UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PROJETO A VEZ DO MESTRE … · 2009. 7. 31. · A motivação ainda é...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PROJETO A VEZ DO MESTRE
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS
HUMANOS
A INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO NA LIDERANÇA
Por Stefânia de Almeida Santos
Orientador
Prof. MS. Nilson Guedes de Freitas
Niterói
2009
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PROJETO A VEZ DO MESTRE
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS
HUMANOS
A INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO NA LIDERANÇA
Monografia apresentada à
Universidade Candido Mendes como
pré-requisito para obtenção do título de
especialista em Gestão de Recursos
Humanos
Orientador Prof. MS.Nilson Guedes de
Freitas
Por Stefânia de Almeida Santos
Niterói
2009
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FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Instituto a Vez do Mestre – Universidade Candido Mendes
Título da Monografia: A INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO NA LIDERANÇA
Autor: Stefânia de Almeida Santos
Data da entrega: 01.08.2009
Avaliado por: Prof. MS.Nilson Guedes de Freitas Conceito:
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AGRADECIMENTOS
Agradeço, especialmente, a Deus por ser
a minha força e fortaleza e ao meu
namorado Fábio, pelo apoio incondicional
prestado durante todas as etapas deste
trabalho.
Agradeço a minha mãe, familiares e a
todos os amigos que sempre acreditaram
e torceram pelas minhas conquistas.
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DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia a Maria Zenilda e ao
Fábio, pela nossa feliz trajetória em comum
e pela paciência e carinho com que
compreenderam a minha ausência durante
essa etapa.
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EPÍGRAFE
“Prefiro afrontar o mundo servindo a minha
consciência, que afrontar minha consciência
para ser agradável ao mundo”.
(Humberto de Campos)
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RESUMO
O presente estudo teve como objeto a importância da liderança motivacional para as organizações comerciais. Visando demonstrar a importância de uma liderança motivada para o sucesso das organizações comerciais. Questionou-se se a falta de motivação do líder destrói a confiança do subordinado. O trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica. Sublinha-se a significativa do material contido em Chiavenato, Peter Drucker, Warren Bennis, Ervilha e Daniel Goleman. Ao final, foi possível demonstrar que o líder motivado é o motivo principal para o sucesso das empresas, pois só o verdadeiro líder tem a capacidade de motivar os seus liderados a trabalhar em equipe, para que juntos possam alcançar os melhores resultados. O fenômeno liderança se tornou vital para a sobrevivência das organizações. Somente os lideres poderão assumir esta responsabilidade. Cabe então, as organizações, treinarem esses lideres de forma a agir como verdadeiros agentes de mudança, capazes de dar um enfoque ao fenômeno liderança como catalisadora da eficácia no trabalho, principalmente neste momento de transição, em que se delineia um novo profissional que precisa ser capaz de melhor gerir os recursos disponíveis, conduzir o grupo a agir como equipe, manter e dirigir pessoas produtivas, encarar os desafios, ser fiel à sua missão, à sua visão e aos seus valores.
PALAVRAS CHAVES: Liderança, desafio, organizações, motivação e sucesso.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 09
1. Motivação e Liderança 12
2. O Líder do Futuro 20
3. Liderança e Inteligência Emocional 32
CONCLUSÃO 38 BIBLIOGRAFIA 41 ÍNDICE 43
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INTRODUÇÃO
A motivação ainda é revestida de grande mistério para a maioria
das pessoas. E apesar de tantos livros, artigos e estudos, ainda continua
pouco compreendida. Mas um fato muito importante é que em meio à
globalização do conhecimento e o desenvolvimento tecnológico, ela é
uma ferramenta essencial para a produtividade humana.
A motivação é uma questão muito importante para a administração,
uma vez que esta é uma ciência que está relacionada diretamente com o
comportamento humano. Nos dias atuais muitas empresas estão
decaindo devido à escassez de uma boa liderança interagindo dentro da
organização, contudo surgem os obstáculos, a má distribuição do trabalho
e a insatisfação da equipe, pois, quando a mesma não está motivada, a
organização não obtém sucesso.
Diante deste cenário, vem à luz o proveitoso estudo da seguinte
problemática, seja para o líder ou para o subordinado das organizações
comerciais: A falta de motivação do líder destrói a confiança do
subordinado? Como hipótese inicial, a resposta seria afirmativa, pois
liderar com eficiência está totalmente ligado à implantação da qualidade
nas empresas e à motivação dos seus funcionários, visando garantir a
sobrevivência das mesmas em um cenário altamente competitivo.
Um líder deve dar rumo a seus colaboradores, mais a vontade deve vir
do empregado. Uma vez que, ninguém motiva ninguém, pois não temos a
possibilidade de colocar necessidades dentro de quem quer que seja. Á
saber algumas atitudes que um líder pode tomar para ajudar seus colegas
a se manter sempre motivados.
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Neste processo, pessoas motivadas são partes fundamentais do
sucesso ou fracasso. Assim, o vínculo entre motivação e liderança será
abordado, necessariamente, neste trabalho.
O objeto da pesquisa é exatamente a importância desta cultura de
liderança motivacional para as organizações comerciais. Neste sentido
quando alguém tem a função de liderar, esse alguém traz consigo uma
grande missão, regida de muita responsabilidade, principalmente quando
o assunto é tomar decisões sobre formulações de objetivo e a utilização
de recursos, ou seja, praticar a administração da organização envolvendo
e motivando pessoas.
Este trabalho visa demonstrar a importância de uma liderança
motivada para o sucesso das organizações comerciais. Como
procedimento metodológico, utilizou-se a pesquisa bibliográfica que
fundamentou os três capítulos desenvolvidos.
Chivenato, Warren Bennis, fornecerão material para fundamentação
do capítulo 1, que tem como objetivo específico definir conceito sobre
motivação e liderança onde as mesmas, são aspectos essenciais não só
para o líder, mas para todos que estão envolvidos. Será enfatizada a
importância da liderança motivacional, função gerencial e recursos
humanos.
O capítulo 2 consiste em demonstrar que o líder do futuro, para ter
sucesso com a sua equipe e superar o mercado de trabalho precisa
superar grandes desafios. Mostra-se-á, através da pesquisa de Peter
Drucker, Camila micheleti, Ervilha, Chiavento, as qualidades esperadas
nesse profissional, suas atitudes e os seus desafios.
Por fim, no capítulo 3, abordaremos a liderança e a inteligência
emocional, mostrando através da pesquisa de Daniel Goleman, a
necessidade de equilíbrio do líder diante dos seus desejos pessoais e
profissionais em um ambiente de vida cada vez mais complexo e
competitivo.
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Ao final, com toda esta investigação, será apresentada a conclusão do
trabalho, acrescentando-se três sugestões de assuntos adicionais à
temática. Acredito que o presente trabalho será de grande valia para a
sociedade que busca entender a importância de uma liderança motivada
nas organizações comerciais.
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1. MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA
Motivação é o conjunto de fatores que dispõem o indivíduo para certo
comportamento ou o estimulam para uma ação ou decisão.
Diremos que um indivíduo se encontra motivado, se manifestar
grande interesse por um determinado assunto, envolvendo-se de uma
forma dinâmica, ativa e persistente, trabalhando com vontade e
interessando-se pela sua evolução. É, pois, necessário ter em conta
aspirações, necessidades e interesses do indivíduo, uma vez que
constituem fatores motivacionais básicos.
O Nível de motivação do indivíduo, em qualquer função, vai ser
influenciado diretamente pelo modo como aceita e gere a sua função.
Compete ao próprio indivíduo, ou aos seus superiores, gerar um estado
de motivação constante, com vista a atingir os fins pretendidos de uma
forma gratificante. Cada indivíduo estabelece um objetivo a alcançar e,
tendo em conta o mesmo, atinge resultados mais positivos, na sua
função, devendo ser estimulado por motivações que venham de encontro
às suas necessidades e/ou aspirações (saber, pertença, saber-estar,
auto-estima, aquisição de novas experiências).
O papel do líder é ajudar para que seus colaboradores encontrem o
que realmente o tornará um indivíduo satisfeito em suas necessidades
interiores.
A globalização, trouxe uma maior concorrência para o mercado: as
empresas que desejarem sobreviver precisam apresentar diferenciais em
seus serviços e, principalmente, investir no capital humano.
A motivação é uma das grandes forças impulsionadas do
comportamento humano. É ela quem irá determinar os níveis de
desempenho pessoal e profissional obtidos. Na empresa está diretamente
relacionada com sentimento de pertença e produtividade, atribuídos
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interna (pelo próprio sujeito) e externamente (pela empresa, liderança,
colegas, sociedade, etc.).
A busca por profissionais talentosos tem sido uma das grandes
preocupações das empresas na atualidade. Sem profissionais talentosos
de nada adianta estratégias, tecnologia ou idéias inovadoras.
Então cada vez mais surge a necessidade de um novo perfil
profissional. As empresas estão à procura de pessoas motivadas,
eficientes, visionárias e compreensivas. Pessoas estas portadoras de
habilidades interpessoais, com as constantes e progressivas mudanças
do mundo moderno globalizado.
Por este motivo, algumas organizações buscam manter os
colaboradores motivados. A motivação está presente em todas as ações
as quais nos empenhamos em cumprir. Seja na vida pessoal ou
profissional, é necessário que exista aquele algo mais, como dizem,
aquele empurrãozinho básico. Mas, tomar a atitude para as
transformações na nossa confortável posição é bem mais difícil. Todos
conseguem perceber claramente as deficiências alheias, mas percebê-las
em nós mesmos é bem mais complicado.
Para alcançar a excelência, não bastam esforços individuais. O
resultado poderá ser nulo. É preciso sinergia, isto é, que o grupo trabalhe
coeso, transparecendo a coletividade de suas ações para com os outros e
a organização. Aí entra a participação do líder, fazendo transparecer o
real comprometimento do grupo passando á ser percebido através da
constância, do aprimoramento, da eliminação de perdas e redução da
dispersão.
Grande parte das pessoas acreditam, que a motivação é um
componente importante da liderança. Como as ações humanas são
impulsionadas pelas conseqüências do comportamento, quando alguém é
recompensado por ter agido de determinada forma, a tendência é repetir
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a ação. Já quando o comportamento é punido ou ignorado, ele tende a
cessar.
Diante das evidências, muitos deduziram que “motivar” as pessoas
consiste em usar estratégias de recompensa e punição. Não podiam estar
mais longe da verdade.
Não podemos falar de forma objetiva sobre motivação enquanto não
compreendermos que a verdadeira motivação consiste em manter a
pessoa entusiasmada, querendo agir e dar o melhor de si à equipe.
Motivar é influenciar e inspirar à ação.
Lembre-se de que não podemos mudar ninguém, e sim influenciar
suas futuras escolhas. Subornos e punições são soluções de curto prazo,
não alcançam á mente e o coração da pessoa.
Segundo Chiavenato (2000), as empresas mais bem-sucedidas
compreendem e se esforça para satisfazer as necessidades mais
profundas que todos os seres humanos partilham. Entre elas:
• A necessidade de uma grande liderança
• A necessidade de significados e propósito
• A necessidade de ser apreciado, reconhecido e respeitado
• A necessidade de fazer parte de alguma coisa especial
• A necessidade de integrar uma entidade assistencial
Para se ter liderados motivados, duas são as condições principais
indispensáveis:
• Que se consiga realmente saber quais as necessidades e
expectativas que residem no interior de cada liderado
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• Ter recursos para oferecer fatores da satisfação que sejam
verdadeiros elementos complementares dessas expectativas
facilitando assim que se dê o ato motivacional.
A pesquisa das necessidades interiores dos liderados pressupõe
intenso e profundo trabalho junto aos mesmos, que muitas vezes podem
estar confusos a respeito daquilo que vieram buscar como fatores da
satisfação das suas necessidades motivacionais. Nesse sentido, os
lideres precisam ser suficientemente hábeis para, junto aos seus
liderados, pesquisar e caracterizar o que eles desejam. Uma necessidade
satisfeita desaparece ou deixa de ser um motivador, para logo em
seguida dar origem a outro estado de carência interna que reclamará por
novos e diferentes fatores de satisfação. Esse tipo de preocupação leva a
uma atitude interrupta de constante atenção às necessidades que
possam estar energizando as pessoas em situação de trabalho.
Cabe ao líder mudar certos comportamentos de seus liderados para
que estes adquiram satisfação naquilo que fazem. O que espera de um
funcionário (colaborador) não é mais somente a qualidade dos serviços e
sim que faça esse trabalho com prazer, tornando-o mais produtivo. Por
isso é de suma importância que o líder conheça sua equipe a fim de
conduzi-la ao objetivo organizacional.
Uma característica muito importante que o líder deve apresentar é sua
motivação individual, caso contrário não servirá para ser líder positivo.
Deverá gostar daquilo que faz, num trabalho de cooperação mútua,
satisfazendo-se na realização da transformação de comportamento dos
funcionários para um objetivo comum.
Líder eficaz é aquele que atua junto com sua equipe, liderando no
sentido de facilitar o conhecimento, ele tem que mostrar claramente para
a equipe qual é o objetivo esperado. Deve ouvir muito e responder com
precisão e tomar decisões em tempo hábil. Eles devem escutar as
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pessoas com toda atenção, se você mostrar interesse a pessoa se sentirá
prestigiada.
A tarefa do líder é dar energia às pessoas mesmo que a dele já tenha
se esgotado, ele não pode transparecer desanimo para a equipe. Ele
deve ter sensibilidade para detectar alguma necessidade da pessoa num
dado momento, com isso ele poderá evitar um estado de frustração e
consequentemente rompimento da motivação da equipe. As pessoas da
equipe devem se sentir respeitadas.
Líderes pensam, sabem que podem fazer a diferença, um líder assim
atrai outras pessoas a partilhar do mesmo sentimento. Ele deve saber
identificar que em grupo não só uma pessoa merece os méritos, que não
há uma única pessoa capaz e sim o grupo todo.
Ele deve saber elogiar e incentivar as pessoas, todos nós
necessitamos de elogios e incentivos. Deve manter sempre um bom
relacionamento com sua equipe. Deve ter humor, ninguém suporta
pessoas mal humoradas.
Líderes que afetam positivamente o clima da empresa alcançam
melhores resultados financeiros do que os que não fazem. Um líder deve
propor a cooperação e a integração e ensinar como ultrapassar as
diferenças individuais e grupais. Criar um espírito empreendedor, no qual
todos os membros da organização sintam-se responsáveis por criar um
local de trabalho em que eles, pessoalmente acreditam. Consegue que
seus colaboradores queiram ajudá-lo e se sintam realizados com isso.
Um líder deve fazer com que as pessoas acreditem que o interesse
delas e deles é o mesmo. Um líder não tem subordinado, tem seguidores
e colaboradores. Ele não dá ordens, mas todos fazem o que ele deseja.
Transmite segurança, confiança, inspira lealdade, é confiante e faz com
que as pessoas se sintam a vontade para falar com ele.
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Deve saber que não consegue fazer tudo sozinho. Mas não
comandam com medo, as pessoas o seguem por que acreditam na sua
visão. Faz a direção ser clara, transparente e justa.
Considera clientes internos e externos nas decisões e ações.
Compartilha seu ponto de vista e opinião, mesmo quando possam ser
negativas. Encoraja a livre troca de informações e opinião.
1.1. Ciclo motivacional
Todo comportamento humano obedece a um ciclo motivacional onde
a busca do equilíbrio é fundamental, mas nem sempre conseguida. Esse
ciclo pode ser demonstrado em forma de esquema. O primeiro é feito com
o ciclo inteiro, ou seja: equilíbrio, estímulo, necessidade, tensão,
comportamento e satisfação. Já o segundo é como se processa um ciclo
bloqueado por uma barreira qualquer, gerando ou frustração ou
comportamento de compensação.
O ciclo motivacional começa quando surge uma necessidade , que é
uma força dinâmica e persistente que provoca um comportamento. Toda
necessidade rompe o estado de equilíbrio causando um estado de
tensão, desequilíbrio ou desconforto. Esse estado leva o individuo a um
comportamento, se o comportamento for eficaz, a necessidade será
satisfeita e o organismo voltará ao equilíbrio e ajustamento ambiental. À
medida que o ciclo se repete, o comportamento fica mais eficaz na
satisfação de certas necessidades.
Uma vez satisfeita a necessidade deixa de ser motivadora de
comportamento.
Quando se fala sobre motivação, não se pode deixar de mencionar o
incentivo, que, que é um reforço que adquiriu propriedades motivacionais,
mesmo na ausência da necessidade.
Segundo Warren Bennis (2002), pessoas motivadas pela realização
trabalham mais, quando seus supervisores oferecem uma avaliação
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detalhada do seu comportamento no trabalho e tendem a escolher
colaboradores que sejam tecnicamente capazes, sem se importar com os
sentimentos pessoais que possam ter por eles.
É um impulso para fazer um trabalho de alta qualidade. Empregados
motivados pela competência procuram o domínio do trabalho, o
desenvolvimento das atividades de resolução de problemas e esforçam-
se em ser inovadores. Em geral executa um bom trabalho devido á
satisfação interior que sentem ao fazerem isso.
É fundamental, ter consciência de que um ambiente sem motivação,
onde as necessidades humanas não são respeitadas, leva à passividade,
à falta de interesse, ao desestímulo para aprender. Em ambiente com
controles exacerbados e relações autoritárias, as pessoas tenderão a ter
seu próprio comportamento controlado: não arriscarão, só seguirão
normas e padrões, dependerão de ordens para agir. Nesse ambiente,
programas de criatividade, inovação, qualidade e encantamento do
cliente, são pura peça de ficção, pois as próprias pessoas não estão
encantadas, na verdade estão desencantadas.
Tradicionalmente, em função de preconceitos e atitudes baseadas
em uma visão negativa da natureza humana, as pessoas têm sido
“motivadas” por procedimentos coercitivos (controle, punição e ameaças)
e econômicos (incentivos materiais, prêmios, dinheiro). O estímulo
material leva, de fato, ao aumento da produtividade quantitativa, porém ao
longo do tempo deteriora o ambiente social, gerando competição,
disputas, sonegação de informações, podendo chegar até á sabotagens.
O incentivo material gera um comportamento calculista e condicionado.
Iniciativas além dos desempenhos medianos, só acontecerão se houver a
possibilidade de novas recompensas materiais.
É preciso saber que para além do contrato jurídico de trabalho, existe
aquele que é mais poderoso: o “contrato psicológico”, que não é escrito
nem falado. Nele está “escrito” que a organização tem expectativas de
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que as pessoas ajam no sentido de atingir as metas e planos
organizacionais, e da mesma forma, as pessoas tem expectativas de que
a organização respeite, efetivamente, suas necessidades de bem-estar,
qualidade de vida e desenvolvimento humano.
A motivação e a liderança são fatores fundamentais para o sucesso
do líder do futuro, os seguintes temas estão ligados. Estes e outros temas
serão abordados no capítulo a seguir.
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2. O LÍDER DO FUTURO
O líder do futuro é aquele que tem visão de onde a empresa vai;
aquele que tem a capacidade de gerenciar as suas próprias emoções,
pois sabe que o seu humor afeta a empresa; aquele que tem a
capacidade de reframing (significa qualquer situação em oportunidade de
aprendizado e sucesso), aquele que sabe delegar, criando outros líderes
dentro de sua empresa, aquele que consegue perceber o nível de
maturidade de seus colaboradores e exercer mais adequada à situação.
É preciso um novo padrão de liderança, como conseqüentemente da
evolução comportamental das pessoas, que passaram a exigir mais
nobres de respeito e humanidade.
As pessoas estão atônitas diante da fase de turbulência empresarial,
para a qual não foram preparadas. Assim, os líderes de hoje se vêem
diante de dois desafios.
1. Aprender a tratar seus liderados de forma humana e respeitosa. Evoluir
sua postura mandatária para um comportamento capaz de ensinar e
motivar.
2. Transformar-se em líder de líderes. Os líderes do futuro serão aqueles
que colocarão sua missão de vida acima de seus anseios pessoais ao
entender que a evolução de seus liderados será o grande prêmio de sua
própria evolução.
Outras modificações reforçam a necessidade de “reinvenção” do
papel do líder atual. A primeira está na capacidade de atuar num
ambiente de caos. Durante algum tempo, as empresas ainda trabalharão
tentando conceber um futuro sobre o qual não tem a menor idéia. Nesse
contexto, o novo líder terá de decidir em cima de dilemas, como agilidade
x incerteza; humanismo x lucro; competitividade x qualidade; motivação x
turbulência.
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O papel do empresário hoje é o de conseguir promover uma cultura
organizacional com base numa visão trimensionalista do organismo
social, em que a vida espiritual possa desenvolver-se de maneira livre, a
vida econômica em bases justas e a vida jurídica, fundamentada nos
direitos igualitários dos cidadãos. A tarefa dos líderes empreendedores
para a nova empresa deverá ser a de gerir processos de mudança numa
cultura desmotivada, de modo que os diversos talentos e experiências
presentes na organização, passem a integrar a vida dos negócios junto
aos diversos setores da vida da comunidade.
O objetivo do novo líder inclui, um alerta para as doenças sociais da
chamada civilização moderna, onde a economia determina os valores
sociais que, por sua vez, determinam as bases culturais do nosso tempo.
Outro fator que exige especial atenção deste profissional é a globalização
elistica, cuja dinâmica resulta no impacto do poder e do consumismo que
age como força adversa nas estruturas sociais.
O novo líder deve ainda conseguir que seus colaboradores
encontrem estímulos para tomar iniciativas e elaborar planos de ação e
estratégias que levem à consecução de seus ideais; deve encontrar, no
exercício de suas atividades na empresa, a base de motivação para o
trabalho.
Ele deve estar muito mais preparado para as solicitações que o
futuro exigirá. É preciso intensificar os esforços empresariais para
responder ao embate final da entrada das novas tecnologias. Uma
civilização deve ser estabelecida para a vida no planeta, ela exige que os
colaboradores das organizações consigam criar uma política de negócios,
baseada numa compreensão diferenciada dos fenômenos sociais,
humanos, naturais e espirituais do tempo. Os maiores desafios que os
líderes enfrentarão têm muito a ver com monitorar a qualidade da
liderança, a força de trabalho e os relacionamentos.
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Ao traçar um perfil do líder para o futuro, o melhor caminho é mostrar
como eles estarão comprometidos com as mudanças e inovações, e que
também serão agentes e fatores importantes para que a organização
tenha qualidade, líderes sem medo de quebrar velhas regras e assumir
novos compromissos.
Peter Drucker (1989), uma das maiores autoridades em
gerenciamento e administração na atualidade, diz: “o líder do passado era
uma pessoa que sabia o que pedir; o líder do futuro será aquela pessoa
que saiba o que perguntar”.
O líder do futuro será capaz de desenvolver uma cultura ou um
sistema baseado em princípios, mostrando a coragem e a humildade de
aprender e crescer continuamente. Ao mostrar como os líderes têm de
estar comprometidos, é necessário seu conhecimento, aperfeiçoar suas
técnicas e administrar seu tempo de maneira mais eficaz.
2.1. As cinco características do Novo Líder
Vivemos hoje em buraco de execução. As pessoas não se entendem
nem entre si, nem com a empresa para qual trabalham. Se as pessoas
não falam a mesma língua, não conseguem fazer um trabalho decente.
Esse é um dos principais motivos pelo quais as empresas quebram.
Segundo Camila Micheletti (2005), compete ao novo tipo de líder o
desafio de unir a empresa, a equipe em torno de um mesmo objetivo.
Para isso, o líder deve desenvolver essas cinco características:
2.1.1. Clareza
Cabe ao líder explicar a cada um, qual o seu papel na empresa,
compreender a importância no processo e as regras da empresa, para
isso seguem algumas dicas: Faça com que a meta a ser trabalhada por
sua equipe seja anunciada de várias formas seja ela, verbal, escrita,
através de uma reunião. Cada pessoa reage diferentemente a um,
estimulo; Pergunte qual a missão da empresa e por que cada um deles
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está ali. Ouça cada um e tente encaixar cada resposta com a meta em
questão.
2.1.2. Compromisso
Nenhuma liderança é imposta, esse é o principio fundamental para
que o líder realize seu trabalho com sucesso. O líder pode impor sua
autoridade, deve exercer uma liderança natural e garantir a concordância
e apoio do grupo.
Converse com todos, peça opiniões, sugestões, não deve ter medo
de mudar o plano.
Esteja certo que todos na equipe aceitam a meta em questão em sua
totalidade.
2.1.3. Capacitação
É hora de ver se todos, inclusive o líder, estão prontos para trabalhar
na meta. Reveja todos os passos para identificar possíveis problemas.
Lógico que isso não vai eliminar os imprevistos, mas vai facilitar e muito o
seu trabalho e o trabalho de sua equipe.
2.1.4. Responsabilidade
Uma equipe alinhada e integrada a um objetivo de estar em
constante comunicação uns com os outros, se assim for, correções na
rota e constantes melhorias no projeto acontecem naturalmente.
Dar voz ativa a todos é uma forma garantida de aumentar a
comunicação entre os membros.
Criar espaço na semana onde sua equipe informe uns aos outros de
seus compromissos e os avanços.
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2.1.5. Sinergia
As melhores equipes esportivas funcionam na base do olhar – um
olha para outro e já se sabe a jogada a ser feita, os casais mais felizes se
comunicam quase telepaticamente, há um acordo que acontece sem
palavras, apenas baseado no conhecimento um do outro. Com a sua
equipe é a mesma coisa, o líder deve se certificar que eles sabem
trabalhar juntos para atingir a meta.
Estimule a criação de sugestões para a melhoria do processo de
trabalho;
Não crie estações fixas de trabalho, as pessoas devem trabalhar
junto com aquele que precisam falar naquele dia ou semana.
2.2. Como ser um líder eficaz
Para ser um líder eficaz é necessário adotar cada um dos três
passos descritos abaixo, a fim de garantir uma mudança de
comportamento autêntica e durável.
Fundamento: O líder deve estudar e manter atualizado seus
conhecimentos sobre os princípios da liderança servidora. Conhecer e
deter minar o padrão a ser alcançado é vital, ao querer ter alguma chance
de atingi-lo.
Feedback: Encontre uma maneira de receber feedback das pessoas mais
importantes no trabalho e na vida pessoal. Tenha certeza de que está
cuidando dos problemas certos e não se presuma que sabe identificar
suas falhas.
Atrito: Descubra as pessoas que vão mantê-lo atentos, dando pulinhos
para não queimar os pés no fogo – é a melhor maneira de eliminar as
falhas.
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2.3. Coaching: Uma nova visão de liderança
As frases estão presentes no cotidiano das grandes empresas.
Precisamos de um programa de coaching.
Segundo ervilha (2003), Coaching na sua origem, é a transposição
para o mundo dos negócios, a idéia é que o executivo tenha alguém
responsável, não para ensinar ou guiar, mas para extrair o seu melhor.
Para fazê-lo ir além de onde está, superando barreiras e enfrentando
novos desafios. Um bom coaching (seja ele desenvolvido na empresa ou
contratado em consultorias) inclui:
• Análise da empresa e das características do líder;
• Cursos e treinamentos para desenvolvimento de determinadas
características;
• Estudo do comportamento humano e de equipes;
• Análise e pesquisas que comprovem que o comportamento da
pessoa passando pelo coaching mudou para melhor;
• Treinamento para aquele líder possa ser coach de sua equipe.
Essa nova visão de liderança, nasce através do comprometimento do
líder com a melhoria da performance e da capacidade de aprender dos
subordinados, ou seja, ele precisa ser um “coach”, que significa técnico,
em inglês. Ser coach é saber dar as ferramentas necessárias para que a
sua equipe chegue as própias soluções. Os funcionários precisam saber
tomar as suas próprias decisões, pois isto é imprescindível para as
empresas.
O coach tem o papel de ensinar seus funcionários a raciocinar, a
analisar as situações e achar a melhor saída para os problemas com
base nos princípios de cada um deles. Mais do que isso é o coach que vai
ajudar o funcionário a detectar suas dificuldades e superá-las,
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melhorando seu desempenho e o resultado da empresa também. Em
resumo: o coach é um verdadeiro formador de outros “coaches”, ou
líderes da nova administração como queira. Ele será responsável em criar
um ambiente de aprendizagem contínuo, o que é fundamental quando se
fala em retenção de talentos tão valorizados e procurados pelas grandes
empresas e corporações do mercado de trabalho. Os bons profissionais
querem sentir que têm espaço para se aperfeiçoar, para aumentar as
suas competências e melhorar seus pontos fracos. Ter alguém que os
ajude a fazer isso sistematicamente é algo muito valorizado ultimamente.
É uma forma das empresas reterem talentos, pois a prática do coaching é
um dos melhores indicativos de que a empresa considera a carreira
profissional uma responsabilidade de cada um – e não dela. Sua parte
será dar os instrumentos, subsídios para que todos sejam responsáveis
na hora de tomar uma decisão, ou seja, dar treinamento aos seus líderes
para desenvolverem estas habilidades, principalmente, habilidades no
relacionamento interpessoal que está entre os atributos exigidos para o
líder do futuro.
O coaching pressupõe o conhecimento mútuo e à convivência
constante, que leva ao entendimento claro, por parte do coai, das
habilidades e necessidades do funcionário. Isto quer dizer que não há
como praticar coaching à distância ou mesmo entre pessoas que não
tenham nenhuma afinidade ou vínculo. Essa relação pode se dar entre
pares ou entre funcionários que tenham uma ligação hierárquica. O
importante é que haja uma relação de confiança e comprometimento
entre as duas partes.
Portanto, se você for coach de alguém (ainda que seja de uma única
pessoa) ou se quiser analisar se realmente tem um coach lhe ajudando,
preste atenção alguns pontos para identificá-lo: deve estar aberto para
ouvir; devem saber quais são as dificuldades dos seus funcionários e
como resolvê-las; deve gostar de lidar com pessoas; deve observar o
comportamento do seu “cliente” sem fazer julgamentos; deve prestar
contas dos resultados que estão sendo obtidos, afinal.
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Devemos fazer coaching sempre. Não adianta marcar hora,
determinar dia, nem mesmo conversar sobre isto numa determinada
reunião e nunca mais falar sobre o assunto. É um processo que deve ser
natural, deve permear a rotina dos funcionários nas empresas de maneira
informal ou através de conversas periódicas.
É importante que o trabalho de coaching entre na avaliação de
desempenho dos funcionários, inclusive, dos próprios coaches. Afinal,
muitas empresas podem perder seus melhores profissionais para a
concorrência, por falta de estímulo, acompanhamento e valorização dos
seus talentos.
Entretanto, houve uma rápida inversão na importância dos fatores.
Assim como na publicidade, em que alguns casos a agência de
publicidade se tornou mais importante do que o cliente, o coach assumiu
uma áurea que tornou muito mais importante que o líder que deveria
ajudar. Assim, a pessoa que deveria ficar do lado de lá da linha do campo
aparece, rouba o brilho e prejudica a carreira de seu pupilo.
Diante das citações, podemos estabelecer algumas dicas para evitar
que isso aconteça na sua empresa: O coach não deve ser visto como um
expert na área de atuação na empresa. Se ele tiver que ser especialista
em algo, que seja em pessoas. Um coach não deve dar respostas, deve
preparar o líder para que ele as encontre. Encontre maneiras de medir o
progresso. Qualidades podem ser difíceis de ser medidas, mas não os
hábitos que as constroem. Para ouvir mais e melhor; por exemplo, pode
se cronometrar o tempo que o líder dedica a escutar o que a equipe tem a
dizer. Tanto o coach como o líder em treinamento deve ter a consciência
de que são apenas pontes. O sucesso também se mede na melhoria de
produtividade dos membros da equipe, que devem reagir positivamente à
nova maneira de agir do gerente.
Segundo Chiavenato (2002), não se deve confundir o coach com um
amigo, nem um chefe, nem um padrasto ou um mentor. Trata-se de uma
28
pessoa que proporciona instrução e preparo de outra pessoa para um
trabalho especializado, diferente ou importante.
2.4. Atributos da liderança
“Liderança" é um tema que vem sendo discutido desde os mais
remotos tempos pelo homem. Ser líder, formar líderes, parece ser um
desafio constante do homem e das organizações. Diante destes desafios
podemos citar alguns atributos para ajudar na formação dos futuros
líderes:
2.4.1. Disposição para tentar o que não foi testado antes
Nenhum empregado deseja ser guiado por um administrador á quem
falte coragem e autoconfiança. É o estilo de liderança positiva aquele eu
ousa nas tarefas e se vale de oportunidades não tentadas anteriormente.
Um Gerente de Vendas bem sucedido irá às ruas e venderá junto
com seus vendedores quando o mercado está difícil ou quando o pessoal
de vendas encontrarem-se sob extrema pressão. Tal gerente sabe que se
arrisca a tornar-se impopular. Contudo, ao liderar pelo exemplo, manterá
a motivação da equipe.
2.4.2. Auto motivação
O Gerente que não consegue se auto-motivar não tem a menor
chance de ser capaz de motivar os outros.
2.4.3. Uma percepção aguda do que é justo
Esta é uma grande qualidade de um líder eficaz e a fim de ter o
respeito da equipe, o gerente deve ser sensível ao que é direito e justo. O
estilo de liderança segundo o qual todos são tratados de forma justa e
igual sempre cria uma sensação de segurança. Isso é extremamente
construtivo e um grande fator de nivelamento.
29
2.4.4. Planos definidos
O líder motivado sempre tem objetivos claros e definidos e planejou a
realização de seus objetivos. Ele planeja o trabalho e depois trabalha o
seu plano coma participação de seus subordinados.
2.4.5. Perseverança nas decisões
O gerente que vacila no processo decisório mostra que não está
certo de si mesmo, ao passo que um líder eficaz decide depois de ter feito
suficientes considerações preliminares sobre o problema. Ele considera
mesmo a possibilidade de a decisão que está sendo tomada vir a se
revelar errada.
Muitas pessoas que tomam decisões erram algumas vezes.
Entretanto, isto não diminui o respeito que os seguidores têm por elas.
Sejamos realistas: um gerente pode tomar decisões certas, mas um líder
eficaz decide e mostra sua convicção e crença na decisão ao manter-se
fiel a ela, sabendo, no entanto, reconhecer quando erra. Assim, seu
pessoal tem força para sustentar aquela decisão junto com o gerente.
2.4.6. O hábito de fazer mais do que aquilo pelo qual se é pago
Um dos ônus da liderança é a disposição para fazer mais do que é
exigido do pessoal. O gerente que chega antes dos empregados e que
deixa o serviço depois deles é um exemplo deste atributo de liderança.
2.4.7. Uma personalidade positiva
As pessoas respeitam tal qualidade. Ela inspira confiança e também
constrói e mantém uma equipe com entusiasmo.
2.4.8. Domínio dos detalhes
O líder bem sucedido entende e executa cada detalhe do seu
trabalho e, é evidente, dispõe de conhecimento e habilidade para dominar
as responsabilidades inerentes à sua posição.
30
2.4.9. Disposição para assumir plena responsabilidade
Outro ônus da liderança é assumir responsabilidade pelos erros de
seus seguidores. Caso um subalterno cometa um erro, talvez por
incompetência, o líder deve considerar que foi ele quem falhou. Se o líder
tentar mudar a direção dessa responsabilidade, não continuará liderando
e dará insegurança a seus seguidores.
2.4.10. Duplicação
O líder de sucesso está sempre procurando maneiras de espelhar
suas habilidades em outras pessoas. Dessa forma ele faz os outros
evoluírem e é capaz de "estar em muitos lugares diferentes ao mesmo
tempo".
Talvez este seja um dos maiores atributos de um líder: ser capaz de
desenvolver outros lideres. Pode-se julgar um líder pelo número de
pessoas em que ele refletiu os seus talentos e fez evoluir.
2.4.11. Uma profunda crença em seus princípios
A expressão "A menos que batalhemos por alguma causa, nos
deixaremos levar por qualquer causa" resume bem a importância de ter-
se uma causa pela qual valha a pena viver e trabalhar. Nada cuja
aquisição tenha valor é muito fácil. O líder de sucesso tem a
determinação de atingir objetivos não importando os obstáculos que
surjam pelo caminho. Ele acredita no que está fazendo com a
determinação de batalhar por sua realização.
Na era do conhecimento, o primeiro diferencial mais valorizado pelas
organizações está no uso que cada um faz do manancial de informações
a que praticamente todos temos acesso. Aqueles que desenvolvem um
pensamento moderno e independente sabem destinguir o que é mais
adequado à sua informação e se apropriam dessas ferramentas para
contribuir efetivamente com os negócios e com a sociedade.
31
A seleção entre os nossos futuros líderes empresariais continuará
sendo feita pelo grau de atualização e de visão que estes buscam e
apresentam. No entanto, trata-se apenas do critério inicial na retenção de
talentos, cada vez mais disputados.
O próximo divisor de águas será a postura desses novos gestores
diante de grandes causas da humanidade, vitais para a perpetuação dos
negócios.
A gestão de paradoxos, em cenários complexos e com relações
delicadas, será o papel mais difícil das lideranças que estão em
desenvolvimento. E elas devem está prontas em um prazo cada vez mais
curto.
O futuro do líder diferenciado será aquele consciente do impacto de
suas decisões nas vidas dos funcionários de uma empresa, dos familiares
destes, da sociedade em geral e do meio ambiente.
É apartir dos pequenos atos que se identifica o padrão ético de um
cidadão, pois uma postura responsável começa por um simples "bom
dia". Para que os jovens de hoje sejam os líderes diferenciados de
amanhã é necessário que sejam lapidados desde cedo esses talentos.
Pois, serão eles os protagonistas da era da responsabilidade.
Os temas anteriores estão interligados a Inteligência Emocional,
estes e outros temas serão abordados no capítulo a seguir.
32
3. LIDERANÇA E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Por muito tempo, as pessoas debateram se os líderes nascem
prontos ou são construídos. E, nesse debate, entra a inteligência
emocional. Certas pessoas são carismáticas, transmitem suas
mensagens bem, emocionam e inspiram. Será que tais características
são natas?
Pesquisas, inclusive algumas lideradas pelo psicólogo Daniel
Goleman, autor da teoria Inteligência Emocional, indicam que sim, certas
características inerentes à inteligência emocional nascem com o
indivíduo.
Assim como os seus músculos, seu celebro, o lar da inteligência
emocional, também necessita de exercício. É função do líder fazer com
que todos – e ele mesmo- pratiquem esse exercício, lutando contra a
rotina, permanentemente desafiando todos a tentar algo a mais, algo
diferente. E a palavra-chave é permanentemente, pois nada é tão
confortável como uma boa rotina.
É necessário mudar, mas o profissional deve querer, estar motivado
para isso. Há algumas maneiras de se fazer essa transformação:
Colocar o profissional para observar outras pessoas da empresa que
sabidamente escutam bem;
Combinar um sinal com um membro da equipe ou secretária para
que ele saiba que está interrompendo as outras pessoas ou não ouvindo
bem de alguma maneira.
Com alguma paciência e persistência, esse processo pode funcionar
e aquele profissional terá sua inteligência emocional aumentada.
Daniel Goleman (2001) verificou que embora as qualidades
tradicionais associadas com liderança como obstinação, inteligência,
33
determinação e visão – sejam necessárias para êxito, são, porém,
insuficientes. Líderes verdadeiramente eficientes se distinguem por um
alto grau de inteligência emocional, que abrange autoconhecimento,
autocontrole, motivação, empatia e habilidade social. É verdade que
diferentes situações requerem diferentes tipos de liderança, mas
Goleman (2001), argumenta que os líderes mais eficientes são
semelhantes em um aspecto crucial: todos têm o que se tornou conhecido
como inteligência emocional. Não significa que QI ou habilidades técnicas
sejam irrelevantes. Eles têm sua importância, especialmente como
requisitos para as posições executivas iniciais, mas as pesquisas
mostram que a inteligência emocional é a condição sine qua non para a
liderança. Sem ela, uma pessoa pode ter o melhor treinamento do mundo,
mas não será um grande líder.
Segundo Goleman (2001), autoconhecimento é o primeiro
componente da inteligência emocional. Pessoas que têm alto grau de
autoconhecimento reconhecem como os seus sentimentos afetam a elas
próprias, aos outros e ao desempenho no trabalho. Autoconhecimento
envolve a compreensão clara de seus valores e objetivos. As pessoas
que o possuem sentem-se à vontade falando sobre suas limitações e
pontos fortes. Sabem também quando pedir ajuda e os riscos que
assumem são calculados. “Conhece-te a ti mesmo” era a inscrição no alto
do oráculo de Delfos. Até hoje é um preceito fundamental para qualquer
pessoa que queira ser bem-sucedida.
O autoconhecimento requer a aceitação de feedback. Pessoas que
não se conhecem têm dificuldade em aceitar o que os outros dizem a seu
respeito.
Segundo Goleman (2001), impulsos biológicos condizem nossas
emoções. Não podemos viver sem eles. Autocontrole é o componente da
inteligência emocional que nos liberta de sermos prisioneiros de nossos
sentimentos. Isso é importante para criar um ambiente de confiança e
justiça. Em tal ambiente, as lutas internas diminuem e a produtividade
34
aumenta. Além disso, o autocontrole ajuda a aumentar a integridade, que
é não apenas uma virtude pessoal, mas uma força para a organização.
Muitas coisas negativas que acontecem numa organização são
consequências de explosões por falta de autocontrole. Às vezes, o
autocontrole é confundido com frieza e falta de paixão, mas as pessoas
podem ser podem ser apaixonadas e saber se controlar.
Se existe uma característica que todos os líderes possuem é
motivação. Líderes procuram obter êxitos além das expectativas. São
motivados por fatores internos: um desejo profundamente enraizado de
realização pela própria realização em si. Eles tendem a se manter
realisticamente otimistas mesmo quando os indicadores mostram que as
coisas não estão bem. Finalmente, eles tendem a ter forte
comprometimento com sua organização.
De todos os componentes da inteligência emocional, a empatia é a
mais facilmente reconhecível, para um líder, não significa procurar
agradar a todos ou tornar seus sentimentos dos outros. Seria um
pesadelo. Significa considerar ponderadamente os sentimentos dos
outros no processo de tornar decisões inteligentes. A empatia é um
componente cada vez mais importante em virtude do uso crescente de
trabalhos em equipe, do processo de globalização e da necessidade de
reter talentos.
Habilidade social não é fazer amizade: trata-se de mover as pessoas
na direção desejada. As pessoas com essa habilidade tendem a ter um
grande círculo de conhecimentos pessoais e procuram encontrar
interesses comuns com essas pessoas. Eles criam laços fortes com
pessoas que podem ajudá-los. Nenhum líder é uma ilha. Ele deve
alcançar os resultados por meio de seus seguidores.
Goleman (2001, p.235), mostra que a inteligência emocional pode ser
desenvolvida. Em geral, ela aumenta com a idade. Também pode ser
desenvolvida por meio da motivação, da prática e do feedback. A
35
inteligência emocional não será desenvolvida sem um sincero desejo e
esforço contínuo.
3.1. Aptidões para alcançar a Inteligência Emocional
No livro O Poder da Inteligência Emocional, Daniel Goleman
apresenta resultados de pesquisas que indicam que a Inteligência
Emocional é responsável por cerca de 80% das competências que
distinguem os líderes espetaculares dos medianos. "Emoções em
equilíbrio abrem portas", garante o psicólogo norte-americano Goleman.
Segundo Daniel Goleman (2001, p.24), inteligência emocional sem
inteligência racional também não funciona. É preciso que elas sejam
harmônicas, complementares e estejam em equilíbrio. Se pensarmos que
a maioria das situações de trabalho está envolvida no relacionamento
entre as pessoas, podemos concluir que pessoas com qualidades de
relacionamento humano - como afabilidade, compreensão, gentileza - têm
mais chances de alcançar o sucesso.
Algumas aptidões básicas para alcançar a inteligência emocional
segundo Goleman (2001), são:
• Conhecer as próprias emoções: é preciso saber identificar e medir a
intensidade de seus sentimentos. A partir daí fica mais fácil definir até
onde eles estão influenciando você mesmo e os que o cercam.
• Capacidade de empatia: conseguir se colocar no lugar do outro e -
mais do que isso - conseguir sentir como o outro.
• Lidar com as emoções: mais que identificar suas emoções, é preciso
conseguir expressar exatamente seus sentimentos. Você será capaz
de evitar expressões emocionais ofensivas e improdutivas, além de
poder aguardar o momento adequado para dizer o que quer. Mas
fique atento: isso é diferente de reprimir, suprimir ou engolir as
emoções.
36
• Reconhecer as emoções nos outros: Reconhecer os próprios erros
em relação aos outros pode levá-lo a reparar possíveis danos. É
preciso saber desculpar-se de verdade.
• Saber se relacionar: É a habilidade de estar consciente do próprio
estado emocional, ao mesmo tempo em que se está em sintonia
com o estado emocional daqueles que o cercam.
• Sobrevivência: Nossas emoções foram desenvolvidas
naturalmente através de anos de evolução. Como resultado,
possuímos um sistema interno de orientação, que nos alertam
quando as necessidades humanas naturais não são encontradas.
Por exemplo, quando nos sentimos sós, nossa necessidade é
encontrar outras pessoas.
• Tomadas de decisão: Nossas emoções são fontes valiosas da
informação e nos ajudam a tomar decisões. Os estudos mostram
que quando as conexões emocionais de uma pessoa estão
danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as
decisões simples. Por quê? Porque não sentirá nada sobre suas
escolhas.
• Ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o
comportamento de uma pessoa, nossas emoções nos alertam. Se
aprendermos a confiar em nossas emoções e sensações seremos
capazes de ajustar nossos limites que são necessários para
proteger nossa saúde física e mental.
• Comunicação: Nossas emoções ajudam-nos a comunicar com os
outros. Nossas expressões faciais, por exemplo, podem
demonstrar uma grande quantidade de emoções. Com o olhar,
podemos sinalizar que precisamos de ajuda. Também é necessário
que nós sejamos eficazes para escutar e entender os problemas
dos outros.
37
• União: Nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz
de unir todos os membros da espécie humana. Claramente, as
diferenças religiosas, culturais e políticas não permitem isso,
apesar das emoções serem "universais".
Daniel Goleman afirma que para um adulto melhorar sua própria
inteligência emocional, a primeira tarefa é desaprender e reaprender,
devido ao fato de que seus hábitos emocionais foram aprendidos na
infância.
O cenário que o líder tem pela frente é muito desafiante. Terá que
equilibrar as necessidades e os desejos pessoais e profissionais num
ambiente de vida cada vez mais complexo e competitivo. Ser líder é um
desafio por que se está deixando de ser um atributo de experiência, de
Q.I. e de competência técnica, para ser um atributo do Q.E.(Coeficiente
Emocional), ou seja, vai envolver cada vez mais, a personalidade deste
líder (Inteligência Emocional). Com isto novos atributos estão sendo
exigidos como: atitudes positivas, bom humor, integridade, espírito de
equipe, criatividade, postura profissional, caráter, determinação, bondade,
honestidade, humildade e ter habilidades no relacionamento interpessoal
(empatia), que são qualidades da personalidade de alguém, que fazem
parte de sua Inteligência Emocional.
38
CONCLUSÃO
Um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas
(comerciais) que pretendem alcançar altos níveis de produtividade é a
busca por líderes motivados e talentosos, líderes estes portadores de
habilidades interpessoais, com as constantes e progressivas mudanças
do mundo moderno globalizado. Liderar com eficiência estar sendo um
dos maiores desafios, não só pelos fatores que atingem o dia a dia de
uma empresa, mas muito mais no que diz respeito ao ser humano. Sem
profissionais talentosos de nada adianta estratégias, tecnologia ou idéias
inovadoras.
O problema apresentado na pesquisa busca resolver a seguinte
questão: A falta de motivação do líder, destrói a confiança do
subordinado?
A hipótese apresentada afirma: Sim. Pois liderar com eficiência
está totalmente ligado à implantação da qualidade nas empresas e à
motivação dos seus funcionários visando garantir a sobrevivência das
mesmas em um cenário altamente competitivo.
Concluímos ser verdade a hipótese, levando-se em consideração o
que consta no capítulo 1 sobre motivação e liderança, onde lemos o
seguinte: “A tarefa do líder é dar energia às pessoas mesmo que a dele já
tenha se esgotado, ele não pode transparecer desanimo para a equipe.
Ele deve ter sensibilidade para detectar alguma necessidade da pessoa
num dado momento, com isso ele poderá evitar um estado de frustração
e consequentemente rompimento da motivação da equipe. As pessoas da
equipe devem se sentir respeitadas”.
No capítulo 2 consta que “Ao traçar um perfil do líder para o futuro,
o melhor caminho é mostrar como eles estarão comprometidos com as
mudanças e inovações e que também serão agentes e fatores
39
importantes para que a organização tenha qualidade, lideres sem medo
de quebrar velhas regras e assumir novos compromissos”
O capítulo 3 afirma: “O cenário que o tem pela frente é muito
desafiante, terá que equilibrar as necessidades os desejos pessoais e
profissionais num ambiente de vida cada vez mais complexo e
competitivo”.
Atualmente, o futuro da organização está sendo construído na
base do crescimento das habilidades profissionais das pessoas e do seu
desenvolvimento como ser humano. Respeitando as condições humanas
como realização humana e profissional, motivando sempre a renovação
contínua.
A liderança é considerada um mecanismo eficaz e competitivo para
a organização. Os lideres são pessoas que devem saber a direção na
qual a organização deve caminhar, criarem visões e estratégias,
conseguir fazer com que as pessoas estejam dispostas, inspiradas e
motivadas. O líder consegue fazer com que as pessoas o sigam por
estarem convencidos da validade de suas idéias, para que a visão se
torne realidade, apesar de todos os obstáculos.
Liderar passou a ser o ato de desenvolver relacionamentos com
diversas pessoas para criar uma comunidade que produza riqueza. O
novo líder não pode se esquecer que atualmente, as pessoas é que são
importantes, por isso, todos os líderes que investirem nas pessoas,
vencerão em suas empresas.
Sugerimos três pesquisas relacionadas à nova gestão de recursos
humanos, pois ao longo dos anos tem-se chegado à conclusão que o ser
humano é a peça principal na engrenagem de qualquer empresa,
portanto, a empresa que almeja crescer, precisa valorizá-lo.
A motivação das pessoas nas organizações depende de uma
complexidade de fatores que atuam interagindo entre si de maneira
40
extremamente dinâmica. Estes fatores devem ser identificados e
conhecidos pelo líder. Uma vez conhecida às forças de comportamento
humano relacionado ao gerenciamento para a qualidade, caberá ao líder
examinar como essas forças dificultam ou promovem a obtenção de alta
qualidade, estabelecendo as ações de liderança precisas para canalizar
essas forças comportamentais em direções construtivas.
Esperamos que o trabalho apresentado contribua de forma direta
para uma séria reflexão sobre a importância da motivação para liderança,
pois hoje o fator humano é fundamental. O que diferenciam os grandes
líderes das outras pessoas é que, qualquer que seja o potencial inicial,
eles continuam a desenvolvê-lo ano a pós ano, mantendo-se consciente
de que os diferenciais competitivos são e estão nas pessoas.
41
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43
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02
FOLHA DE AVALIAÇÃO 03
AGRADECIMENTO 04
DEDICATÓRIA 05
EPÍGRAFE 06
RESUMO 07
SUMÁRIO 08
INTRODUÇÃO 09
1. Motivação e Liderança 12
1.1. Ciclo motivacional 17
2. O líder do Futuro 20
2.1. As cinco características do novo líder 22
2.1.1. Clareza 22
2.1.2. Compromisso 23
2.1.3. Capacitação 23
2.1.4. Responsabilidade 23
2.1.5. sinergia 24
2.2. Como ser um líder eficaz 24
2.3. Coaching: uma nova visão de liderança 25
2.4. Atributos da liderança 28
2.4.1. Disposição para tentar o que não foi testado antes 28
2.4.2. Auto motivação 28
2.4.3. Uma percepção aguda do que é justo 28
2.4.4. Planos definidos 29
2.4.5. Perseverança nas decisões 29
44
2.4.6. O hábito de fazer mais do que aquilo pelo qual é pago 29
2.4.7. Uma personalidade positiva 29
2.4.8. Domínio dos detalhes 29
2.4.9. Disposição para assumir plena responsabilidade 30
2.4.10. Duplicação 30
2.4.11. Uma profunda crença em seus princípios 30
3. Liderança e Inteligência Emocional 32
3.1. Aptidões para alcançar a Inteligência Emocional 35
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA 41
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