CURSO: ESPECIALIZAÇÃO LATU SENSU Endoscopia Digestiva Gastroenterologia.
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
PROJETO DE NEGÓCIOS NA ÁREA DE TRANSPORTES
Por: Marcia Regina Duarte Da Silva
Orientador
Professor Nelsom Magalhães
Rio de Janeiro
2010
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
PROJETO DE NEGÓCIOS NA ÁREA DE TRANSPORTES
Monografia apresentada ao curso de
Logística como requisito parcial para
obtenção do certificado de pós-graduação
Lato sensu em logística empresarial
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter chegado até aqui, a minha mãe Nilcea, ao meu
companheiro Marcus Vinicius que enquanto eu estudava tomavam conta das
crianças, a minha filha Vivian e ao meu enteado Felipe que se comportaram
enquanto eu estava ausente.
Também agradeço aos Professores e colegas de turma que nos
acompanharam nesta jornada.
4
DEDICATÓTIA
Dedico esse trabalho a todos aqueles que
me ajudaram nesta longa jornada para a
conclusão deste curso, até porque o mais
difícil não foi iniciar o curso de Logística e
sim terminar e me especializar para o
mercado de trabalho e com o diploma de
pós-graduado.
“Aceita o conselho dos outros, mas
nunca desistas da tua própria opinião”.
William Shakespeare
5
RESUMO
Esta monografia descreve a aplicação dos conceitos obtidos nos
módulos instrucionais do Curso de Pós-Graduação em Logística, na
elaboração de um Plano de Negócios, como documento fonte para a realização
de projetos empresariais, discorrendo sobre as partes componentes de um
Plano de Negócios, descrevendo um bem sucedido projeto de negócios na
área de transportes em um grande grupo empresarial brasileiro.
Foi verificada a quantidade de benefícios que um Plano de Negócios
pode trazer para sua empresa. Através desta ferramenta de gestão, pode-se
planejar e decidir a respeito do futuro de sua empresa, tendo como base o seu
passado, sua situação atual em relação ao mercado, aos clientes e à
concorrência.
Através da elaboração de um Plano de Negócios pretendeu demonstrar
a possibilidade de identificar os riscos e propor planos para minimizá-los e até
mesmo evitá-los; identificar seus pontos fortes e fracos em relação a
concorrência e o ambiente de negócio em que você atua; conhecer seu
mercado e definir estratégias de marketing para seus produtos e serviços;
analisar o desempenho financeiro de seu negócio, avaliar investimentos, enfim,
criar uma metodologia com a finalidade de nortear todas as ações de sua
empresa.
6
METODOLOGIA
A metodologia utilizada nesta monografia é o resultado de pesquisas
atualizadas e da minha vivencia e experiência profissional, adquirida ao longo
da minha vida profissional.
Parte dessa experiência foi passada em empresas de Gases e no setor
de transportes, no qual a presença de um Plano de Negócios bem estruturado
é uma parte essencial do êxito do empreendimento, além dos conceitos
logísticos indispensáveis à plena operação dessa área de atividades.
Os conceitos apresentados neste documento não esgotam o assunto,
mas, pelo contrário, abrem espaços para novas abordagens, questionamentos
e diferentes formas de abordar o tema relacionado com a utilização de um
Plano de Negócios.
Este documento foi escrito com base em consultas cientificas realizadas
em obras dos seguintes autores: Pavani, Claudia, 1997, Diniz, Eugnio, 1999,
Kaplan, Robert, 1992,
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
HISTÓRIA DA LOGÍSTICA
10
CAPÍTULO II
DEFINIÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS
14
CAPÍTULO III
ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS 17
CAPÍTULO IV
ESTUDO DE CASO: BBM SERVIÇOS E TRANSPORTES LTDA 21
CONCLUSÃO 28
REFERÊNCIAS 30
ÍNDICE 31
ÍNDICE DE FIGURAS 34
FOLHA DE AVALIAÇÃO 35
8
INTRODUÇÃO
Um Plano de Negócios deve ser desenvolvido com base no
desempenho mercadológico da Empresa, no ou nos segmentos onde a mesma
atua, utilizando-se ferramentas adequadas a esta finalidade.
A elaboração de um Plano de Negócios deve ser precedida de uma
análise e avaliação interna da Empresa, de modo a conduzi-la na montagem de
um eficiente e bem estruturado Plano de Negócios.
Uma das ferramentas mais eficientes de avaliação de uma Empresa é a
metodologia BALANCE SCORECARD, disponível e aceita no mercado, que foi
desenvolvida pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e
David Norton em 1992 (Mapas Estratégicos) Kaplan, Robert, 1992 e Norton,
David, 1992)
O BALANCE SCORECARD, mostra a logística empresarial de um
sistema de gestão genérico para organizações, onde o CEO deve definir e
implementar (por exemplo, através de um Sistema de Informação de Gestão,
variáveis e controle, metas e interpretações para que a organização apresente
desempenho positivo e crescimento ao longo do tempo.
A sigla BSC (Balance Scorecard) pode ser traduzida para Indicadores
Balanceados de Desempenho, ou ainda para “Cenário Balanceado ou
Balanceamento de Cenários” .
Este abrangente conjunto de medidas serve de base para o sistema de
medição e gestão estratégica por meio do qual o desempenho organizacional é
mensurado de maneira equilibrada sob as quatro perspectivas.
Dessa forma, o BSC contribui para que as empresas acompanhem o
desempenho financeiro, monitorando, ao mesmo tempo, o progresso na
construção de capacidades e na aquisição dos ativos intangíveis necessários
para o crescimento futuro.
9
Figura 1
Diagrama do Balance Score Card:
Fonte: http://blogdoprofessorari.blogspot.com/2010/01/balanced-scorecard-uma-ferramenta.html
Partindo-se dos resultados obtidos pela aplicação da metodologia BSC,
a Empresa tem em mãos todos os indicadores necessários a formulação do
seu Plano de Negócios.
10
CAPÍTULO I
HISTÓRIA DA LOGÍSTICA
A origem da palavra vem do grego “LOGISTIKOS”, do qual o latim
“LOGISTICUS” é um derivado, ambos significando cálculo e raciocínio no
sentido matemático. (http://www.tigerlog.com.br)
O desenvolvimento da logística está intimamente ligado ao progresso
das atividades militares e das necessidades resultantes das guerras.
Uma das grandes lendas na logística, que inspirou grandes líderes como
Júlio Cesar e Napoleão e que até hoje inspira as grandes empresas, foi
Alexandre o Grande da Macedônia.
Nascido em 356 a.C., aos 16 anos já era general do exército
macedônico e aos 20 anos, com a morte de seu pai, assumiu o trono. Seu
império durou apenas 13 anos, até a sua morte de 323 a.C.
A carreira de Alexandre não foi acidental, pois ele foi capaz de superar
os exércitos inimigos e expandir o seu reinado, graças a fatores como:
• Inclusão da logística em seu planejamento estratégico;
• Detalhado conhecimento dos exércitos inimigos, dos terrenos de
batalha e dos períodos de fortes intempéries;
• Inovadora incorporação de novas tecnologias de armamentos;
• Desenvolvimento de alianças.
O termo “Logistique” foi cunhado pelo francês, Barão General Antoine
Henri Jomini (1779 / 1869), em sua principal obra “Sumário da arte da guerra”,
escrita em 1836. Jomini foi o principal teórico militar da primeira metade do
século XIX.
11
A obra foi traduzida para o inglês com o título de “The Art of War” por G.
H. Mendell e W. P. Craighll, em 1892.
Cronologicamente, no panorama contemporâneo, a logística passou
pelas seguintes etapas (www.tigerlog.com.br):
• 1901 – A logística é examinada pela primeira vez sob o prisma
acadêmico no início do século XIX através de um artigo de John
Crowell publicado no Report of the Industrial Comission on the
Distribution of Farm Products (www.tigerlog.com.br)
tratando dos custos e fatores que afetavam a distribuição dos
proutos agrícolas;
• 1916 – Introdução da logística como instrumento de marketing
(momento, lugar, posse) e de canais de distribuição;
• 1941 – 1945 – Com a segunda guerra mundial a logística tem um
impulso em evolução e refinamento;
• Década de 50: As empresas começam a enfatizar a safisfação do
cliente no lucro; os serviços ao cliente, torna-se a pedra
fundamental da administração logística;
• 1956 – O conceito de Custo total na área de Logística, é
introduzido pela Harvard Business School;
• Início dos anos 60: A Universidade dos Estados de Michigan e
Ohio, ambas nos Estados Unidos, são as primeiras a ministrar
cursos de graduação em Logística, devidamente reconhecidos
pelo Governo americano;
12
• 1963 – É criado o National Council of Physical Distribution
Management, que mais posteriormente passou a chamar-se
Council of Logistics Management;
• 1976 - É publicado um estudo do CLM identificando os
componentes do custo de manutenção dos estoques e
apresentando uma metodologia para o seu cálculo;
• 1978 – A Consultoria A. T. Kerney e o CVLM publicam um estudo
denominado Measuring Productivity in Physical Distribution, que
foi a primeira avaliação das atividades de serviços ao cliente, nas
empresas americanas;
• Década de 80 – Grande aumento na utilização de computadores
na administração logísitica.
No Brasil, a introdução da logística se dá nos anos 70, em função da
iniciativa das montadoras de carros, devido ao grande volume de
movimentação de peças e componentes, em função da complexa tarefa de
montagem de um veículo.
Fora do setor automobilístico, o setor energético definia Normas isoladas
para embalagens, armazenagem e transporte de materiais.
O primeiro sistema logístico, chegou ao país em 1982, vindo do Japão
pelas mãos da Toyota, que implantou o sistema conhecido como JIT – Just in
Time e o Kanban.
• Em 1988 foi criada a ASLOG – Associação Brasileira de Logística.
A partir da década de 90, com a implantação do Plano Real, a logística
teve um avanço significativo, fazendo-se presente em diversos setores da
economia nacional
13
Em 1986 o Council of Logistics Management (CLM), definiu a logística
como um “processo de planejamento, implementação e controle de fluxo e
armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-
acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas,
desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com a finalidade de atender
às exigências dos clientes.”
Essa definição foi posteriormente alterada, incluindo o conceito de
Supply Chain Management (SCM), definido como “parte do processo que
planeja, implementa e controla eficientemente, o fluxo e o armazenamento de
bens, serviços e informações, do ponto de origem ao ponto de consumo, de
modo a atender as necessidades dos clientes.”
14
CAPÍTULO II
DEFINIÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS
O plano de negócios é um documento usado para descrever seu
negócio. As seções que compõem um Plano de Negócios geralmente são
padronizadas para facilitar o entendimento.
Cada uma das seções do plano tem um propósito específico, e para se
chegar ao formato final geralmente são feitas muitas versões e revisões do
Plano até que esteja adequado ao objetivo. Não existe uma estrutura rígida e
específica para se escrever um Plano de Negócios, porém, qualquer Plano de
Negócios deve possuir um mínimo de seções as quais proporcionam um
entendimento completo do negócio. Estas seções são organizadas de forma a
manter uma seqüência lógica que permita a qualquer leitor do Plano de
Negócios entender como sua empresa é organizada, seus objetivos, seus
produtos e serviços, seu mercado, sua estratégia de marketing e sua situação
financeira.
Recursos:
Que os acionistas querem e preciam saber, para decidir sobre a
viabilidade de um projeto.
A oportunidade de pensar e consolidar em um único documento todas
as questões que dizem respeito aos novos empreendimentos de uma Empresa,
estão descritas no Plano de Negócios.
15
2.1 - Organização das Idéias:
A organização das idéias e propostas da direção da Empresa,
mostrando a missão e os objetivos da organização, e não das pessoas que
individualmente a compõe;
2.2 - Organização Empresarial:
A organização da própria empresa seja dos números que a refletem,
seja das funções exercidas pelas pessoas;
2.3 - Comunicação:
A comunicação entre os acionistas, o Conselho de Administração e o
CEO da Empresa. O fato de ser um documento único que reflete na integra, a
consiste do Plano, como um instrumento de comunicação eficiente entre os
envolvidos nos projetos da empresa;
2.4 - Comprometimento:
O comprometimento de todas as pessoas-chave da empresa no
caminho delineado pelo Plano de Negócios;
2.5 - Controle Gerencial:
A existência de um instrumento de controle gerencial para
acompanhamento, avaliação e controle das fases de um ou mais projetos que
a empresa, pretende implementar;
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2.6 - Captação de Recursos:
A existência de um instrumento eficiente para a captação de recursos,
sejam eles, financeiros, humanos ou de parcerias.
Não menos importante que os pontos acima ressaltados, o Plano de
Negócios deve proporcionar informações relevantes ao processo de tomada de
decisões por parte dos investidores, de modo a proporcionar uma visão da
empresa como um todo.
Isto é obtido pela análise da cadeia de valor que busca enxergar a
empresa como um conjunto de atividades inter-relacionadas com o objetivo de
mostrar aos investidores, quais são os valores de retorno dos capitais
aplicados.
17
CAPÍTULO III
ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DE
UM PLANO DE NEGÓCIOS
O Plano de Negócios deve ser desenvolvido nas seguintes etapas:
3.1 - Projeto:
Este é o tópico onde estão reunidas de maneira resumida, todas as
idéias desenvolvidas ao longo do Plano de Negócios; este tópico tem como
objetivo reunir as partes soltas num todo coerente e objetivo.
3.2 - Missão da Empresa:
A missão empresarial explica o papel desempenhado pela mesma no
ambiente no qual está inserida, representando a sua identidade, sendo a sua
razão de ser e da sua existência, relacionando os objetivos maiores a longo
prazo.
3.3 - Definição e Objetivos do Negócio:
Este tópico define e conceitua a razão de ser da existência de um
negócio, estando intimamente relacionado com a relação custo-benefício que
um projeto pode proporcionar para um Grupo empresarial e para a sua
18
clientela, sendo necessário responder aos seguintes quesitos relativos à
concepção de um projeto:
- Quais são os objetivos a serem atingidos por um novo projeto?
- Quais são os novos projetos do Grupo?
- Quem é a clientela?
- Quais são os benefícios que um novo projeto trará para o Grupo e para
o mercado?
3.4 - Plano de Marketing:
A análise do mercado é a parte mais importante de um Plano de
Negócios, principalmente no que diz respeito à clientela a ser atingida. Este
tópico do Plano deve analisar:
- O ambiente do mercado
- A definição do produto e as características técnicas do mesmo
- O público alvo e o perfil da clientela
- A concorrência, oportunidades e ameaçãs para o projeto
- As fontes de fornecimento
- A área de mercado a ser atingida: imediações, cidade, Estado e região
3.5 - Concorrência:
Este tópico avalia a posição da concorrência em relação em relação ao
desempenho da empresa, analisando:
- Quantos e quais são os principais produtos
- Nível de share
- Volume (estimado) de faturamento
19
- Imagem de mercado
- Política financeira
- Canais de distribuição e comercialização
3.6 - Cadeia de Fornecimento (Supply Chain):
Este tópico avalia a cadeia de fornecedores (supply chain), procurando
identificar:
- quantos e quais são?
- Linha de produtos e de produtos comercializados
- Perfil: atividade, localização, distâncias, produçãop, principais clientes
- Aspectos operacionais: preços, prazos, condições de entrega,
garantias oferecidas
- Qualidade dos produtos
3.7 - Plano de Vendas:
Este tópico deve conter informações a respeito do plano de vendas da
empresa, abrangendo os seguintes pontos:
- Estratégia geral de vendas
- Canais de distribuição
- Política de preços
- Propaganda e promoção
20
3.8 - Mapeamento e Análise de Processos:
Todo trabalho empresarial realizado nas empresas faz parte de algum
processo, não existindo um produto ou serviço oferecido, sem um processo
empresarial.
O mapeamento e análise de processos são um componente essencial
de um Plano de Negócios, pois a da análise dos elementos componentes dos
mesmos, vai permitir o pleno conhecimento dos custos de produção, que vão
incidir no preço final do produto. Por essa razão, os processos utilizados pelas
empresas devem ser os mais dinâmicos e enxutos possíveis, de modo a não
onerar os investimentos em equipamentos, que são contabilizados no Ativo
Permanente.
21
CAPÍTULO IV
ESTUDO DE CASO: BBM SERVIÇOS E TRANSPORTES
LTDA
Conforme acima descrito, o Plano de Negócios pode ter abrangência
corporativa, ou então ter a sua elaboração voltada para um determinado projeto
específico, ou segmento de negócios, que a Empresa utiliza ou queira utilizar.
A descrição a seguir, contem o relato de um bem sucedido Plano de
Negócios implantado na área de transportes, focando um grupo nacional do
setor de transportes, onde são utilizados os conceitos logísticos relatados.
4.1 - História:
A atividade de transporte do Conglomerado Battistella iniciou junto com
a empresa individual de Emílio Fiorentino Battistella, em 1949, no ramo de
madeiras. Na época, a atividade era de difícil operacionalização, em virtude da
pequena e deficiente malha rodoviária. A dificuldade fortaleceu o empenho em
busca da solidificação do negócio e o que poderia ser uma limitação, tornou-se
um empreendimento de grande potencial.
Figura 2
Fonte: http://www.rodomar.com.br/index.cfm?url=frota.cfm
22
Após consolidar a experiência no setor madereiro, o Grupo procurou
ampliar o seu posicionamento e diversificar a atuação, portanto, em 1964,
fundou a Rodo Mar, que passou a atender diferentes setores da indústria nas
áreas de transporte e logística.
A partir de 1994 expandiu seus negócios para os países do Mercosul,
oferecendo seus serviços na região, além de criar uma filial em Buenos Aires,
capital da Argentina.
No ano de 1996 foi criada a BBM, um braço da empresa, que se
especializou no transporte de gases do ar e se tornou uma referência nacional
no segmento, posteriormente abrangendo o serviço de armazéns gerais e
transporte de carga geral.
Com o investimento e a diversificação das atividades de transportes, o
portfólio de negócios da empresa se expandiu, conforme mostrado a seguir :
Figura 3
Fonte: http://www.rodomar.com.br/index.cfm?url=frota.cfm
23
4.2 - Perfil da Empresa:
A prioridade da Rodo Mar é desempenhar seus serviços de forma
eficiente e completa, apresentando as melhores soluções para logística e
transporte, a um custo competitivo. Atua junto aos principais setores da
economia, com conhecimentos técnicos e específicos para cada segmento.
Além do mercado externo, a Rodo Mar também não mede esforços para
atender ao seu corpo humano, com ações de crescimento profissional,
motivação, estabilidade e benefícios que se estendem aos familiares.
São mais de 730 colaboradores, atuando em 18 filiais, que constituem o
capital mais valioso da empresa, pois o reconhecimento só é possível com o
empenho de todos os profissionais envolvidos. Desde a década de 90, a Rodo
Mar busca as certificações de qualidade, atualmente conta com a ISO 9001,
ISO 14001, OHSAS 18001 e SASSMAQ, todas constantemente renovadas a
partir de auditorias internas. Estes certificados são a prova do compromisso da
Rodo Mar com o cliente, as pessoas, a saúde, o local de trabalho e o meio-
ambiente.
Linha do Tempo:
1949 - Fundação da Battistella
1964 - Transporte com a Rodo Mar
1992 - Operações Logísticas e ERP
1994 - Entrada Mercosul
1995 - Carga Fracionada
2001 - Certificação Tansquarlit
2002 - Certificação ISSO 9001, início BBM
2003 - Certificações ISSO 14001 e CHSAS 18001
2005 - Certificação SASSMAQ, Gestão baseada na TOC
24
4.3 - Qualidade:
4.3.1 - Política Integrada:
Oferecer soluções logísticas de forma a atender as necessidades dos
clientes externos e internos, cumprindo as legislações ambientais e de saúde e
segurança do trabalho, prevenindo a poluição e promovendo a melhoria
contínua.
Figura 4
Fonte: http://www.rodomar.com.br/index.cfm?url=qualidade.cfm
A Rodo Mar, sempre preocupada em agregar valores em seus serviços,
conquistou as Certificações ISO 9001, ISO 14.001 e OHSAS 18.001,
integrando qualidade, ambiente, saúde ocupacional e segurança, garantindo
uma gestão eficiente para nossos clientes, colaboradores e sociedade.
4.3.2 - Certificações:
• NBR ISO 9001
• NBR ISO 14001
• OHSAS 18001
25
4.4 - Soluções:
4.4.1 - Carga Fracionada:
Sempre atenta ao mercado, a Rodo Mar atua desde 1995 com cargas
fracionadas, proporcionando aos seus clientes a redução de custos com
estoques, bem como agilidade nos suprimentos das fábricas.
Para desempenhar esta função, a Rodo Mar conta com um quadro
especializado, composto por uma equipe comercial e de projetos para oferecer
a melhor solução, além de dispor nas operações de conferentes, apoiadores,
operadores de empilhadeira e motoristas, todos capacitados e dedicados à
esta operação. A atuação da empresa abrange a maioria dos estados do
Brasil, com sede administrativa em Curitiba e centros apoiadores em São
Paulo, Rio de Janeiro, Belo-Horizonte, Curitiba, Lages e Porto-Alegre. A carga
fracionada tem o objetivo de oferecer soluções para toda a cadeia logística,
que incluem a armazenagem, transporte e distribuição; uma forma de tornar o
serviço viável e mais eficiente ao mercado.
4.4.2 - Transporte Internacional:
O Mercosul é um mercado de grande potencial e a Rodo Mar compõe
o seleto grupo de empresas que oferece o serviço de transporte internacional.
A consolidação do bloco de países, aliada à tecnologia de comunicação,
tornou este serviço indispensável às empresas brasileiras. Dentre os
diferenciais desta solução logística, a Rodo Mar se destaca pela pontualidade
e a confiabilidade, somados a um eficiente sistema de informações. Com esta
moderna ferramenta, é possível acessar e disponibilizar os dados em tempo
real, o que proporciona maior controle e credibilidade no processo. Além das
filiais no Brasil, a Rodo Mar possui uma sede em Buenos Aires, peça
importante para o dinamismo da operação. E, como complemento, dispõe de
estruturas nas principais fronteiras, equipe de apoio especializado e sedes
para movimentação e armazenagem de mercadorias.
26
4.4.3 - Carga Geral:
Em decorrência de um escopo bastante grande de produtos, formas
e embalagens de seus clientes, bem como a multiplicidade de rotas, a Rodo
Mar incorpora em sua atividade de carga geral, constantes inovações
tecnológicas para o melhor manuseio e transporte de produtos. Com a
aplicação de equipamentos apropriados às necessidades diferenciadas nos
segmentos de Siderurgia, Papel e Celulose, Polímeros, Alimentos
Processados e Derivados da Madeira, a Rodo Mar consolida a primazia de
seus serviços em todo o Mercosul.
4.4.4 - Carga Dedicada:
Esta operação, desenvolvida por técnicos da Rodo Mar, visa a solução
no atendimento das necessidades específicas dos clientes. É um transporte
personalizado, desempenhado com equipamentos exclusivos e adequados,
para oferecer a melhor movimentação de insumos e produtos acabados. A
Rodo Mar desenvolve rotas de Carga Dedicada em todo território nacional e
Mercosul com agilidade e eficiência.
4.4.5 - Armazenagem:
A Rodo Mar também dispõe e oferece armazéns e toda a infra-estrutura
necessária para manuseio e distribuição de mercadorias nos grandes centros.
Localizados em pontos estratégicos no Brasil, os armazéns são uma opção
para garantir a segurança da carga e o correto funcionamento da cadeia
logística.
27
4.4.6 - Frota:
Com equipamentos desenvolvidos para melhor acomodação de
mercadorias, considerando suas características, oferecemos a opção certa
para um transporte seguro e ágil.
A Rodo Mar possui uma frota de mais de 500 equipamentos próprios,
compostos por cavalos-mecânico e semi-reboques. Além disso, tem à
disposição 130 carreteiros agregados efetivos, proprietários de seus veículos,
que atuam seguindo o sistema operacional e administrativo da empresa. E
para somar, a Rodo Mar conta com cerca de 4 mil carreteiros autônomos, que
prestam serviços de forma alternada.
Para garantir a segurança e respeitar os prazos da viagem, a Rodo Mar
dispõe do sistema de rastreamento via satélite de 100% da sua frota e
agregados. Com esta moderna tecnologia, a empresa pode monitorar o
trajeto, o desempenho e a localização dos veículos e cargas.
Fonte: http://www.rodomar.com.br
28
CONCLUSÃO
As mudanças que estão ocorrendo no cenário do mundo dos negócios
afetam não somente as grandes corporações mundiais, mas, atinge as áreas
nacionais e regionais em diversos países.
O conteúdo desta monografia está baseado nos atuais cenários de
negócios que exigem das empresas altos níveis de competitividade para se
manterem no mercado.
No atual momento, as Empresas não podem viver no saudosismo e nem
na improvisação, e devem dispor de recursos gerenciais e tecnológicos,
capazes de mante-las competitivas no mercado, daí a necessidade de
ferramentas que possam trazer para a Empresa altos índices de rentabilidade.
Segundo dados de empresas de Consultoria, 70% das empresas
encerram as atividades logo no primeiro ano de funcionamento; o fator
“Profissionalização” parece fazer parte do manual dos empresários bem-
sucedidos, ou por outro vértice, daqueles que mantém seus negócios apoiados
por ferramentas de gestão que viabilizem os projetos da Empresa.
Esta é a função de um Plano de Negócios: manter viva e ativa a
continuação da presença da Empresa no mercado, de modo que os
investidores tenham em mãos um documento confiável no qual possam basear
as suas expectativas sobre os recursos a serem investidos nas Corporações
que buscam captar recursos para os seus projetos..
Para se manter viva, uma empresa precisa entender que só se faz
dinheiro quando se vende várias vezes para um mesmo universo de clientes,
em torno de 20% do total.
Vários motivos levam uma Empresa ao fim, principalmente quando se
trata de empresas familiares, pois, a sucessão familiar nem sempre dá certo.
29
Se essas cenas se passam no cenário regional, a nível internacional, a
questão da competitividade, embora em graus diferentes, assume os mesmos
contornos.
Como ressaltado, o objetivo de um Plano de Negócios é dar
consistência aos planos empresariais, evitando fracassos desnecessários.
30
REFERÊNCIAS
Caderno de Divulgação Técnica – Série “Como fazer”: Como interpretar uma
análise econômica e financeira de empresas. CNI – Confederação Nacional da
Indústria – DAMPI – Departamento de Assistência à Média e Pequena Indústria
– Rio de Janeiro – RJ – 1997.
CHISTOPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos: Estratégias para a Redução de Custos e Melhoria dos
Serviços. São Paulo: Pioneira, 1997 (Biblioteca Pioneira de Administração e
Negócios).
KAPLAN, Robert; NORTON, David. Mapas Estratégicos. São Paulo: Editora
Campus – 1992.
PAVANI, Claudia; DEUSTSCHER, José Arnaldo; LOPES, Santiago Maia.
Plano de Negócios – Planejando o Sucesso de Seu Empreendimento. São
Paulo: Lexikon Editorial, 1997.
PROENÇA, JR Domicio; DINIZ, Eugenio; Salvador G. Guia de Estudos de
Estratégia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
31
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTOS 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
HISTÓRIA DA LOGÍSTICA
10
CAPÍTULO II
DEFINIÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS
14
2.1 - Organização das Idéias: 15
2.2 - Organização Empresarial: 15
2.3 - Comunicação: 15
2.4 - Comprometimento: 15
2.5 - Controle Gerencial: 15
2.6 - Captação de Recursos: 16
CAPÍTULO III
ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS
17
3.1 - Projeto: 17
32
3.2 - Missão da Empresa:
17
3.3 - Definição e Objetivos do Negócio: 17
3.4 - Plano de Marketing: 18
3.5 - Concorrência: 18
3.6 - Cadeia de Fornecimento (Supply Chain): 19
3.7 - Plano de Vendas: 19
3.8 - Mapeamento e Análise de Processos: 20
CAPÍTULO IV
ESTUDO DE CASO: BBM SERVIÇOS E TRANSPORTES LTDA
21
4.1 - História: 21
4.2 - Perfil da Empresa: 23
4.3 - Qualidade: 24
4.3.1 - Política Integrada: 24
4.3.2 - Certificações: 24
4.4 - Soluções: 25
4.4.1 - Carga Fracionada: 25
4.4.2 - Transporte Internacional: 25
4.4.3 - Carga Geral: 26
4.4.4 - Carga Dedicada: 26
33
4.4.5 - Armazenagem:
26
4.4.6 - Frota: 27
CONCLUSÃO 28
REFERÊNCIAS 30
ÍNDICE 31
ÍNDICE DE FIGURAS 34
FOLHA DE AVALIAÇÃO 35
34
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 – Diagrama do Balance Score Card 9
FIGURA 2 - Caminhão da Rodo Mar 21
FIGURA 3 - Diversos Modelos de Caminhões da Rodo Mar 22
FIGURA 4 - Logotipo da Rodo Mar 24
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FOLHA DE AVALIAÇÃO
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PROJETO A VEZ DO MESTRE
Pós-Graduação “Latu Sensu” em Logística Empresial
Título da Monografia: Projeto De Negócios Na Área De Transportes
Autor: Marcia Regina Duarte da Silva
Data da entrega: 17 de junho de 2010
Avaliado por: Conceito: