UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · Gerenciar pessoas (patrimônio humano)...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
LIDERANÇA, MATURIDADE E MOTIVAÇÃO
Por: Dyego Marinho Ribeiro
Orientador
Prof.ª Ana Claudia Morrissya
Rio de Janeiro
2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
LIDERANÇA,MATURIDADE E MOTIVAÇÃO
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Gestão em Instituições
Financeiras.
Por: Dyego Marinho Ribeiro
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AGRADECIMENTOS
....Desejo manifestar minha gratidão às
pessoas que direta e indiretamente
contribuíram para a realização deste
trabalho....
....A Deus, que sempre me dá forças e
ilumina o meu caminho, por ter me
dado à vida, saúde, bons amigos, uma
ótima família....
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DEDICATÓRIA
.....Aos meus pais que sempre me
educaram, me apoiaram, me
incentivaram, desde criança a
desempenhar o melhor papel, seja na
vida estudantil, profissional ou pessoal e
pelo constante amor e carinho....
.....A minha esposa Bruna que sempre me
acompanhou em toda trajetória
acadêmica, inclusive na elaboração deste
trabalho....
....A todos os meus amigos, que
estiveram ao meu lado em momentos
bons e ruins, de tristeza e de alegria....
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RESUMO
A liderança não pode mais ser exercida a partir de uma posição no jogo
de uma hierarquia de comando e controle, a liderança acontece em todos os
níveis hierárquicos.
A liderança deve ser redimensionada para relacionamentos
independentes com visões, metas e deveres compartilhados.
O líder moderno tem que dar uma visão, ou seja, um norte para a sua
equipe, mesmo que a empresa não dê para ele esta visão, mostrar para a
equipe onde estamos e onde queremos chegar e de que forma podemos
chegar e alcançar estes resultados.
Líder é aquele que saber tirar o melhor de cada um é aquele que joga no
mesmo time, que sabe orientar, aprovar e reprovar com competência e
conhecimento mostrando o erro e as soluções.
Líder é aquele que delega com responsabilidades, que trata a sua
equipe como uma orquestra com total harmonia.
É mais prazeroso e dá mais resultados trabalhar com um líder nato e
aprender com ele, pois nos fazem melhores profissionais e melhores pessoas.
Antes de saber lidar com os resultados, o líder moderno tem que saber
lidar com as pessoas, pois são através das pessoas que é possível realizar as
ações e conseqüentemente os resultados serão atingidos, pois são elas que
fazem as coisas acontecerem dentro e fora da empresa, para isso, devem
cuidar da motivação que deve compreender desde satisfação pessoal até
melhor condição de trabalho.
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METODOLOGIA
Os métodos que levam ao problema proposto, como leitura de livros,
jornais, revistas, questionários.... e a resposta, após coleta de dados, pesquisa
bibliográfica, pesquisa de campo, observação do objeto de estudo, as
entrevistas, os questionários, etc. Contar passo a passo o processo de
produção da monografia. É importante incluir os créditos às instituições que
cederam o material ou que foram o objeto de observação e estudo.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - O que é liderança 09 CAPÍTULO II - Maturidade 19
CAPÍTULO III – Motivação 26
CONCLUSÃO 41
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43
ÍNDICE 46
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INTRODUÇÃO
Gerenciar pessoas (patrimônio humano) requer capacidade de extrair a
potencialidade do trabalhador, sua contribuição para os objetivos da empresa.
O "x" da questão está em como conseguir transformar capacidade potencial em
capacidade real, ou seja, como conseguir desabrochar a potencialidade do
colaborador.
O gestor de pessoas deve ser antes de tudo um líder. Deve ser
necessariamente um especialista em pessoas para obter a produtividade da
equipe, a qualidade requerida e os resultados esperados para a área.
O passo inicial é o chefe aprender e apreender a fundo o contexto da
equipe que coordena, localizando as necessidades e expectativas dos
liderados, para dentro do possível, atendê-las.
A etapa seguinte é adotar as linhas de ação ou as táticas compatíveis
com a realidade identificada. Isto significa que o chefe atuará dentro da
realidade da equipe e, obviamente, da organização.
É fundamental que o chefe seja suficientemente flexível para não agir
com rigidez e para poder avançar e recuar de acordo com as
circunstâncias.
A liderança situacional, desenvolvida por Paul Hersey e Kenneth
Blanchard, proporciona conhecimentos, habilidades e técnicas que podem ser
utilizadas, principalmente pelos gestores e líderes no contato com seus
liderados. A liderança situacional nos oferece um quadro de referência para
nos auxiliar a analisar os problemas de relacionamento do dia-a-dia, onde
aparece a figura do líder coordenando uma equipe.
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CAPÍTULO I
O que é liderança
1.1 - CONCEITOS DE LIDERANÇA
"Liderança é a realização de uma meta por meio da direção de
colaboradores humanos. O homem que comanda com sucesso seus
colaboradores para alcançar finalidades específicas é um líder. Um grande
líder é aquele que tem essa capacidade dia após dia, ano após ano, numa
grande variedade de situações".(Prentice, W.H.C.)
"Liderança é o processo de influenciar as atividades de um grupo
organizado na direção da realização de um objetivo". (Rouch & Behling)
"Liderança é a atividade de influenciar pessoas fazendo-as empenhar-
se voluntariamente em objetivos de grupo".(George R. Terry)
"Influência interpessoal exercida numa situação e dirigida, através do
processo de comunicação, para a consecução de objetivos
específicos".(Robert Tannenbaum, Irving R. Wescgler e Fred Massarik)
"A liderança consiste em influenciar pessoas para a realização de um
objetivo comum."(Harold Koontz e Cyril O’Donnell)
O comportamento de liderança (que envolve funções como planejar,
dar informações, avaliar, arbitrar, controlar, recompensar, estimular, punir,
etc...) deve ajudar o grupo a atingir os seus objetivos, ou, em outras palavras,
deve ser a ferramenta que ajuda/facilita ao grupo encontrar o "caminho das
pedras" e satisfazer suas necessidades.
1.2 - TEORIAS SOBRE LIDERANÇA
1.2.1 - Teoria de Traços de Personalidade:
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Os líderes, geralmente, possuem alguns traços específicos de
personalidade que o distinguem das demais pessoas, e os mais comuns são:
• Traços Físicos: energia, aparência e peso.
• Traços Intelectuais: adaptabilidade, agressividade,
entusiasmo e autoconfiança.
• Traços Sociais: cooperação, habilidades interpessoais, e
habilidade administrativa.
• Traços Relacionados com a Tarefa: impulso de realização,
persistência e iniciativa.
1.2.2 - O que define um líder?
O que define um líder, o fascinante e convincente livro Inteligência
Emocional, de Daniel Goleman, revela que a nossa visão sobre este assunto
ainda é muita estreita. Ao contrário do saber científico que sempre predominou
nos círculos intelectuais e bancos de escolas, Daniel Goleman revoluciona
conceitos mostrando que o QI de uma pessoa não é garantia de sucesso e
felicidade. No Brasil, o livro de Goleman tornou-seu um verdadeiro fenômeno
editorial com mais de 400 mil exemplares vendidos. A tese de Goleman está
baseada numa síntese original, feita a partir de pesquisas e recentes
descobertas sobre o funcionamento do cérebro. Ele mostra como a inteligência
emocional pode ser alimentada e fortalecida em todos nós, principalmente na
infância, período no qual toda a estrutura neurológica encontra-se em
formação.
Inteligência emocional está relacionada a habilidades tais como:
• motivar a si mesmo e persistir face às frustrações;
• controlar impulsos, canalizando emoções para situações
apropriadas;
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• praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas,
ajudando-as a liberarem seus melhores talentos e conseguir seu
engajamento a objetivos de interesses comuns.
Análises demonstram que a IE desempenha um papel cada vez mais
importante nos escalões mais altos das empresas, onde quanto mais alto o
escalão de uma pessoa numa determinada empresa, mais as características
vinculadas à IE surgem como determinantes para sua eficácia, como por
exemplo, iniciativa e visão estratégica.
A Inteligência Emocional é dividida em cinco áreas: autoconsciência,
autocontrole, motivação, empatia e aptidão social.
Autoconsciência: significa entender a fundo as emoções, os pontos
fortes, as fraquezas, as necessidades e os impulsos próprios. Uma pessoa
autoconsciente entende bem seus valores e suas metas.
A autoconsciência também é visível durante uma avaliação de
desempenho.
Uma pessoa com habilidade de avaliar a si mesma com sinceridade é a
mais adequada para fazer o mesmo pela organização que comanda.
Autocontrole: é o componente da IE que impede que nos tornemos
prisioneiros dos nossos sentimentos, que tem efeito cascata e a importância do
mesmo para a liderança realça a integridade, que não é só uma virtude
pessoal, mas uma força organizacional.
Os sinais do autocontrole emocional são fáceis de perceber: propensão
à reflexão e ponderação, aceitação da ambigüidade e da mudança e
integridade (capacidade de dizer não a anseios impulsivos).
Motivação: capacidade de realizar coisas e, com isso, superar as
próprias expectativas e as dos outros.
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A motivação faz com que as pessoas tenham paixão pelo trabalho por
razões que vão além de dinheiro ou prestígio, mesmo quando o placar vai
contra eles. Portanto, não é difícil entender como e por que motivação para
realizar resulta numa liderança forte.
Empatia: significa, antes de levar em conta os sentimentos das
pessoas, no processo de tomar decisões inteligentes. Como componente da
liderança, a empatia é importante pelo menos por três razões: o crescente uso
de equipes, a marcha rápida da globalização e a crescente necessidade de
reter talentos. Quem a possui é capaz de perceber as sutilezas da linguagem.
Aptidão Social: é a cordialidade com o propósito de conduzir as
pessoas para o rumo que se deseja, seja a aceitação de uma nova estratégia
de marketing ou o entusiasmo por um novo produto; o dom de criar
entrosamento. A aptidão social capacita um líder a colocar em ação sua IE.
Podemos dizer que a IE é a combinação de emoção, razão e cérebro,
e, portanto, que é uma contribuição efetiva à gestão empresarial e que
aprimorá-la é um imperativo para um gerenciamento mais efetivo e que o
sucesso de um grupo não é determinado pelo seu Quociente de Inteligência
(QI), mas pela sua Inteligência Emocional (IE).
Conclui-se que é possível adquirir IE. Não é fácil, pois se exige tempo
e, sobretudo, empenho. No entanto, os benefícios que uma IE bem
desenvolvida traz, tanto para o indivíduo quanto para a empresa, compensa o
esforço.
1.2.3 - Teorias dos Estilos de Liderança:
São teorias que estudam a liderança em termos de estilos de
comportamento do líder em relação aos seus subordinados, isto é, maneiras
pelas quais o líder orienta sua conduta. Sendo elas:
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1- Liderança Autocrática.
2- Liderança Democrática.
3- Liderança Liberal.
1.2.3.1 - Liderança Autocrática:
• Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação
do grupo.
• O líder determina as providências e as técnicas para a
execução das tarefas, cada uma por vez, na medida em que se tornam
necessárias e de modo imprevisível para o grupo.
• O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar
e qual o seu companheiro de trabalho.
• O líder é dominador e é "pessoal" nos elogios e nas críticas
ao trabalho de cada membro.
1.2.3.2 - Liderança Democrática:
• As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo,
estimulado e assistido pelo líder.
• O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para
atingir o alvo, solicitando aconselhamento técnico ao líder quando
necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o
grupo escolher. As tarefas ganham novas perspectivas com os debates.
• A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada
membro tem liberdade de escolher os seus companheiros de trabalho.
• O líder procura ser um membro normal do grupo, em
espírito, sem encarregar-se muito de tarefas. O líder é "objetivo" e limita-
se aos fatos em suas críticas e elogios.
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1.2.3.3 - Liderança Liberal ( Laissez - Faire ):
• Há liberdade completa para as decisões grupais ou
individuais, participação mínima do líder.
• A participação do líder no debate é limitada, apresentando
apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer
informações desde que as pedissem.
• Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos
companheiros, fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de
participação do líder.
• O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou regular o
curso dos acontecimentos. O líder somente faz comentários irregulares
sobre as atividades dos membros quando perguntado.
1.2.4 - Teoria das Lideranças Situacionais:
A teoria situacional surgiu diante da necessidade de um modelo
significativo na área de liderança, onde defini-se a maturidade como a
capacidade e a disposição das pessoas de assumir a responsabilidade de
dirigir seu próprio comportamento. Portanto, entende-se como liderança
situacional o líder que comporta-se de um determinado modo ao tratar
individualmente os membros do seu grupo e de outro quando se dirigirem a
este como um todo, dependendo do nível de maturidade das pessoas que o
mesmo deseja influenciar.
Num contexto geral, ela pode ser aplicada em qualquer tipo
organizacional, quer se trate de uma organização empresarial, educacional,
governamental ou militar e até mesmo na vida familiar.
As teorias de liderança situacionais, em geral, partem do princípio de
que não existe um único estilo ou característica de liderança válida para toda e
qualquer situação. O mútuo é que é o verdadeiro: cada tipo de situação requer
um tipo de liderança diferente para se alcançar à eficácia dos subordinados.
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Assim um verdadeiro líder é aquele que é capaz de se ajustar a um grupo
particular de pessoas sob condições extremamente variadas.
Em 1958, Tannenbaum e Schmidt publicaram um artigo no qual
expõem uma abordagem situacional da liderança, sugerindo uma gama
bastante ampla de padrões de comportamento de liderança que o
administrador pode escolher para as suas relações com os subordinados. Cada
tipo de comportamento está relacionado com o grau de autoridade utilizado
pelo líder e o grau de liberdade disponível para os subordinados na tomada de
decisões. Para que o administrador escolha qual o padrão de liderança que
desenvolverá em relação aos seus subordinados, ele deve considerar e avaliar
três forças, a saber:
a) Forças no administrador, como:
• Seu sistema de valores e convicções pessoais.
• Sua confiança nos subordinados.
• Suas inclinações pessoais a respeito de como liderar.
• Seus sentimentos de segurança em situações incertas.
b) Forças nos subordinados, como:
• Suas necessidades de liberdade ou de orientação superior.
• Sua disposição de assumir responsabilidade.
• Sua segurança na incerteza.
• Seu interesse pelo problema ou pelo trabalho.
• Sua compreensão e identificação do problema.
• Seus conhecimentos e experiências para resolver o
problema.
• Sua expectativa de participação nas decisões.
c) Forças na situação, como:
• O tipo de empresa, seus valores e tradições, suas políticas
e diretrizes.
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• A eficiência do grupo de subordinados.
• O problema a ser resolvido ou a complexidade do trabalho.
• A premência de tempo.
Na vida prática, o líder utiliza os três processos de liderança, de acordo
com a situação, com as pessoas e com a tarefa a ser executada ou levada
adiante. O líder tanto manda cumprir ordens, como consulta os subordinados
antes de tomar uma decisão, como também sugere a algum subordinado
realizar determinadas tarefas: ele utiliza a liderança autocrática, a democrática
e a liberal. A principal problemática da liderança é saber quando aplicar qual
processo, com quem e dentro de que circunstâncias e atividades a serem
desenvolvidas.
De acordo com a liderança situacional, não existe um único modo
melhor de influenciar as pessoas. O estilo de liderança que uma pessoa deve
adotar com indivíduos ou grupos depende do nível de maturidade das pessoas
que o líder deseja influenciar. Porém, cada um dos estilos de liderança
identificados acima, devem ser aplicados de acordo com o grau de maturidade
das pessoas lideradas e a combinação dos comportamentos de tarefa e de
relacionamento, sendo estes:
• Comportamento de tarefa é a medida com que o líder dirige
as pessoas, dizendo-lhes o que fazer, quando fazê-lo, onde fazê-lo e
como fazê-lo. Significa estabelecer-lhes objetivos e definir os seus
papéis.
• O Comportamento de relacionamento, por sua vez, é a
medida com que um líder se empenha em comunicar-se bilateralmente
com as pessoas, dando-lhes apoio, encorajamento e "carícias
psicológicas". Significa ouvir ativamente as pessoas e apoiar-lhes os
esforços.
A maturidade das pessoas é uma questão de graduação. E, perante
estudos e análises práticas, concluiu-se que é necessário avaliar qual é o grau
de graduação das pessoas que estão sendo lideradas, para então se avaliar
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qual é o tipo ideal de liderança para exercer-se sobre as mesmas, e ainda, para
cada estilo de liderança apropriado há a "dosagem" certa de comportamento de
tarefa (direção) e comportamento de relacionamento (apoio).
Abaixo estão relacionadas descrições sobre os estilos de liderança que
podem ser aplicados:
Determinar: para maturidade baixa. Pessoas que não têm nem
capacidade nem vontade de assumir a responsabilidade de fazer algo, não são
competentes nem seguras de si.
Persuadir: para maturidade entre baixa e moderada. As pessoas que
não têm capacidade, mas sentem disposição para assumir responsabilidades,
têm confiança em si, mas ainda não possuem as habilidades necessárias.
Compartilhar: para maturidade entre moderada e alta. As pessoas
deste nível de maturidade têm capacidade, mas não estão dispostas a fazer o
que o líder quer.
Delegar: para maturidade alta. As pessoas deste nível de maturidade
têm capacidade e disposição para assumir responsabilidades.
O segredo para a utilização da liderança situacional consiste em avaliar
o nível de maturidade dos liderados e comportar-se de acordo com o modelo.
Nela está implícita a idéia de que o líder deve ajudar os liderados a amadurecer
até o ponto em que sejam capazes e estejam dispostos a fazê-lo.
A liderança situacional sustenta que, para os liderados imaturos, é
apropriada uma direção firme (comportamento de tarefa), se quisermos que
eles se tornem produtivos. Analogamente, sugere que um aumento de
maturidade da parte de pessoas ainda um tanto imaturas deve ser
recompensado por maior reforço positivo e apoio sócio-emocional
(comportamento de relacionamento). Finalmente, quando os liderados
atingirem altos níveis de maturidade, o líder deverá reduzir ainda mais não
apenas o controle sobre suas atividades, mas também o comportamento de
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relacionamento. Com pessoas bem amadurecidas, o apoio sócio-emocional já
não é tão importante quanto a necessidade de autonomia. Neste estágio, uma
das formas pelas quais os líderes podem demonstrar sua confiança em
pessoas de alto nível de maturidade consiste em deixá-las cada vez mais por
sua própria conta.
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CAPÍTULO II
Maturidade
2.1 – CONCEITO DE MATURIDADE
Hersey e Blanchard (1986 p.187), entendem a maturidade como:
“... a capacidade e a disposição das pessoas de assumir a
responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento, devendo estas
variáveis de maturidade ser considerada somente em relação a uma tarefa
específica a ser realizada. Quer dizer, um indivíduo ou grupo não é maduro ou
imaturo num sentido total”. A maturidade inclui duas dimensões: maturidade de
trabalho (capacidade) e maturidade psicológica (disposição).
A maturidade de trabalho está relacionada com a capacidade de fazer
alguma coisa. Refere-se ao conhecimento e a capacidade técnica. As pessoas
com alta maturidade de trabalho numa determinada área tem o conhecimento,
a capacidade e a experiência necessária para executarem certas tarefas sem
direção por parte de outros.
A maturidade psicológica refere-se a disposição ou motivação das
pessoas para fazer alguma coisa. Diz respeito à confiança em si mesmas e ao
empenho. As pessoas que têm alta maturidade psicológica em determinada
área ou responsabilidade, julgam que a responsabilidade é importante, tem
confiança em si mesmas e sente-se bem nesse aspecto do seu trabalho. Não
precisam de grande encorajamento para cumprir suas tarefas.
Hersey e Blanchard consideram que a maturidade das pessoas é uma
questão de graduação e as dividem em quatro níveis a saber.
Percebe que a Líderança Situacional baseia-se numa inter-relação
entre o comportamento de tarefa e de relacionamento. O comportamento de
tarefa está relacionado à estruturação do trabalho; quanto mais alto o
comportamento de tarefa, mais o líder se empenha em planejar, controlar,
organizar e dirigir seu subordinado; quanto mais baixo o comportamento de
tarefa, mais o líder deixa estas atividades a cargo do subordinado.
O comportame
subordinado. Quanto m
líder se empenha em o
ao empregado.
A palavra matu
com a idade das pes
Hersey e Blanchard ap
(máximo) de maturidade
a) Competência
desempenho do cargo.
b) Comprometi
responsabilidade.
2.2 – TIPOS DE MA
Cada estágio d
maturidade varia de ac
pelo liderado. Ou seja,
em que ele se encontra
rtamento de relacionamento refere-se ao
nto mais alto o comportamento de relaciona
em oferecer apoio sócio emocional e canais d
maturidade na “Liderança Situacional" não t
s pessoas. Para entender esse conceito d
rd apresentam uma escala que vai de zero (m
ridade, composta basicamente de 2 variáveis:
tência: conhecimentos e habilidades necessá
argo.
ometimento: vontade e pré-disposição posit
E MATURIDADE
ágio dessa escala recebe um nome: M1, M
de acordo com a tarefa executada ou deixa
seja, influi muito o atual estágio de crescime
contra, em saber fazer (conhecimento) as cois
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ao apoio dado ao
lacionamento, mais o
nais de comunicação
não tem muito o ver
ito de "maturidade",
ero (mínimo) a 100%
áveis:
cessárias para o bom
positiva em assumir
1, M2, M3 e M4. A
deixada de executar
scimento psicológico
s coisas e ao mesmo
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tempo querer fazer (vontade e motivação), independente da presença ou não
do líder no local de trabalho.
M1 = BAIXA MATURIDADE
É quando o colaborador não sabe executar a tarefa ou mostra
desinteresse em realizar determinada tarefa. Há necessidade da presença do
líder ou gestor para que ele produza; quando o líder se ausenta, o liderado se
comporta de forma inadequada ou até irresponsável.
M2 = DE BAIXA PARA MÉDIA MATURIDADE
É quando o liderado ainda não conhece bem os detalhes da tarefa ou
ainda precisa de certos estímulos psicológicos para manter a motivação. O
liderado ainda demonstra insegurança (psicológica ou falta de conhecimento)
no seu trabalho ou se desmotiva com certa facilidade. Necessita do líder.
