UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS … RESUMO Como diz o ditado “a necessidade é a mãe da...

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA REBOQUE DE MOTOCICLETA, QUADRICICLO E JET SKI AUTOMATIZADO Por: Claudio Ribeiro do Nascimento Orientador Prof. Nelson Magalhães Rio de Janeiro - RJ 2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

REBOQUE DE MOTOCICLETA, QUADRICICLO E

JET SKI AUTOMATIZADO

Por: Claudio Ribeiro do Nascimento

Orientador

Prof. Nelson Magalhães

Rio de Janeiro - RJ

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

REBOQUE DE MOTOCICLETA, QUADRICICLO E

JET SKI AUTOMATIZADO

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como

requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão

de Projetos.

Por: Claudio Ribeiro do Nascimento.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço ao meu orientador Professor Nelson

Magalhães, que me incentivou com sua atenção e

dedicação e a todos que me apoiaram e

incentivaram na elaboração deste trabalho.

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DEDICATÓRIA

Dedico todo o meu esforço em concluir esta

missão a minha mãe querida Enilde Ribeiro do

Nascimento e a minha esposa Rose Mary Barbosa

Ribeiro.

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RESUMO

Como diz o ditado “a necessidade é a mãe da invenção”, surgiu o projeto para se criar um

serviço automatizado de reboque de motocicleta devido ao fato das lojas que

comercializavam motocicletas pararem de transportar as mesmas. Alguns lojistas e

diversas seguradoras se cansaram de consertar os carros de reboque, o custo benefício era

inviável, os clientes ao comprarem uma moto não queriam pagar para transportá-la e cada

estabelecimento tinha que ter um funcionário que dirigisse bem e soubesse fixar as motos

de forma eficiente. Daí foi criado o método automatizado, que proporciona mais eficiência

e segurança tornando este nicho de mercado uma atividade financeiramente viável.

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METODOLOGIA

Refere-se a presente invenção a um reboque mecânico para motocicletas, quadriciclos

motorizados e também veículos anfíbios de jet ski.

O estado da técnica contemporâneo prevê, no caso da manutenção e consertos destas

referidas categorias de veículos, mais especificamente, quando estes serviços são

executados em oficinas mecânicas e/ou assistências técnicas em média ou longa

distâncias, da provisão de elementos transportadores configurados por veículos de carga

convencionais.

Devido ao peso considerável e às características delicadas dos referidos veículos a

transportar, o atual meio de içar os mesmos aos meios transportadores e seu respectivo

acondicionamento não apresenta problemas relativos a danos e amassos.

Com vistas a proporcionar um dispositivo mais prático na tarefa de içar o veículo,

desenvolveu-se a proposta de acoplar um guincho eletromecânico, no extremo anterior da

caçamba de carga de uma camionete com uma roldana, situada na parte superior, à qual

opera um cabo de aço com seu extremo fixado a componente na dianteira do veículo a

transportar.

O desnível entre o solo e o piso da plataforma de carga da camionete é vencido pela

colocação de rampa/s metálica apoiada nos extremos nos dois pontos referidos, perfazendo

um ângulo de 45° com o solo.

A motocicleta é puxada por um guincho, com capacidade de 2.500Kg, por um cabo de aço

subindo através de uma rampa encaixada na parte traseira de um veículo camionete até a

caçamba, controlada por controle remoto;

O quadriciclo é puxado por um guincho, com capacidade de 2.500Kg, por um cabo de aço

subindo através de duas rampas encaixadas na parte trazeira de um veículo camionete, até

a caçamba controlado por controle remoto;

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O veículo anfíbio de jet ski é puxado por um guincho, com capacidade de 2.500Kg,

transferido do carrinho de deslocamento para a carreta rodoviária ou para a caçamba de um

veículo camionete controlado por controle remoto.

Desta forma, podemos deslocar uma motocicleta, um veículo anfíbio de jet ski ou um

quadriciclo, em uma camionete, para diversos locais.

Desenvolveu-se a presente invenção acoplando um guincho eletromecânico, com

capacidade de 2.500Kg, no extremo anterior da caçamba de carga de uma camionete com

uma roldana na parte superior a qual opera um cabo de aço, fazendo um ângulo de 45° com

o solo. Este guincho é manuseado por controle remoto.

O modelo ora proposto pode ser mais bem compreendido pela observação dos desenhos

abaixo:

A figura 1 representa a visão lateral da moto sendo guinchada pelo dispositivo comandado

pelo controle remoto e utilizando a rampa;

A figura 2 representa a possibilidade de guinchamento de um quadriciclo fazendo o uso de

rampa dupla;

A figura 3 representa a visão lateral do guinchamento de um veículo anfíbio de jet ski pela

tração do cabo de guincho.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 12

CAPÍTULO I - Mobilidade, Globalização e o Mercado 14

CAPÍTULO II - Matéria e Eletricidade 15

CAPÍTULO III – Controle e Qualidade do Projeto 23

CAPÍTULO IV – Gerenciamento Estratégico do Projeto 27

CONCLUSÃO 29

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30

íNDICE 31

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INTRODUÇÃO

A filosofia deste projeto ,na verdade, é mostrar que ainda existem muitos nichos de

mercado. Na maioria dos casos, são inventos criados pelo homem, que dão retorno

lucrativo e isso mostra como este projeto é importante, pois se trata da prestação de serviço

e uma alternativa para um problema no segmento de transporte.

Acreditamos ser fácil o transporte de uma motocicleta , um quadriciclo ou um jet ski, mas, na

verdade, é um engano pois são produtos que são difíceis de ser manuseados. Devido ao

aumento do uso dessas máquinas houve a necessidade de se criar um modelo de utilidade

para se vencer a dificuldade de se transportar ou rebocar esses veículos, devido a muitos

acidentes com os mesmos. A falta de um equipamento na hora de içar uma moto, um

quadriciclo e um jet ski resultou na invenção deste modelo de utilidade, para maior

praticidade e segurança na hora de transportá-los.

Nos próximos capítulos, serão apresentados conceitos sobre custos de investimentos, seus

respectivos retornos e controle de qualidade total, a globalização, o mercado e o futuro

neste projeto.

Finalizando o trabalho, é mostrada a conclusão sobre o assunto chamando a atenção da

importância deste tema, não só para a sobrevivência da empresa, mas também para a

sociedade em geral.

Hoje, são aproximadamente 2.813.112 motocicletas trafegando no nosso país, segundo

fonte do DENATRAN. No Rio de Janeiro são em torno de 117.048, pois, com estes

números, é extremamente viável associar este projeto à alta de preço dos combustíveis.

A tendência é que a quantidade de motocicletas aumente cada vez mais, devido à

praticidade do veículo. Na verdade, este invento dá um grande suporte ao veículo e hoje já

existe uma companhia de seguro que faz reboques, para os seus segurados.

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Trata-se de um modelo de utilidade que vai dar mais segurança no transporte deste veículo,

que até hoje, não tinha se pensado na necessidade desse equipamento, pois num longo

período aconteceram diversos acidentes, no transporte destas máquinas devido à falta de

especialização no transporte das mesmas. É extremamente necessário ter uma logística

para este tipo de transporte, pois a tendência é de se aumentar o número de motocicletas à

energia elétrica, e há a necessidade de se administrar esse tipo de transporte.

Hoje, pode-se dizer que não há outros transportadores especializados nesta área, pois

houve muitos sinistros devido à falta de um serviço qualificado.

Devido à velocidade das inovações tecnológicas, houve a necessidade de se criar esta

logística para até mesmo dar suporte nos resgates, transportes para outras regiões e outros

estados.

Em termos financeiros, este projeto é mais do que lógico que é viável, pois com esta

quantidade de motocicletas nas ruas, fica claro a necessidade do reboque automatizado que

é prático, seguro e a relação custo /benefício da operação é sólida, em termos de

investimentos.

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Capítulo I

MOBILIDADE, GLOBALIZAÇÃO E O MERCADO

Os congestionamentos que afetam todas as grandes cidades do mundo representam, além

de desperdício de tempo, perda de dinheiro, gastos desnecessários de: energia, ambientais

e impactos na saúde pública. E a tendência é piorar. Calcula-se que, em 2020 haverá 1.2

bilhão de carros rodando por ruas e estradas do mundo.

FUTURO

Acredita-se que para ser forte e ágil é preciso ter clara visão do presente e a perspicácia

para esquadrinhar o futuro.

Dentro dessa crença, além de manter uma busca constante por inovações e soluções para

os desafios da sociedade atual, a procura de se aprofundar o relacionamento com seus

parceiros e se pautar por princípios de responsabilidade sócio ambiental sempre atenta às

possibilidades para crescer junto com seus clientes.

Só com as inovações é que conseguimos quebrar certos obstáculos, que até então era uma

enorme dificuldade, ocasionando na maioria das vezes, transtornos e acidentes.

Se não houver organização, que é outro fator imprescindível, não conseguiremos produzir

além do necessário, com rapidez, eficiência e qualidade.

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Capítulo II

MATÉRIA E ELETRICIDADE

A ideia de que a matéria seja constituída por número muito grande de partículas, ou seja, de

corpúsculos muito pequenos e indivisíveis é antiga, e o Filósofo Grego Lucipo, com seu

discípulo Demócrito, enunciaram no quinto século antes de Cristo a teoria segundo a qual a

matéria deve ser considerada descontínua ou corpuscular.

Esta teoria não tendo naquele tempo nenhum fundamento científico, baseado em dados

experimentais e provindo de concepção filosófica, foi rapidamente esquecida e foi preciso

esperar o século dezoito, depois de Cristo, para que fosse confirmada por físicos e químicos

apoiados na verificação.

A física ensina que uma substância pode ser dividida em pequenas partículas chamadas

moléculas, que tem as mesmas propriedades físico-químicas da substância de origem. As

dimensões destas partículas são inferiores a 10-8 em.

Mas as moléculas não são a menor parte constituinte da matéria e mesmo aquelas dos

corpos simples podem ser subdivididas e trocadas entre si para formar moléculas de corpos

compostos. “A menor parte constituinte da matéria foi dado o nome de átomo que significa

não divisível.”

“Os átomos são mantidos nas moléculas por forças intensas e de natureza muito complexa”.

São conhecidas com o nome de ligações químicas e cada vez que se destrói ou se

estabelece uma ligação dessa natureza tem-se uma reação química que conduz à

separação de um composto em seus componentes ou à criação de um novo composto.

Até a metade do século passado, o átomo foi considerado como a menor parte da matéria e

não possível de uma ulterior divisão, mas depois de algumas experiências nas quais se

conseguiu decompor as moléculas através de corrente elétrica, surgiu, fundadamente, a

dúvida de que o átomo fosse uma partícula indivisível.

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De fato, as moléculas dos sais bases ou ácidos separados pela corrente em duas partes

não foram fracionados, de modo a formar duas moléculas completas de cada um dos

componentes, e se dividiram em dois grupos de átomos, cada um dos quais apresenta uma

carga elétrica de igual grandeza e de sinais opostos, um em relação ao outro.

“Isto significa que os átomos ou grupos de átomos provenientes de uma decomposição

eletrolítica perderam ou adquiriram uma carga elétrica e não podem ser considerados,

portanto, como átomos completos.”

CORRENTES ALTERNADAS

“A mola mestra da prestação de serviço de reboque automatizado para motocicleta ,

quadriciclo e jet ski é o guincho de 12 Volts, eletromecânico, instalado na caçamba de carga

do veículo utiliário” Quando os veículos forem guinchados o carro de reboque tem que ficar

com o motor ligado para não descarregar sua bateria.

“Uma grandeza variável é dita alternada ou alternativa quando, depois de um determinado

intervalo de tempo, chamado período, reassume a sucessão precedente de valores

positivos e negativos; ou seja, quando as grandezas tem valores diferentes de instante para

instante mas com a mesma sequência de valores regulares de tempo.”

“ Justamente com o período, que normalmente é indicado com T, é frequente o uso da

grandeza que é inversa ao período, nas aplicações técnicas, chamadas frequência, que

mede o número de períodos contidos na unidade de tempo. É indicada com ƒ e, medindo o

tempo em segundos, mede-se em períodos ou ainda ciclos por segundo – p/s -, e mais

sucintamente em hertz –Hz -. As grandezas T e ƒ são ligadas pela relação fundamental

ƒ T = 1 que permite a determinação de uma sempre que a outra é conhecida.”

Nas aplicações comuns as correntes tem frequências que variam de poucas dezenas a

algumas centenas de Hz; contrariamente, na radiotécnica, a frequência varia de alguns

milhares a alguns milhões de Hz. Para a mensuração dessas frequências foi preciso

introduzir grandezas mil vezes maiores denominadas quilociclos por segundo ou quilohertz

– KHz – e um milhão de vezes ditas megaciclos por segundo ou megahertz. – MHz. “

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“Uma grandeza alternada pode ser representada em coordenadas cartesianas, colocando

seus valores nos eixos das ordenadas e o tempo decorrido no eixo das abscissas. A fig. 1

representa uma grandeza alternativa que, como a maior parte das grandezas que

examinaremos, passa duas vezes pelo valor zero por período.

A família particular de grandezas alternadas que interessa mais de perto à eletrotécnica é a

denominada senoidal, porque a sucessão dos valores destas grandezas segue a lei de

raviação das funções circulares seno ou cosseno.

Uma grandeza senoidal tem graficamente o comportamento da curva conhecida em

Trigonometria coma a denominação de senóide, pode ser indicada analíticamente por uma

expressão do tipo

Nestas, a indica o valor momentâneo ou instantãneo da grandeza, A m o seu valor máximo,

denominado, também, amplitude e T o período. A função circular seno ou cosseno que em

(1) acompanha a amplitude, caracteriza o valor que a grandeza tem no instante inicial em

que t = 0 : se o valor é nulo, Am deve ser acompanhado pela função circular seno, se é

máximo, pelo cosseno.

No primeiro caso a grandeza é representada pela curva (1), no segundo pela (2) da fig. 2.

Uma grandeza senoidal é determinada pelos valores da amplitude e do período. Quando

esses valores são conhecidos, a grandeza pode ser expressa analíticamente por uma das

fórmulas acima (1) e pode ser representada graficamente por meio de uma curva senoidal.

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A construção da curva é muito simples. Traçada a circunferência de centro C e de raio Am

, amplitude da grandeza (fig. 3), é então dividida a partir de 0, por exemplo, em 12 partes

demarcando-as com os pontos 1, 2, 3, ..., 11; toma-se então na horizontal o segmento 0’T

para representar na escala escolhida arbitrariamente o período T; divide-se então em igual

número de partes (12). Se dos diferentes pontos da circunferência traçamoshorizontais que

encontram as perpendiculares baixadas pelos pontos correspondentes do segmento 0”T,

obtemos o gráfico desejado. A Trigonometria vem a justificar isto, porque as ordenadas dos

diferentes pontos da circunferência, na escala do raio tomado como unidade de medida

representam os valores dos senos dos vários arcos 01, 02, 03, etc.

A ordenada por exemplo, 2’A mede o valor do sem 0C2 e como para um ponto que se move

na circunferência com velocidade uniforme, empregando o tempo T para dar um giro, o

ângulo 0C2 correspondente ao arco 02 descrito no tempo t, é ligado a T pela relação:

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Como o raio do círculo em lugar de ser unitário representa a amplitude Am, a ordenada 2’A

mede o valor:

Ou seja o valor que a grandeza assume no tempo t.

Para maior simplicidade simbólica, a fração2π /T = 2πƒ é substituída por ω chamado

pulsação e expresso em rariano/segundo; por esta razão, as grandezas senoidais são

frequentemente indicadas com as expressões: “

GERAÇÃO DAS CORRENTES – CIRCUITOS ELÉTRICOS

“Embora o conhecimento do primeiro fenômeno elétrico data de não menos vinte e quatro

séculos, apenas há pouco mais de dois séculos foram desenvolvidos, de início, lentamente

e depois com velocidade vertiginosa, os vastos conhecimentos da ciência elétrica.

Numerosos cientistas e experimentadores esparsos no mundo civil colaboraram para seu

desenvolvimento, aperfeiçoando experiências já conhecidas e elaborando novas.

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A novidade e o estranho dos fenômenos que hoje são tão familiares devia atingir vivamente

a imaginação dos estudiosos e não é de se admirar que estes frequentemente tenham se

juntado a outros que haviam permanecido até então estranhos a esta ciência.

Até o final do século XVIII quase todos os experimentadores tinham se limitado a recriar as

condições e as modalidades dos fenômenos de modo a obterem sempre novas e maiores

maravilhas: eletrizava-se uma pessoa isolada para fazer com que ela emitisse centelhas,

descarregava-se uma garrafa de Leyden através de várias pessoas dispostas em cadeia

para ver o imediato e simultâneo estremecimento que nenhuma ordem, embora dotada de

autoridade, poderia obter , comunicava-se eletricidade de uma pessoa a outra através de

água e assim por diante.

Ninguém havia tentado, entretanto, coordenar os fenômenos observados ou conhecidos,

chegando às suas causas.

Se alguém os houvesse tentado, não teria sabido livrar-se dos preconceitos metafísicos

então impregantes. Assim, quando Alessandro Nolta veio ao mundo o desenvolvimento do

conhecimento dos fenômenos elétricos era feito com muita lentidão e sem uma

concatenação lógica.”

“É sabida a disputa entre os dois cientistas italianos que levou a invenção da pilha.

Luigi Galvani, Professor de Anatomia do Instituto de Ciências de Bolonha, considerou o

caso fortuito de observar uma rã morta e dissecada que mostrava contrações musculares

quando um arco metálico ligava a espinha com os nervos das pernas e atribuiu o fenômeno

a um fluído elétrico animal, denominado em sua honra, Fluído Galvânico. Esta descoberta

foi divulgada por palavra escrita em 1791.

Nolta que inicialmente havia aderido às ideias de Galvani descobriu o seu erro e afirmou que

não era a eletricidade animal que havia sido encontrada mas uma eletricidade metálica, que

tinha sua sede não nos nervos dos animais mas nos metais de diferente natureza quando

postos em contato.

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Sua opinião, fruto de longas e pacientes observações, foi divulgada por meio de um jornal

científico alemão. Neste se afirmam de modo inequívoco que o fluído posto em movimento

na rã tinha a mesma origem do fornecido comumente pelas máquinas elétricas.

Nolta que ,havia concebido a ideia de que a fonte de eletricidade que se descarregava

através do arco metálico não estava na rã, mas sim no arco e que a rã dissecada servia

apenas de condutor e revelador da descarga.

Do estudo do comportamento elétrico dos metais deduziu a classificação “zinco, chumbo,

estanho, ferro, cobre, platina, segundo a qual todo metal se carrega positivamente, quando

em contato com outro que o segue na classificação e negativamente, quando com um que o

precede.”

“Além disso, para conseguir as indicações elétricas, dos diversos metais em contato entre si,

sem o auxílio do condensador, determinou o modo de multiplicar os pares metálicos de

prata e zinco colocando entre esses uma camada úmida que chamou condutor de segunda

classe.”

ELETROSTÁTICA

“O giro decisivo para a hipótese da divisibilidade dos átomos foi decorrência da obra de

Crockes em 1879, quando indicou a possibilidade de extrair corpos metálicos carregados

com eletricidade negativa, através de raios catódicos, corpúsculos provenientes de átomos

dos quais evidentemente deveriam fazer parte e em 1897 Wiechert e Thompson mediram a

massa desses corpúsculos e sua carga elétrica. A massa obtida foi de 9,11 x 10 elevado a

menos 31 kg, ou seja, 1 838 vezes menor que a do átomo mais leve que é o do hidrogênio e

a carga de 1,59 x 10 elevado a menos 19 C, igual em valor absoluto à do íon monovalente

retirado, pela eletrólise, da molécula de que fazia parte antes da passagem da corrente

elétrica.

Estes corpúsculos que saíram fora do átomo chamados elétrons e se começou a pensar

que, como a matéria, a eletricidade tivesse uma estrutura corpuscular. O átomo

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eletricamente neutro devia ser formado por um conjunto de corpúsculos elétricos negativos

e positivos mantidos em conjunto por uma força elétrica.”

“Recorrendo a uma esquematização simplificada, de acordo com Bohr, o átomo pôde ser

encarado como constituído por um núcleo ao redor do qual giram os elétrons, iguais entre si,

qualquer que seja o átomo a que pertença. Os átomos se diferencial pelo núcleo e pelo

número de elétrons que vai de 1 no átomo de hidrogênio a um máximo de 92 no de urânio.

Estes elétrons estão distribuídos a diferentes distâncias do núcleo central e giram em órbitas

distinguidas por letras. O átomo de hidrogênio tem um só elétron que se desloca numa

órbita indicada pela letra K; o hélio tem, ao contrário, dois elétrons que se movem numa

mesma órbita e o oxigênio tem oito distribuídos. O número de elétrons é o número atômico

do elemento.

O núcleo do átomo é constituído pelo próton, que tem a carga positiva neutralizadora dos

elétrons e pelo nêutron desprovido de carga e portanto independente das forças elétricas

que tenham conjuntamente prótons e elétrons.”

Outro passo à frente no estudo da constituição da matéria foi dado pelo físico holandês

Lorenz que demonstrou que os fenômenos que se verificam nesta podem ser considerados

como devidos a um jogo de cargas elétricas ocultas nas moléculas e nos átomos. Nos

materiais dielétricos que não se prestam à condução de corrente, os elétrons presentes nos

átomos e portanto, nas moléculas, sob a ação de um campo aplicado do exterior, assumem

uma determinada orientação sem sair do átomo ao qual pertencem e produzem o fenômeno

chamado polarização elétrica; nos condutores, contrariamente, o campo externo consegue

deslocar os elétrons de um átomo para outro formando a corrente chamada de condução.

Nos eletrólitos o mesmo campo chega a dividir as moléculas em duas partes, uma das quais

tem um elétron a menos e se chama íon positivo e a outra um elétron a mais e se chama íon

negativo. Estes íons dirigem-se em sentidos contrários e formam a chamada corrente de

convecção.

Estas breves noções tiveram a intenção de expor as ideias atualmente em voga acerca da

constituição da matéria e da corrente elétrica, considerada no passado como um fluido

misterioso de origem desconhecida.”

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INDICAÇÕES HISTÓRICAS E RESULTADOS EXPERIMENTAIS

“O fenômeno que deu azo ao estudo da eletricidade foi a eletrização por atrito e foi o âmbar

um dos principais corpos, e talvez o primeiro, que friccionado numa das extremidades com

lã, seda, pelica e outros, mostrou adquirir nesta, a propriedade de atrair levemente os

corpos dos quais era aproximada. Diz-se que estava eletrizada ou carregada de eletricidade.

Esta propriedade do âmbar manifesta-se em muitos outros corpos, entre os quais se

destacam a ebonite, o vidro e o enxofre.”

“Para evidenciar essa atração, é conveniente recorrer a corpúsculos muito leves, como uma

bolinha de açúcar ou bolota de sabugueiro, suspensa por meio de um fio de seda. O

aparelho assim constituído é conhecido como eletroscópio pendular. Aproximando o corpo

eletrizado da bolinha, este é atraído e se, em consequência da atração, chega a tocar na

bolinha, a atração muda rapidamente em repulsão e a partir de então, se o fio de seda está

limpo e seco, a bolinha continuará a ser repelida pelo corpo.

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Capítulo III

CONTROLE DE QUALIDADE TOTAL NO PROJETO

Tudo tem a ver com o dinheiro. Não importa o quanto um projeto é barato, se a sua

capacidade é baixa, ninguém vai investir.

Da mesma forma, não importa quanto a qualidade de um projeto é baixa, ninguém vai

comprá-lo.

A exigência principal do consumidor é a qualidade justa a preço justo. Da mesma forma,

não importa o quanto a qualidade de um produto seja alta, se o preço é exorbitante.

Diz-se que, uma sociedade capitalista ter lucros é o objetivo de uma empresa. Por outro

lado, há algumas pessoas que dizem que o lucro é pecaminoso.

Estas duas declarações representam posições extremas e ambas estão erradas. Se não

há lucros, não pode haver desenvolvimento de novos produtos e de novas tecnologias, nem

pode haver investimentos na modernização dos equipamentos.

Sem lucros, não se pode pagar salários e as pessoas boas não trabalharão para a empresa.

Ao final, a empresa irá a bancarrota, transtornando a sociedade à qual supostamente

deveria servir.

O lucro é, na verdade, um meio de manter permanentemente uma empresa. Uma empresa

sem lucros não pode nem mesmo pagar uma cota de impostos, nem cumprir suas

obrigações sociais.

Para aumentar os lucros, é preciso praticar eficientemente o controle de custos.

Primeiramente, é preciso haver um plano de custos.

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Em cada estágio do desenvolvimento de um novo produto, o volante do circuito PFVA

(Planejar, Fazer, Verificar e Agir) precisa ser girado na direção certa.

Em geral, se o controle de qualidade for conduzido de maneira eficiente, os produtos

defeituosos diminuirão e o desperdício de materiais e de tempo também diminuirá.

Isto levará ao aumento da produtividade e, como resultado, levará à redução de custos.

Através deste processo, os produtos podem ser oferecidos aos consumidores a preços

justos. Incidentalmente, o preço de um produto não é determinado pelo custo, e sim, pelo

valor da qualidade verdadeira.

Uma empresa precisa fabricar produtos na quantidade exigida pelos consumidores e precisa

fornecê-los aos consumidores antes da data especificada para a entrega.

O controle da quantidade inclui o controle do seguinte:

Quantidade comprada, quantidade de produção, quantidade de materiais e produtos em

estoque (incluindo a quantidade de produtos no processo de produção). Quantidade de

vendas e data de entrega.

É uma dessas coisas sobre as quais os homens de negócio não falam. Essa história de

“vamos acertar este” ou “pense bem para ver se dá certo” são frases ditas regularmente,

mas ninguém as leva a sério.

O conceito da prevenção baseia-se na compreensão do processo que exige ação

preventiva.

Esteja se fabricando painéis de circuito impresso ou preparando apólices de seguro , o

conceito é o mesmo. O segredo da prevenção é examinar o processo e identificar as

possibilidades de erro.

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Elas podem ser controladas. Cada produto ou serviço contém diversos componentes, cada

um dos quais precisa ser examinado para se eliminar a causa dos problemas. Por

exemplo, em uma companhia de seguros, o presidente vinha sendo assediado por várias

importantes agências independentes, preocupadas com os erros burocráticos que eram

cometidos, cartas expedidas para endereços errados, nomes de clientes escritos

erroneamente, números de máquinas trocados. Sempre havia um problema.

A companhia decidiu primeiro colocar duzentas pessoas em uma sala para verificar todos os

pacotes a serem expedidos. Considerando-se que o método custaria cerca de cinco

milhões de dólares, e garantia um mínimo acréscimo de segurança, não foi difícil sugerir a

procura de uma solução alternativa.

Elaborou-se uma alternativa após alguns debates com as agências independentes. Eram

cerca de 130 e representavam uma grande percentagem dos negócios da firma.

Ficou determinado que a maioria das apólices eram bastante padronizadas, tais como os

seguros de motocicletas eram justamente essas que apresentavam problemas.

Quando alguém quer um seguro para um elefante ou para fazer algo de especial, o caso

agora é tratado sem problemas.

A solução deixou o setor de marketing muito satisfeito porque fez com que os escritórios dos

agentes estabelecessem mais negócios com a companhia. A firma está no momento

instalando terminais onde for possível.

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Capítulo IV

GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DO PROJETO

Gerenciamento estratégico do projeto é uma abordagem sistemática para a obtenção de

metas.

Gerenciamento estratégico é o ápice de um sistema mais amplo de gerenciamento da

qualidade do projeto.

Esse sistema mais amplo pode ser chamado de gerenciamento de qualidade por toda a

empresa, gerenciamento da qualidade total e assim por diante.

A metodologia do gerenciamento é muito similar à usada. Há muito para estabelecer e

alcançar, outras metas amplas da empresa, principalmente as metas financeiras.

A semelhança é tanta que vale à pena revisar rapidamente a abordagem conhecida para o

gerenciamento financeiro global da empresa antes de nos aprofundarmos nos meios

equivalentes do gerenciamento estratégico da qualidade.

Muitas empresas gerenciam as finanças com o uso de uma abordagem estruturada e

coerente, que pode ser descrita como gerenciamento financeiro global da empresa.

Essa abordagem consiste no estabelecimento de metas financeiras, planejamento para

atingir essas metas, fornecimento dos recursos necessários, estabelecimento de medidas

de desempenho, revisão do desempenho em relação às metas e fornecimento de

recompensas baseado nos resultados.

Obviamente a abordagem usada para estabelecer gerenciamento financeiro por toda a

empresa é aplicável ao estabelecimento de gerenciamento da qualidade por toda a

empresa.

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A teoria básica de processos (planejamento, controle e melhoramento) é idêntica.

As características genéricas inerentes ao gerenciamento financeiro são da mesma maneira

aplicáveis ao gerenciamento para a qualidade.

A aplicação dessa abordagem genérica, para o gerenciamento da qualidade, envolve

mudanças profundas, algumas das quais podem ser mal recebidas.

As principais mudanças incluem:

1) O estabelecimento de metas de qualidade amplas como parte do plano estratégico da

empresa;

2) A adoção de mudanças culturais (por exemplo, o grande ao invés do pequeno) que

perturbam crenças e hábitos antigos;

3) O rearranjo de prioridades, com aumento de graduação de algumas e diminuição de

outras;

4) Criação de uma nova infraestrutura, incluindo um conselho de qualidade e um controlador

de qualidade e implementá-la;

5) Treinamento intensivo para toda a hierarquia e

6) Participação da alta gerência no gerenciamento para a qualidade a um nível inédito.

A DEMANDA DE TEMPO

A natureza dessa demanda pode ser prontamente percebida olhando-se o gerenciamento

financeiro. Leva tempo para participar das reuniões que preparam o orçamento, reuniões

em que se planejam os recursos, em outras etapas preparatórias.Leva tempo, depois, para

revisar os relatórios periódicos de desempenho e para atuar em cima do que se estudou.

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CONCLUSÃO

O presente projeto proporciona um menor desgaste físico, da parte do prestador do serviço

de reboque e mais segurança na transferência das motocicletas, jet skis e quadriciclos para

os veículos de transporte.

Resolvidos os inconvenientes, o processo mecânico torna o serviço de reboque de extrema

eficiência e agilidade.

Desta forma, as pequenas empresas da área de reboque terão um dispositivo de pequeno

custo e retorno favorável, operando de um jeito enxuto, com um bom retorno financeiro, com

isso tornando muito viável a relação custo/benefício.

O futuro nos reserva fatias do mercado competitivas, que só ganharão àqueles que

estiverem dentro dos padrões de qualidade e preço.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

DENATRAN, Dados Estatísticos, Internet.

Falcone, Benedetto Curso de Eletrotécnica, Hemus Livraria Editora Ltda.

Nascimento, Claudio Ribeiro Patente de Modelo de Utilidade nº MU 7903209-5, INPI _ RJ.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 11

INTRODUÇÃO 12

CAPÍTULO I

MOBILIDADE, GLOBALIZAÇÃO E O MERCADO 14

Futuro 14

CAPÍTULO II

MATÉRIA E ELETRICIDADE 15

Correntes Alternadas 16

Geração das Correntes - Circuitos Elétricos 19

Eletrostática 21

Indicações Históricas e Resultados Experimentais 23

CAPÍTULO III

CONTROLE DE QUALIDADE TOTAL NO PROJETO 23

CAPÍTULO IV

GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DO PROJETO 27

A Demanda de Tempo 28

CONCLUSÃO 29

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30

ÍNDICE 31