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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES NO SEGMENTO DE SEGUROS NO BRASIL Por: Nilce Maria Rosa Orientador Prof. Willian Lima Rocha Rio de Janeiro 2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES NO

SEGMENTO DE SEGUROS NO BRASIL

Por: Nilce Maria Rosa

Orientador

Prof. Willian Lima Rocha

Rio de Janeiro

2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO R “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES NO

SEGMENTO DE SEGUROS NO BRASIL

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão de

Relacionamento com clientes e ouvidoria.

Por: Nilce Maria Rosa

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Jesus Cristo, que renovou

as minhas forças a cada dia e ao

professor Willian Rocha, que me apoio

nesta jornada. Deixo meu carinho

especial as bibliotecárias da Funenseg

e da Fenaseg pela atenção, paciência e

alto padrão de atendimento.

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Porque Dele e por meio Dele e para Ele

são todas as coisas, glória, pois, a Ele

eternamente. Amém. (Rm. 11:33-36)

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DEDICATÓRIA

Dedico a todos àqueles que buscam a

realização dos seus sonhos e enfrentam

as adversidades com a certeza da vitória!

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RESUMO

O tema proposto neste trabalho foca as ações estratégias das

empresas de seguros no Brasil, frente as oportunidades de negócios oriundas

das crises mundiais em diversas áreas. O processo de aprimoramento da

gestão de relacionamento com clientes mostrado abrange desde a captação,

através da sensibilização em relação à necessidade e importância em adquirir

o produto, até a fidelização de seus clientes pela conquista da confiança e

excelência no atendimento.

A rapidez com que as informações são passadas no mundo

globalizado, faz com que a necessidade de se adquirir seguros em seus

diversos segmentos, seja encarada com uma visão ampliada da situação

mundial. Os consumidores de todas as nações entendem a importância de se

precaver contra os infortúnios do mundo contemporâneo.

As grandes corporações do ramo dominam o mercado de seguros, mas

há espaço para os pequenos empresários se desenvolverem, implantando

padrões de qualidade e relacionamento com clientes próprios do segmento. As

novas tecnologias de comunicação ajudam neste processo da busca da

excelência no atendimento.

O Brasil conta com vários cursos de capacitação profissional e a área

acadêmica tem crescido através da qualidade dos cursos oferecidos e

parcerias com as maiores e melhores empresas de seguros instaladas no país.

A Fundação Escola Nacional de Seguros – Funenseg, com sede no Rio de

Janeiro, disponibiliza cursos capacitação profissional, técnicos, graduação e

pós-graduação, além de apoio à pesquisa e convênio com instituições

internacionais, Entre as entidades representativas do segmento de seguros,

destacasse a Confederação Nacional de Seguros Gerais – CNSeg criada em

20/08/2008, que tem caráter associativo e a Federação Nacional das Empresas

de Seguros Privados e de Capitalização- Fenaseg, que existe desde de 1951 e

é a entidade de representação grau superior no contexto sindical ( associada à

Confederação Nacional do Sistema Financeiro- Consif).

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METODOLOGIA

O levantamento de dados deste trabalho se deu através de pesquisa na

Biblioteca Ivan da Mota Dantas (Fundação Escola Nacional de Seguros-

FUNENSEG) e Biblioteca Luiz Mendonça (Federação Nacional das Empresas

de Seguros Privados e de Capitalização - FENASEG). Os materiais utilizados

na bibliografia foram bem atuais e ricos em informações, tanto os livros, como

as hemerotecas: revistas e jornais do segmento de seguros, dowloads de e-

books e palestras dos sites das instituições acima citadas.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - A História do seguro no Brasil 11

CAPÍTULO II - Os segmentos de seguros nacionais 20

CÁPITULO III - Gestão de relacionamento com clientes no mercado nacional 25 CONCLUSÃO 35

BIBLIOGRAFIA 38

ANEXOS 39

ÍNDICE DE FIGURAS 43

ÍNDICE 44 FOLHA DE AVALIAÇÃO 46

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INTRODUÇÃO

Uma das características do mundo contemporâneo é o imediatismo e a

falta de tempo dos indivíduos em executar as tarefas que lhe são atribuídos ou

inerentes às várias atividades a que estão sujeitos. O consumidor moderno,

principalmente o da área de seguros, sofre várias influências na hora de decidir

pelo produto. As propagandas, publicidades e outras estratégicas de marketing

levam ao consumismo exacerbado de produtos e serviços de várias espécies.

Por outro lado, certas notícias divulgadas pelas mídias geram ansiedade

e medo, por conta das catástrofes naturais e pela violência urbana, que fazem

parte da realidade mundial. Levando em consideração, que a falta de

segurança já ultrapassou a barreira das metrópoles e tomou conta de lugares

antes considerados bucólicos, a violência já não faz parte, somente do

contexto social dos grandes centros.

De acordo com Abraham MASLOW, a segurança é o segundo elemento

dentro da escala das necessidades humanas. Na atualidade, a segurança, vai

desde a necessidade de ter moradia, como também ter estabilidade no

emprego, plano de saúde e seguro de vida.

A indústria e o comércio no Brasil, preocupados com os riscos

eminentes, procuram minimizar as consequências, se precavendo contra os

infortúnios, através da aquisição de seguros. Os riscos tecnológicos é uma das

grandes preocupações das instituições, atingindo as esferas privadas e

estatais, Os hackers, muitas vezes considerados como “gênios do mal”,

modificam hadwares e softwares e invadem sites considerados “blindados” pela

segurança cibernética. Empresas de seguros trazem a possibilidade de

resguardar este patrimônio virtual com os chamados “seguro contra risco de

rede'', que primam pela segurança da informação e privacidade das

organizações e de seus clientes.

Os riscos ambientais são também motivo de grande preocupação. No

Brasil. Questões como poluição, biodiversidade (perda), mudanças climáticas e

alagamentos são pontos que levaram as empresas de seguros no Brasil a

abrirem o seu leque para este nicho de mercado.

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Os conflitos mundiais, terrorismo e o crime organizado, também são

fatos geradores de uma nova abordagem na área de seguros. Assim como, as

quedas nas bolsas de valores, que exercem o efeito dominó atingindo de

alguma maneira a estabilidade e segurança financeira das nações.

Os riscos do SEC. XXI aumentaram consideravelmente, passando por

diversas áreas: economia, meio-ambiente, saúde e tecnologia. Este cenário

mundial, atinge tanto pessoas físicas quanto jurídicas de diversas culturas e

localizações geográficas. No Brasil, a participação dos seguros no Produto

Interno Bruto (PIB) está a pouco mais de 3%. Este percentual é similar ao de

outras nações mais desenvolvidas e segundo especialistas a participação no

PIB pode chegar a 8% em poucos anos. Este crescimento atinge às várias

camadas da sociedade. Há alguns anos o seguro era um produto consumido

apenas pelas classes mais favorecidas, na atualidade foi criado o

microsseguros para serem consumidos por clientes de baixa renda.

A gestão de relacionamento com clientes é a fórmula “mágica” de lidar

com as mudanças, estabelecendo regras e padrões de atendimento, que sejam

inovadores a fim de assegurar às empresas do segmento de seguros um

crescimento com responsabilidade e credibilidade.

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CAPÍTULO I

HISTÓRIA DO SEGURO NO BRASIL

O Brasil colônia começa a tomar novos rumos com a chegada da

família real (1808). Houve uma movimentação em relação a abertura dos

portos ao comércio internacional e com isso a necessidade de se implantar o

seguro marítimo. Neste mesmo ano começa a funcionar a Companhia de

Seguros Boa Fé, que era regulamentada pelas leis de Portugal através da

Casa de Seguros Lisboa. Na época do Império a primeira companhia

autorizada a funcionar foi a Sociedade de Seguros Mútuos (1828).

