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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA RELATÓRIO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA (Referência 2014) Belém PA

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA

RELATÓRIO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA

(Referência 2014)

Belém – PA

2

CPA

A atual composição da Comissão Própria de Avaliação - CPA foi reconduzida , por meio do

ATO ESPECIAL N° 613/2014 - e está assim organizada:

I - Corpo Docente:

a) Fabrício Lemos de Siqueira Mendes (Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS);

b) Miguel Chaquiam (Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET);

c) Eloi Prata Alves Júnior (Centro de Ciências Sociais Aplicados – CESA).

II - Corpo Discente:

a) Ricardo Soares Neto (Curso de Ciências Sociais - CCHE);

b) Natasha Freire Machado (Curso de Psicologia – CCBS);

c) Eduardo Oliveira de Macêdo Rodrigues (Curso de Direito – ICJ).

III - Corpo Técnicoadministrativo:

a) Nayara Teresinha da Silva Barros (Departamento de Administração – DEPAD);

b) Jorge Roberto Mendes do Valle (Departamento de Conservação e Manutenção – DECOM);

c) José Ricardo da Silva Ferreira (Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação –

CTIC);

IV - Indicação da Reitoria:

a) Leonor Severa de Oliveira Miglio (Procuradora Institucional);

b) Roberto Carlos Quintela de Alcantara (Coordenador do Gabinete de Qualidade);

c) Zenilda Botti Fernandes (Coordenadora Pedagógica).

§ 2º Representantes da Sociedade Civil Organizada:

I - Onéia Dourado Gouvêa (Associação dos Antigos Alunos da UNAMA – AAAUN);

II - Letícia Maria Soares Palheta (Conselho Regional de Psicologia – CRP/PA);

III - Edineia Torres de Morais (Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/PA).

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SUMÁRIO

I. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4

1.1 METODOLOGIA .................................................................................................. 7

1.2 AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................... 8

1.2.1 Planejamento e Avaliação Institucional ....................................................... 10

1.2.2 Desenvolvimento Institucional .................................................................... 12

1.2.3 Políticas Acadêmicas ................................................................................... 15

1.2.4 Políticas de Gestão...................................................................................... 27

1.2.5 Infraestrutura Física .................................................................................... 31

II. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 33

III. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 35

4

I. INTRODUÇÃO

A Universidade da Amazônia – UNAMA é mantida pela União de Ensino

Superior do Pará – UNESPA, situada na Avenida Alcindo Cacela, 287, bairro Umarizal,

município de Belém, capital do Estado do Pará. No Cadastro Nacional da Pessoa

Jurídica – CNPJ está registrado sob o número 15.752.686/0001-44. Seu Estatuto está

registrado no Livro A-3, sob o número 1.476, apontado sob o número 28.722 no Livro

A-1 do Cartório do 1º Ofício de Notas da Comarca de Belém, Estado do Pará, tendo a

súmula do referido Estatuto sido publicada no Diário Oficial do Estado do Pará,

número 26.132, de 23 de dezembro de 1987.

A Universidade da Amazônia – UNAMA, cuja sede está situada no mesmo

endereço da mantenedora, foi credenciada pela Portaria do MEC nº 1.518, de

21/10/1993, publicada no Diário Oficial da União de 22 de outubro de 1993. A missão

estabelecida em seu Projeto Institucional é a de promover a Educação para o

Desenvolvimento da Amazônia.

A Universidade da Amazônia – UNAMA conquistou amplo reconhecimento por

parte dos alunos e da comunidade paraense de modo geral. Com seu Plano de

Desenvolvimento Institucional, a Instituição planeja contribuir para satisfazer ainda

mais a demanda por formação profissional que cresce com o número de alunos que

concluem o ensino médio e desejam ingressar no mercado de trabalho.

Segundo dados do PNAD/IBGE (2013), o Brasil vem passando por mudanças

significativas no perfil educacional da população. Conforme ilustrado no gráfico

abaixo, verifica-se que a tendência positiva dessas três taxas, que vem ocorrendo

desde o ano de 2003, demonstra que, em 2012, o percentual de pessoas frequentando

a educação superior representa quase 30% da população brasileira na faixa etária de

18 a 24 anos e em torno de 15% está na idade teoricamente adequada para cursar esse

nível de ensino.

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No período 2012-2013, a matrícula cresceu 3,8%, no qual as Instituições de

Ensino Superior Privadas têm uma participação de 74,0% no total de matrículas de

graduação.

A Universidade da Amazônia – UNAMA está inserida num contexto em que os

dados socioeconômicos da região indicam: uma população de 8.073.924 habitantes,

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numa área geográfica de 1.248.042,515 Km². O Estado do Pará conta com 144

municípios, cujas atividades econômicas abrangem as áreas de agropecuária,

mineração, indústria, construção civil, comércio, pesca e serviços. O setor de maior

participação do ICMS é o terciário com 53,6%. O PIB Estadual é de R$ 88,371 bilhões

com participação de 2,3% no PIB nacional e o 1º em relação à Região. O IDH é 0,782 e

o de Educação é 0,861. O PIB per capita é de R$ 12.070,08.

Desta forma, a Universidade assume função estratégica para o avanço social e

econômico, com a formação de recursos humanos capacitados para a (re)definição de

ações pautadas em referenciais científicos e culturais vislumbrando o

desenvolvimento autosustentável da região circunscrita.

A Universidade da Amazônia – UNAMA, assim, engaja-se no processo de

desenvolvimento que se verifica na região e ocupa, com muito empenho e dedicação,

as oportunidades criadas por uma sociedade que caminha a passos largos para

ampliar sua participação no cenário nacional na medida em que o fortalecimento dos

investimentos privados e a modernização do Estado do Pará criam novas solicitações

e estímulos nas áreas da produção e do conhecimento.

O presente Relatório de Autoavaliação Institucional da Universidade da

Amazônia contém o registro e a análise das atividades desenvolvidas pela Comissão

Própria de Avaliação- CPA, durante o ano de 2014.

Estabelecida por meio do Ato Especial da Reitoria, nº 216/2004, a designação da

1ª Comissão atendeu ao disposto no artigo 11 da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004,

que institui Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Desde

então, as CPA’s têm sido organizadas a cada dois anos, para que seus membros

compreendam a legislação, os propósitos e a metodologia de desenvolvimento da

avaliação interna e assim contribuam com os processos, que se inserem à dinâmica

institucional. Após a postagem do Relatório de Auto Avaliação de 2013, ocorrida no

mês de março, os membros da CPA passaram a discutir e elaborar um novo

Regulamento, a fim de adequar aos novos preceitos legais estabelecidos pelos órgãos

de regulação do Ministério da Educação. Em 06 de junho de 2014, através da

Resolução nº 018/2014, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE,

aprovou o novo regulamento da Comissão Própria de Avaliação – CPA da

Universidade da Amazônia – UNAMA. Em 07 de outubro de 2014, através do Ato

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Especial nº 613/2014, há a designação dos membros que contribuíram para o

desenvolvimento das atividades avaliativas do período.

Considerada como uma das etapas do processo que envolve a Avaliação de

Cursos e de Desempenho de Estudantes (ENADE), a Autoavaliação Institucional tem

por objetivo, na conformidade do artigo 9º da Portaria Ministerial nº 2051/2004 e no

artigo 3º da Lei nº. 10.861/2004, identificar o perfil institucional e o significado da

atuação da universidade por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e

setores, tomando por base as diversas dimensões institucionais definidas pelo

Ministério da Educação.

A Universidade da Amazônia – UNAMA compreende que a Avaliação

Institucional se reveste da maior importância para o desenvolvimento de um processo

de reflexão coletiva sobre o alcance e o cumprimento da missão que referendou a

construção de seu Projeto Institucional. Por esta razão, ao longo de sua trajetória, a

UNAMA tem praticado a Avaliação Institucional como parte integrante do seu

cotidiano, sem negar, porém, que precisa continuar aprendendo sobre quais

procedimentos e quais instrumentos são mais adequados, coerentes com a sua

realidade e, sobretudo, como tornar as informações coletadas em subsídios para a

Universidade tomar as decisões que necessita.

Nessa perspectiva, o objetivo é tornar o processo avaliativo uma oportunidade

para a Universidade fortalecer a sua identidade. Em ação contígua à avaliação

realizada pelos cursos em 2014, o diagnóstico de agora, as reflexões e os debates, tem

permitido retirar do processo de avaliação um juízo de valor. E, como consequência

desse juízo de valor, o relatório mostrará uma vez mais que a UNAMA possui, de um

lado, virtudes institucionais que a identificam num conjunto de ações ao longo da sua

história e, de outro lado, que ainda há ações e procedimentos a aperfeiçoar, a

modificar, a aperfeiçoar. Isso é bom porque o aperfeiçoamento é a razão de ser da

procura da verdade, da perfeição que nunca vamos atingir, mas que precisamos ter

como objetivo permanente.

1.1 METODOLOGIA

Além do que constava no autoestudo realizado anteriormente, foi necessário

Analisar criticamente as informações constantes do Censo da Educação Superior, do

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Cadastro das IES; dos dados da CAPES, do constante na Plataforma Lates do CNPq,

dos conceitos atribuídos pelo INEP para os cursos da Universidade e dos Relatórios

das Comissões de Avaliadores do INEP-MEC que visitaram a instituição em 2014.

Além da frente documental que subsidiou a Comissão, o mais importante talvez

tenha sido à frente de sensibilização junto aos diversos atores da Universidade. Na

área documental, contou com a colaboração dos gestores da Universidade e, na área

de sensibilização, utilizou diversos mecanismos, dentre os quais, especialmente

reuniões, visando à reflexão dos segmentos da Universidade. Se, de um lado, os

documentos utilizados eram de incidência normativa, a sensibilização contribuiu para

que a Universidade reconhecesse a legitimidade do trabalho de avaliação. Outros

instrumentos de coleta de dados contribuíram para formar uma visão geral das ações

desenvolvidas em 2014.

1.2 AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído

pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, fundamenta-se na necessidade de promover

a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua

oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional, da sua efetividade

acadêmica e social e, especialmente, do aprofundamento dos compromissos e

responsabilidades sociais.

O SINAES integra três modalidades principais de instrumentos de avaliação,

aplicados em diferentes momentos: (1) Avaliação das Instituições de Educação

Superior (AVALIES) composta por duas etapas, a auto-avaliação institucional e a

avaliação externa; (2) Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG); (3) Avaliação do

Desempenho dos Estudantes (ENADE).

A Avaliação Institucional é um dos componentes do Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES) e está relacionada ao aprofundamento dos

compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por

meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do

respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade

institucional.

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De tal modo que a Autoavaliação institucional é um processo que serve para

proporcionar uma base racional, objetiva e equânime para decisões administrativas

objetivando o desenvolvimento da instituição de ensino superior (IES).

Diante do exposto, este relatório foi construído com base na Avaliação das

Instituições de Educação Superior (AVALIES), etapa de Autoavaliação Institucional

coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) desta instituição e orientada

pelas diretrizes e pelo roteiro da auto-avaliação institucional da CONAES.

Tendo como propósito central a melhoria da qualidade do ensino, por assumir

caráter formativo e visar o aperfeiçoamento dos agentes da comunidade acadêmica e

da instituição como um todo.

No contexto da autoavaliação dos cursos, o processo acontece semestralmente

onde discente, docentes, coordenação do curso, projeto pedagógico e corpo técnico

administrativo são avaliados, baseados nos princípios da adesão voluntária, avaliação

total e coletiva da Instituição, os quais tiveram a oportunidade de produzir

conhecimentos, identificando fragilidades e as potencialidades da instituição nas dez

dimensões do SINAES.

A partir do diagnóstico feito, a Comissão Permanente de Avaliação discute e

sugere ações corretivas em conjunto com as coordenações de curso, embasadas na

análise dos dados obtidos.

No contexto do SINAES, a autoavaliação é percebida como um processo

contínuo por meio do qual a Instituição constrói conhecimento sobre sua própria

realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para

melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social. Constitui-se em

condição básica para o necessário aprimoramento do planejamento e gestão da

Instituição, uma vez que propicia a constante reorientação de suas ações.

A autoavaliação da Universidade da Amazônia - UNAMA é desenvolvida de

acordo com as etapas apresentadas e tendo como foco estratégico as 10 dimensões

sugeridas no Sistema SINAES, sendo elas: Missão e Plano de Desenvolvimento

Institucional – PDI; Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão; Responsabilidade

Social da Instituição; Comunicação com a Sociedade; Estratégia de comunicação

interna e externa; Políticas de Pessoal; Organização e Gestão da Instituição;

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Infraestrutura Física; Planejamento e Avaliação; Política de Atendimento aos

Discentes e Sustentabilidade Financeira.

Numa perspectiva crítica e transformadora, os dados da Avaliação Institucional

são entendidos como um processo que visa contribuir de forma contínua, orgânica e

reflexiva para o debate e a intervenção em projetos e programas.

A finalidade da avaliação, nas Instituições de Ensino Superior é comparar seus

próprios resultados, por períodos determinados de tempo, a fim de verificar eventuais

afastamentos dos objetivos propostos. Uma outra finalidade é comparar o equilíbrio

de seus vários subsistemas, na tentativa de localizar, com precisão, os pontos

problemáticos na estratégia global. O somatório destes fatores pode permitir a

comparação da instituição, em termos quantitativos e qualitativos, com ela mesma,

ou com outras instituições de ensino, identificando seu crescimento ou apenas o

cumprimento das propostas iniciais, sem acrescentar inovações ou mudanças que

venham a contribuir para a melhoria da instituição.

A autoavaliação da Universidade reflete seu compromisso com a sociedade em

geral e com as mudanças do mundo moderno, no sentido de incrementar ações que

propiciem novas realidades.

Desde modo, a Universidade da Amazônia conclui que o processo de avaliação

consiste em um instrumento importante de elevação da qualidade do trabalho

acadêmico e condução à construção de uma instituição de ensino produtora e crítica

sobre a função social educacional, permitindo a melhoria continua dos processos e o

planejamento de ações no âmbito político-acadêmico.

A seguir, apresentamos as dimensões aplicadas:

1.2.1 Planejamento e Avaliação Institucional

Dimensão 8: Planejamento e Avaliação

Objetivos

Aprimorar as ações a serem desenvolvidas, através da análise das 10 Dimensões

definidas na Lei 10.861/2004, refletindo uma rede de informações de caráter

administrativo e acadêmico, reunidas e articuladas em torno da missão institucional.

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Potencialidades

A existência do planejamento estratégico (Plano de Desenvolvimento

Institucional);

A existência do PAT – Plano Anual de Trabalho;

A consolidação dos processos de Avaliação Institucional estabelecidos pelo

SINAES, avaliação docente, discente, coordenação de curso, grau de

satisfação do aluno e do egresso e corpo técnico-administrativo, realizado e

divulgado por meio de O Comunicado, do Portal da UNAMA (www.unama.br),

do Portal da CPA, do aluno on-line e do docente on-line e do Portal do RH;

Cultura institucional de avaliação;

Exercício permanente de avaliação realizada pela CPA.

Fragilidades

Multiplicidade de funções da Assessoria de Planejamento;

Burocratização na liberação de recursos do PAT.

Recomendações da CPA

Consolidação do PAT como ferramenta de gestão e não apenas como

documento de previsão orçamentária das unidades de planejamento;

Implementação de um sistema de avaliação permanente do Plano de

Desenvolvimento Institucional e do Plano Anual de Trabalho;

Estabelecimento de metas acadêmicas convergentes com as metas

orçamentárias;

Sistematização de relatórios gerenciais para análise e (re) planejamento das

ações;

Implantação de um sistema de acompanhamento e controle dos

compromissos estratégicos estabelecidos no Plano de Desenvolvimento

Institucional;

Reordenamento das ações acadêmico-administrativas em função dos

resultados da autoavaliação e das avaliações dos cursos;

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Criação de mecanismos de apoio logístico para a consolidação dos dados sobre

a avaliação institucional;

Divulgação dos resultados da Avaliação Institucional pelas coordenações de

curso;

Melhorar e potencializar a utilização dos dados coletados da Avaliação

Institucional para fins de planejamento.

1.2.2 Desenvolvimento Institucional

Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

Objetivos

Adequar os processos gerenciais, administrativos e acadêmicos à missão e ao PDI da

Universidade da Amazônia - UNAMA e aos atuais desafios da sociedade, em

consonância às exigências legais e aos indicadores de qualidade dos órgãos de

regulamentação governamentais e aos parâmetros internos.

Potencialidades

Definição da Missão Institucional;

Explicitação da Missão junto à comunidade acadêmica;

A existência de um Plano de Desenvolvimento Institucional;

Presença da Missão nos projetos de extensão universitária e da pesquisa;

A existência de um Projeto Pedagógico Institucional;

Reconhecimento e valorização da UNAMA pela sociedade.

Fragilidades

Baixa utilização dos resultados das avaliações interna e externa.

Recomendações da CPA

Ampliação da divulgação da Missão na mídia, nos documentos institucionais e

em seus programas;

Inserção de conteúdo amazônico nos programas institucionais;

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Consolidação de uma política para a elaboração de monografias, trabalhos de

conclusão de curso e dissertações voltadas às questões regionais;

Utilização dos resultados das avaliações interna e externa para implementação

de políticas institucionais de melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão;

Revisão da missão da UNAMA, tendo em vista a sua inserção em nível

nacional;

Divulgação do PDI em todos os segmentos da UNAMA, abrangendo sua

inclusão nos planos estratégicos da área do ensino, da pesquisa e da extensão;

Incluir as diretrizes e os compromissos estratégicos do PDI nos Planos Anuais

de Trabalho - PAT’s;

Realizar um “balanço” das metas já alcançadas e uma avaliação das que ainda não

foram implementadas, com vistas à elaboração de um novo PDI

Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição

Objetivos

Fortalecer a qualificação formal e social orientada pela articulação entre a construção

do conhecimento e o desenvolvimento das ações político-pedagógicas em todos os

cursos da Instituição, a partir da integração da IES com a comunidade, ressaltando o

desenvolvimento de ações no âmbito social, ambiental e garantia de acesso aos

portadores de necessidades especiais.

Potencialidades

Políticas institucionais de responsabilidade social no âmbito do ensino, da

pesquisa e da extensão;

Inclusão digital e tecnológica de docentes e funcionários;

Relevância do Programa de Liberdade Assistida Comunitária e o Programa de

Melhoria de Renda Igarapé Mata Fome;

Relações de parcerias da UNAMA com o setor público, o setor produtivo e o

mercado de trabalho;

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Oferta de bolsas reembolsáveis a alunos que não estão habilitados ao PROUNI

e ao FIES;

Desenvolvimento de atividades comunitárias ligadas à música, dança, arte e

esportes;

Políticas de inclusão de alunos portadores de necessidades especiais;

Caráter regional das atividades de responsabilidade social;

Participação da Biblioteca em ações sociais;

Cumprimento das metas estabelecidas no PDI.

Adesão ao Programa de Financiamento Estudantil- FIES, beneficiando alunos

que não têm condições de arcar com os custos de sua formação;

Fragilidades

Fragmentação das ações de responsabilidade social no âmbito do ensino, da

pesquisa e da extensão;

Ausência de um processo de avaliação e acompanhamento das atividades de

responsabilidade social;

Vinculação das ações de responsabilidade social a ações extensionistas

realizadas pela superintendência de extensão;

Secundarização do esporte no âmbito da universidade;

Ausência de um programa de prevenção, intervenção e promoção da saúde

para alunos;

Concepções pouco consistentes sobre responsabilidade social no âmbito da

UNAMA.

Recomendações da CPA

Consolidação e divulgação das ações de responsabilidade social a toda

comunidade acadêmica;

Ampliação da oferta de serviços à comunidade;

Ampliação da capacidade de atendimento das clínicas de Psicologia,

Fonoaudiologia e Fisioterapia para a comunidade interna;

Divulgação dos escritórios técnicos e das agências de comunicação;

Ampliação e fortalecimento das ações de inclusão social;

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Criação de um programa de prevenção, intervenção e promoção da saúde,

qualidade de vida aos alunos da UNAMA, por meio do Núcleo de Pesquisa,

“Desenvolvimento Humano e Sociedade”;

Elaboração de um projeto institucional de esporte na Universidade, com

orçamento anual previsto no PAT, para fins de valorização, de integração e

representação da UNAMA em eventos internos e externos;

Fortalecimento e ampliação das atividades culturais desenvolvidas pelo Núcleo

Cultural;

Ampliação e revitalização dos convênios com organizações e instituições da

sociedade civil, para desenvolvimento de ações em defesa do meio ambiente,

patrimônio cultural e da produção artística.

1.2.3 Políticas Acadêmicas

Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Pós-graduação

Objetivos

Verificar os mecanismos de concepção de currículo e organização didático-

pedagógica, de acordo com os fins da Instituição, as diretrizes curriculares e a

inovação da área. Apresentar os estímulos à produção acadêmica para o ensino e a

pesquisa.

Ensino de Graduação

Potencialidades

A existência de políticas na área do ensino explicitadas no PPI e no PDI;

Aumento significativo de convênios na área de estágio;

Participação no Protocolo de Integração das IES do Pará;

Realização de eventos de caráter nacional e internacional pelos cursos de

graduação;

Convênios com entidades internacionais para intercâmbio cultural;

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Realização de processo seletivo para admissão de docentes;

Crescimento do número de mestres e doutores no quadro docente;

A regularidade da avaliação docente/discente e de coordenadores;

A heterogeneidade de cursos ofertados semestralmente;

A existência de políticas de investimentos na titulação docente;

A regularidade na oferta de cursos de graduação;

A oferta de novos cursos de graduação e tecnologia;

A reformulação de todos os projetos pedagógicos a partir de 2004;

A presença de componente curricular TCC na totalidade dos cursos;

A implementação de novas metodologias de avaliação do processo

ensino/aprendizagem.

Fragilidades

Predominância do ensino tradicional;

Pouca flexibilidade curricular;

Ausência de padronização nos projetos pedagógicos dos cursos;

A oscilação entre a ausência e o excesso de rigor dos professores nos processos

de avaliação da aprendizagem dos alunos;

Falta de disponibilidade dos docentes para participar de programas de

educação continuada;

O alto índice de evasão em alguns cursos de Graduação.

Recomendações da CPA

Consolidação do programa de educação continuada para professores

ingressantes;

Investimento em condições administrativas e acadêmicas para implementação

das diretrizes do MEC;

Criação de mecanismos voltados para o aprofundamento da articulação

ensino-pesquisa, ensino-extensão, graduação e pós-graduação;

Consolidação das políticas voltadas para as atividades complementares,

especialmente as de estágio, monitoria e iniciação científica, como atividades

essenciais articuladas ao ensino;

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Efetivação de processos de autoavaliação dos cursos, associada à avaliação de

desempenho docente;

Aperfeiçoamento da política de divulgação da instituição e dos cursos, tendo

em vista o contexto, a oferta e a demanda de cursos em eventos internos ou

externos;

Implantação de uma política institucional de avaliação de desempenho dos

estudantes;

Adoção de uma metodologia de ensino que valorize os processos integrativos

entre as áreas de conhecimento do Curso (interdisciplinaridade), a

contextualização e a resolução de problemas para a melhoria do processo

ensino e aprendizagem;

Adoção das três dimensões: Organização Didático-Pedagógica, Corpo Social e

Instalações Físicas como indicadores de acompanhamento e avaliação

permanente dos cursos;

Implementação de ações coletivas na construção dos projetos pedagógicos

dos cursos;

Criação de políticas de incentivo para os cursos com maior índice de evasão;

Promoção de estudos e propostas de estratégias sobre o sistema de avaliação

da aprendizagem especificamente no que se refere ao estabelecimento de

critérios que sejam adequados às exigências do MEC;

Promoção de políticas de consolidação dos cursos tecnológicos;

Criação de indicadores de qualidade de ensino, com vistas a um melhor

desempenho dos egressos no mercado de trabalho;

Aprimoramento e ampliação do programa de nivelamento para os alunos

ingressantes, com vistas à sua integração à vida universitária;

Realização de atividades (seminários, oficinas e palestras) de conscientização

para valorização do ENADE, com vistas à obtenção de melhores resultados.

Ensino de Pós-Graduação (lato sensu e stricto sensu)

Potencialidades

18

A situação regional, ao mesmo tempo em que se constitui um entrave ao

crescimento da pós-graduação, especialmente no nível stricto sensu,

representa um enorme potencial de demanda, quer de programas acadêmicos,

para a capacitação de docentes, quer de programas profissionais para o setor

público e privado, pois muitas áreas do conhecimento, importantes para o

desenvolvimento regional, não são contemplados nos mestrados e doutorados

existentes. Dentre estas áreas podem ser citadas, administração, engenharias,

saúde, informática e comunicação;

Também se evidencia como potencialidade o retorno dos novos doutores nos

quais a UNAMA investiu, que estão em processo de formação de grupos de

pesquisa, os quais representam a base indispensável para a criação de novos

programas de mestrado. Da mesma forma, é considerável o empenho dos

pesquisadores que integram o corpo docente dos mestrados já implantados,

no sentido de ampliar a produção intelectual e obter acesso a publicação em

revistas qualificadas, concentradas nas regiões sudeste e sul do país, para

consolidar os cursos e ter condições de implantar programas de doutorado;

As iniciativas da CAPES, junto ao Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-

Graduação da Região Norte, no sentido de apoiar a realização de Programas

de Doutorado Interinstitucional, em áreas do conhecimento onde a Região

Norte não tem competência instalada, assim como, na indução para a

implantação de Doutorados em Redes, envolvendo várias instituições de

ensino e pesquisa da região, são muito importantes no sentido de reverter a

situação das desigualdades regionais e potencializar a utilização dos recursos

humanos já capacitados;

A existência de políticas institucionais com dotação orçamentária de 1% para

capacitação docente;

Atendendo a legislação vigente a UNAMA tem seus cursos de pós-graduação

lato sensu cadastrados no INEP;

Numa atividade pioneira no universo nacional, esta universidade recebeu o

credenciamento do Ministério da Educação para realização de suas atividades

de pós-graduação para fora de sede, o que possibilita sua ação nos mais

diversos municípios do Estado e fora deste;

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Oferta de cursos nas áreas de conhecimento em que atua;

Parcerias com instituições nacionalmente reconhecidas que apresentam

demandas significativas para realização de cursos;

Ampliação do programa de interiorização de pós-graduação lato sensu para

oferta de cursos em convênio com as prefeituras municipais;

Parcerias com as instituições coligadas a UNAMA ;

Equipe de coordenação, logística, técnica, operacional e infra-estrutura do

“campus” Quintino, sede da pós-graduação lato sensu..

Fragilidades

No que tange a pós-graduação stricto sensu, a Região Norte, apresenta os

menores índices do País, ou seja, o menor número de Cursos de Mestrado e

Doutorado, o menor número de doutores, o menor número de Grupos de

Pesquisa, tudo isto decorrente dos restritos investimentos públicos para a

formação de recursos humanos e para a pesquisa o que resulta em enormes

limitações para o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação, na

Região, em relação às demais regiões do País, especialmente Sul e Sudeste.

Esta assimetria regional que se mantém há décadas e cujo enfrentamento faz

parte das diretrizes do Plano Nacional de Pós-Graduação, afeta

substancialmente o crescimento da pós-graduação stricto sensu na

Universidade da Amazônia. Apesar dos esforços e dos investimentos que vêem

sendo feitos no Programa Institucional de Capacitação Docente, através da

concessão de bolsas de estudos para professores que são estimulados para

cursar mestrados e doutorados em outras regiões do país e no exterior, os

custos elevados em comparação com o processo de titulação local e, ainda, o

risco representado pela possibilidade do não retorno do professor após a

conclusão do curso, fato já ocorrido em diversos casos, felizmente em

percentual pequeno, dificultam o processo e comprometem os resultados;

A formação de doutores em outras regiões, os obriga a aprofundar seus

estudos em realidades diferentes da Amazônia o que de certa forma, não é

ideal, apesar da universalidade do conhecimento;

20

As restrições das agências de fomento para concessão de bolsas de estudo aos

alunos dos cursos de mestrado e doutorado. O número de bolsas é bastante

restrito, de forma que a maioria dos alunos não tem condições de dedicação

integral aos estudos o que de certa forma compromete a qualidade da

formação;

Os altos custos de pessoal e de infraestrutura, que são necessários para manter

os cursos de pós-graduação stricto sensu, de forma que as mensalidades dos

alunos não são suficientes para cobri-los e, em conseqüência disso, passam a

ser absorvidos como investimento e contribuição ao desenvolvimento da

ciência e do conhecimento;

Falta estrutura adequada para atender alunos com deficiência.

Recomendações da CPA

Manter o investimento de 1% das mensalidades, no Programa Institucional de

Capacitação Docente - PICDT, priorizando a formação de doutores em áreas

do conhecimento e linhas de pesquisa definidas como estratégicas no Plano de

Desenvolvimento Institucional;

Investir na consolidação dos mestrados em Direito e em Desenvolvimento e

Meio Ambiente Urbano, com vistas a criação de doutorados nestas áreas;

Realizar Programas de Doutorado Interinstitucionais nas áreas de

administração, arquitetura, comunicação e saúde, para ampliar a competência

instalada de doutores nestas áreas;

Consolidar os núcleos de estudos e pesquisas e criar novos núcleos nas áreas

de conhecimentos definidas como estratégicas;

Ampliar os convênios de cooperação internacional, visando a capacitação de

docentes em nível de doutorado e a ampliação da produção intelectual dos

docentes já titulados;

Investir na assinatura de bases de dados científicos nacionais e internacionais;

Implantar o Banco de Dados da produção intelectual docente visando ampliar

a divulgação do conhecimento produzido;

Manter a integração com as demais Instituições de Ensino Superior do Estado

do Pará para potencializar as iniciativas de capacitação docente, através dos

21

Doutorados Interinstitucionais e o desenvolvimento da pesquisa e da produção

de conhecimentos;

Participar das redes regionais de pesquisa e pós-graduação apoiadas pela

CAPES para a implantação de programas de Doutorado em Rede nas áreas de

Ensino de Ciências e Matemática, Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente

e na área de Informática;

Investir na qualificação das publicações científicas institucionais;

Desenvolver estudos sobre política de preços para os cursos de pós-graduação

lato sensu;

Criação de mecanismos de integração com os Centros Acadêmicos;

Revisão nos processos de composição das turmas de pós-graduação lato sensu;

Revisão das normas acadêmicas dos cursos de pós-graduação lato sensu;

Edificar os nichos de mercado para “novos” cursos;

Criar um sistema de divulgação profissional dos cursos;

Estabelecer políticas de atendimento igualitário a alunos de graduação e pós-

graduação;

Adequação do campus Quintino para receber alunos com deficiência;

Revisão dos processos de gestão acadêmica e administrativa dos cursos de

pós-graduação;

Instalação da Coordenação Pedagógica no Campus Quintino.

Pesquisa

Potencialidades

Ampliação dos Núcleos de Estudos e Pesquisas;

Reorganização do Programa de Iniciação Científica adequado ao PIBIC;

Celebração de convênios com entidades nacionais e estrangeiras;

Criação do Banco de Dados da Pesquisa;

Reestruturação dos espaços físicos da Superintendência de Pesquisa;

Existência do Comitê de Ética;

Políticas institucionais de Pesquisa.

22

Fragilidades

Baixo investimento em bolsas de Iniciação Científica;

Demora exacerbada nos tramites institucionais para aprovação dos projetos de

Pesquisa;

Ausência de laboratórios para o desenvolvimento de Pesquisa nas áreas da

saúde e de tecnologia;

Número reduzido de publicações anuais da parte dos docentes pesquisadores.

Recomendações da CPA

Implantação de programas de premiação aos docentes pesquisadores;

Ampliação do número de publicações anuais para cinco relatórios de pesquisa

e cinco livros;

Inserção das publicações no Portal da UNAMA;

Registrar e certificar, junto ao CNPq, pelo menos, mais 10 grupos de pesquisa a

cada ano;

Publicar, regularmente, dois números, a cada ano, das revistas dos Centros,

inclusive a revista Asas da Palavra, com a colaboração de pesquisadores de

renome nacional e/ou internacional, externos à UNAMA;

Criar e liderar dez redes de pesquisa, no âmbito do Protocolo de Integração das

IES do Pará, nas linhas de investigação dos Núcleos de Pesquisa, prevendo-se a

criação de duas redes a cada ano de execução do Plano;

Obter aprovação e financiamento de vinte projetos de pesquisa em agências

regionais, nacionais e internacionais, prevendo-se quatro projetos a cada ano;

Ampliar a divulgação do programa de bolsas de iniciação científica;

Ampliar o número de bolsas de iniciação científica;

Consolidação do Programa de Bolsas de Iniciação Científica;

Estruturação do Concurso de Bolsas de Iniciação Científica de maneira a torná-

lo mais ágil;

Implementação de políticas de valorização da Pesquisa no âmbito da

universidade;

23

Adequação do calendário de realização do concurso de bolsas de iniciação

científica ao regime acadêmico.

Extensão

Potencialidades

Consolidação e relevância dos Programas de Extensão Universitária;

Inserção de alunos voluntários nos projetos de Extensão Universitária;

Realização e participação em eventos nacionais e internacionais;

Participação no Protocolo de Integração das IES do Pará;

Participação da Extensão com projetos e ações de responsabilidade social;

Docentes qualificados nas clínicas;

Atualização permanente dos equipamentos específicos das clínicas;

Conservação e limpeza dos móveis e utensílios das clínicas.

Fragilidades

Ausência de valorização das atividades desportivas na instituição;

Pouco envolvimento docente nas ações de Extensão;

Pouca divulgação das ações de Extensão nas comunidades interna e externa;

Pouca articulação com a pesquisa e com o ensino.

Recomendações da CPA

Instalações adequadas para o funcionamento, dos projetos de Ação

Comunitária;

Fortalecimento das ações do Núcleo Cultural e das atividades desportivas;

Ampliação do corpo técnico do Programa Acadêmico Profissional com vistas à

grande demanda de atividades;

Avaliação dos impactos das ações de Extensão nas comunidades interna e

externa;

Ampliação do espaço físico de cada uma das clínicas;

Inclusão da Extensão nos Projetos Pedagógicos dos cursos;

24

Criação de mecanismos voltados para o aprofundamento da articulação

ensino-pesquisa, ensino-extensão, graduação e pós-graduação;

Maior presença da Extensão nos Projetos Pedagógicos dos cursos.

Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade

Objetivos

Apresentar as estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa.

Verificar a Imagem pública da Instituição nos meios de comunicação social.

Apresentar a ouvidoria, o site, os blogs dos cursos, as redes sociais, as mídias.

Potencialidades

Existência de canais e sistemas de comunicação instalados;

Oferta regular e gratuita de guias para todos os segmentos da instituição;

Oferta regular de O Comunicado, para a comunidade acadêmica e para a

sociedade;

A implantação das Centrais de Atendimento nos quatro campi;

O trabalho relevante da Assessoria de Comunicação;

Programa Belém da Memória e do Núcleo Cultural (espetáculos artístico-

culturais);

Uso da Internet para divulgação dos eventos e programações institucionais;

Divulgação das ações do Ensino, Pesquisa e Extensão por meio da Rádio e TV

UNAMA;

Existência de um programa de bolsas para a TV UNAMA e outro para a Rádio

UNAMA FM.

Fragilidades

Pouca divulgação e orientação sobre procedimentos internos de comunicação.

Recomendações da CPA

25

Melhoria e/ou adequação da infra-estrutura dos setores responsáveis pela

comunicação interna e externa na UNAMA;

Fortalecimento da Editora UNAMA;

Aperfeiçoamento das Centrais de Atendimento;

Criação de um canal institucionalizado de negociação com os discentes e/ou

responsáveis;

Realização de encontros orientados por temáticas com todos os segmentos da

instituição sobre Comunicação Institucional;

Estímulo à participação em eventos para disseminação da produção intelectual

dos docentes pesquisadores;

Manutenção do Coro Cênico, Usina de Teatro e da Galeria de Arte Graça

Landeira, para ampliar a divulgação da produção cultural da UNAMA;

Estímulo ao corpo docente e técnico-administrativo para participação em

eventos de áreas específicas à sua atuação;

Ampliar a distribuição de O Comunicado;

Criação de um canal de TV educativa;

Atualização permanente do Portal UNAMA, visando tornar as informações

mais acessíveis e atualizadas;

Constituição de um Banco de Dados fidedigno sobre a instituição.

Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes

Objetivos:

Identificar as políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes (critérios

utilizados, acompanhamento pedagógico, espaço de participação e de convivência) e

sua relação com as políticas públicas e com o contexto social. Políticas de participação

dos estudantes em atividades de ensino (estágios, monitoria, iniciação científica,

extensão, avaliação institucional, atividades de intercâmbio estudantil).

Mecanismos/sistemáticas de estudos e análises dos dados sobre ingressantes,

evasão/abandono, tempos médios de conclusão, formaturas, relação professor/aluno

e outros estudos tendo em vista a melhoria das atividades educativas.

26

Acompanhamento de egressos e de criação de oportunidades de formação

continuada.

Potencialidades

Diversificação na oferta de Cursos de Pós-Graduação lato sensu à comunidade

acadêmica;

Bom atendimento aos discentes por parte dos gestores e professores;

Representação estudantil em todos os órgãos colegiados da UNAMA;

Programas de Monitoria e Extensão consolidados;

Apoio e incentivo à organização dos estudantes;

Facilidade de acesso aos dados e registros acadêmicos por parte dos alunos;

Realização de eventos científico-culturais com regularidade durante todo o

ano letivo;

Compromisso social na concessão de bolsas acadêmicas por meio do

Programa de bolsas reembolsáveis, bolsas estágio, bolsas e descontos família.

Fragilidades

Ausência de estudos sobre evasão/abandono, tempo médio de conclusão,

formatura;

Ausência do perfil dos alunos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu;

Divulgação insuficiente do Programa de Iniciação Científica;

Ausência de um sistema de emprego a antigos alunos;

Ausência de um sistema de premiação aos melhores alunos da pós-graduação;

Ausência de liderança marcante da AAAUN junto à comunidade acadêmica;

Baixo envolvimento do corpo discente na missão da UNAMA;

Ausência de um programa de incentivo à docência;

Espaços insuficientes de convivência e lazer nos quatro campi.

Recomendações da CPA

Implantação de um programa de acompanhamento dos egressos;

Manutenção do programa de ambientação dos alunos ingressantes;

27

Melhoria na divulgação dos cursos de pós-graduação junto à comunidade

acadêmica;

Implantação de um serviço de assistência ao estudante;

Implantação de um programa de educação continuada aos egressos;

Consolidação e fortalecimento do Programa de Iniciação Científica;

Viabilização da Ouvidoria;

Fortalecimento da AAAUN;

Adoção de medidas mais atrativas para manter o aluno nos cursos superiores e

na pós-graduação;

Utilização dos resultados das pesquisas realizadas junto aos egressos como

mecanismo de avaliação do projeto pedagógico;

Integração das ações avaliativas abrangendo a pós-graduação;

Estímulo aos PNEE´s para cursarem pós-graduação;

Ampliar e manter as atividades do Coral, do Grupo de Dança e Teatro, para

possibilitar uma maior participação dos alunos e antigos alunos;

Aperfeiçoar o Portal da UNAMA e seus serviços oferecidos a alunos;

Elaboração de um plano de investimentos em áreas de lazer e convivência para

os alunos dos 4 campi.

1.2.4 Políticas de Gestão

Dimensão 5: Políticas de Pessoal

Objetivos:

Apresentar as políticas de pessoal (docentes e funcionários técnico-administrativos)

acerca da carreira (planos de cargos e carreira) e política de assistência (benefícios),

aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional, com a oferta de treinamentos,

cursos de pós-graduação e formação pedagógica continuada.

Potencialidades

28

A titulação docente de mestres é satisfatória e cumpre com as exigências da

legislação em vigor;

O baixo turn over docente e do corpo técnico-administrativo;

A criação da editora UNAMA para disseminação da produção intelectual dos

docentes;

O programa de assistência à saúde para docentes e funcionários;

Os altos índices de frequência docente;

A oferta de escolarização para o corpo técnico-administrativo no Ensino

Fundamental, Médio e Superior;

Alocação de 1% das receitas para capacitação docente e técnico-

administrativo (Formação Continuada e Stricto Sensu);

A realização da avaliação do corpo técnico-administrativo;

A realização da avaliação do corpo docente.

Fragilidades

A adesão à missão institucional por parte do corpo docente e técnico-

administrativo ainda não está consolidada;

Ausência de foco no programa de treinamento do corpo técnico-

administrativo.

Recomendações da CPA

Manutenção da avaliação de desempenho e grau de satisfação do corpo

técnico-administrativo;

Oferta de um Programa de Educação Continuada consistente e coerente com

as necessidades institucionais.

Efetivação do Programa de estímulo à qualificação docente em nível de

doutorado;

Definição de políticas de retenção do corpo docente por meio do regime de

trabalho de tempo integral.

29

Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição

Objetivos

Verificar a existência de plano de gestão e/ou plano de metas: adequação da gestão

ao cumprimento dos objetivos e projetos institucionais e coerência com a estrutura

organizacional oficial e real, funcionamento, composição e atribuição dos órgãos

colegiados.

Potencialidades

O reconhecimento da comunidade acadêmica de que a UNAMA é uma

instituição organizada;

A existência de referenciais institucionais que orientam a gestão financeira,

acadêmica e administrativa;

O funcionamento regular dos órgãos colegiados;

O nível de comprometimento institucional dos gestores e professores;

Mecanismos de acompanhamento do ensino e da aprendizagem;

Clima institucional favorável ao desenvolvimento das atividades.

Fragilidades

Baixo envolvimento dos docentes nas decisões institucionais;

Duplicação de meios para as mesmas finalidades no âmbito da gestão;

Manutenção de setores e cargos que não cumprem com os objetivos

institucionais.

Recomendações da CPA

Provisão de qualificação pedagógica aos gestores coordenadores de curso;

Revisão do organograma da UNAMA;

Estruturação da Pró-Reitoria de Ensino;

Divulgação das atribuições dos membros dos colegiados superiores -

CONSUN, CONSEPE e Conselho de Centro;

30

Promoção de um melhor relacionamento e integração entre os setores;

Estabelecimento de indicadores de performance da gestão universitária;

Consolidação do processo de avaliação da gestão acadêmica.

Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira

Objetivos

Verificar a Sustentabilidade financeira da Instituição e políticas de captação e

alocação de recursos e as políticas direcionadas à aplicação de recursos para

programas de ensino, pesquisa e extensão.

Potencialidades

Planejamento financeiro elaborado, anualmente, com prudência e segurança;

Transparência da gestão orçamentária;

Realismo do processo de captação de recursos próprios da instituição;

Aplicação de recursos financeiros, em percentuais, bem definidos quanto à

utilização na capacitação docente; na ampliação do acervo bibliográfico e para

as atividades de pesquisa;

Política de formação de preço das mensalidades dos diferentes cursos.

Fragilidades

Dependência financeira das anuidades do ensino;

Evolução das inadimplências;

O crescimento da concorrência abalando as demandas por alguns cursos, e

comprometendo os investimentos.

Recomendações da CPA

Estabelecer medidas que possibilite o maior crescimento das receitas

provenientes da pesquisa, da extensão e de outros serviços, diversificando o

portfólio de retornos e diminuindo a dependência das receitas de anuidades;

31

Melhorar o atendimento ao discente em geral e especialmente aos

inadimplentes, buscando instituições externas que possam alavancar

programas de financiamento mais adequados à capacidade de pagamento dos

estudantes e famílias atendidas pela Universidade;

Acentuar as ações voltadas à reconquista de clientela evadida, com vistas a

melhorar os índices de recuperação da receita;

Examinar a possibilidade de maior destaque de dotações orçamentárias aos

programas de pesquisa, capacitação e extensão, a fim de estimular o

envolvimento docente com a instituição, retomando o foco no sentido da

valorização docente, como estratégia pertinente da melhoria da qualidade de

ensino;

Dar conhecimento aos gestores intermediários sobre as demonstrações

financeiras anuais, indicando ações adicionais e correções de distorções

relativas ao cumprimento da política financeira e do planejamento

orçamentário da instituição;

Determinar, sistematicamente, o ponto de equilíbrio, volume bruto das

receitas, custo real, fixação de preço, taxa interna de retorno e pay back das

diferentes atividades e unidades de serviços (cursos, clinicas, laboratórios,

escritórios técnicos), a fim de diagnosticar as alternativas de eficiência na

alocação de recursos orçamentários;

Criar mecanismos financeiros de incentivo por produtividade, à vista dos

resultados relevantes obtidos, em termos acadêmicos e econômicos, para os

integrantes do corpo docente, de coordenação e de direção da instituição;

Sistematizar a elaboração dos indicadores financeiros da Unama e, sempre que

possível, estabelecer sua comparação com os padrões de outras instituições

privadas, no âmbito regional e nacional, como forma de avaliação do

desempenho da universidade no mercado e na região.

1.2.5 Infraestrutura Física

Dimensão 7: Infraestrutura Física

32

Objetivos:

Apresentar a adequação da infraestrutura da Instituição (salas de aula, biblioteca,

laboratórios, áreas de lazer, transporte, equipamentos de informática, rede de

informações e outros) em função das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Apresentar as políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e de

estímulo à utilização dos meios em função dos fins.

Potencialidades

Melhoria da segurança e do sistema de tratamento de água;

Inclusão dos PNEE’s por meio de uma pedagogia diferenciada;

Infraestrutura de redes de computadores integrando os 4 campi na área

administrativa;

Acesso à Internet e Intranet por parte do Corpo Docente, Discentes e Técnico-

Administrativo;

Implantação do sistema de aula via satélite;

Consolidação do Sistema Acadêmico;

Implantação da Rede Metropolitana (Metrobel);

Informatização do sistema de solicitação de aquisição de acervo ao docente;

Regulamento da Biblioteca;

Guia do usuário;

Site informativo da Biblioteca;

Manual de normalização de trabalhos acadêmicos.

Fragilidades

Investimentos na aquisição, manutenção e atualização dos equipamentos e

acervos;

Ampliação (construção, reforma e manutenção), funcionalidade e adequação

dos espaços físicos dos quatro campi;

Melhoria da Rede Wireless em todos os ambientes dos quatro campi;

Aquisição de dois grupos geradores nos campi Senador Lemos e Quintino;

33

A conservação e higiene dos espaços internos e externos de utilização e

circulação da comunidade acadêmica;

Multiplicidade de atividades em alguns setores da área meio, bem como desvio

ou ausência em outros;

Comunicação interna ineficiente;

Fragmentação da rede acadêmica de computadores;

Ausência de um plano diretor de informática no âmbito da instituição;

Ausência do livre acesso ao acervo da Biblioteca do campus Alcindo Cacela;

Espaço físico inadequado para funcionamento da Biblioteca do campus Alcindo

Cacela.

Recomendações da CPA

Ampliação e adequação dos espaços da biblioteca central (campus Alcindo Cacela);

Melhoria da conservação e higiene dos espaços internos e externos nos campi;

Consolidação do sistema de informações, integrando os sistemas em uma

única base de dados;

Elaboração e execução de um Plano Diretor de Informática;

Manutenção e recuperação permanentes dos espaços físicos dos 4 campi;

Aquisição de dois grupos geradores para os campi Senador Lemos e Quintino;

Redimensionamento dos setores;

Implantação de um plano de impressão corporativa de documentos;

Construção de um novo prédio para abrigar a Biblioteca do campus Alcindo

Cacela.

II. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A organização do relatório de avaliação institucional da UNAMA foi orientado

a partir das dimensões do Sinaes e conteve as ações desenvolvidas no ano de 2014,

conforme os objetivos e as metas do PPI e as diretrizes do PDI (2011-2015).

34

Este foi o quarto ano de vigência do PDI, período em que houve necessidade de

ajustes no cronograma das ações programadas, tendo em vista as novas

contingências administrativas e acadêmicas do plano de gestão proposto pela reitoria.

Forma de divulgação dos resultados da Avaliação Institucional

O conhecimento dos resultados obtidos na avaliação institucional em 2013

seguiu as diretrizes da CPA, valendo-se de várias estratégias e recursos de

informação, predominantemente eletrônicos, disponibilizados pela instituição, tais

como a Intranet, o portal da UNAMA no link docente e discente online e o portal do

RH.

As estratégias de divulgação utilizadas em 2014 seguem os modelos dos

últimos anos e ocorrem em um evento organizado especialmente para o alcance desta

finalidade e têm feito parte do calendário da instituição. Trata-se do Fórum

Acadêmico e do Seminário de Avaliação Institucional, organizados desde 2007, que

reúne representantes dos estudantes de todos os cursos, o Diretório Central dos

Estudantes - DCE, os Centros Acadêmicos, os bolsistas de monitoria, extensão,

iniciação científica e estagiários, além de representantes de professores e gestores.

Dificuldades e problemas no desenvolvimento da avaliação

A dificuldade no desenvolvimento de processos de avaliação começa pela

compreensão a respeito dos seus objetivos como processo contínuo e global que

dentre outros, mostra o distanciamento do planejado e do realizado e as

contribuições para o dia-a-dia da instituição.

Para chegar a bom termo na elaboração do presente autoestudo, foi

necessário:

- Sensibilizar a comunidade acadêmica sobre a importância e os propósitos do

processo avaliativo, se constituir num processo global.

- Analisar os dados com isenção, para dar-lhes consistência e pertinência com o

contexto institucional.

- Produzir sínteses integradoras sobre as informações colhidas por meio de diferentes

instrumentos de avaliação e dar-lhes a destinação adequada aos encaminhamentos

necessários para a melhoria da qualidade social da universidade.

35

- Superar a ausência de um banco de dados que permitisse a análise histórica e

contextualizada das ações da instituição.

III. REFERÊNCIAS

1. BRASIL, Ministério da Educação. Lei Nº 9.394/1996 (LDB), Lei Nº 10.861/2004, Decreto Nº

2.494/1998, Decreto No 3.860/2001, revogado pelo Decreto Nº 5.773, Decreto Nº 4.914/2003,

Decreto Nº 5.154/2004, Decreto Nº 5.224/2004 e Decreto Nº 5.225/2004, Decreto nº 5.

22/2005.

_________________.Portaria MEC Nº 301/1998, Portaria MEC Nº 1.466/2001, Portaria MEC Nº

2.253/2001, Portaria MEC Nº 3.284/2003, Portaria MEC Nº 7/2004, Portaria MEC Nº

2.051/2004, Portaria MEC Nº 3.643/2004, Portaria MEC nº 4.361/2004, Resolução CES/CNE

No. 2/1998, Resolução CNE/CP No 1/1999, Resolução CES/CNE Nº 1/2001, Resolução CP/CNE

Nº 1/2002 (art.7º), Resolução CES/CNE No 10/2002, Parecer CES/CNE Nº 1.070/1999.

2. Plano de desenvolvimento institucional - PDI da IES.

3. Projeto Pedagógico Institucional - PPI da IES.

4. Regimento da IES.

5. Regulamento da Comissão Própria de Avaliação - CPA da IES.

6. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa. Roteiro de auto-

avaliação – avaliação institucional: orientações gerais. Brasília: Inep/MEC, 2004.

7. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior.

Avaliação externa de instituições de educação superior: diretrizes e instrumentos. Brasília:

MEC, 2005.