UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · Movimentação de materiais: ... Principios...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DOS EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO PARA A LOGÍSTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA
Por: Maria Goreti Silva Rodrigues
Orientador
Prof. Jorge Tadeu
Rio de Janeiro 2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂ�CIA DOS EQUIPAME�TOS DE MOVIME�TAÇÃO PARA A LOGÍSTICA DA I�DÚSTRIA BRASILEIRA
Monografia apresentada ao
Universidade Candido Mendes, como
requisito parcial para obtenção do grau
de especialista em Logística
Empresarial.
Por. Maria Goreti Silva Rodrigues
Rio de Janeiro
2010
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AGRADECIME�TOS
Aos meus professores da graduação;
Aos meus colegas de classe e amigos;
E em especial aos meus familiares que
muito me ajudaram.
Agradeço a Deus por ter formado esta
palavra: “Ideais”
.
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha família pelo
apoio e amor;
E a todos que de uma maneira ou de outra
contribuíram para a realização deste
trabalho.
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RESUMO
Movimentação de materiais: é a arte e a ciência do fluxo de
materiais, envolvendo a embalagem, movimentação e estocagem.
O manuseio ou a movimentação interna de produtos e materiais
significa transportar pequenas quantidades de bens por distâncias
relativamente pequenas, quando comparadas com as distâncias na
movimentação de longo curso executadas pelas companhias transportadoras.
É atividade executada em depósitos, fábricas, e lojas, assim como no
transbordo entre tipos de transporte. Seu interesse concentra-se na
movimentação rápida e de baixo custo das mercadorias (o transporte não
agrega valor e é um item importante na redução de custos). Métodos e
equipamentos de movimentação interna ineficientes podem acarretar altos
custos para a empresa devido ao fato de que a atividade de manuseio deve ser
repetida muitas vezes e envolve a segurança e integridade dos produtos.
Além disso, a utilização adequada dos recursos contribui para o
aumento da capacidade produtiva e oferece melhores condições de trabalho
para os empregados da empresa.
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METODOLOGIA
A metodologia adotada para o desenvolvimento do trabalho monográfico
será baseada em pesquisa bibliográfica e em sites da Internet específicos
sobre o assunto, onde serão estabelecidas bases conceituais para
fundamentar a hipótese a ser testada.
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SUMÁRIO
RESUMO .......................................................................................................... 05
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 09
CAPITULO 1: ARMAZENAGEM ..................................................................... 10
1.1 – Vantagens Economicas da Armazenagem .............................................. 11
1.2 – Consolidação de Carga .......................................................................... 11
1.3 – Break Buck e Cross-Dock. ...................................................................... 12
1.4 – Processamento / Adiantamento. ............................................................. 13
1.5 – Formação de Estoque ............................................................................ 13
1.6 – Principios Operacionais da Armazenagem. ............................................. 13
1.7 – Critérios de Projeto ................................................................................. 14
1.8 – Tecnologia de Manuseio . ....................................................................... 14
1.9 – Plano de Estocagem .............................................................................. 15
1.10 – Paletização . .......................................................................................... 15
1.11 – Sistema Porta Paletes .......................................................................... 16
1.12 – Sistema Drive-In e Drive-Thru. .............................................................. 16
CAPÍTULO 2: AS MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS ......................................18
2.1 – Recuros de Estocagem ......................................................................... 19
2.1.1 – Recebimento .............................................................................. 20
2.1.2 – Manuseio Interno ......................................................................... 20
2.1.3 – Expedição ................................................................................... 20
2.2. – Estocagem ............................................................................................ 21
2.2.1 – Estocagem Planejada ................................................................. 21
2.2.2 – Estocagem Estendida .................................................................. 21
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CAPITULO 3: EQUIPAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO ................................... 22
3.1 – Sistema de Trasnportadores Contínuos .................................................. 23
3.1.1 – Esteiras Transportadores ............................................................ 23
3.1.2 – Transportadores de Rosca .......................................................... 24
3.1.3 – Transportadores Magnéticos ....................................................... 25
3.1.4 – Transportadores de Roletes Livres .............................................. 25
3.1.5 – Transportadores de Correntes ..................................................... 26
3.2 – Sistema de Manuseio para Aérea Resritas ............................................. 27
3.2.1 – Pontes Rolantes .......................................................................... 27
3.2.2 – Stacker Crane .............................................................................. 28
3.2.3 – Pórticos ....................................................................................... 29
3.3 – Sistema de Manuseio Entre Pontos sem Limites Fixos ........................... 30
3.3.1 – Carrinhos ..................................................................................... 30
3.3.2 – Plaleteiras Elétricas ..................................................................... 31
3.3.3 – Empilhadeiras ............................................................................. 32
3.4 – Equipamentos para Cargas de Grande Porte ......................................... 33
3.4.1 – Guindastes ................................................................................. 33
3.4.2 – Rebocadores ............................................................................... 35
3.4.3 – Plataformas Hidráulicas .............................................................. 35
3.4.4 – AGV (Automated Guided Vehicle) .............................................. 36
CONCLUÇÃO ................................................................................................ 38
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA .................................................................... 40
ÍNDICE ........................................................................................................... 41
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INTRODUÇÃO
Movimentar materiais é uma tarefa que demanda grande esforço. A
utilização de equipamentos adequados para cada tipo de material a ser
transportado pode contribuir para uma melhor execução desta tarefa. Cada vez
mais, novos equipamentos, mais modernos e sofisticados, são introduzidos no
mercado, e a escolha do melhor equipamento depende de muitas variáveis,
como o custo, o produto a ser manuseado, a necessidade ou não de mão de
obra especializada, espaço disponível, entre outros.
O processo de armazenagem deve seguir algumas normas referentes ao
Layout, padronização, sistema de informação, giro de estoque e fluxo de
movimentação das mercadorias dentro do armazém. Os locais de
armazenagens devem ser mantidos limpos e periodicamente higienizador,
livres de todos os tipos de resíduos que possam atrair a presença de insetos
que possam causar algum tipo de prejuízo.
As boas práticas de armazenagens têm por objetivo garantir a
integridade e a qualidade dos produtos armazenados de forma a impedir a
perda do valor e deterioração, a temperatura de armazenamento deve ser
compatível com a recomendação do fabricante. Os produtos destinados à
devolução devem ser colocados em locais apropriados, separados da área de
armazenamento, identificados e agrupados por fabricante.
Neste trabalho, falaremos um pouco sobre os principais equipamentos
utilizados na movimentação de materiais dentro de um armazém, explicando a
utilização de cada um, procurando destacar suas vantagens e desvantagens.
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CAPITULO 01
ARMAZENAGEM
O objetivo a armazenagem é demonstrar que existem vários todos de
armazenagem para os diversos produtos existentes em uma empresa,
independente de tamanho, forma ou especificações técnicas, que possa
contribuir para uma melhoria da eficiência das organizações.
O deposito é considerado, geralmente, um lugar onde são guardados
estoques de materiais e de produtos, é uma função que consiste, no sentido
mais amplo da palavra, em uma atividade grandiosa e complexa, do ponto de
vista operacional, a serviço do processo produtivo e da organização
distributiva.
“Por envolver muitos componentes logísticos, a armazenagem não se
enquadra em esquemas de classificação específicos, como no caso de
processamento de pedidos, estoque ou transporte”. (Bowersox e Closs, 2009,
pág. 324).
A armazenagem agora envolve atividades de terminar de montar,
embalar e movimentar produtos. Isto é chamado de “postponement”, ou
adiamento da finalização do produto com customização. Os armazéns atuais
não estocam simplesmente produtos: ele desmonta, remanufatura, reformula,
coloca etiquetas, rótulos, marcamos produtos, etc. Muitas empresas estocam
seus produtos semi-acabados e executam configurações após a solicitação de
pedido de seus clientes. Um importante desafio para este tipo de
armazenagem é a necessidade de atrair e reter uma força de trabalho
altamente qualificada.
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1.1 Vantagens Econômicas da Armazenagem
As vantagens econômicas advêm da redução direta de custos logísticos,
em relação à quantidade de instalações. Este retorno é visto do ponto de vista
econômico por meio de análise de “trade-off”. O exemplo disso é quando a
adição e um depósito reduz o custo de transporte num valor maior que os
custos fixos e variáveis, isso significa que haverá uma redução no custo total.
Sempre que isso acontecer, o depósito justifica-se economicamente.
As quatro vantagens econômicas básicas advêm de: consolidação de
cargas, break bulk e cross-dock, processamento/postergação e formação de
estoque.
1.2 Consolidação de Carga
É uma vantagem econômica intrínseca da armazenagem. O depósito
pode receber produtos de diversas fábricas e consolida-los, para envio a um
cliente ó específico, numa só entrega. A vantagem nesse caso se justifica em
menores fretes e na eliminação de congestionamento em áreas de recebimento
em instalações de clientes. O depósito permite que a movimentação de
materiais e de produtos, possa ser consolidada em embarques maiores. A
primeira vantagem de consolidação é a combinação do fluxo logístico de várias
cargas menores para um lugar específico. Com este tipo de arranjo, cada
fabricante pode obter custos totais de distribuição menores do que em entregas
individuais diretas.
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Figura 1: Vantagem de armazenagem Fonte: Bowerson e Closs, p.327, 2009
1.3 Breck Buck e Cross-Dock
São similares às operações consolidadas, exceto pelo fato de não existir
estoque de produtos. Numa operação breck buck, um fabricante envia
quantidade para atender a diversos clientes, essas quantidade são separadas
e enviadas a clientes individuais.
O cross-dock é similar, exceto pelo fato de enviar mais de um fabricante.
À medida que os produtos são recebidos, são separados por cliente, se já
etiquetados, ou destinados aos clientes, caso não estejam etiquetados. Depois
disso os produtos são movimentados para caminhões. Os veículos são
liberados à medida que são carregados com o sortimento de produtos de
outros fabricantes. As vantagens economias decorrem do transporte de cargas
completas, dos fabricantes para o depósito e do depósito para os varejistas; da
redução de manuseio; e do uso mais eficiente da área de carregamento.
Figura 2: Vantagem de armazenagem Fonte: Bowerson e Closs, p.327, 2009
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1.4 Processamento / Adiantamento
Nesse caso o depósito é utilizado para postergar ou adir a produção. Um
depósito com capacidade para embalar e etiquetar produtos permite a
postergação do acabamento final de um produto até que seu destino seja
conhecido.