Somente em 1850 foi promulgado o Código Comercial Brasileiro1. .No

período imediatamente posterior ao código, surgiram 11 companhias nacionais

no ramo de seguros marítimos. Logo a seguir chegaram as operadoras de

seguro de vida e contra incêndio. Fazia-se seguros contra a mortalidade de

escravos, que eram considerados como mercadorias ou bens.

Após a expansão do setor de seguros, gerada pela aprovação do Código

Comercial o governo do Segundo Reinado passa a exercer um controle mais

direto neste segmento.

(...) pois tratava-se de um ramo cujas

operações eram de longa duração, e que exigia

um maior cuidado com a constituição de suas

reservas, visando a dar proteção à massa

segurada, no que diz respeito ao cumprimento das

garantias contratuais, por ocasião da efetivação do

evento.” (FERREIRA, Weber José)

____________________________________________________

1 - Lei n° 556, de 25 de junho de 1850) o seguro marítimo foi pela primeira vez

analisado e regulado.

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1.1. Expansão das seguradoras e os investimentos

Estrangeiros

As Companhias inglesas dominam o mercado de seguros. O ramo de

negócio é lucrativo e depende de poucos recursos para sua implantação, por

conta disso, cresce em larga escala. Investidores alemães e portugueses

também procuram sua fatia de mercado. Mesmo com problemas que refletiam

na economia brasileira, como a Guerra do Paraguai e a crise na Inglaterra os

investimentos estrangeiros cresciam. A construção de ferrovias, bancos e

companhias de seguros proliferavam no país.

O período da Grande Depressão Inglesa (1876-1885) refletiu na queda

dos investimentos em relação as décadas anteriores. Entre 1886-1896 houve a

expansão de grandes nações capitalista como E.U.A e da Alemanha.

Os Ingleses investiram fortemente nos países da América Latina. A

expansão provocada pela exportação do café vai desde a melhoria na

infraestrutura até a elaboração, normatização e regulamentação das

transações comerciais. As lavouras de café tiveram seu apogeu na região

Sudeste e o crescimento das companhias de seguro e companhias de

navegação crescia e se firmavam no mercado financeiro brasileiro. A última

fase deste período é marcada por uma crise na economia cafeeira nacional e

ao mesmo tempo houve um incremento da exportação de capitais

(característica do capitalismo moderno) nos setores de serviços básicos

(energia e transporte urbano) e nas companhias de seguro. A Inglaterra,

Canadá, Bélgica ,França e E.U.A foram uns dos grandes investidores.

De (1900-1913) houve grande diversificação de investimentos

estrangeiros. O Know-how das seguradoras britânicas foi fundamental para dar

um formato assertivo ao mercado de seguros nacional. Entre todos os setores

que receberam investimentos estrangeiros, o mercado de seguros foi o que

teve maior diversificação de capital aportado.

Segue abaixo tabela de distribuição de investimentos:

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DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

EM % SOBRE O INVESTIMENTO TOTAL

SETORES 1860-1902 1906-13

SERVIÇOS BÁSICOS 59,0 61,7

SEGUROS 17,4 0,9

BANCOS 7,8 9,7

COMERCIO IMP. E EXP. 6,0 8,8

INDÚSTRIA DE

TRANSFORMAÇÃO

4,0 7,2

TOTAL PARCIAL 94,2 88,3

Figura 1- Distribuição Setorial do Investimento Estrangeiro (*)

A primeira década de 1900 foi marcada pelo crescimento das

companhias norte-americanas no mercado brasileiro Em 1901, O Decreto

4270 e seu anexo; Regulamento Murtinho normatiza as companhias, que já

haviam se instalado ou que visavam se instalar no Brasil. Através do

regulamento citado, foi criada a Superintendência geral de seguros, que

concentrada todas as questões de fiscalização inerentes ao segmento de

seguros e era diretamente subordinada ao Ministério da Fazenda. O Código

Civil Brasileiro (1916) continha um capítulo inteiramente dedicado ao contrato

de seguro. O Direito privado do seguro, nomenclatura usada na época, era

composto pelas regras estabelecidas no Código Comercial e no Código Estas

regulamentações estabeleceram o desenvolvimento do mercado de seguros

nacional.

INVESTIMENTOS ESTRANGEITOS POR PAISES DE

ORIGEM DE CAPITAIS

EM % SOBRE O TOTAL

PAIS DE ORIGEM 1860-1902 1906-13

INGLATERRA 77,6 53,0

FRANÇA 5,9 19,9

ESTADOS UNIDOS 1,5 19,9

CANADÁ 2,3 11,10

TOTAL PARCIAL 87,3 91,0

Figura 2: Investimentos Estrangeiros por países de origem (*)

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1.2. A Era Vargas e o setor de seguros

No primeiro governo Vargas foi criado o Departamento Nacional de

Seguros Privados e capitalização - DNSPC em 1934, ligado ao Ministério do

Trabalho, Indústria e Comércio. A este órgão eram subordinadas todas as

agências reguladoras do setor financeiro. A constituição de 1937 promulgou o

Princípio da Nacionalização do Seguro. No mesmo ano foi criado o Instituto de

Resseguros no Brasil (IBR), onde a seguradas eram obrigadas a ressegurar os

riscos que ultrapassam a sua capacidade retenção. Anterior a criação do IRB o

mercado de seguros era dominado pelas empresas estrangeiras, que em sua

maioria captavam seguros para suas matrizes gerando evasão de divisas. Este

órgão conseguiu em fazer com que as empresas estrangeiras começaram a se

organizar como seguradoras brasileiras e a constituir suas reservas no país.

Conforme HERMIDA (2010) o resseguro é a operação pela qual o

segurador, transfere total ou parcialmente um risco assumido para uma

corretora de seguros, por meio de uma ou várias apólices. Nessa operação, o

segurador objetiva diminuir suas responsabilidades na aceitação. Tanto as

responsabilidades, quanto os prêmios recebidos são repartidos. Pode-se

simplificar o conceito como sendo o resseguro um seguro do seguro.

O seguro obrigatório contra riscos de fogo, raio e suas consequências foi

regulamentado pelo Decreto 5.901 de 1940 em seu Artº 1º : aos comerciantes,

industriais e concessionários de serviços públicos, sejam pessoas físicas ou

jurídicas, dentro da cobertura encontrada. Este ato ajudou a solidificar a cultura

no seguro no país.

A segunda guerra mundial fez com que as seguradoras investissem nos

riscos de guerra. Os segmentos de incêndio, extravio, roubo e transportes,

também alavancaram no ramo de seguros, nesta época. Estas medidas

garantiram a sustentabilidade da indústria nacional do pós-guerra.

O segundo governo Vargas é marcado pela criação do Banco Nacional

de Desenvolvimento Econômico (BNDE, mais tarde BNDES, incluindo o “S”, de

Social) no início da década de 50, que intensificou a atuação do governo nos

investimentos e alavancou o crescimento da economia brasileira.

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1.3. A evolução da Previdência Privada

Em 1835 foi criado o MONGERAL – Montepio Geral de Economia dos

Servidores do Estado, na época, o Ministro da Fazenda era o Barão de

Sepetiba. A primeira instituição a autorizar o desconto em folha para o plano de

pensão de seus servidores foi o ministério da Marinha em 1941. A Previdência

Social foi instituída somente 88 anos depois da chegada da previdência

privada, através a Lei n° 4.682 (Lei Elói Chaves), de 24/01/1923.

Durante a Primeira Guerra Mundial, a Mongeral foi de grande

importância para os seus pensionistas, quando prestou seguros a cerca de

4.000 pensionistas. Em 1954, um dia após a morte de Getúlio Vargas, o novo

presidente Café Filho tornou a Mongeral a primeira instituição de previdência

consignatária dos servidores públicos federais (Lei 2.329).

Na década de 70 foi criado o Ministério da Previdência Social e

posteriormente Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social

(SINPAS). A Lei 6.435 de 1977 regulamentou a Previdência Privada, também

chamada de Previdência Complementar,

Nas décadas de 80 e 90 esta modalidade evolui para as empresas

privadas e para os planos de contribuição definida e mistos. Em 2001, as leis

complementares nº 108 e nº 109 viabilizaram práticas internacionais bem

definidas no setor, através de novos instrumentos e novos tipos de entidades

de previdência complementar. Os fundos de pensão passaram a ter uma

padronização no sistema de gestão e o setor ganhou mais transparência nas

ações e consequentemente maior movimentação financeira.

Em 2008 o Brasil recebeu o selo de grau de investimento e ganhou

maior visibilidade no contexto internacional. A regulamentação e a boa gestão

nos fundos de pensão faz com que o sistema de previdência complementar

viva nos últimos anos, um momento de esplendor. Gerando altos índices de

lucratividade para a economia nacional através do crescimento do setor.

Segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida

(FenaPrevi) o setor fechou o primeiro trimestre de 2011 com arrecadação de

R$ 11,7 bilhões, um crescimento de 16,62% em comparação com o mesmo

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período do ano anterior. Atualmente 96,8 mil participantes recebem benefícios

do sistema de previdência privada.

1.4. As Principais Instituições regulamentadoras Em 1966 foi instituído o Sistema Nacional de Seguros Privados, constituídos pelos seguintes órgãos:

ズ Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)

ズ Superintendência de Seguros Privados

(SUSEP) (A SUSEP substituiu o DNSPC)

ズ Instituto de Resseguros do Brasil (IRB)

O Decreto-lei n° 73, de 21 de novembro de 1966 além de instituir este

sistema, também regulamentou as operações de seguros e resseguros no país. O Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização - DNSPC -foi A

SUSEP é um entidade autárquica, dotada de personalidade jurídica de Direito Público, com autonomia administrativa e financeira. Até 1979

pertencia a Jurisprudência do Ministério da Indústria e Comércio, a partir deste

ano foi vinculada ao Ministério da Fazenda, até os dias atuais.

As operações de capitalização foram regulamentadas m 28 de fevereiro

de 1967 pelo Decreto n° 22.456/33. Foi instituído o Sistema Nacional de

Capitalização, constituído pelo CNSP, SUSEP e pelas sociedades autorizadas

a operar em capitalização. O IRB passou a ser chamado: IRB-Brasil

Resseguros S.A, sendo transformado em sociedade anônima.

O novo Código Civil, que teve sua redação final aprovada em 06/12/2001

trouxe algumas inovações para o segmento de seguros. Houve a definição de

novas práticas e tendências, que vieram estabelecer mudanças favoráveis para

o setor. A regulamentação de várias práticas que já vinham sendo utilizadas no

mercado, e o conceito unitário de modalidades de seguro de naturezas

diversas: dano e de pessoa trouxe otimização e efetividade. O novo código

civil, também trouxe benefícios a operações de Co-seguro (operação onde

diversas empresas de seguros garantem o mesmo risco, cada um

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tomando uma parcela deste rico para si), que é o que administrará e representará os demais. 1.5. A Representação Institucional

O setor de seguros nacional conta com uma representação Institucional

organiza em subdivisões, que resguardam as especificidades de cada

segmento e são ligadas as entidades representativas superiores. A

Confederação Nacional das Empresa de Seguros Gerais, Previdência Privada

e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização – CNseg criada em 20/08/2008 é

uma entidade de caráter associativo. A Federação Nacional das Empresas de

Seguros Privados e de Capitalização- Fenaseg criada em 1951 é a entidade de

representação em grau superior de caráter sindical, que por sua vez é

associada à Confederação Nacional do Sistema Financeiro - Consif

Abaixo segue, relação das Federações de acordo com a área de atuação:

ズ Federação Nacional de Seguros Gerais ( Fenseg) – 67 seguradoras

ズ Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) – 79

associadas efetivas (64 seguradoras e 15 entidades abertas sem fins

lucrativos)

ズ Federação Nacional de Sáude Suplementar (FenaSaúde): 27

associadas (12 medicinas de grupo e 3 odontologias de grupo)

Federação Nacional de Capitalização (FenaCap) – 11 sociedades de

capitalização.

As empresas seguradoras, contam também, com a importante influência

dos Sindicatos Regionais, que fomentam as atividades em suas localidade e

áreas de atuação através de ações técnicas, estratégias de comunicação social

e atividades institucionais com o envolvimento e participação dos seus

stakeholders.

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Segue gráfico das representações setorizadas:

Figura 3: Instituições Representativas

(Fonte: Balanço Social/ Informe Anual CNseg 2010)

1.6. A Escola Nacional de Seguros

Com sede na cidade do Rio de Janeiro a Escola Nacional de Seguros

fundada em 1971 oferece cursos para atender a capacitação do profissional da

área, através da educação continuada.

As parcerias com sindicatos e instituições de ensino possibilitou a

realização do Curso para Habilitação de Corretores de Seguros em 42 cidades

no ano de 2010, além de palestras e seminários.

A graduação e a pós-graduação também estão presentes na grade de

cursos da Escola Superior Nacional de Seguros com destaque para a

graduação em Administração com Ênfase em Seguros e Previdência co

duração de quatro anos (Rio de Janeiro e São Paulo) e o MBA Executivo em

Seguros e Resseguro ( Rio de Janeiro, São Paulo e Goiânia).

A modalidade a distância (EAD) permite a qualificação profissional em

locais onde a Escola Nacional de Seguros, ainda não mantém unidade

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regional. Importante ressaltar, que a ENS promove intercâmbio com instituições

internacionais de grande eminência no setor

A publicação de vários títulos referentes ao setor de seguros marcou o

ano de 2010 com 13 novas obras. Além da publicação por 30 anos ininterruptos

do periódico: Cadernos de Seguro, principal revista técnica do setor. O

fortalecimento das bases, através da transmissão do conhecimento e

capacitação da mão de obra reflete diretamente na busca da excelência no

atendimento ao cliente interno, externo e intermediário.

Em um segmento, que cresce de maneira vigorosa, a capacitação dos

profissionais se faz necessária. É um investimento que tem como conseqüência

o diferencial de mercado e a excelência no atendimento ao cliente.

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CAPÍTULO II

OS SEGMENTOS DE SEGUROS NACIONAIS

A Superintendência de Seguros Privados -Susep é o órgão responsável

por autorizar o funcionamento das empresas de seguro nos ramos elementares

(não-vida) vida ou em ambos. A Susep classificou as seguradoras de acordo

com a oferta de produtos os em 92 ramos, divididos em 16 grupos, inseridos

em três grandes segmentos: seguros gerais; de pessoas, que englobam as

operações de previdência aberta complementar; e capitalização. Já nos ramos

de saúde é a Agência Nacional de Saúde – ANS que fica responsável pelas

autorizações de funcionamento.

Seguem abaixo gráficos que mostram a arrecadação por segmentos na

"Visão Ampliada" que mostra a produção de prêmios de todas as modalidades

de operadoras de Saúde Suplementar: Autogestão, Cooperativa Médica,

Filantropia, Medicina de Grupo, Seguradoras Especializadas em Saúde,

Cooperativa Odontológica e Odontologia de Grupo e na "Visão Tradicional" que

reúne apenas as seguradoras controladoras de operadoras de saúde:

Figura 4 – Arrecadação por segmento de seguro (Fonte: site Fenaseg –acesso 07/07/2011)

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2.1 . Seguros Gerais

O segmento de Seguros Gerais é divido em 12 grupos

{ Grupo Automóvel

{ Grupo Patrimonial

{ Grupo Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via

Terrestre - DPVAT

{ Grupo Habitacional

{ Grupo Transporte

{ Grupo Riscos Financeiros

{ Grupo Crédito

{ Grupo Responsabilidades

{ Grupo Cascos

{ Grupo Rural

{ Grupo Riscos Especiais

{ Grupo Outros Grupos

Conforme o Informe Anual Balanço Social do Mercado Segurador

Brasileiro, o grupo com maior visibilidade, continua sendo o seguro de

automóveis, que em 2010 teve um volume de prêmios de 20,1 bilhões.

A Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de 2016 intensifica os

investimentos em setores voltados para realização destes eventos e favorecem

as previsões de crescimento para os seguros gerais. O Seguro Rural, o

Seguro de Responsabilidade Civil e o Seguro Habitacional também merecem

destaque, pois as legislações e investimentos estão fomentando mudanças

que estabelecem uma visão de crescimento para estas vertentes.

2.1.1 . O DPVAT

Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre -

DPVAT é um ramo do segmento de Seguro Gerais. É uma modalidade de

seguro obrigatório criado pela Lei 6194/74 . Através deste seguro estão

cobertos todos os danos causados por veículos automotores de via terrestre ou

por suas cargas, as pessoas transportadas ou não. As indenizações do DPVAT são pagas, independentes da apuração da

culpa ou do veículo causador do dano. O conselho Nacional de Seguros

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Privados (CNSP) fixa anualmente o valor a ser pago pelos proprietários de

veículos na aquisição deste seguro. Conforme a legislação, 45% são

destinados ao Sistema Único de Saúde e 5% ao Departamento Nacional de

Trânsito (Denatran). Em 2010 o valor destinado ao SUS e ao Denatran foi mais

de R$ 2.899 bilhões. Além dos recursos destinados às vitimas , em forma de

indenizações, por morte ou invalidez permanente e reembolso de despesas

médicas hospitalares, que chegou a R$ 2.295 bilhões.

2.2. Segmento de Cobertura de Pessoas

Este segmento compreende os ramos de Vida, Acidentes Pessoais

Previdência. O segmento de pessoas, dentro do grupo Vida e Acidentes

Pessoais, é integrado por 12 ramos, destaca-se o Vida Gerador de Benefícios

Livres - VGBL. O Plano Gerador de Benefícios Livres - PGBL e os tradicionais.

são subdivisões do segmento de Previdência.

Subdivisões do Segmento de Pessoas (Vida+AP+Previdência):

A) Grupo Vida:

ズ Prestamista

ズ Seguro Educacional

ズ Renda de Eventos Aleatórios

ズ Vida Individual

ズ VGBL Individual

ズ Vida em Grupo

ズ VGBL Coletivo

ズ Vida em Grupo e/ou Acidentes Pessoais Coletivos - VG/APC

B) Grupo Acidentes Pessoais:

ズ Perda de certificado de Habilitação Técnica de Vôo -PCHV

ズ Turístico

ズ Acidentes Pessoais – Individual

ズ Acidentes Pessoais – Coletivo

C) Grupo Previdência:

ズ PGBL Planos Tradicionais

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2.3. Segmento de Capitalização

O segmento de capitalização é aquele que oferece um instrumento que

auxilia a população no esforço de constituição de reservas financeiras de curto

e longo prazos, para a formação de poupança, aliado ao aspecto lúdico

sorteio. No segmento bancário, os títulos de capitalização funcionam, muitas

vezes, como uma entrada das classes de menor renda.

O diretor financeiro da FenaCap , Ismar Tôrres, afirmou recetemente:

"O título de capitalização é um produto que une acumulação de recursos

e distribuição de prêmios via sorteio, em um único instrumento com o objetivo

de solucionar diferentes demandas do mercado".

2.4. Segmento de Saúde Suplementar

Os regulamentados pela Agência Nacional de Saúde - ANS são os do

Segmento de Saúde Suplementar.

Grupo Saúde:

ズ Médico Hospitalar

ズ Odontológico.

A Lei 9.656/1998 define a constituição das Operadoras de Plano de

Assistência à Saúde como pessoa jurídica constituída sob as modalidades de

sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade de autogestão.

A ANS através da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 39/200,

assim classifica as operadoras:

ズ Administradora ズ Cooperativa Médica ズ Cooperativa Odontológica ズ Autogestão ズ Filantropia ズ Medicina de Grupo ズ Odontologia de Grupo

Em 2001, a Lei 10.185 regulamentou as Seguradoras Especializadas em Saúde: sociedades seguradoras autorizadas a operar exclusivamente seguro-saúde, devendo vedar em seu estatuto a atuação em quaisquer outros ramos de seguro.

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No quadro e gráfico abaixo tem-se uma visão do crescimento da

arrecadação de todos os segmentos do seguro em relação ao Produto Interno

Bruto- PIB nos últimos seis anos:

Figura 5 - Arrecadação em relação ao PIB

(Fonte: Balanço Social/ Informe Anual CNseg 2010)

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CAPÍTULO III

GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES NO

MERCADO NACIONAL

3.1. Perfil dos consumidor do mercado de seguros

Os consumidores adquiriram mais poder nas últimas duas décadas, com o

advento do Código de Defesa do Consumidor. Hoje a tomada de consciência e

o uso de seus direitos, faz com que as pessoas, tanto físicas, quanto jurídicas

sejam mais exigentes e por conta disso, o mercado de seguros se especializa

a cada vez mais a atender com excelência e transparência aos seus

consumidores.

“A definição de consumidor é um conceito a ser construído para cada situação fática, para cada caso concreto, impondo ao aplicador do direito o cuidado de analisar cautelosamente as características peculiares de cada caso”. CARLINI, Angélica (2011)

3.1.1. O Consumidor pessoa física

Paulo dos Santos, então superintendente da SUSEP, fez o seguinte

comentário no Congresso dos Corretores de Seguros em SP (2010): “Vejo um cenário em que as camadas de menor poder aquisitivo da população

poderão contar com diferentes tipos de cobertura para a vida, a saúde, suas

casas e os pequenos empreendimentos. O microsseguro ajudará muito nesse

processo, mas será fundamental também a iniciativa das seguradoras, que

pesquisaram e desenvolveram produtos específicos para esse público, com a

ajuda inestimável dos corretores e de suas equipes.”

Segundo pesquisa desenvolvida pela Datavox Marketing e Seguros o

mercado atual precisa se comunicar melhor com o seu consumidor. Um dos

itens abordados na conclusão deste levantamento, foi a questão do qualidade

da comunicação entre o corretor de seguros na cadeia de atendimento

distribuídas entre as etapas da venda, atendimento do sinistro e a renovação

do seguro. Levantou-se a necessidade de desenvolver melhores praticas entre

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os corretores de seguros para que haja uma diferença que gere

desenvolvimento no mercado de seguros.

O Consumidor precisa sentir segurança e para isso o corretor tem que

estar capacitado através de treinamentos nas intuições de educação em

seguros. A exigência no segmento é maior pela questão da competitividade

entre as empresas seguradoras.

3.1.2. O Consumidor pessoa jurídica

Conforme o Código de Defesa do Consumidor Art. 2º: “Consumidor é

toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como

destinatário final”.

Se uma pessoa jurídica adquire um seguro em benefício próprio, para

satisfação das suas necessidades, sem o interesse de repassá-los a terceiros,

nem utilizados na geração de outros bens e serviços, ela é considerada como

consumidora. Exemplo disto é quando uma empresa contrata um seguro de

proteção contra roubo e furto do patrimônio próprio

Entre as modalidades de seguros voltados para pessoa jurídica temos o

exemplo do Seguros para Consultórios e Escritórios desenvolvido pelo

Bradesco. Esta é uma linha de desenvolvido feita para proteger o patrimônio de

profissionais liberais e empresas de prestação de serviços. A localização

portanto deve ser em edifícios comerciais ou mistos, acima do pavimento

térreo. Ao adquirir este produto o cliente, conta com a Assistência

Consultórios e Escritórios Dia e Noite, que agrega valor ao produto. Este

conjunto de serviços emergenciais são acionados por meio da Central de

Atendimento: chaveiro, vigilância, limpeza, escritório virtual, transferência e

guarda de móveis, hidráulica, eletricista, vidraceiro, indicação de mão-de-obra

especializada para manutenção geral e consulta orçamentária.

3.1.3. O Consumidor do Futuro

O código de Defesa do Consumidor comemorou 20 anos de existência

em 2010, neste ano várias ações destinadas ao consumidor de seguros foram

realizadas. A 1ª e a 2ª Conferências Interativas de Proteção do Consumidor de

Seguros e a o Projeto “Estou Seguro” cujo objetivo e levar a população de

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baixa renda, informações sobre riscos e seguro. Esta é uma época em que

diferentes camadas sociais estão recebendo novos conhecimentos em relação

ao seguro, formasse um novo perfil de consumidor neste segmento.

Em 2010, também houve um ciclo de palestras para ouvidores , quando

vários profissionais da área estiveram presente para aprimorar seus

conhecimentos e aperfeiçoar suas estratégias nas relações de consumo.

A Cnseg promoveu nos dias 8 e 9 do mês de julho de 2011, em Brasília

o 5º Conseguro. Um evento, que reúne especialistas em diversos temas

relacionados ao segmento segurador. Um dos assuntos em alta este ano foi o

perfil do cliente em médio prazo e quais as oportunidades para as empresas

seguradoras.

A participação das mulheres e das pessoas na faixa de bônus

demográfico ( População Economicamente Ativa – PEA) cresce a cada ano,

estabelecendo um novo perfil de consumidores ativos no pais.

A melhoria na qualidade de vida da população em geral, faz com que as

pessoas vivam mais e a diminuição do percentual de pessoas que vivem

abaixo da linha da miséria são fatos geradores de consumo no mercado de

seguros.

As estatísticas demográficas são favoráveis para o segmento e a tendência

é continuar assim, até 2025. O avanço da classe média é um dos fatores que

contribuem com a escalada de crescente dos consumidores. Em se tratando de

tipos de seguros, que cobrem riscos causados por desastres naturais, cresce

no país os que estão voltados para perdas em áreas populosos, causados

principalmente por inundações. O microsseguro é voltado para alcançar o

público de baixa renda e também quer se precaver dos riscos das grandes

metrópoles.

É possível, também prever avanços nas estratégias de comunicação

efetiva com os clientes, como por exemplo as videoconferências, ferramenta

utilizada modernamente para fechar contratos, substituindo o cara a cara.

Certas ações tecnológicas otimizam o tempo e minimizam os gastos com

deslocamentos e telefonemas. A tendência é que tudo seja feito digitalmente,

até as assinaturas dos contratos.

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3.2. Estratégias de Comunicação e Marketing

O planejamento estratégico é fundamental para se analisar o andamento

dos processos comunicacionais, visualizar mudanças, disponibilizar recursos e

propor novas alternativas para maior efetividade das estratégias de marketing.

Neste trabalho são destacadas três ações que englobam as demais vertentes

da comunicação e marketing empresarial, que contextualização a gestão de

relacionamento com clientes de forma generalizada:

3.2.1. Relações Públicas

A palavra chave para os profissionais da área de Relações Públicas é a

ética. Através dela, pode ser medido o grau de comprometimento com os

clientes, fornecedores, entidades e comunidade em geral. As organizações,

que buscam agir de forma ética em seus relacionamentos, conhecem suas

limitações, pontos fracos e suas potencialidades e estabelecem sua missão,

visão e valores embasadas na importância de manter boas relações com seus

stakeholders.

A confiança e a interatividade com os diversos públicos geram

credibilidade e a boa imagem é mantida a qualquer tempo e circunstância. Os

conflitos acontecem, fazem parte do crescimento empresarial, mas a maneira

de resolvê-los é o que diferencia as instituições. No segmento de seguro as

relações são potencializadas através de ações consistentes e efetivas de

relações públicas. O profissional desta área deve ter uma visão generalizada e

proativa do micro e macroambiente.

A Sul América Seguros e Previdência (2009) recebeu o 29º Prêmio

Nacional de Relações Públicas, concedido pelo Conselho Regional de

Relações Públicas 2ª região ( SP/PR) . A premiação foi na categoria: Relações

Públicas nas organizações privadas, dado pelo trabalho realizado com a

imprensa, sobre os Estudos SulAmérica de Saúde teve mérito reconhecido na

sua elaboração e divulgação. Neste material a seguradora apresentou uma

amplo perfil de saúde da população brasileira. A primeira edição do trabalho foi

lançada em 2008 e tinha como assunto a saúde feminina. Já em 2009 o foco

dado foi à saúde do homem. A veiculação nas mídias foi intensa e direcionada,

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foram mais de cem matérias, nos diversos estados brasileiros. A Sul América

desenvolve desde 2002 o programa – Saúde Ativa e tem como finalidade os

principais fatores de riscos na saúde da população segurada e propor ações

preventivas.

Através de estratégicas de comunicação, como esta, a solidez e a

eficiência corporativa é demonstrada, a credibilidade é mantida e a imagem

institucional é divulgada de forma positiva. Ações de relações públicas

realizadas através de um planejamento estratégico, com foco nos clientes e

pensando nas mudanças e impactos que podem causar no contexto

socioeconômico do país, com certeza terão uma repercussão e resultados

altamente positivos.

Desenvolver ações corporativas de responsabilidade social e

sustentabilidade é essencial para manter a boa imagem da instituição A

participação das organizações para o crescimento da consciência cidadã fazem

com que o Brasil se mantenha dentro da onda mundial e esteja engajado

dentro do crescimento mercadológico do segmento de seguros.

O Estado desenvolve as políticas públicas, que propiciam as empresas

privadas e ao terceiro setor trabalharem em prol deste esforço coletivo para

tornar o Brasil um país melhor. O mercado de seguro tem como base de sua

atividade proteger bens e pessoas e garantir um futuro visando o

desenvolvimento sustentável. Várias ações institucionais são realizadas pelas

seguradoras a fim de reduzir os riscos e garantir a diminuição de fatos

desagradáveis no dia a dia das pessoas. O diálogo com a com a intenção de

criar vínculos, que estabeleçam o comprometimento e participação interativa

gerando mudanças e percepções favoráveis para os atores envolvidos, neste

contexto de responsabilidade socioambiental.

Em 2010 a ACE Seguradora realizou em outubro o Global Day , quando

seus colaboradores participaram como voluntários. Foi feita uma votação e o

projeto constitui em limpar e plantar árvores no Parque da Aclimação na cidade

de São Paulo. A ACE também realizou campanhas internas de educação e

economia socioambiental, sustentabilidade e combate ao desperdício,

economia de energia elétrica e separação de lixos e resíduos.

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3.2.2. Marketing de Seguros

Nas últimas décadas, o mercado brasileiro de seguros é um dos mais

promissores. O distanciamento entre o mercado e o consumidor tem diminuído

gradativamente. A cultura de marketing desenvolvida nas seguradoras tem

colaborado para mudança favorável neste setor.

O marketing de serviços é o agrupamento das ações, divididas em

etapas: análise, planejamento, implementação e o controle de programas, que

devem a todo momento serem avaliados, mantidos ou alterados de acordo com

a necessidade do público alvo envolvido. Em fim, é um trabalho de

acompanhamento constante, no relacionamento com os clientes, internos,

intermediários e externos (consumidor final).

As empresas seguradoras devem utilizar ações específicas voltadas

para o seu segmento, o marketing de seguros trás várias orientações e

inovações. As informações sobre o mercado, sistema de suporte e relações

com os consumidores são os três pilares deste setor. A nova consciência a ser

tomada é que ao invés de estarem focadas somente nas funcionalidades e

características de seus produtos, a orientação das seguradoras seja para o

mercado. Anteceder as necessidades e expectativas de seus clientes, antes

que a concorrência o faça, é uma estratégia essencial para sucesso de vendas

e marketing. As seguradoras concorrem e entre si e com os bancos, que

estabelecem formas mais agressivas para captação e fidelização de seus

clientes.

