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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A APLICAÇÃO DO EXERCÍCIO FÍSICO COMO SUPORTE
PSICOMOTOR EM GRUPOS DA 3ª IDADE
Por: ELAINE LANZIER DOS ANJOS
Orientador
Prof. NILSON FREITÃO
Rio de Janeiro
Março 2003
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A APLICAÇÃO DO EXERCÍCIO FÍSICO COMO SUPORTE
PSICOMOTOR EM GRUPOS DA 3ª IDADE
Apresentação de monografia à
Universidade Cândido Mendes
como condição prévia para a
conclusão do Curso de Pós-
Graduação “Lato Sensu” em
Docência do Ensino Superior.
Por: Elaine Lanzier Dos Anjos
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por iluminar-me em
todos os dias e por ter-me concebido
forças para chegar até o momento à
minha família pelo incentivo.
“Lá onde está o eu, o isto deve
acontecer.”
Gerda Boyesen (1986)
RESUMO
A utilização do exercício físico contribui no esquema corporal da pessoa de
3a. Idade, desenvolvendo as funções de inteligência e percepção, incentivando a sua
dependência e reeducando seus movimentos, influenciando na depressão, nos
sentimentos de inferioridade, na dependência e no desajuste pessoal e social do idoso. A
psicomotricidade interage na integração da sua percepção e imagem corporal segundo
os aspectos psíquicos e orgânicos de forma integrada para esta construção.
* Palavras-chaves: 3ª idade, Auto-estima, Qualidade de vida,
Psicomotricidade.
SUMÁRIO
p.
1- INTRODUÇÃO 7
2- REVISÃO DE LITERATURA 10
2.1- O exercício físico 11
2.2- Avaliação das necessidades, das capacidades e dos progressos 11
2.3- Triagem 12
2.4- Avaliação 13
2.5- Vantagens dos exercícios e métodos e prescrição 14
2.6- Problemas atuais na promoção da saúde para pessoas da terceira idade 14
2.7- Autonomia e flexibilidade no envelhecimento 15
2.8- Atividade física e envelhecimento 16
2.9- Etapas do envelhecimento 16
3- CONDUTAS PSICOMOTORAS 18
3.1- Imagem corporal, autoconceito e atitude do idoso 22
3.2- Esquema corporal 23
3.3- Constituição do sujeito 26
3.4- Exercícios para educação das percepções 28
4- BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA À SAÚDE 30
4.1- O que o idoso pode fazer para si mesmo 31
4.2- Qualidade de vida 31
4.3- A aplicação dos exercícios 31
CONCLUSÃO 33
BIBLIOGRAFIA 35
ANEXOS 36
• Eventos culturais
• Controle de estágios
• Atividades extra-classes
1- INTRODUÇÃO
Desde o início da década de 60 o mundo
inteiro começou a tomar consciência de
um “novo” fenômeno de expansão do
envelhecimento populacional que crescia
progressivamente diante do aumento
demográfico fez gerar mudanças de
atitudes da sociedade, afim de
proporcionar meios, o mais variados
para atender às necessidades e solucionar
os problemas cotidianos de vida das
pessoas idosas.
No capítulo II iremos observar a
importância do exercício físico, sua
avaliação, as vantagens e métodos de
prescrição e a flexibilidade no
envelhecimento de acordo com os
autores: Pickles(1998), Moreira(2001),
Canada Fitness Survey(1982)
Embora o processo de envelhecimento seja uma conseqüência natural da
vida, não se pode evitá-lo, o que se deve fazer, no entanto, é procurar estabelecer as
bases para que, nesse período, o idoso possa viver nas melhores condições possível.
A saúde e o bem-estar do idoso são integrados nas fases do processo de
desenvolvimento do ser humano que, em constante integração com o meio
ambiente, sofra contínua transformação.
No capítulo III abordaremos a definição de esquema corporal, a constituição
do sujeito, os exercícios para educação das percepções, de acordo com os autores:
Le Camus(1986), Schülder(1968), Dolto(1984), Levin(2001).
De um modo geral, associa-se à velhice a enfermidade, esquecendo que a
doença e redução da capacidade não significam a mesma coisa, embora apresentam
características semelhantes em relação a um bom estado de saúde.
A psicomotricidade tem um papel na construção das relações socias e
afetivas, se ocupa no corpo em movimentos.
Este hábito de se considerar a velhice como doença, acaba impedindo, às
vezes, que a pessoa idosa realize esforços com o objetivo de recuperar ou melhorar a
sua saúde.
Não há razão para que não se busque uma boa forma, o ser humano é um ser
de movimento, basta que observamos seu aparelho locomotor. Os resultados obtidos
com um mínimo de exercícios são grandes e os benefícios incalculáveis,
principalmente na 3 ª idade.
Sabe-se que a capacidade física diminui
com a idade, mas necessário se faz e que
se reflita se o declínio acontece com o
resultado inevitável da idade como
conseqüência de se realizarem menos
atividades físicas à medida em que se
envelhece.
Para tanto no capítulo IV iremos rever a
literatura com a abordagem nos
benefícios da atividade física à saúde,
qualidade de vida, a aplicação dos
exercícios de acordo com os autores:
Moreira(2001) e Ferreira(1997).
Existe um fator preponderante, na sociedade atual, que se chama
inatividade. A falta de movimento devido a fatores como: televisão, motorização,
automatização, deixa de ser um problema individual para se tornar coletivo e
atingindo todas as camadas sociais dos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Aumentou o tempo destinado ao lazer, mas em contra partida as pessoas
passam a maior parte deste tempo envolvidas em atividades quase estáticas,
confinadas dentro de suas casas.
A inatividade é resultante da crença popular de que a medida que a idade
avança, devemos diminuir a intensidade e quantidade de atividades físicas, de modo
que na Terceira Idade fiquem reduzidas a um mínimo, em relação à capacidade
intelectual do ser humano.
Dentre as atividades utilizadas no grupo de 3ª idade os métodos aplicados
visam a recuperar e conservar, de forma funcional, as condutas psicomotoras, a
melhorar e aprimorar o conhecimento de si e a eficácia das ações, sobretudo das
atividades de vida diária.
2- REVISÃO DE LITERATURA
A revisão de literatura a seguir, abrange tópicos sobre o exercício físico
aplicado às pessoas da 3ª idade, como ocorre a construção do esquema corporal, e a
relação da imagem corporal com os aspectos perceptivos e emocionais.
2.1- O exercício físico
Para Pickles(1998, p.168), “os exercícios e a atividade física podem
contribuir para compensar determinada deficiência, aumentar a capacidade funcional ou
simplesmente proporcionar prazer.”
Prossegue Pickles(op. cit.); “a atividade física é capaz de beneficiar pessoas
de todo os grupos etários, mas ela é especialmente importante para a saúde das pessoas
da 3ª idade.”
Saber qual o tipo e a intensidade da atividade física capazes de proporcionar
o benefício desejado é apenas metade da tarefa; a outra consiste em ajudar a pessoa da
terceira idade a adotar e a manter a sua participação na atividade que lhe é apropriada.
Os idosos que gozam de boa saúde dispõem numerosas fontes de informação e apoio
para aumentar suas atividades físicas.
2.2- Avaliação das necessidades, das capacidades e dos progressos
As finalidades da participação em atividades físicas compreendem a
melhorar a capacidade funcional na área física, psicológica e social.
Os antecedentes em relação à atividade física permitem identificar as
atividades das quais a pessoa da terceira idade gostava em épocas passadas. As
informações sobre os hábitos atuais em relação a atividade física são especialmente
valiosas.
A maior parte dos obstáculos que se opõem à participação nas atividades físicas é a mesma que encontramos nos adultos mais jovens: a falta de apoio por parte da família ou da sociedade, falta de tempo, pressão de vida aos encargos familiares e profissionais e localização inconveniente do programa de exercícios. (Canada fitness survey, 1982).
Por conseguinte, os programas de exercícios destinados à população da
terceira idade precisam, minimizar o perigo de lesões traumáticos, mediante escolha dos
tipos apropriados de exercícios e da intensidade destas. A presença de doença crônica é
outro fator que pode restringir a participação nas atividade físicas, quer em virtude do
medo, quer por falta de capacidade.
2.3- Triagem
Na sua maioria, as pessoas da terceira idade aparentam gozar de saúde e
independência, podendo participar com prazer das atividade físicas. Entretanto, a
prevalência das doenças crônicas aumentam ao longo dos anos, portanto a segurança
dos participantes idosos nos programas de exercícios torna-se uma preocupação cada
vez maior.
O conhecimento do estado de saúde dos indivíduos, dos objetivos do
tratamento e das capacidades individuais contribuem para a aplicação do exercício
apropriado e conjugado ao grupo.
É de opinião unânime que os exercícios fazem bem as pessoas da terceira
idade, demonstrando as seguintes vantagens: (op. cit., p.159)
• Melhora do humor e diminuição da ansiedade;
• Melhora da cognição;
• Aumento da flexibilidade e da amplitude dos movimentos;
2.4- Avaliação
Segundo Pickles(op. cit., p.154) existem diversos motivos para aplicar um
teste de condicionamento físico:
• Para determinar os dados que seguirão de base para a prescrição do esquema
inicial de exercícios;
• Para determinar o grau de condicionamento físico a várias alturas do
programa;
• Para analisar as necessidades, os pontos fortes e as fraquezas em relação aos
diversos parâmetro de condicionamento;
• Para ajudar o participante na avaliação do seu grau de performance;
• Para verificar se o participante tem condições de alcançar os objetivos
visando no programa.
Essas informações colhidas por meio da avaliação contribui para a
verificação dos progressos obtidos e determinar metas.
As deficiências apresentadas em pessoas de 3ª idade em relação aos
aparelhos cardiovascular, sistema metabólico e nervoso, deixam freqüentemente de se
manifestar no indivíduo em repouso ou durante a execução das tarefas normais da vida
cotidiana.
2.5- Vantagens dos exercícios e métodos e prescrição
A prática de exercícios contribui para aumentar a auto-estima da pessoa de
3ª idade, sua segurança e sensação de bem-estar geral. O ambiente e as características do
programa são fatores importantes para a obtenção de vantagens sociais para as pessoas
da terceira idade.
A pessoa idosa está fisicamente debilitada quando já não consegue se adaptar a qualquer esforço físico. É preferível aumentar a atividade física e o condicionamento físico antes que as
deficiências se manifestem clinicamente. (MOREIRA, 2001, p.39).
Diz Pickles(op. cit., p.152), “o processo de triagem tem por finalidade
descobrir alterações em qualquer dos sistemas, como o cardiorespiratório,
osteomuscular, nervoso e metabolismo geral.”
2.6- Problemas atuais na promoção da saúde para pessoas da terceira idade
Algumas dificuldades impossibilitam a execução das atividades físicas
sendo problemas sociais e psicológicos que interferem na prevenção das deficiências
constitui-se atualmente o tema central de muito programas de promoção da saúde.
Dentre a série de problemas atuais em relação à promoção da saúde, alguns problemas que revestem importância para a população de idosos, em especial: • A importância de manter a independência, inclusive social e financeira. • Prevenção dos acidentes e traumatismos. • Tratamento das doenças crônicas sem necessitar de ajuda • Isolamento físico, devido às deficiências dos sistemas de transporte coletivo e aos problemas de acesso às instalações. • Solidão.
(PICKLES,1998, p.178),
2.7- Autonomia e flexibilidade no envelhecimento
Embora os movimentos sejam inerentes à condição humana, desde a hora da
concepção até o último suspiro, percebe-se que muitas pessoas ao envelhecerem
abandonam-se a inércia devido as restrições físicas e/ou psicossociais e as mutações do
próprio corpo.
Desgaste biológico, evidenciando-se com o avanço do tempo pode ser minimizado através do que se possui de mais simples e de tão grande importância – o movimento – maior expressão de interligação da pessoa com o mundo. (MOREIRA, 2001, p.91)
O dia-a-dia, os prazeres, as distrações, os compromissos relativos às pessoas
da 3ª idade vão se restringindo a medida que os fatores de transformação do organismo
alteram e limitam seu desempenho e consequentemente, o bem estar físico e psíquico.
É preciso cuidar para que o envelhecimento venha a acontecer de forma
mais amena. Para tanto, as mediações entre o ambiente e o idoso, enfim a interação
entre ambos, devem prevenir e depois manter, em bom nível, as condições de saúde e
autonomia do ancião.
2.8- Atividade física e envelhecimento
Moreira (2001, p.92) relata que “com o envelhecimento, os problemas e as
dificuldades que aparecem não devem causar impedimentos à motricidade”. Por outro
lado, o sedentarismo está entre os fatores que põem em risco a saúde do indivíduo.
Em análises sobre a população mais velha, recomenda-se que o melhor
desempenho, mesmo naqueles com doenças crônicas existentes, seja associado à
participação regular de atividade física.
O bem estar do idoso não pode ser considerado simplesmente como um
estado físico. Será um processo contínuo de mudança e desenvolvimento, onde
conservar e trabalhar suas energias, sua saúde biopsicossocial, da melhor maneira
possível, e ajustar às mudanças e perdas decorrentes do processo de sinescência.
Deve-se observar a tendência do idoso ao entrar no ciclo vicioso do
envelhecimento, assim um programa de exercícios deve estar dirigido para quebrar tal
ciclo.
2.9- Etapas do envelhecimento
Para Rauchbah (1990, p.20), existem quatro etapas de envelhecimento,
diferenciadas da seguinte forma:
- Idade do meio ou crítica – dos 45 aos 60 anos aproximadamente;
encontra-se os primeiros sinais de envelhecimento, que representa
freqüentemente uma tendência ou predisposição ao aparecimento de
doenças.
- Senescência gradual – dos 60 aos 70 anos aproximadamente; é
caracterizada pelo aparecimento de alterações fisiológicas e funcionais
instaladas, típicas da idade avançada.
- Velhice – nesta idade, que se inicia por volta do 70 anos, está-se frente
ao velho ou ancião no sentido restrito.
- Longevo – ou grande velho – aqueles com mais de 90 anos.
