UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE ... - Chapecó · sociedade e o meio ambiente e capacidade...

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de

Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de

setembro de 2007.

SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA CIVIL (BACHARELADO)

1 IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó

Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário

Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto

Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.

Local:

Chapecó

Endereço:

Rua Senador Atílio Fontana, 591E, Bairro Efapi, Chapecó/SC

Mantenedora:

Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste)

Área de Ciências Exatas e Ambientais

Curso:

Curso de Graduação em Engenharia Civil (Bacharelado)

Dirigentes:

Reitor: Prof. Cláudio Alcides Jacoski

Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Profª. Silvana Muraro Wildner

Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Prof. Márcio da Paixão Rodrigues

Vice-Reitor de Administração: Prof. José Alexandre de Toni

Diretores de Área: Prof. Carlos Eduardo Nunes Torrescasana e Prof. Valdecir Luiz Bertollo

Coordenador do Curso: Prof. Mario Gilsone Ritter

Prof. Cesar Augusto Seidler (Coordenador Adjunto)



setembro de 2007.



2 APRESENTAÇÃO

O presente documento é oriundo de um processo de análise e revisão do Projeto

Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Civil que resultou no conjunto de

alterações e propostas dispostas neste projeto.

Este Projeto Pedagógico especifica a proposta formativa, os elementos que perpassam

e estruturam o processo de produção do conhecimento, as dimensões orientadoras do ensino e

aprendizagem e os pressupostos metodológicos e avaliativos no âmbito do curso. Explicita de

forma concisa e articulada a organização do processo pedagógico, numa correlação aos

parâmetros curriculares nacionais e políticas institucionais para o ensino, pesquisa e extensão.

Caracteriza-se, portanto, como um instrumento que fundamenta e orienta a prática

educativa do curso, sendo composto por um conjunto de preceitos e fundamentos teórico-

metodológicos, de objetivos, por uma matriz curricular, pelo delineamento de conteúdos e

práticas pedagógicas, bem como de modos de organização e formas de implementação dos

processos de avaliação. Possui significativo potencial articulador e integrador fornecendo

unicidade e coerência ao processo formativo do curso.



setembro de 2007.



3 IDENTIFICAÇÃO E DADOS GERAIS DO CURSO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL (BACHARELADO)

Reconhecido pelo Ato: Dec. N. 1.664/2013/DOU 19.633/2013

Grau: Bacharelado

Regime de Funcionamento: Regular

Turno de Funcionamento: Vespertino (com possibilidade de aulas aos sábados) e Noturno

(com possibilidade de aulas aos sábados)

Número de Vagas: 100 vagas no turno Vespertino e 120 vagas no turno Noturno

Duração semestres: 10 semestres

Carga Horária: 4.040 horas.

Implantação: 2014/1 Resolução 100/CONSUN/2013

Alteração: 2014/2

Local: Chapecó



setembro de 2007.



4 OBJETIVOS DO CURSO

4.1 Objetivo Geral

O curso objetiva a formação de um profissional habilitado para responder às

necessidades da atual Engenharia Civil, com conduta ética, moral e cidadã, consciente do

estágio atual e futuro de desenvolvimento do país, com responsabilidade para com a

sociedade e o meio ambiente e capacidade de uso de um conjunto de habilidades

administrativas, técnicas, legais e educativas e, portanto, multidisciplinares, empregadas para

o crescimento e desenvolvimento da Engenharia.

4.2 Objetivos Específicos

- Compreender que a Engenharia é um campo em permanente processo de

transformação, dado o contínuo desenvolvimento científico e os avanços e aplicações

tecnológicas dele decorrentes.

- Conscientizar-se da importância e responsabilidade relativa aos tipos de serviços que

prestará à sociedade e à humanidade.

- Compreender as consequências sociais de seu trabalho e prepará-los para a solução

de problemas ligados à sua profissão.- Adquirir uma boa base científica que lhe permita

ajustar-se e adaptar-se, rapidamente, às situações de demanda de novas tecnologias, porém,

sempre calçadas nos fundamentos da ciência.

- Apropriar-se de conhecimentos humanísticos, práticas técnicas e tecnológicas,

revelando comprometimento com questões éticas, morais, legais e respeito ao meio ambiente;

- Desenvolver atividades de pesquisa, visando ao desenvolvimento da ciência e da

tecnologia e a divulgação dos conhecimentos culturais, científicos e tecnológicos;

- Incorporar princípios de inovação, perseverança, buscando alternativas e soluções

otimizadas.

- Ser criativo na solução de problemas inerentes a profissão, identificando múltipla

possibilidades de solução.

- Ser capaz de aprimorar e renovar os conhecimentos adquiridos, consciente do

dinamismo que a profissão exige.



setembro de 2007.



5 PERFIL DO EGRESSO

5.1 Perfil Institucional

A Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução

164/CONSUN/2010, 2010, p. 26), estabelece o perfil institucional dos egressos dos Cursos de

Bacharelado da Unochapecó, nos seguintes termos:

Perfil desejado para os egressos dos cursos de licenciatura e bacharelado

Profissionais-cidadãos, com autonomia intelectual, consciência ambiental, criativos,

protagonistas, críticos, com atitude investigativa, capacidade para a resolução de problemas,

sensibilidade social, clareza epistemológica, habilidade de renovação do conhecimento e de

localização de informações, de expressão escrita e oral, de interação e relacionamento

interpessoal, capacidade para trabalhar com os novos recursos de comunicação, com

conhecimentos técnico-científicos e culturais, habilidade para o uso das novas tecnologias,

para o trabalho coletivo e interdisciplinar e comprometimento ético-político na defesa de

direitos.

