicao com quatro elementos

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    Telecomunicaes Telegraa As telecomunicaes se diferenciaram destes processos

    visuais pelo uso de sinais e pulsos eltricos. Quando Samuel Morse transmitiu a primeira mensagem em uma linha entre Washington e Baltimore (Cdigo Morse), este sistema acompanhou os exploradores de territrios virgens at a inveno do rdio; na gura 3 demonstrado um dos exemplares da poca.

    A sua aplicao foi governamental, para facilitao de informaes entre longas distncias para a poca, lembrando que no existia ainda a primeira gerao de computadores, conforme anteriormente demonstrado.

    Figura 3: Telgrafo

    Telefonia

    Em 1876, Alexander Graham Bell revolucionou as comunicaes com a inveno do telefone com um microfone que transmite sinais eltricos com um circuito fechado, possibilitando uma conversa remotamente por meio de os de cobre. A priori, o uso foi governamental; todavia, esta tecnologia foi estendida a todos os agentes da sociedade e, conforme se verica atualmente, o seu uso ajudou nos negcios. Esta tecnologia (forma tradicional) encontra-se em vias de substituio pelos meios digitais e computacionais comumente chamados de voz sobre IP (Internet Protocol).

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    Satlites

    Em 1957, foi lanado o primeiro satlite articial (Sputnik). Em 10 de junho de 1962, foi colocado em rbita o primeiro satlite ativo de comunicaes (o Telstar), que permitiu transmisso de conversaes telefnicas, telefoto e sinais de televiso a cores.

    Atualmente, todo monitoramento de longa distncia e baseado em GPS (Global Positioning System), ou, do portugus, geo-posicionamento por satlite, destacado na indstria e em diversas aplicaes vinculadas ao microchip, como a mobilidade e os novos sistemas de telefonia mvel.

    Figura 4: Satlite

    Cabos ticos

    Em 1870, o fsico ingls Tyndall demonstrou que a luz podia acompanhar um feixe (tubo) de gua, mesmo quando curvado. Estavam lanados os fundamentos da bra tica: um delgado lamento exvel de slica que conduz um feixe de luz, capaz de transportar dezenas de milhares de conversaes simultneas a grandes distncias.

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    Histria da telefonia

    Conforme demonstrado, na evoluo das telecomunicaes, a visualizao de seu histrico fundamental para a compreenso da convergncia digital, corroborando a complexidade das tecnologias de comunicao e da informao junto a sua governana de TI, o que ser explorado posteriormente neste material. Abaixo, segue a evoluo da telefonia no contexto brasileiro segundo o Ministrio das Comunicaes (2010), disponvel no stio :

    3 de maro de 1847 - Nasce Graham Bell, inventor do telefone. Desde menino se interessa pela atividade profissional do pai, que criara um mtodo para correo da fala e treinamento de surdos-mudos.

    17 de maro de 1865 - Fundada a Unio Internacional de Telecomunicaes (em ingls, International Telecommunication Union - ITU), a mais antiga instituio da Organizao das Naes Unidas (ONU), sediada em Genebra, Sua. Seus principais objetivos so coordenar o trfego internacional de telecomunicaes, a utilizao do espectro de rdio freqncias, bem como manter e desenvolver a cooperao internacional, dar suporte ao desenvolvimento tecnolgico e prestar assistncia tcnica aos pases em desenvolvimento. 1866 - O primeiro cabo telegrco transatlntico foi posto em funcionamento entre Valentia (Irlanda) e Hearts Content (Terra Nova).

    1876 - Alexandre Graham Bell apela para seu auxiliar falando junto ao transmissor do aparelho a que se dedicava: - Senhor Watson, venha c. Preciso do

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    Senhor. Ao que Thomas August Watson, o eletricista ajudante, responde: Senhor Bell, ouvi cada palavra que o senhor disse, distintamente. No dia 14 de fevereiro de 1876, Graham Bell solicita o registro de patente do seu invento, duas horas antes de Elisha Gray, que pesquisava sobre o mesmo assunto ao mesmo tempo que Bell. Obtida a patente, Bell e Watson retornam a trabalhar com anco no transmissor de induo, aperfeioando-o, tendo em mente a Exposio do Centenrio da Independncia dos Estados Unidos naquele mesmo ano. A Exposio do Centenrio aberta no dia 4 de julho com a participao de milhares de pessoas, entre elas personalidades de fama internacional, inclusive o imperador do Brasil, D. Pedro II.