O endomarketing trabalha o público interno de formas variadas de

acordo com o perfil e cultura de cada organização. Os sistema de suporte das

seguradoras, podem contar atualmente com uma tecnologia mais avançada,

agilizando e dando mais qualidade as relações internas da organização. A

especialização e a qualificação da mão de obra, também ganham espaço

dentro das seguradoras, servindo de suporte para a melhoria das relações

externas.

Uma das formas mais efetivas de atender o cliente com rapidez e qualidade

é o uso adequado das novas tecnologias. Os sites são usados para oferecer

informações, serviços de auto-atendimento e acesso a dados pessoais, que

fortalecem os laços na relação cliente-empresa. Quanto mais interativo o site,

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maior a possibilidade de atender com qualidade o cliente. Mecanismos de

relacionamento como Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC e o Fale

Conosco devem estabelecer uma forma de contato eficaz, servindo como canal

de informações, sugestões e reclamações.

O Customer Relationship Management –CRM é um sistema de gestão de

relacionamento com clientes com a intenção não só de satisfazer as

necessidades dos clientes, mas de antecipar estas necessidades, agindo de

maneira proativa em busca da excelência no atendimento.

Através desta ferramenta o cliente é colocado no centro dos processos

de negócios. O contato não é apenas sazonal, mas continuado, segmentado e

altamente desenvolvido para gerar a fidelização dos clientes. Na área de

seguros esta estratégia de marketing é utilizado em instituições dos vários

ramos, tanto de grande, médio e pequeno porte. Os dados dos clientes são

colhidos e selecionados para serem utilizados de forma inteligente,

aproveitando melhor o tempo de todos os envolvidos nas negociações e

melhorando potencialmente a qualidade no atendimento.

Vários softwares de CRM são encontrados no mercado e vão ao

encontro das necessidades das corretoras de seguros, que distribuem os

serviços de várias seguradoras para diversos clientes. Conhecer o cliente e

saber qual o produto certo a oferecer é de vital importância nesta rede de

informações. A transparência no setor de seguros é primordial, pois a

concorrência no varejo é acirrada. Ganha quem oferecer o serviço mais

adequado para o cliente, que consequentemente fica satisfeito.

O bom relacionamento é a garantia de sucesso. Não basta apenas conter

no banco de dados as apólices, comissões, repasses e sinistros. A renovação

do seguro, ou a venda de outros serviços depende da alimentação constante

de informações a respeito dos clientes. O relacionamento na área de seguros

pode durar vários anos, quando por exemplo se trata de apólices abertas ,

onde deve ocorrer uma troca de informações constante.

Entre os mecanismos de interatividade com clientes, estão as mídias

sociais, utilizadas por várias seguradoras. O consumidor não assume somente

a forma passiva de receber informações, ele pode elaborar perguntas e opinar

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sobre questões de on-line. Cursos de capacitação, para utilização de mídias

sociais para profissionais do setor são promovidas por entidades

especializadas. Um dos pontos levantados é a importância de se agir com ética

e com respeito no uso destas mídias, pois tudo que é postado para ser utilizado

com ponto favorável ou negativo.

Os gastos e investimentos com marketing devem ser calculados e

segmentado de forma estruturada. A comunicação integrada, de forma a utilizar

as várias ferramentas disponíveis na organização (relações públicas,

marketing, assessoria de imprensa, publicidade e propaganda) é uma forma de

se ter resultados mensuráveis e altamente positivos.

3.2.3. Ouvidorias

A atuação ativa e proativa das ouvidorias cresce continuamente nas

empresas seguradoras. O consumidor de seguros, precisa ter confiança nos

produtos, serviços e na empresa que contrata, pois geralmente será uma

relação de longo prazo. As ouvidorias funcionam como um rico canal de

comunicação e como uma mediadora de conflitos entre os clientes e as

empresas, e muitas vezes, não deixa que várias questões cheguem ao âmbito

judicial.

A Comissão de Ouvidoria da CNSeg promoveu em 2010, um ciclo de

palestras para Ouvidores, cujo objetivo foi aprimorar as relações de consumo

no mercado segurador. Entre os palestrantes estavam Angélica Carlini,

advogada especialista em direito do seguro, Sergio Nery (abordou assuntos

relacionados a ética), entre outros importantes nomes no segmento de seguros

foram. Conforme MENDES (2011) o setor de seguros tem investido em outras

ações para estreitar e aprimorar a gestão de relacionamento com o

consumidor.

A Resolução nº 110/04 do CNSP regulamenta as ouvidorias das

empresas supervisionadas. Recentemente, uma nova minuta do CNSP foi

aprovada, alterando a que já está em vigor (AP nº 07/10). Passa a ser

obrigatória a existência de ouvidoria, como também, a padronização

adequação de atendimento aos clientes e a demanda das empresas a que

pertencem. Uma das exigências é que o ouvidor não acumule outro cargo

dentro da entidade, para focar seus esforços na área especifica.

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De acordo com BECHARA (2010) a função das ouvidorias não é apenas

resolver caso concreto, mas também sugerir e promover correções de rumo,

que terão como consequência o aperfeiçoamento do setor de seguros .

3.3. A importância do valor agregado

O “algo a mais” no atendimento cria um processo de sensibilização na hora da compra, além de fidelizar o consumidor. A capacidade de surpreender

o cliente é gerada por fatores que identificam a diferenciação do produto ou

serviço: os benefícios adicionais disponibilizados. O valor agregado funciona

como uma forma de cativar o cliente, certificar-se de que ele recebeu o que

esperava e ir além de suas expectativas, faz parte deste processo de

“encantamento”.

Mas, se os modelos de sucesso são copiados por várias seguradoras,

como nas questões de benchmarketing, os consumidores passam a ver aquele

benefício como normal e não mais como um diferencial.

Em se tratando de serviços financeiros, as companhias usam de várias

formas para manter um padrão de comprometimento na valorização de seus

serviços, como por exemplo, diminuir prazos de empréstimos sobre apólices

em relação ao dia do pedido.

“Muito do que chamamos de “valor agregado” é, na verdade, valor emocional. Inclua um pouco mais de atenção, consideração, entusiasmo, paciência e sinceridade em suas interações e você adicionará sua própria versão de valor” (BRANDI, Joanna F. 2011, p.17 apud BROW, 2007,p.8).

Muitas empresas já tem a visão de treinar seus empregados, para que eles

saibam buscar as necessidades de seus clientes, além daquelas apresentadas

na hora da compra. Fatores como a confiança, são primordiais em um bom

atendimento, principalmente quando se trata em adquirir seguros.

O cliente deve ser tratado com total transparência, esta relação de

confiança começa desde o primeiro contato, passa pela hora da assinatura do

contrato, quando é o caso, da ocorrência de sinistro é que a relação precisa

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estar bem firmada para que tudo corra da melhor forma possível dentro da

legalidade, A continuidade do trabalho, pode ser medida na quando se faz a

renovação do contrato: clientes fiéis são clientes satisfeitos, que indicam a

empresa que lhe presta serviços para os amigos, parentes e pessoas de seu

relacionamento. A propaganda boca a boca é a maneira mais assertiva de se

fazer novos clientes e mantê-los também fiéis.

3.4. A relevância do cliente interno

O crescimento do setor fez com que aumentasse o índice de geração de

empregos e capacitação de mão de obra. Em 2010 o mercado de seguros

empregou 29.940 pessoas.

O incentivo à participação dos funcionários das empresas seguradoras

como voluntários das ações de responsabilidade social e a conscientização da

importância das questões ambientais, faz com que as empresas tenham um

trabalho de base solidificado. Este fato representa a importância do colaborador

estar envolvido diretamente com a cultura da empresa e reflete em um clima

organizacional favorável.

Reuniões periódicas com feedback , estabelecem uma forma de

relacionamento de confiança para o colaborador. Assim, há a possibilidade de

possíveis correções e melhoras no comportamento e na produtividade.

Algumas empresas realizam um bate papo informal no final do dia, desta forma

se tem menos desgaste na hora de trocar experiências ou de dar e ouvir

críticas construtivas.

O setor de Treinamento e Desenvolvimento - T&D visa a avaliação

constante, com o objetivo de aumentar a produtividade, aprimorar o

desempenho e reduzir o turnover nas empresas. A preocupação do mercado

segurador não deve ser apenas habilitar mais corretores, mas desenvolver

competências como agilidade, proatividade, comprometimento e também

educá-los no sentido ético, para que ajam de acordo com valores que gerem

credibilidade profissional.

A qualidade de vida nas empresas é essencial para o desenvolvimento

profissional de seus colaboradores, que vai desde o clima organizacional

favorável, até planos de benefícios e carreira dentro das instituições.

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Todos os profissionais do segmento de seguros , devem ter consciência

da importantância do marketing pessoal para passar uma imagem favorável

pessoal e da empresa, o que engloba não somente sua aparência mas seu

comportamento e atitudes. A automotivação é um fator eminente para se

conquistar sucesso profissional em qualquer área, é preciso aprender com os

erros do passado e se aprimorar a cada dia. Os incentivos dados pelas

empresas são muito importantes para o crescimento pessoal e profissional de

seus colaboradores.

O mercado de seguros exige continuo aprimoramento de seus

profissionais, para garantir sua empregabilidade e para oferecer aos seus

clientes as inovações e confiabilidade de seus produtos e serviços.

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CONCLUSÃO

O desenvolvimento do setor de seguros foi gradativo e sofreu grandes

mudanças causadas pela regulamentação do segmento, até chegar a condição

atual de grande importância para o PIB nacional. Nas últimas duas décadas é

notório o crescimento é a maior visibilidade do mercado segurador em seus

segmentos e vários ramos. O código de Defesa do Consumidor ajudou a definir

melhores ações de relacionamento entre empresa e clientes.

Em 2011 a implantação de Ouvidorias nas seguradoras, se tornou fator

obrigatório. Através desta determinação a Superintendência de Seguros

Privados - SUSEP garantiu maior transparência nas relações de mercado. O

cliente obtém resposta não só para suas dúvidas, mas interage de forma

efetiva. Estas ações criam um vínculo de confiança entre as partes.

O novo perfil do consumidor exige um respaldo maior das instituições

seguradoras. As empresas visualizam o ambiente interno, como base de

crescimento no macroambiente. Gerir de maneira estratégica seus recursos

internos, sejam financeiros e/ou humanos é a chave para o sucesso

mercadológico.

Identificar canais e as formas de comunicação, que gerem um

relacionamento de excelência é um dos grandes desafios do mercado

segurador. Saber fazer-se entender é essencial, pois os produtos e serviços de

seguros trazem por sua própria natureza complexa, várias dúvidas. A empatia

deve ser colocada a frente de qualquer ação de marketing e comunicação, seja

ela voltada para relações públicas, publicidade e propaganda, responsabilidade

social, uso das novas tecnologias e gestão do público interno.

O setor de seguros sempre foi focado em resultados, gerar capital é

fundamental para qualquer ramo ou atividade. Mas, hoje esta preocupação

vem permeada de outras ações, que tem como objetivo a efetividade de todos

os conjuntos para o bom relacionamento com clientes. Já se sabe, que é muito

mais fácil e menos oneroso, fidelizar um cliente do que buscar clientes novos

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no mercado. Sem contar que a propaganda boca a boca é um dos mais

eficazes meios de se conquistar clientes em potencial. A Humanização na hora

do atendimento é essencial. O cliente não deve ser visto somente como uma

fonte geradora de lucros, mas como um ser humano, que tem dúvidas e almeja

ter satisfeitas suas necessidades. Linguagem técnica na hora da venda ou no

esclarecimento de dúvidas é altamente ineficaz, gera desconforto e até

desconfiança.

A busca do conhecimento, crescimento profissional através da educação

continuada deve estar presente em todos os níveis de pessoas, envolvidas

com a área de seguros. A sensibilização da necessidade de novas atitudes e

postura correta frente aos desafios de mercado projetam uma visão centrada

no cliente e geram um futuro promissor para mercado segurador brasileiro.

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BIBLIOGRAFIA

VERENA, Alberti (Coord.). Entre a solidariedade e o risco: história do seguro

privado no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2001. 318

BROW, Barbara Foxenberger. Fundamentos do Serviço de atendimento ao

cliente; Tradução de Cia. do Rio Editora – Rio de Janeiro: FUNESENG, 2007.

CONTADOR, Claudio R. Desafios e Oportunidades no Mercado de Seguros:

Uma Coletânea de Estudos. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.

APOLÍCE, A Revista do Mercado Segurador, Edição 153 e 149. São Paulo:

Correcta Editora Ltda, 2011.

CADERNOS DE SEGURO, Ano XXXI , n.116. Rio de Janeiro: Funenseg, 2011.

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL, Ano 21, nº 77. São Paulo: ABERJE, 2011.

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ANEXOS

Anexo 1 >> Conteúdo de revistas especializadas;

CARLINI, Angélica. A definição legal de consumidor. Cadernos de Seguros, Rio de Janeiro: XXXXI (166): p. 14-21, 05/06/2011. Anexo 2 >> Internet; MENDES, Solange Beatriz Palheiro. Ouvidorias e relacionamentos do cliente com as seguradorasrelacionamentos-do-cliente-com-asseguradoras&catid=45:catseguros &Itemid =324> .Acesso em:21 mar.2011

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ANEXO 1

A DEFINIÇÃO LEGAL DE CONSUMIDOR Reflexões críticas à luz do direito econômico Fonte: Revista Caderno de Seguros Angélica Carlini (*)

A Lei 8.078/90, o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, entrou em vigor no Brasil em março de 1991 e, ao longo de vinte anos, tornou-se uma lei de efetiva aplicabilidade, angariando a credibilidade da sociedade brasileira e da classe jurídica. No segmento de seguros, a adequação à lei de consumo tem traços peculiares que ainda não foram adequadamente estudados pelos estudiosos de direito do consumidor. Se por um lado o contrato de seguro é um contrato de adesão que tem que se adequar às regras do ordenamento consumerista, é imperioso lembrar, por outro lado, que as cláusulas contratuais restritivas de direitos caracterizadas, via de regra, pelos riscos não contratados, também chamados de excluídos, são elaboradas para proteger o fundo mutual para o qual contribuíram todos os segurados e, nessa medida, também protegem os consumidores. Na atualidade, há uma preocupação crescente com a interpretação dada pelos tribunais brasileiros para a definição de consumidor, que em muitos casos recebe um alargamento inadequado e incompatível com a própria principiologia da lei especial brasileira. Em uma sociedade complexa e em fase de mudança de paradigmas como a contemporânea, os estudos de direito não podem mais ser feitos sem a contribuição da inter e da transdisciplinaridade, o que significa afirmar que, em sede de direito do consumidor, a melhor interpretação legal será aquela que levar em conta a Constituição Federal e, principalmente, os princípios da ordem econômica constitucional. Assim, refletir sobre um conceito de consumidor com vistas a efetivar a proteção legal especial deve levar em conta a contribuição do direito econômico, como se prende fazer neste trabalho. A CONTRATAÇÃO DE SEGURO E A APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR No Brasil, a contratação de seguros massificados é realizada, quase sempre, com a intermediação de corretores de seguro que são profissionais legalmente autorizados a atuar como intermediários e que se organizam de forma empresarial ou individual. A presença de um corretor de seguros não é obrigatória, mas é a principal opção do cliente na maioria das contratações. Também são realizadas contratações de seguros massificados em agências bancárias e, nestes casos, o consumidor também deverá ser assistido por um agente ou por um corretor de seguros com responsabilidade civil pela intermediação realizada.

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Nesse quadro, o contratante de seguro no Brasil tem um atenuante para sua vulnerabilidade nos contratos de massa como os ramos de automóvel e pessoas. O corretor de seguros ou o agente tem condições técnicas de prestar todos os esclarecimentos necessários para que o contratante, pessoa física ou jurídica, tenha as informações necessárias para escolher e decidir o que, quando e como contratar e, quanto quer pagar. Decisões judiciais recentes têm alocado contratantes profissionais de seguro como parte mais fraca da relação com a seguradora, caracterizando-os como vulneráveis em razão da sofisticação dos contratos de seguro. Não há dúvida de que, por sua própria natureza, os contratos de seguro são complexos, até porque representam uma relação com inúmeras peculiaridades e para a qual há regulação do Estado e necessidade permanente de fiscalização, em especial para proteção da mutualidade. Contudo, aplicar a proteção da defesa do consumidor indiscriminadamente a todos que contratam seguros, sejam empresas ou pessoas físicas, é confrontar a hermenêutica da lei especial e atacar o equilíbrio das relações econômicas no universo dos contratos. As empresas que contratam seguros o fazem, via de regra, para planejar suas atividades de forma a evitar ou minimizar que riscos materializados afetem seus ativos. O valor despendido na contratação do seguro é incorporado ao preço final do produto ou do serviço, porque a prevenção das consequências do risco é um montante previamente conhecido da empresa e repassado ao custo do produto. A contratação de seguro em muitas atividades empresariais é fundamental para a garantia de execução da própria atividade, porque se não forem contratados seguros como os de cobertura para incêndio, roubo, furto, quebra de máquinas, responsabilidade civil de produtos, entre outros, a empresa sequer tem condições de produzir em razão do grande número de riscos que são inerentes à sua atividade-fim. A aplicação do Código de Defesa e Proteção do Consumidor na discussão sobre cláusulas de contratos de seguro firmados por empresas é imprópria, foge à finalidade da lei. O direito do consumidor deve ser aplicado nos casos não-profissionais. CONCLUSÃO O sistema legal brasileiro, no tocante às relações contratuais privadas, forma um todo harmônico e eficaz que se inicia nos princípios constitucionais, inclusive os da ordem econômica, avança pela legislação especial de consumo, pela lei antitruste e se concretiza na lei civil de 2002, que incorporou aspectos fundamentais para solucionar a complexidade da sociedade contemporânea. A utilização equivocada da legislação especial pode fragilizar o sistema e, em consequência, prejudicar o consumidor que efetivamente necessita da proteção especial. E isso será ruim para toda a sociedade brasileira contemporânea.

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ANEXO 2 INTERNET

Ouvidorias e relacionamentos do cliente com as seguradoras

http://www.segs.com.br

Solange Beatriz (*)

A proposta da Susep de tornar obrigatória a instalação de ouvidorias nas seguradoras brasileiras veio consolidar uma prática de êxito realizada pelo mercado nos últimos quatro anos, quando o serviço foi criado, voluntariamente, em 37 grandes grupos seguradores que representam atualmente 95% da arrecadação do setor. Em resposta à exigência de maior transparência e celeridade nas respostas às insatisfações dos clientes, as ouvidorias do mercado segurador tornaram-se um instrumento vital na busca de solução para os conflitos decorrentes das relações de consumo. A existência de um ouvidor dentro das organizações com independência suficiente para intermediar a solução de questões envolvendo a empresa e o consumidor é um importante suporte para o segurado, mas também funciona como uma via de mão dupla, permitindo as empresas a fim de tornar cada vez mais eficientes e de qualidade seus produtos e serviços. O número de atendimentos aumentou consideravelmente, demonstrando a confiança do consumidor. O consumidor percebe a ouvidoria como um canal eficiente, através do qual ele consegue ser ouvido e ter suas questões sanadas. Produtividade: Dessa forma, a ouvidoria desonera tribunais e colegiados, ajudando-os a melhorar a produtividade, com a desistência por parte dos consumidores de ações e recursos a partir dessa mediação. Para o País, significa economia de meios técnicos e financeiros na aplicação da Justiça, levando em conta que 15% do PIB brasileiro são perdidos por causa da morosidade dos tribunais. As ouvidorias passaram a ser procuradas não só como canal de reclamações, mas como fonte de esclarecimento de dúvidas, pedidos de informações e elogios. Dos atendimentos feitos pelas seguradoras em 2010, 20% foram solicitações de esclarecimentos, pedidos de documentos, e comentários elogiosos. Na verdade, o número de atendimento relativos a reclamações que de fato procedem caiu no último ano. Em 2009, 45% das reclamações foram improcedentes. Em 2010, mais da metade dos registros recebidos (57%) não foram considerados procedentes. Outro dado relevante é que apenas 10% dos atendimentos feitos pela Susep, ano passado se transformam, de fato, em reclamações encaminhadas às seguradoras. O setor de seguros vem investindo em outras ações para estreitar e aperfeiçoar o relacionamento com o consumidor. Em outubro de 2010, a CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais,Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) criou o Comitê de Relações de Consumo. Nessa primeira fase de atuação, o grupo se concentrou em dois grandes trabalhos: a elaboração de um guia de boas práticas, incentivando a adoção de princípios éticos que devem ser observados pela seguradoras nas contratações das apólices; e a produção de uma cartilha, com orientação para que o consumidor conheça a entenda a cobertura contratada. Como se vê, o mercado segurador brasileiro está maduro e atento às mudanças da sociedade, para aperfeiçoar a prestação de seus serviços e a qualidade de seus produtos. O setor reconhece a importância da regulação na melhoria da atuação desse mercado, e aposta na eficiência das Ouvidorias para atender os clientes cada vez melhor. Mas será, de fato necessária uma medida para tornar esse serviço obrigatório?

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ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1 – Distribuição Setorial do Investimento Estrangeiro (*) 13

FIGURA 2 – Investimentos Estrangeiros por países de origem (*) 13

FIGURA 3 – Instituições Representativas 18

FIGURA 4 – Arrecadação por segmento de seguro 20

FIGURA 5 – Arrecadação em relação ao PIB 24

(*) Fonte Figura 1 e 2 : VERENA, Alberti (Coord.). Entre a solidariedade e o

risco: história do seguro privado no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2001. p.34.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02

AGRADECIMENTO 03

DEDICATÓRIA 05

RESUMO 06

METODOLOGIA 07

SUMÁRIO 08

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - A HISTÓRIAS DO SEGURO NO BRASIL 11

1.1. Expansão das seguradoras e os investimentos

estrangeiros 12

1.2. A Era Vargas e o setor de seguros 14

1.3. A evolução da Previdência Privada 15

1.4. As Principais Instituições regulamentadoras 16

1.5. A Representação Institucional 17

1.6. A Escola Nacional de Seguros 18

CAPÍTULO II - OS SEGMENTOS DE SEGUROS

NACIONAIS 20

2.1 . Seguros Gerais 21

2.1.. O DPVAT 21

2.2. Segmento de Cobertura de Pessoas 22

2.3. Segmento de Capitalização 23

2.4. Segmento de Saúde Suplementar 23

CAPITULO III – GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES NO MERCADO NACIONAL 25

3.1. Perfil dos consumidor do mercado de seguros 25

3.1.1. O consumidor pessoa física 25

3.1.2. O Consumidor pessoa jurídica 26

3.1.3. O Consumidor do Futuro 26

3.2. Estratégias de Comunicação e Marketing 28

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3.2.1. Relações Públicas 28

3.2.1. Marketing de seguros 29

3.2.3 Ouvidorias 32

3.3. A importância do valor agregado 33

3.4. A relevância do cliente interno 34

CONCLUSÃO 36

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38

ANEXOS 39

ÍNDICE DE FIGURAS 43

ÍNDICE 44 FOLHA DE AVALIAÇÃO 46

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição:

Título da Monografia:

Autor:

Data da entrega:

Avaliado por: Conceito: