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1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA CONTROLE DE CUSTOS EM HOTELARIA Por: RENATO SILVA DE JESUS Orientador Prof. ALEKSANDRA SLIWOWSKA Rio de Janeiro 2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

CONTROLE DE CUSTOS EM HOTELARIA

Por: RENATO SILVA DE JESUS

Orientador

Prof. ALEKSANDRA SLIWOWSKA

Rio de Janeiro

2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

CONTROLE DE CUSTOS EM HOTELARIA

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada

como requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Gestão Empresarial.

Por: RENATO SILVA DE JESUS.

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AGRADECIMENTOS

Aos amigos , parentes e professores, que

me dão forças pra continuar batalhando

pela minha família e pela vida.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho ao meu pai, Lourival

Silva de Jesus; mãe, Francisca Albino

Silva de Jesus; esposa, Fabíola Nunes de

Jesus; filhos, Rafael Nunes de Jesus e

Yasmin Nunes da conceição.

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RESUMO

O estudo é sobre controle de custos na rede hoteleira da orla de Copacabana

na cidade do Rio de Janeiro, nos dias de hoje.

Atualmente trabalho como assistente de custos e vejo que os hotéis se tiverem

um bom conhecimento de como controlar os custos poderão repassar para

seus hospedes preços mais acessíveis, trazendo cada vez mais turistas e

ajudando a economia e o desenvolvimento da cidade, com isso trazendo

muitas melhorias para a cidade.

A intenção da pesquisa é atrair mais turistas para cidade do Rio de Janeiro,e

reverter uma parte da receita arrecadada com o turismo para adaptações na

cidade para cadeirantes ,reconstrução das calçadas, e tudo que possa

melhorar a vida de quem mora no Rio de Janeiro.

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METODOLOGIA

A pesquisa foi realiza através de consultas na internet, livros e estudos de campo feito

no meu ambiente de trabalho. Começando com os dados da hotelaria no Brasil

retirado da internet no site do Ministério do turismo. Depois contando um pouco da

historia do hotel onde trabalho. Onde foram colhidas várias informações que vieram á

contribuir muito com a pesquisa. Trabalho como assistente de custos e tenho uma

convivência diária com o tema pesquisado. Pesquisei todas as atribuições e divisões

que deve haver para se obter um bom controle de custos.

Sempre conversando com pessoas ligadas a área de contabilidade, Gerentes de

departamentos e pessoas ligadas ao custo do hotel onde trabalho. E escrevi a

monografia duas ou três vezes na semana.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................. 08

CAPÍTULO I -Turismo e hospedagem no Brasil...................... 09

CAPÍTULO II - A origem da rede............................................. 20

CAPÍTULO III – Divisão e atribuições do setor de custo.......... 23

CONCLUSÃO........................................................................... 31

ANEXO I................................................................................... 32

ANEXO I I................................................................................. 33

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.............................................. 35

WEBGRAFIA CONSULTADA.................................................. 36

ÍNDICE........................................................................................ 37

ÍNDICE DE FIGURAS........................................................................... 39

ÍNDICE DE ANEXOS............................................................................ 40

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Introdução

Os números apresentados pela Associação Brasileira de hotéis (ABIH), mostram que a

indústria hoteleira Gera uma receita bruta de aproximadamente US$ 2 bilhões anuais e

mantém cerca de um milhão de empregados diretos e indiretos.

O Rio de Janeiro há varias redes de hotéis que juntas trazem grandes benefícios para

economia da cidade e aumentam cada vez mais a empregabilidade da cidade fazendo

com que haja mais cursos, faculdades e especializações na área hoteleira.

As redes hoteleiras se mantiverem o controle de custos com maior eficiência, unificando

as informações em só um sistema operacional. Reduzindo erros de contabilidade por ter

sistemas complexos.

O sistema de custo dos hotéis ainda se encontra em um formato complicado. Não tendo

eficiência no contato com a contabilidade, setor de compras, e sistemas operacionais de

dados.

Toda a rede hoteleira poderá repassar para seus hospedes menores preços de

alimentos, bebidas, serviços e tarifas. Fazendo com que o Rio de Janeiro seja um roteiro

turístico mais acessível, com isso aumentando mais o turismo.

Com a copa do mundo de futebol e as olimpíadas tendem a crescer mais o turismo e o

desenvolvimento da cidade. (ABIH-2011)

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CAPÍTULO I

TURISMO E HOSPEDAGEM NO BRASIL.

1.1-Estatísticas e indicadores.

O estudo aponta para a consolidação do turismo como produto de consumo do brasileiro. Estima que os desembarques domésticos saltem dos 56 milhões, registrados em 2009, para 73 milhões, em 2014. Projeta também a geração de 2 milhões de empregos formais e informais de 2010 a 2014. A entrada de divisas internacionais deverá crescer 55%, no mesmo período, subindo de R$ 6,3 bilhões para R$ 8,9 bilhões no ano de realização da Copa no Brasil. (Ministério do turismo-2011)

1.1.1-Desembarques Internacionais de Passageiros – jan. a out. 2009 a 2011

Figura -01 (Ministério do turismo-2011)

O turismo no Brasil continua crescendo, vendo estes dados do ministério do turismo. Com esse crescimento a tendência é o crescimento de empregos diretos e indiretos,sendo que ainda não temos muita mão de obra

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especializada para acompanhar esse crescimento no turismo.A maioria dos hotéis e pousadas ainda só contam com a cordialidade que o brasileiro tem por natureza.

1.1.2-Desembarques Domésticos. Desembarque nacional de Passageiros – jan. a out. 2009 a 2011

Figura -02 (Ministério do turismo-2011)

O ministério do turismo estima que, até o final do ano, os desembarques domésticos somarão 79 milhões. Será o melhor resultado de todos os tempos, considerando, que em 2010, atingiu-se o recorde com a movimentação de 68,2 milhões de passageiros.

1.1.3- Receita Cambial Gastos de Turistas no Brasil (US$ milhões) – jan. a out. 2009 a 2011

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O turista está gastando cada vez mais no Brasil. Com o aumento do turismo a tendência é mexer cada vez mais com a economia do Brasil,fortalecendo o comercio.

Figura – 03 (Ministério do turismo-2011)

1.2-Indústria hoteleira.

O Brasil possui, de acordo com dados atualizados em 31 de janeiro de 2011, a partir da base de informações do cadastur (*), 5.925 meios de hospedagem legalmente registrados no país – o que corresponde a uma oferta total de 275.682 UHs (Unidades Habitacionais) e 662.368 leitos.

A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH Nacional, que possui representação nos 26 estados da federação e no Distrito Federal, apresenta, a seguir, um panorama setorial, com destaque para a distribuição dos meios de hospedagem por porte, definido com base na quantidade de UHs; na localização dos empreendimentos (Capital e Interior) e, também, por Região (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). (ABIH-2011)

Os gráficos a seguir indicam também a quantidade de leitos em cada um dos estratos analisados. (ABIH-2011)

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Figura 04-Tabulação dos dados: ABIH – NACIONAL/2011

73,2% dos meios de hospedagem no país possuem até 50 Uhs, representando 32,9% da oferta nacional de Uhs e 36,8% de leitos. A maior concentração de UHs (43,4%) é observada entre os empreendimentos hoteleiros de maior porte (com mais de 101 UHs). No estrato intermediário a oferta de leitos corresponde a 24,4% do total. Neste cenário, ganha relevo o pioneiro projeto desenvolvido por iniciativa da ABIH Nacional denominado “Pequenos Notáveis” – executados pelo Instituto Brasileiro de Hospedagem – IBH em parceria com o SEBRAE Nacional. (ABIH-2011)

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Figura 05-Tabulação dos dados: ABIH – NACIONAL/2011

Mais da metade a oferta de Uhs nas capitais dos estados brasileiros está concentrada (62,9%) nos meios de hospedagem de grande porte (com mais de 101 Uhs). Inversamente, os meios de hospedagem de menor porte (com até 50 UHs) respondem por apenas 14,2% da oferta, apesar de representarem 45,5%

dos empreendimentos sediados nas capitais. (ABIH-2011)

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Figura 06-Tabulação dos dados: ABIH – NACIONAL/2011

Nas cidades do interior, predominam absolutos (80,5%) os meios de hospedagem de pequeno porte (com até 50 UHs); seguidos dos empreendimentos hoteleiros de porte médio (12,6%). Os meios de hospedagem de grande porte (com mais de 101 Uhs) representam apenas 6,9% do total da oferta no país.

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Figura 07-Tabulação dos dados: ABIH – NACIONAL/2011

Em âmbito nacional, 2.343 empreendimentos (39,5%) possuem UHs adaptadas para atender a demanda por acessibilidade. No entanto, isso representa a oferta de 7.846 UHs, ou apenas 3% do total de UHs no país com a capacidade para acolher portadores de necessidades especiais. (ABIH-2011)

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Figura 08-Tabulação dos dados: ABIH – NACIONAL/2011

O gráfico acima revela a distribuição dos meios de hospedagem, em seus diferentes estratos, nas cinco macros regiões do País. (ABIH – 2011).

(*) O CADASTUR é o Sistema de Cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor do turismo. Executado pelo Ministério do Turismo, em parceria com os Órgãos Oficiais de Turismo nos 26 Estados do Brasil e no Distrito Federal, permite o acesso a diferentes dados sobre os Prestadores de Serviços Turísticos cadastrados. (ABIH – 2011).

1.3-As categorias dos meios de hospedagem.

1.3.1-Hotel-Estabelecimento com serviço de recepção, alojamento

temporário, com ou sem alimentação, ofertados em unidades individuais e de

uso exclusivo do hóspede, mediante cobrança de diária.

Para o tipo hotel, o SBClass estabelece as categorias de uma estrela (mínimo) a cinco estrelas (máximo).

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O hotel de categoria uma estrela deve atender a requisitos mínimos de infra-estrutura, serviços e sustentabilidade. Para cada estrela adicional, o hotel deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infra-estrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá fazer uma melhor escolha.

(Ministério do turismo-2011).

1.3.2-Resort-Hotel com infra-estrutura de lazer e entretenimento que

disponha de serviços de estética, atividades físicas, recreação e convívio com

a natureza no próprio empreendimento.

Para o tipo RESORT, o SBClass estabelece as categorias de quatro estrelas (mínimo) a cinco estrelas (máximo).

O RESORT de categoria quatro estrelas deve atender a requisitos mínimos de infra-estrutura, serviços e sustentabilidade. Para a categoria cinco estrelas, o RESORT deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infra-estrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá fazer uma melhor escolha.

(Ministério do turismo-2011).

1.3.3-Hotel fazenda-Localizado em ambiente rural, dotado de exploração

agropecuária, que ofereça entretenimento e vivência do campo.

Para que o tipo hotel fazenda, o SBClass estabelece as categorias de uma estrela (mínimo) a cinco estrelas (máximo).

O hotel fazenda de categoria uma estrela deve atender a requisitos mínimos de infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Para cada estrela adicional, o hotel fazenda deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infra-estrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá fazer uma melhor escolha.

(Ministério do turismo-2011).

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1.3.4-Cama & café - Hospedagem em residência com no máximo três

unidades habitacionais para uso turístico, com serviços de café da manhã e

limpeza, na qual o possuidor do estabelecimento resida.

Para o tipo cama & café, o SBClass estabelece as categorias de uma estrela (mínimo) a quatro estrelas (máximo).

A cama & café de categoria uma estrela deve atender a requisitos mínimos de infra-estrutura, serviços e sustentabilidade. Para cada estrela adicional, a cama & café deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infra-estrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá fazer uma melhor escolha.

(Ministério do turismo-2011).

1.3.5-Hotel histórico - Instalado em edificação preservada em sua forma

original ou restaurada, ou ainda que tenha sido palco de fatos histórico-

culturais de importância reconhecida. Entende-se como fatos histórico-culturais

aqueles tidos como relevantes pela memória popular, independentemente de

quando ocorreram, podendo o reconhecimento ser formal por parte do Estado

brasileiro, ou informal, com base no conhecimento popular ou em estudos

Acadêmicos.

Para o tipo hotel histórico, o SBClass estabelece as categorias de três estrelas (mínimo) a cinco estrelas (máximo).

O hotel histórico de categoria três estrelas deve atender a requisitos mínimos de infra-estrutura, serviços e sustentabilidade. Para cada estrela adicional, o hotel histórico deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infra-estrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá fazer uma melhor escolha. (Ministério do turismo-2011).

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1.3.6-Pousada-Empreendimento de característica horizontal, composto de

no máximo 30 unidades habitacionais e 90 leitos, com serviços de recepção,

alimentação e alojamento temporário, podendo ser em um prédio único com

até três pavimentos, ou contar com chalés ou bangalôs.

Para o tipo pousada, o SBClass estabelece as categorias de uma estrela (mínimo) a cinco estrelas (máximo).

A pousada de categoria uma estrela deve atender a requisitos mínimos de infra-estrutura, serviços e sustentabilidade. Para cada estrela adicional, a pousada deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infra-estrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem o consumidor poderá fazer uma melhor escolha. (Ministério do turismo-2011).

1.3.7-Flat/apart-hotel - Constituído por unidades habitacionais que

disponham de dormitório, banheiro, sala e cozinha equipada, em edifício com

administração e comercialização integradas, que possua serviço de recepção,

limpeza e arrumação.

Para o tipo flat/apart-hotel, o SBClass estabelece as categorias de três estrelas (mínimo) a cinco estrelas (máximo).

O flat/apart-hotel de categoria três estrelas deve atender a requisitos mínimos de infra-estrutura, serviços e sustentabilidade. Para cada estrela adicional, o flat/apart-hotel deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infra-estrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá fazer uma melhor escolha. (Ministério do turismo-2011).

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CAPÍTULO I I

A ORIGEM DA REDE

2.1-Nasce à rede Golden Tulip

A rede Golden Tulip foi fundada no início dos anos 60, quando os primeiros hotéis Golden Tulip abriram suas portas na Holanda. Desde então, a rede evoluiu e se expandiu por todo o mundo, sempre acompanhando as mudanças das necessidades e expectativas de nossos clientes. Hoje, a rede opera três marcas bem conhecidas, Tulip Inn, Golden Tulip e Royal Tulip, com mais de 200 hotéis em 40 países. Cada empreendimento combina o compromisso da rede com os altos padrões internacionais e a personalidade única de cada região. (www.goldentulip.com)

2.2-A origem dos meios de hospedagem

Na Grécia antiga, quando da realização dos primeiros jogos olímpicos, não existiam

ainda hospedagem e o número de pessoas que sempre afluía aos jogos era muito

grande. Segundo uma lenda da época, todos estes forasteiros eram muito bem recebidos

e instalados, pois, diz a lenda, que Zeus (Deus máximo dos gregos) comparecia a todos

os jogos e, de cada vez, sem se identificar, hospedava-se em uma casa diferente. Criava-

se então a tradição de bem receber entre os gregos, principalmente porque, qualquer um

dos visitantes poderia ser Zeus.

Os primeiros meios de hospedagem não tinham características de atividade comercial, a

seguir surgiram os albergues que se destinavam a proporcionar alimentação, bebida e,

às vezes, repouso aos viajantes em geral. Durante o Império Romano esses albergues se

desenvolveram bastante, com o nome de tabernas, acompanhando todo o incremento do

comercio e do lazer na época.( www.wikipedia.org/wiki/hotelaria )-2011

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2.3-A história da contabilidade de custos

A contabilidade de custos nasceu da contabilidade financeira, quando da necessidade de

avaliar estoques na indústria, mais especificamente com inicio da revolução industrial.

Anteriormente a esse período, os produtos eram fabricados por artesãos que, não

constituíam pessoas jurídicas e pouco se preocupavam com o cálculo de custos.

A contabilidade nessa época tinha sua explicação maior no segmento comercial, sendo

utilizada na para apuração do resultado do exercício. Porém como incremento da

indústria surge à necessidade do calculo de custos para formação de estoque.

Os comerciantes para apurar o resultado do exercício somavam as receitas e subtraíram

delas os custos da mercadoria vendida, gerando o lucro bruto. Do lucro bruto eram

deduzidas as demais despesas e, assim, encontravam o lucro o prejuízo do período.

Esse sistema de apuração ainda hoje é utilizado pela contabilidade.

Na atividade comercial o custo da mercadoria vendida era fácil de ser identificado, uma

vez que sua composição resulta do valor pago pela mercadoria, mais tributos não

compensáveis, mais fretes pagos e seguros.

No caso de haver variação de estoques, aplica-se a fórmula envolvendo, estoque inicial,

compras e estoque final para se encontrar o CMV.

CVM= ESTOQUE INICIAL+COMPRAS – ESTOQUE FINAL

No segmento industrial, a mesma a sistemática de custo dos produtos não poderia ser

utilizada, uma vez que o fabricante compra materiais e os transforma, paga mão-de-obra

para elaborá-los e ainda consumo uma infinidade de outros custos (energia, água, etc.)

para enfim gerar o bem para a venda.

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Nessa situação, na qual vários insumos são consumidos para elaboração de um novo

produto, não é simples o calculo de custos a ser implementado. Essa dificuldade ou

necessidade fez surgir à contabilidade de custo, inicialmente com a necessidade de

mensurar os estoques produzidos e determinar o resultado do exercício.

A partir da revolução industrial a contabilidade de custo muito evoluiu, passando a gerar

informações, não só para o controle, mas também para o planejamento e tomada de

decisão.

A contabilidade de custo aparece pela primeira vez com técnica independente e

sistemática, nos Estados Unidos, envolvendo a produção industrial, sobre tudo estudando

os problemas de mão-de-obra e repercussões no custo industrial.

Mas tarde, passou a preocupar-se com, de modo menos empírico com os custos de

material consumido (direto) nas operações, buscando a visão global do processo

produtivo, instante em que são discutidos os maiores entraves da contabilidade de

custos, os chamados custos indiretos de fabricação (CIF). Também denominados de

despesas indiretas de fabricação, para despesas gerais, custos indiretos e ou ainda de

overhead.

Os CIF vêm historicamente sendo os grandes vilões da contabilidade de custo, por serem

de difícil alocação.

Hoje, dentro da contabilidade de custos, existem critérios e técnicas que solucionam de

modo bastante adequado os problemas relacionados a esse aspecto.

O sistema de custo busca identificar os gastos com produção (custos totais), para que

com base nestes dados possam ser realizadas classificações, análises, avaliações,

controles e planejamentos, conseqüentemente, transformar-se num importante

instrumento de gestão como primaria e básica para tomada de decisão.

É importante ressaltar que a contabilidade de custo não se aplica somente às indústrias

sendo que é possível calcular custos comerciais, de serviços, agrícolas, etc.

Porém a ênfase maior é dada à atividade industrial, uma vez que é nesse segmento seu

maior campo de atuação. (www.portaldecontabilidade.com.br)-2011

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Capítulo III

DIVISÃO E ATRIBUIÇÕES DO SETOR DE CUSTO.

3.1-Divisão do centro de custo.

Em um hotel podemos dividir o centro de custos assim:

Por produto: Fazer um estudo do custo isolado apenas do produto ou do serviço.

Por setor: Fazer o custo por setor de produção e serviços.

Por estoque: Fazer o balanço todo fim de mês e apurar o lucro e o custo da empresa.

3.2-Implantação do sistema de custo

As empresas estão optando pelo sistema ABC. Que trata custos indiretos como custos diretos. Uma das etapas mais importantes para a implantação de um sistema de custos é a adequação do sistema adotados ao centro de custos. Embora possam ser caracterizadas como centro de custos as unidades funcionais do hotel, podem ser adotados diversos critérios para a estruturação dos centros de custos, tendo em vista os seguintes objetivos de ordem prática (Luiz Carlos Zanella, 1993):

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3.2.1-A figura mostra as etapas principais.

Figura–09-Análise do ambiente é o processo de identificação de oportunidade,

ameaças, forças e fraquezas que afetam a empresa no cumprimento da sua

missão.

Plano de Contas (ou Elenco de Contas) é o conjunto de contas, previamente

estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos

inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das

demonstrações contábeis.

O sistema administrativo é composto de várias funções administrativas das que

mais podemos destacar quatro funções principais: Função produção, função

financeira, função marketing, função recursos humanos.

(www.portaldecontabilidade.com.br) 2011

ANÁLISE DO AMBIENTE/ ESTRUTURA

DEFINIÇÃO RESPONSABILIDADE

ADEQUAÇÃO AO PLANO DE CONTAS

ANÁLISE DA

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

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3.3-Analisar todo ambiente e estrutura

Para se ter uma melhor compreensão dos fatos ocorridos em todo o processo do hotel.

Ver quais são as necessidades do hotel para aplicação dos centros de custos.Elaborar

um plano de contas para conexão com a contabilidade.Analisar como isso deve ser

amarrado de forma eficiente.

Os centros de custos que mais geram receitas devem ser analisados com mais

freqüência. Fazendo com que cresça cada vez mais a receita com custos menores.

3.3.1-Reciclagem.

O hotel também pode se beneficiar com a reciclagem de vidros, papeis papelão, óleo,

plástico podendo ser trocado por sabão, detergente, etc.ou vendidos, e com o dinheiro da

venda dos materiais para reciclagem, fazer compra de brindes para festa dos

funcionários de final de ano, economizando um bom dinheiro.

3.3.2-Armazenamento de água.

Fazer um sistema de armazenamento de água da chuva para economizar na conta de

água.

3.3.3-Luz solar

Colocar placas de captação de raios solares diminuindo a conta de luz.

São investimentos que inicialmente podem sair caros, mais a longo prazo compensarão.

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3.4-Setores do hotel

Os hotéis são constituídos de setores que devem possuir centros de custos, onde consta

uma conta onde são baixados os seus gastos, e possuem um valor de quanto pode ser

gasto por mês.

Com este modelo podemos controlar quanto cada setor esta gastando por mês.

3.4.1-Setores de um hotel:

Controladoria, Recepção, Governança, Manutenção, Alimentos e bebidas (A&B),

Almoxarifado, Lavanderia, Vendas, Eventos, Compras e Contabilidade.

3.5-Eventos

Calcular tudo que será gasto com o evento e comparar com o preço a ser cobrado para

obter a porcentagem de lucro. Depois do evento contar o que sobrou e fazer o custo do

evento.

3.6-Almoxarifado

Sempre manter um bom relacionamento com setor de compras, evitando compras

desnecessárias. O almoxarifado do hotel não precisa ter estoques grandes, temos que

saber quanto se gasta para que os produtos não fiquem muito tempo em estoque e

podendo passar da validade, com isso ocorrendo o desperdiço.

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3.7-Lavanderia

Pode ser no hotel ou terceirizado, sendo cobrado à parte do hospede.

3.8-Pontos de vendas

Restaurantes, Bares, Boates e Coffee shop

O controle de custo dos pontos de vendas são feitos por produtos. As bebidas destiladas

são controladas por doses, tais como: gim, licor, whisky, vermute e conhaque.

3.9-Inventários

Através dos inventários que são feitos nos estoque com as contagens físicas uma vez no

mês tiramos um raio x do que esta sendo gasto a mais ou a menos no hotel. Podemos

trabalhar em cima de cada produto especificamente. Com essas informações passamos

para gerencia e obter melhores tomadas de decisões.

Nos imobilizados (Bens da empresa) é feita à contagem através de placas de patrimônio

com suas numerações.

Em alguns hotéis, custos é um segmento dentro da controladoria; em outros é um

departamento independente e distinto.

3.10-Atribuições

3.10.1-Analisa todo o procedimento de compra de mercadorias.

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3.10.2-Preço do produto.

3.10.3-Qualidade.

3.10.4-Procedimento e prazo de entrega.

3.10.5-Razoes para escolha do fornecedor.

3.10.6-Taxa de devolução.

3.10.7-Previsão de compra.

3.10.8-Analisa as razões para compra e confere os pedidos aos fornecedores.

3.10.9-Analisa as características de cada produto.

3.10.10-Qualidade.

3.10.11-Rendimento.

3.10.12-Peso.

3.10.13-Tamanho.

3.10.14-Durabilidade.

3.10.15-Aceitação por parte do funcionário/hospede.

3.10.16.-Fiscaliza a circulação de mercadoria no hotel.

3.10.17-Entrada.

3.10.18-Estocagem.

3.10.19-Operação.

3.10.20-Venda.

3.10.21-Controla estoque de segurança de mercadoria.

3.10.22-Controla a taxa de estoque máxima de mercadoria.

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3.10.23-Analisa a despesa em armazenamento de cada produto.

3.10.24-Prateleiras.

3.10.25-Frigoríficos.

3.10.26-Desperdício.

3.10.27-Consumo.

3.10.28-Vida útil.

3.10.29-Cuidados necessários.

3.10.30 – Deterioração.

3.10.31-Particularidades.

3.10.32-Faz inventários para controle total de cada mercadoria que entra no hotel.

3.10.33-Mapas.

3.10.34-kardex.

3.10.35-Ficha de controle por produto.

3.10.36-Controla, diretamente, a compra dos produtos mais perecíveis.

3.10.37-Frutas.

3.10.38-Leite.

3.10.39-Pão.

3.10.40-Outros (de acordo com a política de ação de cada hotel).

3.10.41-Calcula o custo de todos os serviços do hotel.

3.10.42-Analisa o custo de cada serviço e seu preço de venda. Não podendo esquecer.

3.10.43-Preços dos insumos.

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3.10.44-Perda no processo de armazenamento.

3.10.45-Perda na produção.

3.10.46-Custo de mão-de-obra.

3.10.47-Custos diversos da operação (luz, gás).

3.10.48-Margem de erro (entre 5% e 10%).

3.10.49-Pagamento do ICM.

3.10.50-Custo do processo de armazenamento.

3.10.51-Custo de aquisição (despesas administrativas, transportes, etc.).

3.10.52-Percentual de lucro.

3.10.53-Preços daquele serviço no mercado.

3.10.54-Políticas de preços do hotel.

3.10.55-Previsão de consumo.

3.10.56-Amortização do capital.

3.10.57-Amortização das instalações.

3.10.58-Fazer o inventario físico mensal do almoxarifado.

3.10.59-Analisar relatórios dos chefes departamentais com suas sindicâncias.

3.10.60-Controlar, diretamente a cambuza.

De posse de todas essas informações, faz-se o cálculo do preço real de venda para cada serviço/produto da empresa hoteleira. (Básico de hotelaria Eduardo Jenner Farah de Araújo, Leila Serra de Menezes).

(Folha Carioca Editora, RJ, 1988).

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CONCLUSÃO

O Brasil é um dos destinos mais procurados no mundo. O Rio de janeiro sendo a vitrine do Brasil, atrai muitos turistas que trazem consigo mais cultura, emprego,alegria e ajuda na economia do país.O turismo no Brasil movimenta milhões de reais por ano.Com trabalho eficiente,com um custo reduzido podemos estruturar cada vez mais a cadeia hoteleira,com construções de mais hotéis, suprindo a necessidade de vários eventos grandes que teremos nos próximos anos.Eventos como: a copa do mundo e as olimpíadas.Se esse evento obtiver sucesso nos setores de transporte,segurança pública,bares,restaurantes e hotéis, têm mais chances do turismo aumentar nos seguintes anos após esses eventos.Trazidos por um bom serviço e o calor humano, que faz parte da cultura do brasileiro.

Sabendo utilizar o sistema de controle de custos de forma eficiente, reduzir,reutilizar e reciclando, podemos repassar para os hospedes preços melhores,no restaurante, no serviço de minibar,lavanderia e nas diárias dos hotéis. Fidelizar o hospede e aumentar o turismo no Brasil, pode trazer vários benefícios para população.

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Anexo 1

Hospedagem do RJ é a mais cara do mundo na categoria quatro estrelas

Hotelaria

Qui, 22 de Setembro de 2011 11h50min.

Os dois destinos mais caros do mundo para se hospedar na categoria quatro estrelas são brasileiros. De acordo com o índice HPI (sigla para Índice de Preços de Hotéis em inglês) do site de hospedagem Hoteis.com, que analisou os preços cobrados no primeiro semestre de 2011 em comparação ao mesmo período no ano passado, o Rio de Janeiro é a cidade campeã no ranking das mais caras da categoria, com diária média de R$ 523. O destino também é o mais custoso no Brasil em todas as classes de estrelas e o 9º mais caro na escala internacional, com turistas pagando, em média, R$ 328 por quarto. Em segundo lugar na lista dos hotéis com quatro estrelas mais caros do mundo está São Paulo, que registrou o preço médio de R$ 501 no período. A cidade também é a segunda mais cara para se hospedar no país nas demais categorias, com diária média de R$ 281 por noite. Já em comparação com destinos internacionais, São Paulo ficou na 21ª posição. O terceiro destino mais caro no mesmo ranking é Nova York, com turistas pagando R$ 495, em média, para desfrutarem de um quarto de hotel quatro estrelas. Já Xangai foi a mais barata na categoria, com quartos por valor médio de R$ 167. (www.jornal de turismo.com. br)

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Anexo 2

Gestão de Custos na Hotelaria

Publicado na Associação Brasileira da Indústria de Hotéis <http://www.abih.com.br> em 23 de maio de 2003.

Autores: ORION AUGUSTO PLATT e CID BONIFÁCIO*.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), a indústria hoteleira no Brasil gera uma receita bruta de aproximadamente US$ 2 bilhões anuais e mantém cerca de um milhão de empregos diretos e indiretos. Tal fato demonstra a importância econômica do setor e a confiança dos empreendedores, além da necessidade de ferramentas gerenciais de planejamento e controle voltadas às necessidades da hotelaria. No entanto, uma observação dos pequenos e médios hotéis, aponta uma carência de informações gerenciais que vão desde a formação de custos até a própria rentabilidade do empreendimento. Ora, como é possível gerenciar sem medir estes e outros aspectos? O perfil do hoteleiro das pequenas e médias empresas não contempla ainda atributos ligados ao empreendedorismo sério, onde uma significativa etapa é priorizada para seu sucesso: o Planejamento Estratégico - conceito tão amplamente divulgado, mas pouco incorporado no dia-a-dia dessas empresas. A partir dele, são focadas as relações entre investimento, oportunidades de mercado, o diferencial do produto e o lucro projetado/desejado. Nele firmam-se as bases da sustentabilidade do negócio hoteleiro. Quando um hotel lucra, todos ganham: colaboradores, governo, sociedade e proprietários. São gerados e mantidos empregos, diante das estatísticas conhecidas de elevada mortalidade de novos negócios. No entanto, quando há prejuízo, ou o lucro é inferior ao desejado, são necessárias mudanças. Fazendo-se uma analogia com a cirurgia, não se pode cortar qualquer custo, sob o risco de se cortar músculos e ossos, ao invés de tecido doente e gordura. Muitas vezes pode ser tentador cortar os gastos com controle e propaganda, enquanto na verdade se aumenta o risco de agravar a situação. O lucro corresponde à diferença entre receitas e custos. Deste modo, temos de um lado a racionalização de custos como fator chave para a otimização do lucro e, de outro, a ampliação da base de clientes conquistados e preços cobrados. Sob a ótica dos custos, os hotéis apresentam características típicas que os diferenciam de outras empresas. Estudos apontam que aproximadamente 70% dos custos dos hotéis brasileiros são classificados como fixos. Custos fixos são aqueles que se mantém independentemente da taxa de ocupação, tais como a depreciação, seguros e salários administrativos. Os restantes 30% são os chamados custos variáveis, ou seja, os que são proporcionais ao número de hóspedes atendidos ou

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às unidades habitacionais ocupadas. Custos variáveis só existem quando há ocupação, tais como materiais de higiene e limpeza, lavanderia, café da manhã, energia e água, ou uma parcela destes que variam conforme o volume de clientes atendidos. No entanto, a maior parte dos custos de um hotel se mantém constantes, mesmo com os quartos estando vazios. Além disso, nem tudo que se recebe dos clientes fica com o hotel, tendo em vista os impostos e contribuições incidentes sobre as vendas. A tributação da indústria hoteleira ultrapassou US$ 400 milhões anuais. Destacam-se como principais o ISQN, o PIS e a COFINS. Algumas mudanças tributárias recentes e outras que estão por vir afetarão diretamente as empresas de serviços, tais como a elevação da alíquota do PIS (que deixa de ser cumulativo) e uma possível elevação da COFINS. Tais mudanças podem fazer a diferença entre um negócio rentável e a perda de dinheiro. Mas como utilizar todos estes dados sobre custos para a tomada de decisões no dia-a-dia do hotel? Como negociar preços e condições de compra e venda? Acreditamos que tudo começa com a conscientização sobre o ponto de equilíbrio, ou seja, saber qual a taxa de ocupação que o hotel precisa ter para não apresentar prejuízo, igualando receitas com custos. Nesta situação de equilíbrio, o Lucro Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social aproxima-se de zero. Em seguida, é preciso saber quais os clientes mais lucrativos, com a utilização do conceito de margem de contribuição, e encontrar meios para atrai-los e encantá-los. Neste sentido, um adequado programa de participação nos lucros pode ajudar a motivar os funcionários, embora não seja a única atitude motivacional disponível. Freqüentemente, a cultura interna de um hotel, carente de canais abertos de informação, gera o desconhecimento ou mesmo grande resistência por parte dos colaboradores aos planos de redução e monitoramento de custos, com suas metas e indicadores. Por este motivo, é fundamental envolver os colaboradores em metas de redução de custos, criando-se assim um clima interno de conquista coletiva de resultados. Idéias criativas para esse fim podem ser incentivadas e mesmo premiadas quando implantadas com sucesso, fortalecendo uma atitude de toda a equipe que valorize a minimização de custos e maximização das receitas. O hoteleiro com visão empreendedora deve refletir que seu principal objetivo, além da satisfação do cliente, é o envolvimento real de toda equipe. Afinal, o sucesso do negócio é o sucesso de todos. A Contabilidade de Custos tem muito a contribuir na solução dessas questões e o cenário competitivo exige profissionais com formação na matéria. É igualmente necessária a disposição empresarial para investir no controle e gestão de custos. Lamentavelmente, para muitos empresários, os gastos com controle são vistos como desnecessários, enquanto que na verdade podem gerar maior economia, eficiência e eficácia. Liderando as mudanças, as faculdades de hotelaria e administração hoteleira têm um papel fundamental no desenvolvimento de profissionais conscientes e habilitados para resolver as questões de custos. O que está em jogo é o sucesso dos novos e dos antigos empreendimentos hoteleiros. Estão em jogo os sonhos de todos os envolvidos na indústria hoteleira. * Professor colaborador da ASSESC, Gerente Comercial da West Coral Hotéis, Diretor da K21 Consultoria Hoteleira.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Livro Curso básico de hotelaria.

(Eduardo Jenner Farah de Araújo, Leila Serra de Menezes).

(Folha Carioca Editora, RJ, 1988).

Candido, Índio. Controles em hotelaria: 1999.

Zanella, Luiz Carlos, Administração de custos em hotelaria 1993.

Castelli, Geraldo. Administração hoteleira 1991.

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WEBGRAFIA CONSULTADA

www.revistainfra.com.br (20/08/2011)15h35minh.

www.revistahoteis.com.br(20/08/2011) 17:20hs.

www.abih.com.br (18/08/2011)22:10hs.

Www.jornal de turismo.com. br(18/08/2011) 23:30h.

www.wikipedia.org/wiki/hotelaria(23/08/2011) 23:45hs.

www.goldentulip.com(16/08/2011) 00h25minh.

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ÍNDICE

IntroduçãoOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 8

Capítulo I - TURISMO E HOSPEDAGEM NO BRASIL..................... 9

1.1-Estatísticas e indicadores.......................................................................................... .9

1.1.1-Desembarques Internacionais de Passageiros ....................................................... 9

1.1.2-Desembarques Domésticos. Desembarque nacional de Passageiros ..................10

1.1.3- Receita Cambial Gastos de Turistas no Brasil ...................................................... 10

1.2-Indústria hoteleira....................................................................................................... 11

1.3-As categorias dos meios de hospedagem.................................................................. 16

1.3.1-Hotel......................................................................................................................... 16

1.3.2-Resort....................................................................................................................... 17

1.3.3-Hotel fazenda............................................................................................................ 17

1.3.4-Cama & café............................................................................................................. 18

1.3.4-Cama & café............................................................................................................. 18

1.3.5-Hotel histórico........................................................................................................... 19

1.3.6-Pousada.................................................................................................................... 19

1.3.7-Flat/apart-hotel........................................................................................................... 20

Capítulo I I - A ORIGEM DA REDE........................................... 20

2.1-Nasce à rede Golden Tulip.......................................................................................... 20

2.2-A origem dos meios de hospedagem........................................................................... 21

2.3-A história da contabilidade de custos........................................................................... 23

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Capítulo III - DIVISÃO E ATRIBUIÇÕES DO SETOR DE CUSTO........ 23

3.1-Divisão do centro de custos................................................................................................... 23

3.2-Implantação do sistema de custo.......................................................................................... 24

3.2.1-A figura mostra as etapas principais................................................................................. . 25

3.3-Analisar todo ambiente e estrutura........................................................................................ 25

3.3.1-Reciclagem......................................................................................................................... 25

3.3.2-Armazenamento de água................................................................................................... 25

3.3.3-Luz solar............................................................................................................................ 26

3.4-Setores do hotel................................................................................................................... 26

3.5-Eventos................................................................................................................................. .26

3.6-Almoxarifado.......................................................................................................................... 26

3.7-Lavanderia............................................................................................................................. 27

3.8-Pontos de vendas.................................................................................................................. 27

3.9-Inventários.............................................................................................................................. 27

3.10-Atribuições............................................................................................................................ 27

CONCLUSÃO............................................................................................................................... 31

Anexo 1- Hospedagem do RJ é a mais cara do mundo na categoria quatro estrelas......... 32

Anexo 2 - Gestão de Custos na Hotelaria................................................................................. 33

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.................................................................................................. 35

WEBGRAFIA CONSULTADA....................................................................................................... 36

ÍNDICE ..........................................................................................................................................37

ÍNDICE DE FIGURAS................................................................................................................... 39

ÍNDICE DE ANEXOS.................................................................................................................... 40

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1-Desembarques Internacionais de Passageiros.

Figura 2-Desembarques Domésticos.

Figura 3-Receita Cambial Gastos de Turistas no Brasil.

Figura 4-Distribuição dos meios de hospedagem por porte.

Figura 5-Distribuição dos meios de hospedagem nas capitais.

Figura 6-Distribuição dos meios de hospedagem no interior.

Figura 7-UHS adaptadas por porte do meio de hospedagem.

Figura 8-Distribuição dos meios de hospedagem por macrorregiões do Brasil.

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ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo 1-Hospedagem do RJ é a mais cara do mundo na categoria quatro estrelas.

Anexo 2-Gestão de Custos na Hotelaria.

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