Este processo proporciona duas vantagens. Minimizam-se riscos, pois o
empacotamento final é efetuado até ser recebido para um cliente e uma
embalagem específica. Em segundo lugar, o total do estoque pode ser
reduzido, pois o estocam-se apenas produtos básicos e grandes variedades de
etiquetas e embalagens, deixando para o último momento a etiquetagem e
empacotamento em condições conhecidas.
1.5 Formação de Estoque
Com a vantagem da possibilidade de formação de estoque sazonal,
essencial a certos tipos de negócios, alguns produtos são produzidos durante
todo o ano e comercializados durante um curto período. Outros, como no caso
dos produtos agrícola são colhidos em épocas específicas, e consumidos
durante o ano inteiro. Ambas as situações requer uma formação de estoque
para dar apoio aos esforços de comercialização. Isso proporciona regulação de
fluxo, permitindo eficiência na produção dentro das restrições impostas por
condições de suprimentos e clientes.
1.6 Princípios Operacionais da Armazenagem
Seja o depósito uma pequena instalação operada manualmente, ou uma
grande instalação automatizada, os três princípios apresentados a seguir são
de grande relevância:
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1.7 Critérios de Projeto
Para elaboração de um projeto de depósito vai depender das instalações
físicas e da movimentação dos produtos. Neste caso consideramos os
seguintes fatores: o número de andares, a altura útil e o fluxo de produtos.
O projeto ideal de depósito é de um só nível, isso evita a movimentação
na vertical dos produtos. Os elevadores que transportam material entre um piso
e outro consome tempo e energia. Também constitui em gargalo do fluxo dos
produtos. Sabemos que nem sempre isso será possível, mas os depósitos
devem ter apenas um piso.
Qualquer que seja o tamanho do depósito, deve-se enfatiza o uso do
espaço cúbico disponível, utilizando no máximo a sua altura. Com o uso de
estantes e outros dispositivos, é possível armazenar produtos até o teto. O
projeto deve permiti que a movimentação de produto seja feita em linha reta.
Isso significa que os produtos devem ser recebidos em uma ponta do depósito,
armazenado no meio e despachado pelo outro lado, isso evita o
congestionamento e a confusão.
1.8 Tecnologia de Manuseio
Tem como componente principal a continuação de movimentação e
economia de escala na movimentação usando à eficácia e a eficiência da
tecnologia.
Essa continuidade é obtida por movimento mais longo, o qual é mais
vantajoso. Quando o manuseio de um produto é feito por vários equipamentos
ou pessoas, pode implicar em perda de tempo e aumento de risco de danos
aos produtos. As movimentações devem ser as mais longas e menos
freqüentes possíveis.
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Na economia de escala na movimentação é obtida quando se consegue
executar a movimentação com maior quantidade possível de produtos. As
atividades de armazenagem devem ser programadas para movimentar um
maior grupo de caixas, em paletes ou em contêineres. Isso exige que grandes
quantidades de produtos ou pedidos sejam movimentados ou separados ao
mesmo tempo. Essa operação aumenta a complexidade operacional, por
envolver vários produtos ou pedidos, mas reduz a quantidade total de atividade
e respectivo custo.
1.9 Plano de Estocagem
O projeto deve considerar as características do produto, principalmente,
relativas a volume, peso e acondicionamento na estocagem. O volume é o
principal fator que deve ser levado em conta no plano de armazenamento.
Produtos de alta estação devem ser armazenados em locais onde a distância
percorrida seja menor, como perto de saídas. Produtos de baixa rotação
podem ser colocados em lugares distantes da saída. Itens relativamente
pesados devem ser colocados em locais baixos, diminuindo o esforço e o risco
de elevar grandes pesos. Produtos volumosos ou de baixa densidade podem
ser colocados em espaços livres no solo, estantes ou porta-paletes altos. Os
produtos menores podem ser agrupados em estantes ou gavetas. A
armazenagem deve moldar-se as características específicas de cada produto.
1.10 Paletização
Hoje em dia cada vez mais utilizamos a paletização de materiais, este
processo pode agiliza o manuseio de grandes quantidades de cargas. O uso de
empilhadeira e palete representam uma redução no custo capital investido no
processo logístico de transporte interno. Um sistema de paletização bem
organizado permite a formação de pilhas altas e segura, oferece melhor
proteção às embalagens, que são manipuladas em conjunto, além de
economizar tempo nas operações de carga e descarga.
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1.11 Sistemas Porta-Pallets
É ideal para atender à armazenagem seletiva de produtos que possuam
grande quantidade de itens, possibilitando o acesso direto a cada item
desejado para que resulte em uma boa armazenagem, diminui avarias,
facilidade de identificação dos produtos e controles de datas e vencimentos
(facilidade) de cumprimento do FIFO. Não oferece perigo de umidades, devido
à distância entre os paletes facilita o acesso das empilhadeiras a todos os
produtos armazenados.