3- CONDUTAS PSICOMOTORAS
A história da psicomotricidade é curta, o termo apareceu no discurso médico
entre princípios deste século, com os trabalhos de Dupré. Mas pelo fato de se ter definido
segundo a concepção que o homem tem do seu corpo sua história ganha raízes nas
origens da humanidade de consciente.
A história da psicomotricidade nasce com a história do corpo, um longo percurso marcado às vezes por cortes revolucionários e reformulações decisivas que culminariam em
nossas concepções modernas, e permitiriam compreendê-las.( COSTE, 1997, p.11)
Dupré, 1905, estabeleceu a diferença radical entre a motricidade e seu
aspecto negativo, a relaxação(como o recorda Bergis em seu livro M. Bournes, La
Relaxation des enfants). Apud Le Camus
As atividades psicomotoras sem suas diversas concepções e práticas das atividades físicas, estão voltadas para o bem estar físico e psíquico, e podem interagir, em busca da melhoria da qualidade de vida, em todo o transcurso do desenvolvimento do ser humano. (FERRREIRA, 1998, p.156)
As atividades físicas que são aplicadas é utilizada em variadas formas com
movimentos conscientes, intencionais e sensíveis.
A aplicação de exercícios psicomotores a pessoas idosas ou a reeducação
psicomotora necessita-se de uma dimensão particular, onde a relação humana vinculada
aos estímulos externos determinam os comportamentos surgidos ao longo da vida do ser
humano.
(...)A terapia psicomotora observa e opera num corpo em movimento que se desloca, onde se constrói a realidade, que conhece a medida que começa a movimentar-se, que sente, que se emociona e cuja emoção manifesta-se tonicamente ...................................................................... (...) Assim, o tônus muscular, as posturas, o gesto, a emoção(representante da ordem psíquica do corpo) seriam produções do corpo que poderiam ser abordados num enfoque terapêutico psicomotor ( LEVIN, 2001, p.31).
A psicomotricidade surge com respostas técnicas fazendo com que através
dela possa ter uma reeducação da atividade tônica, uma melhora na atividade de relação
e o desenvolvimento do controle motor através de exercícios de inibição para os
instáveis e de desinibição para os emotivos.
A estimulação e a orientação às práticas de atividades de reeducação
psicomotora propiciam um clima agradável, atuante e existencial, de elevado valor
psicológico, sob forma de tarefas e movimentos lúdicos.
Portanto, a psicomotricidade tem como preocupação a ação concomitante de
sentir, agir e pensar. Ela parte dos gestos corporais que são a manifestação da presença
do homem no mundo.
A pscicomotricidade para idosos, como parte do atendimento
interdisciplinar à velhice, tem como objetivo maior a manutenção das suas capacidades
funcionais. Segundo Kalache ( 1987, p.21), um conceito bastante útil no contexto do
envelhecimento... Envelhecer mantendo todas as funções não significa problema quer
para o indivíduo ou para a sociedade.
A imagem do corpo representa uma forma de equilíbrio entre a funções
psicomotoras e sua maturidade que favorece desenvolvimento. É através das relações
mútuas do organismo e do meio que a imagem do corpo organiza-se como núcleo
central da personalidade.
A intervenção psicomotora embora se dê o movimento no gesto e vise o
resgate o aspecto de comunicação do corpo, atua também no comportamento no que diz
respeito a auto-estima, autoconfiança e auto-imagem.
Todas as atividades desenvolvidas pela psicomotricidade têm como meta
essa autoconsciência corporal no qual se é utilizado o relaxamento, a respiração, a
coordenação dos movimentos e equilíbrio.
Trabalhar com um corpo relacionando com pensamento e sentimentos dá à
pessoa uma sensação de integridade que tende à natureza do homem que é a unidade
psico-física.
A psicomotricidade atuando como uma terapia corporal, trabalha
basicamente com o prazer, o prazer de sentir o próprio corpo, tão esquecido e
adormecido, o prazer de lidar de alguma maneira com as suas limitações; o prazer de
brincar e de se reconhecer; o prazer de viver.
As atividade estimulam a consciência de um corpo que é expressão de um
ser que pensa, que sente e age em relação com os outros, com os objetivos e consigo
mesmo. Segundo Lowen(1984, p.31) “sentimos prazer ao expressarmos nossos
sentimento e reagimos com prazer à expressão dos sentimentos de outras pessoas. Não
conseguimos perceber que o alicerce de uma vida alegre é o prazer que sentimos no
nossos corpos.”
A psicomotricidade para idosos resgata esse corpo se sensações, trazendo
prazer, ligado ao fenômeno do crescimento, importante expressão do processo contínuo
da vida.
O idoso vivencia um corpo cheio de dores, e tem neste corpo a prova viva
de perdas que ocorrem tanto no físico como também nos aspectos psicossociais.
O bem-estar sentido pelos idosos tem relação direta em sua saúde física e
mental, a competência social, a continuidade de papéis familiares e a ocupação e as
relações informais com os amigos.