    1877 - D. Pedro II ordena a a instalao de linhas telefnicas interligando o Palcio do Quinta da Boa Vista s residncias dos seus Ministros. Isso aconteceu em 1877, atravs dos servios de montagem da Western and Brazilian Telegraph, que inaugurava efetivamente a telefonia no Brasil. Naquele mesmo ano, o sucesso do telefone j despertara o interesse do comrcio e da indstria. A firma Rodd & Chaves determinara a ligao de sua sede na atual rua do Ouvidor ao quartel do Corpo de Bombeiros. Foram instaladas vrias linhas telefnicas, a pedido do Ministro de Estado dos Negcios da Agricultura, para ligar o Ministrio s reparties da Corte. 15 de novembro de 1879 - A primeira concesso para construir e explorar linhas telefnicas da capital do Imprio foi concedida a Charles Paul Mackie. Entretanto essa empresa no chegou a ser organizada.

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    1881 - Aps deciso do Conselho de Estado, era concedida Telephone Company do Brasil, atravs do Decreto n 8065, de 17 de abril de 1881, a permisso para fazer negcio de construir e fazer trabalhar linhas telephonicas da cidade do Rio de Janeiro e seus subrbios e na cidade de Nictheroy, no Imprio do Brasil, que sero postas em comunicao com a dita capital por um cabo submarino Esta empresa foi, portanto, a primeira a explorar os servios de telefonia no Brasil com ns comerciais.

    1882 - Atravs do Decreto n 8.453-A, foram estabelecidas as bases para a concesso e linhas telefnicas no Pas.

    1883 - Institudo um Regulamento para concesso de linhas telefnicas pelo Decreto n 8.935.

    1890 - Outorgada concesso para implantao da primeira linha telefnica interurbana no Pas, entre Rio de Janeiro e So Paulo, cando autorizado o concessionrio, a empresa alem Brasilianische Elektricitats Gesellschaft, a instalar centrais telefnicas nas cidades terminais. Em 1912, essa empresa foi incorporada no Canad Brazilian Traction Light & Power.

    11 de janeiro de 1923 - A subsidiria brasileira da Brazilian Traction passou a denominar-se Companhia Telephonica Brasileira (CTB).

    27 de maio de 1931 - O presidente da Repblica, Getlio Vargas, assina o Decreto n 20.047, nico instrumento legal, ao lado do Decreto n 21.111, de 1 de maro de 1931, que o regulamentou at a criao do Cdigo Brasileiro de Telecomunicaes. 1946 - Instalado ente Aldeburgh (Inglaterra) e Domburg (Alemanha) o primeiro cabo moderno com um

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    comprimento de 80 milhas nuticas e uma capacidade de 60 canais telefnicos.

    1956 - Instalado o primeiro cabo transatlntico entre Oban (Esccia) e Clareville (Terra Nova), com distncia de 1.526 milhas nuticas e 36 canais. 1957 - Estabelecida a primeira instalao telefnica interurbana atravs de enlaces por microondas no Brasil entre o Rio de Janeiro e So Paulo. No mesmo ano, foi inventado o transistor, que, substituindo as antigas vlvulas, permitiu que os equipamentos de telecomunicaes fossem modernizados e diminussem de tamanho. 1958 - Implantado o sistema de Discagem Direta Distncia (DDD) entre So Paulo e Santos atravs de um cabo coaxial.

    1962 - Neste ano, o pas contava com pouco mais de 1 milho de telefones para uma populao de mais de 70 milhes de habitantes. Mais de 900 concessionrias de servios telefnicos operavam no pas.

    27 de agosto de 1962 - Editada a Lei 4.117, o Cdigo Brasileiro de Telecomunicaes, de 27 de agosto de 1962. Esta lei possibilitou a criao do sistema Nacional de Telecomunicaes, atribuiu Unio a competncia para explorar diretamente os servios, regulamentou o artigo 151 da Constituio de 1946, que tratava das tarifas, autorizou o Poder Executivo a criar uma empresa pblica para explorar os servios, deniu uma fonte de recursos (o Fundo Nacional de Telecomunicaes - FNT) para implantao dos meios necessrios execuo dos servios - a partir de uma sobretarifa de 30% sobre as tarifas dos servios pblicos de telecomunicaes - e

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    deniu o relacionamento entre o poder concedente e o concessionrio no campo das telecomunicaes. Em seu artigo 42, autorizou o poder executivo a criar uma empresa para explorar os servios de telecomunicaes, batizada de Empresa Brasileira de Telecomunicaes - Embratel.

    1964 - Criao do sistema INTELSAT. Sociedade comercial internacional, com a participao do Brasil, destinada a planejar, implantar e controlar o sistema mundial de comunicao por satlites. Neste ano, instalado o primeiro cabo coaxial entre o Rio Janeiro e Petrpolis, que aumentou a capacidade de ligaes nos dois sentidos.

    16 de setembro de 1965 - Criada a Empresa Brasileira de Teleconunicaes (Embratel), iniciando o processo de modernizao das telecomunicaes e constituio do Fundo Nacional de Telecomunicaes - FNT, que era formado por uma tarifa cobrada em todos os servios de telecomunicaes, fornecia recursos para a EMBRATEL. Lanamento do primeiro satlite articial, o INTELSAT-I ou Early Bird, com apenas 240 canais de voz ou telefnicos e um de transmisso de imagens ou televiso.

    20 de fevereiro de 1967 - O Decreto-Lei n 200 criou o Ministrio das Comunicaes, exclusivo para promover o seu desenvolvimento. 15 de maro de 1967 - Instalao do Ministrio das Comunicaes, no mesmo dia da posse do presidente Costa e Silva.

    1969 - Brasil inaugura sua primeira estao de comunicao com satlites, no municpio de Itabora, no Rio de Janeiro. Tambm neste ano, foi inaugurado

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    o Tronco Sul, permitindo a interconexo do Rio de Janeiro com Porto Alegre, via So Paulo e Curitiba.Inaugurado o Tronco Sul, permitindo a interconexo do Rio de Janeiro a Porto Alegre, via So Paulo e Curitiba, por microondas. No nal deste ano, foi ativado o sistema DDD (Discagem Direta a Distncia). 1970 - Firmado convnio entre EMBRATEL e a Companhia Telefnica Nacional da Espanha (Cine), para a instalao do sistema que tomou a denominao de BRACAN-1 (BRAsil + CANrias).

    1971 - A utilizao de novos tipos de cabos e ampliadores transistorizados permitiram a instalao de cabos submarinos de grande profundidade e grande capacidade para canais telefnicos. O navio Recorder, da rma Cable and Wireless Ltd., naliza o estudo de levantamento da rota do BRACAN-1, o primeiro cabo eletrnico submarino que, com seus 160 circuitos de voz, permitiu uma comunicao direta entre a Amrica do sul e Europa. Foram detemrinados como pontos extremos, no Brasil, Recife (Praia de Boa Viagem) e na Espanha, Ilha Gran Canria (Praia Arinaga). Coube, entretanto, ao navio Mercury, de propriedade da Cable and Wireless Ltd., a operao de lanamento do sistema BRACAN-1. Lanado o INTELSAT IV com 9 mil canais de voz e 2 de televiso, com capacidade de transmisso simultnea.

    11 de agosto de 1972 - A Lei 5.792 foi criou a Telebrs (Telecomunicaes Brasileiras S/A) constituda somente em 09/11/1972. Holding de um sistema destinado, entre outras atividades, a coordenar todo o desenvolvimento das telecomunicaes no pas, sobretudo dos servios locais, ento caticos e carentes de investimentos muito mais pesados que os investidos na infra-estrutura de longa distncia. A Telebrs veio, portanto, preencher

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    essa lacuna com a exibilidade de uma organizao empresarial privada, que implementasse a poltica geral de telecomunicaes estabelecida pelo Ministrio das Comunicaes. A primeira grande tarefa da Telebrs foi a incorporao das operadoras locais e desta ao resultou o sistema Telebrs (STB), constitudo de 22 subsidirias e 4 associadas.

    1973 - Inaugurado o Sistema BRACAN-1, com alcance, por intermdio de outros sistemas de telecomunicaes, praticamente qualquer pas estrangeiro. 1974 - A Embratel implantou a primeira estao terrena de comunicaes por satlite, destinada ao trfego internacional, no municpio de Tangu, estado do Rio de Janeiro, e iniciou a implantao do sistema Brasileiro de Telecomunicaes via Satlite (SBTS), que conta hoje com quatro satlites (A2, B1, B2 e B3).

    1974 a dezembro de 1977 - Dos 2,5 milhes de telefones em servio, inicialmente, atingiu-se 4,5 milhes. O nmero de telefones pblicos era de apenas 13.000 em servio, e, ao nal de 1977, ultrapassou os 31.000 em funcionamento, correspondendo a um crescimento superior ao dobro. Em 1974, o Brasil dispunha de 39.000 canais de voz instalados, esse nmero, ao nal de 1977, chegou a cerca de 115.000, que corresponde a um crescimento de quase trs vezes.

    O sistema DDD - Discagem Direta a Distncia, que dispensa o auxilio da telefonia em 1974 atendia a 156 localidades e, no nal de 1977, esse nmero cresceu para 533 cidades. Quanto aos troncos-trnsito interurbanos, ou seja, a possibilidade de execuo do DDD, estes totalizavam 51.000 em 1974, atingindo 216.000 ao nal de 1977, apresentando, portanto, um crescimento de 4 vezes mais ao valor inicial.

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    5 de junho de 1975 - Assinado o acordo para construo e manuteno do cabo que se denominou BRUS (Brasil-Estados Unidos) e criou uma nova alternativa de comunicao entre os dois pases, at ento feita somente via satlite. 1976 - Criado o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento), vinculado diretamente Telebrs, a partir do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa. A principal funo do CPqD coordenar, em mbito nacional, a realizao de programas de intercmbio com as principais universidades do pas e parcerias com a indstria nacional. Com a privatizao do Sistema Telebrs, o CPqD foi transformado em uma fundao de direito privado. Inaugurada a segunda estao de comunicao com satlites, em Itabora (RJ), para atender no s aos servios internacionais, como tambm aos nacionais. 15 de maro de 1982 - O Decreto n 87.009, instituiu a Ordem do Mrito das Comunicaes, galardoando personalidades nacionais e estrangeiras que, por servios relevantes prestados s comunicaes, se tenham tornado merecedoras dessa distino. A medalha homenageia D. Pedro II, com sua imagem cunhada no reverso.

    1995 - O Brasil quebra o modelo monopolista de Telecomunicaes. Este modelo predominou em todo o mundo, at mesmo nos EUA, cujo monoplio privado foi exercido pela AT&T at 1984, enquanto que no resto do mundo predominava o monoplio estatal.

    1996 - Aprovada a Lei n 9.295 (Lei especca ou Lei Mnima) que antecedeu a Lei Geral de Telecomunicaes (LGT) e abriu o mercado para os servios de telefonia mvel da banda B, servios via

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    satlite, servios limitados, Trunking, paging e redes corporativas.

    16 de julho de 1997 - Aprovada a Lei 9.472, Lei Geral de Telecomunicaes (LGT), que dene as linhas gerais do novo modelo institucional e cria um rgo regulador independente, a Agncia Nacional de Telecomunicaes (Anatel). Julho de 1998 - O governo federal privatizou o sistema Telebrs.

    Evoluo da tecnologia da informao

    A evoluo de TI a partir de seus estgios iniciou-se na dcada de 1950, com processamento centralizado; no entanto, seu uso era restrito pelo poder econmico, devido ao alto custo de aquisio. Sendo assim, apenas as universidades, autarquias governamentais e grandes empresas possuam tal acesso. Neste contexto, as empresas iniciaram o uso e o poder de processamento para diversas aplicaes empresariais, este sempre centralizado pelo computador central (mainframe); como ilustrado na gura 5 , as principais caractersticas eram:

    a. grandes centrais de processamento;b. equipamentos carssimos;c. todo o processamento era centralizado;d. incio das correlaes de sistemas de apoio ao negcio; e. mainframes e front-ends;f. uso de terminais burros e impressoras;g. circuitos de baixa velocidade;h. uso do protocolo de comunicao X-25;5

    i. processamento batch;j. dependncia de gerenciamento centralizado.

    5 X.25 um conjunto de protocolos que utiliza o meio de comutao de pacotes, sendo orientado a bit. Este foi padronizado pela ITU (International Telecommunication Union) para redes de longa distncia. O seu meio de transmisso ocorre via sistema telefnico ou ISDN (Integrated Services Digital Network).

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    Mainframe

    Figura 5: Rede de mainframe

    No nal dos anos 1970 e no decorrer dos 1980, introduziu-se a computao descentralizada por meio de computadores pessoais, ou seja, cada computador possua a sua prpria unidade de processamento, retirando a necessidade de um alto investimento parar aquisio de um mainframe. Esta nova Era democratizou o uso de sistemas para todos os atores de mercado, no apenas para as os governos, universidades e grandes empresas, mas sim a pessoas fsicas e jurdicas com menor poder aquisitivo ou de investimentos.

    Servidor

    Figura 6: Cliente servidor

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    Posteriormente a estes eventos, iniciou-se a corrida pelos domnios de tecnologias, nos quais os principais elementos so destacados abaixo:

    a. baixo custo de aquisio;

    b. processamento por equipamento;

    c. delegao de desenvolvimento ao usurio nal;

    d. comunicao em rede para comunicao entre as estaes de trabalho;

    e. incio dos softwares de vrus, pirataria e duplicaes de informaes;

    f. crescimento da importncia das redes de computadores;

    g. aplicaes departamentais;

    h. compartilhamento de recursos via servidor;

    i. correio eletrnico corporativo;

    j. transferncia de arquivos;

    k. principais tecnologias de redes locais: Ethernet;

    l. tecnologias diferentes dentro da mesma empresa.

    Na dcada de 1990, com o surgimento das redes corporativas baseadas em sistemas abertos, tornou-se possvel a interligao das diversas tecnologias de redes de computadores e a integrao delas com os mainframes e minicomputadores. A padronizao proposta pelas redes corporativas permitiu que os diversos computadores se comunicassem independentemente das suas arquiteturas de hardware e software.

    As redes corporativas motivaram uma reengenharia das aplicaes, que comearam a fazer uso dos recursos de distribuio de dados e de processamento. Este aumento de demanda de trfego inter-redes estimulou o desenvolvimento de novas tecnologias de redes.

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    6 Just-in-time a expresso que se baseia no conceito de produo enxuta: o que se vende entregue rapidamente em uma quantidade grande de produtos estocados.

    7 Traduo da expresso somewhat important.

    O trfego local tambm cresceu, levando ao desenvolvimento de tecnologias de redes locais de alta velocidade, como o Fastethernet e o Gigabit Ethernet (1000Base-LX). Na dcada da Internet, que explode em nmero de usurios, proporcionando a padronizao das redes (locais, metropolitanas e de longa distncia) para o Protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Prococol), obviamente este novo modelo foi imposto pela quantidade de usurios e pela magnitude alcanada pela rede mundial de computadores.

    Na mesma dcada, podem-se vericar as mudanas

    estruturais em todas as redes, estas corporativas ou pertencentes a provedores de servios, quando se criou a primeira rede convergente entre a antiga telefonia e os protocolos de comutao de dados por pacotes, redes como a TCP/IP; no entanto, o incremento de altas velocidades proporcionou novos servios integrados, como:

    a. voz sobre IP;

    b. videoconferncia;

    c. TV interativa;

    d. ensino distncia;

    e. realidade virtual.

    1.2 As dependncias e TI

    No atual modelo de mercado, a velocidade de informaes, a rapidez de entrega (just-in-time6), o relacionamento, a inteligncia de mercado etc. no poderiam ser realizados sem instrumentos ecazes e sem o uso de TI. Pesquisa realizada pelo Information Technology Governance (IT Governance) demonstrou que IT considerado muito importante por 51% das empresas e 36% indicam como relevante.7

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    As corporaes necessitam manter os investimentos em tecnologia para retorno de novos produtos, manuteno da competitividade ou mitigao de riscos. Temos diversos exemplos, como fbricas que utilizam computadores nos seus processos fabris, lojas de departamentos totalmente informatizadas, postos de gasolina com computadores que auxiliam no processo de cobrana eletrnica, entre outros.

    Os benefcios das tecnologias podem ser descritos como:

    retorno direto ou indireto em um projeto que melhore a rentabilidade ou diminua custos;

    desenvolvimento de arquitetura de TI com integrao entre as diversas plataformas, incluindo softwares, rede e hardwares;

    automatizao de procedimentos manuais;

    impacto nos processos de negcios.

    Com os desenvolvimentos de novas tecnologias computacionais e o emprego destes recursos nos sistemas de telecomunicaes. criou-se uma nova viso sobre os processos de comunicaes. A evoluo das redes de telecomunicaes criou novas perspectivas no emprego de servios baseados em redes convergentes, e como os novos negcios so baseados em multisservios (Oliveira et al., 2007), estes procuram disponibilizar um processo integrado para dados, voz e multimdia.

    O atual conceito de multisservios procura suprir as novas demandas de servios, tendo, assim, o imperativo na adaptao, na criao e/ou na manuteno de processos operacionais ecientes e gerenciveis, para o suporte adequado diversicao de servios e os seus contratos, respectivamente (TMForum M.3050.1, 2004).

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    Este captulo apresentou as dependncias e a evoluo tecnolgica dos dois mundos Telecom e TI; no entanto, temos um cenrio de integrao e multisservios e, neste ambiente cada vez mais complexo, as instituies devem possuir mtodos que auxiliem na conduo do negcio em conjunto com tcnicas e com mtodos ecientes que venham proporcionar segurana s corporaes.

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