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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA CURSOS DE: BACHAREL EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BACHAREL EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO REGIMENTO DAS DISCIPLINAS DE: PROJETO FINAL, TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E PRÉ-PROJETO Versão de novembro de 2011 Este Regimento entrou em vigor no 2º semestre de 2005.

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

CURSOS DE:

BACHAREL EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

BACHAREL EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

REGIMENTO DAS DISCIPLINAS DE:

PROJETO FINAL, TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E PRÉ-PROJETO

Versão de novembro de 2011

Este Regimento entrou em vigor no 2º semestre de 2005.

Regimento das Disciplinas de Projeto Final, Trabalho de Conclusão de Curso e Pré-Projeto dos Cursos de BCC e BSI da UCB

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Sumário

I - INTRODUÇÃO _______________________________________________________ 5

II - PROPÓSITO ________________________________________________________ 5

III - REQUISITOS _______________________________________________________ 6

IV - PRÉ-REQUISITOS DAS DISCIPLINAS DE PROJETO FINAL _____________ 6

V - CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS __________________________________ 6

VI - TIPOS DE PROJETO FINAL __________________________________________ 6

VII - PROJETOS A SEREM DEFENDIDOS _________________________________ 7

VIII - CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS _____________________________________ 7

IX - TEMAS DE INTERESSE DA UCB _____________________________________ 7

X - ORIENTADOR ______________________________________________________ 8

XI - DEFESA DO PROJETO (APRESENTAÇÃO) ____________________________ 8

XII - AVALIAÇÃO DO PROJETO (BANCA EXAMINADORA) _________________ 11

XIII - ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO DE PROJETO FINAL ____________ 13

XIV - ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR __________________________________ 13

XV - ATRIBUIÇÕES DO ALUNO _________________________________________ 14

XVI - ROTEIRO PARA DOCUMENTAÇÃO DE SISTEMAS ___________________ 14 XVII - PROPRIEDADE INTELECTUAL DO PROJETO ______________________ 15

XVIII - PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS INTERESSADAS __________________ 15

XIX - CONSIDERAÇÕES FINAIS (ASPECTOS GERAIS) _____________________ 16

ANEXO I - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE PROJETO - FICHA RESUMO PARA CADASTRO E RECIBO ____________________________ 17

ANEXO I – FORMULÁRIO PARA PROPOSTA _____________________________ 18

CONTINUAÇÃO DO ANEXO I ___________________________________________ 19

ANEXO II - ESTRUTURA MÍNIMA PARA DOCUMENTAÇÃO DE PR OJETO FINAL (CONTINUAÇÃO) (Complementar ao Manual) ________________________________ 20

APLICAÇÃO COMERCIAL _____________________________________________ 20

ANEXO II - ESTRUTURA MÍNIMA PARA DOCUMENTAÇÃO DE PR OJETO FINAL (CONTINUAÇÃO) (Complementar à Norma da ABNT) _________________________ 28

APLICAÇÃO CIENTÍFICA / PESQUISA __________________________________ 28

ANEXO II - ESTRUTURA MÍNIMA PARA DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO FINAL (CONTINUAÇÃO) (Complementar à Norma da ABNT) _________________ 33 APLICAÇÃO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO/CONHECIMENTO ___________ 33 ANEXO III - AVALIAÇÃO DE PROJETO FINAL ___________________________ 36

ANEXO III - AVALIAÇÃO DE PROJETO FINAL (CONTINUAÇÃO) ___________ 37

ANEXO IV - FORMULÁRIO DE INFORMAÇÃO SE O GRUPO ESTÁ APTO A REALIZAR A DEFESA. _________________________________________________ 38

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ANEXO V - FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA ORIENTAÇÃO ______________ 39

ANEXO V - FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA ORIENTAÇÃO (CONTINUAÇÃO) ______________________________________________________________________ 40

ANEXO VI - PROPRIEDADE INTELECTUAL DE PROJETO FINAL __________ 41

ANEXO VII - MODELO PARA IDENTIFICAÇÃO DO CD ____________________ 42

ANEXO VIII – FICHA PARA ENCAMINHAMENTO DE TRABALHO PARA O WORKSHOP DE TI _____________________________________________________ 43

ANEXO IX – NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DOS ARTIGOS ______________ 44

ANEXO X – EXEMPLO DE TRABALHO PARA O WORKSHOP DE TI _________ 47

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I - INTRODUÇÃO

• Este documento define as regras e condições para elaboração e apresentação de trabalho das Disciplinas Projeto Final , Trabalho de Conclusão de Curso e Pré-Projeto dos Cursos de Bacharel em Sistemas de Informação e Bacharel em Ciências da Computação (BCC) da Universidade Católica de Brasília (UCB).

I.1 – CONCEITUAÇÃO • Projeto Final - Este termo é aqui empregado como um trabalho de final de

curso, das disciplinas Projeto Final e Trabalho de Conclusão de Curso, que deve ser desenvolvido e não deve ser confundido com uma das fases do Ciclo de Vida de um Sistema de Informação, segundo a definição clássica (Análise - Projeto - Implementação - Manutenção);

• Pré-Projeto – Trata-se de disciplina preparatória para a elaboração do Projeto

Final, constituindo-se na elaboração das primeiras etapas do Projeto Final, que deverão ser complementadas no semestre seguinte, constituindo-se assim, no projeto completo.

• Monografia - É aqui empregado como o documento resultado final de um

projeto de pesquisa, e não como um documento elaborado por uma pessoa;

• Protótipo - É um conjunto de algoritmos que irá validar o projeto proposto, comercial ou científico. Este termo não significa que os algoritmos poderão estar incompletos, mas sim que não é um produto que passou por um controle de qualidade empresarial;

• Prazos - Os prazos previstos neste Regimento serão divulgados pela

Coordenação de Projeto Final a cada semestre letivo.

II - PROPÓSITO

1. Normatizar as Disciplinas de Pré-Projeto e Projeto Final do Curso de Bacharel em Ciência da Computação (BCC – matutino) e Trabalho de Conclusão de Curso do Curso Bacharel em Sistemas de Informação (BSI) vigentes na Universidade Católica de Brasília; e

2. Estabelecer regras, procedimentos e responsabilidades para o cumprimento das

etapas de Proposta de Projeto, Aprovação, Orientação, Acompanhamento, Desenvolvimento, Documentação, Implementação, Defesa, Avaliação de Projeto Final e Competências.

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III - REQUISITOS Estas Disciplinas são requisitos para obtenção do grau de Bacharel em Ciência da Computação ou de Bacharel em Sistemas de Informação, em nível de graduação.

IV - PRÉ-REQUISITOS DAS DISCIPLINAS DE PROJETO FINA L

• Disciplinas: Permanecem em vigor as disciplinas consideradas como pré-requisitos das disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso 1 , Trabalho de Conclusão de Curso 1, Pré-Projeto e de Projeto Final, previstos nos currículos dos cursos correspondentes, podendo apenas matricular-se nestas disciplinas os alunos que atenderem a tais pré-requisitos.

• Proposta de Projeto Final – Ao matricular-se nas disciplinas de Trabalho de

Conclusão de Curso 1 e Pré-Projeto Final o aluno deverá elaborar uma proposta que será aprovada por um Professor Orientador. Esta proposta deverá ser encaminhada à Coordenação de Projeto Final no início do semestre.

V - CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS Os alunos do Curso de BSI serão avaliados na disciplina TCC1 e TCC2, e os de BCC terão avaliação nas disciplinas Pré-Projeto e Projeto Final.

VI - TIPOS DE PROJETO FINAL Os Projetos Finais poderão ser dos seguintes tipos: Aplicação Comercial: São projetos que podem ser desenvolvidos utilizando-se as Metodologias e Técnicas ensinadas nas Disciplinas de APS I e APS II (Modelagem de Dados e de Processos Lógicos e Físicos) e de Engenharia de Software e que tenham aplicabilidade em ambientes de negócio. Deverão ser validados com base na implementação de um Protótipo, produto final do trabalho, que justifique o Projeto. Projetos do Curso BSI também poderão se referir ao Planejamento de Sistemas de Informação, Implantação de sistemas como, por exemplo, ERP, Gerenciamento da Informação, Gerenciamento do Conhecimento, Planos Diretores de Informática. Aplicação Científica / Pesquisa: São os que demandam pesquisa em área de Informática ou Computação e devem ser desenvolvidos por meio da elaboração de uma Monografia. Deverão ser validados com base na implementação de um Protótipo, se aplicável, que comprove a aplicabilidade da pesquisa efetuada.

• Por exemplo: Sistema de Edição de Texto para Deficientes Visuais.

ATENÇÃO : TODOS OS TIPOS DE PROJETO DEVERÃO SER VALIDADOS POR MEIO DA IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROTÓTIPO, QUANDO APLICÁVEL

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VII - PROJETOS A SEREM DEFENDIDOS VII. 1 - Para que um aluno obtenha o grau de Bacharelado em Sistemas de Informação ou Bacharelado em Ciência da Computação, deverá desenvolver um Projeto e defendê-lo perante uma Banca Examinadora;

VII. 2 - Os professores das disciplinas de Pré-Projeto Final ou Trabalho de Conclusão de Curso 1 dos Cursos de BCC e BSI são os responsáveis pela seleção e aprovação dos temas dos projetos a serem defendidos pelos alunos.;

VII. 3 – Os professores orientadores somente poderão orientar projetos de

alunos matriculados regularmente na sua turma.

VIII - CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS Os grupos serão compostos por, no máximo, três alunos.

IX - TEMAS DE INTERESSE DA UCB

IX. 1 - Representação do Conhecimento • Sistemas de Informação Gerencial; • Tutoriais; • Pesquisas; • Monografias; • Sistemas utilizando recursos de Banco de Dados; • Recursos da Internet; • Recursos de Multimídia; • Informática na Saúde; • Outros compatíveis com a formação universitária do aluno, que seja de

seu interesse e aceito pelo professor orientador.

IX. 2 - Comunicação de Dados • Redes; • Protocolos;

ATENÇÃO : O PROTÓTIPO DEVERÁ ESTAR TOTALMENTE IMPLEMENTADO, OU SEJA, TER TODAS AS FUNÇÕES IMPLEMENTADAS. A FALTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE ALGUMAS FUNÇÕES CONCEBIDAS IMPLICARÁ NA PERDA DE PONTOS NA AVALIAÇÃO DA BANCA!

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• Internet; • Intranet; • Extranet; • Outros compatíveis com a formação universitária do aluno, que seja de

seu interesse e aceito pelo professor orientador.

IX. 3 - Outros compatíveis com a formação universitária do aluno e que seja de seu interesse

X - ORIENTADOR

X.1 - Todo Projeto deverá ter um Professor Orientador;

X.2 – Poderá existir um co-orientador, interno a UCB, porém a responsabilidade da orientação é do professor oficialmente designado para a turma.

X.3 - Na época da defesa, em data a ser determinada para cada semestre letivo, o Orientador será o responsável por informar à Coordenação de Projeto Final, utilizando o formulário do Anexo IV , se o grupo orientado encontra-se ou não em condições de fazer a apresentação do Projeto desenvolvido e também as notas individuais de acompanhamento dos alunos. Caso esta nota seja inferior a 7,0 (sete) o aluno estará automaticamente reprovado. A nota de acompanhamento não entrará no cálculo da nota final do aluno na disciplina.

X.4 - Para tomar esta decisão, o professor deverá basear-se na avaliação do

envolvimento e atuação do aluno durante o período de acompanhamento das diversas etapas do desenvolvimento, com base nos encontros de orientação.

X.5 – Os alunos que não defenderem os projetos estarão automaticamente

reprovados; X.6 - Em hipótese alguma haverá adiamento da defesa do Projeto para uma data posterior aos dos prazos estabelecidos no calendário escolar; X.7 - Os casos fortuitos ou de força maior ( impedimento de saúde, gravidez,etc.) seguirão os trâmites administrativos da UCB.

XI - DEFESA DO PROJETO (APRESENTAÇÃO) XI. 1 - Visa realizar a apresentação do Projeto Conceitual/Lógico, Físico ou Pesquisa/Monografia, com seus respectivos Protótipos, para uma Banca Examinadora e dar-se-á :

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XI. 1.1 - Por solicitação do Professor Orientador, em qualquer dia do semestre em que o grupo estiver cursando a Disciplina Projeto Final ou Trabalho de Conclusão de Curso 2, desde que aprovada pela Coordenação de Projeto Final;

XI. 1.2 – Na data marcada pela Coordenação de Projeto Final para os projetos que

não tenham solicitação. XI. 2 - A defesa do Projeto Final deverá ser feita com o aval da Coordenação de

Projeto Final e do Orientador do grupo e será autorizada para :

XI. 2.1 - Os projetos cujos componentes do grupo estejam matriculados nas Disciplinas de Projeto Final ou Trabalho de Conclusão de Curso.

XI. 2.2 - Os alunos que obtiveram nota de avaliação de acompanhamento igual ou

superior a 7 (sete); XI. 2.3 - Os grupos deverão entregar, a cada Professor da sua Banca, uma cópia da

documentação do Projeto, com encadernação simples, ou os arquivos desta documentação em meio magnético caso aceito pelo examinador. Tal documentação será analisada pelos professores da Banca e devolvida aos alunos para que os mesmos procedam às correções necessárias. As datas para cada um destes eventos serão de acordo com o cronograma semestral da disciplina de Projeto Final ou Trabalho de Conclusão de Curso(TCC2), de distribuição externa a este Regimento.

XI. 2.4 – Na conclusão das disciplinas TCC1 e Pré-Projeto deverá ser entregue a

documentação relativa os tópicos 1 a 9 e 12 do Anexo II, para avaliação pelo Professor Orientador. Na conclusão das disciplinas TCC2 e Projeto Final deverá ser entregue toda a documentação citada no Anexo II (englobando os resultados dos dois semestres) para avaliação pela Banca Examinadora.

XI. 2.5 - Os grupos deverão, ao professor Orientador, no dia da defesa, uma cópia

da documentação final do Projeto, conforme Manual para apresentação de monografias, dissertações e teses da Universidade Católica de Brasília, publicado pela Editora Universa em 2003, e cópia dos documentos de desenvolvimento, programas fontes e executáveis do Protótipo em meio mgnético, devidamente identificado com nome do projeto e semestre de realização (ver modelo no Anexo VII);

XI.2.5.1 - O conteúdo do CD deverá ser distribuído em pastas com os seguintes

conteúdos: • Documentação:

cópia de toda a documentação gerada (igual a entregue impressa; • Modelos:

modelos gerados através de ferramenta CASE, incluindo diagramas e dicionários;

• Apresentação:

Cópia da apresentação;

• Fontes:

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Fontes desenvolvidos;

• Executáveis: Conjunto de programas que permita a execução do protótipo;

• Scripts:

Scripts Gerados para o Banco de Dados;

• Artigo a ser publicado no Workshop de TI: Ver anexos VIII e IX;

XI.2.5.2. Dependendo do tipo de projeto um ou mais pastas poderão ser dispensados; XI. 3 - A apresentação da defesa será realizada, pelos alunos componentes do grupo, para uma Banca Examinadora composta de no mínimo dois Professores, sendo um deles o Orientador; XI. 4 - A duração da apresentação se dará conforme detalhado no item XII ; XI. 5 - A Coordenação de Projeto Final divulgará a data e hora em que será feita a apresentação , em quadro de avisos, de acordo com o cronograma semestral de Projeto Final, de distribuição externa a este Regimento. XI. 6 - Os Projetos serão apresentados em salas de aula do prédio dos Cursos de BCC e BSI, entretanto, poderão ser apresentados em locais fora da UCB, propostos pelos alunos, e corroborado pelo Orientador.; XI. 7- A apresentação da defesa deverá ter a participação de todos os componentes do grupo; XI. 8 - Em nenhuma hipótese haverá Regime Especial (RE) para Projeto Final; XI. 9 - Os alunos que estiverem impossibilitados, por motivo de força maior, de realizar a apresentação da defesa com os demais componentes do grupo, deverão entrar com Requerimento Administrativo no DRCA, a fim de obter autorização para realizá-la individualmente. Se aprovada, a Coordenação de Projeto Final marcará dia e hora para esta apresentação perante a mesma Banca Examinadora. Para este tipo de apresentação não haverá a participação dos demais componentes do grupo; XI. 10 - A providência dos recursos de hardware, software, necessários à apresentação do Projeto, será de responsabilidade dos componentes dos grupos. Já os equipamentos audiovisuais, bem como o local na Universidade Católica para sua apresentação, serão providenciados pela Coordenação de Projeto Final.

XI.11 – A avaliação do trabalho da disciplina Pré-Projeto será feita pelo professor da disciplina, considerando a realização dos itens 1 a 9 e 12 do Anexo II, dispensando-se a Banca Examinadora.

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XII - AVALIAÇÃO DO PROJETO (BANCA EXAMINADORA) XII. 1 - Será composta por no mínimo dois Professores, sendo um deles o Orientador. XII. 2 - Será escolhida pelo professor Orientador. Caso o professor Orientador não escolha os componentes da banca, a Coordenação de Projeto Final a fará de acordo com o cronograma semestral de Projeto Final, de distribuição externa a este Regimento; XII. 3 - O período estimado de reunião da Banca será de uma hora dividido da seguinte maneira:

• Apresentação do Projeto: 0:30 min. • Demonstração do Protótipo: 0:20 min. • Debate: 0:10 min.

XII. 4 - Durante o debate, os integrantes da Banca poderão fazer perguntas dirigidas a cada aluno, individualmente. Caso algum aluno não responda corretamente à pergunta, outro membro do grupo poderá fazê-lo; XII. 5 - A critério da Banca, cada aluno poderá ser avaliado individualmente, sem a presença dos demais componentes do grupo; XII. 6 - Será permitida a presença, ordeira, dos convidados para assistir a defesa do Projeto. A banca poderá, a seu critério, solicitar que o debate transcorra sem a presença dos convidados XII. 7 - A avaliação do Projeto será feita com base nos seguintes conceitos:

a) Clareza, objetividade e redação; b) Correção e completeza (se os itens abordados e a solução apresentada estão corretos e resolve todos os problemas identificados); c) Se a documentação está de acordo com Roteiro Mínimo estabelecido no Anexo II ; e) Criatividade (se a solução inova ou extrapola, com correção, a definição do trabalho).

XII. -8 - A avaliação do aluno será feita com base nos seguintes critérios:

a) O aluno responde corretamente as perguntas que lhe são dirigidas;

b) O aluno se manifesta, comedidamente, quando uma pergunta dirigida a outro aluno não é respondida ou tem uma resposta insuficiente; b) O aluno demonstra conhecimento sobre o projeto.

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XII. 9 - A avaliação do Projeto será de responsabilidade da Banca Examinadora, que é soberana em emitir a nota final, para cada aluno do grupo. Cada Avaliador preencherá uma Folha de Avaliação, conforme modelo em Anexo III , emitindo uma nota para cada quesito e deverá observar a seguinte composição:

XII. 9.1 - Cada Professor componente da Banca

a) Nota 1 - Documentação: Esta nota é para o grupo. Verificar se a documentação está conforme o previsto no Anexo II do

Regimento de Projeto Final e se os problemas apresentados foram solucionados adequadamente ou concluídos através de embasamentos teóricos.

Deverá ser pontuada observando, para cada tipo de Projeto e de Metodologia adotada:

• A Modelagem e especificação do sistema proposto. ; • A Pesquisa; • O Dicionário de Dados; • A qualidade; • A gramática.

b) Nota 2 - Protótipo: Esta nota é para o grupo. Verificar se Projeto foi validado através da implementação de um Protótipo em

computador e que deve estar totalmente implementado. c) Nota 3 - Apresentação: Esta nota é individual. Avaliar, individualmente, cada componente do grupo. Caso algum componente

do grupo não efetue apresentação, salvo legítimo impedimento amparado em lei, o mesmo estará reprovado.

Este quesito deve ser avaliado e pontuado: • Com base nos recursos audiovisuais utilizados; • Na clareza da exposição de idéias; e • No domínio do assunto apresentado.

Não será considerada, como diferencial da apresentação, a quantidade de recursos que o grupo utilizar, e sim a adequabilidade dos mesmos:

• Se retroprojetor - as transparências devem estar visíveis, claras, bem elaboradas e de fácil entendimento;

• Se cartaz - que estejam visíveis e de fácil entendimento; • Se data-show, que tenham boa resolução; • E assim por diante, sempre observando a clareza e o fácil entendimento.

XII. 9.2 - Nota Final do Avaliador

= ( Nota 1 * 4 + Nota 2 * 3 + Nota 3 * 3 ) / 10;

XII. 9.3 - Nota Final do Aluno = ∑ Nota Final dos Avaliadores / quantidade de avaliadores;

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XII. 10 - O aluno será aprovado se sua Nota Final for igual ou superior a 7,0 e, em caso contrário, o mesmo será considerado reprovado; XII. 11 - O aluno que não comparecer, salvo legítimo impedimento amparado em lei, será considerado desistente e, portanto, reprovado. XII. 12 - Em caso de atraso no horário agendado para a defesa, ficará a critério da Banca aguardar o tempo necessário para iniciar a avaliação, ou considerar que o projeto não foi apresentado e que todos os componentes do grupo estão reprovados. XII. 13 - Caberá à Coordenação de Projeto Final a responsabilidade de avaliar os casos omissos.

XIII - ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO DE PROJETO FINAL

XIII. 1 - Cumprir e fiscalizar o cumprimento deste Regimento; XIII. 2 - Manter atualizado o Regimento de Projeto Final divulgando novas

versões que incorporem alterações advindas de atualizações necessárias; XIII. 3 - Publicar a composição da Banca Examinadora do Projeto Final elaborada

pelo professor Orientador, ou elaborar e publicar quando a mesma não for indicada pelo professor Orientador;

XIII. 4 - Fiscalizar e acompanhar todas as atividades das orientações de Projeto

Final; XIII. 5 - Assessorar as Direções dos Cursos de BCC e BSI quanto aos assuntos

referentes a Projeto Final; XIII. 6 - Manter em arquivo todos os projetos defendidos ; XIII. 7 - Solicitar às Direções dos Cursos de BCC e BSI, a participação de alguns

Professores, desses Cursos, para auxiliar na avaliação dos casos especiais; e XIII. 9 - Decidir quanto aos casos omissos referentes à Disciplina de Projeto Final

e Trabalho de Conclusão de Curso.

XIV - ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR

XIV. 1 - Cumprir e auxiliar na fiscalização do cumprimento deste Regimento; XIV. 2 – Avaliar e aprovar a Proposta de Projeto apresentada pelos grupos; XIV. 3 - Orientar o(s) grupo(s) de Projeto Final, sob sua responsabilidade, através

de reuniões semanais;

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XIV. 4 - Gerenciar os alunos sob sua responsabilidade, efetuando os lançamentos de faltas e notas ;

XIV. 5 - Informar à Coordenação de Projeto Final por meio do formulário do

Anexo IV , se o grupo sob sua orientação está em condições de fazer a apresentação de seu Projeto à Banca Examinadora;

XIV-6 – Sugerir à Coordenação de Projeto Final, se julgar conveniente, os

componentes da Banca Examinadora. XIV. 7 - Informar, imediatamente, à Coordenação de Projeto Final qualquer

irregularidade com o(s) Projeto(s) sob sua orientação (impossibilidade de cumprir os prazos e procedimentos previstos neste Regimento, alterações em propostas do projeto original e outros); e

XIV. 8 - Informar, imediatamente, à Coordenação de Projeto Final qualquer

impossibilidade de continuar orientando o grupo. XIV. 9 – Encaminhar à coordenação de Projeto Final, ao final de cada semestre,

para cada projeto aprovado, uma cópia da documentação final do Projeto, conforme Manual para apresentação de monografias, dissertações e teses da Universidade Católica de Brasília, publicado pela Editora Universa em 2003, e cópia dos documentos de desenvolvimento, programas fontes e executáveis do Protótipo em CD-ROM, devidamente identificado com nome do projeto e semestre de realização (ver modelo no Anexo VII);

XIV. 10 – Encaminhar à coordenação de Projeto Final, ao final de cada semestre,

para cada turma de projeto, no mínimo um trabalho para ser submetido ao Workshop de TI. Para cada trabalho a ser submetido, deverá ser encaminhado a Ficha para encaminhamento de trabalho para o Workshop de TI, conforme anexo VIII, e o resumo do trabalho conforme Modelo de Resumo de Trabalho para o Workshop de TI, anexo IX.

XV - ATRIBUIÇÕES DO ALUNO

XV. 1 - Cumprir as regulamentações previstas neste Regimento; XV. 2 - Informar, imediatamente, ao seu Orientador, qualquer impossibilidade de

cumprir os prazos e procedimentos previstos neste Regimento e alterações na sua Proposta de Projeto original; e

XV. 3 - Manter atualizadas as informações referentes ao seu Projeto, junto ao seu

Orientador.

XVI - ROTEIRO PARA DOCUMENTAÇÃO DE SISTEMAS XVI. 1 - Os Projetos Finais deverão ser documentados obedecendo ao Manual para apresentação de monografias, dissertações e teses da Universidade Católica de

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Brasília, publicado pela Editora Universa, que se fundamenta na norma da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, aplicando-se aos elementos textuais (Introdução, Desenvolvimento e Conclusão) o roteiro mínimo para documentação de Projeto Final, conforme Anexo II, onde serão observadas as seguintes linhas para:

• Aplicação Comercial:

• Engenharia de Orientação a Objetos; • Engenharia da Informação.

• Aplicação Científica / Pesquisa: • Monografia.

XVI. 2 - Os Tutoriais poderão utilizar o Roteiro da Monografia como orientação. XVI. 3 - Os manuais para a documentação do Projeto – Volume I, para a documentação do Dicionário de dados – Volume II e documentação da Monografia, obedecerão às padronizações contidas no Manual para apresentação de monografias, dissertações e teses da Universidade Católica de Brasília, publicado pela Editora Universa . XVII - PROPRIEDADE INTELECTUAL DO PROJETO XVII. 1 - A Propriedade Intelectual dos Projetos desenvolvidos na Universidade Católica de Brasília será resguardada para seus autores. XVII. 2 - Entretanto a UCB, na realização dos Cursos de BCC e BSI, se reserva o direito de aproveitar aqueles Projetos que despertem interesse, de cunho acadêmico, para continuar seu desenvolvimento por intermédio de outros grupos de Projeto Final; XVII. 3 - Os componentes dos grupos devem preencher o Formulário no Anexo VI , no qual autorizam a UCB a utilizar o projeto nas disciplinas de Projeto Final e Trabalho de Conclusão de Curso. Tais formulários deverão ser preenchidos no dia da defesa do Projeto, logo após a divulgação do resultado da apresentação, pela Banca, para aqueles que forem considerados aprovados.

XVIII - PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS INTERESSADAS Os Projetos Finais poderão ter a participação e/ou interesse de Empresa(s) no seu desenvolvimento. Neste caso, serão estudados os mecanismos necessários para se firmar um Convênio para o financiamento deste desenvolvimento, entre a UCB, a(s) Empresa(s) e os alunos do grupo interessado, quando aplicável.

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XIX - CONSIDERAÇÕES FINAIS (ASPECTOS GERAIS) XIX. 1 – Para matricular-se nas disciplinas de Pré- Projeto Final ou Trabalho de Conclusão de Curso 1 o aluno deverá cumprir todos os pré-requisitos necessários; XIX. 2 - Todos os alunos do grupo de Projeto Final e TCC2 deverão ter sido aprovados nas disciplinas Pré-Projeto e TCC1; ATENÇÃO : A PROPOSTA DE PROJETO DO ANEXO I , A SEGUIR, DEVE SER APRESENTADA DE FORMA MAIS DETALHADA POSSÍVEL, PARA QUE POSSA SER AVALIADA A DIMENSÃO DO PROJETO!

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ANEXO I - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE PROJETO - FICHA RESUMO PARA CADASTRO E RECIBO

Aplicação Comercial ou Científica/Pesquisa: Deverão conter, obrigatoriamente:

1. Capa, com Ficha Resumo: Deverá ser anexada à Proposta cujo modelo encontra-se em Anexo I. Essa ficha servirá,

também, como folha de rosto e recibo da entrega da Proposta. Preenchimento: 1.1. SEMESTRE DA DEFESA: Semestre da provável defesa do Projeto (Ex: 1º Sem /03 ou

2º Sem /03); 1.2. DATA PROPOSTA: Data de apresentação da Proposta; 1.3. PROPOSTA Nº º : Não preencher; 1.4. Assinalar por aluno:

1.4.1. O tipo de Curso (BCC/BSI); 1.4.2. O tipo de Projeto (se Aplicação Comercial ou Aplicação Científica/Pesquisa); 1.4.3. O Turno dos componentes do grupo (Se Vespertino ou Noturno);

1.5. SIGLA E TÍTULO DO PROJETO: Indicar a sigla e o nome do Projeto; 1.6. RESUMO DO PROJETO (SINOPSE): Resumo do que o Projeto pretende fazer; 1.7. ALUNO(S) COMPONENTE(S) DO GRUPO: O nome completo dos alunos

componentes do grupo com suas respectivas matrículas, telefones e E-mail, se houver; 1.8. ORIENTADOR (E CO-ORIENTADOR SE HOUVER): O nome completo do

Professor Orientador (e Co-Orientador se houver); 1.9. HORÁRIO DAS REUNIÕES DOS ALUNOS COM ORIENTADOR PARA

ELABORAÇÃO DA PROPOSTA; 1.10. ASSINATURA dos alunos componentes do grupo, assinatura do Professor Orientador

e Co-Orientador; 1.11. OBSERVAÇÃO; e 1.12. RECIBO : Não preencher.

2. (continuação do AnexoI) Conteúdo, com : 2.1. Motivação: Situar o Projeto num contexto de trabalhos correlatos, indicando os

motivos que levaram a grupo a escolher a temática do Projeto; 2.2. Informar o(s) usuário(s) do Sistema; 2.3. Identificar alguma Empresa ou Organização porventura interessada ou financiadora do

sistema; 2.4. Objetivo(s) Geral(is) : Descrever de forma clara e elucidativa os objetivos gerais do

Projeto proposto; 2.5. Objetivo(s) Específico(s) : Descrever detalhadamente, de forma clara e elucidativa, os

objetivos específicos do Projeto proposto; 2.6. Resultado(s) esperado(s) : Descrever o produto resultante do Projeto proposto, sua

importância e utilização; 2.7. Indicar a(s) Metodologia(s) que será(ão) adotada(s) para o desenvolvimento do

Projeto; 2.8. Recursos: Indicar os recursos iniciais de “hardware” , “software”, pessoal e financeiros

necessários ao desenvolvimento do Projeto; 2.9. Cronograma: Elaborar um cronograma inicial, indicando:

2.9.1. As etapas a serem desenvolvidas; e 2.9.2. O prazo necessário para realização dessas etapas;

2.10. Bibliografia: Indicar a bibliografia, inicial, necessária ao desenvolvimento do Projeto proposto.

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ANEXO I – FORMULÁRIO PARA PROPOSTA

PROJETO FINAL

SEMESTRE DA DEFESA _____/_____

DATA PROPOSTA ___/___/___

PROPOSTA Nº (preenchido pela Coordenação de Projeto Final) Curso: ______________________________ COMERCIAL

CIENTÍFICO/PESQUISA MATUTINO NOTURNO

SIGLA E TÍTULO DO PROJETO: RESUMO DO PROJETO (SINOPSE) : ALUNO(S) COMPONENTE(S) DO GRUPO : MATR NOME TEL CONTATO E-MAIL ORIENTADOR (E CO-ORIENTADOR SE HOUVER) : NOME TEL CONTATO E-MAIL HORÁRIO DAS REUNIÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA: DIA HORÁRIO LOCAL DIA HORÁRIO LOCAL ASSINATURA DOS ALUNOS: __________________________ _________________________ _______________________ ASSINATURA DO ORIENTADOR e CO-ORIENTADOR : _____________________________________ __________________________________ OBSERVAÇÃO

RECIBO

LOCAL E DATA

NOME E RUBRICA DO RECEBEDOR DA PROPOSTA

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CONTINUAÇÃO DO ANEXO I

PROJETO FINAL PROPOSTA NR

PÁGINA /

2 – CONTEÚDO

2.1 – MOTIVAÇÃO

2.2 – USUÁRIOS DO SISTEMA

2.3 – EMPRESA INTERESSADA

2.4 - OBJETIVOS GERAIS

2.5 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

2.6 - RESULTADOS ESPERADOS

2.7 – METODOLOGIAS

2.8 – RECURSOS

2.9 - CRONOGRAMA INICIAL

2.10 – BIBLIOGRAFIA

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ANEXO II - ESTRUTURA MÍNIMA PARA DOCUMENTAÇÃO DE PR OJETO FINAL (CONTINUAÇÃO) (Complementar ao Manual)

APLICAÇÃO COMERCIAL

ENGENHARIA DE SISTEMAS ORIENTADOS A OBJETOS (BCC E BSI) VOLUME I – ELEMENTOS TEXTUAIS (Documentação do Sistema) 1 - INTRODUÇÃO

Descrever os aspectos que levaram à proposta do trabalho; entre eles:

1.1. Motivação: relacionada principalmente com o mercado e com trabalhos

correlatos; 1.2. Breve Histórico do sistema existente: Descrição do sistema existente; 1.3. Problemas Diagnosticados (disfunções observadas no sistema existente). 1.4. Informar o(s) Usuário(s) do Sistema (de fato ou em potencial); 1.5. Organograma da Organização (se houver). 1.6. Informar se há alguma Empresa ou Organização interessada ou financiadora

do novo Sistema; 2 - OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral: Descrever de forma clara, sucinta e elucidativa o objetivo

geral do novo sistema. 2.2. Objetivos Específicos: Descrever detalhadamente, de forma clara e

elucidativa, os objetivos específicos do novo sistema.

3 - PROPOSTA DO SISTEMA

Descrever o novo sistema, em seus aspectos gerais.

3.1. Descrição do Sistema Proposto: Descrever o funcionamento do sistema proposto, enfatizando os aspectos diferenciadores do novo sistema.

3.2. Resultados Esperados (ou Benefícios Esperados): Descrever o produto

resultante do novo sistema, sua importância e utilização.

ATENÇÃO : OS TÓPICOS DO ANEXO II , A SEGUIR, DEVERÃO SER SEGUIDOS RIGOROSAMENTE, VISTO QUE É UM DOS ITENS DE AVALIAÇÃO PELA BANCA!

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3.3. Restrições do Sistema Proposto: O que o sistema não vai implementar, apesar de estar em seu escopo.

3.4. Recursos Necessários para Execução:

3.4.1. Descrição do Hardware Ideal 3.4.2. Descrição do Hardware Mínimo 3.4.3. Descrição do Software 3.4.4. Configuração da Rede 3.4.5. Configuração de Bancos de Dados 3.4.6. Descrição das Instalações 3.4.7. Pessoal Exigido

3.5. Relação Custo x Benefício: Análise da viabilidade econômica do novo sistema (obrigatório para BSI).

3.6. Áreas Afetadas pelo Novo Sistema: Órgãos ou funções alteradas pelo sistema.

Especificar as alterações previstas.

4 – JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA Descrever a teoria de suporte ao trabalho realizado quando o projeto se fundamentar em temas não usuais dentro da Ciência da Computação, bem como a teoria necessária captada em outras áreas do conhecimento. NÃO incluir (por desnecessário) temas constantes do conteúdo programático dos cursos de Sistemas de Informação e Ciência da Computação da UCB.

Quando não se enquadrar nestes casos, descrever o resultado de pesquisas sobre aplicações similares ao produto proposto, destacando o diferencial. 5 – PLANEJAMENTO DO PROJETO

5.1. Plano do Processo de Desenvolvimento (contém uma descrição detalhada do processo de desenvolvimento a ser adotado no projeto, que deve incluir:

5.1.1 Ciclo de vida do projeto (modelo de processo (ciclo de vida) adotado no projeto, com identificação

de todas as atividades e tarefas previstas.) 5.1.2 Métodos de Desenvolvimento e ferramentas CASE (métodos e ferramentas CASE adotados no projeto) 5.1.3 Linguagens de programação (identificação das linguagens de programação que serão utilizadas no

projeto) 5.1.4 Ambiente de hardware para o desenvolvimento (identificação e descrição do ambiente de hardware a ser utilizado para o

desenvolvimento)

5.2 Plano de Organização (contém a definição das equipes de desenvolvimento e de gerência)

5.2.1 Equipe de Gerência 5.2.1 Equipe de Desenvolvimento

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5.3 Plano de Acompanhamento

(contém a descrição dos procedimentos adotados para acompanhamento e controle do projeto.) 5.3.1. Marcos e Pontos de Controle

(contém a definição dos marcos e pontos de controle, distribuindo-os ao longo do ciclo de vida)

5.3.2. Métodos de acompanhamento e controle (descreve os métodos de acompanhamento e controle que serão usados: apresentações orais, reuniões, relatórios, acordos de aceite, etc)

5.3.4. Análise e Gerência de Riscos (identifica os possíveis riscos para o bom andamento do projeto e as ações gerenciais que devem ser tomadas em cada situação)

5.4. Plano de Documentação

5.4.1. Documentos do projeto (definição dos documentos gerados no projeto, indicando seu objetivo e em que momento do ciclo de vida ele é produzido - Pode ser indicado quando descrever o ciclo de vida)

5.5. Plano de Recursos e Produtos

5.5.1. Recursos Humanos

(descrição dos recursos humanos necessários ao projeto) 5.5.2. Recursos de Hardware

(descrição dos recursos de hardware necessários ao projeto) 5.5.3. Recursos de Software

(descrição dos recursos de software necessários ao projeto) 5.5.4. Recursos Financeiros

(descrição dos recursos de software necessários ao projeto) Recomenda-se apresentar os dados em uma tabela, com os itens a seguir:

• Discriminação • Unidade de Medida • Quantidade • Valor unitário • Índice aplicado ao software (percentual do recurso necessário ao

desenvolvimento) • Valor total • Somatórios parciais por categoria e total.

5.6. Cronograma

(cronograma do projeto)

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6 – ESPECIFICAÇÃO DOS REQUISITOS DO SISTEMA

TDeve descrever o que se deseja do sistema a ser desenvolvido. Não são necessários modelos gráficos neste item. Os principais subitens da especificação são:

6.1 - Descrição do problema 6.2 - Identificação dos Interessados 6.3 - Descrição das necessidades dos interessados 6.4 - Descrição das características do sistema (p/ atender as necessidades) 6.5 - Requisitos do software (funcionalidades) 6.6 - Requisitos suplementares (não-funcionais) 6.7 – Restrições.

7 - MODELOS DO NEGÓCIO (Obrigatório para BSI) A modelagem de negócios é utilizada quando temos processos organizacionais que devem ser bem compreendidos na sua essência antes de se construir o sistema. Representa, por meio dos diagramas da UML, os processo de negócio e suas regras, as entidades do negócio e seus relacionamentos.

7.1 - Diagramas de Casos de Uso de Negócio (<<business>>) Apresenta uma visão externa dos processos de negócio.

7.2 - Diagramas de classes do negócio (domain model) Representa as entidades de negócio e suas associações.

7.3 - Diagramas de interação de objetos do negócio Representa a dinâmica dos processos na forma de objetos interagindo.

7.4 - Diagramas de atividades (p/ workflows) Detalha os fluxos de atividades do negócio.

8 - MODELOS DE CASOS DE USO (requisitos)

Visa modelar de forma gráfica a interação entre os atores e o sistema a ser desenvolvido, baseando-se principalmente nos requisitos de software.. Os Casos de uso vão orientar todo o desenvolvimento, pois a partir da definição dos mesmos, o objetivo da equipe de projeto passa a ser realização destes.

8.1 Visão geral dos Casos de Uso e atores

Modelo visual (construído através de uma ferramenta CASE) que mostra os Casos de Uso, atores e os relacionamentos entre eles.

8.2 Descrição dos Casos de Uso Todo Caso de Uso deve ter uma descrição que tenha pelo menos os seguintes itens:

Nome do Caso de Uso: Objetivo: Ator: Pré-condições (se houver): Fluxo principal: Fluxos alternativos: Fluxos de exceção: Pós-condição (se houver): Características suplementares:

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Nota: Para cada Caso de Uso deve ser incluído o protótipo visual equivalente na documentação.

9 - MODELOS DE ANÁLISE

A análise segundo a visão do USDP é como um pré-projeto. Já leva em consideração aspectos como divisão em camadas, classes de interação com atores (boundary), classes de controle (control) e classes de armazenamento de dados (entity). A análise não deve entrar em detalhes de plataformas de implementação, ou seja, não deve ter detalhes de nenhuma linguagem de programação ou banco de dados específico. O principal insumo de entrada para a análise são os Use Cases de requisitos. Na análise deve-se representar como realizar cada Caso de Uso descrito em termos de objetos de análise. Portanto os Casos de Uso continuam sendo os guias do desenvolvimento.

9.1. Caso de Uso 01 9.1.1-Diagrama de classes de análise 9.1.2- Diagramas de interação de objetos (colaboração) (dos principais cenários do Caso de Uso) ........

9.n. Caso de Uso n 9.n.1 - Diagrama de classes de análise 9.n.2 - Diagramas de interação de objetos (colaboração) (dos principais cenários do Caso de Uso )

Nota. Nas disciplinas de TCC1 e Pré-Projeto devem desenvolvidos os tópicos 1 a 9 e 12 acima, sendo que, em TCC2 e Projeto Final, deverão ser desenvolvidos os demais tópicos do Regimento para serem agrupados aos anteriores e apresentados à Banca Examinadora. 10 - DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO Os tópicos a seguir podem ser alterados de acordo com as necessidades de documentação do sistema proposto.

10.1. Memorial Descritivo das Decisões de Projeto: Descrever todas as decisões de projeto, tais como organização do sistema em subsistemas, abordagem de gerenciamento de rede e bancos de dados, prioridades, segurança, e quaisquer outros tópicos relacionados ao projeto que possam ser descritos em linguagem natural.

10.2. Diagrama de Classes do Projeto 10.3. Descrição Algorítmica das Operações: Descrever a lógica das operações

próprias da aplicação, utilizando pseudocódigo (podendo serem detalhados na descrição de casos de uso (item 8.2)

10.4. Diagrama de Controle do Software: Diagrama de estado para a classe Formulário ou Janela que especifica a implementação do controle do software (às vezes denominado de Mapa de Navegação).

10.5. Descrição dos Documentos 10.5.1. Boletins de Captação de Dados: Lay-out dos documentos (formulários)

de captação de dados. Colocar as instruções de preenchimento e as críticas que o documento poderá sofrer.

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10.5.2. Relatórios: Lay-out dos relatórios, especificando a área ocupada pelos campos, bem como alguns exemplos.

10.6. Descrição das Interfaces 12.6.1. Telas: Lay-out da tela. Descrição da tela com os eventos associados, e

mensagens que poderão aparecer. 10.7. Descrição de Arquivos e Bancos de Dados: Lay-out dos arquivos e tabelas,

evidenciando-se os campos e relacionamentos. 11 – CONCLUSÃO

Apresentar uma avaliação dos objetivos propostos em relação aos resultados alcançados. Detalhar as conclusões que o grupo chegou com a experiência do desenvolvimento do projeto e com os resultados obtidos. Caso aplicável, descrever as possíveis evoluções do produto gerado.

12 - BIBLIOGRAFIA

Indicar a bibliografia utilizada para o desenvolvimento do sistema, de acordo com a notação padrão da ABNT.

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VOLUME II – DOCUMENTAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO E DICIONÁRIO DE DADOS 1 - DOCUMENTAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO Os tópicos a seguir podem ser alterados de acordo com as necessidades de documentação do sistema proposto.

1.1. Listagem dos Programas 1.2. Descrição das Interfaces de Classes: Descrever as classes do sistema - definição,

propriedades, eventos, mensagens, parâmetros de mensagens, e o que mais for necessário para a reutilização dessas classes.

1.3. Estratégia de Teste: Definição da estratégia de α-teste do sistema. Massa de dados para o teste

Deverá preferencialmente ter a estrutura definida pela ferramenta CASE utilizada, que deverá contemplar no mínimo os itens descritos a seguir: 2 – DICIONÁRIO DE DADOS

2.1 - MODELAGEM DE OBJETOS

• Classes • Nome • Definição • Atributos

♦ Nome ♦ Definição ♦ Tipo de dado ♦ Valor default

• Operações ♦ Nome ♦ Definição ♦ Argumentos

∗ Nome ∗ Definição ∗ Tipo de dado ∗ Valor default

♦ Valor retornado ∗ Nome ∗ Definição ∗ Tipo de dado

♦ Métodos que a implementam • Classes relacionadas

• Relacionamentos

• Nome • Definição

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• Classes relacionadas ♦ Nome ♦ Multiplicidade ♦ Nome do papel

3 - NORMAS DE PADRONIZAÇÃO UTILIZADAS

4.1. Telas; 4.2. Relatórios; 4.3. Boletins de captação de dados; 4.4. Arquivos; 4.5. Nomes em Programas (variáveis, estruturas, etc...).

4 - ÍNDICE REMISSIVO O índice remissivo deverá ser organizado em ordem alfabética Para todos os itens anteriores onde aparece NOME .

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ANEXO II - ESTRUTURA MÍNIMA PARA DOCUMENTAÇÃO DE PR OJETO FINAL (CONTINUAÇÃO) (Complementar à Norma da ABNT)

APLICAÇÃO CIENTÍFICA / PESQUISA

MONOGRAFIA (BCC E BSI) Os tópicos abaixo apresentados podem não se aplicar a todos os temas de Pesquisa. Procurou-se listar o que se deseja como o mais amplo possível para que o aluno possa ter um roteiro que oriente seu trabalho. Fica a critério do Orientador e da Coordenação de Projeto Final a adequação desse Roteiro ao tema, motivo da Pesquisa. VOLUME I - DOCUMENTAÇÃO 1 - INTRODUÇÃO

Descrever os aspectos que levaram à proposta do trabalho; entre eles:

1.1. Motivação : relacionada principalmente com o mercado e com trabalhos

correlatos; 1.2. Breve Histórico : Descrição do sistema existente (Se for o caso); 1.3. Problemas Diagnosticados (disfunções observadas no sistema existente) ( Se

for o caso). 1.4. Surgimento da Necessidade da Pesquisa; 1.5. Informar o(s) Usuário(s) (beneficiados) da Pesquisa (de fato ou em

potencial); 1.6. Organograma da Organização motivadora da Pesquisa (se houver). 1.7.Informar se há alguma Empresa ou Organização interessada ou financiadora

da Pesquisa; 2 - OBJETIVOS DA PESQUISA

2.1. Objetivo Geral: Descrever de forma clara, sucinta e elucidativa o objetivo

geral da Pesquisa. 2.2. Objetivos Específicos: Descrever detalhadamente, de forma clara e

elucidativa, os objetivos específicos da Pesquisa. 3 - PROPOSTA DA PESQUISA

Descrever a Pesquisa, em seus aspectos gerais.

3.1. Descrição da Pesquisa: Descrever a pesquisa, enfatizando os aspectos diferenciadores.

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3.2. Resultados Esperados (ou Benefícios Esperados): Descrever o produto resultante da Pesquisa, sua importância e utilização;

3.3. Restrições da Pesquisa Proposta : O que a Pesquisa não vai contemplar, apesar

de estar em seu escopo; 3.4. Recursos Necessários para Execução do Novo Software (se for o caso):

• Descrição do Hardware Ideal • Descrição do Hardware Mínimo • Descrição do Software • Configuração da Rede • Configuração de Bancos de Dados • Descrição das Instalações • Pessoal Exigido

3.5. Relação Custo x Benefício: Análise da viabilidade econômica da Pesquisa 3.6. Áreas Afetadas pela Pesquisa: Órgãos ou funções alteradas pela Pesquisa.

Especificar as alterações previstas.

4 –METODOLOGIA DA PESQUISA (opcional)

Identificar o tipo de pesquisa de acordo com a orientação abaixo:

Classificações das pesquisas Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de classificação serão apresentadas a seguir: Do ponto de vista da sua natureza, pode ser:

- Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.

- Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser: - Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que

significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).

- Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados

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indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.

Quanto aos finsTP

1PT, a autora afirma que a pesquisa pode ser:

• A investigação exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa. É, normalmente, o primeiro passo para quem não conhece suficientemente o campo que pretende abordar.

• A pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação. Pesquisa de opinião insere-se nessa classificação.

• A investigação explicativa tem como principal objetivo tornar algo inteligível, justificar-lhe os motivos. Visa, portanto, esclarecer quais fatores contribuem, de alguma forma, para a ocorrência de determinado fenômeno. Por exemplo: as raízes do sucesso de determinado empreendimento. Pressupõe pesquisa descritiva como base para suas explicações.

• Pesquisa metodológica é o estudo que se refere a elaboração de instrumentos de captação ou de manipulação da realidade. Está, portanto, associada a caminhos, formas, maneiras, procedimentos para atingir determinado fim. Construir um instrumento para avaliar o grau de descentralização decisória de uma organização é exemplo de pesquisa metodológica.

• A investigação intervencionista tem como principal objetivo interpor-se, interferir na realidade estudada, para modificá-la. Não se satisfaz, portanto, em apenas explicar. Distingue-se da pesquisa aplicada pelo compromisso de não somente propor resoluções de problemas, mas também de resolvê-los efetiva e participativamente. Quanto aos meios de investigaçãoTP

2PT, pode ser:

• Pesquisa de campo é investigação empírica realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Pode incluir entrevistas, aplicação de questionários, testes e observação participante ou não. Exemplo: levantar com os usuários do Banco X a percepção que têm sobre o atendimento ao cliente.

• Pesquisa de laboratório é experiência realizada em local circunscrito, já que no campo seria praticamente impossível realizá-la. Simulações em computador situam-se nesta classificação.

• Pesquisa telematizada busca informações em meios que combinam o uso do computador e as telecomunicações. Pesquisas na Internet são um exemplo disso.

• Investigação documental é a realizada em documentos conservados no interior de órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas: registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, comunicações informais, filmes, microfilmes, fotografias, video-tape, informações em disquete, diários, cartas pessoais a outros. O livro editado pela Fundação Getúlio Vargas e

TP

1PT Uma pesquisa pode ter mais de uma finalidade simultaneamente.

TP

2PT Este item diz respeito às maneiras pelas quais a informação será procurada e permite, também,

utilizar várias metodologias simultaneamente dependendo do que se está pretendendo.

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pela Siciliano em 1995 sobre a vida de Getúlio Vargas é, basicamente, apoiado em pesquisa documental, notadamente, o diário de Vargas.

• Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. O material publicado pode ser fonte primária ou secundária. Por exemplo: o livro Princípios de Administração Científica, de Frederick W. Taylor, publicado pela Editora Atlas, é fonte primária se cotejado com obras de outros autores que descrevem ou analisam tais princípios. Estas, por sues vez, são fontes secundárias em relação ao primeiro por se basearem nele para explicitar outras relações. O material publicado pode também ser fonte de primeira ou de segunda mão. Por exemplo: se David Bohn escreveu um artigo, ele é fonte primária. No entanto, se esse artigo aparece na rede eletrônica editado, isto é, com cortes a alterações, é fonte de segunda mão.

• Pesquisa experimental é investigação empírica na qual o pesquisador manipula e controla variáveis independentes e observa as variações que tal manipulação e controle produzem em variáveis dependentes. Variável é um valor que pode ser dado por quantidade, qualidade, característica, magnitude, variando em cada caso individual. Exemplo: na expressão sociedade globalizada, globalizada é a variável do conceito sociedade. Variável independente é aquela que influencia, determina ou afeta a dependente. É conhecida, aparece antes, é o antecedente. Variável dependente é aquela que vai ser afetada pela independente. É descoberta, é o conseqüente. A pesquisa experimental permite observar e analisar um fenômeno, sob condições determinadas. O estudo de Elton Mayo, em Hawthorne, é um bom exemplo de pesquisa experimental no campo. Todavia, também se pode fazer investigação experimental no laboratório.

• Investigação ex post facto refere-se a um fato já ocorrido. Aplica-se quando o pesquisador não pode controlar ou manipular variáveis, seja porque suas manifestações já ocorreram, seja porque as variáveis não são controláveis. A impossibilidade de manipulação e controle das variáveis distingue, então, a pesquisa experimental da ex post facto.

• A pesquisa participante não se esgota na figura do pesquisador. Dela tomam parte pessoas implicadas no problema sob investigação, fazendo que a fronteira pesquisador/pesquisado, ao contrário do que ocorre na pesquisa tradicional, seja tênue.

• Pesquisa-ação é um tipo particular de pesquisa participante que supõe intervenção participativa na realidade social. Quanto aos fins é, portanto, intervencionista.

• Estudo de caso é o circunscrito a uma ou poucas unidades, entendidas essas como uma pessoa, uma família, um produto, uma empresa, um órgão público, uma comunidade ou mesmo um país. Tem caráter de profundidade e detalhamento. Pode ou não ser realizado no campo.

Os tipos de pesquisa não são mutuamente exclusivos. Por exemplo: uma pesquisa pode ser, ao mesmo tempo, bibliográfica, documental, de campo e estudo de caso.

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5 - DETALHAMENTO DA PESQUISA - ESTUDO TEÓRICO Apresentar um estudo com embasamento teórico, estruturado em tópicos, que obedeça a uma seqüência lógica, aplicável ao assunto, e que justifique a Pesquisa. Pode-se, também, estruturar em HIPÓTESES, onde cada uma é desenvolvida e validada com uma conclusão. 6 -PROTÓTIPO- VALIDAÇÃO DA PESQUISA OU METODOLOGIA E

REALIZAÇÃO DA PESQUISA (QUANDO APLICÁVEL) 7 - CONCLUSÃO

Detalhar as conclusões que o grupo chegou com a experiência e com os resultados obtidos. Caso aplicável, descrever as possíveis evoluções.

Apresentar uma avaliação dos objetivos propostos em relação aos resultados alcançados.

8- BIBLIOGRAFIA Indicar a bibliografia utilizada para a pesquisa, de acordo com a notação padrão da ABNT.

TATENÇÃO : O PROTÓTIPO DEVERÁ ESTAR TOTALMENTE IMPLEMENTADO, OU SEJA, A PESQUISA DEVERÁ TER TODAS AS FUNÇÕES IMPLEMENTADAS. A FALTA DE PROGRAMAÇÃO DE ALGUMAS FUNÇÕES CONCEBIDAS IMPLICARÁ NA PERDA DE PONTOS NA AVALIAÇÃO DA BANCA!

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ANEXO II - ESTRUTURA MÍNIMA PARA DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO FINAL (CONTINUAÇÃO) (Complementar à Norma d a ABNT)

APLICAÇÃO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO/CONHECIMENTO

MONOGRAFIA - TRABALHOS DE BSI Neste grupo de trabalhos incluem-se Planejamento de Sistemas de Informação, Implantação de Sistemas, como por exemplo, ERP, Gestão da Informação, Gestão do Conhecimento e trabalhos similares, excluindo-se desenvolvimentos de sistemas aplicativos e pesquisas. Os tópicos abaixo apresentados podem não se aplicar a todos os temas do trabalho. Procurou-se listar o que se deseja como o mais amplo possível para que o aluno possa ter um roteiro que oriente seu trabalho. Fica a critério do Orientador e da Coordenação de Projeto Final a adequação desse Roteiro ao tema, motivo do trabalho. VOLUME I - DOCUMENTAÇÃO 1 - INTRODUÇÃO

Descrever os aspectos que levaram à proposta do trabalho; entre eles:

1.1. Motivação : relacionada principalmente com o mercado e com trabalhos

correlatos; 1.2. Breve Histórico : Descrição do sistema existente (Se for o caso); 1.3. Problemas Diagnosticados (disfunções observadas no sistema existente) ( Se

for o caso). 1.4. Surgimento da Necessidade do trabalho; 1.5. Informar o(s) Usuário(s) (beneficiados) do trabalho (de fato ou em

potencial); 1.6. Organograma da Organização motivadora do trabalho (se houver). 1.7.Informar se há alguma Empresa ou Organização interessada ou financiadora

do trabalho; 2 - OBJETIVOS DO TRABALHO

2.1. Objetivo Geral: Descrever de forma clara, sucinta e elucidativa o objetivo

geral do trabalho. 2.2. Objetivos Específicos: Descrever detalhadamente, de forma clara e

elucidativa, os objetivos específicos do trabalho.

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3 - PROPOSTA DO TRABALHO

Descrever o Trabalho, em seus aspectos gerais.

3.1. Descrição do trabalho: Descrever o trabalho, enfatizando os aspectos diferenciadores.

3.2. Resultados Esperados (ou Benefícios Esperados): Descrever o produto

resultante do trabalho, sua importância e utilização; 3.3. Restrições do trabalho Proposto : O que o Trabalho não vai contemplar,

apesar de estar em seu escopo; 3.4. Recursos Necessários para Execução do Novo Software (se for o caso):

• Descrição do Hardware Ideal • Descrição do Hardware Mínimo • Descrição do Software • Configuração da Rede • Configuração de Bancos de Dados • Descrição das Instalações • Pessoal Exigido

3.5. Relação Custo x Benefício: Análise da viabilidade econômica do Trabalho, apresentando os custos e benefícios de execução do trabalho. 3.6. Áreas Afetadas pelo trabalho: Órgãos ou funções alteradas pelo Trabalho.

Especificar as alterações previstas. 4 –METODOLOGIA DO TRABALHO

Identificação das etapas e atividades a serem desenvolvidas, especificando os artefatos a serem produzidos durante a elaboração do trabalho. 5 - DETALHAMENTO DO TRABALHO - ESTUDO TEÓRICO Apresentar um estudo com embasamento teórico, estruturado em tópicos, que obedeça a uma seqüência lógica, aplicável ao assunto, e que justifique o trabalho. 6 - REALIZAÇÃO DO TRABALHO

Desenvolvimento das etapas e atividades do trabalho, evidenciando o planejamento, execução e controle.

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7 - CONCLUSÃO

Detalhar as conclusões que o grupo chegou com a experiência e com os resultados obtidos. Caso aplicável, descrever as possíveis evoluções.

Apresentar uma avaliação dos objetivos propostos em relação aos resultados alcançados.

8- BIBLIOGRAFIA Indicar a bibliografia utilizada para a pesquisa, de acordo com a notação padrão da ABNT.

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ANEXO III - AVALIAÇÃO DE PROJETO FINAL

AVALIAÇÃO DE PROJETO FINAL

Projeto: ________________________________________________________ Nome do Avaliador : ______________________________________________________ Data : ___ / ___ / ______ Alunos : 1 - 2 - 3 - 1) Nota 1: Documentação : ( Para o grupo ) ___________ Verificar se a documentação está conforme o regimento e se os problemas apresentados

foram solucionados adequadamente ou concluídos através de embasamento teóricos. 2) Nota 2 : Protótipo : ( Para o grupo ) ___________ Verificar se o Projeto foi validado através de implementação de um Protótipo em

computador que deverá ter as funções totalmente implementadas 3) Nota 3 : Apresentação : ( Individual - preencha o quadro abaixo ) Avaliar individualmente cada componente do grupo. Caso algum aluno não faça a

apresentação, o mesmo estará reprovado. Pontuar com base nos Recursos audiovisuais utilizados, na clareza na exposição de idéias e no domínio do assunto apresentado.

Componente Nota 3 Nota Final

1 2 3

Nota Final = ( Nota 1 * 4 + Nota 2 * 3 + Nota 3 * 3 ) / 10 ASSINATURA DO AVALIADOR :

_____________________________________

ASSINATURA

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ANEXO III - AVALIAÇÃO DE PROJETO FINAL (CONTINUAÇÃO )

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DO PROJETO FINAL

QUANTO SUA FUTURA UTILIZAÇÃO Data : ___/___/______ Projeto : ____________________________________________________________ Área do Conhecimento : ________________________________________________ Orientador : __________________________________________________________ Banca Examinadora: 1 - 2 - 3 - Alunos: 1 - 2 - 3 - ( ) Foi concluído e está em condições de ser instalado ( ) Merece ser testado visando posterior utilização ( ) Apresenta possibilidade de comercialização ( ) Tem qualidade para ser apresentado em Congressos ( ) Tem qualidade para ser apresentado em Simpósios ( ) Tem qualidade para ser apresentado em Concurso de Software ( ) Merece ser prosseguido por outro grupo ( ) Apresenta condições para uso didático no ensino da Disciplina : ___________ ( ) Deve ser devolvido ao grupo para correções ( ) _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________

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ANEXO IV - FORMULÁRIO DE INFORMAÇÃO SE O GRUPO ESTÁ APTO A REALIZAR A DEFESA. Do: Orientador(a) ___________________________________________________ À Coordenação de Projeto Final: Data: ___ / ___ / ______ Assunto: Apresentação de Projeto Final Projeto: ________________________________________________________________ 1. Participo que o Projeto acima ____________________ em condições de ser

apresentado para avaliação. (encontra-se / não se encontra) Banca : Professor Convidado :_____________________________________________ Previsão : Data :___/___/____ às ____:______ Estou ciente da informação acima (Alunos assinar ):

Nome Assinatura

Nota Acompanhamento

Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3

ASSINATURA DO ORIENTADOR (A):

______________________________________

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ANEXO V - FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA ORIENTAÇÃO

AVALIAÇÃO DA ORIENTAÇÃO Projeto: _________________________________________________________________ Orientador : ______________________________________________________________ Co-Orientador : ___________________________________________________________ Data : ___ / ___ / ______ Nome do Aluno : (Opcional) : _______________________________________________

QUESITOS R B MB E 1 - As reuniões de orientação ocorreram nas datas marcadas

2 - A orientação atendeu as expectativas

3 - O Orientador esclareceu as dúvidas do grupo

4 - Como foi relação entre o Orientador e seus Orientados

5 - Os alunos participaram das reuniões de Orientação

6 - Comentários Legenda : R - Regular; B - Bom; MB - Bom; E - Excelente

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ANEXO V - FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA ORIENTAÇÃO (CONTINUAÇÃO)

AVALIAÇÃO DA ORIENTAÇÃO Continuação dos Comentários

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ANEXO VI - PROPRIEDADE INTELECTUAL DE PROJETO FINAL

PROPRIEDADE INTELECTUAL DE PROJETO FINAL Curso : _________________________________________________________________ Projeto: ______________________________________________________________________ Nome dos Alunos : _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ Data : ___ / ___ / ______ Nós, acima mencionados, declaramos que a Universidade Católica de Brasília, através da Coordenação de Projeto Final dos Cursos de BCC e BSI , está autorizada a fazer uso do Projeto, por nós desenvolvidos para a Disciplina de Projeto Final ou Trabalho de Conclusão de Curso, para :

• Continuar seu desenvolvimento, através de outros grupos de Projeto Final, caso seja de interesse dessa Coordenação;

• Objetivos acadêmicos como: exposição em Feiras de Informática internas e/ou externas, Seminários ou Simpósios;

• Divulgação; NOME E ASSINATURAS DOS ALUNOS : ____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________

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ANEXO VII - MODELO PARA IDENTIFICAÇÃO DO CD

Alunos:

Área de Interesse:

Semestre/Ano

Alunos:

Sigla e Nome do Projeto

Orientador:

Área de Interesse: Eng. Software

1 P

0P semestre

2004

Alunos:

Manuel Pereira Santos Pedro Bastos Junior

P.C.I – Protocolo de Comunicação Interligado

Orientador: Dr. João da Silva

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ANEXO VIII – FICHA PARA ENCAMINHAMENTO DE TRABALHO PARA O WORKSHOP DE TI

Nome do(s) aluno(s) : _______________________________________________________________

Nome do(s) professor(es)/orientador(es) : ______________________________________________

[ ] Mestrado [ ] Especialização [ ] Projeto Final [ ] Disciplina: ________________________

Avaliação TP

3PT:

1 2 3 4 5

Contextualização em TI

Qualidade Técnica

Clareza de exposição

Originalidade

Comentários sobre a avaliação P

1P:

Contextualização em TI: ______________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Qualidade Técnica: __________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Clareza de exposição ________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Originalidade _______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

TP

3PT Estes itens estão reservados à Comissão Organizadora para fins de avaliação do trabalho.

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ANEXO IX – NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DOS ARTIGOS Formato: cada trabalho deverá ser encaminhado em um arquivo .doc com no máximo 4 páginas, formato A4, espaço 1cm, fonte Times New Roman 12 (salvo quando especificado diferente), estabelecendo-se 2,5 cm como margens ao redor de toda a folha. Organização do trabalho: Os trabalhos deverão ser estruturados nas seguintes partes e seções.

1. Parte pré-textual:

a. Título do trabalho – deve expressar o conteúdo do trabalho, centrado, em negrito – tipo Times New Roman 14;

b. Nome do(s) autor (es)- completo, caixa alta somente para as letras iniciais do

nome, centralizado a 1 linha abaixo da última linha do título do trabalho. Para cada nome do autor deverá constar como nota de rodapé o seu e-mail e o tipo de participação no trabalho como por exemplo: aluno do curso de Bacharelado em Ciência da Computação, Professor Orientador,etc. ;

c. Resumo – justificado, em espaço simples, em itálico, 85,0 pontos abaixo da

especificação do tema deve conter objetivos, metodologia, principais resultados e conclusões, em texto corrido. Limite máximo: 100 palavras. (Norma ABNT 6028 – Resumos).

d. Palavras-chave – justificado, em espaço simples, 3 linhas abaixo do resumo.

Devem representar a conteúdo do trabalho, num máximo de três (3) palavras-chave.

2. Parte textual: Os capítulos e sub-capítulos devem ser destacados em negrito, utilizando numeração progressiva (NBR 6024). Os elementos textuais tratam da apresentação, desenvolvimento e conclusões do trabalho. Contêm as seguintes subdivisões, sujeita a adaptações e modificações em função do tipo de trabalho (científico, técnico ou relato de experiência):

a. Introdução – Descrever com clareza abrangência do campo ou assunto tratado, os objetivos e a finalidade do trabalho, bem como suas principais subdivisões;

b. Referencial teórico – Detalhar os conceitos extraídos da bibliografia e citar

estudos realizados por outros autores sobre tema ou problema, desde que efetivamente usados no trabalho. Em trabalhos técnicos ou relatos de experiência, este referencial pode ser dispensado;

c. Metodologia – Apresentar descrição completa e detalhada na metodologia

utilizada, permitindo ao leitor compreender e interpretar os resultados.

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Técnicas novas devem ser descritas com detalhes, e novos equipamentos ilustrados graficamente. Devem ser mencionados os instrumentos de levantamento de dados, bem como descritos os procedimentos de análise desses dados;

d. Resultados – Devem ser ordenados convenientemente e exposto de forma

objetiva e clara, propiciando ao leitor a percepção completa dos resultados obtidos. Podem incluir quadros, figuras, fotografias, gráficos, tabelas, mapas e outros para complementação do texto;

e. Conclusões – Devem ser fundamentadas nos resultados obtidos e apresentadas

de forma clara e concisa, destacando a contribuição, inovação ou o avanço do conhecimento na respectiva área de estudo. As conclusões representam a síntese final do trabalho e o cumprimento dos objetivos propostos.

3. Parte pós-textual:

a. Referências bibliográficas - Todas as publicações e fontes citadas no texto devem obrigatoriamente figurar nas referências, de acordo com as Normas Brasileiras para Referências Bibliográficas – NBR 6022 e 6023 – 2002.

Exemplos:

Referências de artigos publicados em periódicos: Sobrenome do autor em caixa alta separados por vírgula das iniciais de seu nome e demais sobrenomes, sendo dois ou mais autores separados por ponto e vírgula. Título do artigo. Título do periódico em negrito, seguindo de local da publicação, volume, número do fascículo, primeira e última página numeradas, mês e ano. Ex.:

LEWIS, P.V. Defining Business Ethics: like nailing jello to the wall. Journal of Business Ethics, v.4, n .5, p.377-383,1985.

Referências de livros ou outros documentos:

Título em negrito, número da edição, nome do tradutor (quando houver), local, editora, ano, total de páginas. Ex.:

ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria Rodriguez. Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica. 2.ed.São Paulo: Atlas, 2003.201p.

DAVENPORT, Thomas H.; MARCHAND, Donald A.: Dickson, Tim. Dominando a Gestão de Informação. Trad. De Carlo Gabriel Porto Bellini e Carlos Alberto Silveira Netto Soares. Porto Alegre: Bookman, 2004.407p.

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Referências de fontes na Internet: Título do trabalho em negrito. Endereço do Sítio e data do acesso. Ex.:

TEIXEIRA, E. As três preocupações com os trabalhos acadêmicos. Disponível em http://www.astresmetodologias.com.br . Acesso em 15 de julho 2005.

b. Tabelas: São incluídas no corpo do texto, desde que não ocupem uma página

inteira; neste caso, devem aparecer ao final do trabalho. As tabelas devem apresentar título conciso, no topo, sendo numeradas sequencialmente, com numerais romanos.

c. Figuras (desenhos e gráficos): devem limitar-se ao estritamente necessário

para dar clareza ao assunto tratado no texto, sendo incluídas no corpo do texto ou ao final do mesmo. Devem ser numeradas por numerais arábicos. O título da figura deve estar localizado ao pé da mesma.

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ANEXO X – EXEMPLO DE TRABALHO PARA O WORKSHOP DE TI

Projeto SIGERB – Uma Aplicação de Apoio ao Melhoramento de Raças Bovinas 4

João França5,Fabio Alisson6,Rodrigo Galdino7,Candido Salgado8

Resumo O SIGERB - Sistema Integrado de Gestão de Rebanhos Bovinos foi desenvolvido

visando facilitar a administração e o melhoramento de rebanhos bovinos. Sua construção está alinhada às boas práticas atualmente adotadas neste ramo e em consonância as normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aplicadas à pecuária. Suas principais funcionalidades visam controlar o manejo produtivo, acompanhar o desempenho do rebanho, auxiliar no melhoramento de raça e controle reprodutivo. Palavras-chave: Sistemas de Informação de Apoio A Melhoramento de Raças. 1. Introdução

O agronegócio tem se destacado como um dos principais setores da economia brasileira, tendo o segmento pecuário um papel de destaque neste contexto, face ao crescimento das divisas obtidas mediante conquistas dos mercados externos, sobretudo os europeus e asiáticos. As perspectivas indicam que esse setor continuará em expansão, pois as projeções de consumo apontam grandes aumentos na demanda per capita de produtos de origem animal, principalmente nos países em desenvolvimento [FELÍCIO, 2001]. Contudo, para manter esse cenário, é preciso se adequar as exigências internacionais sobretudo no tocante a controle da sanidade animal e padrões de raças.

Procurando atender essa ordem internacional e para garantir a qualidade da produção bovina brasileira, o governo brasileiro tem intensificando as campanhas de vacinação obrigatórias do rebanho bovino, tem implantado programas de melhoramento

4 Trabalho desenvolvido como projeto final no curso Bacharelado em Sistemas de Informação da Universidade Católica de Brasília em julho/2006; 5 Aluno do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação; 6 Aluno do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação; 7 Aluno do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação; 8 Professor Orientador da turma de projeto final do primeiro semestre de 2006.

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de raças e criado o sistema SISBOV (Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bufalina).

Diante disso, têm surgido muitas oportunidades e demandas para desenvolvimento de Sistemas de Informação voltados à gestão de rebanho e apoio ao melhoramento de raças. 2. Referencial Teórico

O melhoramento de raças bovinas é assunto de muitas pesquisas da EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e de muitas outras instituições. Um importante trabalho foi um desenvolvido pela ABCZ - Associação Brasileira de Criadores de Zebu que instituiu o Programa de Melhoramento Genético de Zebuíno – PMGZ o qual detalha as vantagens e os passos necessários para implantação de melhoramento genético. Nele e possível perceber as diversas vantagens que o criador pode obter ao implantá-lo.

Contudo para seu sucesso é necessário seguir os seguintes cuidados: identificação com numeração única e permanente dos animais; definição do numero de matrizes; estabelecer critérios de seleção; estabelecer estação de monta; evitar consangüinidade inicial; descarte de vacas e novilhas que possuem baixa eficiência reprodutiva (ER); subdividir o rebanho em categorias de sexo e idade; subdividir as pastagens para acomodar lotes de acasalamento, maternidade e desmama; procurar reduzir o intervalo de entre gerações usando touro e vacas jovens, substituindo os animais mais velhos por mais novos melhorados.

Dentro do melhoramento de raças, uma atividade a ser implantada essencialmente deve ser o controle de reprodução cuja finalidade é conhecer a capacidade reprodutiva do rebanho, determinar a capacidade criadora das matrizes, orientar o criador quanto a escolha das matrizes e fornecer subsídios à seleção e eliminação de linhagem de baixos índices zootécnicos. Dentro do controle de reprodução é possível obter as informações sobre média de idade das matrizes no primeiro e no ultimo parto, intervalo entre parto individual (IEP) e a eficiência reprodutiva das matrizes (ER). Na figura mostra-se como calcular o IEP e a ER:

Tabela 1: Eficiência produtiva das matrizes

O intervalo entre parto IEP ideal, variando de acordo com a raça, em 365 dias. Já eficiência reprodutiva expressa a capacidade em parir regulamente. Uma matriz padrão é aquela que teve o primeiro parto com até 36 meses e os seguintes a cada 365 dias. Dessa maneira teríamos uma ER = 100% [JOSAHKIAN].

Com a implantação do PMGZ é possível obter as vantagens da melhoria de fertilidade, melhorar o ganho de peso, diminuir o intervalo de gestação, agregar valor nos animais colocados à venda, diminui o custo de produção, otimiza os recursos da propriedade e aumenta a lucratividade.

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De acordo com aquele Manual, é possível perceber a melhora econômica que o programa pode trazer. Veja um exemplo na tabela abaixo, onde as diferenças de ganhos em carnes produzida na comparação entre taxa de fertilidade de 50% e de 85% e entre a utilização de seleção por peso e a não utilização de seleção de peso.

Tabela 2: Produção de carne por animal

Observe que mesmo num sistema com mesma taxa de fertilidade é possível obter

um ganho de uma tonelada a mais pela implantação da seleção por peso. 3. Resultados

O primeiro resultado obtido foi a produção de uma aplicação WEB capaz de controlar informações de uma ou mais rebanhos bovinos auxiliando no processo de gestão da propriedade e no processo de seleção de melhores animais. O tocante a melhoria de raça, chegamos a implementar funcionalidades que oferece informações em modo gráfico e em tabela dos melhores animais num determinado rebanho. 4. Conclusão

Pela síntese apresentada pode-se verificar que a ferramenta comentada pode ser utilizada no apoio do melhoramento e seleção de raças bovinas. Podendo ser um diferencial competitivo na produção de gado no mercado brasileiro tem vista as grandes exigências do mercado atual.

5. Referências

-EUCLIDES, V. P. B.; EUCLIDES FILHO, K.; CORREA, E. S. Boas Práticas na Produção de Bovinos de Corte. Campo Grande: EMBRAPA-CNPGC, 2002. (EMBRAPACNPGC. Documentos, 129). Disponível em: http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc129/>. Acessado em: 05/04/2006.

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-FELÍCIO, P. E. de. Rastreabilidade aplicada à carne bovina.. In: W.R.S. Mattos et al.. (Org.). A Produção Animal na Visão dos Brasileiros. 1a. ed. Piracicaba: FEALQ, 2001, v. Único,p. 294-301. Disponível em: < http://www.fea.unicamp.br/deptos/dta/carnes/#T&A>. Acessado em: 01/05/2006. -JOSAHKIAN, Luiz A.; MACHADO, Carlos H. C.. Manual do PMGZ - Gado de Corte. Disponível em: <http://www.abcz.org.br/site/tecnica/mgenetico.php>. Acessado em: 02/05/2006. -MARTINS, F. Marassi; LOPES, M. Aurélio. Boletim Agropecuário da Universidade de Lavras. Lavras – MG, 2003, Nº 55. Disponível em: < http://www.editora.ufla.br/Boletim >. Acessado em: 05/01/2006. -PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de Software – Fundamentos, Métodos e Padrões. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 600 p. -TAVARES, T., O desafio da carne brasileira. 2002, Disponível em: <http://www.cnpgc.embrapa.br/ alaimprensa>. Acessado em: 05/04/2006.