1.12 Sistemas Drive-In E Drive-Thru
Ocorre quando o aproveitamento do espaço é mais importante que a
agilidade no processo de armazenagem. Nesse sistema são usados porta-
palete quando o material ou produto pode ser armazenado em paletes, também
devemos levar em conta que esses materiais não têm a necessidade de alta
seletividade ou velocidade. Este sistema de armazenagem de paletes as
empilhadeiras movimentam-se dentro da própria estrutura, ao longo de “ruas”,
diminuindo desta maneira o número de corredores centrais entre estruturas. Os
paletes são suportados por guias, apoiados sobre braços em balanço, fixados
nos pórticos, este tipo de estrutura é geralmente utilizado para material de
pouca variedade e de alto giro de estoque. Este sistema, Drive-in é
recomendado para grandes quantidades e pequenas variedades de materiais.
Este sistema Drive-in o último palete que entra é primeiro que sai
(sistema LIFO – Last-In / First-Out), já no sistema Drive-thur, primeiro que entra
pode ser o primeiro que sai (sistema FIFO First-In / First-out). Na estrutura do
sistema Driv-In as suas extremidades são fechadas, permitindo acesso por
apenas um lado. Na estrutura do sistema Drive-thru as suas extremidades são
abertas em ambos os lados, permitindo que as mercadorias entrem por um
lado e saiam pelo outro, ou seja, o primeiro que entrar é o primeiro a sair.
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Figura 3: Sistema Drive-In e Drive-thru Fonte: http://www.aboletti.com.br/ppaletts.htm - Acessado em 02/03/10
Figura 4: Sistema Drive-In e Drive-thru Fonte: http://www.altamira.com.br/drive_meio.htm - Acessado em 02/03/10
Este sistema proporciona alta capacidade de armazenamento
eliminando corredores, ao mesmo tempo em que pode armazenar o mesmo
número de palete que um porta-paletes convencional, na metade da área.
Como não existe superposição direta de cargas, isso evita o esmagamento
acidental dos materiais e o risco de queda de empilhamento. O custo de
investimento é relativamente baixo quando comparado com qualquer outro
sistema de alta capacidade. O sistema pode utilizar empilhadeiras comuns,
com pequenas modificações na estrutura de proteção ao operador.
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CAPÍTULO 02
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL
A movimentação de material tem como objetivo repor matéria-prima na
linha de produção de uma fábrica, bem como transportar material, quando este
processamento implicar a realização de operação que são desempenhadas em
postos de trabalho diferentes.
A movimentação de material não se limita apenas a movimentar,
encaixotar, armazenar produtos, também executa funções tendo em contato o
tempo e espaço disponível. As atividades de apoio à produção e outras
atividades não devem ser vistas como um processo isolado e independente.
Este processo deve ser interligado num sistema ligado de modo a maximizar a
produtividade total de uma instalação.
Além da movimentação de material em conta o tempo, e a abordagem e
sistemas, deve-se também, levar em conta o fator ser humano. Quer seja uma
operação simples que envolva a movimentação de poucos materiais, quer seja
uma operação complexa que envolva um sistema automatizado, as pessoas
fazem sempre parte da movimentação de materiais.
Para em fabricante, a operação logística pode consistir em milhares de
movimentação de materiais, as quais terminam com a entrega dos produtos a
seus consumidores finais.
“O manuseio de produtos é a chave da produtividade dos depósitos por
várias razões importantes”. (Bowersox e Closs, 2009, pág. 348).
Devido a grande quantidade de mão-de-obra, necessária ao manuseio
de materiais, faz com que a produtividade do depósito seja vulnerável a
qualquer queda no desempenho dessa mão-de-obra. Essas atividades são
geralmente mais sensíveis à produtividade da mão-de-obra do que as
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atividades de produção, em razão do manuseio de materiais exigirem mão-de-
obra intensamente. A natureza das atividades do manuseio de materiais
apresenta limitações ao uso avançado de tecnologia de informação, o
manuseio de materiais ainda é uma atividade manual. Até recentemente, o
manuseio de materiais nunca foi administrado de maneira integrada a outras
atividades logísticas. Costuma não receber atenção suficiente da alta
administração da empresa. Somente recentemente, a tecnologia da
automação, vem com potencial para reduzir a mão-de-obra, está começando
atingir seu apogeu.
O manuseio de materiais é a operação que mais consome mão-de-obra,
necessária na separação e no manuseio de produtos, um dos componentes de
custo de pessoal mais alto numa operação logística. Para reduzir essa mão-de-
obra e aumentar sua produtividade, novas tecnologias de manuseio vêm
surgindo atualmente. A principal preocupação numa operação de logística
reside nos fluxos de entrada e de saída de materiais e produtos, e não na
armazenagem propriamente dita. O projeto adequado desse depósito é
importante para determinar da eficiência do manuseio de materiais, fator vital
para conseguir aumento na produtividade de mão-de-obra.
2.1 Recursos de Estocagem
São operações que consistem no fracionamento e reagrupamento de
mercadorias de acordo com a necessidade do cliente. O objetivo e movimentar
com eficiência grande quantidade de mercadorias para dentro do depósito além
de expedir outros produtos. Isso descreve os requisitos básicos de manuseio e
estocagem. Podemos classificá-las operações de movimentação e
armazenagem. Nessas duas classificações, a movimentação divide-se em três
atividades, e a armazenagem em duas.
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2.1.1 Recebimento
Os materiais e produtos chegam normalmente ao depósito em
quantidade superior a quem é expedida. A primeira atividade é a descarga do
veículo, e em muitas das vezes essa descarga é manual. Entretanto, vêm
sendo desenvolvidos, métodos mecanizados e parcialmente automatizado, que
são capazes de adaptar-se às diferenças dos produtos. Os produtos são
empilhados em paletes manualmente para serem movimentados dentro do
depósito. Em outros casos, esteiras transportadoras são usadas para
descarregar os veículos mais rapidamente.
2.1.2 Manuseio Interno
Inclui toda e qualquer movimentação de produtos dentro do depósito.
Após o recebimento, é necessária a transferência para locais adequados a sua
armazenagem ou separação de pedidos. Existem dois tipos de manuseio
dentro do depósito: transferência e separação.
A primeira movimentação é levar as mercadorias para locais
estipulados. Nesse caso o transporte é feito por empilhadeiras, quando usado
paletes. A segunda movimentação pode ser necessária dependendo dos
procedimentos operacionais de cada depósito.
O processo de separação agrupa materiais e produtos em função dos
pedidos dos clientes. Este processo é geralmente coordenado por sistemas de
controle informatizado e tem sido o principal foco das atenções do ponto de
vista da automatização de depósito.
2.1.3 Expedição
Consiste na verificação e no carregamento das mercadorias nos
veículos. A expedição é feita na maioria das vezes manualmente. A expedição
de cargas unitilizadas vem se tornando cada dia mais comum, dessa forma, o
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tempo de carregamento pode ser reduzido consideravelmente. A conferencia
consiste nas contagens de caixas, mas, também são necessários contagens e
peças e verificação das marcas, tamanhos, etc.
2.2 Estocagem
Um depósito excuta dois tipos de estocagem: planejado e estendido.
2.2.1 Estocagem Planejada
É usada na estocagem periódica dos estoques rotativos, sujeitos a
reposição. Sua permanência irá depender dos diferentes sistemas logísticos. A
estocagem planejada deve proporcionar estoque suficiente para suprir este
sistema.
2.2.2 Estocagem Estendida
Significa estocagem de volume que excederam estoque planejado,
alguns produtos, como os produtos sazonais, exigem a estocagem antecipada
à demanda para manter a oferta constante. Nos casos de armazenagem
estendia isso se faz necessário para equilibrar oferta e demanda. Outros casos
são os produtos com demanda esporádica, maturação de produto, formação de
estoque especulativo e descontos de fornecedores.
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Capitulo 03
EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Existem grandes variedades de equipamentos mecânicos e
hidráulicos para o manuseio de mercadorias e produtos de tamanhos e
variedades. Esses equipamentos são usados para diversos tipos de operações
logísticas na armazenagem desses produtos e materiais, otimizado os
processos, alem de reduzir os custos de mão-de-obra, também minimiza o
tempo de descarregamento e carregamento proporcionando maior ganho em
toda a cadeia logística.
Os equipamentos de movimentação são utilizados de acordo com as
necessidades de cada depósito ou centro de distribuição.
O problema de movimentação de materiais deve ser analisado junto ao
layout do depósito, visto que são vários os fatores a ser analisados, como, a
dimensão, características mecânicas e quantidade a ser transportada de
produtos e materiais, bem como o espaço entre colunas, resistência do piso,
dimensões de passagens, corredores e portas. Outro ponto a ser analisado é o
método (seqüência das operações, método de armazenagem, equipamento de
movimentação, etc.) e o custo de movimentação, como, a área necessária para
o funcionamento do equipamento, direção do movimentado e operador.
“O grau de supervisão influi na seleção; os
transportadores, por exemplo, uma vez instalados, não
exigem muitos cuidados, o mesmo não se dando com os
tratores, empilhadeiras e outros veículos que, além de
operador, exigem mais manutenção.” (pág. 205)
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3.1 Sistema de transportadores contínuos
É o sistema de transporte que liga dois pontos pré-determinados,
necessário na execução de uma movimentação constante. Os transportadores
contínuos podem ser utilizados em mineração, industriais, terminais de carga e
descarga e na recepção e expedição de materiais e produtos de um depósito.
Na indústria, sua maior utilização é na linha de montagem de produção em
série. Esse vem sendo sofisticado a cada dia com os sistemas integrados à
programação controlada por memória, com paradas em pontos determinados.
Exemplos de sistemas de transportes contínuos:
3.1.1 Esteiras Transportadoras
São equipamentos de ampla aplicação em todas as indústrias que
precisem transportar material a granel e grandes volumes, de forma uniforme e
contínua. São valiosos auxiliares no processo de produção. Podem ser de
correia, fita ou de tela metálica utilizadas geralmente para grandes quantidades
de material.
Figura 5: Esteira Transportadora http://www.scartec.com.br/imgproduto/pag164_a.jpg - Acessado em 03/03/10
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Figura 6 – Esteira Transportadora http://www.mfrural.com.br/usuarios_nt/mtal.regi/nimg12329_20091261254359.jpg - Acessado 03/03/10
3.1.2 Transportadores de Roscas
São indicados para a movimentação de materiais pulverizados não
corrosivos ou abrasivos. Utilizados em silos, moinhos, indústria farmacêutica,
etc. O transporte é feito através da rotação do eixo longitudinal do
equipamento. O transporte pode ser feito na horizontal, inclinado ou na vertical.
O espaço utilizado para este tipo de equipamento é pequeno e pode ficar sob o
nível do solo, sendo facilmente vedado à poeira.
Figura 7 – Transportado de Rosca http://www.tecbelt.com.br/img-produtos/rosca-transportadora-1.jpg - Acessado em 03/03/10
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3.1.3 Transportadores Magnéticos
Utilizado para a movimentação de peças e recipientes de ferro e aço.
Consiste em duas faixas de ferro magnetizadas por ímãs permanentes
colocados na parte posterior de um transportador de fita, com um pólo em cada
faixa, assim, o material ferroso é conduzido e atraído simultaneamente,
podendo seguir em trajetórias verticais e horizontais, ser virado, frendo, etc.
Vantagens: é silencioso, requer pouco espaço e manutenção, trabalha até
embaixo D’água. Desvantagens: só transporta materiais ferrosos.
Figura 8 – Transportador Magnético http://www.phoenixcontact.com.br/local_content_images/kb01_large.jpg - Acessado 03/03/10
3.1.4 Transportadores de Roletes Livres
É um sistema econômico, pois não há mecanismo de acionamento
somente a força da gravidade ou manual. Não há manutenção, permite o
transporte de todos os materiais não a granel. A superfície de fundo do material
deve ser dura e plana e no mínimo três roletes devem estar agindo
simultaneamente sobre a carga.
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Figura 9 – Transportador de Roletes Livre http://www.nei.com.br/images/lg/211971.jpg - Acessado em 03/03/10
3.1.5 Transportadores de Correntes
Evita problemas de contaminação, permite o aproveitamento do espaço
aéreo, gasto inicial e baixa manutenção. Este tipo de equipamento opera em
três dimensões e movimenta materiais de vários tamanhos, peso e formato.
Também podem transportar pode transporta produtos com altas temperaturas.
Para aumentar a capacidade de transporte aéreo, o tamanho das correntes
vem sendo multiplicado e o número de estações também. Isso representa um
maior investimento na estrutura de sustentação e na unidade motora.
Figura 10 – Transportador de Correntes http://www.mde.ind.br/imagensDin/img_1.gif - Acessado em 03/03/10
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3.2 Sistemas de Manuseio para Áreas Restritas
São feitos para locais onde a área é elemento crítico, por isso são
bastante utilizados em almoxarifado. A ponte rolante é o equipamento mais
utilizado entre todos.
3.2.1 Pontes rolantes:
São vigas suspensa sobre um vão livre, que rodam sobre dois trilhos.
Este tipo de equipamento é utilizado em fábricas e depósitos que permitem o
aproveitamento total da área útil armazenamento, como por exemplo, ferro
para construção, chapa de aço e bobinas, recepção de carga de grandes
proporções e peso. Sua vantagem esta na elevada durabilidade, movimentação
de cargas muito pesada, carregam e descarregam em qualquer ponto,
posicionamento aéreo. Suas desvantagem esta em exigem estruturas,
investimento elevado, área de movimentação definida.
Figura 11 – Pontes Rolantes http://www.logismarket.ind.br/ip/gh-ponte-rolante-dupla-viga-373205-FGR.jpg - Acessado em 03/03/10
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Figura 11 – Pontes Rolantes http://www.vhntech.com/konecranes/ponte_web.JPG - Acessado em 03/03/10
3.2.2 Stacker Crane
Consiste numa torre apoiada sobre um trilho inferior e guiada por um
trilho superior. Pode ser instalada em corredores com menos de 1 metro de
largura e algumas torres atingem até 30m de altura. Exige alto investimento,
mas ocasiona uma grande economia de espaço.
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Figura 12 – Stacker Crane http://tmbcranes.com/images/StackerCranes.jpg - Acessado em 03/03/10
3.2.3 Pórticos
São vigas elevadas e auto-sustentáveis sobre trilhos. Possuem sistema
de elevação semelhante ao das pontes rolantes. Os pórticos são utilizados no
armazenamento em locais descobertos. Sua vantagem esta na maior
capacidade de carga que as pontes rolantes, não requerem estrutura. Sua
desvantagem esta no menos seguro interfere com o tráfego no piso, e é um
equipamento com custo mais elevado.
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Figura 13 - Pórticos http://www.dustrimetal.pt/modules/smartsection/imagens/fotos/portico_leixoes.jpg - Acessado em 03/03/10
3.3 Sistemas de Manuseio entre Pontos sem Limites Fixos
É o mais versátil dos sistemas.
3.3.1 Carrinhos Hidráulicos
São os equipamentos mais simples que permite o deslocamento de
produtos e materiais entre dois pontos em curta distancia. Consistem em
plataformas com rodas e um timão direcional. Tem a facilidade de entrar em
caminhões para carregar e descarregar materiais paletizados que não
possibilitem o uso de empilhadeiras. Possuem vantagens como, baixo custo,
alta versatilidade, manutenção quase inexistente. Por outro lado sua
capacidade de carga limitada, baixa velocidade e produção, exigem mão-de-
obra.
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Figura 14 – Carrinho Hidráulico http://www.indumaquinas.com.br/imagens/prod/m/-paleteira-carrinho-hidraulico-transpalete-para-2000kg_00639.jpg – Acessado em 03/03/10
3.3.2 Paleteiras Elétricas
Têm praticamente as mesmas funções de uma paleteiras, porém
possuem um sistema elétrico que permite elevar o palete a cerca de 20
centímetros do solo, sem necessidade de acionamento manual. Este
equipamento pode ser operado com um homem embarcado. É utilizado na
separação de mercadorias que estão em nível do solo, proporcionando mais a
agilidade no processo e deixando livre a empilhadeira para outras atividades no
armazém.
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Figura 15 - Paleteiras Elétricas http://www.celafrica.net/produtos/__12447111022.jpg - Acessado em 03/03/10
3.3.3 Empilhadeiras
Podem ser elétricas ou de combustão interna. São usadas quando o
peso e as distâncias são maiores se comparadas com o carrinho. As mais
comuns são as frontais de contrapeso. Vantagens: livre escolha do caminho
exige pouca largura dos corredores, segurança ao operário e à carga, diminui a
mão-de-obra. Desvantagens: retornam quase sempre vazias, exige operador
especializado, exige paletização de cargas pequenas.
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Figura 16 - Empilhadeira http://www.solostocks.com.br/img/empilhadeiras-171239z0.jpg - Acessado em 03/03/10
3.4 Equipamentos para cargas de grande porte
3.4.1 Guindastes
É um equipamento utilizado para a elevação e a movimentação de
cargas e materiais pesados além da capacidade humana. Usados em pátios,
construção pesada, portos, aonde se exige grande mobilidade no manuseio de
cargas e oficinas de manutenção. Os guindastes podem ser fixos e moveis.
Opera cargas não paletizadas, versátil, alcança locais de difícil acesso, mas
apresenta a desvantagem de exigir espaço e ser lento.
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Figura 17 – Guindaste Fixo http://www.usedmachines.com.br/fotos/50.jpg - Acessado em 03/03/10
Figura 18 – Guindaste Móvel http://www.crane-spare-parts.com/images/terex-crane-parts.jpg - Acessado em 03/03/10
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3.4.2 Rebocadores
São barcos projetados para empurrar, puxar e rebocar navios e
barcaças em manobras delicadas, como atracar e desatracar de um porto.
Podem ser de pequeno e grande porte. são caracterizados por ter pequeno
porte, motores potentes e alta capacidade de manobra. Podem percorre
grandes distancias.
Figura 19 – Rebocador Marítimo http://4.bp.blogspot.com/_TY8CvXMEw-U/RzcGZYxZpUI/AAAAAAAPw/GK2Qx8Pywts/s400/SVITZER+LISBOA.jpg - Acessado em 03/03/10
3.4.3 Plataformas Hidráulicas
São geralmente utilizadas em baú de veículo de transporte de materiais
pesados ou paletizados. A invenção trata de uma plataforma aplicável no baú
de veículos de transporte. Esta compreende uma prancha colocada e
conduzida entre dois grupos verticais de deslizamento fixados no baú. Usada
no recebimento e expedição de mercadorias, facilitando a carga e descarga.
Também existe a plataforma hidráulica aérea que é utilizada para elevação de
pessoas ou produtos em local de difícil acesso.
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Figura 20 – Plataforma Hidráulica em veículos de carga http://images.quebarato.com.br/photos/big/9/F/2EFE9F_8.jpg - Acessado em 03/03/10
Figura 21 – Plataforma Aérea http://www.brasifrental.com.br/rental/imagens/plataforma01.jpg - Acessado em 03/03/10
3.4.4 AGV (Automatic Guided Vehicles)
São veículos autônomos sem a necessidade de condutor. Deslocam-se
em trajetos mais ou menos fixos dentro e fora de instalações de uma fábrica. A
principal função do AGV é o transporte de cargas no interior das instalações de
uma fábrica. Pode transportar cargas diretamente ou através de carruagens
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acopladas. Permite a entrega automática de equipamentos numa linha de
montagem sem intervenção humana. Pode ser carregado manualmente ou
automaticamente. Podem transportar até 100 toneladas. Os mais modernos
são controlados por computar e utilizados em indústria de celulose e metal,
entre outras. Sua desvantagem é o alto custo de manutenção.
Figura 22 – AGV (Automated Guided Vehicle) http://mescranes.com/images/mes_product/agv_a.jpg - Acessado em 03/03/10
Figura 23 - AGV (Automated Guided Vehicle) http://img.directindustry.com/images_di/photo-g/automatic-guided-vehicle-agv-132707.jpg - Acessado em 03/03/10
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CONCLUSÃO
Existem muitos tipos de serviços que podem ser prestados por um
depósito, além da armazenagem de produtos e materiais. Muitos desses
serviços reduzem a necessidade de armazenagem. Isso se da devido às
modernas exigências de prestação de serviços e de redução de custos é um
excelente exemplo de logística moderna.
Na tecnologia de manuseio, cada equipamento tem sua aplicação
especifica. Alguns utilizados na separação, outros para o carregamento de
caminhões. Isso exige maior número de encarregados de manuseio, fator que
exige maior tempo de operação. Das atividades de separação e de
carregamento pode trazer vantagens no custo.
O projeto do sistema de manuseio pode ser mecanizado, semi-
automatizado, ou baseado em informações. Os sistemas automatizados
necessitam de menos espaços nas instalações, ma se investe mais em
equipamentos. Sua maior vantagem é a redução do custo operacional. O
projeto adotado deve ser analisado sob o ponto de vista do retorno do
investimento.
A escolha correta dos equipamentos de movimentação é fundamental
para obter resultados satisfatórios no processo de armazenagem de uma
empresa. Esses equipamentos precisam sempre estar em perfeitas condições
de funcionamento para que não venha apresentar problemas que prejudiquem
as operações de movimentação.
Podemos destacar como os principais equipamentos usados em um
depósito, os carrinhos hidráulicos, a empilhadeira elétrica e a combustão
(GLP). Na ausência de qualquer um desses equipamentos, isso pode
comprometer o desempenho operacional do depósito causando grandes
transtornos.
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Portanto, a necessidade de aprioramento do setor logístico, depende
basicamente dos equipamentos de movimentação, pois são esses
equipamentos que dão agilidade no processo de movimentação de materiais e
produtos, e conseqüentemente no retorno do investimento.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIAS, Marco Aurélio Pereira, Administração de Materiais - Uma Abordagem
Logística, 4ª Edição, São Paulo, Atlas, 1993.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial, transportes, administração de
materiais e distribuição física, São Paulo: Ed. Atlas, 1993.
BOWERSOX, Donald J. e CLOSS, David J., Logística Empresarial – O
Processo de Integração da Cadeia de Suprimento, Editora Atlas, São Paulo,
2009.
ARNOLD, J.R. Tony, Administração de Materiais - Volume 01, São Paulo,
Atlas, 1999.
MOURA, Reinaldo A; Armazenagem e Distribuição Física. Volume 02, São
Paulo IMAM.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO ........................................................................................ 02
AGRADECIMENTO......................................................................................... 03
DEDICATÓRIA.................................................................... ............................04
RESUMO..........................................................................................................05
METODOLOGIA...............................................................................................06
SUMÁRIO..........................................................................................................07
INTRODUÇÃO .................................................................................................08
CAPITULO 1: ARMAZENAGEM ..................................................................... 10
1.1 – Vantagens Economicas da Armazenagem .............................................. 11
1.2 – Consolidação de Carga .......................................................................... 11
1.3 – Break Buck e Cross-Dock. ...................................................................... 12
1.4 – Processamento / Adiantamento. ............................................................. 13
1.5 – Formação de Estoque ............................................................................ 13
1.6 – Principios Operacionais da Armazenagem. ............................................. 13
1.7 – Critérios de Projeto ................................................................................. 14
1.8 – Tecnologia de Manuseio . ....................................................................... 14
1.9 – Plano de Estocagem .............................................................................. 15
1.10 – Paletização . .......................................................................................... 15
1.11 – Sistema Porta Paletes .......................................................................... 16
1.12 – Sistema Drive-In e Drive-Thru. .............................................................. 16
CAPÍTULO 2: AS MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS ......................................18
2.1 – Recuros de Estocagem ......................................................................... 19
2.1.1 – Recebimento .............................................................................. 20
42
2.1.2 – Manuseio Interno ......................................................................... 20
2.1.3 – Expedição ................................................................................... 20
2.2. – Estocagem ............................................................................................ 21
2.2.1 – Estocagem Planejada ................................................................. 21
2.2.2 – Estocagem Estendida .................................................................. 21
CAPITULO 3: EQUIPAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO ................................... 22
3.1 – Sistema de Trasnportadores Contínuos .................................................. 23
3.1.1 – Esteiras Transportadores ............................................................ 23
3.1.2 – Transportadores de Rosca .......................................................... 24
3.1.3 – Transportadores Magnéticos ....................................................... 25
3.1.4 – Transportadores de Roletes Livres .............................................. 25
3.1.5 – Transportadores de Correntes ..................................................... 26
3.2 – Sistema de Manuseio para Aérea Resritas ............................................. 27
3.2.1 – Pontes Rolantes .......................................................................... 27
3.2.2 – Stacker Crane .............................................................................. 28
3.2.3 – Pórticos ....................................................................................... 29
3.3 – Sistema de Manuseio Entre Pontos sem Limites Fixos ........................... 30
3.3.1 – Carrinhos ..................................................................................... 30
3.3.2 – Plaleteiras Elétricas ..................................................................... 31
3.3.3 – Empilhadeiras ............................................................................. 32
3.4 – Equipamentos para Cargas de Grande Porte ......................................... 33
3.4.1 – Guindastes ................................................................................. 33
3.4.2 – Rebocadores ............................................................................... 35
3.4.3 – Plataformas Hidráulicas .............................................................. 35
3.4.4 – AGV (Automated Guided Vehicle) .............................................. 36
43
CONCLUÇÃO ................................................................................................ 38
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA .................................................................... 40
ÍNDICE ........................................................................................................... 41
44
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito: