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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
DINÂMICA DA MATEMÁTICA: PROCESSO CRIATIVO DE APRENDIZAGEM
NO ENSINO SUPERIOR
Por: Hellen dos Santos Gomes
Orientador
Mônica Ferreira de Melo
Rio de Janeiro
2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
DINÂMICA DA MATEMÁTICA: PROCESSO CRIATIVO DE APRENDIZAGEM
NO ENSINO SUPERIOR
Apresentação de monografia à Universidade
Cândido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Docência do
Ensino Superior
Por: . Hellen dos Santos Gomes
3
AGRADECIMENTOS
A Deus que sempre me ilumina em
meu caminho, aos meus pais,
familiares e amigos que contribuíram e
incentivaram para a realização desse
trabalho.
4
DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho a meus pais que
sempre estiveram ao meu lado nos
momentos mais importantes da minha
vida.
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METODOLOGIA
A metodologia usada na confecção desta Monografia é a bibliográfica,
utilizando consulta a um material de apoio para comprovar que o conteúdo
programático teórico e vivências adquiridas no decorrer do processo educativo
podem tornar as aulas de matemáticas mais produtivas, dinâmicas e atraentes
para o educando. Seguindo as orientações e pesquisas de CASTILHO,
GARDNER e PIAGET.
O estudo tem por propósito diagnosticar que a dinâmica de grupo
permitirá que os alunos passem por um processo de ensino-aprendizagem
onde o trabalho coletivo é colocado como um caminho para se interferir na
realidade, modificando-os. Isso porque a dinâmica promove o encontro de
pessoas onde o saber é construído junto, em grupo.
Sua utilização deve estimular a produção do conhecimento
matemático e a recriação deste conhecimento tanto no grupo quanto no
indivíduo, uma vez que a técnica da dinâmica não é um fim, mas um meio
(ferramenta ser utilizada).
Ao optar pelo uso da técnica de dinâmica o professor poderá, através
de jogos, brincadeiras, dramatizações, técnicas participativas, oficinas
vivenciais e um ambiente descontraído, discutir temas complexos, polêmicos e
até estimular que sejam externados conflitos,buscando estimular os alunos a
alcançar uma melhoria qualitativa na percepção de si mesmo e do mundo.
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RESUMO
As aulas e Matemática são consideradas por muitos alunos como
“chatas” e sem nenhum proveito para a vida social e profissional deles,
tornando assim a Matemática uma disciplina difícil, complexa e com pouca
aplicabilidade no mercado de trabalho.O grande desafio do processo de ensino
matemático é estabelecer critérios de aprendizagem através de experiências
vivenciadas pelos próprios alunos e professores. Antes de tirar qualquer
conclusão é necessário que o aluno compreenda a utilidade aplicativa da
matéria no cotidiano, aplicando-a em soluções de problemas e no
entendimento de como o mundo funciona. Este trabalho tem como objetivo
ressaltar a importância da matemática no processo ensino-aprendizagem.
Através de dinâmicas mostrar soluções para a dificuldade no processo e
ensino e aprendizagem, pretende contribuir para as investigações sobre a
história da matemática no ensino de matemática, ao buscar relações que
podem ser estabelecidas entre o conhecimento do desenvolvimento histórico
de um conceito matemático, pelo professor, e o ensino do ensino matemático
abordar, de maneira sintética, a fundamentação teórica, os ambientes
explorados e algumas experiências de projetos vinculados à aprendizagem
matemática em ambientes informatizados. Assim, é interesse dos
pesquisadores discutir questões ligadas a como construir conhecimento
matemático significativo mediante a incorporação de dinâmicas no cotidiano
escolar.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - O QUE É MATEMÁTICA 11
CAPÍTULO II - METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR 20
CAPÍTULO III –DINÂMICAS MATEMÁTICAS DE ENSINO 27
CONCLUSÃO 40
BIBLIOGRAFIA 43
INDICE 46
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INTRODUÇÃO
Hi, Matemática?!
La vem àquela matéria chata... pra que devo aprender isso?
Quantas vez nos deparamos, com essa pergunta, que tanto dificulta a
aprendizagem da Matemática. Muitos não sabem nem o porquê de ter que
aprender a Matemática, não conseguem encontrar atrativos para sua
aprendizagem, isso porque muitas vezes encontram profissionais
despreparados, desmotivados. Pois não basta somente saber Matemática,
mas saber trabalhar com metodologias adequadas para seu ensino.
O que é possível fazer para que o ensino da Matemática se torne
menos difícil e mais prazeroso? O objetivo desse presente estudo é mostrar
que a matemática pode ser ensina e aprendida de forma prazerosa quando
apresentada de maneira natural e sempre relacionada com o cotidiano.
O processo ensino aprendizagem deve acontecer de maneira
prazerosa, e isso só acontecerá se forem aplicadas estratégias que busquem
incentivar e motivar os alunos, conquistando assim a sua atenção. Essa
preocupação é muito vista no Ensino Infantil e Fundamental, já no Médio e
Superior não têm se preocupado com as estratégias para fazer seu aluno
aprender e aplicar a Matemática no seu dia a dia.
Tão importante quanto o conteúdo de Matemática, é a escolha do
método adequado às necessidades do aluno, do professor e do conteúdo.
Buscar maneira de auxiliar o professor a ministrar conteúdos, como, facilitar ao
seu aluno, vivenciar experiências que o ajudarão em toda a sua vida.
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Ensinar Matemática é muito difícil, mas mais difícil é aprendê-la, se
não houver interesse e dedicação de ambas as partes, estratégias que
incentivem, que prendam a atenção elevem ao entendimento real da
Matemática.
Com base no texto acima, trataremos nesta monografia, a questão do
ensino aprendizagem da Matemática com metodologias voltadas a atender a
prática pedagógica e curricular do ensino da Matemática.
No primeiro capítulo, faremos uma abordagem do que é Matemática,
qual a finalidade de seu ensino, mostrando como podemos utilizá-la dentro do
nosso dia a dia e sua real importância na nossa vida social. E também a
questão do processo ensino aprendizagem que tanto influencia na prática
pedagógica do docente, mostrando alguns aspectos do mesmo com vista a
clarificar as dificuldades encontradas durante a prática educacional.
No segundo capítulo, reservamos para tratar da metodologia do
ensino superior, abordando problemas específicos que atingem aos
professores universitários. Seguido de um tema muito “complexo” a avaliação,
como se deve avaliar o aluno, suas aplicabilidades dentro do contesto
educacional para o melhor desempenho tantos do corpo docente quanto do
corpo discente de uma instituição educacional.
No terceiro capítulo, “Dinâmicas matemáticas de ensino”, trataremos
da importância da utilização de dinâmicas para resgatar o patrimônio histórico-
social e cultural de um grupo. Relacionando tipos de dinâmicas e suas
possíveis características encontradas num grupo.
O grande desafio do processo de ensino matemático é estabelecer
critérios de aprendizagem através de experiências vivenciadas pelos próprios
alunos e professores. Antes de tirar qualquer conclusão é necessário que o
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aluno compreenda a utilidade aplicativa da matéria no cotidiano, aplicando-a
em soluções de problemas e no entendimento de como o mundo funciona.
Este artigo tem como objetivo ressaltar a importância da matemática no
processo ensino-aprendizagem.
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CAPÍTULO I
O QUE É MATEMÁTICA
“A matemática não é apenas outra linguagem: é uma
linguagem mais o raciocínio; é uma linguagem mais a lógica;
é um instrumento para raciocinar". (FEYNMAN,1989)
A Matemática tem origem grega que significa “aquilo que se pode
aprender”. Dificilmente conseguiremos dar uma ideia do que vem a ser
matemática, os dicionários dão definições bastante diversas. Uma
possibilidade é considerá-la uma linguagem, isto é, uma maneira de
representar e falar ou escrever sobre quantidades e formas. Ela pode ser
dividida em matemática pura e aplicada e seus elementos básicos são a lógica
e a intuição, análise e construção, generalização e individualização.
Considerada uma linguagem universal, a Matemática oferece - nos um
conjunto de ferramentas poderosas para compreender e mudar o mundo,
nestas ferramentas está inclusas técnicas de resoluções de problemas, o
raciocínio lógico e a capacidade de pensar em termos abstratos.
Podemos dizer que a Matemática é uma construção abstrata em que
as suas noções fundamentais têm origem na percepção humana. As ideias
matemáticas passaram a ter uma existência própria e a universalidade da sua
manipulação formal mostrou rapidamente vantagens.
Nas sociedades antigas, a Matemática surgiu associada a atividades
práticas como a contabilidade, a medição de terrenos ou a previsão de eventos
astronômicos. Ao longo da história, diferentes culturas e estudiosos
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contribuíram para o desenvolvimento da Matemática e das suas aplicações.
Após o Renascimento, a Matemática tornou-se a linguagem de referência de
qualquer Ciência.
Hoje, a matemática transcende as barreiras culturais e a sua
importância em muitas profissões e atividades é universalmente aceite. Em
áreas como a Ciência e a Tecnologia, a Medicina, a Economia, o Ambiente e o
Desenvolvimento, e a Administração Pública, o progresso e a inovação
dependem frequentemente de novas descobertas matemáticas.
A matemática é também uma disciplina criativa. Ela pode estimular
momentos de admiração e satisfação quando se resolve se descobrem
relações escondidas entre temas aparentemente diversos.
Quando um aluno passa a perceber que muito difícil passar um dia se
quer sem fazer o uso da matemática, perceberá que precisa dela e assim seu
interesse pelo estudo e aplicabilidade será mais aguçado, a ponto de perceber
que a matemática não é um “bicho de sete cabeças”.
Ela precisa ser bem apresentada, discutida, trabalhada e exposta para
que os alunos possam chegar a conclusão de que uma disciplina indispensável
para sua vida.
O professor de matemática deve fazer com que seus aluno sintam o
desejo de estar em suas aulas, para aprender tudo o que necessita em relação
a matéria lecionada, voltando as suas aulas para realidade e a necessidade
deles, desenvolvendo um trabalho dinâmico e contextualizado.
1.1- O processo ensino aprendizagem na Matemática
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O processo ensino aprendizagem em geral é bastante complexo,
principalmente quando se trata da matemática, considerada pelos alunos uma
disciplina problemática.
Os conteúdos e a metodologia em matemática se articulam com os
objetivos de um ensino que leva à inserção social dos alunos, ao
desenvolvimento do seu potencial, de sua expressão e interação com o meio.
A utilização de técnicas lúdicas: jogos, brinquedos e brincadeiras
direcionadas pedagogicamente em sala de aula podem estimular os
educandos a construção do pensamento lógico-matemático de forma
significativa e a convivência social, pois o aluno, ao atuar em equipe, supera,
pelo menos em parte, seu egocentrismo natural. Os jogos pedagógicos, por
exemplo, podem ser utilizados como estratégia didática antes da apresentação
de um novo conteúdo matemático, com a finalidade de despertar o interesse
do aluno, ou no final, para reforçar a aprendizagem.
O conteúdo deve estar de acordo com o grau de desenvolvimento e ao
mesmo tempo, de resolução possível, portanto, o jogo não deve ser fácil
demais e nem tão difícil, para que os alunos não se desestimulem.
Conforme afirmam FIORENTINI e MIORIM (1996):
O professor não pode subjugar sua metodologia de
ensino a algum tipo de material porque ele é atraente
ou lúdico. Nenhum material é válido por si só. Os
materiais e seu emprego sempre devem estar em
segundo plano. A simples introdução de jogos ou
atividades no ensino da matemática não garante uma
melhor aprendizagem desta disciplina (p.9).
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O trabalho com a matemática em sala de aula representa um desafio
para o professor na medida em que exige que ele o conduza de forma
significativa e estimulante para o aluno. Geralmente as referências que o
professor tem em relação a essa disciplina vêm de sua experiência pessoal.
Cabe então descobrir novos jeitos de trabalhar com a matemática, de modo
que as pessoas percebam que pensamos matematicamente o tempo todo,
resolvemos problemas durante vários momentos do dia e somos convidados a
pensar de forma lógica cotidianamente. A matemática, portanto, faz parte da
vida e pode ser aprendida de uma maneira dinâmica, desafiante e divertida.
Sabe-se que a típica aula de matemática a nível de
primeiro, segundo ou terceiro graus ainda é uma aula
expositiva, em que o professor passa para o quadro
negro aquilo que ele julgar importante. O aluno, por sua
vez, copia da lousa para o seu caderno e em seguida
procura fazer exercícios de aplicação, que nada mais
são do que uma repetição na aplicação de um modelo
de solução apresentado pelo professor. Essa prática
revela a concepção de que é possível aprender
matemática através de um processo de transmissão de
conhecimento. Mais ainda, de que a resolução de
problemas reduz-se a procedimentos determinados
pelo professor. (D’AMBRÓSIO, 1989, p.15).
No pensamento da autora essa prática educacional tem
consequências diretas na relação do aluno com aprendizagem matemática, na
sua percepção sobre as aulas e sobre a compreensão dos conhecimentos
matemáticos. A mudança dessas práticas é discutida por educadores
matemáticos que afirmam que é preciso tornar a aprendizagem significativa
para o aluno através da vivência de situações investigativas, de exploração e
descoberta.
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1.2- Construção do raciocínio lógico- matemático
As inteligências múltiplas de Howard Gardner:
Atualmente, as psicologias de aprendizagem e as filosofias de
educação nos levaram ao binômio: ensino implica em aprendizagem, e nos
fizeram crer que ensinar implica em fazer alguém aprender. Porém, sem
compreensão e esforço próprio não há aprendizagem. A compreensão não
nasce da explicação do professor, assim como o esforço não pode ser por ele
dado ao aluno. A compreensão brota da maturidade, do mesmo modo que o
esforço surge do interesse.
Podemos definir inteligência como a capacidade de resolver
problemas, compreender ideias, interpretar informações transformando-as em
conhecimento e, também, a capacidade de criar. Constitui um componente
biopsicológico que difere o ser humano de outras espécies animais.
Durante muitos anos a descoberta do funcionamento da mente
constituía-se em um desafio para a neurologia. Observar o cérebro humano
em ação era impossível em uma pessoa viva e essa dificuldade gerava uma
série de hipóteses sobre o pensamento, consciência, memória e naturalmente,
inteligência.
Da minha perspectiva, a essência da teoria é
respeitar as muitas diferenças entre as pessoas, as
múltiplas variações em suas maneiras de aprender, os
vários modos pelos quais elas podem ser avaliadas, e o
número quase infinito de maneiras pelas quais elas
podem deixar uma marca no mundo. Gardner,
(ARMSTRONG, 2001, p. VI).
16
Depois de quase duas décadas de tentativas de estudiosos para se
decifrar o enigma inteligência, Howard Gardner a conceitua de modo mais
refinado como sendo o potencial biopsicológico que processa informações, diz
ele que esse potencial pode ser ativado num cenário cultural com a finalidade
de solucionar problemas ou criar pontos que se valorize uma cultura. Assim,
Gardner defende que a inteligência humana não é única; mas oito ou nove.
São elas: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, sinestésica,
interpessoal, natural, intrapessoal e espiritual (ainda em estudo).
Postula que essas competências intelectuais são relativamente
independentes, têm sua origem e limites genéticos próprios e substratos
neuroanatômicos específicos e dispõem de processos cognitivos próprios.
Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das
inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e
se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar
produtos. Gardner ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo
ponto, independentes uma das outras, elas raramente funcionam
isoladamente. Por exemplo, um cirurgião necessita da acuidade da inteligência
espacial combinada com a destreza da cinestésica.
Gardner (2000), “cada pessoa é um sujeito ímpar com forças
cognitivas diferentes. Cada indivíduo aprende de forma e estilos diferentes do
outro, mesmo que sejam ambos oriundos de uma mesma sociedade ou meio
cultural. Ele afirma que as inteligências não mudam com a idade humana, mas
sim com a experiência como sendo um atributo ou faculdade do indivíduo.
Segundo ele, as inteligências não nascem prontas nos indivíduos, ainda que
uns possam apresentar níveis mais elevados do que outros nesta ou naquela
inteligência. Segundo ele, a presença das oito inteligências se comprova, com
certeza, na história do processo da evolução humana.”
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Em síntese, Gardner em seu livro: “Inteligências Múltiplas – a teoria na
prática” publicado no ano 2000, as inteligências múltiplas ou competências se
apresentam da seguinte maneira:
• A Inteligência linguística – Os componentes centrais da
inteligência linguística são uma sensibilidade para os sons, ritmos e
significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes
funções da linguagem. Em crianças esta habilidade se manifesta através da
capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão,
experiências vividas.
• A Inteligência musical – Esta inteligência se manifesta através
de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical. A
criança pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo
diferentes sons no seu ambiente e, frequentemente, canta para si mesma. A
inteligência lógico-matemática – É a habilidade para explorar relações,
categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para
experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de
raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los. Assim, a criança que
apresenta especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar
e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu raciocínio.
• A Inteligência lógico-matemática – É a habilidade para explorar
relações, categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou
símbolos, e para experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar
com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los. Assim, a
criança que apresenta especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade
para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu
raciocínio.
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• A Inteligência espacial – É a habilidade para manipular formas
ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão,
equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. Em crianças
pequenas, o potencial especial nessa inteligência é percebido através da
habilidade para quebra-cabeças e outros jogos espaciais, e a atenção a
detalhes visuais.
• A Inteligência cinestésica – É a habilidade para usar a
coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no
controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza.
A criança especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça
e expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande
habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada.
• A Inteligência interpessoal – Esta inteligência pode ser descrita
como uma habilidade para entender e responder adequadamente a humores,
temperamentos, motivações e desejos de outras pessoas. Crianças
especialmente dotadas demonstram muito cedo uma habilidade para liderar
outras crianças, uma vez que são extremamente sensíveis às necessidades e
sentimentos de outros.
• A Inteligência intrapessoal – Esta inteligência é o correlativo
interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade para ter acesso aos
próprios sentimentos, sonhos e ideias, para discriminá-los e lançar mão deles
na solução de problemas pessoais. É o reconhecimento de habilidades,
necessidades, desejos e inteligências singulares, a capacidade para formular
uma imagem precisa de si próprio e a habilidade para usar essa imagem para
funcionar de forma efetiva.
Em seu processo de revisão de sua teoria Gardner acrescentou a
Inteligência Natural à lista das inteligências originais, que se refere à habilidade
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de reconhecer e classificar plantas, animais, minerais, incluindo rochas e
gramíneas e toda a variedade de fauna e flora e devido às suas contribuições
para uma maior compreensão do meio ambiente e de seus componentes.
Provavelmente, a contribuição mais importante da teoria das
inteligências múltiplas seja a de alterar alguns conceitos sobre ensino,
proporcionando ao aluno desenvolver diversas atividades de forma mais
personalizada e de acordo com as suas reais aptidões. O importante não está
em medirmos a grandeza da inteligência em números ou como um conjunto de
habilidades isoladas, e sim como um processo dinâmico, múltiplo e integrado,
permitindo ser observada de diferentes ângulos. Esta nova concepção de
inteligência nos conduzirá à formação de cidadãos mais felizes, mais
competentes, com mais capacidade de trabalhar em grupo e mais equilibrados
emocionalmente.
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CAPÍTULO II
METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR
A aprendizagem universitária está associada ao aprender a pensar e
ao aprender a aprender. O ensino universitário precisa hoje ajudar o aluno a
desenvolver habilidades de pensamento e identificar procedimentos
necessários para aprender.
Os professores universitários são unânimes em afirmar, acerca do que
esperam da Didática: as técnicas de ensinar - mesmo porque, de uma forma
ou de outra aprenderam a ensinar com sua experiência e mirando-se em seus
professores. Deste modo, o centro de nossa preocupação, relativa ao
professor docente em tempo parcial, está em criar condições para o seu
envolvimento como o próprio ato de educar, conceito bem mais amplo do que
o da ação de ministrar aulas, pois envolve fins mais abrangentes para o
processo educacional. Afinal, como afirma Freire “nenhuma ação educativa
pode prescindir de uma reflexão sobre o homem e de um analise sobre suas
condições”.
Boa parte da responsabilidade da desvalorização da preparação
pedagógica dos professores deve-se á própria universidade, que nem sempre
valoriza o professor no desempenho de suas funções docentes, ele tende a ser
valorizado por sua titulação e por seus trabalhos científicos. Seu mérito
enquanto professor não é avaliado. Chega-se, portanto, à irônica conclusão de
que “Nas instituições denominadas de ensino superior, o “ensino” nem sempre
é levado em conta” (GODOY, 1988, p.31)
A própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB (Lei nº
9.394/96) não contribui pra que se altere essa situação, pois em seu art. 65
21
estabelece que “a formação docente, exceto para a educação superior, incluirá
a prática de ensino de, no mínimo, trezentas e sessenta horas.”
Parece importante reconhecer que o professor, para construir a sua
profissionalidade, precisa recorrer a saberes da prática e da teoria. A prática
cada vez mais vem sendo valorizada como um espaço de construção de
saberes quer na formação de professores, quer na aprendizagem dos alunos.
Entretanto, a prática que é fonte de sabedoria, torna a experiência um ponto de
reflexão.
O professor não deve simplesmente conhecer com profundidade os
conteúdos de sua disciplina, embora isto seja fundamental, mas precisa ter
sensibilidade e fundamentação necessárias para detectar o contexto de
vivência de seus alunos e, com isso, ancorar os novos conhecimentos
propostos. Segundo Libâneo as emoções são muito mais fundamentais que os
pensamentos, elas são a base para todas diferentes tarefas que um homem
estabelece para si mesmo, incluindo as tarefas do pensar.
O professor precisa dispor de conhecimentos e habilidades
pedagógicas, que podem ser obtidos e aperfeiçoados mediante leituras e
cursos específicos. Estes conhecimentos e habilidades podem ser definidos
como requisitos técnicos e envolvem:
a) Estrutura e Funcionamento do Ensino Superior: o professor
deve ser capaz de estabelecer relações entre o que ocorre em sala de aula
com processo e estruturas mais amplas. Isto implica a análise dos objetivos e
que se propõe o ensino universitário brasileiro, bem como dos problemas que
interferem em sua concretização. E exige conhecimentos relativos à evolução
histórica das instituições universitárias e à legislação que as rege.
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b) Planejamento de Ensino: a eficiência na ação docente requer
planejamento. O professor precisa ser capaz de prever as ações necessárias
para que o ensino a ser ministrado por ele atinja os seus objetivos. Isto exige a
cuidadosa preparação de um plano de disciplina e de tantos planos de unidade
quantos forem necessários.
c) Psicologia da Aprendizagem: o que o professor espera de seus
alunos é que aprendam o conteúdo da disciplina que pretendem lecionar.
Nesse sentido, conhecimento de Psicologia poderão ser muito úteis, pois
esclarecem acerca dos fatores facilitadores da aprendizagem.
d) Métodos de Ensino: a moderna Pedagogia dispõe de inúmeros
métodos de ensino. Convém que o professor conheça as vantagens e
limitações de cada método para utilizá-los nos momentos e sob as formas mais
adequadas.
e) Técnicas de Avaliação: não se pode conceber ensino sem
avaliação. Não apenas a avaliação no final do curso, mas também a avaliação
formativa, que se desenvolve ao longo do processo letivo e que tem por
objetivo facilitar a aprendizagem. Assim, o professor universitário precisa estar
capacitado para elaborara instrumentos parar a avaliação dos conhecimentos
e também das habilidades e atitudes dos alunos.
2.1- A Avaliação
Dentro da visão critica de avaliação é necessário observar o processo
de aprendizagem, diagnosticar deficiências e ajudar o aluno a aprender.
Aprender a olhar além do simples universo da avaliação classificatória,
excludente, mas avaliar numa visão formativa buscar na essência uma
melhoria na qualidade do próprio ensino. Precisa deixar de seu um instrumento
de dar nota, punir, medir, quantificar para ser um instrumento de verificação
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das fraquezas dos alunos e também dos professores e de sua práxis, para
atingir ao que o ensino se propõe: a aprendizagem.
Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi (1986), a avaliação é
uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino a
aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho.
Os dados relevantes se referem ás varias manifestações das situações
didáticas, nas quais o professor e os alunos estão empenhados em atingir os
objetivos do ensino.
A avaliação da prática do professor deve envolver também o aluno.
Através de questionários abertos e livres sem medo de ouvir a verdade; por
meio do diálogo com a classe, permitindo ao aluno expor suas dúvidas críticas
e propostas, o professor prático reflexivo deve estar aberto a quaisquer
sugestões e críticas que o ajudem a repensar-se como profissional a fim de
reformular e melhorar a sua prática.
Sendo assim, deve seguir alguns fundamentos de uma avaliação
adequada ao ensino superior.
2.1.1- A avaliação é parte integrante do processo de
aprendizagem:
A visão de avaliação nos últimos tempos vinculou-se quase
exclusivamente à função seletiva da escola. Fazendo com que os alunos
fossem eliminados em cada um das etapas do processo educacional. Essa
visão esta completamente ultrapassada, a principal função da escola passou a
ser a de promover o desenvolvimento do indivíduo, fornecendo aos alunos os
conhecimentos e as habilidades necessárias para viverem de forma eficiente
numa sociedade complexa.
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Numa escola com estas características, a avaliação deixa de ser vista
como instrumento de seleção e de fiscalização, externo ao processo de
aprendizagem, mas como um método de coleta e análise dos dados
necessários à melhoria da aprendizagem dos alunos; como parte integrada e
essencial desse processo.
2.1.2- A avaliação vincula-se diretamente aos objetivos da
aprendizagem:
Uma avaliação entendida como parte do processo de aprendizagem
exige, que se considerem seus objetivos. São estes que determinam o que
será avaliado, com que instrumentos, em que nível, etc.
No início de suas aulas, o professor precisa deixar bem claro parar si e
para os alunos que mudanças espera que neles ocorram como resultado do
curso. A partir destes objetivos, ele poderá não apenas escolher as estratégias
mais adequadas para facilitar a aprendizagem, mas também os procedimentos
para avaliar em que medida aqueles objetivos foram alcançados.
2.1.3- A avaliação deve ser contínua:
À medida que os alunos são submetidos a contínuas avaliações (no
decorrer do curso), cria-se um sistema de feedback, que lhes possibilita
identificar o que lhes falta aprender para alcançar os objetivos do curso. Dessa
forma, a avaliação passa a ter um caráter mais formativo que controlador.
2.1.4- A avaliação deve ser objetiva:
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A avaliação deverá considerar o desempenho do aluno em relação ao
que foi planejado. Para tanto, deverá ser elaborada mediante dados objetivos,
coletados a partir de instrumentos adequados.
2.1.5- A avaliação deve abranger os diversos domínios da
aprendizagem:
O sistema de avaliação aplicado as escolas superes tem privilegiado a
área intelectual, mais especificamente a memorização. A aprovação em muitas
disciplinas e mesmo a conclusão de cursos têm sido frequentemente
decorrência do que os alunos forma capazes de memorizar.
O processo de avaliação deve transcender esse nível e procurar
verificar em que medida o aluno foi capaz não apenas de memorizar, mas
também de transferir o que foi aprendido para situações práticas.
Uma educação integrada deverá estar preocupada também em avaliar
as áreas psicomotora e socioafetiva.
2.1.6- A avaliação deve envolver também o julgamento dos
alunos:
Uma educação moderna e democrática apoia-se também nos
julgamentos dos alunos, que envolvem a sua auto-avaliação, bem como a
avaliação dos professores.
A auto-avaliação constitui item mais complexo. Sua aplicação depende
do grau de maturidade dos alunos. É uma atividade que exige o
desenvolvimento de habilidades por parte do aluno para avaliar seu próprio
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desempenho e compará-lo com o dos demais de forma honesta. Exige
também um clima de cooperação e confiança entre professor e aluno.
2.2- O papel do professor.
É importante que tenhamos consciência de que o papel do professor e
da universidade, nesta nova sociedade mudou. Ainda que a escola e muitas
vezes o próprio professor não tenha percebido isto.
A nova prática pedagógica se baseia no diálogo constante entre a
realidade vivida e a realidade passada, abolindo os conhecimentos prontos e
acabados; viabilizando a reflexão, o debate, o questionamento da realidade
facilitando a compreensão e interpretação dos fatos.
Essa nova prática resultou numa nova maneira de dar aulas,
atribuindo ao aluno não somente os conteúdos, mas sim conhecimento,
autonomia e credibilidade dentro da sala de aula. Mostrando que o professor é
um mero mediador, provendo as condições e os meios (conhecimento,
métodos, organização do ensino) que assegurem o encontro do aluno com as
matérias de estudo. Para isso planeja, desenvolve suas aulas e avalia o
processo de ensino.
O sinal mais indicativo da responsabilidade profissional do professor é
seu permanente empenho na instrução e educação dos seus alunos, dirigindo
o ensino e as atividades de estudo de modo que estes dominem os
conhecimentos básicos e as habilidades, e desenvolvam suas forças,
capacidades físicas e intelectuais, tendo em vista equipá-los para enfrentar os
desafios da vida prática no trabalho e nas lutas sociais pela democratização da
sociedade.
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CAPÍTULO III
DINÂMICAS MATEMÁTICAS DE ENSINO
“É importante que nós educadores tenhamos
consciência da importância de criarmos ambientes
inteligentes, além de reconhecer a inteligência em
nosso sistema mente/corpo. É preciso que se dedique
um tempo para refletir sobre esses ambientes
educativos que precisam ser estimuladores, agradáveis
e inteligentes.” (MARANHÃO, 2000, p. 83-84).
Durante de uma aprendizagem, é importante que o professor explique
aos alunos os objetivos, as aplicações do que esta sendo estudado, e as
possíveis relações com outros campos do conhecimento. Sugerindo caminhos,
fazendo propostas de trabalho, orientando a atividade e interpretando os erros
como meio de aprendizagem, ele poderá estabelecer um vínculo entre as
experiências e conhecimentos dos alunos e de novos conteúdos a serem
aprendidos.
No início da escolaridade é importante enfatizar a necessidade da
instrumentação para a matemática, fazendo uma ligação entre o conteúdo a e
assimilação com o objeto a sua volta. Assim, a transmissão de informações e a
exercitação de técnicas devem estar sempre ligadas.
O processo ensino aprendizagem deve favorecer não somente ao
domínio de técnicas mas também o de procedimentos como a observação, a
experimentação, as estimativas, a verificação e a argumentação.
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Os problemas matemáticos envolvem várias atividades e mobiliza
diferentes capacidades nos alunos: compreender o problema, elaborar um
plano de solução, executar um plano, verificar ou comprovar uma solução,
justificar a solução, comunicar a resposta.
Para muitos professores uma atividade matemática deve passar
sequêncialmente pela manipulação, representação e simbolização, sendo os
materiais uma alavanca para atingir os objetivos. Nesta visão o concreto é
sinônimo de difícil.
A busca e análise de diferentes estratégias possibilitam a identificação
e a compreensão de interesses relações matemáticas e faz com que os alunos
valorizem, aperfeiçoem e criem suas próprias estratégias.
3.1- A Matemática Lúdica
Jogos e brincadeiras são inseridos no cotidiano da sala de aula, com o
objetivo de auxiliar os professores no desenvolvimento do raciocínio lógico,
criatividade e autonomia de seus alunos.
É possível através das brincadeiras ampliarem os conhecimentos dos
alunos e construir um novo significado para a aprendizagem matemática.
Tornar o aprendizado da matemática mais dinâmico e criativo esse
deve ser sempre o objetivo do professor. É preciso estimular o raciocínio
lógico, estimular o aluno a pensar por ele mesmo, fazendo suas próprias
descobertas.
Os jogos têm que funcionar como ferramentas auxiliadoras, assim,
orientados pelos professores, os alunos criam e recriam jogos nos quais
ampliam as matérias já estudas. Os jogos são disparadores de conteúdos.
29
Segundo Piaget (1978), a criança adquire conhecimento ao construí-lo
a partir de seu interior, ao invés de internalizá-lo diretamente de seu meio
ambiente.
Segundo Piaget (1978), o desenvolvimento da inteligência está voltado
para o equilíbrio; a inteligência é adaptação. O homem estaria sempre
buscando uma melhor adaptação ao ambiente. Dessa forma podemos
identificar a importância do brincar para o desenvolvimento humano.
Para Piaget (1978)
“quando brinca a criança assimila o mundo a sua
maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua
interação com o objeto não depende da natureza do
objeto, mas da função que a criança lhe atribui”
(KISHIMOTO APUD PIAGET, 1999, p.59)
O ensino da Matemática surgiu da necessidade de resolver questões
do cotidiano: contar, acrescentar, medir, subtrair, etc. E a escola deve
proporcionar aos alunos o acesso ao conhecimento sistematizado, propondo
situações em que atuando e integrando com o professor e colegas, os alunos
atinjam formas mais complexas de se situarem no tempo e no espaço. Já que
a teoria forma paramentos, a prática balizará a atuação dos professores sendo,
fundamental a compreensão da articulação horizontal e vertical dos conceitos
a serem desenvolvidos e dos conteúdos a serem trabalhados.
3.2- Tipos de dinâmicas e suas características.
A dinâmica é a atividade que leva o grupo a uma movimentação, a um
trabalho em que se perceba, por exemplo, como cada pessoa se comporta em
grupo, como é a comunicação, o nível de iniciativa, a liderança, o processo de
30
pensamento, o nível de frustração, se aceita bem o fato de não ter sua ideia
levada em conta. Dinâmica de grupo é um instrumento de aproximação de
interesses. Para as organizações, não adianta só buscar o melhor profissional
no mercado, mas também aquele que se adapta às suas necessidades. É
preciso haver sintonia.
Esta visão fica bem clara no texto, a seguir, citado por Serrão e
Baleeiro(1999), destacado do texto de Joyce em Finnegan´s Wake e que bem
ilustra a dinâmica nos grupos.
“Quando olhamos pro alto as pessoas, ressaltam suas
diferenças: negros e brancos, homens e mulheres,
seres agressivos e passivos, intelectuais e emocionais,
alegres e tristes, radicais e reacionários. Mas à medida
que compreendemos os demais as diferenças
desaparecem e sem seu lugar surge a unicidade
humana: as mesmas necessidades, os mesmos
temores, as mesmas lutas e desejos. Todos somos
um”.(BALLEEIRO, 1999: 15)
3.2.1- Dinâmica de Apresentação: É apropriada para “quebrar o gelo”,
desinibir os participantes, facilitar o entrosamento. Deve ser utilizada no início
das atividades.
3.2.2- Dinâmica de Integração e Conhecimento: Voltada para
grupos já iniciados, objetivando um maior entrosamento e aprofundamento do
conhecimento inicial. Diminui as tensões e facilita a mudança de uma atividade
para outra.
31
3.2.3- Dinâmicas de sensibilização: Para instantes de reflexão.
Quando se quer abrir um instante para que diferentes olhares se voltem para o
mesmo enfoque.
3.2.4- Dinâmicas de Reflexão e de Aprofundamento: Algumas
dinâmicas servem para expressarmos e refletirmos sobre um tema ou
problema relacionado com o propósito do encontro.
3.2.5- Dinâmica de Aquecimento e Recreação: Ajuda a animar e
aquecer os participantes.
3.2.6- Dinâmica de Aprendizagem: Para estimular o raciocínio e
exercitar a percepção.
3.2.7- Dinâmica de Desafios: Os exercícios de desafios possibilitam
aguçar a imaginação, a criatividade, a testar os limites e a estimular a quebra
de barreiras.
3.2.8- Dinâmica de Avaliação: Serve para aferir a caminhada e o
trabalho do grupo. Pode ser realizada durante o processo para avaliar os
passos do trabalho e também ao final para uma avaliação geral.
3.2.9- Dinâmica de Estória & Fábula: Para abertura e fechamento de
eventos (reuniões, palestras, cursos, congressos) ou para ilustrações, visando
enriquecer algum tema que está sendo abordado.
3.2.10- Dinâmica de relaxamento: É apropriada para relaxar e
descontrair o grupo. Pode ser utilizada toda vez que o Dinamizador perceber o
grupo cansado, disperso. Mesmo no meio de uma discussão ou plenário.
32
Para a realização da dinâmica é fundamental que o professor ou
aplicador:
• Conheça todos os passos da dinâmica para aplicá-la com segurança;
• Tenha clareza de aonde se quer chegar, qual o objetivo e a função da
dentro do processo a ser desenvolvido, entendendo-a como um
instrumento;
• Possibilite um clima de espontaneidade em que os participantes sintam-
se livres e à vontade para participar da experiência feita;
• Perceba o nível de relações e entendimento do grupo, pois nem toda
dinâmica se adapta bem a qualquer grupo. Ela pode ser um instrumento
enriquecedor se for bem utilizada e se o grupo estiver em condições de
vivenciá-la;
• Observe as expressões corporais, sobretudo as expressões faciais dos
participantes no decorrer da dinâmica, para valorizar os sentimentos e
reações de cada um;
• Análise que qualquer que seja o resultado alcançado com uma
dinâmica, ele é o objeto da reflexão e da aprendizagem, pois dinâmica
não tem resultado errado;
• Tenha consciência que as dinâmicas podem ser adaptadas de acordo
com a realidade e o tamanho do grupo. E não se esqueça de que a
preparação da dinâmica já é uma dinâmica a ser refletida e avaliada.
Como desenvolver a capacidade de obtenção de um melhor
desempenho nas atividades de grupo?
33
Como se modifica o comportamento do indivíduo na situação grupal?
Sem dúvida, em uma reformulação de comportamento grupal é necessário
descongelar atitudes, desaprender normas de agir, enfim reeducar-se.
Sabe-se que toda mudança é difícil, pois existem barreiras à aquisição
de novos comportamentos e ao abandono de atitudes congeladas.
Na aquisição de um comportamento grupal mais eficiente, sem dúvida
algumas tarefas ou etapas intermediárias se fazem necessárias como:
• desenvolvimento da percepção do outro;
• papéis desempenhados;
• atitudes grupais;
• mecanismos de resistência à atração efetiva;
• desenvolvimento de comportamentos de liderança;
• compreensão dos problemas de comunicação.
Quando se fala em aprender a trabalhar em grupo, fala-se em
educação, isto é: “educação não significa ensinar as pessoas a saberem o que
não sabem... significa ensiná-las a procederem como elas não procedem”.
Quando se fala em implantar equipes de trabalho, fala-se também
numa mudança na “cultura“ do trabalho, pois as decisões passam a ser
tomadas onde os problemas acontecem e não mais se esperam por respostas
dos superiores. As decisões tomadas apenas devem ser apoiadas por esses.
Quando não acontece, isso significa que o trabalho em equipe tende a se
extinguir.
Trabalhar em equipe exige mais habilidades, mas
trabalhar em equipe também pode ser mais produtivo,
porque as pessoas se complementam em seus
34
conhecimentos, habilidades e experiências. Pessoas
frequentemente evitam trabalhar em equipe, ora porque
no convívio nos expomos mais, ora porque a equipe faz
emergir nas relações tensão, ciúme, conflito,
desconfiança, inveja, afeto, carinho, apoio etc.
(CASTILHO, 2002, p.1).
Outro risco é a divergência que pode surgir devido às diferenças de
ideias e de cultura. Nem sempre é possível entrar em um consenso e
conseguir a aceitabilidade por todos, o que é algo completamente normal, e
esse fato pode acabar por gerar conflitos.
Onde existem cabeças pensantes, existirão ideias,
opiniões, percepções diferentes, etc., e isso já por si é
gerador de conflito. Desse modo, não veja o conflito
como algo ruim e terrível, aprenda a levar a equipe a
ver com naturalidade este fenômeno. A dificuldade não
está na emergência do conflito e, sim, na sua má
administração (CASTILHO, 2002, p. 33).
A passividade também é um ponto que pode vir a representar um
problema, pois uma pessoa com grande potencial pode se tornar nula dentro
do grupo. O gestor deve ter empatia e perceber o que faz a pessoa se calar,
não expondo sentimentos e ideias.
É necessário que se saiba envolver todos os participantes do grupo no
assunto.
Segundo, Áurea Castilho (2002), em “A dinâmica do trabalho de
grupo”, existem 34 reações características de grupo, são elas:
35
• Homeostase - O grupo procura sempre atingir um equilíbrio entre as
ansiedades, desejos e expectativas de seus diferentes membros.
• Mecanismos de defesa - O grupo procura manter, quando possível, a
sua homeostase. Quando se registra qualquer mudança na sua maneira
habitual de funcionar, os mecanismos de defesa passam a ser processo
seguro para se evitar as mudanças ou para se afastar a ansiedade.
• O acordo - Negociação de expectativas. Acordo de assumir as
expectativas dos papéis negociados.
• Apoio - Estimulado pelo grupo, que cria um clima propício e protetor, o
indivíduo despoja-se de seus sentimentos e expõe suas experiências
pessoais.
• Subgrupos - A divisão do grupo em subgrupos menores se dá, à
medida que pressões e tensões vividas no grupo vão criando
sentimentos e reações emocionais diferentes.
• Permissividade e socialização - A permissividade oferece a
oportunidade de o indivíduo realisticamente viver seu aqui-e-agora, com
plena consciência de suas responsabilidades, de seus limites e
respeitando o limite do outro.
• O porta-voz - É, portanto, o depositário do grupo e, ao se expressar,
anuncia e denuncia a ansiedade grupal dominante.
• Ritmo e tensão - A maior força excitante no grupo é o seu movimento.
Um grupo nunca se encontra em estado de inércia; Mesmo quando
aparentemente parado, ele está em movimento.
36
• Transferências múltiplas - Transferência de sentimentos vividos (mal
resolvidos), para o facilitador e/ou membros do grupo.
• Ataque ao facilitador - Necessidade de contestar, contrariar e agredir a
autoridade do facilitador.
• O bode expiatório - Assim é chamado o fenômeno que se caracteriza
pela concentração e liberação da agressividade ou culpa em um
indivíduo ou em um determinado grupo.
• Ressonância - Um fato, uma experiência, um sentimento vivido, ou
revivido por um participante, atinge a cada um de forma e intensidade
diferentes.
• Representação - É uma das formas de defesa mais comum dentro dos
grupos.
• Reação ao estrangeiro - Qualquer novo elemento, que venha a entrar
em um grupo já estabelecido, poderá encontrar resistência, dependendo
da maturidade, da homogeneidade do grupo, diante de um novo
elemento.
• Saída de um participante - A saída de um participante, cria um nível de
tensão no grupo, pois a perda de um participante é tão ameaçadora
quanto à chegada de um novo elemento.
• Transformações ou mudanças significativas em um membro do
grupo - Uma mudança expressiva no estado de um membro do grupo,
tal como a perda de emprego, casamento, uma doença grave, divórcio,
que ocasiona alterações significativas no seu modo de vida, repercute
seriamente na atmosfera do grupo.
37
• Espelho - O indivíduo reflete no grupo a sua própria imagem, e este
devolve ao participante os seus diferentes aspectos, propiciando-lhe a
análise de algumas facetas dantes nunca vistas.
• Condensador - Apresenta-se após um determinado período de
improdutividade. O grupo permanece passivo e apático por algum tempo
e, de repente, há uma súbita explosão de emoções. Não raro é a
explosão de sentimentos agressivos, dirigidos ao facilitador ou a um
membro específico.
• Fenômeno da cadeia - Normalmente, o fenômeno condensador leva à
criação de sentimentos que se espalha por todo o grupo.
• Associação reativa - Uma mensagem verbal ou não verbal, de um
outro indivíduo, ou mesmo do grupo, fazendo-a lembrar-se de uma
situação semelhante no passado.
• O historiador - É aquele elemento do grupo profundamente preocupado
com a história do grupo, suas datas, suas frases.
• Teorizador - Discute-se todo e qualquer assunto para se evitar um
envolvimento emocional.
• Verticalidade e horizontalidade - Verticalidade ligando-a a história
pessoal do sujeito, enquanto a horizontalidade com um processo que
ocorre no aqui-e-agora.
• Sensação de chegar a um planalto - É um sentimento de paralisação
do grupo. Ocorre frequentemente com a saída de algum elemento e
quando o grupo se sente exausto de buscar objetivos que sente não
alcançar.
38
• Sensação de plenitude - Essa reação é manifesta com um alto nível de
prazer que o grupo vivencia. É dita como uma sensação indescritível.
• O radar - Como um radar, um membro do grupo, mais por forma
atitudinal que mesmo verbal manifesta o que detecta.
• Caos ou desorganização - A tensão e a ansiedade são constantes. O
egoísmo desmedido de cada um acaba fragmentando o grupo, criando
assim mais e mais ansiedade.
• Fragmentação e saturação - Este fenômeno surge quando o grupo já
não busca os mesmos objetivos; quando os membros do grupo se vêem
como uma série de indivíduos, mas não, como se constituísse realmente
um grupo.
• Desintegração - Consiste não no seu fracionamento, mas na real
desintegração, chegando a sua morte como encerramento.
• Provação - Caracteriza-se pelo surgimento no grupo de um indivíduo
que tem o comportamento típico de estar constantemente provocando a
terceiros.
• Traidor - Também denominado sabotador, é o depositário das forças
que se opõem à construção da “tarefa” no processo interior do grupo.
• Disputa entre classes sociais - Quando um dos representantes se
apresenta com uma condição social e financeira acima do nível do
grupo. Ele é não raro alvo de agressões e, inicialmente, é visto de
“modo diferente” e colocado à distância, até que prove ser mais um e
igual a eles.
39
• Coalizões - Movimentos internos no grupo, onde um conjunto de
pessoas, voluntárias ou não, conscientes ou não, se articulam em
função de um objetivo comum e de modo ordenado.
• Desconfiança - A tendência das pessoas diante do desconhecido é
manter certa reserva. Esta reserva é uma forma de preservação de sua
intimidade.
Ao escolher um método ou técnica para ser realizada quando leciona
determinado assunto, o professor deve observar se essa estratégia vai ajudar
seus alunos a atingirem seus objetivos, se esta de acordo com o nível em que
a turma se encontra. Verificar se a estratégia vai estar realmente ajudando a
assimilação do conteúdo por parte, do aluno.
A Matemática não é uma disciplina “séria” no sentido de não poder
aprendê-la utilizando-se de dinâmicas, que facilitem a compreensão. Pelo
contrário esse tipo de disciplina pode e deve ser lecionada através de técnicas
de ensino que levem a descontração, a atenção e com isso, a assimilação de
um conteúdo, visto por muitos, como desnecessário e muito difícil.
40
CONCLUSÃO
O grande foco deste estudo foi mostrar que o estudo da Matemática
pode ser prazeroso quando apresentado de maneira natural e sempre
relacionado com o cotidiano.
Há necessidade de se fazer um bom trabalho e relação ao ensino da
Matemática, pois todo ele se baseia na intenção de um pensamento lógico e
abstrato com finalidade de análise, conclusão e síntese.
Todo processo ensino-aprendizagem da Matemática, deve estar
voltado para suprir as necessidades do educando, observando se o mesmo
esta realmente preparado para iniciar este tão importante e complexo
momento de sua vida.
Concluímos que é possível criar um ambiente significativo para o
aprendizado do aluno de modo que, sem medo de se expressar, de se colocar,
de errar, ele faça elos cognitivos entre a linguagem Matemática e o cotidiano.
Para que isso seja possível, no entanto, será necessário o engajamento ativo e
consciente do professor de sala de aula, pois dele depende toda a ação
pedagógica, ou pelo menos parte dela.
Para fins de pesquisa, nos dirigimos nossa atenção para duas
questões básicas: o prazer de ensinar caminhando junto com o prazer de
saber, se faz necessário , entretanto, novos estudos com o objetivo de
melhorar o ensino desta disciplina que parece tão complexa.
Uma das funções mais importantes da educação é de contribuir para a
formação de cidadãos críticos, conscientes e atuantes. Trata-se de uma tarefa
árdua, que exige da educação um envolvimento que ultrapasse temas e
41
programas e só toma corpo na medida em que abraçamos com empenho os
projetos que são desenvolvidos para esse fim.
Sendo assim é importante e necessário incentivar sensibilizando a
sociedade para a reflexão de responsabilidade e garantir a todos, o acesso aos
saberes necessários para o exercício da cidadania.
Através da Dinâmica, o educando pode entrar em contato, igualmente,
com suas limitações e defeitos, qualidades e virtudes ajudando a superar
bloqueios, barreiras e medos. A Dinâmica provoca abertura, sinceridade,
confiança, colaboração e compromisso. Leva o grupo a um maior trabalho em
equipe e a transformações das relações interpessoais e intrapessoais.
Com a ajuda da Dinâmica e da criatividade o educando e o grupo são
levados a ver a sociedade de uma outra maneira. É importante criar uma
sociedade nova, onde as relações sociais são mais justas e fraternas.
É muito importante que cada educando tenha ciência de sua real
importância para o outro tanto quanto tenha pra si próprio. As dinâmicas se
constituem como fundamental na busca de práticas que viabilizem um melhor
convívio entre as pessoas, permitindo uma maior harmonia entre as mesmas.
As diferenças individuais, a motivação, a concentração, a reação, a
realimentação, a memorização e a transferência são princípios psicológicos
que devem ser regularmente observados e aplicados, pelo professor, dentro do
processo ensino-aprendizagem, pois poderão nortear todas as ações
necessárias.
O professor deve reconhecer se esses princípios não tiverem
acontecendo juntamente com esse processo, de maneira uniforme e contínua,
42
todo o trabalho e toda a dedicação, tudo o que esta sendo feito, poderá estar
sendo em vão.
A Matemática não é uma disciplina “séria” no sentido de não se poder
aprendê-la utilizando “brincadeiras” (pedagógicas) , que facilitem a
compreensão. Pelo contrário esse tipo de disciplina pode e deve ser lecionada
através de técnicas de ensino que levem a descontração, a atenção e com
isso, a assimilação de um conteúdo, visto por muitos, como desnecessário e
difícil.
Finalmente, percebemos que se soubermos trabalhar a Matemática
ela será muito bem recebida pelos alunos, e o professor poderá ser amado e
fazer, através da sua disciplina, que seus alunos encontrem uma maneira nova
de ver a utilização da mesma em seu cotidiano.
43
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ALMEIDA, P. N. de. Educação Lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. 6.ed.
São Paulo: Loyola, 1990. 203p.
ANTUNES, C. Manual de Técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização de
ludoterapia. 9.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1987. 190p.
BERKENBROCK, Volney J. Brincadeiras e dinâmicas para grupos: diversões
para dentro e fora da sala de aula, encontros de grupos, festas de família,
reuniões de trabalho e muitas outras ocasiões. Petrópolis: Vozes, 2007.
CARVALHO, Dione Lucchesi. Metodologia do Ensino da Matemática. Editora
Cortez, São Paulo. 2009.
DEWEY, J. Vida e educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 1959.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Petrópolis: Vozes, 1975.
158p.
MINICUCCI, A. Dinâmica de grupos: teoria e sistemas. São Paulo: Atlas, 1993
RODRIGUES, Rita de Cássia. M. C.. (Re) Construindo a Matemática. Fazer
pedagógico.- construções e perspectivas. Série Interinstitucional Universidade-
Educação Básica. Piauí, 1994.
TEIXEIRA, A. Educação progressiva. São Paulo. Companhia Editora Nacional,
1950.
44
BIBLIOGRAFIA CITADA
1- APOSTILA. Professora Dina Lúcia C. Rocha. Curso Docência do Ensino
Superior, Dinâmicas de grupo. Maio 2012.
2- CASTILHO, Áurea. A dinâmica do trabalho de grupo. Ed. Qualitymark. 2002.
3- GARDNER, H. Estruturas da Mente - A teoria das inteligências múltiplas. 1ª ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 4- ______. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
5- GIL, Antonio C.. Metodologia do ensino superior. Editora Atlas, São Paulo,
1997.
6- GODOY, Arilda Schidr. Didática para o ensino superior. São Paulo: Iglu,
1988.
7- LDB, 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases.
8- LIBÂNEO, José C.. Didática. Editora Cortez. São Paulo. Coleção Magistério.
Série Formação do Professor.
9- ___________ Democratização da Escola Pública. São Paulo. Loyola. 1990.
10- LUCKESI, Cipriano, C. “Avaliação Educacional Escolar: Para Além do
Autoritarismo” Revista da Ande, (10)47-57; (11) 47-49, São Paulo, 1986.
11- PIAGET, J. Fazer e compreender a matemática. São Paulo.
Melhoramentos. 1978
45
12- PIMENTA, Selma Garrido. ANASTASIOU, Léa das Graças C.. Docência do
ensino superior. Editora Cortez. São Paulo. 2010.
13- SERRÃO, Margarida e BALEEIRO, M. C. Aprendendo a ser e a conviver .
São Paulo:FTD, 1999.
46
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
METODOLOGIA 5
RESUMO 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
O QUE É MATEMÁTICA 11
1.1- O processo ensino aprendizagem na Matemática 12
1.2 - Construção do raciocínio lógico- matemático 15
CAPÍTULO II
METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR 20
2.1- A avaliação 22
2.1.1 – A avaliação é parte integrante do processo aprendizagem 23
2.1.2- A avaliação vincula-se diretamente aos objetivos da aprendizagem 24
2.1.3- A avaliação deve ser contínua 24
2.1.4- A avaliação deve ser objetiva 24
2.1.5- A avaliação deve abranger os diversos domínios da Aprendizagem 25
2.1.6- A avaliação deve envolver também o julgamento dos alunos 25
2.2- O papel do professor 26
CAPÍTULO III
DINÂMICAS MATEMÁTICAS DE ENSINO 27
3.1- A Matemática Lúdica 28
47
3.2- Tipos de dinâmicas e suas características 29
3.2.1- Dinâmica de Apresentação 30
3.2.2- Dinâmica de Integração e Conhecimento 30
3.2.3- Dinâmicas de sensibilização 31
3.2.4- Dinâmicas de Reflexão e de Aprofundamento 31
3.2.5- Dinâmica de Aquecimento e Recreação 31
3.2.6- Dinâmica de Aprendizagem 31
3.2.7- Dinâmica de Desafios 31
3.2.8- Dinâmica de Avaliação 31
3.2.9- Dinâmica de Estória & Fábula 31
3.2.10- Dinâmica de relaxamento 31
CONCLUSÃO 40
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43
BIBLIOGRAFIA CITADA 44
ÍNDICE 46