O afastamento entre o idoso e a sociedade é um processo no qual há redução
de vínculos e atividades, no qual tem grande influência na depressão, nos sentimentos
de inferioridade e no desajuste pessoal e social do idoso.
Para uma população idosa que sofre mais de um problema psicossocial do que físico, a
psicomotricidade é um caminho que abre possibilidades de encontrar outras formas de viver o envelhecimento como um momento pleno de vida de ação e não de limitações e perdas. ( LOWEN, 1984, p.49).
O resgate da auto-estima estimula o auto-cuidado e motiva-os a preservar
sua independência e autonomia que lhes favorecem bem-estar.
3.1- Imagem corporal, autoconceito e atitude do idoso
A preocupação em construir a imagem corporal não pode estar distante do
que o corpo significa, das suas dimensões e de sua totalidade.
É preciso que a expressão do corpo se traduza pelo registro das reações
emocionais, afetivas, conscientes, ou em face da percepção que o rodeia.
Através da exploração e de experiências com seu próprio corpo, o ser humano começa a diferenciar suas capacidades e seus limites. Se o corpo é considerado sem importância, insignificante, então pode estar limitado à estrutura da auto-estima. ( MOREIRA, 2001, p.93)
A motricidade realça o corpo e o auto conceito, em interdependência com o
meio ambiente, eis a chave para o desenvolvimento humano em todas as etapas da
existência nos idosos.
O movimento abarca a totalidade do ser, ultrapassa e vai além de melhorias
aparentemente só motoras, associando-se aos desenvolvimentos cognitivos, coletivos e
sociais.
Os idosos mostram-se mais abertos, emocionalmente equilibrados, bem
humorados, com atitudes positivas mediantes os fatos da vida o que contribui para o
encontro de uma nova identidade.
Dentre as atividade físicas indicadas e praticadas pelos idos, destaca-se o trabalho de flexibilidade que apresenta grandes benefícios para um bom desempenho motor, o que aumenta a confiança na realização dos movimentos corporais, e consequentemente, proporciona uma elevação da auto-estima. (MOREIRA, 2001, p.99).
3.2- Esquema corporal
Afirma Le Camus(1986, p.31), “apartir da publicação das obras de M.
Bernad e J. Corrage, a história do conceito de esquema corporal passa a ser bem
conhecida.”
Foi apartir dos distúrbios relativos à sensação, uso, apropriação e
conhecimento do próprio corpo, entre o modelo neurológico do corpo e o modelo
psicanalítico herdado de Freud: esta “imagem tridimensional que cada qual tem de si
próprio.” (SCHILDER, 1968), imagem essencialmente dinâmica que integra todas as
nossas experiências perceptivas, motoras, afetivas e sexuais que foi chamada por
Schilder(1968, p.31) “imagem do corpo ou esquema corporal”. Onde se concerne as
sensações e impressões corporais.
Porém o que se encontra é principalmente a centralidade do corpo e da
experiência corporal na fenomenologia, a “importância do uso do outro e do corpo do
outro na constituição do eu”, diz Schilder (op.cit., p.12)
Essencialmente função de expressão, as emoções constituem uma formação
de origem postural, e têm por base material o tono muscular.
Em relação ao modelo postural, podemos dizer que a existência de uma base
neurológica garante a consciência do corpo e uma prontidão para ação.
A imagem corporal é uma figuração de nosso corpo formada em nossa mente, o modo como nosso corpo se apresenta para nós; e o esquema corporal, a experiência imediata de uma unidade do nosso corpo, baseado no conhecimento da posição corporal, um modelo postural. (SCHILDER, 1968, p.36)
Provavelmente o desenvolvimento do esquema corporal se dá, em grande
parte, paralelamente ao desenvolvimento sensório-motor, a imagem corporal é tanto
imagem mental quanto percepção.
A imagem e o esquema corporal não são realidades dadas a priori, mas
construídas ao longo do desenvolvimento segundo os aspectos psíquicos e orgânico
integrando-se nesta construção.
As imagens corporais nunca estão isoladas, estão sempre cercadas pelas
imagens corporais dos outros.
Para Dolto(1984, p.13) “o esquema corporal especifica o indivíduo
enquanto representante da espécie, quaisquer que sejam o lugar, a época ou as
condições nas quais ele vive.”
É o esquema corporal, que será o intérprete ativo ou passivo da imagem do
corpo, no sentido de que permite uma intersubjetividade. Por isso, quando falamos de
estrutura psicomotora, nos referimos centralmente ao corpo e as suas produções.
Estas produções abarcam um número de atividades: o movimento, o tônus,
os gestos, as posturas, os jogos, a palavra etc., desenvolvidas em um espaço e em um
tempo basicamente em uma relação com um Outro e com o que este Outro produz
manifestando nesta produção seu desejo.
Segundo Levin(2001, p.98), “no seio desta produção e relação delineada por
intercâmbio de imagens, gestos, formas e posturas vai se constituindo o sujeito
psicomotor.”
A psicomotricidade é definida essencialmente pela capacidade biocultural
de nosso corpo de informar-se e de informar por nossa capacidade de captar, estocar e
emitir informações pela mediação do corpo, considerando a impressão e expressão
corporal.
Se o esquema corporal é um princípio, o mesmo para todos os indivíduos da
espécie humana, a imagem do corpo, é peculiar a cada um: está ligada ao sujeito e a sua
história.
A imagem corporal, constituída por diferentes impressões que integramos
apartir de nossas vivências, quando é significada apartir da fala do outro, se torna a base
para a construção do esquema corporal, que espelha uma análise simbólica das
diferentes partes do corpo com o espaço circundante.
A psicomotricidade tem como intuito superar a visão parcial do homem. Ela
se interessa pela pessoa através da relação corporal, porque é no corpo que se exprime o
indivíduo, é através do corpo que a pessoa fala de si, porque o corpo é a síntese dos
modos de ser do indivíduo, o corpo é matéria mas também psiquê, emoções, linguagem,
história, presente, passado e futuro.
O esquema corporal equivale à representação mental do nosso corpo ao
corpo cortical, entendendo com isto, a representação que o sujeito se dá do próprio
corpo como objeto e conhecimento de si.
Este conhecimento corporal, cujo processo se vem a constituir
geneticamente, se constrói através da síntese dos dados senhoriais, sobretudo
proprioceptivos, sendo determinado pela relação com o Outro o qual tem o modelo
visual e o verbal. O símbolo e a linguagem verbal favorece e constrói a imagem
corporal.
De tudo isso fica claro que, enquanto o esquema corporal pode construir-se
sozinho, a imagem corporal não pode ser elaborada sem a intervenção de uma outra
pessoa, conquanto que seja significativa ao indivíduo.
Diz Levin(op.cit.,: “O esquema corporal é pré-consciente. A imagem
corporal é inconsciente.”
Com isso, o corpo é terreno privilegiado onde se trabalha a
psicomotricidade, o desenvolvimento do aspecto comunicativo do corpo, equivale a dar
ao indivíduo a possibilidade de dominar seu corpo, de pensar em seus gestos, de
completar e aperfeiçoar seu equilíbrio. Portanto a psicomotricidade é uma técnica que se
cria para o exercício do corpo e do movimento considerando o ser em sua totalidade.
A psicomotricidade auxilia no tratamento de uma série de doenças da 3ª
idade e na prevenção das mesmas tais como: disfunções psicomotoras, agitação,
hiperatividade, problemas posturais e doenças emocionais. Criando um sentimento de
unidade e dando sentido para o corpo e para a saúde.
3.3- Constituição do sujeito
Nem todo ser vivo individual é um sujeito(segundo a psicanálise). Trata-se
de um sujeito desejante, que pratica a ação de desejar, um sujeito falante, portanto
submetido ao significante.
O sujeito se constitui no campo do outro, no campo da linguagem, da
palavra, que preexiste ao sujeito, onde vão se distinguir os elementos particulares,
próprios de cada um.
O sujeito precisa do outro para se constituir mas tem que se distanciar, deste
para poder se reconhecer.
O espelho é decisivo no sentido da formação do eu, mas o eu, em relação ao
sujeito do inconsciente, é um outro por ter sido forjado apartir da imagem do outro, essa
imagem especular que vem mostrá-lo ali onde ele não está.
É preciso que a gente entenda que há uma diferença entre esta vontade
consciente e o desejo inconsciente que envolve justamente o sujeito. O ser humano tem
pouco acesso ao próprio desejo, e o desejo tem a ver com a falta, que nós encontramos o
tempo todo, pela vida a fora, até a falta final, a morte.
Não se pode falar em psicomotricidade sem se falar em relações entre
sujeitos, portanto não se pode deixar de falar em grupo. Porque é no grupo que o sujeito
se institui, através dos códigos e dos significados que vão se estabelecendo, apartir dos
significantes trocados entre seus integrantes. É por meio dessas relações que se
inscrevem as imagens inconscientes do corpo, da psiquê, intermediadas pelos afetos,
garantidos já desde o início dessa construção. No grupo, essas imagens vão referendar
os códigos de relacionamento, e a interação entre os seus integrantes vai ser permeada
pela natureza dos afetos entre seus componentes. O grupo se estrutura e se organiza em
torno de imagens, a partir de referencial importante que são as relações estabelecidas
dentre dele, e que se organizam enquanto um sistema, próprio daquele grupo.
Diz Levin(2001, p.24) que “a psicomotricidade é a área que se ocupa de um
sujeito com um corpo um movimento, nas suas relações internas e externas.”
Esta definição ampla fala de um sistema de trocas que desde o início da
vida, é permeada por trocas com certa qualidade de afeto, é marcada por uma
originalidade de registros de sensações, que refletem numa forma particular de perceber,
de conhecer, de expressar, de sentir, de simbolizar.
Cada vínculo representa a existência de uma rede complexa de relações, e
que inclui sujeito e objeto, sua interação, momentos de comunicação e aprendizagem,
configurando um processo em forma de espiral de múltiplas influência, Portanto todos
os integrantes podem ocupar lugar de afeto/desafeto, enquanto objeto de amor, para o
sujeito, integrante do grupo.
O grupo tem o papel de construção das relações sociais/afetivas para cada
integrante do grupo. Então o grupo exerce também o lugar de
desenvolvimento/construção/transformação dos sujeitos, portanto das imagens, através
dos novos movimentos que cada integrante pode realizar dentro do movimento grupal.
A imagem corporal é constituinte do sujeito desejante, e como tal vai se
constituindo no devir histórico da experiência subjetiva. O esquema corporal está ligada
ao sujeito e a à sua história.
O sujeito fala através de seus movimentos e de seu corpo, é a linguagem a
que cria um sujeito e, com ele, o seu corpo e a sua motricidade; articulando o corpo ao
desejo do sujeito.
3.4- Exercícios para educação das percepções
A educação das percepções se toma necessária devido as perdas pelo
envelhecimento. Não se pode deixar o idoso isolar-se do seu meio pela falta de
sensações, perceber o que o cerca sem influência tanto física como psicologicamente na
vida diária, sentir o calor de uma chaleira antes de se queimar, ouvir alguém batendo a
porta, sentir o aroma das flores ou o cheiro de algo queimando, ver as expressões do
rosto do companheiro, determinam uma vida independente ou não para o idoso.
As pausas devem ser respeitadas, quando o grupo ou indivíduo demonstrar
cansaço, através da perda de coordenação ou irregularidade dos movimentos
respiratórios, é necessário alterar o ritmo da aula ou executar uma pausa apra a
recuperação fisiológica.
O idoso possui muito mais a ensinar do que a aprender, nunca devemos
desconsiderar suas queixas, devemos respeitar suas limitações orgânicas, potencializá-lo
para as atividades diárias e analisar a estrutura orgânica do idoso em todos os seus
aspectos sociológicos, psicológicos e biológicos.
4- BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA À SAÚDE
Os efeitos da atividade física no organismo é de forma global, os estímulos específicos apropriados de caráter funcional; portanto as respostas biopositivas curtas ou de longo prazo podem ser mais evidentes em alguns sistemas fisiológicos. (MOREIRA, 2001, p.36)
Para conseguir os efeitos benéficos de uma atividade física é de extrema
importância a participação regular e contínua nos devidos programas de exercícios
físicos, podendo ser rapidamente revertidos pelo retorno à inatividade.
As evidências científicas do exercício na população de idosos pode ser
sumarizados da seguinte maneira:
• Melhora do bem estar geral
• Ajuda na preservação do viver e independente
• Ajuda a controlar condições específicas(estresse, obesidade) e doenças
(diabetes, hipercolesterolenia)
• Reduz risco de certas doenças não comunicáveis(doença coronária,
hipertensão)
• Ajuda a minimizar as conseqüências de certas incapacidades e podem ajudar
na administração de condições dolorosas.
• Pode ajudar a modificar perspectivas estereotipadas da velhice
(op. cit., p.36)
4.1- O que o idoso pode fazer para si mesmo
Naturalmente a saúde está em primeiro lugar. Controlar o peso e a dieta,
consultar médico de confiança, fazer uso dos medicamentos com regularidade também
são necessário para obter-se os resultados previstos.
4.2- Qualidade de vida
A evolução das ciências ligadas à área de saúde com maior necessidade de avaliar e justificar intervenções, destacou no setor de saúde a necessidade de maiores ações preventivas, principalmente pela estrutura demográfica das populações de idosos. (MOREIRA, 2001, p.35)
A qualidade de vida aplica-se ao indivíduo aparentemente saudável e diz
respeito ao seu grau de satisfação com a vida nos múltiplos aspectos que a integram:
moradia, transporte, lazer, alimentação, satisfação, realização profissional, vida sexual e
amorosa, relacionamento com outras pessoas, liberdade, autonomia e segurança
financeira.
Segundo Moreira(op. cit., p.35) “nas perspectivas de sentido amplo
abraçando a qualidade de vida à saúde abrange dimensões ou domínios diferentes como:
biológico, psicológico, social, profissional, intelectual e espiritual.”
4.3- A aplicação dos exercícios
Os exercícios são feitos de forma lenta, buscando levar a atenção para as
sensações que os movimentos despertam no corpo, adequados as necessidades e
capacidades funcionais de cada idoso, com ritmo individual, sem esforço.
Os exercícios obedecem a execução máxima de cinco vezes cada, com
intervalo de um para o outro, aumentando de acordo com as possibilidades de cada um.
As idosas que chegam à terapia psicomotora vêm caminhadas por outros
profissionais. As queixas iniciais vão desde dores provenientes de artroses, reumatismo,
nervosismo, tristeza, hipertensão, esquecimento e a necessidade de fazer exercícios.
Dentre as principais atividades propostas, podemos citar:
• Movimentos centrados nas articulações que estimulam a propriocepção e
aumentam a flexibilidade articular, principalmente a dos pés, da cintura
escapular e cintura pélvica.
• Exploração do eixo corporal possibilitando o melhor equilíbrio e organização
da postura.
• Relaxamento propiciando alívio das tensões físicas e mentais.
• Jogos de memória, atenção e expressão corporal.
• Educação em saúde do idoso.
O aspecto biológico incluem as respostas que se referiram ao corpo e a sua mobilidade. Os aspectos psicológicos abrangem basicamente as questões relativas ao humor que se refere seu estado emocional, o alívio e melhor percepção de si, seguido de maior aprendizagem e diminuição de preocupações. (FERREIRA, 1997, p.169)
CONCLUSÃO
Com relação ao capítulo II podemos observar que os idosos que estão bem
fisicamente estão mais dispostos a encarar suas tarefas do dia-a-dia objetivando sua
independência e proporcionando prazer de viver.
A prevenção de doenças crônicas estão intimamente ligadas a prática
precoce de exercícios físicos, ao qual essa prática em grupos contribuem ainda mais
através do incentivo e troca de experiências dos próprios colegas.
Acreditamos que o exercício físico proporciona ao idoso uma sensação de
bem estar, um modo diferente de viver o envelhecimento, abrindo-lhes a possibilidade
de encontrar outras formas de fazer o que já sabem, de viver esse momento pleno de
vida, de ação e não de limitações e perdas.
De acordo com o que foi dito no capítulo III, a abordagem psicomotora é
regida pela atitude tônica tendo uma ressonância ao nível afetivo e conjuntamente todo
o estado emocional implica um comportamento tônico. A necessidade de se comunicar
está ligada a emoção. A emoção é tão estreitamente ligada ao tônus e à sensibilidade
profunda que a mudança de um dos seus componentes modifica e transforma o conjunto
de tal maneira que as reações se repercutem sobre a totalidade do corpo.
O objetivo desse trabalho foi saber de que maneira a psicomotricidade
interfere positivamente no processo de envelhecimento através da percepção de sua
imagem corporal, promovendo bem estar além de identificar e definir quais são os
fatores que levam à boa aceitação dessa prática através de exercícios à grupos de 3ª
idade.
No capítulo IV abordamos os benefícios da atividade física na qual é
resgatada a autoconfiança e a auto-estima da população idosa, motivando-os a preservar
sua independência e autonomia que são preditores do bem estar.
Assim, acreditamos que esses vários fatores influenciam o bem estar na
mesma proporção, levando em consideração que o ser humano é uma unidade
psicofísica e que o seu funcionamento é expresso em emoções e funções fisiológicas.
Observamos que despertar o prazer em pessoas que por sua própria
condição existencial apresentam situações de depressão e luto, não só pela perda de
queridos, mas pelas perdas provadas pelo processo de envelhecimento, é dar-lhes
sentido de vida. As pessoas podem esquecer aquilo que dizemos a elas, mas nunca
aquilo que fizemos e que lhes foi despertado o sentido de estar vivo.
BIBLIOGRAFIA
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DOLTO, F. A imagem inconsciente do corpo. São Paulo: Perspectiva, 1984.
FERREIRA, D.L.; LINO, V. Psicomotricidade e gerontomotricidade na saúde pública.
In: Anais XI Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, 1997.
KALACHE, A., et al. O envelhecimento da população mundial. Um desafio novo. São
Paulo: Rev. Saúde, 1997.
LECAMUS, Jean. O corpo em discussão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
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2001.
LOWEN, A. Prazer: uma abordagem criativa da vida. São Paulo: Summus, 1984.
MOREIRA, Carlos Alberto. Atividade física na maturidade. São Paulo: Shape, 2001.
PICKLES, Barrie; COMPTON, Ann. Fisioterapia na 3ª idade. São Paulo: Santos, 1998.
RAUCHBACH, Rosemary. A atividade física para 3ª idade. Paraná: Lovise, 1990.
REICH, W. Análise do caráter. Lisboa: Martins Fontes, 1979.
SCHILDER, P. A imagem do corpo. São Paulo: Gallimard, 1968.
ANEXOS
EVENTOS CULTURAIS
CONTROLE DE ESTÁGIOS
ATIVIDADES EXTRA-CLASSES