UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · objetivo. 4 DEDICATÓRIA Dedico aos meus pais...

47
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA O USO DA ESTRATÉGIA NOS INVESTIMENTOS DE RENDA FIXA E VARIÁVEL Por: Bruno Dias Chagas Orientadora Profª. Ana Claudia Morrissy Machado Rio de Janeiro 2012

Transcript of UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · objetivo. 4 DEDICATÓRIA Dedico aos meus pais...

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

O USO DA ESTRATÉGIA NOS INVESTIMENTOS DE RENDA

FIXA E VARIÁVEL

Por: Bruno Dias Chagas

Orientadora

Profª. Ana Claudia Morrissy Machado

Rio de Janeiro

2012

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

O USO DA ESTRATÉGIA NOS INVESTIMENTOS DE RENDA

FIXA E VARIÁVEL

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão em Instituições

Financeiras

Por: . Bruno Dias Chagas

3

AGRADECIMENTOS

....agradeço a Deus em primeiro lugar

por ter me dado força para concluir

mais uma caminhada árdua. E aos

meus familiares e minha namorada

pela compreensão pela força que me

passaram para atingir mais esse

objetivo.

4

DEDICATÓRIA

Dedico aos meus pais que me foram

meus primeiros professores, onde me

ensinaram o valor do estudo em minha

vida.

5

RESUMO

A escolha do tema “O uso da estratégia nos investimentos de renda

fixa e variável” deu-se diante da falta de conhecimentos dos investidores em

explorar melhor as oportunidades que se apresentam no mercado a cada dia.

Ao estudar os produtos de investimentos o investidor tem uma melhor visão do

qual se encaixa no seu perfil. Com a utilização de uma estratégia clara o

investidor pode planejar de maneira mais consistente seus investimentos a fim

de que venha obter uma maior rentabilidade na sua carteira. Com o mercado

cada vez mais instável o uso da estratégia de curto, médio ou longo prazo faz

com que o investidor possa executar a melhor maneira de se aproveitar de

uma oportunidade ou se proteger de alguma ameaça que venha se4r

prejudicial a sua carteira.

6

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa descritiva porque irá demonstrar que as

diferentes Estratégias que são utilizadas nos dias atuais com o intuitivo de

estimular o desejo de pesquisa nos investidores. E bibliográfica, para que haja

fundamentação teórico-metodológica do trabalho que será realizado da

aplicação da Estratégia em investimentos de renda fixa e variável nas carteiras

dos investidores, através de artigos, revista, jornais, livros e pesquisas já

realizadas.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I - A Estratégia – O Conceito 9

CAPÍTULO II - Os Efeitos da Globalização 15

CAPÍTULO III – Investimentos em Renda Fixa e Variável 16

CAPÍTULO IV - Tipos de Investimentos Existentes no Mercado 19

CAPÍTULO V – Estratégias Utilizadas em Investimentos 36

CONCLUSÃO 43

BIBLIOGRAFIA CITADA 44

ÍNDICE 45

8

INTRODUÇÃO

Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas na vida dos

investidores e encontra se abundantemente presente quer na literatura da

especialidade, quer nos textos mais comuns, mesmo de âmbito jornalístico. À

primeira vista parece tratar-se de um conceito estabilizado, de sentido

consensual e único, de tal modo que, na maior parte das vezes, entende-se

ser escusada a sua definição.

Contudo, um pouco de atenção ao sentido em que a palavra é usada

permite, desde logo, perceber que não existe qualquer uniformidade, podendo

o mesmo termo referir-se a situações muito diversas. Se para uma leitura

apressada esse fato não traz transtornos, para o investidor e mesmo para os

gestores têm por função definir ou redefinir estratégias e implantá-las no seu

dia a dia. A definição rigorosa do conceito que têm de operacionalizar é o

primeiro passo para o êxito dos seus esforços.

Procura-se, aqui, fazer um levantamento, certamente não exaustivo

nem o único possível, da diversidade das definições do conceito de estratégia,

dos processos de formação da estratégia e dos sentidos em que o conceito é

vulgarmente usado. O poder dessa palavra faz com que muitos caiam no erro

de simplesmente escolher seus investimentos sem nenhuma análise de

mercado ou sem saber ao menos o que esperar do capital investido.

Segundo Sun Tzu (2007) aquele que conhece a si e ao seu inimigo

vencerá todas as batalhas, com isso em mente vemos ao buscarmos

informações vemos que a realidade é outra, pois vários fatores irão intervir de

forma direta ou indireta no desempenho das carteiras de investimentos.

9

CAPÍTULO I

A ESTRATÉGIA

O CONCEITO

O conceito de estratégia é frequentemente utilizado no sentido militar.

Neste sentido exclui a escolha dos fins pertencente ao domínio político ao mais

alto nível e dos planos detalhados para atingi-los (tática). Próximo deste

sentido, alguns autores separam a definição dos objetivos e a formulação da

estratégia. Essa pequena palavra é uma das mais utilizadas

indiscriminadamente nos dias de hoje e encontra-se abundantemente presente

quer na literatura da especialidade, quer nos textos mais comuns da

administração. A formação da estratégia como um processo racional e formal

que através de uma série de etapas sequenciais, racionais e analíticas, e que

assenta em critérios práticos fundamentados na racionalidade econômica. A

base desta formação é o plano, a estrutura através do qual o processo se

formaliza, a ferramenta que torna a estratégia explicita.

O plano estratégico ajuda os gestores a identificarem as oportunidades

e ameaças e avaliarem as forças que devem ser potencializadas e as

fraquezas que devem ser corrigidas.

Veremos a seguir o passo a passo de como uma estratégia começa a

ser realizada. O que deve ser seguido para que se tenha um início bem

sucedido na implementação final. A diferença entre estratégia e tática, o que é

análise SWOT, a fase do planejamento, análise do ambiente e, a definição dos

objetivos:

1.1 – Estratégia X Tática

A estratégia pode ser compreendida como a elaboração do

planejamento. A tática faz parte da implementação da estratégia definida, ou

seja, fazer os movimentos corretos para atingir a estratégia escolhida. Ao se

elaborar uma estratégia, ela funcionará como um guia para se alcançar o

10

objetivo traçado. Ela nos mostra a nossa posição e permite traçar a melhor

trajetória para se chegar a uma determinada posição. Através da Estratégia

sabemos onde queremos chegar, o caminho para alcançar esse lugar. Quando

estamos em uma posição que não sabemos o quanto e aonde investir é

porque não temos uma estratégia definida.

Para alcançar o resultado esperados, estabelecemos estratégias de

investimentos e escolhemos a melhor linha de ação para executá-las.

Enquanto que a estratégia é abstrata e baseada em objetivos de longo prazo,

a tática é concreta e baseada na descoberta da melhor oportunidade a ser

explorada no momento.

Tanto as estratégias quanto a Tática são importantes para ter um

resultado consistente com o objetivo traçado. Porém, a eficácia da tática

depende da estratégia que deu origem a ela. Para compreendemos melhor,

vejamos algumas comparações entre estratégia e tática:

• Os investidores com estilo mais conservador e moderados

preferem estratégias a longo prazo enquanto os investidores com estilo

agressivos preferem táticas que visam um resultado a curto prazo explorando

as oportunidades que aparecem a todo instante.

• Estratégia visa gerar oportunidades e táticas visam aproveitar

oportunidades.

• Estratégias contêm táticas, mas táticas não contem estratégias.

No decorrer de um planejamento estratégico o investidor buscará tática, por

outro lado uma tática poderá levar a uma posição que faça o investidor rever a

estratégia inicial, mas dificilmente fará com que ela seja totalmente descartada.

• Estratégias primam pela eficiência e táticas pela eficácia.

Estratégias são as opções existentes em uma determinada posição de

mercado onde deveremos fazer uma escolha do caminho a seguir objetivando

ter uma vantagem (de qualidade, posicional ou de iniciativa), já a tática é uma

oportunidade surgida da estratégia para obter o resultado (estratégia produz

um efeito longo e tática produz um efeito imediato).

• Estratégia é uma ferramenta de planejamento e tática é uma

ferramenta de execução.

11

• A estratégia deve estar associada a o que fazer, enquanto que a

tática deve estar associada a como fazer.

Figura 1 – Estruturação da Estratégia

1.2 – Análise SWOT

Segundo Serra, Torres e Torres (2003) a análise SWOT é uma

ferramenta administrativa de fácil entendimento e uso que ajuda

administradores e investidores a melhor planejar nas escolhas de

investimentos a fim de levantar potenciais fraquezas e oportunidades

existentes no mercado.

A silga SWOT são as iniciais de 4 palavras em inglês: “strengths”

(pontos fortes), “weaknesses” (pontos fracos), “opportunities” (oportunidades) e

“threats” (ameaças).

12

A análise SWOT pode ser utilizada para compreender melhor o cenário

mercadológico mostrando ao investidor boas oportunidades de investimento ou

possíveis ameaças que podem vir a gerar algum a perda financeira no curto,

médio ou longo prazo.

Dê uma maneira simples, procuram-se oportunidades de mercado que

possam ser alinhadas a cada perfil de investidor. Também se busca formas de

minimizar os pontos fracos criando maneiras para se proteger das ameaças

que visam a minimizar seus ganhos. Ameaças também podem ser

transformadas em oportunidades, isto quanto são antecipadas podendo o

investidor explorar novos nichos de mercado que estão se formando ou futuras

demandas.

Em investimentos, a todo o momento o mercado nos apresenta

situações que podem ser vistas por analistas e investidores como ameaças e

para outros, como oportunidades. Os constantes aumentos da taxa básica de

juros, para alguns é um ponto ruim, pois encarece o crédito e mitiga os

investimentos; já para outros pode ser um bom momento para investir em

renda fixa com rentabilidade atrelada a SELIC.

Todo investidor tem pontos fortes e fracos. Um ponto fraco que alguns

têm é o amor a um investimento. Se apaixonar por um investimento é um

ponto fraco. Deve-se ver o investimento apenas como algo que lhe traga

retorno e quando ele deixar de cumprir seu propósito se desfazer dele. Mas

muitos viram torcedores e depositam uma fé inabalável indo para a cova com o

investimento escolhido. Por outro lado, ser frio e calculista é um ponto forte.

Siga a estratégia traçada, mas sem ignorar mudanças no ambiente que

indicam a necessidade de ajustar a carteira de investimento para obter uma

rentabilidade satisfatória.

1.3 – Planejamento

A primeira etapa do planejamento estratégico é identificar as condições

atuais, externas e internas da organização. A análise da situação atual tem

como objetivo avaliar os recursos disponíveis internamente na empresa, sendo

13

eles financeiros humanos e materiais, além das possibilidades disponíveis no

mercado. Divide-se então a análise da situação atual em duas partes, a análise

do ambiente externo e a análise interna.

1.4 – Análise do ambiente

A análise do ambiente externo é um dos pilares do planejamento

estratégico. Quanto mais competitivo, instável e complexo o ambiente, maior a

necessidade de analisá-lo. Esta definição é verdadeira, assim que assumimos

as organizações como sistemas abertos, ou conjunto de partes

interdependentes entre si, que sofrem influência do meio externo.

No processo de planejamento estratégico, a primeira etapa

compreenderá a identificação dos fatores ambientais que influenciam o

desempenho da organização.

1.5 – Definição de objetivos e estratégias

Os objetivos são os resultados que a organização pretende realizar.

Nesta etapa, deve-se identificar aonde a empresa quer chegar. A definição dos

objetivos é conseqüência da etapa anterior, já que, de acordo com as

condições internas e externas, pode-se definir o caminho que o investimento

irá seguir.

1.5.1 - Implementação da estratégia

Uma vez que os objetivos e estratégias tenham sido selecionados,

chega o momento da implementação da estratégia.

Por melhor que sejam os planos, se não forem implementados

adequadamente, a possibilidade de o resultado final não ser tão vantajoso para

o investidor.

14

Ao analisaremos algumas das práticas mais comuns no mercado para

garantir que a estratégia atinja os objetivos propostos, planejando com uma

visão de curto, médio ou longo prazo, dependendo do perfil do investidor.

1.5.2 - Monitoramento e controle

Embora muitas vezes esta etapa não seja levada em consideração, a

etapa do monitoramento e controle é essencial.

O monitoramento “consiste em acompanhar e avaliar a execução da

estratégia”. O monitoramento deve ser realizado com base nos mesmos

indicadores utilizados na hora de se elaborar o planejamento estratégico.

15

CAPÍTULO II

OS EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO

Segundo Cavalcante Filho e Misumi (1988) o processo de globalização

pode ser interpretado como a abertura das fronteiras nacionais para a

expansão do comércio mundial. Com os mercados cada vez mais integrados

devido à abertura econômica de cada país, as empresas se vêem cada vez

mais em um cenário altamente competitivo onde precisam fazer grandes

investimentos para se manterem competitiva tanto dentro como fora de seus

países.

A idéia da globalização é conseqüência da velocidade com que, cada

vez mais, as informações são processadas. Os investidores precisam buscar

cada vez mais informações para tomarem suas decisões a fim de aproveitar as

oportunidades que surgem no mercado global.

Grandes agências mundiais que classificam o grau ou risco país, entre

ele as podemos citar Fitch, Moody's e Standard & Poor's. Estas agências

informam aos grandes grupos investidores, entre eles os bancos e fundos de

investimentos quais os melhores países para efetuarem as suas aplicações ou

aquisições de empresas, mas sempre observando as nomenclaturas adotadas

para a classificação de cada país, pois estas sempre temem levar um calote.

O desafio enfrentado por estas agências é relatar ao mercado as

situações em que se encontram as economias e as políticas de determinados

países como o Brasil, por exemplo. O grande mistério é saber quais os critérios

adotados por estas empresas, pois são elas que influenciam os investidores

quanto ao volume e o local de aplicações, nem sempre os critérios de

avaliação são claros e muito menos sabemos quais os interesses estão por

trás destas avaliações.

16

CAPÍTULO III

INVESTIMENTOS EM RENDA EM RENDA FIXA E

VARIÁVEL

Segundo Titman Sheridan (2005) a captação de recursos financeiros,

feitos juntos aos investidores, tanto de pessoas físicas como jurídicas, com o

objetivo de auferir ganhos financeiros a partir da aplicação em títulos e valores

mobiliários. Os recursos de todos os investidores de investimento são

utilizados para comprar bens (títulos e valores mobiliários), que passam a

pertencer a todos ao investidor, na proporção de seu capital investido.

3.1 – Renda Fixa

Segundo Cerbasi (2008) renda Fixa é o tipo de investimento que

possui uma remuneração prefixada, cuja rentabilidade (nominal) e a taxa de

retorno o investidor conhece antecipadamente no momento da aplicação.

3.2 – Renda Variável

Segundo Cerbasi (2008) renda Variável é o tipo de investimento cuja

rentabilidade (nominal) no momento da aplicação pode variar positivamente ou

negativamente, de acordo com as expectativas do mercado

3.3 – Rentabilidade

Segundo Fortuna (2010) a rentabilidade é conhecida também como

rendimento ou retorno. Pode se dizer que a rentabilidade é a quantidade de

dinheiro que o investidor ganha para cada quantia investida.

Você pode obter a rentabilidade de duas maneiras:

• No resgate, onde haverá o lucro na diferença entre o preço de

compra e o preço de venda (conhecido como ganho de capital);

17

• Renda constante (quando a rentabilidade é proporcionada por um

período de tempo, resultante da variação dos juros ou pagamento dos

dividendos).

3.4 – Risco

Segundo Assaf Neto (2011) o risco é a incerteza em obter-se ou não o

rendimento esperado como também de arcar com algum prejuízo em sua

aplicação.

Em alguns casos, para alcançar um determinado retorno, deve-se

aumentar o risco, uma vez que aumentando o risco, maior a possibilidade de

se obter uma rentabilidade mais vantajosa. O risco não deve ser considerado

como algo perigoso, mas apenas como uma incerteza com relação ao retorno

do seu investimento. Através do perfil de investimento, pode se definir o grau

de tolerância a riscos, já que isto variar para cada tipo de investidor.

3.5 – Hedge

Segundo Titman (2005) posição que um investidor que visa à

eliminação ou minimização da exposição de sua carteira a determinado

fator de risco. Instrumento que visa proteger operações financeiras do

risco de grandes variações de preço em um determinado ativo. No

mercado financeiro, são as operações que reduzem o risco, protegendo o

investidor de oscilações bruscas de preços. Um investidor pode realizar

este movimento de proteção de investimento de diversas maneiras para

proteger uma determinada posição contra indesejáveis flutuações futuras.

Os consultores e analistas do mercado financeiro usam muito a

expressão "fazer um hedge" ou "hedgiar" significando que estão tomando

medidas preventivas para diminuir um determinado risco presente ou

futuro. No caso do investidor individual, "fazer um hedge" na carteira de

investimentos, pode significar que o investidor está investindo em um

18

fundo de alto risco e, como contrapartida, vai fazer uma outra aplicação

em um fundo muito conservador para "hedgiar" sua posição global.

19

CAPÍTULO IV

TIPOS INVESTIMENTOS EXISTENTE NO MERCADO

Com tantos produtos no mercado, o investidor se depara com um

desafio que é de escolher qual deles é o mais apropriado para a estratégia que

ele formulou. Por isso veremos a segui os diversos produtos existentes no

mercado juntamente com os seus fatores de riscos e como eles remuneram os

investidores.

4.1 – Caderneta de Poupança

Segundo Fortuna (2010) aplicação mais tradicional e conservadora do

mercado. Permite ao investidor aplicar pequenas somas com rendimentos a

cada 30 dias. A aplicação em caderneta de poupança é considerada

uma aplicação de baixo risco, ou seja, o capital investido muito dificilmente será

perdido, ao contrário de alguns outros tipos investimentos onde o retorno, e até

mesmo o capital investido, pode ser perdido. A grande diferença é sua

simplicidade e previsibilidade da remuneração e baixa oscilação devido o

principal componente ser a remuneração de 0,5% que está nos juros fixos. Uma

boa aplicação para quem quer manter seu dinheiro em investido com

segurança. Os investidores, através das instituições financeiras, propõem as

taxas pretendidas para aquisição e, no caso do BC as aceitar, o título é emitido.

4.1.1 - Risco

Risco de Mercado: É o risco de variações nas taxas e preços de

mercado, tais como taxa de juros, preços de ações e outros índices. É

ligado às oscilações do mercado financeiro.

Risco Operacional: riscos muito baixos. A poupança é o instrumento

mais tradicional dos investimentos. É amplamente regulado pelo Banco Central

e plenamente automatizado.

20

Risco de crédito: O risco de crédito, também conhecido como risco

institucional, é aquele em que há a possibilidade de o retorno de investimento

não ser honrado pela instituição que emitiu determinado título. Se o banco

quebrar e entrar em processo de liquidação, haverá perda parcial ou total do

investimento. Este risco tem cobertura do Fundo Garantidor de crédito (FGC),

que garante créditos até o valor de R$ 70 mil por CPF, por Instituição.

Risco operacional: É o risco decorrente de falhas de pessoas ou

sistemas ou de eventos externos.

4.2 – Debêntures

Segundo Assaf Neto (2011) as debêntures são títulos emitidos por

sociedade anônima não financeira de capital aberto. Elas garantem ao

comprador uma remuneração certa num prazo certo, não dando direito de

participação nos bens ou lucros da empresa. Em resumo, correspondem a um

empréstimo que o comprador do título faz à empresa emissora.

4.2.1 – Riscos

Risco de Mercado: risco esse associado ao desempenho das taxas de

juros, em resposta, por exemplo, a alterações na política econômica do

governo federal ou no cenário internacional.

Risco de Crédito: Os títulos de empresas privadas embutem em sua

rentabilidade um prêmio associado ao risco de crédito da empresa emissora.

Risco de Liquidez: É o risco de não conseguir honrar passivos em

decorrência de dificuldades de caixa, ou seja, não há liquidez suficiente ou

onde a saúde do sistema financeiro é instável. Também acontece quando o

ambiente regulatório é muito inseguro e mutável. Como esse risco, que é

inerente a todos os ativos negociados no mercado financeiro e que se traduz

na dificuldade de comprar e vender um título pelo preço almejado no momento

oportuno é bastante característico do mercado de debêntures, que é

considerado pouco líquido.

21

4.3 – Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Recibo de

Depósito Bancário (RDB)

Segundo Titman Sheridan (2005) o banco emite um certificado, onde

se compromete a pagar a importância aplicada, somada a uma remuneração

(taxa de juros) na data de seu vencimento. As instituições utilizam o CDB como

uma ferramenta para captar recursos, possibilitando a realização de

empréstimos aos seus clientes. São conhecidos como depósitos a prazo, pois

os títulos têm vencimentos com prazo determinado. Os CDBs podem ser pré-

fixados ou pós-fixados

Segundo Fortuna (2010) além dos CDBs, os bancos também emitem

os RDBs (recibo depósito bancário), que têm as mesmas características de um

CDB, com a diferença de que não admite negociação antes de seu

vencimento. Porém, este pode ser anulado em caráter excepcional desde que

tenha a aceitação da instituição depositária. Neste caso só pode ser restituído

o capital aplicado, isto é, sem os juros.

4.3.1 - Rentabilidade

A taxa paga pelos bancos pode ser pré-fixada, pós-fixada ou flutuante,

essa última atrelada a um taxa da variação de um índice, que pode ser a TR,

TJLP, CDI, ou um índice de inflação, como o IGP-DI ou IGP-M. Nos CDBs pré-

fixados, na hora da compra o investidor já saberá o quanto irá receber em

juros, enquanto nos pós-fixados a remuneração que o investidor receberá só

será definida depois do vencimento do título. Normalmente, as aplicações têm

prazos que variam entre 30 dias e 180 dias. Em geral os bancos outorgam

taxas melhores de acordo com o volume investido, isto é, quanto maior o

investimento, melhor deve ser a taxa auferida ao investidor pelo banco.

22

4.3.2 - Risco

Risco de Mercado: A Mudança na taxa de juros tem impacto no valor

do investimento se o investidor precisar de liquidez antes da data de

vencimento. Caso em que resgatará o CDB antecipadamente. O RDB não tem

esta facilidade.

Risco País: Tem estreita vinculação com as taxas de juros, portanto

também irá afetar o preço dos títulos. Estes riscos de mercado ocorrem

quando o investimento tem remuneração a taxas Pré-fixadas, e nas Pós-

fixadas, em relação aos juros. Nas aplicações em Taxas flutuantes,

normalmente o resgate antecipado respeita a curva do título.

Risco de Liquidez: O RDB não tem liquidez antes do vencimento. Em

casos excepcionais poderá ser cancelado, sendo que o investidor perderá todo

o rendimento, recebendo apenas o valor do principal aplicado.

O CDB tem boa liquidez, em particular o CDB-DI

Risco de Crédito: Este é o risco da Instituição financeira não honrar o

resgate do investimento. Este risco tem cobertura do Fundo Garantidor de

Crédito (FGC) que garante créditos até o valor de R$ 70 mil por CPF, por

Instituição.

Risco de Operacional: O CDB e RDB são instrumentos tradicionais,

amplamente regulados pelo Banco Central e planamente automatizados por

isso tem um baixo risco operacional.

4.4 – Títulos Públicos

Titman Sheridan (2005) são títulos públicos emitidos pelo Tesouro

Nacional como uma forma de captação de recursos para financiar atividades

do Governo Federal. Atualmente nesta plataforma são negociados diversos

vencimentos de títulos públicos, entre eles as Letras Financeiras do Tesouro

(LFT), as Letras do Tesouro Nacional (LTN) e as Notas do Tesouro Nacional

(NTN). A consolidação de um cenário estável nos últimos anos, com redução

dos riscos para a economia, está alterando o padrão de financiamento com os

23

títulos públicos. O Tesouro Nacional vem estendendo os prazos e mudando o

perfil do conjunto dos títulos de sua responsabilidade. Com a perspectiva de

estabilidade das taxas de juros, os investidores mudam sua percepção de

risco, expondo mais os seus investimentos a prazos maiores com diferentes

tipos de remuneração, visando obter maiores ganhos Razão essa é um

investimento que se destaca pela segurança, rentabilidade, liquidez, facilidade

para comprar e vender.

4.4.1 - Tipos de Títulos Públicos

O Tesouro Nacional utiliza a emissão de títulos públicos como uma das

formas de captação de recursos para financiar atividades do governo federal,

pagando remuneração com taxas prefixadas ou pós-fixadas. As instituições

financeiras interessadas compram esses títulos, emprestando recursos aos

governos e colocam esses papéis nas carteiras dos fundos de investimento,

remunerando o investidor. Os títulos públicos são resgatados em data

predeterminada por um valor específico, atualizado ou não por indicadores de

mercado

4.4.1.1 - Letra do Tesouro Nacional (LTN)

As Letras do Tesouro Nacional são títulos públicos federais pré-

fixados sem cupom. Com um fluxo de remuneração simples, o investidor faz a

aplicação e recebe o valor de face (valor investido somado à rentabilidade), na

data de vencimento do título.

24

Figura 2 – Fluxo de Pagamento do LTN

4.4.1.2 - Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F)

A rentabilidade do valor aplicado é recebida pelo investidor, por meio

de cupons semestrais de juros, ao longo do prazo determinado no momento da

aplicação. Na data de vencimento do título, o investidor resgata valor de face

adicionado à rentabilidade mais o pagamento do último cupom de juros.

Figura 3 – Fluxo de Pagamento da NTN-F

4.4.1.3 - Letras Financeiras do Tesouro (LTF)

Títulos indexados à taxa SELIC - Títulos pós-fixados cuja rentabilidade

segue a variação da taxa de juros básica da economia (SELIC). Sua

25

rentabilidade é dada pela variação da taxa de juros básica da economia

(SELIC) diária registrada entre a data de liquidação da compra e a data de

vencimento do título, somada, se houver, ágio ou deságio no momento da

compra.

Figura 4 – Fluxo de Pagamento da LTF

4.4.1.4 - Notas do Tesouro Nacional (NTN-B)

Ao escolher a NTN-B o investidor, além da variação do IPCA, juros

definidos no momento da compra, com pagamento semestral e o

diferente do NTN-B principal que tem o pagamento na data de

vencimento do título.

Figura 5 – Fluxo de Pagamento da NTN-B

26

4.4.1.5 - Notas do Tesouro Nacional (NTN-B principal)

A taxa da NTN-B Principal observada no ambiente de compra reflete o

deságio ou ágio sobre o valor nominal atualizado do título na data de

liquidação da compra, cuja a rentabilidade proporcionada pelo título será em

função do IPCA acrescido pelo deságio ou ágio da NTN-B Principal

Figura 6 – Fluxo de Pagamento da NTN-B Principal

Como também é considerado um investimento conservador a

NTN-B por proteger o investidor da perda do capital de compra causada

pela inflação, enquanto a NTN-B principal pode atrair aqueles que

precisam garantir uma renda semestral para a formação de uma

poupança a médio e longo prazo.

4.4.1.6 - Riscos

Risco de liquidez: É um risco comum a todos os tipos de títulos

públicos. No caso do Tesouro Direto, há liquidez semanal, as quartas-feiras,

quando o Tesouro recompra seus títulos a preço de mercado. Também há a

27

possibilidade de venda no mercado secundário, com restrições para volumes

baixos, através do agente custodiante ou banco.

Risco de Mercado: Devido às oscilações na taxa de juros que podem

frustrar a expectativa de rentabilidade original. Deve se levar em consideração

a disponibilidade do investidor em não resgatar (vender) antes da data do seu

vencimento. Assim sua rentabilidade não será afetada pelas oscilações de

mercado, a não ser pela parcela indexada a índices de preço ou títulos pós-

fixados. Por outro lado, se existir a hipótese de que o título necessite ser

vendido antes do vencimento, seja em função de necessidade de recursos

pelo investidor ou de oportunidade de realização de lucros acima do esperado,

a avaliação do valor desse ativo deve ser feita a preços correntes de mercado

– procedimento conhecido por marcação a mercado.

4.5 – Letras Hipotecárias (LH) e Letras de Crédito Imobiliários

(LCI)

São títulos parecidos aos CDBs, podem ser pós ou pré-fixados, e seu

desempenho é atrelado ao CDI ou SELIC. O diferencial desse tipo de

investimento é os rendimentos serem totalmente isentos do imposto de renda

para a pessoa física, igual a caderneta de poupança. Os recursos obtidos

através desse investimento são usados para fins de financiamento imobiliário.

4.5.1 - Risco

Risco de Liquidez: O risco do investimento é só no caso de a

instituição falir, mas, como a principal emissora é a CEF, que é da União,

ele é considerado pequeno. Elas são vistas em todo o mundo como o

investimento de segundo melhor risco, pois tem garantia real, que é o

imóvel financiado com seus recursos. O investimento considerado de

melhor risco é o título do governo.

28

4.6 – Ações

São títulos nominativos, negociáveis, que representam uma fração do

capital social de uma empresa, mesmo que em proporção pequena em

relação ao controlador, que é chamado de sócio majoritário. Ao comprar

uma ação o investidor se torna sócio da empresa, ele passa a desfrutar dos

lucros e prejuízos como qualquer empresário. Diante das informações

lançadas no mercado e nas mídias o investidor pode se precaver de uma

futura desvalorização se informando nos sites que todas as empresas listadas

na Bovespa têm para atender a seus acionistas.

O investimento em ações consiste em aplicar recursos próprios em

uma Empresa. Em troca desses aportes, o acionista passa a ter participações

nos resultados dessas sociedades, sejam eles positivos ou não. Esse é o

motivo que faz com que aplicar em ações seja considerado um investimento de

risco, pois está atrelado diretamente ao desempenho dos negócios de uma

determinada Companhia.

Figura 7 – Mapa representativo de uma Empresa S/A

29

4.6.1 - Tipos de Ações

Segundo Assaf Neto (2011) ações Ordinárias (ON) é o tipo de ação

que concede ao detentor o poder de voto em assembléias da companhia. O

direito a voto ganha relevância nos casos onde há divergências entre os

acionistas controladores. O que torna as ações ordinárias interessante é o

direito de participar do prêmio de controle, onde o investidor receber por suas

ações no mínimo 80% do valor pago para o controlador em caso de venda da

empresa como estipulado pela Lei das Sociedades Anônimas.

Segundo Assaf Neto (2011) ações Preferenciais (PN) as ações

preferenciais nominativas são aquelas que menos protegem os acionistas

minoritários, porque não lhe dá direito a votar em assembléias das

companhias, e nem de participar do prêmio de controle em caso de venda da

companhia. Contudo os portadores dessas ações têm a preferências em

receber os dividendos distribuídos pela companhia quando ela tem lucro.

4.6.2 - Ações diferenciadas por Classes

As empresas podem emitir diferentes classes de ações para os tipos

ON e PN. As classes geralmente recebem classificação A, B, C ou alguma

outra letra. Cada classe corresponde a uma característica diferente, por

exemplo, valores diferenciados de dividendos. As características de cada

classe são estabelecidas pela empresa emissora da ação, em seu estatuto

social. Essas diferenças variam de empresa para empresa, portanto não é

possível fazer uma definição geral das classes de ações.

4.6.3 - Ações diferenciadas por níveis de liquidez

De 1ª linha ou “blue chips”: são ações de grande liquidez e procura no

mercado de ações por parte dos investidores, em geral de empresas

tradicionais, de grande porte/âmbito nacional e internacional com excelente

30

reputação, cujos preços elevados refletem a proporção de suas marcas no

mercado.

De 2ª linha: são ações com pouco menos liquida, de empresas de boa

qualidade, mais de maior risco se comparadas com a “blue chips”. Em geral

são empresas de grande e médio porte, tradicionais ou não; seus preços são

mais baixos e costumam serem sensíveis as oscilações de mercado de baixa

que aos de alta, elas costumam subir depois das ”blue chips” e caem antes.

De 3ª linha: são ações de pequena liquidez, em geral de empresas

médio e pequeno porte, porém não necessariamente de menor qualidade e

maior risco em comparação às da 2ª linha, cuja negociação se caracteriza pela

descontinuidade.

4.6.4 - Pelo grau de capitalização da empresa

Alta capitalização ou “large caps”: denominam se de “large

caps” ou “big caps”, as ações que possuem um elevado volume de negociação

na bolsa. É entre elas que se encontram as blue chips, isto é, as ações que

detêm um maior volume de negócios. Às “large caps” ou "big caps” opõem-se

as “small caps”, os títulos com pequenas capitalizações. Entre os dois grupos,

encontram-se as “mid caps”.

Média capitalização ou “mid caps”: denominam se “mid caps”, as ações

que possuem um volume médio mais não tão expressivo quanto as “large

caps”. Os parâmetros variam entre as diversas bolsas de valores pelo mundo e

entre gestores dos fundos de investimentos.

Baixa capitalização ou “small caps”: denominam se de “small caps” as

ações que têm um volume menor. Devido ao risco que desses papeis, quem

investe em “small caps” tende a diversificar mais do que quem investe em “blue

chips”.

31

4.7 – Pelo tipo de mercado que são vendidos

Mercado integral (lote-padrão): Lote de títulos que apresentam

múltiplos da quantidade estabelecida como lote padrão. Essa quantidade de

títulos é prefixada pelas bolsas de valores. Quando um investidor atua no

mercado comprando ou vendendo em múltiplos do lote padrão, sua ordem cai

no Mercado Integral, onde estará disponível para investidores de maior porte,

que também estão operando dentro do lote padrão.

Mercado fracionário (lote fracionário): Lote de títulos que apresenta

uma quantidade de ações inferior ao lote-padrão estabelecido. Quando um

investidor atua no mercado comprando ou vendendo em pequenas

quantidades abaixo do lote padrão, sua ordem cai em um mercado paralelo

chamado de Mercado Fracionário, onde estará disponível somente para

investidores de pequeno porte, os quais também estão operando abaixo do

lote padrão.

4.8 – Remuneração

Ao colocar seu capital em ações de companhias brasileiras ou

estrangeiras, o retorno dessa aplicação pode se dar de duas maneiras:

Pela valorização se o papel que comprar se valorizar, essa ação

poderá ser vendida a um preço superior ao da compra. Esse tipo de

remuneração recebe o nome de ganho de capital.

Pela distribuição de dividendos onde os investidores que não vendem

as ações e as mantêm em suas carteiras por prazos maiores, são

contemplados com o pagamento de dividendos, que é a distribuição do lucro

da Companhia entre seus acionistas, na proporção da quantidade de ações

detida, ao fim de cada exercício social. Pagos em dinheiro, os valores são

definidos na Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, de acordo com os

resultados obtidos pela empresa em determinado período.

A remuneração também pode decorrer da distribuição de outros

eventos pela empresa, como:

32

Juros sobre capital próprio é uma das formas de remuneração ao

acionista da empresa, calculado sobre o Patrimônio.

Pela Bonificação em novas ações que decorre do aumento de capital

de uma sociedade, mediante a incorporação de reservas e lucros, quando são

distribuídas gratuitamente novas ações aos seus acionistas em número

proporcional às já possuídas.

Pelos Direitos de subscrição onde o direito de aquisição de novo lote

de ações pelos acionistas, com preferência na subscrição, em quantidade

proporcional às possuídas, em contrapartida à estratégia de aumento de

capital da empresa.

Pelo Aluguel de Ações, onde o investidor mantém em sua arteira as

ações por prazos maiores, o investidor pode disponibilizá-las a terceiros,

operação conhecida como aluguel de ações.

Nela, o investidor oferta os papéis para empréstimo e o interessado

toma os emprestado, mediante aporte de garantias. É uma forma de o detentor

de ações maximizarem o retorno de sua carteira com a taxa recebida pelo

empréstimo, um adicional aos eventuais proventos que continuará recebendo

da Companhia, como os dividendos.

O dono da ação, que aluga o papel a um terceiro, não perde seus

direitos no investimento. Ou seja, a valorização – ou não - do papel, assim

como os retornos da aplicação, como os dividendos, continuam sendo do

doador. A exceção é o direito de voto. Se durante o aluguel do papel houver

uma assembléia de acionistas, o exercício do voto caberá ao tomador.

Essas operações são garantidas pela Companhia Brasileira de

Liquidação e Custódia (CBLC), que atua como ponte entre o “tomador” e o

“doador” das ações. Desempenha essa função mantendo sob sigilo a

identidade das partes, além de fazer o gerenciamento de risco.

Uma vez alugadas as ações, o tomador poderá utilizá-las da forma que

desejar, facilitando a montagem de várias estratégias operacionais, dentro do

período estipulado em contrato. Nesse prazo, o tomador pode vender as

ações, dar em garantia ou mesmo retirá-las da custódia da bolsa.

33

4.9 – Risco

Risco de mercado é resultante das oscilações do próprio mercado, que

por sua vez depende da “incerteza” da inflação, da política monetária, da

política cambial, entre outras variáveis de difícil estimativa. Risco de liquidez é o risco de não conseguir honrar passivos em

consequência de dificuldades de caixa, como não há liquidez suficiente a

saúde do sistema financeiro é instável. Também acontece quando o ambiente

regulatório é muito inseguro e instável.

Risco de crédito também conhecido como risco institucional ou de

contraparte, é aquele em que há a possibilidade de o retorno de investimento

não ser honrado pela empresa que emitiu determinado título. Por exemplo, se

você aplicar em um CDB e o banco quebrar ou comprar ações de uma

empresa que entrar em processo de liquidação, haverá perda parcial ou total

do investimento.

Risco operacional é o risco decorrente de falhas de pessoas ou

sistemas ou de eventos externos.

Risco legal é o risco decorrente de contratos executáveis, processos

judiciais, ações legais ou julgamentos adversos.

Risco de reputação ou de imagem decorre de publicidade e

propaganda negativa relativa às práticas de negócio da empresa.

Risco estratégico resultado de erros de avaliação de cenários que

inviabilizem a empresa em atuar em um mercado promissor.

4.10 – American Depositary Receipts (ADR) e Brazilian Depositary Receipts (BDR)

Devido a globalização as empresas não sediadas nos Estados Unidos

podem lançar no mercado americano as “American Depositary Receipts”

(ADR’s). Os recibos são emitido por um banco depositário norte-americano,

sendo as ações que eles representam mantidas em um banco custodiante no

país de origem da empresa. As multinacionais podem lançar suas ações no

34

mercado brasileiro via Brazilian Depositary Receipts (BDR), tendo um

banco brasileiro como custodiante no Brasil.

4.11 – Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador

de Benefício Livre (VGBL)

Segundo Cerbasi (2008), PGBL é uma sigla para Plano Gerador de

Benefício Livre, que consiste em um plano de Previdência Privada, que visa à

acumulação de recursos para aposentadoria em vida ao Participante.

Segundo Cerbasi (2008), VGBL é uma sigla para Vida Gerador de

Benefício Livre que consiste em um Seguro de Vida com Cobertura por

Sobrevivência, que objetiva a concessão de indenizações em vida ao

Segurado, apresentando características de Previdência Privada.

A vantagem do VGBL é a inexistência de gastos para a transmissão de

heranças. Em inventários, a soma de impostos sobre a herança, custos

judiciais e honorários de advogados consomem cerca de 10% do patrimônio

recebido pelos herdeiros. Em alguns estados, o Imposto sobre Transmissão

Causa Mortis e Doação de quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) pode chegar a

8%.

Ambos são planos previdenciários que permitem que você acumule

recursos por um prazo contratado. Durante esse período, o capital depositado

vai sendo investido e rentabilizado pela seguradora escolhida pelo investidor,

com a finalidade única de garantir uma aposentadoria futura para o investidor.

Tanto no PGBL como no VGBL, o contratante passa por duas fases: o

período de investimento e o período de benefício. O primeiro normalmente

ocorre quando estamos trabalhando e/ou gerando renda. Esta é a fase de

formação de patrimônio. Já o período de benefício começa a partir da idade

que você escolhe para começar a desfrutar do capital acumulado durante anos

de trabalho.

É possível resgatar o patrimônio acumulado e/ou contratar um tipo de

benefício (renda) para passar a receber, mensalmente, da empresa

seguradora.

35

Ambos os planos vinculam o investidor a um período mínimo de

estabilidade para somente após começar a efetuar o resgate, e em ambos, o

prazo é de 60 dias.

Como em qualquer tipo de aplicação é impossível prever quanto será a

rentabilidade de um ou de outro, mas a constatação é a seguinte: ao retirar o

capital investido nos dois casos existem perdas.

No caso do PGBL, existe a possibilidade de abatimento do valor

investido na Declaração de Ajuste anual, mas sob um limite máximo de 12%

do rendimento bruto anual do contribuinte. Assim, poderá reduzir o valor do

imposto a pagar ou aumentar sua restituição de IR.

No caso VGBL o imposto incide apenas sobre os rendimentos obtidos

e não sobre o valor total acumulado, como acontece no PGBL. O VGBL não

tem nenhuma vantagem de dedução durante a fase de acumulação (ou seja, a

fase em que ainda está aplicando no plano), a vantagem se dá no momento do

resgate.

4.11.1 - Riscos

Risco de liquidez pode ocorrer ao contratar um plano de previdência, o

investidor precisa se atentar à solidez da instituição aonde vai se aplicar o

dinheiro. Por ser uma aplicação de longo prazo, caso haja algum problema

com a seguradora, o investidor pode acabar no prejuízo, ou na melhor das

hipóteses, tendo que aguardar um longo período até que a Justiça defina a

situação.

36

CAPÍTULO V

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM INVESTIMENTOS

Com tantos investimentos a serem realizados pelos clientes, o que

seria crucial na escolha dentre todos os outros? Como realizar um investimento

colocando em risco, muitas vezes, grande parte do seu patrimônio? Que

garantias nós teremos de que este investimento será ou não rentável?

Diante de tantos questionamentos, o que o investidor poderá fazer

para que encontre garantias diante de um mercado que muda a todo

momento?

Muitas vezes não encontraremos garantias, mas poderemos nos

prover de diversas estratégias que nos darão amparo para realizarmos ou não

tais investimentos.

Veremos a seguir algumas estratégias de investimentos:

5.1 – Value investing

Segundo Cerbasi (2008) a estratégia de investimento em valor consiste

em investir em empresas que estão sendo negociadas com preços aquém de

seu valor justo. É a estratégia usada por Warren Buffett. É uma estratégia para

o longo prazo, quem a usa acredita que no futuro o mercado irá reconhecer o

valor real da empresa de forma a corrigir o preço da ação. Um dado

fundamentalista usado por aqueles que aderem a esta estratégia é o VPA

(valor patrimonial por ação). Quando o preço de uma ação está sendo

negociada abaixo de seu VPA sendo que nada em seus fundamentos justifique

tal preço os investidores que adotam tal estratégia enxergam uma

oportunidade de compra.

A bolsa de valores em seu momento atual de queda apresenta boas

oportunidades para os investidores de valor. Algumas empresas são

negociadas a preços bem descontados pelo momento de mercado volátil com

vários países adotando políticas de austeridade. Esses valores não refletem o

37

valor contábil da empresa e se mostram como boas oportunidades para o

investidor de longo prazo.

5.2 – Dollar Cost Averaging

O DCA consiste em aplicar na bolsa de valores, periodicamente, uma

quantia fixa, independentemente de o mercado estar em alta ou em baixa. A

estratégia pode ser usada em conjunto com o “value investing”. O investidor

aplica periodicamente uma quantia fixa numa empresa de valor.

5.3 – Lump Sum Investing

O LSI consiste em aplicar todo o dinheiro de uma tacada só. Esta

estratégia é doida e pode ser usada por poucos, afinal quem tem grandes

quantias para aplicar de uma vez só? Ainda a considero ruim por não permitir o

aprendizado que o investir periodicamente permite. Você pode errar ou acertar,

não tendo a chance de aprender. O LSI pode ser uma boa estratégia em

momentos de quedas da bolsa como vimos em 2008 e o que temos vivido

hoje. Um investidor arrojado e de forte coração poderia escolher um único

papel e aplicar todo o seu capital. Eu o classificaria como doido, mas no

mercado acionário tem investidor com estômago para tudo. O uso do LSI

apenas aplicando em um fundo de índice, um ETF que replicasse o índice

Bovespa.

5.4 – Market timing

Consiste em tomar decisões de compra e venda tentando prever os

movimentos de preços dos papeis. Faz uso da análise técnica procurando

estudar o momento macro e microeconômico.

O mercado não é racional e tentar prevê-lo é loucura. O investidor

pode acertar algumas vezes, mas com certeza errará muitas também. Jogue

38

uma moeda para o alto. As chances de dar cara ou coroa são sempre de 50%.

Se a moeda for arremessada milhares de vezes teremos uma média entre

caras e coroas, o problema é que pode-se ganhar várias vezes pequenas

quantias de um lado e perder tudo em apenas uma jogada errada.

5.5 – Growth investing

Consiste em investir em empresas de crescimento, em geral as small

caps. Uma empresa em crescimento pode apresentar maiores retornos, mas,

em contra partida, também apresenta maiores riscos. Sempre o retorno é

diretamente proporcional ao risco. Uma boa forma de usar esta estratégia é

através do ETF Small Caps. Investindo em um índice de ETFs se mitiga os

riscos.

5.6 – Cherry picking

Alguns investidores procuram empresas que pagam bons dividendos.

Empresas que pagam dividendos constantes em geral são empresas

consolidadas e que necessitam pouco investimento para manter seus status

quo, assim, podem remunerar melhor seus acionistas. Em geral estas

empresas têm menor valorização por já serem lideres de mercado e menor

potencial de crescimento.

5.7 - Buy and hold

Tipo de estratégia de investimento que se baseia na acumulação de

ações ao longo dos anos. Este tipo de estratégia permite a um investidor se

beneficiar de importantes reduções fiscais na tributação dos lucros, além de

requerer um dispêndio de tempo muito menor para acompanhamento desses

investimentos, ao contrário do que acontece com uma estratégia de

investimento mais ativa.

39

5.8 – Constant share

Consiste em comprar uma quantidade fixa de ações ou mesmo ETFs

periodicamente independente do preço. Haverá meses que se gastará mais e

meses onde o valor investido será menor.

5.9 – Value Averaging

Consiste em aumentar o valor dos papeis em carteira de forma

proporcional. Imagine que seja estipulado um crescimento de valor de 2% ao

mês. Em meses de forte valorização do papel será necessário vendê-los e em

meses de forte queda comprá-los. Tal estratégia proporciona uma política de

compra na baixa e venda na alta.

5.10 – Long e Short

As estratégias long/short compreendem a manutenção simultânea de

ações e seus derivativos compradas e vendidas. Os objetivos são eliminar ou

reduzir a exposição dos investimentos aos chamados “riscos sistemáticos”,

fatores que afetam os mercados acionários em geral, independentemente dos

fundamentos das empresas. Sua expansão veio com a ampliação de

empresas negociadas em mercados organizados, com o desenvolvimento dos

instrumentos derivativos e, principalmente, com o crescimento das operações

de aluguel de ações.

Os investidores alugam ações de outras empresas para vendê-las em

mercado e devolvê-las quando lhes interessar ou quando expirarem os

contratos de aluguel. Outra alternativa, as posições vendidas são feitas via

contratos futuros ou opções de ações.

Mais importante do que a valorização ou desvalorização das ações é o

desempenho relativo entre as posições compradas e vendidas

40

5.11 – Day Trader

O investidor profissional de “day trading” é chamado de “day trader”. O

“day trading” consiste na compra e venda de um mesmo ativo (que pode

ser ações,derivativos, commodities ou moedas) no mesmo dia, pelo mesmo

investidor ou por meio de uma mesma sociedade corretora. Dependendo do

prazo entre a compra e venda diferentes termos são empregados para

caracterizar a operação. Neste contexto, negócios de arbitragem são - na

maioria - efetuados entre segundos.

Através de “margin trading” ou “margin buying” (uma forma de financiar

as transações diárias) tendo em vista efeitos positivos da alavancagem

financeira e a escolha estratégica do mercado intraday, o profissional tenta

minimizar os altos custos de transação (taxa de corretagem, emolumentos,

etc.).

“Day trading” é uma operação especulativa de alto risco podendo

trazer altos ganhos, mas também altos prejuízos ao investidor.

5.12 – Position Trader

Position Trader é o tipo de investidor que espera a valorização dos

seus ativos para um prazo longo, e por isso esse tipo de investidor carrega

suas posições por um período longo. O termo em inglês pode ser traduzido por

operador de posição, que significa que ele está sempre posicionado, parado

com os mesmos papéis em carteira.

Em contabilidade, prazos longos são entendidos como prazos maiores

do que um ano. O position trader pode não só manter um ou dois anos, mas

também por cinco, dez ou vinte anos, ao seu desejo, à medida que sua carteira

esteja bem valorizada.

Uma das vantagens do “position trading” reside na significativa

economia com gastos de corretagem proporcionada pelo número reduzido de

ordens enviadas. Além disso, o fato de seu desenvolvimento não necessitar de

41

acompanhamento diário do mercado financeiro milita em favor da sensível

diminuição do nível de stress do investidor.

A estratégia do “position trader” pode ser calma e serenamente

planejada durante o fim de semana, onde deverão ser definidos ponto de

entrada, stop e alvo, longe, portanto, da já conhecida pressão dos pregões.

Por razões óbvias, a análise de gráficos feita no repouso do lar, após uma boa

noite de sono e um café reforçado, só terá a ganhar em esmero e perfeição.

Desta forma, o investidor observa a tendência do mercado e analisa

alguns ativos que podem gerar entrada na semana seguinte, enviando,

posteriormente, sua ordem no preço desejado.

O “position trader” normalmente utiliza a analise fundamentalista para

basear as suas decisões e eventualmente a análise técnica. Ainda que esta

estratégia exige poucos movimentos no mercado (as vezes é possível ficar por

anos sem trocar qualquer ativo da carteira), o position trader nem por isso

deixa de sempre monitorar notícias e checar relatórios das empresas que

possui.

Movimentos bruscos e de pouca duração não costumam influenciar as

posições do position trader, uma vez que o seu interesse é nos movimentos de

longa duração.

5.13 – Swing Trader

O “swing trader” é um tipo de investidor de curto prazo cujas operações

na bolsa de valores ou outros mercados financeiros variados, costumam levar

mais do que um dia e menos do que uma semana. Como eles não precisam

ter uma visão de longo prazo. Fazer um “swing trader” é aproveitar a tendência

de um ativo e efetuar as compra e vendas dentro dessa tendência.

O problema de ser um “swing trader” é que as operações costumam

ocorrer quando grandes volumes estão sendo realizados no mercado

financeiro. Mas como eles ficam alguns dias com as ações (ou opções, futuros,

etc.), quando acontecem grandes movimentações da noite para o dia, as

operações podem fracassar rapidamente.

42

Como observamos anteriormente, algumas estratégias podem ir,

momentaneamente, de encontro ao objetivo escolhido pelo investidor, porém,

lembramos que o investidor tem de ter em mente a estratégia traçada a longo

prazo.

Para cada tipo de cenário, o investidor se depara com situações que

podem leva-lo a utilização de uma estratégia singular.

Cabe ao mesmo escolher a que melhor se adequa ao desafio a ser

enfrentado em busca da maior rentabilidade possível.

43

CONCLUSÃO

A montagem de uma estratégia de investimento deve ser ponderada,

pois o investimento deve refletir o equilíbrio entre os desejos e objetivos a

serem alcançados.

É comum que a tal adaptação às mudanças diárias do mercado resulte

em muitos erros e, contrariando o senso comum, muitos deles decorrentes da

predisposição natural do ser humano em agir, ou na linguagem coloquial “fazer

alguma coisa é sempre melhor do que não fazer nada”. A falta de capacidade

de manter uma posição perante a estratégia formulada é um erro comum entre

muitos investidores, por isso o grande segredo é definir sabiamente o que

mudar e quando mudar. Quando os investidores se propõem a pesquisar os

diversos produtos existentes no mercado ele passar a obter informações que

antes não tinha, assim ele passa a aplicar melhor o capital com o intuito de

minimizar os riscos existentes indo em direção a um ganho mais consistente

de acordo com o objetivo por ele traçado. As várias estratégias que podem ser

utilizadas pelo investidor que tentará antever o que irá acontecer através de

informações e análises captadas junto ao mercado que justificará sua tomada

de decisão a fim de obter o lucro sobre o capital investido.

44

BIBLIOGRAFIA CITADA

1 - Assaf Neto, Alexandre - Mercado Financeiro – Editora: Atlas, edição: 10ª , ano: 2011;

2 - Buffet, Mary – O Tao de Warren Buffet / Mary Buffet & David Clack –

[Tradução de Ivo Korytowski] – Editora: Sextante – Ano: 2007;

3 – Cavalcante Filho, Francisco Silva e MISUMI, Jorge Yoshio. Mercado de

capitais. 4ª ed. Belo Horizonte: CNBV, 1998. Pág. 315;

4 - Cerbasi, Gustavo – Investimentos Inteligentes – Para conquistar e

multiplicar o seu primeiro milhão – Editora: Thomas Nelson Brasil, ano: 2008;

5 - Fortuna, Eduardo – Mercado Financeiro – Produtos e Serviços – Editora:

Qualitymark Edição 18ª, Ano: 2010;

6 - Titman Sheridan - Mercados Financeiro e Estratégias Corporativa – Editora:

Bookman, ano: 2005.

7 – Tzu Sun – A Arte da Guerra – Editora: Jardim dos Livros – Ano:2007

45

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

ESTRATÉGIA - CONCEITO 9

1.1 – Estratégia X Tática 9

1.2 – Análise SWOT 11

1.3 – Planejamento 12

1.4 – Análise do ambiente 13

1.5 – Definição de objetivos e estratégias 13

1.5.1 - Implementação da estratégia 13

1.5.2 - Monitoramento e controle 14

CAPÍTULO II

OS EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO 15

CAPÍTULO III

INVESTIMENTOS EM RENDA EM RENDA FIXA E VARIÁVEL 16

3.1 – Renda Fixa 16

3.2 – Renda Variável 16

3.3 – Rentabilidade 16

3.4 – Risco 17

3.5 – Hedge 17

46

CAPÍTULO IV

TIPOS INVESTIMENTOS EXISTENTE NO MERCADO 19

4.1 – Caderneta de Poupança 19

4.1.1 - Risco 19

4.2 – Debêntures 20

4.2.1 - Risco 20

4.3 – Certificado de Depósito Bancário (CDB) e 21

Recibo de Depósito Bancário (RDB)

4.3.1 - Rentabilidade 21

4.3.2 - Risco 22

4.4 – Títulos Públicos 22

4.4.1 - Tipos de Títulos Públicos 23

4.4.1.1 - Letra do Tesouro Nacional (LTN) 23

4.4.1.2 - Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F) 24

4.4.1.3 - Letras Financeiras do Tesouro (LTF) 24

4.4.1.4 - Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 25

4.4.1.5 - Notas do Tesouro Nacional (NTN-B principal) 26

4.4.1.6 - Risco 26

4.5 – Letras Hipotecárias (LH) e 27

Letras de Crédito Imobiliários (LCI)

4.5.1 – Risco 27

4.6 – Ações 28

4.6.1 - Tipos de Ações 29

4.6.2 - Ações diferenciadas por Classes 29

4.6.3 - Ações diferenciadas por níveis de liquidez 29

4.6.4 - Pelo grau de capitalização da empresa 30

4.7 – Pelo tipo de mercado que são vendidos 31

4.8 – Remuneração 31

4.9 – Risco 33

4.10 – American Depositary Receipts (ADR) e 33

Brazilian Depositary Receipts (BDR)

47

4.11 – Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e 34

Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL)

4.11.1 - Risco 35

CAPÍTULO V

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM INVESTIMENTOS 36

5.1 – Value investing 36

5.2 – Dollar Cost Averaging 37

5.3 – Lump Sum Investing 37

5.4 – Market timing 37

5.5 – Growth investing 38

5.6 – Cherry picking 38

5.7 – Buy and hold 38

5.8 – Constant share 39

5.9 – Value Averaging 39

5.10 – Long e Short 39

5.11 – Day Trader 40

5.12 – Position Trader 40

5.13 – Swing Trader 41

CONCLUSÃO 43

BIBLIOGRAFIA CITADA 44

ÍNDICE 45