UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · estratégia e ser trabalhada com direcionamento...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPOTÃNCIA DA GESTÃO ESTRATÉGIA DE CUSTO
LOGÍSTICOS
Por: Eduardo Coutinho do Nascimento
Orientador
Prof. Jorge Tadeu
Prof. Fernando Mac Dowell
2Rio de Janeiro
2010
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPOTÃNCIA DA GESTÃO ESTRATÉGIA DE CUSTO
LOGÍSTICOS
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em logística
Empresarial. São os objetivos da monografia
perante o curso e não os objetivos do aluno
Por: Eduardo Coutinho do Nascimento
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AGRADECIMENTOS
Aos parentes, colegas do curso de
Pós-Graduação “Lato Sensu” em
Logística Empresarial.
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus, aos meus pais
Janildo e Maria Lucia e aos meus irmãos e
Os meus familiares.
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RESUMO
Este é um trabalho que busca agrupar formas mais eficientes de
melhorar as receitas dos lucros de forma mais eficiente com boa administração
dos custos dentro dos processos da empresa com uma boa gestão de custos
para ter uma diminuição de custos logísticos dando ênfase a uma boa
estratégia e ser trabalhada com direcionamento de ter melhorias lucrativas com
as normas culturais da empresa dando suporte ao consumidor tanto interno e
externo.
Priorizando os bons serviços prestados tanto para o cliente mais
também para o fornecedor buscando sempre a excelência para continuar
nesse mercado competitivo.
Com adoção do emprego de estratégias incorporada dentro da
organização para ter um melhor resultado.
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METODOLOGIA
Este trabalho buscará apoio básico em pesquisa na internet e livros na
área de logística Empresarial, além disso, consultas a revistas Web log. e
Negócio e exemplos práticos quando a situação vivenciada nas Empresas na
condução do trabalho.Quanto aos livros utilizados, como bibliografia, básicas,
pode-se citar os livros Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos / Logística
Empresarial do autor Ronald H.Ballo e O processo de Integração da cadeia de
Suprimento dos autores Donald J. Bowersox e David J. Closs. PORTER,
Michael. Vantagem Competitiva – Criando e sustentando um desempenho no
desenvolvimento e entendimento do assunto.
Os trabalhos acadêmicos realizados durante o curso de pós- graduação
“Logística Empresarial” será importante na aplicação do tema central.
A consulta á bibliografia sugerida pelos professores também será uma
maneira de pesquisa materiais mais utilizadas a fim de colaborar na
monografia além das fontes de consultas citadas, as notações em sala de aula
poderão incrementar a monografia com alguma informação adicional.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Gestão Estratégica de Custo 09
CAPÍTULO II - Administração do transporte 22
CAPÍTULO III – Modelos de Estratégia logística 27
CONCLUSÃO 41
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 45
ANEXOS 42
ÍNDICE 46
FOLHA DE AVALIAÇÃO 47
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INTRODUÇÃO
A Gestão Estratégica de custo é um novo conceito que nas premissas
da globalização dos mercados, implicando um contexto de reestruturação e
flexibilização dos processos, de transnacionalização das empresas e do
acirramento da concorrência, de funções mais produtivas das empresas na
participação do desenvolvimento econômico e social, entre outros conceitos
implícitos que caracterizam suas mudanças conceituas, definindo o seu papel
dinamizador.
Nesse ambiente de acirramento da concorrência, a preocupação com
a determinação dos custos e a definição deste como fator estratégico levaram
a necessidade de repensar os sistemas de custeio com ênfase no custo dentro
deste ambiente de competitividade. Dessa forma, a analise do custo evoluiu
para novos sistemas de gerenciamentos, tais como ABC e Balanced S
corecard, que possibilita o melhor uso da informação sobre custo para a
tomada das decisões. Contudo, a preocupação extrapolou o ambiente da
empresa para todo o sistema do qual ela faz parte. A Gestão Estratégica de
custo ocupa esse espaço, fundamentando-se na importância de analisar o
contexto para se entender melhor as estratégica e decisões no nível
empresarial. Assim, A Gestão Estratégica de custo analisa os custos sob um
contexto mais amplo, visando desenvolver vantagens competitivas e dar
suporte a tomadas de decisões no ambiente da globalização.
O objetivo é aplicar o uso do custo meta na cadeia de valor como um
todo, de mostrando a sua importância dentro do contexto da Gestão
Estratégica de custo, apresenta algumas considerações sobre custo meta e
distinguir custo projetado e custo real.
GORVIDARAJAN (1997, p. 4), a gestão estratégica de custo é “uma
analise de custo vista
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CAPÍTULO I
Principais Conceitos Sobre Gestão Estratégia de Custo
...Deus é maior que todos os obstáculos.
FERRAZ ET al. (1995) ressaltam que tanto que a organização intra-setorial
quanto às relações entre fornecedores e produtores na cadeia produtiva são
importastes focos de atenção na analise das tendências internacionais da
competitividade. Para eles, a intensificação da cooperação vertical é outro
traço marcante das configurações indústrias. Em praticamente todos os
setores das atividades industriais (...) contenta-se a presença de forma
avançadas de articulações entre empresas. A formação de amplas parcerias
envolvendo produtores, fornecedores, clientes e entidades tecnológicas conduz
relações inter-setoriais fortemente sinérgicas, criando condições estruturais
adequadas para o incremento da competitividade de todos os elos da cadeia
produtiva (p.22).
Com isso procuram demonstrar como se estruturam as relações na cadeia
produtiva, que se compõem de forma mais dinâmica e interdependente entre
os atores do processo.com base desse cenário, a gestão estratégica de custo
deva estar preparada para esse ambiente, composta de relações mais
intrínsecas é contínuas entre clientes e fornecedores. Segundo SHANK e
GOVIDARAJAN (1997, p.4) a gestão estratégica de custo é “uma analise” de
custo vista sob um contexto mais amplo, em que os elementos estratégicos
tornam-se mais conscientes, explícitos e formais. Aqui, os dados de custos são
usados para desenvolver estratégias superiores a fim de obter uma vantagem
competitiva’’.
MARTINS (1998, p.312) contribui para o conceito de Gestão Estratégica de
Custo afirmando:
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Numa visão mais abrangente, A Gestão Estratégica de Custo requer analises
que vão alem dos limites da empresa para se conhecer toda a cadeia de valor:
desde a origem dos recursos materiais, humanas, financeiros é tecnológicos
que utiliza, ate o consumidor final. Passa a não ser apenas importante
conhecer os custos da sua empresa, mais os fornecedores e os dos clientes
que sejam ainda intermediários, a fim de procurar, ao longo de toda a cadeia
de valor (até chegar ao consumidor final), onde estão as chances de redução
de custo e de aumento competitividade.
Destarte, a principal preocupação da Gestão Estratégica de Custo é o custeio
em toda cadeia de valor para quem se compreenda onde estão a oportunidade
de redução de custos e os possíveis ganhos de competitividade. Para a
eficácia nesse tipo de análise de custos, o foco são os conceitos estratégicos,
especialmente sobre a cadeia de valor, o posicionamento estratégico e os
direcionadores de custos. SHANK e GOVINDARAJAN (1997) definem cada um
desses conceitos da seguinte forma:
a) Cadeia de valor: conjunto de atividades criadoras de valor desde as
fontes de matéria- prima até o produto final entregue ao consumidor;
b) Posicionamento estratégico: trata-se de avaliação das oportunidades
ambientais externas, dos recursos existentes, da definição de metas e de
um conjunto de planos de ação para realizá-los;
c) Direcionadores de custo: é a busca pela compreensão da complexa
interação de direcionadores de custo em ação numa determinada
situação, sejam eles estruturais, como escalas, escopos e tecnológicos,
sejam eles de execução, que trata da capacidade de executar bem.
A compreensão da cadeia de valor torna-se necessária na medida em que
as relações entre as empresas tornam-se mais sólidas, fundamentalmente pela
interdependência dos valores e peso de cada agente econômico no sucesso e
sobrevivência no mercado da cadeia.
Como já mencionado, com a globalização e abertura de mercado, tornou-se
necessária a extrapolação da gestão de custo para todos os pontos que
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Agregam valor ao produto da cadeia produtiva, e não somente para a própria
empresa.
Essa extrapolação da gestão de custo faz com que as empresas que
pertencem a uma cadeia produtiva tentem compreender, além do seu próprio
negócio, todos os pontos da cadeia que interferem na sua composição, ou
seja, toda a relação cliente-fornecedor que define os pontos de negociação e
maturação da cadeia produtiva. Para isso é necessário compreender a cadeia
no seu conceito mais amplo, ou seja, da fonte de matéria-prima a entregar
para o consumidor final, os fornecedores e os clientes em cada ponto da
cadeia, bem com suas relações de internos de processo e as unidades de
negócios com os demais pontos da cadeia.
A globalização reforça a integração das empresas, uma vez que promove a
especialização de cada unidade de negócio de uma cadeia, produzindo bem
ou serviço por meio do melhor uso dos recursos disponíveis, o que
pressupõem que as empresas que fabricavam desde bem intermediário até os
bens finais tendem a ser substituído por estrutura mais flexíveis e capazes.
Tais características mostram a necessidade de a empresa compreender
melhor a cadeia em que esta inserida, exclusive pelo impacto que as decisões
estratégicas dos seus fornecedores ou clientes têm sobre a sua própria
decisão. Além disso, a um aumento da interdependência das empresas, dado
pela própria estrutura do processo produtivo, reforçando a necessidade de a
empresa conhecer os seus fornecedores, os seus clientes e si mesma.
Entretanto, para haver um estudo da competitividade aliado aos custos, deve-
se perguntar qual o fator que define o posicionamento estratégico para aquele
produto: custos ou diferenciação do produto (PORTER, 1986). Tal definição é
importante para que os agentes econômicos tenham claro o objetivo que deve
ser perseguido por todos os agentes para ganhar competitividade. As
tradicionais vantagens competitivas são pelo baixo custo ou pela diferenciação
da oferta do produto. Caso os agentes se posicionem pelos custos, terão de
desenvolver formas de avaliar, acompanhar e gestionar a evolução dos custos
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Dos produtos ao longo da cadeia, buscando a sua redução contínua. Por outro
lado, se posicionarem pela diferenciação do produto, terá de incrementar
formas diferenciadas do produto em si que sejam percebidas pelo cliente,
agregando valor ao produto.
Outro ponto a ser observado é o direcionamento do custo, que deve ser
enfocado para se conhecer as prioridades daquele setor da sua gestão
estratégica. Isso permite definir os pontos a serem considerados em qualquer
gestão que a cadeia produtiva venha a compor para reduzir os custos ou
diferencial o produto. Os diferenciadores podem ser estruturais ou de
execução os estruturais estão relacionados aos recursos existentes e ás
alternativo possíveis de aplicá-los, tais como a escala de produção, tamanho
do investimento, escopo ou grau de integração vertical, experiência tecnológica
e complexidade. Tais direcionadores procuram limitar as abrangências de
estudos ás capacidades de fabricação existentes, bem como dar apoio ao
processo de decisão empresarial para investir ou desinvestir. Já os
direcionadores de execução, como próprio nome diz, constituem todos os
fatores associados á execução do projeto, tais como: participação da força de
trabalho, gestão de qualidade total, utilização da capacidade produtiva,
eficiência do lay out, configuração do produto e exploração da ligação com
fornecedores para cadeia de valor, os quais visam analisar a realização dos
custos a capacidade executar bem.
A seguir, serão apresentadas algumas limitações dos sistemas tradicionais de
custeio, mostrando como a gestão estratégica contribui para solucionar esses
problemas e outros pontos que ainda merecem mais atenção.
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1.1- LIMITAÇÕES DA GESTÃO DE CUSTOS TRADICIONAL
Os sistemas de custeio tradicional são bastante limitados se analisados no
contexto econômico anteriormente descrito. Todos os sistemas de custeio se
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Limitam ao ambiente interno da empresa, sem analisar as entradas e saídas
que ali ocorrem, considerando, por exemplo, que os preços dos insumos foram
otimizados nas negociações de compra.
Os custos dos insumos em alguns setores são significativos, mais as
empresas, tradicionalmente, concentram os seus esforços de redução de
custos nos aspectos relacionados á transformação, em que a empresa
efetivamente agrega valor ao produto. Contudo, com a busca incessante com
maior competitividade, visando maiores lucros e, principalmente, a sua
sobrevivência no mercado aliado ao aparecimento de cadeias produtivas bem
definidas (dada a maior interdependência das empresas nos processos), a
gestão estratégica questiona o volume de compras, cujos custos os analistas
tradicionais não buscam aperfeiçoar, mas que são determinantes para a
competitividade do produto final. Argumentos como o balizamento da
competitividade do produto com base da realização da sua venda não se
sustentam, pois no caso de a empresa perder mercado ela estará detectando o
problema (falta de competitividade), pois que ele já aconteceu (a perda de
mercado). Os métodos tradicionais realizam o custeio do que já foi realizado,
ou seja, retratam a falta de competitividade para depois incentivar a solução do
problema.
A gestão estratégica de custo preenche essa lacuna dos sistemas
tradicionais por analisar a cadeia como todo e não somente dos processos em
que a agregação de valor por parte da empresa.
Os estudos são realizados em toda cadeia de valor, preocupando-se
anteriormente com a competitividade vista pelo consumidor final nos produtos
que chegam até ele, mais se fundamentam em fatos já realizados (históricos).
Assim, a gestão estratégica de custo analisa os custos dentro de um contexto
mais amplo, podendo vislumbrar estratégias mais coerentes e eficazes para
competitividade da empresa, partindo de alguns valores pressupostos no
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Histórico, mas não questiona e projeta com maior eficácia os valores definidos
para cada ponto da cadeia.
Dessa forma, a complexa cadeia de valor, de vários setores industriais, leva á
necessidade de:
a) Compreender como essa cadeia de valor se constitui;
b) Valorizar cada etapa que influem na execução do produto final.
Quando ao primeiro tópico, SHANK e GOVINDARAJAN (1997), citam a
necessidade de identificar os estágio de produção e seus agentes em volvidos,
embora seja o segundo tópico a ser observado com maior rigor. Segundo os
autores, para execução da analise estratégica do custo, seria necessário
atribuir custos e receitas a cada estágio da cadeia de valor e longo após
estimar o preço de transferência a valor de mercado, e por último, seria
calculada a rentabilidade do produto.
Entretanto, deve-se ressaltar que tal método apenas aprimora a analise de
custos, por agrega valores se comparado com análise convencional, mais não
age sobre a competitividade do custo da sua origem ou na sua elaboração.
A estimativa com base no histórico de compras, por exemplo, leva uma
conclusão estratégica sem questionar a base da decisão, ou seja, sem
questionar se o histórico é o resultado do melhor que se pode fazer. Esse tipo
de processo o que se estar verificando é a rentabilidade do projeto da cadeia
para apoiar as decisões estratégicas sobre os produtos partindo do princípio e
que o custo e os processos nas relações de compra e vendas já estão
otimizados. Contudo a gestão estratégica deve buscar o custo ótimo no
momento da sua elaboração, tomando as medidas cabíveis para alcançá-lo,
antes mesmo de sua execução, e não atribuindo valores para a cadeia como
pressupunham os autores antes mencionados.
O “custo ótimo”, utilizando a melhor forma os recursos disponíveis, seria
definido na própria cadeia de valores através da interação dos agentes que a
formam. Este “custo ótimo” denomina-se custo meta.
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1.2- Algumas considerações sobre o custo meta
Segundo SAKURAI (1997), o custo meta começou a ser aplicada no Japão na
década de 1970, visando reduzir o custo e planejar estrategicamente os lucros,
objetivos estes que ainda almejados.
O autor define custo meta como sendo:
Um processo estratégico do gerenciamento de custos para reduzir os
custos totais, nos estágios de planejamento e de desenho do produto.
Atinge esta meta concentrado os esforços integrados de todos os
departamentos de uma empresa, tais como marketing, engenharia,
produção, e contabilidade. Esse processo de redução de custo é
aplicado nos estágios iniciais de produção.
O resultado é o incentivo á inovação.
CARASTAN (1999) afirma que o custo meta não tem suas bases fixadas na
contabilidade de custos nem é cientifico, pois parte de estimativas realizadas
pelo departamento de engenharia de produção e considera as restrições do
mercado, sendo estabelecida com base no preço de mercado e na
rentabilidade desejada pela empresa. A engenharia de valor calcula um custo
denominado “custo flutuante”, com base das estimativas de valorização do
produto desejado e este é objetivo de redução com base nas estimativas de
valorização do produto projetado e este é objetivo da redução com base nas
diversas alternativas possíveis de fabricação ou de utilização de outros
materiais, entre outros, que busquem reduzir o “custo flutuante” até o custo
meta.
Esses dois autores trazem a definição tradicional para o custo meta, volta
para o ambiente da empresa sem considerar a cadeia como todo. Entretanto, o
uso do custo meta, já representa um avanço para responder ás limitações do
custeio tradicional justamente por ser preocupar com o custo antes que ele
exista, definindo metas para a sua redução.
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Por outro lado ROCHA e MARTINS (1999) definem o “custo fluente” como
sendo o processo de custeio alvo (ou meta), mas acrescentam dizendo que a
Implantação de um processo de custeio-alvo baseia-se nas premissas de que
o lucro é a garantia de sobrevivência do mercado, de que o custo é definido
antes do inicio da produção e de que custo é fortemente influenciado pela
competição. Com relação á primeira premissa, não há muito que comentar,
pois estar na própria base de existência do capitalismo. Entretanto, a segunda
premissa traz a idéia de que as maiorias dos custos ocorrem já na fase do
projeto e por isso devem ser discutidos e definidos antes mesmo de haver
produção. MARTINS (1998, 240) ratifica isso dizendo que “quando uma linha
de produção já está montada e funcionando, a grande maioria dos seus custos
está fadada a ser incorrida (em média 85% dos custos totais do inicio de
pesquisa e do projeto até o fim do produto de vida do produto)”. Por fim, a
última premissa, o custo influenciado pela competição, visa contextualiza a
importância do custo meta dentro do ambiente de alta competitividade, com
preços formados pelo mercado.
ROCHA e MARTINS (1999) avançam na analise do custo meta afirmando
que esta mesma deve ser feita na cadeia produtiva, exigindo a participação
dos fornecedores na definição de alternativas para igualar o “custo flutuante”
ao custo meta. Dessa forma, já há preocupação adicional sobre a importância
de analisar não somente aquilo que a empresa agregar valor, mais o que
compra também. Com bases de tais definições, será desenvolvido o conceito
de custo projetado (similar ao “custo flutuante”) e custo real (custo realizado)
para depois identificar com o custo meta pode ser uma ferramenta da gestão
estratégica de custos.
1.3- Custos Projetados Reais
Primeiramente é preciso saber distinguir os termos “realizados” e “projetado”,
por isso deva-se separar duas formas de custeio que serão denominados de
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Custo projeto e custo real. A necessidade de tal separação advém da
capacidade de escolher o que se separa de custo e o que realmente está
Sendo processado. O objetivo é que tais custos sejam iguais aos custos
realizados.
O custo realizado seria a construção dinâmica dos fatores que compõe o
custo de produção e se adequaria ás evoluções do projeto.
Tal custo seria desenvolvido na fase de projeto e estudos. Cabe salientar que
mesmo o produto que esta em fabricação pode sofrer alterações ou
modelações a fim de aperfeiçoá-los, gerando, portanto, uma necessidade de
custeia tais modificações. Desta forma, têm um papel similar ao de “custo
flutuante” definido por CARASTAN (1999), porém refere-se a definição de
custo projetado, pois a sua própria denominação caracteriza o custo na fase
final do projeto.
O custo real envolve todos os recursos relacionados ao processo de um bem
que já esta sendo fabricado. Nesse tipo de custo é o que normalmente se
fundamentam as análises de custeio bem como no qual se enfocam os
estudos sobre custos. A sua origem é contabilidade de custos, buscando
retratar qual o custo da mercadoria vendida.
Quando á sistemática de cálculo, ambos os casos partem da mesma
premissa, ou seja, os custos apropriados têm a mesma origem (tipo de
tecnologia e mão-de-obra em pregadas em um determinado período, insumos
disponíveis, etc.) e constituição (matéria- prima, mão-de-obra e custos indiretos
de fabricação), seja ele projetado seja real. Contudo os sistemas de
contabilização são diferentes. O custo real desenvolve em ambientes
contábeis, portanto é calculado por meio de ferramentas que tornam
adequados para os resultados fiscais da empresa. Por outro lado o custo
projetado é elaborado em um ambiente de estudo e projetos, não precisando
ser ater aos termos contábeis, mais obedecendo ás regras gerais de
apropriação dos diferentes custos indiretos.
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Adicionalmente, ressalta-se que esta distinção deve ser seita para ficar clara a
preocupação e a importância da análise de custo na fase dos projetos, antes
mesmo do produto custeado existir. Tal relevância se origina na busca de
Solução de algumas limitações do custo tradicional. A metodologia
tradicional se preocupa com análise daquilo que já foi realizado, ou seja, custo
real, mas não procura determinar quando o produto deverá custar depois de
desenvolvido e carregado nas linhas de produção. É na fase de projeto que se
tem mais flexibilidade de ser adaptar o projeto ao desenvolvê-lo
alternativamente para que se atinja o valor estabelecido para o custo meta, já
que, depois de os investimentos terem sido realizados e o produto fabricado,
perde-se a propriedade de flexibilização do projeto na busca de adequá-lo a
uma melhor alternativa técnica e econômica. Portanto deve-se dar a devida
importância para fase de projeto, a fim de colocar sobre este cálculo não
somente todas as projeções realistas sobre os custos do produto, mais para
aperfeiçoar por meio de formação de grupo animadores de processo de
desenvolvimento que visem atingir um determinado custo meta estabelecido
para que se alcance a rentabilidade esperada.
1.4-RELAÇÕES CLIENTE-FORNECEDOR NA CADEIA
DE VALORES
A gestão estratégica deve buscar uma constante minimização dos custos na
fase de projetos e estudos. Tal gestão busca igualar o custo projetado ao custo
real, não somente pelo envolvimento dos atores da própria empresa, como
engenharia e custos, mais também dos outros agentes econômicos da cadeia
de valor. As relações cliente-fornecedor se transformam pelo objetivo comum a
fim de desenvolver os projetos a fim de aperfeiçoar-los com os recursos
disponíveis na cadeia. A relação do fornecedor e cliente se torna muito mais
intrínsecas do que a tradicional, fazendo do os mesmo cooperem para
competir. A cooperação passa ser a base de toda cadeia de valor para que a
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Empresa não apenas conquiste uma maior participação de mercado, mas
desenvolva novos mercados e consumidores através de projetos inovadores
Construídos no conjunto da cadeia. Isso se torna viável na medida em que as
relações empresariais não se construam através do ganho com base no
prejuízo do antecedente na cadeia, mas que solidifiquem com o fortalecimento
de todos os membros. Dessa forma, a cadeia de valor se otimiza na medida
em que os seus elos buscam o mesmo ideal e em que haja maior
interdependência dos agentes. Por exemplo, a missão do fornecedor não deve
ser somente atender ao seu cliente direto da melhor forma possível, mais ser
flexível para entender as novas exigências do cliente final da cadeia, mesmo
que este não seja o seu cliente direto, pois a solução de um problema do
ultimo cliente da cadeia pode representar a melhoria dos processos produtivos
ou, mesmo, a criação de um novo nicho de mercado.
O desenvolvimento da interdependência dos agentes econômicos é retratado
pela ampliação de mercado ou pela sobrevivência dos seus atores. Para
responder á questão sobre como ela pode se desenvolver deve-se voltar ao
objetivo da cadeia. Primeiro, deve-se claro o que buscam, definindo o objetivo
estratégico da cadeia ou dos vários pontos que a compõem, e depois deve
criar algumas alternativas para saber como alcançá-lo, tais como economias
de escala e escopo. Ainda, devem definir o posicionamento estratégico, se e a
redução de custo ou a diferenciação dos pontos que a compõem. Ou seja, as
definições estratégicas de cada empresa que compõem a cadeia não
necessariamente serão as mesmas, pela própria estrutura que tem e pelo
produto que desenvolvem, mas é fundamental saber como um todo, inter-
relacionamento ás mesma. Isso não é uma tarefa fácil, mas é um diferencial
importante para que as empresas que estão inseridas em um mercado
competitivo saibam qual o caminho a trilhar rumo ao desenvolvimento. Alem
disso, as decisões devem contemplar premissas cada vez mais realistas, pois
os erros estratégicos levam a bancarrota.
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Contudo, a premissa básica do funcionamento interdependente das empresas
é a transparência nas informações. Assim, cabe chamar a atenção para a
necessidade de haver uma cadeia estável, sem mudanças bruscas que
Impacte na parede da confiabilidade já estabelecida entre cliente e
fornecedores, bem como na perda de tempo de desenvolvimento de outros
agentes da cadeia de valor para a redução de custos, pode-se exemplificar
como redução de custos indiretos, tais como de controle de qualidade e
inspeção de material. Portanto, umas das principais premissas para a perfeita
execução da gestão estratégica de custo (no ambiente aqui descrito) é haver
uma cadeia de valor com agentes dinâmicos, inovadores, porém estáveis nas
suas relações comerciais, produtivas e financeiras. Tal fato cria uma relação
forte entre os seus membros, fazendo com que haja uma co-responsabilidade
entre os agentes econômicos. Destarte, as relações se expandem da fronteira
comercial para a produtividade e financeira.
A redução de custo não deve estar focada em uma única empresa, mas em
todas que compõem a cadeia, dividindo os esforços e fortalecendo os
resultados. O custo meta é uma ferramenta para se estabelecerem critérios
para esta divisão de esforços e busca de resultados na cadeia como um todo.
O conceito de custo meta, apresentado, implica a busca pela inovação por
partes do engenheiro de valores, representando por vários membros da
empresa, os quais devem criar alternativas técnicas e econômicas para os
projetos seja rentável, ou seja, custe o valor estabelecido pelo custo meta.
Entretanto, a gestão estratégica de custo deve compreender a cadeia de valor,
e o custo meta também deve ser adequado nesse contexto. Os preços
estabelecidos dentro da cadeia de valor poderiam ser adequados nesse
contexto. Os preços estabelecidos dentro da cadeia de valor poderiam ser
denominados preços de cessão, mais aqui serão denominados custo meta
parcial fundamenta-se no conceito de custo meta anteriormente explicitado,
dos agentes na busca de inovação.
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O custo meta parcial seria o valor almejado e estabelecido em cada ponto da
cadeia de valor, definido para cada empresa que compõem a cadeia de valor.
Alguns fatores que o determinam são:
a) O custo meta total (do produto final);
O custo meta da empresa posterior na relação da cadeia (do cliente
direto)
b) Os investimentos realizados e a rentabilidade mínima desejada pela
empresa;
c) A comparação do custo com o valor formado pelo mercado;
d) As estimativas de capacidades tecnológicas e fabris para flexibilizar o
processo produtivo ou a definição do produto (o quanto se projeta reduzir
os custos com base na flexibilização do sistema atual);
e) O valor agregado naquele ponto da cadeia.
Estabelecido o custo meta parcial nos pontos agregados de valor da cadeia,
ter-se-ia repartidos as metas para alcançar os preços competindo para o
consumidor final. Nesse momento, identificar-se-iam alguns custos que não
seriam sustentáveis pela estrutura existente de determinados de gargalos da
cadeia, ou seja, pontos que devem ser repensados, desde a estrutura da
empresa que ali agrega valor até importância e alternativas do produto ou
serviço para o conjunto final. Isso já introduz a propriedade de inovação
incutida no conceito de custo meta e, portanto, a expectativa é que realmente
se depare com a situação de gargalo para se definir onde o processo pode ser
melhorado.
E importante salientar que o custo meta parcial não só reparte as
responsabilidades, mas também devem estar conceitualmente vinculado á
situação dos problemas por todos. Esse é o verdadeiro ganho na gestão
estratégica de custos, ou seja, a possibilidade de dinamizar o processo, a
ponto de diminuir os pontos dos gargalos na cadeia como um todo e otimizar
os recursos disponíveis para a produção desejada.
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1.6 Considerações finais
A gestão de custo vem se modificando com as novas características do
sistema econômico representando pela globalização. Os custos tornaram-se
Determinantes á competitividade de muitos setores e uma obsessão
constante da empresas no que diz respeito á otimização dos recursos visando
ao aumento do lucro e á sobrevivência do mercado. Esse ambiente na gestão
de custos foi denominado gestão estratégica de custos. Por isso, a definição
de custo meta para cadeia de valor e a repartição das responsabilidades de
cumprimento com tal objetivo através da definição de custo metas parciais
geram uma maior sinergia na cadeia e tornam o sistema voltado para um
processo de melhoria contínua na determinação da competitividade. Assim, os
custos não seriam analisados acompanhados e determinados antes da sua
realização, na fase de projeto, possibilitando o aprimoramento no custeio antes
mesmo de o produto existir.
O uso do custo meta deve ser visto não somente como uma definição de
valor que se pretende alcançar, mas como uma função facilitadora para
execução da gestão de custos na cadeia como um todo, por meio do
comprometimento de todos os elos na busca por maior competitividade.
Capitulo II
Administração do transporte
Administração do transporte é, sem duvida, um dos maiores desafios das
empresas atualmente. Com o fenômeno da integração logística e a crescente
demanda por produtos e serviços em tempo cada vez, nos últimos 20 anos, as
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Empresas passaram a dar uma importância muito maior ao seu sistema
logístico, para que os desperdícios de recursos e tempo fossem evitados.
Segundo avaliação da doutrina, os custos logísticos chegam a 60% dos custos
logísticos. A redução de custo nessa área é muito importante, pois
Correspondem em média 20% do custo total das empresas cada vez mais as
empresas estão de olho nessa fatia do mercado, pois no Brasil chama atenção
por faturar mais de 40 bilhões e movimentar 2/3 do total de cargas do país.
No Brasil, o transporte rodoviário representa o principal meio de movimentação de
cargas. Esse tipo de transporte é o transporte feito por estradas, rodovias, ruas e
outras vias pavimentadas ou não com intenção de movimentar materiais, pessoas
ou animais de um determinado ponto a outro. Representa a maior parte do
transporte terrestre.
O transporte rodoviário tem um custo que representa cerca de 12,75%
(FIGUEIREDO, FLEURY, 2006) do PIB nacional.
Este é o principal sistema de transporte no Brasil. Por ele passar 56% das cargas
movimentadas no País, contra 21% por ferrovias e 18% por hidrovias. A
predominância deste tipo de transporte deve-se ao modelo de desenvolvimento
implantado desde o período do governo JK, época do “governar é abrir estradas”.
Assim, as empresas brasileiras sempre tiveram poucas alternativas para escoar
suas produções, além disso, o sistema de entregas para os clientes em sua porta,
sempre foi um diferencial para qualquer empresa, então, somando-se isso, a
situação do modal rodoviário no Brasil é de uma hipertrofia, onde se utilizam
caminhões para transferência de produção e entregas aos clientes.
Olhando este panorama as empresas buscam melhores formas de otimizar os
seus custos é adotarem melhores métodos de transporte logísticos.
2.1- Gerenciamentos da Cadeia de Suprimentos
Muito discute-se hoje sobre logística, Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos,Gestão da Distribuição Física, Estoques e Gestão estratégicas do
24
Transporte. As empresas buscam cada dia, mais formas de fazer com que
seus produtos estejam no lugar certo e na hora em que o consumidor precise.
Antes de apresentar as bases de pesquisa que fundamentam este trabalho, é
necessário apresentar o conceito de gerenciamento da cadeia de suprimento é
logística. Muita confusão se faz entre dois termos, com um confundido-se com
O outro. Porém. É necessário mostrar a diferença entre os dois termos,
baseados nas principais obras dos autores pesquisados nesse trabalho.
Para o Ballou (1980) a logística tem como função estudar formas de se ter
melhor serviços e rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e
fornecedores com planejamento, organização e controle do fluxo de produtos.
Já para Dias (1993), a logística consiste em apenas dois subsistemas, um
sendo administração de materiais e o outro a distribuição física.
Para Bowersox (2001) a logística é a integração de informações, transporte,
estoque, armazenamento, manuseio de matérias-primas e embalagem, cuja
responsabilidade operacional está diretamente ligada com a disponibilidade de
matérias-primas, produtos semi-acabados e estoque de produtos acabados, no
local onde estão requisitados, ao menor custo possível.
Segundo Figueiredo, Fleury e Wanke (2003), a melhor definição seria a do
Coucil of logistics Management (CLM), onde a logística seria uma parte
componente daquilo que se entende por gerenciamento da cadeia de
suprimentos. Citado sua obra: “logística é a parte do gerenciamento da cadeia
de suprimento responsável pelo planejamento, implementação e controle, de
modo eficiente e eficaz, do fluxo e armazenamento de produtos (bens e
serviços) e informações relacionadas, do ponto de origem até o ponto de
consumo, com vistas ao atendimento das necessidades dos clientes.
Esta definição converge com a de Ballou a aparece ser mais adequada.
Nesse estudo esta será a definição base para a logística.
Em relação à cadeia de suprimentos, esta é vista com algo mais complexo,
onde a logística está inserida, porém não é apenas a extensão deste, onde se
colocam os consumidores e fornecedores.
25
Para Slack (2002) a gestão da cadeia de suprimento nada é que uma
complexa gestão de interconexão das empresas que relacionam entre ligações
Anteriores e posteriores aos principais acessos da organização que
produzem valor na forma de bens e serviços.
A partir dessas definições é possível clarificar as idéias e partir ao objetivo
deste estudo, em demonstrar a importância da redução de custo dentro de um
ponto especifico dentro do gerenciamento da cadeia de suprimento e da
logística, que a gestão de transporte rodoviário.
2.2 A Redução de Custo em Transporte Rodoviário
A redução de custo em transporte rodoviário faz parte da redução de custos
na cadeia de suprimentos. Formas de redução de custo de transporte
rodoviárias são mostradas por alguns autores. Varias praticas de gestão são
adotadas, bem como, varias formas de operações, para que se obtenha
redução de custo significativa.
Um ponto bastante discutido é adoção de frota própria ou não, este assunto,
impacta diretamente em qualquer trabalho de redução de custo em transporte
rodoviário e muitas empresas passam por momentos de escolha entre
terceirizar, onde viu maiores desempenho operacionais em cargas de grandes
volumes, podem preferencialmente escolher transporte próprio, mesmo
sacrificando um pouco a flexibilidade financeira. Em casos especiais onde as
organizações precisem de, entregar rápida com confiabilidade muito elevada
ou transporte de equipamentos especiais e um serviço disponível assim que
necessário, devem ter uma frota própria para transporte.
Para Bertaglia (2006), a decisão de operar ou não com a frota própria, tem
que levar vários fatores, como nível de serviço ao cliente, flexibilidade,
controle, habilidades administrativas e retorno do investimento. Empresas
possuidoras de veículos próprios, segundo ele precisam seguir práticas
importantes para manterem-se competitivas no mercado.
26
Pode-se afirma que a terceirização do transporte rodoviário é quase unanime,
salvo em casos específicos, como melhor forma de reduzir custos, simplificar o
processo logístico e manter um bom nível de serviço aos clientes. Assim, as
Empresas buscam cada vez mais, formas de maximizar suas margens
reduzindo custos.
A redução de custos em transporte rodoviário, através de uma metodologia
adequada para calculo de custeio do frete, pode contribuir em muito para a
formação de preços justos tanto para empresa (ou apenas para ela, em caso
de frota própria) quanto para o transportador, na opinião de Lima (2003).
Segundo este autor, no Brasil, o alto grau de pulverização do setor traz
conflitos entre empresas, transportadores e motoristas autônimos, em relação
ao valor de frete.
Assim um trabalho bem realizado trabalhando-se com custos fixos e variáveis
podem ajudar e muito uma organização a encontrar um frete justo, que
renumere o transportador adequadamente e permita a empresa obter maior
produtividade com redução de custo, em caso de frota própria.
Lima (2003) em seu estudo vê como principais custos dentro do transporte
rodoviários: pneus, combustíveis, IPVA, (seguro obrigatório), salário do
motorista, lubrificantes, manutenção, pedágio e custos administrativos.
Acrescentam-se ainda como custos, a depreciação e a taxa de oportunidade,
que mesmo não sendo desembolsados, são vistos como reservas de capital
que devem ser feitas para substituição de frota.
27
Capitulo III
Estratégica logística
Os estudos da logística e sua história demonstram que desde a segunda
guerra mundial, a logística tem passado por uma evolução que apresenta
várias fases (Almeida, 2000). Assim, é possível observar que ao longo das
últimas décadas a logística tem sido otimizada e seus diversos componentes,
antes considerados essenciais, deram lugar a outros. Da mesma forma, outros
componentes, antes considerados irrelevantes, tornaram-se muito importantes
e alguns outros foram repensados, alterados e reestruturados. Assim também,
componentes que dantes não eram relevantes, facilitados por novas
tecnologias, assim se tornaram.
Lambert e Stock (1992) adotam a definição de logística formulada em 1986
pelo CLM – Council of Logistics Management (Concílio do Gerenciamento da
Logística), que assim descreve a logística:
“É o processo eficiente de planejamento,
implementação e controle efetivo do fluxo de custos,
do estoque em processo, dos bens acabados e da
informação relacionada do ponto de origem ao
ponto de consumo, com o propósito de se adequar
aos requisitos do consumido”.
Bowersox e Closs (1996) ao destacarem a importância da informação como
ferramenta estratégica para a logística, afirmam que sua importância não tem
sido devidamente considerada e sua relevância não tem sido avaliada com o
devido destaque, e que cada erro na composição das necessidades de
informação cria uma provável ruptura na cadeia de suprimento:
28“Historicamente, a importância da informação para o
desempenho da logística não tem tido o devido
destaque. Essa negligência é fruto da falta de
tecnologia adequada para gerar as informações
desejadas. Os níveis gerenciais também não
possuíam uma avaliação completa e uma
compreensão aprofundada da maneira como uma
comunicação rápida e precisa pode melhorar o
Desempenho logístico. Essas duas deficiências
históricas foram eliminadas.”
Magee (1977), que afirmava que o aperfeiçoamento dos canais de
informação é fundamental para revolucionar a distribuição, pois permite um
acesso sistemático ao controle, antigamente inexeqüível, e sem poder, ainda
naquela época, contar com ferramentas informacionais como computadores
domésticos, redes e internet, já destacavam a informação como elemento
preponderante e funcional para o desenvolvimento de uma logística operando
em seu melhor desempenho. Ao discorrer sobre as oportunidades para a
redução de cursos e redução de tempos de espera entre outros itens
relevantes, considerava sempre os três elementos (transportes, armazenagem
e estoques e a informação), em suas análises. Assim, os novos avanços
técnicos em comunicações observados à época, bem como o processamento
de dados e os transportes, poderiam acelerar o reabastecimento, reduzindo o
tempo de espera. A substituição do correio por comunicações telefônicas e do
processamento manual de dados pelo eletrônico, poderia aumentar diretamente
os custos, mas poderia também reduzir o tempo de espera e, portanto, o
investimento, fortalecendo assim a importância essencial da gestão da
informação como componente crucial na obtenção de uma funcionalidade mais
eficiente de sua aplicação.
29
Bowersox e Closs (1996) afirmam ainda que, quanto mais eficiente for o
processo do sistema logístico de uma organização, maior precisão será
requerida do sistema de gestão das informações. Da mesma forma Magee
(1977) afirmava, na década de 80, que as tendências no desenvolvimento da
logística não identificavam a relevância da evolução da informação com a
capacidade logística.
“No passado, os desenvolvimentos mais notáveis da
logística foram àqueles relacionados com o
transporte. O desenvolvimento de novas técnicas de
transporte e a abertura de novas rotas se situam
entre as mais dramáticas conquistas do homem. O
desenvolvimento dos sistemas de comunicação –
serviço de correios, telefone, telégrafo etc. – tem
sido enorme; é interessante notar que estes não
têm sido estreitamente identificados com a
capacidade logística.”
A importância da informação como um dos elementos principais da logística
também é apresentada por Novaes (1989), que afirma que a logística não deve
se ativer somente aos aspectos físicos do sistema (veículos, armazéns, rede de
transportes etc.), mas aos aspectos informacionais e gerenciais, que envolvem
o processamento de dados, a teleinformática, os processos de controle
gerenciais, entre outros, e fazem parte integrante da análise logística. O mesmo
autor em 2001 definiu a logística, incluindo a gestão da informação, como
preponderante para sua operacionalização ou funcionamento, como segue:
30“Logística é processo de planejar, implementar e controlar de
maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem
como os serviços
“De informação associados, cobrindo desde o ponto
de origem até o ponto de consumo, com o objetivo
de atender aos requisitos do consumidor.
Na definição de gestão de sistemas de informação estão incluídos: o
serviço ao consumidor, tráfego e transporte, armazenagem e estoque, seleção
da localização das fábricas e armazéns, controle de estoque, processamento
de pedidos, comunicações de distribuição, obtenção, manuseio de materiais,
peças e serviços de apoio, seguros, embalagens, manuseio de bens
retornáveis e previsão da demanda. Fica claro, que a informação exerce um
papel elementar na execução efetiva da logística, assumindo um papel
relevante à sua funcionalidade. Ora, sem informação, não seria possível,
sequer, saber de que forma, quando, onde e como os bens deveriam ser
embalados e entregues. Assim, a informação na logística não pode ser vista
apenas como um apêndice requerido à implementação da logística, mas sim
como atuante em nível funcional.
A literatura apresenta um grande número de modelos para a logística e sua
estratégia. O modelo apresentado por O’Laughlin, Kevin A. e Copacino,
William C. (in The Logistics Handbook, Robeson, J. F. e Copacino W. C., 1994)
e Christopher (1997) descreve uma estrutura piramidal (figura 1) formulada
pela Andersen Consulting, Arthur Andersen & Co., S.C., onde apresenta uma
conceituação da gestão estratégica da logística, apoiada em quatro níveis -
Estratégico, Estrutural, Funcional e de Implementação. Ao descrever o nível
funcional, os autores definem os seus componentes: transportes,
armazenagem, gerenciamento de materiais. Entretanto, em termos funcionais,
A gestão da informação aliada à gestão da movimentação e a gestão da
armazenagem constituem-se realmente em um nível funcional, pois sem estes
elementos a logística não se concretiza.
31
Este modelo apresenta duas falhas consideráveis ao (1) não considerar a
Gestão da Informação, como de nível funcional, pois sem este elemento, a
logística, tecnicamente (e operacionalmente) não pode funcionar. O modelo
denomina apenas os “Sistemas de Informação” como elemento do nível de
Implementação e não funcional; como poderia a logística funcionar sem
informação? (2) Alocar em nível funcional o design de operações dos
armazéns que, por definição estrutural, apresenta-se mais como de i
Implementação da “gestão de materiais”, ou não seria a armazenagem ou o
design de operações dos armazéns uma forma de se programar a gestão de
materiais?
Figura 1. A componente chave da estratégia logística.
Fonte: ROBESON, James F., COPACINO, William C. The Logistics
Handbook.
New York. The Free Press. 1994, (pag. 61).
ESTRATÉGICOESTRATÉGICOESTRATÉGICO
Serviço ao
consumidor
Serviço Serviço ao ao
consumidorconsumidor
EstratégiaEstratégiade de
rederede
DesignDesign de canal de canal
DesignDesignde operações de operações do armazémdo armazém
Gestão Gestão de de
TransportesTransportes
Gestão Gestão dede
MateriaisMateriais
Sistemas Sistemas dede
informaçãoinformação
PolíticasPolíticasee
procedimentosprocedimentos
EquipamentosEquipamentosee
instalaçõesinstalações
OrganizaçãoOrganização e e gerenciamentogerenciamentodas mudançasdas mudanças
ESTRUTURALESTRUTURALESTRUTURAL
FU*CIO*ALFU*CIO*ALFU*CIO*AL
IMPLEME*TAÇÃOIMPLEME*TAÇÃOIMPLEME*TAÇÃO
32
É possível que na época da elaboração do modelo acima, a gestão da
informação nos processos logísticos não estaria fartamente disponível ou não
Acessível como agora, pois a informática encontrava-se no limiar de seu
presente era. Também, poderia ser possível que a influência da área de
produção nas organizações que exerciam maior controle sobre as atividades
logísticas não estivesse preocupada com a informação externa à organização.
Ballou (1993) afirma que nenhuma função logística dentro de uma firma
poderia operar eficientemente sem as necessárias informações de custo e
Desempenho. Tais informações adquirem função essencial para o correto
planejamento e controle logístico. Também é possível que as organizações
estivessem mais voltadas ao custo e desempenho das máquinas e pessoas,
sem levar em consideração a relevância de informações confiáveis e claras
para auxiliar a tomada de decisão e ainda atuar como redutoras de retrabalhos
e erros previsíveis.
Assim, pode-se observar que ao longo da história da logística, a gestão da
informação foi ganhando relevância, e a importância da função informação na
Logística somente ganhou destaque, na última década. Quanto a isto, Fleury
ET AL (2000) afirmam:
Tradicionalmente, a Logística concentrou-se no fluxo
eficiente de bens ao longo do canal de distribuição. O
“fluxo de informações muitas vezes foi deixado de
lado, pois não era visto como algo importante para os
clientes.”
Fleury ET AL (2000) definem a importância da função informação na logística
ao afirmarem que os sistemas de informações logísticas funcionam como elos
que ligam as atividades logísticas em um processo integrado, combinando
33
Hardware e software para medir, controlar e gerenciar as operações logísticas.
Essas operações ocorrem tanto internamente, em uma organização específica,
Como ao longo de toda a cadeia de negócios. Destacam ainda a importância
da funcionalidade da informação junto à estratégia das organizações, para um
efetivo apoio à decisão, controle gerencial e sistema transacional (figura 2):
Figura 2. Funcionalidades de um sistema de informações
logísticas;
Adaptado de FLEURY, Paulo F., WANKE, Peter, FIGUEIREDO,
Kleber. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo.
Atlas. 2000. (pag. 288).
Dornier ET AL (2000) ao proporem uma gestão eficaz das operações e logística
globais, afirmam que o sistema de informações logísticas tornou-se um fator
crítico de sucesso na estratégia logística. Ele engloba a monitoração de fluxo ao
longo de toda a cadeia de atividades logísticas, capturando dados básicos,
transferindo dados para outros centros de tratamento e processamento,
armazenando os dados básicos conforme seja necessário, processando dados
Planejamento estratégico
Apoio à decisão
Controle gerencial
Sistema transacional
34
Em informações úteis, armazenando as informações conforme seja necessário
e transferindo informações aos usuários e clientes. Assim, fortalecem a
Percepção de que a gestão da informação na logística é um elemento de
grande importância funcional ao afirmarem:
“Mais que apenas o fluxo de produtos, o sistema logístico está diretamente envolvido com o fluxo de informações (e.g., disponibilidade de produtos, prazo de entrega, necessidades dos clientes).”
Dornier ET AL apresentam um modelo em que descrevem as forças dinâmicas
da logística global, considerando como fundamentais a logística da informação,
logística de recurso e logística do usuário (figura 3):
Figura 3. Forças dinâmicas da logística globa
Adaptado de DORNIER, Philippe-Pierre, ERNST, Ricardo, FENDER, Michel,
KOUVELIS, Panos. Logística e Operações Globais: textos e casos. São
Paulo. Ed. Atlas. 2000. (pag. 89).
Log
ístic
a de
info
rmaç
ão
Logística de recursos
Logística do usuário
LogísticaGlobal
35
Hax e Majluf (1984), dissertando sobre a evolução do pensamento estratégico,
afirmam que a integração entre o planejamento e o controle gerencial
passaNecessariamente por procedimentos de monitoração, análise e controle
das Atividades, e que se torna essencial este procedimento para a
mensuração do desempenho da execução de um plano estratégico. As
atividades de Comunicação e informação se encontram em toda a parte dentro
das organizações, mas é no planejamento e implantação de um plano
estratégico que sua funcionalidade e controle apresentam-se como essenciais.
Conseqüentemente apresentam um modelo (figura 4) onde o gerenciamento
estratégico está fortemente interligado com o sistema de informação e
comunicação.
“Assim fica claro que um sistema efetivo de
informação e comunicação não pode estar
independente do planejamento, controle gerencial e
da estrutura organizacional."
Desta forma definem a gestão da informação como sendo um processo
formal de obter, digerir, filtrar e distribuir as informações relevantes aos
gerentes em todos os níveis hierárquicos, o que caracteriza sua funcionalidade
como essencial ao andamento de qualquer área de negócio, incluindo-se as
atividades logísticas.
Figura 4. Gerenciamento estratégico: integração entre Sistemas
Administrativos, Estruturas, e Cultura em Sistemas Estratégicos e
Operacionais.
36
Adaptado de HAX, Arnoldo C., MAJLUF, Nicolas S. Strategic
Management: Na Integrative Perspective. Prentice Hall Inc.,
Englewood Cliffs. New Jersey. 1984.
Ao entregar o produto/serviço, a logística torna a tarefa de marketing
completa, fazendo a ligação final entre a organização e os seus mercados. Ela
realiza a última etapa do processo de compra por parte do consumidor, ao
tornar disponíveis as ofertas das organizações. Assim, para funcionar
adequadamente, a logística precisa deter informações sobre seus clientes e
consumidores, e sobre as relações entre eles e a organização. Hooley ET AL
(2001) definem as informações como ativos organizacionais, consideram os
sistemas de informação relevantes à estratégia organizacional e consideram as
capacidades funcionais aquelas que incluem as capacidades de marketing,
capacidades de gestão financeira e capacidades de gestão de operações.
3.1 - Análises, discussão e proposta de um novo modelo A logística realiza a tarefa crucial de marketing, ao tornar o produto esperado
um produto recebido; realiza a entrega do serviço/produto permitindo que os
Sistema de Planejamento
Sistema de Controle
Gerenciamento
Estrutura Organizacional
Sistema deComunicaçãoe Informação
Sistema de Motivação eRecompensa
37
Clientes e/ou consumidores possam satisfazer suas necessidades. Porter
(1992) considerou como funções importantes da logística externa, a tecnologia
de transporte, a tecnologia de manuseio de material, tecnologias de
embalagem, tecnologia de sistemas de comunicação e a tecnologia de
sistemas de informação. Consideraram as tecnologias empregadas em
logística como atividades de valor. Porter considerou também a crescente
proliferação dos sistemas de informação como uma poderosa força na
abertura de possibilidades para inter-relações. Com a crescente capacidade
para manipular dados em linha complexa, a tecnologia da informação está
possibilitando o desenvolvimento de sistemas automatizados de
processamento de pedidos, sistemas automatizados de manuseio de
materiais, depósitos automatizados. A tecnologia de informação também está
reestruturando os canais de distribuição. Assim afirma:
“A tecnologia de processamento de informações permitiu o estabelecimento de sistemas de informações gerenciais em áreas como logística, gerência de estoque, programação da produção e programação da força de vendas.”
Diante da situação da tecnologia de informação disponível atualmente e da
necessidade de situar a informação como um importante elemento no nível
funcional, propõe-se um novo modelo estratégico para a logística (figura 5),
considerando-se como adequado a divisão em quatro níveis. No primeiro nível,
denominado Estratégico, situa-se o cliente/consumidor. No segundo nível,
Denominado Estrutural, encontram-se o design do canal e a estrutura de rede.
No terceiro nível, aqui denominado de nível Funcional, encontram-se a Gestão
da Informação, Gestão da Armazenagem e Gestão da Movimentação. No
quarto e último nível, denominado Implementação, encontram-se os elementos
básicos para se operar o cotidiano da estratégia logística.
38
3.2 - O Nível Estratégico Christopher (1997) afirma categoricamente que o serviço ao cliente é a
principal fonte da vantagem competitiva. Assim, o objetivo da logística e do
gerenciamento da cadeia de suprimentos é projetar estratégias que
possibilitem a realização de um serviço de qualidade superior e baixo custo. Os
requisitos de serviço, formulados pelo cliente e pelo consumidor, devem
orientar toda a cadeia de negócios, incluindo manufatura, marketing e logística.
Para se conhecer claramente o que os clientes necessitam é importante que
se realize uma segmentação criativa. Este é um ponto essencial para que as
organizações conheçam seus mercados mais detalhadamente e venham a
Obter uma posição diferenciada em seus mercados. Segundo Porter (1992),
um segmento industrial é sempre a combinação de uma variedade (ou
variedades) de produtos e de algum grupo de compradores na compra desta
variedade de produtos. Em geral, há diferenças estruturais nos compradores e
nas variedades de produtos nas indústrias, resultando em segmentos que
1. *ível Estratégico:
Cliente/Consumidor2. *ível Estrutural:Design do canal e estratégia de rede
3. *ível Funcional:Gestão das atividades funcionais,
transportes, armazenagem e informação
4. *ível de Implementação: gestão das atividades de suporte e apoio:
organização, políticas e procedimentos, equipamentos e instalações, etc.
39
Consistem em um subconjunto de produtos vendidos para um subconjunto
de compradores.
3.3 - O Nível Estrutural Segundo O’Laughlin, Kevin A. e Copacino, William C. (in The Logistics
Handbook, Robeson, J. F. e Copacino W. C., 1994), o nível estrutural pode ser
composto pelo design de canal e pela estrutura de rede. O Design do canal
envolve determinar quais atividades e funções necessitam ser estruturadas
para um determinado nível de serviços e quais organizações participarão
delas. Em outras palavras é definir a extensão e o grau de participação de
cada um dos membros da cadeia de negócios, na distribuição. Muitos fatores
influenciam a estratégia para o design de canal, incluindo o nível e a qualidade
da demanda dos consumidores, a economia de canal, o papel dos
participantes e a força e poder dos participantes do canal.
A constituição da rede física torna-se relevante, pois definem quais são as
instalações necessárias, qual é a missão de cada uma delas e onde poderiam
ser alocadas. Plantas de produção, almoxarifados, centros de distribuição e
outras estruturas necessárias para se operar plenamente o processo produtivo
buscam deixar claro quais clientes e/ou linhas de produtos deverão ser
servidos a partir de cada instalação e qual o tamanho de cada estoque será
necessário se manter para satisfazer os níveis especificados de serviço.
Também implica em se definir qual destas estruturas poderá ser terceirizada e
quais devem obrigatoriamente ser próprias. No nível funcional situam-se as
atividades de gestão das atividades fundamentais – informação,
armazenagem, transportes - sem as quais a logística não pode funcionar.
Ballou (1993) definiu a logística empresarial como sendo aquela que trata de
todas as atividades de (gestão de) movimentação e armazenagem, que
facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até
o ponto de consumo final, assim como (gestão) dos fluxos de informação que
colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de
serviço adequados aos clientes a um custo razoável.
40
A gestão da informação se incumbe de definir o design e operação da infra-
estrutura de informação; inclui a definição do ciclo de processamento de
pedidos, escolha de software, hardware e sistemas integrados de
comunicação, rastreamento e segurança. A gestão da armazenagem busca
definir o design e operação da infra-estrutura de armazenagem e inclui layout
das instalações, tecnologia de seleção e manuseio de materiais, produtividade,
segurança e regulamentação legal, entre outras. A gestão dos transportes
define design e operação da infra-estrutura de transportes e pode incluir
considerações sobre escolha de modais, seleção de transportadores,
racionalização dos transportes, consolidação de cargas, roteirizarão,
agendamento, gerenciamento de frotas, medição de desempenho de
transportes etc. Estas atividades são consideradas primárias porque elas são
essenciais para a coordenação e o cumprimento da função logística.
3.5 - Nível de Implementação.
Neste nível se incluem as atividades de suporte e apoio, aquelas que
funcionam como objetos ou instrumentos para se executar as tarefas logísticas
que suprirão as operações logísticas. Este é o nível operacional, onde se dão
as atividades cotidianas da logística. Consiste nos sistemas de suporte à
logística, como políticas e procedimentos, manutenção das instalações e
Equipamentos e gerenciamento e mudança da cultura organizacional. Inclui
ainda:
• Organização dos serviços.
• Planejamento e controle das operações.
• Política de serviço ao cliente.
• Etc.
41
Conclusão
Quando falamos em respeito em respeito de custos temos que ter cuidado
para não cair em algumas armadinhas e ciladas dos processos que estará
envolvido suas operações, para não haver perdas financeiras e tempo
operacionais dentro da sua cadeia produtiva dentro do seu processo logístico
tanto como, os de serviços internos e externos.
Os devidos custos relacionados com os processos tende-se dimensionados de
melhor forma possíveis para não haver racionalização de tempo e total
aproveitamento dos processos possíveis não havendo gastos improváveis e
desperdício iminentes. Os autores fixam bastante para minimizar os custos
remitentes aos custos de transportes e custos em relação estoque, que são os
custos mais elevados dos processos de logística.
Estratégias são uma forma de planejar tais exercícios em relação aos custos e
processos logísticos para ter execuções bem sucedidas para maximinizar os
lucros e minimizar os devidos custos: custo no transporte e o custo mais alto
dentro da logística depois vem os custo de estoque é que muitas pessoas
achavam que os custos de estoque eram maiores do que os custos de
transportes e que com tipo de estratégia bem sucedida podendo minimizar os
custos provenientes em relação ao deslocamento de matérias-primas. Dentro
Do seu armazém ou ponto de distribuição física.
Com uma administração bem organizada para administrar tal estratégica
propostas para ter uma alta receita de lucros.
Isso não se esquecendo das ferramentas exatas para colocar tais exercícios
em praticas e informações entres os setores havendo total comunicação para
ter uma melhor resposta dos processos envolvidos.
O serviço aos clientes tem uma importância fundamental para tal sucesso de
lucratividade dando um serviço de fidelidade e comprometimento ao cliente e
fornecedor com melhores preços possíveis e serviços com melhor qualidade
possíveis.
42
Anexo 1
Internet; WWW. Guia log.com.
Como reduzir custos logísticos
Numa situação de crise mundial como a que atravessamos, reduzir custos é
fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa. Na área de comércio
exterior, não há dúvida que contratar os serviços de uma assessoria aduaneira
ou operador logístico é o primeiro passo para diminuir custos, como já
descobriu, há muito tempo, boa parte das empresas que se dedicam à
exportação e importação. Afinal, com a terceirização dos serviços aduaneiros
e de logística, a empresa pode se dedicar ao seu core business, ou seja, a sua
atividade-fim.
É exatamente isto o que deve levar em conta a direção da empresa ao
contratar um operador logístico, sem se ater apenas aos valores da proposta
comercial. Afinal, ao contratar um operador logístico, a empresa, além de
passar a contar com profissionais especializados e uma infra-estrutura
adequada, acumula ganhos ao poupar recursos humanos e gastos e tempo com
treinamentos, além de recuperar impostos e evitar possíveis passivos
trabalhistas que sempre funcionam como bomba de efeito retardado.
E não só. A terceirização da logística não deve ser vista apenas como redução
dos custos de transporte. Até porque a redução de custos, na maioria das
vezes, vem também de forma indireta, pois serviços logísticos mais ágeis
acabam por favorecer o fluxo das mercadorias e, assim, o espaço físico que
estava destinado para armazenagem de determinados produtos, com a
movimentação rápida rumo ao seu destino final, acaba sendo utilizado para
43
Receber novos produtos. Há, evidentemente, um ganho, que pode ser indireto,
mas que é muito difícil de mensurar.
O exportador/importador deve levar em conta também que o operador
logístico, como pode utilizar a mesma equipe para atuar nas operações de
vários clientes, fica em condições de cobrar menos por um trabalho com o
qual o contratante iria gastar muito mais se tivesse de utilizar seus próprios
funcionários e equipamentos. Em outras palavras: o trabalho consolidado para
vários clientes garante ao operador logístico custos competitivos.
Além disso, como atua para vários clientes e segmentos ao mesmo tempo, o
operador logístico também está sempre mais bem aparelhado em termos de
veículos, equipamentos, rastreamento e controle de frota e automação de
armazéns. Tudo isso significa menos custos logísticos para o cliente.
Pesquisa recente do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração
de Empresas (Coppead) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
mostrou que as maiores empresas do Brasil mantêm um índice de
terceirização de serviços de logística semelhante ao dos EUA e Europa, ao
redor de 91%, principalmente no que diz respeito a transporte.
Em 81% dos casos, segundo o estudo, o objetivo dessa opção é a redução dos
custos. No entanto, apenas 57% delas têm alcançado a meta, com uma
economia média de 13%. A partir dos dados da pesquisa, levantados junto a
115 empresas entre as de maior faturamento no País em 19 setores da
economia, o estudo estima que a terceirização já permite uma redução média
de 13% nos custos das empresas, o que representaria um ganho de eficiência
no País avaliado em R$ 20 bilhões por ano.
44
Segundo o levantamento, 73% das empresas também buscam, ao terceirizar,
uma melhoria de eficiência operacional. No total de seus orçamentos para
logística, os recursos destinados às empresas prestadoras de serviços já
Chegam a 63%. Pelo menos 48% das organizações consultadas pretendem
ampliar o grau de terceirização, enquanto 36% informam que essa pretensão é
parcial (restrita a algumas áreas da empresa).
Ainda de acordo com a pesquisa, o índice de terceirização nas grandes
empresas brasileiras chega a 94% no transporte de suprimento; 92% no
transporte de distribuição; 86% no transporte de transferência (realizado
internamente); 64% na armazenagem; e apenas 10% na gestão dos estoques.
Por aqui se vê que, apesar da crise, o futuro para os operadores logísticos é
alentador. Até porque, em função do novo cenário mundial, as empresas estão
obrigadas a fazer uma revisão de seus custos e de suas cadeias de
abastecimento, recorrendo a operadores logísticos para novos estudos,
projetos e melhores condições operacionais. O segredo, portanto, está em
contratar o operador logístico certo, ou seja, aquele que puder oferecer as
melhores soluções a custos reduzidos, sem perda de qualidade e velocidade
no atendimento.
abril/2.009 Milton Lourenço É diretor-presidente da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo-SP.
[email protected] www.fiorde.com.br
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. 1 ed. São Paulo: Atlas, 1980. BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. 4 Ed. São Paulo: Saraiva 2006. BOWERSOX, Donald; GLOSS, David. Logística Empresarial – O Processo de Integração Da Cadeia de Suprimento. 1 Ed. Atlas: São Paulo, 2001. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais – Uma abordagem Logística. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1993. FIGUEIREDO, Kleber Fossati; FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2003. 75 FIGUEIREDO, Kleber Fossati; FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter. Logística Empresarial.1 ed. São Paulo: Atlas, 2006. GARDNER, Jonh T: COOPER, Martha C. Understanding shipper-carrier and shipperwarehouser Relationships: partnerships revisited. Journal of Business Logistics v.15, n2, p121-143, PORTER, Michael. Vantagem Competitiva – Criando e sustentando um desempenho Superior. 2 ed. Campus: São Paulo, 1989. SLACK, N.; CHAMBERS, S. Administração da Produção. 2 ed.São Paulo: Atlas,1997.SAKURAI, Michiharu. Gerenciamento integrado de custos. São Paulo: Atlas, 1997. SHANK, John K; GOVINDARAJAN, Vijay. A revolução dos custos: como reinventar e redefinir sua Estratégia de custos para vencer em mercados crescentemente competitivos. 2. Ed. Rio de Janeiro: MAGEE, John F. Logística Industrial: análise e administração dos sistemas de suprimento e distribuição. São Paulo. Ed. Pioneira. 1977. NOVAES, Antônio G. Sistemas Logísticos: transporte, armazenagem e distribuição física de produtos. São Paulo. Ed. Edgar Blücher Ltda. 1989. NOVAES, Antônio G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: estratégia, Operação e avaliação. Rio de Janeiro. Campus. 2001. CHRISTOPHER, Martin. O Marketing da Logística. São Paulo. Ed Pioneira. 1999. DORNIER, Philippe-Pierre, ERNST, Ricardo, FENDER, Michel, KOUVELIS, Panos
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I 9
Principais Conceitos Sobre Gestão Estratégia de Custo 10
1.1 - Limitações da Gestão de custos 12
1.2 - Algumas Considerações de custo meta 15
1.3 - Custos Projetados Reais 17
1.4 - Relações clientes-fornecedores na cadeia de valores 18
1.5 – Considerações finais 22
CAPITULO II 23
Administração do Transporte 24
2.1 - Gerenciamentos da Cadeia de Suprimento 25
2.2 - A Redução de Custo em Transporte Rodoviário 26
CAPÍTULO III 27
Modelos de Estratégia logística 28
3.1 - Análises, discussão e proposta de um novo modelo 31
3.2 - Nível Estratégico 37
3.3 - O nível estrutural 38
3.4 - Nível Fundamental 39
3.5 - Implementação 40
CONCLUSÃO 41
ANEXOS 42
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 45
ÍNDICE 46
47
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes
Título da Monografia: A Importância da Gestão Estratégica de custo
Logístico
Autor: Eduardo Coutinho do Nascimento
Data da entrega: 02/ 03/ 2010
Avaliado por: Conceito: