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UNIPROJEÇÃO – CENTRO UNIVERSITÁRIO PROJEÇÃO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – PUBLICIDADE E PROPAGANDA

CAIO CAETANO MARQUES

GIL CESAR PORTELA LUZ

PRODUÇÃO DO VIDEOCLIPE “SEXTOU”

Taguatinga/DF

2019

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Produto Midiático apresentado ao curso de Comunicação Social do Centro Universitário Projeção, habilitação em Publicidade e Propaganda como requisito da disciplina Projeto Experimental II. Orientador: Professor Rodrigo Guimarães

Taguatinga/DF 2019

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PRODUÇÃO DO VIDEOCLIPE “SEXTOU”

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à banca examinadora do Curso de

Comunicação social, do centro universitário Projeção, em cumprimento às exigências

para obtenção da conclusão do curso de Comunicação Social, habilitação em

publicidade e propaganda.

Banca Examinadora: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ________________________________________________________________

Média: __________

Aprovado em: ______ de ________________ de 2019

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Sumário

Resumo.................................................................................................................. ....5

1.Apresentação...................................................................................................... ....6

2.Fundamentação teorica...................................................................................... ....9

2.1 Biografia do cantor........................................................................................... ....9

2.2 Videoclipe...........................................................................................................10

2.2.1 Definição..........................................................................................................10

2.2.2 Histórico do videoclipe.....................................................................................10

2.2.3 O vídeoclipe e a internet..................................................................................12

3.Metodologia...........................................................................................................13

3.1 Definição de Público Alvo...................................................................................13

3.2 Pré-produção......................................................................................................13

3.2.1 Conceito..........................................................................................................14

3.2.2 Roteiro.............................................................................................................14

3.2.3 Cronograma.....................................................................................................14

3.3 Produção............................................................................................................15

3.3.1 Equipamentos..................................................................................................15

3.3.2 Captação.........................................................................................................16

3.3.3 Vídeo...............................................................................................................16

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INTRODUÇÃO

1. Contextualização

O objetivo deste trabalho é entender a história do hip-hop e a evolução de

gravadoras independentes que surgiram no youtube, mais precisamente no

movimento hip-hop – composto por quatro elementos: o rap, o DJ, o grafite, e a dança

break. Buscou-se entender o crescimento de gravadoras independentes, produções

de videoclipe. Este trabalho tenta então esclarecer como se chegou a atual relação

da música com o mundo do audiovisual. Que há um tempo caminham de forma

independentes. Classificando o hip-hop como integrante da folkcomuncacional sendo

o intermédio das culturas massivas e das elites através de videoclipes.

Em busca de expandir a cultura do hip-hop, produções independentes em

diversos formatos, são lançadas tendo o afastamento das mídias tradicionais em

relação ao gênero. Sendo assim, hoje a internet oferece a capacidade e autonomia

para criar e compartilhar as músicas com a velocidade e qualidade necessária. Hoje

a tecnologia proporciona, maior visibilidade aos projetos da cultura hip-hop.

O crescimento de videoclipes tem aumentando, ganhando espaço na mídia

sendo bem produzidos. Com isso, será realizado a produção do produto midiático

proposto pelo Centro Universitário UniProjeção, a partir de um material audiovisual

que será o destaque da folkcomunicacional do movimento hip-hop de Brasília, o vídeo

clipe de uma música do TR MC e o artista Caetano Marques.

Objetivos Geral

Criar um produto midiático em audiovisual que contribua para a divulgação do

trabalho do MC TR e Caetano Marques, dando visibilidade ao Hip Hop independente

da cidade de Taguatinga-DF, e para o contexto social abordado.

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Mostrar a realidade de uma sociedade que vive desde pequeno com um sonho

de crescer e vencer na vida, sonhando em ter tudo que na teoria é fácil, mais na prática

a realidade é totalmente diferente do contexto social, onde a sociedade te cobra e te

mostra da pior forma que nada na vida é fácil e mostra o qual é bom sonhar.

Objetivos Específicos

• Estudar a história do rap e do videoclipe

• Lançar um novo clipe na cena hip hop nacional

• Entender o passo a passo de uma produção audiovisual

2. Fundamentação teórica

Para a fundamentação teórica que tem como objetivo traçar uma resumida

história do rap e do videoclipe a partir da década de 70, qual a influência que ele teve

no decorrer do tempo, foram feitas pesquisas sobre a história do rap, e o início dos

videosclipes. Buscando as definições claras sobre vídeo clipe. Transformando música

em imagem.

2.2 Surgimento do HIP-HOP

Compreende-se que a música é bastante influente em todo o mundo, e é

importante para várias culturas em diversos países. A música, por meio da letra,

melodia, batida é capaz de comunicar uma mensagem. O RAP (A sigla RAP vem do

inglês Rhythm and Poetry, significa: Ritmo e Poesia), é um estilo musical que tem uma

forte influência dentro das periferias de vários lugares do mundo. O movimento do

RAP traz em suas letras o discurso da desigualdade social.

Deste modo, como afirma o autor Benvindo (2011), este movimento surgiu na

Jamaica na década de 1960. Um gênero musical que foi levado pelos jamaicanos para

os estados unidos, mais especificamente para os bairros pobres de Nova Iorque, no

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começo da década de 1970. Jovens de origens negra e espanhola, em busca de uma

sonoridade nova, deram um significativo impulso ao RAP.

Assim, o Rap desenvolveu-se entre as classes pobres dos EUA,

particularmente entre os afro-americanos e os hispânicos, que ansiavam por uma

sonoridade que traduzisse seu cotidiano e sua cultura, no início dos anos 70. Na

Jamaica, em meados da década de 60, o rap ganhou impulso com o aparecimento de

equipamentos sonoros que eram dispostos ao ar livre nos guetos deste país, dando

vida às festas produzidas nas ruas jamaicanas. Num país onde o RAP é discriminado

devido à origem das pessoas que o fazem, o que podemos esperar. Esse ritmo serve

para relatar e criticar o sistema no qual vivemos, seja em relação à desigualdade

social, corrupção, violência, preconceito, injustiça e impunidade.

Os negros americanos têm tradicionalmente usado a música e a linguagem

musical como forma privilegiada de resistência a opressão. Foi um acontecimento

especialmente significativo que a música negra utilizasse a cultura da mídia para

disseminar seus significados, seus sons, suas vozes. Nos anos 1970 rappers

desenvolveram novas formas de música política, expressando as experiências de

opressão e luta nos meios urbanos. Kelnner (2001) argumenta que a melhor maneira

de considerar o rap em si, é vê-lo como um fórum cultural em que os negros urbanos

podem expressar experiências, preocupações e visão política. Assim contestam essas

intervenções problemáticas, usando o rap para expressar valores e politicas muito

diferentes.

O rap transmitia as experiências e as condições dos americanos negros que viviam em guetos violentos e, assim se transformou num poderoso veículo de expressão política, traduzindo a raiva dos negros diante da crescente opressão e da diminuição das oportunidades de progresso quando a simples

sobrevivência passou a ser um grave problema. (KELLNER, 2001, p.232)

O rap é um modo de falar, e não de cantar, que frequentemente utiliza rimas

complexas embora não ortodoxas. É como se dissessem: Ei, estamos aqui! Prestem

atenção e ouçam o que estamos dizendo! As canções são frequentemente longas e

às vezes sinuosas. Os sons do rap muitas vezes são transgressivos, infringindo as

regras da correção e do discurso aceitável. Trata-se frequentemente de sons

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desordenados, com ruídos de carros de polícia, helicópteros, tiros, vidro quebrando e

agitação urbana, talvez por isso seja tão discriminado aos olhos da mídia

conservadora. Segundo Kelnner (2001) vários artistas compraram briga com a polícia

e até com o governo americano com suas letras, e pediam liberdade de expressão,

essas questões iam sendo despejadas na grande imprensa, que continuava o

acalorado debate sobre os efeitos do rap, intensificando-se os esforços para censurá-

lo e proibi-lo.

2.3 Surgimento do VideoClipe

O surgimento do video clipe, afirma Holzbach (2017) deu-se ao fato de que os

Beatles estavam ansiosos para oferecer aos seus fãs a mais completa experiência

audiovisual possível, gravando clipes promocionais de suas músicas que poderiam

ser exibidos no extérior. Outras bandas seguiram suas ideias e também criaram clipes

promocionais nos anos 60 e 70. David Bowie também foi um dos primeiros a adotar o

vídeo de "Space Oddity" em 1969.

O videoclipe mais importante desta época foi “Bohemian Rhapsody”, da banda

Queen, que estreou em 1975. Eles gravaram este vídeo com uma cratividade incrível

em efeitos especiais para a época. A gigante do videoclipe (MTV) foi lançada em 1º

de agosto de 1981. A mensagem de que os avanços da tecnologia poderiam antecipar

uma mudança cultural provou ser presciente quando os artistas pop que criaram os

vídeos mais comentados (Madonna, Michael Jackson) começaram a dominar a

paisagem musical. Esse clima de publicidade em troca de ótimos recursos visuais foi

estabelecido por Thriller, de Michael Jackson, em 1983 .

2.3.3 Surgimento do Vídeo Clipe no Brasil

No Brasil, o primeiro clipe a passar na TV foi: América do Sul, de Ney

Matogrosso, transmitido pelo programa Fantástico ainda em 1975. Em Santa

Catarina, as primeiras produções foram realizadas e transmitidas pela RBS TV dos

anos 80 e 90, em antigos programas como o: Sul encanto e o quadro Nossos Músicos,

do Jornal do Almoço, que intercalavam músicas e entrevistas.

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Não poderiamos deixar de falar de Konrad Cunha Dantas, músico brasileiro e

criador de conteúdo no YouTube. Mais conhecido como KondZilla produz

principalmente músicas e videoclipes. Kondzilla perdeu a mãe aos 18 anos, no

entanto, ele superou, e com o dinheiro do seguro de sua mãe comprou uma câmera

Canon EOS 5D. Mais tarde, ele foi para São Paulo para desenvolver seus

conhecimento em fotografia, produção de vídeo e marketing.

Em 2011, Kondzilla iniciou seu canal no YouTube chamado Canal KondZilla, que

chegou a uma enorme popularidade em um curto período de tempo. Seu canal no

YouTube está classificado em 5º lugar no canal com maior número de inscritos no

YouTube. Ao longo de sua carreira, ele dirigiu e produziu centenas de videoclipes e

trabalhou com vários artistas talentosos. A maior parte de seu trabalho envolve

músicos do funk brasileiro e rappers.Em 2018, ele foi indicado ao Multishow Awards

por seu trabalho em "Tombei", de Karol Conka, como Melhor Vídeo Musical. Kondzilla

é uma grande referência para a produção desse produto midiatico

3. Desenvolvimento do trabalho

Como elaboração e execução do trabalho midiático foi produzido um vídeo

clipe, onde foi proposto uma produção de artistas independentes, assim foi escolhido

a música dos artistas TR e Caetano Marques intitulada de sextou fazendo referência

ao dia sexta–feira. O processo de criação exigiu algumas etapas de execução

divididas em Pré-produção, Produção e Pós-produção.

3.1 Pré-produção

Na Pré-Produção foi realizado a fase da criação do vídeo, é a ideia principal do

vídeo onde foi decidido, com o objetivo de colocar em prática o produto midiático,

primeiro precisa-se escutar a música muitas vezes e compreender a história da

canção, após essa etapa deve-se definir o conceito. Compreendendo a história foi

elaborado o roteiro, nele deve conter a instrução para que possa colocá-lo em prática.

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No roteiro foi definido o argumento, a sinopse, os locais onde foram gravadas

as cenas, definições de equipe e funções, listando os objetos que foram usados em

cena e levantamento de gastos e patrocínios.

Após a realização do roteiro foi realizado algumas pesquisas de referências. É

logo após fechado uma parceria com uma agência de modelo para participar do clipe.

Na pré-produção foi decidido orçamentos gastos e figurinos, depois de um briefing foi

decidido que a produção teria como orçamento um valor de R$700,00 reais, onde foi

dividido para custeio de gasolina, maquiadora, itens como boia, copos, bebidas e

comidas. No clipe seria usado boias para o preenchimento de imagens, maquiadora

para preparar os artistas e modelos, bebidas para todos que estavam no local e para

encenação, gasolina para a locomoção das modelos, e alimentação para todos que

estavam na produção do clipe.

A locação da casa não teve custo devido ser a casa de um parente de um dos

artistas, assim como o carro e as modelos que foram por parcerias e assim como

forma de divulgação.

4.0 Público-Alvo

Com a consolidação da cultura no mercado atual, foi decidido o público alvo,

algo que a muito tempo atrás era limitado e bastante segmentado. Hoje com a

expansão da cultura hip-hop podemos ter um público mais diversos, que valoriza toda

e qualquer forma de expressão. Sem limite de público e gênero musical, hoje o rap

atinge qualquer meio de comunicação e até mesmo qualquer público destinado.

Pensando nisso foi decidido que o público desse produto midiático seria um mercado

alternativo onde iriamos atingir os públicos novos até os mais velhos.

3.2.1 Conceito

A música de trabalho escolhida é “Sextou”, dos artistas: TR e Caetano

Marques, composição de TR e Caetano Marques.

Sextou é a expressão usada pra quando é sexta-feira e o final de semana tá

começando.

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2.1 Letra da musica

Hoje é sexta feira e tá bom

No bonde com as amigas deu bom

Ela quer gastar seu batom

Uuuuieeee

(2x)

Eu conheço o jeitinho dela

É diferente das demais

Na semana não é Cinderela

E prefere os dias normais

Deitada no colo na sala

Assistindo serie na tv

Sem sutiã e de blusão

E com a unha da mão por fazer

As vezes ela é menina

As vezes ela é mulher

Entrou bagunçou a minha vida

E nela faz o que quiser

Só bebe dois dias no ano

Bem definida já sabe o que quer

Um quando é seu aniversário

E outro quando não é




Uuuuieeee

Cheia de más intenções

É a tendência da quebrada

Ela tem suas razões

E não liga mais pra nada

Tão dona de si

Vivendo avançado

Hoje ela quem vai decidir

Quem vai esta do seu lado

O baile rola lá fora humhum

Chama que ela vem

Hoje ela quer humhum

Compromisso com ninguém

Hoje ela tá livre na pista

Deu fuga, bandida

Coração dela gelou

Vrum Vrum astalavista




Uuuuieeee

(2x)

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2.1 Biografia dos cantores

TR Rimador, compositor e MC, nascido em Brasília, Distrito Federal, Thiago

Afonso Rocha da Silva, conhecido pelo vulgo de MC TR conheceu as batalhas de

rimas improvisadas no ano de 2011, em São Paulo, na tradicional Batalha do Santa

Cruz. Ingressou, efetivamente, no cenário do Freestyle local no ano de 2015, como

MC participante das batalhas e autor de alguns projetos sociais para a propagação da

cultura falada. Ao longo deste tempo no cenário das Batalhas de MCs do Distrito

Federal, já foi campeão de diversas batalhas, tais como a Batalha do Museu, Batalha

do Relógio, Selva de Rimadores, Batalha da Estação, Batalha do GamaFlow, Batalha

do Zerão (Londrina) Batalha do Half (Arraial D’ajuda) e Batalha do Ibira (no Parque do

Ibirapuera, em São Paulo). Começou a trabalhar na organização da Batalha do

Neurônio no início de 2016 e, desde então, tem mantido o evento de maneira mensal

na área externa da Administração do Taguaparque e, por desempenhar profissão de

professor, foi o responsável por levar a Batalha do Neurônio em alguns eventos

escolares, em universidades e cursinhos, tais como Alub, La Salle, Colégio Projeção,

UniCeub (Campus Taguatinga e Asa Norte), além de escolas públicas como CEMAB

e CED 01 na Cidade Estrutural. Ainda voltado à educação, participou de encontros

estudantis, tais como os Encontros Regionais da UESDF e da UJS, além de participar

e organizar o Espaço Rapel (Rap e Cordel), em julho de 2016, na 32ª Feira do Livro

de Brasília e da Bienal do Livro de Brasília, em outubro de 2016.Atualmente,

desenvolve projeto que tem o condão de levar o hip hop às escolas do Distrito Federal;

é idealizador do Projeto "O Traje do Amor", ação social destinada a doações de roupas

em comunidades carentes; e criador do Projeto “Fábrica de Sonhos”, que visa a

produção artística, integral e gratuita de pessoas em comunidades de baixa renda.

Caetano Marques Cantor, compositor e MC, nascido em Taguatinga, Distrito

Federal, Caio Caetano Marques de Carvalho, conhecido pelo vulgo de Caetano

Marques conheceu o rap através do Racionais Mcs e cantores locais como viela 17

no ano de 2006, com influência musical dentro de casa, ingressou-se no mundo do

rap efetivamente junto com seu irmão que também se identificava com o gênero

musical. Os dois decidiram juntar-se em 2014 com um grupo chamado Conexão Ativa,

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grupo que serviu de estágio e para alimentar mais o sonho, junto com outro integrante

e irmão Lucas Ágape em Brazlândia-DF. Onde participou de projetos, fazendo shows

e trabalhos sociais. Em 2016 cada um seguiu sua carreira, em 2017 Caetano Marques

assinou seu primeiro contrato com a gravadora Matilha Music situada no Núcleo

Bandeirante – DF, onde encontrou sua primeira oportunidade. Dando início ao um

projeto a longo prazo. Se adaptando ao cenário musical do rap, mudando incialmente

seu nome que antes era Mano Caetano para o nome Caetano Marques. Hoje Caetano

segue firme nos projetos musicais, lançando clipes, musicas, parcerias e projetos.

3.2.2 Roteiro

No Roteiro é preciso ter uma visão crítica e inovadora na produção do vídeo

clipe. Pensando na mensagem a se passar com o clipe, o público alvo, definir local e

produção em geral. Onde é decidido cenas, ideias, figurinos, ambientes, locação e

equipes. No roteiro foi decidido, que a primeira cena aconteceria somente com os

artistas uma forma de preenchimento e interação entre eles. O artista TR Falando no

celular, simulando uma ligação com as modelos e logo em seguida acordando o

Caetano para receber as meninas.

Na cena 2 foi de preenchimento com um plano fechado mostrando detalhes

dos artistas com uma forma de interação entre os dois, logo em seguida os artistas

recebendo as modelos em um plano aberto, pegando todo o cenário completando a

cena 3. Cena 4 e 5 os artistas cantando na parte externa da casa, com isso foram

feitas cenas com plano fechado e aberto.

Clipe: TR feat Caetano Marques -Sextou

Audio

Eu conheço o jeitinho dela

É diferente das demais

Na semana não é Cinderela

E prefere os dias normais

Video

Cena 1 - O clipe se inicia com Tr falando no celular,

simulando falando com as modelos e logo em

seguida acordando Caetano para receber as

meninas.

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As vezes ela é menina

As vezes ela é mulher

Entrou bagunçou a minha vida

E nela faz o que quiser

Deitada no colo na sala

Assistindo serie na tv

Sem sutiã e de blusão

E com a unha da mão por fazer




Uuuuieeee

Cheia de más intenções

É a tendência da quebrada

Ela tem suas razões

E não liga mais pra nada

Cena 2 - Transição interna para externa, onde os artistas iram para fora da casa para receber as meninas. Cena 3 - Os artistas recebendo as meninas uma por uma, com cena das meninas saindo todas de dentro do carro. Cena 04 – Cenas dos artistas cantando na parte da frente da casa somente os dois Cena 05- Cenas dos artistas em outro ambiente da casa cantando com as meninas de plano de fundo, para preenchimento. Por fim cenas aleatórias para preenchimento de imagens.

3.3 Produção

A produção é onde acontecem as gravações do videoclipe. É a fase que

colocam em pratica o roteiro. Ajustando luz, movimentos de câmera, enquadramentos,

cenas e captação de áudio, são fatores importante para uma boa produção e assim

tendo uma pós-produção mais estruturada sendo mais fácil pra edição.

Logo após executar a etapa de pré-produção onde foi concluído as compras

dos itens e fechar algumas parcerias, foi iniciado o deslocamento da equipe para o

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local de filmagem, após reunião com a produção executiva e assistentes, ajustando

detalhes como modelos, deslocamentos, bebidas e alimentação.

Dia 27 de abril foi dado início a gravação primeiro e único dia de captação de

imagem na Colônia agrícola – Vicente pires área residencial. Chegando ao local foi

uma reunião breve onde foi passada todos as informações de produção, organizando

as modelos onde foi destinado as suas respectivas tarefas, tais como maquiagem e

produção de roupa. Foi decidido fazer o clipe em um único lugar em uma residência

aproveitando todo o espaço interno e externo da casa.

Foi feito primeiro uma cena interna com iluminação de led, fazendo a

composição da imagem com os próprios itens da casa. Já que a intenção era passar

que os artistas estavam em uma casa à espera das modelos.

Segunda cena foi externa, apenas os artistas em um plano onde os artistas

cantavam apenas para a câmera, com o preenchimento da casa de fundo um

ambiente que ajudou muito no contexto.

Na terceira cena foram feitas com as meninas chegando e o artista indo recebe-

las, onde em um plano sequencia se deslocaram para dentro da residência.

Finalizando as filmagens na piscina com a temática de uma festa na pisca. E outras

filmagens de preenchimento.

3.3.1 Equipamentos

Para a produção utilizamos os seguintes equipamentos:

• 1 câmera sony a6300+lente 50mm+ estabilizador de imagem eletrônico (guimbal)

• Iluminação em LED

• Rebatedor

• Cartões de memória de alta velocidade

3.3.2 Captação

A gravação o correu no dia 27 de abril, de modo que a captação de imagens se

deu da seguinte forma:

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1º cena:

• Tarde- Preparação do set até 14:00

• Gravação interna na sala da casa .

• Envolvidos: TR MC e Caetano Marques

2º cena:

• Filmagens externas

• Gravação externas na área da casa

• Envolvidos: TR MC e Caetano Marques figurantes 20 modelos

3º cena:


• Gravação externas na área da casa filmando apenas os artistas

• Envolvidos: TR MC e Caetano Marques

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4º cena:


• Gravação externas na área da piscina

• Envolvidos: TR MC e Caetano Marques figurantes 25 modelos

3.3.3 Vídeo

Pensando na parte visual, o clipe foi constituído por 3 tipos de cenários: Sala,

entrada da casa, piscina. Imagens seguras e movimentos únicos que facilitaria a

edição.

Nas imagens, os artistas principais sempre em evidência, sempre como

protagonistas que são.

Pensando com detalhes o enquadramento da atriz principal para o

preenchimento de imagem. Foram utilizados vários planos, como planos médios que

consiste em captar o personagem da cintura para a cabeça, planos detalhe que

mostrar aquilo que importa e oculta qualquer informação que possa causar uma

interpretação diferente daquilo que é pretendido, e planos closes que vai do pescoço

até a testa.

3.4 Pós-produção

Na Pós-produção ocorre à edição das imagens, fazendo a edição juntando a

imagem e a música e adicionando efeitos. Essa etapa é essencial para definir as

melhores cenas de acordo com o roteiro e compor a melhor narrativa.

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Foi realizada a captação de 45 tomadas. Durante a produção, após a filmagem,

foi feita a triagem e a seleção das melhores cenas para compor a narrativa do vídeo

clipe. Depois foi realizada a sincronização da música com as cenas que os cantores

aparecem.

Feita a montagem do vídeo clipe, houve o processo de correção de cor. O

objetivo da correção de cor é que os brancos de todas as cenas sejam realmente

brancos e os pretos realmente pretos, e tudo entre essas cores sejam exibidos da

forma mais próxima da realidade possível.

Na pós-produção foram fechadas parcerias para o apoio do vídeo, assim sendo

inserido as logos em troca de divulgação. Reservando um espaço para isso, foi

fechado um valor de R$ 600,00 reais para a divulgação da logo no vídeo clipe.

Dividindo entre YouTube, Facebook e Instagram.

Feito uma reunião onde foi decidido a forma de distribuição desse valor, foi

decidido a data de lançamento que acontecerá no dia 07/06 em uma Sexta-feira. No

dia 24 de maio foi lançado a capa da música com nome, data, horário e local de

lançamento. Com a tática de toda sexta-feira até o lançamento ter uma novidade sobre

a música, logo após na outra semana no dia 31 sexta-feira foi lançado o teaser do

clipe. Um material que teve repercussão e compartilhamento devido a qualidade do

material. O teaser foi importante para o público alvo pois os deixaram na expectativa

do lançamento, o teaser se encontra no canal da matilha music. Produtora dos artistas

TR e Caetano Marques. Material pronto e estratégia montada para lançamento da

música que sairá no dia 07/06 ás 12hrs no canal matilhamusic/youtube.

3,4,1 Descrição do objeto

O videoclipe “Sextou” tem a duração de 2 minutos e 22 segundos, o formato de

exportação escolhido foi o codec de vídeo H264, por ser mais comum entre os players

de vídeo (.mp4) compatível com o Youtube, onde escolhemos para fazer a veiculação

do nosso produto. O vídeo é visualizado com a resolução de 1920x1080 (full HD) com

uma amostragem de 29.97 quadros por segundo com a taxa de bitrate mínima de

15965 kbps e máxima de 16283kbps e contanto com tamanho de armazenamento de

19

357 megabytes. Já a parte do áudio foi exportada em dois canais (estéreo), com taxa

de amostragem de 48KHz e 318kbps.

5. Considerações finais

Na realização do produto midiático, foi decidido fazer com recursos que a

produtora matilha music disponibilizou para o trabalho, assim foi selecionado os

artistas TR e Caetano Marques para a criação desse produto midiático. Onde os

artistas escolheram uma música com o nome Sextou, onde tem um tema bastante em

alta se referindo a festa, lazer.

O tema foi bastante discutido pois foi procurado um tema de música que fosse

relevante nos dias de hoje, assim buscar passar o que realmente interessasse

naquele instante. Passando uma visão clara e objetiva que mulher também pode se

divertir, mulher também pode sair somente com as amigas e que as mulheres são

totalmente livres diante de suas escolhas.

Fazendo uma pesquisa aprofundada sobre o tema, com isso foi abordado o.

Histórico surgimento dos vídeos no mundo e no Brasil. Se referindo as primeiras

aparições, criações e assim falando sobre as gravadoras independentes. Com estudo

dos videoclipes, mostrando sua evolução, desde o surgimento até o presente

momento, onde foram encontradas linguagens artísticas, podendo ser criativo na

execução, mais que se encontra com uma limitação de regras. Buscando

experimentos, para alcançar o objetivo proposto no vídeo e na música.

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6. Referências

BENVINDO, Antonio Carlos Silva. O rap brasileiro e o problema da visibilidade midiática. BELO HORIZONTE- MG. 2011.

HOLZBACH, Ariane Diniz. A invenção do videoclipe: a história por trás da consolidação de um gênero audiovisual. São Paulo: APPRIS, 2016 18-72p

KELNNER, D. A Cultura da Mídia. Estudos Culturais: O rap e o discurso negro radical. São Paulo: EDUSC, 2001. 228p.

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