5.2 Perfil de egresso do Curso de Graduação em Engenharia Civil (Bacharelado)

Considerando que o mundo vive um tempo de mudanças propiciado pela evolução

tecnológica, em que as informações aumentam e variam cada vez mais rapidamente, tem-se a

necessidade de um novo tipo de profissional, cujas qualificações lhe permitam atender esta

nova realidade, ou seja, a Universidade deve evitar formar um profissional hiper-

especializado e sim um profissional aberto, pronto para mudar, evoluir, capaz de aprender ao

longo de sua vida, capaz de tomar para si próprio sua formação permanente. O profissional

preparado para os desafios contemporâneos deve ser capaz de gerir as situações encontradas

por conta da evolução do conhecimento.

Um profissional em consonância com essa nova realidade deverá estar preparado para

várias habilidades e melhorar seu desempenho como profissional. Em outras palavras, parece

inevitável que o ensino deva orientar-se para que o aprendiz seja capaz de construir-se e

reconstruir-se, constantemente.

Resumidamente, o profissional do futuro e, consequentemente, da UNOCHAPECÓ



setembro de 2007.



deve possuir pensamento lógico e domínio das habilidades de raciocínio, capacidade de

pesquisar e de interpretar dados, domínio de linguagem informatizada e das tecnologias

correspondentes, pensamento crítico, capacidade de resolver problemas e de lidar com o

“novo”, adaptabilidade, flexibilidade, autodisciplina, capacidade de atuar em colaboração,

conduta ética e capacidade de conviver na diversidade.

O egresso do curso deverá:

- Ser capaz de elaborar e gerenciar projetos de engenharia de forma conjunta com

outros profissionais de engenharia, decidir sobre a melhoria dos processos, e o correto uso de

técnicas de engenharia civil, integrada às áreas de qualidade e meio ambiente.

- Possuir capacidade de gerenciamento em geral e capacidade para trabalhar em

equipe; possuir uma visão global, que lhe permita compreender o meio onde está inserido para

a tomada de decisões, além de sólida formação técnica e científica para atuar na engenharia,

tendo a compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional e

autoconfiança no exercício de liderança.

Enfim, esse PPC foi elaborado com base nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de

Engenharia, sua natureza é flexível, pois apresenta uma formação generalista, levando a uma

pequena especialização decorrente das disciplinas profissionalizantes, para atender as

demandas regionais, quais sejam:

- Material: concreto.

- Tipologia Estrutural: edifícios altos.

- Fase do Processo: projeto e acompanhamento, gestão do processo do projeto e do

produto: edificação.

- Tópico Complementar: fundação de edifícios.



setembro de 2007.



6 MATRIZ CURRICULAR

1º período

Nº Cód Área Componente

Curricular

Crédi

tos

C/H Pré-

Req

Req

Esp.

1 101 ACEA Cálculo Diferencial

e Integral I 6

120

2 301 ACEA Introdução à

Engenharia Civil 2

40

3 101 ACEA Geometria Descritiva 4 80

4 802 ACHJ Leitura e Produção

de Textos 2

40

5 105 ACEA Física I - Mecânica 4 80

6 103 ACEA Algoritmos e

Programação 2

40

Subtotal 20 400

2º período


Curricular

Crédi

tos

C/H Pré-

Req

Req

Esp.

7 101 ACEA Geometria Analítica

e Álgebra Linear 4

80

8 101 ACEA Cálculo Diferencial

e Integral II 4

80

1

9 106 ACEA Química Geral e

Tecnológica 4

80

10 102 ACEA Estatística

Inferencial 2

40

11 105 ACEA Física II - Onda e

calor 4

80

12 708 ACHJ Iniciação Científica 2 40

Subtotal 20 400

3º período


Curricular

Crédi

tos

C/H Pré-

Req

Req

Esp.

13 604 ACEA Desenho de Projetos 4 80 3

14 301 ACEA Hidráulica e

Hidrologia 4

80 5

15 105 ACEA Estática 4 80 5

16 105 ACEA

Física III -

Eletricidade e

Magnetismo

4

80

17 913 ACEA Topografia 2 40 5

18 105 ACEA Fenômenos dos

Transportes 2

40

8

Subtotal 20 400



setembro de 2007.



4º período


Curricular

Crédi

tos

C/H Pré-

Req

Req

Esp.

19 301 ACEA Resistência dos

Materiais I 4

80 1-5

15

20 101 ACEA Cálculo Numérico 4 80 6

21 604 ACEA Projeto de

Edificação I 4

80

13

22 307 ACEA Saneamento Básico 2 40 14

23 301 ACEA Materiais de

Construção 4

80 9

24 307 ACEA Engenharia Urbana e

Ambiental 2

40 2

14

Subtotal 20 400

5º período


Curricular

Crédi

tos

C/H Pré-

Req

Req

Esp.

25 301 ACEA Resistência dos

Materiais II 2

40 8-15

19

26 301 ACEA Instalações Hidro-

Sanitárias Prediais 4

80 11-

14

20

27 301 ACEA Técnicas

Construtivas I 4

80

23

28 604 ACEA Projeto de

Edificação II 2

40 13

21

29 301 ACEA Mecânica dos Solos e

Geologia 4

80

19

30 308 ACEA Obras em Alvenaria

Estrutural 2 40 31

31 308 ACEA

Sociedade e

desenvolvimento

humano

2 40 27

Subtotal 20 400

6º período


Curricular

Crédi

tos

C/H Pré-

Req

Req

Esp.

32 301 ACEA Técnicas

Construtivas II 4

80 23

27

33 301 ACEA Teoria das

Estruturas I 4

80 7

19

34 301 ACEA Estruturas Metálicas 4 80 19

35 301 ACEA Instalações

elétricas Prediais 2

40 16

36 301 ACEA Geotecnia 4 80 29

37 301 ACEA Estruturas de

Madeira 2

40 19

Subtotal 20 400



setembro de 2007.



7º período


Curricular

Crédi

tos

C/H Pré-

Req

Req

Esp.

38 301 ACEA Teoria das

Estruturas II 2

40

32

39 301 ACEA Fundações 4 80 25-

29

35

40 301 ACEA Estágio I - Práticas

em Engenharia 4

80 4-

18-

24-

27

41 301 ACEA Orçamento e Custos

da Construção 2

40 20 -

27

42 301 ACEA Concreto Armado I 4 80 25

43 301 ACEA Transportes 4 80 18 29 Subtotal 20 400

8º período


Curricular

Crédi

tos

C/H Pré-

Req

Req

Esp.

44 301 ACEA

Estágio II -

Práticas em

Engenharia

4

80 22 -

31

45 301 ACEA Projetos plani-

altimétricos 4

80 17

42

46 308 ACEA

Segurança do

Trabalho na

Construção

4

80

31

47 301 ACEA Concreto Armado II 4 80 32 41

48 301 ACEA

Sistemas de

Prevenção Contra

Incêndio

4

80 21-

26-

28

34

Subtotal 20 400

9º período


Curricular

Crédi

tos

C/H Pré-

Req

Req

Esp.

49 301 ACEA Qualidade na

Construção 4

80 31

50 301 ACEA Gestão de Processo

de Projetos 4

80

31

26-

34-

47 51 301 ACEA Concreto Protendido 4 80 41

52 301 ACEA Projeto de Pesquisa

I 4

80 12 -

2610

h

53 301 ACEA Engenharia Econômica

e Avaliações 4

80 10

Subtotal 20 400



setembro de 2007.



10º período


Curricular

Crédi

tos

C/H Pré-

Req

Req

Esp.

54 301 ACEA

Projeto de

Construção Civil

(PCC)

4

80 47-

46-

40-

38-

34-

26

55 301 ACEA Projeto de Pesquisa

II 2

40 51

56 900 ACEA Tópicos Integradores 2 40 51

57 301 ACEA

Legislação e Ética

Aplicadas à

Engenharia Civil

2

40

39

58 ACEA Componente

Curricular Eletivo 2

40

Subtotal 12 240

Subtotal 192 3840

Atividade Curricular Complementar 10 200 TOTAL GERAL (componentes obrigatórios e

optativos)

202 4040



setembro de 2007.



Componentes Curriculares Eletivos Cód. Componente Créd. C/H Req. 802 Libras 02 40 - 700 Seminário de pesquisa 02 40 - 700 Seminário de extensão 02 40 - 600 Empreendedorismo 02 40 - 802 Língua Estrangeira 02 40 - 602 Marketing e Mercado de Trabalho 02 40 39 301 Industrialização na Construção 02 40 31 301 Estruturas Pré-Moldadas de Concreto

Armado

02 40 46

301 Estudos de Impactos Ambientais na

Engenharia Civil

02 40 24

301 Forças Devidas à Ventos nas

Edificações

02 40 46

301 Ferramentas Computacionais na

Construção Civil

02 40 15

301 Análise Experimental de Estruturas 02 40 46 301 Tópicos Avançados em Análise

Estrutural

02 40 46

301 Tópicos Especiais em Concreto Armado 02 40 46 301 Tópicos Especiais em Instalações

Prediais

02 40 26

301 Tópicos Avançados em Transportes 02 40 42 301 Tratamentos de Efluentes 02 40 22 301 Tópicos Especiais em Geotecnia e

Fundações

02 40 38

301 Tópicos Especiais em Estruturas

Metálicas

02 40 33

301 Tópicos Especiais em Estruturas de

Madeira

02 40 36

301 Patologias da Construção 02 40 31 301 Perícias e Avaliações de Imóveis 02 40 30 301 Tópicos Avançados em Alvenaria

Estrutural

02 40 52

301 Tópicos Especiais em Gerenciamento

da Construção

02 40 48

6.1 Processo Pedagógico

O processo pedagógico é composto por um conjunto de ações, práticas, intervenções,

escolhas, procedimentos e principalmente, pela relação entre sujeitos epistêmicos e objetos de

conhecimento. Perpassa, portanto, pela elaboração do planejamento pedagógico que está

relacionado com a escolha e definição de conteúdos, procedimentos, atividades, recursos

didáticos, estratégias de ensino, instrumentos de avaliação, da metodologia de trabalho a ser

adotada, bem como concepção de ensino e aprendizagem do curso.

Com a aprovação da RESOLUÇÃO N. 076/CONSUN/2013 que Aprova as diretrizes

institucionais para o processo de reestruturação acadêmica e administrativa da Unochapecó



setembro de 2007.



instituiu-se o componente curricular de Tópicos Integradores que tem por objetivo a correção

de lacunas de aprendizagem em conteúdos específicos já ministrados anteriormente. Nesse

sentido, o curso pretende realizar a sua implementação em um dos três últimos semestres do

curso.

O tema da disciplina será definido no semestre anterior à oferta da disciplina, após

avaliação interna do curso com os estudantes e com a ementa abrangendo conteúdo

complementar à matriz curricular ou assunto emergente que mereça enfoque mais

aprofundado.

6.2 Metodologia de ensino

Entende-se que a gestão do Curso de Engenharia Civil compreende um processo

amplo, com acompanhamento gradativo do binômio ensino-aprendizagem. Este é pensado

desde a matriz curricular até as dinâmicas pedagógicas adotadas.

Partindo da matriz curricular já exposta anteriormente destaca-se a organização das

linhas:

Estruturação da matriz curricular: dividida em núcleos de conhecimento:

Estruturas;

Construção Civil;

Solos;

Gestão do processo do projeto e do produto edificação.

Articulação dos conteúdos: considerando que a formação do Engenheiro conta com

uma forte interdisciplinaridade, a estrutura da matriz em suas diversas disciplinas se torna

fluída e articulada, por exemplo, através da organização e interrelação das disciplinas, bem

como por meio de aspectos relevantes dentro do processo de ensino-aprendizagem, e que são

regidos por regulamentos próprios e integrantes deste PPC:

Regulamento das Atividades Curriculares Complementares (ACCs);

Regulamento do Estágio Supervisionado;

Regulamento das Monografias;



setembro de 2007.



Regulamento do Projeto Final de Curso

Regulamento do Trabalho Discente Efetivo (TDE)

A dinâmica de integração se implementará através de reuniões pedagógicas por

segmentos:

Por período letivo: tem por objetivo estimular a comunicação entre os

professores que lecionam para o mesmo período, de maneira que possam integrar práticas

pedagógicas, bem como processos de avaliação. Haverá duas reuniões por semestre: a

primeira no início para planejamento das atividades para elaboração conjunta das práticas

interdisciplinares que devem estar previstas nos respectivos planos de ensino. A segunda, no

final do semestre, para avaliação do processo e indicação de mudanças para o semestre

seguinte. Este processo será conduzido pelo professor articulador1 de cada período e auxiliado

pelo professor articulador pedagógico do curso (a serem definidos).

Por núcleos: tem por objetivo estimular a comunicação entre os professores

que lecionam dentro dos mesmos eixos e linhas profissionais (elencadas acima), promovendo

a consolidação da formação dentro dos campos profissionais do curso. Além disso, busca-se

desenvolver gradativamente a complexidade dos objetos, escalas e sequência dos conteúdos,

evitando sobreposições e lacunas dentro do processo de ensino-aprendizagem. Haverá uma

reunião por semestre. Este processo será conduzido pelo professor articulador pedagógico do

curso;

De colegiado: tem sua finalidade definida pelos regimentos desta instituição,

recomendando-se no mínimo três reuniões ordinárias anuais;

Por fim, destaca-se a formação do Núcleo de Preparação de Material Pedagógico, que

tem por objetivo auxiliar e integrar os professores na elaboração de material para o curso,

visando a longo prazo tornar-se material de referência para as respectivas áreas.

6.3 Planos de ensino e o processo pedagógico.

É nos planos de ensino que está a implicação direta da gestão proposta neste

documento. Formalmente, os planos são instrumentos de planejamento, que sistematizam e

1 As atribuições do professor articulador são definidas institucionalmente.



setembro de 2007.



delineiam o método de ensino-aprendizagem, a evolução teórico-prática, projetual e de

postura profissional desejadas.

Os aspectos que devem constar na elaboração dos planos, que seguem as normas

institucionais, são: ementa, justificativa, objetivos (geral e específicos), conteúdo

programático, cronograma de atividades (opcional), sistemáticas de avaliação e referências:

básica e complementar.

Além disto, para demonstrar que é coerente a articulação entre os mais diversos níveis,

estes documentos devem refletir os conteúdos, atividades, práticas e avaliações que foram

planejadas coletivamente, conforme as reuniões por período letivo, liderada pelo professor

articulador. Ao explicitar este conjunto de informações, os planos de ensino ganham um

caráter de contratualismo coletivo em que papéis e responsabilidades são definidos, evitando-

se sobreposições e levando o estudante a perceber o conhecimento a partir de sua amplitude e

não somente dentro dos limites das disciplinas.

6.4 A pesquisa e a extensão em relação ao ensino.

O ensino associado às atividades de extensão, atuando junto à comunidade, estimula

no estudante a formação cidadã e contribui para a consolidação do binômio ensino-

aprendizagem desenvolvido e almejado pelo curso. Destacam-se as possibilidades de

envolvimento em programas de extensão já existentes ou que venham a ser criados, tais como

a ARQ-CIVIL (Empresa Júnior dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo).

Em termos discentes, o incentivo pode ocorrer por meio da integralização destas atividades

enquanto Atividades Curriculares Complementares (ACCs).

Além destas modalidades, a própria matriz curricular oportuniza o estágio

supervisionado, ocasião ímpar de inserção no campo profissional, seja em escritório,

prefeituras, demais instituições públicas, privadas e não governamentais.

O ensino associado às atividades de pesquisa propicia a constante atualização docente e

discente, a geração de novos conhecimentos, inovando no desenvolvimento científico a fim de

respaldar as demandas de caráter teórico-prático, tanto em meio acadêmico quanto

comunitário. Entre as possibilidades para sua realização estão as modalidades mencionadas no



setembro de 2007.



Plano de Desenvolvimento da Pesquisa da Unochapecó (balcão, iniciação científica), bem

como através de:

Disciplinas - A pesquisa e a extensão nas disciplinas fazem parte da própria

metodologia de ensino-aprendizagem que preza pelo aprender-fazendo, confrontando a teoria

e a prática de maneira sistemática.

Estágio I e Estágio II- Práticas em Engenharia Civil - Estas disciplinas se

desenvolverão com a atuação do estudante externamente à Universidade. O mesmo estará em

contato com o mercado de trabalho, atuando em uma área por ele escolhida e aprovada pelo

Coordenador de Estágios. Poderá o mesmo desenvolver suas atividades, em canteiro de obras,

escritório de projetos, ou em outra área da Engenharia Civil. Atuará o Coordenador de

Estágios, de forma a controlar o andamento do Estágio, exigindo os relatórios e solicitando

informações junto ao Supervisor de Estágio, sempre de acordo com o “Manual de

Procedimentos do Estágio Curricular do Curso de Engenharia Civil”. O Supervisor do Estágio

será o responsável técnico pela obra, ou projeto, que terá a incumbência de fazer o

acompanhamento direto do estudante. O estudante trará todas as informações técnicas e

dúvidas que por ventura vier a ter e através de consulta a bibliografias e professores na

instituição, formulará seu relatório de estágio, que será um dos instrumentos de avaliação sob

responsabilidade do coordenador de estágios.

Projeto de Pesquisa I - Esta disciplina terá um professor atuante na disciplina (que

poderá ser o coordenador de estágios), que terá a incumbência de inserir o estudante nos

objetivos de desenvolvimento de uma pesquisa que se estenderá até a disciplina de Projeto de

Pesquisa II. Nesta primeira disciplina o estudante definirá um projeto de pesquisa, e buscará

definir um orientador para o semestre subsequente.

Projeto de Pesquisa II - Nesta disciplina o estudante terá orientação individual através

de um professor para o encaminhamento da pesquisa definida em projeto anteriormente. Será

exigida a elaboração de artigo científico e apresentação em banca examinadora;

posteriormente o mesmo será disponibilizado junto à Biblioteca Universitária.

Projeto de Conclusão de Curso - A disciplina de Projetos de Conclusão de Curso se

dará de forma que o estudante tenha a oportunidade de sintetizar os conhecimentos recebidos

durante o curso através de um projeto. Serão compostas equipes de até cinco componentes



setembro de 2007.



para trabalhar de forma integrada em um projeto de construção civil, que contemplará todos

os projetos complementares e o orçamento. Cada membro será responsável por um projeto

complementar tendo a responsabilidade perante aos demais colegas da discussão e definição

do seu projeto, sempre acompanhado pelo professor designado para acompanhamento daquele

tipo de projeto complementar. O trabalho culminará com a apresentação do projeto final,

adequado às exigências de normas e de mercado, sendo que a avaliação se dará em função do

projeto da equipe e não individualmente, como forma de propiciar a atuação conjunta dos

estudantes envolvidos no processo.

ACCs - A integralização de algumas das Atividades Curriculares Complementares

(ACC), previstas em regulamento próprio, tais como participação em eventos científicos

despertam no estudante o interesse pela atividade de pesquisa. Outra modalidade que

incrementa a formação do estudante é a viagem de estudo. Neste sentido, será prevista verba

de auxílio para a sua realização semestral.

Grupos de pesquisa - Os grupos já constituídos na instituição e no curso de Engenharia

Civil e outros que vierem a se constituir são importantes espaços para o desenvolvimento

desta atividade, agrupando em torno de suas linhas de pesquisa (temáticas) professores,

estudantes e profissionais da comunidade. Abaixo elencamos os grupos já constituídos no

curso de Engenharia Civil:

a) GRUA – Grupo de Pesquisa de Informática Aplicada em Engenharia e Arquitetura

O GRUA foi formado no ano de 2003 e atua prioritariamente junto aos cursos de

Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação e Sistemas de

Informações. Possui como linha principal de pesquisa “Interoperalidade de sistemas

computacionais em construção civil”. Tem como líder o prof. Dr. Claudio Alcides Jacoski do

curso de Engenharia Civil.

Objetivos:

Desenvolvimento de novos Sistemas Computacionais para dar suporte a decisão

de profissionais de Engenharia e Arquitetura.

Estudo e Pesquisa de Técnicas para integração de Sistemas Computacionais para a

indústria da construção civil bem como a colaboração na busca de uma padronização nacional

de sua Tecnologia.



setembro de 2007.



Linhas de Pesquisas:

Interoperalidade de sistemas computacionais em construção civil: estudo de

técnicas para construção de sistemas computacionais voltados para as diversas áreas da

indústria da construção civil.

Sistemas de Informações Geográficas: esta linha de pesquisa tem como objetivo

agregar discussões sobre o uso e a aplicabilidade de Sistemas de Informações Geográficas -

SIG, no ambiente construído e na sua relação com este, fornecendo ferramentas diversas de

informática aplicada.

b) GPE – Grupo de Pesquisa em Edificações

O GPE - Grupo de Pesquisas em Edificações surge como uma evolução do antigo

GPC (Grupo de Pesquisa da Construção). Com esta mudança o Grupo de Pesquisa em

Edificações visa uma melhor adaptação às novas necessidades do setor construtivo,

congregando as pesquisas e projetos desenvolvidos por professores ligados à Indústria da

Construção. O GPE é uma organização de pesquisadores que engloba professores do Centro

Tecnológico da Unochapecó e tem como proposta de articulação o desenvolvimento de

pesquisas e projetos junto ao LABCIVIL (Laboratório de Engenharia Civil), integrando o

ensino com as demandas de extensão geradas pela comunidade.Tem como líder o prof. Dr.

Marcelo Fabiano Costella do curso de Engenharia Civil.

Linhas de pesquisa:

Análise Estrutural.

Conforto Ambiental.

Construção civil.

Engenharia de Avaliações.

Gerenciamento e Qualidade na Construção.

Segurança e Saúde do Trabalho



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7 PROCESSO DE AVALIAÇÃO

A concepção das formas de avaliação devem transparecer a filosofia deste PPC e ser

objeto de debate e aprimoramento através das reuniões e outras atividades propostas, a fim de

que sejam fruto de uma construção coletiva. O foco da avaliação deve estar pautado na

questão de como os sujeitos ingressam e evoluem ao longo do curso, sejam eles estudantes ou

professores. Este processo se dará através:

Avaliação dos estudantes: através dos momentos, da evolução do estudante dentro

do período em relação a suas capacidades orais, de escrita, projetivas, de representação, entre

outras. Para avaliação da capacidade oral propõem-se além da apresentação escrita ou gráfica

dos projetos e trabalhos a apresentação oral obrigatória destes. Também pode-se fazer uso dos

relatórios da comissão própria de avaliação - CPA para esta finalidade.

Avaliação dos professores: abordagens aos estudantes sobre atuação dos

professores, da coordenação, da instituição. Também pode-se fazer uso dos relatórios da

comissão própria de avaliação - CPA para esta finalidade.

Auto-avaliação de professores: através de reuniões por núcleos.

Auto-avaliação de estudantes: em sala de aula. Levar a percepção de deficiências,

limites e encaminhamentos para recuperação. A avaliação constante com vistas a demonstrar

o desempenho do estudante ao longo do período deve ser adequada ao processo de aprender-

fazendo, próprio do curso. Assim, é importante saber que aquilo que não se alcançou no

processo, que é gradual, é impossível recuperar em pouco tempo.

A estrutura de avaliação da universidade em que o estudante pode, por exemplo,

através de uma única avaliação expressar o que sabe sobre o conteúdo, não se compatibiliza

com algumas disciplinas do curso, as quais são fruto de uma avaliação constante e permanente

e que ocorre ao longo da disciplina. Dentro desta perspectiva destaca-se que para as seguintes

disciplinas:

Desenho de Projetos;

Projeto de Edificação I;

Projeto de Edificação II;

Instalações Elétricas Prediais;



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Instalações Hidro-Sanitáriais Prediais;

Estágio I - Práticas em Engenharia Civil;

Estágio II - Práticas em Engenharia Civil;

Projetos de Conclusão de Curso;

Projeto de Pesquisa I;

Projeto de Pesquisa II;

Nestes casos, o estudante deverá alcançar média 7,00 no somatório da média final para

aprovação. Para este mesmo rol de disciplinas não será possibilitada a modalidade de oferta

de maneira concentrada pelos mesmos motivos explicitados para a mudança de avaliação.

Quanto à composição da média para aprovação, as disciplinas que não forem regidas

por manual específico se submetem as regras da instituição.

7.1 Processo de Avaliação

A qualificação do processo de ensino e aprendizagem no Curso de Engenharia Civil

está sob a égide de um permanente e conciso processo de avaliação interna e externa,

estruturado por um conjunto de instrumentos que possibilitam a mensuração quantitativa e

qualitativa das três dimensões, definidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Anísio Teixeira (INEP) e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES),

que perpassam a formação acadêmica: Organização Didático-Pedagógica; Corpo Docente e

Infraestrutura, através da atuação e trabalhos da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da

Unochapecó e Avaliação Externa realizada pelo Conselho Estadual de Educação, instituído

pela Lei n. 2.975, de 18 de dezembro de 1961, que consiste em um órgão normativo-

jurisdicional, consultivo e de assessoramento superior, com sede na capital do Estado e

jurisdição em todo o Estado, vinculado à Secretaria de Estado da Educação e que tem por

finalidade deliberar sobre matéria relacionada com a educação e o ensino, na forma da

legislação pertinente.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó foi instituída em 2005 pela

Portaria nº. 027/2005, considerando os termos da Lei n. 10861 de 14 de abril de 2004 que

institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A Comissão



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Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó, responsável pela coordenação do processo de

autoavaliação da instituição, tem como objetivos: coordenar os processos de avaliação da

Unochapecó, visando o respeito aos princípios e a consecução das diretrizes institucionais;

sistematizar e disponibilizar informações e fomentar e consolidar uma cultura de avaliação

universitária.

Na Unochapecó, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) é responsável pela condução

dos processos de avaliação interna da instituição, de sistematização e de prestação das

informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira (INEP), obedecendo às diretrizes mencionadas na Lei n. 10861 de 14 de abril de

2004 (que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Os

processos de avaliação conduzidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) subsidiam o

credenciamento e recredenciamento da Unochapecó, bem como o reconhecimento e

renovação de reconhecimento de seus cursos de graduação oferecidos. Uma das competências

da Comissão Própria de Avaliação (CPA) é elaborar o relatório de autoavaliação institucional

com base nas 10 dimensões que constam no SINAES, que são:

I - A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que explicita a missão

e caracteriza o Plano de Desenvolvimento Institucional;

II - Política para o ensino, pesquisa e extensão, que consiste na dimensão mais

complexa, que descreve a proposta e concepção curricular, a organização didático-

pedagógica, prática e formação docente, ensino de graduação e pós-graduação, relevância

social e científica das pesquisas, práticas institucionais de pesquisa, grupos de pesquisa,

concepção e atividades de extensão;

III - A responsabilidade social da Instituição, que caracteriza atividades com impacto

no desenvolvimento regional e nacional, descreve a relação com setores público, privado com

o mercado de trabalho, além de instituições sociais, culturais, etc.;

IV - A comunicação com a sociedade, que descreve os meios de comunicação internos

e externos, e caracteriza a imagem pública da Instituição de Ensino Superior (IES);

V - As políticas de pessoal e de carreiras, que detalham os processos de capacitação de

pessoal e os planos de carreira, além do clima institucional (relações interpessoais etc.);



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VI - Organização e gestão da instituição, que descreve o Plano de Desenvolvimento

Institucional, os órgãos colegiados, os modos de participação na gestão e tomada de decisões;

VII - Infraestrutura física, que descreve desde as salas de aula até laboratórios e

equipamentos, tendo como pano de fundo o ensino, a pesquisa e a extensão;

VIII - Planejamento e avaliação, que descreve os procedimentos de avaliação e

acompanhamento pela Comissão Própria de Avaliação (órgão criado pela Lei do SINAES, em

seu Artigo 11, cuja principal função é coordenar o processo de autoavaliação nas instituições

de ensino superior);

IX - Política de atendimento aos estudantes, que descreve o acompanhamento

pedagógico, critérios de seleção, participação em atividades universitárias (bolsas, estágios,

iniciação científica), atendimento de estudantes, acompanhamento de egressos etc.;

X - Sustentabilidade financeira, que descreve as políticas de captação e aplicação de

recursos, controle de despesas e investimentos etc.

Os processos de avaliação perpassam, portanto, pela avaliação permanente do do

ensino e aprendizagem no curso que envolve docentes e estudantes e um conjunto de espaços,

ações e políticas institucionais que fundamentam a formação acadêmica. Deste modo, a

avaliação dar-se-á no contexto das três dimensões abaixo:

7.2 Avaliação do Curso

O processo de avaliação do Curso terá como parâmetro os preceitos dispostos na Lei N

10.861, de 14 de abril de 2004 que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior (SINAES) e na Resolução 100/CEE/SC de 22 de novembro de 2011, do Conselho

Estadual de Educação que fixa normas para o funcionamento da Educação Superior no

Sistema Estadual de Ensino de Santa Catarina. O mecanismo institucional utilizado para

efetuar o processo de avaliação do Curso consiste na aplicação dos instrumentos da Comissão

Própria de Avaliação (CPA) que almejam mensurar indicadores de qualidade do Curso, bem

como suas fragilidades e potencialidades.

A avaliação do Curso também será efetuada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE)

que tem como uma de suas atribuições à avaliação das distintas dimensões que o constituem

http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.861-2004?OpenDocument

http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.861-2004?OpenDocument



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(Dimensão Didático-pedagógica; Corpo Docente e Infraestrutura), bem como de qualificar a

proposta de formação deste.

Estes mecanismos derivam da política institucional de avaliação, que tem como

princípio a continuidade e permanência dos processos avaliativos.

7.3 Avaliação dos Docentes

A execução do processo de avaliação do corpo docente do curso orienta-se pelo

disposto na Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial e no Regulamento

da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó, bem como nas dimensões e

normativas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

Esta será efetuada a partir da aplicação de instrumentos de avaliação da Comissão

Própria de Avaliação (CPA), que possibilitarão a identificação do perfil dos docentes em

relação à formação acadêmica e experiência profissional, compromisso com o processo de

ensino e aprendizagem, pesquisa e extensão e com os princípios e diretrizes da Unochapecó.

Os principais aspectos de avaliação do corpo docente consistem em

- Domínio Didático- Pedagógico;

- Domínio Teórico-Metodológico;

- Planejamento das aulas e bom aproveitamento do tempo em sala de aula;

- Domínio de conteúdo;

- Comunicação clara, que facilita o entendimento e compreensão por parte do

estudante;

- Empenho para que haja aprendizagem, avanços cognitivos, formação conceitual e

superação de níveis de desenvolvimento;

- Boa relação com os estudantes, criando clima agradável na sala de aula;

- Organização de aulas dinâmicas que estimulem profícuas discussões teóricas e

práticas;

- Capacidade de articular teoria e prática;

- Postura investigativa;

- Domínio e utilização de ferramentas tecnológicas no processo de ensino e

aprendizagem;



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- Método de avaliação condizente com o Projeto Pedagógico do Curso;

- Postura moral e ética;

- Pontualidade e comprometimento com o processo de ensino e aprendizagem.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) também contribuirá neste processo através do

acompanhamento das atividades docentes, auxiliando também, na definição de formas e

estratégias de avaliação do corpo docente vinculado ao curso.

7.4 Avaliação dos Estudantes

O processo de avaliação dos estudantes pauta-se nos preceitos dispostos no Manual de

Normas e Procedimentos Acadêmicos da Unochapecó. A avaliação do desempenho

acadêmico no curso será efetuada por componente curricular, tendo como parâmetro critérios

de assiduidade e aproveitamento que consiste no desenvolvimento de estudos e nos avanços

cognitivos obtidos pelo estudante no decorrer do curso. Outro princípio norteador da

avaliação dos estudantes perpassará pelo desenvolvimento das formas de pensamento político,

social, cultural e científico, este último vinculado à compreensão dos modos de fazer ciência.

Os procedimentos e conceitos/notas de avaliação estão regulamentados

institucionalmente no Manual supracitado e a principal ferramenta para organização destes

consiste no Plano de Ensino, entendido como um instrumento de planejamento e comunicação

da instituição entre o docente e o estudante, elaborado de acordo com o Projeto Pedagógico

do curso.



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8 PERFIL DOCENTE, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES E PROCESSO DE

QUALIFICAÇÃO

8.1 Perfil do docente institucional

Conforme definido pela Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial

(Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 25-26) o corpo docente da Unochapecó, deverá:

- Dominar e manter atualizados os conceitos de sua área de conhecimento,

relacionando-os aos fatos e tendências;

- Apropriar-se de conhecimentos didático-pedagógicos que possibilitam refletir e

compreender o processo de aprendizagem;

- Compreender o espaço em que atua e a natureza do seu trabalho, ou seja, perceber

que a sala de aula não está isolada de um contexto socioeconômico e cultural e que o

estudante faz parte de um contexto maior;

- Compreender o sentido e o objetivo do componente curricular no qual atua;

- Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso em que o componente curricular está

inserido, o ementário, as razões para a presença de cada componente curricular e no curso e as

expectativas acerca do componente na formação profissional;

- Articular o componente curricular ao mundo da produção e com o que está sendo

pesquisado e publicado na área;

- Planejar adequadamente o trabalho pedagógico, garantindo a consistência do

programa de aprendizagem/plano de ensino, de modo a transformá-lo numa ferramenta de

trabalho;

- Avaliar o trabalho desenvolvido e seus resultados, tomando as decisões necessárias,

indicadas pela avaliação, em vista a garantir a concretização dos objetivos estabelecidos;

- Compreender que a docência implica em estar comprometido com a aprendizagem

dos estudantes, com sua construção como pessoa, não buscando apenas habilidades técnicas;

- Demonstrar saberes atitudinais, destacando-se: pontualidade, coerência entre festo e

discurso, justiça e equidade, respeito ao saber e à pessoa do educando, atenção às suas

dificuldades e potencialidades;

- Trabalhar de forma coletiva e interdisciplinar;



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- Dominar as novas tecnologias e conduzir as aulas de forma a propiciar o

protagonismo, a conectividade e a interatividade dos estudantes;

- Reconhecer a pluralidade cultural da comunidade onde atua e assumir a diversidade

nos seus múltiplos aspectos;

- Incorporar a postura investigativa;

- Participar efetivamente da capacitação pedagógica organizada pela universidade.

8.2 Perfil docente do Curso de Engenharia Civil

Da formação do docente depende a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão.

Trata-se de possibilitar a titulação ao quadro docente e garantir um processo permanente de

aprofundamento e atualização.

É preciso garantir também as condições materiais e de trabalho. Um trabalho de

qualidade, no ensino, na pesquisa e na extensão exige, além do tempo e do espaço adequados,

relações de trabalho e instrumentais condizentes com a atividade.

A partir dos princípios norteadores e considerando a situação atual do Corpo Docente

do curso e da UNOCHAPECÓ, algumas metas devem ser perseguidas para atingir os

objetivos propostos. Entre estas, pode-se citar:

Estimular e criar facilidades para implantação de cursos de mestrado e doutorado

em Engenharia Civil dentro da UNOCHAPECÓ;

Estimular os professores do Curso a cursarem mestrado e/ou doutorado, de forma

programada, para que se possam cobrir todas as áreas de conhecimento que interessam ao

Curso;

Valorizar a experiência profissional do professor engenheiro, permitindo que esta

sua experiência seja transmitida ao futuro profissional, capacitando-o, realmente, a enfrentar

os problemas existentes no seu campo profissional;

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