Portanto, é necessário uma alta preocupação com relacionamento interpessoal,
a fim de treiná-lo e manter a motivação, e conseqüentemente a produtividade.
M3 = DE MÉDIA PARA ALTA MATURIDADE
É quando o colaborador liderado sabe o que a empresa espera dele,
conhece bem suas tarefas, tem conhecimentos necessários, mas ainda precisa
de apoio e reforço para desenvolver a vontade de fazer. Nessa situação, o líder
/ gestor apenas precisa manter a motivação. Desde que esteja motivado o
colaborador trabalha independente da presença do líder ele é responsável e já
merece confiança do líder.
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M4 = ALTA MATURIDADE
É quando o colaborador ou liderado conhece bem seu trabalho,
independentemente de ser estimulado pelo líder / gestor. Trabalhar sozinho
sem a presença ou orientação do líder. Não necessariamente precisa de
estímulos psicológicos para manter-se motivado. Está identificado com a
empresa, coloca os problemas de forma clara e objetiva sem deixar-se levar
por suas emoções. É um profissional maduro, responsável, procura ver o lado
positivo das coisas e até entender as pessoas quando atacadas por seus
paradigmas negativos.
A maturidade de trabalho está relacionada com a capacidade de fazer
alguma coisa, referindo-se ao conhecimento e à capacidade técnica. As
pessoas com alta maturidade de trabalho numa determinada área tem o
conhecimento, a capacidade e a experiência necessária para executarem
certas tarefas sem direção da parte de outros.
Ex.: Uma pessoa de alta maturidade de trabalho pode dizer: "Meus
conhecimentos permitem que meu trabalho na Prefeitura seja realizado por
conta própria nessa área, sem muita ajuda do meu chefe."
A maturidade psicológica refere-se à disposição ou motivação para
fazer alguma coisa. Está ligada à confiança em si mesmo e ao empenho. As
pessoas que possuem alta maturidade psicológica julgam que a
responsabilidade é importante, tem confiança em si mesmas e sentem-se bem
nesse aspecto do seu trabalho. Não precisam de grande encorajamento para
cumprir suas tarefas.
Ex.: Uma pessoa de alta maturidade psicológica pode dizer: "Meu
chefe na Prefeitura não precisa ficar em cima de mim ou me incentivando
nessa área."
Na Liderança Situacional está implícita a idéia de que o líder deve
ajudar os liderados a amadurecer até o ponto em que sejam capazes e estejam
dispostos a fazê-lo, esse desenvolvimento deve ser realizado ajustando-se o
comportamento de liderança. Independente do nível de maturidade do
indivíduo ou grupo, podem ocorrer algumas mudanças. Sempre que, por
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qualquer razão, o desempenho de um liderado começar a regredir e sua
capacidade ou motivação diminuir, o líder deverá fazer uma reavaliação do
nível de maturidade e dar o apoio sócio-emocional e a direção apropriada que
o liderado necessitar.
Há dois tipos de comportamento por parte do administrador, no qual o
administrador mantém um alto grau de controle sobre os subordinados,
enquanto o outro tipo de comportamento denota o administrador que permite
ampla liberdade de ação para os subordinados. Nenhum dos extremos é
absoluto, pois autoridade e liberdade nunca são ilimitadas. Para que o
administrador escolha qual o padrão de liderança que desenvolverá em relação
aos seus subordinados, ele deve considerar e avaliar seus poderes.
2.3 – MATURIDADE ESTRATÉGICA
Estratégia é um processo que provoca grandes mudanças, com o
objetivo de proporcionar que as organizações alcancem resultados
satisfatórios. Precisa ter a compreensão do que você faz, focando o futuro a
longo prazo, para determinar o que você deseja se tornar, e além disso,
focando a forma que você almeja atingir seu resultado.
Podemos destacar também, que uma estratégia fundada em
habilidades traz mudanças importantes na estrutura no modo como as
organizações realizam seus negócios, destacando de seus concorrentes.
Favorece informações e direciona seus gestores na definição de seus
trabalhos, ajudando as organizações a permanecerem sempre competitivas.
Faz lembrar Sun Tzu, em seu livro A Arte da Guerra, se
conhecermos o inimigo, que seria o ambiente externo e a nós mesmos
(ambiente interno), não precisamos temer uma centena de combates.
É correto que, dizer que a estratégia se propaga por todos grupos
unidos por tradições, crenças ou valores políticos e culturais comuns,
ultrapassando em demasia a idéia central de ações e ênfase militares,
alcançando a política, a ação governamental, o plano institucional e o universo
empresarial, refazendo uma prática cada vez mais recorrente nos processos de
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gestão. Ao tempo, corroborando com a modernidade de longínquos autores e o
duradouro interesse pela terra e pelas suas obras importantes, como A Arte da
Guerra e O livro de cinco anéis, da China e Japão respectivamente que são
leituras onde se enquadram nas listas dos mais vendidos.
O futuro chega numa velocidade desconhecida, e realizar uma
estratégia compete ao executor um passo a frente na corrida contra o tempo.
Porém, as vezes pode não ter acontecido exatamente como se previu, assim
sempre será, porque ninguém conhece o futuro. Sendo assim, não se pode
dispensar o planejamento só porque as previsões falharam o que vale é as
intenções porque as variáveis principais estiveram presentes.
Com a estratégia também mudam-se as lógicas e os parâmetros de
pensamento e ação, e se reforça a crença de que já não se pode ficar
desarmado diante do futuro, ou seja, quebrar as mesmices das operações
organizacionais, o que pode tornar muito perigoso no comprometimento da
organização.
Nesse quadro geral, permite a organização visualizarem-se mais do
que meramente administradora de recursos, permite uma visão eficaz em um
ambiente de turbulência, em constante mutação. Para que as empresas
possam enfrentar esses desafios impostos por esse ambiente em mutação é a
administração estratégica: as empresas devem constantemente refletir sobre o
ambiente que as circundam, se ajustando e constantemente produzindo idéias,
com isso requerendo habilidades para que possa sobreviver a um ambiente em
constante mutação adequando-se a nova era.
Nesse contexto, o acompanhamento de atividades planejadas e a
possibilidade de rever o caminho traçado permitem constante alinhamento
entre as estratégias adotadas e o ambiente. A flexibilidade e a rapidez de se
tomar decisões impedirão a morte do negócio. Empresas inflexíveis, não
futuristas, desatentas com o cenário mundial sucumbirão em fins trágicos e
sumirão do mercado em um piscar de olhos.
Partindo desse pressuposto estratégico no contexto acima descrito,
nada mais é do que a arte de se prevenir contra um “um gorila“ que lhe
pretende destruir. O gorila representa o futuro, os desafios, a modernidade, os
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processos, a modernização que temos que fatiá-la para que os problemas
deixem de existir, as metas e os resultados sejam atingidos e as empresas
blindadas contra riscos e surpresas desagradáveis de inimigos e concorrentes
de mercado.
Quanto melhor visualizarmos o futuro, as organizações evoluem e
aperfeiçoam seus processos e falhas são detectadas, melhor será o
planejamento, o desenvolvimento técnico articulado ao processo de mudanças,
fonte de reflexões, informações e aperfeiçoamento constante do processo de
gestão estratégica implantado.
Dentro do processo de globalização as mudanças são intensas,
principalmente no que se refere ao ambiente empresarial contemporâneo. A
utilização de estratégia no mundo empresarial torna-se um trunfo equalizador
de questões emblemáticas e corriqueiras. Neste contexto, agir e pensar
estrategicamente tem proporcionado avanços com liberdade de reflexão no
ambiente corporativo, que quando bem estruturado deixa as mesmices
operacionais, e parte para o futuro dos “nichos” e “configurações” que
possibilitam a construção de cenários de grandes aspirações e harmonia de
elementos engessados de ousadia, arte, solidez e crescimento na espera
estratégica.
Quando a organização é protegida estrategicamente avança com
estrutura consistente de melhor processo implantado para a vida empresarial.
Acompanhando esse pensamento, podemos entender então estratégia como
sendo a forma competente de lidarmos com os desafios no futuro, e ainda, o
meio de anular fatores internos e externos negativos que acabam atrapalhando
a estabilidade de uma trajetória planejada.
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CAPÍTULO III
Motivação
3.1 - CONCEITO
O termo tem origem nas palavras
MOTIVO + AÇÃO = MOTIVAÇÃO
Motivação é o processo que gera estímulos e interesses para a vida
das pessoas e estimula comportamentos e ações. É um determinado conjunto
de motivos que gera um conseqüente conjunto de ações.
3.2 - TEORIAS MOTIVACIONAIS
As primeiras pesquisas sobre este tema, que polarizaram as atenções
dos cientistas e estudiosos, datam do início da década de 30, em Chicago nos
Estados Unidos, na fábrica da General Eletric Company, onde se tentou
estabelecer uma relação entre as condições de trabalho e a incidência de
fadiga ou monotonia entre os empregados.
Curiosamente, chegou-se a uma outra conclusão, de que a atenção
dada ao trabalhador conseguia influenciar na sua produtividade. Este foi o
passo inicial. Por volta de 1950, se reiniciaram os estudos sobre o processo
motivacional.
3.2.1 - Maslow
Abraham H. Maslow foi presidente da Associação Americana de
Psicologia e através e seu livro Motivação e Personalidade publicado em 1954,
tornou-se conhecido pela sua teoria de hierarquização das necessidades
humanas.
27
Segundo Maslow, a motivação dos indivíduos objetiva satisfazer certas
necessidades que vão desde as mais simples ( fisiológicas) até as mais
complexas (psicológicas).
Maslow classificou as necessidades humanas em:
• Fisiológicas - Necessidades físicas : sexo, comida, bebida,
sono
• Segurança – Em contrapartida da insegurança das
pessoas: estabilidade, proteção, um abrigo, uma estrutura.
• Social – necessidade de amar e ser amado, ter amizades,
vínculos familiares
• Estima – O sentimento das pessoas de sentirem-se
valorizadas pelas pessoas do seu convívio
• Auto-realização - O desejo do indivíduo de renovar ou
reciclar seu potencial.
Com base nas necessidades humanas acima, a teoria de Maslow diz
que os indivíduos possuem necessidades distintas de acordo com uma série de
variáveis internas e ou externas e somente passam a buscar a satisfação de
uma necessidade de nível superior, após ter satisfeito plenamente a do nível
imediatamente inferior.
Analisando o trabalho de Maslow, podemos dizer que todas as pessoas
têm necessidades com peculiaridades e intensidades diferentes, isto faz com
que estejamos sempre tentando satisfazer essas necessidades e a motivação
é a força que alavanca as pessoas a buscarem essa satisfação.
3.2.2 – Douglas McGregor
Douglas McGregor (1960) psicólogo, professor do Instituto de
Tecnologia de Massachussets (EUA) e estudioso da área social, defende em
sua maior obra " O Lado Humano da Empresa" a denominada Teoria X e Y.
Essa teoria mostra duas formas distintas de "ser", ou de "ver" do trabalhador.
28
Um trabalhador X, ou visto por um gerente de visão X, não gosta de
trabalhar e o faz somente quando é compelido. Não gosta de assumir
responsabilidade, é pouco ou nada ambicioso e busca segurança acima de
tudo.
Um trabalhador Y, ou visto por um gerente Y, é alguém que se sente
bem no trabalho e busca atingir os objetivos que lhe são colocados, é alguém
criativo e com potencialidades que podem e devem ser exploradas.
Assim, a questão de ser X ou Y tanto pode se referir ao "ser" do
indivíduo como ao "ser" do gerente que o observa e avalia.
Sendo assim, essa teoria veio reforçar ainda mais a maneira de ver as
pessoas na sociedade industrial; não somente como membros de grupos, mas,
principalmente como indivíduos.
3.2.3 - Herzberg
Em seu livro "Motivação para o Trabalho", o professor Frederick
Herzberg (1959) foi quem mais ressaltou a questão da importância da
motivação no trabalho e afirmou que o maior fator motivacional para o homem
encontra-se no interior do seu próprio trabalho.
De acordo com sua teoria chamada Teoria dos dois Fatores, Herzberg
aponta para a idéia de que no campo motivacional existem dois tipos de
fatores:
• Os que causam satisfação
• Os que causam insatisfação
Os que causam satisfação ou motivação (fatores motivadores), não
necessariamente sua falta causa insatisfação ou desmotivação.
Já os que causam insatisfação (fatores higiênicos), são aqueles que
não motivam. Sua presença não necessariamente causa satisfação no
trabalho, enquanto sua ausência causa insatisfação.
29
Ex.: O fato de existir uma boa supervisão não é necessariamente um
fator motivador. Já uma má supervisão ou a falta dela pode criar insatisfação
no ambiente de trabalho.
3.2.4 - Skinner
Skinner, cientista comportamental no campo da psicologia, foi
professor na universidade de Harvard(EUA). Emitiu o conceito do reforço
comportamento, ou seja, o trabalhador que experimenta o sucesso após uma
atitude tende a repetir aquela atitude na espera de um novo sucesso.
3.2.5 – Vromm e Rotter
Dois psicólogos americanos, ambos professores de universidades
americanas desenvolveram em conjunto um modelo comportamental
publicando suas teorias e pesquisas baseadas nos seguintes campos:
Vromm – Modelo de Expectância
Rotter - Teoria do aprendizado social
Segundo eles, o comportamento humano é sempre orientado para
resultados: as pessoas fazem coisas esperando sempre outras em troca.
Sendo assim, há duas variáveis que determinana a ação das pessoas:
• O valor da recompensa
• O que se espera como recompensa.
A resposta que o indivíduo se coloca, diante da questão do que fazer, é
diretamente proporcional não só ao que ele efetivamente deve receber em
troca ao terminar a missão, mas também, aos níveis de expectativa que ele
tem em relação ao que deve receber.
3.3 - MOTIVAÇÃO INTERNA
É o conjunto de percepções que o indivíduo tem sobre sua existência.
Como, por exemplo, o quanto ele gosta de suas ações e o quanto de auto-
estima esse tem sobre si mesmo. A motivação interna é o mecanismo principal
no mecanismo motivacional, afinal é esse vetor que o mantem disposto e feliz,
propiciando satisfação completa com sua vida e inserção social.
30
O processo motivacional busca o equilíbrio. Quando algo, em um certo
ambiente, é interpretado como surpreendente, seu mecanismo motivacional
busca eliminar o desprazer e restabelecer o equilíbrio. Esse processo é
completamente primitivo, contudo, pode ser desenvolvido por processos
planejados.
A automotivacão permite ao indivíduo a capacidade de lidar como
mediante entre as necessidades básicas de si mesmo e com as exigências da
realidade externa. Todo o processo é administrado pela mente (consciente e
inconscientemente). Daí surge a sensação que cada indivíduo tem de estar
motivado. É importante ressaltar que a interpretação dos fatos que ocorrem
acerca do indivíduo dependem também de experiências anteriores.
Quando elos motivacionais inconscientes são descobertos, há a busca
pelo equilíbrio, porque fatos que foram interpretados e depois censurados não
são esquecidos. Esses também exercem forte influencia na auto-estima do
indivíduo, apenas estão muito longe da consciência, já que são expressos pelo
inconsciente.
Assim, por mais que o exterior possa agir sobre uma pessoa, é a
automotivação que exerce mais influencia nas ações da motivação.
3.4 - MOTIVAÇÃO EXTERNA OU ESTRÍNSECA
Caracteriza-se por um conjunto de valores, missão e visão de
determinado ambiente que permite relações interpessoais adequadas, feitas
dentro de um clima que leve à plena realização dos seres humanos que atuam
nesse mesmo ambiente.
Os elementos ambientais devem ser capazes de gerar estímulos e
interesses para a vida das pessoas, criando causas, motivos, sentidos ou
razões para que o grupo seja mais feliz. Outro componente importante da
motivação externa é a capacidade de relações de causa e efeito entre os
comportamentos dos indivíduos e os resultados esperados por aquela
determinada organização.
Algumas recompensas externas que motivam os funcionários;
• salários
31
• segurança no trabalho
• condições de trabalho
• relações com o supervisor
• relações com colegas
• políticas da organização e administração
Aumento de salário, bônus e metas são motivadores apenas em curto
prazo. Os incentivos à produtividade não substituem uma gerência eficaz.
Prêmios individuais especiais não motivam outros a imitarem os ganhadores.
As metas podem ser desmotivadoras poderosas. A menos que tenham sido
estabelecidas com justiça. Devem existir regras padronizadas para estabelecer
os prêmios por metas atingidas, de modo que todos saibam a que têm direito.
Estas regras podem ser baseadas em salário, tempo de casa ou tipo de serviço
envolvido.
As necessidades podem mudar de acordo com o grau de hierarquia do
indivíduo, quanto maior o cargo da pessoa maior será sua necessidade
motivacional e quanto menor, maior será a sua necessidade de fatores
higiênicos, ou externos.
Um programa de motivação organizacional deve seguir três grandes
etapas;
Em média 10% do tempo para fazer um diagnóstico completo, 70% em
ações de desenvolvimento e implementação do programa, 20% de
tangibilidade para identificar os principais indicadores de avaliação do
processo.
3.4.1 - Diagnóstico da situação atual
O objetivo deste é de identificar aspectos ambientais mais relevantes
que interferem na motivação do grupo. Para iniciar este processo, é preciso
identificar alguns aspectos, como obter informações para obter uma visão
melhor, avaliar os modelos de gestão, conhecer os poderes formais e
informais, os indicadores que tem grande impacto na motivação da empresa ou
grupo, além de compreender o mecanismo de motivação.
32
A idéia deste procedimento não é de mudar todo o projeto
organizacional, e sim a busca de artifícios para um novo modelo de atuação,
respeitando as organizações já instaladas.
• O método de análise do diagnóstico é estruturada da seguinte
maneira
• Estrutura e controle da empresa
• Estrutura organizacional e relações hierárquicas
• Linhas de autoridade e responsabilidade
• Velocidade e segurança de decisões nas operações
• Procedimento gerais de controles sobre operações
• Papel gerencial das lideranças
• Relacionamento liderança – nível operacional
• Características próprias do ambiente
• Atividades e mercado (visão organizacional)
• Características e políticas de atuação
• Relacionamento com o mercado
• Análise comparativa com o mercado e posicionamento da
empresa
• Aspectos conjunturais, tendências do mercado e suas influências
• Identificação e análise dos serviços fornecidos, e o grau de
diversificação
• Clientes, praças e nichos
• Processo motivacional dos clientes e fornecedores
• Políticas e informações de controle
• Sistema de avaliação de produtividade
• Padrões e avaliação de desempenho e qualidade
• Avaliação no atendimento aos clientes
• Estratégias para aumento da produtividade
• Sistema de informações (visão organizacional)
• Controle dos sistemas de informações destinados a prover a
administração de informações claras, precisas, objetivas e atualizadas, em
prazo adequados, que permitam a tomada de decisões
33
• Procedimento de controle utilizado pela empresa com o objetivo
de dimensionar o desempenho de cada área e profissional
• Sistemática de comunicação e endomarketing
• Processo de informações sobre realizações e reconhecimento
individual e coletivo
• Programas específicos de motivação
• Nível de envolvimento dos gerentes com os demais funcionários,
potencial de stress da função, diferenças entre profissionais de mesmo nível.
• Sistema atual de desenvolvimento das lideranças
• Formas de contratação, critérios objetivos e subjetivos
• Níveis de exigências
• Tempo na organização, na função e na área
• Modelos de promoção e planos de carreira
• Programas anteriores de treinamento
• Identificação e avaliação de indicadores de desempenho
• Observação e cumprimento de normas e questões culturais da
organização
• Mecanismo de reconhecimento e motivação
3.4.2 - Processo de desenvolvimento
Criar mecanismos para o desenvolvimento das pessoas e o aumento
motivacional, valorizando os aspectos, características encontradas no
ambiente.
Apresentamos o cronograma de um processo realizado em dez meses,
mostrando apenas as atividades principais:
34
ATIVIDADES PRINCIPAIS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Identificação e priorização dos principais pontos do diagnóstico
X
Seminário grupal: lançamento do programa
X
Levantamento do perfil individual X Seminário "Visão e missão" X Levantamento das competências essências
X
Mapeamento das competências do negócio
X
Formalização dos valores X Seminário setorizados sobre valores X Campanha motivacional A: objetivos X X X Pesquisa de itens de clima que foram afetados desde o diagnóstico
X X
Processo de treinamento das lideranças X X X X Implantação do programas permanente de desenvolvimento dos colaboradores
X X X X X X X
Campanha motivacional B: relacionamento com clientes
X X X X
Seminário grupal: primeiros resultados alcançados
X
Trabalho individual: plano de ação para cada líder e seus desdobramentos
X X X
Campanha motivacional C: consolidação das metas e objetivos
X X X
Reuniões com time de implementação X X X X X X X X X X Reuniões estratégicas sobre o programa X X X X X X X X X X Avaliação do processo
Missão corporativa
Deve mostrar quais os pensamentos dos acionistas e diretores da
empresa, ONG, etc. Mostrar a ele quais as necessidades esta satisfaz o
mercado.
É preciso os líderes de cada setor, saber no mínimo:
• Qual nosso propósito?
• Qual é nosso negócio?
• que fazemos?
• Como fazemos?
• Quem são nossos clientes?
35
• Que estratégias utilizamos
• Quais são os fatores críticos do negócio
• Que papéis estamos cumprindo
Valores
Os líderes devem servir de exemplo para seus empregados, sabendo
também ensinar certos valores. Estes fatos são de extrema importância no
processo motivacional. Ex.: um gerente que trata mal sua família na frente dos
funcionários de seu setor, perde muito créditos com eles.
Cultura
Para as companhas motivacionais, cultura seria a experiência que um
grupo adquire a medida que resolve seus problemas de adaptação, tanto
interna quanto externamente. Esta deve ser entendida para se analisar o
melhor procedimento de motivação a ser tomada.
Visão
É o que um grupo de profissionais pretende atingir em um determinado
tempo. Todos devem compartilhar a sua interpretação da visão no processo
motivacional.
Processo e campanhas motivacionais
Tem como objetivo, articular ações, para ampliar a realização e
recompensa no trabalho. A motivação depende de 2 coisas: O objetivo do
funcionário e a a recompensa, ou seja, ambiente de trabalho, segurança,
salário.
O objetivo aqui fica claro que é a principal causa, pois sem ele não há
motivação. Neste processo as pessoas devem criar estímulos que relacionem a
motivação ao desenvolvimento do trabalhador.
Esta pesquisa foi feita com mais de 2 mil profissionais, do Brasil, EUA e
Europa:
36
FATOR MOTIVACIONAL % DE RESPOSTAS Clima organizacional 20,4 Aprendizagem e ampliação de conhecimentos
18,5
Perspectivas de desenvolvimento nos próximos anos
14,8
Remuneração 10,4 Benefícios oferecidos 8,8 Grau de estresse 8,0 Imagem institucional 5,6 Estilo de processo decisório na empresa 5,2 Tipo de trabalho realizado 4,3 Local de trabalho 4,0
Quando mais pesquisado, se observa que estas campanhas devem
proporcionar ao seu ponto, o empregado, mais autonomia no trabalho, mas
identificação com os cargos, mais atos éticos e morais de seus gerentes, mais
compartilhamento de conhecimento entre as pessoas.
3.5 - TANGIBILIDADE
A grande verdade é que devemos buscar indicações que nos orientem
tanto em relação à implementação de ações motivacionais quanto aos
processos obtidos após um processo motivacional. Tangibilidade é a
capacidade de mensurar os fenômenos ligados a motivação, é a ação de
medir, identificar, quantificar os impactos da motivação para obter uma
orientação sobre o que ocorre nos ambientes organizacionais.
Essa etapa deve ser dedicada a identificar indicadores organizacionais
capazes de monitorar o efeito das mudanças ocorridas com a implementação
do processo de desenvolvimento organizacional.
Existe ainda certo pudor por parte de alguns profissionais sobre a
relação direta e saudável entre a motivação de uma pessoa ou grupo e o
atingimento de objetivos e metas. Nos programas de desenvolvimento
motivacional, tenho levantado diversos dados sobre o que leva um grupo a ser
mais motivado que o outro.
37
3.5.1 - A importância da comunicação na organização
A comunicação é de suma importância para o alcance das propostas
da empresa e representa o sucesso em se conseguir, que as pessoas
assumam seus papéis e responsabilidades. Sua importância é facilmente
deduzida; basta se perguntar como é possível compartilhar a tarefa empresarial
e fazer com que as pessoas entendam e assumam seus papéis sem processos
eficazes de comunicação?
A comunicação, independente da forma como é feita, levando sempre
em consideração a adequação do canal a quem se vai ouvir é fundamental na
relação entre as pessoas. As idéias, visões ou sonhos, que depois são
convertidos em ações que conduzem as empresas de seu estado atual para
estados futuros, só se efetivam quando as pessoas compreendem seu
significado e aceitam os desafios e riscos implícitos nas mudanças. Os líderes
efetivos despendem parte significativa de seu tempo transmitindo o significado
das coisas à equipe. Eles estruturam o significado e acham a melhor firma de
faze-lo ser entendido e aceito pelas pessoas. Para isso usam metáforas,
modelos, analogias, desenhos, cartazes, reuniões, seminários. Eles explicam o
que está implícito. Sabem que o ponto de partida para as mudanças é o
significado comum para todos na organização, que todos interpretem a
realidade da empresa do mesmo modo.
Esta comunicação não significa informar a equipe o produto de um
processo. Não significa uma decisão conhecida. A decisão tomada foi o
resultado de um processo. É neste processo que a comunicação tem que
engajar as pessoas.
"A comunicação numa liderança eficaz engaja as pessoas no processo
e não apenas informa o produto dele".(Arantes,1998)
3.6 – A IMPORTÂNCIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL
O ser humano, por natureza, é curioso, observador e tem a
tendência de expor opiniões sobre os outros de forma aleatória, se baseando
em valores e preconceitos próprios, com isso frustrando as pessoas e, ás
vezes, causando situações constrangedoras. Em todos os momentos, existem
pessoas avaliando e outros sendo avaliados. Estes por suas condutas,
38
posturas, desempenho no trabalho e outros aspectos, sempre sujeitos a
desvios que os avaliadores não conseguem ignorar.
Geralmente, alguns fatores estão associados ao Clima
Organizacional, como stress, motivação, liderança, carga psíquica positiva ou
negativa, sistemas, políticas e normas, a estrutura e os relacionamentos
existentes na organização.
O clima Organizacional é um fenômeno resultante da junção de
diferentes tipos de culturas, normas, crenças e tecnologias resultantes dos
níveis dos efeitos de cada um desses elementos culturais, valores, políticas,
tradições, estilos gerenciais, comportamentos, expressões dos indivíduos
envolvidos no processo e também resultante do conjunto de conhecimentos e
processos operacionais da organização.
O Clima Organizacional influencia direta e indiretamente no
comportamento, na comunicação, na produtividade do trabalho e também na
satisfação das pessoas envolvidas com a organização. O clima retrata o grau
de satisfação material e emocional das pessoas no trabalho. Observa-se que
este clima influência profundamente a produtividade do indivíduo e,
consequentemente da empresa. Assim sendo, o mesmo deve ser favorável e
proporcionar motivação e interesse nos colaboradores, além de uma boa
relação entre os colaboradores e a empresa.
Para fazer o levantamento do Clima Organizacional, a principal
ferramenta é a Pesquisa de Clima Organizacional. De acordo com Chiavenato
(1999) as pesquisas de Clima Organizacional procuram colher informações
sobre o campo psicológico que envolve o ambiente de trabalho das pessoas e
a sua sensação pessoal.
A Pesquisa de Clima e aplicada geralmente por meio de
questionários ou entrevistas, tentando-se obter as opiniões dos colaboradores
referentes a vários itens sobre os quais a empresa tem interesse em saber
quais os pontos críticos.
Partindo da pesquisa de clima, as organizações conseguem
melhorar as relações entre os colaboradores no ambiente de trabalho. A
análise de resultados de uma pesquisa, representa um importante instrumento
39
para a organização identificar os pontos críticos, para a partir daí elaborar um
plano de ação buscando atender as necessidades dos colaboradores, trazendo
satisfação.
Para Lacombe (2006, p. 284)
(...) as empresas que não tem plano formal de avaliação, quando
precisam de uma informação sobre um empregado, procuram-na com seu
chefe imediato e com pessoas confiáveis que o conhecem e obtém uma
resposta. Por tanto o empregado foi avaliado. Terá sido bem avaliado? As
respostas são confiáveis? Objetivas? Estão corretas? Podemos tomar decisões
a partir delas?
Deve-se sempre ter em mente que a avaliação do clima não é um
instrumento de punição, e sim uma maneira de melhorar aquilo que o avaliado
apresenta como deficiência ou carência.
Sabe- se que apenas um bom clima organizacional, não irá
assegurar o sucesso e a prosperidade da organização, mas um clima ruim,
certamente tornará essa tarefa impossível.
O Clima Organizacional também reflete a história dos colaboradores
que a organização atrai, dos seus processos de trabalho, das modalidades de
comunicação e também reflete a autoridade exercida dentro do sistema.
Através da experiência, o colaborador produzirá sua própria imagem
do Clima da Organização. Entende-se, por tanto, que tanto empregadores,
quanto empregados têm interesse em uma melhora no clima, porque um clima
organizacional agradável beneficia em paralelo o desempenho e satisfação no
trabalho. O desempenho poderá ser aumentado criando-se um clima que
satisfaça as necessidades dos membros da organização e, ao mesmo tempo
centralize seus comportamentos motivados para o alcance dos objetivos
organizacionais.
Para obter uma troca de informações direta entre empregados e
empregadores sobre o Clima Organizacional a empresa também pode usar
40
como ferramenta o feedback entre o superior imediato e subordinado,
melhorando o relacionamento entre eles, constatação da necessidade de
treinamento, verificação de quais empregados têm potencial para desempenhar
cargos de maior importância.
O Feedback deve ter características importantes, tais como: o
avaliador deve começar com os aspectos positivos, pois isso deve predispor o
avaliado a aceitar melhor os aspectos negativos: deve se limitar aos resultados
do trabalho, de preferência em função de metas preestabelecidas, sem atingir o
avaliado e sem comparar com resultados de outras pessoas, deixar claro que o
colaborador não está sendo julgado na sua essência, mas nos seus atos,
decisões e resultados, o período abrangido pela avaliação não deve ser muito
longo. É mais fácil avaliar e conversar sobre o que ocorreu num passado
recente do que sobre o que ocorreu há mais tempo.
3.6.1 – Avaliação de Desempenho
A avaliação de desempenho é uma forma de averiguar
periodicamente o desempenho das pessoas nas organizações, baseado nas
funções que cada um, nos resultados que se espera dele e no que essa
pessoa pode vir a acrescentar para a organização, através do seu
desenvolvimento contínuo. A avaliação de desempenho é um processo que
serve para julgar ou estimar o valor, a excelência e as qualidades de uma
pessoa, sobre tudo, qual é a sua contribuição para o negocio da organização.
A avaliação de desempenho é um excelente meio pelo qual se
localizam problemas de supervisão e gerencia, de integração das pessoas á
organização, de adequação da pessoa ao cargo, de carências de treinamento
e, consequentemente estabelecer os meios e programas para eliminar ou
neutralizar tais problemas.
41
CONCLUSÃO
Diante dos conceitos e teorias estudados, foi possível identificar que a
liderança não é um "dom" exercido por um líder, onde este apenas determina e
faz exigências, mas, a liderança e a maturidade como um todo deve ser
conquistada levando em consideração todos fatores ambientais,
organizacionais e de relacionamento, visando o sucesso e o alcance dos
objetivos, tanto da os da organização quanto os dos funcionários, pois, a
realização de ambos não dependem somente de um bom líder ou somente dos
funcionários, mas sim da satisfação do líder para com seus subordinados e
vice-versa, onde o líder deve exercer seu "poder" conforme a maturidade e
espírito de determinação de seus subordinados.
De forma geral, todos nós somos líderes em algum momento, seja no
trabalho, em casa, na organização do churrasco, da festa, etc..., ou pelo menos
em nossas próprias vidas, pois, poderá haver líderes para todos os casos,
porém, a sua vida somente só você mesmo é quem poder liderar, e, na
vivência do cotidiano podemos verificar que esta tarefa / missão de liderança
não é nem um pouco simples. E devemos sempre lembrar que ela (a liderança)
não poder ser feita à parte (sem levar em consideração todos os fatores), pois,
lideranças levam à decisões e estas por sua vez levam à mudanças que
envolvem pessoas, que por sua vez têm o direito de estarem cientes e fazerem
sugestões, tanto nas decisões que irão ser tomadas quanto nas mudanças que
podem ocorrer, diante de tais colocações pode-se concluir que o melhor estilo
de liderança é a situacional.
Quanto às teorias sobre estilos de liderança: Autocrática, Democrática
e Liberal, buscam expressar e estudar o comportamento do líder em relação a
seus subordinados e a forma como ele designa sua conduta. Porém,
atualmente, diante das grandes oscilações do mundo político-econômico-
social, um líder que deseja permanecer no mercado e alcançar seu sucesso,
jamais pode exercer um único estilo de liderança, mas sim deve aprender a
42
combiná-los e adaptá-los para cada tipo de situação do cotidiano, levando
sempre em conta todos os fatores que o cerca.
Resumidamente, diante de todas as concepções levantadas, pode-se
concluir então que, o líder ideal não é aquele que apenas dirige e dá ordens
corretamente, mas sim aquele que proporciona ao seu liderado o apoio
necessário à motivação no trabalho e também aquele que participa ativamente
como membro integrante de uma determinada empresa (área ou setor) e que
dá a chance à todos de participarem ativamente, e enfim, é aquele sabe ouvir,
entender, respeitar e relacionar-se com os seus subordinados, criando um
ambiente mais agradável, saudável e produtivo, enfim, acredito que o líder
ideal é aquele que consegue combinar e equilibrar os tipos e os estilos de
liderança, e sabe à quem, como e quando aplicá-los.
O estudo da motivação representa a busca de explicações para o
próprio objetivo da Psicologia: o comportamento humano. Porque a pessoas se
comportam desta ou daquela maneira com influencia de determinado ambiente.
Esta busca das razões esta apenas no seu inicio, não existe, ainda uma
compreensão completa deste tema tão impolgante.
O estudo desejável para a ciência motivacional, seria aquele em que se
encontrasse uma única teoria motivacional, que integrasse harmoniosamente
todas as descobertas científicas.
Mesmo assim todos profissionais que trabalham com pessoas devem
se dedicar a compreensão do assunto, para satisfazer estas pessoas e logo, a
si mesmos.
43
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Administração de Empresas Válidas. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1998. p.439.
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KRAUS, Rosa. Homens e Organizações: adversários ou Colaboradores. Nobel.
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LIDERANÇA. In: PRINCÍPIOS de um líder vencedor. 2002. Disponível em:
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Comportamento dos Líderes afeta a Cultura Interna. Tradução. MARCONDES,
Reynaldo Cavalheiro; MARCONDES, Anna Christina de Matos. São Paulo:
Atlas, 1997. p. 215.
46
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
O QUE É LIDERANÇA 09
1.1 – Conceito de Liderança 09
1.2 – Teorias sobre liderança 09
1.2.1 – Teoria de traços de personalidade 09
1.2.2 – O que define um líder 10
1.2.3 – Teorias dos estilos de liderança 12
1.2.3.1 – Liderança autocrática 13
1.2.3.2 – Liderança democrática 13
1.2.3.3 – Liderança liberal (Laissez-Faire) 14
1.2.4 – Teoria das lideranças situacionais 14
a)Forças no administrador 15
b)Forças nos subordinados 15
c)Forças na situação 15
CAPITULO II
MATURIDADE 19
2.1 – Conceito de Maturidade 19
2.2 – Tipos de Maturidade 20
2.3 – Maturidade Estratégica 23
47
CAPITULO III
MOTIVAÇÃO 26
3.1 – Conceito 26
3.2 – Teorias motivacionais 26
3.2.1 – Maslow 26
3.2.2 – Douglas McGregor 27
3.2.3 – Herzberg 28
3.2.4 – Skinner 29
3.2.5 – Vromm e Rotter 29
3.3 – Motivação Interna 29
3.4 – Motivação Externa 30
3.4.1 – Diagnóstico da situação atual 31
3.4.2 – Processo de desenvolvimento 33
3.5 – Tangibilidade 36
3.5.1 – A importância da comunicação na organização
37
3.6 – A Importância do Clima Organizacional 37
3.6.1 – Avaliação de desempenho 40
CONCLUSÃO 41
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43
ÍNDICE 46